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ENGENHARIA CIVIL ESTRADAS E TRANSPORTES Prof Fernando L Becker Engenheiro Civil Chapecó março de 2023 SEÇÃO TRANSVERSAL 2 Seção Transversal Seção Transversal Conceitos Seção Transversal é a representação geométrica no plano vertical de alguns elementos dispostos transversalmente em determinado ponto do eixo longitudinal da estrada Podem ser em Seção em corte Seção em aterro Seção mista 3 Seção Transversal Seção em corte Corresponde à situação em que a rodovia resulta abaixo da superfície do terreno natural 4 Seção Transversal Seção em aterro Corresponde à situação contrária isto é com a rodovia resultando acima do terreno natural 5 Seção Transversal Seção mista Ocorre quando na mesma seção a rodovia resulta de um lado abaixo do terreno natural e do outro acima do terreno natural 6 Seção Transversal Principais elementos da seção transversal de uma rodovia PLATAFORMA TALUDES RAMPA DE CORTE SARJETA FAIXA LATERAL DE ACOSTAMENTO FAIXA DE TRÁFEGO SAIA DE ATERRO CRISTA DE ATERRO PÉ DO ATERRO VALETA DE PROTEÇAO 7 Seção Transversal Plataforma Espaço compreendido entre os pontos iniciais dos taludes A plataforma é constituída pelas pistas de rolamento pelos acostamentos e pelos espaços de drenagem 8 Seção Transversal Espaços para drenagem A vida útil de um pavimento apresentase diretamente condicionada pela existência de um sistema de drenagem eficiente que remova a água pluvial e restrinja a chegada da água subterrânea aos pavimentos 9 Seção Transversal Drenagem superficial A drenagem superficial encaminha a água de escoamento do pavimento e de taludes A água livre existente na superfície penetra e fica confinada nas camadas do pavimento Durante a passagem do tráfego a água entra em movimento provoca erosão e bombeamento de material por trincas e juntas formando canais e cavidades que resultam em defeitos no pavimento 10 Seção Transversal Drenagem profunda Subdrenagem ou drenagem subterrânea encaminha a água de infiltração ou seja a água que penetrou pelo revestimento A água proveniente de lençol freático reduz a capacidade de suporte do subleito e estrutura provocando afundamento e ruptura do pavimento 11 Seção Transversal Taludes Forma de caracterizar a inclinação da rampa do corte ou da saia do aterro Expresso pela relação v h entre os catetos vertical v e horizontal h de um retângulo cuja hipotenusa coincide com a superfície inclinada Um talude na proporção 32 significa que a cada 2 m de avanço no plano horizontal teremos 3 m no plano vertical 12 Seção Transversal Taludes Matematicamente o talude expressa a tangente do ângulo que a superfície inclinada forma com o horizonte A deformação decorre dentre outros fatores da retirada da vegetação local Além de as raízes proporcionarem mais consistência ao terreno a vegetação absorve parte da água que aumentaria a pressão interna 13 Seção Transversal Taludes de corte Garanta a estabilidade dos maciços evitando o desprendimento de barreiras A inclinação deste tipo de talude é variável com a natureza do terreno 14 Seção Transversal Sarjeta de corte Dispositivo de drenagem superficial Tem como objetivo coletar as águas de superfície conduzindoas longitudinalmente para fora do corte 15 Seção Transversal Sarjeta de aterro São dispositivos com o objetivo de impedir que as águas precipitadas sobre a plataforma escoem pelo talude de aterro provocando erosões neste ou na borda do acostamento Por escoamento longitudinal levam as águas interceptadas até local de desague seguro em caixas coletoras ou no terreno natural 16 Seção Transversal Faixa de Tráfego ou Faixa de Rolamento É o espaço dimensionado e destinado à passagem de um veículo por vez A largura das faixas de rolamento é obtida adicionando se à largura do veículo de projeto a largura de uma faixa de segurança função da velocidade de projeto e do nível de conforto de viagem que se deseja proporcionar Largura das faixas de rolamento em tangente em função do relevo e da classe de projeto m 17 Seção Transversal Pista de Rolamento Conjunto de faixas de tráfego adjacentes A largura de uma pista é a soma das larguras de todas as faixas componentes 18 Seção Transversal Pista de Rolamento É o espaço correspondente ao conjunto das faixas de tráfego contíguas 19 Seção Transversal Separador Central Área que separa as pistas de rolamento Serve para reduzir o ofuscamento de faróis Dificultar a passagem acidental de veículos para o tráfego oposto 20 Seção Transversal Separador Central Área que separa as pistas de rolamento Serve para reduzir o ofuscamento de faróis Dificultar a passagem acidental de veículos para o tráfego oposto 21 Seção Transversal Acostamentos Espaço adjacente às faixas de tráfego destinado à parada emergencial de veículos não sendo em geral dimensionado para suportar o trânsito de veículos que pode ocorrer em caráter esporádico Nas seções em aterro os acostamentos externos poderão incluir uma largura adicional não utilizável pelos veículos destinada à instalação de dispositivos de sinalização placas ou de segurança guardrails 22 Seção Transversal Acostamentos Criação de espaços complementares para liberdade das faixas de tráfego e eventuais paradas de ônibus Diminuição de acidentes formação de áreas de escape Servem também para drenagem e proteção da borda da pista Melhoria nas condições de visibilidade nos trechos curvos horizontais Todas as vias rurais deverão possuir acostamentos pavimentados ou não Quando pavimentados os acostamentos contribuem para conter e suportar a estrutura do pavimento da pista Transição entre a Pista de Rolamento e Acostamento deve ser o mais suave possível 23 Seção Transversal Acostamentos A divisa entre a pista de rolamento e acostamento deve ser bem sinalizada Largura é função da classe do projeto e relevo do terreno 24 Seção Transversal Faixa de Domínio Consiste na faixa de terra que possibilite a construção a operação e as eventuais ampliações da estrada Nesse sentido devese prever na determinação da faixa de domínio todos os espaços necessários à construção dos cortes aterros e obras complementares Além disso devese garantir uma folga mínima de 5 metros em cada lado 25 Seção Transversal Largura do Canteiro Central Largura do espaço ou do dispositivo de separação física das pistas no caso de pista dupla medido entre os bordos das faixas internas incluindo por definição as larguras dos acostamentos internos 26 Seção Transversal Inclinação Transversal Nos trechos em tangente as pistas são construídas com uma pequena inclinação transversal para garantir o rápido escoamento das águas pluviais Inclinações opostas para as duas faixas a partir do eixo da pista Uso de faces planas e uniformes com i 2 imperceptível ao motorista e bom para drenagem A seção poderá ser arredondada Nos trechos em curva deverá ter inclinação única cálculo As inclinações iacostamentos ipista 27 Seção Transversal Inclinação Transversal 28 Seção Transversal Inclinação Transversal Os acostamentos devem sempre que possível ter a inclinação transversal maior que a da pista Criar condições para escoamento das águas de chuvas 29 Seção Transversal Inclinação Transversal Pista Simples com Duas Faixas e Dois Sentidos Acostamento interno pode acompanhar a mesma inclinação da pista ou manter a inclinação estabelecida para o trecho em tangente valor min 5 30 Seção Transversal Inclinação Transversal Pista Simples com Duas Faixas e Dois Sentidos Quando a diferença algébrica entre as inclinações da pista e do acostamento externo for maior que 8 melhor que tenham o mesmo sentido 31 Seção Transversal Inclinação Transversal Pistas Duplas Declividade com vantagem de escoar águas de chuvas 32 Seção Transversal Inclinação Transversal Pistas Duplas Pistas Duplas com declividade única vantagem de eliminar a mudança de inclinação transversal 33 Seção Transversal Inclinação Transversal Pistas Duplas Pistas com mais de Duas Faixas 34 Seção Transversal Inclinação Transversal Pistas Duplas