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NOME DA FACULDADE XXXXX CURSO DE XXX NOME DO ALUNO XXXXX HPV CIDADE XXXX 2023 INTRODUÇÃO O HPV papilomavírus humano é um vírus pertencente a família Papillomaviridae O papilomavírus compreende cerca de 300 tipos diferentes de vírus e tem preferência pelas células escamosas e metaplásicas humanas Cerca de 30 a 40 deles infectam o trato anogenital inferior principalmente Os tipos e subtipos são classificados conforme grau de homologia genética entre eles O HPV é um vírus de DNA de duplahélice simples com genoma circular e capsídeo icosaédrico proteico Infecta principalmente células escamosas e metaplásicas humanas O vírus então promove a multiplicação de células nas camadas superiores do epitélio levando a hiperplasia e causando verrugas lesões mucosas hiperplásicas brancas Isto é a verruga decorre por estímulo do vírus ao crescimento celular e espessamento da camada basal e espinhosa Na maioria dos casos a infecção pelo HPV é assintomática e regride espontaneamente Quando se manifesta o faz sob a forma de verrugas úmidas macias rosadas ou acinzentadas e com superfície irregular e áspera A infecção pelo HPV não apresenta sintomas na maioria das pessoas Em alguns casos o HPV pode ficar latente de meses a anos sem manifestar sinais visíveis a olho nu ou apresentar manifestações subclínicas não visíveis a olho nu A diminuição da resistência do organismo pode desencadear a multiplicação do HPV e consequentemente provocar o aparecimento de lesões A maioria das infecções em mulheres sobretudo em adolescentes tem resolução espontânea pelo próprio organismo em um período aproximado de até 24 meses As primeiras manifestações da infecção pelo HPV surgem entre aproximadamente 2 a 8 meses mas pode demorar até 20 anos para aparecer algum sinal da infecção As manifestações costumam ser mais comuns em gestantes e em pessoas com imunidade baixa O diagnóstico do HPV é atualmente realizado por meio de exames clínicos e laboratoriais dependendo do tipo de lesão se clínica ou subclínica EPIDEMIOLOGIA Aproximadamente 1 a 2 da população apresentam verrugas genitais e 2 a 5 das mulheres apresentam alterações do Papanicolaou provocadas por infecção pelo HPV A prevalência é maior em mulheres jovens quando comparadas com mulheres com mais de 30 anos A maioria das infecções por HPV em mulheres sobretudo quando adolescentes tem resolução espontânea em um período aproximado de 24 meses Nos homens a prevalência se mantém constante nas diversas faixas etárias A infecção persistente por tipos oncogênicos de HPV está associada ao maior risco de desenvolver neoplasia intraepitelial do colo uterino NIC O HPV está envolvido em aproximadamente 100 dos casos de câncer de colo de útero com percentual menor em outros locais 85 dos casos de câncer de ânus 40 de vulva 70 de vagina 50 de pênis 35 de orofaringe 10 de laringe e 23 de boca FISIOPATOLOGIA O papilomavírus humano HPVs são pequenos vírus encapsulados sem envelope com um genoma circular de oito quilobases que codifica oito genes incluindo duas proteínas estruturais encapsulantes L1 e L2 A proteína L1 expressa de forma recombinante em um sistema de cultura de células se auto monta na ausência do genoma viral para formar uma partícula semelhante a vírus PSV Essa partícula é o imunógeno usado nas vacinas contra o HPV L2 é a proteína menor do capsídeo que junto com L1 medeia a infectividade do HPV O ciclo de replicação do vírus está integralmente ligado à diferenciação epitelial isto é a maturação do queratinócito A infecção inicial da célulatronco basal ocorre como resultado de rupturas microscópicas no epitélio O HPV têm predileção pela pele queratinizada anogenital Os locais comuns de infecção incluem o pênis escroto períneo canal anal região perianal intróito vaginal vulva e colo do útero O papel das infecções por HPV na etiologia dos cânceres epiteliais foi apoiado pelo DNA do HPV estar comumente presente no précâncer anogenital e nos cânceres invasivos bem como nos cânceres orofaríngeos Além disso a expressão dos oncogenes virais E6 e E7 é consistentemente demonstrada em linhagens de células de carcinoma cervical Estudos epidemiológicos também indicam infecções por HPV como o principal fator para o desenvolvimento de câncer cervical QUADRO CLÍNICO Apresentação latente do HPV ocorre quando as pessoas infectadas por HPV não desenvolvem qualquer lesão Essa condição pode permanecer durante toda a vida Apenas algumas pessoas podem anos mais tarde vir a expressar a doença com condilomas ou alterações celulares do colo uterino Nessa situação não existe manifestação clínica citológica ou histológica apenas podendo a infecção ser demonstrada por meio de exames de biologia molecular detecção do DNA viral Apresentação subclínica a lesão subclínica ocorre quando as microlesões pelo HPV são diagnosticadas por meio de exame de Papanicolaou eou colposcopia lesões acetobrancas com ou sem biópsia A lesão intraepitelial escamosa de baixo ou alto risco é detectada com mais frequência Os tipos oncogênicos de HPV podem resultar em lesões precursoras do carcinoma escamoso da cérvice uterina divididas em Lesão intraepitelial escamosa de baixo grau NIC Idisplasia leve Lesão intraepitelial escamosa de alto grau NIC IINIC III displasia moderada displasia severa carcinoma in situ Além disso outros epitélios podem sofrer a ação oncogênica do vírus resultando em neoplasia intraepitelial vaginal NIVA vulvar NIV perineal NIPE peniana PEIN e anal NIA A imagem mostra a evolução do vírus desde o tecido saudavel até o cancro Apresentação clínica lesão macroscópica A forma mais comum de apresentação é conhecida como verruga genital ou condiloma acuminado Manifestase pela presença de lesões exofíticas com superfície granulosa únicas ou múltiplas restritas ou disseminadas da cor da pele eritematosas ou hiperpigmentadas e de tamanho variável As lesões maiores assemelhamse a couveflor e as menores possuem aparência de pápula ou placa podendo também ter aspecto filiforme sendo em geral resultantes de infecção por tipos não oncogênicos Na mulher encontramse na vulva períneo região perianal vagina e colo No homem localizamse na glande sulco bálanoprepucial e região perianal Menos frequentemente podem estar presentes em áreas extragenitais como conjuntivas mucosa nasal oral e laríngea Condilomas envolvendo o meato uretral Condilomas envolvendo o meato uretral PREVENÇÃO DO HPV O uso de preservativo nas relações sexuais diminui significativamente o risco de desenvolvimento de condiloma acuminado e de lesões de alto grau no colo uterino A partir de 2014 o Ministério da Saúde ampliou o Calendário Nacional de Vacinação com a introdução da vacina quadrivalente contra HPV tipos 6 11 16 e 18 A prevenção de lesões genitais précancerosas do colo do útero de vulva e de vagina em mulheres e anal em ambos os sexos está relacionada aos tipos 16 e 18 e as verrugas genitais em mulheres e homens aos tipos 6 e 11 A colpocitologia oncótica detecta as lesões oncogênicas decorrentes da infecção pelo HPV no colo uterino O exame deve ser feito preferencialmente por mulheres entre 25 a 64 anos que têm ou já tiveram atividade sexual Os dois primeiros exames devem ser realizados com intervalo de um ano e se os resultados forem normais o exame passará a ser feito a cada três anos conforme diretrizes do MS exceto nas mulheres vivendo com HIVaids quando deve ser realizado anualmente mesmo com resultados normais O exame é um procedimento seguro com pouco ou nenhum incômodo executado em alguns minutos TRATAMENTO O principal objetivo do tratamento das lesões anogenitais causadas pelo HPV é remover as lesões clínicas Sem esse tratamento as verrugas genitais podem desaparecer permanecer iguais ou aumentar de tamanho ou número No entanto não há evidências de que os tratamentos disponíveis possam erradicar ou afetar a história natural da infecção pelo HPV Podofilina9 a 1025 solução Usar uma vez por semana até o desaparecimento das lesões Recomendase a utilização de até 05 mL em cada aplicação ou a limitação da área tratada a 10 cm2 por sessão Ácido tricloroacético ATA a 8090 solução Aplicar pequena quantidade somente nos condilomas e deixar secar quando a lesão esbranquiçar Usar uma vez por semana até oito a 10 semanas Eletrocauterização Não está indicada nas lesões vaginais cervicais e anais visto que o controle da profundidade do efeito é difícil podendo causar necrose tecidual extensa com estenose em estruturas tubulares como canal anal e vaginal Crioterapia É útil quando há poucas lesões ou em lesões muito queratinizadas Pode ser necessária a realização de mais de uma sessão terapêutica respeitando um intervalo de uma a duas semanas entre as sessões Raramente necessita anestesia Pode facilitar o tratamento se há muitas lesões ou envolvimento de área extensa Exérese cirúrgica método apropriado para o tratamento de poucas lesões quando é desejável exame histopatológico do espécime Os condilomas podem ser retirados por meio de incisão tangencial com tesoura delicada bisturi ou cureta Na presença de lesão vegetante no colo uterino devese excluir a possibilidade de se tratar de uma neoplasia intraepitelial antes de iniciar o tratamento REFERÊNCIAS Brasil Ministério da Saúde Portaria GMMS nº 42 de 05 de outubro de 2018 Torna pública a decisão de aprovar o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção Integral às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis IST no âmbito do Sistema Único de Saúde SUS Internet Diário Oficial da União Brasília DF 2018 out 8 citado 2020 ago 29 Seção I88 Disponível em httpconitecgovbrimagesRelatoriosPortaria2018PortariaSCTIEN420510 2018pdf Acesso em 02032023 BRUNA Maria Helena Varella VERRUGA GENITAL CONDILOMA ACUMINADO Disponível emhttpsdrauziovarellauolcombrdoencase sintomasverrugagenitalcondilomaacuminadotextNa20maioria20dos 20casos2C20acom20superfC3ADcie20irregular20e 20C3A1spera Acesso em 07 de abril de 2023 Leto MGP Santos Jr GF Porro AM Tomimori J Infecção pelo papilomavírus humano etiopatogenia biologia molecular e manifestações clínicas An Bras Dermatol 201186230617 MINISTÉRIO DA SAÚDE Rastreamento do CA de colo do útero Acesso em Acesso em 02032023 Tratado de infectologia 5º edição Editora Atheneu Trabalho sobre HPV completo imagens fontes e referência
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NOME DA FACULDADE XXXXX CURSO DE XXX NOME DO ALUNO XXXXX HPV CIDADE XXXX 2023 INTRODUÇÃO O HPV papilomavírus humano é um vírus pertencente a família Papillomaviridae O papilomavírus compreende cerca de 300 tipos diferentes de vírus e tem preferência pelas células escamosas e metaplásicas humanas Cerca de 30 a 40 deles infectam o trato anogenital inferior principalmente Os tipos e subtipos são classificados conforme grau de homologia genética entre eles O HPV é um vírus de DNA de duplahélice simples com genoma circular e capsídeo icosaédrico proteico Infecta principalmente células escamosas e metaplásicas humanas O vírus então promove a multiplicação de células nas camadas superiores do epitélio levando a hiperplasia e causando verrugas lesões mucosas hiperplásicas brancas Isto é a verruga decorre por estímulo do vírus ao crescimento celular e espessamento da camada basal e espinhosa Na maioria dos casos a infecção pelo HPV é assintomática e regride espontaneamente Quando se manifesta o faz sob a forma de verrugas úmidas macias rosadas ou acinzentadas e com superfície irregular e áspera A infecção pelo HPV não apresenta sintomas na maioria das pessoas Em alguns casos o HPV pode ficar latente de meses a anos sem manifestar sinais visíveis a olho nu ou apresentar manifestações subclínicas não visíveis a olho nu A diminuição da resistência do organismo pode desencadear a multiplicação do HPV e consequentemente provocar o aparecimento de lesões A maioria das infecções em mulheres sobretudo em adolescentes tem resolução espontânea pelo próprio organismo em um período aproximado de até 24 meses As primeiras manifestações da infecção pelo HPV surgem entre aproximadamente 2 a 8 meses mas pode demorar até 20 anos para aparecer algum sinal da infecção As manifestações costumam ser mais comuns em gestantes e em pessoas com imunidade baixa O diagnóstico do HPV é atualmente realizado por meio de exames clínicos e laboratoriais dependendo do tipo de lesão se clínica ou subclínica EPIDEMIOLOGIA Aproximadamente 1 a 2 da população apresentam verrugas genitais e 2 a 5 das mulheres apresentam alterações do Papanicolaou provocadas por infecção pelo HPV A prevalência é maior em mulheres jovens quando comparadas com mulheres com mais de 30 anos A maioria das infecções por HPV em mulheres sobretudo quando adolescentes tem resolução espontânea em um período aproximado de 24 meses Nos homens a prevalência se mantém constante nas diversas faixas etárias A infecção persistente por tipos oncogênicos de HPV está associada ao maior risco de desenvolver neoplasia intraepitelial do colo uterino NIC O HPV está envolvido em aproximadamente 100 dos casos de câncer de colo de útero com percentual menor em outros locais 85 dos casos de câncer de ânus 40 de vulva 70 de vagina 50 de pênis 35 de orofaringe 10 de laringe e 23 de boca FISIOPATOLOGIA O papilomavírus humano HPVs são pequenos vírus encapsulados sem envelope com um genoma circular de oito quilobases que codifica oito genes incluindo duas proteínas estruturais encapsulantes L1 e L2 A proteína L1 expressa de forma recombinante em um sistema de cultura de células se auto monta na ausência do genoma viral para formar uma partícula semelhante a vírus PSV Essa partícula é o imunógeno usado nas vacinas contra o HPV L2 é a proteína menor do capsídeo que junto com L1 medeia a infectividade do HPV O ciclo de replicação do vírus está integralmente ligado à diferenciação epitelial isto é a maturação do queratinócito A infecção inicial da célulatronco basal ocorre como resultado de rupturas microscópicas no epitélio O HPV têm predileção pela pele queratinizada anogenital Os locais comuns de infecção incluem o pênis escroto períneo canal anal região perianal intróito vaginal vulva e colo do útero O papel das infecções por HPV na etiologia dos cânceres epiteliais foi apoiado pelo DNA do HPV estar comumente presente no précâncer anogenital e nos cânceres invasivos bem como nos cânceres orofaríngeos Além disso a expressão dos oncogenes virais E6 e E7 é consistentemente demonstrada em linhagens de células de carcinoma cervical Estudos epidemiológicos também indicam infecções por HPV como o principal fator para o desenvolvimento de câncer cervical QUADRO CLÍNICO Apresentação latente do HPV ocorre quando as pessoas infectadas por HPV não desenvolvem qualquer lesão Essa condição pode permanecer durante toda a vida Apenas algumas pessoas podem anos mais tarde vir a expressar a doença com condilomas ou alterações celulares do colo uterino Nessa situação não existe manifestação clínica citológica ou histológica apenas podendo a infecção ser demonstrada por meio de exames de biologia molecular detecção do DNA viral Apresentação subclínica a lesão subclínica ocorre quando as microlesões pelo HPV são diagnosticadas por meio de exame de Papanicolaou eou colposcopia lesões acetobrancas com ou sem biópsia A lesão intraepitelial escamosa de baixo ou alto risco é detectada com mais frequência Os tipos oncogênicos de HPV podem resultar em lesões precursoras do carcinoma escamoso da cérvice uterina divididas em Lesão intraepitelial escamosa de baixo grau NIC Idisplasia leve Lesão intraepitelial escamosa de alto grau NIC IINIC III displasia moderada displasia severa carcinoma in situ Além disso outros epitélios podem sofrer a ação oncogênica do vírus resultando em neoplasia intraepitelial vaginal NIVA vulvar NIV perineal NIPE peniana PEIN e anal NIA A imagem mostra a evolução do vírus desde o tecido saudavel até o cancro Apresentação clínica lesão macroscópica A forma mais comum de apresentação é conhecida como verruga genital ou condiloma acuminado Manifestase pela presença de lesões exofíticas com superfície granulosa únicas ou múltiplas restritas ou disseminadas da cor da pele eritematosas ou hiperpigmentadas e de tamanho variável As lesões maiores assemelhamse a couveflor e as menores possuem aparência de pápula ou placa podendo também ter aspecto filiforme sendo em geral resultantes de infecção por tipos não oncogênicos Na mulher encontramse na vulva períneo região perianal vagina e colo No homem localizamse na glande sulco bálanoprepucial e região perianal Menos frequentemente podem estar presentes em áreas extragenitais como conjuntivas mucosa nasal oral e laríngea Condilomas envolvendo o meato uretral Condilomas envolvendo o meato uretral PREVENÇÃO DO HPV O uso de preservativo nas relações sexuais diminui significativamente o risco de desenvolvimento de condiloma acuminado e de lesões de alto grau no colo uterino A partir de 2014 o Ministério da Saúde ampliou o Calendário Nacional de Vacinação com a introdução da vacina quadrivalente contra HPV tipos 6 11 16 e 18 A prevenção de lesões genitais précancerosas do colo do útero de vulva e de vagina em mulheres e anal em ambos os sexos está relacionada aos tipos 16 e 18 e as verrugas genitais em mulheres e homens aos tipos 6 e 11 A colpocitologia oncótica detecta as lesões oncogênicas decorrentes da infecção pelo HPV no colo uterino O exame deve ser feito preferencialmente por mulheres entre 25 a 64 anos que têm ou já tiveram atividade sexual Os dois primeiros exames devem ser realizados com intervalo de um ano e se os resultados forem normais o exame passará a ser feito a cada três anos conforme diretrizes do MS exceto nas mulheres vivendo com HIVaids quando deve ser realizado anualmente mesmo com resultados normais O exame é um procedimento seguro com pouco ou nenhum incômodo executado em alguns minutos TRATAMENTO O principal objetivo do tratamento das lesões anogenitais causadas pelo HPV é remover as lesões clínicas Sem esse tratamento as verrugas genitais podem desaparecer permanecer iguais ou aumentar de tamanho ou número No entanto não há evidências de que os tratamentos disponíveis possam erradicar ou afetar a história natural da infecção pelo HPV Podofilina9 a 1025 solução Usar uma vez por semana até o desaparecimento das lesões Recomendase a utilização de até 05 mL em cada aplicação ou a limitação da área tratada a 10 cm2 por sessão Ácido tricloroacético ATA a 8090 solução Aplicar pequena quantidade somente nos condilomas e deixar secar quando a lesão esbranquiçar Usar uma vez por semana até oito a 10 semanas Eletrocauterização Não está indicada nas lesões vaginais cervicais e anais visto que o controle da profundidade do efeito é difícil podendo causar necrose tecidual extensa com estenose em estruturas tubulares como canal anal e vaginal Crioterapia É útil quando há poucas lesões ou em lesões muito queratinizadas Pode ser necessária a realização de mais de uma sessão terapêutica respeitando um intervalo de uma a duas semanas entre as sessões Raramente necessita anestesia Pode facilitar o tratamento se há muitas lesões ou envolvimento de área extensa Exérese cirúrgica método apropriado para o tratamento de poucas lesões quando é desejável exame histopatológico do espécime Os condilomas podem ser retirados por meio de incisão tangencial com tesoura delicada bisturi ou cureta Na presença de lesão vegetante no colo uterino devese excluir a possibilidade de se tratar de uma neoplasia intraepitelial antes de iniciar o tratamento REFERÊNCIAS Brasil Ministério da Saúde Portaria GMMS nº 42 de 05 de outubro de 2018 Torna pública a decisão de aprovar o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção Integral às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis IST no âmbito do Sistema Único de Saúde SUS Internet Diário Oficial da União Brasília DF 2018 out 8 citado 2020 ago 29 Seção I88 Disponível em httpconitecgovbrimagesRelatoriosPortaria2018PortariaSCTIEN420510 2018pdf Acesso em 02032023 BRUNA Maria Helena Varella VERRUGA GENITAL CONDILOMA ACUMINADO Disponível emhttpsdrauziovarellauolcombrdoencase sintomasverrugagenitalcondilomaacuminadotextNa20maioria20dos 20casos2C20acom20superfC3ADcie20irregular20e 20C3A1spera Acesso em 07 de abril de 2023 Leto MGP Santos Jr GF Porro AM Tomimori J Infecção pelo papilomavírus humano etiopatogenia biologia molecular e manifestações clínicas An Bras Dermatol 201186230617 MINISTÉRIO DA SAÚDE Rastreamento do CA de colo do útero Acesso em Acesso em 02032023 Tratado de infectologia 5º edição Editora Atheneu Trabalho sobre HPV completo imagens fontes e referência