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Engenharia Química ·

Processos Químicos Industriais

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Página 1 de 24 Nome da Disciplina PROJETOS PROCESSOS QUÍMICOS 9º A ENGQUÍMICA Professor HERNANDES DE SOUZA BRANDÃO Data 08032023 Assunto da Aula DIAGRAMA DE BLOCOS cont email institucional hernandesbrandaoumcbr Cel opcional 11 99 161 8550 3ª AULA Diagrama de Blocos conversões químicas e operações unitárias Indústrias brasileiras TEMAS DE PROJETOS DE PROCESSOS QUÍMICOS ESCALA DE LAB GRUPO DE ALUNOS TEMA GRUPO DE ALUNOS TEMA Danielle Letícia Menezes e Priscila 1Nitrobenzeno Camila Thaís M Thaís G e Nícolas Eduardo 9Salicilato de metila Matheus Tainá Guilherme e Giovanna Tortelli 2Éter butílico Rafaela Lanzoni Allan Tales Bárbara e Kaio Júnior 10 Cloroacetato de etila Augusto Dário e Roger 3Propionaldeído Isabella Eraldo e Luís Eduardo 11Acetamida Laura Júlia Zenóbia e Gabriel 4Biodiesel Lucas Mesquita 12Ftalato de dimetila Letícia Andrade e Joanna 5Ácido acetilsalicílico Vítor Hugo e Thomson 13 Poliéster Larissa Júlia Otoni Jhenyffer e Samuel 6Iodofórmio Betriz Diego e Rafaela Oliveira 14 Propanona Caroline 7Brometo de etila Caio V Thiago e Nícolas Lima 15 Butesina Pedro e Giovanna Liveraro 8 Acetato de etila Gabriela Affonso Alex e Jonas 16 Sulfato Ferroso Heptaidratado CLASSIFICAÇÃO DOS PROCESSOS QUÍMICOS E FÍSICOS Quanto ao fluxo de entrada e saída de matéria os processos químicos e físicos podem ser classificados como a descontínuo ou em batelada batch process b contínuo flow process e c semicontínuo ou semidescontínuo semibatch process 1 Processo descontínuo ou em batelada ou batch process a alimentação é enviada ao sistema no começo do processo e os produtos são removidos todos de uma só vez algum tempo mais tarde Nenhuma massa cruza as fronteiras do sistema entre o tempo de alimentação e o tempo de remoção dos produtos Este processo opera em regime transiente Representação SISTEMA Página 2 de 24 Exemplo Adicionamse reagentes num reator e após terminada a reação retiramse os produtos e reagentes nãoconsumidos Durante a reação não entra matéria e nem sai matéria do reator 2 Processo contínuo ou continuous process ou flow process há fluxos contínuos de massa entrando e saindo do sistema durante a realização do processo Este processo opera em regime transiente na sua partida startup e na sua parada shutdown e opera em regime permanente durante a sua estabilidade Representação Exemplo Bombeamento de uma mistura de líquidos para dentro de uma coluna de destilação a uma velocidade constante e a remoção contínua de correntes de vapor e de líquido do topo e do fundo dessa coluna 3 Processo semicontínuo ou semidescontínuo ou semi batch process qualquer processo que não seja contínuo nem descontínuo Este processo opera em regime transiente Representações OU Exemplo Permitir que o conteúdo de um container com gás pressurizado escape para a atmosfera adicionar vagarosamente líquidos diferentes num tanque do qual nenhum esteja saindo Se os valores de todas as variáveis no processo quer dizer todas as temperaturas pressões volumes vazões etc não variam com o tempo excetuando possíveis flutuações menores em torno de valores médios constantes se diz que o processo está operando em estado estacionário steady state ou regime permanente Se qualquer das variáveis do processo muda com o tempo dizse que a operação está em regime transiente ou no estado nãoestácionário unsteady state Os processos em batelada e semibatelada são transientes por natureza acúmulo de massa diferente de zero enquanto os processos contínuos podem ser tanto estacionários quanto transientes 1ª Observação Equação Geral do Balanço de Massas acúmulo de massa entrada de massa saída de massa consumo de massa produção de massa Processos em batelada são usados comumente quando devem ser produzidas quantidades relativamente pequenas de um determinado produto em uma única oportunidade Processos contínuos ao contrário costumam ser utilizados quando são necessárias grandes taxas de produção Os processos contínuos são usualmente conduzidos tão perto quanto possível do estado estacionário condições transientes ocorrem durantes as operações de partida de um processo contínuo e nas sucessivas mudanças intencionais ou não nas condições de operação deste próprio processo FELDERROUSSEAU 2005 SISTEMA SISTEMA SISTEMA Página 3 de 24 2ª Observação Tipos de Sistemas a Sistema Aberto sistema que apresenta transferência de massa e energia pela sua fronteira Exemplos condensador bombas centrífugas trecho de uma tubulação b Sistema Fechado sistema que apresenta somente transferência de energia pela sua fronteira não apresenta transferência de massa Exemplos moinho de bola reator de batelada c Sistema Isolado sistema que não apresenta transferência de energia nem de calor pela sua fronteira Exemplos calorímetro garrafa térmica universo EXERCÍCIO Classifique os seguintes processos como em batelada contínuos ou semicontínuos e como transientes ou no estado estacionário 1 Um balão é enchido com ar a uma taxa constante de 2 gmin Resp Processo semicontínuo Regime transiente 2 Uma garrafa de leite é tirada da geladeira e deixada sobre a mesa da cozinha Resp Processo descontínuo Regime transiente 3 Água é fervida em um recipiente aberto Resp Processo semicontínuo Regime transiente 4 Monóxido de carbono e vapor de água alimentam um reator tubular com uma vazão constante e reagem para formar dióxido de carbono e hidrogênio Os produtos e reagentes não usados são retirados pelo outro extremo do reator O reator contém ar quando o processo começa A temperatura é constante e a composição e a vazão da corrente de massa massa energia energia Sistema aberto energia energia Sistema fechado Sistema isolado Página 4 de 24 regentes que entram no processo são também independentes do tempo Classifique este processo a no início e b depois de um longo período de tempo Resp a Processo contínuo Regime transiente b Processo contínuo Estado estacionário OPERAÇÕES UNITÁRIAS EM ESCALA DE LABORATÓRIO PROCESSOS DE SEPARAÇÃO DE MISTURAS Na natureza a matéria se encontra na forma mistura de substâncias Não há substâncias puras livres mas misturadas entre si Análise Imediata é um conjunto de métodos de separação de componentes de uma mistura usando processos físicos processos que não alteram a natureza das substâncias Para cada tipo de mistura homogênea ou heterogênea é usado um método diferente de separação de componentes de uma mistura Lembrando que Mistura homogênea ou solução é uma mistura que apresenta uma única fase um único aspecto Exemplos cloreto de sódio dissolvido em água álcool dissolvido em água ar atmosférico filtrado água potável água mineral Mistura heterogênea é uma mistura que apresenta duas ou mais fases dois ou mais aspectos Exemplos cloreto de sódio areia cloreto de sódio açúcar refinado água óleo granito mica feldspato e quartzo água mineral com gás leite sangue neblina As misturas são chamadas de dispersões que são classificadas quanto ao diãmetro das suas partículas dispersas disperso em menor quantidade no dispersante ou dispergente maior quantidade a Dispersão grosseira diâmetro do disperso 107 m mist heterog b Dispersão coloidal ou colóide diâmetro do disperso entre 109 e 107 m mist heterog c Solução diâmetro do disperso 109 m mist homogênea Página 5 de 24 MÉTODOS DE SEPARAÇÃO DE COMPONENTES DE UMA MISTURA HOMOGÊNEA Mistura Homogênea Exemplo Método de Separação Sólido Líquido Sal PE 1400ºC dissolvido em água PE 100ºC Destilação Simples para se obter a água que é mais volátil Sólido Líquido Sal dissolvido em água Evaporação para se obter o sal Líquido Líquido Gás Gás Acetona PE56ºC dissolvida em água PE100ºC Gás nitrogênio gás oxigênio ambos do ar atmosférico Destilação fracionada para se obter a acetona que é mais volátil Liquefação seguida de destilação fracionada MÉTODOS DE SEPARAÇÃO DE COMPONENTES DE UMA MISTURA HETEROGÊNEA Página 6 de 24 Continuação Continuação Página 7 de 24 EXERCÍCIOS 1 Indique as conversões químicas e as operações unitárias do processo químico de produção de anilina abaixo Equação Química C6H5NO2 3 H2 𝑐𝑎𝑡 C6H5NH2 2 H2O Conversão química apenas o 2 Operação unitária os demais equipamentos 2 Seja a mistura óleo sal em que o sal não é solúvel no óleo mas é solúvel em água Como recuperar o sal Resolução Também poderia ser decantação em funil de separação 3 Seja a mistura areia sal Como recuperar o sal Resolução Por dissolução fracionada em que há a separação da areia do sal por adição de água que dissolve apenas o sal Óleo Sal Adição de água Óleo água sal três fases Óleo água com sal dissolvido Duas fases Sifonação óleo Água com sal dissolvido evaporação sal Página 8 de 24 4 Como preparar o nosso tão gostoso cafezinho a partir de água e o pó de café sem usar coador Ponha o pó de café e a água fervente num recipiente agita a suspensão e deixa alguns minutos em decantação o pó insolúvel se depositará no fundo do recipiente enquanto que o solúvel ficará disperso na água Com cuidado inclinase o recipiente para escoar o líquido sobrenadante que é o nosso cafezinho Depois é só adoçar a gosto 5 O fluxograma abaixo representa a obtenção do tripolifosfato de sódio Na5P3O10 a partir de barrilha e ácido fosfórico Sabendose que os processos químicos são constituídos por conversões químicas e os processos físicos por operações unitárias e que os tipos de operações unitárias existentes na Engenharia Química são operações de transferência de massa operações de transferência de calor operações baseadas em princípios mecânicos e operações baseadas em mecânica dos fluidos indique a alternativa que apresenta a classificação correta para o princípio desenvolvido pelo equipamento responsável pela secagem a Princípios mecânicos b Transferência de massa c Conversão química Página 9 de 24 d Transferência de calor e Mecânica dos fluidos 6 ENADE O benzeno é uma importante matériaprima da indústria química Ele pode ser isolado a partir da destilação extrativa de gasolinas Este método de separação é geralmente utilizado para separar espécies com volatilidades semelhantes através da interação de um ou mais componentes com um solvente apropriado O fluxograma simplificado a seguir representa um sistema de destilação extrativa empregado para a separação do benzeno dos demais hidrocarbonetos presentes numa fração de gasolina de pirólise utilizando Nmetilpirolidona como solvente Indique em qual dos seguintes pontos I II III e IV é feita a a Alimentação da mistura II b Alimentação do solvente I c Remoção do benzeno IV d Remoção dos hidrocarbonetos III 7 Elabore um diagrama de blocos para obtenção de cloreto de sódio anidro em pó a partir de soluções aquosas de HCl e NaOH Reação HClaq NaOHaq NaClaq H2Ol Neutralização Total Evaporação Cristalização Secagem Fragmentação Peneiramento M1 HClaq H2Ol M2 NaOHaq H2Ol M3 HClaq NaClaq H2Ol M4 H2Ov HClg M5 NaClaq H2Ol M6 H2Ov M7 NaClxH2Os M8 H2Ov M9 NaCls bruto M10 NaCls finos pó NaCls grossos M11 NaCls grossos M12 NaCls finospó Página 10 de 24 8 Elabore um diagrama de blocos para obtenção de suco de laranja em larga escala a partir do fruto 9 Elabore um diagrama de blocos para obtenção de acetato de etila líquido a partir da reação entre soluções aquosas concentradas de ácido acético e etanol com ácido sulfúrico concentrado como catalisador H2SO4aq Reação Química HAcaq EtOHaq AcEtl H2Ol Seleção Lavagem Prensagem e Peneira Corte Peneiramento Filtração M1 Laranjas coletadas M3 Laranjas seleciondas M4 Água limpa M7 Laranjas cortadas M9 Sumo Semente Suco da laranja M11 Suco de laranja Sumo M12 Sumos M13 Suco de laranja M2 Galhos Folhas Laranjas estragadas M5 Água suja M6 Laranjas limpas M7 Resíduos de suco M8 Bagaços Sementes M10 Sementes Sumos ESTERIFICAÇÃO NEUTRALIZAÇÃO DECANTAÇÃO SECAGEM FILTRAÇÃO DESTI LAÇÃO FRACIO NADA MISTURA ÁCIDA MISTURA ÁCIDO ALCOÓLICA M1 HAc H2O M2 H2SO4 H2O M3 M4 M5 HAc H2O EtOH H2O M6 AcEt M7 HAc H2SO4 H2O M8 Na2CO3 H2O M9 AcEt NaAc Na2SO4 CO2 H2O Fase Inferior M10 NaAc Na2SO4 CO2 H2O M11 Fase Superior AcEt H2O M12 CaCl2s M13 AcEt H2O CaCl22H2Os M14 CaCl22H2Os M15 AcEt H2O M17 AcEt M16 H2O Página 11 de 24 10 Elabore um diagrama de blocos para obtenção de cachaça a partir de canadeaçúcar colhida Referência Bibliográfica WONGTSCHOWSKI Pedro Indústria Química riscos e oportunidades 2ª edição São Paulo Editora Edgard Blücher Ltda 2002 p132135 136 138 140 142 144 146 e 148 INDÚSTRIA QUÍMICA NO BRASIL Corte Lavagem Filtração Moagem Fermentação Filtração M1 Cana colhida M2 Cana em pedaços M3 Água limpa M7 Caldo de cana M9 Caldo de cana filtrado M11 Caldo de cana fermentado M12 Resíduos Sólidos M13 Caldo de cana fermentado filtrado M4 Água suja M5 Cana limpa em pedaços M6 Bagaço M8 Resíduos sólidos M10 Levedura Destila ção M15 cachaça M14 Resíduo líquido A fabricação de açúcar foi a primeira experiência industrial brasileira Já em 1520 se instalava o primeiro engenho de açúcar no país No final do século XVI a produção anual de açúcar na colônia chegava a 4500 t geradas em 117 engenhos localizados principalmente em Pernambuco e na Bahia Associada à fabricação de açúcar ocorria a produção de aguardente tanto em instalações anexas aos engenhos quanto em estabelecimentos exclusivos os engenho Desempenhou papel relevante no desenvolvimento industrial do Brasil durante o império a Sociedade Auxiliadora da Indústria Nacional Foi criada em 31101825 sob os auspícios de D Pedro I por Provisão da Real Junta do Comércio Agricultura Fábricas e Navegação O objetivo central dessa sociedade segundo seus estatutos era a promoção da forma mais intensiva possível do aprimoramento e da prosperidade da indústria no Brasil Foi oficialmente instalada em 19101827 mas a primeira reunião ocorreu somente em 28121828 1 Em 1888 foi iniciada a montagem em Sorocaba da primeira fábrica de cimento do estado de São Paulo A produção propriamente dita começou em 1897 vindo a fábrica a ser fechada em 1918 Em 1889 quando da Proclamação da República o Brasil possuía indústrias na área de extração mineral extração vegetal extração animal indústria siderúrgica de papel de vidro de cimento de sabões e velas e de adubos e inseticidas acetileno Essa empresa perdura até a presente data com várias fábricas de gases industriais no território nacional e pertence ao grupo sueco Aga que foi comprada recentemente pela empresa alemã Lindé Pelo Decreto Legislativo nº 3216 de 1681917 o governo oferecia vantagens a quem em concorrência pública se propusesse a estabelecer a indústria de fabricação em larga escala de soda cáustica a fim de atender às necessidades das fábricas de tecidos de sabão e outros artigos 2 Essa fábrica veio a surgir em 1945 quando a multinacional Solvay iniciou a implantação no Alto da Serra do Mar na parada Eclor município de Santo André de uma fábrica de cloro e soda No período compreendido entre as duas Grandes Guerras Mundiais o Brasil assistiu a um crescimento contínuo de sua indústria química condizente com o desenvolvimento dos outros ramos da indústria tentando substituir produtos químicos até então importados Também empresas originárias de grupos multinacionais vieram a se instalar no país nessa época O Quadro 311 apresenta algumas indústrias instaladas entre 1911 e 1939 cuja maioria continua operando até a presente data Com a deflagração da Segunda Grande Guerra Mundial a indústria química brasileira viuse destituída de sua fonte de matériasprimas importadas Essas eram até então abundantes e relativamente baratas graças à enorme concorrência que faziam entre si pela conquista de novos mercados a Alemanha por meio da IG Farben e a Inglaterra com a Imperial Chemical Industries ICI Santa Rosa 2 conta que se criou nessa época uma mentalidade improvisadora tentando suprir a ausência das matériasprimas importadas por substitutos nacionais com resultados econômicos muitas vezes duvidosos São exemplos dessa época as tentativas de substituir o enxofre importado por piritas brasileiras de substituir o carvão combustível por torta de algodão de extrair sal de potássio das cinzas da torta de algodão Uma convicção entretanto ganhava corpo entre o empresariado e os técnicos do setor era preciso estabelecer as bases definitivas da indústria química brasileira e não só promover a substituição das matériasprimas em situações emergenciais O Quadro 312 exprime bem as poucas iniciativas de vulto no campo das indústrias químicas que ocorreram entre 1940 e 1945 Em relação ao período posterior ao término da Segunda Grande Guerra Mundial merece destaque a instalação pela Petrobrás de uma unidade de recuperação e purificação de eteno contido nos gases residuais anexa à Refinaria de Cubatão São Paulo em 1955 Essa unidade iniciou sua produção em 1957 abastecendo eteno as unidades de estireno da Cia Brasileira de Etileno e de polietileno de baixa densidade da Union Carbide ambas em Cubatão e próximas à refinaria O Quadro 313 sem pretender ser exaustivo mostra indústrias químicas que se instalaram no período ANO DE FUNDACAO NOME DA EMPRESA MUNICÍPIO DA UNIDADE FABRIL PRODUTOS ANO DE FUNDACAO NOME DA EMPRESA MUNICÍPIO DA UNIDADE FABRIL PRODUTOS Ano de fundação Nome da empresa Município da unidade fabril Produtos 1940 Akzo Nobel Divisão Organon São Paulo SP Produtos químicos e farmacêuticos 1941 Laboratórios Biosintética São Paulo SP Produtos farmacêuticos 1941 Sandoz Rezende RJ Produtos farmacêuticos 1941 Indústria Química Anastácio São Paulo SP Ácidos graxos estearina glicerina 1941 Cia Brasileira de Alumínio Sorocaba SP Ácido sulfúrico sulfato de alumínio 1941 Fábrica de Pólvora do Ministério da Guerra Piquete SP Ácido sulfúrico ácido nítrico pólvoras explosivos 1942 Indústria de Produtos Químicos Alca Itapira SP Ácido lático lactato de cálcio lactato de etila 1942 SA Indústrias Reunidas F Matarazzo Comendador Ermelino SP Película transparente de viscose papel celofane 1942 SA Indústrias Reunidas F Matarazzo Santa Rosa de Viterbo SP Ácido cítrico 1943 Société Anonyme du Gaz de Rio de Janeiro Rio de Janeiro RJ Benzeno tolueno xileno 1943 Indústrias Andrade Latorre Jundiaí SP Fósforos e clorado de potássio 1944 ER Squibb e Sons do Brasil São Paulo SP Produtos farmacêuticos e penicilina 1944 BristolMyers Squibb Brasil São Paulo SP Produtos farmacêuticos 1944 Eli Lilly do Brasil Cosmópolis SP Produtos farmacêuticos 1945 Ind de Tintas e Vernizes Super São Paulo SP Tintas e vernizes 1945 Indústrias Químicas Eletrocloro SA Eletclor Santo André SP Soda cáustica ácido clorídrico hipoclorito de sódio 1945 Ind Química Mantiqueira Lorena SP Explosivos peróxido de hidrogênio água oxigenada ácido oxálico Fonte Santa Rosa 2 Gazeta Mercantil Página 18 de 24 Ano de fundação Nome da empresa Município da unidade fabril Produtos 1946 De La Rue Plásticos do Brasil Rio de Janeiro RJ Moldados de resina fenolformaldeído 1946 Cia Siderúrgica Nacional Volta Redonda RJ Alcatrões amônia BTX naftalenos antraceno óleo de creosoto piche 1947 Nitro Química São Paulo SP Colofônio dinitrocelulose nitrocelulose ind e nitrocelulose p póvora trinitrocelulose 1947 Alba SA Adesivos e Laticínios Brasil America Curitiba PR Formol e hexametilenotetramina 1947 Ceralit São Paulo SP Ácidos graxos sais de ácidos graxos óleos 1947 Laboratório Teuto Brasileiro Anápolis GO Produtos farmacêuticos 1948 Laboratórios Sintofarma São Paulo SP Produtos farmacêuticos 1948 Marion Produtos farmacêuticos 1948 Resana São Bernardo SP Resinas alquídicas maléicas e fenólicas anidrido maléico e resina de poliéster 1948 Indústrias Químicas Brasileiras Duperial Barra Mansa RJ Ácido sulfúrico ácido nítrico nitrocelulose para explosivos 1948 Union Carbide do Brasil Cubatão SP Polietileno de baixa densidade 1948 SA Indústrias Votorantim Sorocaba SP Película transparente de viscose papel celofane 1948 Glaxo Rio de Janeiro RJ Produtos farmacêuticos 1949 Hoechst divisão farmacêutica Suzano SP Produtos farmacêuticos 1949 BristolMyers São Paulo SP Produtos farmacêuticos 1949 Elekeiroz Várzea Paulista SP Ácido sulfúrico e superfosfatos Página 19 de 24 Ano de fundação Nome da empresa Município da unidade fabril Produtos 1949 Cia Brasileira Givaudan São Paulo SP Essências e aromas 1949 Inds Farmacêuticas FontouraWyeth São Paulo SP Produtos farmacêuticos 1949 Bakol São Paulo SP Poliestireno 1949 Plásticos Plavini São Paulo SP Filmes de material vinílico 1949 Fongra Produtos Químicos Suzano SP Produtos químicos 1950 SA Ind Reunidas F Matarazzo São Caetano SP Soda Cáustica e cloro 1950 BristolLabor SA São Paulo SP Produtos farmacêuticos 1950 SA Ind Reunidas F Matarazzo São Caetano SP Pesticida benzeno hexaclorado 1950 Refinação Nacional de Petróleo SA Mataripe BA Refinação de petróleo 1950 Alba SA Inds Químicas Cubatão SP Metanol 1951 Laboratórios Baldacci São Paulo SP Produtos farmacêuticos 1951 Laboratório NeoQuímica Anápolis GO Produtos farmacêuticos 1951 Cia Química Industrial CIL São Paulo SP Ácido sulfúrico e dióxido de titânio 1951 Cia de Superfosfatos e Produtos Químicos Capuava SP Ácido sulfúrico e superfosfatos 1951 PanAmericana SA Indústrias Químicas Rio de Janeiro RJ Soda cáustica e cloro 1951 Elekeiroz Várzea Paulista SP Anidrido ftálico e talatos 1951 Rhodia Santo André SP Ácido acético anidrido acético e acetatos 1951 Rilsan Brasileira Osasco SP Rilsan fibra de poliamida da classe do náilon 1952 Merck Sharp Dohme Campinas SP Produtos farmacêuticos 1952 Pfizer Guarulhos SP Produtos farmacêuticos 1952 Rhodia Santo André SP Amônia 1953 Quimbrasil Santo André SP Ácido sulfúrico e superfosfatos Página 20 de 24 QUADRO 313 Indústrias químicas instaladas no Brasil 1946 a 1960 Ano de fundação Nome da empresa Município da unidade fabril Produtos 1953 Inds Químicas Eletro Cloro Santo André SP Pesticida benzeno hexaclorado 1953 Cia Bras de Plást Koppers São Bernardo do Campo SP Poliestireno 1953 Cia Brasileira de Estireno Cubatão SP Estireno 1953 Usina Victor Sence Conceição de Macabu RJ Butanol por via fermentativa acetato de butila ácido acético acetona 1953 Cia de Tintas e Vernizes R Montesano São Paulo SP Resinas fenólicas maléficas alquídicas copais 1953 Fiação Bras de Raion Fibra Americana SP Raiomviscose 1953 Brascola São Bernardo do Campo SP Adesivos colas 1954 Nitro Química São Paulo SP Soda cáustica cloro 1954 Matarazzo São Caetano SP Sulfeto de sódio 1954 Orquima Indústrias Químicas Reunidas São Paulo SP Cloreto de cério silicato de zircônio compostos de tório e urânio 1954 Dunlop do Brasil Campinas SP Pneus câmaras artefatos de borracha 1954 Refinaria de Petróleo Manguinhos Rio de Janeiro RJ Refinaria de petróleo 1954 Refinaria e Exploração de Petróleo União Capuava SP Refinaria de petróleo 1954 Byk Química e Farmacêutica São Paulo SP Produtos farmacêuticos 1955 Nitro Química São Paulo SP Ácido sulfúrico 1955 Quimbrasil Santo André SP Pigmentos inorgânicos 1955 Ind Brasileira de Pigmentos Mauá SP Óxido de zinco 1955 SA Indústrias Reunidas F Matarazzo São Caetano SP Carbeto de cálcio 1955 Rhodia Campinas SP Ácido acético acetatos anidrido acético álcool isopropílico QUADRO 313 Indústrias químicas instaladas no Brasil 1946 a 1960 Ano de fundação Nome da empresa Município da unidade fabril Produtos 1955 Quimbrasil São Caetano SP Fenotiazina 1955 Cia Petroquímica BrasileiraCopebrás Cubatão SP Negrodefumo 1955 BrasitexPolímer São Caetano SP Resinas acrílicas 1955 Petrobras Cubatão SP Refinaria de petróleo 1955 Cia de Produtos Químicos Idrognal Guaratinguetá SP Produtos químicos 1955 Anilinas Holandesas do Brasil Rio Claro SP Anilina ácido fórmico formiatos 1956 Cia Rhodosa de Raion São José dos Campos SP Raiomviscose 1956 Fongra Hoechst Suzano SP Inseticida DDT 1956 Coral Fábrica de Tintas e Esmaltes Lacas e Vernizes Santo André SP Resinas sintéticas em geral tintas e vernizes 1956 Cia de Petróleos da Amazônia Manaus AM Refinaria de petróleo 1957 Petrobras Cubatão SP Refinaria de petróleo 1957 Antoine Chiris Ltda São Paulo SP Essências e aromas 1957 Searle São Paulo SP Produtos farmacêuticos 1957 Mead Johnson Brasil São Paulo SP Produtos farmacêuticos 1957 Rhodia Campinas SP Acetato de polivinilia 1958 Fábrica de Fertilizantes de Cubatão FAFER Petrobras Cubatão SP Amônia ácido nítrico fertilizantes nitrogenados 1958 Libbs Farmacêutica São Paulo SP Produtos farmacêuticos 1958 Zambom São Paulo SP Produtos farmacêuticos 1959 Quimbrasil Santo André SP Fenol 1960 ScheringPlough Rio de Janeiro RJ Produtos farmacêuticos Página 23 de 24 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA JONES DG Introdução à Tecnologia Química Aplicações de princípios básicos em pesquisa e desenvolvimento de processo Tradução Julio Buschinelli DEQ EPUSP São Paulo Editora Edgard Blücher Ltda 1971 p12 A IMPORTÂNCIA DA FÍSICOQUÍMICA Página 24 de 24 Parâmetros termocinéticos para estudo de uma reação química PARÂMETROS TERMODINÂMICOS PARÂMETROS CINÉTICOS 1 Reação reversível ou irreversível 1 Reação Elementar ou Não Elementar 2 Constante de Equilíbrio reações reversíveis 2 Mecanismo de Reação RQ Não Elementar 3 G para espontaneidade da reação 3 Reação catalítica ou não catalítica 4 Rendimento teórico 4 Reação Homogênea ou Heterogênea 5 Reação Endotérmica ou Exotérmica 5 Energia de Ativação e fator de frequência 6 Distribuição dos produtos 6 Ordem da reação e constante de velocidade 7 Armazenamento de reagentes e produtos 7 Tempo de reação 8 Necessidade de laboratório piloto 8 Toxicidade das espécies químicas 9 Propriedades físicas das espécies químicas 9 Tipo de reator químico