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Circuitos Elétricos 3
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TELECOMUNICAÇÕES E TELECOMUNICAÇÕES E REDES DIGITAIS REDES DIGITAIS REDES MÓVEIS E TV DIGITAL REDES MÓVEIS E TV DIGITAL Autora Me Marcelo Takashi Uemura Revisor José Frederico Rehme Tempo de leitura do conteúdo estimado em 1 hora e 8 minutos Ebook httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteud 1 of 44 15052023 2129 Ebook httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteud Introdu a Oo Ola estudante Seja muito bemvindoa Neste material falaremos sobre a rede de telefonia movel celular explorando os seus principais conceitos como a arquitetura baseada em estagao radio base e central de controle de comutaao trazendo um enfoque maior para o sistema GSM e as principais evolugdes através das geragoes 1G 2G 3Ge4G Também abordaremos a televisao digital suas principais caracteristicas e os diferentes padrdes utilizados mundialmente como DVB ATSC e ISDB especificando em maiores detalhes a escolha feita no Brasil Por fim falaremos sobre a caracteristica de interatividade na televisao digital que proporciona uma nova experiéncia para seus usuarios Bons estudos 2 of 44 15052023 2129 Ebook httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteud Conceitos de relefonia Celular Vocé com certeza ja notou que a telefonia celular é a realidade de muitos no que tange a comunicagao Permite a flexibilidade de realizar ligagdes de voz e acessar a internet em diferentes locais parado ou em movimento Isso é possivel gragas ao sistema de telefonia celular que cria uma cobertura de atendimento de servicos para usuarios moveis Neste topico vamos conhecer OSs principais conceitos e elementos de um sistema de telefonia celular em especial a arquitetura GSM O sistema de telefonia celular um sistema de comunicagao sem fio com a transmissao da informagao feita através das ondas de radio em que cada usuario utiliza um canal de transmissao e outro de recepcgao tendo uma frequéncia alocada para cada canal dentro de uma largura de faixa estabelecida Segundo Alencar 2011 p 224 este sistema consiste na divisdo da area a ser coberta por um sistema de telefonia mdével em areas menores permitindo a utilizagao de transmissores de baixa poténcia As areas definidas pelo sistema celular sao divididas em subregides denominadas células Célula a area geografica atendida por uma estacdo radio base ERB conforme vocé podera ver na figura a seguir dentro da qual a recepcao deve atender as especificagdes do sistema As células podem ser omnidirecionais 3 of 44 15052023 2129 Ebook httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteud em que a estacao radio base utiliza uma antena omnidirecional que transmite a mesma poténcia para todas as direcdes ou setorizadas em que se faz uso de um conjunto de antenas diretivas ALENCAR 2011 7 a7 7 H R R Ialete 77 SL Area 1 ia A ys 7 mK 7 2 s o ml al B x 7 I een Area 2 2 SE Pirin y x 7 A Area 3 7 o Figura 41 Células e estacgdes radio base Fonte Sverzut 2015 p 26 PraCegoVer esta imagem apresenta trés células sendo representadas por elipses tracejadas sendo que duas estao a esquerda e uma a direita havendo intersecgdes entre as trés Em cada elipse ha a representagao de uma casa com uma torre de antenas representando uma estacao radio base Podese agrupar um conjunto de células em clusters e reutilizar frequéncias entre clusters distintos sendo a limitagao por conta da interferéncia em contraposigao aos sistemas moveis convencionais que apresentam limitagao pelo ruido devido as altas poténcias utilizadas Devese evitar o reuso da frequéncia em células muito préximas Entenda melhor isso na figura a seguir 4 of 44 15052023 2129 Ebook httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteud Figura 42 Reutilizacao de frequéncias F1 F2 F3 F4 F5 Fonte Soares Neto 2015 p 143 PraCegoVer nesta imagem temos uma fileira de 7 circunferéncias alinhadas horizontalmente representando as frequéncias F1 F2 F3 F4 F5 F1 e F2 Abaixo temos uma segunda sequéncia horizontal de circunferéncias comecando entre as circunferéncias com frequéncia F1 e F2 da sequéncia acima representando as frequéncias F5 F1 F2 F3 e F4 e havendo uma lacuna entre F5 e F1 Para controlar as estagoes radio base que fazem a cobertura da comunicaao com usuarios méveis temos a central de comutagao celular CCC que auxilia na construgao de chamadas telef6nicas moveis dentro do sistema de telefonia celular e com outros sistemas como o de telefonia fixa Na figura a seguir vocé vai poder ver uma representagao de um sistema de telefonia celular 5 of 44 15052023 2129 Na arquitetura GSM Global System Mobile a função da ERB é realizada no sistema de estação base ou BSS Base Station System enquanto a CCC está no sistema de comutação de rede ou NSS Network Switching System Conheça agora algumas funcionalidades presentes na rede do sistema de telefonia celular Handoff durante uma ligação o usuário móvel pode realizar um Figura 43 Sistema de telefonia celular Fonte Soares Neto 2015 p 142 PraCegoVer esta imagem apresenta no centro superior quatro torres representando estações rádio base Estas torres estão ligadas abaixo a uma Central de Comutação e Controle representada por um prédio que por sua vez está ligado a um prédio à direita e outro à esquerda nos quais estão presentes pessoas realizando ligações via celular Ebook httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteud 6 of 44 15052023 2129 Ebook httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteud deslocamento entre células contiguas Neste processo de transiao de cobertura de uma célula para outra ocorre a operacao de handoff a qual deve ser imperceptivel para o usuario SOARES NETO 2015 e Roaming 0 roaming é realizado quando um usuario movel se desloca da area de cobertura de um terminal de controle para outra sendo que uma nova posigao comunicada ao terminal de controle original que fara o encaminhamento da chamada SOARES NETO 2015 No prdoximo subtopico falaremos sobre a estagcao movel ou MS Mobile Station dispositivo do usuario para comunicagao no sistema de telefonia celular com a abordagem da arquitetura GSM 4 Estacdo Movel A estagao movel é responsavel pela conexao do assinante a rede GSM sendo normalmente um aparelho celular ou até mesmo um computador ou dispositivo de comunicacdo de dados E formado pelo dispositivo mével ME Mobile Equipment e pelo mddulo de identidade do assinante SIM Subscriber Identity Module Segundo Sverzut 2015 cada ME possui um numero que o identifica conhecido como identidade internacional do equipamento movel ou IMEI International Mobile Equipment Identity e também apresenta diferentes classes de poténcia que representam a poténcia maxima do sinal que a estacao movel pode transmitir utilizado nos procedimentos de controle de poténcia e handover No caso do GSM as faixas de frequéncia utilizadas pela estagao movel para transmissao e recepao de informagoes sao 850 MHz 900 MHz 1800 MHz e 1900 MHz Alguns aparelhos operam nas quatro faixas de frequéncias no modo conhecido como quadrimode ou quadriband 7 of 44 15052023 2129 Ebook httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteud O modulo de identidade do assinante SIM é conectado internamente ao ME contendo diversas informacées da estagao movel como e Identidade internacional do assinante moével IMSI International Mobile Subscriber Identity numero que identifica a estagao movel internamente na rede GSM sendo formado pelo cddigo mével do pais MCC cddigo da rede movel MNC e numero de identificacdo do assinante movel MSIN e Identidade temporaria do assinante movel TMSI Temporary Mobile Subscriber Identity usada para prover o servico de confidencialidade aos assinantes moveis sendo alocada dinamicamente pelo VLR e Identidade da area de localizagao LAI Local Area Identity nome dado ao conjunto de células da rede modvel agrupadas em uma area geografica e sendo composta por até 30 células e Chave de autenticacado do assinante Ki Subscriber Authentication Key usada para autenticar o SIM de um assinante na rede movel e Numero internacional ISDN MSISDN Mobile Station Integrated Services Digital Network numero de padrao internacional conforme especificagao ITUT E164 adotado para padronizagao do plano de numeragao das redes publicas de telefonia fixa e movel Tanto 0 processamento de chamadas como a sua tarifagao sao realizadas a partir das informagées contidas no SIM sendo este fornecido pela operadora de telefonia movel e acoplado a qualquer terminal movel GSM Sistema de Estagdo Base 8 of 44 15052023 2129 Ebook httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteud O sistema de estagao base conhecido como BSS Base Station System faz a fungao de uma estacao radio base e realiza a conexao entre a estacao movel MS e o sistema de comutacao de rede NSS Este sistema 6 composto pelos elementos estacdo transceptora base BTS Base Transceiver Station e controlador de estacdo base BSC Base Station Controller além do transcodificador Transcoder XCDR conforme apresentado na figura a seguir XCDR Ay BSS ON LAA op WV Figura 44 Sistema estacao base Fonte Sverzut 2015 p 47 PraCegoVer esta imagem apresenta trés retangulos cada um representando o XCDR BSC e BTS Estes trés retangulos estao dentro de um retangulo maior chamado BSS O retangulo BTS esta ligado a uma torre em um quadrado a direita O sistema de estacdo base BSS faz parte da rede de acesso de um sistema de telefonia celular na arquitetura GSM Vamos conhecer um pouco mais sobre estes elementos que a comp6em 9 of 44 15052023 2129 Ebook httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteud 1 BTS a estacdo transceptora base BTS realiza as conex6es na interface de RF com a estacao movel 2 BSC a BSC é responsavel pelo controle de um grupo de BTSs sendo composta por uma matriz de comutagao digital utilizada para conectar os canais da interface de RF com os circuitos terrestres da central de comutagao celular 3 XCDR o transcodificador XCDR realiza a conversao dos sinais de voz da central de comutacao celular 64 kbps no padrao especificado pelas normas GSM 16 kbps para a transmissao na interface RF No proximo tdpico vocé vai conhecer mais sobre o componente da arquitetura GSM que realiza a fungao de uma central de comutagao celular o sistema de comutagao de rede Sistema de Comutagdo de Rede O sistema de comutacao de rede NSS realiza as fungdes de comutacao controle e gerenciamento da mobilidade e da base de dados dos assinantes em uma rede GSM SVERZUT 2015 Os componentes que fazem parte deste sistema sao a centro de comutaao movel MSC Mobile Switching Centre b registro de localizaao local HLR Home Location Register c centro de autenticagado AuC Authentication Centre d registro de localizacdo do visitante VLR Visitor Location Register e registro de identidade do equipamento EIR Equipment Identity Register f funcdo de interfuncionamento IWR InterWorking Function e g supressor de eco EC Echo Canceler Vamos descomplicar e ver melhor como se organizam esses componentes de um sistema A figura a seguir vai te auxiliar 10 of 44 15052023 2129 Ebook httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteud apresentando esses componentes A 7 Ay R ein sEEE 7 Figura 45 Sistema de comutagao de rede Fonte Sverzut 2015 p 49 PraCegoVer esta imagem apresenta uma caixa com a descriao MSC Acima esta ligada uma caixa com a descricdo EC A direita esta um cilindro coma descricdo EIR A esquerda esta outro cilindro conectado com a descricdo VLR Abaixo estao conectados dois cilindros AuC e HLR No sentido sudeste da MSC esta conectada uma caixa denominada IWF Todas estas estao dentro de um retangulo maior representando NSS Para que vocé possa ficar mais por dentro vamos ver em seguida cada uma das principais caracteristicas destes componentes SVERZUT 2015 e MSC a central de comutaao celular MSC é o elemento principal do 11 of 44 15052023 2129 Ebook httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteud sistema de comutagao de rede sendo responsavel pelo processamento de chamadas handover entre BSSs e entre MSCs Também realiza o interfuncionamento com interfaces de outras redes como a Rede Publica de Telefonia Comutada além de ser responsavel por tarefas como gerenciamento da base de dados medigdes de dados de trafego e tarifagao e HLR o registro de localizagao local HLR realiza a administragao e o controle da base de dados dos assinantes locais perfil e caracteristicas sendo acessado remotamente pela MSC e VLR Os principais dados do perfil do assinante sao IMSI localizagao corrente do assinante no VLR servios suplementares associados estado do assinante e chave de autenticacao e VLR o registro de localizagao do visitante VLR atua na manutencgao da copia dos dados principais dos assinantes presentes no perfil armazenado no HLR durante um intervalo de tempo que pode ser de minutos ou horas e é controlado pelo operador da rede Na VLR esta presente uma lista de numeros utilizados para alocagao do MSRN Mobile Subscriber Roaming Number que é utilizado para o estabelecimento do caminho de voz entre duas redes moveis distintas no servico de roaming automatico e AuC o centro de autenticagao AuC realiza as fundes de autenticagao e criptografia que sao realizadas simultaneamente na estagao movel e no AuC provendo maior seguranga ao sistema Normalmente o AuC é instalado no mesmo hardware do HLR 12 of 44 15052023 2129 Ebook httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteud e EIR o registro de identidade do equipamento EIR contém a base de dados centralizada dos numeros de identidade internacional do equipamento movel IMEI sendo Unicos por EIR e IWF a fungao de interfuncionamento IWF realiza as fungoes de interface com outros tipos de redes publicas e privadas sendo usado normalmente para transmissao de dados comutados por circuitos e EC o supressor de eco EC 6 responsavel pela retirada do eco presente nas conex6ées entre MSC e a rede publica de telefonia fixa No proximo tdpico falaremos da evolugao da tecnologia movel passando pelas geragoes 1G 2G 3G e 4G mostrando uma tendéncia para a convergéncia de dados Mas antes que tal fixar o conhecimento visto até aqui Vamos Ia Atividade ndo pontuada Leia o trecho a seguir O modulo de identificagao do assinante SIM fornece uma identificagao ao equipamento movel O SIM um cartdo inteligente que tem um processador e um chip de memoria permanentemente instalados em um 13 of 44 15052023 2129 Ebook httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteud cartao de plastico do tamanho de um cartdo de crédito Ele tem de ser inserido em um leitor de uma estagdo movel antes de ser usado para os seus propositos de rotina ALENCAR M S de Telefonia Digital 5 ed Sdo Paulo Erica 2011 p 237238 Alguns parametros de assinante ficam armazenados no cartdo SIM Assinale a alternativa correta que corresponde ao pardmetro do numero publico de telefonia celular conforme o plano de numeragdo utilizado na rede movel a IMSI b TMSI C Ki d MSISDN e LAI G oes 1G 2G 3G eracoes IG 2G 14 of 44 15052023 2129 Ebook httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteud Vocé nao precisa ser um especialista para perceber que as redes moveis passaram por varias evolugoes principalmente na busca de taxas mais elevadas de transmissao de dados e novos servicos Estas evolugdes podem ser categorizadas como geragoes sendo a geracao 1G a primeira relacionada a tecnologia movel analdgica e consequentemente sendo as geracgdes 2G 3G e 4G como tecnologias moveis digitais Neste topico explicaremos brevemente sobre cada uma destas geracoes Geracao G A primeira geragao de tecnologia celular ficou conhecida como 1G tendo sido introduzida nos anos 1980 com a tecnologia de transmissao analdgica SOARES NETO 2018 utilizando os sistemas de modulagaéo em frequéncia FM Frequency Modulation sendo a voz transmitida na faixa de frequéncias UHF Ultra High Frequency No Brasil o sistema adotado foi o AMPS Advanced Mobile Phone System mesmo padrao adotado nos Estados Unidos Segundo Sverzut 2015 outros padroes de tecnologia 1G foram adotadas na Europa como TACS Reino Unido Austria Espanha Irlanda e Italia NMT450 Suécia Noruega Finlandia Dinamarca e Radiocom2000 Franca O padrao AMPS opera na faixa de 800 MHz ocupando uma banda de 50 MHz podendo ser dividida em duas operadoras bandas A e B sendo utilizada a tecnologia de acesso multiplo por divisdo de frequéncias FDMA Frequency Division Multiple Access com largura de 30 kHz por canal Conforme Jeszensky 2004 p 446 foram adotadas no Brasil as faixas de frequéncias 824 MHz a 849 MHz no sentido Unidade Movel para Estagao Radio Base e 869 MHz a 894 MHz no sentido Estagao Radio Base para Unidade Movel Os canais sao FDD Frequency Division Duplex em que a transmissao e a 15 of 44 15052023 2129 recepção de informação utilizam canais de RF separados e ocupam um espectro de 30 kHz para tráfego entre estação móvel e estação rádio base e outros 30 kHz para o sentido inverso Com a banda de 50 MHz são criados 832 canais de tráfego ou controle divididos entre as bandas A e B 416 canais cada Geração 2G Soares Neto 2018 comenta que a segunda geração 2G veio com a transmissão digital nos sistemas celulares nos anos 1990 e permitiu a entrada de novas funcionalidades como o SMS Short Message Service O foco principal da geração 2G foi a adaptação dos canais de voz para a transferência de bits de dados tendo taxas de transmissão pequenas o que não permitiu a criação de novos serviços que exigiam faixas mais largas SVERZUT 2015 Várias tecnologias de geração 2G foram desenvolvidas surgindo diferentes padrões como IS136 TDMA Time Division Multiple Access IS95 CDMA Code Division Multiple Access IS54 DAMPS Digital Advanced Mobile Phone System e GSM Global System for Mobile Communications Vamos conhecer um pouco mais sobre a tecnologia 2G no Brasil A seguir falaremos dos principais padrões adotados no Brasil na geração 2G IISS113366 No Brasil o primeiro sistema 2G adotado foi o TDMA segundo o padrão IS136 cuja principal vantagem era a compatibilidade com a largura de faixa do canal AMPS 30 kHz e o aumento da capacidade e do desempenho do sistema SVERZUT 2015 IISS9955 Ebook httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteud 16 of 44 15052023 2129 O padrão IS95 adota a tecnologia CDMA tendo como base a técnica de espalhamento espectral SS Spread Spectrum utilizando o espalhamento espectral por sequência direta DSSS Direct SequenceSpread Spectrum e salto em frequência FH Frequency Hopping Na tecnologia CDMA os usuários estão separados em si no domínio do código enquanto no TDMA estão separados no domínio do tempo SVERZUT 2015 GGSSM M O padrão GSM foi implantado no Brasil em 2002 tendo como largura de faixa de canal 200 kHz e utilizando a faixa de operação de 18 GHz Existem vários padrões existentes no GSM vamos conferir quais são eles no elemento a seguir Padrão PGSM é considerado o sistema GSM original atuando na faixa de frequência de 900 MHz e tendo para uma largura de 25 MHz um número máximo de canais 125 canais de RF sendo um destes utilizado como banda de guarda Padrão EGSM ou GSM estendido também atua na banda de 900 MHz e foi desenvolvido para ampliar a quantidade de canais do PGSM para 175 canais de RF adotando uma largura de 35 MHz Padrão RGSM Railway GSM foi desenvolvido um aumento na capacidade em relação ao EGSM ampliando para 195 canais de RF adotandose uma largura de 39 MHz Neste padrão temos uma quantidade maior de canais 375 canais de RF com uma largura de 75 MHz Padrão GSM 1800 DCS 1800 é uma adaptação do sistema GSM 900 Neste padrão ocorre a passagem da faixa de frequências para 18 GHz permitindo a formação das redes de comunicação pessoais PCS Personal Communication Networks Ebook httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteud 17 of 44 15052023 2129 Ebook httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteud Padrao PCS 1900 é equivalente ao GSM 1800 porém operando na faixa de 19 GHz e apresenta uma capacidade de 300 canais de RF para uma largura de 60 MHz Na linha GSM ocorreu a implantagao de servicos como telesservigos servicos de dados e transmissao de pacotes de forma sincrona e dedicada com taxas entre 24 e 144 kbps Com a evolucao dos servicos de dados foi introduzido o sistema GPRS General Packet Radio Service que permite comunicacao por pacotes a taxas mais elevadas de transmissao de 32 kbps a 80 kbps e que ficou conhecida como geragao 25G Na arquitetura GPRS sao adicionados dois novos elementos a arquitetura GSM o servidor do no de suporte SGSN Serving GPRS Support Node e Gateway do no de suporte GPRS GGSN Gateway GPRS Support Node que iraéo atuar na comutacdo de pacotes de dados A tecnologia EDGE Enhanced Data rates for GSM Evolution surgiu como uma evoluao do GPRS sendo conhecida como geraao 275G com capacidade de banda até 384 kbps e agregando funcionalidades como modulacao 8PSK 8 state Phase Shift Keying e novos esquemas de codificacao de canal Tendo em vista a necessidade de taxas cada vez mais elevadas de transmissao novas tecnologias foram sendo propostas e desenvolvidas implicando no surgimento da geraao 3G Geragdo 3G Com o crescimento da popularizagao da internet as tecnologias moveis tiveram de evoluir na diregao de prover taxas de transmissao de dados mais elevadas surgindo entao a geracao 3G No Brasil estao disponiveis as tecnologias CDMA2000 e WCDMA UMTS Universal Mobile 18 of 44 15052023 2129 Ebook httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteud Telecommunication System tendo sido reservadas as faixas de frequéncia 21 GHz para o enlace direto e 19 GHz para o enlace reverso SVERZUT 2015 O padrao UMTS apresenta uma interface aérea denominada UTRA Universal Terrestrial Radio Access tendo sido especificada em parceria com o 3GPP A sua banda de operagao basica 5 MHz com taxas de download e upload de 2 Mbps e taxa de transmissao de chip chip rate de 384 Mchipss Este padrao apresenta dois modos de operacgao do tipo duplex sendo a divisao de frequéncia duplex FDD utilizando uma faixa de frequéncias para o enlace direto e outra faixa de frequéncias para o enlace reverso e divisdo de tempo duplex TDD com enlaces direto e reverso na mesma faixa de frequéncias A arquitetura da rede UMTS é composta por e Equipamento de usuario UE User Equipment dispositivo do usuario para conexao com a rede 3G e Rede universal de acesso RF terrestre UTRAN Universal Terrestrial Radio Access Network composta por um controlador de rede RF RNC Radio Network Controller e No B Node B que controlam a interface area de comunicagao com os equipamentos de usuario e Rede de suporte CN Core Network rede que faz o controle das chamadas transmissoes de dados tarifagao dentre outras funcoes A rede de suporte a mesma utilizada pela arquitetura GPRS e EDGE possibilitando uma migragao simples entre as tecnologias 2G e 3G A tecnologia UMTS evoluiu para a tecnologia HSPA High Speed Packet Access a fim de obter taxas cada vez maiores sendo considerada a geracgao 35G Duas especificagcdes estao definidas para o HSPA HSDPA High Speed Downlink Packet Access e HSUPA High Speed Uplink Packet Access O HSPA teve uma melhoria com 0 HSPA podendo alcangar taxas de até 6 Mbps 19 of 44 15052023 2129 Ebook httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteud Geracgcdo 4G O ITU International Telecommunications Unit considera como tecnologia 4G quando sao obedecidos os padroes especificados para os sistemas IMT Avangado International Mobile Telephony Advanced O 3GPP especificou o padrao LTE Long Term Evolution a fim de melhorar o desempenho das redes WCDMAHSPA aumentando as taxas de transferéncia dos sistemas 3G As principais caracteristicas da LTE sao e largura do canal 125 MHz 25 MHz 5 MHz 10 MHz 15 MHz e 20 MHz e estrutura do canal de RF OFDMA no enlace direto e SCFDMA no enlace reverso e modo duplex FDD ou TDD e taxa de dados de pico no enlace direto downlink 300 Mbitss e taxa de dados de pico no enlace reverso uplink 75 Mbitss e eficiéncia espectral de pico bitssHz bpsHz no enlace direto 15 e eficiéncia espectral de pico bitssHz bpsHz no enlace reverso 375 comprimento do quadro 10 ms e modulagoes BPSK QPSK 16QAM 64QAM No Brasil a ANATEL estabeleceu o uso da faixa de frequéncias de 2500 MHz a 2690 MHz para o padrao LTE ocorrendo em blocos de 5 MHz A arquitetura da LTE é a EPS Evolved Packet System definida pelo 3GPP A EPS é dividida em rede de acesso sem fio EUTRAN Evolved Universal Terrestrial Radio Access Network e rede de suporte ou rede de nucleo EPC Evolved Packet Core 20 of 44 15052023 2129 Ebook httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteud A EUTRAN é composta pelas eNodeB gerenciando os recursos de RF e estas sao controladas pelo elemento MME Também faz parte da rede de acesso o SGW que possibilita o handover entre elementos da rede eNodeB e realiza a fungao de tarifagao A EPC realiza as fungdes de servicos para os usuarios da rede LTE como voz dados e videos através de redes de pacotes IP tendo sido estabelecido 0 uso da arquitetura IMS IP Multimedia Subsystem Para acompanhar as geracgdes e saber mais sobre a ultima delas a geracao 5G clique no link do box a seguir No artigo O que é 5G Tire suas duvidas sobre a quinta geracao da telefonia temos uma visao geral sobre a geragao 5G que propoe altas velocidades de transmissao e vem gradativamente sendo adotada pelo mundo Sao colocados aspectos referentes a abrangéncia da tecnologia e dos custos bem como as premissas para adogao no Brasil httpswwwuolcombrtiltfagoquee5gtiresuasduvidassobreaquintageracao datelefoniahtm O fim da televisdo analdgica propiciou que uma nova banda de frequéncia 700 MHz pudesse ser licenciada para 0 4G No proximo topico iremos falar sobre a televisao digital que possibilitou o fim da TV analdgica e seus principais 21 of 44 15052023 2129 conceitos Vamos colocar o conhecimento adquirido em prática Então vamos para a atividade Conhecimento Teste seus Conhecimentos Atividade não pontuada A tecnologia da geração 4G trouxe um avanço no alcance de taxas elevadas para transmissão de dados permitindo uma internet móvel de melhor qualidade para chamadas de vídeo Na Copa do Mundo de futebol realizada no Brasil em 2014 operadoras de telecomunicações aplicaram o investimento nesta tecnologia tendo em vista o grande turismo estrangeiro previsto para a época Assinale a alternativa que corresponde ao elemento da arquitetura LTE que realiza o gerenciamento dos recursos de RF BTS RNC MME eNodeB MSC Ebook httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteud 22 of 44 15052023 2129 A televisão digital de transmissão aberta surgiu como uma evolução da televisão analógica Todas as etapas de produção de um programa a transmissão do sinal e sua recepção eram feitas através de tecnologia analógica Posteriormente ocorreu a digitalização do conteúdo gerado em estúdio porém este era convertido para uma transmissão analógica devido aos receptores analógicos de televisão Esta realidade foi mudada em função da adoção da televisão digital em que todos os processos passaram a ser digitais ALENCAR 2012 Neste tópico falaremos sobre os principais conceitos de televisão digital e o sistema adotado pelo Brasil Conceitos de TV Digital Os sistemas de televisão analógica aberta terrestre utilizavam canais de 6 MHz de largura de banda SOARES NETO 2015 Com a televisão digital esta banda Tecnologias e Padrões de TV Digital Ebook httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteud 23 of 44 15052023 2129 Ebook httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteud pode ser melhor empregada para transmissao de sinais de video e audio obtendo melhorias no som e na imagem Um sistema de TV digital composto por um conjunto de padrdes que representam seus componentes basicos sendo video audio interatividade e novos servicos O video e o audio sao informagoées digitalizadas com uso de codificadores padronizados sendo multiplexados para uma transmissao de TV digital Adicionalmente a interatividade e os novos servicos sao adicionados ao sistema através de um middleware oferecendo novos conceitos na transmissao de programas para os usuarios ou enviar dados para aplicagdes que nao estejam relacionadas com a programacgao televisiva ALENCAR 2012 Segundo Schlittler e Costa 2011 as principais caracteristicas da TV digital sao e digitalizagao do sinal e multiplas resolugdes de imagem e multiplos canais de audio e interatividade Em termos de resolugao de imagem a unidade principal utilizada é o pixel picture element sendo a menor unidade que compde uma imagem A TV digital proporciona uma qualidade superior em relagao a TV analdgica principalmente com a conhecida HDTV High Definition TV que apresenta uma resolugao de até 1080 linhas e um aspecto de tela mais largo com a proporao 169 Porém outras resolugdes também podem estar presentes na TV digital e LDTV Low Definition Television video de baixa resolucdo até 320X240 pixels sendo utilizado principalmente em dispositivos moveis e SDTV Standard Definition Television apresenta uma resolucao de video padrao de 720X480 ou 720X576 pixels e aspecto 3X4 equivalente ao 24 of 44 15052023 2129 Ebook httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteud formato da TV analdgica NTSC e PAL e HDTV High Definition Television possibilita a transmissao de video em alta definigado com resolugdo de 1280X720 ou 1920X1080 Full HD tendo em ambos os casos um aspecto de tela 16X9 Para que vocé tenha uma ideia melhor do que sao essas resolugoes veja na figura a seguir uma representagao da proporgao das telas utilizadas por estes padroes 25 of 44 15052023 2129 Figura 46 Comparação da resolução e aspecto da imagem da TV digital Fonte Schlittler e Costa 2011 p 177 PraCegoVer esta imagem apresenta um retângulo representando o LDTV e possui na linha horizontal superior na extremidade esquerda o valor 320 Na linha vertical à direita extremidade inferior temos o valor 240 Este retângulo está dentro de um retângulo maior denominado SDTV que apresenta na linha horizontal superior extremidade esquerda o valor de 720 Na linha vertical à direita temos duas extremidades inferiores 480 representando SDTV NTSC e 576 representando SDTV PAL Este retângulo está dentro de outro retângulo representando HDTV 720 que possui na linha horizontal superior na extremidade esquerda o valor 1280 Na linha vertical à direita extremidade inferior temos o valor 720 Este retângulo está ainda dentro de outro retângulo representando HDTV 1080 que possui na linha horizontal superior na extremidade esquerda o valor 1920 Na linha vertical à direita extremidade inferior temos o valor 1080 Ebook httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteud 26 of 44 15052023 2129 Ebook httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteud Pode ser considerada uma evolugao da TV digital Full HD a resolugao 4K conhecida como UHD Ultra High Definition apresentando imagens com 4 vezes mais resolugao que a Full HD Ela apresenta uma resolucao de 3840X2160 pixels dentro de um formato de tela 16X9 A TV digital possibilita que 0 audio possa ser transmitido através de dois ou mais canais de audio como mono estéreo ou multicanal exemplo esquema Surround 51 uma combinacao de diversos canais trazendo um som especial Os multiplos canais de audio permitem que recursos adicionais possam ser adicionados como a escolha de idiomas para um filme instrumentos em um concerto varias locugdes em jogos de futebol dentre outros SCHLITTLER COSTA 2011 No prdéximo subtdpico trataremos dos principais padroes mundiais utilizados para TV digital Padroes de TV Digital Segundo Alencar 2012 existem trés padrées de sistema de televisdo digital adotados mundialmente o sistema americano ATSC o sistema europeu DVBT e o sistema japonés ISDBT Todos apresentaram alguns objetivos comuns quando concebidos como manter as mesmas faixas de frequéncias utilizadas aumentar as resolugdes espaciais vertical e horizontal melhorar a representacao de cores apresentar uma razao de aspecto 169 som multicanal de alta fidelidade e transmissao de dados A seguir apresentaremos algumas caracteristicas sobre estes padroes principais de TV digital 27 of 44 15052023 2129 Ebook httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteud g Veena atsc 5 VG O padrao ATSC Advanced Television Systems Committee 6 um padrao americano de me j televisdo digital que inclui a TV de alta definicao HDTV a TV de definigao normal SDTV a c 1 mY 7 transmissao de dados o audio com som multicanal e a transmissao direta para residéncias 2 iv via satélite Opera com canais de 6 7 ou 8 MHz e adota a modulacao 8VSB para s Be AY transmissao de sinais a digitalizagao de video por MPEG2 e a digitalizagao de audio por é y Dolby AC3 utilizando o middleware DASE ALENCAR 2012 Eons O padrao de radiodifusao terrestre ficou conhecido como DVBT Digital Video BroadcastingTerrestrial sendo flexivel em relagao aos modos de configuragao com transmissao operando em canais de 6 7 ou 8 MHz Utiliza multiplexagao COFDM Coded Orthogonal Frequency Division Multiplexing com 1705 sistema 2k ou 6817 portadoras sistema 8k e taxa de transmissdo variando entre 5 e 317 Mbps Apresenta o padrao MPEG2 para codificacdo de video para audio o MPEG2BC e para multiplexacao o MPEG utilizando o middleware MHP ALENCAR 2012 BH 8 mm x ISBDT 2 ss O padrao ISDBT ntegrated Services Digital Broadcasting for Terrestrial Television foi 8 ms concebido no Japao para transmissao de video som e dados com flexibilidade de L configuragao O método de transmissao utilizado é por meio de multiplexacao COFDM 2 d operando com canais de 6 7 ou 8 MHz Utiliza o MPEG2 para codificacao de video e para 3 boo on de audio o MPEG2AAC Tem como opcao de middleware o ARIB ALENCAR Fonte Lukyanov Vladislav 123RF PraCegoVer o infografico apresenta trés topicos em linha horizontal Ao clicar no primeiro topico 6 apresentado o titulo ATSC e ao lado ha o texto o padrao ATSC Advanced Television Systems Committee 6 um padrao americano de televisdo digital que inclui a TV de alta definicao HDTV a TV de definicado normal SDTV a transmissao de dados o audio com som multicanal e a transmissao direta para residéncias via satélite Opera com canais de 6 7 ou 8 MHz e adota a modulacao 8VSB para transmissao de sinais a digitalizagao de video por MPEG2 ea digitalizagao de audio por Dolby AC3 utilizando o middleware DASE ALENCAR 2012 Ao lado ha a imagem ilustrativa de dois espetinhos de legumes um ao lado do outro que estao sob uma tabua em uma bancada Ao clicar no segundo topico é apresentado o titulo DVBT e ao lado ha o texto o padrao de radiodifusao terrestre ficou conhecido como DVBT Digital Video BroadcastingTerrestrial sendo flexivel em relagao aos modos de configuragao com transmissao operando em canais de 6 7 ou 8 MHz Utiliza multiplexagao COFDM Coded Orthogonal Frequency 28 of 44 15052023 2129 Ebook httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteud Division Multiplexing com 1705 sistema 2k ou 6817 portadoras sistema 8k e taxa de transmissao variando entre 5 e 317 Mbps Apresenta o padrao MPEG2 para codificagao de video para audio o MPEG2BC e para multiplexagao o MPEG utilizando o middleware MHP ALENCAR 2012 Ao lado ha a imagem ilustrativa com fundo preto e as palavras DVB T em caixaalta e na cor amarela Por fim ao clicar no terceiro topico 6 apresentado o titulo ISBDT e ao lado ha o texto o padrao ISDBT Integrated Services Digital Broadcasting for Terrestrial Television foi concebido no Japao para transmissao de video som e dados com flexibilidade de configuragao O método de transmissao utilizado é por meio de multiplexagao COFDM operando com canais de 6 7 ou 8 MHz Utiliza o MPEG2 para codificagao de video e para codificagao de audio o MPEG2AAC Tem como opao de middleware o ARIB ALENCAR 2012 Ao lado ha a imagem ilustrativa de um monitor de computador com o fundo azul e a bandeira da Nova Zelandia ao lado do mapa do pais No préximo subtdpico abordaremos o padrao adotado no Brasil apos varios estudos e testes realizados nos padroes ATSC DVBT e ISDBT sendo conhecido como SBTVD Padrdo SBTVD O Sistema Brasileiro de TV Digital SBTVD utiliza o mesmo padrao adotado no Japao o ISDBT tendo como principal diferenca a compressao de sinais sendo adotado também no Brasil o H264MPEG4 para transmissao de video SOARES NETO 2015 A definigado deste sistema no Brasil ocorreu em fungao de varios testes realizados pela Sociedade Brasileira de Engenharia de Televisao pela Associagao Brasileira de Radio e Televisao e pelo Instituto Mackenzie com os trés padroes de transmissao para televisao terrestre utilizados no mundo o ATSC DVBT e ISDBT ALENCAR 2012 29 of 44 15052023 2129 Ebook httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteud Também conhecido como ISDBTB B de Brasil o SBTVD optou por adotar a codificacgdo do sinal de video SD Standard Definition em MPEG2 e sinal de video HD High Definition em H264 MPEG4 Por conta desta simultaneidade de codecs de video devem ser utilizados na cadeia de transmissao transcodificadores que permitam a conversao entre estes dois padroes de compressao No que tange a codificagao de audio o SBTVD adota o codec MPEG2AAC Advanced Audio Coding que sacrifica a compatibilidade com MPEG1 porém obtendo som com qualidade de CD com taxas de 96 kbitss Em relagao a transmissao e recepao de sinais de TV no SBTVD foi adotada a multiplexagaéo COFDM Coded Orthogonal Frequency Division Multiplexing técnica em que multiplos sinais sao enviados em diferentes frequéncias O COFDM opera em sistemas de 6 7 ou 8 MHz através da configuragao do clock principal Em termos de middleware no Brasil foi desenvolvido um conjunto de tecnologias brasileiras eficientes e adequadas a realidade do pais tendo como resultado o Ginga composto por um ambiente declarativo um ambiente procedural e um nucleo comum de controle Este middleware permite que novas aplicagdes possam ser criadas para a interatividade com a TV digital Além da possibilidade de transmissao do sinal de TV digital pelas frequéncias de radio existem também a transmissao via satélite TV a cabo e internet No caso da internet este tipo de transmissao ficou conhecida como IPTV Internet Protocol Television Neste caso é aproveitada a infraestrutura de rede de transmissao de dados para o trafego de sinal de TV SCHLITTLER COSTA 2011 Segundo Schlittler e Costa 2011 algumas modalidades de IPTV sao bem 30 of 44 15052023 2129 Ebook httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteud conhecidas como e TV ao vivo transmissao de sinal de TV em modo broadcast através do backbone de internet e Video sob demanda possibilidade de baixar e assistir videos e programas de TV e Programagao destemporalizada time shifted TV em que a grade de programacgao de um canal esta disponivel em horarios diferentes Os servigos multimidia como YouTube e Netflix nado sao categorizados como IPTV pois existe uma regulamentacao para normatizaao da distribuiao de IPTV e sua implementacao é feita principalmente através do uso pelos assinantes de settop boxes caixas conversoras 31 of 44 15052023 2129 Ebook httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteud REFLITA O uso de IPTV veio de encontro a crescente demanda de dados pela internet sendo um recurso adicional para a transmissao de TV digital Porém é frequente a polemizacao do uso desta tecnologia sendo considerada em muitos casos como pirataria o que carece de cuidados conforme citado no artigo O que é IPTV e por que tanta polémica de Ronaldo Gogoni publicado no Tecnoblog Como podemos assegurar o uso legal da IPTV seja para fins empresariais ou domésticos No prdéximo topico trataremos da caracteristica de interatividade da televisao digital que permite a criagao de aplicagdes que possam trazer uma interacgao maior com o usuario fornecendo assim novos servicos Para que vocé possa aplicar o conteudo que viu até aqui veja nossa proposta de atividade 32 of 44 15052023 2129 praticar Vamos Praticar A televisão digital tem evoluído para cada vez mais apresentar uma qualidade de imagem e som maior tendo como base uma resolução cada vez mais rica em quantidade de pixels A tecnologia 8K está sendo proposta como sucessora à tecnologia 4K apresentando uma qualidade superior às tecnologias Full HD e 4K mantendo o mesmo aspecto de tela Considerando que a televisão digital 8K trabalhe com 4320 linhas verticais determine a sua resolução para o aspecto de tela 16X9 A TV digital trouxe além de uma melhor qualidade de som e vídeo para a transmissão de programas televisivos a oportunidade de o usuário poder interagir com os recursos proporcionados pela tecnologia trazendo uma Interatividade da TV Digital Ebook httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteud 33 of 44 15052023 2129 Ebook httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteud experiéncia diferenciada Neste topico iremos falar sobre a interatividade e a plataforma que permite criar novos servicos interativos denominada middleware TV Digital Interativa A TV digital interativa TVDI ou ITV Interactive Television possui um fluxo de dados transmitido junto com o fluxo audiovisual podendo ser aplicativos ou arquivos de textos imagens sons e videos O receptor de TV digital pode ter aplicativos residentes para utilizar estes dados ou executalos junto com a programacao permitindo uma interatividade com o telespectador SCHLITTLER COSTA 2011 Conforme Schlittler e Costa 2011 essa interatividade pode ser local limitada a capacidade do usuario de acessar e navegar por informagdes que estejam sendo transmitidas junto com o fluxo de dados do programa ou pode ser plena sendo necessario um canal de retorno para a troca bidirecional de informagdes do telespectador com a emissora ou operadora de TV A interatividade na TV digital pode ser utilizada através de receptores de TV ou settop boxes desde que possuam de forma embarcada o middleware para atender as aplicagoes utilizadas nos servigos interativos servicos Interativos Os servicos interativos descrevem uma gama de tipos de servios que exigem um nivel variavel de interagao entre o usuario e o fornecedor de servio ou operador de rede proporcionando novas funcionalidades para a TV ALENCAR 2012 Conhega alguns exemplos de servicos interativos conhecidos 34 of 44 15052023 2129 Ebook httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteud e EPG guia de programacao eletrénica permite acompanhar a programacao de centenas de canais facilitando a escolha do programa desejado e Enhanced TV interagcao realizada pelo proprio receptor de TV pela emissora em vez de pela internet ou pelo telefone e Individualized TV interatividade similar ao uso de um aparelho de DVDBluRay selecionando opcodes de camera som e legenda e Internet TV permite o acesso a internet pela TV e Video on demand aplicacao interativa que fornece aos usuarios uma selecao de filmes ou programas de TV disponiveis naquele momento e Anuncios comerciais alguns anuncios podem ser apresentados na TV possibilitando ao usuario obter maiores detalhes ou entrar em contato direto com o vendedor para efetuar a compra Uma gama de servicos interativos pode ser criada através de middlewares que podem estar presentes nos receptores de TV ou através de settop boxes possibilitando novas experiéncias para os telespectadores Segundo Alencar 2012 o middleware é a camada de software ou plataforma de programagao entre a rede e suas aplicagdes e permite servios interativos de TV digital No nivel mais basico 0 middleware possui um software que tem acesso ao fluxo de video audio e dados encaminhando para um dispositivo de saida ou guardando os dados em um dispositivo de armazenamento Os principais elementos que compdem a arquitetura de um middleware sao ALENCAR 2012 35 of 44 15052023 2129 Ebook httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteud e Recursos representa os recursos de hardware e software para a plataforma sendo vistos de forma abstrata pelo middleware e Aplicagoes implementam servicos interativos na forma de software para serem executados em uma ou mais entidades de hardware fazendo uso de interfaces API do middleware e Middleware fornece uma visao abstrata dos recursos para as aplicagdes e API interface de programacgao de aplicagoes implementado pelo middleware para prover servicos para as aplicades Em termos de linguagens adotadas no middleware podem ser utilizadas as declarativas eou procedurais Os middlewares declarativos nao exigem que o programador especifique cada passo a ser executado pelo programa sendo suficiente que ele forneca o conjunto de tarefas a ser realizada Nos middlewares procedurais 0 programador deve definir todo o fluxo de controle e execugao do programa Como exemplo de linguagem declarativa temos a linguagem de marcagao HTML e a linguagem procedural a linguagem de programagao Java Veja no elemento a seguir quaiS sao os principais exemplos de middleware utilizados nos padrdes de TV digital sao DVBMHP DASE ARIB GINGA Multimedia Home Platform é um middleware utilizado no padrao de TV digital DVBT tendo as linguagens declarativas e procedurais 36 of 44 15052023 2129 Ebook httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteud No proximo subtdpico falaremos sobre as principais caracteristicas do middleware Ginga utilizado no padrao de TV digital do Brasil Ginga Quando especificado no Brasil a adogao do padrao ISDBT para o Sistema Brasileiro de TV Digital foi escolhido o desenvolvimento de um middleware nacional que ficou conhecido como Ginga sendo uma camada intermediaria de software que possibilita desenvolver aplicagoes interativas para TV digital Este middleware foi desenvolvido através de pesquisas da Pontificia Universidade Catdlica do Rio de Janeiro e Universidade Federal da Paraiba SCHLITTLER COSTA 2011 O Ginga foi criado para utilizar dois ambientes de programaao o ambiente declarativo conhecido como GingaNCL e o ambiente procedural conhecido como GingaJ baseado em API do Java Ambos se comunicam através de um nucleo comum o que permite a escolha do ambiente mais apropriado SCHLITTLER COSTA 2011 Em 2020 foi publicada pelo governo brasileiro a Portaria Interministerial n 40 determinando que a partir de 2021 os televisores com tela de cristal liquido deverao incorporar a capacidade de executar aplicagodes com o middleware Ginga tendo este sido instalado préconfigurado e habilitado de fabrica BRASIL 2020 Com isto os brasileiros poderao ter nos receptores de TV fabricados a partir de 2021 o recurso de interatividade com a TV digital através de aplicativos criados para o padronizado perfil D do Ginga batizado como DTV Play Para concretizar seu conhecimento vamos colocalo em pratica 37 of 44 15052023 2129 praticar Vamos Praticar A TV digital interativa deve crescer no Brasil para os próximos anos principalmente pela publicação da Portaria Interministerial nº 40 que determina o embarque do middleware Ginga nos receptores de TV Isso possibilita que aplicações de interatividade possam enriquecer os aparelhos de TV digital no país permitindo o desenvolvimento de novas funcionalidades fomentando principalmente o entretenimento e o comércio eletrônico para os telespectadores Pesquise sobre aplicações de TV digital que podem ser utilizadas como serviços interativos para os seus telespectadores e elabore uma proposta de aplicativo descrevendo o escopo da funcionalidade que possa ser desenvolvida e embarcada em um receptor de TV agregando valor a este produto Ebook httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteud 38 of 44 15052023 2129 Ebook httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteud 39 of 44 15052023 2129 Ebook httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteud WEB r Recurso de interatividade promete a 6 revolucionar o consumo na TV digital Sg i aberta Lah y P Py Ano 2020 Comentario A reportagem do Domingo Espetacular sobre o novo Ginga conhecido como DTV Play retrata a inovagao na TV digital para novos recursos que possam cada vez mais aproximar os telespectadores na interagao com os canais de televisao de forma gratuita Para conhecer mais sobre o filme acesse 0 video disponivel a seguir ACESSAR 40 of 44 15052023 2129 Ebook httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteud LIVRO e so Comunicacdo Movel Celular q Editora Elsevier i Autor F Rodrigo P Cavalcanti es i ISBN 9788535280425 Z1 I i Comentario Para um maior aprofundamento sobre as Lg 7 tecnologias do sistema de telefonia celular recomendo a a leitura do capitulo 1 do livro Comunicagao Movel Celular que retrata as caracteristicas das padronizagoes das geracoes de tecnologia celular aspectos de negocios e aspectos econdmicos bem como os principais desafios na evolugao para o 5G 41 of 44 15052023 2129 Prezadoa estudante Neste material pudemos analisar as redes de telefonia móvel através do contato com os principais conceitos de sistemas de telefonia celular dividida basicamente em redes de acesso estações rádio base e redes de suporte centrais de comutação e controle Com um foco maior na arquitetura GSM observamos a evolução desta tecnologia em diferentes versões como 1G 2G 3G e 4G Também tivemos a oportunidade de conhecer a tecnologia de televisão digital suas principais características e padrões bem como o diferencial instituído com os serviços de interatividade proporcionando uma nova experiência para seus usuários Espero que tenha aproveitado bem este conteúdo Até breve Referências ALENCAR M S de Telefonia Digital 5 ed São Paulo Érica 2011 ALENCAR M S de Televisão Digital 2 ed São Paulo Érica 2012 Ebook httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteud 42 of 44 15052023 2129 BRASIL Portaria Interministerial nº 40 de 24 de julho de 2020 Altera o Processo Produtivo Básico para o produto Televisor com Tela de Cristal Líquido Industrializado na Zona Franca de Manaus Brasília DF Ministério da EconomiaSecretaria Especial de Produtividade Emprego e Competitividade 2020 Disponível em httpswwwingovbrenwebdouportariainterministerialn40de24dejulho de2020268917347 Acesso em 14 maio 2021 CAVALCANTI F R P MACIEL T F FREITAS JR Walter C SILVA Y C B Comunicação Móvel Celular 1 ed Rio de Janeiro Elsevier 2018 GOGONI R O que é IPTV e por que tanta polêmica Tecnoblog 2019 Disponível em httpstecnoblognet296635oqueeiptveporquetantapolemica Acesso em 13 maio 2021 JESZENSKY P J E Sistemas Telefônicos Barueri Manole 2004 OLIVEIRA F O que é 5G Tire suas dúvidas sobre a quinta geração da telefonia Tilt 2020 Disponível em httpswwwuolcombrtiltfaqoquee5gtiresuasduvidas sobreaquintageracaodatelefoniahtm Acesso em 12 maio 2021 SCHLITTLER J P A COSTA C Z TV Digital Interativa convergência das mídias e interfaces de usuário São Paulo Blucher 2011 SOARES NETO V Sistemas de Comunicação serviços modulação e meios de transmissão 1 ed São Paulo Érica 2015 SOARES NETO V Telecomunicações Avançadas e Tecnologias Aplicadas São Paulo Érica 2018 SVERZUT J U Redes GSM GPRS EDGE e UMTS evolução a caminho da quarta geração 4 ed São Paulo Érica 2015 Ebook httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteud 43 of 44 15052023 2129 Ebook httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteud 44 of 44 15052023 2129
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TELECOMUNICAÇÕES E TELECOMUNICAÇÕES E REDES DIGITAIS REDES DIGITAIS REDES MÓVEIS E TV DIGITAL REDES MÓVEIS E TV DIGITAL Autora Me Marcelo Takashi Uemura Revisor José Frederico Rehme Tempo de leitura do conteúdo estimado em 1 hora e 8 minutos Ebook httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteud 1 of 44 15052023 2129 Ebook httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteud Introdu a Oo Ola estudante Seja muito bemvindoa Neste material falaremos sobre a rede de telefonia movel celular explorando os seus principais conceitos como a arquitetura baseada em estagao radio base e central de controle de comutaao trazendo um enfoque maior para o sistema GSM e as principais evolugdes através das geragoes 1G 2G 3Ge4G Também abordaremos a televisao digital suas principais caracteristicas e os diferentes padrdes utilizados mundialmente como DVB ATSC e ISDB especificando em maiores detalhes a escolha feita no Brasil Por fim falaremos sobre a caracteristica de interatividade na televisao digital que proporciona uma nova experiéncia para seus usuarios Bons estudos 2 of 44 15052023 2129 Ebook httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteud Conceitos de relefonia Celular Vocé com certeza ja notou que a telefonia celular é a realidade de muitos no que tange a comunicagao Permite a flexibilidade de realizar ligagdes de voz e acessar a internet em diferentes locais parado ou em movimento Isso é possivel gragas ao sistema de telefonia celular que cria uma cobertura de atendimento de servicos para usuarios moveis Neste topico vamos conhecer OSs principais conceitos e elementos de um sistema de telefonia celular em especial a arquitetura GSM O sistema de telefonia celular um sistema de comunicagao sem fio com a transmissao da informagao feita através das ondas de radio em que cada usuario utiliza um canal de transmissao e outro de recepcgao tendo uma frequéncia alocada para cada canal dentro de uma largura de faixa estabelecida Segundo Alencar 2011 p 224 este sistema consiste na divisdo da area a ser coberta por um sistema de telefonia mdével em areas menores permitindo a utilizagao de transmissores de baixa poténcia As areas definidas pelo sistema celular sao divididas em subregides denominadas células Célula a area geografica atendida por uma estacdo radio base ERB conforme vocé podera ver na figura a seguir dentro da qual a recepcao deve atender as especificagdes do sistema As células podem ser omnidirecionais 3 of 44 15052023 2129 Ebook httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteud em que a estacao radio base utiliza uma antena omnidirecional que transmite a mesma poténcia para todas as direcdes ou setorizadas em que se faz uso de um conjunto de antenas diretivas ALENCAR 2011 7 a7 7 H R R Ialete 77 SL Area 1 ia A ys 7 mK 7 2 s o ml al B x 7 I een Area 2 2 SE Pirin y x 7 A Area 3 7 o Figura 41 Células e estacgdes radio base Fonte Sverzut 2015 p 26 PraCegoVer esta imagem apresenta trés células sendo representadas por elipses tracejadas sendo que duas estao a esquerda e uma a direita havendo intersecgdes entre as trés Em cada elipse ha a representagao de uma casa com uma torre de antenas representando uma estacao radio base Podese agrupar um conjunto de células em clusters e reutilizar frequéncias entre clusters distintos sendo a limitagao por conta da interferéncia em contraposigao aos sistemas moveis convencionais que apresentam limitagao pelo ruido devido as altas poténcias utilizadas Devese evitar o reuso da frequéncia em células muito préximas Entenda melhor isso na figura a seguir 4 of 44 15052023 2129 Ebook httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteud Figura 42 Reutilizacao de frequéncias F1 F2 F3 F4 F5 Fonte Soares Neto 2015 p 143 PraCegoVer nesta imagem temos uma fileira de 7 circunferéncias alinhadas horizontalmente representando as frequéncias F1 F2 F3 F4 F5 F1 e F2 Abaixo temos uma segunda sequéncia horizontal de circunferéncias comecando entre as circunferéncias com frequéncia F1 e F2 da sequéncia acima representando as frequéncias F5 F1 F2 F3 e F4 e havendo uma lacuna entre F5 e F1 Para controlar as estagoes radio base que fazem a cobertura da comunicaao com usuarios méveis temos a central de comutagao celular CCC que auxilia na construgao de chamadas telef6nicas moveis dentro do sistema de telefonia celular e com outros sistemas como o de telefonia fixa Na figura a seguir vocé vai poder ver uma representagao de um sistema de telefonia celular 5 of 44 15052023 2129 Na arquitetura GSM Global System Mobile a função da ERB é realizada no sistema de estação base ou BSS Base Station System enquanto a CCC está no sistema de comutação de rede ou NSS Network Switching System Conheça agora algumas funcionalidades presentes na rede do sistema de telefonia celular Handoff durante uma ligação o usuário móvel pode realizar um Figura 43 Sistema de telefonia celular Fonte Soares Neto 2015 p 142 PraCegoVer esta imagem apresenta no centro superior quatro torres representando estações rádio base Estas torres estão ligadas abaixo a uma Central de Comutação e Controle representada por um prédio que por sua vez está ligado a um prédio à direita e outro à esquerda nos quais estão presentes pessoas realizando ligações via celular Ebook httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteud 6 of 44 15052023 2129 Ebook httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteud deslocamento entre células contiguas Neste processo de transiao de cobertura de uma célula para outra ocorre a operacao de handoff a qual deve ser imperceptivel para o usuario SOARES NETO 2015 e Roaming 0 roaming é realizado quando um usuario movel se desloca da area de cobertura de um terminal de controle para outra sendo que uma nova posigao comunicada ao terminal de controle original que fara o encaminhamento da chamada SOARES NETO 2015 No prdoximo subtopico falaremos sobre a estagcao movel ou MS Mobile Station dispositivo do usuario para comunicagao no sistema de telefonia celular com a abordagem da arquitetura GSM 4 Estacdo Movel A estagao movel é responsavel pela conexao do assinante a rede GSM sendo normalmente um aparelho celular ou até mesmo um computador ou dispositivo de comunicacdo de dados E formado pelo dispositivo mével ME Mobile Equipment e pelo mddulo de identidade do assinante SIM Subscriber Identity Module Segundo Sverzut 2015 cada ME possui um numero que o identifica conhecido como identidade internacional do equipamento movel ou IMEI International Mobile Equipment Identity e também apresenta diferentes classes de poténcia que representam a poténcia maxima do sinal que a estacao movel pode transmitir utilizado nos procedimentos de controle de poténcia e handover No caso do GSM as faixas de frequéncia utilizadas pela estagao movel para transmissao e recepao de informagoes sao 850 MHz 900 MHz 1800 MHz e 1900 MHz Alguns aparelhos operam nas quatro faixas de frequéncias no modo conhecido como quadrimode ou quadriband 7 of 44 15052023 2129 Ebook httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteud O modulo de identidade do assinante SIM é conectado internamente ao ME contendo diversas informacées da estagao movel como e Identidade internacional do assinante moével IMSI International Mobile Subscriber Identity numero que identifica a estagao movel internamente na rede GSM sendo formado pelo cddigo mével do pais MCC cddigo da rede movel MNC e numero de identificacdo do assinante movel MSIN e Identidade temporaria do assinante movel TMSI Temporary Mobile Subscriber Identity usada para prover o servico de confidencialidade aos assinantes moveis sendo alocada dinamicamente pelo VLR e Identidade da area de localizagao LAI Local Area Identity nome dado ao conjunto de células da rede modvel agrupadas em uma area geografica e sendo composta por até 30 células e Chave de autenticacado do assinante Ki Subscriber Authentication Key usada para autenticar o SIM de um assinante na rede movel e Numero internacional ISDN MSISDN Mobile Station Integrated Services Digital Network numero de padrao internacional conforme especificagao ITUT E164 adotado para padronizagao do plano de numeragao das redes publicas de telefonia fixa e movel Tanto 0 processamento de chamadas como a sua tarifagao sao realizadas a partir das informagées contidas no SIM sendo este fornecido pela operadora de telefonia movel e acoplado a qualquer terminal movel GSM Sistema de Estagdo Base 8 of 44 15052023 2129 Ebook httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteud O sistema de estagao base conhecido como BSS Base Station System faz a fungao de uma estacao radio base e realiza a conexao entre a estacao movel MS e o sistema de comutacao de rede NSS Este sistema 6 composto pelos elementos estacdo transceptora base BTS Base Transceiver Station e controlador de estacdo base BSC Base Station Controller além do transcodificador Transcoder XCDR conforme apresentado na figura a seguir XCDR Ay BSS ON LAA op WV Figura 44 Sistema estacao base Fonte Sverzut 2015 p 47 PraCegoVer esta imagem apresenta trés retangulos cada um representando o XCDR BSC e BTS Estes trés retangulos estao dentro de um retangulo maior chamado BSS O retangulo BTS esta ligado a uma torre em um quadrado a direita O sistema de estacdo base BSS faz parte da rede de acesso de um sistema de telefonia celular na arquitetura GSM Vamos conhecer um pouco mais sobre estes elementos que a comp6em 9 of 44 15052023 2129 Ebook httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteud 1 BTS a estacdo transceptora base BTS realiza as conex6es na interface de RF com a estacao movel 2 BSC a BSC é responsavel pelo controle de um grupo de BTSs sendo composta por uma matriz de comutagao digital utilizada para conectar os canais da interface de RF com os circuitos terrestres da central de comutagao celular 3 XCDR o transcodificador XCDR realiza a conversao dos sinais de voz da central de comutacao celular 64 kbps no padrao especificado pelas normas GSM 16 kbps para a transmissao na interface RF No proximo tdpico vocé vai conhecer mais sobre o componente da arquitetura GSM que realiza a fungao de uma central de comutagao celular o sistema de comutagao de rede Sistema de Comutagdo de Rede O sistema de comutacao de rede NSS realiza as fungdes de comutacao controle e gerenciamento da mobilidade e da base de dados dos assinantes em uma rede GSM SVERZUT 2015 Os componentes que fazem parte deste sistema sao a centro de comutaao movel MSC Mobile Switching Centre b registro de localizaao local HLR Home Location Register c centro de autenticagado AuC Authentication Centre d registro de localizacdo do visitante VLR Visitor Location Register e registro de identidade do equipamento EIR Equipment Identity Register f funcdo de interfuncionamento IWR InterWorking Function e g supressor de eco EC Echo Canceler Vamos descomplicar e ver melhor como se organizam esses componentes de um sistema A figura a seguir vai te auxiliar 10 of 44 15052023 2129 Ebook httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteud apresentando esses componentes A 7 Ay R ein sEEE 7 Figura 45 Sistema de comutagao de rede Fonte Sverzut 2015 p 49 PraCegoVer esta imagem apresenta uma caixa com a descriao MSC Acima esta ligada uma caixa com a descricdo EC A direita esta um cilindro coma descricdo EIR A esquerda esta outro cilindro conectado com a descricdo VLR Abaixo estao conectados dois cilindros AuC e HLR No sentido sudeste da MSC esta conectada uma caixa denominada IWF Todas estas estao dentro de um retangulo maior representando NSS Para que vocé possa ficar mais por dentro vamos ver em seguida cada uma das principais caracteristicas destes componentes SVERZUT 2015 e MSC a central de comutaao celular MSC é o elemento principal do 11 of 44 15052023 2129 Ebook httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteud sistema de comutagao de rede sendo responsavel pelo processamento de chamadas handover entre BSSs e entre MSCs Também realiza o interfuncionamento com interfaces de outras redes como a Rede Publica de Telefonia Comutada além de ser responsavel por tarefas como gerenciamento da base de dados medigdes de dados de trafego e tarifagao e HLR o registro de localizagao local HLR realiza a administragao e o controle da base de dados dos assinantes locais perfil e caracteristicas sendo acessado remotamente pela MSC e VLR Os principais dados do perfil do assinante sao IMSI localizagao corrente do assinante no VLR servios suplementares associados estado do assinante e chave de autenticacao e VLR o registro de localizagao do visitante VLR atua na manutencgao da copia dos dados principais dos assinantes presentes no perfil armazenado no HLR durante um intervalo de tempo que pode ser de minutos ou horas e é controlado pelo operador da rede Na VLR esta presente uma lista de numeros utilizados para alocagao do MSRN Mobile Subscriber Roaming Number que é utilizado para o estabelecimento do caminho de voz entre duas redes moveis distintas no servico de roaming automatico e AuC o centro de autenticagao AuC realiza as fundes de autenticagao e criptografia que sao realizadas simultaneamente na estagao movel e no AuC provendo maior seguranga ao sistema Normalmente o AuC é instalado no mesmo hardware do HLR 12 of 44 15052023 2129 Ebook httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteud e EIR o registro de identidade do equipamento EIR contém a base de dados centralizada dos numeros de identidade internacional do equipamento movel IMEI sendo Unicos por EIR e IWF a fungao de interfuncionamento IWF realiza as fungoes de interface com outros tipos de redes publicas e privadas sendo usado normalmente para transmissao de dados comutados por circuitos e EC o supressor de eco EC 6 responsavel pela retirada do eco presente nas conex6ées entre MSC e a rede publica de telefonia fixa No proximo tdpico falaremos da evolugao da tecnologia movel passando pelas geragoes 1G 2G 3G e 4G mostrando uma tendéncia para a convergéncia de dados Mas antes que tal fixar o conhecimento visto até aqui Vamos Ia Atividade ndo pontuada Leia o trecho a seguir O modulo de identificagao do assinante SIM fornece uma identificagao ao equipamento movel O SIM um cartdo inteligente que tem um processador e um chip de memoria permanentemente instalados em um 13 of 44 15052023 2129 Ebook httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteud cartao de plastico do tamanho de um cartdo de crédito Ele tem de ser inserido em um leitor de uma estagdo movel antes de ser usado para os seus propositos de rotina ALENCAR M S de Telefonia Digital 5 ed Sdo Paulo Erica 2011 p 237238 Alguns parametros de assinante ficam armazenados no cartdo SIM Assinale a alternativa correta que corresponde ao pardmetro do numero publico de telefonia celular conforme o plano de numeragdo utilizado na rede movel a IMSI b TMSI C Ki d MSISDN e LAI G oes 1G 2G 3G eracoes IG 2G 14 of 44 15052023 2129 Ebook httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteud Vocé nao precisa ser um especialista para perceber que as redes moveis passaram por varias evolugoes principalmente na busca de taxas mais elevadas de transmissao de dados e novos servicos Estas evolugdes podem ser categorizadas como geragoes sendo a geracao 1G a primeira relacionada a tecnologia movel analdgica e consequentemente sendo as geracgdes 2G 3G e 4G como tecnologias moveis digitais Neste topico explicaremos brevemente sobre cada uma destas geracoes Geracao G A primeira geragao de tecnologia celular ficou conhecida como 1G tendo sido introduzida nos anos 1980 com a tecnologia de transmissao analdgica SOARES NETO 2018 utilizando os sistemas de modulagaéo em frequéncia FM Frequency Modulation sendo a voz transmitida na faixa de frequéncias UHF Ultra High Frequency No Brasil o sistema adotado foi o AMPS Advanced Mobile Phone System mesmo padrao adotado nos Estados Unidos Segundo Sverzut 2015 outros padroes de tecnologia 1G foram adotadas na Europa como TACS Reino Unido Austria Espanha Irlanda e Italia NMT450 Suécia Noruega Finlandia Dinamarca e Radiocom2000 Franca O padrao AMPS opera na faixa de 800 MHz ocupando uma banda de 50 MHz podendo ser dividida em duas operadoras bandas A e B sendo utilizada a tecnologia de acesso multiplo por divisdo de frequéncias FDMA Frequency Division Multiple Access com largura de 30 kHz por canal Conforme Jeszensky 2004 p 446 foram adotadas no Brasil as faixas de frequéncias 824 MHz a 849 MHz no sentido Unidade Movel para Estagao Radio Base e 869 MHz a 894 MHz no sentido Estagao Radio Base para Unidade Movel Os canais sao FDD Frequency Division Duplex em que a transmissao e a 15 of 44 15052023 2129 recepção de informação utilizam canais de RF separados e ocupam um espectro de 30 kHz para tráfego entre estação móvel e estação rádio base e outros 30 kHz para o sentido inverso Com a banda de 50 MHz são criados 832 canais de tráfego ou controle divididos entre as bandas A e B 416 canais cada Geração 2G Soares Neto 2018 comenta que a segunda geração 2G veio com a transmissão digital nos sistemas celulares nos anos 1990 e permitiu a entrada de novas funcionalidades como o SMS Short Message Service O foco principal da geração 2G foi a adaptação dos canais de voz para a transferência de bits de dados tendo taxas de transmissão pequenas o que não permitiu a criação de novos serviços que exigiam faixas mais largas SVERZUT 2015 Várias tecnologias de geração 2G foram desenvolvidas surgindo diferentes padrões como IS136 TDMA Time Division Multiple Access IS95 CDMA Code Division Multiple Access IS54 DAMPS Digital Advanced Mobile Phone System e GSM Global System for Mobile Communications Vamos conhecer um pouco mais sobre a tecnologia 2G no Brasil A seguir falaremos dos principais padrões adotados no Brasil na geração 2G IISS113366 No Brasil o primeiro sistema 2G adotado foi o TDMA segundo o padrão IS136 cuja principal vantagem era a compatibilidade com a largura de faixa do canal AMPS 30 kHz e o aumento da capacidade e do desempenho do sistema SVERZUT 2015 IISS9955 Ebook httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteud 16 of 44 15052023 2129 O padrão IS95 adota a tecnologia CDMA tendo como base a técnica de espalhamento espectral SS Spread Spectrum utilizando o espalhamento espectral por sequência direta DSSS Direct SequenceSpread Spectrum e salto em frequência FH Frequency Hopping Na tecnologia CDMA os usuários estão separados em si no domínio do código enquanto no TDMA estão separados no domínio do tempo SVERZUT 2015 GGSSM M O padrão GSM foi implantado no Brasil em 2002 tendo como largura de faixa de canal 200 kHz e utilizando a faixa de operação de 18 GHz Existem vários padrões existentes no GSM vamos conferir quais são eles no elemento a seguir Padrão PGSM é considerado o sistema GSM original atuando na faixa de frequência de 900 MHz e tendo para uma largura de 25 MHz um número máximo de canais 125 canais de RF sendo um destes utilizado como banda de guarda Padrão EGSM ou GSM estendido também atua na banda de 900 MHz e foi desenvolvido para ampliar a quantidade de canais do PGSM para 175 canais de RF adotando uma largura de 35 MHz Padrão RGSM Railway GSM foi desenvolvido um aumento na capacidade em relação ao EGSM ampliando para 195 canais de RF adotandose uma largura de 39 MHz Neste padrão temos uma quantidade maior de canais 375 canais de RF com uma largura de 75 MHz Padrão GSM 1800 DCS 1800 é uma adaptação do sistema GSM 900 Neste padrão ocorre a passagem da faixa de frequências para 18 GHz permitindo a formação das redes de comunicação pessoais PCS Personal Communication Networks Ebook httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteud 17 of 44 15052023 2129 Ebook httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteud Padrao PCS 1900 é equivalente ao GSM 1800 porém operando na faixa de 19 GHz e apresenta uma capacidade de 300 canais de RF para uma largura de 60 MHz Na linha GSM ocorreu a implantagao de servicos como telesservigos servicos de dados e transmissao de pacotes de forma sincrona e dedicada com taxas entre 24 e 144 kbps Com a evolucao dos servicos de dados foi introduzido o sistema GPRS General Packet Radio Service que permite comunicacao por pacotes a taxas mais elevadas de transmissao de 32 kbps a 80 kbps e que ficou conhecida como geragao 25G Na arquitetura GPRS sao adicionados dois novos elementos a arquitetura GSM o servidor do no de suporte SGSN Serving GPRS Support Node e Gateway do no de suporte GPRS GGSN Gateway GPRS Support Node que iraéo atuar na comutacdo de pacotes de dados A tecnologia EDGE Enhanced Data rates for GSM Evolution surgiu como uma evoluao do GPRS sendo conhecida como geraao 275G com capacidade de banda até 384 kbps e agregando funcionalidades como modulacao 8PSK 8 state Phase Shift Keying e novos esquemas de codificacao de canal Tendo em vista a necessidade de taxas cada vez mais elevadas de transmissao novas tecnologias foram sendo propostas e desenvolvidas implicando no surgimento da geraao 3G Geragdo 3G Com o crescimento da popularizagao da internet as tecnologias moveis tiveram de evoluir na diregao de prover taxas de transmissao de dados mais elevadas surgindo entao a geracao 3G No Brasil estao disponiveis as tecnologias CDMA2000 e WCDMA UMTS Universal Mobile 18 of 44 15052023 2129 Ebook httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteud Telecommunication System tendo sido reservadas as faixas de frequéncia 21 GHz para o enlace direto e 19 GHz para o enlace reverso SVERZUT 2015 O padrao UMTS apresenta uma interface aérea denominada UTRA Universal Terrestrial Radio Access tendo sido especificada em parceria com o 3GPP A sua banda de operagao basica 5 MHz com taxas de download e upload de 2 Mbps e taxa de transmissao de chip chip rate de 384 Mchipss Este padrao apresenta dois modos de operacgao do tipo duplex sendo a divisao de frequéncia duplex FDD utilizando uma faixa de frequéncias para o enlace direto e outra faixa de frequéncias para o enlace reverso e divisdo de tempo duplex TDD com enlaces direto e reverso na mesma faixa de frequéncias A arquitetura da rede UMTS é composta por e Equipamento de usuario UE User Equipment dispositivo do usuario para conexao com a rede 3G e Rede universal de acesso RF terrestre UTRAN Universal Terrestrial Radio Access Network composta por um controlador de rede RF RNC Radio Network Controller e No B Node B que controlam a interface area de comunicagao com os equipamentos de usuario e Rede de suporte CN Core Network rede que faz o controle das chamadas transmissoes de dados tarifagao dentre outras funcoes A rede de suporte a mesma utilizada pela arquitetura GPRS e EDGE possibilitando uma migragao simples entre as tecnologias 2G e 3G A tecnologia UMTS evoluiu para a tecnologia HSPA High Speed Packet Access a fim de obter taxas cada vez maiores sendo considerada a geracgao 35G Duas especificagcdes estao definidas para o HSPA HSDPA High Speed Downlink Packet Access e HSUPA High Speed Uplink Packet Access O HSPA teve uma melhoria com 0 HSPA podendo alcangar taxas de até 6 Mbps 19 of 44 15052023 2129 Ebook httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteud Geracgcdo 4G O ITU International Telecommunications Unit considera como tecnologia 4G quando sao obedecidos os padroes especificados para os sistemas IMT Avangado International Mobile Telephony Advanced O 3GPP especificou o padrao LTE Long Term Evolution a fim de melhorar o desempenho das redes WCDMAHSPA aumentando as taxas de transferéncia dos sistemas 3G As principais caracteristicas da LTE sao e largura do canal 125 MHz 25 MHz 5 MHz 10 MHz 15 MHz e 20 MHz e estrutura do canal de RF OFDMA no enlace direto e SCFDMA no enlace reverso e modo duplex FDD ou TDD e taxa de dados de pico no enlace direto downlink 300 Mbitss e taxa de dados de pico no enlace reverso uplink 75 Mbitss e eficiéncia espectral de pico bitssHz bpsHz no enlace direto 15 e eficiéncia espectral de pico bitssHz bpsHz no enlace reverso 375 comprimento do quadro 10 ms e modulagoes BPSK QPSK 16QAM 64QAM No Brasil a ANATEL estabeleceu o uso da faixa de frequéncias de 2500 MHz a 2690 MHz para o padrao LTE ocorrendo em blocos de 5 MHz A arquitetura da LTE é a EPS Evolved Packet System definida pelo 3GPP A EPS é dividida em rede de acesso sem fio EUTRAN Evolved Universal Terrestrial Radio Access Network e rede de suporte ou rede de nucleo EPC Evolved Packet Core 20 of 44 15052023 2129 Ebook httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteud A EUTRAN é composta pelas eNodeB gerenciando os recursos de RF e estas sao controladas pelo elemento MME Também faz parte da rede de acesso o SGW que possibilita o handover entre elementos da rede eNodeB e realiza a fungao de tarifagao A EPC realiza as fungdes de servicos para os usuarios da rede LTE como voz dados e videos através de redes de pacotes IP tendo sido estabelecido 0 uso da arquitetura IMS IP Multimedia Subsystem Para acompanhar as geracgdes e saber mais sobre a ultima delas a geracao 5G clique no link do box a seguir No artigo O que é 5G Tire suas duvidas sobre a quinta geracao da telefonia temos uma visao geral sobre a geragao 5G que propoe altas velocidades de transmissao e vem gradativamente sendo adotada pelo mundo Sao colocados aspectos referentes a abrangéncia da tecnologia e dos custos bem como as premissas para adogao no Brasil httpswwwuolcombrtiltfagoquee5gtiresuasduvidassobreaquintageracao datelefoniahtm O fim da televisdo analdgica propiciou que uma nova banda de frequéncia 700 MHz pudesse ser licenciada para 0 4G No proximo topico iremos falar sobre a televisao digital que possibilitou o fim da TV analdgica e seus principais 21 of 44 15052023 2129 conceitos Vamos colocar o conhecimento adquirido em prática Então vamos para a atividade Conhecimento Teste seus Conhecimentos Atividade não pontuada A tecnologia da geração 4G trouxe um avanço no alcance de taxas elevadas para transmissão de dados permitindo uma internet móvel de melhor qualidade para chamadas de vídeo Na Copa do Mundo de futebol realizada no Brasil em 2014 operadoras de telecomunicações aplicaram o investimento nesta tecnologia tendo em vista o grande turismo estrangeiro previsto para a época Assinale a alternativa que corresponde ao elemento da arquitetura LTE que realiza o gerenciamento dos recursos de RF BTS RNC MME eNodeB MSC Ebook httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteud 22 of 44 15052023 2129 A televisão digital de transmissão aberta surgiu como uma evolução da televisão analógica Todas as etapas de produção de um programa a transmissão do sinal e sua recepção eram feitas através de tecnologia analógica Posteriormente ocorreu a digitalização do conteúdo gerado em estúdio porém este era convertido para uma transmissão analógica devido aos receptores analógicos de televisão Esta realidade foi mudada em função da adoção da televisão digital em que todos os processos passaram a ser digitais ALENCAR 2012 Neste tópico falaremos sobre os principais conceitos de televisão digital e o sistema adotado pelo Brasil Conceitos de TV Digital Os sistemas de televisão analógica aberta terrestre utilizavam canais de 6 MHz de largura de banda SOARES NETO 2015 Com a televisão digital esta banda Tecnologias e Padrões de TV Digital Ebook httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteud 23 of 44 15052023 2129 Ebook httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteud pode ser melhor empregada para transmissao de sinais de video e audio obtendo melhorias no som e na imagem Um sistema de TV digital composto por um conjunto de padrdes que representam seus componentes basicos sendo video audio interatividade e novos servicos O video e o audio sao informagoées digitalizadas com uso de codificadores padronizados sendo multiplexados para uma transmissao de TV digital Adicionalmente a interatividade e os novos servicos sao adicionados ao sistema através de um middleware oferecendo novos conceitos na transmissao de programas para os usuarios ou enviar dados para aplicagdes que nao estejam relacionadas com a programacgao televisiva ALENCAR 2012 Segundo Schlittler e Costa 2011 as principais caracteristicas da TV digital sao e digitalizagao do sinal e multiplas resolugdes de imagem e multiplos canais de audio e interatividade Em termos de resolugao de imagem a unidade principal utilizada é o pixel picture element sendo a menor unidade que compde uma imagem A TV digital proporciona uma qualidade superior em relagao a TV analdgica principalmente com a conhecida HDTV High Definition TV que apresenta uma resolugao de até 1080 linhas e um aspecto de tela mais largo com a proporao 169 Porém outras resolugdes também podem estar presentes na TV digital e LDTV Low Definition Television video de baixa resolucdo até 320X240 pixels sendo utilizado principalmente em dispositivos moveis e SDTV Standard Definition Television apresenta uma resolucao de video padrao de 720X480 ou 720X576 pixels e aspecto 3X4 equivalente ao 24 of 44 15052023 2129 Ebook httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteud formato da TV analdgica NTSC e PAL e HDTV High Definition Television possibilita a transmissao de video em alta definigado com resolugdo de 1280X720 ou 1920X1080 Full HD tendo em ambos os casos um aspecto de tela 16X9 Para que vocé tenha uma ideia melhor do que sao essas resolugoes veja na figura a seguir uma representagao da proporgao das telas utilizadas por estes padroes 25 of 44 15052023 2129 Figura 46 Comparação da resolução e aspecto da imagem da TV digital Fonte Schlittler e Costa 2011 p 177 PraCegoVer esta imagem apresenta um retângulo representando o LDTV e possui na linha horizontal superior na extremidade esquerda o valor 320 Na linha vertical à direita extremidade inferior temos o valor 240 Este retângulo está dentro de um retângulo maior denominado SDTV que apresenta na linha horizontal superior extremidade esquerda o valor de 720 Na linha vertical à direita temos duas extremidades inferiores 480 representando SDTV NTSC e 576 representando SDTV PAL Este retângulo está dentro de outro retângulo representando HDTV 720 que possui na linha horizontal superior na extremidade esquerda o valor 1280 Na linha vertical à direita extremidade inferior temos o valor 720 Este retângulo está ainda dentro de outro retângulo representando HDTV 1080 que possui na linha horizontal superior na extremidade esquerda o valor 1920 Na linha vertical à direita extremidade inferior temos o valor 1080 Ebook httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteud 26 of 44 15052023 2129 Ebook httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteud Pode ser considerada uma evolugao da TV digital Full HD a resolugao 4K conhecida como UHD Ultra High Definition apresentando imagens com 4 vezes mais resolugao que a Full HD Ela apresenta uma resolucao de 3840X2160 pixels dentro de um formato de tela 16X9 A TV digital possibilita que 0 audio possa ser transmitido através de dois ou mais canais de audio como mono estéreo ou multicanal exemplo esquema Surround 51 uma combinacao de diversos canais trazendo um som especial Os multiplos canais de audio permitem que recursos adicionais possam ser adicionados como a escolha de idiomas para um filme instrumentos em um concerto varias locugdes em jogos de futebol dentre outros SCHLITTLER COSTA 2011 No prdéximo subtdpico trataremos dos principais padroes mundiais utilizados para TV digital Padroes de TV Digital Segundo Alencar 2012 existem trés padrées de sistema de televisdo digital adotados mundialmente o sistema americano ATSC o sistema europeu DVBT e o sistema japonés ISDBT Todos apresentaram alguns objetivos comuns quando concebidos como manter as mesmas faixas de frequéncias utilizadas aumentar as resolugdes espaciais vertical e horizontal melhorar a representacao de cores apresentar uma razao de aspecto 169 som multicanal de alta fidelidade e transmissao de dados A seguir apresentaremos algumas caracteristicas sobre estes padroes principais de TV digital 27 of 44 15052023 2129 Ebook httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteud g Veena atsc 5 VG O padrao ATSC Advanced Television Systems Committee 6 um padrao americano de me j televisdo digital que inclui a TV de alta definicao HDTV a TV de definigao normal SDTV a c 1 mY 7 transmissao de dados o audio com som multicanal e a transmissao direta para residéncias 2 iv via satélite Opera com canais de 6 7 ou 8 MHz e adota a modulacao 8VSB para s Be AY transmissao de sinais a digitalizagao de video por MPEG2 e a digitalizagao de audio por é y Dolby AC3 utilizando o middleware DASE ALENCAR 2012 Eons O padrao de radiodifusao terrestre ficou conhecido como DVBT Digital Video BroadcastingTerrestrial sendo flexivel em relagao aos modos de configuragao com transmissao operando em canais de 6 7 ou 8 MHz Utiliza multiplexagao COFDM Coded Orthogonal Frequency Division Multiplexing com 1705 sistema 2k ou 6817 portadoras sistema 8k e taxa de transmissdo variando entre 5 e 317 Mbps Apresenta o padrao MPEG2 para codificacdo de video para audio o MPEG2BC e para multiplexacao o MPEG utilizando o middleware MHP ALENCAR 2012 BH 8 mm x ISBDT 2 ss O padrao ISDBT ntegrated Services Digital Broadcasting for Terrestrial Television foi 8 ms concebido no Japao para transmissao de video som e dados com flexibilidade de L configuragao O método de transmissao utilizado é por meio de multiplexacao COFDM 2 d operando com canais de 6 7 ou 8 MHz Utiliza o MPEG2 para codificacao de video e para 3 boo on de audio o MPEG2AAC Tem como opcao de middleware o ARIB ALENCAR Fonte Lukyanov Vladislav 123RF PraCegoVer o infografico apresenta trés topicos em linha horizontal Ao clicar no primeiro topico 6 apresentado o titulo ATSC e ao lado ha o texto o padrao ATSC Advanced Television Systems Committee 6 um padrao americano de televisdo digital que inclui a TV de alta definicao HDTV a TV de definicado normal SDTV a transmissao de dados o audio com som multicanal e a transmissao direta para residéncias via satélite Opera com canais de 6 7 ou 8 MHz e adota a modulacao 8VSB para transmissao de sinais a digitalizagao de video por MPEG2 ea digitalizagao de audio por Dolby AC3 utilizando o middleware DASE ALENCAR 2012 Ao lado ha a imagem ilustrativa de dois espetinhos de legumes um ao lado do outro que estao sob uma tabua em uma bancada Ao clicar no segundo topico é apresentado o titulo DVBT e ao lado ha o texto o padrao de radiodifusao terrestre ficou conhecido como DVBT Digital Video BroadcastingTerrestrial sendo flexivel em relagao aos modos de configuragao com transmissao operando em canais de 6 7 ou 8 MHz Utiliza multiplexagao COFDM Coded Orthogonal Frequency 28 of 44 15052023 2129 Ebook httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteud Division Multiplexing com 1705 sistema 2k ou 6817 portadoras sistema 8k e taxa de transmissao variando entre 5 e 317 Mbps Apresenta o padrao MPEG2 para codificagao de video para audio o MPEG2BC e para multiplexagao o MPEG utilizando o middleware MHP ALENCAR 2012 Ao lado ha a imagem ilustrativa com fundo preto e as palavras DVB T em caixaalta e na cor amarela Por fim ao clicar no terceiro topico 6 apresentado o titulo ISBDT e ao lado ha o texto o padrao ISDBT Integrated Services Digital Broadcasting for Terrestrial Television foi concebido no Japao para transmissao de video som e dados com flexibilidade de configuragao O método de transmissao utilizado é por meio de multiplexagao COFDM operando com canais de 6 7 ou 8 MHz Utiliza o MPEG2 para codificagao de video e para codificagao de audio o MPEG2AAC Tem como opao de middleware o ARIB ALENCAR 2012 Ao lado ha a imagem ilustrativa de um monitor de computador com o fundo azul e a bandeira da Nova Zelandia ao lado do mapa do pais No préximo subtdpico abordaremos o padrao adotado no Brasil apos varios estudos e testes realizados nos padroes ATSC DVBT e ISDBT sendo conhecido como SBTVD Padrdo SBTVD O Sistema Brasileiro de TV Digital SBTVD utiliza o mesmo padrao adotado no Japao o ISDBT tendo como principal diferenca a compressao de sinais sendo adotado também no Brasil o H264MPEG4 para transmissao de video SOARES NETO 2015 A definigado deste sistema no Brasil ocorreu em fungao de varios testes realizados pela Sociedade Brasileira de Engenharia de Televisao pela Associagao Brasileira de Radio e Televisao e pelo Instituto Mackenzie com os trés padroes de transmissao para televisao terrestre utilizados no mundo o ATSC DVBT e ISDBT ALENCAR 2012 29 of 44 15052023 2129 Ebook httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteud Também conhecido como ISDBTB B de Brasil o SBTVD optou por adotar a codificacgdo do sinal de video SD Standard Definition em MPEG2 e sinal de video HD High Definition em H264 MPEG4 Por conta desta simultaneidade de codecs de video devem ser utilizados na cadeia de transmissao transcodificadores que permitam a conversao entre estes dois padroes de compressao No que tange a codificagao de audio o SBTVD adota o codec MPEG2AAC Advanced Audio Coding que sacrifica a compatibilidade com MPEG1 porém obtendo som com qualidade de CD com taxas de 96 kbitss Em relagao a transmissao e recepao de sinais de TV no SBTVD foi adotada a multiplexagaéo COFDM Coded Orthogonal Frequency Division Multiplexing técnica em que multiplos sinais sao enviados em diferentes frequéncias O COFDM opera em sistemas de 6 7 ou 8 MHz através da configuragao do clock principal Em termos de middleware no Brasil foi desenvolvido um conjunto de tecnologias brasileiras eficientes e adequadas a realidade do pais tendo como resultado o Ginga composto por um ambiente declarativo um ambiente procedural e um nucleo comum de controle Este middleware permite que novas aplicagdes possam ser criadas para a interatividade com a TV digital Além da possibilidade de transmissao do sinal de TV digital pelas frequéncias de radio existem também a transmissao via satélite TV a cabo e internet No caso da internet este tipo de transmissao ficou conhecida como IPTV Internet Protocol Television Neste caso é aproveitada a infraestrutura de rede de transmissao de dados para o trafego de sinal de TV SCHLITTLER COSTA 2011 Segundo Schlittler e Costa 2011 algumas modalidades de IPTV sao bem 30 of 44 15052023 2129 Ebook httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteud conhecidas como e TV ao vivo transmissao de sinal de TV em modo broadcast através do backbone de internet e Video sob demanda possibilidade de baixar e assistir videos e programas de TV e Programagao destemporalizada time shifted TV em que a grade de programacgao de um canal esta disponivel em horarios diferentes Os servigos multimidia como YouTube e Netflix nado sao categorizados como IPTV pois existe uma regulamentacao para normatizaao da distribuiao de IPTV e sua implementacao é feita principalmente através do uso pelos assinantes de settop boxes caixas conversoras 31 of 44 15052023 2129 Ebook httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteud REFLITA O uso de IPTV veio de encontro a crescente demanda de dados pela internet sendo um recurso adicional para a transmissao de TV digital Porém é frequente a polemizacao do uso desta tecnologia sendo considerada em muitos casos como pirataria o que carece de cuidados conforme citado no artigo O que é IPTV e por que tanta polémica de Ronaldo Gogoni publicado no Tecnoblog Como podemos assegurar o uso legal da IPTV seja para fins empresariais ou domésticos No prdéximo topico trataremos da caracteristica de interatividade da televisao digital que permite a criagao de aplicagdes que possam trazer uma interacgao maior com o usuario fornecendo assim novos servicos Para que vocé possa aplicar o conteudo que viu até aqui veja nossa proposta de atividade 32 of 44 15052023 2129 praticar Vamos Praticar A televisão digital tem evoluído para cada vez mais apresentar uma qualidade de imagem e som maior tendo como base uma resolução cada vez mais rica em quantidade de pixels A tecnologia 8K está sendo proposta como sucessora à tecnologia 4K apresentando uma qualidade superior às tecnologias Full HD e 4K mantendo o mesmo aspecto de tela Considerando que a televisão digital 8K trabalhe com 4320 linhas verticais determine a sua resolução para o aspecto de tela 16X9 A TV digital trouxe além de uma melhor qualidade de som e vídeo para a transmissão de programas televisivos a oportunidade de o usuário poder interagir com os recursos proporcionados pela tecnologia trazendo uma Interatividade da TV Digital Ebook httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteud 33 of 44 15052023 2129 Ebook httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteud experiéncia diferenciada Neste topico iremos falar sobre a interatividade e a plataforma que permite criar novos servicos interativos denominada middleware TV Digital Interativa A TV digital interativa TVDI ou ITV Interactive Television possui um fluxo de dados transmitido junto com o fluxo audiovisual podendo ser aplicativos ou arquivos de textos imagens sons e videos O receptor de TV digital pode ter aplicativos residentes para utilizar estes dados ou executalos junto com a programacao permitindo uma interatividade com o telespectador SCHLITTLER COSTA 2011 Conforme Schlittler e Costa 2011 essa interatividade pode ser local limitada a capacidade do usuario de acessar e navegar por informagdes que estejam sendo transmitidas junto com o fluxo de dados do programa ou pode ser plena sendo necessario um canal de retorno para a troca bidirecional de informagdes do telespectador com a emissora ou operadora de TV A interatividade na TV digital pode ser utilizada através de receptores de TV ou settop boxes desde que possuam de forma embarcada o middleware para atender as aplicagoes utilizadas nos servigos interativos servicos Interativos Os servicos interativos descrevem uma gama de tipos de servios que exigem um nivel variavel de interagao entre o usuario e o fornecedor de servio ou operador de rede proporcionando novas funcionalidades para a TV ALENCAR 2012 Conhega alguns exemplos de servicos interativos conhecidos 34 of 44 15052023 2129 Ebook httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteud e EPG guia de programacao eletrénica permite acompanhar a programacao de centenas de canais facilitando a escolha do programa desejado e Enhanced TV interagcao realizada pelo proprio receptor de TV pela emissora em vez de pela internet ou pelo telefone e Individualized TV interatividade similar ao uso de um aparelho de DVDBluRay selecionando opcodes de camera som e legenda e Internet TV permite o acesso a internet pela TV e Video on demand aplicacao interativa que fornece aos usuarios uma selecao de filmes ou programas de TV disponiveis naquele momento e Anuncios comerciais alguns anuncios podem ser apresentados na TV possibilitando ao usuario obter maiores detalhes ou entrar em contato direto com o vendedor para efetuar a compra Uma gama de servicos interativos pode ser criada através de middlewares que podem estar presentes nos receptores de TV ou através de settop boxes possibilitando novas experiéncias para os telespectadores Segundo Alencar 2012 o middleware é a camada de software ou plataforma de programagao entre a rede e suas aplicagdes e permite servios interativos de TV digital No nivel mais basico 0 middleware possui um software que tem acesso ao fluxo de video audio e dados encaminhando para um dispositivo de saida ou guardando os dados em um dispositivo de armazenamento Os principais elementos que compdem a arquitetura de um middleware sao ALENCAR 2012 35 of 44 15052023 2129 Ebook httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteud e Recursos representa os recursos de hardware e software para a plataforma sendo vistos de forma abstrata pelo middleware e Aplicagoes implementam servicos interativos na forma de software para serem executados em uma ou mais entidades de hardware fazendo uso de interfaces API do middleware e Middleware fornece uma visao abstrata dos recursos para as aplicagdes e API interface de programacgao de aplicagoes implementado pelo middleware para prover servicos para as aplicades Em termos de linguagens adotadas no middleware podem ser utilizadas as declarativas eou procedurais Os middlewares declarativos nao exigem que o programador especifique cada passo a ser executado pelo programa sendo suficiente que ele forneca o conjunto de tarefas a ser realizada Nos middlewares procedurais 0 programador deve definir todo o fluxo de controle e execugao do programa Como exemplo de linguagem declarativa temos a linguagem de marcagao HTML e a linguagem procedural a linguagem de programagao Java Veja no elemento a seguir quaiS sao os principais exemplos de middleware utilizados nos padrdes de TV digital sao DVBMHP DASE ARIB GINGA Multimedia Home Platform é um middleware utilizado no padrao de TV digital DVBT tendo as linguagens declarativas e procedurais 36 of 44 15052023 2129 Ebook httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteud No proximo subtdpico falaremos sobre as principais caracteristicas do middleware Ginga utilizado no padrao de TV digital do Brasil Ginga Quando especificado no Brasil a adogao do padrao ISDBT para o Sistema Brasileiro de TV Digital foi escolhido o desenvolvimento de um middleware nacional que ficou conhecido como Ginga sendo uma camada intermediaria de software que possibilita desenvolver aplicagoes interativas para TV digital Este middleware foi desenvolvido através de pesquisas da Pontificia Universidade Catdlica do Rio de Janeiro e Universidade Federal da Paraiba SCHLITTLER COSTA 2011 O Ginga foi criado para utilizar dois ambientes de programaao o ambiente declarativo conhecido como GingaNCL e o ambiente procedural conhecido como GingaJ baseado em API do Java Ambos se comunicam através de um nucleo comum o que permite a escolha do ambiente mais apropriado SCHLITTLER COSTA 2011 Em 2020 foi publicada pelo governo brasileiro a Portaria Interministerial n 40 determinando que a partir de 2021 os televisores com tela de cristal liquido deverao incorporar a capacidade de executar aplicagodes com o middleware Ginga tendo este sido instalado préconfigurado e habilitado de fabrica BRASIL 2020 Com isto os brasileiros poderao ter nos receptores de TV fabricados a partir de 2021 o recurso de interatividade com a TV digital através de aplicativos criados para o padronizado perfil D do Ginga batizado como DTV Play Para concretizar seu conhecimento vamos colocalo em pratica 37 of 44 15052023 2129 praticar Vamos Praticar A TV digital interativa deve crescer no Brasil para os próximos anos principalmente pela publicação da Portaria Interministerial nº 40 que determina o embarque do middleware Ginga nos receptores de TV Isso possibilita que aplicações de interatividade possam enriquecer os aparelhos de TV digital no país permitindo o desenvolvimento de novas funcionalidades fomentando principalmente o entretenimento e o comércio eletrônico para os telespectadores Pesquise sobre aplicações de TV digital que podem ser utilizadas como serviços interativos para os seus telespectadores e elabore uma proposta de aplicativo descrevendo o escopo da funcionalidade que possa ser desenvolvida e embarcada em um receptor de TV agregando valor a este produto Ebook httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteud 38 of 44 15052023 2129 Ebook httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteud 39 of 44 15052023 2129 Ebook httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteud WEB r Recurso de interatividade promete a 6 revolucionar o consumo na TV digital Sg i aberta Lah y P Py Ano 2020 Comentario A reportagem do Domingo Espetacular sobre o novo Ginga conhecido como DTV Play retrata a inovagao na TV digital para novos recursos que possam cada vez mais aproximar os telespectadores na interagao com os canais de televisao de forma gratuita Para conhecer mais sobre o filme acesse 0 video disponivel a seguir ACESSAR 40 of 44 15052023 2129 Ebook httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteud LIVRO e so Comunicacdo Movel Celular q Editora Elsevier i Autor F Rodrigo P Cavalcanti es i ISBN 9788535280425 Z1 I i Comentario Para um maior aprofundamento sobre as Lg 7 tecnologias do sistema de telefonia celular recomendo a a leitura do capitulo 1 do livro Comunicagao Movel Celular que retrata as caracteristicas das padronizagoes das geracoes de tecnologia celular aspectos de negocios e aspectos econdmicos bem como os principais desafios na evolugao para o 5G 41 of 44 15052023 2129 Prezadoa estudante Neste material pudemos analisar as redes de telefonia móvel através do contato com os principais conceitos de sistemas de telefonia celular dividida basicamente em redes de acesso estações rádio base e redes de suporte centrais de comutação e controle Com um foco maior na arquitetura GSM observamos a evolução desta tecnologia em diferentes versões como 1G 2G 3G e 4G Também tivemos a oportunidade de conhecer a tecnologia de televisão digital suas principais características e padrões bem como o diferencial instituído com os serviços de interatividade proporcionando uma nova experiência para seus usuários Espero que tenha aproveitado bem este conteúdo Até breve Referências ALENCAR M S de Telefonia Digital 5 ed São Paulo Érica 2011 ALENCAR M S de Televisão Digital 2 ed São Paulo Érica 2012 Ebook httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteud 42 of 44 15052023 2129 BRASIL Portaria Interministerial nº 40 de 24 de julho de 2020 Altera o Processo Produtivo Básico para o produto Televisor com Tela de Cristal Líquido Industrializado na Zona Franca de Manaus Brasília DF Ministério da EconomiaSecretaria Especial de Produtividade Emprego e Competitividade 2020 Disponível em httpswwwingovbrenwebdouportariainterministerialn40de24dejulho de2020268917347 Acesso em 14 maio 2021 CAVALCANTI F R P MACIEL T F FREITAS JR Walter C SILVA Y C B Comunicação Móvel Celular 1 ed Rio de Janeiro Elsevier 2018 GOGONI R O que é IPTV e por que tanta polêmica Tecnoblog 2019 Disponível em httpstecnoblognet296635oqueeiptveporquetantapolemica Acesso em 13 maio 2021 JESZENSKY P J E Sistemas Telefônicos Barueri Manole 2004 OLIVEIRA F O que é 5G Tire suas dúvidas sobre a quinta geração da telefonia Tilt 2020 Disponível em httpswwwuolcombrtiltfaqoquee5gtiresuasduvidas sobreaquintageracaodatelefoniahtm Acesso em 12 maio 2021 SCHLITTLER J P A COSTA C Z TV Digital Interativa convergência das mídias e interfaces de usuário São Paulo Blucher 2011 SOARES NETO V Sistemas de Comunicação serviços modulação e meios de transmissão 1 ed São Paulo Érica 2015 SOARES NETO V Telecomunicações Avançadas e Tecnologias Aplicadas São Paulo Érica 2018 SVERZUT J U Redes GSM GPRS EDGE e UMTS evolução a caminho da quarta geração 4 ed São Paulo Érica 2015 Ebook httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteud 43 of 44 15052023 2129 Ebook httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteud 44 of 44 15052023 2129