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PROJETO DE ENGENHARIA II Professor Sandro Fernandes Curso de Engenharia Civil SEMANAS 5 E 6 Prezadoa aluno a Nessa quinzena você deverá desenvolver o projeto de instalações hidrossanitárias Em geral o projeto hidrossanitário compreende quatro partes Conjunto de plantas esquemas e detalhes Especificações material Memorial de Cálculo e Orçamento Na oportunidade você deverá desenvolver somente o conjunto de plantas esquemas detalhes e memorial de cálculo com base no projeto arquitetônico realizado entre as semanas 1 e 4 de Projeto de Engenharia I O projeto deverá ser desenvolvido individualmente ou no máximo em trios conforme descrição abaixo A Planta Baixa água fria Traçar a instalação predial de água fria de modo a atender todos os pontos de consumo de água fria Após o traçado da rede dimensionar esta instalação e em seguida indicar na planta os diâmetros e as peças Escala 150 IMPORTANTE Itens importantes a serem observados em uma instalação de água fria NBR 562698 sistemas prediais de água fria Sistema direto todos os aparelhos e torneiras são alimentados diretamente pela rede pública Sistema indireto todos os aparelhos e torneiras são alimentados por um reservatório superior do prédio o qual é alimentado diretamente pela rede pública caso haja pressão suficiente na rede ou por meio de recalque a partir de um reservatório inferior Misto parte pela rede pública e parte pelo reservatório superior o que é mais comum em residências por exemplo a água para a torneira do jardim vem direto da rua Alimentador predial tubulação compreendida entre o ramal predial e a primeira derivação ou válvula de flutuador de reservatório Automático de boia dispositivo instalado no interior de um reservatório para permitir o funcionamento automático da instalação elevatória entre seus níveis operacionais extremos Barrilete conjunto de tubulações que se origina no reservatório e do qual se derivam as colunas de distribuição Coluna de distribuição tubulação derivada do barrilete e destinada a alimentar ramais Extravasor tubulação destinada a escoar os eventuais excessos de água dos reservatórios e das caixas de descarga Instalação elevatória conjunto de tubulações equipamentos e dispositivos destinados a elevar a água para o reservatório de distribuição Ligação de aparelho sanitário tubulação compreendida entre o ponto de utilização e o dispositivo de entrada no aparelho sanitário Peça de utilização dispositivo ligado a um subramal para permitir a utilização da água Ponto de utilização extremidade de jusante do subramal Ramal tubulação derivada da coluna de distribuição e destinada a alimentar os subramais Ramal predial tubulação compreendida entre a rede pública de abastecimento e a instalação predial Rede predial de distribuição conjunto de tubulações constituído de barriletes colunas de distribuição ramais e subramais ou de alguns destes elementos Reservatório hidropneumático reservatório para ar e água destinado a manter sob pressão a rede de distribuição predial Reservatório inferior reservatório intercalado entre o alimentador predial e a instalação elevatória destinada a reservar água e a funcionar como de sucção da instalação elevatória Reservatório superior reservatório ligado ao alimentador predial ou a tubulação de recalque destinado a alimentar a rede predial de distribuição 01 PROJETO DE ENGENHARIA II Professor Sandro Fernandes Curso de Engenharia Civil Subramal tubulação que liga o ramal à peça de utilização ou à ligação do aparelho sanitário Trecho comprimento de tubulação entre duas derivações ou entre uma derivação e a última conexão da coluna de distribuição Tubulação de recalque tubulação compreendida entre o orifício de saída da bomba e o ponto de descarga no reservatório de distribuição Tubulação de sucção tubulação compreendida entre o ponto de tomada no reservatório inferior e o orifício de entrada da bomba Válvula de descarga válvula de acionamento manual ou automático instalada no subramal de alimentação de bacias sanitárias ou de mictórios destinada a permitir a utilização da água para suas limpezas B Planta Baixa água quente Traçado da instalação predial de água quente de modo a atender todos os pontos de consumo de água quente Após o traçado da rede dimensionar esta instalação Posteriormente indicar na planta os diâmetros e as peças Escala 150 IMPORTANTE Itens importantes a serem observados em uma instalação de água quente NBR 71681993 Projeto e execução de instalações prediais de água quente A temperatura com que a água deve ser fornecida depende do uso a que se destina uma mesma instalação deve fornecer água em temperaturas diferentes nos diversos pontos de consumo fazse o resfriamento com um aparelho misturador de água fria ou o aquecimento com um aquecedor individual no local de utilização Uso Banhos lavagem de mãos e limpeza temperatura 40 a 50 ºC Cozinhas 55 a 75 ºC Lavanderias 75 a 80 ºC Finalidades médicas 100 ºC C Planta Baixa água pluvial Traçado da instalação predial de água pluvial de modo a atender a coleta da água pluvial Após o traçado da rede dimensionar esta instalação Posteriormente indicar na planta os diâmetros a inclinação e as peças da instalação Escala 150 IMPORTANTE A instalação predial de águas pluviais segue a norma NB 61181 Os objetivos específicos que se pretende atingir com o projeto da instalação de águas pluviais são os seguintes Permitir recolher e conduzir as águas da chuva até um local adequado e permitido Conseguir uma instalação perfeitamente estanque Permitir facilmente a limpeza e desobstrução da instalação 02 PROJETO DE ENGENHARIA II Professor Sandro Fernandes Curso de Engenharia Civil Permitir a absorção de choques mecânicos Permitir a absorção das variações dimensionais causadas por variações térmicas Bruscas Ser resistente às intempéries e à agressividade do meio Maresia da orla marítima Escoar a água sem provocar ruídos excessivos Resistir aos esforços mecânicos atuantes na tubulação Garantir indeformabilidade através de uma boa fixação da tubulação As águas pluviais não devem ser lançadas no coletor de esgoto doméstico A rede pluvial não deve ser ligada a qualquer outra instalação predial O acesso de gases do esgoto primário à rede de águas pluviais deve ser bloqueado Nas junções e no máximo de 20 em 20 metros deve haver uma caixa de inspeção Quando houver risco de obstrução devese prever mais de uma saída Lajes impermeabilizadas devem ter declividade mínima de 05 Calhas de beiral e platibanda devem ter declividade mínima de 05 Para casos em que um extravasamento não pode ser tolerado podese prever extrvasores de calha que descarreguem em locais adequados Sempre que possível usar declividade maior que 05 nos condutores horizontais D Planta Baixa esgoto sanitário Traçado da instalação predial de esgoto sanitário de modo a atender a coleta de esgoto sanitário Após o traçado da rede dimensionar esta instalação Posteriormente indicar na planta os diâmetros a inclinação e as peças da instalação Escala 150 IMPORTANTE Itens importantes a serem observados em uma instalação de esgoto NBR 81601999 sistemas prediais de água pluviais ventilação esgotamento sanitário tubos e conexões de PVC Deve permitir rápido escoamento dos despejos e facilidade de limpeza em caso de obstrução caixas de passagem Vedar entrada de gases insetos e pequenos animais para o interior da casa Não permitir vazamentos escapamentos de gases ou formação de depósitos no interior das canalizações Não permitir contaminação da água de consumo e nem de gênero alimentício O esgoto deve correr sempre em linha reta e com declividade uniforme 2 a 3 para PVC e aproximadamente 5 para manilhas Usar caixas de passagem nas mudanças de direção Ramais de esgoto com mais de 15 m de extensão deverão ter CP intermediárias para inspeção Sempre que possível o esgoto deve desenvolverse pelo exterior da construção A rede de esgoto deve estar a profundidade mínima de 30 cm Lavatórios chuveiros e bidês devem ser ligados por ramais de descarga a um desconector caixa sifonada cuja saída vai ao ramal de esgotos A água do chuveiro pode ser coletada por uma caixa sifonada própria ou por um simples ralo seco se assim for este deve ser ligado à caixa sifonada Vasos sanitários devem ser ligados diretamente à canalização primária ramal de esgoto de diâmetro nominal igual 100mm Pias de cozinha devem ser conectadas a uma caixa de gordura antes de serem ligadas à rede Tanques podem ser conectados diretamente à canalização primária 03 PROJETO DE ENGENHARIA II Professor Sandro Fernandes Curso de Engenharia Civil Vistas ou isométricas das Paredes hidráulicas Escala 125 O QUE DEVERÁ SER ENTREGUE NESSA QUINZENA A prancha em formato A0 1189mm X 841mm em PDF organizada com as plantas dos traçados solicitados Água Fria Água Quente Pluvial Esgoto Vistas isométricas Memória de cálculo Atenção É obrigatório apresentar traçados em Planta Baixa É obrigatória a identificação do aluno ou grupo no carimbo das pranchas do projeto Você deve postar no AVA ACOA as pranchas em formato A0 1189 mm X 841 mm em PDF organizadas com as plantas e os detalhamentos Quando necessário poderá utilizarse de mais de uma prancha mas abra uma nova prancha apenas quando a anterior estiver totalmente utilizada UNIVERSIDADE SEU NOME AQUI PROJETO HIDROSSANITÁRIO Dimensionamento da Instalação de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário Relatório apresentado à disciplina NOME DA DISCIPLINA da turma XXX Profº NOME DO PROFESSOR CIDADEESTADO 06092023 1 INTRODUÇÃO Uma instalação predial de água fria temperatura ambiente constituise no conjunto de tubulações equipamentos reservatórios e dispositivos destinados ao abastecimento dos aparelhos e pontos de utilização de água da edificação em quantidade suficiente mantendo a qualidade da água fornecida pelo sistema de abastecimento O sistema de água fria deve ser separado fisicamente de quaisquer outras instalações que conduzam água potável como por exemplo as instalações as instalações de água para reuso ou de qualidade insatisfatória desconhecida ou questionável Os componentes da instalação não podem transmitir substâncias tóxicas à água ou contaminar a água por meio de metais pesados A norma que fixa as exigências e recomendações relativas a projeto execução e manutenção da instalação predial de água fria é a NBR 56261998 Há situações em que a disponibilidade de água quente sempre foi imprescindível tais como em hospitais hotéis motéis lavanderias restaurantes etc Paralelamente houve também uma evolução nas exigências de conforto nas próprias residências Desta maneira a instalação de água quente é hoje fato corriqueiro na maioria das instalações de padrão médio a alto e praticamente indispensável em qualquer prédio As exigências técnicas mínimas a serem atendidas pela instalação de água quente estão na norma NBR 71981993 Além do uso de água provinda da rede de abastecimento nesse projeto será drenado as águas pluviais do telhado e encaminhada para um reservatório interno a edificação para futuro reuso O projeto de reuso da água não é abordado nesse trabalho apenas o sistema de drenagem pluvial que são baseadas na norma NB 61181 O abastecimento de água para as cidades gera alguns problemas Toda água irá transformarse em esgoto que deve ser coletado e eliminado depois de tratado se a situação local assim recomendar Resíduos industriais dejetos humanos e águas servidas que são poluídos ou contaminados compõem o esgoto e podem contaminar as águas dos rios dos lagos dos mares assim como o solo Por isso devem ser afastados rapidamente para locais onde não afetem a saúde e onde sejam tratados antes de voltar para os rios e mares mantendo também a saúde do ambiente Tratar o esgoto significa tirar dele detritos substâncias químicas e micro organismos nocivos deixando as águas tão limpas quanto possíveis antes de devolvêlas à natureza Para isso são necessários sistemas de esgotamento que garantam boas condições de higiene com ventilação sistemas de inspeção e limpeza As prescrições básicas para se fazer o tratamento de esgotos sanitários relativas às instalações prediais são superficialmente tratadas na NBR 81601999 1 2 OBJETIVO Realizar o dimensionamento e detalhamento das instalações prediais de água fria água quente de esgotamento sanitário e drenagem pluvial de uma edificação de múltiplos pavimentos conforme prescrições das normas ABNT NBR 5626 1998 sobre instalações prediais de água fria e água quente e ABNT NBR 81601999 sobre sistemas prediais de esgoto sanitário 3 DIMENSIONAMENTO DO RESERVATÓRIO Para que a água seja eficientemente obtida a partir do reservatório regional ou municipal às residências existem duas maneiras de se executar A distribuição direta normalmente garante água de melhor qualidade devido à taxa de cloro residual existente na água e devido a inexistência de reservatório no prédio Já está confirmado que a maioria dos problemas de potabilidade se origina nos reservatórios prediais que por projeto ou execução inadequada permitem alterações nos índices de potabilidade A distribuição direta porém apresenta alguns inconvenientes que no caso brasileiro a torna desaconselhável na maioria das vezes As redes de distribuição pública não são suficientemente confiáveis para dispensar a reserva A pressão varia muito durante o dia o que causa problemas no funcionamento de alguns aparelhos como chuveiros O uso de válvulas de descarga não é compatível com a distribuição direta Para determinar corretamente o Consumo Diário CD devese classificar a edificação corretamente quanto a utilização e analisar corretamente a sua ocupação atual e futura A Tabela 1 a frente apresenta o Consumo Diário de Água em função da ocupação Tabela 1 Dimensionamento do reservatório de água fria Tipo de uso Quantidade Consumo Consumo diário Residência de luxo 3 apê 3 quartos 2 habquartoapê 400 Lhabdia 7200 Ldia Espaço Fitness 3 apê 3 quartos 2 habquartoapê 2 Lhabdia 36 Ldia Rega de jardins 130m² 15 Lm²dia 195 Ldia Soma 7431 Ldia Para a demanda do projeto em questão o dimensionamento do reservatório de água fria é feito para o volume de dois consumos diários V 2 Cd Dessa forma foi adotado um reservatório de 15000 L apenas para consumo interno do edifício sem considerar o consumo 2 para combate de incêndio e consumo de manutenção da piscina pois não é foco desse trabalho mas que deve ser Para a demanda de água morna somente o consumo dos apartamentos é contabilizado Tabela 2 Dimensionamento do reservatório de água morna Tipo de uso Quantidade Consumo Consumo diário Residência de luxo 3 apê 3 quartos 2 habquartoapê 60 Lhabdia 1080 Ldia Para a demanda do projeto em questão o dimensionamento do reservatório de água morna é feito pela equação de temperaturas de uso e fornecimento CqCm T mT f T qT f Além disso observase que usualmente temse Tf 20C Tq 70C Tm 40C Com base no valor estimado do consumo diário de água quente Cq1080 4020 7020432Ldia Para a demanda do projeto em questão o dimensionamento do reservatório de água quente é feito para o volume de dois consumos diários V 2 Cd Dessa forma foi adotado um reservatório de 900 L apenas para consumo interno dos apartamentos 3 4 DIMENSIONAMENTO DAS INSTALAÇÕES DE ÁGUA FRIA A rede de distribuição de água fria é constituída pelo conjunto de canalizações que interligam os pontos de consumo ao reservatório da edificação Para traçar uma rede de distribuição é sempre aconselhável fazer uma divisão dos pontos de consumo Dessa forma os pontos de consumo do banheiro devem ser alimentados por uma canalização e os pontos de consumo da cozinha e da área de serviço por outra Tal fato se justifica por dois motivos canalização mais econômica e uso não simultâneo Quanto menor for o número de pontos de consumo de uma canalização tanto menor será seu diâmetro e consequentemente seu custo Barrilete é o conjunto de tubulações que se origina no reservatório e do qual se derivam as colunas de distribuição sendo ele concentrado ou ramificado O tipo concentrado tem a vantagem de abrigar os registros de operação em uma área restrita facilitando a segurança e o controle do sistema possibilitando a criação de um local fechado embora de maiores dimensões O tipo ramificado é mais econômico possibilita uma quantidade menor de tubulações junto ao reservatório os registros são mais espaçados e colocados antes do início das colunas de distribuição As colunas de distribuição de água fria derivam do barrilete descem na posição vertical e alimentam os ramais nos pavimentos que por sua vez alimentam os subramais das peças de utilização Cada coluna deverá conter um registro de gaveta posicionado à montante do primeiro ramal Devese utilizar coluna exclusiva para válvulas de descarga para evitar interferências com os demais pontos de utilização Entretanto devido à economia muitos projetistas utilizam a mesma coluna que abastece a válvula para alimentar as demais peças de utilização Isso deve ser evitado principalmente quando se utilizar aquecedor de água jamais ligálo a ramal servido por coluna que também atenda a ramal com válvula de descarga pois o golpe de aríete acabará por danificar o aquecedor O posicionamento dos pontos de entrada de água e a posição de registros e outros elementos pode variar em função de determinados modelos de aparelhos Porém as alturas mais utilizadas para diversos tipos de aparelhos são as seguintes 4 Tabela 3 Altura de instalação de peças hidráulicas Equipamento Altura Equipamento Altura BS Bacia Sanitária c válvula h 33cm MLL Máquina de Lavar Louça h 60cm BCA Bacia Sanitária c caixa acoplada h 20cm PIA Pia h 110cm DC Ducha h 50cm TQ Tanque h 115cm BI Bidê h 20cm TL Torneira de Limpeza h 60cm BH Banheira de Hidromassagem h 30cm TJ Torneira de Jardim h 60cm CH Chuveiro h 220cm RP Registro de Pressão h 110cm LV Lavatório h 60cm RG Registro de Gaveta h 180cm MIC Mictório h 105cm VD Válvula de Descarga h 110cm MLR Máquina de Lavar Roupa h 90cm Os desenhos das instalações que estão em anexo na prancha baseiamse no projeto arquitetônico contudo com o acréscimo das peças sanitárias definidas e localizadas pontos de água devidamente cotados com a utilização do sistema de eixos longitudinais e transversais ao longo das paredes eou pilares é condição básica para que se consiga um layout adequado para a execução do projeto de instalações de água fria Cada um desse aparelhos acima tem um consumo de vazão de projeto mínima caso seja utilizado de maneira isolada mas também tem seu peso ou seja influência no caso de consumo simultâneo de vários aparelhos e a Tabela 4 abaixo apresenta 5 Tabela 4 Consumo dos aparelhos hidráulicos Aparelho sanitário Peça de utilização Vazão de projeto Ls Peso relativo Bacia sanitária Caixa de descarga 015 03 Válvula de descarga 170 320 Banheira Misturador água fria 030 10 Bebedouro Registro de pressão 01 01 Bidê Misturador água fria 010 01 Chuveiro ou ducha Misturador água fria 020 04 Chuveiro elétrico Registro de pressão 010 01 Lavadora de pratos ou de roupas Registro de pressão 030 10 Lavatório Torneira ou Misturador água fria 015 03 Mictório cerâmico Válvula de descarga 050 28 Caixa de descarga 015 03 Mictório tipo calha Caixa de descarga 015metro 03 Pia Torneira ou Misturador água fria 025 07 Torneira elétrica 010 01 Tanque Torneira 025 07 Torneira geral Torneira 020 04 De acordo com todas as premissas da NBR 56261998 as Tabela a seguir apresentam todas as considerações adotadas para a determinação dos diâmetros necessários para atender com seguranças as peças hidráulicas e sanitárias As Tabelas 5 a seguir apresentam todas as considerações adotadas para a determinação dos diâmetros necessários para atender com seguranças as peças hidráulicas e sanitárias 6 Tabela 5 Dimensionamento dos diâmetros das tubulações e verificação das pressões nos pontos de água fria Consumo Térreo Trecho Mont Jus Aparelhos ΣP Q Ls Q m³s DN mm Di mm A m² V ms Peças Especiais Leq m Lreal m Ltotal m Δh m H mont m H jus m Pressão Mont m Pressão Jus m Pressão Disp m Pressão Min m Verificação HIDRNó A HIDROM A 7TORNCHLVBCATQ 79 084 000084 32 278 0000607 139 ENTRADARGTE 528 400 928 078 030 030 1000 922 892 2 APROVADO Nó ANó B A B 7TORNCH 32 054 000054 32 278 0000607 088 8TEJ90 3232 4500 7732 296 030 030 922 625 595 2 APROVADO Nó ANó C B C 3LV7BCATQCAIXA DÁGUA 47 065 000065 32 278 0000607 107 TE 384 490 874 047 030 030 922 875 845 2 APROVADO Nó CNó D C D CAIXA DÁGUA 10 030 000030 25 216 0000366 082 2RG4J90 513 100 613 028 030 030 875 846 816 2 APROVADO Nó CBCA C BCA LVBCATQ 13 034 000034 25 216 0000366 093 RG2TE2J90 863 360 1223 071 030 020 875 804 784 2 APROVADO BCALV BCA LV LVTQ 100 030 000030 25 216 0000366 082 TE4J90 800 180 980 045 020 060 804 759 699 2 APROVADO Nó CNó E C E 2LV6BCA 24 046 000046 25 216 0000366 127 RG6TE8J90 2813 3400 6213 614 030 030 875 261 231 2 APROVADO Nó ENó F E F LV3BCA 12 033 000033 25 216 0000366 090 RG5TE6J90 2263 1500 3763 203 030 030 804 601 571 2 APROVADO Barrilete Trecho Mont Jus Aparelhos ΣP Q Ls Q m³s DN mm Di mm A m² V ms Peças Especiais Leq m Lreal m Ltotal m Δh m H mont m H jus m Pressão Mont m Pressão Jus m Pressão Disp m Pressão Min m Verificação CaixaNó A Caixa A 33LV2BCA2TQCHPIAFILTRO 105 097 000097 50 440 0001521 064 SAIDARGTE 825 460 1285 016 500 000 500 484 484 2 APROVADO Nó AAF3 A AF3 3PIAFILTRO 06 023 000023 50 440 0001521 015 J90 250 640 890 001 000 000 484 483 483 2 APROVADO Nó ANó B A B 33LV2BCA2TQCH 99 094 000094 50 440 0001521 062 TE 600 430 1030 012 000 000 484 472 472 2 APROVADO Nó BAF2 B AF2 32LVBCA2TQ 69 079 000079 50 440 0001521 052 J90 250 360 610 005 000 000 472 467 467 2 APROVADO Nó BAF1 B AF1 3LVBCACH 30 052 000052 50 440 0001521 034 2J90 500 630 1130 005 000 000 472 468 468 2 APROVADO Ramais AF1 Trecho Mont Jus Aparelhos ΣP Q Ls Q m³s DN mm Di mm A m² V ms Peças Especiais Leq m Lreal m Ltotal m Δh m H mont m H jus m Pressão Mont m Pressão Jus m Pressão Disp m Pressão Min m Verificação AF1Nó A AF1 A 3LVBCACH 30 052 000052 25 216 0000366 142 RGTE 313 220 533 064 300 060 468 404 344 1 APROVADO Nó ALV A LV LV 03 016 000016 25 216 0000366 045 TE2J90 550 120 670 011 060 060 404 393 333 1 APROVADO Nó ABCA A BCA BCACH 07 025 000025 25 216 0000366 068 TEJ90 425 060 485 016 060 020 404 387 367 1 APROVADO BCACH BCA CH CH 04 019 000019 25 216 0000366 052 RPJ90 438 180 618 013 020 220 387 375 155 1 APROVADO Ramais AF2 Trecho Mont Jus Aparelhos ΣP Q Ls Q m³s DN mm Di mm A m² V ms Peças Especiais Leq m Lreal m Ltotal m Δh m H mont m H jus m Pressão Mont m Pressão Jus m Pressão Disp m Pressão Min m Verificação AF2Nó A AF1 A 32LVBCA2TQ 69 079 000079 25 216 0000366 215 RGTE 313 220 533 133 300 040 467 335 295 1 APROVADO Nó ALV A LV LV 03 016 000016 25 216 0000366 045 2J90 250 100 350 006 040 060 335 329 269 1 APROVADO Nó ANó B A B LVBCA2TQ 2 042 000042 25 216 0000366 116 2TEJ90 725 150 875 074 040 040 335 261 221 1 APROVADO Nó BBCA B BCA BCA 03 016 000016 25 216 0000366 045 2J90 250 080 330 005 020 020 261 255 235 1 APROVADO Nó BLV B LV LV2TQ 17 039 000039 25 216 0000366 107 2TE3J90 975 160 1135 083 020 060 261 178 118 1 APROVADO Ramais AF3 Trecho Mont Jus Aparelhos ΣP Q Ls Q m³s DN mm Di mm A m² V ms Peças Especiais Leq m Lreal m Ltotal m Δh m H mont m H jus m Pressão Mont m Pressão Jus m Pressão Disp m Pressão Min m Verificação AF3Nó A AF3 A 3PIAFILTRO 06 023 000023 25 216 0000366 063 RGTE 313 240 553 016 300 040 483 467 427 1 APROVADO Nó APIA A PIA PIAFILTRO 02 013 000013 25 216 0000366 037 TEJ90 425 100 525 006 040 060 467 461 401 1 APROVADO PIAFILTRO PIA FILTRO FILTRO 01 009 000009 25 216 0000366 026 2J90 250 150 400 002 060 120 467 465 345 1 APROVADO 5 DIMENSIONAMENTO DAS INSTALAÇÕES DE ÁGUA QUENTE As instalações prediais de água quente devem ser projetadas e executadas de modo que durante a vida útil do edifício que as contém atendam aos seguintes requisitos Garantam o fornecimento de água de forma contínua em quantidade suficiente e temperatura controlável com segurança pressões e velocidades compatíveis com o perfeito funcionamento dos aparelhos sanitários e das tubulações proporcionando o nível de conforto adequado aos usuários Preservem a potabilidade da água no interior da tubulação devendo haver plena garantia da impossibilidade prática de a água ser contaminada com refluxo de esgoto sanitário ou demais águas servidas Racionalizem o consumo de energia através do dimensionamento correto e escolha do sistema de aquecimento adequado Similarmente ao já explicado no tópico anterior sobre instalações água fria o dimensionamento da tubulação e verificação das pressões se repetem para as instalações de água quente As Tabelas 6 a seguir apresentam todas as considerações adotadas para a determinação dos diâmetros necessários para atender com seguranças as peças hidráulicas e sanitárias Tabela 6 Dimensionamento dos diâmetros das tubulações e verificação das pressões nos pontos de água quente Barrilete Trecho Mont Jus Aparelhos ΣP Q Ls Q m³s DN mm Di mm A m² V ms Peças Especiais Leq m Lreal m Ltotal m Δh m H mont m H jus m Pressão Mont m Pressão Jus m Pressão Disp m Pressão Min m Verificação CaixaNó A Caixa A 33LVCHPIA 45 064 000064 42 352 0000973 065 SAIDARGTE 660 450 1110 019 500 000 500 481 481 2 APROVADO Nó AAF3 A AF3 3PIA 06 023 000023 42 352 0000973 024 J90 200 430 630 002 000 000 481 479 479 2 APROVADO Nó ANó B A B 33LVCH 39 059 000059 42 352 0000973 061 TE 480 430 910 014 000 000 481 468 468 2 APROVADO Nó BAF2 B AF2 32LV 18 040 000040 42 352 0000973 041 J90 200 130 330 002 000 000 466 465 465 2 APROVADO Nó BAF1 B AF1 3LVCH 21 043 000043 42 352 0000973 045 2J90 400 600 1000 009 000 000 468 459 459 2 APROVADO Ramais AF1 Trecho Mont Jus Aparelhos ΣP Q Ls Q m³s DN mm Di mm A m² V ms Peças Especiais Leq m Lreal m Ltotal m Δh m H mont m H jus m Pressão Mont m Pressão Jus m Pressão Disp m Pressão Min m Verificação AF1Nó A AF1 A 3LVCH 21 043 000043 28 216 0000366 119 RGTE 313 230 543 048 300 060 455 407 347 1 APROVADO Nó ALV A LV LV 03 016 000016 28 216 0000366 045 TE2J90 550 120 670 011 060 060 407 396 336 1 APROVADO Nó ACH A CH CH 04 019 000019 28 216 0000366 052 RPJ90 438 060 498 010 060 220 407 397 177 1 APROVADO Ramais AF2 Trecho Mont Jus Aparelhos ΣP Q Ls Q m³s DN mm Di mm A m² V ms Peças Especiais Leq m Lreal m Ltotal m Δh m H mont m H jus m Pressão Mont m Pressão Jus m Pressão Disp m Pressão Min m Verificação AF2Nó A AF1 A 32LV 18 040 000040 28 216 0000366 110 RGTE 313 230 543 042 300 040 463 422 382 1 APROVADO Nó ALV A LV LV 03 016 000016 28 216 0000366 045 2J90 250 060 310 005 040 060 422 417 357 1 APROVADO Nó ALV A LV LV 03 016 000016 28 216 0000366 045 TE3J90 675 330 1005 016 040 040 422 406 366 1 APROVADO Ramais AF3 Trecho Mont Jus Aparelhos ΣP Q Ls Q m³s DN mm Di mm A m² V ms Peças Especiais Leq m Lreal m Ltotal m Δh m H mont m H jus m Pressão Mont m Pressão Jus m Pressão Disp m Pressão Min m Verificação AF3Nó A AF3 A 3PIA 06 023 000023 28 216 0000366 063 RGTE 313 210 523 015 300 040 479 464 424 1 APROVADO Nó APIA A PIA PIA 01 009 000009 28 216 0000366 026 2J90 250 080 330 002 040 060 464 462 402 1 APROVADO 6 DIMENSIONAMENTO DAS INSTALAÇÕES PLUVIAIS A chuva um recurso natural valioso quando não gerenciada de forma apropriada pode causar danos significativos às propriedades e ao meio ambiente urbano Além disso as mudanças climáticas têm aumentado a frequência e a intensidade de eventos pluviais em muitas regiões do mundo tornando ainda mais essencial a implementação de sistemas de drenagem eficazes O dimensionamento de tubulações de águas pluviais em edifícios é uma parte fundamental do projeto hidrossanitário que visa garantir o correto escoamento das águas pluviais evitando alagamentos infiltrações e danos à estrutura do edifício Esse processo envolve uma série de cálculos e considerações técnicas para determinar o tamanho adequado das tubulações e a capacidade de drenagem necessária para atender às demandas da edificação Para poder realizar o dimensionamento dos equipamentos devese ter de antemão a intensidade máxima de chuva possível local em um determinado período de retorno usualmente pela equação IDF que para a cidade de Uberaba é a seguinte i K T a tb c 2150903T 0177 t 19901 0896 Notase que ainda resta adotar os valores do tempo de retorno da chuva na região e o tempo de concentração do escoamento ao longo da calha Ambos valores são fornecidos na norma brasileira e são iguais a 25 anos e 5 minutos respectivamente Assim calculando a intensidade i215090325 0177 519901 0896 21333mmh Além da intensidade da chuva é necessária saber qual a área de captação dessa água pluvial que é o telhado Para esse trabalho na arquitetura existem diversas águas no telhado mas para o dimensionamento será adotado o telhado com maior área superficial que aplicando na equação abaixo com as dimensões em planta Aa h 2b800 040 2 19501600m 2 Tendo a intensidade da chuva e a área de captação é simples o cálculo da máxima vazão de projeto pluvial possível e calculada da seguinte maneira Q iA 6021333160 60 56853 Lmin A NBR 10844 é a norma que regulamenta o dimensionamento de sistemas de drenagem de águas pluviais e esse dimensionamento é dividido em 3 etapas Primeiro se dimensiona o diâmetro do tubo da calha normalmente adotando um tubo cortando longitudinalmente formando um semicírculo Esse diâmetro é em função da declividade de escoamento adotada variando de 050 a 200 Tabela 7 Dimensionamento de calhas em PVC Vazão suportada máxima Lmin Diâmetro Nominal Mínimo mm Declividade 050 100 200 100 130 183 256 125 236 333 466 150 384 541 757 200 829 1167 1634 Diâmetro da calha adotado em todo o projeto Comi200 D150mm Após esse dimensionamento seguese para o dimensionamento dos condutores verticais que são aqueles que transportam a água captada no telhado para os tubos no subsolo E o seu dimensionamento consiste no seguinte gráfico Figura 1 Dimensionamento dos Condutores Verticais 1 Sabendo que a altura da edificação até o ponto de descida é de 1200m e que a vazão escoada é a máxima calculada anteriormente o diâmetro dos condutores verticais é igual a D60mm Por fim a última tubulação necessária para levar a água para o reservatório de água pluvial são os condutores horizontais e o seu dimensionamento é baseado em hidráulica de canais Essas tubulações estão escoando água em pressão atmosférica e são executadas em tubulações PVCs parecido com esgoto sanitário mas de coloração diferente e de uso separado não podendo sob nenhuma hipótese usar conjuntamente O seu dimensionamento é dado pela seguinte tabela Tabela 8 Dimensionamento de condutos horizontais em PVC Vazão suportada máxima Lmin Diâmetro Nominal Mínimo mm Declividade 050 100 200 50 32 45 64 75 95 133 188 100 204 287 405 125 370 521 735 2 150 602 847 1190 200 1300 1820 2570 250 2350 3310 4660 300 3820 5380 7590 Diâmetro do condutor adotado em todo o projeto Comi200 D150mm Todo detalhamento está em anexo em dwg 3 7 DIMENSIONAMENTO DA REDE DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO A instalação predial de esgoto sanitário deverá ser projetada e construída de modo a permitir rápido escoamento dos despejos e fáceis desobstruções deve vetar a passagem de gases e animais das canalizações para o interior dos prédios além de não permitir vazamentos formação de depósitos no interior das canalizações escapamento de gases e contaminação da água potável A instalação predial de esgotos sanitários não receberá em hipótese alguma águas pluviais Uma tubulação é dimensionada de acordo com o tipo e o número de aparelhos ligados a ela Sua dimensão é função do Unidade de Hunter de Contribuição UHT que mensura o volume e a vazão de esgoto que a tubulação deve suportar de maneira eficiente Respeitando as indicações da NBR 81901999 a Tabela 9 abaixo apresenta os valores de UHC e o diâmetro mínimo dos ramais de descarga para cada peça hidráulica A Tabela 10 apresenta o dimensionamento dos ramais de esgoto A Tabela 11 apresenta o dimensionamento dos tubos de queda A Tabela 12 apresenta o dimensionamento dos tubos de ventilação 4 Tabela 9 Unidades de Hunter de contribuição dos aparelhos sanitários e diâmetro nominal mínimo dos ramais de descarga Aparelho Sanitário UHC Diâmetro Nominal Mínimo mm Bacia sanitária 6 100 Banheira de residência 2 40 Bebedouro 05 40 Bidê 1 40 Chuveiro De residência 2 40 Coletivo 4 40 Lavatório De residência 1 40 Coletivo 2 40 Mictório Válvula de descarga 6 75 Caixa de descarga 5 50 Descarga automática 2 40 De calha 2 50 Pia de cozinha residencial 3 50 Pia de cozinha industrial Preparação 3 50 Lavagem de panelas 4 50 Tanque de lavar roupas 3 40 Máquina de lavar louças 2 50 Máquina de lavar roupas 3 50 5 Tabela 10 Ramais de esgoto Diâmetro Nominal Mínimo mm UHC 40 3 50 6 75 20 100 160 Tabela 11 Tubos de queda de esgoto Diâmetro Nominal Mínimo mm Número Máximo de UHC Prédio de até 3 pavimentos Prédio com mais de 3 pavimentos em 1 pavimento em todo o tubo 40 4 2 8 50 10 6 24 75 30 16 70 100 240 30 500 150 960 350 1900 200 2200 600 3600 250 3800 1000 5600 300 6000 1500 8400 Os ramais de ventilação e a coluna de ventilação compõem o sistema de ventilação que além de vedar a passagem de gases e animais das tubulações para o interior das edificações possuem por finalidade manter a pressão atmosférica dentro da tubulação Seu dimensionamento é função da altura da edificação o que influencia no seu comprimento no UHC que a mesma deve ventilar e no diâmetro nominal do tubo de queda ou do ramal de esgoto 6 Tabela 12 Tubos de ventilação Diâmetro Nominal do Ramal de Esgoto mm UHC Diâmetro Nominal do Tubo de Ventilação mm 50 50 75 100 Comprimento máximo permitido do Tubo de Ventilação m 40 8 46 40 10 30 50 12 23 61 50 20 15 46 75 10 13 46 317 75 21 10 33 247 75 53 8 29 207 75 102 8 26 189 100 43 11 76 299 100 140 8 61 229 100 320 7 52 195 100 530 6 46 177 Para a demanda do projeto em questão as Tabelas 13 a seguir apresentam o dimensionamento de cada tubo aqui já discutido Observase que não foi necessário adicionar colunas de ventilação nas cozinhas devido a caixa de gordura em apartamentos já serem seladas e também nos baixos da academia pois ambos são conectados ao mesmo tubo de queda dos andares superiores 7 Tabela 13a Dimensionamento do BWC dos apartamentos tipos Dimensionamento do BWC Ramal de Descarga para a peça hidráulica UH C DN adotado mm Inclinação adotada Chuveiro 2 40 200 Lavatório 1 40 200 Vaso sanitário 6 100 100 Ramal de Esgoto UH C DN adotado mm Inclinação adotada ChLvVS 9 100 100 Ramal de Ventilação UH C DN adotado mm Inclinação adotada ChLvVS 9 50 200 Tubo de queda UH C DN ChLvVS 9 100 Coluna de Ventilação UH C DN ChLvVS 9 50 Tabela 13b Dimensionamento do BWC e SERVIÇO dos apartamentos tipos Dimensionamento do BWCSERVIÇO Ramal de Descarga para a peça hidráulica UH C DN adotado mm Inclinação adotada 2 Lavatórios 2 40 200 Vaso sanitário 6 100 100 2 Tanques 6 40 200 Ramal de Esgoto UH C DN adotado mm Inclinação adotada 2LvVS2Tq 14 100 100 Ramal de Ventilação UH C DN adotado mm Inclinação adotada 2LvVS2Tq 14 50 200 Tubo de queda UH C DN 2LvVS2Tq 14 100 Coluna de Ventilação UH C DN 2LvVS2Tq 14 50 Tabela 13c Dimensionamento da COZINHA dos apartamentos tipos Dimensionamento da Cozinha Ramal de Esgoto UHC DN adotado mm Inclinação adotada Pia 3 50 200 Tubo de queda UHC DN Pia 3 50 8 Tabela 13d Dimensionamento do BWC MASCULINO do térreo Dimensionamento do BWC Ramal de Descarga para a peça hidráulica UH C DN adotado mm Inclinação adotada Lavatório 1 40 200 3 Vasos sanitário 18 100 100 Ramal de Esgoto UH C DN adotado mm Inclinação adotada Lv3VS3 andares de BWC acima 46 100 100 Tubo de queda UH C DN Lv3VS3 andares de BWC acima 46 100 Tabela 13e Dimensionamento do BWC FEMININO do térreo Dimensionamento do BWC Ramal de Descarga para a peça hidráulica UH C DN adotado mm Inclinação adotada Lavatório 1 40 200 3 Vasos sanitário 18 100 100 Ramal de Esgoto UH C DN adotado mm Inclinação adotada Lv3VS3 andares de BWC acima 46 100 100 Tubo de queda UH C DN Lv3VS3 andares de BWC acima 46 100 Tabela 13f Dimensionamento do LAVABO do térreo Dimensionamento do BWCSERVIÇO Ramal de Descarga para a peça hidráulica UH C DN adotado mm Inclinação adotada Lavatório 1 40 200 Vaso sanitário 6 100 100 Tanque 3 40 200 Ramal de Esgoto UH C DN adotado mm Inclinação adotada LvVSTq 10 100 100 Ramal de Ventilação UH C DN adotado mm Inclinação adotada LvVSTq 10 50 200 Tubo de queda UH C DN LvVSTq 10 100 Coluna de Ventilação UH C DN LvVSTq 10 50 Todo detalhamento está em anexo em dwg 9 10 8 CONCLUSÃO O presente trabalho teve seu objetivo alcançado que foi um projeto de instalações do sistema de água fria água quente drenagem pluvial e esgotamento sanitário de uma edificação residencial multifamiliar Para estes sistemas foram feitas considerações seguindo os critérios técnicos de engenharia com embasamento em normas brasileiras ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas e estudos dos autores perante orientação dos professores e notas de aulas da disciplina Ainda pensando na viabilidade de execução do serviço foram adotados critérios que possibilitam uma redução de custo aumento de produtividade e conforto ao usuário da edificação 11
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PROJETO DE ENGENHARIA II Professor Sandro Fernandes Curso de Engenharia Civil SEMANAS 5 E 6 Prezadoa aluno a Nessa quinzena você deverá desenvolver o projeto de instalações hidrossanitárias Em geral o projeto hidrossanitário compreende quatro partes Conjunto de plantas esquemas e detalhes Especificações material Memorial de Cálculo e Orçamento Na oportunidade você deverá desenvolver somente o conjunto de plantas esquemas detalhes e memorial de cálculo com base no projeto arquitetônico realizado entre as semanas 1 e 4 de Projeto de Engenharia I O projeto deverá ser desenvolvido individualmente ou no máximo em trios conforme descrição abaixo A Planta Baixa água fria Traçar a instalação predial de água fria de modo a atender todos os pontos de consumo de água fria Após o traçado da rede dimensionar esta instalação e em seguida indicar na planta os diâmetros e as peças Escala 150 IMPORTANTE Itens importantes a serem observados em uma instalação de água fria NBR 562698 sistemas prediais de água fria Sistema direto todos os aparelhos e torneiras são alimentados diretamente pela rede pública Sistema indireto todos os aparelhos e torneiras são alimentados por um reservatório superior do prédio o qual é alimentado diretamente pela rede pública caso haja pressão suficiente na rede ou por meio de recalque a partir de um reservatório inferior Misto parte pela rede pública e parte pelo reservatório superior o que é mais comum em residências por exemplo a água para a torneira do jardim vem direto da rua Alimentador predial tubulação compreendida entre o ramal predial e a primeira derivação ou válvula de flutuador de reservatório Automático de boia dispositivo instalado no interior de um reservatório para permitir o funcionamento automático da instalação elevatória entre seus níveis operacionais extremos Barrilete conjunto de tubulações que se origina no reservatório e do qual se derivam as colunas de distribuição Coluna de distribuição tubulação derivada do barrilete e destinada a alimentar ramais Extravasor tubulação destinada a escoar os eventuais excessos de água dos reservatórios e das caixas de descarga Instalação elevatória conjunto de tubulações equipamentos e dispositivos destinados a elevar a água para o reservatório de distribuição Ligação de aparelho sanitário tubulação compreendida entre o ponto de utilização e o dispositivo de entrada no aparelho sanitário Peça de utilização dispositivo ligado a um subramal para permitir a utilização da água Ponto de utilização extremidade de jusante do subramal Ramal tubulação derivada da coluna de distribuição e destinada a alimentar os subramais Ramal predial tubulação compreendida entre a rede pública de abastecimento e a instalação predial Rede predial de distribuição conjunto de tubulações constituído de barriletes colunas de distribuição ramais e subramais ou de alguns destes elementos Reservatório hidropneumático reservatório para ar e água destinado a manter sob pressão a rede de distribuição predial Reservatório inferior reservatório intercalado entre o alimentador predial e a instalação elevatória destinada a reservar água e a funcionar como de sucção da instalação elevatória Reservatório superior reservatório ligado ao alimentador predial ou a tubulação de recalque destinado a alimentar a rede predial de distribuição 01 PROJETO DE ENGENHARIA II Professor Sandro Fernandes Curso de Engenharia Civil Subramal tubulação que liga o ramal à peça de utilização ou à ligação do aparelho sanitário Trecho comprimento de tubulação entre duas derivações ou entre uma derivação e a última conexão da coluna de distribuição Tubulação de recalque tubulação compreendida entre o orifício de saída da bomba e o ponto de descarga no reservatório de distribuição Tubulação de sucção tubulação compreendida entre o ponto de tomada no reservatório inferior e o orifício de entrada da bomba Válvula de descarga válvula de acionamento manual ou automático instalada no subramal de alimentação de bacias sanitárias ou de mictórios destinada a permitir a utilização da água para suas limpezas B Planta Baixa água quente Traçado da instalação predial de água quente de modo a atender todos os pontos de consumo de água quente Após o traçado da rede dimensionar esta instalação Posteriormente indicar na planta os diâmetros e as peças Escala 150 IMPORTANTE Itens importantes a serem observados em uma instalação de água quente NBR 71681993 Projeto e execução de instalações prediais de água quente A temperatura com que a água deve ser fornecida depende do uso a que se destina uma mesma instalação deve fornecer água em temperaturas diferentes nos diversos pontos de consumo fazse o resfriamento com um aparelho misturador de água fria ou o aquecimento com um aquecedor individual no local de utilização Uso Banhos lavagem de mãos e limpeza temperatura 40 a 50 ºC Cozinhas 55 a 75 ºC Lavanderias 75 a 80 ºC Finalidades médicas 100 ºC C Planta Baixa água pluvial Traçado da instalação predial de água pluvial de modo a atender a coleta da água pluvial Após o traçado da rede dimensionar esta instalação Posteriormente indicar na planta os diâmetros a inclinação e as peças da instalação Escala 150 IMPORTANTE A instalação predial de águas pluviais segue a norma NB 61181 Os objetivos específicos que se pretende atingir com o projeto da instalação de águas pluviais são os seguintes Permitir recolher e conduzir as águas da chuva até um local adequado e permitido Conseguir uma instalação perfeitamente estanque Permitir facilmente a limpeza e desobstrução da instalação 02 PROJETO DE ENGENHARIA II Professor Sandro Fernandes Curso de Engenharia Civil Permitir a absorção de choques mecânicos Permitir a absorção das variações dimensionais causadas por variações térmicas Bruscas Ser resistente às intempéries e à agressividade do meio Maresia da orla marítima Escoar a água sem provocar ruídos excessivos Resistir aos esforços mecânicos atuantes na tubulação Garantir indeformabilidade através de uma boa fixação da tubulação As águas pluviais não devem ser lançadas no coletor de esgoto doméstico A rede pluvial não deve ser ligada a qualquer outra instalação predial O acesso de gases do esgoto primário à rede de águas pluviais deve ser bloqueado Nas junções e no máximo de 20 em 20 metros deve haver uma caixa de inspeção Quando houver risco de obstrução devese prever mais de uma saída Lajes impermeabilizadas devem ter declividade mínima de 05 Calhas de beiral e platibanda devem ter declividade mínima de 05 Para casos em que um extravasamento não pode ser tolerado podese prever extrvasores de calha que descarreguem em locais adequados Sempre que possível usar declividade maior que 05 nos condutores horizontais D Planta Baixa esgoto sanitário Traçado da instalação predial de esgoto sanitário de modo a atender a coleta de esgoto sanitário Após o traçado da rede dimensionar esta instalação Posteriormente indicar na planta os diâmetros a inclinação e as peças da instalação Escala 150 IMPORTANTE Itens importantes a serem observados em uma instalação de esgoto NBR 81601999 sistemas prediais de água pluviais ventilação esgotamento sanitário tubos e conexões de PVC Deve permitir rápido escoamento dos despejos e facilidade de limpeza em caso de obstrução caixas de passagem Vedar entrada de gases insetos e pequenos animais para o interior da casa Não permitir vazamentos escapamentos de gases ou formação de depósitos no interior das canalizações Não permitir contaminação da água de consumo e nem de gênero alimentício O esgoto deve correr sempre em linha reta e com declividade uniforme 2 a 3 para PVC e aproximadamente 5 para manilhas Usar caixas de passagem nas mudanças de direção Ramais de esgoto com mais de 15 m de extensão deverão ter CP intermediárias para inspeção Sempre que possível o esgoto deve desenvolverse pelo exterior da construção A rede de esgoto deve estar a profundidade mínima de 30 cm Lavatórios chuveiros e bidês devem ser ligados por ramais de descarga a um desconector caixa sifonada cuja saída vai ao ramal de esgotos A água do chuveiro pode ser coletada por uma caixa sifonada própria ou por um simples ralo seco se assim for este deve ser ligado à caixa sifonada Vasos sanitários devem ser ligados diretamente à canalização primária ramal de esgoto de diâmetro nominal igual 100mm Pias de cozinha devem ser conectadas a uma caixa de gordura antes de serem ligadas à rede Tanques podem ser conectados diretamente à canalização primária 03 PROJETO DE ENGENHARIA II Professor Sandro Fernandes Curso de Engenharia Civil Vistas ou isométricas das Paredes hidráulicas Escala 125 O QUE DEVERÁ SER ENTREGUE NESSA QUINZENA A prancha em formato A0 1189mm X 841mm em PDF organizada com as plantas dos traçados solicitados Água Fria Água Quente Pluvial Esgoto Vistas isométricas Memória de cálculo Atenção É obrigatório apresentar traçados em Planta Baixa É obrigatória a identificação do aluno ou grupo no carimbo das pranchas do projeto Você deve postar no AVA ACOA as pranchas em formato A0 1189 mm X 841 mm em PDF organizadas com as plantas e os detalhamentos Quando necessário poderá utilizarse de mais de uma prancha mas abra uma nova prancha apenas quando a anterior estiver totalmente utilizada UNIVERSIDADE SEU NOME AQUI PROJETO HIDROSSANITÁRIO Dimensionamento da Instalação de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário Relatório apresentado à disciplina NOME DA DISCIPLINA da turma XXX Profº NOME DO PROFESSOR CIDADEESTADO 06092023 1 INTRODUÇÃO Uma instalação predial de água fria temperatura ambiente constituise no conjunto de tubulações equipamentos reservatórios e dispositivos destinados ao abastecimento dos aparelhos e pontos de utilização de água da edificação em quantidade suficiente mantendo a qualidade da água fornecida pelo sistema de abastecimento O sistema de água fria deve ser separado fisicamente de quaisquer outras instalações que conduzam água potável como por exemplo as instalações as instalações de água para reuso ou de qualidade insatisfatória desconhecida ou questionável Os componentes da instalação não podem transmitir substâncias tóxicas à água ou contaminar a água por meio de metais pesados A norma que fixa as exigências e recomendações relativas a projeto execução e manutenção da instalação predial de água fria é a NBR 56261998 Há situações em que a disponibilidade de água quente sempre foi imprescindível tais como em hospitais hotéis motéis lavanderias restaurantes etc Paralelamente houve também uma evolução nas exigências de conforto nas próprias residências Desta maneira a instalação de água quente é hoje fato corriqueiro na maioria das instalações de padrão médio a alto e praticamente indispensável em qualquer prédio As exigências técnicas mínimas a serem atendidas pela instalação de água quente estão na norma NBR 71981993 Além do uso de água provinda da rede de abastecimento nesse projeto será drenado as águas pluviais do telhado e encaminhada para um reservatório interno a edificação para futuro reuso O projeto de reuso da água não é abordado nesse trabalho apenas o sistema de drenagem pluvial que são baseadas na norma NB 61181 O abastecimento de água para as cidades gera alguns problemas Toda água irá transformarse em esgoto que deve ser coletado e eliminado depois de tratado se a situação local assim recomendar Resíduos industriais dejetos humanos e águas servidas que são poluídos ou contaminados compõem o esgoto e podem contaminar as águas dos rios dos lagos dos mares assim como o solo Por isso devem ser afastados rapidamente para locais onde não afetem a saúde e onde sejam tratados antes de voltar para os rios e mares mantendo também a saúde do ambiente Tratar o esgoto significa tirar dele detritos substâncias químicas e micro organismos nocivos deixando as águas tão limpas quanto possíveis antes de devolvêlas à natureza Para isso são necessários sistemas de esgotamento que garantam boas condições de higiene com ventilação sistemas de inspeção e limpeza As prescrições básicas para se fazer o tratamento de esgotos sanitários relativas às instalações prediais são superficialmente tratadas na NBR 81601999 1 2 OBJETIVO Realizar o dimensionamento e detalhamento das instalações prediais de água fria água quente de esgotamento sanitário e drenagem pluvial de uma edificação de múltiplos pavimentos conforme prescrições das normas ABNT NBR 5626 1998 sobre instalações prediais de água fria e água quente e ABNT NBR 81601999 sobre sistemas prediais de esgoto sanitário 3 DIMENSIONAMENTO DO RESERVATÓRIO Para que a água seja eficientemente obtida a partir do reservatório regional ou municipal às residências existem duas maneiras de se executar A distribuição direta normalmente garante água de melhor qualidade devido à taxa de cloro residual existente na água e devido a inexistência de reservatório no prédio Já está confirmado que a maioria dos problemas de potabilidade se origina nos reservatórios prediais que por projeto ou execução inadequada permitem alterações nos índices de potabilidade A distribuição direta porém apresenta alguns inconvenientes que no caso brasileiro a torna desaconselhável na maioria das vezes As redes de distribuição pública não são suficientemente confiáveis para dispensar a reserva A pressão varia muito durante o dia o que causa problemas no funcionamento de alguns aparelhos como chuveiros O uso de válvulas de descarga não é compatível com a distribuição direta Para determinar corretamente o Consumo Diário CD devese classificar a edificação corretamente quanto a utilização e analisar corretamente a sua ocupação atual e futura A Tabela 1 a frente apresenta o Consumo Diário de Água em função da ocupação Tabela 1 Dimensionamento do reservatório de água fria Tipo de uso Quantidade Consumo Consumo diário Residência de luxo 3 apê 3 quartos 2 habquartoapê 400 Lhabdia 7200 Ldia Espaço Fitness 3 apê 3 quartos 2 habquartoapê 2 Lhabdia 36 Ldia Rega de jardins 130m² 15 Lm²dia 195 Ldia Soma 7431 Ldia Para a demanda do projeto em questão o dimensionamento do reservatório de água fria é feito para o volume de dois consumos diários V 2 Cd Dessa forma foi adotado um reservatório de 15000 L apenas para consumo interno do edifício sem considerar o consumo 2 para combate de incêndio e consumo de manutenção da piscina pois não é foco desse trabalho mas que deve ser Para a demanda de água morna somente o consumo dos apartamentos é contabilizado Tabela 2 Dimensionamento do reservatório de água morna Tipo de uso Quantidade Consumo Consumo diário Residência de luxo 3 apê 3 quartos 2 habquartoapê 60 Lhabdia 1080 Ldia Para a demanda do projeto em questão o dimensionamento do reservatório de água morna é feito pela equação de temperaturas de uso e fornecimento CqCm T mT f T qT f Além disso observase que usualmente temse Tf 20C Tq 70C Tm 40C Com base no valor estimado do consumo diário de água quente Cq1080 4020 7020432Ldia Para a demanda do projeto em questão o dimensionamento do reservatório de água quente é feito para o volume de dois consumos diários V 2 Cd Dessa forma foi adotado um reservatório de 900 L apenas para consumo interno dos apartamentos 3 4 DIMENSIONAMENTO DAS INSTALAÇÕES DE ÁGUA FRIA A rede de distribuição de água fria é constituída pelo conjunto de canalizações que interligam os pontos de consumo ao reservatório da edificação Para traçar uma rede de distribuição é sempre aconselhável fazer uma divisão dos pontos de consumo Dessa forma os pontos de consumo do banheiro devem ser alimentados por uma canalização e os pontos de consumo da cozinha e da área de serviço por outra Tal fato se justifica por dois motivos canalização mais econômica e uso não simultâneo Quanto menor for o número de pontos de consumo de uma canalização tanto menor será seu diâmetro e consequentemente seu custo Barrilete é o conjunto de tubulações que se origina no reservatório e do qual se derivam as colunas de distribuição sendo ele concentrado ou ramificado O tipo concentrado tem a vantagem de abrigar os registros de operação em uma área restrita facilitando a segurança e o controle do sistema possibilitando a criação de um local fechado embora de maiores dimensões O tipo ramificado é mais econômico possibilita uma quantidade menor de tubulações junto ao reservatório os registros são mais espaçados e colocados antes do início das colunas de distribuição As colunas de distribuição de água fria derivam do barrilete descem na posição vertical e alimentam os ramais nos pavimentos que por sua vez alimentam os subramais das peças de utilização Cada coluna deverá conter um registro de gaveta posicionado à montante do primeiro ramal Devese utilizar coluna exclusiva para válvulas de descarga para evitar interferências com os demais pontos de utilização Entretanto devido à economia muitos projetistas utilizam a mesma coluna que abastece a válvula para alimentar as demais peças de utilização Isso deve ser evitado principalmente quando se utilizar aquecedor de água jamais ligálo a ramal servido por coluna que também atenda a ramal com válvula de descarga pois o golpe de aríete acabará por danificar o aquecedor O posicionamento dos pontos de entrada de água e a posição de registros e outros elementos pode variar em função de determinados modelos de aparelhos Porém as alturas mais utilizadas para diversos tipos de aparelhos são as seguintes 4 Tabela 3 Altura de instalação de peças hidráulicas Equipamento Altura Equipamento Altura BS Bacia Sanitária c válvula h 33cm MLL Máquina de Lavar Louça h 60cm BCA Bacia Sanitária c caixa acoplada h 20cm PIA Pia h 110cm DC Ducha h 50cm TQ Tanque h 115cm BI Bidê h 20cm TL Torneira de Limpeza h 60cm BH Banheira de Hidromassagem h 30cm TJ Torneira de Jardim h 60cm CH Chuveiro h 220cm RP Registro de Pressão h 110cm LV Lavatório h 60cm RG Registro de Gaveta h 180cm MIC Mictório h 105cm VD Válvula de Descarga h 110cm MLR Máquina de Lavar Roupa h 90cm Os desenhos das instalações que estão em anexo na prancha baseiamse no projeto arquitetônico contudo com o acréscimo das peças sanitárias definidas e localizadas pontos de água devidamente cotados com a utilização do sistema de eixos longitudinais e transversais ao longo das paredes eou pilares é condição básica para que se consiga um layout adequado para a execução do projeto de instalações de água fria Cada um desse aparelhos acima tem um consumo de vazão de projeto mínima caso seja utilizado de maneira isolada mas também tem seu peso ou seja influência no caso de consumo simultâneo de vários aparelhos e a Tabela 4 abaixo apresenta 5 Tabela 4 Consumo dos aparelhos hidráulicos Aparelho sanitário Peça de utilização Vazão de projeto Ls Peso relativo Bacia sanitária Caixa de descarga 015 03 Válvula de descarga 170 320 Banheira Misturador água fria 030 10 Bebedouro Registro de pressão 01 01 Bidê Misturador água fria 010 01 Chuveiro ou ducha Misturador água fria 020 04 Chuveiro elétrico Registro de pressão 010 01 Lavadora de pratos ou de roupas Registro de pressão 030 10 Lavatório Torneira ou Misturador água fria 015 03 Mictório cerâmico Válvula de descarga 050 28 Caixa de descarga 015 03 Mictório tipo calha Caixa de descarga 015metro 03 Pia Torneira ou Misturador água fria 025 07 Torneira elétrica 010 01 Tanque Torneira 025 07 Torneira geral Torneira 020 04 De acordo com todas as premissas da NBR 56261998 as Tabela a seguir apresentam todas as considerações adotadas para a determinação dos diâmetros necessários para atender com seguranças as peças hidráulicas e sanitárias As Tabelas 5 a seguir apresentam todas as considerações adotadas para a determinação dos diâmetros necessários para atender com seguranças as peças hidráulicas e sanitárias 6 Tabela 5 Dimensionamento dos diâmetros das tubulações e verificação das pressões nos pontos de água fria Consumo Térreo Trecho Mont Jus Aparelhos ΣP Q Ls Q m³s DN mm Di mm A m² V ms Peças Especiais Leq m Lreal m Ltotal m Δh m H mont m H jus m Pressão Mont m Pressão Jus m Pressão Disp m Pressão Min m Verificação HIDRNó A HIDROM A 7TORNCHLVBCATQ 79 084 000084 32 278 0000607 139 ENTRADARGTE 528 400 928 078 030 030 1000 922 892 2 APROVADO Nó ANó B A B 7TORNCH 32 054 000054 32 278 0000607 088 8TEJ90 3232 4500 7732 296 030 030 922 625 595 2 APROVADO Nó ANó C B C 3LV7BCATQCAIXA DÁGUA 47 065 000065 32 278 0000607 107 TE 384 490 874 047 030 030 922 875 845 2 APROVADO Nó CNó D C D CAIXA DÁGUA 10 030 000030 25 216 0000366 082 2RG4J90 513 100 613 028 030 030 875 846 816 2 APROVADO Nó CBCA C BCA LVBCATQ 13 034 000034 25 216 0000366 093 RG2TE2J90 863 360 1223 071 030 020 875 804 784 2 APROVADO BCALV BCA LV LVTQ 100 030 000030 25 216 0000366 082 TE4J90 800 180 980 045 020 060 804 759 699 2 APROVADO Nó CNó E C E 2LV6BCA 24 046 000046 25 216 0000366 127 RG6TE8J90 2813 3400 6213 614 030 030 875 261 231 2 APROVADO Nó ENó F E F LV3BCA 12 033 000033 25 216 0000366 090 RG5TE6J90 2263 1500 3763 203 030 030 804 601 571 2 APROVADO Barrilete Trecho Mont Jus Aparelhos ΣP Q Ls Q m³s DN mm Di mm A m² V ms Peças Especiais Leq m Lreal m Ltotal m Δh m H mont m H jus m Pressão Mont m Pressão Jus m Pressão Disp m Pressão Min m Verificação CaixaNó A Caixa A 33LV2BCA2TQCHPIAFILTRO 105 097 000097 50 440 0001521 064 SAIDARGTE 825 460 1285 016 500 000 500 484 484 2 APROVADO Nó AAF3 A AF3 3PIAFILTRO 06 023 000023 50 440 0001521 015 J90 250 640 890 001 000 000 484 483 483 2 APROVADO Nó ANó B A B 33LV2BCA2TQCH 99 094 000094 50 440 0001521 062 TE 600 430 1030 012 000 000 484 472 472 2 APROVADO Nó BAF2 B AF2 32LVBCA2TQ 69 079 000079 50 440 0001521 052 J90 250 360 610 005 000 000 472 467 467 2 APROVADO Nó BAF1 B AF1 3LVBCACH 30 052 000052 50 440 0001521 034 2J90 500 630 1130 005 000 000 472 468 468 2 APROVADO Ramais AF1 Trecho Mont Jus Aparelhos ΣP Q Ls Q m³s DN mm Di mm A m² V ms Peças Especiais Leq m Lreal m Ltotal m Δh m H mont m H jus m Pressão Mont m Pressão Jus m Pressão Disp m Pressão Min m Verificação AF1Nó A AF1 A 3LVBCACH 30 052 000052 25 216 0000366 142 RGTE 313 220 533 064 300 060 468 404 344 1 APROVADO Nó ALV A LV LV 03 016 000016 25 216 0000366 045 TE2J90 550 120 670 011 060 060 404 393 333 1 APROVADO Nó ABCA A BCA BCACH 07 025 000025 25 216 0000366 068 TEJ90 425 060 485 016 060 020 404 387 367 1 APROVADO BCACH BCA CH CH 04 019 000019 25 216 0000366 052 RPJ90 438 180 618 013 020 220 387 375 155 1 APROVADO Ramais AF2 Trecho Mont Jus Aparelhos ΣP Q Ls Q m³s DN mm Di mm A m² V ms Peças Especiais Leq m Lreal m Ltotal m Δh m H mont m H jus m Pressão Mont m Pressão Jus m Pressão Disp m Pressão Min m Verificação AF2Nó A AF1 A 32LVBCA2TQ 69 079 000079 25 216 0000366 215 RGTE 313 220 533 133 300 040 467 335 295 1 APROVADO Nó ALV A LV LV 03 016 000016 25 216 0000366 045 2J90 250 100 350 006 040 060 335 329 269 1 APROVADO Nó ANó B A B LVBCA2TQ 2 042 000042 25 216 0000366 116 2TEJ90 725 150 875 074 040 040 335 261 221 1 APROVADO Nó BBCA B BCA BCA 03 016 000016 25 216 0000366 045 2J90 250 080 330 005 020 020 261 255 235 1 APROVADO Nó BLV B LV LV2TQ 17 039 000039 25 216 0000366 107 2TE3J90 975 160 1135 083 020 060 261 178 118 1 APROVADO Ramais AF3 Trecho Mont Jus Aparelhos ΣP Q Ls Q m³s DN mm Di mm A m² V ms Peças Especiais Leq m Lreal m Ltotal m Δh m H mont m H jus m Pressão Mont m Pressão Jus m Pressão Disp m Pressão Min m Verificação AF3Nó A AF3 A 3PIAFILTRO 06 023 000023 25 216 0000366 063 RGTE 313 240 553 016 300 040 483 467 427 1 APROVADO Nó APIA A PIA PIAFILTRO 02 013 000013 25 216 0000366 037 TEJ90 425 100 525 006 040 060 467 461 401 1 APROVADO PIAFILTRO PIA FILTRO FILTRO 01 009 000009 25 216 0000366 026 2J90 250 150 400 002 060 120 467 465 345 1 APROVADO 5 DIMENSIONAMENTO DAS INSTALAÇÕES DE ÁGUA QUENTE As instalações prediais de água quente devem ser projetadas e executadas de modo que durante a vida útil do edifício que as contém atendam aos seguintes requisitos Garantam o fornecimento de água de forma contínua em quantidade suficiente e temperatura controlável com segurança pressões e velocidades compatíveis com o perfeito funcionamento dos aparelhos sanitários e das tubulações proporcionando o nível de conforto adequado aos usuários Preservem a potabilidade da água no interior da tubulação devendo haver plena garantia da impossibilidade prática de a água ser contaminada com refluxo de esgoto sanitário ou demais águas servidas Racionalizem o consumo de energia através do dimensionamento correto e escolha do sistema de aquecimento adequado Similarmente ao já explicado no tópico anterior sobre instalações água fria o dimensionamento da tubulação e verificação das pressões se repetem para as instalações de água quente As Tabelas 6 a seguir apresentam todas as considerações adotadas para a determinação dos diâmetros necessários para atender com seguranças as peças hidráulicas e sanitárias Tabela 6 Dimensionamento dos diâmetros das tubulações e verificação das pressões nos pontos de água quente Barrilete Trecho Mont Jus Aparelhos ΣP Q Ls Q m³s DN mm Di mm A m² V ms Peças Especiais Leq m Lreal m Ltotal m Δh m H mont m H jus m Pressão Mont m Pressão Jus m Pressão Disp m Pressão Min m Verificação CaixaNó A Caixa A 33LVCHPIA 45 064 000064 42 352 0000973 065 SAIDARGTE 660 450 1110 019 500 000 500 481 481 2 APROVADO Nó AAF3 A AF3 3PIA 06 023 000023 42 352 0000973 024 J90 200 430 630 002 000 000 481 479 479 2 APROVADO Nó ANó B A B 33LVCH 39 059 000059 42 352 0000973 061 TE 480 430 910 014 000 000 481 468 468 2 APROVADO Nó BAF2 B AF2 32LV 18 040 000040 42 352 0000973 041 J90 200 130 330 002 000 000 466 465 465 2 APROVADO Nó BAF1 B AF1 3LVCH 21 043 000043 42 352 0000973 045 2J90 400 600 1000 009 000 000 468 459 459 2 APROVADO Ramais AF1 Trecho Mont Jus Aparelhos ΣP Q Ls Q m³s DN mm Di mm A m² V ms Peças Especiais Leq m Lreal m Ltotal m Δh m H mont m H jus m Pressão Mont m Pressão Jus m Pressão Disp m Pressão Min m Verificação AF1Nó A AF1 A 3LVCH 21 043 000043 28 216 0000366 119 RGTE 313 230 543 048 300 060 455 407 347 1 APROVADO Nó ALV A LV LV 03 016 000016 28 216 0000366 045 TE2J90 550 120 670 011 060 060 407 396 336 1 APROVADO Nó ACH A CH CH 04 019 000019 28 216 0000366 052 RPJ90 438 060 498 010 060 220 407 397 177 1 APROVADO Ramais AF2 Trecho Mont Jus Aparelhos ΣP Q Ls Q m³s DN mm Di mm A m² V ms Peças Especiais Leq m Lreal m Ltotal m Δh m H mont m H jus m Pressão Mont m Pressão Jus m Pressão Disp m Pressão Min m Verificação AF2Nó A AF1 A 32LV 18 040 000040 28 216 0000366 110 RGTE 313 230 543 042 300 040 463 422 382 1 APROVADO Nó ALV A LV LV 03 016 000016 28 216 0000366 045 2J90 250 060 310 005 040 060 422 417 357 1 APROVADO Nó ALV A LV LV 03 016 000016 28 216 0000366 045 TE3J90 675 330 1005 016 040 040 422 406 366 1 APROVADO Ramais AF3 Trecho Mont Jus Aparelhos ΣP Q Ls Q m³s DN mm Di mm A m² V ms Peças Especiais Leq m Lreal m Ltotal m Δh m H mont m H jus m Pressão Mont m Pressão Jus m Pressão Disp m Pressão Min m Verificação AF3Nó A AF3 A 3PIA 06 023 000023 28 216 0000366 063 RGTE 313 210 523 015 300 040 479 464 424 1 APROVADO Nó APIA A PIA PIA 01 009 000009 28 216 0000366 026 2J90 250 080 330 002 040 060 464 462 402 1 APROVADO 6 DIMENSIONAMENTO DAS INSTALAÇÕES PLUVIAIS A chuva um recurso natural valioso quando não gerenciada de forma apropriada pode causar danos significativos às propriedades e ao meio ambiente urbano Além disso as mudanças climáticas têm aumentado a frequência e a intensidade de eventos pluviais em muitas regiões do mundo tornando ainda mais essencial a implementação de sistemas de drenagem eficazes O dimensionamento de tubulações de águas pluviais em edifícios é uma parte fundamental do projeto hidrossanitário que visa garantir o correto escoamento das águas pluviais evitando alagamentos infiltrações e danos à estrutura do edifício Esse processo envolve uma série de cálculos e considerações técnicas para determinar o tamanho adequado das tubulações e a capacidade de drenagem necessária para atender às demandas da edificação Para poder realizar o dimensionamento dos equipamentos devese ter de antemão a intensidade máxima de chuva possível local em um determinado período de retorno usualmente pela equação IDF que para a cidade de Uberaba é a seguinte i K T a tb c 2150903T 0177 t 19901 0896 Notase que ainda resta adotar os valores do tempo de retorno da chuva na região e o tempo de concentração do escoamento ao longo da calha Ambos valores são fornecidos na norma brasileira e são iguais a 25 anos e 5 minutos respectivamente Assim calculando a intensidade i215090325 0177 519901 0896 21333mmh Além da intensidade da chuva é necessária saber qual a área de captação dessa água pluvial que é o telhado Para esse trabalho na arquitetura existem diversas águas no telhado mas para o dimensionamento será adotado o telhado com maior área superficial que aplicando na equação abaixo com as dimensões em planta Aa h 2b800 040 2 19501600m 2 Tendo a intensidade da chuva e a área de captação é simples o cálculo da máxima vazão de projeto pluvial possível e calculada da seguinte maneira Q iA 6021333160 60 56853 Lmin A NBR 10844 é a norma que regulamenta o dimensionamento de sistemas de drenagem de águas pluviais e esse dimensionamento é dividido em 3 etapas Primeiro se dimensiona o diâmetro do tubo da calha normalmente adotando um tubo cortando longitudinalmente formando um semicírculo Esse diâmetro é em função da declividade de escoamento adotada variando de 050 a 200 Tabela 7 Dimensionamento de calhas em PVC Vazão suportada máxima Lmin Diâmetro Nominal Mínimo mm Declividade 050 100 200 100 130 183 256 125 236 333 466 150 384 541 757 200 829 1167 1634 Diâmetro da calha adotado em todo o projeto Comi200 D150mm Após esse dimensionamento seguese para o dimensionamento dos condutores verticais que são aqueles que transportam a água captada no telhado para os tubos no subsolo E o seu dimensionamento consiste no seguinte gráfico Figura 1 Dimensionamento dos Condutores Verticais 1 Sabendo que a altura da edificação até o ponto de descida é de 1200m e que a vazão escoada é a máxima calculada anteriormente o diâmetro dos condutores verticais é igual a D60mm Por fim a última tubulação necessária para levar a água para o reservatório de água pluvial são os condutores horizontais e o seu dimensionamento é baseado em hidráulica de canais Essas tubulações estão escoando água em pressão atmosférica e são executadas em tubulações PVCs parecido com esgoto sanitário mas de coloração diferente e de uso separado não podendo sob nenhuma hipótese usar conjuntamente O seu dimensionamento é dado pela seguinte tabela Tabela 8 Dimensionamento de condutos horizontais em PVC Vazão suportada máxima Lmin Diâmetro Nominal Mínimo mm Declividade 050 100 200 50 32 45 64 75 95 133 188 100 204 287 405 125 370 521 735 2 150 602 847 1190 200 1300 1820 2570 250 2350 3310 4660 300 3820 5380 7590 Diâmetro do condutor adotado em todo o projeto Comi200 D150mm Todo detalhamento está em anexo em dwg 3 7 DIMENSIONAMENTO DA REDE DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO A instalação predial de esgoto sanitário deverá ser projetada e construída de modo a permitir rápido escoamento dos despejos e fáceis desobstruções deve vetar a passagem de gases e animais das canalizações para o interior dos prédios além de não permitir vazamentos formação de depósitos no interior das canalizações escapamento de gases e contaminação da água potável A instalação predial de esgotos sanitários não receberá em hipótese alguma águas pluviais Uma tubulação é dimensionada de acordo com o tipo e o número de aparelhos ligados a ela Sua dimensão é função do Unidade de Hunter de Contribuição UHT que mensura o volume e a vazão de esgoto que a tubulação deve suportar de maneira eficiente Respeitando as indicações da NBR 81901999 a Tabela 9 abaixo apresenta os valores de UHC e o diâmetro mínimo dos ramais de descarga para cada peça hidráulica A Tabela 10 apresenta o dimensionamento dos ramais de esgoto A Tabela 11 apresenta o dimensionamento dos tubos de queda A Tabela 12 apresenta o dimensionamento dos tubos de ventilação 4 Tabela 9 Unidades de Hunter de contribuição dos aparelhos sanitários e diâmetro nominal mínimo dos ramais de descarga Aparelho Sanitário UHC Diâmetro Nominal Mínimo mm Bacia sanitária 6 100 Banheira de residência 2 40 Bebedouro 05 40 Bidê 1 40 Chuveiro De residência 2 40 Coletivo 4 40 Lavatório De residência 1 40 Coletivo 2 40 Mictório Válvula de descarga 6 75 Caixa de descarga 5 50 Descarga automática 2 40 De calha 2 50 Pia de cozinha residencial 3 50 Pia de cozinha industrial Preparação 3 50 Lavagem de panelas 4 50 Tanque de lavar roupas 3 40 Máquina de lavar louças 2 50 Máquina de lavar roupas 3 50 5 Tabela 10 Ramais de esgoto Diâmetro Nominal Mínimo mm UHC 40 3 50 6 75 20 100 160 Tabela 11 Tubos de queda de esgoto Diâmetro Nominal Mínimo mm Número Máximo de UHC Prédio de até 3 pavimentos Prédio com mais de 3 pavimentos em 1 pavimento em todo o tubo 40 4 2 8 50 10 6 24 75 30 16 70 100 240 30 500 150 960 350 1900 200 2200 600 3600 250 3800 1000 5600 300 6000 1500 8400 Os ramais de ventilação e a coluna de ventilação compõem o sistema de ventilação que além de vedar a passagem de gases e animais das tubulações para o interior das edificações possuem por finalidade manter a pressão atmosférica dentro da tubulação Seu dimensionamento é função da altura da edificação o que influencia no seu comprimento no UHC que a mesma deve ventilar e no diâmetro nominal do tubo de queda ou do ramal de esgoto 6 Tabela 12 Tubos de ventilação Diâmetro Nominal do Ramal de Esgoto mm UHC Diâmetro Nominal do Tubo de Ventilação mm 50 50 75 100 Comprimento máximo permitido do Tubo de Ventilação m 40 8 46 40 10 30 50 12 23 61 50 20 15 46 75 10 13 46 317 75 21 10 33 247 75 53 8 29 207 75 102 8 26 189 100 43 11 76 299 100 140 8 61 229 100 320 7 52 195 100 530 6 46 177 Para a demanda do projeto em questão as Tabelas 13 a seguir apresentam o dimensionamento de cada tubo aqui já discutido Observase que não foi necessário adicionar colunas de ventilação nas cozinhas devido a caixa de gordura em apartamentos já serem seladas e também nos baixos da academia pois ambos são conectados ao mesmo tubo de queda dos andares superiores 7 Tabela 13a Dimensionamento do BWC dos apartamentos tipos Dimensionamento do BWC Ramal de Descarga para a peça hidráulica UH C DN adotado mm Inclinação adotada Chuveiro 2 40 200 Lavatório 1 40 200 Vaso sanitário 6 100 100 Ramal de Esgoto UH C DN adotado mm Inclinação adotada ChLvVS 9 100 100 Ramal de Ventilação UH C DN adotado mm Inclinação adotada ChLvVS 9 50 200 Tubo de queda UH C DN ChLvVS 9 100 Coluna de Ventilação UH C DN ChLvVS 9 50 Tabela 13b Dimensionamento do BWC e SERVIÇO dos apartamentos tipos Dimensionamento do BWCSERVIÇO Ramal de Descarga para a peça hidráulica UH C DN adotado mm Inclinação adotada 2 Lavatórios 2 40 200 Vaso sanitário 6 100 100 2 Tanques 6 40 200 Ramal de Esgoto UH C DN adotado mm Inclinação adotada 2LvVS2Tq 14 100 100 Ramal de Ventilação UH C DN adotado mm Inclinação adotada 2LvVS2Tq 14 50 200 Tubo de queda UH C DN 2LvVS2Tq 14 100 Coluna de Ventilação UH C DN 2LvVS2Tq 14 50 Tabela 13c Dimensionamento da COZINHA dos apartamentos tipos Dimensionamento da Cozinha Ramal de Esgoto UHC DN adotado mm Inclinação adotada Pia 3 50 200 Tubo de queda UHC DN Pia 3 50 8 Tabela 13d Dimensionamento do BWC MASCULINO do térreo Dimensionamento do BWC Ramal de Descarga para a peça hidráulica UH C DN adotado mm Inclinação adotada Lavatório 1 40 200 3 Vasos sanitário 18 100 100 Ramal de Esgoto UH C DN adotado mm Inclinação adotada Lv3VS3 andares de BWC acima 46 100 100 Tubo de queda UH C DN Lv3VS3 andares de BWC acima 46 100 Tabela 13e Dimensionamento do BWC FEMININO do térreo Dimensionamento do BWC Ramal de Descarga para a peça hidráulica UH C DN adotado mm Inclinação adotada Lavatório 1 40 200 3 Vasos sanitário 18 100 100 Ramal de Esgoto UH C DN adotado mm Inclinação adotada Lv3VS3 andares de BWC acima 46 100 100 Tubo de queda UH C DN Lv3VS3 andares de BWC acima 46 100 Tabela 13f Dimensionamento do LAVABO do térreo Dimensionamento do BWCSERVIÇO Ramal de Descarga para a peça hidráulica UH C DN adotado mm Inclinação adotada Lavatório 1 40 200 Vaso sanitário 6 100 100 Tanque 3 40 200 Ramal de Esgoto UH C DN adotado mm Inclinação adotada LvVSTq 10 100 100 Ramal de Ventilação UH C DN adotado mm Inclinação adotada LvVSTq 10 50 200 Tubo de queda UH C DN LvVSTq 10 100 Coluna de Ventilação UH C DN LvVSTq 10 50 Todo detalhamento está em anexo em dwg 9 10 8 CONCLUSÃO O presente trabalho teve seu objetivo alcançado que foi um projeto de instalações do sistema de água fria água quente drenagem pluvial e esgotamento sanitário de uma edificação residencial multifamiliar Para estes sistemas foram feitas considerações seguindo os critérios técnicos de engenharia com embasamento em normas brasileiras ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas e estudos dos autores perante orientação dos professores e notas de aulas da disciplina Ainda pensando na viabilidade de execução do serviço foram adotados critérios que possibilitam uma redução de custo aumento de produtividade e conforto ao usuário da edificação 11