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Agronomia ·
Irrigação e Drenagem
· 2023/1
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Disciplina: Irrigação e Drenagem, Turma A Código da disciplina: FAV0027 Prof. Dr. Delvio Sandri ROTERO/SEQUÊNCIA PARA A ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE IRRIGAÇÃO LEVANTAMENTO DE DADOS BÁSICOS INICIAIS PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO 1. Área total a ser irrigada, em ha; 2. Cultura a ser irrigada, espaçamento entre plantas (sp) e entre fileiras (sf) de plantas; 3. Propriedades físico-hídricas do solo (textura, estrutura, VIB, curva de retenção, DTA, bulbo molhado, percentual de área molhada, etc.); 4. Topografia do terreno: Planta plani-altimétrica ou planimétrica da área a ser irrigada, contendo: curvas de nível ou cotas da área, posicionamento/direção das linhas de plantio, formato da área e dimensões da mesma, ponto mais alto do terreno. Cota do ponto de captação de água e distância até o início da área a ser irrigada, demarcar estradas, grotas, espigões, linhas de transmissão de energia elétrica, construções, etc. 5. Definição da necessidade de água na irrigação a ser aplicada pelo sistema de irrigação, em mm, ou em L, considerando dados climatológicos da área a ser irrigada ou de local mais próximo desta, com elaboração do plano de manejo, que no projeto pode ser a partir do BALANÇO DE ÁGUA NO SOLO; 6. Vazão do sistema de irrigação; 7. Tempo de funcionamento do sistema de irrigação, em horas/dia: consultar o máximo de horas de funcionamento possível e se optar pela tarifa verde qual desconto será obtido junto à concessionária de energia elétrica; UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA FACULDADE DE AGRONOMIA E MEDICINA VETERINÁRIA 8. Desnível entre o local da bomba e o ponto mais alto do terreno a ser irrigado, em m; 9. Quantidade e qualidade da água disponível na época da irrigação: Se a água a fonte de água for rio, riacho, canal, etc, determinar a vazão, em m3/h. Se a água a fonte de água for represa, açude, etc, determinar o seu volume, em m3 e composição física e química da água: presença de sólidos em suspensão, ferro, manganês, carbonatos, coliformes, etc. 10. Realizar solicitação de outorga de uso de água e licença de instalação e operação junto aos órgãos ambientais dos estados ou do Distrito Federal 11. Se necessário construção de represa, viabilizar licença ambiental. 12. Tipo de acionamento da bomba: elétrico (voltagem e fases); diesel; bomba acoplada em trator. Consultar dados como: marca; modelo; potência; rotação; vazão, pressão; altura de sucção de recalque, NPSHrequerido e NPSHdisponível; diâmetro dos rotores; etc. 13. Sistema de irrigação que pretende utilizar; 14. Se possuir, anexar os dados climatológicos da região, tais como: chuva; evaporação do Tanque Classe A, evapotranspiração, velocidade do vento, temperatura média, umidade relativa do ar, dentre outros; 15. Mão de obra disponível e necessária; 16. Assistência técnica para a cultura e sistema de irrigação e outros equipamentos; 17. Definição do uso de automação: válvulas hidráulica ou elétrica 18. Definição do uso da fertirrigação; 19. No caso da irrigação por gotejamento, prever mecanismos de controle da obstrução dos emissores, ou seja, sistema de filtragem (areia, disco e tela); 20. Manejo da irrigação: método a ser usado, considerando a disponibilidade das informações; 21. Recursos financeiros disponíveis e necessários; Com base no levantamento de dados da área a ser irrigada, elabora-se o projeto de irrigação mais viável, técnica, social, ambiental e economicamente. CRITÉRIOS/SEQUÊNCIA PARA A ELABORAÇÃO DO PROJETO 1. Definição da irrigação total necessária – ITN a ser aplicada na área irrigada: considerar o solo, capacidade de campo, ponto de murcha, tipo de cultura, dados climáticos, eficiência da irrigação, dentre outros. 2. Seleção do equipamento mais adequado ou das alternativas dos equipamentos para a área: considerar a cultura, topografia e tamanho da área e a disponibilidade de água; 3. Cálculo do número de setores, de parcelas, do turno de rega e tempo de funcionamento por posição: considerar o consumo diário de água, a profundidade do sistema radicular, a resistência que a planta apresenta ao "déficit" de água e as características físicas do solo (capacidade de armazenamento de água); 4. Cálculo da vazão do projeto: refere-se à vazão total do equipamento e baseia-se na área a ser irrigada, na precipitação definida e o número de horas de trabalho diário; 5. Dimensionamento hidráulico: o dimensionamento das tubulações e dos acessórios, tais como: válvulas, hidrantes, cotovelos de derivação e outros, baseia-se na vazão total, na altura manométrica necessária e na velocidade da água no interior dos tubos. Uma vez selecionadas as tubulações e acessórios, procede-se a locação dos mesmos na área, locando-se, inclusive, as posições necessárias para o equipamento escolhido; 6. Dimensionamento do conjunto motobomba: baseia-se na vazão, altura manométrica, potência necessária e eficiência e escolher bomba que trabalhe no ponto de máximo rendimento ou próximo; 7. Elaboração de planta ou croqui: efetuados os cálculos, deve-se elaborar uma planta ou croqui, onde são locadas a adutora, a linha principal, as linhas secundárias ou porta lateral e as laterais, os acessórios como válvulas, sistema de filtragem, hidrômetros, injetor de fertilizantes (quando houver), dentre outros; 8. Listar em uma planilha todos os materiais e equipamentos necessários, contendo, dimensões, unidades, quantidade, preço unitário e valor total; 9. Análise econômica do projeto, considerando custos de produção, receitas, fluxo de caixa, comercialização, etc. Dimensionamento de irrigação por gotejamento em cultura laranja Dimensionamento do projeto de irrigação conforme o “croqui” da área abaixo (sem escala) 0,7% 0,0% 270 m 360 m Dados fornecidos: Solo: - Textura média; - DAT = 1,12 g/cm3 de solo; - Diâmetro do bulbo molhado para um gotejador com vazão real de 3,6 L/h, W = 0,94 m. Fonte: ensaio de campo. Tabela. Diâmetro molhado para diferentes texturas de solo, profundidade de raízes e grau de estratificação do solo, para gotejador de 4 L/h, operando em campo. Grau de estratificação Prof. raízes (m) Textura Homogêneo Pouco estratificado Muito estratificado 0,75 Grossa 0,5 0,8 1,1 Média 0,9 1,2 1,5 Fina 1,1 1,5 1,8 1,50 Grossa 0,8 1,4 1,8 Média 1,2 2,1 2,7 Fina 1,5 2,0 2,4 Fonte: Tabela 9.2 de Bernardo et al. (2006). Clima: - Semiárido; - Precipitação efetiva (Pe) = 0,0 mm. Água: - Não há limitação de volume; - Condutividade elétrica (CE) da água a 25 ºC; CE = 2,90 dS/m. Cultura: - Citros; - Espaçamento entre plantas (sp) = 4,0 m; - Espaçamento entre fileiras (sf) = 5,0 m; - Profundidade efetiva do sistema radicular (Z) = 71 cm. - Área sombreada (PS) = 85%; - Evapotranspiração potencial (ETpc) = 5,0 mm/dia. Então, para um período efetivo de irrigação na safra de 130 dias, a lâmina total é: 5,0 mm/dia * 130 dias = 654 mm safra; Fator de disponibilidade (f) = 0,50. Para o grupo de cultura 3 (Tabela 1.2) Fonte: Bernardo et al. (2006 ETpc = 5,0 mm/dia (Tabela 1.3). Fonte: Bernardo et al. (2006). Poginas. 30 e 31 Energia Elétrica: O sistema de irrigação somente pode ser acionado das 21:30h às 6h (Lei 10.438, de 2002), para obter desconto na tarifa (tarifa) de energia elétrica. Precisa de medidor de consumo instalado (R$ 1200,00 a 1500,00. Na área de atuação da Sudene o desconto é de 90% para o grupo A (alta ou média tensão) e de 73% para o grupo B (baixa tensão) O projeto PL 5.017/2019, aprovado no senado em 26/08/2021, estende o benefício tarifário a qualquer período do dia, respeitada a extensão máxima diária de oito horas e trinta minutos, que podem ser computadas por um período contínuo ou não. Em 14/01/2020, Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu por manter os descontos nas tarifas de energia elétrica para irrigação e aquicultura no período de 21h às 6h. NOTÍCIA: Pelo O decreto federal 9.642 de 2018, o subsídio deve acabar em dezembro de 2022. Escolha do gotejador: Ver catálago do fabricante em anexo. - Modelo Naan Tif 16 mm; Ver página seguinte - Pressão: 10 m.c.a. e Vazão (q) = 3,60 L/h; - Diâmetro interno da lateral = 13,9 mm; - Espessura da parede da lateral = 0,90 mm. - Equação do tipo potencial, q = aPx. Sendo a e x (adimensional) parâmetros de ajuste da equação e P é a pressão em kgf/cm2 e q é a vazão em L/h. a = 3,6 e x = 0,503. Também pode-se consultar o catálogo do gotejador para obter a P. NAANTIF PRINCIPAIS VANTAGENS • Tubogotejadores não compensantes NaanTIF de 16, 18 e 20 mm para as mais diversas aplicações em fruticultura, citricultura, olericultura, irrigação de culturas em linha em campo aberto e cultivos protegidos. • Alto desempenho e resistência cilíndrica 16 mm, gotejador com as vantagens únicas do labirinto Cascade. • Gotejador com passagens amplas de água e diferentes vazões, que permitem uma grande flexibilidade no projeto, de acordo com as necessidades de cultura. • Maior uniformidade de distribuição. • Projetado e fabricado segundo rigoroso padrão de qualidade, garantindo desempenho hidráulico superior. • Exclusiva opção de espessura de parede de 0,65 mm para diâmetro nominal de 16 mm. NaanDan Jain Brasil Ind. Com. Equip. para Irrigação Ltda. Av. Ferdinando Marchi, 1000 Distrito Industrial • Leme/SP • 13.612-410 Fone (19) 3573 7676 • Fax (19) 3573 7673 vendas@naandanjain.com.br • www.naandanjain.com.br NAANDANJAIN A JAIN IRRIGATION COMPANY NAANTIF Características Principais • Recomendado para as mais diversas condições de clima, solo, topografia e fontes de água. • Atende uma ampla variedade de culturas, com excelente desempenho e grande durabilidade. • Amplas passagens de água asseguram vazão uniforme e elevada tolerância à obstrução. • Dois filtros individuais por gotejador, para maior prevenção de entupimentos. • Auto limpeza: o fluxo da água no labirinto e nas passagens internas remove os sedimentos acumulados continuamente. • Uniformidade (%QA) conforme norma ABNT NBRISO9261:1991. • Filtragem recomendada: 16 l/h—1811 2, 20 l/h—155 mesh; 1652 & 1642 - 120 mesh. • Exclusiva opção de fornecimento com gotejadores em grupos. Gotejadores em grupos S - Espaçamento entre gotejadores D - Espaçamento entre grupos N - Número de gotejadores no grupo Principais conexões p/ Tubogotejador NaanTIF 16mm (DI = 13.9mm) 06583657 CONECTOR ROSCA MACHO GRABA M PVC* 0H6A BLUE TAP EL 0H6A BLUE TAP ET 0H6A BLUE TAP GPT 0A1B BLUE TAP GRABA M PVC* 06583657 FINAL DE LINHA 18TTPO* Principais conexões p/ Tubogotejador NaanTIF 18mm (DI = 16mm) 06593657 CONECTOR ROSCA MACHO GRABA M PVC* 0H4A BLUE TAP DSL 0H4A BLUE TAP AR 06593657 FINAL DE LINHA 18TTPO* —* Para conectar em tubo de PVC A JAIN IRRIGATION COMPANY Conector macho (PVC) ou de dn12 x 1/2\n" NAANDANJAIN final de linha do PVC Redução direta DN / de 1/4 x 6* Unão montagem rápida DN16 x 4 el Chula labial Conector rosca (PVC) Thread dv1010 DE * Ferramenta para linha de pressão 3/16" NAANDANJAIN A JAIN IRRIGATION COMPANY Características Técnicas Espessura Diâmetro Bobina Vazão Pressão de Parede Interno Nominal Serviço mm mm m l/h mca NaanTIF 25 16 mm 0.65 13.9 500 1/2 / 4 10 - 25 NaanTIF 16 mm 0.90 13.9 500 1 / 2 / 4 10 - 30 NaanTIF 18 mm 0.90 16.0 500 1 / 2 / 4 10 - 35 NaanTIF 20 mm 1.00 18.0 300 1 12 10 - 35 Vazão x Pressão Pressão Vazão (I. I/h) (P. mca.) NaanTIF 16 mm NaanTIF 25 16 mm NaanTIF 18/20 mm 0.5 1.01 2.01 4.01 1.01 1.01 2.01 4.01 1.01 1.01 1.71 0.5 0.71 1.43 2.54 0.86 1.56 2.80 0.78 0.78 1.34 10 1.25 2.13 3.37 1.45 2.29 3.90 1.01 1.01 1.81 15 1.83 2.43 4.11 1.75 2.79 4.37 1.34 1.34 2.14 20 2.05 1.45 2.97 1.65 2.25 2.90 1.52 1.88 30 1.83 2.43 4.11 2.01 3.01 1.88 a x 1.01 2.00 3.60 3.70 3.78 x 0.497 0.483 0.503 0.417 0.478 0.478 0.78 0.491 Comprimento máximo recomendado para laterais em nível (m) Pressão inicial (mca) Naan TIF 25 16 mm Espaçamento entre gotejadores (cm) 10 20 30 40 50 60 75 80 90 100 110 120 2 58 70 85 110 135 160 230 250 275 300 320 370 3 80 105 125 160 200 235 335 365 405 440 470 500 4 115 150 180 235 290 340 490 540 600 650 690 730 5 145 190 230 300 365 430 620 680 755 820 870 920 10 250 315 380 495 615 720 1040 1140 1260 1360 1450 1600 15 330 420 515 665 825 965 1400 1500 1700 1840 1930 2025 20 390 500 610 800 1000 1185 1720 1975 2190 2340 2455 2560 Naan TIF 16 mm 2 48 60 75 90 110 130 200 210 225 250 270 285 3 68 85 105 125 155 185 270 300 320 340 370 395 4 98 120 145 180 215 260 380 425 475 520 570 630 5 125 155 190 235 285 335 500 570 620 680 740 805 10 215 270 340 400 520 600 900 1025 1100 1210 1320 1435 15 290 370 460 580 710 860 1360 1465 1610 1760 1905 2050 20 355 455 570 715 880 1065 1685 1900 2100 2270 2390 2535 20 265 340 390 510 630 750 1165 1325 1485 1640 1795 1950 Naan TIF 18 mm 3 95 115 145 180 225 260 455 480 510 570 620 710 4 135 165 205 255 320 370 620 650 710 790 880 1000 5 170 210 265 325 405 470 790 850 945 1035 1125 1230 10 290 365 460 570 715 830 1390 1460 1550 1680 1810 1940 15 385 480 605 750 940 1085 1805 1900 2025 2175 2345 2565 20 465 580 720 900 1115 1290 2180 2310 2500 2725 2980 3195 Naan TIF 20 mm 4 130 155 190 245 300 355 565 620 680 740 800 5 165 200 245 310 385 455 715 785 865 950 1030 1120 10 275 335 415 525 665 790 1240 1360 1480 1600 1750 1900 15 355 435 535 680 855 1010 1665 1860 2050 2155 2355 2650 Rendvedor Autorizado NaanTIF - 02/2015 - Irrigação real necessária (IRN) mm/cmdesolo cm, DAT Z 100; DTA .f. Z PW IRN = = = 13,43mm/71cm de solo IRN 100 ,112 ,0. 50.7133,78 IRN = = - Evapotranspiração potencial (ETg) Como nem toda a área é umedecida, então corrigir a ETg, como abaixo. PWouPS) ETg = ETpc( 1,0 PS = 85% e PW = 33,78%. Usar o maior valor, pois é este que esta predominando na evapotranspiração em termos de área. ,4 61mm/dia ETg 85) 0,5 ( 1,0 ETg = = - Turno de rega (TR) ,2 92dias TR (mm/dia) ETg IRN (mm/71cm) TR = = Como no gotejamento existe maior flexibilidade de manejo, é sistema fixo e permite a automação, pode-se adotar o turno de rega, sendo o máximo, em dias, igual ao calculado. Assim, será adotado 1 dia. ,4 61cm/dia IRNg 61cm/dia ,4.0,1 IRNg ETg.TR IRNg = = = - Análise do catálogo do gotejador fornecido pelo fabricante Modelo de gotejador: NAAN TIF 16 mm Espaçamento entre emissores (Se) = 0,75 m Diâmetro interno da lateral = 13,9 mm Varação de pressão (P) = 20% para a LL em nível Comprimento da LL = 90 m no máximo Uniformidade de emissão (UE) = 93% - Razão de lixiviação (RL) Citros: CE máxima é de 8 dS/m. Ver tabela abaixo. CE da água = 2,90 dS/m. Medido em campo. Tabela. Mínimo e máximo valores de CEe (dS/m) para várias culturas. Cultura CEe Cultura CEe Mínima* Máxima* Mínima* Máxima* Algodão 7,7 27 Milho 1,7 10 Beterraba 7,0 24 Feijão 1,0 6,5 Trigo 6,0 20 Sorgo 4,0 18 Coco 4,0 32 Uva 1,5 142 Figo 2,7 14 Oliveira 2,7 14 Laranja 1,7 8 Ameixa 1,5 7 Limão 1,7 8 Abacate 1,3 6 Maça e pera 1,7 8 Morango 1,0 4 Castanha 1,7 8 Pêssego 1,7 6,5 Milho-doce 1,7 10 Brócolis 2,8 13,5 Tomate 2,5 12,5 Batata-doce 1,5 10,5 Pimenta 1,5 8,5 Alface 1,3 9 Pepino 2,5 10 Melão 1,2 16 Rabanete 1,2 9 Espinafre 2,0 15 Cebola 1,2 7,2 Repolho 1,8 12 Cenoura 1,0 8 Batata 1,7 10 * Minima CEe não reduz a produtividade * Máxima CEe elimina a produtividade ,01813(admesniona )l RL 2.8 2,90 RL máxima 2.CE CEe RL = = = - Irrigação total necessária (ITN) ,6 05 mm/dia -0,1813), ITN 0,93(1 4,61 ITN - RL); UE(1 IRNg ITN = = = -Volume aplicado por planta (VP) VP = ITN . Sp . Sf VP = 6,05. 4,0 . 5,0 VP = 121,00 Litros -Tempo de aplicação ou de irrigação (Ta) l ,315h / unidade operaciona Ta .3,6 5,33.2 121 Ta NEP.qa VP (L) Ta = = = Qa = Vazão do emissor (L/h), obtido no catálogo do fabricante. Pressão inicial = 10 m.c.a. (1 kgf/cm2) Período de irrigação 21 ás 6 h = 9 h /dia Como o tempo de irrigação calculado não é múltiplo de 9h, pode-se ajustar o tempo e recalcular a vazão do emissor. ,3 78 L/h qa .3,0 5,33.2 121 qa NEP.Ta VP(L) qa = = = Pela equação que relaciona vazão e pressão (ver catálogo do fabricante), obter a nova presão de serviço (Ps). 2 ,0 503 ,0 503 x ,1102 kgf /cm Ps 6,3 ,3 78 Ps ,3 60Ps ,3 78 .a Ps qa = = = = Ps = 11,02 m.c.a. -Número de unidades operacionais por dia (NU) is 3 unidades operaciona Nu 3h/NU 9,0 horas/dia Nu Ta /NU Horas/dia disponível Nu = = = Com as informações já conhecidas, fazer a distribuição das unidades operacionais na área e as subunidades, se necessário. Ver croqui abaixo para o projeto em execução. Figura. Croqui da área (figuras sem escala, unidades em m) 0,7% declive 0% Cota: 90 m 90 m 300 m 360 m 90 m 90 m 270 m 90 m 90 m 90 m 90 m 5,0 5,0 36 fileira de planta 5,0 2,5 2,5 2,5 1,0 2,5 1,0 1,0 Lateral Ordem de acionamento das válvulas: V1 e V2 V3 a V4 V5 a V6 1 3 2 4 5 6 Cota: 80 m 3,0 m 3,5 m 0,5m Motor bomba Nível água Principal Adutora * Abrigo de 3 x 3 m, pé direito de 2,50 m, para acomodar sistema de automação, sistema de filtragem, injetor de fertilizantes, hidrômetro, etc. * 2,5 A S RG Ld1 Ld2 Ld3 Ld4 Ld5 Ld6 Subunidade 1 Subunidade 2 Subunidade 3 Subunidade 4 Subunidade 5 Subunidade 6 Figura. Cavalete com possibilidade de derivação para os dois lados das válvulas hidráulicas 1 e 3, 2 e 4 Figura. Cavalete com derivação para um lado das válvulas hidráulicas 5 e 6 - Vazão do sistema ou de uma unidade operacional (Qs) 18,13 L s/ Qs 3.4.5 .3,77 9,72.10,66 Qs NU.Sp.Sf ,2 778Area(ha).NEP.Qa(L/h) Qs = = = Qs = 65,28 m3/h - Volume de água por safra (VS) PS) .1,0 (ETcsafra Pe DUS).( IRNsafra − − = DUS = Varação de umidade do solo (mm). Para gotejamento pode ser considerado = 0 1 3 2 4 Linha Principal Linha de Derivação (Ld) Lateral Fileira de planta 0,4 1,0 0,6 Nível do solo Microtubo 5 6 Derivação (Ld) Linha Lateral (LL) Fileira de planta 0,4 1,0 0,6 Nível do solo Microtubo Unidade operacional 1 Unidade operacional 2 Unidade operacional 3 Cavalete Cavalete Linha Principal 602,96mm/safra 85 IRNsafra .1,0 (654 0 0).( IRNsafra = − − = RL) 0,1( UE IRNsafrra ITNsafra − = = ITNsafra ) ,01813 0,1( 93 ,0 602,96 ITNsafra − = ,92 mm/safra 791 ITNsafra = VS = ITNsafra (mm/safra) . A (m2) ,62m /safra 76974 VS 1000 ,92.97200 791 VS 3 = = - Tempo de operação (To) 1179h To ,28m / h 65 ,62m /safra 76974 To Qs VS To 3 3 = = = DIMENSIONAMENTO HIDRÁULICO DA LINHA LATERAIS (LL), LINHA DE DERIVAÇÃO (Ld), LINHA PRINCIPAL (Lp) e LINHA DUTORA (La) Variação permitida de pressão (P) na linha de derivação (Ld) P = P na LL + P na Ld = 30% da Ps P = 0,30 . 11,02 P = 3,31 m.c.a. - Dimensionamento da LL LL inicia em 0,38 m e termina em 0,75 m = 1,13 m (Ver croqui da área) ,5 33 0,4 ,113m 90 m NEna LL NEP Sp LL(m) NEna LL − = = NE na LL = 118 emissores Vazão da LL (qLL) qLL = NEP em cada LL . qa qLL = 118 . 3,78 qLL = 446,04 L/h ou 0,1239 L/s Perda de carga na LL (hf LL) Hf LL = 0,2 . 11,02 hf LL = 2,20 m Pressão no início da linha lateral (Pin LL). Z 2 1 hf na LL 4 3 PS Pin LL + + = 12,67 m.c.a. 0 2 1 ,2 20 4 3 11,02 Pin LL = + + = - Dimensionamento da linha de derivação (Ld) em Aclive P = 0,30 . Ps –hf LL P = 0,3 . 11,02 – 2,20 P =1,11 m.c.a (máximo de hf na Ld) - Vazão na Ld Sendo que a Ld tem 90 m e sabendo que o espaçamento entre fileiras é de 5 m, tem-se 18fileirasdecada ladoda Ld 0,5 m 90 Sf LL(m) de plantas = Número de fileira = = = Assim sobram 2,5 m no final e 2,5 m no início. Ver croqui da área. Como são 2 lados, então 18 . 2 = 36 fileiras e como tem 2 LL por fileira de plantas, então 36 . 2 = 72 LL. qLd = Número de LL na Ld . qLL qLd = 72. 446,04 qLd = 32114 L/h = 8,92 L/s = 0,00892 m3/s. hf real na Ld = hf Ld Max. – Z na Ld (LL – distância da Ld até final da área) hf real na Ld = 1,11 – 0,007(90 – 2,5) hf real na Ld = 0,50 m Pela equação de Hazen-Williams, calcular hf’ fictícia, pois esta foi desenvolvida para tubos sem saídas intermediárias. Utilizar 2 = = S1 Para 36 saídas o coeficiente de Christiansen F = 0,36 Considerando a equação de Hazen-Williams, F pode ser calculado pelas equações, respectivamente, para o primeiro emissor na linha lateral ou derivação na posição S1/2, e na posição S1. 1/ 2 paraS 6N 1 0,351 0,922 2N 2N F 2 + − = S1 para 6N 0,922 2N 1 0,351 F 2 + + = Em que: N = Número saídas instalados em cada linha lateral ou derivação Opcionalmente pode-se usar a Tabela abaixo para obtenção do valor de F. Tabela. Coeficiente de redução para tubulações de múltiplas saídas ou coeficiente de Christiansen Número de saídas F Número de Saídas F S1 S1/2 S1 S1/2 1 1,00 1,00 8 0,42 0,38 2 0,64 0,52 9 0,41 0,37 3 0,54 0,44 10 ₋ 11 0,40 0,37 4 0,49 0,41 12 ₋ 15 0,39 0,37 5 0,46 0,40 16 ₋ 20 0,38 0,36 6 0,44 0,39 21 ₋ 30 0,37 0,36 7 0,43 0,38 ≥ 31 0,36 0,36 Ld = 90 – 2,5 m = 87.5 m ,0 01587m/ m 'J 36 ,0.5, 87 ,0 50 = 'J .F Ld hf Ld = 'J = = = Diâmetro da Ld em Aclive de 0,7% C Q D 1 10,646. J' 1,852 4,87 = , sendo Q m3/s, D = m, J’ = m/m e C = 145 C = Coeficiente de atrito da equação de Hazen-Williams (Tabelado) 145 0,00892 D 1 10,646. 0,01587 1,852 4,87 = D = 0,095 m, adotar D = 0,10 m e recalcular hf Ld 145 0,00892 0,1 1 10,646. J' 1,852 4,87 = J’ = 0,01254 m/m m 4,0 hf realLd 36 ,0.5, 87 hf Ld ,01254 = .F Ld hf Ld = 'J = = = hf real Ld = hf max. – (Z Ld 0,40) = hf max. – (0,007.87,5) hf max. = 1,01 m hf max. = %Ps – hf LL 1,01 = %11,02 – 2,20 %Ps = 0,29 ou 29% < 30%, OK Pin Ld = Pin LL + hf real Ld + (Z Ld . LL) Pin Ld = 11,02 + 0,40 + 0,007. 87,5 Pin Ld = 12,03 m.c.a (em Aclive) Dimensionamento da Ld e declive hf real Ld = hf max Ld + Z hf real Ld = 1,01 + (0,007 . 87,5) hf real Ld = 1,62 m ,0 05143m/ m 'J 36 ,0.5, 87 ,162 = 'J .F Ld hf Ld = 'J = = = Diâmetro da Ld em declive de 0,7% C Q D 1 10,646. J' 1,852 4,87 = , sendo Q = m3/s, D = m, J’ = m/m e C = 145 145 0,00892 D 1 10,646. 0,05143 1,852 4,87 = D = 0,075 m OK hf max. = %Ps – hf LL 1,62 = %11,01 – 2,20 % de Ps = 34,69 < 30% + 3,5%), OK Pin Ld = Pin LL + hf real Ld - (Z Ld . LL) Pin Ld = 11,02 + 1,62 - 0,007. 87,5 Pin Ld = 12,03 m.c.a (em Declive) Dimensionamento da linha principal (LP) Figura. Pressões nos diferentes pontos do sistema C Q D L 10,646. Lp trecho 1 a 2 hf 1,852 4,87 = Pelo critério da velocidade, adotando V = 1,1 m/s 0,10m D 1,1 0,00892 4 .D V Q = A 2 = = = 145 0,00892 0,1 180 10,646. Lp trecho 1 a 2 hf 1,852 4,87 = m hf Lp trecho 1 a 2 2,16 = hf de uma válvula Bernad de 3” = 0,153 bar ou 1,53 m Pressão em 2 e 4 = 12,03 + 2,16 + 1,53 Pressão em 2 e 4 = 15,72 m.c.a. 1 3 2 4 5 6 A 3,0 m 3,5 m 0,5m Motor bomba Nível água S P=12,03+1,53 = 13,56 m.c.a P=12,03+1,53+2,16 P=12,03+1,53 P=12,03+1,53 P= 15,72 + 8,16 = 23,88 m.c.a (vindo de 6) P=12,03+1,53+2,16 = 15,72 m.c.a. P=12,03+1,53+2,16 P=15,72 + 4,08 =19,80 m.c.a. (vindo de 2) mm.c.a. P=47,46 mc.a. Para 2 a A = 0,1 m, 2,27 m/s 2,5 m/s OK 2a A V 4 .D 0,00892 2 . V V Q A = 2 = = = 145 2 . Ld 0,00892 0,1 90 10,646. Lp trecho 2 a A hf 1,852 4,87 = hf Lp trecho 1 a 2 = 4,08 m Pressão em A vindo do ponto 2 = 17,72 + 4,08 Pressão em A = 19,80 m.c.a. Pressão em 5 = 13,56 m.c.a Pressão em 6 = 15,72 m.c.a. 145 . 2 0,00892 0,1 180 10,646. Lp trecho 6 a A hf 1,852 4,87 = m hf Lp trecho 6 a A 8,16 = Pressão em A vindo de 6 = 15,72 + 8,16 Pressão em A vindo de 6 = 23,88 m.c.a. Observação: Para continuar, considerar a maior pressão no ponto A, ou seja, 23,88 m.c.a. Nas válvulas 1 , 2, 3 e 4, reduzir a pressão em 4,08 m.c.a. (23,88 – 19,80 = 4,08 m.c.a.) 145 . 2 0,00892 0,1 300 10,646. na Ad trecho A a S hf 1,852 4,87 = m A a S 13,58 hf na Ad trecho = Pressão em S = hf entre A e S + Z A a S + Pressão em A Pressão em S = 13,58 + 10 + 23,88 Pressão em S = 47,46 m.c.a. - Diâmetro de sucção (Ds) e perda de carga na sucção (hfs) Para Ds = 0,125 m e Q = 0,01784 m3/s. 145 . 2 0,00892 0,125 6,5 10,646. hfsucção 1,852 4,87 = hfsucção = 0,1 m ,1 45 m/s Vs 4 μ.0,125 0,00892. 2 Vs 2 = = hf loc. na sucção 1 curva de 90º k = 0,4 1 val. De pé e crivo k = 2,5 2,90 2g V na sucção loc. hf 2 = 19,62 ,2 901,45 na sucção loc. hf 2 = ,0 31m na sucção hf loc. = Hm = Ps + hf dist. Sucção + hfloc sucção + Z sucção Hm = 47,46 + 0,1 + 0,31 + 3,5 Hm = 51,06 m.c.a. - Potência exigida no eixo da bomba e pelo motor THEBE, Modelo de motobomba, TH 40 série = 66,5% = 176 mm NPSHreq = 4,0 m.c.a. 75. .Q.HM Pot = ,0 665 75. 1,06 1000.0,01784.5 Pot = 20% 18,25CV Pot + = Pot=219, CVou 20CV
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Disciplina: Irrigação e Drenagem, Turma A Código da disciplina: FAV0027 Prof. Dr. Delvio Sandri ROTERO/SEQUÊNCIA PARA A ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE IRRIGAÇÃO LEVANTAMENTO DE DADOS BÁSICOS INICIAIS PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO 1. Área total a ser irrigada, em ha; 2. Cultura a ser irrigada, espaçamento entre plantas (sp) e entre fileiras (sf) de plantas; 3. Propriedades físico-hídricas do solo (textura, estrutura, VIB, curva de retenção, DTA, bulbo molhado, percentual de área molhada, etc.); 4. Topografia do terreno: Planta plani-altimétrica ou planimétrica da área a ser irrigada, contendo: curvas de nível ou cotas da área, posicionamento/direção das linhas de plantio, formato da área e dimensões da mesma, ponto mais alto do terreno. Cota do ponto de captação de água e distância até o início da área a ser irrigada, demarcar estradas, grotas, espigões, linhas de transmissão de energia elétrica, construções, etc. 5. Definição da necessidade de água na irrigação a ser aplicada pelo sistema de irrigação, em mm, ou em L, considerando dados climatológicos da área a ser irrigada ou de local mais próximo desta, com elaboração do plano de manejo, que no projeto pode ser a partir do BALANÇO DE ÁGUA NO SOLO; 6. Vazão do sistema de irrigação; 7. Tempo de funcionamento do sistema de irrigação, em horas/dia: consultar o máximo de horas de funcionamento possível e se optar pela tarifa verde qual desconto será obtido junto à concessionária de energia elétrica; UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA FACULDADE DE AGRONOMIA E MEDICINA VETERINÁRIA 8. Desnível entre o local da bomba e o ponto mais alto do terreno a ser irrigado, em m; 9. Quantidade e qualidade da água disponível na época da irrigação: Se a água a fonte de água for rio, riacho, canal, etc, determinar a vazão, em m3/h. Se a água a fonte de água for represa, açude, etc, determinar o seu volume, em m3 e composição física e química da água: presença de sólidos em suspensão, ferro, manganês, carbonatos, coliformes, etc. 10. Realizar solicitação de outorga de uso de água e licença de instalação e operação junto aos órgãos ambientais dos estados ou do Distrito Federal 11. Se necessário construção de represa, viabilizar licença ambiental. 12. Tipo de acionamento da bomba: elétrico (voltagem e fases); diesel; bomba acoplada em trator. Consultar dados como: marca; modelo; potência; rotação; vazão, pressão; altura de sucção de recalque, NPSHrequerido e NPSHdisponível; diâmetro dos rotores; etc. 13. Sistema de irrigação que pretende utilizar; 14. Se possuir, anexar os dados climatológicos da região, tais como: chuva; evaporação do Tanque Classe A, evapotranspiração, velocidade do vento, temperatura média, umidade relativa do ar, dentre outros; 15. Mão de obra disponível e necessária; 16. Assistência técnica para a cultura e sistema de irrigação e outros equipamentos; 17. Definição do uso de automação: válvulas hidráulica ou elétrica 18. Definição do uso da fertirrigação; 19. No caso da irrigação por gotejamento, prever mecanismos de controle da obstrução dos emissores, ou seja, sistema de filtragem (areia, disco e tela); 20. Manejo da irrigação: método a ser usado, considerando a disponibilidade das informações; 21. Recursos financeiros disponíveis e necessários; Com base no levantamento de dados da área a ser irrigada, elabora-se o projeto de irrigação mais viável, técnica, social, ambiental e economicamente. CRITÉRIOS/SEQUÊNCIA PARA A ELABORAÇÃO DO PROJETO 1. Definição da irrigação total necessária – ITN a ser aplicada na área irrigada: considerar o solo, capacidade de campo, ponto de murcha, tipo de cultura, dados climáticos, eficiência da irrigação, dentre outros. 2. Seleção do equipamento mais adequado ou das alternativas dos equipamentos para a área: considerar a cultura, topografia e tamanho da área e a disponibilidade de água; 3. Cálculo do número de setores, de parcelas, do turno de rega e tempo de funcionamento por posição: considerar o consumo diário de água, a profundidade do sistema radicular, a resistência que a planta apresenta ao "déficit" de água e as características físicas do solo (capacidade de armazenamento de água); 4. Cálculo da vazão do projeto: refere-se à vazão total do equipamento e baseia-se na área a ser irrigada, na precipitação definida e o número de horas de trabalho diário; 5. Dimensionamento hidráulico: o dimensionamento das tubulações e dos acessórios, tais como: válvulas, hidrantes, cotovelos de derivação e outros, baseia-se na vazão total, na altura manométrica necessária e na velocidade da água no interior dos tubos. Uma vez selecionadas as tubulações e acessórios, procede-se a locação dos mesmos na área, locando-se, inclusive, as posições necessárias para o equipamento escolhido; 6. Dimensionamento do conjunto motobomba: baseia-se na vazão, altura manométrica, potência necessária e eficiência e escolher bomba que trabalhe no ponto de máximo rendimento ou próximo; 7. Elaboração de planta ou croqui: efetuados os cálculos, deve-se elaborar uma planta ou croqui, onde são locadas a adutora, a linha principal, as linhas secundárias ou porta lateral e as laterais, os acessórios como válvulas, sistema de filtragem, hidrômetros, injetor de fertilizantes (quando houver), dentre outros; 8. Listar em uma planilha todos os materiais e equipamentos necessários, contendo, dimensões, unidades, quantidade, preço unitário e valor total; 9. Análise econômica do projeto, considerando custos de produção, receitas, fluxo de caixa, comercialização, etc. Dimensionamento de irrigação por gotejamento em cultura laranja Dimensionamento do projeto de irrigação conforme o “croqui” da área abaixo (sem escala) 0,7% 0,0% 270 m 360 m Dados fornecidos: Solo: - Textura média; - DAT = 1,12 g/cm3 de solo; - Diâmetro do bulbo molhado para um gotejador com vazão real de 3,6 L/h, W = 0,94 m. Fonte: ensaio de campo. Tabela. Diâmetro molhado para diferentes texturas de solo, profundidade de raízes e grau de estratificação do solo, para gotejador de 4 L/h, operando em campo. Grau de estratificação Prof. raízes (m) Textura Homogêneo Pouco estratificado Muito estratificado 0,75 Grossa 0,5 0,8 1,1 Média 0,9 1,2 1,5 Fina 1,1 1,5 1,8 1,50 Grossa 0,8 1,4 1,8 Média 1,2 2,1 2,7 Fina 1,5 2,0 2,4 Fonte: Tabela 9.2 de Bernardo et al. (2006). Clima: - Semiárido; - Precipitação efetiva (Pe) = 0,0 mm. Água: - Não há limitação de volume; - Condutividade elétrica (CE) da água a 25 ºC; CE = 2,90 dS/m. Cultura: - Citros; - Espaçamento entre plantas (sp) = 4,0 m; - Espaçamento entre fileiras (sf) = 5,0 m; - Profundidade efetiva do sistema radicular (Z) = 71 cm. - Área sombreada (PS) = 85%; - Evapotranspiração potencial (ETpc) = 5,0 mm/dia. Então, para um período efetivo de irrigação na safra de 130 dias, a lâmina total é: 5,0 mm/dia * 130 dias = 654 mm safra; Fator de disponibilidade (f) = 0,50. Para o grupo de cultura 3 (Tabela 1.2) Fonte: Bernardo et al. (2006 ETpc = 5,0 mm/dia (Tabela 1.3). Fonte: Bernardo et al. (2006). Poginas. 30 e 31 Energia Elétrica: O sistema de irrigação somente pode ser acionado das 21:30h às 6h (Lei 10.438, de 2002), para obter desconto na tarifa (tarifa) de energia elétrica. Precisa de medidor de consumo instalado (R$ 1200,00 a 1500,00. Na área de atuação da Sudene o desconto é de 90% para o grupo A (alta ou média tensão) e de 73% para o grupo B (baixa tensão) O projeto PL 5.017/2019, aprovado no senado em 26/08/2021, estende o benefício tarifário a qualquer período do dia, respeitada a extensão máxima diária de oito horas e trinta minutos, que podem ser computadas por um período contínuo ou não. Em 14/01/2020, Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu por manter os descontos nas tarifas de energia elétrica para irrigação e aquicultura no período de 21h às 6h. NOTÍCIA: Pelo O decreto federal 9.642 de 2018, o subsídio deve acabar em dezembro de 2022. Escolha do gotejador: Ver catálago do fabricante em anexo. - Modelo Naan Tif 16 mm; Ver página seguinte - Pressão: 10 m.c.a. e Vazão (q) = 3,60 L/h; - Diâmetro interno da lateral = 13,9 mm; - Espessura da parede da lateral = 0,90 mm. - Equação do tipo potencial, q = aPx. Sendo a e x (adimensional) parâmetros de ajuste da equação e P é a pressão em kgf/cm2 e q é a vazão em L/h. a = 3,6 e x = 0,503. Também pode-se consultar o catálogo do gotejador para obter a P. NAANTIF PRINCIPAIS VANTAGENS • Tubogotejadores não compensantes NaanTIF de 16, 18 e 20 mm para as mais diversas aplicações em fruticultura, citricultura, olericultura, irrigação de culturas em linha em campo aberto e cultivos protegidos. • Alto desempenho e resistência cilíndrica 16 mm, gotejador com as vantagens únicas do labirinto Cascade. • Gotejador com passagens amplas de água e diferentes vazões, que permitem uma grande flexibilidade no projeto, de acordo com as necessidades de cultura. • Maior uniformidade de distribuição. • Projetado e fabricado segundo rigoroso padrão de qualidade, garantindo desempenho hidráulico superior. • Exclusiva opção de espessura de parede de 0,65 mm para diâmetro nominal de 16 mm. NaanDan Jain Brasil Ind. Com. Equip. para Irrigação Ltda. Av. Ferdinando Marchi, 1000 Distrito Industrial • Leme/SP • 13.612-410 Fone (19) 3573 7676 • Fax (19) 3573 7673 vendas@naandanjain.com.br • www.naandanjain.com.br NAANDANJAIN A JAIN IRRIGATION COMPANY NAANTIF Características Principais • Recomendado para as mais diversas condições de clima, solo, topografia e fontes de água. • Atende uma ampla variedade de culturas, com excelente desempenho e grande durabilidade. • Amplas passagens de água asseguram vazão uniforme e elevada tolerância à obstrução. • Dois filtros individuais por gotejador, para maior prevenção de entupimentos. • Auto limpeza: o fluxo da água no labirinto e nas passagens internas remove os sedimentos acumulados continuamente. • Uniformidade (%QA) conforme norma ABNT NBRISO9261:1991. • Filtragem recomendada: 16 l/h—1811 2, 20 l/h—155 mesh; 1652 & 1642 - 120 mesh. • Exclusiva opção de fornecimento com gotejadores em grupos. Gotejadores em grupos S - Espaçamento entre gotejadores D - Espaçamento entre grupos N - Número de gotejadores no grupo Principais conexões p/ Tubogotejador NaanTIF 16mm (DI = 13.9mm) 06583657 CONECTOR ROSCA MACHO GRABA M PVC* 0H6A BLUE TAP EL 0H6A BLUE TAP ET 0H6A BLUE TAP GPT 0A1B BLUE TAP GRABA M PVC* 06583657 FINAL DE LINHA 18TTPO* Principais conexões p/ Tubogotejador NaanTIF 18mm (DI = 16mm) 06593657 CONECTOR ROSCA MACHO GRABA M PVC* 0H4A BLUE TAP DSL 0H4A BLUE TAP AR 06593657 FINAL DE LINHA 18TTPO* —* Para conectar em tubo de PVC A JAIN IRRIGATION COMPANY Conector macho (PVC) ou de dn12 x 1/2\n" NAANDANJAIN final de linha do PVC Redução direta DN / de 1/4 x 6* Unão montagem rápida DN16 x 4 el Chula labial Conector rosca (PVC) Thread dv1010 DE * Ferramenta para linha de pressão 3/16" NAANDANJAIN A JAIN IRRIGATION COMPANY Características Técnicas Espessura Diâmetro Bobina Vazão Pressão de Parede Interno Nominal Serviço mm mm m l/h mca NaanTIF 25 16 mm 0.65 13.9 500 1/2 / 4 10 - 25 NaanTIF 16 mm 0.90 13.9 500 1 / 2 / 4 10 - 30 NaanTIF 18 mm 0.90 16.0 500 1 / 2 / 4 10 - 35 NaanTIF 20 mm 1.00 18.0 300 1 12 10 - 35 Vazão x Pressão Pressão Vazão (I. I/h) (P. mca.) NaanTIF 16 mm NaanTIF 25 16 mm NaanTIF 18/20 mm 0.5 1.01 2.01 4.01 1.01 1.01 2.01 4.01 1.01 1.01 1.71 0.5 0.71 1.43 2.54 0.86 1.56 2.80 0.78 0.78 1.34 10 1.25 2.13 3.37 1.45 2.29 3.90 1.01 1.01 1.81 15 1.83 2.43 4.11 1.75 2.79 4.37 1.34 1.34 2.14 20 2.05 1.45 2.97 1.65 2.25 2.90 1.52 1.88 30 1.83 2.43 4.11 2.01 3.01 1.88 a x 1.01 2.00 3.60 3.70 3.78 x 0.497 0.483 0.503 0.417 0.478 0.478 0.78 0.491 Comprimento máximo recomendado para laterais em nível (m) Pressão inicial (mca) Naan TIF 25 16 mm Espaçamento entre gotejadores (cm) 10 20 30 40 50 60 75 80 90 100 110 120 2 58 70 85 110 135 160 230 250 275 300 320 370 3 80 105 125 160 200 235 335 365 405 440 470 500 4 115 150 180 235 290 340 490 540 600 650 690 730 5 145 190 230 300 365 430 620 680 755 820 870 920 10 250 315 380 495 615 720 1040 1140 1260 1360 1450 1600 15 330 420 515 665 825 965 1400 1500 1700 1840 1930 2025 20 390 500 610 800 1000 1185 1720 1975 2190 2340 2455 2560 Naan TIF 16 mm 2 48 60 75 90 110 130 200 210 225 250 270 285 3 68 85 105 125 155 185 270 300 320 340 370 395 4 98 120 145 180 215 260 380 425 475 520 570 630 5 125 155 190 235 285 335 500 570 620 680 740 805 10 215 270 340 400 520 600 900 1025 1100 1210 1320 1435 15 290 370 460 580 710 860 1360 1465 1610 1760 1905 2050 20 355 455 570 715 880 1065 1685 1900 2100 2270 2390 2535 20 265 340 390 510 630 750 1165 1325 1485 1640 1795 1950 Naan TIF 18 mm 3 95 115 145 180 225 260 455 480 510 570 620 710 4 135 165 205 255 320 370 620 650 710 790 880 1000 5 170 210 265 325 405 470 790 850 945 1035 1125 1230 10 290 365 460 570 715 830 1390 1460 1550 1680 1810 1940 15 385 480 605 750 940 1085 1805 1900 2025 2175 2345 2565 20 465 580 720 900 1115 1290 2180 2310 2500 2725 2980 3195 Naan TIF 20 mm 4 130 155 190 245 300 355 565 620 680 740 800 5 165 200 245 310 385 455 715 785 865 950 1030 1120 10 275 335 415 525 665 790 1240 1360 1480 1600 1750 1900 15 355 435 535 680 855 1010 1665 1860 2050 2155 2355 2650 Rendvedor Autorizado NaanTIF - 02/2015 - Irrigação real necessária (IRN) mm/cmdesolo cm, DAT Z 100; DTA .f. Z PW IRN = = = 13,43mm/71cm de solo IRN 100 ,112 ,0. 50.7133,78 IRN = = - Evapotranspiração potencial (ETg) Como nem toda a área é umedecida, então corrigir a ETg, como abaixo. PWouPS) ETg = ETpc( 1,0 PS = 85% e PW = 33,78%. Usar o maior valor, pois é este que esta predominando na evapotranspiração em termos de área. ,4 61mm/dia ETg 85) 0,5 ( 1,0 ETg = = - Turno de rega (TR) ,2 92dias TR (mm/dia) ETg IRN (mm/71cm) TR = = Como no gotejamento existe maior flexibilidade de manejo, é sistema fixo e permite a automação, pode-se adotar o turno de rega, sendo o máximo, em dias, igual ao calculado. Assim, será adotado 1 dia. ,4 61cm/dia IRNg 61cm/dia ,4.0,1 IRNg ETg.TR IRNg = = = - Análise do catálogo do gotejador fornecido pelo fabricante Modelo de gotejador: NAAN TIF 16 mm Espaçamento entre emissores (Se) = 0,75 m Diâmetro interno da lateral = 13,9 mm Varação de pressão (P) = 20% para a LL em nível Comprimento da LL = 90 m no máximo Uniformidade de emissão (UE) = 93% - Razão de lixiviação (RL) Citros: CE máxima é de 8 dS/m. Ver tabela abaixo. CE da água = 2,90 dS/m. Medido em campo. Tabela. Mínimo e máximo valores de CEe (dS/m) para várias culturas. Cultura CEe Cultura CEe Mínima* Máxima* Mínima* Máxima* Algodão 7,7 27 Milho 1,7 10 Beterraba 7,0 24 Feijão 1,0 6,5 Trigo 6,0 20 Sorgo 4,0 18 Coco 4,0 32 Uva 1,5 142 Figo 2,7 14 Oliveira 2,7 14 Laranja 1,7 8 Ameixa 1,5 7 Limão 1,7 8 Abacate 1,3 6 Maça e pera 1,7 8 Morango 1,0 4 Castanha 1,7 8 Pêssego 1,7 6,5 Milho-doce 1,7 10 Brócolis 2,8 13,5 Tomate 2,5 12,5 Batata-doce 1,5 10,5 Pimenta 1,5 8,5 Alface 1,3 9 Pepino 2,5 10 Melão 1,2 16 Rabanete 1,2 9 Espinafre 2,0 15 Cebola 1,2 7,2 Repolho 1,8 12 Cenoura 1,0 8 Batata 1,7 10 * Minima CEe não reduz a produtividade * Máxima CEe elimina a produtividade ,01813(admesniona )l RL 2.8 2,90 RL máxima 2.CE CEe RL = = = - Irrigação total necessária (ITN) ,6 05 mm/dia -0,1813), ITN 0,93(1 4,61 ITN - RL); UE(1 IRNg ITN = = = -Volume aplicado por planta (VP) VP = ITN . Sp . Sf VP = 6,05. 4,0 . 5,0 VP = 121,00 Litros -Tempo de aplicação ou de irrigação (Ta) l ,315h / unidade operaciona Ta .3,6 5,33.2 121 Ta NEP.qa VP (L) Ta = = = Qa = Vazão do emissor (L/h), obtido no catálogo do fabricante. Pressão inicial = 10 m.c.a. (1 kgf/cm2) Período de irrigação 21 ás 6 h = 9 h /dia Como o tempo de irrigação calculado não é múltiplo de 9h, pode-se ajustar o tempo e recalcular a vazão do emissor. ,3 78 L/h qa .3,0 5,33.2 121 qa NEP.Ta VP(L) qa = = = Pela equação que relaciona vazão e pressão (ver catálogo do fabricante), obter a nova presão de serviço (Ps). 2 ,0 503 ,0 503 x ,1102 kgf /cm Ps 6,3 ,3 78 Ps ,3 60Ps ,3 78 .a Ps qa = = = = Ps = 11,02 m.c.a. -Número de unidades operacionais por dia (NU) is 3 unidades operaciona Nu 3h/NU 9,0 horas/dia Nu Ta /NU Horas/dia disponível Nu = = = Com as informações já conhecidas, fazer a distribuição das unidades operacionais na área e as subunidades, se necessário. Ver croqui abaixo para o projeto em execução. Figura. Croqui da área (figuras sem escala, unidades em m) 0,7% declive 0% Cota: 90 m 90 m 300 m 360 m 90 m 90 m 270 m 90 m 90 m 90 m 90 m 5,0 5,0 36 fileira de planta 5,0 2,5 2,5 2,5 1,0 2,5 1,0 1,0 Lateral Ordem de acionamento das válvulas: V1 e V2 V3 a V4 V5 a V6 1 3 2 4 5 6 Cota: 80 m 3,0 m 3,5 m 0,5m Motor bomba Nível água Principal Adutora * Abrigo de 3 x 3 m, pé direito de 2,50 m, para acomodar sistema de automação, sistema de filtragem, injetor de fertilizantes, hidrômetro, etc. * 2,5 A S RG Ld1 Ld2 Ld3 Ld4 Ld5 Ld6 Subunidade 1 Subunidade 2 Subunidade 3 Subunidade 4 Subunidade 5 Subunidade 6 Figura. Cavalete com possibilidade de derivação para os dois lados das válvulas hidráulicas 1 e 3, 2 e 4 Figura. Cavalete com derivação para um lado das válvulas hidráulicas 5 e 6 - Vazão do sistema ou de uma unidade operacional (Qs) 18,13 L s/ Qs 3.4.5 .3,77 9,72.10,66 Qs NU.Sp.Sf ,2 778Area(ha).NEP.Qa(L/h) Qs = = = Qs = 65,28 m3/h - Volume de água por safra (VS) PS) .1,0 (ETcsafra Pe DUS).( IRNsafra − − = DUS = Varação de umidade do solo (mm). Para gotejamento pode ser considerado = 0 1 3 2 4 Linha Principal Linha de Derivação (Ld) Lateral Fileira de planta 0,4 1,0 0,6 Nível do solo Microtubo 5 6 Derivação (Ld) Linha Lateral (LL) Fileira de planta 0,4 1,0 0,6 Nível do solo Microtubo Unidade operacional 1 Unidade operacional 2 Unidade operacional 3 Cavalete Cavalete Linha Principal 602,96mm/safra 85 IRNsafra .1,0 (654 0 0).( IRNsafra = − − = RL) 0,1( UE IRNsafrra ITNsafra − = = ITNsafra ) ,01813 0,1( 93 ,0 602,96 ITNsafra − = ,92 mm/safra 791 ITNsafra = VS = ITNsafra (mm/safra) . A (m2) ,62m /safra 76974 VS 1000 ,92.97200 791 VS 3 = = - Tempo de operação (To) 1179h To ,28m / h 65 ,62m /safra 76974 To Qs VS To 3 3 = = = DIMENSIONAMENTO HIDRÁULICO DA LINHA LATERAIS (LL), LINHA DE DERIVAÇÃO (Ld), LINHA PRINCIPAL (Lp) e LINHA DUTORA (La) Variação permitida de pressão (P) na linha de derivação (Ld) P = P na LL + P na Ld = 30% da Ps P = 0,30 . 11,02 P = 3,31 m.c.a. - Dimensionamento da LL LL inicia em 0,38 m e termina em 0,75 m = 1,13 m (Ver croqui da área) ,5 33 0,4 ,113m 90 m NEna LL NEP Sp LL(m) NEna LL − = = NE na LL = 118 emissores Vazão da LL (qLL) qLL = NEP em cada LL . qa qLL = 118 . 3,78 qLL = 446,04 L/h ou 0,1239 L/s Perda de carga na LL (hf LL) Hf LL = 0,2 . 11,02 hf LL = 2,20 m Pressão no início da linha lateral (Pin LL). Z 2 1 hf na LL 4 3 PS Pin LL + + = 12,67 m.c.a. 0 2 1 ,2 20 4 3 11,02 Pin LL = + + = - Dimensionamento da linha de derivação (Ld) em Aclive P = 0,30 . Ps –hf LL P = 0,3 . 11,02 – 2,20 P =1,11 m.c.a (máximo de hf na Ld) - Vazão na Ld Sendo que a Ld tem 90 m e sabendo que o espaçamento entre fileiras é de 5 m, tem-se 18fileirasdecada ladoda Ld 0,5 m 90 Sf LL(m) de plantas = Número de fileira = = = Assim sobram 2,5 m no final e 2,5 m no início. Ver croqui da área. Como são 2 lados, então 18 . 2 = 36 fileiras e como tem 2 LL por fileira de plantas, então 36 . 2 = 72 LL. qLd = Número de LL na Ld . qLL qLd = 72. 446,04 qLd = 32114 L/h = 8,92 L/s = 0,00892 m3/s. hf real na Ld = hf Ld Max. – Z na Ld (LL – distância da Ld até final da área) hf real na Ld = 1,11 – 0,007(90 – 2,5) hf real na Ld = 0,50 m Pela equação de Hazen-Williams, calcular hf’ fictícia, pois esta foi desenvolvida para tubos sem saídas intermediárias. Utilizar 2 = = S1 Para 36 saídas o coeficiente de Christiansen F = 0,36 Considerando a equação de Hazen-Williams, F pode ser calculado pelas equações, respectivamente, para o primeiro emissor na linha lateral ou derivação na posição S1/2, e na posição S1. 1/ 2 paraS 6N 1 0,351 0,922 2N 2N F 2 + − = S1 para 6N 0,922 2N 1 0,351 F 2 + + = Em que: N = Número saídas instalados em cada linha lateral ou derivação Opcionalmente pode-se usar a Tabela abaixo para obtenção do valor de F. Tabela. Coeficiente de redução para tubulações de múltiplas saídas ou coeficiente de Christiansen Número de saídas F Número de Saídas F S1 S1/2 S1 S1/2 1 1,00 1,00 8 0,42 0,38 2 0,64 0,52 9 0,41 0,37 3 0,54 0,44 10 ₋ 11 0,40 0,37 4 0,49 0,41 12 ₋ 15 0,39 0,37 5 0,46 0,40 16 ₋ 20 0,38 0,36 6 0,44 0,39 21 ₋ 30 0,37 0,36 7 0,43 0,38 ≥ 31 0,36 0,36 Ld = 90 – 2,5 m = 87.5 m ,0 01587m/ m 'J 36 ,0.5, 87 ,0 50 = 'J .F Ld hf Ld = 'J = = = Diâmetro da Ld em Aclive de 0,7% C Q D 1 10,646. J' 1,852 4,87 = , sendo Q m3/s, D = m, J’ = m/m e C = 145 C = Coeficiente de atrito da equação de Hazen-Williams (Tabelado) 145 0,00892 D 1 10,646. 0,01587 1,852 4,87 = D = 0,095 m, adotar D = 0,10 m e recalcular hf Ld 145 0,00892 0,1 1 10,646. J' 1,852 4,87 = J’ = 0,01254 m/m m 4,0 hf realLd 36 ,0.5, 87 hf Ld ,01254 = .F Ld hf Ld = 'J = = = hf real Ld = hf max. – (Z Ld 0,40) = hf max. – (0,007.87,5) hf max. = 1,01 m hf max. = %Ps – hf LL 1,01 = %11,02 – 2,20 %Ps = 0,29 ou 29% < 30%, OK Pin Ld = Pin LL + hf real Ld + (Z Ld . LL) Pin Ld = 11,02 + 0,40 + 0,007. 87,5 Pin Ld = 12,03 m.c.a (em Aclive) Dimensionamento da Ld e declive hf real Ld = hf max Ld + Z hf real Ld = 1,01 + (0,007 . 87,5) hf real Ld = 1,62 m ,0 05143m/ m 'J 36 ,0.5, 87 ,162 = 'J .F Ld hf Ld = 'J = = = Diâmetro da Ld em declive de 0,7% C Q D 1 10,646. J' 1,852 4,87 = , sendo Q = m3/s, D = m, J’ = m/m e C = 145 145 0,00892 D 1 10,646. 0,05143 1,852 4,87 = D = 0,075 m OK hf max. = %Ps – hf LL 1,62 = %11,01 – 2,20 % de Ps = 34,69 < 30% + 3,5%), OK Pin Ld = Pin LL + hf real Ld - (Z Ld . LL) Pin Ld = 11,02 + 1,62 - 0,007. 87,5 Pin Ld = 12,03 m.c.a (em Declive) Dimensionamento da linha principal (LP) Figura. Pressões nos diferentes pontos do sistema C Q D L 10,646. Lp trecho 1 a 2 hf 1,852 4,87 = Pelo critério da velocidade, adotando V = 1,1 m/s 0,10m D 1,1 0,00892 4 .D V Q = A 2 = = = 145 0,00892 0,1 180 10,646. Lp trecho 1 a 2 hf 1,852 4,87 = m hf Lp trecho 1 a 2 2,16 = hf de uma válvula Bernad de 3” = 0,153 bar ou 1,53 m Pressão em 2 e 4 = 12,03 + 2,16 + 1,53 Pressão em 2 e 4 = 15,72 m.c.a. 1 3 2 4 5 6 A 3,0 m 3,5 m 0,5m Motor bomba Nível água S P=12,03+1,53 = 13,56 m.c.a P=12,03+1,53+2,16 P=12,03+1,53 P=12,03+1,53 P= 15,72 + 8,16 = 23,88 m.c.a (vindo de 6) P=12,03+1,53+2,16 = 15,72 m.c.a. P=12,03+1,53+2,16 P=15,72 + 4,08 =19,80 m.c.a. (vindo de 2) mm.c.a. P=47,46 mc.a. Para 2 a A = 0,1 m, 2,27 m/s 2,5 m/s OK 2a A V 4 .D 0,00892 2 . V V Q A = 2 = = = 145 2 . Ld 0,00892 0,1 90 10,646. Lp trecho 2 a A hf 1,852 4,87 = hf Lp trecho 1 a 2 = 4,08 m Pressão em A vindo do ponto 2 = 17,72 + 4,08 Pressão em A = 19,80 m.c.a. Pressão em 5 = 13,56 m.c.a Pressão em 6 = 15,72 m.c.a. 145 . 2 0,00892 0,1 180 10,646. Lp trecho 6 a A hf 1,852 4,87 = m hf Lp trecho 6 a A 8,16 = Pressão em A vindo de 6 = 15,72 + 8,16 Pressão em A vindo de 6 = 23,88 m.c.a. Observação: Para continuar, considerar a maior pressão no ponto A, ou seja, 23,88 m.c.a. Nas válvulas 1 , 2, 3 e 4, reduzir a pressão em 4,08 m.c.a. (23,88 – 19,80 = 4,08 m.c.a.) 145 . 2 0,00892 0,1 300 10,646. na Ad trecho A a S hf 1,852 4,87 = m A a S 13,58 hf na Ad trecho = Pressão em S = hf entre A e S + Z A a S + Pressão em A Pressão em S = 13,58 + 10 + 23,88 Pressão em S = 47,46 m.c.a. - Diâmetro de sucção (Ds) e perda de carga na sucção (hfs) Para Ds = 0,125 m e Q = 0,01784 m3/s. 145 . 2 0,00892 0,125 6,5 10,646. hfsucção 1,852 4,87 = hfsucção = 0,1 m ,1 45 m/s Vs 4 μ.0,125 0,00892. 2 Vs 2 = = hf loc. na sucção 1 curva de 90º k = 0,4 1 val. De pé e crivo k = 2,5 2,90 2g V na sucção loc. hf 2 = 19,62 ,2 901,45 na sucção loc. hf 2 = ,0 31m na sucção hf loc. = Hm = Ps + hf dist. Sucção + hfloc sucção + Z sucção Hm = 47,46 + 0,1 + 0,31 + 3,5 Hm = 51,06 m.c.a. - Potência exigida no eixo da bomba e pelo motor THEBE, Modelo de motobomba, TH 40 série = 66,5% = 176 mm NPSHreq = 4,0 m.c.a. 75. .Q.HM Pot = ,0 665 75. 1,06 1000.0,01784.5 Pot = 20% 18,25CV Pot + = Pot=219, CVou 20CV