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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS ESCOLA DE AGRONOMIA E ENGENHARIA DE ALIMENTOS CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE ALIMENTOS INDÚSTRIA DE LEITE PASTEURIZADO E IOGURTE NATURAL Projeto Final Docente Dr MÁRCIO CALIARI Discentes BRUNA DAMASO GOMES CAMILA GUEDES BARBOSA DE LIMA LUANE DANIELLE GUIMARAES FERREIRA LIMA THALLYS GABRYEL MARTINS DE OLIVEIRA TAREFA 01 Entrega 02 3 TAREFA 02 Entrega 02 22 TAREFA 03 Entrega 01 38 TAREFA 04 Entrega 02 40 TAREFA 05 Entrega 01 96 TAREFA 06 Entrega 02 96 TAREFA 07 Entrega 01 130 TAREFA 01 Entrega 02 1 INTRODUÇÃO O leite é um dos alimentos com grande importância para o consumo humano pois é um alimento muito rico nutricionalmente e devido às suas características é a base de diversos produtos com boa aceitação sensorial e em razão disso há uma constante busca pela matériaprima e seus derivados sendo assim existe um rígido controle com a sua qualidade Bem como outros produtos alimentícios manter a padronização e se adequar às exigências da legislação é essencial para produção e satisfação dos consumidores CASTRO 2019 Assim como a qualidade da matériaprima o conhecimento industrial de controle do processamento e estocagem de um alimento são extremamente necessários para garantir padrões de qualidade ao produto final uma vez que não atende os requisitos necessários o produto está suscetível a contaminações cruzadas microbiológicas químicas e físicas problemas com a legislação riscos industriais perdas econômicas entre outros problemas que podem desencadear devido falhas na produção SILVA 2016 O iogurte está presente na dieta humana há milhares de anos quando a fermentação era utilizada como forma de preservação do leite É um alimento produzido pela fermentação do leite geralmente da vaca com o emprego de bactérias lácticas fermentos lácticos específicos sendo Lactobacillus bulgaricus e Streptococcus thermophilus ROBERT 2018 A atuação das bactérias lácticas sobre a lactose produz o ácido lático além de outras substâncias que acaba fazendo com que o leite coalhe É importante entender que diferente da coalhada o iogurte é um produto de características bem definidas obtidas pelo uso dos fermentos lácticos específicos que atuam em condições bem controladas ALVARENGA 1995lloc Os iogurtes ainda podem ter vários tipos os principais são os iogurtes tradicionais ou sólidos e os iogurtes misturados ou batidos estes últimos são mais líquidos naturais ou com polpa de frutas com fermentação realizada em cuba antes do acondicionamento SIEBRA 2018 A promoção por produtos com alta qualidade é uma das principais ferramentas de sucesso de uma indústria sendo assim é necessário a busca pela qualidade em todos etapas de produção garantindo os padrões exigidos por lei e o aprimoramento contínuo sobre o processo 2 NORMAS TÉCNICAS 21 LEITE PASTEURIZADO Seguindo a Instrução Normativa n 76 de 2018 do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento MAPA capítulo II o leite pasteurizado é aquele que foi submetido a um processo de pasteurização previsto na legislação em vigor e que é envasado em circuito fechado de maneira automática com destino ao consumo direto pela população É proibida a pasteurização de leite previamente envasado O leite pasteurizado pode ser classificado em Leite pasteurizado tipo A e Leite Pasteurizado tendo em vista que iremos processar e não produzir o leite iremos produzir apenas Leite Pasteurizado Ele pode ser classificado quanto a sua matéria gorda sendo para nosso processo será produzido leite integral gordura 3 e leite semidesnatado gordura 1 e os parâmetros de qualidade e microbiológicos estão na tabela 1 Tabela 1 Parâmetros físicoquímicos e microbiológicos para leite pasteurizado integral e semidesnatado Para conservação do leite a legislação estabelece temperaturas máximas após a pasteurização 4C estocagem 5C e entrega ao consumidor 7C sendo proibido o uso de aditivos e coadjuvantes No rótulo a denominação do leite deve ser leite pasteurizado integral ou semidesnatado e deve ser indicado seu teor de gordura 22 Definição de Iogurte pela Instrução Normativa no 46 de 23 de outubro de 2007 de acordo com o RTIQ Entendese por iogurte Yogurte e Yoghurt daqui em diante iogurte o leite cuja fermentação se realiza com cultivos protosimbióticos de Streptococcus salivarus subsp thermophilus e Lactobacillus delbrueckii subsp Bulgaricus aos quais podem acompanhar de forma complementar outras bactérias ácidolácticas que por sua atividade contribuem para a determinação das características do produto acabado Considerase leite fermentado e especificamente iogurte produtos apenas com base láctea não incluindo produtos de origem vegetal como derivados da soja Importante também mencionar que no Brasil é terminantemente proibida a pasteurização do iogurte e a eliminação da flora láctea Pode ser separado a De acordo com a matéria gorda g100g Com creme mínima de 60 g100ml Integral 30 a 59 g100ml Parcialmente Desnatado 06 a 299 g100ml Desnatado máxima de 059 g100ml b Quanto ao tipo Natural É o iogurte elaborado exclusivamente com leite e o fermento lático Com adições aromas polpas de fruta com pedaços preparados de frutas purê de frutasaçúcar açúcar mascavo mel e outros c Quanto à sua composição O iogurte tem como ingredientes obrigatórios o leite eou leite reconstituído padronizado em seu conteúdo de gordura cultivos de bactérias lácticas eou cultivos de bactérias láticas específicas Dentre os ingredientes opcionais são eles leite concentrado creme manteiga gordura anidra de leite ou butter oil leite em pó caseinatos alimentícios proteínas lácteas outros sólidos de origem láctea soros lácteos concentrados de soros lácteos Frutas em forma de pedaços polpas sucos mel coco cereais vegetais frutas secas chocolate especiarias café etc Os ingredientes opcionais não lácteos devem ser no máximo 30 mm do produto final Dentre os requisitos necessários temos as características sensoriais Aspecto Consistência firme pastosa semisólida ou líquida Cor Branca ou de acordo com substância adicionada Odor e Sabor Característico Acidez 06 a 15 g de ácido láctico100g 3 FLUXOGRAMA DETALHADO Processamento Recebimento do Leite Recebimento de Insumos Estoque de Insumos Estoque de Embalagens Unidade Refrigeradora Tanque pulmão refrigerado Filtração Padronização Pasteurização Homogeneização Tanque de refrigeração Embalagem 1 Embalagem 2 Envase Armazenamento Expedição Embalagem 1º Embalagem 2º Higienização dos caminhões Recebimento de Matérias Primas Embalagens e Reagente Análise de Qualidade Estoque de Reagentes e Matéria prima Homogeneização Pasteurização Resfriamento 42C Inoculação e Fermentação Resfriamento 10C Envase Câmara Fria Resíduos Tratamento de Resíduos Resíduos Químicos Descarte no Rio e em Aterro Sanitário Captação de água do poço artesiano Tratamento de água Armazenamento de água Filtração Tanque de Resfriamento a 1C Tanque de Resfriamento a 25C Tanque de Resfriamento a 42C Tanque de Resfriamento a 10C Armazenamento de água da caldeira Caldeira Recepção de Lenha Estoque de Lenha condensado Linha de água Linha de processamento Linha de Resíduos Linha de Vapor e Condensado CIP e Tratamento de água e Resíduos Estoque de Reagentes Químicos Cal Virgem Sulfato de Alumínio Solução Ácida Solução Alcalina Processamento 5 Processamento 4 Processamento 2 Processamento 1 e 3 Captação água do rio Coagulação Floculação Decantação Filtração Água Tratada Tanque de Equalização Peneiramento Água residual Tratamento de Resíduos Floculação Flotação Lagoa Aerada Decantador 2º Análise de Qualidade Aterro Sanitário Lodo RIO Caldeira Reservatório da Caldeira 4 PROCESSAMENTO 41 Recepção de matériasprimas reagentes e embalagens Pátio e almoxarifado de insumos Os produtos do presente trabalho serão leite integral e iogurte natural O fermento de fermentação lenta da marca Rica Nata escolhido para ser utilizado terá em sua composição a bactéria lática Liofilizada termofílica composta por várias cepas das espécies Streptococcus salivarius subsp thermophilus e Lactobacillus delbrueckii subsp Bulgaricus Estes serão armazenados em congeladores específicos pois requerem uma temperatura de 5oC para conserválos Já o leite chegará em caminhões refrigerados à no máximo 4oC e suas amostras seguirão para o laboratório onde serão feitas análises para saber se o leite está nos padrões corretos Após a verificação em laboratório o leite pode entrar para o processamento do iogurte 42 Análise da Qualidade do Leite Laboratório de qualidade O leite é um alimento muito perecível e facilmente adulterável por isso é necessário que se faça em toda empresa de lacticínios análises físicoquímicas do mesmo De acordo com os Regulamentos Técnicos que fixam a identidade e as características de qualidade que devem apresentar o leite cru refrigerado o leite pasteurizado e o leite pasteurizado tipo A Instrução Normativa N76 de 26 de novembro de 2018 há algumas análises estabelecidas para garantir o padrão do leite recebido As análises realizadas serão o teste do alizarol acidez titulável índice crioscópico densidade relativa e te no or de gordura tabela 2 De cada caminhão de carga que chegar serão retiradas duas amostras da parte de cima e da parte de baixo do leite no caminhão para garantir que o leite está bem homogêneo Figura 02 Parâmetros físicoquímicos do leite cru refrigerado Fonte Educapoint 2018 43 Tanque de Refrigeração Tanque Refrigerado Após a chegada do leite na indústria ele é direcionado para um tanque isotérmico de aço inox onde é resfriado a temperaturas entre 3 e 5 C Esses tanques possuem dupla camisa de resfriamento eou sistema de isolamento térmico eles devem possuir sistema de agitação para evitar separação da gordura por ação da gravidade SILVA et al 2014 Figura 03 Tanque de Refrigeração do leite Fonte Maquimax 2020 44 Filtração Filtro Essa etapa consiste em um processo tecnológico com filtro de linha que permite a remoção de partículas grosseiras presentes no leite cru sendo uma forma de impedir que essas sujidades entrem nos processos térmicos O elemento filtrante é uma tela de aço inox cuja trama varia entre 36 a 100 micras SENAR 2019 Figura 04 Filtro do leite Fonte Padroniza 2020 45 Padronização Padronizadora A primeira etapa onde vai ser inserido o leite é a padronização que consiste em retirar ou adicionar gordura do leite para corrigir a porcentagem de creme presente no leite para o valor desejado A Instrução Normativa No 46 de outubro de 2007 informa que o teor de gordura do leite deve ser de no mínimo 3 para que o iogurte seja considerado integral Considerando que o fornecedor sempre trará um leite com maior percentual de gordura do que o desejado para o processo devese realizar a retirada de creme por meio de centrifugação em uma máquina chamada de desnatadeira ou padronizadora de leite Figura 05 Padronizadora de leite Fonte Padronizadora Indústria 2021 451 Leite pasteurizado 4511 Pasteurização Trocador de Calor Com o leite préaquecido e padronizado ele é direcionado para o trocador de calor novamente Agora na seção de aquecimento o leite é aquecido até 75C mediante a circulação em contracorrente com vapor gerado pela caldeira Ao atingir a temperatura o leite é direcionado para o retardador onde permanece por 15 segundos Em seguida retorna para a seção de regeneração onde troca calor com o leite gelado que está entrando e adiante segue para a seção de resfriamento onde é resfriado até 4C por meio de contracorrente de água gelada EDELSTAHL 2020 Figura 06 Pasteurizador de Leite Fonte Suck Milk 2022 4512 Homogeneização Homogeneizador A homogeneização é o processo que consiste em passar o leite à pressão através de um aparelho semelhante a uma peneira com buracos muito pequenos reduzindo então o tamanho dos glóbulos graxos evitando portanto a separação da gordura Esse processo evita a separação de fases da emulsão perfeita do leiteVENTURINI SARCINELLI SILVA 2007 Figura 07 Homogeneizador de leite Fonte West Equipamentos 2020 4513 Refrigeração Trocador de calor de placas Depois de pasteurizado o leite segue para a próxima etapa onde vai ser resfriado ainda nos mesmos trocadores de calor a placas figura 6 para deixar o produto com uma temperatura de entre 38 e 42C chegando numa faixa de temperatura ideal para o desenvolvimento da cultura que transformará leite em iogurte Figura 08 Trocador de calor de placas Fonte Trocador de Calor 2020 4514 Envase Envasadora O leite é envasado em equipamentos automáticos que possuem datador e fotocelula acoplados Com a embalagem é feito um corpo principal com o bico injetor dentro injeta a quantidade de 1 L de leite e em seguida o equipamento retira o bico injetor e realiza a selagem Figura 09 Máquina de Envase do leite Fonte Máquinas Dom 2022 4515 Armazenamento e expedição Câmara fria Após envasado os leites já no saquinho são colocados em caixas plásticas e em seguida destinados para câmaras frigoríficas com o objetivo de manter sua temperatura a 4C Balanças Ao final do processo todos produtos são pesados e registrados para controle de saída 452 Iogurte 4521 Homogeneização Homogeneizador de leite A homogeneização é realizada através do equipamento homogeneizador onde o leite está a uma faixa de temperatura entre 65 a 70ºC e é submetido a uma pressão de 10 a 20 MPa O processo de homogeneização levará à redução do tamanho dos glóbulos de gordura tornando a consistência mais lisa e melhorando a estabilidade e a consistência de produtos de leites fermentados 4522 Pasteurização Trocador de calor a placas Este processo depende da combinação tempo e temperatura Estas duas variáveis são as responsáveis por mudarem ou não as propriedades físicas do leite Para realizar a pasteurização do leite para a fabricação de iogurte é necessário que o leite permaneça entre 90C e 95C durante aproximadamente 5 minutos O trocador de 7 calor é aplicado simplesmente para troca de calor onde é possível aquecer ou resfriar o produto nas temperaturas desejadas Esta etapa estabelece uma melhor viscosidade e textura do iogurte devido ao calor ao qual o leite é exposto desnaturando as proteínas e levando à interação de outros componentes Além disso há redução da quantidade de oxigênio favorecendo o desenvolvimento das culturas lácteas 4523 Resfriamento a 42C Trocador de calor a placas Depois de pasteurizado o leite segue para a próxima etapa onde vai ser resfriado ainda nos mesmos trocadores de calor a placas para deixar o produto com uma temperatura de entre de 42C chegando numa faixa de temperatura ideal para o desenvolvimento da cultura que transformará leite em iogurte 4524 Inoculação e fermentação Microrganismos e Tanque de fermentação Nesta etapa é feita a escolha e preparação da cultura as culturas são concentradas congeladas e liofilizadas Depois é feita a fermentação em seguida são adicionadas às culturas de Streptococcus thermophilus e Lactobacillus bulgaricus iniciandose a fermentação Para que a fermentação ocorra com rapidez a taxa de microrganismos deve atender a ordem de 107 UFCmL e a proporção das espécies de 11 Esta etapa tem duração de aproximadamente 4 horas As culturas adicionadas são responsáveis pela fermentação lática que consiste na redução do ácido pirúvico proveniente da glicólise em ácido láctico convertido através da lactose presente no leite que tem a função de agente coagulante do leite Ao atingir a acidez desejada pH 42 a 45 devese dar início à etapa de resfriamento Esta etapa é realizada em um tanque de fermentação feito de aço inoxidável 4525 Resfriamento a 10C Trocador de calor a placas e Tanque de agitação Após o processo de fermentação o produto é resfriado entre 15 e 25C esta etapa é responsável por retardar a fermentação e reduzir a atividade metabólica das bactérias ácido lácticas controlando a acidez do iogurte Nesta fase é recomendado que a movimentação do produto seja a mais suave possível Após o resfriamento há quebra da coalhada em tanques com agitação a fim de obter uma massa de textura mais lisa 4526 Envase Envasadora e Embaladora A etapa de envase de iogurte é realizada em garrafas de 150g 170g 180g 570g 850g e 900g Para o envase os iogurtes apresentam diversos tipos de unidades processuais é necessária uma atenção especial ao tamanho sabores capacidade entre outros de maneira a identificar o envase correto Esta etapa subdividese em quatro partes 1 Alimentação dos frascos em uma máquina que posicionará os frascos em uma bacia rotativa de distribuição direcionandoos para os guias de transporte para o envasamento 2 Envase na qual ocorre o transporte dos frascos até a máquina e o enchimento dos mesmos Nesta etapa os fracos são posicionados na balança e esta faz a leitura de pesagem do frasco para que a dosagem seja padronizada 3 Embaladora embala os produtos em caixas de papelão neste caso garrafa de iogurte A máquina é adaptada para embalar caixas com 42 unidades de 180 gramas e 15 unidades de 900g 4 Por fim o produto embalado deve ser conservado a uma temperatura entre os 2ºC e os 10ºC 4527 Armazenamento e expedição Câmara Fria e Caminhão refrigerado As garrafas serão agrupadas em caixas de papelão com divisórias para doze garrafas para assegurar que não haja muita desordem dentro da caixa nos trajetos de transporte As caixas com os produtos serão colocados em câmaras frias que de acordo com a IN n 46 de 23 de outubro de 2007 leites fermentados devem ser conservados a no máximo 10C Essa temperatura não pode ser inferior a 0C pois pode causar alterações na qualidade do iogurte Ficam na câmara fria até serem colocados no caminhão de transporte refrigerado 5 PROCESSOS AUXILIARES 51 Unidade de Aquecimento Caldeira A caldeira é usada como principal meio de sistema de distribuição de vapor ela é definida como um vaso de pressão que gera vapor devido a troca térmica entre água e a combustão de um combustível No momento da troca térmica a água passa do estado líquido para o estado de vapor saturado ao receber calor dos gases oriundos da queima do combustível A partir daí o vapor é distribuído nos pontos de consumo da indústria nesse caso consumido nos pasteurizadores Além da geração de energia para o funcionamento de um equipamento o vapor gerado também pode ser utilizado na higienização 52 Embalagens Almoxarifado de Embalagens A embalagem deve ser impermeável aos sabores corantes odores do ambiente oxigênio e contaminações externas resistir à acidez do iogurte a umidade golpes mecânicos a que o produto é sujeito durante o transporte e armazenamento e não permitir exposição do produto à luz Uma boa opção para produção em pequena escala é a embalagem de polietileno termoformada que apresenta também facilidade para o fechamento térmico A temperatura de armazenamento deve ser de 2 a 5 ºC para conservar e melhorar a consistência do iogurte que deve ser consumido à temperatura de 10 a 12 ºC na qual o sabor tornase mais apreciável 53 Tratamento de Efluentes Quando se trata de poluição ambiental a indústria de laticínios tem um papel importante no tratamento de seus resíduos pois o soro do leite é considerado um dos grandes poluentes produzidos por essa indústria Segundo Rohlfes et al 2011 o soro do leite tem um grande potencial poluente com sua Demanda Bioquímica de Oxigênio DBO entre 30 e 60 mil miligramas por litro podendo assim ser muito danoso se for despejado na natureza principalmente em águas 531 Água residual Tanque de efluentes Os efluentes gerados da lavagem e da limpeza dos equipamentos e da indústria também precisam ser tratados Nesses efluentes estão presentes sujidades e restos de matériaprima dos ingredientes do iogurte caracterizando assim grandes concentrações de matéria orgânica Ainda há a presença dos químicos contidos nos produtos de limpeza 532 Peneiramento Peneira e tanque de efluentes Neste tratamento preliminar ocorre uma separação física dos rejeitos sólidos presentes nos fluidos sendo assim todos os efluentes passam por peneiras autolimpantes com fendas horizontais espaçadas de 005mm com barras trapezoidais para que sejam separados os resíduos mais grosseiros o mais comum é que seja utilizado peneiras de aço inox 533Tanque de Equalização Tanque de efluentes Após a circulação de solução alcalina dentro das tubulações uma nova etapa de circulação de água tratada aquecida a 40C se faz necessária água essa advinda do reservatório de água tratada o objetivo dessa etapa é retirar resíduos da solução alcalina para que a etapa subsequente seja eficienteApós a circulação da solução alcalina ocorre a circulação de ácido nítrico em formulação de detergentes para a remoção de incrustações de leite O ácido é aquecido a temperaturas maiores ou iguais a 40C nos equipamentos 534Floculação Tanque de efluentesNa etapa de floculação ocorre um fenômeno mais complexo onde a agregação em conjuntos maiores chamado de flocos das partículas coloidais que não foram capazes de sedimentar espontaneamenteEsse processo diminui a cor e a turbidez da água sendo provocada pela atração de hidróxidos provenientes dos sulfatos de alumínio e ferro II por íons cloreto e sulfatos existentes na água 535 Flotação Tanque de efluentes A flotação é um processo que visa separar partículas líquidas ou sólidas de uma fase líquida através de microbolhas que são introduzidas na água residuária As microbolhas se aderem às partículas fazendo com que subam para a superfície Os decantadores secundários são responsáveis pela separação dos sólidos em suspensão presentes no tanque de aeração Isso permite a saída de um efluente clarificado na qual causa um aumento no teor de sólidos em suspensão no fundo do decantador de resíduos óleos turbidez metais e algas presente nos efluentes 536 Lagoa Aerada Tanque de aeraçãoNo tratamento secundário ocorre o tratamento biológico que é a etapa final no controle das águas residuais a mais comumente utilizada na indústria de laticínios é o uso de lodos ativados que removem a matéria orgânica por meio da degradação biológica Os lodos ativados são formados por um sistema de aeração decantação e recirculação de lodo Na etapa de aeração as bactérias consomem os nutrientes presentes nos efluentes que são sedimentadas com auxílio do decantador e a biomassa lodo final formada deve ser retirada com decorrer do processo aproximadamente a mesma quantidade de efluente que chega Nas lagoas aeradas há a liquefação e formação de ácidos através de bactérias acidogênicas e formação de metade através de bactérias metanogênicas 537 Decantador Secundário Tanque de aeração Os responsáveis pela separação dos sólidos em suspensão presentes no tanque de aeração são os decantadores secundários Estes permitem a saída de um efluente clarificado na qual causa um aumento no teor de sólidos em suspensão no fundo do decantador ção de resíduos óleos turbidez metais e algas presente nos efluentes 538 Descarte dos efluentes tratados Os resíduos sólidos como o Iodo e descartados em aterros sanitários licenciados já o efluente tratado e descartado no rio próximo a indústria 54 Tratamento de Água 541 Captação de Água do Rio Tanque de água captada A coleta de água para o processamento é feita através de um lençol subterrâneo o qual tem uma maior dificuldade de captação no entanto apresenta uma maior vantagem econômica e ambiental sendo assim mais utilizada As perfurações são em média de 50 a 100 metros e a água é conduzida por motobombas até a estação de tratamento 542Coagulação Tanque coagulador A coagulação é feita utilizando um tanque coagulador onde recebe a água proveniente da captação e o reagente coagulante que tem a capacidade de produzir coágulos de partículas de sujidades com auxílio de borbulhamento Esse processo pode ser explicado através da eliminação da carga eletrostática negativa da superfície das partículas reduzindo a repulsão entre elas e com auxílio da agitação rápida promove o choque entre elas fazendo com que formem partículas maiores Os coagulantes mais utilizados são os de sais de ferro e de alumínio que permitem a formação de flocos através da precipitação conjunta do hidróxido metálico com impurezas por ele neutralizadas Adicionamos também o cal virgem para reduzir os possíveis efeitos de corrosão fator indesejável quando a água é ácida 543Floculação Na etapa de floculação ocorre um fenômeno mais complexo onde a agregação em conjuntos maiores chamado de flocos das partículas coloidais que não foram capazes de sedimentar espontaneamente Esse processo diminui a cor e a turbidez da água sendo provocada pela atração de hidróxidos provenientes dos sulfatos de alumínio e ferro II por íons cloreto e sulfatos existentes na água 544Decantação Tanque de decantação Neste processo não ocorre agitação e os flocos são depositados no fundo do tanque separandose da água em função da gravidade preparando a água para seguir para a próxima etapa a filtração 545Filtração Filtro no sistema de drenagem O processo de filtração é feito nas unidades filtrantes após o processo de decantaçãoO filtro é constituído de um meio poroso granular geralmente areia de uma ou mais camadas É instalado sobre um sistema de drenagem capaz de reter ou remover as impurezas da água onde vai se livrando dos flocos que não foram decantados na fase anterior e de alguns microrganismos presentes na água 546Armazenamento de água tratada Tanque de água tratadaFinalmente com a água já tratada ela é direcionada ao centro de armazenamento em reservatórios que são ligados diretamente ao processamento que necessitam de água clorada para sua utilização e funcionamento 55CIP Tanques de sanitizante e detergente alcalino Em indústrias alimentícias alguns produtos como o leite e iogurte podem acumular resíduos nas tubulações e equipamentos ao fim da produção evidenciando a necessidade de uma higienização após o processamento de forma a evitar contaminação nos produtos e prejuízos para a empresa Diante disso utilizase o CIP sistema de limpeza para sanitização e limpeza da indústria O CIP CleaningInPlace é o sistema de limpeza mais usado nas indústrias e é responsável pela higienização das tubulações e equipamentos sem necessidade de desmontálos através de soluções de detergente e água circulando na linha de processamento Utilizando este sistema conseguese atingir um elevado padrão de higienização pois todas as superfícies de contato são limpas LANG Marco 2016 Inicialmente no processamento 1 realizase o enxágue geral das tubulações e dos equipamentos com água proveniente do armazenamento de água tratada Em seguida no processamento 2 após o enxágue fazse uma circulação de solução alcalina aquecida a 40C de forma a facilitar a remoção de elementos como gorduras e incrustações Então novamente no 3 processamento adicionase água tratada aquecida na circulação do processo para retirarse os componentes residuais da solução alcalina Após seu uso a solução é devolvida ao reservatório até que seu uso não seja mais eficiente e é então descartada Já no processamento 4 após a remoção dos resíduos da solução alcalina é realizada uma circulação de uma solução ácida também aquecida a 40C para a remoção de incrustações de leite Após seu uso a solução é devolvida ao reservatório até que seu uso não seja mais eficiente e é então descartada Por fim no 5 processamento a água tratada é corrida por todo o sistema de forma a retirar quaisquer resíduos das soluções presentes nas etapas anteriores e então segue para o tratamento de resíduos TAREFA 02 Entrega 02 1 BALANÇO DE MASSA O balanço de massa é caracterizado pelo estudo da transferência de massa que ocorre em uma operação unitária de uma indústria Esta atividade é realizada usando a equação para determinar quanto produto entra e sai de cada operação incluindo também a mistura de mais de um produto acumulação geração e taxa às vezes está envolvida no processo 11 PRODUÇÃO DO LEITE A base de cálculo 1 dia de produção A produção de leite pasteurizado é iniciada como recebimento do leite que circula em toda rede de processamento e finaliza nas etapas de envase armazenamento e expedição sendo que nessas etapas ocorre um ganho de massa com a adição da embalagem setas laranja Foi considerado em todas etapas uma perda de 01 nos processo de limpeza de resíduos e 5 de toda produção diária como perdas indeterminadas setas verdes foi considerado uma perda nas embalagens de 2 que são diretamente enviadas ao aterro sanitário setas laranjas Além disso durante o processo em algumas etapas é retirado amostras para o controle de qualidade rosa No processo de padronização também é retirado 25 Planejado pelo PCP que 75 do leite recebido será destinado para leite Integral e 25 para a produção de Iorgute Natural do leite para o processamento de iogurte Levando em consideração a composição média de gordura do leite como 35 e que 100 da minha produção é leite integral 3 foi realizada uma média ponderada para descobrir o teor médio de gordura do leite pasteurizado da produção diária Durante os processos de troca térmica não foram considerados ganhos nem perdas de massa setas azul No final de todo processo teremos a quantidade de 34072272 toneladas de leite integral 12 PRODUÇÃO DE IOGURTE O cálculo foi elaborado com base na produção de 1 dia O processamento do Iogurte se inicia com o processo de padronização do leite no qual se corrige a porcentagem de creme presente na matéria prima seguindo então para o fluxograma Fluxograma 01 no qual são apresentados os ganhos e perdas de massa no processamento de leite sendo representado pela linha em preto as embalagens pelas linhas alaranjadas as retiradas para análises de qualid ade em coloração rosa as perdas de produto pelas linhas verdes a entrada e saída de água pela linha azul e entrada de vapor e saída de condensado na linha em vermelho Durante os processos de troca térmica representados pelas linhas azuis e vermelhas não foram considerados ganhos nem perdas de massa No final de todo processo teremos a quantidade de 11955623 toneladas de Iogurte Além disso na etapa de Inoculação e Fermentação para adicionar a quantidade correta de fermento na mistura sendo adicionados 15g de fermento para cada 400 Kg de leite ou seja como entramos com 11955183 T de Leite adicionamos 44 Kg de fermento Fluxograma 1 Balanço de massa do processamento de leite e iogurte 13 CIP 131 DIÁRIO A base de cálculo 1 dia de produção A primeira etapa do CIP é realizada todos os dias para que ocorra a eliminação dos resíduos de leite gerados durante o processamento do leite pasteurizado e do iogurte Para a limpeza dos equipamentos é necessário 500 m³ de água para circular no processamento Foram calculadas as perdas durante as etapas de produção de leite e iogurte e de acordo com a eficiência de limpeza dessa etapa são eliminados em média 95 1500305 kg dos resíduos nesse processo diariamente Fluxograma 2 Balanço de massa na limpeza do processamento de leite e iogurte A limpeza do caminhão também é realizada diariamente com a utilização de água e detergente Os resíduos são destinados ao tratamento de resíduos Foi considerado uma limpeza efetiva de até 95 dos resíduos 4750 kg sendo utilizados 500 m³ de água e 30 m³ de detergente Fluxograma 3 Balanço de massa para limpeza dos caminhões 132 SEMANAL A base de cálculo 6 dias de produção Como só a limpeza diária com água aquecida não é o suficiente para eliminação dos resíduos leiteiros semanalmente é realizado todo o processo de CIP dividido em 5 etapas sendo considerado 6 dias para a semana pois não há produção em dias de domingo A etapa 1 é repetida da mesma forma que é realizada diariamente de acordo com o fluxograma 3 A etapa 2 usase solução alcalina a fim de amolecer os resíduos e que sejam eliminados na próxima etapa usado 3m³ Nessa etapa desconsideramos perdas e há o retorno da solução alcalina Fluxograma 4 Balanço de massa na limpeza alcalina do processamento de leite e iogurte A etapa 3 é repetida da mesma forma que é realizada a etapa 1 e é considerada a eliminação de 95 2271551kg dos resíduos acumulados em 6 dias Fluxograma 5 Balanço de massa na limpeza ácida do processamento de leite e iogurte A etapa 4 usase solução ácida a fim de amolecer os resíduos que serão eliminados na próxima etapa Nessa etapa desconsideramos perdas e há o retorno da solução ácida Fluxograma 6 Balanço de massa na limpeza ácida do processamento de leite e iogurte A etapa 5 é o enxague e é utilizado água em temperatura ambiente sendo eliminados 5000 kg de resíduos pois foi considerado a eliminação de 95 dos resíduos acumulados em 6 dias liberados pela aplicação da solução ácida Fluxograma 7 Balanço de massa no enxágue 14 PROCESSO DE TROCA TÉRMICA 141 PASTEURIZAÇÃO 1411 REGENERAÇÃO Levando em consideração minhas propriedades do leite cru de entrada a 4C e saída 35C 𝑀 500000 kgdia vazão 𝐶𝑝 393 Jkg k calor específico Δ𝑇 31 k diferença de temperatura Consigo determinar a quantidade de calor na troca térmica 𝑄 𝑀𝑎 𝑥 𝐶𝑝 𝑥 Δ𝑇 𝑄 500 000 𝑥 3 93 𝑥 31 𝑄 60915000 Jdia Como na etapa de regeneração ocorre a troca entre o leite cru e o pasteurizado é possível determinar a temperatura de saída do leite pasteurizado do regenerador 𝑄𝑚𝑎 𝑄𝑚𝑓 60 915 𝑀𝑓 𝑐𝑝 𝑇 𝑇 31 𝑇𝑖 𝑇𝑓 31 𝑇𝑓 75 31 44𝐶 O leite pasteurizado sai a 44C após a regeneração 1412 AQUECIMENTO Para a pasteurização do leite temos que segundo a literatura o valor para o calor específico do leite integral Cpf é de 093 kcalkgC e o calor específico da água Cpa é de 1 kcalkgC A temperatura de entrada de água é de 25C que vem da torre de resfriamento e essa água sai a um valor de 100C Enquanto que o valor que o leite entra é de 35C e ele sai a 75C Com esses valores encontramos a quantidade de vapor necessário para suprir a necessidade do pasteurizador de leite através da equação 𝑄𝑚𝑣 𝑄𝑚𝑎 𝑀𝑣 ℎ𝑓𝑔 𝑋 𝑀𝑓 𝐶𝑝𝑓𝑇𝑠 𝑇𝑒 𝑀𝑣 𝑀𝑓𝐶𝑝𝑓𝑇𝑠𝑇𝑒 ℎ𝑓𝑔𝑋 Qma Quantidade de calor sensível de água Qmf Quantidade de calor do fluido leitecreme Ma Taxa mássica da água Cpf Calor específico médio do leite entre Ts e Te Cpa Calor específico da água Mf Vazão mássica do fluido leitecreme Ts Temperatura que o fluido sai Te Temperatura que o fluido entra Mv Quantidade de vapor necessária para aquecer o leite até a temperatura de saída hfg Calor latente de vaporização da água X Título de vapor para caldeira ideal o título equivale a 1 Utilizando os valores apresentados na Tabela 1 encontramos o vapor saturado a pressão absoluta de 8 kgfcm 2 Tabela 01 Valores de referência para o vapor saturado Vapor Saturado Pressão absoluta da fase vapor 8Kgfcm² Temperatura de ebulição da água 1696C Calor Latente 4895 kcalkgf Calor Sensível 1713 kcalkgf Com todos os valores podemos calcular a quantidade de vapor produzido diariamente através da fórmula 𝑀𝑣 3586554909340 4895 𝑀𝑣 27 256 35 𝐾𝑔 Portanto iremos produzir 2725635 Kg de vapor diariamente para abastecer o pasteurizador do leite O calor que irá retornar para a caldeira é condensado se considerarmos 60 de perda teremos 1362818 Kg de vapor retornando para o tanque da caldeira diariamente e o restante é perdido 142 PARA O IOGURTE Agora para o Iogurte seguindo dados da literatura o valor para o calor específico do iogurte Cpf é de 036 kcalkgC e o calor específico da água Cpa é de 1 kcalkgC A temperatura de entrada de água é de 25C que vem da torre de resfriamento e essa água sai a um valor de 100C Enquanto que o valor que o creme entra é de 30C e ele sai a 75C Utilizando os valores apresentados na Tabela 1 encontramos o vapor saturado a pressão absoluta de 8 kgfcm 2 Com todos os valores podemos calcular a quantidade de vapor produzido diariamente através da fórmula 𝑀𝑣 1195518303645 4895 𝑀𝑣 3 956 57 𝐾𝑔 Portanto iremos requerer diariamente 395657 Kg de vapor no pasteurizador do creme O calor que irá retornar para a caldeira é condensado se considerarmos 60 de perda teremos 237394 kg de vapor retornando para o tanque da caldeira e o restante é perdido 143 RESFRIAMENTO DO LEITE Para o leite Como temos as propriedades do leite e as temperaturas que saem do processo de regeneração 44C e a temperatura final de resfriamento 4C podemos determinar a quantidade de calor trocado do leite 𝑄 𝑀𝑎 𝐶𝑝 Δ𝑇 𝑄 358 655 49 3 93 40 𝑄 356 380 643 03 𝐽𝑑𝑖𝑎 A temperatura que entra no pasteurizador da água para o resfriamento é de 1C logo consideramos sua temperatura de saída como 308C Sendo assim a diferença de temperatura Δ𝑇 é igual a 298 sendo assim consigo determinar a vazão de água Cp4179 JkgK nesse processo pela equação 𝑄𝑚𝑎 𝑄𝑚𝑓 𝑄 𝑀𝑎 𝐶𝑝 𝑇 28617090 Kgdia 356 380 643 03 𝑀𝑎 4179 29 8 𝑀𝑎 144 RESFRIAMENTO DO IOGURTE Para o processo de resfriamento do iogurte utilizase as propriedades de entrada do iogurte a 95C e saída a 25C 𝑀 11955183 kgdia vazão 𝐶𝑝 1507 Jkg k calor específico Δ𝑇 70 k diferença de temperatura É possível determinar a quantidade de calor na troca térmica 𝑄 𝑀𝑎 𝐶𝑝 Δ𝑇 𝑄 119551 83 1 507 70 𝑄 12 611 522 55 𝐽𝑑𝑖𝑎 Sendo assim é possível determinar a vazão de água para esse processo de resfriamento Cp4179 JkgK sabendo que ela entra a 25C e retorna a 525C Sendo assim Δ𝑇275C 𝑄𝑚𝑎 𝑄𝑚𝑓 312 611 522 55 𝑀𝑓 4179 27 5 𝑀𝑓 272 019 42 𝐾𝑔𝑑𝑖𝑎 145 RESFRIAMENTO A 42C Para o processo de resfriamento do iogurte a 42C utilizase as propriedades de entrada do iogurte a 75C e saída a 42C 𝑀 11955183 kgdia vazão 𝐶𝑝 1507 Jkg k calor específico Δ𝑇 17 C diferença de temperatura É possível determinar a quantidade de calor na troca térmica 𝑄 𝑀𝑎 𝐶𝑝 Δ𝑇 𝑄 119551 83 1 507 17 𝑄 3 062 798 333 𝐽𝑑𝑖𝑎 Sendo assim é possível determinar a vazão de água para esse processo de resfriamento Cp4179 JkgK sabendo que ela entra a 75C e retorna a 525C Sendo assim Δ𝑇225C 𝑄𝑚𝑎 𝑄𝑚𝑓 3 062 798 333 𝑀𝑓 4179 22 5 𝑀𝑓 32 573 43 𝐾𝑔𝑑𝑖𝑎 146 RESFRIAMENTO A 10C Para o processo de resfriamento do iogurte a 10C utilizase as propriedades de entrada do iogurte a 42C e saída a 10C 𝑀 11955183 kgdia vazão 𝐶𝑝 1507 Jkg k calor específico Δ𝑇 32 C diferença de temperatura É possível determinar a quantidade de calor na troca térmica 𝑄 𝑀𝑎 𝐶𝑝 Δ𝑇 𝑄 119551 83 1 507 32 𝑄 35 765 267 45 𝐽𝑑𝑖𝑎 Sendo assim é possível determinar a vazão de água para esse processo de resfriamento Cp4179 JkgK sabendo que ela entra a 25C e retorna a 525C Sendo assim Δ𝑇275C 𝑄𝑚𝑎 𝑄𝑚𝑓 35 765 267 45 𝑀𝑓 4179 27 5 𝑀𝑓 311 212 05 𝐾𝑔𝑑𝑖𝑎 147 UNIDADE GERADORA DE FRIO Para o cálculo da quantidade de amônia para refrigerar o líquido refrigerante é necessário saber a quantidade de líquido refrigerante usado em todo processo foi considerado que o líquido refrigerante está a 0C Nos tanque de refrigeração 1 tanque de refrigeração 2 e na unidade refrigeradora de água foi calculado um volume de 496485 246685 e 94264 kg líquidodia respectivamente Para saber a quantidade de líquido refrigerante da torre de resfriamento 1C foi preciso calcular a quantidade de água que é resfriada na torre Como a torre resfria água de 3 processo foi feita uma média ponderada para ter a temperatura de água média de entrada Com isso calculou a quantidade de líquido refrigerante necessário para a torre de resfriamento que foi de 2791446 kg líquidodia Considerando que a temperatura de entrada de amônia é 10C e saída 8C e cp 4601 Jkgk temperatura de entrada do líquido refrigerante foi realizado outra média ponderada 114C e saída 0C e cp 4178 Jkgk vazão de entrada de 500000 kg líquidodia Calculouse então que a quantidade de amônia necessária é de 6208554 kgdia Entretanto a amônia está em circuito fechado considerando uma perda de 5dia logo precisaremos de 3104277 kg amôniadia 148 CÂMARA FRIA Para o resfriamento na câmara fria a 2C utilizase as propriedades de entrada do iogurte a 10C e saída a 2C 𝑀 11357843 kgdia vazão 𝐶𝑝 1507 Jkg k calor específico Δ𝑇 8 C diferença de temperatura É possível determinar a quantidade de calor na troca térmica 𝑄 𝑀𝑎 𝐶𝑝 Δ𝑇 𝑄 113 578 43 1 507 8 𝑄 1 369 301 55 𝐽𝑑𝑖𝑎 Sendo assim é possível determinar a vazão de água para esse processo de resfriamento Cp4179 JkgK sabendo que ela entra a 10C e retorna a 2C 𝑄𝑚𝑎 𝑄𝑚𝑓 1 369 301 55 𝑀𝑓 4179 8 𝑀𝑓 409 577 94 𝐾𝑔𝑑𝑖𝑎 15 PROCESSO DE TRATAMENTO DE ÁGUA 1 dia de produção O processo de tratamento de água se inicia com a captação de água do rio em seguida ocorre o processo de coagulação que utiliza 975 kg de Sulfato de Alumínio e 315g de Cal Virgem o Sulfato é um agente coagulante que auxilia no processo de tratamento da água pois são substâncias capazes de produzirem hidróxidos que englobam as impurezas e o cal virgem da mesma forma possui característica coagulante e facilita a separação de sólidos Após essas etapas ocorrem a decantação e a filtração que eliminam cerca de 1 do valor total captado de água de impurezas Obtendo 574 m³ de água tratada Fluxograma 8 Tratamento de água 16 PROCESSO DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS Cálculo de 1 dia de produção O processo de tratamento de resíduos se inicia com a captação dos efluentes de todo o processo produtivo do leite e de iogurte além das etapas de limpeza do caminhão padronizador O processo utilizado para tratamentos de resíduos é o de lodos ativados e para o balanço de massa nesse sistema é feita a divisão quanto a idade do lodo lodos ativados convencionais e lodos ativados aeração prolongada e a divisão quanto ao fluxo contínuo ou intermitente A idade do lodo em questão é de 6 dias sendo então um lodo ativado convencional com alta carga de DBO aplicada por unidade de volume No sistema de lodos ativados convencional a concentração de biomassa é bastante elevada devido à recirculação dos sólidos bactérias sedimentados no fundo do decantador secundário Para cálculo do balanço de massa foi somado os resíduos provenientes da limpeza do caminhão 504750 m³ com 4750 kg matéria orgânica do CIP 3 etapas diário 51500305 m³ com 1500305 t matéria orgânica do CIP Semanal 5 etapas 522715051 m³ com 22715051 kg de matéria orgânica O resíduo proveniente do tratamento de água e da embalagem são levados diretamente para o aterro sanitário Ao total foram aproximadamente 101975305 m³ de resíduos que irão passar pelo tratamento A primeira etapa do processo peneiramento retira 5 de matéria orgânica do total de resíduos seguindo no processo 96876537 m³ No tanque de equalização são adicionados 2057 kg de sulfato de alumínio e 85 kg de cal virgem Nessa etapa são retiradas cerca de 60 da matéria orgânica do resíduo O resíduo passa pelas outras etapas e ao final no decantador secundário é retirado 2 775012 kg de lodo final que é levado para o aterro sanitário e 37975603 m³ de água que é levada aos rios Fluxograma 9 Tratamento de Resíduos 2 PLANO DE PRODUÇÃO E VENDAS Para a elaboração do plano de produção de leite pasteurizado e iogurte natural foi usado de base a produção e precificação desses produtos no ano de 2022 Além disso em pesquisas apontaram que em Goiás são 72 mil produtores e a produção atinge mais de 3 bilhões de litros de leite por ano O diretor executivo do Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás Ifag Edson Novaes reforça que a atividade está presente nos 246 municípios goianos São mais de R 32 bilhões de reais que movimentaram a economia do País e R 53 bilhões gerados em Goiás no ano de 2020 A Pesquisa Pecuária Municipal PPM divulgada nesta quintafeira 2209 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE apontou que a produção de leite brasileira em 2021 foi de 353 bilhões de litros valor semelhante ao do ano de 2020 com a produção se mantendo estável como mostra o gráfico 21 Produção de leite pasteurizado Em média a produção de leite feita em 6 dias da semana descanso no domingo a cada mês seria de 817734528 No primeiro semestre janeirofevereiromarçoabril maio e junho do ano de 2022 atual foi obtido que produção de 827734528 812034528 815034528 811734528 813834528 e 839934528 litros a cada mês respectivamente Tabela 1Dados de estoque venda e produção de leite nos meses de janeiro fevereiro março abril maio e junho de 2022 No segundo semestre julhoagostosetembrooutubro novembro e dezembro do ano de 2022 obtivemos a produção 857734528 816834528 827534528 936234528 917634528 e 897534528 litros respectivamente Tabela 2 Dados de estoque venda e produção de leite nos meses de julho agosto setembro outubro novembro e dezembro de 2022 No primeiro semestre e produção janeiro fevereiro março abril maio e junho de 2023 a previsão é obter a produção de 857734528 854334528 864334528 885434528 853334528 e 864334528 litros respectivamente Tabela 3 Dados de estoque venda e produção de leite nos meses de janeiro fevereiro marçoabril maio e junho de 2023 Visando diminuir cada vez mais o estoque ao final do semestre principalmente em relação ao ano anterior 22 Produção de iogurte natural Em média a produção de 6 dias descanso no domingo a cada mês seria de 286934952 toneladas de iogurte No primeiro semestre janeirofevereiromarçoabril maio e junho do ano de 2022 atual foi obtido que produção de 253934952 264334952 275334952 243734952 264334952 e 275434952 Toneladas de iogurte a cada mês respectivamente Tabela 1 Dados de estoque venda e produção de iogurte os meses de janeiro fevereiro março abril maio e junho de 2022 No segundo semestre julhoagostosetembrooutubro novembro e dezembro do ano de 2022 obtivemos a produção de 286234952 275334952 286434952 375334952 364334952 e 374334952 Toneladas de iogurte a cada mês respectivamente Tabela 2 Dados de estoque venda e produção de iogurte os meses de julho agosto setembro outubro novembro e dezembro de 2022 No primeiro semestre e produção janeiro fevereiro março abril maio e junho de 2023 a previsão é obter a produção de 275134952 286434952 275334952 236434952 246634952 e 274334952 Toneladas de iogurte a cada mês respectivamente Tabela 3 Dados de estoque venda e produção de iogurte natural nos meses de janeiro fevereiro marçoabril maio e junho de 2023 Visando diminuir cada vez mais o estoque ao final do semestre principalmente em relação ao ano anterior TAREFA 03 Entrega 01 1 Escolha do local e dimensionamento da área para construção da indústria De acordo com os dados da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Goiás FAEG Goiás é o quarto estado do Brasil com maior produção de leite Dentre as cidades que mais se destacam temos Piracanjuba que fica em 12 no ranking das maiores cidades produtoras de leite Portanto após analisarmos o cenário atual a cidade escolhida para implantação da indústria foi justamente a cidade de Piracanjuba com acesso à GO217 facilitando a logística Figura 1 Localização do terreno para a construção da indústria proposta 2 Justificativa e vias de acesso e disponibilidade de recursos A localização escolhida fica nas proximidades do Rio Piracanjuba local em que será realizada a captação de água e que posteriormente será devolvida para ele tratada Na cidade há diversas indústrias e armazéns fica próxima da indústria de água mineral Pura levando a deduzir que a necessidade elétrica e rede de esgoto será suprida no local Nas proximidades é localizada a Coapil uma comercializadora de produtos agropecuários e que desde 1992 passou a produzir leite Atualmente essa indústria recebe cerca de 100000 litros de leitedia no posto de recepção atende com isso cerca de 600 produtores da região diariamente Portanto o leite necessário para suprir as necessidades da nossa indústria virão da Coapil assim como de pequenos produtores locais a fim de incentivar e contribuir com essa produção Outro facilitador da recepção da matéria prima é a questão de que a indústria terá acesso à GO217 A construção da indústria nessa localização permitirá fácil acesso tanto para o recebimento da matériaprima e dos ingredientes quanto para a distribuição dos produtos ali fabricados uma vez que a GO217 tem fácil acesso à capital Goiânia por onde se obtém várias rotas para diferentes cidades e estados 3 Localização da indústria no terreno e planta baixa Figura 2 Planta baixa da indústria Figura 2 Distância da indústria até o rio TAREFA 04 Entrega 02 1 Dimensionamentos dos Equipamentos da linha de produção 11 Carro tanque para transporte Devido a temperatura ótima aos microrganismos deteriorantes da ordenha do leite 37C é necessário que essa matériaprima seja imediatamente após a coleta ser refrigerada para a garantia da qualidade dos seus produtos finais OLIVEIRA 2012 Abaixo imagem Figura 1 de modelos de tanques para coleta e transporte de leite Figura 1 Caminhão de leite 12 Balança de pesagem de caminhões Toda matériaprima a ser recebida pela indústria necessita ser avaliada e conferida quanto ao peso ou volume Os caminhões tanque que fazem esse transporte do leite até as beneficiadoras no momento de sua chegada são direcionados a plataformas que contém aferição de peso o motorista então direciona o veículo à essas balanças de pesagem posteriormente o leite será retirado dos caminhões para as máquinassilos receptores e novamente pesados Ao final fazse a diferença dos pesos obtendo o peso final da matéria prima adquirida No nosso projeto atual fazse necessária duas balanças uma na entrada para pesagem do caminhão cheio de matériaprima e outra na saída para posterior pesagem do caminhão vazio Na imagem abaixo encontrase a balança escolhida de dimensões 24m x 3m com capacidade de 120 toneladas Figura 2Balança 13 Máquina receptora ou silo de leite Após a obtenção e destinação da matériaprima às beneficiadoras de leite se realizado adequadamente como estabelecido na Instrução Normativa no 77 de 26 de novembro de 2018 MAPA 2018 esse leite pode ser seguramente encaminhado para tanques máquinas ou silos receptores preferencialmente de material inox e isotérmico para garantir a refrigeração entre 3oC a 5oC até o momento de sua utilização no beneficiamento de produtos lácteos KELLY 20011 Tendo em vista que a indústria em que se trata esse projeto será abastecida com 200000 kg de leite diariamente e que esses equipamentos armazenadores normalmente comportam um volume de 50000 litros a 100000 litros os autores optaram pela implementação de 2 tanques de inox e isotérmicos com capacidade de 50000 litros a serem adquiridos pela empresa Assim foram elencados modelos da marca Weishu Machinery Technology WS como da imagem Figura 3 Figura 3 Silos 14 Bombeadores Esse maquinário é necessário para realizar o transporte da matériaprima por entre a linha de produção de um equipamento a outro Via de regra o leite é bombeado por bombas de lóbulos que sofrem ação por rotores realizando o movimento giratório dos lóbulos produzindo efeito de aspiração e movimentação do produto suavemente sem que haja cisalhamento e consequentemente separação de fases desse fluido OLIVEIRA 2012 Abaixo segue imagem ilustrativa Figura 4 de bombeadores de leite Figura 4 Bombeadores de leite 15 Pistola de Alizarol Para a realização do teste de alizarol utilizase um Acidímetro Salut Inox com as seguintes características Figura 5 Pistola Alizarol Marca CheeseLab Material Aço Inox Dimensões 15 x 11 cm Peso 700g Capacidade 4 ml 16 Termômetro Para determinar a temperatura do leite no momento da recepção utilizase o seguinte termômetro digital à prova dágua com a seguinte especificação técnica Marca AK05 Faixa de medição 50 a 200C Resolução 01 C Haste 125 mm x 35 mm Dimensões 415 x 189 x 17 mm Peso 20g Figura 6 Termômetro 17 Balança Fonte AKS0 Loja Virtual Para pesagem dos caminhões se utiliza as balanças rodoviárias eletrônicas na entrada e saída dos produtos com as seguintes características Marca Lider Balanças Modelo Linha 9500 prática Dimensões 12 x 32 m Capacidade 40 a 60 Toneladas Figura 7 Balança 18 Tanque Refrigerado Os tanques de resfriamento utilizados no processo têm capacidade de 50000L e é destinado para o resfriamento de leite para 4C Possui formato cilíndrico com 4 m de raio e 1 m de altura O tanque interno é feito em INOX AISI 304 e revestimento externo em painéis de alumínio laqueados Figura 8 Tanques de resfriamento 19 Filtro de Linha Esse filtro será utilizado na etapa de filtração O elemento filtrante é uma tela de aço inox cuja trama varia de 36 a 100 micras Figura 9 Filtro de Linha 17 Trocador de Calor Este será utilizado para a etapa de pré aquecimento com as seguintes características Marca Alfa Laval Front 10 Largura 2167 x 850 mm Dimensões das placas 1400 x 5000 mm Figura 10 Trocador de calor 18 Centrífuga Desnatadeiras centrífugas ou padronizadoras são maquinários utilizados em alimentos líquidos com alto teor de gordura que são designados a separação da matéria gorda como é o caso do leite integral cru Esse produto é submetido a agitação centrífuga que por diferença de densidade separa o creme dos demais constituintes do leite OLIVEIRA 2012 Abaixo segue um esboço ilustrativo de desnatadeiras aplicadas à indústria de leite Segundo Rodrigues 2014 o creme obtido da separação da gordura do leite cru que é destinado a linha de processo de produção de derivados lácteos necessita ser ajustado seu percentual lipídico para ser destinado a obtenção de produtos como iogurte e creme de leite Ademais para que essa matériaprima creme desempenhe o papel desejável ao produto final é fundamental que ele passe por padronizadoras pois esse tipo de equipamento tornará o produto mais fluido o que facilitará o seu percurso nos bombeadores de lóbulos e também na etapa de pasteurização Figura 11 Padronizadora Uma padronizadoradesnatadeira é utilizada para a padronização da gordura do leite com as seguintes características Marca Padroniza Capacidade 1500 a 50 000 lh Figura 12 Padronizadora 19 Homogeneizador Esse equipamento tem como objetivo prevenir a separação de fases do creme além de proporcionar a mistura de demais ingredientes que possam ser adicionados a esse produto De acordo com Smiddy et al 2009 para o processo de homogeneização do creme de leite é requerido equipamentos que contenham pistão com duplo estágio por manter a emulsão mais estável Com base nessas especificações o modelo escolhido foi o Homogeneizador Ariete 3160 conforme ilustrado abaixo Figura 13 Homogenizadora Serão utilizadas 5 unidades de homogeneizadores de dimensões 236mx185mx337m cada durante todo o processo Sua capacidade máxima é de 22 m3h conforme mencionado abaixo suprindo a vazão do nosso processo 110 Pasteurizadores Para a conservação dos alimentos se faz necessário operações unitárias que inativam e previnem o crescimento de microrganismos nos produtos alimentares portanto para nossa linha de produção de derivados lácteos em específico o creme de leite a fábrica demanda de pasteurizadores para assegurar os parâmetros microbiológicos deste produto Na referida instalação industrial por se tratar de uma empresa de médio porte com recepção de 300000 kg de leite por dia esse processo térmico será realizado em condição de alta temperatura e rapidamente portanto maquinário que atenda a pasteurização rápida Embora a aquisição desse tipo de pasteurizador seja de alto custo ele detém vantagens que compensam o ônus investido pelo empresário pois o maquinário reduz a mão de obra quando comparado a utensílios como tachos que requer o acompanhamento de técnicos pasteurizadores também ocupam menor espaço de instalação permite um controle mais eficaz do processo detém de menor perda por evaporação OLIVEIRA 2012 Tendo o exposto segue imagem de possível modelo a ser adquirido por essa indústria Marca SuckMilk Capacidade 1000 a 3000 lhmodelo BF da marca Tetra Pak Figura 14 Pasteurizadora 111 Refrigeradores Segundo Marriot 1971 e Shah Sekulic 2003 os trocadores de calor de placas são utilizados nas indústrias de alimentos como equipamentos para refrigeração feito de materiais como aço inoxidável titânio níquel monel ligas de titânio paládio e alumínio e confeccionados em um padrão de corrugações ondulações na superfície das placas Atualmente há modelagens diversas como washboard com ondulações secundárias e oblíquas zigzag chevron protusions and depressions Figura 15 STENSTRASSER 2018 Figura 15 Refrigerador O modelo acima se trata de um equipamento que tem como objetivo reduzir a temperatura de um determinado fluido no nosso caso os produtos lácteos que serão fabricados através de resfriadores líquidos de alto desempenho energético nesse caso sendo a amônia que atuará como líquido refrigerante Usaremos 2 unidades desse equipamento 112 Tanque Pulmão Tanques pulmão são imprescindíveis às linhas de produção industriais onde se operam sequencialmente e ininterruptamente Armazenam a matériaprima eou produto por períodos de tempo atendendo a manutenção contínua da produção nas fábricas Em uma indústria de derivados lácteos esse tipo de equipamento supre o acondicionamento nas etapas de recepção armazenamento alimentação do pasteurizador sob pressão de vazão constante para a continuidade da produção MAQUIMAX 2020 Para a aplicação no segmento alimentício aqui abordado será necessário a aquisição de tanque pulmão de material inoxidável e aço carbono por serem materiais resistentes e ausentes de interferência física e química com os alimentos Os autores avaliaram adquirir 2 equipamentos da marca VMAQ de dimensões 3m x 3m x 5m como da imagem abaixo Figura 16 Tanque pulmão 113 Envasadora Marca EXIMAQ Capacidade 5000 20000 unidadehr No nosso processo terá 2 envasadoras com 4 bicos injetores cada Figura 17 Envasadora 114 Câmara fria Para leite pasteurizado Dimensionar uma câmara fria de expedição de leite pasteurizado A câmara fria possui comprimento de 9 m largura de 10 m com 25 m de altura Isolada com 4 pol de poliestireno O processo de diário em média de 300 tonelada Temperatura do leite no final do processo 4C Temperatura interna da câmara 2C Diariamente duas pessoas diariamente por 2 horas Agora é calculado o calor gerado por cada componente C1 Calor de penetração O calor emitido pelas paredes sendo desprezado o calor pelo teto e piso Q1 A x F1 Onde A área total das superfícies m2 F1 Coeficiente total de transmissão de calor da tabela 1 kcalm2 em 24 horas Calculouse A 9x252 10x252 9x102 A 275 m2 F1 Para determinar o coeficiente total de transferência DT diferença de temperatura interna e externa 302 28C Tipo de material Poliestireno EPS Espessura das paredes 4 pol 1016 mm Figura 18 Fatores de dispersão Portanto f1200 Q1 275 m2 x 200 kcalm2 Q1 55000 kcal C2 Calor de infiltração O calor pela abertura de portas Q V x N x F2 X F3 Onde V volume da câmara m3 N número de abertura de portas F2 troca de ar por abertura de porta e infiltração da tabela 2 em 24 horas F3 ganho de energia em função da umidade relativa interna e externa Kcalm3 Calculando V Área x Altura 90 x 25 225 m3 N 3 abertura em 24 horas F2Para determinar F2 utilizamos o volume de 225 m3 Figura 19 Troca de Ar Interpolando entre 200 e 300 temos F2 575 Interpolando entre as temperaturas 0 e 5 temos F3 1608 Kcalm3 Sendo assim Q2 V x n x F2 x F3 Q2 225 m3 x 3 x 575 x 1608 Kcalm3 Q2 6241050 Kcal em 24 horas Figura 20 Valores práticos para cálculo de carga térmica Cálculo de Q3 Calor do produto Q m x c x DT onde m massa do produto c calor específico DT diferença de temperatura Calculando m 300000kg De acordo com o catálogo de produtos Mc Quay temos c 085 Kcal kg C DT 42 2 C Portanto Q3 300000kg x 085 KcalKgC x 2C Q3 510000 Kcal Calculando Q4 carga de Ocupação Calor emitido por pessoas Q4 N x F5 x t Onde N número de pessoas F5 Calor de ocupação tabela 5 Kcalh t tempo de ocupação Calculando com N 2 A temperatura na câmara vai ser de 2C Interpolando entre 0 e 5 temos F5 223 Kcalh O tempo de ocupação será de 2 horas Q4 2 x 223 Kcal h x 2 h Q4 892 Kcal Q5 Carga de Iluminação Q4 P x 860 kcalh x t P Potência KW 860 kcalh Fator de conversão KW Kcal t tempo de utilização Considerando que para essa câmara seja utilizada 10 lâmpadas de 40W P 10x 40W1000 04 KW O tempo utilizado será apenas enquanto os manipuladores estiverem na câmara por 2 horas portanto Q5 04 KW x 860 Kcalh x 2 h Q5 688 Kcal Q6 Carga devido aos motores Q6 P x 860 Kcal h x t P Potência KW 860 kcalh Fator de conversão KW Kcal t tempo de utilização Considerando dois motores com três ventiladores com potência de 900W P 6 x 9001000 54 KW Tempo de utilização vai ser durante as 20 horas que o motor fica ligado sendo assim Q6 54 KW x 860 Kcalh x 20 h Q6 92880 Kcal O cálculo da embalagem foi desprezível pois a embalagem possui menos que 10 do peso do produto QTotal Q1 Q2 Q3 Q4 Q5 Q6 QTotal 5500062410551089268892880 27602 Em BTU 20h Qr 27602 𝑘𝑐𝑎𝑙h 𝑥 4 110408 1 𝐵𝑇𝑈h 115 Tanque de Expansão Modelo Maquimax Material Aço inox ASI304 Capacidade 4000 litros Figura 21 Tanque de expansão 116 Tanques encamisado Marca Solostocks Modelo Cilíndrico vertical Figura 22 Tanque encamisado 117 Batedeira Marca FG INDMAQ Capacidade 1500 Figura 23 Batedeira 118 Caldeira No processo de produção serão necessários 38857 Kg de vapor por día totalizando 3238 kgh de vapor Com isso a caldeira que atende a demanda necessária será a exemplificada a seguir Figura 24 Caldeira Caldeira a gás horizontal da marca ECAL com capacidade de produção de 300 a 5000 kgh de vapor 119 Chiller Marca SA Modelo CW5000TG Capacidade de Refrigeração 29353481 Btuh 102KW 740877 Kcalh Capacidade do Tanque 6L Voltagem AC220 Fluxo máximo 10Lmin Figura 25 Chiller 2 Dimensionamento da linha de produtos e dos acessórios Alguns parâmetros que deverão ser considerados durante os cálculos são Viscosidade do iogurte 1722 kgms Viscosidade do leite 001 kgms Densidade do iogurte 1038 kgm3 Densidade do leite 1034 kgm3 Rugosidade absoluta ɛ 002 mm visto que o material da tubulação é de aço inoxidável A partir dos dados citados acima foi possível definir alguns parâmetros para o dimensionamento da linha produtiva e da linha de água conforme as equações a seguir 𝐷 𝑘𝑄 I onde D é o diâmetro da tubulação k é o coeficiente variável função dos custos de investimento e de operação Atualmente K varia entre 08 e 13 valor comum 10 Q é a vazão em m3 s 𝑣 4𝑄 𝜋𝜙2 II onde v é a velocidade econômica D é o diâmetro φ é o diâmetro podendo ser o de sucção ou de recalque 𝑅𝑒 4𝑄 𝜋𝐷𝜇 III onde Re é o número de Reynolds necessário para obtenção do fator de atrito µ é a viscosidade da água em determinada temperatura nesse caso Utilizaremos µ1x106 m²s 𝐷𝑟𝑠 13 𝑇 24 4 𝑄 IV onde T é o período de atuação da bomba em horas Q é a vazão volumétrica 21 Dimensionamento das linhas de produto Dimensionamento da linha do leite cru Considerando que a vazão será de 206 m3 h de leite cru para ser filtrado e padronizado passando para m3 s temos respectivamente 57x103 m3 s Quadro 1 Dimensionamento da linha de leite cru Processamento leite cru Vazão m3s 05 Diâmetro m 0075 Dsucção m 0075 Drecalque m 0063 Vsucção ms 129 Vrecalque ms 182 Resucção 1 x 104 Rerecalque 12 x 104 fatritosucção 0035 faritorecalque 0035 Dimensionamento da linha de leite pasteurizado Considerando que a vazão será de 1494 m3 h de leite padronizado para leite pasteurizado passando para m3 s temos respectivamente 415x103 m3 s Quadro 2 Dimensionamento da linha de leite pasteurizado Processamento do leite pasteurizado Vazão m3s 041 m3 s Diâmetro m 0064 Dsucção mm 0075 Drecalque mm 0063 Vsucção mm 093 Vrecalque mm 133 Resucção 72 x 103 Rerecalque 86 x 103 fatritosucção 0035 faritorecalque 0038 Dimensionamento da linha de iogurte Considerando que a vazão será de 498 m3 h de leite padronizado para iogurte passando para m3 s temos respectivamente 138x103 m3 s Quadro 3 Dimensionamento da linha de iogurte Processamento do iogurte Vazão m3s 014 m3 s Diâmetro m 003 Dsucção mm 0038 Drecalque mm 0032 Vsucção mm 122 Vrecalque mm 172 Resucção 278 Rerecalque 3311 fatritosucção 005 faritorecalque 005 Figura 26 Comprimento equivalente dos acessórios Figura 27 Diagrama de Moody 22 CÁLCULO DAS BOMBAS Leite cru Do silo 1 e 2 para o tanque pulmão Sucção Percurso reto de 3 m válvula gaveta Recalque Elevação reta de 45 m trecho reto de 12 m válvula de retenção VlR curva de 90 25 m 𝛥𝐻𝑠 𝐿 𝐿𝑒𝑞 𝐷 𝑓 𝑣 2 2𝑔 Perda de carga sucção Ls 3 m Ls eq somente a válvula de gaveta 04 𝛥𝐻𝑠 304 0075 0035 1292 298 010 m Perda de carga recalque Lr 19m Lr eq 13 curva 90 63VlR 76 m 𝛥𝐻𝑠 19 76 004 0035 1822 298 137 m Altura manométrica Perda de carga será 𝛥𝐻 𝛥𝐻𝑠 𝛥𝐻𝑟 𝛥𝐻𝑚𝑠 𝛥𝐻 𝑥 11 𝐻𝑚𝑎𝑛 𝐻0 𝛥𝐻 010 45137597m Potência do motor Hman 597 m Q 57x103 m3 s 𝜂 85 𝑁 𝛾 𝑄 𝐻𝑚𝑎𝑛 75 𝜂 055 cv Há uma eficiência do equipamento de 83 Com a margem de segurança de 50 será necessário um motor com potência de 082 cv Bomba 3500 rpm modelo SR525PMPT Para cavitação com NPSH 15 m considerando a pressão atmosférica 101325 Pa e pressão de vapor 2400 Pa e Y 1032 kgm³x 98 ms² temos 𝑁𝑃𝑆𝐻 𝑃𝑠𝑃𝑣 𝑌 𝐻𝑠 𝑣 2 2𝑔 𝑁𝑃𝑆 8 3 𝑚 Como meu NPSH calculado é maior do que o requerido não haverá cavitação na bomba Do silo 3 e 4 para o tanque pulmão Sucção Percurso reto de 3 m válvula gaveta Recalque Elevação reta de 4 m trecho reto de 6m válvula de retenção VlR curva de 90 2 m 𝛥𝐻𝑠 𝐿 𝐿𝑒𝑞 𝐷 𝑓 𝑣 2 2𝑔 Perda de carga sucção Ls 3 m Ls eq somente a válvula de gaveta 04 𝛥𝐻𝑠 304 0075 0035 1292 298 01m Perda de carga recalque Lr 12m Lr eq 13 curva 90 63VlR 76 m 𝛥𝐻r 12 76 004 0035 1822 298 101 Altura manométrica Perda de carga será 𝛥𝐻 𝛥𝐻𝑠 𝛥𝐻𝑟 𝛥𝐻𝑚𝑠 𝛥𝐻 𝑥 11 𝐻𝑚𝑎𝑛 𝐻0 𝛥𝐻 01 411 52 𝑚 Potência do motor Hman 52 m Q 57x103 m3 s 𝜂 85 𝑁 𝛾 𝑄 𝐻𝑚𝑎𝑛 75 𝜂 048 cv Há uma eficiência do equipamento de 83 Com a margem de segurança de 50 será necessário um motor com potência de 072 cv Bomba 3500 rpm modelo SR525PMPT Para cavitação com NPSH 15 m considerando a pressão atmosférica 101325 Pa e pressão de vapor 2400 Pa e Y 1032 kgm³x 98 ms² temos 𝑁𝑃𝑆 4 58𝑚 Como meu NPSH calculado é maior do que o requerido não haverá cavitação na bomba Do tanque pulmão para o filtro Sucção Percurso reto de 2 m válvula gaveta Recalque Elevação reta de 3 m trecho reto de 135m válvula de retenção VlR curva de 90 08 m 𝛥𝐻𝑠 𝐿 𝐿𝑒𝑞 𝐷 𝑓 𝑣 2 2𝑔 Perda de carga sucção Ls 2 m Ls eq somente a válvula de gaveta 04 𝛥𝐻𝑠 204 0075 0035 1292 298 0073 m Perda de carga recalque Lr 515 m Lr eq 13 curva 90 63VlR 76 m 𝛥𝐻r 515 76 004 0035 1822 298 065 m Altura manométrica Perda de carga será 𝛥𝐻 𝛥𝐻𝑠 𝛥𝐻𝑟 𝛥𝐻𝑚𝑠 𝛥𝐻 𝑥 11 𝐻𝑚𝑎𝑛 𝐻0 𝛥𝐻 3 073 373 m Potência do motor Hman 373 m Q 57x103 m3 s 𝜂 85 𝑁 𝛾 𝑄 𝐻𝑚𝑎𝑛 75 𝜂 035 cv Há uma eficiência do equipamento de 83 Com a margem de segurança de 50 será necessário um motor com potência de 052 cv Bomba 3500 rpm modelo SR525PMPT Para cavitação com NPSH 15 m considerando a pressão atmosférica 101325 Pa e pressão de vapor 2400 Pa e Y 1032 kgm³x 98 ms² temos 𝑁𝑃𝑆 5 95𝑚 Como meu NPSH calculado é maior do que o requerido não haverá cavitação na bomba Do filtro para a padronizadora Sucção Percurso reto de 09 m válvula gaveta Recalque Elevação reta de 3 m trecho reto de 155m válvula de retenção VlR curva de 90 1 m 𝛥𝐻𝑠 𝐿 𝐿𝑒𝑞 𝐷 𝑓 𝑣 2 2𝑔 Perda de carga sucção Ls 09 m Ls eq somente a válvula de gaveta 04 𝛥𝐻𝑠 0904 0075 0035 1292 298 003 m Perda de carga recalque Lr 555 m Lr eq 13 curva 90 63VlR 76 m 𝛥𝐻r 55 76 004 0035 1822 298 068 m Altura manométrica Perda de carga será 𝛥𝐻 𝛥𝐻𝑠 𝛥𝐻𝑟 𝛥𝐻𝑚𝑠 𝛥𝐻 𝑥 11 𝐻𝑚𝑎𝑛 𝐻0 𝛥𝐻 3 071371m Potência do motor Hman 371 m Q 57x103 m3 s 𝜂 85 𝑁 𝛾 𝑄 𝐻𝑚𝑎𝑛 75 𝜂 035 cv Há uma eficiência do equipamento de 83 Com a margem de segurança de 50 será necessário um motor com potência de 052 cv Bomba 3500 rpm modelo SR525PMPT Para cavitação com NPSH 15 m considerando a pressão atmosférica 101325 Pa e pressão de vapor 2400 Pa e Y 1032 kgm³x 98 ms² temos 𝑁𝑃𝑆 5 97𝑚 Como meu NPSH calculado é maior do que o requerido não haverá cavitação na bomba Para Leite Pasteurizado Da padronizadora até o pasteurizador de leite Sucção Percurso reto de 12 m válvula gaveta Recalque Elevação reta de 3 m trecho reto de 25 m válvula de retenção VlR curva de 90 1 m 𝛥𝐻𝑠 𝐿 𝐿𝑒𝑞 𝐷 𝑓 𝑣 2 2𝑔 Perda de carga sucção Ls 12 m Ls eq somente a válvula de gaveta 04 𝛥𝐻𝑠 1204 0075 0035 0932 298 0035 m Perda de carga recalque Lr 65 m Lr eq 13 curva 90 63VlR 76 m 𝛥𝐻r 65 76 004 0038 1332 298 057 m Altura manométrica Perda de carga será 𝛥𝐻 𝛥𝐻𝑠 𝛥𝐻𝑟 𝛥𝐻𝑚𝑠 𝛥𝐻 𝑥 11 𝐻𝑚𝑎𝑛 𝐻0 𝛥𝐻 3 061 361 m Potência do motor Hman 361 m Q 415x103 m3 s 𝜂 85 𝑁 𝛾 𝑄 𝐻𝑚𝑎𝑛 75 𝜂 025 cv Há uma eficiência do equipamento de 83 Com a margem de segurança de 50 será necessário um motor com potência de 0375 cv Bomba 3500 rpm modelo SR525PMPT Para cavitação com NPSH 15 m considerando a pressão atmosférica 101325 Pa e pressão de vapor 2400 Pa e Y 1032 kgm³x 98 ms² temos 𝑁𝑃𝑆 6 11𝑚 Como meu NPSH calculado é maior do que o requerido não haverá cavitação na bomba Do pasteurizador até o tanque de refrigeração Sucção Percurso reto de 12 m válvula gaveta Recalque Elevação reta de 35 m trecho reto de 28 m válvula de retenção VlR curva de 90 03 m 𝛥𝐻𝑠 𝐿 𝐿𝑒𝑞 𝐷 𝑓 𝑣 2 2𝑔 Perda de carga sucção Ls 12 m Ls eq somente a válvula de gaveta 04 𝛥𝐻𝑠 1204 0075 0035 0932 298 0035 m Perda de carga recalque Lr 66 m Lr eq 13 curva 90 63VlR 76 m 𝛥𝐻r 66 76 004 0038 1332 298 058 m Altura manométrica Perda de carga será 𝛥𝐻 𝛥𝐻𝑠 𝛥𝐻𝑟 𝛥𝐻𝑚𝑠 𝛥𝐻 𝑥 11 𝐻𝑚𝑎𝑛 𝐻0 𝛥𝐻 35 062 362 m Potência do motor Hman 362 m Q 415x103 m3 s 𝜂 85 𝑁 𝛾 𝑄 𝐻𝑚𝑎𝑛 75 𝜂 025 cv Há uma eficiência do equipamento de 83 Com a margem de segurança de 50 será necessário um motor com potência de 0375 cv Bomba 3500 rpm modelo SR525PMPT Para cavitação com NPSH 15 m considerando a pressão atmosférica 101325 Pa e pressão de vapor 2400 Pa e Y 1032 kgm³x 98 ms² temos 𝑁𝑃𝑆 6 10𝑚 Como meu NPSH calculado é maior do que o requerido não haverá cavitação na bomba Do tanque de refrigeração até a envasadora Sucção Percurso reto de 12 m válvula gaveta Recalque Elevação reta de 35 m trecho reto de 22 m válvula de retenção VlR curva de 90 15 m 𝛥𝐻𝑠 𝐿 𝐿𝑒𝑞 𝐷 𝑓 𝑣 2 2𝑔 Perda de carga sucção Ls 12 m Ls eq somente a válvula de gaveta 04 𝛥𝐻𝑠 1204 0075 0035 0932 298 0035 m Perda de carga recalque Lr72 m Lr eq 13 curva 90 63VlR 76 m 𝛥𝐻r 72 76 004 0038 1332 298 06 m Altura manométrica Perda de carga será 𝛥𝐻 𝛥𝐻𝑠 𝛥𝐻𝑟 𝛥𝐻𝑚𝑠 𝛥𝐻 𝑥 11 𝐻𝑚𝑎𝑛 𝐻0 𝛥𝐻 35 064 364 m Potência do motor Hman 364 m Q 415x103 m3 s 𝜂 85 𝑁 𝛾 𝑄 𝐻𝑚𝑎𝑛 75 𝜂 025 cv Há uma eficiência do equipamento de 83 Com a margem de segurança de 50 será necessário um motor com potência de 0375 cv Bomba 3500 rpm modelo SR525PMPT Para cavitação com NPSH 15 m considerando a pressão atmosférica 101325 Pa e pressão de vapor 2400 Pa e Y 1032 kgm³x 98 ms² temos 𝑁𝑃𝑆 6 08 𝑚 Como meu NPSH calculado é maior do que o requerido não haverá cavitação na bomba Para o iogurte Da padronizadora até a homogeneizadora do iogurte Sucção Percurso reto de 1 m válvula gaveta Recalque Elevação reta de 3 m trecho reto de 141 m válvula de retenção VlR curva de 90 15 m 𝛥𝐻𝑠 𝐿 𝐿𝑒𝑞 𝐷 𝑓 𝑣 2 2𝑔 Perda de carga sucção Ls 1 m Ls eq somente a válvula de gaveta 03 𝛥𝐻𝑠 1030075 005 1222 298 0054 m Perda de carga recalque Lr591 m Lr eq 06 curva 90 27 VlR 33 m 𝛥𝐻r 591 33 004 005 1722 298 064 m Altura manométrica Perda de carga será 𝛥𝐻 𝛥𝐻𝑠 𝛥𝐻𝑟 𝛥𝐻𝑚𝑠 𝛥𝐻 𝑥 11 𝐻𝑚𝑎𝑛 𝐻0 𝛥𝐻 3 07 37 m Potência do motor Hman 37 m Q 138x103 m3 s 𝜂 85 𝑁 𝛾 𝑄 𝐻𝑚𝑎𝑛 75 𝜂 0085 cv Há uma eficiência do equipamento de 83 Com a margem de segurança de 50 será necessário um motor com potência de 012 cv Bomba 3500 rpm modelo SR525PMPT Para cavitação com NPSH 15 m considerando a pressão atmosférica 101325 Pa e pressão de vapor 2400 Pa e Y 1032 kgm³x 98 ms² temos 𝑁𝑃𝑆 5 99𝑚 Como meu NPSH calculado é maior do que o requerido não haverá cavitação na bomba Da homogeneizadora até o pasteurizador do iogurte Sucção Percurso reto de 115 m válvula gaveta Recalque Elevação reta de 3 m trecho reto de 2 m válvula de retenção VlR curva de 90 09 m 𝛥𝐻𝑠 𝐿 𝐿𝑒𝑞 𝐷 𝑓 𝑣 2 2𝑔 Perda de carga sucção Ls 115 m Ls eq somente a válvula de gaveta 03 𝛥𝐻𝑠 115030075 005 1222 298 006 m Perda de carga recalque Lr59 m Lr eq 06 curva 90 27 VlR 33 m 𝛥𝐻r 59 33 004 005 1722 298 064 m Altura manométrica Perda de carga será 𝛥𝐻 𝛥𝐻𝑠 𝛥𝐻𝑟 𝛥𝐻𝑚𝑠 𝛥𝐻 𝑥 11 𝐻𝑚𝑎𝑛 𝐻0 𝛥𝐻 3 07 37 m Potência do motor Hman 37 m Q 138x103 m3 s 𝜂 85 𝑁 𝛾 𝑄 𝐻𝑚𝑎𝑛 75 𝜂 0085 cv Há uma eficiência do equipamento de 83 Com a margem de segurança de 50 será necessário um motor com potência de 012 cv Bomba 3500 rpm modelo SR525PMPT Para cavitação com NPSH 15 m considerando a pressão atmosférica 101325 Pa e pressão de vapor 2400 Pa e Y 1032 kgm³x 98 ms² temos 𝑁𝑃𝑆 5 99 𝑚 Como meu NPSH calculado é maior do que o requerido não haverá cavitação na bomba Da pasteurizadora até o tanque de refrigeração do iogurte Sucção Percurso reto de 12 m válvula gaveta Recalque Elevação reta de 355 m trecho reto de 2 m válvula de retenção VlR curva de 90 05 m 𝛥𝐻𝑠 𝐿 𝐿𝑒𝑞 𝐷 𝑓 𝑣 2 2𝑔 Perda de carga sucção Ls 12 m Ls eq somente a válvula de gaveta 03 𝛥𝐻𝑠 12030075 005 1222 298 0062 m Perda de carga recalque Lr605 m Lr eq 06 curva 90 27 VlR 33 m 𝛥𝐻r 605 33 004 005 1722 298 065 m Altura manométrica Perda de carga será 𝛥𝐻 𝛥𝐻𝑠 𝛥𝐻𝑟 𝛥𝐻𝑚𝑠 𝛥𝐻 𝑥 11 𝐻𝑚𝑎𝑛 𝐻0 𝛥𝐻 3 071 371 m Potência do motor Hman 371 m Q 138x103 m3 s 𝜂 85 𝑁 𝛾 𝑄 𝐻𝑚𝑎𝑛 75 𝜂 0085 cv Há uma eficiência do equipamento de 83 Com a margem de segurança de 50 será necessário um motor com potência de 012 cv Bomba 3500 rpm modelo SR525PMPT Para cavitação com NPSH 15 m considerando a pressão atmosférica 101325 Pa e pressão de vapor 2400 Pa e Y 1032 kgm³x 98 ms² temos 𝑁𝑃𝑆 6 𝑚 Como meu NPSH calculado é maior do que o requerido não haverá cavitação na bomba Do tanque de refrigeração para as dornas Sucção Percurso reto de 12 m válvula gaveta Recalque Elevação reta de 35 m trecho reto de 45 m tê válvula de retenção VlR curva de 90 05m 𝛥𝐻𝑠 𝐿 𝐿𝑒𝑞 𝐷 𝑓 𝑣 2 2𝑔 Perda de carga sucção Ls 12 m Ls eq somente a válvula de gaveta 03 𝛥𝐻𝑠 12030075 005 1222 298 0062 m Perda de carga recalque Lr85 m Lr eq 06 curva 90 27 VlR 33 m 𝛥𝐻r 85 33 004 005 1722 298 082 m Altura manométrica Perda de carga será 𝛥𝐻 𝛥𝐻𝑠 𝛥𝐻𝑟 𝛥𝐻𝑚𝑠 𝛥𝐻 𝑥 11 𝐻𝑚𝑎𝑛 𝐻0 𝛥𝐻 3 088 388 m Potência do motor Hman 388 m Q 138x103 m3 s 𝜂 85 𝑁 𝛾 𝑄 𝐻𝑚𝑎𝑛 75 𝜂 009 cv Há uma eficiência do equipamento de 83 Com a margem de segurança de 50 será necessário um motor com potência de 0135 cv Bomba 3500 rpm modelo SR525PMPT Para cavitação com NPSH 15 m considerando a pressão atmosférica 101325 Pa e pressão de vapor 2400 Pa e Y 1032 kgm³x 98 ms² temos 𝑁𝑃𝑆 5 81𝑚 Como meu NPSH calculado é maior do que o requerido não haverá cavitação na bomba Das dornas para os tanques de refrigeração Sucção Percurso reto de 12 m válvula gaveta Recalque Elevação reta de 375 m trecho reto de 4 m válvula de retenção VlR curva de 90 05 m 𝛥𝐻𝑠 𝐿 𝐿𝑒𝑞 𝐷 𝑓 𝑣 2 2𝑔 Perda de carga sucção Ls 12 m Ls eq somente a válvula de gaveta 03 𝛥𝐻𝑠 12030075 005 1222 298 0062 m Perda de carga recalque Lr825 m Lr eq 06 curva 90 27 VlR 33 m 𝛥𝐻r 825 33 004 005 1722 298 08 m Altura manométrica Perda de carga será 𝛥𝐻 𝛥𝐻𝑠 𝛥𝐻𝑟 𝛥𝐻𝑚𝑠 𝛥𝐻 𝑥 11 𝐻𝑚𝑎𝑛 𝐻0 𝛥𝐻 3 086 386 m Potência do motor Hman 386 m Q 138x103 m3 s 𝜂 85 𝑁 𝛾 𝑄 𝐻𝑚𝑎𝑛 75 𝜂 0088 cv Há uma eficiência do equipamento de 83 Com a margem de segurança de 50 será necessário um motor com potência de 013 cv Bomba 3500 rpm modelo SR525PMPT Para cavitação com NPSH 15 m considerando a pressão atmosférica 101325 Pa e pressão de vapor 2400 Pa e Y 1032 kgm³x 98 ms² temos 𝑁𝑃𝑆 5 83 𝑚 Como meu NPSH calculado é maior do que o requerido não haverá cavitação na bomba Do tanque de refrigeração até a envasadora Sucção Percurso reto de 12 m válvula gaveta Recalque Elevação reta de 345 m trecho reto de 327 m válvula de retenção VlR curva de 90 145 m 𝛥𝐻𝑠 𝐿 𝐿𝑒𝑞 𝐷 𝑓 𝑣 2 2𝑔 Perda de carga sucção Ls 12 m Ls eq somente a válvula de gaveta 03 𝛥𝐻𝑠 12030075 005 1222 298 0062 m Perda de carga recalque Lr817 m Lr eq 06 curva 90 27 VlR 33 m 𝛥𝐻r 817 33 004 005 1722 298 08 m Altura manométrica Perda de carga será 𝛥𝐻 𝛥𝐻𝑠 𝛥𝐻𝑟 𝛥𝐻𝑚𝑠 𝛥𝐻 𝑥 11 𝐻𝑚𝑎𝑛 𝐻0 𝛥𝐻 3 086 386 m Potência do motor Hman 386 m Q 138x103 m3 s 𝜂 85 𝑁 𝛾 𝑄 𝐻𝑚𝑎𝑛 75 𝜂 0088 cv Há uma eficiência do equipamento de 83 Com a margem de segurança de 50 será necessário um motor com potência de 013 cv Bomba 3500 rpm modelo SR525PMPT Para cavitação com NPSH 15 m considerando a pressão atmosférica 101325 Pa e pressão de vapor 2400 Pa e Y 1032 kgm³x 98 ms² temos 𝑁𝑃𝑆 5 83 𝑚 Como meu NPSH calculado é maior do que o requerido não haverá cavitação na bomba 23 Sistema de distribuição de água Considerando uma vazão de 25 m3 h passando para m3 s temos respectivamente 69x103 m3 s Rugosidade 0015 Quadro 4 Dimensionamento da linha de água Distribuição da água Vazão m3s 05 m3 s Diâmetro m 008 Dsucção m 01 Drecalque m 0075 Vsucção ms 087 Vrecalque ms 156 Resucção 87 x 104 Rerecalque 11 x 104 fatritosucção 0025 faritorecalque 0025 Para o cálculo da perda de carga utilizase a equação abaixo 𝐻𝑐 𝑓 𝐿 𝐷 𝑣 2 2𝑔 𝐻𝑙 𝐾 𝑣 2 2𝑔 Onde ΔHl perda de carga no acessório m K característica do acessório g gravidade 10 ms² Bomba do reservatório para os tanques refrigerados Linha de Recalque Perda de carga contínua LR 256 m 𝐻𝑐 0 025 256 0075 156 2 298 1 06 𝑚 Perda de carga localizada tanques refrigeradores 3 curvas de 90 raio longo K 45 1 válvula de retenção K 63 1 saída de canalização K 37 1 tê K8 Somatório de K 225 𝐻𝑙 22 5 156 2 298 2 7 𝑚 Perda de carga total na linha de recalque tanques refrigeradores 𝐻𝑅 𝐻𝑐 𝐻𝑙 376 m Linha de Sucção Perda de carga contínua LS 24 m 𝐻𝑐 0 025 24 0075 087 2 298 0 03 𝑚 Perda de carga localizada Acessórios utilizados 1 válvula de retenção K 64 𝐻𝑙 6 4 087 2 298 0 25 𝑚 Perda de carga total na linha de sucção 𝐻𝑆 𝐻𝑐 𝐻𝑙 028 m Cálculo da altura de instalação da bomba 𝐻𝑚𝑎𝑛 𝐻0 𝐻 Onde H0 altura de sucção da bomba 4 m altura de recalque da bomba 256 m 296 m ΔH ΔHR ΔHS 376 028 404 m 𝐻𝑚𝑎𝑛 3364 𝑚 Pelos gráficos de seleção de bomba temos que se utiliza a Bomba Albrizzi Petry 60 Hz série 7 344 Potência necessária para acionamento da bomba 𝑁 𝛾 𝑥 𝑄 𝑥 𝐻𝑚𝑎𝑛 75 𝑥 η 𝑁 1000 𝑘𝑔𝑚³ 𝑥 00069 𝑚3𝑠 𝑥 3364 𝑚 75 𝑥 07 44 𝐶𝑉 Para uma margem de segurança de 30 teremos uma potência de 572 CV Bomba dos tanques refrigerados para o reservatório de água Linha de Recalque Perda de carga contínua LR 715 m 𝐻𝑐 0 025 715 0075 156 2 298 0 3 𝑚 Perda de carga localizada tanques refrigeradores 2 curvas de 90 raio longo K 15 1 válvula de retenção K 63 Somatório de K 78 𝐻𝑙 7 8 156 2 298 0 96 𝑚 Perda de carga total na linha de recalque tanques refrigeradores 𝐻𝑅 𝐻𝑐 𝐻𝑙 126 m Linha de Sucção Perda de carga contínua LS 256 m 𝐻𝑐 0 025 256 0075 087 2 298 0 33 𝑚 Perda de carga localizada Acessórios utilizados 1 curva de 90 raio longo K 16 1 válvula de retenção K 64 1 saída de canalização K 39 1 tê K83 Somatório de K 202 𝐻𝑙 20 2 087 2 298 0 78 𝑚 Perda de carga total na linha de sucção 𝐻𝑆 𝐻𝑐 𝐻𝑙 111 m Cálculo da altura de instalação da bomba 𝐻𝑚𝑎𝑛 𝐻0 𝐻 Onde H0 altura de sucção da bomba 256 m altura de recalque da bomba 35 m 296 m ΔH 237 m 𝐻𝑚𝑎𝑛 3147 Pelos gráficos de seleção de bomba temos que se utiliza a Bomba Albrizzi Petry 60 Hz série 7 344 Potência necessária para acionamento da bomba 𝑁 𝛾 𝑥 𝑄 𝑥 𝐻𝑚𝑎𝑛 75 𝑥 η 𝑁 1000 𝑘𝑔𝑚³ 𝑥 00069 𝑚3𝑠 𝑥 3147 𝑚 75 𝑥 07 413 𝐶𝑉 Para uma margem de segurança de 30 teremos uma potência de 55 CV Chiller para pasteurizador Para facilidade dos cálculos foi considerado o mesmo diâmetro para recalque e sucção A velocidade econômica igual a 3 ms de acordo com diâmetro econômico No caso do frio para o pasteurizador como foi calculado por dia e o processo se divide em 5 horas sendo assim a vazão vai ser de 543 m³h que equivale a 001508 𝑚³𝑠 001508𝑚 3𝑠 π 4 3𝑚𝑠 0 08 𝑚 3 14 O diâmetro da tubulação foi comparado aos diâmetros equivalentes da Normalização da ABNT portanto o diâmetro escolhido foi de 3 1 2 0 0889𝑚 Pela fórmula da área encontramos uma área equivalente a 000621m² temos a velocidade 𝑉 001508 𝑚³𝑠 000621 𝑚² 𝑉 2 43 𝑚𝑠 Para encontrar o número de Reynolds foi considerada a viscosidade da água 1003x10 6 m²s 𝑅𝑒 𝑣𝐷 µ 𝑅𝑒 00889 𝑚 𝑥 243 𝑚𝑠 1003 𝑥10 6 𝑚²𝑠 𝑅𝑒 215 380 85 Como Reynolds resultou em um número maior que 2000 significa que ele é regime turbulento portanto calculase a rugosidade relativa do tubo 𝑒 000015 𝑚 00889 𝑚 𝑒 0 001687 Pelo gráfico de Moody Figura 27 encontramos o valor de atrito igual a f 0024 Diâmetro linha de vapor Como já havia feito em tarefas anteriores o balanço de massa para alimentar os equipamentos basta agora calcular o diâmetro D das tubulações de vapor Diâmetro linha principal Dadosmv 3300 kgfh 092 kgfs y 02189 kgfm³ v 36000 mh 𝐷 𝑦𝑚𝑣 0283𝑣 Logo o diâmetro será de 00709 m 279 Com isso o diâmetro da tubulação usado será de 3 ou 00762m A perda de carga da tubulação será calculada pela seguinte equação Nessa equação utilizamos mv em kgfs Com isso a perda de carga J 258097 kgfm² Para temperatura menor que 200C e o diâmetro de 3 polegadas o isolamento do vapor deve ser de 1 polegada Diâmetro linha leite Dados mv 3261 kgfh 0909 kgfs y 02189 kgfm³ v 36000 mh 𝐷 𝑦𝑚𝑣 0283𝑣 Logo o diâmetro será de 0070 m 275 Com isso o diâmetro da tubulação usado será de 3 ou 00762m A perda de carga da tubulação será calculada pela seguinte equação Nessa equação utilizamos mv em kgfs Com isso a perda de carga J 252114 kgfm² Para temperatura menor que 200ºC e o diâmetro de 3 polegadas o isolamento do vapor deve ser de 1 polegada 24 Dimensionamento da linha de ar comprimido A Tabela 2 apresenta os valores determinados para cada ponto de distribuição do ar comprimido na área de beneficiamento da indústria Tabela 2 Valores determinados para cada ponto de ar comprimido distribuído na indústria Ramal Consumodl p m³min Q Lramal m Velocidade ms Pf kgfcm² Temperatura ºC 1 5 165 8 9 27 2 3 2 8 9 27 3 5 13 8 9 27 4 3 2 8 9 27 5 5 715 8 9 27 6 3 6 8 9 27 7 3 2 8 9 27 8 3 365 8 9 27 Dados Material da tubulação Aço 83 Nar 14 índice de compressão L linha principal 237 m P atmosférica 1 kgfcm³ P1 Acessórios nos ramais 4 tês 6 Cotovelos 90 Acessórios na linha principal 1Cotovelo 90 9 Tês de saída bilateral Cálculo da potência média efetiva Para ramais 1 3 e 5 R pf1 10 Qreal Q1 R 05 m3min Para ramais 2 4 e 68 R pf1 6 Qreal Q1 R 03 m3min ƩQreal 3 m3min Para cálculo da pressão efetiva da compressão bifásica foi necessário calcularse primeiramente a pressão média pela seguinte equação 𝑃𝑚 𝑛𝑛 1 𝑝1 2 𝑝211𝑛12𝑛 1 Usando como valor de n igual a 14 encontrouse pm 23014 kgfm2 Juntamente com o Q real da linha principal de 3 m³min calculouse a pressão indicada em 15 cv pela seguinte equação 𝑃𝑖 𝑝𝑚 𝑥 𝑄 75 𝑥 60 1534 CV E com essa pressão encontrouse a potência efetiva pela seguinte equação 𝑃𝑒 𝑃𝑖 𝜂 Considerando o rendimento mecânico do compressor como 70 a potência efetiva encontrada Pe 2191 CV Cálculo do diâmetro Qreal13 e 5 04 m3min d 06 m 063 m 2½ Qreal2 4 e 68 02 m3min d 044 m 05m 2 Peso específico γ ramais 1184 kgfm3 Quadro 5 Comprimentos equivalentes Q real e pressão em Kgfcm2 L ramal Qrealm³min P kgfcm² 165 43 tê 10 C 90 04 9 2 02 9 13 243 tê 10 C 90 04 9 2 210 C 90 02 9 71543 tê 02 9 6210 C 90 04 9 2 10 C 90 02 9 365 02 9 Cálculo do coeficiente variável e da perda de carga Para a linha principal Utilizando a temperatura de 25ºC e Pf 10 kgfcm2 para a linha principal o valor do peso específico do ar que é de 13028 kgfm3 d 017 m 802m L principal 237 m L 237 984 21 1014 m Cálculo do coeficiente variável 𝛼 0000507 000001294 d 57x104 Cálculo da perda de carga ℎ𝑓 325 𝛼 𝑄 2 𝑙𝑒𝑞 𝛿 𝑑5104 Hf000011 kgfm2 Para os ramais Cálculo do coeficiente variável 𝛼 0000507 000001294 d Cálculo da perda de carga Ramal 1 3 e 5 Hf453x107 kgfm2 Ramal 2 4 e 68 Hf78x107 kgfm2 Perdas nos ramais 12x106 kgfm² Perda de carga total 12x104 kgfm² A descarga normal da linha principal é o somatório das DLP m3min dos ramais ou seja30 m3min 25 Dimensionamento linha de vapor Como já havia feito em tarefas anteriores o balanço de massa para alimentar os equipamentos basta agora calcular o diâmetro D das tubulações de vapor Diâmetro linha principal Dados mv 3300 kgfh 092 kgfs y 02189 kgfm³ v 36000 mh 𝐷 𝑦𝑚𝑣 0283𝑣 Logo o diâmetro será de 00709 m 279 Com isso o diâmetro da tubulação usado será de 3 ou 00762 m A perda de carga da tubulação será calculada pela seguinte equação 𝐽 0 029 𝑚𝑣 195γ095 𝐷 51 Nessa equação utilizamos mv em kgfs Com isso a perda de carga J 258097 kgfm² Para temperatura menor que 200C e o diâmetro de 3 polegadas o isolamento do vapor deve ser de 1 polegada Tubulação de retorno de condensado Linha principal de condensado o 07m abaixo do pé direito o Pé direito 4m o Lt 266m Acessórios o 3 curvas de 90 o 1 válvula gaveta aberta o 1 Purgador Admitese que todo o vapor produzido 3300 kgfh seja transformado em água assim a quantidade prevista de condensado formada deverá ser calculada pela seguinte equação 𝑄 2 𝑄𝑚𝑣 Sendo Q condensado formado Qmv descargapeso de vapor 𝑄 2 3300 𝑘𝑔𝑓ℎ 𝑄 6600 𝑘𝑔𝑓ℎ A declividade é o próprio valor da perda de carga que no caso corresponde ao desnível disponível A tubulação de retorno de condensado tem 266 m e o desnível neste trecho é de 60cm Sendo assim temos que a declividade é isto é 22 060 266 0 022 Diâmetro linha de iogurte Dados mv 3261 kgfh 0909 kgfs y 02189 kgfm³ v 36000 mh 𝐷 𝑦𝑚𝑣 0283𝑣 Logo o diâmetro será de 0070 m 275 Com isso o diâmetro da tubulação usado será de 3 ou 00762 m A perda de carga da tubulação será calculada pela seguinte equação 𝐽 0 029 𝑚𝑣 195γ095 𝐷 51 Nessa equação utilizamos mv em kgfs Com isso a perda de carga J 252114 kgfm² Para temperatura menor que 200ºC e o diâmetro de 3 polegadas o isolamento do vapor deve ser de 1 polegada Tubulação de retorno de condensado Linha principal de condensado o 07m abaixo do pé direito o Pé direito 4 m o Lt 1562 m Acessórios o 2 curvas de 90 o 1 válvula gaveta aberta o 1 Purgador Admitese que todo o vapor produzido 3261kgfh seja transformado em água assim a quantidade prevista de condensado formada deverá ser calculada pela seguinte equação 𝑄 2 𝑄𝑚𝑣 Sendo Q condensado formado Qmv descargapeso de vapor 𝑄 2 3261 𝑄 6522 𝑘𝑔𝑓ℎ A declividade é o próprio valor da perda de carga que no caso corresponde ao desnível disponível A tubulação de retorno de condensado tem 1562 m e o desnível neste trecho é de 60cm Sendo assim temos que a declividade é isto é 4 060 153 0 04 Dimensionamentos da Caldeira Para o dimensionamento da linha da caldeira foi necessário consultar alguns dados da tabela de propriedades de água saturada Temperatura da água 2896 C mv 3300 kgfh hg 24329 kJkg hf 12146 kJkg Onde mv é a massa de vapor já calculada hg é a entalpia de vaporização e hf a entalpia da água de alimentação Para o cálculo da eficiência buscouse na literatura e encontrouse que são necessários 2336 kg lenha para produzir 1 tonelada de vapor Logo para a quantidade de vapor que requeremos são necessários 77088 kg lenhahr mc E também foi encontrado o poder calorífico inferior PCI da lenha que foi de 12000 kJkg figura D10 lenha seca ao ar Logo a eficiência se dará por η 𝑚𝑣ℎ𝑔ℎ𝑓 𝑚𝑐𝑃𝐶𝐼 η 82 Com eficiência calculou a quantidade real de vapor que terá que ser produzida que será de 402439 kgfh e com isso será necessário 94010 kg de lenhah A eficiência encontrada corrobora com a informação dada pelo fabricante da caldeira na qual menciona que a eficiência dela é superior a 76 26 Dimensionamento Estação de tratamento de águas Figura 28 Fluxograma dos equipamentos na indústria de iogurte e leite pasteurizado Fonte Dos autores 2023 A água é captada por bombeamento do leito do rio Cálculos da linha de sucção e recalque correspondem à coleta da água no rio Lsucção 100 m válvula pé de crivo uma válvula gaveta 1 curva de 90 Lrecalque elevação 4 m 2 curvas 90 de raio longo válvula de retenção Material Aço carbono Rugosidade 26x104 m H0 sucção 50 m H0 recalque 30 m Q vazão 191 m³h ou 0053m³s 2h20 K constante 09 µágua 1x106 m²s Viscosidade cinemática Para o cálculo do diâmetro das tubulações de recalque e sucção utilizouse a seguinte equação 𝐷 𝑘 𝑄 𝐷 0 210𝑚 𝐷 8 Diâmetro de recalque e sucção pela seguinte equação D recalque D D sucção 8 polegadas 0210m 820 10 polegadas 0250m Número de Reynolds O número de Reynolds pode ser calculado pela equação abaixo Re 𝑅𝑒 𝑣𝐷 µ Sucção 𝑹𝒆 𝟏 𝟏𝟎𝒙 𝟎 𝟐𝟓𝟎𝟏𝒙𝟏𝟎 𝟔 𝟐𝟕𝟕 𝟎𝟎𝟎 𝟎𝟎 R Turbulento 𝜖𝐷 27𝑥10 4 0250 14x103 Nº Fanning 002 Recalque 𝑹𝒆 𝟏 𝟕𝒙𝟎 𝟐𝟎𝟎𝟏𝒙𝟏𝟎 𝟔 𝟏𝟒𝟐 𝟎𝟎𝟎 00 𝜖𝐷 27𝑥10 4 0200 14x103 Nº Fanning 0022 Perdas de carga As perdas de carga do acessório para as tubulações de sucção e de recalque podem ser realizadas pela seguinte equação ℎ 𝐿𝐿𝑒𝑞 𝐷 𝑓 𝑣 2 2𝑔 Lsucção 100m válvula pé de crivo 30m uma válvula gaveta 09m 1 curva de 90 21 m Lrecalque 286 2 curvas 90 de raio longo 42m válvula de retenção104 m elevação de 4m Perdas de carga na Sucção ℎ 𝐿𝐿𝑒𝑞 𝐷 𝑓 𝑣 2 2𝑔 ℎ 1374 0210 0 02 108 2 298 ℎ 0 77 𝑚 Perdas de carga Recalque ℎ 𝐿𝐿𝑒𝑞 𝐷 𝑓 𝑣 2 2𝑔 ℎ𝑟 2146 0210 0 02 108 2 298 ℎ𝑟 0 12 𝑚 ℎ𝑟 0 89 4 𝑚 4 89 𝑚 A altura manométrica será a soma da perda de carga da sucção e a perda de carga do recalque 𝐻 ℎ𝑠ℎ𝑟 𝐻 489 m Potência do Motor de Captação 𝑁 γ𝑄𝐻𝑚𝑎𝑛 75𝑛 𝑁 10000053489 7508 𝑁 4 3 𝑐𝑣 Sendo tido uma eficiência do Equipamento 80 Escolha de bomba utilizada Bomba Anfíbia de Múltiplo Estágio Modelo M305 Vazão Até 6000 m3h Potência 12 cv a 600 cv Pressão 50mca Consequentemente o volume é calculado em função do tempo de detenção hidráulica do sistema logo VTDHQmédia Onde Vvolume total de cada tanque m3 TDH tempo de detenção hidráulico h Qmédia vazão média afluente m3h A velocidade de escoamento pode variar contudo a velocidade adotada será um valor de 191 m3h ou 0053m3s dessa maneira é possível calcular a altura de cada tanque das etapas em função da velocidade de escoamento 𝐻 𝑣 𝑇𝐷𝐻 Onde H altura m v velocidade mh TDH tempo de detenção hidráulico horas Da mesma forma é possível calcular a área total de cada tanque de acordo com a equação abaixo 𝐴 𝑣 𝐻 Onde A área útil do tanque m2 H altura m v velocidade mh A partir da altura e da área de cada tanque foi possível calcular o comprimento e largura de cada tanque Captação 7 x 7 x 4 m Gradeamento 9 x 9 x 3 m Coagulação 9 x 9 x 2 m Floculação 5 x 15 x 2 m Decantação 5 x 15 x 2 m Filtração 5 x 15 x 2 m Reservatório de água potável Diâmetro 45 x 6 m Será considerado uso de medidor Parshall para promover a mistura e medição de vazão O medidor Parshall que será utilizado foi definido com base na Figura 29 a partir da vazão Q Considerada Q vazão 191 m3h 53 Ls é obtido W 6 Figura 29 Limites de aplicação medidores Parshall com escoamento livre Floculação Tempo de floculação Tf 35 minutos Profundidade útil Pf 2 m Lado da câmara Lf 35 m Tipo de equipamento turbina de escoamento axial Tipo de rotor paletas inclinada a 45oC Ktb14 Diâmetro do rotor Df 06 m Distância do rotor ao fundo da câmara hf 11 m Calculase o tempo de detenção Td em uma câmara com a equação Td Tfn Td352 Td 175 min Sendo n número de câmaras em série Calculase o volume de 2 câmaras utilizando a equação QQn Q 532 Q262 Ls V Q x Td V 262 x 175 V 4585 L ou 458m3 Decantador convencional com escoamento horizontal cuja remoção do lodo será realizada hidraulicamente Número de decantadores 2 Taxa de aplicação superficial TAS Velocidade de sedimentação ms 25 Área útil 5 m Àrea da planta 17812 Altura 2 m Largura 4 m Comprimento 15 m Área da planta AQTAS A 445325 A 17812m2 Velocidade de escoamento horizontal VL vazão afluente ao decantadorárea da seção transversal VL 0005317812 VL 297x104 ms Área da comporta do lodo 01094 Ac0026 m2 Ac área da comporta m2 Comprimento das calhas de coleta 12 m Vazão máxima por calha Q 13BH15 Q 13 x 2 x 12 Q 312 m3s Q vazão por calha m3s B largura m H altura da calha m Filtração Vazão 0053 Área total de filtração 60 Taxa de filtração 883x104 ms Tf QAf Tf 005360 Tf 883x104 ms Para a vazão de 00053m3s foi definido o número mínimo de filtros é igual a 2 Tubulação e acessórios em Aço carbono Valores de densidade e viscosidade da água a 20oC Re 26865279 Turbulento f0042 Captação 181 m 1 válvula gaveta Gradeamento L 219 m Leq 14 m ℎ 𝐿𝐿𝑒𝑞 𝐷 𝑓 𝑣 2 2𝑔 ℎ 18114 02 0 021 1682 2 298 ℎ 0 048 Gradeamento 219 m de tubulação 1 válvula gaveta Coagulação L 219 m Leq 14 m ℎ 𝐿𝐿𝑒𝑞 𝐷 𝑓 𝑣 2 2𝑔 ℎ 21914 02 0 021 1682 2 298 ℎ 0 054 Coagulação 4 m de tubulação 1 válvula gavetaFloculaçãoDecantaçãoFiltração L3 m L equ 14 m ℎ 𝐿𝐿𝑒𝑞 𝐷 𝑓 𝑣 2 2𝑔 ℎ 414 02 0 021 1682 2 298 ℎ 0 067 Dimensionamento Estação de tratamento de Efluentes A vazão de efluentes de produção é de 1060 m3 A diâmetro da tubulação será D KxQ D 09x 0297 D028m D 227 mm 𝑄𝑣𝑥𝐴 0 088 𝑣 𝑥 0 049 v 179 ms O tempo de detenção hidráulica TDH varia conforme a temperatura do ambiente sendo que cada etapa tem seu próprio TDH TDH reservatório de efluentes 15 horas TDH tratamento preliminar 15 horas TDH tratamento primário 2 horas TDH tratamento secundário 175 horas TDH Resíduos sólidos 15 horas Consequentemente o volume é calculado em função do tempo de detenção hidráulica do sistema logo 𝑣 𝑇𝐷𝐻 𝑄 Onde V volume total de cada tanque m3 TDH tempo de detenção hidráulico h Qmédia vazão média afluente m3h A velocidade de escoamento adotada será de 06 mh dessa maneira é possível calcular a altura de cada tanque das etapas em função da velocidade de escoamento H v X TDH Onde H altura m V velocidade mh H reservatório de efluentes 105 m H tratamento preliminar 14 m H tratamento primário 14 m para decantadores Será adotado H2 NB570 H tratamento secundário 122 m para decantadores será adotado H2 NB570 H Resíduos sólidos 105 m Calculase o diâmetro dos tanques Vπ x r2 x H Diâmetro tanque reservatório de efluentes 28 m Diâmetro tanque tratamento preliminar 24 m Diâmetro tanque tratamento primário 30 m Diâmetro tanque tratamento secundário 28 m Diâmetro tanque resíduos sólidos 28 m Tubulação e acessórios em Aço carbono Reservatório de efluentes 60 m de tubulação 1 válvula gaveta 17 m filtro 341 m 1 bomba Tratamento preliminar ℎ 𝐿𝐿𝑒𝑞 𝐷 𝑓 𝑣 2 2𝑔 H0 0 m L 564 m L equ 358 m ℎ 6358 025 0 012 1792 2 298 ℎ 0 39 Tratamento primário 21 m 1 válvula gaveta 17 m bomba Tratamento secundário L 21 m L equ 17m ℎ 2123 025 0 012 1792 2 298 ℎ 0 38 Potência do Motor utilizado 𝑁 γ𝑄𝐻𝑚𝑎𝑛 75𝑛 𝑁 10000088761 7508 𝑁 11 6 𝑐𝑣 Eficiência do Equipamento 80 Bomba KSB Mega Modelo 80160 B Vazão Até 800 m3h Potência 40 HP Pressão 18mca TAREFA 05 Entrega 01 Em anexo o desenho isométrico TAREFA 06 Entrega 02 1 ORGANOGRAMA 2 DESCRIÇÃO DAS FUNÇÕES CARGO FUNÇÃO QTD SALÁRIO CEO Dono de toda a indústria responsável por aceitar as decisões finais do Presidente definir estratégiasser o portavoz da instituição na imprensa e na comunidade realizar reuniões com os acionistas e fiscalizar todo o andamento da empresa desde financeiro ao operacional 1 Presidente Dirige planeja organiza e controla as atividades de diversas áreas da empresa fixando políticas de gestão dos recursos financeiros administrativos estruturação racionalização e adequação dos serviços diversos Desenvolve planejamento estratégico identifica oportunidades avalia a viabilidade e faz recomendações sobre novos investimentos ou desenvolvimento de novos negócios 1 R 1251528 Gerente de Produção Gerencia as operações de produção define e implementa programas de fabricação e elabora planos na utilização eficaz dos equipamentos matériasprimas e pessoal de acordo com o orçamento da empresa 1 R 708673 Gerente de Desenvolve implanta e controla programas e sistemas de 1 R 615357 Qualidade gestão da qualidade acompanha programas e sistemas aplicados aos processos de forma a se obter aumento da confiabilidade produtividade otimização de sistemas e processos e redução de custos operacionais Mapeia processos e procedimentos elaborar fluxogramas de documentação das áreas coordena e executa os programas de auditoria interna Gerente de Manutenção Gerencia as atividades de manutenção reparação e reformas de instalações e equipamentos Define e otimiza os meios e os métodos de manutenção Aperfeiçoa o desempenho das instalações produtivas em termos de custos e taxas de utilização dos equipamentos Efetuar cotações compras controle de almoxarifado planejamento financeiro contas a pagar e receber e elaborar relatórios gerenciais 1 R 840067 Gerente de PCP Gerencia as rotinas de planejamento e programação da produção e define mão de obra máquinas equipamentos e suprimentos Analisa informações econômicas sobre processo produtivo administra compras de matériasprimas e acompanha indicadores de eficiência e performance a fim de estabelecer estratégias para cumprimento das metas e definir diretrizes para fabricação 1 R 616911 Gerente Administrativo Gerencia planeja e controla os recursos e as atividades da área administrativa para garantir conformidade com as normas e políticas da empresa Acompanha os processos e resultados e define estratégias a fim de assegurar o melhor desempenho dos negócios Gerencia informações de fluxo de caixa contas a pagar e a receber desenvolve o planejamento financeiro e elabora planos para melhoria do desempenho econômicofinanceiro da empresa 1 R 688874 Gerente de RH Gerencia a área de recursos humanos planeja e desenvolve estratégias de recrutamento e seleção treinamento e desenvolvimento planos de cargos e salários administração pessoal e relações trabalhistas e sindicais de acordo com as exigências legais e políticas da empresa Elabora ações de pesquisa de clima organizacional para mensurar a satisfação dos colaboradores Apoia os gestores e diretores na gestão das pessoas através de orientações e feedbacks 1 R 728353 Gerente de Comunicação Planeja e supervisiona a elaboração e execução de campanhas de comunicação Define a elaboração de catálogos de produtos e promove a sua divulgação interna e externa Supervisiona atividades sociais e promocionais organiza eventos internos Incorpora os planos de relações públicas com os planos de marketing para alinhamento de cada marca 1 R 819248 Gerente de TI Gerencia as atividades da área de Tecnologia da Informação envolvendo a elaboração de projetos implantação racionalização e redesenho de processos incluindo 1 R 914513 desenvolvimento e integração de sistemas com utilização de alta tecnologia Gerencia as equipes da área orientando e passando as diretrizes dos projetos Gerente de Vendas Gerência estratégias de vendas participa do planejamento anual e avalia as melhores práticas do mercado com o objetivo de cumprir metas e desenvolver novos negócios Acompanha o desempenho da equipe e indicadores de vendas 1 R 591872 Gerente de Seg do Trabalho Gerencia e desenvolve políticas programas normas e regulamentos sobre segurança do trabalho Coordena a investigação das causas de acidentes de trabalho propondo medidas preventivas e corretivas para as atividades Fiscaliza o cumprimento das normas de segurança bem como a utilização dos respectivos equipamentos no processo produtivo Desenvolve relatórios e documentos técnicos como PGR Programa de Gerenciamento de Riscos Mapa de Riscos PPP Perfil Profissiográfico Previdenciário quadro estatísticos de taxa de frequência taxa de gravidade estatísticas de acidentes de trabalho custos diretos e indiretos de acidentes de trabalho LTCAT Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalhos entre outros R 923467 Coordenador de Produção Coordena programa e acompanha os processos de produção lidera operadores em chão de fábrica analisa e avalia os planejamentos de fabricação e define os indicadores de controle a fim de garantir a padronização técnica qualidade custo e entrega dentro do prazo 1 R 527015 Coordenador de Qualidade Coordena e executa os programas de auditoria interna Levanta e analisa os procedimentos existentes em todas as áreas da empresa Administra reuniões do comitê da qualidade para análise crítica do sistema Faz implantação de gestão do sistema visando contribuir para o aprimoramento dos processos sistema de informações e qualidade dos produtos serviços e manutenção da certificação das normas ISO Administrar as não conformidades geradas providenciar ações corretivas para eliminar qualquer não conformidade 1 R 531570 Coordenador de PD Coordena projetos de pesquisa e desenvolvimento P D que promovam o uso de novas tecnologias protocolos e aplicações em redes de computadores Coordena a implantação de grupos de trabalho e acompanha o desenvolvimento do projeto junto aos grupos de trabalho 1 R 512854 Coordenador de Manutenção Coordena os serviços de manutenção nas máquinas e nos equipamentos da empresa Realiza a coordenação da equipe de manutenção verificando quais são os recursos necessários Treina e capacita os funcionários Solicita ao mecânico ou eletricista que solucione o problema para dar continuidade ao ciclo da produção Realiza os processos de melhorias de máquinas e elabora o processo de manutenção preventiva verifica os equipamentos e as máquinas 1 R 592857 Coordenador de PCP Coordena as atividades de planejamento e controle de produção acompanha estoque de matériasprimas e processos de fabricação e identifica necessidade de aquisição de equipamentos Determina quantidade de compra de produtos analisa capacidade de produção e programação de máquinas 1 R 538577 Coordenador Financeiro Coordena as atividades relativas às áreas de contas a pagar e receber crédito e cobrança tesouraria e faturamento Acompanha fluxo de caixa e notas fiscais eletrônicas e negociação com instituições bancárias Elabora relatórios financeiros para apresentação à gerência participando na tomada de decisões sobre investimentos de recursos 1 R 499186 Coordenador de RH Coordena o departamento de recursos humanos atuando com treinamentorecrutamento e seleção admissão e demissão de funcionários folhas de pagamento cálculos rescisórios e de férias ponto eletrônico e desenvolve planos de benefícios e salários 1 R 486798 Coordenador de Comunicação Realiza as estratégias de comunicação interna e externa Revisa a redação de textos dos projetos e documentos em geral e propõe estudos mercadológicos para avaliar e divulgar a imagem da instituição Planeja e organiza a logística e divulgação dos eventos seminários e congressos e responde pela coordenação das campanhas publicitárias realizadas pela agência terceirizada 1 R 589525 Coordenador de TI Coordena as atividades das equipes de TI avalia e identifica soluções tecnológicas para otimizar os processos planeja projetos de implantação de sistemas e acompanha as necessidades do negócio e dos clientes 1 R 630054 Coordenador de Vendas Coordena as atividades de vendas orienta vendedores e representantes e analisa a performance da equipe visando o cumprimento de metas estabelecidas Acompanha os processos na pósvenda prazos de entregas e pagamentos e participa na definição da estratégia de vendas 1 R 330053 Coordenador de Logística Lidera os processos de logística Realiza gestão do centro de distribuição e armazém trabalha com faturamento recebimento armazenamento e expedição de materiais Gerencia os prestadores de serviço e controla o orçamento da área Faz o acompanhamento dos indicadores de desempenho dos processos 1 R 408045 Coordenador de Seg do Trabalho Coordena as atividades de segurança do trabalho elabora e divulga normas e regulamentos internos controla a instalação de equipamentos de segurança e acompanha perícias técnicas para levantamento de riscos e aplicação de medidas corretivas Orienta o funcionamento da CIPA Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e ministra palestras e treinamentos 1 R 412237 Supervisor de Supervisiona as rotinas de recebimento estocagem 1 R 285113 Almoxarifado cadastramento e liberação de materiais Avalia a necessidade de reposição encaminhando solicitações de compra e realiza inventário de estoque Supervisor de Produção Supervisiona as atividades de produção da fábrica controla o volume a ser produzido custos e qualidade e acompanha a eficiência da mão de obra Elabora relatórios sobre o desempenho de produção e promove o uso adequado das instalações e equipamentos 1 R 421205 Supervisor de Qualidade Supervisiona as atividades de inspeção e controle de qualidade de produtos e matériasprimas analisa e levanta procedimentos elabora indicadores e acompanha a aplicação de ações corretivas e preventivas nos processos internos a fim de garantir o cumprimento das normas de qualidade e políticas da empresa 1 R 421205 Supervisor de PD Supervisiona projetos de pesquisa e desenvolvimento P D que promovam o uso de novas tecnologias protocolos e aplicações em redes de computadores Coordena a implantação de grupos de trabalho e acompanha o desenvolvimento do projeto junto aos grupos de trabalho 1 R 412305 Supervisor de Manutenção Supervisiona e acompanha as atividades de manutenção corretiva e preventiva de instalações equipamentos e máquinas Elaborar procedimentos de trabalho e plano de manutenção para identificar as deficiências operacionais e funcionais e atender as necessidades de infraestrutura 1 R 407975 Supervisor de PCP Supervisiona o fluxo do processo de produção estuda eficiência apontamento de perdas acompanha programação de máquinas de acordo com a demanda e administra movimentações de materiais 1 R 416688 Supervisor Financeiro Supervisiona e elabora orçamentos e demonstrativos financeiros e econômicos projeta receitas coleta dados da empresa compara valores estimados com realizados analisa objetivos e metas definidas Administra recursos financeiros e desenvolve relacionamento com instituições financeiras 1 R 376675 Supervisor de RH Supervisiona as atividades de recursos humanos envolvendo recrutamento e seleção administração salarial treinamento folha de pagamento benefícios e registros de ponto eletrônico 1 R 408822 Supervisor de Comunicação Supervisão do programa de comunicação interna e relacionamento com a assessoria de imprensa analisando novas mídias e tecnologias na divulgação dos serviços acompanhando os diversos canais de comunicação 1 R 4103277 Supervisor de TI Supervisiona as atividades da área de Tecnologia da Informação envolvendo a elaboração de projetos de implantação de acordo com as necessidades do negócio redesenho de processos desenvolvimento e integração de sistemas e suporte de rede 1 R 391186 Supervisor de Vendas Supervisiona as equipes de vendas acompanha os pedidos dos clientes e identifica suas necessidades para definir a melhor forma de atendimento Acompanha negociação de preços e prazos de entrega e estabelece metas para cumprimento dos objetivos da área comercial 1 R 312249 Supervisor de Logística Administra e planeja as atividades dos setores de expedição e logística Supervisiona o processo de descarga conferência movimentação armazenagem controle de vencimento e acondicionamento no estoque Acompanha as trocas devoluções avarias emissão de documentos fiscais e faz gestão de pessoas 1 R 368333 Supervisor de Seg do Trabalho Supervisiona o desenvolvimento e a implantação de políticas de saúde e segurança no trabalho realiza auditoria e avalia riscos de ambientes organizacionais Identifica as variáveis de controle de doenças ocupacionais acidentes e qualidade de vida elaborando ações educativas 1 R 486664 Almoxarife Realiza o recebimento movimentação e estocagem de matériasprimas e produtos Recebe e confere as notas fiscais de entrada dos materiais adquiridos verifica quantidade descrição e as condições gerais dos materiais e embalagens 3 R 180949 Analista de Produção Realiza o gerenciamento das metas contratadas e indicadores de produção e produtividade Elabora relatórios gerenciais implementa projetos de melhoria de Índice Rendimento e de Produtividade de Industrializados participa dos comitês operacionais Faz a análise de consumos e desvios de consumos 2 R 232935 Analista de Qualidade Elabora e implementa modelos e ferramentas de controle da qualidade com foco na adoção de políticas e técnicas de melhoria contínua Realiza mapeamento de processos instruções de trabalho análise e controle de nãoconformidades e acompanha auditoria interna e externa 2 R 313410 Analista de PD Responsável por atuar com elaboração manutenção de normas técnicas dos produtos elaborando projetos de desenvolvimento de novos produtos buscando atingir os objetivos de tempo custos e desempenho dentro das premissas estabelecidas 2 R 313410 Analista de Manutenção Acompanha os processos de manutenção elétrica mecânica e civil conforme as programações corretivas e preventivas Analisa chamados técnicos elabora inspeções e procedimentos controla indicadores de serviços e identifica oportunidades de melhorias nos programas de manutenção 2 R 274494 Analista de PCP Atua com informe de resultados através de relatórios e otimização de inventários Elaborar e acompanhar cronogramas de fabricação Faz análise crítica de pedido e o manuseio do estoque 2 R 309864 Analista Gere e analise os recursos financeiros de uma empresa É seu 2 R 277736 Financeiro papel garantir a rentabilidade nas contas e investimentos bem como ficar de olho nos gastos e ver os recursos disponíveis Ele ainda pode ser responsável pelos balanços negociações pagamento de contas e de impostos Analista de RH Realiza análise da área de Recursos Humanos recruta e seleciona novos colaboradores levanta necessidades de treinamento e avalia desempenho de pessoal Desenvolve planos de carreiras e dissemina cultura organizacional 2 R 299372 Analista de Comunicação Elabora planejamento estratégico propostas relatórios produtos e serviços de comunicação em conjunto com a coordenação de comunicação Atende à imprensa e produz conteúdo textual e visual para internet intranet e demais canais de comunicação Seleciona e distribui clippings sobre temas de interesse Estabelece relacionamento com a mídia de interesse Monitora a imagem institucional e acompanha temas ambientais na mídia prepara conteúdos especiais para publicações Identifica fornecedores e prestadores de serviços de comunicação e elabora termos de referência e documentos necessários para a contratação eventual Supervisiona o trabalho de consultores e fornecedores de produtos e serviços de comunicação 2 R 321463 Analista de TI Desenvolve implanta e presta suporte a sistemas de informação e soluções tecnológicas definindo requisitos e especificando sua arquitetura Instalar e customizar softwares administrar sistemas e configurar procedimentos de segurança de rede 2 R 296446 Analista de Vendas Analisa processos de vendas desenvolve e administra relatórios de pedidos e volume de faturamento além de acompanhar indicadores para suporte em ações estratégicas Contrata e treina equipes de vendas visando aprimoramento profissional 2 R 250605 Analista de Logística Analisa a compra de matériasprimas máquinas e materiais da empresa e desenvolve estratégias para armazenagem e distribuição de produtos Acompanha indicadores de desempenho operacional e de transporte e elabora planilhas de controle 2 R 277948 Técnico de Seg do Trabalho Elabora e orienta atividades de segurança do trabalho e preservação física dos funcionários em empresas construções e instalações industriais Inspeciona equipamentos e condições de trabalho investiga e analisa causas de acidentes para eliminar riscos Desenvolve programas de treinamento e verifica o cumprimento das normas e procedimentos de segurança na aplicação de providências preventivas 0 R 264547 Operador de Produção Prepara separa e abastece materiais para as linhas de produção Faz montagem de equipamentos operação manutenção e limpeza de máquinas e presta assistência aos operadores 20 R 158737 Mecânico Industrial Instalar equipamentos mecânicos realizar manutenção preventiva e corretiva Desenvolve desenhos e projetos de conjuntos mecânicos componentes e ferramentas 2 R 220203 Mecânico Elétrico Realiza manutenção preventiva e corretiva faz a instalação de quadros de distribuição de força análise de consumo de energia ligação e desligamento de aparelhos elétricos e eletrônicos além de executar manutenções prediais 2 R 220203 Estagiário de Produção Ajuda no desenvolvimento de projetos relacionados às máquinas definição de métodos processos de trabalho e no controle e planejamento da produção 1 R 121200 Estagiário de Qualidade Auxilia no desenvolvimento de atividades e execução de planos de gestão da qualidade envolvendo a análise de normas preparação de treinamentos organização de documentação e acompanhamento de auditoria interna e externa 1 R 121200 Estagiário de PD Acompanhamento de testes de desenvolvimento de novos produtos e otimização de processosAuxiliar os pesquisadores na preparação de materiais necessários e acompanhamento de testes industriais 1 R 121200 Estagiário de Manutenção Executa reparos nas redes elétricas hidráulicas e mecânicas faz conservações e manutenções preventivas e corretivas em máquinas e equipamentos 1 R 121200 Estagiário de PCP Ajuda em toda rotina de PCP envolvendo o mapeamento de processos controle da produção planejamento de compra de matériaprima MRP e sua logística assim como no aperfeiçoamento das linhas de produção Auxilia na programação da produção e levantamento de necessidade de materiais realizando o controle em planilha acompanhamento do processo produtivo e fornecimento de produtos acabados 1 R 121200 Estagiário Administrativo Ajuda no controle de contas e pagar e receber e na elaboração e análise de relatórios Organiza documentos classifica e lança dados contábeis apura impostos emite e transfere notas fiscais 1 R 121200 Estagiário de RH Suporte a rotinas de departamento pessoal como por exemplo administração de folhas de pagamento gestão do ponto eletrônico controle de benefício e etc processos de recrutamento e seleção ou planejamentos para treinamentos desenvolvimento e capacitação 1 R 121200 Estagiário de Comunicação Ajuda na prestação de assessoria comunicação interna e externa presta apoio a organização de eventos controle e planejamento de materiais e ambiente e comunicação 1 R 121200 Estagiário de TI Vivência na definição de parâmetros para utilização de sistemas assim como na análise controle e modificação de métodos processos e sistemas localizando falhas ineficiências e implementando soluções com foco na 1 R 121200 otimização de rotinas e redução de custos Estagiário de Vendas Atende clientes realizando vendas demonstrações e comercialização de produtos e serviços Ajuda na manutenção da carteira de clientes elaborando ações de prospecção e fidelização e acompanha os processos de pósvendas 1 R 121200 Estagiário de Logística Ajuda no planejamento movimentações armazenagens e contratos de transportes Conhece processos de controle de custo operações de centro de distribuição projetos fretes e elaboração de relatórios 1 R 121200 3 SEGURANÇA DO TRABALHO A Segurança do Trabalho pode ser entendida como o conjunto de medidas adotadas visando minimizar os acidentes de trabalho doenças ocupacionais bem como proteger a integridade e a capacidade de trabalho das pessoas envolvidas A Segurança do Trabalho é praticada pela conscientização de empregadores e empregados em relação aos seus direitos e deveres A Segurança do Trabalho deve ser praticada no trabalho na rua em casa em todo lugar e em qualquer momento O quadro de Segurança do Trabalho de uma empresa quando necessário é formado de uma equipe multidisciplinar composta pelos seguintes profissionais Técnico de Segurança do Trabalho Engenheiro de Segurança do Trabalho Médico do Trabalho Enfermeiro de Segurança do Trabalho e Auxiliar em Enfermagem do Trabalho Esses profissionais formam o que chamamos de SESMT Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes CIPA composta por representantes do empregador e dos empregados tem a responsabilidade de auxiliar o SESMT nas atividades prevencionistas A Segurança do Trabalho é definida por normas e leis No Brasil a Legislação de Segurança do Trabalho baseiase na Constituição Federal na Consolidação das Leis do Trabalho CLT nas Normas Regulamentadoras e em outras leis complementares como portarias decretos e convenções internacionais da Organização Internacional do Trabalho OIT e Organização Mundial da Saúde OMS 4 Normas Regulamentadoras Segurança e Saúde do Trabalho As Normas Regulamentadoras NR relativas à segurança e medicina do trabalho são de observância obrigatória pelas empresas privadas e públicas e pelos órgãos públicos da administração direta e indireta bem como pelos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho CLT O não cumprimento das disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho acarretará ao empregador a aplicação das penalidades previstas na legislação pertinente Constitui ato faltoso a recusa injustificada do empregado ao cumprimento de suas obrigações com a segurança do trabalho 41 Norma Regulamentadora N o01 Disposições Gerais O objetivo desta Norma é estabelecer as disposições gerais o campo de aplicação os termos e as definições comuns às Normas Regulamentadoras NR relativas à segurança e saúde no trabalho As disposições contidas nas Normas Regulamentadoras NR aplicam se no que couber aos trabalhadores avulsos às entidades ou empresas que lhes tomem o serviço e aos sindicatos representativos das respectivas categorias profissionais A Secretaria de Trabalho SETRAB por meio da Subsecretaria de Inspeção do Trabalho SIT é o órgão de âmbito nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho para A formular e propor as diretrizes as normas de atuação e supervisionar as atividades da área de segurança e saúde do trabalhador B promover a Campanha Nacional de Prevenção de Acidentes do Trabalho CANPAT C coordenar e fiscalizar o Programa de Alimentação do Trabalhador PAT D promover a fiscalização do cumprimento dos preceitos legais e regulamentares sobre segurança e saúde no trabalho SST em todo o território nacional E Participar da implementação da Política Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho PNSST F conhecer em última instância dos recursos voluntários ou de ofício das decisões proferidas pelo órgão regional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho A NR 1 contempla a Direitos e deveres dos empregadores e trabalhadores b Gerenciamento de Riscos Ocupacionais i Levantamento Preliminar de Perigos ii Identificação de Perigos iii Avaliação de Riscos Ocupacionais iv Controle dos Riscos v Preparação para Emergências vi Documentação c Prestação de informação digital e digitalização de documentos d Capacitação e Treinamento em Segurança e Saúde do Trabalho e Tratamento diferenciado ao Microempreendedor Individual MEI a Microempresa ME e à Empresa de Pequeno Porte EPP 42 Norma Regulamentadora N o02 Inspeção prévia Todo estabelecimento novo antes de iniciar suas atividades deverá solicitar aprovação de suas instalações ao órgão regional do MTb O órgão regional do MTb após realizar a inspeção prévia emitirá o Certificado de Aprovação de Instalações CAI A empresa poderá encaminhar ao órgão regional do MTb uma declaração das instalações do estabelecimento novo conforme modelo anexo que poderá ser aceita pelo referido órgão para fins de fiscalização quando não for possível realizar a inspeção prévia antes de o estabelecimento iniciar suas atividades A empresa deverá comunicar e solicitar a aprovação do órgão regional do MTb quando ocorrer modificações substanciais nas instalações eou nos equipamentos de seus estabelecimentos É facultado às empresas submeter à apreciação prévia do órgão regional do MTB os projetos de construção e respectivas instalações A inspeção prévia e a declaração de instalações constituem os elementos capazes de assegurar que o novo estabelecimento inicie suas atividades livre de riscos de acidentes eou de doenças do trabalho razão pela qual o estabelecimento que não atender ao disposto naqueles itens fica sujeito ao impedimento de seu funcionamento conforme estabelece o art 160 da CLT até que seja cumprida a exigência deste artigo 43 Norma Regulamentadora N o03 Embargo e Interdição Esta norma estabelece as diretrizes para caracterização do grave e iminente risco e os requisitos técnicos objetivos de embargo e interdição A adoção dos referidos requisitos técnicos visa à formação de decisões consistentes proporcionais e transparentes 431 Classificação dos riscos Considerase grave e iminente risco toda condição ou situação de trabalho que possa causar acidente ou doença com lesão grave ao trabalhador Embargo e interdição são medidas de urgência adotadas a partir da constatação de condição ou situação de trabalho que caracterize grave e iminente risco ao trabalhador O embargo implica a paralisação parcial ou total da obra A interdição implica a paralisação parcial ou total da atividade da máquina ou equipamento do setor de serviço ou do estabelecimento Ao avaliar os riscos o AuditorFiscal do Trabalho deve considerar a consequência é a probabilidade separadamente A classificação da consequência e da probabilidade será efetuada de forma fundamentada pelo AuditorFiscal do Trabalho A classificação das consequências deve ser efetuada de acordo com o previsto 44 Norma Regulamentadora N o04 Serviços especializados em engenharia de segurança e em medicina do trabalho Essa normativa referese ao dimensionamento dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho com a finalidade de promover a saúde e proteger a integridade do trabalhador no local de trabalho Os Serviços Especializados vinculamse à gradação do risco da atividade principal e ao número total de empregados do estabelecimento De acordo com a Classificação Nacional de Atividades Econômicas a indústria de laticínios como preparação do leite fabricação de produtos do laticínio e fabricação de sorvetes se classificam como Grau de Risco Sendo assim considerando o número de funcionários 97 efetivos grau de risco 3 Compete aos profissionais integrantes dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho a Aplicar os conhecimentos ao ambiente de trabalho e a todos os seus componentes inclusive máquinas e equipamentos de modo a reduzir até eliminar os riscos ali existentes à saúde do trabalhador b Determinar a utilização de Equipamentos de Proteção IndividuaI de acordo com o que determina a NR 6 desde que a concentração a intensidade ou característica do agente assim o exija c Responsabilizarse pela orientação quanto ao cumprimento das NRs d Manter permanente relacionamento com a CIPA disposto na NR 5 e Esclarecer e conscientizar os empregadores sobre acidentes do trabalho e doenças ocupacionais f analisar e registrar em documentos específicos todos os acidentes ocorridos na empresa ou estabelecimento com ou sem vítima e todos os casos de doença ocupacional descrevendo a história e as características do acidente eou da doença ocupacional os fatores ambientais as características do agente e as condições dos indivíduos portadores de doença ocupacional ou acidentados 45 Norma Regulamentadora N o05 Comissão interna de prevenção de acidentes Esta norma regulamentadora NR estabelece os parâmetros e os requisitos da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes CIPA tendo por objetivo a prevenção de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e promoção da saúde do trabalhador As organizações e os órgãos públicos da administração direta e indireta bem como os órgãos dos Poderes Legislativo Judiciário e Ministério Público que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho CLT devem constituir e manter CIPA A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes CIPA tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador A CIPA será constituída por estabelecimento e composta de representantes da organização e dos empregados de acordo com o dimensionamento previsto no Quadro I desta NR ressalvadas as disposições para setores econômicos específicos Relação da Classificação Nacional de Atividades Econômicas CNAE com correspondente agrupamento para dimensionamento da CIPA a indústria de laticínios está no grupo C2 Como temos grau de risco 3 e 85 empregados a CIPA É composta pelo mesmo número de representantes para o empregador e empregado portanto com a soma dos efetivos e suplentes sendo por parte do empregador 2 efetivos e 1 suplente e por parte dos empregados 2 efetivos e 1 suplente também e o treinamento deve ser de 16 horas de carga mínima podendo ser feito a cada 2 meses ou de acordo com a escolha da empresa dentro dos parâmetros da legislação A CIPA terá por atribuição a Identificar os riscos do processo de trabalho e elaborar o mapa de riscos b Elaborar plano de trabalho que possibilite a ação preventiva na solução de problemas de segurança e saúde no trabalho c Participar da implementação e do controle da qualidade das medidas de prevenção d Realizar periodicamente verificações nos ambientes e condições de trabalho e Requerer ao SESMT quando houver ou ao empregador a paralisação de máquina ou setor onde considere haver risco grave e iminente à segurança e saúde dos trabalhadores f Colaborar no desenvolvimento e implementação do PCMSO e PPRA e de outros programas relacionados à segurança e saúde no trabalho g Divulgar e promover o cumprimento das Normas Regulamentadoras h Participar anualmente em conjunto com a empresa de Campanhas de Prevenção da AIDS 46 Norma Regulamentadora N o06 Equipamento de proteção individual EPI Para os fins de aplicação desta Norma Regulamentadora NR considerase Equipamento de Proteção Individual EPI todo dispositivo ou produto de uso individual utilizado pelo trabalhador destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho O equipamento de proteção individual de fabricação nacional ou importado só poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação CA expedido pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego A empresa é obrigada a fornecer aos empregados gratuitamente EPI adequado ao risco em perfeito estado de conservação e funcionamento nas seguintes circunstâncias a sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho b enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas e c para atender a situações de emergência Todo EPI deverá apresentar em caracteres indeléveis e bem visíveis o nome comercial da empresa fabricante o lote de fabricação e o número do CA ou no caso de EPI importado o nome do importador o lote de fabricação e o número do CA 461 Lista de equipamentos de proteção individual 3611 EPI para proteção da cabeça 1 Capacete a capacete para proteção contra impactos de objetos sobre o crânio b capacete para proteção contra choques elétricos c capacete para proteção do crânio e face contra agentes térmicos 2 Capuz ou balaclava a capuz para proteção do crânio e pescoço contra riscos de origem térmica b capuz para proteção do crânio face e pescoço contra agentes químicos 4612 EPI para proteção dos olhos e face 1 Óculos a óculos para proteção dos olhos contra impactos de partículas volantes b óculos para proteção dos olhos contra luminosidade intensa c óculos para proteção dos olhos contra radiação ultravioleta d óculos para proteção dos olhos contra radiação infravermelha e óculos de tela para proteção limitada dos olhos contra impactos de partículas 2 Protetor facial a protetor facial para proteção da face contra impactos de partículas volantes b protetor facial para proteção da face contra radiação infravermelha c protetor facial para proteção dos olhos contra luminosidade intensa d protetor facial para proteção da face contra riscos de origem térmica e protetor facial para proteção da face contra radiação 3 Máscara de Solda a máscara de solda para proteção dos olhos e face contra impactos de partículas volantes radiação ultravioleta radiação infravermelha e luminosidade 4613 EPI para proteção auditiva 1 Protetor auditivo aprotetor auditivo circumauricular para proteção do sistema auditivo contra níveis de pressão sonora superiores ao estabelecido na NR15 bprotetor auditivo de inserção para proteção do sistema auditivo contra níveis de pressão sonora superiores ao estabelecido na NR15 cprotetor auditivo semiauricular para proteção do sistema auditivo contra níveis de pressão sonora superiores ao estabelecido na NR15 4614 EPI para proteção do tronco 1 Vestimentas avestimentas para proteção do tronco contra riscos de origem térmica b vestimentas para proteção do tronco contra riscos de origem mecânica c vestimentas para proteção do tronco contra agentes químicos d vestimentas para proteção do tronco contra riscos de origem radioativa e vestimenta para proteção do tronco contra umidade proveniente de precipitação pluviométrica NR f vestimentas para proteção do tronco contra umidade proveniente de operações com uso de água 4615 EPI para proteção dos membros superiores 1 Luvas a luvas para proteção das mãos contra agentes abrasivos e escoriantes b luvas para proteção das mãos contra agentes cortantes e perfurantes c luvas para proteção das mãos contra choques elétricos d luvas para proteção das mãos contra agentes térmicos e luvas para proteção das mãos contra agentes biológicos f luvas para proteção das mãos contra agentes químicos g luvas para proteção das mãos contra vibrações h luvas para proteção contra umidade proveniente de operações com uso de água i luvas para proteção das mãos contra radiações ionizantes 2 Manga a manga para proteção do braço e do antebraço contra choques elétricos b manga para proteção do braço e do antebraço contra agentes abrasivos e escoriantes c manga para proteção do braço e do antebraço contra agentes cortantes e perfurantes d manga para proteção do braço e do antebraço contra umidade proveniente de operações com uso de água e manga para proteção do braço e do antebraço contra agentes térmicos f manga para proteção do braço e do antebraço contra agentes químicos 3 Braçadeira a braçadeira para proteção do antebraço contra agentes cortantes b braçadeira para proteção do antebraço contra agentes escoriantes 4616 EPI para proteção dos membros inferiores 1 Calçado a calçado para proteção contra impactos de quedas de objetos sobre os artelhos b calçado para proteção dos pés contra agentes provenientes de energia elétrica c calçado para proteção dos pés contra agentes térmicos d calçado para proteção dos pés contra agentes abrasivos e escoriantes e calçado para proteção dos pés contra agentes cortantes e perfurantes f calçado para proteção dos pés e pernas contra umidade proveniente de operações com uso de água g calçado para proteção dos pés e pernas contra agentes químicos 2 Meia a meia para proteção dos pés contra baixas temperaturas 3 Calça a calça para proteção das pernas contra agentes abrasivos e escoriantes b calça para proteção das pernas contra agentes químicos c calça para proteção das pernas contra agentes térmicos d calça para proteção das pernas contra umidade proveniente de operações com uso de água e calça para proteção das pernas contra umidade proveniente de precipitação pluviométrica 4617 EPI para proteção do corpo inteiro 1 Macacão a macacão para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra agentes térmicos b macacão para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra agentes químicos c macacão para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra umidade proveniente de operações com uso de água d macacão para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra umidade proveniente de precipitação pluviométrica 2 Vestimenta de corpo inteiro a vestimenta para proteção de todo o corpo contra riscos de origem química b vestimenta para proteção de todo o corpo contra umidade proveniente de operações com água c vestimenta condutiva para proteção de todo o corpo contra choques elétricos d vestimenta para proteção de todo o corpo contra umidade proveniente de precipitação pluviométrica 47 Norma Regulamentadora N o07 Programa de controle médico de saúde ocupacional PCMSO A NR 7 tem por objetivo a implementação do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional o PCMSO com o objetivo de promover e preservar a saúde e a segurança do conjunto de trabalhadores da empresa Esse programa é composto por exames médicos que visam diagnosticar o estado de saúde ocupacional do trabalhador sendo que cada atividade deve realizar exames que sejam específicos que estejam de acordo com os riscos presentes na sua atividade e ambiente de trabalho O PCMSO é executado de acordo com o grau de risco da indústria o GRAU DE RISCO 3 Cabe à indústria a garantir a elaboração e efetiva implantação do PCMSO b custear sem ônus para o empregado todos os procedimentos relacionados ao PCMSO c indicar médico do trabalho responsável pelo PCMSO A indústria realizará exames médicos nos seguintes casos processo de admissão durante o tempo periódico retorno ao trabalho mudança de riscos operacionais processo demissional Os exames clínicos e exames complementares serão realizados de acordo com as especificações da Norma Regulamentadora 7 e de outras NR No laticínio serão realizados exames de controle da exposição de níveis de pressão sonora elevada Os exames obrigatórios são a anamnese clínico ocupacional b exame otológico c exame audiométrico realizado segundo os termos previstos na NR d outros exames audiológicos complementares solicitados a critério médico Os exames devem ser realizados na admissão anualmente e na demissão 48 Norma Regulamentadora N o08 Edificações Referente aos estabelecimentos de requisitos técnicos mínimos que devem ser observados nas edificações para garantir segurança e conforto aos que nela trabalham Os locais de trabalho devem ter a altura do piso ao teto pé direito de acordo com as posturas municipais atendidas as condições de conforto segurança e salubridade Ainda devem se atentar com relação à circulação e apresentar proteção contra intempéries 49 Norma Regulamentadora N o09 Programas de Prevenção de Riscos Ambientais Tratase da obrigatoriedade da elaboração e implementação por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais PPRA visando à preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores através da antecipação reconhecimento avaliação e conseqüente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais As duas principais ações são identificar e quantificar os agentes químicos físicos e biológicos Para a identificação devese considerar os seguintes passos a descrição das atividades b identificação do agente e formas de exposição c possíveis lesões ou agravos à saúde relacionados às exposições identificadas d fatores determinantes da exposição e medidas de prevenção já existentes e f identificação dos grupos de trabalhadores expostos Para quantificar os agentes químicos a comprovar o controle da exposição ocupacional aos agentes identificados b dimensionar a exposição ocupacional dos grupos de trabalhadores c subsidiar o equacionamento das medidas de prevenção Com esses dois parâmetros a indústria deverá ser adequada para garantir a saúde e segurança de todos dentro da indústria 410 Norma Regulamentadora N o10 Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade Esta Norma Regulamentadora NR estabelece os requisitos e condições mínimas objetivando a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores que direta ou indiretamente interajam em instalações elétricas e serviços com eletricidade Esta NR se aplica às fases de geração transmissão distribuição e consumo incluindo as etapas de projeto construção montagem operação manutenção das instalações elétricas e quaisquer trabalhos realizados nas suas proximidades observandose as normas técnicas oficiais estabelecidas pelos órgãos competentes e na ausência ou omissão destas as normas internacionais cabíveis Em todas as intervenções em instalações elétricas devem ser adotadas medidas preventivas de controle do risco elétrico e de outros riscos adicionais mediante técnicas de análise de risco de forma a garantir a segurança e a saúde no trabalho As medidas de controle adotadas devem integrarse às demais iniciativas da empresa no âmbito da preservação da segurança da saúde e do meio ambiente do trabalho As empresas estão obrigadas a manter esquemas unifilares atualizados das instalações elétricas dos seus estabelecimentos com as especificações do sistema de aterramento e demais equipamentos e dispositivos de proteção Os estabelecimentos com carga instalada superior a 75 kW devem constituir e manter o Prontuário de Instalações Elétricas contendo no mínimo a conjunto de procedimentos e instruções técnicas e administrativas de segurança e saúde implantadas e relacionadas a esta NR e descrição das medidas de controle existentes b documentação das inspeções e medições do sistema de proteção contra descargas atmosféricas e aterramentos elétricos c especificação dos equipamentos de proteção coletiva e individual e o ferramental aplicáveis conforme determina esta NR d documentação comprobatória da qualificação habilitação capacitação autorização dos trabalhadores e dos treinamentos realizados e resultados dos testes de isolação elétrica realizados em equipamentos de proteção individual e coletiva f certificações dos equipamentos e materiais elétricos em áreas classificadas g relatório técnico das inspeções atualizadas com recomendações cronogramas de adequações contemplando as alíneas de a a f 411 Norma Regulamentadora N o11 Transporte Movimentação Armazenagem e Manuseio de Materiais Normas de segurança para operação de elevadores guindastes transportadores industriais e máquinas transportadoras As esteiras transportadoras e as empilhadeiras serão construídas de maneira que ofereçam as necessárias garantias de resistência e segurança e conservadas em perfeitas condições de trabalho Os operadores das empilhadeiras deverão ser habilitados e identificados com um cartão possuindo nome e fotografia com validade de 1 ano e só será renovado com a realização de exames completos por conta da indústria O armazenamento dos materiais deverá ser disposto de forma a evitar a obstrução de portas equipamentos contra incêndio e saídas de emergências não dificultando o trânsito e a iluminação Os materiais devem estar afastados das estruturas laterais no mínimo de 050m cinquenta centímetros 412 Norma Regulamentadora N o12 Máquinas e Equipamentos Esta NR se refere aos princípios fundamentais e medidas de proteção para garantir a saúde e a integridade física dos trabalhadores e estabelece requisitos mínimos para a prevenção de acidentes e doenças do trabalho nas fases de projeto e de utilização de máquinas e equipamentos de todos os tipos e ainda à sua fabricação importação comercialização exposição e cessão a qualquer título em todas as atividades econômicas O empregador deve adotar medidas de proteção para o trabalho em máquinas e equipamentos capazes de garantir a saúde e a integridade física dos trabalhadores e medidas apropriadas sempre que houver pessoas com deficiência envolvidas direta ou indiretamente no trabalho Em relação ao arranjo físico nos locais de instalação de máquinas e equipamentos as áreas de circulação devem se manter desobstruídas e devidamente demarcadas e em conformidade com as normas técnicas oficiais os materiais em utilização no processo produtivo devem ser alocados em áreas específicas de armazenamento e devidamente demarcadas os espaços ao redor das máquinas e equipamentos devem ser adequados ao seu tipo e ao tipo de operação a distância mínima entre máquinas em conformidade com suas características e aplicações as ferramentas utilizadas no processo produtivo devem ser organizadas e armazenadas ou dispostas em locais específicos para essa finalidade e os pisos devem ser mantidos limpos e livres de objetos ferramentas e quaisquer materiais que ofereçam riscos de acidentes 413 Norma Regulamentadora N o13 Caldeiras Vasos de Pressão e Tubulações e Tanques Metálicos de Armazenamento Esta Norma Regulamentadora NR estabelece requisitos mínimos para gestão da integridade estrutural de caldeiras a vapor vasos de pressão suas tubulações de interligação e tanques metálicos de armazenamento nos aspectos relacionados à instalação inspeção operação e manutenção visando à segurança e à saúde dos trabalhadores Para os propósitos desta NR as caldeiras são classificadas em 2 duas categorias conforme segue a caldeiras da categoria A são aquelas cuja pressão de operação é igual ou superior a 960 kPa 1998 kgfcm2 com volume superior a 100 L cem litros b caldeiras da categoria B são aquelas cuja a pressão de operação seja superior a 60 kPa 061 kgfcm2 e inferior a 1 960 kPa 1998 kgfcm2 volume interno superior a 100 L cem litros e o produto entre a pressão de operação em kPa e o volume interno em m3 seja superior a 6 seis A caldeira utilizada será de categoria B As caldeiras devem ser dotadas dos seguintes itens a válvula de segurança com pressão de abertura ajustada em valor igual ou inferior a Pressão Máxima de Trabalho Admissível PMTA considerados os requisitos do código de projeto relativos a aberturas escalonadas e tolerâncias de calibração b instrumento que indique a pressão do vapor acumulado c injetor ou sistema de alimentação de água independente do principal que evite o superaquecimento por alimentação deficiente acima das temperaturas de projeto de caldeiras de combustível sólido não atomizado ou com queima em suspensão d sistema dedicado de drenagem rápida de água em caldeiras de recuperação de álcalis com ações automáticas após acionamento pelo operador e sistema automático de controle do nível de água com intertravamento que evite o superaquecimento por alimentação deficiente Quando a caldeira estiver instalada em ambiente fechado a casa de caldeiras deve satisfazer os seguintes requisitos a constituir prédio separado construído de material resistente ao fogo podendo ter apenas uma parede adjacente a outras instalações do estabelecimento porém com as outras paredes afastadas de no mínimo 30 m três metros de outras instalações do limite de propriedade de terceiros do limite com as vias públicas e de depósitos de combustíveis excetuandose reservatórios para partida com até 2000 L dois mil litros de capacidade b dispor de pelo menos 2 duas saídas amplas permanentemente desobstruídas sinalizadas e dispostas em direções distintas c dispor de ventilação permanente com entradas de ar que não possam ser bloqueadas d dispor de sensor para detecção de vazamento de gás quando se tratar de caldeira a combustível gasoso e não ser utilizada para qualquer outra finalidade f dispor de acesso fácil e seguro necessário à operação e à manutenção da caldeira sendo que para guardacorpos vazados os vãos devem ter dimensões que impeçam a queda de pessoas g ter sistema de captação e lançamento dos gases e material particulado provenientes da combustão para fora da área de operação atendendo às normas ambientais vigentes h dispor de iluminação conforme normas oficiais vigentes e ter sistema de iluminação de emergência A inspeção de segurança periódica constituída por exames interno e externo deve ser executada nos seguintes prazos máximos 12 doze meses para caldeiras das categorias A e B se não houver SPIE Certificação de Serviço Próprio de Inspeção de Equipamentos Se houver o SPIE a inspeção poderá ser realizada a cada 24 meses A caldeira categoria B independente do combustível queimado devem possuir a redundância de válvula de segurança b descarga de fundo automática visando a redução de incrustações c redundância de sistemas de segurança nos painéis de comando d gerenciador com o registro dos alarmes ativos e inativos A capacitação do pessoal para operar a caldeira deverá seguir os regulamentos do ANEXO I da NR13 Os certificados necessários e os procedimentos são descritos neste anexo A certificação voluntária de competências do profissional habilitado da NR13 poderá ser obtida pelo PH profissional habilitado seguindo os requisitos do ANEXO III da NR13 As tubulações irão possuir um programa e um plano de inspeção que considere no mínimo as variáveis condições e premissas descritas abaixo a os fluidos transportados o vapor ar comprimido e o condensado b a pressão de trabalho c a temperatura de trabalho d os mecanismos de danos previsíveis e as consequências para os trabalhadores instalações e meio ambiente trazidas por possíveis falhas das tubulações A tubulação deve passar por inspeção periódica E o intervalo dessa inspeção deve atender ao prazo máximo da caldeira 12 ou 24 meses quando interligada com ela ou fundamentado tecnicamente com base em mecanismo de danos e na criticidade do sistema Esse prazo não pode passar dos 10 anos 414 Norma Regulamentadora N o17 Ergonomia Esta Norma Regulamentadora NR visa estabelecer as diretrizes e os requisitos que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores de modo a proporcionar conforto segurança saúde e desempenho eficiente no trabalho As condições de trabalho incluem aspectos relacionados ao levantamento transporte e descarga de materiais ao mobiliário dos postos de trabalho ao trabalho com máquinas equipamentos e ferramentas manuais às condições de conforto no ambiente de trabalho e à própria organização do trabalho Cabe ao empregador realizar a análise ergonômica do trabalho devendo o mesmo abordar no mínimo as condições da norma regulamentadora NR17 4141 Levantamento de Carga É todo transporte no qual o peso da carga é suportado inteiramente por um só trabalhador Trabalhador jovem designa todo trabalhador com idade inferior a 18 dezoito anos e maior de 14 quatorze anos Quando mulheres e trabalhadores jovens foram designados para o transporte manual de cargas o peso máximo destas cargas deverá ser nitidamente inferior àquele admitido para os homens para não comprometer a sua saúde ou sua segurança Não deverá ser exigido nem admitido o transporte manual de cargas por um trabalhador cujo peso seja suscetível de comprometer sua saúde ou sua segurança Todo o trabalho designado ao transporte manual que não as leves deverá receber treinamento 4142 Mobiliário dos postos de trabalho Sempre que o trabalho puder ser executado na posição sentada o posto de trabalho deve ser planejado ou adaptado para esta posição Para trabalho manual sentado ou que tenha de ser feito em pé as bancadas mesas escrivaninhas e os painéis devem proporcionar ao trabalhador condições de boa postura visualização e operação e devem atender aos seguintes requisitos mínimos ter altura e características da superfície de trabalho ter área de trabalho de fácil alcance e visualização pelo trabalhador ter características dimensionais que possibilitem posicionamento e movimentação adequados dos segmentos corporais Os assentos utilizados devem ter altura ajustável conformação de pouca ou nenhuma na base do assento borda frontal arredondada encosto com forma levemente adaptada ao corpo para proteção da região lombar 4143 Equipamentos dos postos de trabalho Todos os equipamentos que compõem um posto de trabalho devem estar adequados às características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado Para documentos que envolvem leitura ser fornecido suporte adequado para documentos que possa ser ajustado ser utilizado documento de fácil legibilidade sempre que possível sendo vedada a utilização do papel brilhante Para equipamentos eletrônicos permitir ajuste de tela o teclado deve ser independente e possuir mobilidade serem posicionados em superfície com altura ajustável 4144 Condições ambientais de trabalho Nos locais de trabalho onde são executadas atividades que exijam solicitação intelectual e atenção constante deve se ter níveis de ruído de acordo com o estabelecido na NBR 10152 norma brasileira registrada no INMETRO índice de temperatura efetiva entre 20oC vinte e 23oC vinte e três graus centígrados velocidade do ar nãosuperior a 075ms umidade relativa do ar nãoinferior a 40 quarenta por cento 4144 Organização do trabalho Devese levar em consideração no mínimo as normas de produção o modo operatório a exigência de tempo a determinação do conteúdo de tempo o ritmo de trabalho e o conteúdo das tarefas Todo e qualquer sistema de avaliação de desempenho para efeito de remuneração e vantagens de qualquer espécie deve levar em consideração as repercussões sobre a saúde dos trabalhadores devem ser incluídas pausas para descanso quando do retorno do trabalho Após qualquer tipo de afastamento igual ou superior a 15 quinze dias a exigência de produção deverá permitir um retorno gradativo aos níveis de produção vigente na época anterior ao afastamento O ANEXO II da NR17 estabelece parâmetros mínimos para o trabalho em atividades de teleatendimentotelemarketing nas diversas modalidades desse serviço de modo a proporcionar um máximo de conforto segurança saúde e desempenho eficiente Os equipamentos dos postos de trabalho devem ser fornecidos pela indústria assim como as condições acústicas adequadas para a comunicação A organização do trabalho deve ser feita de forma a não haver atividades aos domingos e feriados seja total ou parcial 415 Norma Regulamentadora N o23 Proteção Contra Incêndios A NR23 é uma norma regulamentadora que dispõe de informações e orientações acerca da proteção e combate a incêndios visando determinar quais são as medidas a serem adotadas pelas empresas A norma determina quais são os meios adotados para proteção e combate a incêndios como treinamento de incêndio equipamentos de combate saídas de emergência e proteção Prezando pela segurança e integridade das pessoas nos locais Segundo a NR23 todas as empresas devem dispor de 4151 Sistema de Proteção Contra Incêndios Formado por sensores automáticos ou manuais espalhados em áreas de fácil identificaçãoeles enviam informações para uma central de processamento e em seguida podem disparar o alarme de incêndio e dar início aos procedimentos de combate O sistema de proteção também inclui equipamentos periféricos como indicações sonoras e visuais rotas de fuga válvulas direcionais desligamento de ar condicionado sprinklers entre outros 4152 Saídas de Emergência As saídas de emergência devem permanecer abertas durante todo o expediente sem serem trancadas por chave ou trincos Elas podem conter mecanismo de segurança que permita a abertura somente pelo interior Cada andar das instalações deve ter um número suficiente de saídas de emergência para que a evacuação ocorra de forma rápida e segura 4153 Equipamentos Adequados para Combate ao Fogo As empresas devem dispor de equipamentos adequados para o combate ao fogo como Hidrantes e mangotinhos para combate ao incêndio com água sprinklers automáticos extintores portáteis Os hidrantes e mangotinhos devem ser instalados tanto em ambiente interno quanto externo para combater incêndios onde quer que seu foco permaneça Já os extintores podem ser utilizados em ambiente interno mas devem passar por inspeções conforme a NBR 12962 que trata da vistoria e fiscalização para garantir que os equipamentos estejam em plenas condições de operação 4154 Equipe Treinada Deve haver um grupo de colaboradores treinado para lidar com situações de incêndio desde a evacuação do prédio até o combate ao incêndio inicial Esta equipe deve receber o treinamento adequado e estar sempre presente no local pelo menos parcialmente 4155 Sinalização A sinalização é de extrema importância em situações de incêndio Tanto as rotas de fuga e saídas de emergência quanto os equipamentos de combate devem estar devidamente sinalizados para facilitar sua localização 4156 Porta ContraFogo A NR23 não traz disposições sobre as portas cortafogo Entretanto elas são abordadas na NBR 11742 que determina a instalação de portas cortafogo em certos tipos de edifícios Estas portas têm o poder de conter o incêndio até certo ponto dando mais tempo para que o corpo de bombeiros chegue ao local antes que o fogo se alastre 4157 Treinamento NR23 O treinamento na NR23 é imprescindível para que os colaboradores de uma empresa saibam exatamente como proceder em caso de incêndio Ele deve ser aplicado a um grupo inicial de colaboradores quando a empresa inicia suas atividades São consideradas 4 classes de incêndio Classe A materiais de fácil combustão com a propriedade de queimarem em sua superfície e profundidade e que deixam resíduos como tecidos madeira papel fibra etc A extinção se dá por resfriamento principalmente pela ação da água Classe B são considerados inflamáveis os produtos que queimem somente em sua superfície não deixando resíduos como óleo graxas vernizes tintas gasolina etc A extinção se dá por abafamento pela quebra da cadeia química ou pela retirada do material Devem ser utilizados líquidos vaporizantes produtos químicos secos CO2 água nebulizada e espuma mecânica mais indicado Classe C quando ocorrem em equipamentos elétricos energizados como motores transformadores quadros de distribuição fios etc São indicados pós químicos secos líquidos vaporizantes e CO2 Classe D elementos pirofóricos como magnésio zircônio e titânio Por serem materiais que queimam rapidamente é indicado o uso de equipamentos técnicas e agentes extintores especiais que formam uma capa protetora isolando o metal combustível do ar atmosférico Existem 4 tipos de extintores portáteis 1 Espuma usado nos fogos Classe A e B 2 Dióxido de Carbono CO2 usado preferencialmente nos fogos das Classes B e C podendo ser utilizado no início dos fogos de Classe A 3 Químico Seco utilizado nos fogos das Classes B e C onde as unidades entre 60 e 150 kg deverão ser montadas sobre rodas Nos incêndios Classe D devese utilizar o extintor tipo Químico Seco porém o pó deverá ser especial para cada material 4 Água Pressurizada ou ÁguaGás utilizado em fogos Classe A com capacidade entre 10 e 18 litros A água nunca será empregada nos fogos Classe B salvo quando pulverizada sob a forma de neblina nos fogos da Classe C salvo quando se tratar de água pulverizada nos fogos da Classe D chuveiros sprinklers automáticos De acordo com a Norma Técnica 142017 uma como a Indústria de Iogurte e Leite e possui Carga de incêndio em 200 MJm2 e de acordo com a Norma Técnica 012014 essa carga de incêndio possui risco baixo Pelo risco de fogo ser baixo a área coberta por unidade de extintores pode ser de 500 m2 com distância máxima a ser percorrida de 20 metros A indústria de Iogurte e Leite deve possuir extintores capazes de combater o fogo das classes A B e C Portanto será utilizado o Extintor Manual de Pó Químico tipo ABC Abaixo a tabela com a quantidade de extintores por local 416 Norma Regulamentadora N o24 Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho É a norma regulamentadora que trata das condições de higiene e conforto nos locais de trabalho garantindo que os colaboradores tenham condições dignas de trabalho Para as instalações industriais bacias sanitárias e lavatórios suficientes para o número de trabalhadores de acordo com as regras da NR sistema de água e esgoto piso e revestimento integro impermeáveis e laváveis ventilação apropriada descarte adequado de papéis e lixo Com a obrigatoriedade de uniformes os vestiários devem ser dimensionados de acordo com a quantidade de funcionários devem ser limpos e bem conversados revestidos de materiais impermeáveis e laváveis ventilados de modo apropriado equipados com bancos impermeáveis e laváveis suficientes para os funcionários e também devem ser equipados com armários individuais simples eou duplos que possam ser trancados A vestimenta de trabalho deve ser oferecida de forma gratuita sabendo que EPI s não é uniforme devese dar os dois Oferecer um uniforme de tamanho adequado levando em consideração a necessidade de lavagem e caso estrague a empresa deve fornecer outra 417 Norma Regulamentadora N 25 Resíduos Industriais A NR 25 define resíduos industriais como aqueles provenientes dos processos industriais Sendo na forma sólida líquida ou gasosa ou uma combinação dessas e que por suas características físicas químicas e microbiológicas não se assemelham aos resíduos domésticos Conforme a norma os resíduos devem ter destino adequado É proibido o lançamento ou a liberação no ambiente de trabalho de quaisquer contaminantes que possam comprometer a segurança e saúde dos trabalhadores A empresa deve buscar a redução da geração de resíduos por meio da adoção das melhores práticas tecnológicas e organizacionais disponíveis Os órgãos competentes devem examinar e aprovar as medidas e métodos Bem como os equipamentos ou dispositivos de controle do lançamento ou liberação dos contaminantes gasosos líquidos e sólidos Os resíduos líquidos e sólidos produzidos por processos e operações industriais devem ser adequadamente coletados Eles devem ser acondicionados armazenados transportados tratados e encaminhados à adequada disposição final pela empresa Os resíduos de alta toxicidade devem ser dispostos com o conhecimento E também com o auxílio de entidades especializadaspúblicas e no campo de sua competência Todos os colaboradores envolvidos nas atividades de coleta manipulação armazenamento transporte tratamento e disposição de resíduos devem ser capacitados pela empresa 418 Norma Regulamentadora N o26 Sinalização de Segurança A NR 26 descreve as regras de sinalização de informações dentro de uma empresa com o objetivo de transmitir informações de fácil compreensão reduzindo os erros de interpretação e riscos prezando pela segurança dos trabalhadores Sua última atualização foi no ano de 2015 O principal objetivo é alertar para a necessidade de prevenção de acidentes oferecendo medidas para a segurança de todos E por esse motivo são usadas cores para delimitar as áreas O GHS determina a rotulação de produtos perigosos é um documento criado pela ONU para padronizar as informações de risco em todo o mundo CLASSIFICAÇÃO DO GHS CLASSIFICAÇÃO DAS CORES PARA SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA 419 Norma Regulamentadora N º28 Fiscalização e Penalidades Esta norma trata das fiscalizações e o comprimento das disposições legais eou regulamentadoras sobre segurança e saúde do trabalhador Aos processos resultantes das ações fiscalizadoras é facultado anexar documentos comprobatórios para comprovar as infrações podendo assim notificar os empregadores concedendo prazos para a correção das irregularidades encontradas O prazo máximo deve ser de 60 dias O prazo máximo pode ser aumentado para 120 diasdiante de uma solicitação e acompanhada de exposição de motivos relevantes à autoridade regional competente 50 Disponibilidade dos extintores planta baixa Os extintores devem estar em locais bem sinalizados de fácil acesso e que haja menor probabilidade do incêndio impossibilitar o acesso até ele Levando em consideração as informações da Norma Técnica 212014 da Secretaria de Segurança Pública a distância máxima que se deve percorrer para alcançar o extintor é de 25m o que garante um risco alto caso haja um incêndio Quando os extintores forem instalados em paredes ou divisórias a altura de fixação do suporte deve variar no máximo entre 16 m do piso e de forma que a parte inferior do extintor permaneça no mínimo a 02 m do piso acabado Os extintores não devem ser instalados em escadas Cada pavimento deve possuir no mínimo duas unidades extintoras sendo uma para incêndio classe A e outra para incêndio classes B e C O extintor de pó ABC poderá substituir qualquer tipo de extintor de classes específicas A B ou C dentro de uma edificação ou área de risco Deve ser instalado pelo menos um extintor de incêndio a não mais de 5 m da entrada principal da edificação e das escadas nos demais pavimentos Levamos em consideração a distância máxima de 20m a cada extintor Totalizando 15 extintores do tipo ABC TAREFA 07 Entrega 01 Em anexo a planta elétrica 1 Balanço de consumo de energia elétrica Para estimar a quantidade de energia elétrica consumida considerase a quantidade dos elementos de iluminação de tomadas de uso geral e de uso específico Com o valor do consumo médio mensal de energia elétrica da indústria é possível encontrar o custo mensal de energia elétrica em reais R As taxas da concessionária local ENEL foram levadas em consideração para cálculo já com os impostos embutidos no valor da tarifa do kWh Um dos passos importantes do projeto é conhecer a intensidade de luz emitida pela lâmpada escolhida Nesse caso a unidade de medida do fluxo luminoso ou da capacidade de iluminação de uma lâmpada é o Lúmen Quando estabelecemos qual a quantidade de lúmen necessária para cada ambiente conseguimos definir consequentemente a quantidade de itens necessários para atingir o grau de iluminância ideal Na parte interna da indústria será utilizado o modelo de lâmpadas de LED 800lm Para saber qual a quantidade de lâmpada necessária no ambiente devese multiplicar o valor do lux médio pela área total do cômodo NBR 5413 e dividir pelo fluxo luminoso Tabela 1 Orçamento de Energia Elétrica Iluminação Interna Área m² Horas Númer o de lâmpad as kWh dia kWh mês Preço 1 kWh R Preço total R Recepção do leite 270 12 25 30494 79284 7 08 634278 Higienizaç ão 25272 12 26 2751 71532 08 57226 Área de produção 1225 12 115 138353 35971 76 08 2877741 Casa da caldeira 175 12 16 19765 51388 2 08 411106 Casa compress or 175 12 16 19765 51388 2 08 411106 Laboratóri o de qualidade 225 8 21 25412 66070 6 08 528565 Câmara fria 342 8 32 38626 10042 73 08 803418 Expediçã o 1782 8 18 20126 52327 9 08 418623 Sede administra tiva 24112 8 24 27232 70804 2 08 566433 Espaço dos funcionári os 568 8 53 64151 16679 15 08 1334332 Total 322 396674 100535 36 8042828 O consumo da energia elétrica dos equipamentos é estimado de acordo com a potência de cada equipamento o tempo de funcionamento e a quantidade Tabela 2 Orçamento de Energia Elétrica do Processo Equipamento Funciona mento horas Quantida de Potênci a kW kWh dia kWh mês Preço 1 kWh R Preço total R Bombas 12 25 148 444 11544 08 92352 0 Tanque pulmão 12 1 12 144 3744 08 29952 0 Filtro 12 1 02 24 624 08 4992 Padronizadora 12 1 296 3552 92352 08 73882 Pasteurizador 12 2 30 720 18720 08 14976 00 Homogenizado r 12 2 22 528 13728 08 10982 40 Tanque de armazenament o refrigerado 12 5 12 720 18720 08 14976 00 Dornas de fermentação 12 4 9 432 11232 08 89856 0 Envasadeira 12 2 16 384 9984 08 79872 Tanques refrigerantes 12 3 12 432 11232 08 89856 0 Compressor 12 1 15 18 468 08 37440 CIP 12 1 3 36 936 08 74880 Total 10774 3550 32 923083 2 73846 66 Na iluminação externa da indústria serão utilizados postes com uma lâmpada a cada 10 metros para aumentar a eficiência de iluminação no período noturno As especificações das lâmpadas são Lâmpadas de vapor de mercúrio com alta pressão Da empresa OSRAM do modelo HQL Standard Esta possui potência igual a 250 W fluxo luminoso 13000 lm e vida útil de 20000 horas Sendo assim utilizaremos 20 postes sendo que 10 ficarão ligados por 12 horas e os outros 10 por 10 horas sendo assim teremos um consumo de 55 kWh por dia e 1430 kWh por mês Logo o custo mensal com iluminação externa será de R 21341 Avaliação geral dos gastos com energia elétrica Quantidade em KWh Custo mensal R Iluminação externa 1430 21341 Iluminação interna 10053536 8042828 Equipamentos 9230832 7384666 Total 19427368 15448835 2 DIMENSIONAMENTO DO TRATAMENTO DE EFLUENTES A quantidade de efluente diário gerado no processo e nos equipamentos é cerca de 101975305 m³ conforme descrito no balanço de massa para 6 dias Com volume determinado dimensionouse os tratamentos preliminares e secundário Os efluentes agroindustriais de indústrias de laticínio sempre apresentam DBO elevada e sólidos suspensos O efluente gerado no beneficiamento do leite contém uma Demanda Química de Oxigênio DQO em torno de 3000 mgL Em setores em que há grande produção de derivados o valor de DQO é da ordem de 50000 mgL Nesses tipos de efluentes o teor de lipídeos é superior a 1500 mgL Dimensionamento Vazão Vazão Média Qméd 16995884 m3dia Vazão após peneiramento 16146089 m3dia Carga de DBO Coeficiente de DBO adotado 5 kg DBOm3 leite Carga de DBO 5 x 16146089 80730447 Kg DBO dia Floculação Nesta etapa precisamos dimensionar o floculador para que ele consiga funcionar de modo a não permitir que os flocos em formação se sedimentem antes do tempo ou que se desagreguem Para isso é necessário que o gradiente de velocidade seja respeitado que geralmente deve ficar entre 20 e 80s1 Q 16146089 dia Para o cálculo das dimensões e quantidades de floculadores que serão necessários numa estação de tratamento de efluentes levase em consideração a vazão O tempo de detenção no floculador ou tempo de floculação também foi bastante estudado recomendam um tempo de 30 min VfQƟh Vf11213 3033636 m3 6 floculadores de 560 m3 Q é vazão para cada floculador m³min e Ɵh é o tempo de detenção min Tanque de Decantação A primeira etapa é a obtenção do número de compartimentos por decantador A largura do compartimento de decantação deve ser de 25 a 35m Os dados iniciais adotados foram Comprimento do compartimento de decantação 30m Largura de cada coletor de gás adjacente ao compartimento 2 m Cálculo da quantidade de compartimentos de decantação 𝑛𝑑 𝐶𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 2 3 16 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠 Área superficial de cada compartimento de decantação 𝐴𝑠𝑢𝑝 306 1280 𝑚2 Área de decantação por reator 𝐴𝑑 𝐴𝑠𝑢𝑝 𝑛𝑑 2880 𝑚2 Velocidade ascensional do esgoto nos compartimentos Qmax 64584 m3 𝑣𝑑 𝑄𝑚á𝑥 6 𝐴𝑑 37 𝑚ℎ A velocidade deve ser inferior à 4 mh Sistema de Aeração NECO2 30Kg O2KgDBO Período de operação do sistema de aeração 20horasdia NECO2 30 x 8073044720 12109567 Kg O2hora Desenvolva conforme os temas abordados em sala de aula um arranjo físico de um ambiente fabril O arranjo físico poderá ser de um ou mais modelo abordado em sala de aula e deverá ser apresentado no dia da entrega O projeto do arranjo deverá ser entregue na extensão PDF bem como a descrição técnica do arranjo explicando todos os pontos e deverá conter o fluxo produtivo Os critérios adotados para um arranjo físico adequado são os adotados na unidade 03 Acesso Aproveitamento do espaço Flexibilidade em longo prazo Integração Mínima distância Obediência ao fluxo produtivo Satisfação e conforto dos operadores Segurança e ergonomia 06042023 Professor Gabriel de Castro Freitas 1 de 3 VISTO DO PROFESSOR VISTO DO GESTOR CÓDIGO DISCIPLINATURMA ENG20175GO1301 Tabela de avaliação Critério Pontuação Observação Apresentação da solução 20 processual Acesso 10 Formal Aproveitamento do espaço 15 Formal Flexibilidade em longo prazo 10 Formal Integração 10 Formal Mínima distância 10 Formal Obediência ao fluxo produtivo 25 Formal Satisfação e conforto dos operadores 10 Formal Segurança e ergonomia 10 Formal