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04 SISTEMAS PREDIAIS Tratamento e Destinação Final de Esgoto ESGOTO SANITÁRIO COMO SE FORMA Os esgotos podem ser de origem doméstica aquele que é formado pela utilização da água para fins domésticos como lavagem de roupa de utensílios de cozinha e de pisos banho descarga de vasos sanitários entre outros pluvial água das chuvas e industrial água proveniente das atividades industriais e comerciais de grande porte tais como shoppings petroquímica siderúrgicas indústrias têxteis matadouros cervejarias entre outros ESGOTO SANITÁRIO COMO SE FORMA ÁGUAS RESIDUÁRIAS líquidos residuais efluentes de esgotos e águas de infiltração ÁGUAS IMUNDAS águas residuárias contendo elevada quantidade de Dejetos humanos ÁGUAS SERVIDAS águas resultantes da operação de lavagem e limpeza de cozinhas banheiros e tanques POR QUE TRATAR Quando toda essa água não recebe o devido tratamento ela pode poluir rios e fontes afetando os recursos hídricos e a vida vegetal e animal ou causar grandes danos à saúde pública por meio de transmissão de doenças Nos bairros onde existem esgotos ao ar livre ou fossa o mau cheiro e a sujeira proliferam juntamente com o lixo favorecem a reprodução de ratos baratas e moscas e muitas bactérias prejudiciais à nossa saúde causando um aumento de doenças como verminoses hepatite disenteria leptospirose cólera dengue e muitas outras Portanto dois objetivos são fundamentais para o planejamento de um sistema de esgoto a saúde pública e a preservação ambiental POR QUE TRATAR CONTAMINAÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS POR QUE TRATAR DANOS À SAÚDE PÚBLICA POR QUE TRATAR AFETA A CIDADANIA POR QUE TRATAR a Compesa dispõe de um sistema de esgotamento sanitário que atende não só a uma boa parte da cidade do Recife e de sua Região Metropolitana 32 como a várias outras cidades do Estado 20 wwwcompesacombr todo cidadão brasileiro terá direito a um sistema de abastecimento de água confiável uma coleta de lixo regular uma moradia com condições de salubridade além de outros deveres que é função e dever do Estado Constituição Federal CF de 1988 TRATAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO Para uma determinada área existem basicamente dois tipos de soluções para esgotamento Solução Coletiva Meio Urbano cidades Consistem em canalizações que recebem o esgoto transportandoo ao seu destino final de forma sanitariamente adequada Solução Individual Sistema adotado para atendimento unifamiliar 01 SISTEMA COLETIVO ETE No sistema coletivo de separação absoluta os esgotos domésticos e industriais são coletados e tratados em Estaçōes de Tratamento de Esgoto ETE As águas pluviais são coletadas e encaminhadas diretamente aos rios e córregos TRATAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO 1REDE COLETORA MISTA JÁ EXISTENTE O esgoto que sai de casas prédios comércios bueiros é coletado por esses canos 2CAIXA LIMITADORA DE VAZÃO Faz a ligação das redes mistas existentes às novas redes de esgoto que estão sendo implantadas pelo SAMAE 3REDES COLETORAS REDES COLETORAS TRONCO E INTERCEPTORES Fazem o transporte do esgoto sanitário até a ETE 4ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO ETE Faz o tratamento do esgoto sanitário Depois de cinco etapas de tratamento a água é devolvida ao meioambiente 01 SISTEMA COLETIVO ETE ETEs são unidades onde o esgoto após sair das nossas residências e passar pela rede coletora por meio de um longo sistema de tubos subterrâneos é levado para ser tratado podendo assim ser devolvido ao meioambiente e lançado em rios lagos ou no mar As principais ETEs da RMR são SISTEMA CABANGA SISTEMA PEIXINHOS SISTEMA JANGA TRATAMENTO DE ESGOTOS ETE httpswwwyoutubecomwatchvf61JxBM8wrY COMO FUNCIONA httpswwwyoutubecomwatchveD9Rp6SegCM VISITA SABESP httpswwwyoutubecomwatchvvTszMirXufY SOLUÇÕES SUSTENTÁVEIS 02 SISTEMA INDIVIDUAL Consiste em uma única solução ou em um conjunto de soluções que trabalham de forma individual Estas soluções são utilizadas em locais sem rede de coleta de esgoto e dependem da aprovação dos órgãos municipais TRATAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO TRATAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO Fossa Séptica ou Tanque Séptico são estruturas destinadas a sedimentação decomposição dos efluentes através de ação biológica e a separação sólida contida no esgoto Para o dimensionamento das fossas sépticas observaremos as seguintes normativas NT0012004 Manual técnico CPRH 001 dimensionamento de tanques sépticos e unidades básicas complementares NBR 7229 Projeto construção e operação de tanques sépticos NBR 13969 Tanques sépticos Unidades de tratamento complementar e disposição final dos efluentes líquidos Projeto construção e operação O esgoto in natura deve ser lançado em um tanque ou em uma fossa para que com o menor fluxo da água a parte sólida possa se depositar liberando a parte líquida Uma vez feito isso bactérias anaeróbias agem sobre a parte sólida do esgoto decompondoo Esta decomposição é importante pois torna o esgoto residual com menor quantidade de matéria orgânica pois a fossa remove cerca de 40 da demanda biológica de oxigênio DBO e o mesmo agora pode ser lançado de volta à natureza com menor prejuízo à mesma Devido a possibilidade da presença de organismos patogênicos a parte sólida deve ser retirada através de um caminhão limpafossas e transportada para um aterro sanitário nas zonas urbanas e enterrada na zonas rurais 02 SISTEMA INDIVIDUAL FOSSAS SÉPTICAS DIMENSIONAMENTO 1 População N Casas e Apartamentos Residenciais N 2Qs2 adotamos esta fórmula apenas para 03 unidades do total N 2Qs adotamos esta fórmula para o restante das unidades Obs Entendese por unidade casas ou apartamentos 02 SISTEMA INDIVIDUAL FOSSAS SÉPTICAS DIMENSIONAMENTO 2 Cálculo do Volume V 1000 N C x T K x Lf Onde V volume útil em litros N número de contribuintes C contribuição de despejos em lpessoadia quadro 01 T período de detenção em dias quadro 02 k taxa de acumulação de lodo digerido em dias quadro 03 Lf contribuição de lodo fresco lpessoadia quadro 01 02 SISTEMA INDIVIDUAL FOSSAS SÉPTICAS Valores de C e Lf Apartamentos e Residências ver Quadro 1 02 SISTEMA INDIVIDUAL FOSSAS SÉPTICAS QUADRO 02 Contribuição diária litros Tempo de detenção Dias Horas até a 1500 100 24 1501 a 3000 092 22 3001 a 4500 083 20 4501 a 6000 075 18 6001 a 7500 067 16 7501 a 9000 058 14 9000 050 12 Valores de T QUADRO 03 Intervalo entre limpezas em anos Valores de K por faixa de temperatura ambiente t em C 10 t 20 T 20 1 65 57 2 105 97 3 145 137 4 185 177 5 225 EXEMPLOS PRÁTICOS Questão 01 Dimensionar a fossa séptica de um edíficio de 14 pavimentos cada pavimento com 4 apartamentos com 3 quartos sociais dependência 01 População N Quantidade de Apartamentos 14 pavtos x 4 aptos 56 unidades N1 2x3 2x 3 unidades 24 hab N2 2x3 x 53 unidades 318 hab N total 24318 342 hab EXEMPLOS PRÁTICOS Questão 01 Dimensionar a fossa séptica de um edíficio de 14 pavimentos cada pavimento com 4 apartamentos com 3 quartos sociais dependência 02 Volume V 1000 N C x T K x Lf Consultar Quadros C Quadro 01 padrão médio 130 Lf Quadro 01 padrão médio 1 T Quadro 02 contribuição 9000 050 K Quadro 03 intervalo de limpeza 2 anos e T20C 97 Logo V 1000 342 130x050 97x1 V 27244 L ou 2725 m³ EXEMPLOS PRÁTICOS 03 Dimensões da Fossa Séptica Devese adotar valores disponíveis no terreno Vfossa 30x40x25 30m³ 2725m³ ok DESTINAÇÃO FINAL GENERALIDADES Após passar pela fossa o efluente líquido isento de materiais sedimentáveis e flutuantes retidos na fossa deve ser disposto de alguma forma no meio ambiente Entre os processos eficientes e econômicos de disposição do efluente líquido das fossas estão diluição corpo dágua receptor sumidouro vala de infiltração vala de infiltração e filtro de areia DESTINAÇÃO FINAL GENERALIDADES Para a escolha do processo mais adequado devem ser considerados Natureza e utilização do solo Profundidade do lençol freático Grau de permeabilidade do solo Utilização e localização da fonte de água de subsolo utilizada para consumo humano Volume e taxa de renovação das águas de superfície OBS O lançamento de esgoto no solo acarretará um transporte vertical e horizontal das matérias poluidoras cuja distância e direção variarão principalmente com a porosidade do solo a permeabilidade e a localização do lençol freático DESTINAÇÃO FINAL GENERALIDADES 02 SISTEMA INDIVIDUAL SUMIDOIROS Os sumidouros consistem em escavações cilíndricas ou prismáticas tendo as paredes revestidas por tijolos pedras ou outros materiais A disposição desses materiais deve ser tal que permita fácil infiltração do líquido no terreno Os sumidouros têm a função de poços absorventes recebendo os efluentes diretamente das fossas sépticas e permitindo sua infiltração no solo Possuem vida útil longa devido à facilidade de infiltração do líquido praticamente isento dos sólidos causadores da colmat ação 02 SISTEMA INDIVIDUAL SUMIDOIROS Aspectos Construtivos Os sumidouros devem ter as paredes revestidas de alvenaria de tijolos assentes com juntas livres ou de anéis ou placas prémoldados de concreto convenientemente fundos e ter enchimento no fundo de cascalho pedra britada e coque de pelo menos 050 m de espessura As lajes de cobertur a dos sumidouros devem ficar ao nível do terreno ser de concreto armado e dotadas de aberturas de inspeção com tam pano de fechamento hermético cuja menor dimensão em seção seja de 060 m 02 SISTEMA INDIVIDUAL SUMIDOIROS Recomendações Normativas a Absorção feita através das áreas do fundo e das paredes laterais do sumidouro até o nível de entrada do efluente com uma camada de brita de 10 cm b Distância mínima do lençol freático 10 metro c Comprimento máximo 30 metros d Largura entre 060 metros a 150 metros e Distância mínima entre dois sumidouros retangulares 3 vezes a largura ou 2 vezes a altura f Distância mínima para sumidouros circulares 3 vezes o diâmetro eou 6 metros g Utilização de dois ou mais sumidouros em prédio domiciliar ou público 02 SISTEMA INDIVIDUAL SUMIDOROS TRÊS ÚLTIMAS FIADAS COM TIJOLLOS VIRADOS E COM ARGAMASSA DE CIMENTO TUBO PVC 100mm FOSSA SÉPTICA OU VASO SANITÁRIO 02 SISTEMA INDIVIDUAL FILTROS São estruturas destinadas ao tratamento biológico oriundos da fossa séptica Agindo na filtragem do efluentes aumentando a eficiência do sistema FOSSA Todas as tubulações de Ø150 mm Calha Vertedoura Tubo de Ø200 mm para limpeza SAÍDA Conjunto fossa sépticafiltro anaeróbio Dependendo das características de permeabilidade do terreno onde deve ser instalado o sistema de tratamento do esgoto o efluente da fossa deve ser encaminhado para elementos específicos como sumidouros valas de filtração valas de infiltração ou filtro anaeróbio conforme figura abaixo Além dos materiais de construção tradicionais tijolos e concreto os sistemas de tratamento de esgoto podem ser construídos com materiais que atendam as necessidades de estanqueidade durabilidade resistência e imunidade a ataques químicos dos dejetos 02 SISTEMA INDIVIDUAL VALAS DE INFILTRAÇÃO As valas de infiltração consistem em um sistema de disposição do efluente do tanque séptico que orienta a sua infiltração no solo e consiste em um conjunto ordenado de caixa de distribuição caixas de inspeção e tubulação perfurada assente sobre camada suporte de pedra britada O sistema é composto por um conjunto de canalizações assentado a uma profundidade racionalmente fixa em um solo cujas características permitam a absorção do esgoto efluente da fossa séptica conectada ao sistema A percolação do líquido através do solo permitirá a mineralização dos esgotos antes que o mesmo se transforme em fonte de contaminação das águas subterrâneas e de superfície que se deseja proteger 02 SISTEMA INDIVIDUAL VALAS DE INFILTRAÇÃO Recomendações normativas a Mínimo de 2 valas com largura entre 050 m e 100 m b Tubulação de 100 mm c Declividade de 02 a 03 d Distância entre eixos 20 metros e Comprimento máximo 300 metros f Absorção feita através do fundo da vala g Distância mínima do lençol freático 10 metro A área de absorção necessária comprimento das valas e largura do fundo das valas depende das características do solo que são obtidas em função dos testes de infiltração realizados de maneira análoga ao apresentado para sumidouro Escola Politécnica de Pernambuco Departamento de Engª Civil Construção Civil 1 Prof Eduardo Lins Escola Politécnica de Pernambuco Departamento de Engª Civil Construção Civil 1 Prof Eduardo Lins Valas de infiltração REFERÊNCIAS CREDER Hélio Instalações Hidráulicas e Sanitárias 6ª edição Rio de Janeiro LTC 2006 Apostila de Instalações Prediais de Esgoto Sanitário UFSC Profº Enedir Ghisi Phd Dimensionamento de Sistemas de Esgotamento Sanitário Predial Notas de Aula Profº Francisco Elihimas Esuda Sumidouros e Valas de Infiltração Projeto Permanente de Educação Ambiental PPEA Esgoto Predial Notas de Aula Profª Maria Cleide Lima IFRN
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04 SISTEMAS PREDIAIS Tratamento e Destinação Final de Esgoto ESGOTO SANITÁRIO COMO SE FORMA Os esgotos podem ser de origem doméstica aquele que é formado pela utilização da água para fins domésticos como lavagem de roupa de utensílios de cozinha e de pisos banho descarga de vasos sanitários entre outros pluvial água das chuvas e industrial água proveniente das atividades industriais e comerciais de grande porte tais como shoppings petroquímica siderúrgicas indústrias têxteis matadouros cervejarias entre outros ESGOTO SANITÁRIO COMO SE FORMA ÁGUAS RESIDUÁRIAS líquidos residuais efluentes de esgotos e águas de infiltração ÁGUAS IMUNDAS águas residuárias contendo elevada quantidade de Dejetos humanos ÁGUAS SERVIDAS águas resultantes da operação de lavagem e limpeza de cozinhas banheiros e tanques POR QUE TRATAR Quando toda essa água não recebe o devido tratamento ela pode poluir rios e fontes afetando os recursos hídricos e a vida vegetal e animal ou causar grandes danos à saúde pública por meio de transmissão de doenças Nos bairros onde existem esgotos ao ar livre ou fossa o mau cheiro e a sujeira proliferam juntamente com o lixo favorecem a reprodução de ratos baratas e moscas e muitas bactérias prejudiciais à nossa saúde causando um aumento de doenças como verminoses hepatite disenteria leptospirose cólera dengue e muitas outras Portanto dois objetivos são fundamentais para o planejamento de um sistema de esgoto a saúde pública e a preservação ambiental POR QUE TRATAR CONTAMINAÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS POR QUE TRATAR DANOS À SAÚDE PÚBLICA POR QUE TRATAR AFETA A CIDADANIA POR QUE TRATAR a Compesa dispõe de um sistema de esgotamento sanitário que atende não só a uma boa parte da cidade do Recife e de sua Região Metropolitana 32 como a várias outras cidades do Estado 20 wwwcompesacombr todo cidadão brasileiro terá direito a um sistema de abastecimento de água confiável uma coleta de lixo regular uma moradia com condições de salubridade além de outros deveres que é função e dever do Estado Constituição Federal CF de 1988 TRATAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO Para uma determinada área existem basicamente dois tipos de soluções para esgotamento Solução Coletiva Meio Urbano cidades Consistem em canalizações que recebem o esgoto transportandoo ao seu destino final de forma sanitariamente adequada Solução Individual Sistema adotado para atendimento unifamiliar 01 SISTEMA COLETIVO ETE No sistema coletivo de separação absoluta os esgotos domésticos e industriais são coletados e tratados em Estaçōes de Tratamento de Esgoto ETE As águas pluviais são coletadas e encaminhadas diretamente aos rios e córregos TRATAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO 1REDE COLETORA MISTA JÁ EXISTENTE O esgoto que sai de casas prédios comércios bueiros é coletado por esses canos 2CAIXA LIMITADORA DE VAZÃO Faz a ligação das redes mistas existentes às novas redes de esgoto que estão sendo implantadas pelo SAMAE 3REDES COLETORAS REDES COLETORAS TRONCO E INTERCEPTORES Fazem o transporte do esgoto sanitário até a ETE 4ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO ETE Faz o tratamento do esgoto sanitário Depois de cinco etapas de tratamento a água é devolvida ao meioambiente 01 SISTEMA COLETIVO ETE ETEs são unidades onde o esgoto após sair das nossas residências e passar pela rede coletora por meio de um longo sistema de tubos subterrâneos é levado para ser tratado podendo assim ser devolvido ao meioambiente e lançado em rios lagos ou no mar As principais ETEs da RMR são SISTEMA CABANGA SISTEMA PEIXINHOS SISTEMA JANGA TRATAMENTO DE ESGOTOS ETE httpswwwyoutubecomwatchvf61JxBM8wrY COMO FUNCIONA httpswwwyoutubecomwatchveD9Rp6SegCM VISITA SABESP httpswwwyoutubecomwatchvvTszMirXufY SOLUÇÕES SUSTENTÁVEIS 02 SISTEMA INDIVIDUAL Consiste em uma única solução ou em um conjunto de soluções que trabalham de forma individual Estas soluções são utilizadas em locais sem rede de coleta de esgoto e dependem da aprovação dos órgãos municipais TRATAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO TRATAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO Fossa Séptica ou Tanque Séptico são estruturas destinadas a sedimentação decomposição dos efluentes através de ação biológica e a separação sólida contida no esgoto Para o dimensionamento das fossas sépticas observaremos as seguintes normativas NT0012004 Manual técnico CPRH 001 dimensionamento de tanques sépticos e unidades básicas complementares NBR 7229 Projeto construção e operação de tanques sépticos NBR 13969 Tanques sépticos Unidades de tratamento complementar e disposição final dos efluentes líquidos Projeto construção e operação O esgoto in natura deve ser lançado em um tanque ou em uma fossa para que com o menor fluxo da água a parte sólida possa se depositar liberando a parte líquida Uma vez feito isso bactérias anaeróbias agem sobre a parte sólida do esgoto decompondoo Esta decomposição é importante pois torna o esgoto residual com menor quantidade de matéria orgânica pois a fossa remove cerca de 40 da demanda biológica de oxigênio DBO e o mesmo agora pode ser lançado de volta à natureza com menor prejuízo à mesma Devido a possibilidade da presença de organismos patogênicos a parte sólida deve ser retirada através de um caminhão limpafossas e transportada para um aterro sanitário nas zonas urbanas e enterrada na zonas rurais 02 SISTEMA INDIVIDUAL FOSSAS SÉPTICAS DIMENSIONAMENTO 1 População N Casas e Apartamentos Residenciais N 2Qs2 adotamos esta fórmula apenas para 03 unidades do total N 2Qs adotamos esta fórmula para o restante das unidades Obs Entendese por unidade casas ou apartamentos 02 SISTEMA INDIVIDUAL FOSSAS SÉPTICAS DIMENSIONAMENTO 2 Cálculo do Volume V 1000 N C x T K x Lf Onde V volume útil em litros N número de contribuintes C contribuição de despejos em lpessoadia quadro 01 T período de detenção em dias quadro 02 k taxa de acumulação de lodo digerido em dias quadro 03 Lf contribuição de lodo fresco lpessoadia quadro 01 02 SISTEMA INDIVIDUAL FOSSAS SÉPTICAS Valores de C e Lf Apartamentos e Residências ver Quadro 1 02 SISTEMA INDIVIDUAL FOSSAS SÉPTICAS QUADRO 02 Contribuição diária litros Tempo de detenção Dias Horas até a 1500 100 24 1501 a 3000 092 22 3001 a 4500 083 20 4501 a 6000 075 18 6001 a 7500 067 16 7501 a 9000 058 14 9000 050 12 Valores de T QUADRO 03 Intervalo entre limpezas em anos Valores de K por faixa de temperatura ambiente t em C 10 t 20 T 20 1 65 57 2 105 97 3 145 137 4 185 177 5 225 EXEMPLOS PRÁTICOS Questão 01 Dimensionar a fossa séptica de um edíficio de 14 pavimentos cada pavimento com 4 apartamentos com 3 quartos sociais dependência 01 População N Quantidade de Apartamentos 14 pavtos x 4 aptos 56 unidades N1 2x3 2x 3 unidades 24 hab N2 2x3 x 53 unidades 318 hab N total 24318 342 hab EXEMPLOS PRÁTICOS Questão 01 Dimensionar a fossa séptica de um edíficio de 14 pavimentos cada pavimento com 4 apartamentos com 3 quartos sociais dependência 02 Volume V 1000 N C x T K x Lf Consultar Quadros C Quadro 01 padrão médio 130 Lf Quadro 01 padrão médio 1 T Quadro 02 contribuição 9000 050 K Quadro 03 intervalo de limpeza 2 anos e T20C 97 Logo V 1000 342 130x050 97x1 V 27244 L ou 2725 m³ EXEMPLOS PRÁTICOS 03 Dimensões da Fossa Séptica Devese adotar valores disponíveis no terreno Vfossa 30x40x25 30m³ 2725m³ ok DESTINAÇÃO FINAL GENERALIDADES Após passar pela fossa o efluente líquido isento de materiais sedimentáveis e flutuantes retidos na fossa deve ser disposto de alguma forma no meio ambiente Entre os processos eficientes e econômicos de disposição do efluente líquido das fossas estão diluição corpo dágua receptor sumidouro vala de infiltração vala de infiltração e filtro de areia DESTINAÇÃO FINAL GENERALIDADES Para a escolha do processo mais adequado devem ser considerados Natureza e utilização do solo Profundidade do lençol freático Grau de permeabilidade do solo Utilização e localização da fonte de água de subsolo utilizada para consumo humano Volume e taxa de renovação das águas de superfície OBS O lançamento de esgoto no solo acarretará um transporte vertical e horizontal das matérias poluidoras cuja distância e direção variarão principalmente com a porosidade do solo a permeabilidade e a localização do lençol freático DESTINAÇÃO FINAL GENERALIDADES 02 SISTEMA INDIVIDUAL SUMIDOIROS Os sumidouros consistem em escavações cilíndricas ou prismáticas tendo as paredes revestidas por tijolos pedras ou outros materiais A disposição desses materiais deve ser tal que permita fácil infiltração do líquido no terreno Os sumidouros têm a função de poços absorventes recebendo os efluentes diretamente das fossas sépticas e permitindo sua infiltração no solo Possuem vida útil longa devido à facilidade de infiltração do líquido praticamente isento dos sólidos causadores da colmat ação 02 SISTEMA INDIVIDUAL SUMIDOIROS Aspectos Construtivos Os sumidouros devem ter as paredes revestidas de alvenaria de tijolos assentes com juntas livres ou de anéis ou placas prémoldados de concreto convenientemente fundos e ter enchimento no fundo de cascalho pedra britada e coque de pelo menos 050 m de espessura As lajes de cobertur a dos sumidouros devem ficar ao nível do terreno ser de concreto armado e dotadas de aberturas de inspeção com tam pano de fechamento hermético cuja menor dimensão em seção seja de 060 m 02 SISTEMA INDIVIDUAL SUMIDOIROS Recomendações Normativas a Absorção feita através das áreas do fundo e das paredes laterais do sumidouro até o nível de entrada do efluente com uma camada de brita de 10 cm b Distância mínima do lençol freático 10 metro c Comprimento máximo 30 metros d Largura entre 060 metros a 150 metros e Distância mínima entre dois sumidouros retangulares 3 vezes a largura ou 2 vezes a altura f Distância mínima para sumidouros circulares 3 vezes o diâmetro eou 6 metros g Utilização de dois ou mais sumidouros em prédio domiciliar ou público 02 SISTEMA INDIVIDUAL SUMIDOROS TRÊS ÚLTIMAS FIADAS COM TIJOLLOS VIRADOS E COM ARGAMASSA DE CIMENTO TUBO PVC 100mm FOSSA SÉPTICA OU VASO SANITÁRIO 02 SISTEMA INDIVIDUAL FILTROS São estruturas destinadas ao tratamento biológico oriundos da fossa séptica Agindo na filtragem do efluentes aumentando a eficiência do sistema FOSSA Todas as tubulações de Ø150 mm Calha Vertedoura Tubo de Ø200 mm para limpeza SAÍDA Conjunto fossa sépticafiltro anaeróbio Dependendo das características de permeabilidade do terreno onde deve ser instalado o sistema de tratamento do esgoto o efluente da fossa deve ser encaminhado para elementos específicos como sumidouros valas de filtração valas de infiltração ou filtro anaeróbio conforme figura abaixo Além dos materiais de construção tradicionais tijolos e concreto os sistemas de tratamento de esgoto podem ser construídos com materiais que atendam as necessidades de estanqueidade durabilidade resistência e imunidade a ataques químicos dos dejetos 02 SISTEMA INDIVIDUAL VALAS DE INFILTRAÇÃO As valas de infiltração consistem em um sistema de disposição do efluente do tanque séptico que orienta a sua infiltração no solo e consiste em um conjunto ordenado de caixa de distribuição caixas de inspeção e tubulação perfurada assente sobre camada suporte de pedra britada O sistema é composto por um conjunto de canalizações assentado a uma profundidade racionalmente fixa em um solo cujas características permitam a absorção do esgoto efluente da fossa séptica conectada ao sistema A percolação do líquido através do solo permitirá a mineralização dos esgotos antes que o mesmo se transforme em fonte de contaminação das águas subterrâneas e de superfície que se deseja proteger 02 SISTEMA INDIVIDUAL VALAS DE INFILTRAÇÃO Recomendações normativas a Mínimo de 2 valas com largura entre 050 m e 100 m b Tubulação de 100 mm c Declividade de 02 a 03 d Distância entre eixos 20 metros e Comprimento máximo 300 metros f Absorção feita através do fundo da vala g Distância mínima do lençol freático 10 metro A área de absorção necessária comprimento das valas e largura do fundo das valas depende das características do solo que são obtidas em função dos testes de infiltração realizados de maneira análoga ao apresentado para sumidouro Escola Politécnica de Pernambuco Departamento de Engª Civil Construção Civil 1 Prof Eduardo Lins Escola Politécnica de Pernambuco Departamento de Engª Civil Construção Civil 1 Prof Eduardo Lins Valas de infiltração REFERÊNCIAS CREDER Hélio Instalações Hidráulicas e Sanitárias 6ª edição Rio de Janeiro LTC 2006 Apostila de Instalações Prediais de Esgoto Sanitário UFSC Profº Enedir Ghisi Phd Dimensionamento de Sistemas de Esgotamento Sanitário Predial Notas de Aula Profº Francisco Elihimas Esuda Sumidouros e Valas de Infiltração Projeto Permanente de Educação Ambiental PPEA Esgoto Predial Notas de Aula Profª Maria Cleide Lima IFRN