Projeto de Análise da Susceptibilidade à Erosão - Geoprocessamento

Atividade Somativa 02 PjBL Geoprocessamento 1 ENUNCIADO Desenvolvimento de um Projeto de Análise da Susceptibilidade à erosão de uma Bacia Hidrográfica conforme a metodologia de Kawakubo et al 2005 e apresentaçãocomunicação dos resultados da análise 2 OBJETIVOS DO TRABALHO Consiste no desenvolvimento de habilidades para desenvolver projetos em ambiente SIG definir as fontes de dados espaciais para um projeto de análise de susceptibilidade a erosão em ambiente SIG conduzir o desenvolvimento de um projeto de geoprocessamento a partir das técnicas apreendidas em sala de aula planejar projetos com o uso de geotecnologias elaborar mapas temáticos sínteses para fins de estudos agronômicos comunicar os resultados da análise em formato de seminários 3 FORMA DE DESENVOLVIMENTO Em grupo de 4 indivíduos As duas próximas aulas 2805 e 0406 serão de assistência aos grupos e desenvolvimento em sala 4 DESCRIÇÃO Leitura o artigo em pdf fornecido no CANVA para compreensão da metodologia Quais os dados utilizados pelos autores Como eles categorizam ou classificam os dados Como é feita a sobreposição de dados Como os autores apresentam os resultados Levantamento de dados busque nos repositórios de dados online INDE IAT lista de repositórios os dados para condução do projeto Faça download das bases Alguns dados solos e declividade exigirão processamento recorte e seleção conforme a área de estudo fornecida pela Professora Outros dados como o uso e ocupação exigirá produção análise supervisionada em imagens de satélite Os dados precisão ser reclassificados e em casos de estrutura vetorial precisaram ser transformados em raster É necessário uma combinação dos dados a partir de álgebra de mapas É necessário apresentar as áreas de alta susceptibilidade a partir de seleção É necessário elaborar layout tanto para apresentar os dados que compõem a base de dados quanto para apresentar o resultado final Mapa de Susceptibilidade à erosão Elaboração de apresentação seminário contextualizando a área de estudo apresentando a metodologia e os resultados Não esqueça de discutir os resultados 5 ÁREA DE ESTUDO Cada grupo analisará uma Grande Bacia Hidrográfica do Paraná IAT 2017 5 O QUE ENTREGAR Arquivo pdf com os mapas base de dados e o Mapa Síntese de Susceptibilidade Banco de dados organizado pasta zip e completo com os dados Não é necessário incluir as bases originais imagens de satélite SRTM dados de solo para o Estado A apresentação do seminário ppt com a contextualização da área de estudo dados coletados e metodologia bem como os resultados e análise 5 ENTREGA Dia 1106 até as 2045 Entrega digital pelo CANVA tanto da apresentação que será no dia 1106 quanto dos mapas e banco de dados Haverá uma redução de nota caso o trabalho faça uso de base de dados inadequada ou utilize dados de uso e ocupação secundários produzidos pelo IAT MapBiomas esteja com a banco de dados desorganizado ou incompleto com duplicadas ou dados nãoprocessados conforme download na fonte O grupo não apresente os resultados no seminário organizados na forma de um ppt A apresentação esteja incompleta sem contextualização fonte de dados e metodologia resultados e discussão Atividade Somativa 02 PjBL Geoprocessamento 1 ENUNCIADO Desenvolvimento de um Projeto de Análise da Susceptibilidade à erosão da Bacia Hidrográfica do rio Piquiri situada no Paraná PR conforme a metodologia de Kawakubo et al 2005 e apresentaçãocomunicação dos resultados da análise 2 OBJETIVOS DO TRABALHO Consiste no desenvolvimento de habilidades para desenvolver projetos em ambiente SIG definir as fontes de dados espaciais para um projeto de análise de susceptibilidade a erosão em ambiente SIG conduzir o desenvolvimento de um projeto de geoprocessamento a partir das técnicas apreendidas em sala de aula planejar projetos com o uso de geotecnologias elaborar mapas temáticos sínteses para fins de estudos agronômicos comunicar os resultados da análise em formato de seminários 5 ÁREA DE ESTUDO Figura 1 Localização geral da bacia hidrográfica do rio Piquiri 5 ÁREA DE ESTUDO A bacia hidrográfica do rio Piquiri BHP possui uma área de drenagem de aproximadamente 24156 km² Essa bacia está localizada integralmente no estado do Paraná dentro do quadrilátero formado pelas coordenadas geográficas aproximadas de 2338 a 2519 de latitude sul e 5137 a 5407 de longitude oeste A bacia do rio Piquiri é limitada ao norte pela bacia do rio Ivaí e ao sul pela bacia do rio Iguaçu Tanto o rio Ivaí quanto o rio Iguaçu são afluentes do rio Paraná pela margem esquerda 5 METODOLOGIA Baseada no artigo de Kawakubo et al 2005 Base de dados O Modelo Digital de Elevação MDE foi baseado no Shuttle Radar Topography Mission SRTM disponibilizado pela National Aeronautics and Space Administration NASA com resolução espacial de 90 metros através da plataforma da Embrapa Os dados das classes de solo foram obtidos pelo IBGE 2021 através do site do BDia Os dados referente ao uso do solo foram obtidos através da plataforma MapBiomas 2022 Os dados referentes ao limite das bacias hidrográficas foi obtido através do portal do Instituto de Água e Terra do Paraná IAT 5 METODOLOGIA Os dados foram reprojetados para Projeção Universal Transversa de Mercator UTM SIRGAS 2000 zona 22 S Correção do MDE através da ferramenta Fill para eliminação dos erros e valores negativos Após a correção do MDE foi possível gerar o mapa de declividade da área de estudo e reclassificar por tabela adotando valores de 1 a 5 onde 1 corresponde a fragilidade Muito Fraca e 5 a Muito Forte Para o mapa de solos também foram atribuidos valores de 1 a 5 para cada classe de solos de acordo com os atributos do solo que correspondem a alta e baixa suscetibilidade a erosão 5 METODOLOGIA Para o uso da terracobertura vegetal utilizouse cinco classes que foram classificados de acordo com as seguintes características Mata constituída pela predominância de formação florestal e também cobertura natural como Área pantanosa Valor atribuído 1 CapoeiraPastagem vegetação arbustiva localizadas em regiões de campo antrópico Também foi incluido nessa classe floresta plantada Silvicultura pois apesar da alta cobertura vegetal é uma floresta que pode ser removida devido ao valor comercial Valor atribuído 2 Agricultura 1 Foram incluidos nessa classe as áreas de agricultura com lavouras temporárias Valor atribuído 4 Agricultura 2 Foram incluídas nessa classe áreas de lavouras perenes Valor atribuído 3 Urbano Corresponde a núcleos urbanos consolidados da BHP Valor atribuído 1 5 METODOLOGIA Após a elaboração dos mapas de declividade classes de solo e uso da terracobertura vegetal foram hierarquizados segundo os respectivos códigos de fragilidade para a derivação do mapa síntese Dois métodos de combinação de mapas álgebra de campo foram empregados para a elaboração do mapasíntese combinação através da Álgebra de mapas e a tabela de dupla entrada Os resultados são apresentados a seguir 5 RESULTADOS Figura 2 Declividade da BHP 5 RESULTADOS Figura 2 Declividade da BHP 5 RESULTADOS Figura 3 Uso da terra cobertura vegetal da BHP 5 RESULTADOS Foram estabelecidas cinco classes de fragilidade variando de Muito Fraca 1 a Muito Forte 5 Para as variáveis declividade e solo a fragilidade é maior com o aumento do código Já para a variável uso da terra cobertura vegetal os códigos mais altos expressam os menores graus de proteção Quadro 1 Classes de fragilidade das declividades Fragilidade Categorias hierárquicas Código Muito Fraca Até 6 1 Fraca 6 a 12 2 Média 12 a 20 3 Alta 20 a 30 4 Muito Alta Acima de 30 5 5 RESULTADOS Quadro 2 Classes de fragilidade dos solos Classes de solo Fragilidade Código Argissolo vermelho Forte 4 Argissolo vermelhoamarelo Forte 4 Cambissolo Muito Forte 5 Gleissolo Muito Forte 5 Latossolo vermelho Muito Baixa 1 Latossolo vermelho Eutrófico Baixo 2 Neossolo Muito Forte 5 Nitossolo Muito Forte 5 Uso da terra Fragilidade Código MataÁrea pantanosa Muito Alta 1 PastagemCapoeiraSilvicultura Alta 2 Agricultura 1 Baixa 4 Agricultura 2 Média 3 Urbano Muito Alta 1 Quadro 3 Classes de fragilidade dos solos 5 RESULTADOS Figura 4 Fragilidade Ambiental da BHP 5 DISCUSSÃO Conforme pode ser observado na figura 4 a maior parte da bacia possui fragilidade Forte e Muito Forte As áreas que possuem maior fragilidade são as áreas com declividades mais altas possuindo em grande parte Neossolos que são solos incipientes cobertas em sua grande parte de PastagemSilvicultura e Agricultura perene Agricultura 2 Menores fragilidades restringemse basicamente a duas localidades 1 no núcleo urbano Urbano 2 nas áreas onde se desenvolvem os Latossolos Vermelho que são solos mais desenvolvidos De acordo com Kawakubo et al 2005 a predominância de altas fragilidades na bacia devese a dois motivos principais a forma como os dados foram modelados e o predomínio de altas declividades solos rasos e pouco desenvolvidos o que coincide com o encontrado na área da BHP 5 Conclusão Após analisar as informações apresentadas sobre a bacia hidrográfica do rio Piquiri podese concluir que a maior parte dessa região possui uma fragilidade ambiental considerada Forte ou Muito Forte Isso se deve principalmente às características físicas predominantes na bacia como as altas declividades e a presença de solos pouco desenvolvidos como os Neossolos As áreas com maior fragilidade normalmente coincidem com aquelas de relevo mais acidentado cobertas por vegetação de pastagem silvicultura e agricultura perene Isso indica uma vulnerabilidade maior desses ambientes a processos erosivos e de degradação ambiental principalmente quando submetidos a usos e ocupações inadequados Por outro lado as regiões com menor fragilidade ambiental se restringem basicamente aos núcleos urbanos e às áreas com predomínio de Latossolos Vermelhos que são solos mais evoluídos e portanto mais resilientes Essa constatação sugere a necessidade de um planejamento e manejo diferenciado para as diversas unidades da paisagem visando a conservação dos recursos naturais e a mitigação dos impactos ambientais