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Engenharia de Produção ·

Desenho Técnico

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ABNT l L 00326110000001 Coletãnea de normas de desenho 744 A153BA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE T US IBLÍOTA AJXILIAR Coletãnea de Normas de Desenho Técni EXEMPLAR DE CORTCIA senc senaisp 04MATAPOIO04Normas ABNT DesTécnicopdf Programa de Publicações Técnicas e Didáticas Série Organização e Administração Trabalhoíteraborado pela Associação Brasileira de Normas Técnicas e editado pela Divisão de Material Didático da Diretoria de Tecnologia Educacional do SENA1SP SENAI 1990 A13c iNIVERSIDADE CATÓLICA DE PETRÒPOLIS B i b l i o t e c a C e n t r a l ABNT Coletânea de normas de desenho técnico São Paulo SENAIDTEDMD 1990 86p Pro grama de Publicações Técnicas e Didáticas Sé rie Organização e Administração 1 1 Desenho técnico 11 lls 7462 CDU IBICT 1976 SENAI Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial Departamento Regional de São Paulo Av Paulista 750 São Paulo SP Brasil CEP 01310 Telefone 011 2898022 Telex 11 33037 SNAIBR ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas Sede Av 13 de Maio 13 289 andar Rio deJaneiro RJ Brasil CEP 20003 Telefone 021 2103122 Telex 21 34333 ABNT Delegacia Regional de São Paulo Rua Marquês de Itu 88 S andar São Paulo SP Brasil CEP 01223Telefone 011 2220966 Telex 11 38073 SENAI Instituição mantida e administrada pela Indústria ABNT Fórum Nacional de Normalização Sumário Apresentação Coletânea de Normas Técnicas Esclarecimentos NBR 8196 Emprego de escalas em desenho técnico NBR 8402 Execução de caracteres para escrita em desenho técnico NBR 8403 Aplicação de linhas em desenhos Tipos de linhas Larguras das linhas NBR 8404 Indicação do estado de superfície em de senhos técnicos NBR 8993 Representação convencional de partes roscadas em desenhos técnicos NBR 10067 Princípios gerais de representação em de senho técnico Vistas e cortes NBR 10068 Folha de desenho Leiaute e dimensões NBR 10126 Cotagem em desenho técnico NBR 10582 Conteúdo da folha para desenho técnico NBR 10647 Desenho técnico Norma geral página 3 4 5 17 23 37 41 57 63 79 85 Apresentação Em dezembro de 1989 o Departamento Regional de São Paulo do Ser viço Nacional de Aprendizagem Industrial SENAISP e a Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT firmam Termo Aditivo ao Termo de Cooperação Técnica celebrado entre as duas entidades em 1988 com o objetivo de publicar esta Coletãnea de Normas de Desenho Técnico SENAI e ABNT associamse portanto em tarefa comum objetivando disseminar as normas técnicas como instrumento efetivo de melhoria da qualidade da formação profissional com reílexos no ensino na pro dução e no consumo Com esta ação o SENAISP além de colaborar na produção de Nor mas Técnicas marca a sua presença como usuário e divulgador des sas normas Pretendese alcançar prioritariamente um vasto público formado por alunos exalunos docentes e técnicos do SENAISP Em presas em geral escolas públicas e privadas e a própria comunidade como um todo deverão também beneficiarse desta publicação que se rá um valioso instrumento de consulta diária Esta edição compõese de dez normas registradas como normas brasi leiras NBR pelo Instituto Nacional de Metrologia Normalização e Qualidade Industrial INMETRO Outras normas poderão ser acrescen tadas nas próximas edições da coletânea à medida que sejam produzi das pela Comissão de Estudos de Desenho Técnico do Comité Brasilei ro de Mecânica COBMEC da ABNT Por oportuno lembro que além destas normas os profissionais da área Desenhistas Técnicos utilizam com frequência outras normas espe cialmente as seguintes que não fazem parte desta coletânea NBR 6405 Rugosidade das Superfícies NBR 6409 Tolerâncias de Forma e Tole râncias de Posição NBR 6158 Sistema de Tolerâncias e Ajustes e NBR 6371 Tolerâncias Gerais de Dimensões Lineares e Angulares que serão objeto de outra Coletânea Esperamos em breve trazer a público outras coletâneas de interesse da indústria e da sociedade Dino Ferraresi Presidente do Comité Brasileiro de Mecânica ABNT Aécio Batista de Souza Diretor de Tecnologia EducacionalSENAISP Coletânea de Normas Técnicas Esclarecimentos Esta coletânea é uma publicação conjunta da ABNT e do SENAISP Uma coletânea de normas constiiuise por um conjunto de normas em vigor relacionadas ao mesmo assunto e registradas pelo INMETRO co mo normas brasileiras NBR Nesta publicação mantémse a estrutura original disposição geral dos elementos identificação e paginação especffica de cada norma no alto de cada página adotada pela ABNT A paginação da coletânea encon trase na parte inferior de cada página O formato utilizado é o A5 re sultante de redução do formato original A4 Esses procedimentos tam bém são adotados pela International Organization for Standardization ISO Qualquer coletânea pode ter uma ou mais impressões ou edições No va impressão será realizada quando necessário sem qualquer altera ção de conteúdo Nova edição poderá ser lançada quando houver alte ração de conteúdo atuaiização exclusão ou inclusão de normas Recomendase ao usuário manterse atualizado quanto às novas edi ções da coletânea EMPREGO DE ESCALAS EM DESENHO TÉCNICO Procedimento 04053 NBR 8196 OUT1983 SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Definições 3 Designação Indicação 4 Inscrição 5 Escalas 6 Desenhos em escalas grandes 1 OBJETIVO Esta Norma lixa as condições exigíveis para escalas recomendadas com suas designações para uso em desenhos técnicos e documentos semelhantes 2 DEFINIÇÕES Para os eleitos desta Norma são adotadas as definições de 21 a 24 21 Escala Relação da dimensão linear de um elemento eou de um objeto representado no desenho originei para a dimensão real do mesmo elemento eou do próprio objeto Nota A escala de uma reprodução pode ser diferente à do desenho original 22 Escala natural Escala com a relação 11 23 Escala de ampliação Escala onde a relação é maior do que 11 é tanto maior quanto aumenta sua relação d incremento 24 Escala de redução Escala onde a relação é menor do que 11 é tanto menor quanto diminui sua relação de decremento Origem ABNT 4110100363 CB4 Comité Brasileiro de Mecânica CE41101 Comissão de Estudo de Desenho Técnico Geral Foi baseada na ISO 5455 Esta Norma substitui Capitulo 4 tia NBR 5984 Capitulo 4 da NBR 6402 SISTEMA NACIONAL DE METROLOGIA NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIAL Palevraschave escala desenho técnico ABNT ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR 3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA CDU 7444 Todos os direitos reservados 3 páginas 5 NBR 81961983 NBR 81961983 3 DESIGNAÇÃO INDICAÇÃO 31 A designação completa de uma escala deve consistir da palavra ESCALA seguida da indi cação da relação como segue a ESCALA 11 para tamanho natural b ESCALA x1 para escala de ampliação c ESCALA 1x para escala de redução 32 Se não houver possibilidade de mau entendimento a palavra ESCALA pode ser abrevia da sob a forma ESC ou omitida na representação 6 DESENHOS EM ESCALAS GRANDES É recomendado que para informação uma vista em escala natural seja adicionada à representa ção principal de um objeto pequeno Neste caso a vista em escala natural pode ser simplificada para mostrar somente os contornos externos de um objeto í 4 INSCRIÇÃO 41 A designação da escala usada no desenho deve ser inscrita na legenda do desenho 42 Onde for necessário o uso de mais de urna escala no desenho somente a escala principal deve ser inscrita na legenda Todas as demais escalas devem ser inscritas junlo da identificação do detalhe ou vista a que se referem 5 ESCALAS 51 As escalas recomendadas para uso em desenho técnico são especificadas na Tabela As es calas desta Tabela podem ser reduzidas ou ampliadas à razão de 10 TABELA Escalas recomendadas Categoria Escala de ampliação Escala natural Escala de redução Escalas recomendadas 501 51 201 21 101 11 12 120 1200 12000 15 150 1500 15000 110 1100 11000 110000 52 A escala a ser escolhida para um desenfio depende da complexidade do objeto a ser repre sentado e da fina idade da representação Em todos os casos a escala selecionada deve ser sufi cientemente grande para permitir uma interpretação fáci e clara da informação representada A escala e o tamanho do objeto em questão deverão decidir o formato da folha 53 Detalhes muito pequenos para um dimensionamento completo na representação principal po dem ser mostrados adjacentes à representação principal numa vista detalhada separada ou se ção a qual é desenhada numa escala maior 7 EXECUÇÃO DE CARACTERES PARA ESCRITA EM DESENHOS TÉCNICOS Procedimento 04053 NBR 8402 MAR1984 SUMARIO 1 Objetivo 2 Normas eou documentos complementares 3 Condições gerais 4 Condições específicas ANEXO Amostras de escritas 1 OBJETIVO 11 Esta Norma fixa características de escrita usada em desenhos técnicos e documentos semelhantes 12 Aplicase a a escrita com instrumentos b escrita a mão livre letra de forma c outros métodos 2 NORMAS EOU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES1 Na aplicação desta Norma é necessário consultar NBR 5984 Norma geral de desenho técnico Procedimento 3 CONDIÇÕES GERAIS 31 As principais exigências na escrita de desenhos técnicos são a legibilidade b uniformidade c adequação à microfilmagem e a outros processos de reprodução 1 A norma ISO que serviu de base a esta Norma será revista futuramente para a inclusão de sím bolos para as várias línguas além do alfabeto grego Origem ABNT 411010011983 CB4 Comité Brasileiro de Mecânica CE4111 Comissão de Esludo de Desenho Técnico Geral Foi baseada na ISO 309SI SISTEMA NACIONAL DE METROLOGIA NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIAL Palavraschave desenho técnico escrita CDU ABNT ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR 3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA 7449 Todos os direitos reservados 0 páginas 9 NBR 84021964 32 Para preencher os requisitos acima devem ser observadas as regras citadas de 321 a 323 321 Os caracteres devem ser claramente distinguíveis entre si para prevenir qualquer troca ou algum desvio mínimo da forma ideal 322 Para a microfilmagem e outros processos de reprodução é necessário que a distância en tre caracteres a corresponda no mínimo a duas vezes a largura da linha d ver Tabelas 1 e 2 No caso de larguras de linha diferentes a distância deve corresponder à da linha d mais larga 323 Para facilitar a escrituração deve ser aplicada a mesma largura de linha pelas letras mai úsculas e minúsculas Woía Os caracteres devem ser escritos de tal forma que as linhas se cruzem ou se toquem apro ximadamente em ângulo reto para evitar o fechamento nas intersecões facilitar a escritu ração e obter uma imagem de distância uniforme 4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS 41 A altura h é a dimensão funcional para o tamanho nominal das letras maiúsculas ver Figu ra 1 e Tabelas 1 e 2 42 É definida a seguinte escala de tamanhos nominais em mm 25 35 5 7 10 14 e 20 O escalonamento 2 da série de tamanhos nominais é derivada da série normal progressiva de formatos de papel para desenhos técnicos Série A conforme NBR 5984 43 As alturas h e c não devern ser menores do que 25 mm ver Figura 1 Woía Na aplicação simultânea de letras maiúsculas e minúsculas isto significa c 25 mm quan do h 35 mm 44 As duas relações de larguras de linha 114 e 110 ver Tabelas 1 e 2 são particularmente económicas pois permitem o uso de quantidade mínima de larguras de linhas Nas Tabelas 1 e 2 são dadas as relações para a altura de letras maiúsculas e minúsculas sem ex tensões superiores e inferiores distância mínima entre caracteres distância mínima entre linhas de base e a distância mínima entre palavras 45 A escrita pode ser vertical ou inclinada em um ângulo de 15 para a direita ver Figuras 3 e 5 do Anexo FIGURA 1 10 NBR 84021984 TABELA 1 Forma de escrita A d h14 ver Figuras 2 e 3 do Anexo Caracteristicas Altura das letras maiúsculas h Altura das letras minúsculas c Distância mínima entre a caracteres A Distância mínima entre b linhas de base Distância mínima entre e palavras Largura da linha d Relação 1414 h 1014 h 214 h 2014 h 614 h 114 h Dimensões mm 25 035 35 105 018 35 25 05 5 15 025 5 35 07 7 21 035 7 5 1 10 3 05 10 7 14 14 42 07 14 10 2 20 6 1 20 14 28 28 84 14 TABELA 2 Forma de escrita B d h10 ver Figura 4 e 5 do Anexo Características Altura das letras maiúsculas h Altura das letras minúsculas c Distância mínima entre a caracteres A Distância mínima entre b linhas de base Distância mínima entre e palavras Largura da linha d Relação 1010 h 710 h 210 h 1410 h 610 h 110 h Dimensões mm 25 05 35 15 025 35 25 07 5 21 035 5 35 1 7 3 05 7 5 14 10 42 07 10 7 2 14 6 1 14 10 28 20 84 14 20 14 4 28 12 2 A Para melhorar o efeito ótico a distância entre dois caracteres pode ser reduzida pela meta de como por exemplo LA TV ou LT neste caso a distância corresponde à largura da linha d ANEXO 11 NBR 84021984 NBR B4D21984 ANEXO AMOSTRAS DE ESCRITAS A1 As amostras a seguir são válidas apenas como exemplo de aplicação dos fundamentos defi nidos no capitulo 4 A2 Características típicas ou especiais das letras como acentos ou outros símbolos diferencia dores das diversas línguas não foram levadas em consideração nas amostras elas devem ser executadas com base nos princípios estabelecidos nesta Norma l FIGURA 2 Forma de Mcriti A vertical 12 13 NBR 64021984 FIGURA 5 Forma de escrita B inclinada 16 APLICAÇÃO DE LINHAS EM DESENHOS TIPOS DE LINHAS LARGURAS DAS LINHAS Procedimento SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Condições gerais 3 Condições específicas 1 OBJETIVO Esta Norma fixa tipos e o escalonamento de larguras de linhas para uso em desenhos técnicos e documentos semelhantes 2 CONDIÇÕES GERAIS 21 Largura das linhas Corresponde ao escalonamento conforme os formatos de papel para desenhos técnicos Isto permite que na redução e reampliacão por microfilmagem ou outro processo de reprodução para formalo de papel dentro do escalonamento 2 se obtenham novamente as larguras de linhas ori ginais desde que executadas com canetas técnicas e instrumentos normalizados 3 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS 31 Largura de linhas 311 A relação entre as larguras de linhas larga e estreita não deve ser inferior a 2 312 As larguras das linhas devem ser escolhidas conforme o tipo dimensão escala e densida de de linhas no desenho de acordo com o seguinte escalonamento 0131 018 025 035 050 070 100 140 e 200mm 1 As larguras de traço 013 e 018 mm são utilizadas para originais em que a sua reprodução se faz em escala natural Não é recomendado para reproduções que pelo seu processo ne cessitem de redução Origem ABNT 411010021963 CE4 Comité Brasileiro de Mecânica CE41101 Comissão de Estudo de Desenho Técnico Geral Esta Norma foi baseada no capítulo 3 da ISO 1281982 SISTEMA NACIONAL DE METROLOGIA NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIAL Palavraschave linhas desenhos ABNT ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR 3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA CDU 7445 Todos os direitos reservados páginas 17 NBR 84031984 313 Para diferentes vistas de uma peça desenhadas na mesma escala as larguras das linhas devem ser conservadas 32 Espaçamento entre linhas O espaçamento mínimo entre linhas paralelas inclusive a representação de hachuras não deve ser menor do que duas vezes a largura da linha mais larga entretanto recomendase que esta dis tância não seja menor do que 070 mm 33 Código de cores em canetas técnicas As canetas devem ser identificadas com cores de acordo com as larguras das linhas conforme se gue abaixo a 013 mm lilás b 018 mm vermelha c 025 mm branca d 035 mm amarela e 050 mm marrom f 070 mm azul g 100 mm laranja h 140 mm verde i 200 mm cinza 18 NBR 84031984 34 Tipos de Linhas Linha A B C D H i y T E F G 1 1 J K Denominação Continua larga Contínua estreita Contínua estreita a mão livre 1 Contínua estreita em zigueza gue 1 Tracejada larga 1 Tracejada estreita 1 Traço e ponto estreita Traço e ponto estreita larga nas extremidades e na mudan ça de direção Traço e ponto larga Traço dois pontos estreita Aplicação gera ver Figuras Ia 1b e outras A1 contornos visíveis A2 arestas visíveis B1 linhas de interseção imaginárias B2 linhas de cotas B3 linhas auxiliares B4 linhas de chamadas BS hachuras B6 contornos de seções rebatidas na própria vista B7 linhas de centros curtas Cl limites de vistas ou cortes parciais ou interrompidas se o limite não coincidir com linhas traço e pon to ver Figura 1c D1 esta linha destinase a desenhos confeccionados por máquinas ver Figura 1d E1 contornos não visíveis E2 arestas não visíveis F1 contornos não visíveis F2 arestas não visíveis G1 linhas de centro G2 linhas de simetrias G3 trajelórias Hl planos de cortes J1 indicação das linhas ou superfí cies com indicação especial K1 contornos de peças adjacentes K2 posição limite de peças móveis K3 linhas de centro de gravidade K4 cantos antes da conlormação ver Figura 11 K5 detalhes situados antes do plano de corte ver Figura 1e 1 Se existirem duas alternativas em um mesmo desenho sõ deve ser aplicada uma opção Noía Se lorem usados tipos de linhas diferentes os seus significados devem ser explicados no respectivo desenho ou por meio de referência às normas específicas correspondentes 19 NBR 84031984 FIGURA 1a Cl FIGURA 1b FIGURA 1d 20 NBR 840319M AL K4 FIGURA 11 FIGURA 1 Aplicação geral 35 Ordem de prioridade de linhas coincidentes Se ocorrer coincidência de duas ou mais linhas de diferentes tipos devem ser observados os se guintes aspectos em ordem de prioridade ver Figura 2 1 arestas e contornos visíveis linha continua larga tipo de linha A 2 arestas e contornos não visíveis linha tracejada tipo de linha E ou F 3 superfícies de cortes e seções traço e ponto estreita larga nas extremidades e na mudan ça de direção tipo de linha H 4 linhas de centro traço e ponto estreita tipo de linha G 5 linhas de centro de gravidade traço e dois pontos tipo de linha K 6 linhas de cota e auxiliar linha continua estreita tipo de linha B j JK L3 Á n Y i 1 p 1 1 u 1 ZZfà L 7e AÃ FIGURA 2 21 NBR 84Q319B4 36 Terminação das linhas de chamadas As linhas de chamadas devem terminar a sem símbolo se elas confluzem a uma linha de cota Figura 3 m ponto se termina dentro do objeto representado Figura 4 c com uma seta se ela conduz eou contorna a aresta do objeto representado Figura 5 FIGURA 3 FIGURA 4 FIGURA 5 22 INDICAÇÃO DO ESTADO DE SUPERFÍCIE EM DESENHOS TÉCNICOS Procedimento 04053 NBR 8404 MAR1984 SUMARIO 1 Objetivo 2 Normas eou documentos complementares 3 Condições gerais 4 Condições específicas 5 Proporções e dimensões dos símbolos ANEXO Quadro sinótico 1 OBJETIVO Esta Norma fixa os símbolos e indicações complementares para a identificação do estado de su perfície em desenhos técnicos 2 NORMAS EOU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES Na aplicação desta Norma é necessário consultar NBR 6405 Rugosidade das superfícies Procedimento NBR 8402 Execução de caracteres para escrita em desenhos técnicos Procedimento 3 CONDIÇÕES GERAIS 31 Símbolo básico 311 O símbolo básico é constituído por duas linhas de comprimento desigual e inclinadas 60 com relação ao traço que representa a superfície considerada Figura 1 Este símbolo não signifi ca nada isoladamente exceções ver 463 e 466 Origem ABNT 411030011983 CB4 Comité Brasileiro de Mecânica CE41103 Comissão de Estudo de Desenho Técnico Mecânico Esta Norma foi baseada na ISO 13021980 SISTEMA NACIONAL DE METROLOGIA NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIAL Palavraschave desenho técnico superfícies ABNT ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR 3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA CDU 74443 Todos os direitos reservados 14 páginas 23 NBR 84041984 3 12 Quando a remoção de material é exigida adicionar ao símbolo básico um traço Figura 2 FIGURA 2 313 Quando a remoção de material náo é permitida adicionar ao símbolo básico um circulo Figura 3 FIGURA 3 3131 O símbolo da Figura 3 pode também ser utilizado na indicação do estado de um grau de fabricação para mostrar que uma superfície deve permanecer como foi obtida no estágio prece dente de fabricação independente do fato de que esta superfície tenha sido obtida por remoção de material ou não Neste caso o símbolo não deve levar nenhuma das indicações previstas no capítulo 4 314 Se for necessária a indicação de características especiais do estado de superfície ver 42 à linha mais comprida do símbolo básico deve ser acrescentado um traço horizontal na extremida de superior ver Figura 4 FIGURA 4 4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS 41 Indicação de rugosidade da superfície 411 O valor ou os valores definindo a característica principal da rugosidade ver 415 devem estar colocados sobre os símbolos das Figuras 1 e 2 como os indicados nas Figuras 5 e 6 FIGURA 5 FIGURA 6 412 Um estado de superfície que está indicado a como na Figura 5 significa que pode ser obtido por um processo de fabricação qualquer b como na Figura 6 deve ser obtido por remoção de material 413 Se somente um valor de rugosidade for indicado este representa o valor máximo admitido 24 NBR B4D4198 414 Se for necessário estabelecer os limites máximo e mínimo da característica principal da ru gosidade estes valores devem ser colocados um sobre o outro sendo o limite máximo a acima Figura 7 J UNIVERSIDADE CATÓLICA DE 0jLlS A AXÍIAR FIGURA 7 415 A característica principal da rugosidade Ra pode ser indicada pelos números da classe de rugosidade correspondente conforme a Tabela 1 TABELA 1 Característica da rugosidade Ra Classe de rugosidade N 12 N 11 N 10 N 9 N 8 N 7 N 6 N 5 N 4 N 3 N 2 N 1 Desvio médio aritmético Ra Rn 50 25 125 63 32 16 08 04 02 01 005 0025 42 Indicação das características especiais do estado de superfície 421 Pode ser necessário por razões funcionais especificar exigências adicionais concernentes ao estado de superfície 422 Se um processo específico de fabricação é exigido para o estado final de superfície este deve ser indicado em linguagem náo abreviada sobre o traço horizontal complementar do símbo lo Figura 8 fresado FIGURAS 25 NBR 84041984 423 Sobre o traço horizontal devem figurar também indicações relativas ao tratamento ou ao re vestimento Salvo indicação em contrário o valor numérico da rugosidade se aplica ao estado de superfície após tratamento ou revestimenlo Se for necessário indicar o estado das superfícies antes e após o tratamento isto deve ser indicado por uma nota ou como mostra o exemplo da Figura 9 cromado FIGURA 9 424 Se for necessário indicar o comprimento de amostragem este deve ser escolhido na série contida na NBR 6405 e indicado no símbolo como mostra a Figura 10 FIGURA 10 43 Símbolos para a direção das estrias 431 Se for necessário definir a direção das estrias isto deve ser eito por um símbolo adicio nal ao símbolo do estado de superfície Figura 11 FIGURA 11 26 NBR 84041984 432 A série de símbolos da Tabela 2 caracteriza as direções das estrias TABELA 2 Símbolos para direção das estrias Símbolo J VA c R Interpretação Paralela ao plano de projeção da vis ta sobre o qual o símbolo é aplicado m Perpendicular ao plano de projeção da vista sobre o qual o símbolo é aplicado l l i l Cruzadas em duas direções oblíquas em relação ao plano de projeção da vista sobre o qual o símbolo e aplicado A Muitas direções Aproximadamente central em relação ao ponto médio da superfície ao qual o símbolo é referido Aproximadamente radial em relação ao ponto médio da superfície ao qual o símbolo é referido xyt3 esfrias v X JJJJJ direção das P esfrias t KÍ59 direção das l l É 1 Notas a Se for necessário definir uma direção das estrias que não esteja claramente defini da por um destes símbolos ela deve estar descrita no desenho por uma nota adicional 27 NBR B4041984 b A direção das estrias é a direção predominante das irregularidades da superfície ge ralmente resultantes do processo de fabricação utilizado 44 Indicação de sobremeta para usinagem Se for necessário indicar o valor dosobremetal para usinagem este deve ser escrito à esquerda do símbolo Figura 12 Este valor deve estarem consonância com o sistema de medidas utilizado para a colagem do desenho 45 Disposição das indicações do estado de superfície no símbolo Cada uma das indicações do estado de superfície dispõese em relação ao símbolo coníorme a Fkura 13 b c f FIGURA 13 Onde a valor da rugosidade Ra em im ou classe de rugosidade de N 1 até N 12 b método de fabricação tratamento ou revestimento c comprimento de amostra em mm d direção de estrias e sobremetal para usinagem em mm f outros parâmetros de rugosidade entre parênteses 46 indicação nos desenhos 461 Os símbolos e inscrições devem estar orientados de maneira que possam ser lidos tanto com o desenho na posição normal como pelo lado direito Figura 14 FIGURA 14 28 NBR 84041984 4611 Se necessário o símbolo pode ser interligado com a superfície por meto de uma linha de indicação Figura 15 63 FIGURAIS 4612 A linha de indicação deve ser provida de uma sela na extremidade junto à superfície Figura 15 4613 O vértice do símbolo ou da seta deve tocar pelo lado externo o contorno da peça ou uma linha de extensão como prolongamento do contorno Figura 15 462 Segundo a regra geral de colagem o símbolo deve ser indicado uma vez para cada super fície e se possível sobre a vista que leva a cota ou representa a superfície Figura 16 FIGURA 16 463 Quando as indicações requeridas para todas as superfícies de uma peça forem as mesmas a indicação deve constar a junto à vista da peça Figura 17 próximo à legenda do desenho ou no lugar previsto dentro da mesma para os dados gerais ou b atrás do número da posição da peça Figura 18 29 NBR 84041984 FIGURA 17 FIGURA 18 464 Guando o mesmo estado de superfície é exigido pela maioria das superfícies de uma pe ça elas devem ser indicadas como mostrado em 463 com os seguintes acréscimos a o estado das outras superfícies entre parênteses Figura 19 ou b um símbolo básico segundo a Figura 1 entre parênteses sem outras indicações Figura 20 FIGURA 19 FIGURA 20 4641 Símbolos definidos para estados que representam exceção em relação ao estado geral de superfície devem ser indicados nas respectivas superfícies 465 A fim de evitar repetições de uma indicação complexa ou onde o espaço for limitado uma representação simplificada pode ser usada Neste caso deverá constar o significado da representa ção próximo á peça ou dentro da legenda Figura 21 466 Se um mesmo estado de superfície for exigido para superfícies da peça um dos símbolos segundo as Figuras 1 2 e 3 pode ser indicado nestas superfícies e seu significado explicado em outro local do desenho como nos exemplos das Figuras 22 23 e 24 30 NBR 84041984 FIGURA 22 FIGURA 21 a b ai c FIGURA 23 FIGURA 24 47 Observação importante Indicações relativas a rugosidade processos de fabricação ou sobremetal só devem ser feitas quan do são importantes para a função da peça e tão somente nas superfícies onde forem necessárias 5 PROPORÇÕES E DIMENSÕES DOS SÍMBOLOS Para harmonizar as dimensões dos símbolos especificados nesta Norma com aqueles referentes a outras inscrições no desenho dimensões tolerências etc devem ser observadas as regras òe 51 a 53 51 Exigências gerais 511 Os símbolos das Figuras 1 a 4 e os símbolos para a direção das estrias mostrados na Ta bela 2 devem ser indicados com uma linha de largura igual a 110 da altura h das letras e alga rismos utilizados na colagem dos desenhos em questão 512 Os algarismos e letras usados para indicações adicionais do estado de superfície nos cam pos BT a2 b c f e ver Figuras 13 e 35 devem ser inscritos com a mesma largura de linha d altura h e tipo de escrita utilizado para a colagem dos desenhos em questão de acordo com NBR 8402 513 O espaçamento mínimo entre símbolos e indicações não deve ser menor do que duas ve zes a largura da linha mais larga Ftecomendase que este espaçamento não seja menor do que 07 mm i Em virtude de uma maior distância entre caracteres em relação à largura da linha a escrita de lorma A é mais apropriada para reprodução principalmente para microfilmagem do que a escrita de forma B Por este motivo a forma de escrita A deve ter preferência A diferença entre a largura da linha da escrita d e a do símbolo d pode ser utilizada co mo uma forma de distinguir mais claramente as duas espécies de inscrição 31 NBR 64041984 52 Proporções 521 O símbolo básico e seus complementos ver capílulo 3 devem ser desenhados de acordo com as Figuras 25 a 28 FIGURA 25 FIGURA 26 FIGURA 27 FIGURA 28 Notas a Na Figura 25 para d He H2 ver 53 b Na Figura 28 o comprimento do traço horizontal do símbolo depende das indicações adicionais ver 42 e 53 522 Os símbolos para indicação da direção das estrias ver 43 devem ser desenhados como mostram as Figuras 29 a 34 A forma dos símbolos das Figuras 31 a 34 é a mesma das letras correspondentes da NBR 8402 escrita B vertical FIGURA 29 FIGURA 30 FIGURA 31 FIGURA 32 FIGURA 33 FIGURA 34 Nola Na Figura 30 para dimensão d e na Figura 29 para dimensão h ver 53 523 As outras indicações adicionais ao símbolo devem ser colocadas como mostra a Figura 35 5231 Para o significado das letras de identificação que mostram a localização das indicações do estado de superfície nos campos a até f ver Figuras 7 e 13 5232 Quando somente um valor de rugosidade for indicado este deve estar situado no campo a 5233 Todas as alturas das escritas nos campos a a2 c f e devem ser iguais a h Como a escrita no campo b pode ser maiúscula minúscula ou ambas a altura neste campo pode ser maior que h devido à existência de pernas em algumas letras minúsculas como g j p q y 5234 A inscrição do valor da rugosidade mostrada no campo a2 deve estar aproximadamente na mesma direção do campo c comprimenlo de amostragem 32 NBR 84031984 11 FIGURA 35 53 Dimensões A série de tamanhos a ser utilizada para os símbolos e indicações adicionais é dada na Tabela 3 TABELA 3 Série de tamanhos para símbolos Dimensões em mm Altura dos números e letras maiús culas h Largura da linha do símbolo d 35 035 5 05 7 07 10 1 14 M 20 2 Largura da linha das letras d A Altura H Altura HE 5 10 7 14 10 20 14 28 20 40 26 56 A A largura da linha d deve estar de acordo com a forma escrita utilizada para a colagem dos desenhos em questão a saber d 114 h para escrita da forma A ou d 110 h pa ra escrita da forma B segundo NBR 0402 ANEXO 33 NBR 84041984 13 ANEXO QUADRO SINOTICO A1 SÍMBOLO SEM INDICAÇÃO A1 t A 12 A 13 Símbolo y v y Significado Símbolo básico Só pode ser usado quando seu significado for comple mentado por uma indicação Caracterização de uma superfície usinada sem maiores detalhes Caracteriza uma superfície na qual a remoção de material não é permiti da e indica que a superlície deve permanecer no estado resultante de um processo de fabricação anterior mesmo se esta tiver sido obtida por usinagem ou outro processo qualquer A2 SÍMBOLOS COM INDICAÇÃO DA CARACTERÍSTICA PRINCIPAL DA RUGOSIDADE R A21 A22 Símbolo A remoção do material é facultativa v v B3 N9 exigida v ou v V N9 5OU V v v não permitida V N V 63 N9 Significado Superfície com uma ru gosidade de um valor máximo Ra 32jjm Superfície com uma ru gosidade de um valor máximo Ra 63 jun e mínimo Ra 16 fím C p Biblioteca Centr 35 N BR 84041984 A3 SÍMBOLOS COM INDICAÇÕES COMPLEMENTARES Estes símbolos podem ser combinados entre si ou usados em combinações com os símbolos apro priados dados em A2 A31 A 32 A33 A34 A3 5 Símbolo v25 TÁv fl 04 Significado Processo de fabricação fresar Comprimento de amostragem 25 mm Direção das eslrias perpendicular ao plano de projeção da vista Sobremetal para usinagem 2 mm Indicação entre parênteses de um outro parâmetro de de diferente de Ra por exemplo R 04 um rugosida A4 SÍMBOLOS PARA INDICAÇÕES SIMPLIFICADAS A41 A42 Símbolo N v v Significado Uma indicação complementar explica o significado do símbolo Uma indicação complementar explica o significado dos símbolos tota Os valores de rugosidade indicados o processo de fabricação o comprimento de amostra gem a direção das estrias e o processo de usinagem são dados somente como exemplo 36 REPRESENTAÇÃO CONVENCIONAL DE PARTES ROSCADAS EM DESENHOS TÉCNICOS Procedi m enlo 04053 NBR 8993 AGO1985 SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Normas eou documentos complementares 3 Representação convencional 1 OBJETIVO 11 Esta Norma fixa as condições exigíveis do método convencional de representação simplifica da de partes roscadas em desenhos técnicos 12 Este método independe do tipo de rosca ao qual se aplica O tipo de rosca e suas dimensões devem ser especificadas segundo as normas sobre partes ros cadas correspondentes Por questão de uniformidade a disposição relativa das vistas nas figuras está de acordo com o método de projeção de 1e diedro Devese entender que outros métodos de projeção podem ser igualmente utilizados sem prejuízo dos princípios estabelecidos nesta Norma 2 NORMAS EOU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES Na aplicação desta Norma é necessário consultar NBR 8403 Aplicação de linhas em desenhos Tipos de linhas Largura das linhas 3 REPRESENTAÇÃO CONVENCIONAL 31 Roscas visíveis 311 Para roscas visíveis a crista do filete é representada por uma linha contínua larga tipo A da NBR 8403 e a raiz da rosca por uma linha contínua estreita tipo B da NBR 8403 ver Figu ras 1 2 3 e 4 Origem NB8771984 Projelo 41103002 CB4 Comité Brasileiro de Mecânica C405C5 Comissão de Estudo de Desenho Técnico Mecânico Esta Norma foi baseada na ISO 64 101981 SISTEMA NACIONAL DE METROLOGIA NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIAL Palavrachave desenho técnico ABNT ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR 3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA CDU 744 Todos os direitos reservados 4 páginas 37 s M NBR 89931985 FIGURA 1 FIGURA 2 312 Recomendase que o espaçamento entre as linhas que representam o diâmetro maior e o diâmetro menor da rosca seja igual à profundidade real da rosca porém em todos os casos es te espaçamento não deve ser menor que a o dobro da linha contínua larga b 07 mm c prevalece a maior dimensão a ou b 32 Roscas encobertas Para roscas encobertas a crista e a raiz são representadas por linhas tracejadas tipo E ou F da NBR 8403 porérn somente um tipo num mesmo desenho ver Figuras 3 e 4 Para o espaçamento entre as linhas tracejadas ver 31 FIGURA 3 FIGURA 4 33 Cortes de partes roscadas Para partes roscadas mostradas em corte as hachuras devern ser estendidas até a linha da cris ta da rosca ver Figuras 2 3 e 4 36 NBR 89931985 34 Vista de topo da rosca 341 Na vista de topo de uma rosca visível a raiz deve ser representada por uma circunferência parcial de tinha continua estreita tipo B de comprimento de aproximadamente 34 da circunferên cia ver Figuras 1 2 e 3 342 Na vista de topo de uma rosca encoberta a raiz da rosca deve ser representada por uma circunferência parcial de Unha tracejada tipo E ou F porém um só tipo de linha num mesmo de senho sendo a mesma de comprimento de aproximadamente 34 da circunferência ver Figura 4 343 Para o espaço recomendado entre duas circunferências ver 31 35 Limitações do comprimento útil da rosca O limite do comprimento útil da rosca é representado por uma linha contínua larga tipo A ou por uma linha tracejada tipo E ou F porém um só tipo de linha no mesmo desenho dependen do se o limite da rosca é visível ou encoberto Essa linha termina na linha que define o diâmetro maior da rosca ver Figuras 1 2 4 e 6 36 Roscas incompletas Roscas incompletas ou a parte além do limite de comprimento útil da rosca não são mostradas ver Figuras 1 2 4 e 6 exceto onde representem uma necessidade funcional ver Figura 5 FIGURA 5 37 Panes roscadas montadas 371 As determinações anteriores são aplicáveis à montagem de partes roscadas Entretanto partes roscadas externamente devem ser representadas cobrindo partes roscadas internamente e não devem ser encobertas pelas mesmas ver Figuras 5 e 6 FIGURA 6 39 NBR 89931985 372 Se em montagens complexas o método convencional não representar claramente as ros cas podese substituílo pelo método mostrado na Figura 7 Recomendase mostrar a profundida de correta da rosca porém não é necessário desenhar o passo correio nem o perfil exato da rosca Este método pode ser utilizado para ilustrar publicações etc FIGURA 7 40 PRINCÍPIOS GERAIS DE REPRESENTAÇÃO EM DESENHO TÉCNICO VISTAS E CORTES Procedimento 04053 NBR 10067 OUT1987 SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Norma complementar 3 Condições específicas 4 Cortes e seções 5 Outras representações 6 Números sucessivos para lista de objetos 1 OBJETIVO Esta Norma fixa os princípios gerais de representação e serem aplicados em todos os desenhos técnicos no método de projeção ortográfica do 19 diedro Afofas a As figuras do texto são apresentadas na forma mais simples servem apenas como ilustração b Esta Norma considera todos os requisitos necessários para reprodução inclusive micro filmagem 2 NORMA COMPLEMENTAR Na aplicação desta Norma é necessário consultar NBR 8403 Aplicação de linhas de desenhos Tipos de linhas Larguras das linhas Procedimento 3 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS 31 Denominação ver Figura 1 Vista na direção a vista frontal Vista na direção b vista superior Vista na direção c vista lateral esquerda Vista na direção d vista lateral direita Vista na direção e vista inferior Origem ABNT 405040041985 CB4 Comité Brasileiro de Mecânica CE 40504 Comissão de Estudo de Desenho Técnico Geral Esta Norma foi baseada na ISO 1281982 SISTEMA NACIONAL DE METROLOGIA NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIAL ABNT ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS Palavrachave desenho técnico NBR 3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA CDU 74442 Todos os direitos reservados 15 páginas 41 NBR 100671987 Vista na direção f vista posterior FIGURA 1 32 Posição relativa das vistas do método de projeção do 1e diedro 321 Fixando a vista frontal a as posições relativas das outras vistas sáo ver Figura 2 a vista superior b está posicionada abaixo a vista esquerda c está posicionada à direita a vista direita d esta posicionada à esquerda a vista inferior e está posicionada acima a vista posterior f está posicionada à direita ou à esquerda como for mais conveniente d O a H c r f FIGURA 2 322 O símbolo deste método é representado na Figura 3 e deve ser indicado na legenda FIGURA 3 33 Método de setas de referência Não sendo possível ou conveniente representar uma ou mais vistas na posição determinada pelo método de projeção podese localizar as mesmas em outras posições com exceção da principal indicandose porém o sentido de observação por uma seta designada por uma letra maiúscula A B C etc e identificando a vista correspondente escrevendo junto da mesma Vista de A Vis ta de B etc ver Figura 4 42 NBR 1006719B7 Vista deA Vista de B Vists de C Vista de D Vista de E FIGURA 4 34 Escolha das vistas 341 A vista mais importante de um objeto deve ser utilizada como vista frontal ou principal Ge ralmente esta vista representa o objeto na posição de utilização Os objetos onde esta posição não é caracterizada são representados na posição de fabricação ou de montagem 342 Quando outras vistas forem necessárias inclusive cortes elas devem ser selecionadas con forme os seguintes critérios a limitar ao máximo o número de vistas b evitar repetição de detalhes c evitar linhas tracejadas desnecessárias 35 Vistas especiais Se a direção de observação do objeto a ser desenhado não permite aplicar os métodos dos itens 32 e 33 devese utilizar setas de referência A seta é indicada perpendicularmente ao plano de observação do objeto e é designada conforme o item 33 ver Figura 5 Vists de A FIGURA 5 36 Vistas parciais São utilizadas quando não há necessidade de vista completa A vista parcial deve ser delimitada pela linha contínua estreita traçada a mão livre tipo C ou em ziguezague ver Figura 5 e NBR 8403 43 NBR 100671987 NBR 100671987 37 Vsías localizadas São utilizadas quando necessitamos realçar somente um detalhe do objelo são desenhadas no 39 diedro As vistas localizadas devem ser desenhadas como linhas continuas largas iipo A e são unidas à vista principal pela linha traço e ponto estreito tipo G Ver Figuras 33 34 35 e 36 38 Número de vistas Devem ser executadas tantas vistas quantas forem necessárias à caracterização da forma do objeto Vista ou cortes são preferíveis do que o emprego de grande quantidade de linhas tracejadas 4 CORTES E SEÇÕES 41 Hachuras 411 As hachuras servem para evidenciar as áreas de cortes São utilizados traços estreitos inclinados a 45 em relação às linhas principais do contorno ou ei xos de simetria ver Figuras 6 7 e 8 FIGURA 6 FIGURA FIGURAS 412 O detalhe desenhado separadamente de sua vista deve ser hachurado na mesma direção Nos desenhos de conjunto as peças adjacentes devem ser hachuradas em direções ou espaça mentos diferentes ver Figuras 9 e 10 FIGURA 9 FIGURA 10 413 O espaçamento entre as linhas das hachuras será determinado em função do tamanho da superfície a ser hactiurada O espaçamento mínimo é dado na NBR 8403 414 Sendo a área a hachurar muito grande podese limitar o hachurado à vizinhança do con torno deixando a parte central em branco ver Figura 10 415 Guando o corte de um objeto for executado por vários planos de cone paralelos desenha dos lado a lado o hachurado deve ter a mesma direção de inclinação porém deslocado ao longo da linha de divisão H NBR 8403 FIGURA 11 416 As hachuras devem ser interrompidas quando necessitar inscrever na área hachurada ver Figura 12 42 Hachuras para indicar o tipo do material As hachuras podem ser utilizadas para indicar o tipo do material O significado dessas hachuras é definido em normas específicas 43 Seções em peças finas As seçóes de peças de espessuras finas podem ser enegrecidas No desenho do conjunto peças adjacentes devem ter um espaçamento em branco O espaçamento mínimo é de 07 mm ver Figuras 13 e 14 ir JL FIGURA 13 FIGURA 14 FIGURA 12 44 Generalidades sobre cortes 441 A disposição dos cortes segue a mesma disposição das vistas 442 Quando a localização de um plano de corte simples for clara não há necessidade de indi cação da sua posição ou identificação ver Figura 15 443 Quando a localização não for clara ou quando for necessário distinguir entre vários planos de corte a posição dos planos de corte deve ser indicada por meio da linha traço e ponto es treita largo nas extremidades e na mudança de direção Iipo h O plano de corte deve ser identi ficado por uma designação e o sentido de observação por meio de setas A designação A B C etc letras maiúsculas deve ser escrita ao lado das setas ver Figuras 16 17 18 19 e 20 45 NBR 100671987 NBR 100671987 FIGURAIS FIGURA 16 444 A designação do corte correspondente é leita logo abaixo do corte da seguinte maneira Corte AÃ Corte BB etc 445 Nervuras dentes de engrenagens parafusos rebites eixos raios de rodas etc não são re presentados como cortados em sentido longitudinal e portanto não são hachurados ver Figuras 19 e 20 45 Plano de corte 451 O objeto é cortado em toda a sua extensão por um ou mais planos de corte dependendo da sua forma particular 4511 Corte por dois planos paralelos ver Figura 17 4512 Corte por três planos sucessivos ver Figura 18 FIGURA 18 4513 Corte por dois planos concorrentes ver Figura 19 A Corte AÃ FIGURA 19 4514 Quando um objeto possui uma parte de revolução contendo detalhes simetricamente dis tribuídos furos ou nervuras radiais sem que passe por plano de corte fazse uma rotação no de talhe até coincidir com respectivo plano e tebatese sem lazer nenhuma menção especial ver Figura 20 FIGURA 20 46 Seçôes rebatidas dentro ou fora da vista 461 As seções transversais podem ser rebatidas dentro ou fora das vistas 4611 Se a seção é rebatida dentro da vista seu contorno deve ser traçado com linha continua estreita tipo B Ver Figura 21 46 FIGURA 21 4612 Se a seção for deslocada seu contorno deve ser traçado com linha contínua larga tipo A A seção deslocada pode ser posicionada a próximo da vista e ligada por meio de linha traço e ponto estreita tipo G Ver Figura 22a b numa posição diferente Neste caso é identificada de maneira convencional ver Figura 22b 47 8 f NBR 100671937 Figura 22a Figura 22b Secão AA FIGURA 22 47 Meiocoríe 471 Apenas a metade do objeto é cortada permanecendo a outra metade em vista externa Es te tipo de corte é peculiar aos objetos simétricos 472 Nos meioscortes onde a linha de simetria é vertical o corte é representado à direita nos meioscortes onde a linha de simetria é horizontal o corte é representado na parte inferior ver Fi guras 23 e 24 Neste caso não haverá linhas tracejadas FIGURA 23 FIGURA 24 48 Cortes parciais Apenas uma parte do objeto é cortada para focalizar um detalhe delimitandose por uma linha contínua estreita à mão livre tipo C ou por uma linha estreita ziguezague tipo D Ver Figura 25 FIGURA 25 49 Seções sucessivas Seções sucessivas podem ser representadas como nos exemplos mostrados nas figuras 26 27 e 28 H l NBR 1006719B7 FIGURA 27 Secão AA Seção BB SeçãoCt FIGURA 28 5 OUTRAS REPRESENTAÇÕES 51 Partes adjacentes A representação de peças adjacentes ao objeto é desenhada por linha traço e dois pontos estrei ta tipo K A peça adjacente não deve encobrir o objeto mas pode ser encoberta por ele Estan do em corte as peças adjacentes não devem ser hachuradas ver Figura 29 FIGURA 29 52 Interseções reais As interseções geométricas reais devem ser traçadas com linhas contínuas largas tipo A do visíveis e com linhas tracejadas tipo E ou F quando não visíveis ver Figura 30 49 10 NBR 100671967 FIGURA 30 53 Interseção imaginária As linhas de interseção imaginárias tais como arestas ou contornos arredondactos podem ser tra çadas nas vistas com linhas contínuas estreitas tipo B não atingindo o contorno ver Figura 31 FIGURA 31 54 Representações simplificadas de inierseções As representações simplificadas de interseçóes reais ou imaginárias podem ser aplicadas nas re presenlações a de dois cilindros as curvas de interseção são substituídas pelas retas ver Figuras 32 33 e 35 b de um cilindro e um prisma retangular os deslocamentos das relas de interseção são omitidos ver Figuras 34 e 36 Nota Se esta representação simplificada afetar a interpretação do obelo ela deve ser evitada FIGURA 32 FIGURA 33 50 FIGURA 34 FIGURA 35 FIGURA 36 55 Representação convencional de extremidades de eixos e furos quadrados e retangulares 551 Extremidade plana de eixo As diagonais caracterizam superfícies planas na extremidade de eixo e são utilizadas nas faces la terais de um prisma tronco de pirâmide ou um rebaixo Devem ser traçadas com linha contínua estreita tipo B Ver Figuras 37 e 38 FIGURA 37 FIGURA 38 552 Furos quadrados e retangulares Para indicar um furo na parte plana em vista frontal sem auxílio das seções adicionais o mo pode ser representado pelas diagonais traçadas em linhas contínuas estreitas tipo B Ver Figura 39 51 NBR 100671987 Corte AÃ FIGURA 39 553 Parte localizada anterior ao plano de corte Se houver necessidade de representar a parte localizada anterior ao plano de corte esta parte de ve ser desenhada com linhas estreitas traço e dois pontos tipo K Ver Figura 40 Corte AÃ FIGURA 40 56 Vistas de objetos simétricos Os objetos simétricos podem ser representados por uma parte do todo ver Figuras 41 42 43 e 44 As linhas de simetria são identificadas com dois traços curtos paralelos nas suas extremidades traçados perpendicularmente às linhas de simetria ver Figuras 41 42 e 44 52 NBR 100671987 13 Outro processo consiste em traçar as linhas do objeto simétrico um pouco além da tinha de sime tria ver Figura 43 Neste caso os traços curtos paralelos devem ser omitidos Nota Devese tomar a devida precaução na aplicação deste método para não prejudicar a interpre tação do objeto FIGURA 42 FIGURA 41 FIGURA 43 FIGURA 44 57 Vistas de objelos encurtados Nos objetos longos são representadas somente partes da peça que contém detalhes Os limites das partes retidas são desenhados da mesma maneira como para vistas parciais e apro ximadas uma das outras ver item 36 e Figuras 45 e 46 FIGURA 45 FIGURA 46 53 NBR 100671987 58 Representação simplificada de detalhes repetitivos Atepresentação de detalhes repetitivos pode ser simplificada ver Figuras 47 e 48 A quantidade e especificação de detalhes repetitivos devem ser indicados por uma colagem ou nota FIGURA 47 FIGURA 48 59 Detalhe ampliado Quando a escala utilizada não permite demonstrar detalhe ou colagem de uma parte do objeto esle é circundado com linha estreita continua tipo B e designado com letra maiúscula X Y Z ele ver Figura 49a O detalhe correspondente é desenhado em escala ampliada e identificado logo a seguir ver Figura 49b Detalhe X Escala 51 wufc v Figura 49a Figura 49b FIGURA 49 510 Contorno desenvolvido Quando há necessidade de desenhar o contorno desenvolvido de um objvto st dev MT traÇft do com linha estreita traço e dois pontos tipo K Ver Figura 50 54 NBR 100671987 15 FIGURA 50 511 Uso de cores O uso de cores não é recomendado em desenho técnico Se isto for necessário para melhor escla recimento do desenho seu significado deve ser mencionado na legenda 512 Objetos transparentes Devem ser desenhados como não transparentes 6 NÚMEROS SUCESSIVOS PARA LISTA DE OBJETOS Para designação das partes do desenho de conjunto empregamse números O algarismo do nú mero deve ter o dobro do tamanho dos algarismos da cota porém nunca inferior a 5mm A sequência da numeração é feita no sentido horário As linhas de chamada devem ser retas sempre que possível e de modo a não se confundirem com outras linhas Devem ser traçadas com linha contínua estreita tipo B A extremidade da linha de chamada termina com um ponto ver Figura 51 FIGURA 51 55 J i1 FOLHA DE DESENHO LEIAUTE E DIMENSÕES Padronização 04053 NBR 10068 OUT1987 SUMARIO 1 Objetivo 2 Normas complementares 3 Condições específicas 1 OBJETIVO 11 Esta Norma padroniza as características dimensionais das folhas em branco e préimpres sas a serem aplicadas em todos os desenhos técnicos 12 Esta Norma apresenta também o leiaute da folha do desenho técnico com vistas a a posição e dimensão da legenda b margem e quadro c marcas de centro d escala métrica de referência e sistema de referência por malhas f marcas de corte 13 Estas prescrições se aplicam aos originais devendo ser seguidas também nas cópias Notas a As figuras são apresentadas na forma mais simples servem apenas como ilustração b Esta Norma considera todos os requisitos para reprodução inclusive microfImagem 2 NORMAS COMPLEMENTARES Na aplicação desta Norma é necessário consultar NBR 8402 Execução de caracteres para escrita em desenhos técnicos Procedimento NBR 8403 Aplicação de linhas em desenhos Tipos de linhas Larguras das linhas Procedimento Origem ABNT 4050400687 CB4 Comité Brasileiro de Mecânica CE40504 Comissão de Estudo de Desenho Técnico Geral Esta Norma foi baseada na ISO 5457 SISTEMA NACIONAL DE METROLOGIA NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIAL Palavraschave desenho folha de desenho ABNT ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR 3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA CDU 74442676237 Todos os direitos reservados 56 6 páginas 57 NBR 100681987 3 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS 31 Formatos 311 Seleção e designação de formatos 3111 O original deve ser executado em menor formato possível desde que não prejudique a sua clareza 3112 A escolha do formato no tamanho original e sua reprodução são feitas nas séries mostra das em 312 3113 As folhas de desenhos podem ser utilizadas tanto na posição horizontal ver Figura 1 co mo na vertical ver Figura 2 FIGURA 1 Folha horizontal FIGURA 2 Folha vertical 312 Formatos da série A O formato da folha recortada da série A é considerado principal ver Tabela 1 FIGURA 1 Formatos da série A unidade mm Designação AO A1 A2 A3 A4 Dimensões 841 594 420 297 210 X X x x x 1189 841 594 420 297 3121 O formato básico para desenhos técnicos é o retángulo de área igual a 1 m2 e de lados medindo 841 mm x 1189 mm isto é guardando entre si a mesma relação que existe entre o la do de um quadrado e sua diagonal Figura 3 y 2 Form Básiio Al Área 1 í y v7 8M Y1169 FIGURA 3 Origem dos formatos da série A1 58 NBR 100681987 3122 Deste formato básico designado por AO A zero derivase a série A pela bipartição ou pela duplicação sucessiva Figuras 4 e 5 3 Fotin A3N FwraAZ Y2 V Forra Al X S Form AO FIGURA 5 Semelhança geométrlca formatos da série A FIGURA 4 Formatos derivados série A 313 Formato especial Sendo necessário formato fora dos padrões estabelecidos em 312 recomendase a escolha dos formatos de tal lorma que a largura ou o comprimento corresponda ao múltiplo ou submúltiplo do formato padrão Noia Nas dimensões das folhas préi m pressas quando não recortadas deve haver um excesso de 10 mm nos quatro lados 32 Legenda 321 A posição da legenda deve estar dentro do quadro para desenho de lal forma que conte nha a identificação do desenho número de registro título origem etc deve estar situado no canto inferior direito tanto nas folhas posicionadas horizontalmente ver Figura 1 como vertical mente ver Figura 2 322 A direção da leitura da legenda deve corresponder à do desenho Por conveniência o nú mero de registro do desenho pode estar repetido em lugar de destaque conforme a necessidade do usuário 323 A legenda deve ter 178 mm de comprimento nos formatos A4 A3 e A2 e 175 mm nos for matos A1 e AO 33 Margem e quadro 331 Margens são limitadas pelo contorno externo da folha e o quadro O quadro limita o ço para o desenho ver Figura 6 limite do papel FIGURA 6 Margens NBR 100681987 332 As margens esquerda e direita bem como as larguras das linhas devem ter as dimensões constantes na Tabela 2 TABELA Z Largura das linhas e das margens unidade mm AO A1 A2 A3 A4 Margem Esquerda 25 25 25 25 25 Direita 10 10 7 7 7 Largura da linha do quadro con forme NBR 8403 14 10 07 05 05 333 A margem esquerda serve para ser perfurada e utilizada no arquivamento 34 Marcas de centro 341 Nas folhas de formatos de série A devem ser executadas quatro marcas de centros Es tas marcas devem ser localizadas no final das duas linhas de simetria horizontal e vertical da fo lha ver Figura 7 1 FIGURA 7 Marcas de centro 342 Os formatos fora de padrões para serem microfilmados requerem marcas adicionais de acordo com técnicas de microfilmagem 35 Escala métrica de referência 351 As folhas de desenho podem ter impressa uma escala métrica de referência sem os núme ros com comprimento de 100 mm no mínimo e em intervalos de 10 mm ver Figura 8 FIGURA e Escala métrica de referência 352 A escala métrica de referência deve estar embaixo disposta simetricamente em relação à marca de centro na margem e junto ao quadro com largura de 5 mm no máximo Deve ser execu tada com traço de 05 mm de largura no mínimo e deve ser repetida em cada seção do desenho 60 NBR 100681987 36 Sistema de referência por malhas 361 Permite a fácil localização de detalhes nos desenhos edições modificações etc 362 Devem ser executadas com traço de 05 mm de largura no mínimo começando do contor no interno da folha recortada e estendendose aproximadamente 05 mm além do quadro A tole rância de posição de 05 mm deve ser observada para as marcas ver Figura 9 FIGURA 9 Sistema de referência por malha 363 O número de divisões deve ser determinado pela complexidade do desenho e deve ser par 364 O comprimento de qualquer lado do retângulo da malha deve ter mais de 25 mm e no má ximo 75 mm e deve ser executado com traços contínuos de 05 mm de largura no mínimo 365 Os relángulos das malhas devem ser designados por letras maiúsculas ao longo de uma margem e por numerais ao longo de outra margem 366 Os numerais devem iniciar no canto da folha oposto à legenda no sentido da esquerda pa ra direita e devem ser repetidos no lado correspondente ver Figura 9 367 As letras e os numerais devem estar localizados nas margens centralizados no espaço dis ponivel e as letras escritas em maiúsculas de acordo com a NBR 8402 368 Se o número das divisões exceder o número de tetras do alfabeto as letras de referência devem ser repetidas exemplo AÃ BB etc 37 Marcas de corte Estas marcas servem para guiar o corte da folha de cópias e são executadas em forma de um triân gulo retângulo isósceles com 10 mm de lado ver Figura 10 ou com dois pequenos traços de 2 mm de largura em cada canto ver Figura 11 61 NBR 100681987 i FIGURA 10 Marcas de corte FIGURA 11 Marcas d corte 62 COTAGEM EM DESENHO TÉCNICO Procedimento 04053 NBR 10126 NOV1987 SUMARIO 1 Objetrvo 2 Normas complementares 3 Definições 4 Método de execução 5 Disposição e apresentação da colagem 6 Indicações especiais 1 OBJETIVO Esta Norma fixa os princípios gerais de colagem a serem aplicados em todos os desenhos técnicos Afofas a Quando necessário devem ser consultadas outras normas técnicas de áreas específicas b As figuras do lexio são apresentadas na forma mais simples servem apenas como exemplos 2 NORMAS COMPLEMENTARES Na aplicação desta Norma é necessário consultar NBR 8402 Execução de caracteres para escrita em desenhos lécnicos Procedimento NBR 8403 Aplicação de linhas em desenhos Tipos de linhas Larguras das linhas Procedimento NBR 10067 Princípios gerais de representação em desenho técnico Vistas e cortes Procedimenlo 3 DEFINIÇÕES Para os efeitos desta Norma são adotadas as delinições 31 e 32 31 Colagem Representação gráfica no desenho da caracteríslica do elemento através de linhas símbolos no tas e valor numérico numa unidade de medida 311 Funcional Essencial para a função do objeto ou local ver F na Figura 1 Origem ABNT 4050400586 NB1062 CB4 Comité Brasileiro de Mecânica CE40504 Comissão de Estudo de Desenho Técnico Geral Esta Norma foi baseada na ISODIS 129 SISTEMA NACIONAL DE METROLOGIA NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIAL Palavraschave colagem desenho CDU ABNT ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR 3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA 7444 Todos os direitos reservados 16 páginas 63 NBR 101261987 312 Não funcional Não essencial para funcionamento do objeto ver NF na Figura 1 Nf flUX FIGURAI 313 Auxiliar Dada somente para informação A colagem auxiliar não influi nas operações de produção ou de inspeção é derivada de outros valores apresentados no desenho ou em documentos e nela não se aplica tolerância ver AUX na Figura 1 314 Elemento Uma das partes características de um objeto tal como uma superfície plana uma superfície cilín drica um ressalto um filete de rosca uma ranhura um contorno etc 315 Produto acabado Objeto completamente pronto para montagem ou serviço sendo uma configuração executada con forme desenho Um produto acabado pode também ser uma etapa pronta para posterior processa mento por exemplo um produto fundido ou forjado 32 Aplicação A aplicação das cotas deve ser conforme especificado de 321 a 327 321 Toda cotagem necessária para descrever uma peça ou componente clara e completamen te deve ser representada diretamente no desenho 322 A cotagem deve ser localizada na vista ou corte que represente mais claramente o elemento 323 Desenhos de detalhes devem usar a mesma unidade por exemplo milímetro para todas as cotas sem o emprego do símbolo Se for necessário para evitar mau entendimento o símbolo da unidade predominante para um determinado desenho deve ser incluído na legenda Onde ou tras unidades devem ser empregadas como parte na especificação do desenho por exemplo Nm para Iorque ou kPa para pressão o símbolo da unidade apropriada deve ser indicado com o valor 324 Cotar somente o necessário para descrever o objeto ou produto acabado Nenhum elemen to do objeto ou produto acabado deve ser definido por mais de uma cota Exceções podem ser feitas a onde for necessária a cotagem de um estágio intermediário da produção por exemplo tamanho do Uemento antes da cementação e acabamento b onde a adição de uma cota auxiliar for vantajosa 64 NBR 101261987 325 Não especificar os processos de fabricação ou os métodos de inspeção exceto quando fo rem indispensáveis para assegurar o bom funcionamento ou intercambtabilidade 326 A cotagem funcional deve ser escrita diretamente no desenho ver Figura 2 151001 FIGURA 2 Ocasionalmente 3 cotagem funcional escrita indiretamente é justificada ou necessária A Figura 3 mostra o efeito da cotagem funcional escrita indiretamente aceitável mantendo os requisitos dimensionais estabelecidos na Figura 2 25 ODOS AOlOOOS 40OBS ISíOD FIGURA 3 327 A cotagem não funcional deve ser localizada de forma mais conveniente para a produção e inspeção 4 MÉTODO DE EXECUÇÃO 41 Elementos de cotagem Incluem a linha auxiliar linha de cota NBR 8403 limite da linha de cota e a cota Os vários ele mentos da cotagem são mostrados nas Figuras 4 e 5 Linha auxiliar 8 FIGURA 4a 30 15 20 Linha de cota Cota Ltniife J linha de cota FIGURA 4b FIGURA 4 65 NBR 101261987 iv 4240 a de cota Unha auxiliar s da íinha de cota 1 trago oblíquo FIGURA 5 42 Unfías auxiliares e cotas São desenhadas como linhas estreitas contínuas conforme NBR 8403 mostrado nas Figuras 4 e 5 421 Linha auxiliar deve ser prolongada ligeiramente além da respectiva linha de cota ver Figu ras 4 e 5 Um pequeno espaço deve ser deixado entre a linha de contorno e a linha auxiliar 422 Linhas auxiliares devem ser perpendiculares ao elemento dimensionado entretanto se ne cessário podem ser desenhadas obliquamente a este aproximadamente 60 porém paralelas en tre si ver Figura 6 FIGURA 6 423 A construção de interseção de linhas auxiliares deve ser feita com o prolongamento destas além do ponto de interseção ver Figura 7 FIGURA 7 424 Linhas auxiliares e cota sempre que possível não devem cruzar com outras linhas ver Figura 8 425 A linha de cota r FIGURA 8 e ser interrompida mesmo que o elemento o seja ver Figura 9 FIGURA 9 06 NBR 101261987 426 O cruzamento das linhas de cota e auxiliares deve ser evitado porém se isso ocorrer as linhas não devem ser interrompidas no ponto de cruzamento 427 A iinha de centro e a linha de contorno não devem ser usadas como linha de cota porém podem ser usadas como linha auxiliar ver Figura 10 A linha de centro quando usada como li nha auxiliar deve continuar como linha de centro até a linha de contorno do objeto u 16 TB FIGURA 10 43 Limite da linha de cota A indicação dos limites da linha de cota é feita por meio de setas ou traços oblíquos 431 As indicações são especificadas como segue a a seta é desenhada com linhas curtas formando ângulos de 15 A seta pode ser aber ta ou fechada preenchida ver Figura 11 b o traço oblíquo é desenhado com uma linha curta e inclinado a 45 ver Figura 12 FIGURA 11 FIGURA 12 432 A indicação dos limites da linha de cota deve ter o mesmo tamanho num mesmo desenho 433 Somente uma forma da indicação dos limites da linha de cota deve ser usada num mes mo desenho Entretanto quando o espaço for muito pequeno outra forma de indicação de limites pode ser utilizada ver Figura 24 434 Quando houver espaço disponível as setas de limitação da linha de cota devem ser apre sentadas entre os limites da linha de cota ver Figura 13 Quando o espaço for limitado as setas de limitação da linha de cota podem ser apresentadas externamente no prolongamento da linha de cota desenhado com esta finalidade ver Figura 14 FIGURA 13 67 NBR 101261987 FIGURA 14 435 Somente uma seta de limitação da linha de cota é utilizada na colagem de raio ver Figu ra 15 Pode ser dentro ou fora do contorno ou linha auxiliar dependendo do elemento apresentado FIGURA 15 44 Apresentação da coragem 441 As cotas devem ser apresentadas em desenho em caracteres com tamanho suficente pa ra garantir completa legibilidade tanto no original como nas reproduções efetuadas dos microfil mes conforme NBR 8402 As cotas devem ser localizadas de tal modo que elas não sejam cortadas ou separas por qual quer outra linha 442 Existem dois métodos de colagem mas somente um deles deve ser utilizado num mesmo desenho a Método 1 as cotas devem ser localizadas acima e paralelamente às suas linhas de cotas e pre ferivelmente no centro ver Figura 16 70 FIGURA 16 Exceçào pode ser feita onde a colagem sobreposta é utilizada ver Figura 34 As co tas devem ser escritas de modo que possam ser lidas da base eou do lado direito do desenho Cotas em linhas de cotas inclinadas devem ser seguidas como mostra a Figura 17 66 NBR 101261987 FIGURA 17 Na colagem angular pode ser seguida uma das formas apresentadas nas Figuras 18 e 19 FIGURA 18 FIGURA 19 b Método 2 as cotas devem ser lidas da base da folha de papel As linhas de colas devem ser in terrompidas preferivelmente no meio para inscrição da cota ver Figuras 20 e 21 26 rr Í3Qí 10 FIGURA 20 FIGURA 21 Na colagem angular pode ser seguida uma das formas apresentadas nas figuras 19 ou 22 FIGURA 22 443 A localização das cotas frequentemente necessita ser adaptada às varias situações Portan to por exemplo as cotas podem estar 69 NBR 101261987 a no centro subtendido da linha de cota quando a peça é desenhada em meiapeça ver Figura 23 1510 400 FIGURA 23 b sobre o prolongamento da linha de corte quando o espaço for limitado ver Figura 24 FIGURA 24 c sobre o prolongamento horizontal da linha de cota quando o espaço não permitir a lo calização com a interrupção da linha de cota não horizontal ver Figura 25 FIGURA 25 444 Cotas fora de escala exceto onde a linha de interrupção for utilizada devem ser sublinha das com linha reta com a mesma largura da linha do algarismo ver Figura 26 15 18 FIGURA 26 445 Os símbolos seguintes são usados com cotas para mostrar a identificação das formas e melhorar a interpretação do desenho Os símbolos de diâmetro e tíe quadrado podem ser omitidos quando a forma for claramente indicada Os símbolos devem preceder a cota ver Figuras 27 a 31 70 NBR 101261987 0 Diâmetro R Raio D Quadrado 9 0ESF Diâmetro esférico R ESF Raio esférico S FIGURA 27 FIGURA 28 FIGURA 29 BESF 50 m FIGURA 30 FIGURA 31 5 DISPOSIÇÃO E APRESENTAÇÃO DA COTAGEM 51 Disposição A disposição da cota no desenho deve indicar claramente a finalidade do USO Geralmente é re sultado da combinação de várias finalidades 52 Cotagem em cadeia Deve ser utilizada somente quando o possível acúmulo de tolerância não comprometera necee sidade funcional das partes Figura 32 160 n 70 200 a s T FIGURA 32 53 Cotagem por elemento de referência 531 Este método de cotagem é usado onde o número de cotas de mesma direção se relacio nam a um elemento de referência Cotagem por elemento de referência pode ser executada como cotagem em paralelo ou cotagem aditiva 5311 Cotagem em paralelo é a localização de várias cotas simples paralelas umas às outras e espaçadas suficientemente para escrever a cota ver Figuras 33 e 34 71 10 NBR 101261987 150 420 640 FIGURA 33 FIGURA 34 5312 Colagem aditiva é uma simplificação da colagem em paralelo e pode ser utilizada onde há limitação de espaço e não haja problema de interpretação A origem é localizada num elemento de referência e as cotas são localizadas na extremidade da linha auxiliar ver Figura 34 532 Colagem aditiva em duas direções pode ser utilizada quando for vantajoso Neste caso a origem deve ser como mostra a Figura 35 160 120 S SB is r P PJ FIGURA 35 533 Quando os elementos estiverem próximos quebramos as linhas auxiliares para permitir a inscrição da cota no lugar apropriado como mostra a Figura 36 72 NBR 101261987 40 32 30 25 13 6 6 O FIGURA 36 54 Cotagem por coordenadas 541 Pode ser mais prático reduzirse a Tabela como mostra a Figura 37 do que a Figura 35 l FIGURA 37 542 Coordenadas para pontos de interseção em malhas nos desenhos de localização sáo indi cadas como mostra a Figura 38 H YKX FIGURA 3B 543 Coordenadas para pontos arbitrários sem a malha devem aparecer adjacentes a cada pon to ver Figura 39 ou na forma de tabela ver Figura 40 X 70 Y80 FIGURA 39 FIGURA 40 73 NBR 101261987 55 Colagem combinada Colagem simples colagem aditiva e colagem por elemento comum podem ser combinadas no de senho ver Figuras 41 e 42 O 20 50 90 110 FIGURA 41 FIGURA 42 6 INDICAÇÕES ESPECIAIS 61 Cordas arcos ângulos e raios 611 As cotas de cordas arcos e ângulos devem ser como mostra a Figura 43 TOO FIGURA 43 50 FIGURA 44 612 Quando o centro do arco cair fora dos limites do espaço disponível a linha de cota do raio deve ser quebrada ou interrompida conforme a necessidade de localizar ou não o centro do arco ver Figura 15 613 Quando o tamanho do raio for definido por outras cotas ele deve ser indicado pela linha de cota do raio com o símbolo R sem cota ver Figura 44 62 Elementos equidistantes 621 Onde os elementos equidistantes ou elementos uniformemente distribuídos são parte da especificação do desenho a colagem pode ser simplificada 622 Espaçamento linear pode ser colado como mostra a Figura 45 Se houver alguma possibili dade de confusão entre o comprimento do espaço e o número de espaçamentos um espaço de ve ser cotado como mostra a Figura 46 74 NBR 101261987 13 FIGURA 45 FIGURA 46 623 Espaçamentos angulares de furos e outros elementos podem ser cotados como mostra a Figura 47 Espaçamentos dos ângulos podem ser omitidos se não causarem dúvidas ou confusão ver Figura 48 FIGURA 47 FIGURA 48 624 Espaçamentos circulares podem ser colados indiretamente dando o número de elementos como mostra a Figura 49 FIGURA 49 63 Elementos repetidos Se for possível definir a quantidade de elementos de mesmo tamanho e assim evitar repetir a mesma cota eles podem ser cotados como mostram as Figuras 50 e 51 75 NBR 101261987 FIGURA 50 64 Chanfros e escareados FIGURA 51 641 Chanfros devem ser cotados como mostra a Figura 52 Nos chanfros de 45 a colagem po de ser simplificada como mostram as Figuras 53 e 54 FIGURA 52 FIGURA 53 2 5 FIGURA 54 642 Escareados são cotados conforme mostra a Figura 55 FIGURA 55 65 Outras indicações 651 Para evitar a repetição da mesma cota ou evitar chamadas longas podem ser utilizadas le tras de referência em conjunlo com uma legenda ou nota ver Figura 56 76 NBR 10121987 15 FIGURA 56 652 Em objetos simétricos representados em meiocorte ver Figura 57a ou meiavista ver Fi gura 57b e NBR 10067 a linha de cota deve cruzar e se estenderligeiramente além do eixo de simetria FIGURA 57a FIGURA sb FIGURA 57 653 Normalmente não se cota em conjunto porém quando for cotado os grupos de cotas espe cllicos para cada objeto devem permanecer tanto quanlo possível separados ver Figura 58 FIGURA 58 654 Algumas vezes é necessário cotar uma área ou comprimento limitado de uma superfície para indicar uma situação especial Neste caso a área ou o comprimento e sua localização são indicados por meio de linha traço e ponto larga desenhada adjacente e paralela à face correspondente Quando esta exigência especial se referir a um elemento de revolução a indicação deve ser mos trada somente num lado ver Figura 59 77 16 NBR 101261987 FIGURA 59 Quando a localização e a extensão da exigência especial necessitar de identificação devese co tar apropriadamente porém quando o desenho mostrar claramente a sua extensão a colagem não é necessária ver Figura 60 FIGURA 60 78 CONTEÚDO DA FOLHA PARA DESENHO TÉCNICO Procedimento 04053 NBR 10582 DEZ1986 SUMARIO 1 Objetivo 2 Normas complementares 3 Condições gerais 4 Condições específicas 1 OBJETIVO Esta Norma lixa as condições exigíveis para a localização disposição e conteúdo do espaço pa rã desenho espaço para texto e espaço para legenda 2 NORMAS COMPLEMENTARES Na aplicação desta Norma é necessário consultar NBR 8402 Execução de caracteres para escrita em desenhos técnicos Procedimento NBR 8196 Emprego de escalas em desenho técnico Procedimento NBR 10067Princípios gerais de representação em desenho técnicoVistas e cortesProcedimento NBR 10126 Colagem em desenho técnico Procedimento NBR 10068 Folha de desenho Leiaute e dimensões Procedimento 3 CONDIÇÕES GERAIS A folha para o desenho deve conter ver Figuras 1 e 2 a espaço para desenho b espaço para texto e c espaço para legenda Origem ABNT 40504007 CB4 Comité Brasileiro de Mecânica CE40504 Comissão de Estudo de Desenho Técnico Geral Fof baseada na ISO 7200 SISTEMA NACIONAL DE METROLOGIA NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIAL ABNT ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS Patavrachave desenho técnico NBR 3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA CDU 744 Todos os direitos reservados 5 páginas 79 NBR 105821986 1 1 i i l Espaço para desenho Espaço para texto r rr Espaço para desenho Espaço para tento Legenda Legenda FIGURAI FIGURA 2 4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS 41 Espaços para desenho 411 Os desenhos são dispostos nas ordens horizontal e vertical 412 O desenho principal se houver é colocado acima e à esquerda no espaço para desenho 413 Os desenhos são executados se possível levando em consideração o dobramento das có pias do padrão de desenho conforme formato A4 42 Espaço para Sexto 421 Todas as informações necessárias ao entendimento do conteúdo do espaço para desenho são colocados no espaço para texto e escritas conforme NBR 8402 422 O espaço para texto é colocado à direita ou na margem inferior do padrão de desenho ver Figuras 1 e 2 4221 Quando o espaço para texto é colocado na margem inferior a altura varia conforme a na tureza do serviço 423 A largura de espaço para texto é igual à da legenda ou no mínimo 100 mm ver Figura 1 424 O espaço para texto é separado em colunas com larguras apropriadas de forma que se possível leve em consideração o dobramento da cópia do papel de desenho conforme formato A4 ver Figura 3 Planta de situação Legenda Tábua ús revisão FIGURA 3 425 O espaço para texto Figuras 3 4 e 5 deve conter as seguintes informações a explanação b instrução c referência d localização da planta de situação e tábua de revisão NBR 10582198B v Explanação Instrução Relerêntias Planta de stuaãe Tábua de revisão Legenda Explanação Insfrucão Referências Tábua de revisão Planta de situação Legenda FIGURA 4 FIGURAS 4251 Explanação Informações necessárias à leitura de desenho tais como a símbolos especiais b designação c abreviaturas d tipos de dimensões 4252 Instrução Informações necessárias à execução do desenho Quando são feitos vários desenhos em um pa drão as instruções específicas são feitas próximas a cada desenho e as instruções gerais são fei tas no espaço para texto tais como a material b acabamento c local de montagem d número de peças e dimensões combinadas 4253 Referência Informações referentes a outros desenhos eou outros documentos 4254 Localização da planta de situação A planta de situação é localizada de forma que permaneça visível depois de dobrada a cópia do desenho e inclui os seguintes dados a plano esquemático com marcação da área construída parte da construção etc a se ta norte é indicada Figura 6 80 81 NBR 105821988 FIGURA 6 b lugar esquemático da construção com marcação de área etc Figura 7 C l c l 1 m y i c A yA h w m A C FIGURA 7 c corte esquemático através da construção com indicação do andar plano direção da vista etc Figura 8 FIGURA 8 4255 A tábua é usada para registrar a correção alteração eou acréscimo feito no desenho de pois de ele ter sido aprovado pela primeira vez A disposição da tábua de revisão e as dimensões em mm são conforme a Figura 9 e as informações contidas na tábua de revisão sáb as seguintes a designação da revisão b número de lugar onde a correção foi feita c informação do assunto da revisão d assinatura do responsável pela revisão e data da revisão 82 NBR 105B219BB Í D es i g NE Descrição Verif Data í 100 FIGURA 9 43 Legenda 431 A legenda é usada para informação indicação e identificação do desenho e deve ser traça da conforme a NBR 10068 432 As informações contidas na legenda são as seguintes a designação da firma b projetista desenhista ou outro responsável pelo conteúdo do desenho c local data e assinatura d nome e localização do projeto e conteúdo do desenho f escala conforme NBR 8196 g número do desenho h designação da revisão i indicação do método de projeção conforme a NBR 10067 j unidade utilizada no desenho conforme a NBR 10126 433 A legenda pode além disso ser provida de informações essenciais ao projeto e desenho em questão 434 O número do desenho e da revisão são colocados juntos e abaixo no canto direito do pa drão de desenho 83 DESENHO TÉCNICO NORMA GERAL Terminologia 04053 NB R 10647 A B R1989 SUMARIO 1 Objetívo 2 Definições 1 OBJETIVO Esta Norma define os termos empregados em desenho técnico 2 DEFINIÇÕES Os termos técnicos utilizados nesta Norma estão definidos de 21 a 262 21 Quanto ao aspecto geométrico 211 Desenho projetivo Desenho resultante de projeções do objeto sobre um ou mais planos que fazem coincidir com o próprio desenho Compreendendo a vistas ortográficas figuras resultantes de projeções cilíndricas ortogonais do objeto so bre planos convenientemente escolhidos de modo a representar com exatidão a forma do mesmo com seus detalhes b perspectivas figuras resultantes de projeçáo cilíndrica ou cónica sobre um único pla no com a finalidade de permitir uma percepção mais fácil da forma do objeto 212 Desenho não projetivo Desenho não subordinado a correspondência por meio de projeção entre as íiguras que o consti tuem e o que é por ele representado Compreende larga variedade de representações gráficas tais como a diagramas b esquemas c ábacos d normogramas e fluxogramas Origem ABNT 4050400886 CB4 Comité Brasileiro de Mecânica CE40504 Comissão de Estudo de Desenho Técnico Geral SISTEMA NACIONAL DE METROLOGIA NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIAL Palavrachave desenho técnico ABNT ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR 3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA CDU 744 Todos os direitos reservados 2 páginas 85 f organogramas g gráficos 22 Quanto ao grau de elaboração 221 Esboço Representação gráfica expedita Aplicada habitualmente aos estágios iniciais da elaboração de um projeto podendo entretanto servir ainda à representação de elementos existentes ou à execu ção de obra 222 Desenho preliminar Representação gráfica empregada nos estágios intermediários da eleboração do projeto sujeita ainda a alterações Correponde ao anteprojelo 223 Desenho definitivo Desenho integrante da solução final do projeto contendo os elementos necessários à sua compre ensão de modo a poder servir à execução Também chamado desenho para execução 23 Quanto ao grau de pormenorízação com que descreve o objeto representado 231 Detalhe Desenho de componente isolado ou de parte de um todo complexo 232 Desenho de conjunto Desenho mostrando reunidos vários componentes que se associam para formar um todo 24 Quanto ao material empregado Na execução dos desenhos podem ser empregados a lápis b tinta c giz carvão etc 25 Quanto à técnica de execução Quanto à técnica de execução os desenhos podem ser a manual b à mão livre c com instrumento d à máquina 26 Quanto ao modo de obtenção 261 Original Desenhomatriz que serve à obtenção de novos exemplares 262 Reprodução Desenho obtido a partir do original por qualquer processo Compreendendo a cópia reprodução na mesma grandeza do original b ampliação reprodução proporcional porém maior que o original c redução reprodução proporcional porém menor que o original 86