Rastreamento do Câncer do Colo do Útero no Brasil - Exame Papanicolau

Vídeo httpswwwyoutubecomwatchvObPlFg7dQ3c O método de rastreamento do câncer do colo do útero no Brasil é o exame citopatológico exame de Papanicolaou que deve ser oferecido às mulheres ou qualquer pessoa com colo do útero na faixa etária de 25 a 64 anos e que já tiveram atividade sexual BRASIL 2016 Isso pode incluir homens trans e pessoas não binárias designadas mulher ao nascer CONNOLLY HUGHES BERNER 2020 WHO 2021 A priorização desta faixa etária como a populaçãoalvo do Programa justificase por ser a de maior ocorrência das lesões de alto grau passíveis de serem tratadas efetivamente para não evoluírem para o câncer Segundo a OMS a incidência deste câncer aumenta nas mulheres entre 30 e 39 anos de idade e atinge seu pico na quinta ou sexta décadas de vida Antes dos 25 anos prevalecem as infecções por HPV e as lesões de baixo grau que regredirão espontaneamente na maioria dos casos e portanto podem ser apenas acompanhadas conforme recomendações clínicas Após os 65 anos por outro lado se a mulher tiver feito os exames preventivos regularmente com resultados normais o risco de desenvolvimento do câncer cervical é reduzido dada a sua lenta evolução INCA 2016 2021 A rotina recomendada para o rastreamento no Brasil é a repetição do exame Papanicolaou a cada três anos após dois exames normais consecutivos realizados com um intervalo de um ano A repetição em um ano após o primeiro teste tem como objetivo reduzir a possibilidade de um resultado falsonegativo na primeira rodada do rastreamento BRASIL 2016 A periodicidade de três anos tem como base a recomendação da OMS e as diretrizes da maioria dos países com programa de rastreamento organizado Tais diretrizes justificamse pela ausência de evidências de que o rastreamento anual seja significativamente mais efetivo do que se realizado em intervalo de três anos WHO 2007 O rastreamento de mulheres portadoras do vírus HIV ou imunodeprimidas constitui uma situação especial pois em função da defesa imunológica reduzida e consequentemente da maior vulnerabilidade para as lesões precursoras do câncer do colo do útero o exame deve ser realizado logo após o início da atividade sexual com periodicidade anual após dois exames normais consecutivos realizados com intervalo semestral Por outro lado não devem ser incluídas no rastreamento mulheres sem história de atividade sexual ou submetidas a histerectomia total por outras razões que não o câncer do colo do útero httpswwwincagovbrennode1194 Após ver o vídeo de coleta de exame de Papanicolaou você já tem conhecimento de como deve ser uma coleta de qualidade Então resolva a questão abaixo Um laboratório de citologia oncótica tem sérios problemas préanalíticos a saber 1 Recebe lâminas com material coletado ressecado 2 Recebe lâminas com material escasso 3 Recebe lâminas com material em excesso impossibilitando a leitura após a coloração Todos esses problemas incorrerão em solicitação de nova coleta Sendo assim auxilie o laboratório a resolver essas questões e evitar novas coletas Escolha 2 dos 3 problemas e dê alternativas factíveis e dentro da prática da citologia para resolvêlos Limite uma página Questão Um laboratório de citologia oncótica tem sérios problemas préanalíticos a saber 1 Recebe lâminas com material coletado ressecado 2 Recebe lâminas com material escasso 3 Recebe lâminas com material em excesso impossibilitando a leitura após a coloração Todos esses problemas incorrerão em solicitação de nova coleta Sendo assim auxilie o laboratório a resolver essas questões e evitar novas coletas Escolha 2 dos 3 problemas e dê alternativas factíveis e dentro da prática da citologia para resolvêlos Resposta Vamos focar nos problemas 1 e 2 receber lâminas com material coletado ressecado e receber lâminas com material escasso Para resolver esses problemas algumas alternativas factíveis e dentro da prática da citologia incluem Problema 1 Material coletado ressecado 1 Treinamento dos profissionais Assegurar que todos os profissionais responsáveis pela coleta do material estejam devidamente treinados e atualizados quanto às técnicas corretas de coleta e armazenamento das amostras 2 Uso de meio de fixação adequado Incentivar o uso de fixadores como álcool 99 ou sprays fixadores logo após a coleta a fim de preservar as células e evitar a dessecação 3 Orientações aos pacientes Fornecer orientações claras aos pacientes sobre a importância da coleta adequada e do tempo entre a coleta e o envio da amostra ao laboratório Problema 2 Material escasso 1 Padronização da técnica de coleta Estabelecer e divulgar uma técnica padrão de coleta garantindo que os profissionais estejam familiarizados com a quantidade adequada de material a ser coletado 2 Coleta de amostras múltiplas Incentivar a coleta de mais de uma lâmina por paciente para aumentar a probabilidade de obter uma amostra adequada 3 Controle de qualidade Estabelecer protocolos de controle de qualidade para revisar periodicamente as amostras coletadas identificando possíveis problemas e fornecendo feedback aos profissionais envolvidos na coleta Implementando essas medidas o laboratório de citologia oncótica pode melhorar a qualidade das amostras recebidas reduzindo a necessidade de solicitar novas coletas Ou Problema 3 Material em excesso Para abordar o problema de receber lâminas com material em excesso impossibilitando a leitura após a coloração aqui estão algumas alternativas factíveis e dentro da prática da citologia 1 Treinamento dos profissionais Garantir que os profissionais envolvidos na coleta do material estejam bem treinados e familiarizados com a quantidade adequada de material a ser coletado Oferecer treinamentos e reciclagens periódicas para garantir a qualidade das amostras 2 Técnica de esfregaço Incentivar a utilização de técnicas adequadas de esfregaço como a técnica de esfregaço em camada fina que ajuda a distribuir uniformemente as células na lâmina e evita a aglomeração e o acúmulo de células em um único local 3 Controle de qualidade Implementar protocolos rigorosos de controle de qualidade para revisar regularmente as lâminas e identificar problemas relacionados à quantidade de material coletado Isso pode ajudar a fornecer feedback aos profissionais envolvidos e melhorar a qualidade das amostras coletadas 4 Comunicação com os profissionais de coleta Manter uma comunicação aberta e eficaz com os profissionais responsáveis pela coleta das amostras discutindo os problemas enfrentados e as possíveis soluções A troca de informações pode melhorar a prática clínica e reduzir o número de amostras inadequadas 5 Ferramentas e recursos Disponibilizar ferramentas e recursos apropriados como espátulas de tamanho adequado e lâminas para facilitar a coleta e preparação de amostras citológicas de qualidade Implementando essas medidas o laboratório de citologia oncótica pode enfrentar o desafio de receber lâminas com material em excesso e melhorar a qualidade das amostras otimizando a leitura após a coloração