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Engenharia Civil ·

Saneamento Básico

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Prof João Souza SANEAMENTO BÁSICO ECV1AN 01 Carga Poluidora e Vazão de Projeto O que é poluição O que é Vazão Como estimar vazão Relembrando Referese a quantidade de poluentes que atingem os corpos dágua prejudicando seu uso Avalia impactos da Poluição nos corpos hídricos Avalia a eficiência de medidas de Controle Carga Poluidora Exemplos de Aplicação 1Carga Concentração x Vazão 2Carga Contribuição per capita x População 3Carga Contribuição por unidade de produção x produção 4Carga Contribuição por unidade área x área CARGA POLUIDORA Carga é expressa em termos de massa por unidade de tempo Ex KgDBOdia KgNdia etc Exercício Exemplo 1 Um determinada indústria descarga em média seu efleunte com uma vazão de 2067 Ls Sabendo que a concentração de DBO e de NTK neste efluente é respectivamente igual a 300 e 40 mgL determine qual a carga desses poluentes para esta industria RESOLUÇÃO Exemplo 1 Para Qmed 2067 Ls DBO 300 mgL TK 40 mgL CONTRIBUIÇÕES UNITÁRIAS Podem ser utilizadas na ausência de determinações diretas de parâmetros NBR122092011 Obs variam geograficamente Recomendase investigação local Exercício Exemplo 2 Uma cidade possui uma população estimada em 120000 hab Estime qual a carga de DBO que será gerada por dia nesta cidade considerando que a geração per capita é de 54ghabdia Neste caso o cálculo da carga é direto P 120000 hab Contribuição unitária de DBO 54 gDBOhabd RESOLUÇÃO Exemplo 2 População Equivalente ou equivalente populacional Parâmetro que traduz o potencial poluidor de uma indústria e uma determinada população a qual produz a mesma carga poluidora É possível estimar qual população equivale a carga poluidora gerada por determianda industria Exercício Exemplo 3 Uma determinada indústria que atua no segmento de reciclagem de embalagens PETs gera em média 1200 kgDBOd Estime qual o quantitativo populacional se equivale a geração desta carga poluidora Considere a mesma geração per capita do exercício anterior Carga Poluidora 1200 kgDBOd Contribuição unitária de DBO 54 gDBOhabd RESOLUÇÃO Exemplo 3 Calculo de vazões de projetos de esgoto Vazões de Esgoto ATLAS Brasil Abastecimento Urbano de Água Tratamento de água Captação de água Manancial Cidade Distribuição de água Coleta de esgotos Corpo dÁgua ATLAS Esgotos Despoluição de Bacias Hidrográficas Tratamento de esgotos Lançamento do efluentes Corpo receptor Ciclo da água urbana Esgoto Doméstico Efluente Industrial Água de infiltração O QUE É ESGOTO SANITÁRIO Vazão de Esgoto Esgoto Doméstico O que considera População estudo de crescimento populacional Consumo de água efetivo per capita qe Coeficiente de retorno esgotoágua C oeficientes de variação de vazão Coeficiente do dia de maior consumo K1 Coeficiente da hora de maior consumo K2 Esgoto Doméstico Parâmetro População Método aritmético Método da projeção geométrica Método da taxa decrescente de crescimento Etc Como estimar Esgoto Doméstico Parâmetro Consumo de Água Efetivo per capito Como estimar qe consumo per capito Lhabdia Vc volume consumido medido pelos hidrômetros L NE número médio de ligações ND número de dias da medição pelos hidrômetros dia NHL numero médio de habitantes por ligação habligação Average water use per person per day 19982002 litres 600 United States 550 Australia 500 450 Italy Japan Mexico 400 350 Spain Norway 300 France 250 Austria Denmark Germany Brazil Peru Philippines 200 United Kingdoma India 150 China 100 Bangladesh Kenya 50 Ghana Nigeria Burkina Faso Niger Angola Cambodia Ethiopia Haiti Rwanda Uganda Mozambique Waterpoverty threshold 180 a 200 Lhadia a OFWAT 2001 Source FAO 2006 Esgoto Doméstico Parâmetro Coeficiente de Retorno NBR 9649 Projeto de redes coletoras de esgoto sanitário Esgoto Doméstico Vazão Média do Esgoto Qmed Como estimar qe consumo efetivo per capita de água Lhabdia Quanto efetivamente é fornecido de água por habitante por dia através do sistema de abastecimento de água C coeficiente de retorno esgotoágua C 08 usualmente Quanto da água fornecida se converte em esgoto nos domicílios P população atendida hab Esgoto Doméstico Parâmetro Variação de consumo anual Devese levar em consideração as variações na contribuição de esgoto doméstico ao longo do ano Esgoto Doméstico Parâmetro Variação de consumo anual Como estimar k1 coeficiente de máxima contribuição diária ABNT NBR 9649 K1 12 Esgoto Doméstico Parâmetro Variação de consumo diário Devese levar em consideração as variações na contribuição de esgoto doméstico ao longo do dia Esgoto Doméstico Parâmetro Variação de consumo anual Como estimar K2 coeficiente de máxima contribuição horário K3 coeficiente de mínima contribuição horário ABNT NBR 9649 K2 15 K3 05 Esgoto Doméstico Vazões doméstica de Esgoto Vazão máxima de esgoto doméstico Vazão máxima de esgoto doméstico Efluente Industrial O que considera Tipo de indústria Porte da indústria Tecnologias utilizadas e modernização Tipos de matériasprimas empregadas Turnos de trabalho Produção contínua ou descontínua Época do ano safras Práticas de Produção Mais Limpa Etc Efluente Industrial Objetivos do tratamento Proteção ambiental e à saúde pública Água de infiltração O que considera Infiltração através de juntas paredes caixas de passagens poços de visita Depende das condições locais NA do lençol freático Tipo de solo Material da tubulação Tipo de junta Qualidade nos assentamentos dos tubos Água de infiltração ABNT NBR 9649 Tinf005 a 10 Lskm VAZÕES DE PROJETO PROJETO DE ESGOTO Vazão Média Vazão Máxima Vazão Mínima Exercício Exemplo 4 P 120000 hab qe 150 Lhabd C 08 k1 12 k2 15 k3 05 Tinf 02 Lskm Comprimento da rede coletora 200 km Calcule as Vazões de Projeto Doméstica infiltração Média Máxima e Mínima Considere os seguintes dados OBS Desconsiderar QIND Resolução Exemplo 4 Passo 1 Calcular a vazão média do esgoto Resolução Exemplo 4 Passo 2 Calcular a vazão de infiltração Resolução Exemplo 4 Passo 3 Calcular a vazão de média do esgoto Resolução Exemplo 4 Passo 4 Calcular a vazão de máxima do esgoto Resolução Exemplo 4 Passo 5 Calcular a vazão de minima do esgoto Dúvidas Obrigado Email joaosouzaanhembibr Próxima Aula Concepção de Sistema de Coleta de Esgoto Prof João Souza SANEAMENTO BÁSICO ECV1AN 01 Poluição Hídrica e Vazão O que é poluição Respondendo perguntas 03 MIN ESCREVER EM UMA FOLHA Degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou indiretamente a prejudiquem a saúde a segurança e o bem estar da população b criem condições adversas às atividades sociais e econômicas c afetem desfavoravelmente a biota d afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente e lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos Poluição Ambiental LEI 69381981 QUALIDADE DA ÁGUA Existe Água pura Referese sim a um padrão tão próximo quanto possível do natural ou seja a água como se encontrada nos rios e nascentes antes do contato com o homem Água Potável Livre de contaminantes orgânicos e inorgânicos Livre de bactérias patogênicas Aspecto odor e sabor agradável propriedades organolépticas Dureza não elevada e estável nem corrosiva nem incrustante FATORES NATURAIS Geologia pedologia vegetação ecossistemas sazonalidade etc FATORES ANTRÓPICOS Uso e ocupação do solo urbanização agricultura usos industriais etc Alterações hidrológicas decorrentes da urbanização Permeabilidade Urbana Cidade Permeável Várzea Cidade Impermeável Alagada Fonte Google imagens adaptado POLUIÇÃO HÍDRICA Poluente Corpo Hídrico Concentração e Comportamento Mecanismo físico químico e biológico Qualidade Hídrica Indicadores 1 Gerais 2 Matéria Orgânica 3 Nutrientes 4 Composição Iônica 5 Metais 6 Outros Inorgânicos 7 Poluentes Orgânicos 8 Biológicos CONAMA nº 357 Quais são as classes em que são divididos os RH Qual o processo de tratamento indicado para cada classe CONAMA nº 430 Padrões de lançamento de efluentes Atender parâmetros de potabilidade Cada região tem seus padrões específicos Portaria 29142011 Dispõe sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade Resolução CNRH nº 912008 Estabelece os procedimentos gerais para o enquadramento dos corpos dágua superficiais e subterrâneos Resolução CONAMA nº 3962008 Estabelece o enquadramento das águas subterrâneas Importância da qualidade da água para o tratamento de água e esgoto Brasil Decreto n 8468 de 8 de setembro de 1976 Aprova o Regulamento da Lei n 997 de 31 de maio de 1976 que dispõe sobre a prevenção e o controle da poluição e do meio ambiente Decreto n 10755 de 22 de novembro de 1977 Dispõe sobre o enquadramento dos corpos de água receptores na classificação prevista no Decreto n 8468 de 8 de setembro de 1976 e dá providências correlatas Deliberação CRH n 03 de 25 de novembro de 1993 Aprova enquadramento de corpos dágua São Paulo Cor turbidez odor sabor condutividade etc Físicos Parâmetros de Qualidade da Água pH alcalinidade dureza sólidos totais ferro etc Químicos Matéria orgânica bactérias vírus algas etc Biológicos COR à capacidade de absorverrefletir certas radiações do espectro visível Origem matéria mineral e orgânica dissolvida no estado coloidal ou suspensa inferiores a 10 μm As substâncias húmicas e fúlvicas são de origem da decomposição de vegetais Rio Negro AM Parâmetro Físico COR pode ser um indicativo da presença de determinado poluente Azulada água sem cor Avermelhada presença de íons ferrosos Marromamarelada presença de matéria orgânica e sólidos em suspensão Parâmetro Físico Turbidez propriedade óptica da água que causa dispersão e absorção de um feixe de luz incidindo em uma amostra em vez de transmissão em linha reta Origem partículas em suspensão Silte Argila Matéria orgânica Descarga de esgotos Galerias pluviais Bactérias algas microrganismos Bolhas de ar Pode variar de acordo com as características do corpo dágua Parâmetro Físico Turbidez parâmetro de extrema importância para o tratamento de água e esgoto Chuvas fortes à aumentam a turbidez das águas Envolve um maior nº de partículas a serem removidas ou seja maior a faixa de tamanho de partículas Por outro lado é difícil escolher um sistema somente analisando a turbidez Sem chuva Pós chuva Parâmetro Físico Como se mede a turbidez Turbidímetro Medese com uma célula fotoelétrica a quantidade de luz dispersa através da amostra de água a 90º da luz incidente Parâmetro Físico Alcalinidade capacidade de neutrializar ácidos Íons que geram alcalinidade Bicarbonato HCO3 Carbonato CO3 Hidróxido OH etc Parâmetro Químico Implicações em esgotamento sanitário Uma das determinações mais importantes no tratamento de água Alcalinidade importância da alcalinidade nos processos Parâmetro Químico ST STS STD Sólidos Material suspenso ou dissolvido em água que permanece como resíduo após evaporação ou calcinação Parâmetro Químico STS Sólidos Totais Suspensos retido em filtro 12 µm045 µm STD Sólidos Totais Dissolvidos atravessa o filtro DISTRIBUIÇÃO DOS SÓLIDOS visão a olho nu FLOCOS BACTÉRIAS VIRUS ALGAS PROTOZ BACTÉRIAS DISSOLVIDOS ex sais matéria orgânica COLOIDAIS ex argilas SUSPENSOS TAMANHO DAS PARTÍCULAS μm Sólidos como é feito sua medição Parâmetro Químico Mufla Bactérias Organismos patogênicos Parâmetro Biológico Origem partículas em suspensão Difícil identificação em amostras è elevado custo e tempo Forma mais fácil e barataà MICRORGANISMOS INDICADORES DE CONTAMINAÇÃO FECAL identificar bactérias do grupo coliformes Sua presença na água INDICA a possibilidade de organismos patógenos Bactérias Organismos patogênicos Parâmetro Biológico Está sempre presente quando existe a presença de esgoto em maior quantidade que os patogênicos 13 a 15 o peso das fezes Sobrevivem mais tempo que as espécies patogênicas São facilmente isoladas Técnicas crescimento em placa de Petri Escherichia Coli à indicativo de contaminação fecal Por que usar grupos coliformes Placa de Petri Algas agrupamento de organismos fotossintéticos cujo ciclo de vida se completa geralmente em meio aquático Parâmetro Biológico Em menor quantidade à não gera riscosproblemas Em grande quantidade à gera problemas ambientais Produção de toxinas àcianotoxinas prejudiciais tanto à comunidade aquática quanto ao ser humano que consumir esta água Ambiente Eutrofizado Matéria Orgânica conteúdo orgânico de matéria que atinge um corpo receptor Parâmetro Biológico Efeitos Consumo de Oxigênio OD em sua degradação Redução de OD nos corpos hídricos MO nos esgotos sanitários Proteínas 40 60 Carboidratos 25 50 Gorduras e óleos 8 12 Ureia surfactantes fenóis pesticidas metais e outros menor quantidade a Matéria Orgânica como se mede matéria orgânica Parâmetro Biológico Métodos diretos medição do carbono orgânico Carbono Orgânico Total COT Outros carboidratos proteínas lipídios etc Métodos indiretos medição do consumo de oxigênio Demanda Bioquímica de Oxigênio DBO Demanda Última de Oxigênio DBOu Demanda Química de Oxigênio DQO Relação entre DQODBO Parâmetro Biológico Esgoto Doméstico VON SPERLING 2005 DBO aproximadamente 300 mgL DQO aproximadamente 600 mgL PERGUNTA O QUE É VAZÃO VAZÃO VOLUMÉTRICA Volume Conceito aplicado para Água e Esgoto 09 Tempo Vazão m³s VAZÃO TAXA DE ESCOAMENTO Conceito aplicado para escoamento em Água e Esgoto Vazão m³s velocidade x área Exercício Exemplo 1 Qual a vazão de água em litros por segundo circulando através de um tubo de 32 mm de diâmetro considerando a velocidade da água como sendo 4 ms Lembrese que 1 m³ 1000 litros Resolução Exemplo 1 Passo 1 Calcular a área da seção transversal do tubo Passo 2 Calcular a vazão do tubo Vazão V A 4 x 0000803 00032 m3 s x 1000 32 ls Exercício Exemplo 2 Qual a velocidade da água que escoa em um duto de 25 mm se a vazão é de 2 litross Resolução Exemplo 2 Solução Vazão V A Logo V Vazão A Logo V 0002000049 V 408 ms Dúvidas Obrigado Email joaosouzaanhembibr Próxima Aula ICarga Poluidora e Concepção de ETE Prof João Souza SANEAMENTO BÁSICO ECV1AN 01 Sistemas Descentralizados de Tratamento Fossa Séptica TRATAMENTO PRELIMINAR grade Remoção de sólidos grosseiros caixa de areia Remoção de areia Areia sedimentada medidor de vazão Sistemas Descentralizados Comunidades isoladas Ex Rurais Povos Tradicionais etc Obras e Construção Civil Ex canteiro de obra estruturas temporárias etc Condomínios eou aglomerados fechados Casos específicos mediantes a legislação Pode ser uma exigência no processo de Licenciamento Ambiental COMPARATI VO 5 VANTEGENS EOU PONTOS POSITIVOS Menor área ocupada no ambiente construído Pode ser construída em módulos préfabricados ou não Podem ser inseridas dentro de edificações projetadas ou existentes Reduzida mecanização Baixo consumo energético pode ser superavitária em energia Facilidade de operação e de manutenção DESVANTEGENS EOU LIMITAÇÕES Onerosidade do processo Aquisição de bens materiais equipamentos propriedades etc Responsabilidade técnica e operacional Dificuldade na reprodução de condições de ETE convencional em ETE compacta Baixo TDH Menor eficiência contra micropoluentes Menor eficiência contra patógenos 5 PRINCÍPIOS E DIMENSIONAMENTO Sistemas de Tanques Sépticos FUNCIONAMENTO PRINCIPÍOS BÁSICOS Baseiase na digestão anaeróbica da matéria orgânica FUNCIONAMENTO PRINCIPÍOS BÁSICOS A mistura de gases com óleos graxas gorduras forma a escuma Decantação ocorre paralelo á retenção processase a sedimentação de 60 a 70 dos sólidos formando o lodo Tempo de Detenção Hidráulica TDH pode variar de 12 a 24 hs mais usual DIMENSIONAMENTO NBR 72291993 Projeto construção e operação de sistemas de tanques sépticos Volume do Sistema V volume útil litros N número de pessoas C contribuição de despejo litrospessoadia T período de retenção TDH dias K taxa de acumulação de lodo digerido dias Lf Contribuição de lodo fresco em litrospessoa Dimensionameto Contribuição de Despejo C e de Lodo fresco Lf conforme tipologia do empreendimento NBR 72291993 Período de detenção dos despejos T por faixa de contribuição diária L NBR 72291993 Taxa de acumulação total de lodo K em dias por intervalo entre limpezas e temperatura do mês mais frio NBR 72291993 Parâmetros geométricos do Sistema NBR 72291993 Diâmetro interno mínimo 110 m Largura interna mínima 080 m Relação comprimentolargura para tanques prismáticos retangulares mínimo 21 máximo 41 Números de Tanques função do volume quantificado DIMENSIONAMENTO DA FOSSA SÉPTICA PASSO A PASSO 1 6 Número de Pessoas Estimar o Numero de contribuintes existentes para o sistema 1 Determinar o TDH Determinar o período de detenção hidráulico 3 Volume Útil Estimar o volume útil 5 Estimar C e Lf Determinar as contribuições unitárias de esgotoC e de Lodo Fresco Lf 2 Determinar K Determinar a taxa de acumulação total de lodoK por intervalo entre limpeza e temperatura de mês mais frio l 4 Geometria do Sistema Determinar as dimensões da Câmera 6 Passo 1 Passo 2 Passo 3 Passo 4 Passo 5 Passo 6 Exercício Exemplo 1 5 pessoa por apartamento 5 Pessoas da Administração condominial e 1 de Visitas Temperatura média no mês mais frio 20ºC Período de Limpeza 04 anos Determine o Dimensionamento de uma Fossa Séptica para um Edifício em São Paulo com 8 Pavimentos sendo 4 apartamentos por pavimentos Padrão Médio2 Dormitórios sendo um de Casal Sala Cozinha Banheiro Área de Serviço Dados Exercício Resolução Exemplo 1 Passo 1 Numero de contribuintes existentes no Edifício Exercício Resolução Exemplo 1 C 130 litrosdia x pessoa Lf 1 litrosdia x pessoa Passo 2 Determinar as contribuições unitárias de esgotoC e de Lodo Fresco Lf Exercício Resolução Exemplo 1 Passo 3 Determinar o período de detenção hidráulico TDH 12h 05 dia Exercício Resolução Exemplo 1 Passo 4 Determinar a taxa de acumulação total de lodoK por intervalo entre limpeza e temperatura de mês mais frio Dados Temp frio 20ºC Período de limpeza adotado 4 k 177 Exercício Resolução Exemplo 1 Passo 5 Estimar o volume Exercício Resolução Exemplo 1 Passo 6 Parâmetros Geométricos Adotada de acordo com as condições de projeto prémoldada construída Verificar catalogo do cliente para ver medidas Não esquecer das condições da NBR profundidade mínima e máxima Ex Adoção de sistema com diâmetro de 3m Formato cilindrico Exercício Resolução Exemplo 1 Passo 6 Parâmetros Geométricos Solução promover um sistema em série com 03 tanques ATIVIDADE A3 Sistema Preliminar Calha Parshal e Gradeamento Sistema de Fossa Séptica Projeto 3 a 5 pessoas Grupos Sistema Ulife Detalhamento 10122022 joaosouzaanhembibr Data final de entrega Dúvidas Obrigado Email joaosouzaanhembibr Próxima Aula Sistema de Drenagem Urbana Prof João Souza SANEAMENTO BÁSICO ECV1AN 01 Dimensionamento de Sistema Preliminar Calha Parshall Gradeamento PRELIMINAR Níveis de Operação Tratamento de Esgoto Remoção de sólidos grosseiros areia gordura GradeamentoCaixa de areiaCaixa de gordura Remoção de sólidos sedimentáveis Decantador primário Remoção de matéria orgânica ReatoresLagoas Remoção de nutrientes eou elementos complexos Unidades especificas Tratamento e disposição do lodo Adensamento digestão e secagem PRIMÁRIO SECUNDÁRIO TERCIÁRIO MANEJO DO LODO Classificação pode variar de acordo com a bibliografia consultada Entendendo a Calha Parshall Medidor da altura H0 z Qmáx Hmin Qmin Hmáx Qmáx Qmin Calha Parshall Garantir velocidade constante na grade e caixa de areia Medir vazão de entrada e saída da ETE Rebaixo z artifício que garante menor variação na altura da lâmina de água e consequentemente na vazão Função básica medir vazão Q K HN m3s m Largura Nominal N K Capacidade Ls Mín Máx 3 1547 0176 085 538 6 1580 0381 152 1104 9 1530 0535 255 2519 1 1522 0690 311 4556 12 1538 1054 425 6962 2 1550 1426 1189 9367 Ano População hab 2022 5734 2042 6921 Exercício Exemplo 1 Geração per capita 180Lhabd Coeficiente Vazão máx K1 e K2 18 Coeficiente Vazão Mínima K3 05 A partir dos dados de projeto determine qual a Calha Parshall e seus respetivos parâmetros de projeto que deve ser adotada para esta ETE Projeto ETE 2042 Largura Nominal N K Capacidade Ls Mín Máx 3 1547 0176 085 538 6 1580 0381 152 1104 9 1530 0535 255 2519 1 1522 0690 311 4556 12 1538 1054 425 6962 2 1550 1426 1189 9367 Exercício Resolução Exemplo 1 Ano População hab Qmín Ls Qméd Ls Qmáx Ls 2022 5734 597 1195 2150 2042 6921 721 1442 2595 Exercício Resolução Exemplo 1 Calha Parshall 3 N 1547 K 0176 Rebaixo da Calha Parshall z Exercício Resolução Exemplo 1 Rebaixo da Calha Parshall z Danos a equipamentos Queda na eficiência do tratamento eou Contaminação dos recursos hídricos FUNÇÃO REMOVER LIXO DO ESGOTO ESSE LIXO PODE CAUSAR CONCEITOS CHAVES VISTA FRONTAL VISTA LATERAL Espaçamento α Espessura t Comprimento Tipos de Grades Tipo de Grade Espaçamento entre barras mm Espessura da Barra mm Grosseira 40 a 100 127 a 957 Médias 20 a 40 79 a 95 Finas 10 a 20 64 a 79 Ultrafinas 3 a 10 64 Fonte Jordão Pessôa 2014 Espaçamento mm Retenção de sólidos grosseiros L1000 m³ 125 50 20 38 25 23 35 12 40 9 50 6 O material das grades devem ser resistentes a corrosão Aço inóx MATERIAL RETIDO O QUE FAZER Lavagem Secagem Adição de químicos Destino aterro ou incineração SISTEMAS DE GRADEAMENTO Limpeza manual Recomendado para Q100LsNBR122092011 Largura máxima 3m Inclinação das barras 45 a 60º SISTEMAS DE GRADEAMENTO Limpeza mecanizado Recomendado para Q 100LsNBR122092011 Recomendado 02 unidades Inclinação das barras 70 a 90º Permite canais mais profundos Limpeza manual 45 a 60 Limpeza mecanizada 60 a 90 70 85 são os mais usuais Inclinação da grade PARÂMETROS DE PROJETO Largura 5 a 15 mm Espessura 25 a 65 mm Dimensões da grande W p vazão média 045 ms manualmecanizada p vazão máxima 03 a 06 ms manual 06 a 10ms mecanizada Velocidade no canal a montante da barra Velocidade de escoamento p vazão média 06 a 10 ms p vazão máxima 06 a 14 ms Velocidade de passagem na barra Área útil Au Q Vazão m³s v velocidade de passagem adotada ms Auárea útil m² Dimensionameto Eficiência na Grade E E percentual de área da da grade correspondente às aberturas t espessura das barras a espaçamento entre barras Área do Canal S S área da secção transversal do canal até o nível dágua Au área útil da secção transversal Largura do Canal Hmáx Lâmina dagua com a vazão máxima m z rebaixamento S Área do Canal m² b largura do Canal Hj Altura do Canal Dimensionameto Número de Barras Nb Dimensionameto Número de Espaçamento Ne Velocidade entre barras Nb Dimensionameto Número de Espaçamento Ne Nova Largura b Dimensionameto Nova Área do Canal S Nova Área útil Au Velocidade entre barras v Dimensionameto Velocidade à montante v0 DIMENSIONAMENTO DE GRADES PASSO A PASSO 1 6 Espaçamento e Espessura Definir o espaçamento a e a espessura t da grande 1 Área útil Au Determinar qual a área útil da grade Au 3 Largura do Canal A partir da lâmina dagua a montante determinar a largura do canal 5 Velocidade de passagem Adotar uma determinada velocidade de passagem NBR 122092011 2 Eficiência da Grade Determinar qual a eficiência da grade E Área Total do Canal 4 Numero de Barras Determinar o Número de Barras Nb 6 Passo 1 Passo 2 Passo 3 Passo 4 Passo 5 Passo 6 DIMENSIONAMENTO DE GRADES PASSO A PASSO 7 a 12 Número de Espaçamentos Determinar o número de espaçamentos Ne 7 Nova Área S A partir da nova largura b determinar a nova área do canal S 9 Determinar as velocidades Verificações de v e v0 para atendem a normas ABNT 11 Nova Largura b A partir do Nb e Ne recalcular a largura do canal b 8 Nova Área útil Au A partir da nova Área S determinar a nova área útil Au 10 Perda de Carga Determinar a perda de carga no sistema 12 Passo 7 Passo 8 Passo 9 Passo 10 Passo 11 Passo 12 Exercício Exemplo 2 Qmáx mesma do Exemplo 1 2595Ls Espaçamento a 12mm Espessura t 64mm Velocidade de passagem adotada 06ms Adotar os mesmos Hmax e rebaixamento z Dimensione um sistema de gradeamento de limpeza manual que deve atender aos seguintes parâmetros do exercício anterior Exercício Resolução Exemplo 2 Passo 3 Área útil Passo 4a Eficiência da Grade Passo 4b Área Total do Canal Exercício Resolução Exemplo 2 Passo 5 Largura do Canal Exercício Resolução Exemplo 2 Passo 5 Largura do Canal Exercício Resolução Exemplo 2 Passo 6 Recalcula os parâmetros de para NB e NE b Au Velocidades entre barras velocidade de passagem e perda de carga Passo 6a Nb e Ne Exercício Resolução Exemplo 2 Passo 6b b e Au Passo 6 Recalcula os parâmetros de para NB e NE b Au Velocidades entre barras velocidade de passagem e perda de carga Exercício Resolução Exemplo 2 Passo 6c Velocidade entre barras p vazão máxima entre 06 a 14 ms NBR 122092011 Passo 6 Recalcula os parâmetros de para NB e NE b Au Velocidades entre barras velocidade de passagem e perda de carga Exercício Resolução Exemplo 2 Passo 6d Velocidade a montante p vazão máxima 03 06 ms limpeza manua NBR 122092011 Passo 6 Recalcula os parâmetros de para NB e NE b Au Velocidades entre barras velocidade de passagem e perda de carga Exercício Resolução Exemplo 2 Passo 6e Perda de Carga Passo 6 Recalcula os parâmetros de para NB e NE b Au Velocidades entre barras velocidade de passagem e perda de carga Grade Limpa W O que aconteceria OBSTRUÇÃO DA GRADE 50 Exemplo Exercício Resolução Exemplo 2 Passo 6e Perda de Carga com 50 da grade obstruída Grade suja Dúvidas Obrigado Email joaosouzaanhembibr Próxima Aula Dimensionamento Fossa Séptica Prof João Souza SANEAMENTO BÁSICO ECV1AN 01 Sistema de Esgotamento Sanitário Roma sec VI a C 1 º Sistema de esgoto planejado e implantado no mundo A preocupação com o afastamento de águas resíduárias e seu encaminhamento existe desde a antiguidade Problema antigo aumento populacional desenvolvimento industrial crescimento urbano desordenado ausência de planejamento adequando em termos globais e locais como plano diretor ampliações dos sistemas de abastectimento urbano AGRAVAMENTO DA SITUAÇÃO O esgotamento sanitário no país Estudo levanta a situação nos 5570 municípios brasileiros 43 Sistema coletivo rede coletora e estação de tratamento de esgoto Situação do atendimento da população brasileira com serviços de esgotamento sanitário 12 Solução individual fossa séptica 18 Esgoto é coletado mas não é tratado 27 Não há coleta nem tratamento de esgoto melhoria da condição higiênica consequentemente promovendo a prevenção de doenças e a saúde das comunidades coleta e afastamento das águas residuarias em condições satisfatórias eliminação dos focos de poluição e contaminação proteção das comunidades e dos abastecimentos de agua a jusante preservação dos recursos hídricos valorização de terras e propriedades melhores condições de desenvolvimento comercial e industrial OBJETIVOS DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO 1 Manancial Natural 2 Captação 3 Água bruta 4 Estação de tratamento de água 5 Estação elevatória de água tratada 6 Reservatório de água tratada 7 Adutora de água tratada 8 Estação elevatória 9 Adutora 10 Distribuição 11 Residências abastecidas Água de chuva deve ser canalizada para a sua calçada e não para a rede de esgoto Boca de lobo Galeria de águas pluviais Rede coletora de esgoto Tampão do TIL TIL Tubo de inspeção e limpeza Válvula de retenção de esgoto Opção por parte do cliente Caixa de gordura opção útil por parte do cliente é instalada no interno do terreno Rede Distribuidora de Água Potável Rede de Água Pluvial Rede Coletora de Esgoto ESGOTOS DOMÉSTICOS COM ÁGUA com transporte hídrico SISTEMAS INDIVIDUAIS Fossa Séptica Poço Absorvente ou Sumidouro Irrigação Subsuperficial Trincheiras Filtrantes Esgoto Pluvial SISTEMAS COLETIVOS solução para cidades Rede Coletora ETE Estação de Tratamento de Esgoto Emissário SEM ÁGUA sem transporte hídrico Fossa Seca Fossa Negra UNITÁRIO TIPOS DE SISTEMAS COLETIVO DE REDE COLETORA SEPARADOR PARCIAL SEPARADOR ABSOLUTO Sistema de Esgotamento Unitário ou Absoluto formado um um único sistema Águas residuárias domésticas e industriais águas de infiltração água de subsolo que penetra nas tubulações e orgãos acessórios e águas pluviais Bom desempenho em regiões frias e subtropicais baixo índice pluviométrico Presente em cidades com ruas pavimentadas e bom nível econômico Sistema de Esgotamento Separador Parcial formado por um conjunto de 02 sistemas de canalização Admitese uma parcela de contribuição de águas pluvias geralmente de patios telhados e terraços no esgotamento sanitário Implantado no Rio de Janeiro limitações financeiras áreas não pavimentadas casas em lotes grandes alta intensidade de chuvas Condução de águas pluviais precipitadas no interior de prédios Sistema de Esgotamento Separador Absoluto sistemas independentes Águas residuárias domésticas e industriais Águas de infiltração Galerial Pluvial Bom desempenho em regiões frias e subtropicais baixo índice pluviométrico Presente em cidades com ruas pavimentadas e bom nível econômico Partes constituintes do sistema Quais são as unidades que compõe o sistema de esgotamento SISTEMA DE ESGOTAMEENTO SISTEMA DE ESGOTAMEENTO Rede coletora Responsável por conduzir o esgoto gerado Coletores geraiscomuns recebem o esgoto diretamente das residências Coletores principais troncos canalização de diâmetro maior que recebem as contribuições dos coletores comuns Interceptores recebem a contribuição dos coletores troncos normalmente ficam localizados as margens dos cursosaguas evitando o lançamento irregular de esgoto no corpo hídrico Emissário tem por finalidade trnasportar o esgoto até a estação de tratamento ETE ou até o ponto de lançamento não recebem contribuições ao longo do percurso Rede coletora Ligações prediais Rede Coletortronco Rede Coletortronco Interceptor Rede Rede Rede Emissário ETE Disposição final corpo receptor Poços de Visita PV SISTEMA DE ESGOTAMEENTO Dispositivos destinados a permitir a presença de operadores para trabalhos de inspeção e manutenção da rede coletora Poços de Visita PV SISTEMA DE ESGOTAMEENTO Para tubulações de diâmetros menores há possiblidade de utilizar Tubo de Inspeção e Limpeza TIL e Caixa de Passagem CP TIL dispositivo não visível que permite a inspeção visual e a introdução de equipamentos de limpeza CP câmara sem acesso que pode ser contruída em mudanças de direção delividade material e diâmetro desde que seja possível a intrudção de equipamentos de limpeza Estação Elevatória SISTEMA DE ESGOTAMEENTO Responsável por o bombeamento do esgoto de um ponto mais baixo para um ponto mais elevado quando necessário Estação de Tratamento de Esgoto SISTEMA DE ESGOTAMEENTO Responsável por realizar a remoção dos poluentes presentes no esgoto antes de lançálo do corpo hídrico em conformidade com as legislações pertinentes Considerações sobre o traçado Seguir ao máximo às declividades do terreno evitandose declividades contrárias a da topografia salvo em trechos curtos onde não há opção O PV e TIL podem receber mais de uma ligação afluente mas devem apresentar somente uma saída Devese reduzir a mínimo possível o número de bacias de drenagem minimizandose assim também o número de elevatórias e a extensão de interceptores traçado de rede coletora Orientação do fluxo de esgoto nos orgãos acessórios Traçado da Rede conforme orientação e fluxo EDIFÍCIO CALÇADA GALERIA DE ÁGUAS PLUVIAIS REDE DE ESGOTO ALINHAMENTO PREDIAL EDIFÍCIO RUA B RUA A EDIFÍCIO EDIFÍCIO Projeto de Dimensionamento Rede de Esgoto VAZÃO MÉDIA DE ESGOTO DOMÉSTICO PROJETO DE ESGOTO RELEMBRANDO População P hab Principal parâmetro para o cálculo das vazões de esgoto doméstico Devem ser consideradas as populações atuais e futuras Coeficiente de Retorno C relação média entre os volumes de esgoto produzido e água efetivamente consumida Taxa per capita q Lhabdia É o produto da taxa per capita de consumo de água pela coeficiente de retorno Coeficiente de variação de vazão k1 k2 e k3 k1 120 coeficiente do dia de maior demanda k2 150 coeficiente da hora de maior demanda k3 050 coeficiente da hora de demanda mínima Dimensionamento de ETE e EEE INICIO E FINAL DO PLANO Vazões de Projeto Vazão Ano Dimensionamento hidráulico das redes coletoras Condições hidraulicas exigidas Transportar as vazões esperadas max e min Promover o arraste de sedimentos autolimpeza Evitar as condições que favorecem a formação de elementos quimicos gases Lâmina dágua máxima de 75 do diâmetro do coletor Devese determinar o diâmetro por meio da declividade longitudinal do conduto para satisfazer as condições citadas acima Normas Regulamentadoras Projeto de Sistema de Esgotamento Sanitário Estudo de concepção de sistemas de esgoto sanitário NBR 9648 Projeto de estações elevatórias de esgoto sanitário NBR 12208 Projeto de interceptores de esgoto sanitário NBR 12207 Projeto de redes coletoras de esgoto sanitário NBR 9649 Elaboração de projetos hidráulicosanitários de estações de tratamento de esgotos sanitários NBR 12209 PARA PENSAR QUESTÕES DISCUSSÃO O esgoto sanitário devem ser considerados resíduos ou recursos As concepções convencionais de coleta de esgoto são sustentáveis Meu projeto de esgotamento sanitário deve ser feito com foco apenas no atendimento à legislação Leitura Complementar Roteiro para elaboração de Projeto de Sistemas de Coleta Afastamento e Tratamento de Esgoto Sanitário Cetesb Clique aqui Exigências Técnicas e requerimentos aplicados a obras e serviços de Habitação São Paulo Clique aqui Textos sobre o assunto Dúvidas Obrigado Email joaosouzaanhembibr Próxima Aula Lista de Exercício Plantão de Dúvidas