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Projetos em AutoCAD

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CÂMPUS UNIVERSITÁRIO DE TANGARÁ DA SERRA CURSO DE ENGENHARIA CIVIL ALVENARIA ESTRUTURAL TRABALHO 01 MANUAL DE INSTRUÇÕES Prof Me Fernando Rodrigues Pillon Tangará da Serra MT 20221 UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CÂMPUS UNIVERSITÁRIO DE TANGARÁ DA SERRA CURSO DE ENGENHARIA CIVIL ALVENARIA ESTRUTURAL TRABALHO 01 MANUAL DE INSTRUÇÕES Este trabalho consiste na realização de um Projeto de Modulação em Alvenaria Estrutural de uma edificação residencial 1 Escolha do Projeto Arquitetônico A edificação escolhida tratase de uma residência unifamiliar térrea com 2 quartos uma sala uma cozinha e um banheiro A planta baixa e as dimensões em centímetros são apresentadas na Figura 1 abaixo Figura 1 Planta baixa da edificação residencial unifamiliar UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CÂMPUS UNIVERSITÁRIO DE TANGARÁ DA SERRA CURSO DE ENGENHARIA CIVIL ALVENARIA ESTRUTURAL 2 Escolha da Modulação Para o projeto de modulação foi escolhido o bloco da família 14 𝑥 29 𝑥 19 𝑐𝑚 sendo essas respectivamente as medidas de largura comprimento e altura do bloco padrão adotado As medidas modulares do bloco então são 15 𝑥 30 𝑥 20 𝑐𝑚 A Figura 2 abaixo ilustra a malha de modulação com 15 𝑐𝑚 de espaçamento 𝑀 15 e a disposição dos blocos escolhidos em amarrações em 𝐿 em 𝑇 e na utilização de blocos compensadores com distâncias modulares de 5 𝑒 10 𝑐𝑚 Figura 2 Malha de Modulação e disposição dos blocos em amarrações em 𝑇 e 𝐿 Notase que para as amarrações em 𝑇 são necessários blocos especiais com o comprimento de 3𝑀 ou seja 3 15 𝑐𝑚 45 𝑐𝑚 de distância modular possuindo então 44 𝑐𝑚 de distância nominal Para as amarrações em 𝐿 não é necessário a utilização de blocos especiais isso se deve à proporção entre a largura 1𝑀 e o comprimento do bloco 2𝑀 Os blocos compensadores utilizados aqui possuem distâncias modulares de 5 𝑒 10 𝑐𝑚 possuindo então distâncias nominais de 4 𝑒 9 𝑐𝑚 UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CÂMPUS UNIVERSITÁRIO DE TANGARÁ DA SERRA CURSO DE ENGENHARIA CIVIL ALVENARIA ESTRUTURAL 3 Ajustes no Projeto Arquitetônico Primeiramente ajustouse a largura das paredes para 15 𝑐𝑚 a largura modular do bloco escolhido Para isso aumentouse a largura das paredes em 05 𝑐𝑚 para cada um dos lados Os ajustes nas espessuras das paredes e as novas medidas internas devidas a esses ajustes são apresentados na Figura 3 Figura 3 Planta baixa da edificação com algumas medidas ajustadas UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CÂMPUS UNIVERSITÁRIO DE TANGARÁ DA SERRA CURSO DE ENGENHARIA CIVIL ALVENARIA ESTRUTURAL Para encaixar as demais medidas da planta baixa na modulação como a posição e o tamanho das paredes portas e janelas devese traçar a malha de modulação com o espaçamento igual ao módulo que neste caso é de 15 𝑐𝑚 conforme Figura 4 Figura 4 Malha de modulação para ajustes da planta baixa Observase que as faces das paredes coincidiram com a malha de modulação traçada não sendo necessário ajustes no posicionamento das paredes Porém a posição de algumas portas e janelas não estão encaixadas na malha de modulação sendo necessários então ajustes às suas medidas e posições UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CÂMPUS UNIVERSITÁRIO DE TANGARÁ DA SERRA CURSO DE ENGENHARIA CIVIL ALVENARIA ESTRUTURAL Para ilustrar os ajustes das posições e medidas das portas e janelas destacouse três regiões em vermelho na Figura 5 Detalhe A Detalhe B Detalhe C Figura 5 Regiões onde utilizadas para representar os ajustes na posição de portas e janelas UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CÂMPUS UNIVERSITÁRIO DE TANGARÁ DA SERRA CURSO DE ENGENHARIA CIVIL ALVENARIA ESTRUTURAL No Detalhe A ilustrado na Figura 6 observase que a medida e posição da janela não coincide com a malha de modulação fazendo com que a parede avance 7 𝑐𝑚 para dentro de um módulo da malha em cada uma das extremidades da janela Figura 6 Detalhe A sem ajuste nas medidas Para ajustar a janela à malha de modulação uma opção seria ajustar suas medidas para múltiplos de 15 𝑐𝑚 Neste caso alterouse de 121 𝑐𝑚 para 120 𝑐𝑚 Além disso devese ajustar a posição da janela para a parede não avance parcialmente um dos módulos da malha ou quando necessário que ela avance distâncias compatíveis com as medidas modulares dos blocos compensadores de 5 𝑐𝑚 e 10 𝑐𝑚 Na Figura 7 apresentase a opção de ajuste com a parede avançando 10 𝑐𝑚 para dentro de um módulo da malha à esquerda da janela e 5 𝑐𝑚 à direita dela sendo possível então a utilização dos blocos compensadores nesses locais Figura 7 Detalhe A ajustado com bloco compensador A opção de ajuste sem a utilização de blocos compensadores é apresentada na Figura 8 Figura 8 Detalhe A ajustado sem bloco compensador UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CÂMPUS UNIVERSITÁRIO DE TANGARÁ DA SERRA CURSO DE ENGENHARIA CIVIL ALVENARIA ESTRUTURAL Para o Detalhe B ajustouse a posição da janela para encaixar na malha de modulação Já para a porta que aparece no Detalhe B foi mantida em sua posição visto que os trechos de parede avançam 5 𝑐𝑚 o módulo da malha ou seja é possível realizar uma modulação utilizando de blocos compensadores de 5 𝑐𝑚 O Detalhe B com e sem ajuste na modulação é apresentado na Figura 9 a sem ajuste na modulação b com ajuste na modulação Figura 9 Detalhe B com e sem ajuste na modulação Para o Detalhe C foi necessário realizar pequenos ajustes nas dimensões e posição da janela para encaixar na malha de modulação Para porta cujo um trecho aparece no detalhe é possível realizar a modulação utilizando de blocos compensadores de 10 𝑐𝑚 sem que as dimensões ou posição da porta sejam alteradas O Detalhe C com e sem ajuste na modulação é apresentado na Figura 10 a sem ajuste na modulação b com ajuste na modulação Figura 10 Detalhe C com e sem ajuste na modulação UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CÂMPUS UNIVERSITÁRIO DE TANGARÁ DA SERRA CURSO DE ENGENHARIA CIVIL ALVENARIA ESTRUTURAL Para as demais portas e janelas não mencionadas aqui também se realizou os ajustes na malha de modulação A planta baixa com todos os ajustes necessários é apresentada na Figura 11 Figura 11 Planta baixa com todos os ajustes necessários para encaixe na malha de modulação UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CÂMPUS UNIVERSITÁRIO DE TANGARÁ DA SERRA CURSO DE ENGENHARIA CIVIL ALVENARIA ESTRUTURAL 4 Primeira Fiada Após o ajuste de todas as medidas do projeto arquitetônico para compatibilização com a malha de modulação podese proceder com a disposição dos blocos da primeira fiada Para a primeira fiada desconsideramse os vãos das janelas A representação da distribuição dos blocos na primeira fiada encontrase na Figura 12 Figura 12 Planta de primeira fiada UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CÂMPUS UNIVERSITÁRIO DE TANGARÁ DA SERRA CURSO DE ENGENHARIA CIVIL ALVENARIA ESTRUTURAL 5 Segunda Fiada A disposição dos blocos na segunda fiada é realizada observandose a disposição na primeira fiada e buscando sempre uma amarração direta entre elas para reduzir ao máximo a ocorrência de juntas a prumo A representação da distribuição dos blocos na primeira fiada encontrase na Figura 13 Figura 13 Planta de segunda fiada UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CÂMPUS UNIVERSITÁRIO DE TANGARÁ DA SERRA CURSO DE ENGENHARIA CIVIL ALVENARIA ESTRUTURAL 6 Fiadas com as contravergas das janelas dos quartos sala e cozinha Considerando que as janelas tenham um peitoril há 120 metros de altura a fiada logo abaixo desta altura é aquela onde blocos canaleta são assentados para confecção das contravergas Para ilustrar melhor tomase como exemplo a Vista 1 que se refere à parede em destaque na Figura 14 abaixo Vista 1 Figura 14 Destaque da Vista 1 UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CÂMPUS UNIVERSITÁRIO DE TANGARÁ DA SERRA CURSO DE ENGENHARIA CIVIL ALVENARIA ESTRUTURAL Analisando a Vista 1 observase que a 6ª fiada é aquela que conterá os blocos canaleta para confecção das contravergas das janelas conforme ilustrado na Figura 15 Portanto a 6ª fiada pode ser considerada como uma fiada especial gabarito da janela Figura 15 Vista 1 até a 6ª fiada Já que a 6ª fiada é uma fiada de número par a disposição dos blocos seguirá um esquema semelhante ao da 2ª fiada com apenas alguns blocos padrão convertidos em blocos canaletas Considerando um peitoril de 120 metros também para a janela do outro quarto e da cozinha dispõese então os blocos canaletas para confecção das contravergas destas janelas também na 6ª fiada A Figura 16 ilustra a planta desta fiada com destaque nos blocos canaletas UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CÂMPUS UNIVERSITÁRIO DE TANGARÁ DA SERRA CURSO DE ENGENHARIA CIVIL ALVENARIA ESTRUTURAL Figura 16 Planta da sexta fiada UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CÂMPUS UNIVERSITÁRIO DE TANGARÁ DA SERRA CURSO DE ENGENHARIA CIVIL ALVENARIA ESTRUTURAL 7 Fiadas na altura das janelas dos quartos sala e cozinha Acima da 6ª fiada temse as janelas dos quartos e cozinha portanto devese descontar a área ocupada na modulação Estas fiadas são fiadas especiais e devem ser detalhadas A primeira e segunda fiada na altura da janela corresponde respectivamente à 7ª e 8ª fiada conforme ilustrado na Figura 17 gabarito da janela Figura 17 Vista 1 até a 8ª fiada Estas fiadas se repetem até o final da janela que possui 1 metro de altura Ou seja até a 11ª fiada as fiadas pares serão iguais às fiada 8 e as fiadas ímpares serão iguais a fiada 7 conforme Figura 18 gabarito da janela Figura 18 Vista 1 até a 11ª fiada UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CÂMPUS UNIVERSITÁRIO DE TANGARÁ DA SERRA CURSO DE ENGENHARIA CIVIL ALVENARIA ESTRUTURAL A seguir são apresentadas as plantas da 7ª e 8ª fiada nas Figuras 19 e 20 respectivamente Figura 19 Planta da 7ª fiada UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CÂMPUS UNIVERSITÁRIO DE TANGARÁ DA SERRA CURSO DE ENGENHARIA CIVIL ALVENARIA ESTRUTURAL Figura 20 Planta da 8ª fiada UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CÂMPUS UNIVERSITÁRIO DE TANGARÁ DA SERRA CURSO DE ENGENHARIA CIVIL ALVENARIA ESTRUTURAL 8 Fiadas com as contravergas da janela do banheiro Considerando que a janela do banheiro tem um peitoril de 180 metros a fiada logo abaixo desta altura fiada de número 9 é aquela onde blocos canaleta são assentados para confecção da contraverga desta janela Para ilustrar melhor tomase como exemplo a Vista 2 que se refere à parede em destaque na Figura 21 abaixo Vista 2 Figura 21 Destaque da Vista 2 UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CÂMPUS UNIVERSITÁRIO DE TANGARÁ DA SERRA CURSO DE ENGENHARIA CIVIL ALVENARIA ESTRUTURAL Considerando que a janela do banheiro tem um peitoril de 180 metros a fiada logo abaixo desta altura fiada de número 9 é aquela onde blocos canaleta são assentados para confecção da contraverga desta janela A Figura 22 apresenta a vista da parede destacada gabarito de janela gabarito de janela Figura 22 Vista 2 até a 9ª fiada Considerouse também que a janela do banheiro possui 40 𝑐𝑚 de altura Portanto será necessário apenas duas fiadas com uma modulação diferente as fiadas de número 10 e 11 As fiadas 10 e 11 são semelhantes às fiadas de número 8 e 7 respectivamente porém com o desconto dos blocos na região da janela do banheiro A Figura 23 mostra a elevação parede mencionada gabarito de janela gabarito de janela Figura 23 Vista 2 até a 11ª fiada UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CÂMPUS UNIVERSITÁRIO DE TANGARÁ DA SERRA CURSO DE ENGENHARIA CIVIL ALVENARIA ESTRUTURAL As plantas das fiadas 9 10 e 11 são apresentadas respectivamente nas Figuras 24 25 e 26 Figura 24 Planta da 9ª fiada UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CÂMPUS UNIVERSITÁRIO DE TANGARÁ DA SERRA CURSO DE ENGENHARIA CIVIL ALVENARIA ESTRUTURAL Figura 25 Planta da 10ª fiada UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CÂMPUS UNIVERSITÁRIO DE TANGARÁ DA SERRA CURSO DE ENGENHARIA CIVIL ALVENARIA ESTRUTURAL Figura 26 Planta da 11ª fiada UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CÂMPUS UNIVERSITÁRIO DE TANGARÁ DA SERRA CURSO DE ENGENHARIA CIVIL ALVENARIA ESTRUTURAL 9 Fiada das vergas das janelas e portas Acima das portas e janelas utilizamse de blocos canaletas para confecção das vergas Considerouse aqui que toas as portas e janelas possuem altura máxima de 220 𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜𝑠 Portanto todas as vergas estão contidas na mesma fiada a 12ª fiada apresentada na Figura 27 Figura 27 Planta da 12ª fiada UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CÂMPUS UNIVERSITÁRIO DE TANGARÁ DA SERRA CURSO DE ENGENHARIA CIVIL ALVENARIA ESTRUTURAL 10 Representação das Fiadas Considerando um pédireito de 3 metros tornase necessário então 15 fiadas Lembrando que a altura modular dos blocos é de 20 𝑐𝑚 Tabela 1 Representação das Fiadas Fiadas Representação 1ª Fiada Representada na Figura 12 2ª Fiada Representada na Figura 13 3ª Fiada Igual à 1ª Fiada 4ª Fiada Igual à 2ª Fiada 5ª Fiada Igual à 1ª Fiada 6ª Fiada Representada na Figura 16 7ª Fiada Representada na Figura 19 8ª Fiada Representada na Figura 20 9ª Fiada Representada na Figura 24 10ª Fiada Representada na Figura 25 11ª Fiada Representada na Figura 26 12ª Fiada Representada na Figura 27 13ª Fiada Fiada não representada 14ª Fiada Fiada não representada 15ª Fiada Fiada não representada Neste arquivo não foram representados três importantes fiadas são elas a 13ª 14ª e 15ª fiada A 13ª e 14ª fiada são semelhantes às fiadas de número 1 e 2 porém com blocos dispostos nas regiões sobre as portas Já a 15ª é composta por blocos canaleta e blocos do tipo 𝐽 necessários para as cintas de amarração e o encaixe da laje