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Engenharia Civil ·

Tratamento de Água e Esgoto

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA POLITÉCNICA REDES HIDRÁULICAS PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA POLITÉCNICA REDES HIDRÁULICAS TRABALHO 3 REDE COLETORA DE ESGOTOS SANITÁRIOS ANDRESSA DAMASCENO PAIM TURMA 450 Este trabalho é apresentado como elemento parcial de G1 da disciplina de Redes Hidráulicas Prof Eng Renato Machado PORTO ALEGRE Junho de 202 1 REDE COLETORA DE ESGOTOS SANITÁRIOS 1 OBJETIVO D imensionar a rede coletora de Esgotos Sanitários de um loteamento na cidade de Porto AlegreRS pela Secretaria de Habitação do Estado do Rio Grande do Sul SEHABRS contendo o memorial e a planilha de cálculo preenchida 2 DADOS BÁ SICOS Densidade final Dhf 10 hablote Per capita de Abastecimento dágua q 2 45 lhab dia Coeficiente do dia de maior consumo K1 12 5 Coeficiente da hora de maior consumo K2 15 Coeficiente de retorno C 080 Coeficiente da fórmula de Manning n 0010 Vazão unitária de infiltração q inf 05 ls Km Vazão concentrada área verde PV5 Qc1 1 2 ls Vazão concentrada expansãoPV5 Qc1 0 9 l s Vazão concentrada expansãoPV8 Qc2 12 5 ls Nível máximo do corpo receptor Cota máx 61400 m Profundidade mínima dos PVs hmin 110 m Diâmetro mínimo DNmín 1 5 0 mm FIGURA 1 Planta Geral do Loteamento FIGURA 2 Detalhe do Lançamento na Sanga 3 DIMENSIONAMENTO Determinação das vazões a Vazão total de Infiltração A vazão unitária de infiltração fornecida é de 05 ls Km 00005 ls sendo assim para obtermos a vazão de infiltração de cada trecho foi multiplicado a vazão unitária pelo comprimento de cada trecho como podese observar na tabela 01 Vazão de infiltração de cada trecho vazão unitária de infiltração X comprimento do trecho TABELA 01 Vazões de infiltração b Determinação da vazão unitária final de esgoto doméstico por lote quf CK1K2qDhf 86400 08012 5 152 45 10 86400 004 25 L slote c Determinação da vazão de esgoto doméstico final no trechoLs A vazão de esgoto doméstico final é encont rada através da fórmula abaixo e seus resultados mostrados na tabela 02 Qesgf quf x número de lotes no trecho TABELA 2 Vazão doméstica final de cada trecho d Vazões concentradas A vazão total de cada trecho é definida pela soma da vazão de infiltração doméstica concentrada e a vazão acumulada do trecho anterior As vazões concentradas que serão utilizadas são Vazão concentrada área verdePV5 Qc1 120 ls Trecho 5 ao 6 Vazão concentrada expansãoPV5 Qc2 090 ls Trecho 5 ao 6 Vazão concentrada expansãoPV8 Qc3 125 ls Trecho 8 ao final e Adotada Quando Q total for maior que 15 Ls utilizasse Q total Quando Q total for menor ou igual a 15 Ls utilizar Q 15 Ls Sendo assim com as vazões adotas terminamos de calcular todas as vazões que podem ser observadas na tabela 03 abaixo TABELA 03 Vazões totais 32 DECLIVIDADES Primeiramente calculase a declividade mínima do coletor pela fórmula abaixo já que o coeficiente de Manning fornecido na questão foi o de n 001 𝐼𝑐𝑚 í 𝑛 0 0061 𝑄𝑖 049 A declividade é calculada pela razão da diferença entre as cotas de dois trechos pela distância dos pontos do trecho Caso a declividade calcul ad a for maior que a declividade mínima adotase a calculada 1º caso enquanto que se a declividade calculada for menor que a declividade mínima adotase a declividade mínima 2º caso Os resultados podem se r observados na tabela 4 TABELA 04 D eclividades 33 DIÂMETRO O diâmetro é um dado da questão fornecido pelo valor de DNmín 1 5 0 mm 34 FATOR HIDRÁULICO O fator hidráulico é definido através da formula 𝐹𝐻 Q x n D 8 3 x Ic 1 2 Onde Q Vazão calculado do trecho ls n Coeficiente de manning 001 D Diâmetro mínimo 100 mm Ic Declividade adotada mm Os resultados dos fatores hidráulicos podem ser analisados na tabela 05 abaixo TABELA 05 Fator Hidráulico 35 DETERMINAÇÃO DOS VALORES DE RHD E YD Utilizando a tabela 06 abaixo que contém os valores de FH conseguimos definir os valores de RHD e YD TABELA 06 Valores de FH A relação YD demonstrada na figura 03 abaixo é utilizada para verificar a condição do contorno de 075 para sabermos que o diâmetro escolhido está correto para o projeto FIGURA 03 Relação YD do diâmetro da coletora Sendo assim os valores de RHD e YD foram definidos e os valores podem ser visualizados na tabela 07 TABELA 07 RHD e YD Como todos os valores de YD deram menores que 075 logo podese concluir que o diâmetro nominal da tubulação adotado está correto 36 VELOCIDADE DE ESCOAMENTO A velocidade é definida através da formula 𝑉𝑒 1 n x RH 2 3 x I 1 2 Onde n Coeficiente de manning 001 Rh Raio hidráulico m I Declividade mm 37 VELOCIDADE CRÍTICA A velocidade crítica é definida através da formula 𝑉𝑐𝑟𝑖𝑡 6 𝑔 𝑅ℎ 12 Onde g Aceleração da gravidade 981 ms² Rh Raio hidráulico m Após calculadas as velocidades os resultados das velocidades críticas podem ser visualizados na tabela 0 8 a seguir TABELA 0 8 Velocidades críticas de escoamento A velocidade de escoamento tem que ser menor que a velocidade crítica o que aconteceu em todos os trechos 38 TENSÃO TRATIVA Afins de verificação a tensão trativa tem que ser maior que 01 kgfm² ou 10 Pa e ela é definida através da formula 𝜎 𝛾 𝑅ℎ 𝐼𝑐 Onde 𝜎 tensão trativa em kgfm2 𝛾 peso específico do líquido transportado 1000 kgfm3 Rh Raio hidráulico m Ic Declividade adotada mm Após calculadas os resultados das tensões trativas podem ser visualizados na tabela 09 a seguir TABELA 09 Tensões trativas 39 PROFUNDIDADE S As profundidades A dos trechos foram adotadas de acordo com o fornecido na questão onde diz que a p rofundidade mínima dos PVs possui uma altura mínima de 110 m As profundidades B foram encontradas através da seguinte fórmula Prof B Cota jusante terreno Cota jusante coletor 310 COTAS DO COLETOR A cota a montante do coletor foi encontrada através da formula abaixo Cota montante do coletor cota montante do terreno profundidade A Já a cota a jusante do coletor foi encontrada através da fórmula Cota jusante do coletor declividade x comprimento do trecho cota a montante do coletor x 1