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Projeto de pesquisa Objetivo iniciação científica Tema encontrar um orientador que trabalhe com o tema Objeto de estudo local onde será realizado amostrapopulação História Natural da atrofia muscular espinhal infantil Estudo clínico funcional e eletrofisiológico O que foi postado do tema pelo professor 1 Alterações do Ultrassom Muscular Correlacionamse com o Comprometimento Funcional na Atrofia Muscular Espinhal Ultrassom em Medicina e Biologia umbjournalorg 2 Segurança e eficácia do risdiplam em doentes com atrofia muscular espinhal tipo 1 FIREFISH parte 2 análises secundárias de um ensaio clínico aberto The Lancet Neurology 3 SciELO Brasil Inflammatory myopathies an update for neurologists Inflammatory myopathies an update for neurologists TEMA História Natural da atrofia muscular espinhal infantil Estudo clínico funcional e eletrofisiológico Artigospubmed DOI 101017cjn2020229 DOI 101016S1474442221000016 DOI 101089hum2022161 DOI 10100214651858CD006282pub5 DOI 101002acn351353 DOI 101016S235246422200342X doi 101016jjhep202011001 doi 101186s1302302102065z doi 101002acn3779 DOI 101093ptjpzab170 DOI 101186s1298402201055x DOI 101002mus26633 DOI 1011770883073819900463 DOI 101186s12984021008686 doi 101007s13311020010043 DOI 101002ppul24203 DOI 101097MD0000000000018975 DOI 101371journalpone0224565 DOI 101056NEJMoa2009965 DOI 101016jnmd201909007 DOI 101016S1474442222003398 DOI 101002mus27187 Fazer uma revisão como uma introdução Revisão 4 parágrafos de no mínimo 5 linhascada pela abnt O que precisa ter levantar problemáticas estatísticas e problemas relacionados ao tema A atrofia muscular espinhal têm origem genética sendo uma doença neuromuscular autossômica recessiva com acometimento de neurônio motor inferior A incidência é de 1 em cada 10000 nascidos vivos e a prevalência é de 14 pessoas por 100000 Por ter grande impacto na vida do indivíduo desde a infância tornase necessário a disseminação do tema Os acometidos com a AME possuem prejuízo no gene SMN1 onde suas duas cópias sofrem mutação Esse gene produz as proteínas do neurônio motor SMN o qual é chamado de proteína de sobrevivência sendo essencial para controlar a atividade muscular Com alteração na funcionalidade dos músculos isso gera fraqueza e consequentemente atrofia e paralisia Existem 3 tipos de AME e cada uma delas impacta a vida dos pacientes de uma forma diferente O tipo II e III se manifesta de forma mais leve e com sintomas mais precoces do que a de tipo I porém todas elas se manifestam com a perda da capacidade de andar e de realizar outras funções vitais com a progressão dos sintomas A AME do tipo 1 é a infantil e é a forma mais grave surgindo no momento do nascimento ou até alguns dias depois As crianças possuem dificuldade de sugar engolir e em casos ainda mais graves de respirar Devido a complexidade dos sintomas a possibilidade de óbito é extremamente grande fazendo com que dificilmente cheguem até os 5 anos Introduçãotema atrofia medular O programa nacional de triagem neonatal PNTN foi institucionalizado no Brasil em 2001 pela portaria GMMS nº 822 sendo um importante avanço na detecção de doenças e possibilidade de intervenção precoce na vida de crianças Apesar de 6 doenças serem identificadas no exame tradicional ofertado pelo SUS MINISTÉRIO DA SAÚDE 2022 lei 14154 possibilitou a inserção de mais um tópico abrangente a atrofia medular espinhal BRASIL 2021 A atrofia medular espinhal infantil AME possui uma incidência de 1 em cada 10000 nascidos vivos e a prevalência é de 14 pessoas por 100000 INAME 2023 Considerada uma doença genética autossômica recessiva quase a totalidade dos acometidos com a doença sofrem dupla mutação no gene SMN1 o qual é responsável pela produção de proteínas que possibilitam a contração neuromuscular SALLES2022 Esse gene produz as proteínas do neurônio motor SMN o qual é extremamente importante para a sobrevivência neuronal sendo essencial para controlar a atividade muscular Com alteração na capacidade funcional dos músculos isso gera fraqueza e consequentemente atrofia e paralisia McMillan H et al 2021 Existem 5 tipos de AME os quais são classificados de acordo com a faixa etária de acometimento Cerca de 60 dos acometidos com a doença desenvolvem a tipo I um tipo infantil considerado grave sendo a característica principal é a perda progressiva e irreversível dos neurônios motores INAME 2022 NOME DA UNIVERSIDADE SEU NOME PROJETO DE PESQUISA História Natural da atrofia muscular espinhal infantil Estudo clínico funcional e eletrofisiológico CIDADE ESTADO 2023 1 INTRODUÇÃO O programa nacional de triagem neonatal PNTN foi institucionalizado no Brasil em 2001 pela portaria GMMS nº 822 sendo um importante avanço na detecção de doenças e possibilidade de intervenção precoce na vida de crianças Apesar de 6 doenças serem identificadas no exame tradicional ofertado pelo SUS MINISTÉRIO DA SAÚDE 2022 lei 14154 possibilitou a inserção de mais um tópico abrangente a atrofia medular espinhal BRASIL 2021 A atrofia medular espinhal infantil AME possui uma incidência de 1 em cada 10000 nascidos vivos e a prevalência é de 14 pessoas por 100000 INAME 2023 Considerada uma doença genética autossômica recessiva quase a totalidade dos acometidos com a doença sofrem dupla mutação no gene SMN1 o qual é responsável pela produção de proteínas que possibilitam a contração neuromuscular SALLES2022 Esse gene produz as proteínas do neurônio motor SMN o qual é extremamente importante para a sobrevivência neuronal sendo essencial para controlar a atividade muscular Com alteração na capacidade funcional dos músculos isso gera fraqueza e consequentemente atrofia e paralisia McMillan H et al 2021 Existem 5 tipos de AME os quais são classificados de acordo com a faixa etária de acometimento Cerca de 60 dos acometidos com a doença desenvolvem a tipo I um tipo infantil considerado grave sendo a característica principal é a perda progressiva e irreversível dos neurônios motores INAME 2022 2 JUSTIFICATIVA A atrofia muscular espinhal infantil é uma doença neuromuscular rara e grave que afeta principalmente crianças A compreensão da história natural dessa doença é de fundamental importância para o desenvolvimento de estratégias de diagnóstico precoce tratamento e manejo adequado dos pacientes A justificativa deste estudo clínico funcional e eletrofisiológico baseiase na necessidade de obter um conhecimento mais aprofundado sobre a progressão da atrofia muscular espinhal infantil ao longo do tempo Compreender a história natural da doença permitirá identificar os principais marcos clínicos funcionais e eletrofisiológicos que ocorrem durante seu curso Além disso a investigação da história natural da atrofia muscular espinhal infantil pode fornecer insights sobre os fatores de risco prognóstico e potenciais alvos terapêuticos Essas informações são essenciais para orientar o desenvolvimento de intervenções terapêuticas mais eficazes e personalizadas com o objetivo de melhorar a qualidade de vida e retardar a progressão da doença Portanto este estudo tem como objetivo principal investigar a história natural da atrofia muscular espinhal infantil por meio de avaliações clínicas funcionais e eletrofisiológicas em uma amostra de pacientes pediátricos Esperase que os resultados obtidos contribuam para um melhor entendimento da doença e possam subsidiar futuros avanços no diagnóstico tratamento e cuidados desses pacientes 3 HIPÓTESES Levantouse 4 hipóteses ao realizar o presente trabalho sendo elas A primeira hipótese é que a progressão da atrofia muscular espinhal infantil está associada a alterações clínicas funcionais e eletrofisiológicas específicas ao longo do tempo Isso significa que à medida que a doença avança é possível identificar mudanças em diferentes aspectos da saúde do paciente que podem ser utilizadas para monitorar a progressão da doença A segunda hipótese é que a presença de determinados marcadores clínicos funcionais e eletrofisiológicos pode ser um indicativo de maior gravidade da doença e pior prognóstico Esses marcadores podem incluir por exemplo a idade de início dos sintomas o tipo de atrofia muscular espinhal infantil a função muscular a capacidade respiratória e os resultados dos testes eletrofisiológicos A terceira hipótese é que a identificação precoce de alterações clínicas funcionais e eletrofisiológicas pode permitir intervenções terapêuticas mais eficazes e personalizadas para retardar a progressão da doença e melhorar a qualidade de vida dos pacientes Isso significa que se for possível identificar sinais precoces de mudanças na saúde do paciente é possível iniciar tratamentos específicos antes que a doença avance demasiadamente Por fim a quarta hipótese é que a investigação da história natural da atrofia muscular espinhal infantil pode fornecer informações importantes para o desenvolvimento de novas terapias direcionadas a alvos específicos A compreensão dos mecanismos subjacentes à doença pode levar à identificação de novos alvos terapêuticos que possam ser explorados no desenvolvimento de novas terapias 4 OBJETIVOS 41 OBJETIVO GERAL O objetivo geral deste estudo é investigar a história natural da atrofia muscular espinhal infantil por meio de avaliações clínicas funcionais e eletrofisiológicas em uma amostra de pacientes pediátricos 42 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Identificar os principais marcos clínicos ao longo do curso da atrofia muscular espinhal infantil incluindo idade de início dos sintomas progressão da fraqueza muscular e comprometimento funcional Avaliar as alterações funcionais ao longo do tempo como a capacidade motora função respiratória e habilidades motoras específicas em pacientes com atrofia muscular espinhal infantil Investigar as alterações eletrofisiológicas associadas à atrofia muscular espinhal infantil incluindo a atividade elétrica dos músculos e a condução nervosa para compreender melhor os aspectos neurofisiológicos da doença 5 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA A atrofia muscular espinhal AME infantil é uma doença neuromuscular rara e grave que afeta principalmente crianças A compreensão da história natural dessa doença é de fundamental importância para o desenvolvimento de estratégias de diagnóstico precoce tratamento e manejo adequado dos pacientes A AME infantil é caracterizada por uma degeneração progressiva dos neurônios motores da medula espinhal resultando em fraqueza muscular atrofia e comprometimento funcional Essa doença apresenta uma ampla variabilidade clínica com diferentes tipos I a IV e subtipos variando em termos de idade de início gravidade e progressão da doença MINISTÉRIO DA SAÚDE 2022 Estudos epidemiológicos têm demonstrado que a AME infantil afeta aproximadamente 1 em cada 6000 a 10000 nascidos vivos LEFEBVRE et al 1995 A forma mais grave AME tipo I é a mais comum e geralmente se manifesta nos primeiros meses de vida levando à incapacidade respiratória e morte precoce se não tratada precocemente As formas mais leves como a AME tipo II e III apresentam uma progressão menos rápida e uma maior expectativa de vida O estudo seminal de Lefebvre et al 1995 identificou o gene SMN1 como o principal gene responsável pela AME infantil A descoberta desse gene foi um marco importante na compreensão da patogênese da doença e abriu caminho para futuras pesquisas sobre o assunto Neste estudo são apresentadas recomendações atualizadas para o diagnóstico e manejo da AME infantil São abordados aspectos como diagnóstico precoce cuidados de reabilitação ortopedia e nutrição visando melhorar a qualidade de vida dos pacientes MERCKX et al 2018 Um outro artigo pesquisado oferece uma visão abrangente das diferentes formas de AME infantil e seus subtipos São discutidas as características clínicas genéticas e prognósticas de cada tipo de AME contribuindo para a compreensão da história natural da doença DARRAS et al 2015 Finkel et al 2014 realizaram um estudo observacional que analisa a história natural da AME tipo I e suas implicações para ensaios clínicos São discutidos aspectos como a progressão da doença comprometimento respiratório e necessidades de cuidados de suporte No estudo de KAUFMANN et al 2015 são apresentadas diretrizes práticas para o diagnóstico e manejo da AME infantil na prática clínica São abordados aspectos como avaliação clínica monitoramento funcional e intervenções terapêuticas As problemáticas identificadas incluem a variabilidade clínica da doença e a necessidade de diagnóstico precoce e intervenções multidisciplinares para melhorar a qualidade de vida dos pacientes com AME infantil As estatísticas destacam a prevalência da doença e a importância de estratégias de manejo adequadas para diferentes tipos de AME infantil 6 CRONOGRAMA Atividade Mês 1 Mês 2 Mês 3 Mês 4 Mês 5 Mês 6 Delimitação do tema x Projeto de pesquisa x x Revisão bibliográfica x x Coleta de dados x x x Entrega final x REFERÊNCIAS DARRAS B T et al Spinal muscular atrophies Pediatric Clinics of North America v 62 n 3 p 743766 2015 FINKEL R S et al Observational study of spinal muscular atrophy type I and implications for clinical trials Neurology v 83 n 9 p 810817 2014 KAUFMANN P et al SMA Care Series Part 1 Diagnosis and management of spinal muscular atrophy in clinical practice Muscle Nerve v 52 n 6 p 856 868 2015 LEFEBVRE S et al Identification and characterization of a spinal muscular atrophydetermining gene Cell v 80 n 1 p 155165 1995 MERCKX E et al Diagnosis and management of spinal muscular atrophy Part 1 Recommendations for diagnosis rehabilitation orthopedic and nutritional care Neuromuscular Disorders v 28 n 2 p 103115 2018
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Projeto de pesquisa Objetivo iniciação científica Tema encontrar um orientador que trabalhe com o tema Objeto de estudo local onde será realizado amostrapopulação História Natural da atrofia muscular espinhal infantil Estudo clínico funcional e eletrofisiológico O que foi postado do tema pelo professor 1 Alterações do Ultrassom Muscular Correlacionamse com o Comprometimento Funcional na Atrofia Muscular Espinhal Ultrassom em Medicina e Biologia umbjournalorg 2 Segurança e eficácia do risdiplam em doentes com atrofia muscular espinhal tipo 1 FIREFISH parte 2 análises secundárias de um ensaio clínico aberto The Lancet Neurology 3 SciELO Brasil Inflammatory myopathies an update for neurologists Inflammatory myopathies an update for neurologists TEMA História Natural da atrofia muscular espinhal infantil Estudo clínico funcional e eletrofisiológico Artigospubmed DOI 101017cjn2020229 DOI 101016S1474442221000016 DOI 101089hum2022161 DOI 10100214651858CD006282pub5 DOI 101002acn351353 DOI 101016S235246422200342X doi 101016jjhep202011001 doi 101186s1302302102065z doi 101002acn3779 DOI 101093ptjpzab170 DOI 101186s1298402201055x DOI 101002mus26633 DOI 1011770883073819900463 DOI 101186s12984021008686 doi 101007s13311020010043 DOI 101002ppul24203 DOI 101097MD0000000000018975 DOI 101371journalpone0224565 DOI 101056NEJMoa2009965 DOI 101016jnmd201909007 DOI 101016S1474442222003398 DOI 101002mus27187 Fazer uma revisão como uma introdução Revisão 4 parágrafos de no mínimo 5 linhascada pela abnt O que precisa ter levantar problemáticas estatísticas e problemas relacionados ao tema A atrofia muscular espinhal têm origem genética sendo uma doença neuromuscular autossômica recessiva com acometimento de neurônio motor inferior A incidência é de 1 em cada 10000 nascidos vivos e a prevalência é de 14 pessoas por 100000 Por ter grande impacto na vida do indivíduo desde a infância tornase necessário a disseminação do tema Os acometidos com a AME possuem prejuízo no gene SMN1 onde suas duas cópias sofrem mutação Esse gene produz as proteínas do neurônio motor SMN o qual é chamado de proteína de sobrevivência sendo essencial para controlar a atividade muscular Com alteração na funcionalidade dos músculos isso gera fraqueza e consequentemente atrofia e paralisia Existem 3 tipos de AME e cada uma delas impacta a vida dos pacientes de uma forma diferente O tipo II e III se manifesta de forma mais leve e com sintomas mais precoces do que a de tipo I porém todas elas se manifestam com a perda da capacidade de andar e de realizar outras funções vitais com a progressão dos sintomas A AME do tipo 1 é a infantil e é a forma mais grave surgindo no momento do nascimento ou até alguns dias depois As crianças possuem dificuldade de sugar engolir e em casos ainda mais graves de respirar Devido a complexidade dos sintomas a possibilidade de óbito é extremamente grande fazendo com que dificilmente cheguem até os 5 anos Introduçãotema atrofia medular O programa nacional de triagem neonatal PNTN foi institucionalizado no Brasil em 2001 pela portaria GMMS nº 822 sendo um importante avanço na detecção de doenças e possibilidade de intervenção precoce na vida de crianças Apesar de 6 doenças serem identificadas no exame tradicional ofertado pelo SUS MINISTÉRIO DA SAÚDE 2022 lei 14154 possibilitou a inserção de mais um tópico abrangente a atrofia medular espinhal BRASIL 2021 A atrofia medular espinhal infantil AME possui uma incidência de 1 em cada 10000 nascidos vivos e a prevalência é de 14 pessoas por 100000 INAME 2023 Considerada uma doença genética autossômica recessiva quase a totalidade dos acometidos com a doença sofrem dupla mutação no gene SMN1 o qual é responsável pela produção de proteínas que possibilitam a contração neuromuscular SALLES2022 Esse gene produz as proteínas do neurônio motor SMN o qual é extremamente importante para a sobrevivência neuronal sendo essencial para controlar a atividade muscular Com alteração na capacidade funcional dos músculos isso gera fraqueza e consequentemente atrofia e paralisia McMillan H et al 2021 Existem 5 tipos de AME os quais são classificados de acordo com a faixa etária de acometimento Cerca de 60 dos acometidos com a doença desenvolvem a tipo I um tipo infantil considerado grave sendo a característica principal é a perda progressiva e irreversível dos neurônios motores INAME 2022 NOME DA UNIVERSIDADE SEU NOME PROJETO DE PESQUISA História Natural da atrofia muscular espinhal infantil Estudo clínico funcional e eletrofisiológico CIDADE ESTADO 2023 1 INTRODUÇÃO O programa nacional de triagem neonatal PNTN foi institucionalizado no Brasil em 2001 pela portaria GMMS nº 822 sendo um importante avanço na detecção de doenças e possibilidade de intervenção precoce na vida de crianças Apesar de 6 doenças serem identificadas no exame tradicional ofertado pelo SUS MINISTÉRIO DA SAÚDE 2022 lei 14154 possibilitou a inserção de mais um tópico abrangente a atrofia medular espinhal BRASIL 2021 A atrofia medular espinhal infantil AME possui uma incidência de 1 em cada 10000 nascidos vivos e a prevalência é de 14 pessoas por 100000 INAME 2023 Considerada uma doença genética autossômica recessiva quase a totalidade dos acometidos com a doença sofrem dupla mutação no gene SMN1 o qual é responsável pela produção de proteínas que possibilitam a contração neuromuscular SALLES2022 Esse gene produz as proteínas do neurônio motor SMN o qual é extremamente importante para a sobrevivência neuronal sendo essencial para controlar a atividade muscular Com alteração na capacidade funcional dos músculos isso gera fraqueza e consequentemente atrofia e paralisia McMillan H et al 2021 Existem 5 tipos de AME os quais são classificados de acordo com a faixa etária de acometimento Cerca de 60 dos acometidos com a doença desenvolvem a tipo I um tipo infantil considerado grave sendo a característica principal é a perda progressiva e irreversível dos neurônios motores INAME 2022 2 JUSTIFICATIVA A atrofia muscular espinhal infantil é uma doença neuromuscular rara e grave que afeta principalmente crianças A compreensão da história natural dessa doença é de fundamental importância para o desenvolvimento de estratégias de diagnóstico precoce tratamento e manejo adequado dos pacientes A justificativa deste estudo clínico funcional e eletrofisiológico baseiase na necessidade de obter um conhecimento mais aprofundado sobre a progressão da atrofia muscular espinhal infantil ao longo do tempo Compreender a história natural da doença permitirá identificar os principais marcos clínicos funcionais e eletrofisiológicos que ocorrem durante seu curso Além disso a investigação da história natural da atrofia muscular espinhal infantil pode fornecer insights sobre os fatores de risco prognóstico e potenciais alvos terapêuticos Essas informações são essenciais para orientar o desenvolvimento de intervenções terapêuticas mais eficazes e personalizadas com o objetivo de melhorar a qualidade de vida e retardar a progressão da doença Portanto este estudo tem como objetivo principal investigar a história natural da atrofia muscular espinhal infantil por meio de avaliações clínicas funcionais e eletrofisiológicas em uma amostra de pacientes pediátricos Esperase que os resultados obtidos contribuam para um melhor entendimento da doença e possam subsidiar futuros avanços no diagnóstico tratamento e cuidados desses pacientes 3 HIPÓTESES Levantouse 4 hipóteses ao realizar o presente trabalho sendo elas A primeira hipótese é que a progressão da atrofia muscular espinhal infantil está associada a alterações clínicas funcionais e eletrofisiológicas específicas ao longo do tempo Isso significa que à medida que a doença avança é possível identificar mudanças em diferentes aspectos da saúde do paciente que podem ser utilizadas para monitorar a progressão da doença A segunda hipótese é que a presença de determinados marcadores clínicos funcionais e eletrofisiológicos pode ser um indicativo de maior gravidade da doença e pior prognóstico Esses marcadores podem incluir por exemplo a idade de início dos sintomas o tipo de atrofia muscular espinhal infantil a função muscular a capacidade respiratória e os resultados dos testes eletrofisiológicos A terceira hipótese é que a identificação precoce de alterações clínicas funcionais e eletrofisiológicas pode permitir intervenções terapêuticas mais eficazes e personalizadas para retardar a progressão da doença e melhorar a qualidade de vida dos pacientes Isso significa que se for possível identificar sinais precoces de mudanças na saúde do paciente é possível iniciar tratamentos específicos antes que a doença avance demasiadamente Por fim a quarta hipótese é que a investigação da história natural da atrofia muscular espinhal infantil pode fornecer informações importantes para o desenvolvimento de novas terapias direcionadas a alvos específicos A compreensão dos mecanismos subjacentes à doença pode levar à identificação de novos alvos terapêuticos que possam ser explorados no desenvolvimento de novas terapias 4 OBJETIVOS 41 OBJETIVO GERAL O objetivo geral deste estudo é investigar a história natural da atrofia muscular espinhal infantil por meio de avaliações clínicas funcionais e eletrofisiológicas em uma amostra de pacientes pediátricos 42 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Identificar os principais marcos clínicos ao longo do curso da atrofia muscular espinhal infantil incluindo idade de início dos sintomas progressão da fraqueza muscular e comprometimento funcional Avaliar as alterações funcionais ao longo do tempo como a capacidade motora função respiratória e habilidades motoras específicas em pacientes com atrofia muscular espinhal infantil Investigar as alterações eletrofisiológicas associadas à atrofia muscular espinhal infantil incluindo a atividade elétrica dos músculos e a condução nervosa para compreender melhor os aspectos neurofisiológicos da doença 5 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA A atrofia muscular espinhal AME infantil é uma doença neuromuscular rara e grave que afeta principalmente crianças A compreensão da história natural dessa doença é de fundamental importância para o desenvolvimento de estratégias de diagnóstico precoce tratamento e manejo adequado dos pacientes A AME infantil é caracterizada por uma degeneração progressiva dos neurônios motores da medula espinhal resultando em fraqueza muscular atrofia e comprometimento funcional Essa doença apresenta uma ampla variabilidade clínica com diferentes tipos I a IV e subtipos variando em termos de idade de início gravidade e progressão da doença MINISTÉRIO DA SAÚDE 2022 Estudos epidemiológicos têm demonstrado que a AME infantil afeta aproximadamente 1 em cada 6000 a 10000 nascidos vivos LEFEBVRE et al 1995 A forma mais grave AME tipo I é a mais comum e geralmente se manifesta nos primeiros meses de vida levando à incapacidade respiratória e morte precoce se não tratada precocemente As formas mais leves como a AME tipo II e III apresentam uma progressão menos rápida e uma maior expectativa de vida O estudo seminal de Lefebvre et al 1995 identificou o gene SMN1 como o principal gene responsável pela AME infantil A descoberta desse gene foi um marco importante na compreensão da patogênese da doença e abriu caminho para futuras pesquisas sobre o assunto Neste estudo são apresentadas recomendações atualizadas para o diagnóstico e manejo da AME infantil São abordados aspectos como diagnóstico precoce cuidados de reabilitação ortopedia e nutrição visando melhorar a qualidade de vida dos pacientes MERCKX et al 2018 Um outro artigo pesquisado oferece uma visão abrangente das diferentes formas de AME infantil e seus subtipos São discutidas as características clínicas genéticas e prognósticas de cada tipo de AME contribuindo para a compreensão da história natural da doença DARRAS et al 2015 Finkel et al 2014 realizaram um estudo observacional que analisa a história natural da AME tipo I e suas implicações para ensaios clínicos São discutidos aspectos como a progressão da doença comprometimento respiratório e necessidades de cuidados de suporte No estudo de KAUFMANN et al 2015 são apresentadas diretrizes práticas para o diagnóstico e manejo da AME infantil na prática clínica São abordados aspectos como avaliação clínica monitoramento funcional e intervenções terapêuticas As problemáticas identificadas incluem a variabilidade clínica da doença e a necessidade de diagnóstico precoce e intervenções multidisciplinares para melhorar a qualidade de vida dos pacientes com AME infantil As estatísticas destacam a prevalência da doença e a importância de estratégias de manejo adequadas para diferentes tipos de AME infantil 6 CRONOGRAMA Atividade Mês 1 Mês 2 Mês 3 Mês 4 Mês 5 Mês 6 Delimitação do tema x Projeto de pesquisa x x Revisão bibliográfica x x Coleta de dados x x x Entrega final x REFERÊNCIAS DARRAS B T et al Spinal muscular atrophies Pediatric Clinics of North America v 62 n 3 p 743766 2015 FINKEL R S et al Observational study of spinal muscular atrophy type I and implications for clinical trials Neurology v 83 n 9 p 810817 2014 KAUFMANN P et al SMA Care Series Part 1 Diagnosis and management of spinal muscular atrophy in clinical practice Muscle Nerve v 52 n 6 p 856 868 2015 LEFEBVRE S et al Identification and characterization of a spinal muscular atrophydetermining gene Cell v 80 n 1 p 155165 1995 MERCKX E et al Diagnosis and management of spinal muscular atrophy Part 1 Recommendations for diagnosis rehabilitation orthopedic and nutritional care Neuromuscular Disorders v 28 n 2 p 103115 2018