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Estruturas de Madeira
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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 71901 Primeira edição 29062022 Projeto de estruturas de madeira Parte 1 Critérios de dimensionamento Timber Structures Part 1 Design criteria ICS 9108020 ISBN 9788507091424 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS Número de referência ABNT NBR 719012022 81 páginas ABNT 2022 ABNT NBR 719012022 ABNT 2022 Todos os direitos reservados A menos que especificado de outro modo nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou utilizada por qualquer meio eletrônico ou mecânico incluindo fotocópia e microfilme sem permissão por escrito da ABNT ABNT Av Treze de Maio 13 28 andar 20031901 Rio de Janeiro RJ Tel 55 21 39742300 Fax 55 21 39742346 abntabntorgbr wwwabntorgbr ABNT NBR 719012022 Sumário Página Prefácio ix Introdução xi 1 Escopo 1 2 Referências normativas 1 3 Simbologia 3 31 Letras romanas maiúsculas 3 32 Letras romanas minúsculas 4 33 Letras gregas minúsculas 6 34 Índices gerais 7 35 Índices formados por abreviações 7 36 Índices especiais 8 4 Requisitos gerais 8 41 Projeto 8 42 Memorial justificativo 8 43 Desenhos 8 44 Plano de execução 9 5 Propriedades da madeira 9 51 Generalidades 9 52 Densidade básica e densidade aparente 9 53 Resistência 9 54 Rigidez 9 55 Umidade 10 56 Condições de referência 10 561 Condiçãopadrão de referência 10 562 Condições especiais de utilização 10 57 Caracterização das propriedades das madeiras 10 571 Classes de resistência 11 572 Caracterização da madeira lamelada colada da madeira compensada e da madeira recomposta 13 58 Valores representativos 13 581 Valores médios 13 582 Valores característicos 13 583 Valores de cálculo 13 584 Coeficientes de modificação 14 585 Coeficientes de minoração da resistência para estadoslimites último 15 586 Coeficiente de ponderação para estadoslimite de serviço 15 587 Estimativa da resistência característica e módulo de elasticidade 15 6 Estadoslimite últimos 16 61 Esforços atuantes em estadoslimite últimos 16 62 Esforços resistentes em estadoslimite últimos 17 621 Critérios gerais 17 ABNT 2022 Todos os direitos reservados iii 622 Tração paralela às fibras 17 623 Tração perpendicular às fibras 17 624 Compressão perpendicular às fibras 17 625 Resistência de embutimento 18 626 Valores de cálculo da resistência 18 627 Peças de seção circular 19 628 Resistência às tensões normais inclinadas em relação às fibras da madeira 19 631 Generalidades 19 632 Tração 20 633 Compressão 20 634 Flexão simples reta 21 635 Flexão simples oblíqua 21 636 Flexotração 22 637 Flexocompressão 22 64 Cisalhamento 22 641 Cisalhamento nas ligações 22 642 Cisalhamento longitudinal em vigas 23 643 Redução da força cortante próxima aos apoios 23 644 Vigas entalhadas de seção retangular 24 645 Torção 24 65 Estabilidade 24 651 Generalidades 24 652 Condições de alinhamento das peças 24 653 Esbeltez 25 654 Esbeltez relativa 26 655 Condição de estabilidade de peças comprimidas e flexocomprimidas 26 656 Estabilidade lateral das vigas de seção retangular 27 657 Estabilidade lateral das vigas de seção não retangular 27 66 Estabilidade global Contraventamento 27 661 Generalidades 27 662 Contraventamento de peças comprimidas 28 663 Contraventamento do banzo comprimido das peças fletidas 29 664 Estabilidade global de elementos estruturais em paralelo 29 67 Peças compostas 31 671 Generalidades 31 672 Peças compostas de seção T I ou caixão ligadas por pregos 31 673 Peças compostas com alma em treliça 33 674 Peças formadas por lamelas de madeira colada 34 68 Estabilidade de peças compostas 44 681 Peças solidarizadas continuamente 44 682 Peças solidarizadas descontinuamente 44 7 Ligações 47 71 Generalidades 47 ABNT 2022 Todos os direitos reservados iv 711 Tipos de ligação 47 712 Critério de dimensionamento 49 713 Resistência de embutimento da madeira 50 714 Momento resistente do pino metálico 50 715 Ligações excêntricas 50 716 Ligações com cola 50 717 Efeito de grupo para ligações com pinos 50 718 Ligações com múltiplas seções de corte 50 719 Características dos elementos de ligação 51 7110 Espaçamentos entre elementos de ligação 52 7111 Préfuração das ligações 54 7112 Rigidez de ligações 55 72 Resistência característica de ligações de elementos de madeira com pinos metálicos 56 73 Resistência característica de ligações de elementos de madeira e aço com pinos metálicos 61 74 Resistência característica de ligações em madeira com anéis metálicos 64 75 Ligações em madeira com chapas com dentes estampados 65 8 Estadoslimites de serviço 65 81 Verificação 65 82 Valoreslimite de deslocamentos 66 83 Valoreslimite de vibrações 67 9 Disposições construtivas 67 91 Disposições gerais 67 92 Dimensões mínimas 68 921 Dimensões mínimas das seções transversais 68 922 Dimensões mínimas das arruelas 68 93 Esbeltez máxima 68 94 Ligações 68 941 Ligações com pinos 68 942 Ligações na madeira lamelada colada 68 95 Execução 69 951 Disposições gerais 69 952 Contraflechas 69 96 Classificação das peças 69 97 Diâmetro equivalente para peças de seção circular variável 69 10 Projeto e execução de estruturas treliçadas de madeira 69 101 Generalidades 69 102 Ações 70 103 Disposições construtivas 70 1031 Aspectos geométricos 70 1032 Dimensões das seções transversais dos elementos 70 1033 Ligações 70 ABNT 2022 Todos os direitos reservados v 104 Princípios do projeto estrutural 71 1041 Análise simplificada 71 1042 Verificação dos estadoslimite de serviço 71 11 Estruturas de madeira em situação de incêndio 71 111 Generalidades 71 112 Método simplificado de dimensionamento 72 1121 Modelo de incêndio 72 1122 Segurança estrutural 72 1123 Resistências de cálculo 72 1124 Esforços resistentes de cálculo 73 1125 Seção transversal residual da madeira 73 1126 Seção transversal residual de painéis de MLCC 75 113 Ligações com conectores metálicos 76 114 Dimensionamento de elementos com revestimento de proteção 77 12 Durabilidade da madeira 78 121 Generalidades 78 122 Preservação da madeira Sistema de categorias de uso 78 123 Aplicação do sistema de categorias de uso 79 Bibliografia 81 Figuras Figura 1 Denominações dos eixos ortogonais 19 Figura 2 Vigas com entalhes 24 Figura 3 Parâmetros para verificação da estabilidade lateral 28 Figura 4 Arranjo vertical de contraventamento 30 Figura 5 Arranjo horizontal de contraventamento 30 Figura 6 Seções transversais e distribuição de tensões 32 Figura 7 Emendas de topo denteadas 36 Figura 8 Parâmetros geométricos das emendas denteadas 36 Figura 9 Limites de vão entre lamelas e sulcos nas lamelas do MLCC 37 Figura 10 Exemplos de configuração de montagem do painel MLCC 38 Figura 11 Seção transversal mostrando a combinação de lamelas com diferentes módulos de elasticidade à flexão 41 Figura 12 Seção transversal do painel de MLCC designando as dimensões da seção transversal e representação básica das curvas de tensão em um painel simétrico 42 Figura 13 Peças solidarizadas continuamente 45 Figura 14 Seções compostas por dois ou três elementos iguais 45 Figura 15 Tração perpendicular às fibras em ligações 48 Figura 16 Ligações com anéis metálicos 51 Figura 17 Espaçamentos em ligações com pinos 53 Figura 18 Espaçamentos em ligações com anéis metálicos 54 Figura 19 Ligação de elementos de madeira com parafusos passantes com porca e arruelas 57 vi ABNT 2022 Todos os direitos reservados ABNT NBR 719012022 Figura 20 Ligações de elementos de madeira com pregos 57 Figura 21 Ligações de elementos de madeira com parafusos de rosca soberba em corte simples 58 Figura 22 Configurações de ligações de elementos de madeira e aço com parafusos passantes 62 Figura 23 Configurações de ligações de elementos de madeira e aço com pregos em corte simples 62 Figura 24 Configurações de ligações de elementos de madeira e aço com parafusos de rosca soberba em corte simples 63 Figura 25 Modos de falha para determinação da força característica de ligações com pinos metálicos e chapas de aço 64 Figura 26 Verificação esquemática dos deslocamentoslimite 67 Figura 27 Posição do diâmetro equivalente deq para peças de seção circular variável 70 Figura 28 Seção residual da madeira em situação de incêndio 74 Figura 29 Tipos de carbonização 75 Figura 30 Arranjo da fixação dos revestimentos de sacrifício 76 Figura 31 Modelo de taxa de carbonização bilinear 76 Figura 32 Método para proteção de conectores 77 Figura 33 Seção e definição das distâncias 77 Figura 34 Fluxograma de preservação 80 Tabelas Tabela 1 Classes de umidade 10 Tabela 2 Classes de resistência de espécies de florestas nativas definidas em ensaios de corpos de prova isentos de defeitos 11 Tabela 3 Classes de resistência definidas em ensaios de peças estruturais 12 Tabela 4 Definição de classes de carregamento e valores de kmod1 14 Tabela 5 Valores de kmod2 14 Tabela 6 Valores de αn 17 Tabela 7 Valores dos coeficientes KE 25 Tabela 8 Coeficiente de correção βM para γf 14 e βE 4 27 Tabela 9 Valores de αm 29 Tabela 10 Pressão de colagem das ligações de continuidade das lamelas 39 Tabela 11 Fatores de modificação Ct 40 Tabela 12 Fator η 46 Tabela 13 Materiais usados em pinos metálicos 51 Tabela 14 Espaçamentos mínimos para ligações com pinos 52 Tabela 15 Diâmetro de préfuração para ligações em madeira 54 Tabela 16 Valores de Kser para conectores em Nmm 55 Tabela 17 Modos de falha e equações para ligações de elementos de madeira com pinos metálicos uma seção de corte 58 ABNT 2022 Todos os direitos reservados vii ABNT NBR 719012022 Tabela 18 Modos de falha e equações para ligações de elementos de madeira com pinos metálicos duas seções de corte continua 59 Tabela 19 Coeficiente de fluência ϕ 66 Tabela 20 Valoreslimite de deslocamentos para elementos correntes fletidos 67 Tabela 21 Valores de kfi 74 Tabela 22 Determinação de K0 para superfícies sem proteção com t em minutos 74 Tabela 23 Taxas de carbonização para superfícies sem revestimento β0 e βn 75 Tabela 24 Categorias de uso da madeira 79 ABNT 2022 Todos os direitos reservados viii ABNT NBR 719012022 Prefácio A Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT é o Foro Nacional de Normalização As Normas Brasileiras cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros ABNTCB dos Organismos de Normalização Setorial ABNTONS e das Comissões de Estudo Especiais ABNTCEE são elaboradas por Comissões de Estudo CE formadas pelas partes interessadas no tema objeto da normalização Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2 A ABNT chama a atenção para que apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos de patentes durante a Consulta Nacional estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT a qualquer momento Lei nº 9279 de 14 de maio de 1996 Os Documentos Técnicos ABNT assim como as Normas Internacionais ISO e IEC são voluntários e não incluem requisitos contratuais legais ou estatutários Os Documentos Técnicos ABNT não substituem Leis Decretos ou Regulamentos aos quais os usuários devem atender tendo precedência sobre qualquer Documento Técnico ABNT Ressaltase que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos Nestes casos os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar as datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT A ABNT NBR 71901 foi elaborada no Comitê Brasileiro da Construção Civil ABNTCB002 pela Comissão de Estudo de Estruturas de Madeiras CE002126010 O Projeto de Revisão circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 12 de 21122021 a 20022022 A ABNT NBR 719012022 cancela e substitui a ABNT NBR 71901997 a qual foi tecnicamente revisada A ABNT NBR 719012022 não se aplica aos projetos de construção que tenham sido protocolados para aprovação no órgão competente pelo licenciamento anteriormente à data de sua publicação como Norma Brasileira bem como àqueles que venham a ser protocolados no prazo de 180 dias após esta data devendo neste caso ser utilizada a versão anterior da ABNT NBR 71901997 Esta Norma circulou na Consulta Nacional com a numeração ABNT NBR 7190 Por consenso a CE002126010 decidiu pela manutenção da numeração original para facilitar a associação ao número e o documento foi publicado como ABNT NBR 71901 O Escopo em inglês da ABNT NBR 71901 é o seguinte Scope This Standard establishes the general requirements for the design and execution of wooden structures including structures formed by flat shears parallel or not with nailed screwed connections or executed with stamped teeth plates This Standard covers the principles and requirements of the limit state method including durability and fire conditions and presents calculation criteria for the design and verification of wooden structural elements for structural safety This Standard applies to solid wood structures sawn or round glued laminated wood structural wood panels and woodbased structural products with structural elements joined by adhesives or mechanical connectors ABNT 2022 Todos os direitos reservados ix No text detected on this image ABNT NBR 719012022 Introdução A primeira Norma Brasileira para o Projeto de Estruturas de Madeira foi publicada em 1951 como NB11 Cálculo e execução de estruturas de madeira que tinha como método de segurança o Método das Tensões Admissíveis e era composta de 16 páginas sem Anexos Em fevereiro de 1982 a NB11 foi adequada sem alterações técnicas e se tornou a ABNT NBR 7190 Cálculo e execução de estruturas de madeira Em 1992 foi iniciado o estudo de um projeto de Norma em estruturas de madeira que trouxe profundas alterações nos conceitos relativos ao projeto de Estruturas de Madeira Esta revisão foi aprovada e publicada como ABNT NBR 71901997 De uma abordagem determinística de tensões admissíveis passouse para uma abordagem probabilística de estadoslimite sendo que o projeto de estruturas de madeira passou a seguir os mesmos caminhos que os trilhados pelo projeto de estruturas de concreto e de aço Tendo em vista o aspecto de transição além do texto normativo principal foram elaborados seis Anexos que tratam respectivamente do desenho das estruturas de madeira dos métodos de ensaio para determinação de resistência e elasticidade das madeiras dos métodos de ensaio para a determinação da resistência de ligações mecânicas das estruturas de madeira das recomendações sobre a durabilidade da madeira dos valores médios usuais de resistência e rigidez de algumas espécies nativas e de florestas plantadas e da calibração dos coeficientes de segurança adotados na ABNT NBR 7190 Em 2002 foi iniciado o estudo de revisão da ABNT NBR 71901997 com a finalidade de atualização dos critérios de dimensionamento com base em ensaios de novos materiais e ligações bem como em experiências de projetos de estruturas de madeira com base nesta Norma A parte correspondente às ações foi excluída por já existir uma norma que trata deste assunto Incluíramse novos coeficientes de modificação da resistência em função dos novos ensaios com peças estruturais e um novo critério para a análise da estabilidade de peças comprimidas e flexocomprimidas Os coeficientes foram ajustados para o dimensionamento de peças compostas e múltiplas os Anexos foram excluídos Normas com novos métodos de ensaios foram elaboradas também foram acrescentadas as recomendações para a segurança em situação de incêndio e uma nova categoria mais detalhada das classes de uso da madeira com ênfase na durabilidade do material Esta revisão foi concluída em 2012 porém era necessária a aprovação e publicação dos métodos de ensaios especificados nesta Norma por ser referência para outras estruturas como por exemplo Wood Frame Formas e Escoramentos Madeira Serrada entre outras As Normas de métodos de ensaio têm a previsão de serem publicadas conforme a seguir ABNT NBR 71902 Estruturas de madeira Parte 2 Métodos de ensaio para classificação visual e mecânica de peças estruturais de madeira ABNT NBR 71903 Estruturas de madeira Parte 3 Métodos de ensaio para corpos de prova isentos de defeitos paramadeiras de florestas nativas ABNT NBR 71904 Estruturas de madeira Parte 4 Métodos de ensaio para caracterizãode peças estruturais ABNT NBR 71905 Estruturas de madeira Parte 5 Métodos de ensaio para determinação da resistência e da rigidez de ligações com conectores mecânicos ABNT NBR 71906 Estruturas de madeira Parte 6 Métodos de ensaio para caracterização de madeira lamelada colada estrutural ABNT 2022 Todos os direitos reservados xi ABNT NBR 719012022 This Standard does not apply to the visual and mechanical classification of wood for structures the characterization of wood the tests of connections and structural products such as glued laminated wood beams and cross glued laminated wood panels NOTE 1 The visual and mechanical classification of wood is specified in ABNT NBR 71902 and the mechanical characterization of wood for structural design is specified in ABNT NBR 71903 and ABNT NBR 71904 NOTE 2 Mechanical connections in wooden structures are specified in ABNT NBR 71905 structural glued laminated wood beams are specified in ABNT NBR 71906 and cross glued laminated wood panels are specified in ABNT NBR 71907 ABNT 2022 Todos os direitos reservados x ABNT NBR 719012022 ABNT NBR 71907 Estruturas de madeira Parte 7 Métodos de ensaio para caracterização de madeira lamelada colada cruzada estrutural xii ABNT 2022 Todos os direitos reservados NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 719012022 Projeto de estruturas de madeira Parte 1 Critérios de dimensionamento 1 Escopo Esta Norma estabelece os requisitos gerais de projeto e execução de estruturas de madeira incluindo as estruturas formadas por tesouras planas paralelas ou não com ligações pregadas parafusadas ou executadas com chapas de dentes estampados Esta Norma abrange os princípios e requisitos do método dos estadoslimite incluindo a durabilidade e a situação de incêndio e apresenta critérios de cálculo para o dimensionamento e a verificação de elementos estruturais de madeirapara a segurança estrutural Esta Norma se aplica para estruturas de madeira sólida serrada ou roliça madeira lamelada colada painéis estruturais de madeira e produtos estruturais à base de madeira com elementos estruturais unidos por adesivos ou conectores mecânicos Esta Norma não se aplica a classificação visual e mecânica de madeiras para estruturas a caracterização de madeiras os ensaios de ligações e os produtos estruturais como vigas de madeira lamelada colada e painéis de madeira lamelada colada cruzada NOTA 1 A classificação visual e mecânica de madeiras são especificadas na ABNT NBR 71902 e a caracterização mecânica das madeiras para projeto de estruturas é especificada nas ABNT NBR 71903 e ABNT NBR 71904 NOTA 2 As ligações mecânicas em estruturas de madeira são especificadas na ABNT NBR 71905 as vigas de madeira lamelada colada estrutural são especificadas na ABNT NBR 71906 e os painéis de madeira lamelada colada cruzada são especificados na ABNT NBR 71907 2 Referências normativas Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos totais ou parciais constituem requisitos para este Documento Para referências datadas aplicamse somente as edições citadas Para referências não datadas aplicamse as edições mais recentes do referido documento incluindo emendas ABNT NBR 5628 Componentes construtivos estruturais Determinação de resistência ao fogo ABNT NBR 6120 Cargas para o cálculo de estruturas de edificações Procedimento ABNT NBR 6123 Forças devidas ao vento em edificações Procedimento ABNT NBR 5589 Arame de aço de baixo teor de carbono Requisitos ABNT NBR 7808 Símbolos gráficos para projeto de estruturas ABNT NBR 8681 Ações e segurança nas estruturas Procedimento ABNT NBR 8800 Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de edifícios ABNT NBR 10067 Princípios gerais de representação em Desenho Técnico ABNT 2022 Todos os direitos reservados 1 ABNT NBR 719012022 ABNT NBR 15696 Formas e escoramentos para estruturas de concreto Projeto dimensionamento e procedimentos executivos ABNT NBR 16143 Preservação de madeiras Sistema de categorias de uso ABNT NBR 71902 Estruturas de madeira Parte 2 Métodos de ensaio para classificação visual e mecânica de peças estruturais de madeira ABNT NBR 71903 Estruturas de madeira Parte 3 Métodos de ensaio para corpos de prova isentos de defeitos paramadeiras de florestas nativas ABNT NBR 719042022 Estruturas de madeira Parte 4 Métodos de ensaio para caracterização de peças estruturais ABNT NBR 71905 Estruturas de madeira Parte 5 Métodos de ensaio para determinação da resistência e da rigidez de ligações com conectores mecânicos ABNT NBR 71906 Estruturas de madeira Parte 6 Métodos de ensaio para caracterização de madeira lamelada colada estrutural ABNT NBR 71907 Estruturas de madeira Parte 7 Métodos de ensaio para caracterização de madeira lamelada colada cruzada estrutural ABNT NBR ISO 1096 Madeira compensada Classificação ABNT NBR ISO 1954 Madeira compensada Tolerâncias dimensionais ABNT NBR ISO 2074 Madeira compensada Vocabulário ABNT NBR ISO 24261 Madeira compensada Classificação pela aparência superficial Parte 1 Geral ABNT NBR ISO 24262 Madeira compensada Classificação pela aparência superficial Parte 2 Folhosas ABNT NBR ISO 24263 Madeira compensada Classificação pela aparência superficial Parte 3 Coníferas ABNT NBR ISO 124661 Madeira Compensada Qualidade de Colagem Parte 1 Métodos de ensaios ABNT NBR ISO 124662 Madeira compensada Qualidade de colagem Parte 2 Requisitos ANSI CSA S347 Method Of Test For Evaluation Of Truss Plates Used In Lumber Joints ASTM A307 Standard Specification for Carbon Steel Bolts Studs and Threaded Rod 60 000 PSI Tensile Strength ASTM A325 Standard Specification for Structural Bolts Steel Heat Treated 120105 ksi Minimum Tensile Strength ASTM A490 Standard Specification for Structural Bolts Alloy Steel Heat Treated 150 ksi Minimum Tensile Strength EN 301 Adhesives phenolic and aminoplastic for loadbearing timber structures Classification and performance requirements 2 ABNT 2022 Todos os direitos reservados EN 520 Gypsum plasterboards Definitions requirements and test methods EN 199511 Eurocode 5 Design of timber structures General Common rules and rules for buildings EN 15425 Adhesives One component polyurethane PUR for loadbearing timber structures Classification and performance requirements EN 16254 Adhesives Emulsion polymerized isocyanate EPI for loadbearing timber structures Classification and performance requirements ISO 8981 Mechanical properties of fasteners made of carbon steel and alloy steel Part 1 Bolts screws and studs with specified property classes Coarse thread and fine pitch thread 3 Simbologia Para os efeitos deste documento aplicase a seguinte simbologia 31 Letras romanas maiúsculas A Área C Classe de resistência para coníferas D Classe de resistência para folhosas E0 Módulo de elasticidade da madeira na flexão EC Módulo de elasticidade de referência para o cálculo do centro de gravidade do painel MLCC Emmed Valor médio do módulo de elasticidade da madeira na flexão E005 Valor característico inferior quinto percentil do módulo de elasticidade da madeira na flexão Eef Valor efetivo do módulo de elasticidade da madeira na flexão Ec0med Valor médio do módulo de elasticidade na compressão medido na direção paralela às fibras da madeira Ec90med Valor médio do módulo de elasticidade na compressão medido na direção perpendicular às fibras da madeira Eeffi Módulo de elasticidade efetivo em situação de incêndio F Ação Fd Fk forças em geral G Módulo de elasticidade transversal da madeira Gd Valor de cálculo da ação permanente Gk Valor característico da ação permanente Gvt é o módulo de cisalhamento direção transversal I Momento de inércia à flexão It Momento de inércia à torção K Coeficiente de rigidez Nm L Vão comprimento também l L0 ou Lf Comprimento de flambagem também l0 ou lfl M Momento em geral momento fletor Md Valor de cálculo do momento Md Mrd Msd Mk Valor característico do momento Mk Mrk Msk Nd Valor de cálculo da força normal Nk Valor característico da força normal Qd Valor de cálculo da ação variável Qk Valor característico da ação variável R Reação de apoio resultante de tensões Rc Rt resistência Rfid Esforço resistente de cálculo em situação de incêndio R02 20º percentil do esforço resistente em temperatura normal S Momento estático de área solicitação Sd Solicitação de cálculo em temperatura normal Sfid Solicitação de cálculo em situação de incêndio Td ou MTd Valor de cálculo de momento de torção U Umidade V Força cortante Vd Vk volume W Força do vento módulo de resistência à flexão 32 Letras romanas minúsculas b Largura bf Largura da mesa das vigas de seção T bw Largura da alma das vigas d Diâmetro nominal dos pinos metálicos da Diâmetro nominal do anel metálico echar0 Espessura de carbonização unidimensional echarn Espessura de carbonização equivalente incluindo o efeito de arredondamento de cantos e fissuras eef Espessura efetiva de carbonização deq Diâmetro equivalente de cálculo de uma peça de seção circular variável peça roliça dmax Maior diâmetro da extremidade de uma peça de seção circular variável peça roliça dmin Menor diâmetro da extremidade de uma peça de seção circular variável peça roliça e Excentricidade f Resistência fdfi Resistência de cálculo da madeira em situação de incêndio fe Resistência ao embutimento fv0 Resistência ao cisalhamento paralelo às fibras f02 Resistência à temperatura normal para o 20º percentil g Força permanente distribuída h Altura hp Espessura do painel em milímetros mm i Raio de giração kmod Coeficiente de modificação kmod1 kmod2 kmodfi Coeficiente de modificação em situação de incêndio l Vão comprimento l0 ou lfl Comprimento de flambagem também L0 ou Lfl m Flexão ou massa n Número de elementos de uma amostra quantidade de pinos metálicos em uma mesma linha nef Quantidade para cálculo de pinos metálicos em uma mesma linha q Força distribuída variável r Raio índice de rigidez lL s Espaçamento desviopadrão de uma amostra t Tempo em geral tempo requerido de resistência ao fogo TRRF espessura v Cisalhamento ABNT NBR 719012022 x Coordenada no plano horizontal perpendicular ao eixo da peça y Coordenada no plano vertical perpendicular ao eixo da peça z Coordenada na direção do eixo da peça braço de alavanca 33 Letras gregas minúsculas α Ângulo de inclinação das fibras em relação ao eixo axial longitudinal β Razão entre a espessura convencional da peça de madeira e o diâmetro do pino β0 Taxa de carbonização unidimensional βn Taxa de carbonização equivalente para madeiras secas incluindo o efeito de arredondamento de cantos e fissuras γ Peso específico γf Coeficiente de ponderação das ações γw Coeficiente de minoração da resistência da madeira γwfi Coeficiente de minoração da resistência da madeira em situação de incêndio δ deslocamento transversal ao eixo da peça δ camber Contraflecha δ inst Flecha instantânea δ fin Flecha final δ netfin Flecha resultante final ε Deformação normal específica θ0 Temperatura normal do ambiente antes do início do aquecimento 20 C θg Temperatura dos gases no instante t λ Índice de esbeltez igual a L0i sendo i o raio de giração ν Coeficiente de Poisson ρ Massa específica densidade ρk Densidade característica ρm Densidade média σ Tensão normal σd σkσu desviopadrão de uma população τ Tensão tangencial τd τk τu ABNT 2022 Todos os direitos reservados ABNT NBR 719012022 34 Índices gerais b Largura c Compressão fluência d Cálculo k Característico m Flexão s Serviço do aço de retração t Tração transversal u Último v Cisalhamento w Madeira vento alma das vigas y Escoamento do aço 35 Índices formados por abreviações anel Anéis cal Calculado de cálculo cri Crítico ef Efetivo eq Equilíbrio para umidade equivalente est Estimado exc Excepcional inst Instantâneo deslocamento inf Inferior lim Limite máx Máximo med Médio mín Mínimo sup Superior ABNT 2022 Todos os direitos reservados ABNT NBR 719012022 36 Índices especiais br Contraventamento bracing G Valores decorrentes de ações permanentes M Valores na flexão Q Valores decorrentes de ações variáveis R Valores resistentes pode ser substituído por r S Valores solicitantes pode ser substituído por s 4 Requisitos gerais 41 Projeto As construções a serem executadas total ou parcialmente em madeira devem atender ao projeto elaborado por profissionais habilitados com registro no respectivo conselho de classe O projeto é composto por memorial justificativo desenhos e quando há particularidades do projeto que interferam na construção por plano de execução Utilizamse os símbolos gráficos especificados pela ABNT NBR 7808 Nos desenhos deve constar de modo destacado a identificação dos materiais a serem utilizados 42 Memorial justificativo O memorial justificativo deve conter os seguintes elementos a descrição do arranjo global tridimensional da estrutura b ações e condições de carregamento admitidas incluídos os percursos de cargas móveis c esquemas adotados na análise dos elementos estruturais e identificação de suas peças d análise estrutural e propriedades dos materiais f dimensionamento e detalhamento esquemático das peças estruturais g dimensionamento e detalhamento esquemático das emendas uniões e ligações 43 Desenhos Os desenhos devem ser elaborados de acordo com a ABNT NBR 10067 Nos desenhos estruturais devem constar de modo destacado as classes de resistência das madeiras a serem utilizadas As peças estruturais devem ter a mesma identificação nos desenhos e no memorial justificativo Nos desenhos devem estar claramente indicadas as partes do memorial justificativo onde estão detalhadas as peças estruturais representadas ABNT 2022 Todos os direitos reservados 44 Plano de execução No plano de execução quando necessária a sua inclusão no projeto devem constar entre outros elementos as particularidades referentes a a sequência de execução b juntas de montagem 5 Propriedades da madeira 51 Generalidades As propriedades da madeira são condicionadas por sua estrutura anatômica devendo distinguirse os valores correspondentes à tração dos correspondentes à compressão bem como os valores correspondentes à direção paralela às fibras dos correspondentes à direção perpendicular às fibras Devem também se distinguir os valores correspondentes às diferentes classes de umidade definidas em 55 52 Densidade básica e densidade aparente A densidade básica da madeira é a massa específica convencional obtida pelo quociente da massa seca pelo volume saturado A massa seca é determinada mantendose os corpos de prova em estufa a 103 C até que a massa do corpo de prova permaneça constante O volume saturado é determinado em corpos de prova submersos em água até atingirem peso constante A densidade aparente da madeira é a massa específica obtida pelo quociente da massa pelo volume ambos à mesma umidade 53 Resistência A resistência é a aptidão de a matéria suportar tensões e é determinada convencionalmente pela máxima tensão que pode ser aplicada a corpos de prova isentos de defeitos do material considerado ou elementos estruturais até o aparecimento de fenômenos particulares de comportamento além dos quais há restrição de emprego do material em elementos estruturais De modo geral estes fenômenos são os de ruptura ou de deformação específica excessiva Os efeitos da duração do carregamento e da umidade do meio ambiente sobre a resistência são considerados por meio dos coeficientes de modificação kmod1 e kmod2 especificados em 5841 e 5842 respectivamente 54 Rigidez A rigidez dos materiais é medida pelo valor médio do módulo de elasticidade determinado na fase de comportamento elásticolinear O módulo médio de elasticidade na direção paralela às fibras é obtido no ensaio de flexão Em no caso de ensaios em peças estruturais ou no ensaio de compressão paralela às fibras Ec0med no caso de ensaios em corpos de prova isentos de defeitos e o módulo médio de elasticidade Ec90med na direção perpendicular às fibras é obtido no ensaio de compressão perpendicular às fibras Na falta de determinação experimental especifica calcular o módulo médio de elasticidade Ec90med na direção perpendicular às fibras conforme a seguir Ec90med Em ou Ec0med 20 ABNT 2022 Todos os direitos reservados 55 Umidade O projeto das estruturas de madeira deve ser feito admitindose uma das classes de umidade especificadas na Tabela 1 As classes de umidade têm por finalidade ajustar as propriedades de resistência e de rigidez da madeira em função das condições ambientais onde permanecem as estruturas durante a sua vida útil Tabela 1 Classes de umidade Classes de umidade Umidade relativa do ambiente Uamb Umidade de equilíbrio máxima da madeira Ueq 1 Uamb 65 12 2 65 Uamb 75 15 3 75 Uamb 85 18 4 Uamb 85 durante longos períodos 25 56 Condições de referência 561 Condiçãopadrão de referência Os valores especificados nesta Norma para as propriedades de resistência e de rigidez da madeira são os correspondentes à classe 1 de umidade que constitui a condiçãopadrão de referência definida pelo teor de umidade de equilíbrio da madeira de 12 Na caracterização usual das propriedades de resistência e de rigidez de um dado lote de material os resultados de ensaios realizados com diferentes teores de umidade da madeira contidos no intervalo entre 10 e 25 devem ser apresentados com os valores corrigidos para a umidadepadrão de 12 classe 1 de acordo com as expressões seguintes A resistência deve ser corrigida pela seguinte equação f12 fU 1 3U 12 100 A rigidez deve ser corrigida pela seguinte equação E12 EU 1 2U 12 100 562 Condições especiais de utilização A influência da temperatura nas propriedades de resistência e de rigidez da madeira deve ser considerada apenas quando as peças estruturais puderem estar submetidas por longos períodos de tempo a temperaturas fora da faixa usual de utilização de até 60 C 57 Caracterização das propriedades das madeiras As propriedades de resistência e rigidez da madeira são no geral atribuídas a lotes considerados homogêneos classificação por lote Um lote é considerado homogêneo quando o coeficiente de variação da resistência à flexão das suas peças determinado de acordo com a ABNT NBR 719042022 82 for inferior a 20 A avaliação da homogeneidade pode ser feita por agrupamentos após a separação das peças por incidência de defeitos densidades ou outras propriedades que conduzam a uma melhor homogeneidade dentro de cada grupo 10 ABNT 2022 Todos os direitos reservados Para lotes homogêneos de madeiras de florestas plantadas deve ser extraída amostra constituída de peças estruturais que devem ser ensaiadas conforme ABNT NBR 71904 A classe de resistência do lote que define os valores das propriedades de resistência e rigidez da madeira é atribuída a partir da resistência característica à flexão fmk da amostra representativa A Tabela 3 apresenta valores referenciais de resistência Para lotes homogêneos de madeira de florestas nativas permitese que a amostra seja constituída de corpos de prova isentos de defeitos que devem ser ensaiados conforme ABNT NBR 71903 A classe de resistência do lote que define os valores das propriedades de resistência e rigidez da madeira é atribuída a partir da resistência característica à compressão paralela fc0k da amostra representativa conforme a Tabela 2 Para lotes de madeiras de florestas plantadas para os quais não se pode garantir a homogeneidade mas já se tem conhecimento consolidado dos efeitos de defeitos na resistência e rigidez as propriedades de resistência e rigidez são atribuídas a cada peça estrutural classificação por peça e não ao lote como um todo Cada peça deve ser classificada visual e mecanicamente conforme ABNT NBR 71902 A classe de resistência de cada uma das peças é considerada a menor das duas classes visual e mecânica atribuídas a ela As peças de cada classe constituem um lote homogêneo ao qual para efeitos de projeto além do MOE médio e densidade são associados valores referenciais de resistências características à flexão fmk ou MOR à compressão paralela às fibras fc0k e ao cisalhamento fvk NOTA É permitido adotar as classes de resistência atribuídas aos lotes ou às peças pelo controle de qualidade do produtorfornecedor sob sua responsabilidade conforme legislação vigente A Figura 1 apresenta o fluxograma de caracterização das propriedades de resistência e rigidez das madeiras Lote de madeira Tipo de floresta NATIVA NÃO ABNT NBR 71903 PLANTADA Lote é homogêneo ABNT NBR 71902 SIM ABNT NBR 71904 Figura 1 Fluxograma de caracterização das propriedades de resistência e rigidez das madeiras 571 Classes de resistência As classes de resistência das madeiras têm por objetivo a utilização de madeiras com propriedades padronizadas orientando a escolha do material para elaboração de projetos estruturais O enquadramento de peças de madeira nas classes de resistência especificadas na Tabela 2 e na Tabela 3 deve ser feito conforme 57 ABNT 2022 Todos os direitos reservados ABNT NBR 719012022 Tabela 2 Classes de resistência de espécies de florestas nativas definidas em ensaios de corpos de prova isentos de defeitos Classes fc0k fv0k Ec0med Densidade a 12 MPa MPa MPa kgm³ D20 20 4 10 000 500 D30 30 5 12 000 625 D40 40 6 14 500 750 D50 50 7 16 500 850 D60 60 8 19 500 1 000 NOTA 1 Os valores desta Tabela foram obtidos de acordo com a ABNT NBR 71903 NOTA 2 Valores referentes ao teor de umidade igual a 12 NOTA 3 Os valores das classes de resistência para espécies nativas estão disponíveis na ABNT NBR 719032022 Tabela A1 Tabela 3 Classes de resistência definidas em ensaios de peças estruturais Coníferas Folhosas Símbolo C14 C16 C18 C20 C22 C24 C27 C30 C35 C40 C45 C50 D18 D24 D30 D35 D40 D50 D60 D70 Propriedades de resistência MPa Flexão fbk 14 16 18 20 22 24 27 30 35 40 45 50 18 24 30 35 40 50 60 70 Tração paralela ft0k 8 10 11 12 13 14 16 18 21 24 27 30 11 14 18 21 24 30 36 42 Tração perpendicular ft90k 04 04 04 04 04 04 04 04 04 04 04 04 06 06 06 06 06 06 06 06 Compressão paralela fc0k 16 17 18 19 20 21 22 23 25 26 27 29 18 21 23 25 26 29 32 34 Compressão perpendicular fc90k 20 22 22 23 24 25 26 27 28 29 31 32 75 78 80 81 83 93 11 135 Cisalhamento fvk 30 32 34 36 38 40 40 40 40 40 40 40 34 40 40 40 40 40 45 50 Propriedades de rigidez GPa Módulo de elasticidade a 0 médio E0m 7 8 9 95 10 11 12 12 13 14 15 16 95 10 11 12 13 14 17 20 Módulo de elasticidade a 0 caracterís ico E005 47 54 60 64 67 74 77 80 87 94 10 11 8 85 92 10 11 12 14 168 Módulo de elasticidade a 90 médio E90m 02 03 03 03 03 04 04 04 04 05 05 05 06 07 07 08 09 09 11 133 Módulo de elasticidade transversal médio Gm 04 05 06 06 06 07 07 08 08 09 09 10 06 06 07 08 08 09 11 125 Densidade kgm³ Densidade característica ρ k 290 310 320 330 340 350 370 380 400 420 440 460 475 485 530 540 560 620 700 900 Densidade média ρ m 350 370 380 390 410 420 450 460 480 500 520 550 570 580 640 650 660 750 840 1080 Nota 1 Valores obtidos conforme a ABNT NBR 71904 Nota 2 Valores referentes ao teor de umidade igual a 12 12 ABNT 2022 Todos os direitos reservados ABNT NBR 719012022 572 Caracterização da madeira lamelada colada da madeira compensada e da madeira recomposta A caracterização das propriedades de madeira compensada e da madeira recomposta para projeto de estruturas deve ser feita a partir de corpos de prova confeccionados com material extraído do lote a ser ensaiado as conforme ABNT ISO 124661 ABNT ISO 124662 ABNT NBR ISO 1954 ABNT NBR ISO 1096 ABNT NBR ISO 2074 e ABNT NBR ISO 24261 ABNT NBR ISO 24262 e ABNT NBR ISO 24263 Além disso esses materiais devem ser ensaiados por métodos padronizados para verificação de sua durabilidade no ambiente a ser utilizado NOTA A madeira recomposta é um produto produzido a partir de partículas fibras ou lascas de madeira formando painéis por exemplo MDF MPD ou OSB A caracterização das propriedades da madeira lamelada colada para projeto de estruturas deve ser feita a partir de corpos de prova extraídos de peças estruturais fabricadas Para as peças de grande porte permitese aceitar os resultados fornecidos pelo controle de qualidade do produtor sob sua responsabilidade conforme a legislação vigente Para utilização da madeira lamelada colada são admitidas as mesmas propriedades da madeira das lamelas devendo ser realizados os seguintes ensaios conforme ABNT NBR 71906 para se determinar a a resistência ao cisalhamento na lâmina de cola b a delaminação c a resistência das emendas denteadas 58 Valores representativos 581 Valores médios O valor médio Xmed de uma propriedade da madeira é determinado pela média aritmética dos valores correspondentes a amostragem dos elementos que compõem o lote de material considerado 582 Valores característicos O valor característico inferior Xkinf menor que o valor médio é o valor que tem apenas 5 de probabilidade de não ser atingido em um dado lote de material O valor característico superior Xksup maior que o valor médio é o valor que tem apenas 5 de probabilidade de ser ultrapassado em um dado lote de material De modo geral salvo especificação em contrário entendese que o valor característico Xk seja o valor característico inferior Xkinf Admitese que as resistências das madeiras tenham distribuições normais de probabilidades 583 Valores de cálculo O valor de cálculo Xd de uma propriedade da madeira é obtido a partir do valor característico Xk pela seguinte equação Xd kmod Xk γw onde γw é o coeficiente de minoração das propriedades da madeira kmod é o coeficiente de modificação que contempla influências não consideradas por γw conforme 584 ABNT 2022 Todos os direitos reservados 13 ABNT NBR 719012022 584 Coeficientes de modificação Os coeficientes de modificação kmod alteram os valores característicos das propriedades de resistência da madeira em função da classe de carregamento da estrutura e da classe de umidade admitida O coeficiente de modificação kmod é calculado conforme a seguir kmod kmod1 kmod2 5841 Coeficiente de modificação kmod1 O coeficiente parcial de modificação kmod1 contempla a classe de carregamento e o tipo de material utilizado conforme a Tabela 4 Tabela 4 Definição de classes de carregamento e valores de kmod1 Classes de carregamento Ação variável principal da combinação Tipos de madeira Duração acumulada Ordem de grandeza da duração acumulada da ação característica Madeira serrada Madeira roliça Madeira lamelada colada MLC Madeira lamelada colada cruzada MLCC Madeira laminada colada LVL Madeira recomposta Permanente Permanente Mais de dez anos 060 030 Longa duração Longa duração Seis meses a dez anos 070 045 Média duração Média duração Uma semana a seis meses 080 065 Curta duração Curta duração Menos de uma semana 090 090 Instantânea Instantânea Muito curta 110 110 A classe de carregamento de determinada combinação de ações é definida pela duração acumulada prevista para a ação variável tomada como a ação variável principal nessa combinação 5842 Coeficiente de modificação kmod2 O coeficiente parcial de modificação kmod2 que contempla a classe de umidade e o tipo de material utilizado é indicado na Tabela 5 14 ABNT 2022 Todos os direitos reservados ABNT NBR 719012022 Tabela 5 Valores de kmod2 Classes de umidade Madeira serrada Madeira roliça Madeira lamelada colada MLC Madeira lamelada colada cruzada MLCC Madeira laminada colada LVL Madeira recomposta 1 100 100 2 090 095 3 080 093 4 070a 090 a Não é permitido o uso do MLCC para classe de umidade 4 585 Coeficientes de minoração da resistência para estadoslimites último O coeficiente de minoração γW para estadoslimite últimos decorrentes de tensões normais tem o valor básico γW 14 O coeficiente de ponderação para estadoslimite últimos decorrentes de tensões de cisalhamento tem o valor básico γW 18 586 Coeficiente de ponderação para estadoslimite de serviço O coeficiente de ponderação para estadoslimite de serviço tem o valor básico γW 10 587 Estimativa da resistência característica e módulo de elasticidade Para as espécies que tenham apresentado os valores médios das resistências fWmed e dos módulos de elasticidade na compressão paralela às fibras Ec0med correspondentes a diferentes teores de umidade U admitese como valor de referência a resistência média fWmed12 correspondente e o módulo de elasticidade a 12 de umidade Admitemse ainda as expressões dadas em 561 para f12 e E12 Neste caso para o projeto podese admitir a relação entre as resistências característica e média como em 626 correspondente a um coeficiente de variação da resistência de 18 para solicitações de compressão paralela às fibras e 28 para solicitações de cisalhamento O módulo de elasticidade na direção paralela às fibras E0 é definido em ensaios de flexão e tem os valores apresentados na Tabela 3 No caso do uso da Tabela 2 deve ser considerada a igualdade entre os valores médios obtidos na flexão e na compressão paralela às fibras E0med Ec0med Nas verificações de estados limites últimos referentes à estabilidade de peças comprimidas e flexocomprimidas deve ser utilizado o valor característico para o módulo de elasticidade E005 No caso do uso da Tabela 2 o valor característico pode ser utilizado como sendo igual a 70 do valor médio do módulo de elasticidade conforme a seguinte equação E005 07 Ec0med Nas verificações de estadoslimite últimos referentes à estabilidade lateral de vigas deve ser considerado o valor efetivo para o módulo de elasticidade Eef calculado conforme a seguinte equação E0 ef Kmod1 Kmod2 E0med ABNT 2022 Todos os direitos reservados 15 ABNT NBR 719012022 Nas verificações de estadoslimite de serviço deve ser considerado o valor médio do módulo de elasticidade E0med Quando necessário o módulo de elasticidade transversal deve ser calculado conforme a seguinte equação Gmed E0med16 6 Estadoslimite últimos 61 Esforços atuantes em estadoslimite últimos Os esforços atuantes nas peças estruturais devem ser calculados de acordo com os princípios da Estática das Construções admitindose em geral a hipótese de comportamento elástico linear dos materiais Permitese admitir que a distribuição das cargas aplicadas em áreas reduzidas através das espessuras dos elementos construtivos possa ser considerada com um ângulo de 45 até o eixo do elemento resistente Nas estruturas aporticadas e em outras estruturas capazes de permitir a redistribuição de esforços permitese que os esforços solicitantes sejam calculados por métodos que admitam o comportamento elastoplástico dos materiais Os coeficientes de ponderação e os fatores de combinação para a determinação dos valores de cálculo das ações e as combinações de ações em estadoslimite últimos estão definidas na ABNT NBR 8681 Um carregamento é especificado pelo conjunto de ações que têm probabilidade não desprezível de atuação simultânea Em cada carregamento as ações devem ser combinadas de diferentes maneiras a fim de serem determinados os efeitos mais desfavoráveis para a estrutura Nessa determinação deve ser considerada a influência da duração do carregamento na resistência da madeira como especificado em 5841 Alternativamente é permitido considerar os carregamentos como sendo de longa duração Nesse caso as ações consideradas como principais na combinação e que tenham um tempo de atuação muito reduzido vento ou a parcela das cargas móveis devida ao impacto devem ser multiplicadas por 075 Para a determinação dos valores de cálculo das ações devem ser utilizadas as correspondentes combinações últimas de ações para cada situação de projeto uso normal da construção combinações últimas normais transitórias combinações últimas especiais ou de construção e excepcionais combinações últimas excepcionais Para cada estrutura particular devem ser especificadas as situações de projeto a considerar não sendo necessário considerar as três possíveis situações de projeto em todos os tipos de construção No caso de ações permanentes diretas consideradas separadamente para elementos estruturais de madeira são recomendados os seguintes valores para os coeficientes de ponderação γG para as combinações últimas normais para as combinações desfavoráveis especiais ou de construção e para as combinações excepcionais respectivamente a γG 13 γG 12 γG 115 para elementos estruturais de madeira em geral b γG 125 γG 115 γG 110 para elementos estruturais industrializados de madeira 16 ABNT 2022 Todos os direitos reservados ABNT NBR 719012022 62 Esforços resistentes em estadoslimite últimos 621 Critérios gerais Os esforços resistentes das peças estruturais de madeira em geral devem ser determinados com a hipótese de comportamento elastofrágil do material isto é com um diagrama tensão deformação linear até a ruptura tanto na compressão quanto na tração paralela às fibras Nas peças estruturais submetidas à flexocompressão os esforços resistentes podem ser calculados com a hipótese de comportamento elastoplástico da madeira na compressão paralela às fibras 622 Tração paralela às fibras No caso de se utilizar os dados da Tabela 2 o valor de cálculo da resistência à tração paralela às fibras pode ser considerado igual ao valor de cálculo da resistência à compressão paralela às fibras ft0 d fco d Para as madeiras classificadas a partir de ensaios em peças estruturais o valor característico da resistência à tração paralela às fibras deve ser obtido a partir da Tabela 3 623 Tração perpendicular às fibras Quando as tensões de tração perpendicular às fibras puderem atingir valores significativos devem ser utilizados dispositivos que impeçam a ruptura decorrente dessas tensões A segurança das peças estruturais de madeira em relação a estados limites últimos não pode depender diretamente da resistência à tração perpendicular às fibras do material Considerase entretanto para viabilizar o uso da Fórmula de Hankinson na tração inclinada em relação às fibras um valor mínimo de resistência igual a 6 do valor de tração paralela às fibras ft90d 006 ft0d 624 Compressão perpendicular às fibras Os esforços resistentes correspondentes à compressão perpendicular às fibras são determinados com a hipótese de comportamento elastoplástico da madeira devendo considerar a extensão a do carregamento medida paralelamente à direção das fibras ver Tabela 6 Se a força estiver aplicada a menos de 75 cm da extremidade da peça ou a a 15 cm admitese αn 1 Para casos que não estiverem na Tabela 6 devese fazer uma interpolação linear A Tabela 6 é também aplicada no caso de arruelas tomandose como extensão do carregamento distribuído o seu diâmetro ou lado Neste caso não é necessário descontarse o diâmetro do pino Tabela 6 Valores de αn Extensão a do carregamento perpendicular às fibras medida paralelamente a estas cm Coeficiente αn 1 200 2 170 3 155 4 140 5 130 75 115 10 110 15 100 ABNT 2022 Todos os direitos reservados 17 ABNT NBR 719012022 625 Resistência de embutimento Os esforços resistentes à solicitação de compressão de pinos embutidos em orifícios da madeira são determinados por ensaio específico de embutimento realizado conforme ABNT da NBR 71903 Na ausência de determinação experimental específica permitese a utilização das equações nesta subseção Estas expressões da resistência de embutimento são válidas para ligações usando pinos metálicos entre peças de madeira ou entre peças de madeira e chapas metálicas Estas expressões não são válidas para os casos de ligações de pinos metálicos entre peças de madeira e peças de painéis industrializados de madeira como madeira compensada OSB etc Para determinação da resistência de embutimento são necessários os valores da densidade característica Na falta de informações mais precisas provenientes da caracterização mecânica é utilizada a seguinte relação entre a densidade média e a densidade característica em elementos de madeira serrada e LVL para qualquer ângulo em relação às fibras ρk ρmed12 Para pregos com diâmetro menor que 8 mm devese aplicar as seguintes equações para cálculo do valor característico da resistência ao embutimento em elementos de madeira serrada e LVL Sem préfuração fe k 0082 ρkd03 em Nmm² Com préfuração fe k 0082 1 001dρk em Nmm² Para pregos com diâmetro maior que 8 mm e parafusos de até 30 mm de diâmetro dispostos com ângulo α em relação às fibras devese aplicar os valores característicos para o cálculo da resistência ao embutimento feαk fe0k k90 sin²α cos²α fe0k 00821 001dρk em Nmm² k90 135 0015d Para madeiras de coníferas 130 0015d Para painéis de LVL 090 0015d Para madeiras de folhosas 626 Valores de cálculo da resistência O cálculo da resistência é realizado conforme a seguinte equação fwd kmod fwk γw O coeficiente de modificação kmod é especificado em 584 em função da classe de carregamento e da classe de umidade da madeira Os coeficientes de minoração da resistência da madeira têm seus valores especificados em 585 18 ABNT 2022 Todos os direitos reservados ABNT NBR 719012022 Para as madeiras classificadas a partir de ensaios em peças estruturais os valores característicos das resistências são dados pelas classes de resistência da Tabela 3 Para espécies tropicais é permitido considerar a resistência característica à compressão paralela às fibras fc0 k com os valores padronizados das classes de resistência conforme a Tabela 2 Para as espécies que já foram estudadas por laboratórios de reconhecida competência podem ser utilizadas as seguintes equações simplificadas fck12 070 fcmed12 fvk12 054 fvmed12 f12 fU 1 3U 12100 ver 561 Para cálculo de f12 não podem ser usados valores de umidade U acima de 25 627 Peças de seção circular As peças de seção circular variável peças roliças podem ser calculadas como se fossem de seção circular constante representada pelo diâmetro equivalente deq considerado igual ao da seção situada a 13 do comprimento da extremidade mais delgada não se considerando no entanto valor superior a 15 vez o diâmetro dessa extremidade O diâmetro equivalente deq pode ser determinado pela equação apresentada em 97 628 Resistência às tensões normais inclinadas em relação às fibras da madeira Permitese ignorar a influência da inclinação α das tensões normais em relação às fibras da madeira até o ângulo α 6 Para inclinações maiores é preciso considerar a redução de resistência calcular conforme a seguinte equação fórmula de Hankinson fα f0 f90 f0 sin²α f90 cos²α 63 Solicitações normais 631 Generalidades Nas considerações de eixos ortogonais em barras considerar como apresentado na Figura 2 ou seja z indica a direção axial x e y as direções normais ao eixo z normais entre si e contidas na seção transversal da peça Figura 2 Denominações dos eixos ortogonais ABNT 2022 Todos os direitos reservados 19 ABNT NBR 719012022 632 Tração Nas barras tracionadas axialmente a condição de segurança é calculada conforme a seguinte equação σNtd Ntd A ft0d onde σNtd é o valor de cálculo da tensão de tração normal à seção transversal Ntd é o valor de cálculo da força normal de tração A é a área líquida da seção transversal ft0d é o valor de cálculo da resistência à tração paralela às fibras No caso de peças com fibras inclinadas de ângulos α 6 aplicase à ft0d a redução conforme 628 Para madeira lamelada colada cruzada a área da seção transversal deve ser calculada conforme 674102 633 Compressão Além da verificação de estabilidade de acordo com 65 a condição de segurança relativa à resistência à compressão axial é calculada conforme a seguinte equação σNcd Ncd A fc0d onde σNcd é o valor de cálculo da tensão de compressão normal à seção transversal Ncd é o valor de cálculo da força normal de compressão A é a área líquida da seção transversal fc0d é o valor de cálculo da resistência à compressão paralela às fibras No caso de peças com fibras inclinadas de ângulos α 6 aplicase à ft0d a redução em 628 Para madeira lamelada colada cruzada a área da seção transversal deve ser calculada conforme 674102 Nas peças submetidas à compressão perpendicular às fibras a condição de segurança é calculada conforme as equações a seguir σ90d fc90d onde fc90d deve ser determinada de acordo pela expressão a seguir com αn definido em 624 sendo fc90d 025 fc0d αn 20 ABNT 2022 Todos os direitos reservados ABNT NBR 719012022 634 Flexão simples reta Para as peças fletidas considerase o vão teórico igual ao menor dos seguintes valores a distância entre eixos dos apoios b vão livre acrescido da altura da seção transversal da peça no meio do vão não se considerando acréscimo maior que 10 cm Nas barras submetidas a momento fletor cujo plano de ação contém um eixo central de inércia da seção transversal resistente a seguinte expressão deve ser atendida σMd fmd Md W 1 onde σMd é o valor máximo de cálculo da tensão atuante de flexão calculado por MdW fmd é o valor de cálculo da resistência à flexão no caso de uso da Tabela 2 considerar fmd fc0d Md é o valor de cálculo do momento fletor W é o módulo de resistência da seção transversal à direção paralela às fibras em relação ao eixo central de inércia perpendicular ao plano de ação do momento fletor Para madeira lamelada colada cruzada o módulo de resistência deve ser calculado conforme 674102 Também deve ser feita a verificação da condição de instabilidade da peça conforme 655 No caso de peças com fibras inclinadas de ângulos α 6 aplicase à fmd a redução definida em 628 635 Flexão simples oblíqua Nas seções submetidas a momento fletor cujo plano de ação não contém um de seus eixos centrais de inércia a condição de segurança é expressa pela mais rigorosa das duas condições seguintes σMxd fmd kM σMyd fmd 1 e kM σMxd fmd σMyd fmd 1 onde σMx d e σMy d são as tensões máximas de cálculo devidas às componentes de flexão atuantes segundo as direções principais fmd é a resistência de cálculo na flexão conforme 634 O coeficiente de correção pode ser utilizado com os valores a seção retangular kM 07 b outras seções transversais kM 10 ABNT 2022 Todos os direitos reservados 21 ABNT NBR 719012022 No caso de peças com fibras inclinadas de ângulos α 6 aplicase à fbd a redução em 628 Também deve ser feita a verificação da condição de instabilidade da peça conforme 655 636 Flexotração Nas barras submetidas à flexotração a condição de segurança é expressa pela mais rigorosa das duas equações seguintes aplicadas ao ponto mais solicitado da borda mais tracionada considerandose uma função linear para a influência das tensões devidas à força normal de tração σNt0d ft0d σMxd fmd kM σMyd fmd 1 e σNt0d ft0d kM σMxd fmd σMyd fmd 1 onde σNt d é o valor de cálculo da parcela de tensão normal atuante em virtude apenas da força normal de tração ft0 d é a resistência de cálculo à tração paralela às fibras e os demais símbolos têm os significados definidos em 635 No caso de peças com fibras inclinadas de ângulos α 6 aplicase à fmd e à ft0d a redução em 628 637 Flexocompressão Além da verificação de estabilidade a ser feita de acordo com 655 a condição de segurança relativa à resistência das seções transversais submetidas à flexocompressão é expressa pela mais rigorosa das duas equações seguintes aplicadas ao ponto mais solicitado da borda mais comprimida considerandose uma função quadrática para a influência das tensões devidas à força normal de compressão σNc0d fc0d² σMxd fmd kM σMyd fmd 1 e σNc0d fc0d² kM σMxd fmd σMyd fmd 1 onde σNcd é o valor de cálculo da parcela de tensão normal atuante em virtude apenas da força normal de compressão fc0 d é a resistência de cálculo à compressão paralela às fibras e os demais símbolos são conforme Seção 3 No caso de peças com fibras inclinadas de ângulos α 6 aplicase à fmd e à fc0d a redução em 628 64 Cisalhamento 641 Cisalhamento nas ligações Nas ligações submetidas à força cortante a condição de segurança em relação às tensões tangenciais é expressa por τd Vd A fv0 d onde τd é a tensão de cisalhamento atuando na área A em estudo e produzida pela força Vd 22 ABNT 2022 Todos os direitos reservados ABNT NBR 719012022 642 Cisalhamento longitudinal em vigas Nas vigas submetidas à flexão com força cortante a condição de segurança em relação às tensões tangenciais é calculada conforme a seguir τd Vd S b I fy0 d onde τd é a máxima tensão de cisalhamento atuando no ponto mais solicitado da peça Vd é a força cortante na seção em estudo S é o momento estático da seção para o ponto onde se quer calcular a tensão b é a largura ou somatória das larguras no ponto da seção em estudo I é o momento de inércia da seção transversal Para madeira lamelada colada cruzada os momentos de inércia devem ser calculados conforme 6741122 Em vigas de seção transversal retangular de largura b e altura h e portanto área A bh a equação anterior se reduz a τd 15 Vd A Na falta de determinação experimental específica admitemse a coníferas fv0d 012 fc0d b folhosas fv0d 010 fc0d 643 Redução da força cortante próxima aos apoios Nas vigas de altura h que recebem forças concentradas ou distribuídas que produzem tensões de compressão nos planos longitudinais a uma distância 0 z 2h a partir do eixo do apoio o cálculo das tensões de cisalhamento pode ser feito com uma força cortante reduzida de valor calculado conforme a seguinte equação Vred V z 2h onde z tem origem no ponto teórico do apoio z 2h é um fator redutor que anula a cortante no ponto z 0 mas retoma os valores normais de V para z 2h ABNT 2022 Todos os direitos reservados 23 ABNT NBR 719012022 644 Vigas entalhadas de seção retangular No caso de variações bruscas de seção retangular transversal devidas a entalhes devese multiplicar a tensão de cisalhamento na seção mais fraca de altura h1 pelo fator hh1 obtendose o valor calculado conforme a seguir respeitada a restrição h1 075 h ver Figura 3 a No caso de se ter h1h 075 recomendase a utilização de parafusos verticais dimensionados à tração axial para a totalidade da força cortante a ser transmitida ou o emprego de variações de seção com mísulas de comprimento não menor que três vezes a altura do entalhe de acordo sempre com o limite absoluto h1h 05 ver Figura 3 b Figura 3 Vigas com entalhes 645 Torção Recomendase evitar a torção de equilíbrio em peças de madeira em virtude do risco de ruptura por tração perpendicular às fibras decorrente do estado múltiplo de tensões atuante Quando o equilíbrio do sistema estrutural depender dos esforços de torção torção de equilíbrio devese considerar a condição τTd fV0d calculandose τTd pelas expressões da teoria da elasticidade sob ações das solicitações de cálculo Td determinadas de acordo com as regras de combinação 65 Estabilidade 651 Generalidades O procedimento para a verificação da estabilidade das peças comprimidas deve atender de 652 a 657 652 Condições de alinhamento das peças Para peças que compõem pórticos trelicas pilares ou vigas em que a instabilidade lateral pode ocorrer o desvio no alinhamento axial da peça medido na metade da distância entre os apoios deve ser limitado em a L300 para peças de madeira serrada ou roliça b L500 para peças de madeira laminada colada ABNT 2022 Todos os direitos reservados ABNT NBR 719012022 653 Esbeltez Os requisitos de dimensionamento dependem da esbeltez da peça definida pelo seu índice de esbeltez calculado conforme seguir onde L0 é o comprimento de flambagem I é o momento de inércia na direção analisada A é a área da seção transversal No caso da madeira lamelada colada cruzada a área e o momento de inércia devem ser determinados conforme a equação em 6741112 Devem ser investigadas as condições que resultem em uma menor resistência para a peça considerando as eventuais contribuições de contraventamentos existentes nas diferentes direções O comprimento de flambagem L0 depende das condições de vinculação das extremidades das barras e é calculado conforme a seguinte equação Os valores de KE são apresentados na Tabela 7 Tabela 7 Valores dos coeficientes KE O índice de esbeltez das peças sujeitas à compressão axial ou à flexocompressão não pode ser maior que 140 ABNT 2022 Todos os direitos reservados ABNT NBR 719012022 654 Esbeltez relativa Os índices de esbeltez relativa são definidos por onde são os índices de esbeltez relativa correspondentes à flexão em relação a x e y respectivamente representam os índices de esbeltez segundo os eixos x e y respectivamente conforme definido em 552 é o valor característico do módulo de elasticidade medido na direção paralela às fibras da madeira conforme 587 655 Condição de estabilidade de peças comprimidas e flexocomprimidas Para λrel x 03 e λrel y 03 as tensões devem satisfazer apenas às condições da compressão apresentadas em 633 ou da flexocompressão apresentadas em 637 não sendo necessária a verificação da estabilidade No caso de índice de esbeltez relativa superior a 03 em qualquer direção além das condições estabelecidas em 637 devem ser atendidas as condições de estabilidade dadas pelas inequações onde é a tensão normal de flexão proveniente do momento fletor de primeira ordem devida às forças laterais excentricidades na aplicação das forças axiais curvatura inicial da barra deformações induzidas ou quaisquer outras situações em que há momentos fletores de primeira ordem atuando na barra é o coeficiente conforme 635 Os coeficientes KCX e KCY são calculados conforme a seguir em que e ABNT 2022 Todos os direitos reservados CURSO ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA Estruturas de Madeira 20222 Segunda Avaliação Pode ser escrito a mão e escaneado ou fotografado ou ainda digitado Certifiquese que no caso de escaneado ou fotografado de que os cálculos estejam visíveis na imagem As questões possuem pesos iguais Qualquer dado não informado deve ser arbitrado pelo acadêmico dentro das normas pertinentes Entrega 18112022 Nome Questão 1 Qual a maior força que a barra tracionada de uma tesoura de madeira indicada nas figuras abaixo consegue suportar estando em segurança 1 Madeira de classe D30 classe de umidade 1 carregamento permanente 2 Furo de 10 mm de diâmetro para parafusos 3 Dimensões indicadas em centímetros 4 Critério da NBR71902022 Questão 2 Uma barra com 275 cm está submetido a carga de compressão Estando em segurança qual a menor seção quadrada que suporta esta carga 1 ELU Combinação normal 2 Critério da NBR71902022 3 Dimensões em centímetros 4 Madeira de classe D40 carregamento permanente classe de umidade 1 5 Adote dimensões múltiplas de 5 cm 6 Esforços atuantes Nk NGk NQk NGk 11 kN permanente NQk 7 kN sobrecarga Questão 3 Dimensionar a viga abaixo em madeira que sustenta o pavimento superior de uma edificação residencial em função das condições de segurança flexão cisalhamento e deformação Considerar travamento lateral da região comprimida da seção ao longo de todo o vão sem instabilidade lateral Obs Dimensão mínima de 10 cm de espessura e 15 cm de altura variar de 5 em 5 cm Não superdimensionar com seções muito acima do necessário 1 Madeira classe D35 classe de umidade 1 carregamento permanente 2 Dimensões indicadas em centímetros 3 Critério da NBR71902022 4 Cargas aplicadas gk 7 kNm permanente qk 2 kNm sobrecarga 5 ELU Combinação Normal edição ABNT NBR NORMA BRASILEIRA ICS ISBN 9788507 Número de referência 60 páginas 6120 Segunda 30092019 Ações para o cálculo de estruturas de edificações Design loads for structures 91080 082590 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 ABNT 2019 Todos os direitos reservados A menos que especificado de outro modo nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou utilizada por qualquer meio eletrônico ou mecânico incluindo fotocópia e microfilme sem permissão por escrito da ABNT ABNT AvTreze de Maio 13 28º andar 20031901 Rio de Janeiro RJ Tel 55 21 39742300 Fax 55 21 39742346 abntabntorgbr wwwabntorgbr ii ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Prefácio vi 1 Escopo 1 2 Referências normativas 1 3 Termos e definições 2 4 Simbologia 5 41 Generalidades 5 42 Símbolos 5 421 Letras minúsculas 5 422 Letras maiúsculas 6 423 Letras gregas 6 43 Símbolos subscritos 7 431 Letras minúsculas e abreviaturas 7 432 Letras maiúsculas 7 5 Ações permanentes 8 51 Generalidades 8 52 Peso próprio da estrutura 8 53 Peso específico dos materiais de construção 8 54 Peso de componentes construtivos 10 55 Ações permanentes devido a materiais de armazenagem 15 56 Empuxos e pressões hidrostáticas 15 6 Ações variáveis 16 61 Generalidades 16 62 Cargas variáveis 16 63 Forças horizontais variáveis 27 64 Cargas variáveis em coberturas 29 65 Ações de construção 30 66 Ações de veículos 31 661 Ações em garagens e demais áreas de circulação de veículos 31 662 Empilhadeiras e minicarregadeiras 36 67 Helipontos 38 68 Cargas em fábricas e armazéns 39 69 Peso específico de materiais de armazenagem 39 610 Ações para pisos e pavimentos de galpões depósitos e centros de distribuição 39 611 Outras ações variáveis 40 612 Redução de cargas variáveis 41 Anexo A normativo Peso específico aparente médio de materiais de armazenagem 44 Anexo B informativo Exemplos de sinalização de garagens e demais áreas de circulação de veículos 50 Anexo C normativo Pontes rolantes 51 C1 Forças verticais 52 C2 Forças horizontais 53 iii ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Sumário Página Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Tabelas Tabela 1 Peso específico aparente dos materiais de construção 8 Tabela 2 Alvenarias 11 Tabela 3 Divisórias e caixilhos 12 Tabela 4 Revestimentos de pisos e impermeabilizações 12 Figuras Figura 1 Forças em pontos de ancoragem 28 Figura 2 Valores característicos nominais das cargas variáveis para coberturas 30 Figura 3 Eixotipo simples para verificação de cargas concentradas Categoria II32 Figura 4 Eixotipo simples para verificação de forças concentradas Categoria III 33 Figura 5 Eixotipo duplo para verificação de forças concentradas Categorias IV e V 33 Figura 6 Eixotipo triplo para verificação de forças concentradas Categoria IV 34 Figura 7 Forças horizontais devido ao impacto acidental de veículos 34 Figura 8 Pilares próximos a descidas de rampas 35 Figura 9 Dimensões de empilhadeiras ou minicarregadeiras37 Figura 10 Cargas uniformemente distribuídas ao redor de empilhadeiras ou minicarregadeiras 37 Figura 11 Cargas concentradas para projeto de helipontos 38 Figura 12 Multiplicadores das cargas variáveis Exemplos para edificações com um tipo de uso 42 Figura 13 Multiplicadores das cargas variáveis Exemplos para edificações com dois e três tipos de uso 42 Figura 14 Multiplicadores das cargas variáveis Exemplo de edificação com grupos de pavimentos com diferentes áreas e mesmo tipo de uso 43 Figura B1 Exemplos de sinalização Velocidade máxima permitida 50 Figura B2 Exemplos de sinalização Altura máxima permitida 50 Figura C1 Sistema de ponte rolante típico51 Figura C2 Convenção de direções em planta para pontes rolantes 52 Figura C3 Convenção de forças para pontes rolantes 52 Figura C4 Convenção de naves e caminhos de rolamento 54 Figura D1 Fenômeno do empoçamento progressivo 58 C3 Atuação conjunta de pontes rolantes 54 C31 Edificações com um caminho de rolamento e uma nave 54 C32 Edificações com múltiplos caminhos de rolamento e uma ou mais naves com uma ponte rolante por caminho de rolamento 55 C33 Edificações com múltiplos caminhos de rolamento e uma ou mais naves com mais de uma ponte rolante por caminho de rolamento 55 C4 Fadiga 57 Anexo D normativo Coberturas Requisitos contra o fenômeno do empoçamento progressivo 58 Bibliografia 60 iv ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Tabela 5 Telhas 13 Tabela 6 Telhados 13 Tabela 7 Enchimentos 14 Tabela 8 Forros dutos e sprinkler 14 Tabela 9 Tubos de aço cheios dágua 14 Tabela 10 Valores característicos nominais das cargas variáveis 17 Tabela 11 Cargas variáveis adicionais para consideração de paredes divisórias sem posição definida em projeto 27 Tabela 12 Forças horizontais em guardacorpos e outras barreiras destinadas à proteção de pessoas continua 27 Tabela 13 Ações em garagens e demais áreas de circulação de veículos 32 Tabela 14 Forças horizontais devido ao impacto em pilares adjacentes a vias públicas ou particulares 36 Tabela 15 Classes de empilhadeiras e minicarregadeiras 36 Tabela 16 Categorias de helicópteros para projeto de helipontos 38 Tabela 17 Valores característicos nominais mínimos das cargas variáveis para pisos e pavimentos 40 Tabela 18 Cargas características nominais variáveis para áreas com portapaletes convencionais 40 Tabela 19 Multiplicador αn das cargas variáveis 41 Tabela A1 Peso específico aparente médio de materiais de armazenagem 44 Tabela C1 Força transversal de pontes rolantes maior dentre os três casos 53 Tabela C2 Atuação conjunta de pontes rolantes 56 v ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Prefácio A Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT é o Foro Nacional de Normalização As Normas Brasileiras cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros ABNTCB dos Organismos de Normalização Setorial ABNTONS e das Comissões de Estudo Especiais ABNTCEE são elaboradas por Comissões de Estudo CE formadas pelas partes interessadas no tema objeto da normalização Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2 A ABNT chama a atenção para que apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos de patentes durante a Consulta Nacional estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT a qualquer momento Lei nº 9279 de 14 de maio de 1996 Os Documentos Técnicos ABNT assim como as Normas Internacionais ISO e IEC são voluntários e não incluem requisitos contratuais legais ou estatutários Os Documentos Técnicos ABNT não substituem Leis Decretos ou Regulamentos aos quais os usuários devem atender tendo precedência sobre qualquer Documento Técnico ABNT Ressaltase que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos Nestes casos os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar as datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT A ABNT NBR 6120 foi elaborada no Comitê Brasileiro da Construção Civil ABNTCB002 pela Comissão de Estudo de Ações para o Cálculo de Estruturas de Edifícios CE002124011 O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 08 de 24082018 a 23102018 A ABNT NBR 61202019 cancela e substitui a ABNT NBR 61201980 Versão corrigida2000 a qual foi tecnicamente revisada O Escopo em inglês da ABNT NBR 6120 é o seguinte Scope This Standard provides minimum loads for the design of structures regardless their class and destination except for the cases covered by specific Brazilian standards ABNT NBR 6123 ABNT NBR 15421 ABNT NBR 14323 e ABNT NBR 15200 vi ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Ações para o cálculo de estruturas de edificações 1 Escopo Esta Norma estabelece as ações mínimas a serem consideradas no projeto de estruturas de edifica ções qualquer que seja sua classe e destino salvo os casos previstos em Normas Brasileiras especí ficas ABNT NBR 6123 ABNT NBR 15421 ABNT NBR 14323 e ABNT NBR 15200 2 Referências normativas Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação desta Norma Para referências datadas aplicamse somente as edições citadas Para referências não datadas aplicamse as edições mais recentes do referido documento incluindo emendas ABNT NBR 5590 Tubos de açocarbono com ou sem solda longitudinal pretos ou galvanizados Requisitos ABNT NBR 6122 Projeto e execução de fundações ABNT NBR 6123 Forças devidas ao vento em edificações ABNT NBR 6136 Blocos vazados de concreto simples para alvenaria Requisitos ABNT NBR 7188 Carga móvel rodoviária e de pedestres em pontes viadutos passarelas e outras estruturas ABNT NBR 7190 Projeto de estruturas de madeira ABNT NBR 8334 Paletes Classificação ABNT NBR 8681 Ações e segurança nas estruturas Procedimento ABNT NBR 10844 Instalações prediais de águas pluviais Procedimento ABNT NBR 13438 Blocos de concreto celular autoclavado Requisitos ABNT NBR 14323 Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de edifícios em situação de incêndio ABNT NBR 149741 Bloco sílicocalcário para alvenaria Parte 1 Requisitos dimensões e métodos de ensaio ABNT NBR 15200 Projeto de estruturas de concreto em situação de incêndio ABNT NBR 152701 Componentes cerâmicos Blocos e tijolos para alvenaria Parte 1 Requisitos ABNT NBR 15421 Projeto de estruturas resistentes a sismos Procedimento ABNT NBR NM 207 Elevadores elétricos de passageiros Requisitos de segurança para construção e instalação ABNT NBR 61202019 NORMA BRASILEIRA 1 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Eurocode 1 Part 4 Silos and Tanks AS 3774 Loads on bulk solids containers 3 Termos e definições Para os efeitos desta Norma aplicamse os seguintes termos e definições 31 ações causas que provocam esforços solicitantes que atuam sobre a estrutura capazes de produzir ou alterar as deformações ou o estado de tensão nos elementos estruturais Do ponto de vista prático as forças e as deformações impostas pelas ações são consideradas como se fossem as próprias ações 32 ações características nominais ações que não têm sua variabilidade adequadamente expressa por distribuições de probabilidade sendo seus valores característicos substituídos por valores nominais convenientemente escolhidos NOTA Ações características nominais também são as ações com baixa variabilidade cujos valores característicos superior e inferior diferem muito pouco entre si sendo adotados como característicos os valores médios das respectivas distribuições 33 ações de construção ações transitórias que são consideradas nas estruturas em que haja risco de ocorrência de estado limite durante a fase de construção 34 ações dinâmicas ações que provocam acelerações significativas dos elementos estruturais ou seja cuja forma de atuação não permite desconsiderar seus efeitos dinâmicos 35 ações estáticas ações que não provocam acelerações significativas dos elementos estruturais ou seja cuja forma de atuação permite desconsiderar seus efeitos dinâmicos 36 ações excepcionais ações que têm duração extremamente curta e probabilidade muito baixa de ocorrência ao longo da vida da edificação podendo provocar efeitos catastróficos EXEMPLOS Choque de veículos e equipamentos explosões e enchentes entre outros NOTA São também consideradas ações excepcionais aquelas decorrentes de incêndios e sismos trata das em Normas Brasileiras específicas 37 ações móveis ações variáveis que se deslocam relativamente à estrutura em que atuam conservandose a posição relativa das forças que a compõem 2 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 38 ações permanentes ações que atuam com valores praticamente constantes ou com pequena variação em torno de sua média durante a vida da edificação ou que aumentam com o tempo tendendo a um valorlimite constante EXEMPLOS Peso próprio da estrutura e demais elementos construtivos pesos de equipamentos fixos empuxos devido ao peso próprio de terras e outros materiais granulosos quando forem admitidos como não removíveis peso da água em piscinas e reservatórios que permanecem cheios durante a maior parte da vida da edificação 39 ações variáveis ações cujos valores estabelecidos por consenso apresentam variações significativas em torno de sua média durante a vida da edificação Seus valores possuem de 25 a 35 de probabilidade de serem ultrapassados no sentido desfavorável em um período de 50 anos o que corresponde a um período médio de retorno de 174 a 117 anos respectivamente Em função da probabilidade de ocor rência durante a vida da edificação as ações variáveis são classificadas como normais ou especiais EXEMPLOS Ações de uso e ocupação da edificação atuantes sobre pisos coberturas barreiras guardacorpos e parapeitos divisórias móveis pressões hidrostáticas e hidrodinâmicas exceto o peso da água em piscinas e reservatórios que permanecem cheios durante a maior parte da vida da edificação forças devido à ação do vento e variação de temperatura 391 ações variáveis especiais ações transitórias com duração muito pequena em relação ao período de referência da edificação tendo período de atuação e valores nominais normalmente bem definidos e controlados sendo utiliza dos em verificações específicas como a passagem de um veículo ou equipamento específico sobre uma parte da estrutura 392 ações variáveis normais ações variáveis com probabilidade de ocorrência suficientemente grande para que sejam obrigatoria mente consideradas no projeto das estruturas de determinado tipo de edificação 310 ângulo de atrito interno ângulo que o talude de um monte de determinado material apresenta com o plano horizontal sem ocorrer deslizamento à medida que mais material é adicionado ao monte 311 áreas com acesso público sem acesso controlado áreas sem nenhum controle de acesso a pessoas ou com possibilidade de reunião de pessoas EXEMPLOS Lobbies e entradas de edificações em geral áreas de uso comum de edificações em geral corredores de áreas comerciais de livre acesso público escadas que possam servir como rota de fuga etc 312 áreas sem acesso público com acesso controlado áreas onde o acesso de pessoas é controlado por algum meio como portarias ou catracas EXEMPLOS Corredores de edifícios residenciais e comerciais corredores de hotéis escadas privativas de unidades residenciais passagens de uso técnico barriletes etc 3 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 313 barreiras de veículos um sistema de componentes incluindo suas ancoragens e fixações ao sistema estrutural que atuam como restrição a veículos perto de aberturas ou paredes de pisos de garagens ou rampas 314 carga ação externa em virtude da gravidade 315 coeficiente dinâmico multiplicador de uma ação considerada de maneira simplificada como estática para levar em conta os efeitos dinâmicos dessa ação 316 edificação qualquer construção que se eleva em uma determinada área ocupada pelo homem 317 edifício estrutura geralmente limitada por paredes e cobertura com um ou vários pavimentos construída para proporcionar suporte ou abrigo para um determinado uso ou ocupação 318 guardacorpo elemento destinado a proteger pessoas que permaneçam ou circulem na sua proximidade contra o risco de queda fortuita sem no entanto impedir sua passagem forçada ou voluntária 319 peso bruto total PBT peso máximo total de um veículo carregado incluindo o combustível fluidos acessórios itens sobres salentes e carga útil máxima 320 peso específico aparente peso médio dividido pelo volume de determinado material na sua apresentação habitual sem compac tação incluindo os espaços vazios entre as partículas ou unidades do material 321 peso próprio parte da ação permanente que corresponde ao peso exclusivamente da estrutura 322 tara peso total de um equipamento ou veículo sem a carga útil 323 tipo de uso finalidade da utilização de cada região da edificação EXEMPLO Residencial comercial industrial etc 4 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 324 vias terrestres superfícies por onde transitam veículos pessoas e animais compreendendo a pista a calçada o acostamento a ilha e o canteiro central 325 vias públicas vias terrestres abertas à circulação pública e regidas pelo Código de Trânsito Brasileiro 326 vias particulares vias terrestres não abertas à circulação pública ou seja com algum tipo de restrição de tráfego EXEMPLO Vias dentro de propriedades privadas residências condomínios shopping centers hospitais centros de compras e eventos etc vias dentro de terminais de passageiros eou cargas 4 Simbologia 41 Generalidades A simbologia adotada nesta Norma é constituída por símbolosbase mesmo tamanho e no mesmo nível do texto corrente e símbolos subscritos Os símbolosbase utilizados com mais frequência nesta Norma encontramse estabelecidos em 42 e os símbolos subscritos em 43 A simbologia geral encontrase estabelecida nesta seção e a simbologia mais específica de algumas partes desta Norma é apresentada nas seções pertinentes de forma a simplificar a compreensão e portanto a aplicação dos conceitos estabelecidos As grandezas e expressões desta Norma estão em conformidade com o Sistema Internacional de Unidades SI Admitese g 10 ms2 1 MPa NOTA As unidades de força são 10 kN 1 tf 1 000 kgf e para tensão 1 MPa 10 kgfcm2 100 tfm2 42 Símbolos 421 Letras minúsculas a Distância ou dimensão Maior dimensão de um retângulo Flecha b Largura Dimensão ou distância paralela à largura Menor dimensão de um retângulo d Dimensão 5 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Altura e Distância g Carga permanente distribuída por unidade de comprimento ou de área Aceleração da gravidade h Dimensão Altura i Inclinação declividade k Coeficiente ℓ Altura total da estrutura ou de um lance de pilar Comprimento Vão n Número Número de prumadas de pilares p Intensidade pluviométrica q Força variável distribuída por unidade de comprimento ou de área v Velocidade 422 Letras maiúsculas A Área E Módulo de elasticidade F Força concentrada G Força permanente concentrada K Coeficiente I Momento de inércia Q Força variável concentrada R Reação de apoio V Volume W Peso 423 Letras gregas α Ângulo 6 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 β Ângulo γn Coeficiente de ajustamento γap Peso específico aparente γapm Peso específico aparente médio ø Ângulo de atrito interno 43 Símbolos subscritos 431 Letras minúsculas e abreviaturas ap aparente apm aparente médio e equivalente g ações permanentes h horizontal inf inferior k característico lim limite m média máx máximo mín mínimo q ações variáveis sup superior tot total v vertical x e y direções ortogonais 432 Letras maiúsculas L longitudinal T transversal V vertical 7 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 5 Ações permanentes 51 Generalidades Na falta de determinação experimental mais rigorosa as ações permanentes devem estar de acordo com os valores característicos nominais mínimos indicados nesta Seção As ações permanentes advindas de materiais não especificados nesta Seção devem ser definidas caso a caso e registradas nos documentos do projeto 52 Peso próprio da estrutura Os valores de peso próprio da estrutura devem ser calculados com as dimensões nominais dos ele mentos e com o valor médio do peso específico do material considerado 53 Peso específico dos materiais de construção Na falta de determinação experimental mais rigorosa pode ser utilizada a Tabela 1 para os valores característicos nominais mínimos do peso específico aparente dos materiais de construção Para os valores indicados por uma faixa de variação na falta de determinação experimental mais rigorosa podese considerar o valor médio entre parênteses na Tabela 1 Tabela 1 Peso específico aparente dos materiais de construção continua Material Peso específico aparente γap kNm3 1 Rochas naturais Arenito Ardósia Basalto diorito gabro Calcário denso Gnaisse Granito sienito pórfiro Lava basáltica Mármore e calcário Outros calcários Taquilito 21 a 27 24 28 27 a 31 29 20 a 29 245 30 27 a 30 285 24 28 20 26 2 Blocos artificiais e pisos Blocos de concreto vazados função estrutural classes A e B ABNT NBR 6136 Blocos cerâmicos vazados com paredes vazadas função estrutural ABNT NBR 152701 Blocos cerâmicos vazados com paredes maciças função estrutural ABNT NBR 152701 Blocos cerâmicos maciços Blocos de concreto celular autoclavado Classe C25 ABNT NBR 13438 Blocos de vidro Blocos sílicocalcáreos Lajotas cerâmicas Porcelanato Terracota 14 12 14 18 55 9 20 18 23 21 8 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Tabela 1 continuação Material Peso específico aparente γap kNm3 3 Argamassas e concretos Argamassa de cal cimento e areia Argamassa de cal Argamassa de cimento e areia Argamassa de gesso Argamassa autonivelante Concreto simples Concreto armado NOTA Os pesos específicos de argamassas e concretos são válidos para o estado endurecido 19 12 a 18 15 19 a 23 21 12 a 18 15 24 24 25 4 Metais Aço Alumínio e ligas Bronze Chumbo Cobre Estanho Ferro forjado Ferro fundido Latão Zinco 77 a 785 778 28 83 a 85 84 112 a 114 113 87 a 89 88 74 76 71 a 725 718 83 a 85 84 71 a 72 715 5 Madeiras Madeiras naturais umidade U 12 Cedro Pinho Quarubarana Louro Imbuia Pauóleo Angelim Araroba Angelim Pedra Cafearana Louro Preto Branquilho Casca Grossa Castelo Guaiçara Oiticica Amarela Guajuvirá Guatambu Grápia Canafístula Capiúba Guarapa Roraima Guarucaia Mandioqueira Eucalipto Tatajuba Angico Cabriúva Champanhe Ipê Jatobá Sucupira Angelim Ferro Angelim Pedra Verdadeiro Catiúba Maçaranduba 5 5 6 65 7 8 8 9 10 10 11 12 9 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Tabela 1 conclusão Material Peso específico aparente γap kNm3 5 Madeiras Coníferas classificação ABNT NBR 7190 Madeira maciça classe resistência C20 Madeira maciça classe resistência C25 Madeira maciça classe resistência C30 NOTA Umidade U 12 Dicotiledôneas classificação ABNT NBR 7190 Madeira maciça classe resistência C20 Madeira maciça classe resistência C30 Madeira maciça classe resistência C40 Madeira maciça classe resistência C60 NOTA Umidade U 12 Madeira laminada colada Compensado de resinosas Compensado de painéis lamelados laminboard e blockboard Aglomerados de partículas ligados por resinas sintéticas ligados por cimento OSB e produtos similares flakeboard e waferboard Aglomerados de fibras duro hardboard corrente e temperado de média densidade MDF brando softboard 5 55 6 65 8 95 10 5 45 7 a 8 75 12 7 10 8 4 54 Peso de componentes construtivos Na falta de determinação experimental mais rigorosa podem ser utilizadas as Tabelas 2 a 9 para os valores característicos nominais mínimos dos pesos de componentes construtivos além do peso próprio da estrutura Para os valores indicados por uma faixa de variação na falta de determinação experimental mais rigorosa podese considerar o valor médio indicado entre parênteses Dependendo da probabilidade de atuação das ações permanentes estas podem ser consideradas como ações variáveis em casos específicos por exemplo forros e instalações cuja instalação seja incerta 10 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Tabela 2 Alvenarias Alvenaria Espessura nominal do elemento cm Peso Espessura de revestimento por face kNm2 0 cm 1 cm 2 cm ALVENARIA ESTRUTURAL Bloco de concreto vazado Classes A e B ABNT NBR 6136 14 19 20 27 23 30 27 34 Bloco cerâmico vazado com paredes maciças Furo vertical ABNT NBR 152701 14 20 23 27 Bloco cerâmico vazado com paredes vazadas Furo vertical ABNT NBR 152701 9 115 14 19 11 14 17 23 15 18 21 27 19 22 25 31 Tijolo cerâmico maciço ABNT NBR 152701 9 115 14 19 16 21 25 34 20 25 29 38 24 29 33 42 Bloco sílicocalcário vazado Classe E ABNT NBR 149741 9 14 19 11 15 19 15 19 23 19 23 27 Bloco sílicocalcário perfurado Classes E F e G ABNT NBR 149741 115 14 175 19 21 28 23 25 32 27 29 36 ALVENARIA DE VEDAÇÃO Bloco de concreto vazado Classe C ABNT NBR 6136 65 9 115 14 19 10 11 13 14 18 14 15 17 18 22 18 19 21 22 26 Bloco cerâmico vazado Furo horizontal ABNT NBR 152701 9 115 14 19 07 09 11 14 11 13 15 18 16 17 19 23 Bloco de concreto celular autoclavado Classe C25 ABNT NBR 13438 75 10 125 15 175 20 05 06 08 09 11 12 09 10 12 13 15 16 13 14 16 17 19 20 Bloco de vidro decorativo sem resistência ao fogo 8 08 NOTA Na composição de pesos de alvenarias desta Tabela foi considerado o seguinte argamassa de assentamento vertical e horizontal de cal cimento e areia com 1 cm de espessura e peso específico de 19 kNm3 revestimento com peso específico médio de 19 kNm3 proporção de um meio bloco para cada três blocos inteiros sem preenchimento de vazios com graute etc 11 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Tabela 3 Divisórias e caixilhos Material Espessura nominal do elemento cm Peso kNm2 Drywall composição montantes metálicos quatro chapas com 125 mm de espessura cada e isolamento acústico com lã de rocha ou lã de vidro com 50 mm de espessura 7 a 30 05 Divisórias retráteis exceto divisórias com vidro 7 a 12 06 Caixilhos incluindo vidro simples espessura 4 mm de alumínio de ferro que vão de piso a piso com h 40 m 02 03 05 Fachadas com pele de vidro fachadas unitizadas Validar conforme o caso Tabela 4 Revestimentos de pisos e impermeabilizações Material Espessura cm Peso kNm2 Impermeabilização com manta asfáltica simples apenas manta com 15 de sobreposição e pintura asfáltica sem camada de regularização nem proteção mecânica 03 04 05 008 010 011 Piso elevado interno com placas de aço sem revestimento até 30 cm de altura Piso elevado interno com placas de polipropileno sem revestimento até 30 cm de altura 05 015 Revestimentos de pisos de edifícios residenciais e comerciais γapm 20 kNm3 5 7 10 14 Revestimentos de pisos de edifícios industriais γapm 34 kNm3 5 7 17 24 Impermeabilizações em coberturas com manta asfáltica e proteção mecânica sem revestimento γapm 18 kNm3 10 15 18 27 NOTA Calcular caso a caso considerando a espessura dos componentes do revestimento de pisos e seus respectivos pesos específicos Na falta de informações mais precisas podem ser considerados os pesos específicos médios indicados 12 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Tabela 5 Telhas Material Peso na superfície inclinada kNm2 Telha cerâmica em geral exceto tipo germânica e colonial Telha cerâmica tipo germânica ou colonial Telha de fibrocimento ondulada com espessura 4 mm Telha de fibrocimento ondulada com espessura 5 mm Telha de fibrocimento ondulada com espessura 6 mm Telha de fibrocimento ondulada com espessura 8 mm Telha de fibrocimento modulada com espessura 8 mm Telha de fibrocimento tipo canalete com espessura 8 mm Telha de alumínio com espessura 06 mm Telha de alumínio com espessura 08 mm Telha plástica em geral exceto tipo colonial Telha plástica tipo colonial Telha de aço ondulada ou trapezoidal com espessura 05 mm Telha de aço ondulada ou trapezoidal com espessura 08 mm Telha de aço ondulada ou trapezoidal com espessura 125 mm Telha de vidro 045 060 014 016 018 024 026 025 0025 0035 005 015 006 010 014 045 NOTA Peso por metro quadrado de telhas na superfície inclinada incluindo a superposição elementos de fixação e absorção de água Tabela 6 Telhados Composição Peso na superfície horizontal kNm2 Com telhas cerâmicas em geral exceto tipo germânica e colonial e estrutura de madeira com inclinação 40 07 Com telhas cerâmicas tipo germânica e colonial e estrutura de madeira com inclinação 40 085 Com telhas de fibrocimento onduladas com espessura até 5 mm e estrutura de madeira 04 Com telhas de alumínio com espessura até 08 mm e estrutura metálica de aço 03 Com telhas de alumínio com espessura até 08 mm e estrutura metálica de alumínio 02 Com telhas de fibrocimento tipo canalete com espessura 8 mm e estrutura de madeira 035 NOTA Peso por metro quadrado de telhado na superfície horizontal incluindo a estrutura de suporte tesouras terças caibros e ripas 13 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Tabela 7 Enchimentos Material Peso específico aparente γap kNm3 Entulho de obra caliça Blocos de concreto celular autoclavado Argila expandida Concreto leve com argila expandida Solo Poliestireno expandido EPS de alta densidade 15 65 5 a 7 6 17 a 19 18 16 a 20 18 03 Tabela 8 Forros dutos e sprinkler Material Peso kNm2 Forro de fibra mineral inclui estrutura de suporte Forro de gesso acartonado inclui estrutura de suporte Forro de gesso em placas inclui estrutura de suporte Forro de PVC inclui estrutura de suporte Forro de placas de alumínio inclui estrutura de suporte Dutos de ventilação sem isolamento térmico Dutos de arcondicionado com isolamento térmico Rede de distribuição de chuveiros automáticos sprinkler com diâmetro nominal de até 65 mm Rede de distribuição de chuveiros automáticos sprinkler com diâmetro nominal de até 80 mm 010 025 015 010 010 020 030 010 015 Tabela 9 Tubos de aço cheios dágua continua Diâmetro nominal mm Peso do tubo cheio dágua Nm Schedule 10 Schedule 20 Schedule 40 6 8 10 15 20 25 32 40 50 65 80 90 31 54 71 118 159 258 349 437 589 858 1149 1377 40 68 92 145 200 299 419 531 740 1195 1632 1993 14 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Tabela 9 conclusão Diâmetro nominal mm Peso do tubo cheio dágua Nm Schedule 10 Schedule 20 Schedule 40 100 125 150 200 250 300 350 1622 2383 3150 5139 7687 1 0667 1 5090 6473 9084 1 2040 1 6411 2392 3404 4593 7397 1 0938 1 5039 1 9076 NOTA 1 Diâmetros e pesos conforme a ABNT NBR 5590 NOTA 2 Para tubos com bitolas maiores que 350 mm analisar conforme o caso NOTA 3 1 kgf 10 N 55 Ações permanentes devido a materiais de armazenagem Na falta de determinação experimental mais rigorosa podem ser utilizados os valores indicados no Anexo A para o peso específico aparente médio dos materiais de armazenagem Devido à variabilidade do peso específico destes materiais recomendase validação cuidadosa dos valores para as condições específicas do projeto em questão Para o projeto de silos funis e outros equipamentos similares para armazenamento de materiais a granel recomendase consultar o Eurocode 1 Part 4 Silos and Tanks e AS 3774 Loads on bulk solids containers 56 Empuxos e pressões hidrostáticas O nível dágua adotado para o cálculo de reservatórios tanques decantadores piscinas e outros deve ser igual ao máximo possível compatível com o sistema de extravasão A carga pode ser considerada permanente ou variável de acordo com o tempo de atuação em relação à vida da edificação conforme as definições da Seção 3 Os coeficientes de ponderação correspondentes devem ser considerados conforme a ABNT NBR 8681 Nas estruturas em que a água possa ficar retida no caso de entupimento do sistema principal de drenagem devese considerar as ações devidas ao nível dágua extra limitandose a lâmina dágua ao nível máximo admitido pelos extravasores Em caso de inexistência de extravasores a lâmina dágua considerada será correspondente ao nível de drenagem efetivamente garantida pela construção Em ambos os casos essa ação extra pode ser considerada como especial considerando os coeficientes de ponderação indicados na ABNT NBR 8681 No projeto de estruturas enterradas devem ser consideradas as pressões atuantes na estrutura devido ao empuxo do solo empuxo hidrostático e eventuais sobrecargas sobre o terreno adjacente Os diagramas desses esforços solicitantes devem ser fornecidos pelo projetista de fundações conforme as recomendações da ABNT NBR 6122 15 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Em certos casos empuxos e pressões hidrostáticas menores podem resultar em esforços mais críti cos Por isso recomendase que a atuação de empuxos e pressões hidrostáticas com seus valores favoráveis sejam avaliados com os coeficientes de ponderação conforme a ABNT NBR 8681 No caso da possibilidade de atuação de subpressão esta deve ser considerada com seu valor total aplicado sobre toda a área O valor da subpressão deve ser tomado a partir da face inferior da estrutura Outras forças ascendentes devem ser consideradas no projeto se existirem 6 Ações variáveis 61 Generalidades De maneira geral os valores das ações são verificados caso a caso conforme as particularidades do projeto As ações variáveis devem respeitar os valores característicos nominais mínimos indicados nesta Seção considerando as reduções permitidas em 612 reduções estas que devem ser registradas nos documentos do projeto As ações variáveis são classificadas de modo geral como ações variáveis normais As ações variáveis especiais ocorrem em casos específicos indicados nesta Seção 62 Cargas variáveis As estruturas devem ser projetadas para suportar as cargas variáveis indicadas na Tabela 10 Áreas sujeitas a várias categorias de utilização devem ser calculadas para a categoria que produzir os efeitos mais desfavoráveis Exceto onde especificado os pavimentos devem ser projetados para as cargas uniformemente distribuídas e verificados para a atuação isolada das cargas concentradas o que for mais desfavorável Exceto onde especificado as cargas concentradas indicadas são assumidas atuando uniformemente distribuídas em uma área de 75 cm 75 cm e localizadas de modo a produzir os efeitos mais desfavoráveis Os valores informados na Tabela 10 não incluem o peso próprio de estruturas de arquibancadas plataformas passarelas mezaninos etc exceto onde indicado As cargas variáveis devem ser consideradas como quaseestáticas Para cargas que possam induzir efeitos de ressonância ou outra resposta dinâmica singnificativa da estrutura por exemplo danças saltos movimentos de máquinas etc esses efeitos devem ser levados em consideração por meio de fatores dinâmicos ou análise dinâmica específica Exceto onde indicado as cargas variáveis uniformemente distribuídas da Tabela 10 podem ser multi plicadas por um coeficiente de redução conforme descrito em 612 16 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Tabela 10 Valores característicos nominais das cargas variáveis continua Local Carga uniformemente distribuída kNm2 Carga concentrada kN Aeroportos a Áreas de acesso público circulações sanitários Lojas duty free Controle de passaportes segurança raios X Restituição de bagagens não inclui o peso próprio dos equipamentos Áreas administrativas Manipulação de bagagens não inclui o peso próprio dos equipamentos Áreas sujeitas ao tráfego de veículos ver 66 5 5 5 5 5 10 Arquibancadas e tribunas a b Com assentos fixos Com assentos móveis 4 5 Áreas técnicas ac As cargas devem ser validadas caso a caso porém com os valores mínimos indicados nesta Tabela Barrilete Áreas técnicas em geral fora da projeção dos equipamentos exceto barrilete Sala de ventiladores pressurização exaustores Sala de arcondicionado fan coil Sala de painéis elétricos de baixa tensão Sala de gerador e transformador com leiaute Sala de gerador e transformador sem leiaute Sala de nobreaks Sala de baterias CPD centro de processamento de dados Casa de máquinas de elevador de passageiros v 10 ms Casa de máquinas de elevador de passageiros v 10 ms Poço de elevador de passageiros Poço de plataforma de elevação motorizada para pessoas com mobilidade reduzida 15 3 3 4 4 3 10 75 10 5 30 ef 50 ef 50 f 25 h d g g 17 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Tabela 10 continuação Local Carga uniformemente distribuída kNm2 Carga concentrada kN Balcões sacadas varandas e terraços ij Residencial Comercial corporativos e escritórios Com acesso público hotéis hospitais escolas teatros etc 25 3 4 Bancos agências bancárias instituições financeiras a Escritórios Sanitários Salas de diretoria e de gerência Cofre validar caso a caso respeitando o valor mínimo indicado nesta Tabela Agência área de atendimento ao público Regiões de arquivos deslizantes Região de terminais de autoatendimento caixas eletrônicos Áreas técnicas ver item Áreas Técnicas nesta Tabela Centro de processamento de dados ver Áreas técnicas 25 2 25 30 3 5 12 k Bibliotecas a Sala de leitura sem estantes Sala de leitura com estantes Sala com estantes de livros l Regiões de arquivos deslizantes Salas administrativas Sanitários Corredores 3 4 6 kNm2 para estantes até 22 m de altura 2 kNm2 por metro de altura de estante que ultrapassar 22 m 5 25 2 3 Centros de convenções e locais de reunião de pessoas a teatros a igrejas a Plateia com assentos fixos Plateia com assentos móveis Sanitários Acessos corredores Plataformas assembleia Palco área de apresentação 4 5 2 5 5 5 18 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Tabela 10 continuação Local Carga uniformemente distribuída kNm2 Carga concentrada kN Centros de exposição a As cargas devem ser validadas caso a caso porém com os valores mínimos indicados nesta Tabela Acesso exclusivo de pessoas Área de estandes de exposição Área de exposição de veículos e equipamentos 5 10 m 30 m Cinemas a não inclui cinemas de shopping centers Plateia com assentos fixos Sanitários Acessos corredores 4 2 4 Clubes a Refeitórios Sala de assembleia com assentos fixos Sala de assembleia com assentos móveis Academia Salão de esportes Salão de danças Salão de bilhar sala de jogos Pista de boliche Sanitários vestiários Cozinhas Depósitos Salas administrativas Corredores Quadras esportivas Lavanderias ver item nesta Tabela 3 4 5 5 5 5 3 4 2 3 5 25 3 5 Coberturas agno Cargas para estruturas de concreto armado mistas de aço e concreto e alvenaria estrutural Outras coberturas ver 64 Com acesso apenas para manutenção ou inspeção Com placas de aquecimento solar ou fotovoltaicas Outros usos conforme o item pertinente desta Tabela 1 15 g g 19 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Tabela 10 continuação Local Carga uniformemente distribuída kNm2 Carga concentrada kN Cozinhas não residenciais a Validar caso a caso respeitando o valor mínimo indicado nesta Tabela Câmara fria 3 5 Depósitos de uso geral a As cargas devem ser validadas caso a caso porém com os valores mínimos indicados nesta Tabela Validar caso a caso respeitando o valor mínimo indicado nesta Tabela Locais sujeitos ao acúmulo de mercadorias incluindo zonas de acesso Materiais de armazenagem ver 69 Supermercados ver item nesta Tabela 75 kNm2 até 25 m de altura de estoque 3 kNm2 por metro de altura de estoque excedente p 75 q q Edifícios residenciais Dormitórios Sala copa cozinha Sanitários Despensa área de serviço e lavanderia Quadras esportivas Salão de festas salão de jogos Áreas de uso comum Academia Forro acessíveis apenas para manutenção e sem estoque de materiais Sótão Corredores dentro de unidades autônomas Corredores de uso comum Depósitos Áreas técnicas ver item nesta Tabela Jardins ver item nesta Tabela 15 15 15 2 5 a 3 a 3 a 3 a 01 ar 2 a 15 3 3 20 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Tabela 10 continuação Local Carga uniformemente distribuída kNm2 Carga concentrada kN Edifícios comerciais corporativos e de escritórios Salas de uso geral e sanitários Regiões de arquivos deslizantes Call center Corredores dentro de unidades autônomas Corredores de uso comum Áreas técnicas ver item nesta Tabela Jardins ver item nesta Tabela 25 5 3 25 3 Edificações industriais as As cargas devem ser validadas caso a caso porém com os valores mínimos indicados nesta Tabela Áreas de produção processos manufatura etc Refeitórios Sanitários vestiários Cozinhas Salas administrativas Corredores Áreas técnicas ver item nesta Tabela ver 68 3 2 3 25 3 ver 68 Escadas e passarelas t Hospitais Residenciais hotéis dentro de unidades autônomas Residenciais hotéis uso comum Edifícios comerciais clubes escritórios bibliotecas Centros de exposição Centros de convenções e locais de reunião de pessoas teatros igrejas Escolas Cinemas centros comerciais shopping centers Servindo arquibancadas Com acesso público Sem acesso público 3 25 3 3 5 5 3 4 5 3 25 21 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Tabela 10 continuação Local Carga uniformemente distribuída kNm2 Carga concentrada kN Escolas instituições de ensino a Auditório com assentos fixos Auditório com assentos móveis Corredor Sala de aula Salas administrativas Dormitórios Cafés restaurantes Salão de esportes academia Salão de danças Sanitários vestiários Cozinhas Depósitos Laboratórios Regiões de arquivos deslizantes Quadras esportivas Biblioteca ver item nesta Tabela Áreas técnicas ver item nesta Tabela 4 5 3 3 25 25 3 5 5 2 3 5 3 5 5 Estações de passageiros a Acessos escadas corredores e plataformas estações de trens metrôs ônibus portos Aeroportos ver item nesta Tabela Áreas sujeitas ao tráfego de veículos ver 66 5 q Forros Acessíveis apenas para manutenção e sem estoque de materiais 01 ar Garagens estacionamentos a Ver 661 Ginásios de esportes a 5 Helipontos a Ver 67 22 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Tabela 10 continuação Local Carga uniformemente distribuída kNm2 Carga concentrada kN Hospitais As cargas devem ser validadas caso a caso porém com os valores mínimos indicados nesta Tabela Dormitórios enfermaria sala de recuperação sanitários Sala de raios X sala de cirurgia Laboratório Corredores Sala de refeições café restaurante Depósitos Salas administrativas Áreas técnicas ver item nesta Tabela 2 3 a 3 a 3 3 a 20 kNm2 até 3 m de altura de estoque 5 kNm2 por metro de altura de estoque excedente ap 25 Hotéis Dormitórios Sanitários dentro de unidades autônomas Demais sanitários vestiários Salão de esportes academia Salão de festas salão de jogos Áreas de uso comum Corredores de unidades autônomas Corredores de uso comum Restaurante Sala de assembleia com assentos fixos Sala de assembleia com assentos móveis Cozinhas Depósitos Salas administrativas Áreas técnicas ver item nesta Tabela Lavanderias ver item nesta Tabela 15 15 2 5 a 3 a 3 a 15 3 3 a 4 a 5 a 3 a 5 a 25 Instituições penais a Celas Corredores Sanitários Salas administrativas 3 3 2 25 Jardins au Com possibilidade de acesso de pessoas Sem possibilidade de acesso de pessoas somente acesso de manutenção 3 1 23 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Tabela 10 continuação Local Carga uniformemente distribuída kNm2 Carga concentrada kN Laboratórios a Incluindo equipamentos Validar caso a caso respeitando o valor mínimo indicado nesta Tabela 3 Lavanderias não residenciais a Incluindo equipamentos Validar caso a caso respeitando o valor mínimo indicado nesta Tabela 3 Lojas a centros comerciais a shopping centers a Circulações e lojas em geral Lojas com mezanino metálico inclui o peso próprio do mezanino e sua carga de uso Mezanino metálico apenas carga de uso Praça de alimentação área de público Praça de alimentação área de cozinhas e serviços Cinema e teatro apenas carga de uso plateia com assentos fixos Cinema e teatro acessos e corredores Cinema e teatro piso que o suporta Sanitários Depósitos Salas administrativas Região de terminais de autoatendimento caixas eletrônicos Supermercados ver item nesta Tabela Áreas técnicas ver item nesta Tabela 4 75 2 5 75 4 4 125 w 2 5 25 12 20 v 50 v k Museus a galerias de arte a As cargas devem ser validadas caso a caso porém com os valores mínimos indicados nesta Tabela Áreas de exposição Sanitários Depósitos Salas administrativas Acessos corredores 3 2 5 25 5 Restaurantes a Salão Sanitários Depósitos Salas administrativas Cozinha ver item nesta Tabela 3 2 5 25 24 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Tabela 10 continuação Local Carga uniformemente distribuída kNm2 Carga concentrada kN Supermercados ay Salão de vendas com gôndolas balcões com ou sem refrigeração Salão de vendas com portapaletes Depósitos com ou sem portapaletes Padaria açougue peixaria frios e demais áreas de manipulação de alimentos Área de caixas check outs Sanitários Salas administrativas Região de terminais de autoatendimento caixas eletrônicos Salascofre salasforte Áreas técnicas ver item nesta Tabela 8 20 kNm2 até 3 m de altura de estoque 3 kNm2 por metro de altura de estoque excedente p 20 kNm2 até 3 m de altura de estoque 5 kNm2 por metro de altura de estoque excedente p 8 4 2 25 12 10 x q qz qz q q k Vestíbulos acessos a Sem acesso público Com acesso público Residenciais hotéis hospitais uso comum Edifícios comerciais corporativos e de escritórios Clubes escolas bibliotecas Centros de convenções e locais de reunião de pessoas teatros igrejas Cinemas centros comerciais shopping centers Servindo arquibancadas 115 3 3 3 3 5 4 5 a Redução de cargas variáveis não permitida b Devese considerar forças horizontais conforme 63 Devem ser verificados os efeitos dinâmicos 25 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Tabela 10 continuação c Devese verificar o trajeto dos equipamentos até o local definitivo para instalação ou manutenção A carga móvel correspondente ao equipamento e veículo de transporte podem ser consideradas como especiais conforme a ABNT NBR 8681 Deve ser avaliada a possibilidade de movimentação dos equipamentos e seus componentes dentro da área técnica Caso se disponha do leiaute dos equipamentos é possível substituir a carga distribuída indicada pela carga máxima em operação dos equipamentos e suas bases juntamente com a carga uniformemente distribuída indicada fora da projeção dos equipamentos Para elevadores sem casa de máquinas devese considerar o peso máximo em operação dos equipamentos atuando nos seus pontos de apoio conforme o projeto do elevador d Prever cargas devido a tanques reservatórios bombas etc com suas respectivas bases distribuídas na área da projeção desses itens e Carga na projeção do poço do elevador f As forças impostas pelo motor guias parachoques polias etc a serem fornecidas pelo fabricante do elevador de passageiros devem ser calculadas conforme a ABNT NBR NM 207 g Para o teto da casa de máquinas de elevadores verificar a necessidade de prever cargas concentradas variáveis para os ganchos de suspensão dos equipamentos mínimo 40 kN por gancho h Carga variável não inclui o peso próprio da plataforma elevatória i Conforme o caso devese prever cargas adicionais devido a mudanças futuras por exemplo fechamento com vidro nivelamento do piso mudança de uso etc j Nas bordas de balcões varandas sacadas e terraços com guardacorpo prever carga variável de 2 kNm além do peso próprio do guardacorpo Considerar também forças horizontais variáveis conforme 63 k Devese verificar a ação dos equipamentos como carga concentrada representada por uma carga unifor memente distribuída de 185 kNm2 apenas na projeção dos equipamentos 09 m 06 m l A carga se aplica a salas de estantes com dupla face não móveis e a profundidade máxima de 30 cm em cada face b linhas paralelas de estantes separadas por corredor com no mínimo 90 cm de largura m Carga característica nominal mínima devendo ser aumentada conforme a expectativa de peso dos itens a serem expostos e eventual tráfego de veículos n Inclui tampas de reservatórios de concreto armado no topo de edifícios o Verificar possibilidade de acúmulo de água conforme 55 p Altura de estoque corresponde ao pédireito máximo disponível para empilhamento de produtos Pode ser limitado por forros ou outros dispositivos que impeçam o empilhamento de produtos além da altura prevista q Pode ser necessário verificação específica para ações de equipamentos especiais conforme o caso Havendo possibilidade de tráfego de empilhadeiras ou similares a estrutura deve ser verificada conforme 662 r Para forros inacessíveis e sem possibilidade de estoque de materiais não é necessário considerar cargas variáveis devido ao uso s Devido à grande variabilidade de cargas em edificações industriais é imprescindível validar as cargas efetivas que atuam sobre a estrutura segundo os usos das áreas específicas t Nas escadas com trechos em balanço devem ser verificados os efeitos da alternância das cargas Para degraus isolados em balanço ou biapoiados calcular o degrau com carga concentrada de 25 kN aplicada na posição mais desfavorável A verificação com carga concentrada deve ser feita separadamente sem consideração simultânea da carga variável uniformemente distribuída Passarelas não inseridas nas edificações não fazem parte do escopo desta Norma devendose consultar a ABNT NBR 7188 u Para cargas de uso além das cargas permanentes impermeabilização solo e plantio Deve ser previsto sistema de drenagem adequado v Podese considerar a carga concentrada aplicada em uma área de 20 cm 20 cm Qk 20 kN ou 30 cm 30 cm Qk 20 kN O valor da carga concentrada pode ser alterado conforme o caso w Inclui carga de uso estrutura da arquibancada e outros usos sob a arquibancada Validar conforme o projeto e expectativas de utilização x Caso as salasforte ou salascofre estejam detalhadas em projeto incluindo as espessuras de piso teto e paredes a carga variável devido ao uso pode ser adotada como 25 kNm2 26 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Tabela 10 conclusão y Para supermercados e hipermercados com salões de vendas com gôndolas e balcões com ou sem refrigeração supõese a venda de produtos alimentícios e outros produtos típicos desses locais Lojas de equipamentos pesados materiais de construção home centers etc devem ter as cargas de projeto definidas caso a caso z Considerase a utilização de paletes médios carga de utilização de 8 kN a 12 kN com valor médio de 10 kN e dimensões em planta de 100 m 120 m conforme a ABNT NBR 8334 Para estruturas sujeitas ao uso de paletes pesados carga de utilização superior a 12 kN deve ser realizado estudo específico As cargas desta Norma não se aplicam ao projeto de portapaletes e afins que devem ser projetados conforme critérios específicos Devem ser verificados os efeitos das reações de apoio dos portapaletes forças e momentos concentrados se houver Para alvenarias com peso próprio da parede acabada superior a 30 kNm a respectiva carga linear deve ser considerada como permanente segundo a posição de projeto Quando forem previstas paredes divisórias sem posição definida em projeto sobre estruturas com adequada capacidade de distribuição dos esforços solicitantes podese considerar além dos demais carregamentos uma carga uniformemente distribuída adicional conforme a Tabela 11 A consideração dessa carga adicional pode ser dispensada para pavimentos cuja carga variável de projeto seja maior ou igual a 40 kNm2 exceto para alvenarias com peso próprio da parede acabada superior a 30 kNm Tabela 11 Cargas variáveis adicionais para consideração de paredes divisórias sem posição definida em projeto Peso próprio pp da parede acabada kNm Carga adicional kNm2 pp 10 10 pp 20 20 pp 30 pp 30 05 075 10 Não permitido 63 Forças horizontais variáveis As estruturas que suportam guardacorpos parapeitos portões ou qualquer outra barreira destinada a reter parar guiar ou prevenir quedas de pessoas sejam estas barreiras permanentes ou temporárias devem resistir às forças da Tabela 12 A barreira em si deve ser projetada para forças indicadas em Normas Brasileiras específicas ou quando estas Normas não existirem devem ser consideradas as forças da Tabela 12 Independentemente da altura da barreira as forças da Tabela 12 devem ser consideradas atuando a 11 m acima do piso acabado e perpendiculares ao eixo longitudinal da barreira Tabela 12 Forças horizontais em guardacorpos e outras barreiras destinadas à proteção de pessoas continua Localização da barreira Força horizontal kNm Passarelas acessíveis apenas para inspeção e manutenção 04 Áreas privativas de unidades residenciais escritórios quartos de hotéis quartos e enfermarias de hospitais Coberturas terraços passarelas etc sem acesso público 10 27 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Tabela 12 conclusão Localização da barreira Força horizontal kNm Escadas privativas ou sem acesso público escadas de emergência em edifícios 10 Escadas panorâmicas 20 Áreas com acesso público exceto os casos descritos nos itens a seguir 10 b Zonas de fluxo de pessoas a em áreas de acesso público barreiras paralelas à direção do fluxo das pessoas 20 b Zonas de fluxo de pessoas a em áreas de acesso público barreiras perpendiculares à direção do fluxo das pessoas 30 b Áreas de possível acolhimento de multidões galerias e shopping centers exceto dentro das lojas plataformas de passageiros 30 b Arquibancadas escadas rampas e passarelas em locais de eventos esportivos NOTA Por se tratar de projeto especial é necessário consultar Normas específicas ver Bibliografia 4 20 Áreas de estoque incluindo livros e documentos e atividades industriais 20 a Compreende todas as áreas com acesso público e delimitadas por barreiras destinadas ao tráfego de pessoas em fluxo direcionado incluindo rampas passarelas e escadas b Para barreiras sujeitas a eventos extremos como superlotação manifestações tumultos etc recomendase considerar uma força horizontal igual a no mínimo de 50 kNm aplicada da mesma forma que as forças da Tabela 12 Onde houver pontos de ancoragem de cadeira suspensa balancim individual ou cabos de segurança para o uso de proteção individual a serem utilizados nos serviços de limpeza manutenção e restauração de fachadas a estrutura deve resistir a uma força concentrada de cálculo Fd 15 kN ver Figura 1 atuando em qualquer direção em cada ponto de ancoragem conforme a legislação em vigor ver Bibliografia 3 Esta força não precisa atuar concomitantemente com as forças da Tabela 12 Admitese que em platibandas extremas no alinhamento da fachada possa ser dispensada a verificação do esforço em direções onde não existe a possibilidade de aplicação por exemplo α 90º conforme a Figura 1b cabo a Pontos de ancoragem externos b Pontos de ancoragem internos Figura 1 Forças em pontos de ancoragem 28 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 As forças horizontais atuantes durante a construção são apresentadas em 65 As forças horizontais devido ao impacto de veículos são apresentadas em 661 64 Cargas variáveis em coberturas As orientações desta subseção são válidas para coberturas e telhados em geral acessíveis apenas para manutenção Para coberturas com uso definido ou possibilidade de uso as cargas variáveis devem ser consideradas conforme a Tabela 10 porém com um valor característico nominal mínimo conforme esta subseção Para lajes de cobertura de estruturas de concreto armado mistas de aço e concreto e alvenaria estrutural devem ser consideradas as cargas variáveis da Tabela 10 Coberturas apoiadas sobre lajes de estruturas de concreto armado mistas de aço e concreto e alve naria estrutural devem ser projetadas conforme os critérios de carga desta subseção As cargas variáveis definidas nesta subseção não incluem os pesos de instalações em geral forros isolamentos térmicos ou acústicos redes de dutos e equipamentos de arcondicionado ventilação ou exaustão redes de chuveiros automáticos sprinkler tubulações em geral painéis fotovoltaicos painéis de aquecimento solar etc Esses elementos devem ser considerados como cargas permanentes conforme a seção 5 desta Norma As cargas variáveis definidas nesta subseção não contemplam o acúmulo não controlado de materiais durante a construção ou manutenção De modo geral as cargas variáveis são consideradas atuando em projeção sobre o plano horizontal Os documentos do projeto devem informar as cargas consideradas e ressaltar se necessário a dife rença entre as cargas de projeto e as cargas admissíveis informadas pelos fabricantes das telhas As coberturas devem ter no mínimo 1 de inclinação Não são recomendadas coberturas com inclina ções inferiores a 2 devido à maior probabilidade de acúmulo de água granizo pó etc que resultam em cargas adicionais potencialmente perigosas As coberturas tensionadas cobertas com elementos flexíveis tecidos filmes sintéticos lonas telas etc devem ser projetadas para suportar uma carga variável uniformemente distribuída de 025 kNm2 As demais coberturas devem ser projetadas para suportar uma carga variável uniformemente distribu ída conforme a expressão a seguir 2 2 050 onde 025 kNm 050 kNm q q α 10 1 2 20 05 2 3 05 3 i i i i α onde i é a inclinação da cobertura medida entre a cumeeira e a extremidade mais baixa expressa em porcentagem As cargas citadas anteriormente são apresentadas na Figura 2 Caso a cobertura possua sistema de drenagem suficiente e rigidez adequada que impeçam a ocorrên cia do fenômeno de empoçamento progressivo podese considerar carga variável uniformemente dis tribuída de 025 kNm2 independente da inclinação da cobertura mas respeitandose o mínimo de 1 desde que seja feita a verificação conforme o Anexo D Coberturas com inclinações maiores ou iguais a 5 não precisam ser verificadas para esse fenômeno 29 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Todo elemento isolado de coberturas ripas terças barras de banzo superior de treliças deve ser projetado para suportar na posição mais desfavorável uma carga concentrada de 1 kN além do carregamento permanente Essa carga concentrada deve ser considerada atuando isolada das demais forças variáveis Coberturas sujeitas a receber outras cargas concentradas talhas itens de comunicação visual divisórias móveis nas suas possíveis posições etc devem ser verificadas conforme o caso Havendo forro sob a cobertura deve ser considerada a carga variável sobre o forro conforme a Tabela 10 A carga variável do forro pode ser somada à carga variável da cobertura a critério do projetista 020 025 030 035 040 045 050 055 1 15 2 25 3 3 Carga variável kNm² Inclinação Figura 2 Valores característicos nominais das cargas variáveis para coberturas Para coberturas em regiões suscetíveis à ocorrência de neve ou granizo podem ser consideradas cargas variáveis adicionais Essas cargas podem ser consideradas como especiais conforme a ABNT NBR 8681 A consideração dessas cargas e seus valores devem ser determinados caso a caso Para coberturas em regiões suscetíveis ao acúmulo de pó por exemplo indústrias siderúrgicas fábricas de cimento etc devese considerar cargas variáveis adicionais para levar em conta esse fenômeno 65 Ações de construção As ações de construção devem ser consideradas nas estruturas em que haja risco de ocorrência de estadoslimites durante esse período As combinações de ações e respectivos coeficientes de ponderação devem ser considerados conforme a ABNT NBR 8681 Exemplos de alguns itens cujas ações podem ser significativas durante a fase de construção são listados a seguir áreas de estoque ou manuseio de materiais inclusive nos andares áreas de estoque ou manuseio de paletes inclusive nos andares áreas sujeitas ao tráfego de caminhões empilhadeiras e outros veículos em geral ver 66 reações de apoio e fixações de elevadores gruas guinchos guindastes mastro de concretagem silos tanques etc 30 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 ações aplicadas pelas contenções devido à desprotensão de parte dos tirantes ou outros motivos reações de apoio de andaimes e plataformas de trabalho simplesmente apoiados suspensos em balanço etc reações de apoio de bandejas de proteção linhas de vida e outros dispositivos de segurança ações devidas à montagem ou ao apoio temporário de partes da estrutura peso próprio e reações de apoio do conjunto de formas escoramentos etc reações de apoio de formas trepantes As ações analisadas tipo intensidade localização duração etc devem ser informadas pelo respon sável pela construção 66 Ações de veículos 661 Ações em garagens e demais áreas de circulação de veículos As orientações desta subseção são válidas para estruturas de edificações sujeitas ao tráfego de veículos cujo peso e dimensões atendam aos limites estabelecidos pela legislação em vigor ver Bibliografia 2 Para estruturas de edificações sujeitas ao tráfego de veículos com velocidade superior a 10 kmh nas quais as cargas estáticas precisam ser majoradas devidas aos seus efeitos dinâmicos devese considerar as especificações da ABNT NBR 7188 A seleção da categoria de projeto de garagens e demais áreas de circulação de veículos deve ser feita em função da altura livre disponível do acesso de veículos coluna 4 da Tabela 13 e do PBT coluna 2 da Tabela 13 Caso o usuário da edificação disponha de meios para controle dos tipos de veículos que acessam a edificação é possível projetar para categorias diferentes daquela em função da altura disponível Na documentação do projeto devem constar as categorias para as quais a estrutura foi projetada Para o projeto de garagens e demais áreas de circulação de veículos devem ser consideradas as cargas uniformemente distribuídas coluna 3 da Tabela 13 para análises globais da estrutura e dimen sionamento dos seus elementos Os elementos estruturais do pavimento devem também ser verifica dos para a atuação isolada das cargas concentradas coluna 5 da Tabela 13 além das cargas unifor memente distribuídas Os pilares sujeitos ao impacto acidental de veículos devem ser verificados para as forças horizontais colunas 6 7 e 8 da Tabela 13 As cargas indicadas não podem ser reduzidas Além do dimensionamento para as ações indicadas na Tabela 13 cada região da garagem deve ser sinalizada quanto à velocidade máxima permitida PBT admissível e altura máxima dos veículos A velocidade máxima sugerida em garagens baseada na prática usual deve ser 10 kmh Exemplos de sinalização são apresentados no Anexo B desta Norma As orientações apresentadas não contemplam o uso de elevadores duplicadores de vagas A conside ração desses equipamentos deve ser feita conforme o caso específico 31 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Tabela 13 Ações em garagens e demais áreas de circulação de veículos 1 2 3 4 5 6 7 8 Categoria PBT kN Carga uniformemente distribuída kNm2 Altura máx m Cargas concentradas Qk kN Força horizontal Fx e kN Força horizontal Fy e kN Altura H de aplicação das forças Fx e Fy e m I a 30 3 23 12 b 100 50 05 II f 90 5 26 60 Figura 3 180 90 05 III 160 7 30 100 Figura 4 240 120 10 IV 160 10 30 170 Figura 5 255 Figura 6 320 160 10 V c 230 10 45 170 Figura 5 320 d 160 d 10 d a As ações da Categoria I são adequadas também para veículos de passeio blindados desde que a blinda gem corresponda a um acréscimo de no máximo 15 do PBT do veículo b A carga concentrada deve ser considerada atuando em uma região de 10 cm 10 cm c Categoria correspondente a viaturas de bombeiros As cargas podem ser consideradas especiais con forme a ABNT NBR 8681 se atuarem apenas em situações de combate a incêndio Em outras situações devem ser consideradas como ações variáveis normais conforme a ABNT NBR 8681 A verificação das cargas concentradas contempla a atuação de patolas de caminhões autoescada d A verificação das forças horizontais neste caso só precisa ser feita caso a atuação das viaturas de bombeiros seja considerada uma ação variável normal conforme a ABNT NBR 8681 e As forças horizontais devem ser consideradas como excepcionais conforme a ABNT NBR 8681 O índice x indica uma força atuando na direção paralela ao fluxo dos veículos o índice y indica uma força atuando na direção perpendicular ao fluxo dos veículos As forças horizontais podem ser consideradas atuando de forma não concomitante em uma faixa de 25 cm de altura e 150 cm de largura ou a largura da face do pilar em questão o que for menor Figura 7 Alternativamente podem ser previstas barreiras que resistam aos mesmos valores de forças horizontais da categoria f As ações da Categoria II são adequadas também para carrosfortes e UTI móveis 300 kN 300 kN 020 m 020 m 020 m 020 m 180 m Figura 3 Eixotipo simples para verificação de cargas concentradas Categoria II 32 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 030 m 500 kN 030 m 030 m 500 kN 180 m 030 m Figura 4 Eixotipo simples para verificação de forças concentradas Categoria III 030 m 425 kN 030 m 030 m 425 kN 030 m 030 m 425 kN 120 m 120 m 030 m 030 m 425 kN 030 m 180 m Figura 5 Eixotipo duplo para verificação de forças concentradas Categorias IV e V 33 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 030 m 425 kN 030 m 030 m 425 kN 030 m 030 m 425 kN 120 m 120 m 120 m 120 m 030 m 030 m 425 kN 030 m 030 m 425 kN 030 m 030 m 425 kN 030 m 180 m Figura 6 Eixotipo triplo para verificação de forças concentradas Categoria IV paralelo ao fluxo 025 m B 025 m A y H Fx x Fy perpendicular ao fluxo H A 150 m B 150 m Figura 7 Forças horizontais devido ao impacto acidental de veículos 34 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Para pavimentos elevados que permitam o acesso de veículos até a parede ou guardacorpo essas barreiras devem resistir à uma força horizontal concentrada de 25 kN atuando a 50 cm acima do piso acabado Essa força horizontal pode ser considerada distribuída em uma área de aplicação de 30 cm 30 cm Alternativamente podemse prever barreiras que impeçam o acesso dos veículos à parede ou guardacorpo sendo que estas devem resistir à mesma força horizontal especificada anteriormente Para todos os casos a força horizontal pode ser considerada excepcional conforme a ABNT NBR 8681 e não concomitante com outras forças variáveis em barreiras ou guardacorpos Pilares próximos a descidas de rampas Figura 8 devem ser verificados para forças horizontais com o dobro do valor indicado nas colunas 6 e 7 da Tabela 13 Alternativamente podemse prever barreiras que resistam aos mesmos valores de forças horizontais indicadas para este caso Sentido do fluxo Planta Corte Pilar 50 m 30 30 Figura 8 Pilares próximos a descidas de rampas Pilares adjacentes a vias públicas ou particulares devem ser verificados para as forças horizontais espe cificadas na Tabela 14 As forças devem ser consideradas excepcionais conforme a ABNT NBR 8681 atuando de forma não concomitante conforme indicado na Figura 7 35 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Tabela 14 Forças horizontais devido ao impacto em pilares adjacentes a vias públicas ou particulares Caso Fx kN Fy kN Altura H de aplicação das forças Fx e Fy m Pilares sem proteção 200 100 10 Pilares com proteção de guia com h 15 cm 150 75 10 Pilares com proteção de guia com 15 cm h 50 cm 100 50 10 Os valores das forças da Tabela 14 decrescem linearmente com a distância do pilar à via sendo zero a 100 m Barreiras com altura superior a 50 cm devem resistir às forças da Tabela 14 e o pilar não precisa ser verificado neste caso 662 Empilhadeiras e minicarregadeiras As empilhadeiras e minicarregadeiras podem ser classificadas conforme a Tabela 15 dependendo da tara das dimensões e das cargas de elevação Tabela 15 Classes de empilhadeiras e minicarregadeiras Classe Tara kN Carga de elevação kN Carga estática por eixo Qk kN Distância entre rodas a m Largura total b m Comprimento total c m E1 21 10 26 085 10 26 E2 31 15 40 095 11 30 E3 44 25 63 10 12 33 E4 60 40 90 12 14 40 E5 90 60 140 15 19 46 E6 110 80 170 18 23 51 Empilhadeiras trilaterais não se enquadram nas classes da Tabela 15 devendo ser analisadas con forme o caso Para equipamentos cuja tara seja superior a 110 kN as cargas de projeto devem ser obtidas por meio de análise específica A carga estática por eixo deve ser multiplicada por um coeficiente de impacto vertical que leva em conta os efeitos de inércia provocados pela aceleração e desaceleração da carga de elevação a 140 para equipamentos com rodas pneumáticas b 200 para equipamentos com rodas rígidas A carga estática por eixo definida anteriormente deve ser aplicada conforme a Figura 9 É possível desconsiderar as demais cargas variáveis uniformemente distribuídas em uma distância de 05 m ao redor do equipamento conforme mostrado na Figura 10 36 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 As forças horizontais devidas à aceleração ou desaceleração do equipamento podem ser consideradas iguais a 30 da carga estática por eixo Qk sem o coeficiente de impacto vertical Qk Qk C a 02 m 02 m b 2 Qk 2 Figura 9 Dimensões de empilhadeiras ou minicarregadeiras b c 05 m 05 m 05 m 05 m B B A A Corte BB Corte AA qk qk qk qk qk Figura 10 Cargas uniformemente distribuídas ao redor de empilhadeiras ou minicarregadeiras 37 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 67 Helipontos Os helipontos devem ser dimensionados para atuação de um helicóptero com peso bruto total máximo Qk cujo valor em toneladas deve ser sinalizado no piso do heliponto conforme a legislação em vigor ver Bibliografia 1 Os helipontos devem ser projetados no mínimo para um helicóptero Categoria 1 Tabela 16 Os helipontos devem ser projetados para os seguintes casos de cargas variáveis consideradas de forma independente 1 carga uniformemente distribuída de 30 kNm2 2 carga uniformemente distribuída de 10 kNm2 em conjunto com um par de cargas concentradas conforme a Figura 11 e Tabela 16 posicionadas na área de pouso de forma a produzir os esforços solicitantes mais críticos para o dimensionamento 3 se for o caso ações de outros veículos conforme 66 Áreas de taxiamento e estacionamento de helicópteros devem ser projetadas para os mesmos casos 1 e 2 anteriores substituindose as cargas concentradas da Figura 11 por 05 Qk 075Qk 075Qk 020 m 020 m 020 m 020 m d Figura 11 Cargas concentradas para projeto de helipontos Tabela 16 Categorias de helicópteros para projeto de helipontos Categoria Peso bruto total Qk kN Distância d entre rodas ou esquis m 1 20 20 2 21 50 25 3 51 135 30 4 136 190 35 5 191 270 45 A rede ou grade de proteção ao redor de helipontos elevados privados e de hospitais deve resistir a uma carga característica nominal mínima de 125 kNm2 Para helipontos públicos militares e heliportos a rede ou grade de proteção deve resistir a uma carga característica nominal mínima de 25 kNm2 Devem ser consideradas ainda as forças horizontais devidas ao vento conforme a ABNT NBR 6123 O heliponto e seus suportes devem resistir a uma força concentrada horizontal equivalente à metade do peso bruto total do helicóptero de projeto atuando em qualquer direção e não concomitante com as forças devidas ao vento 38 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 68 Cargas em fábricas e armazéns O valor característico nominal das cargas de projeto de fábricas e armazéns deve ser o mais desfavo rável que tenha probabilidade de ocorrer durante o período de vida útil da estrutura Na ausência de dados estatísticos o valor característico nominal das cargas pode ser adotado em função das condi ções de uso definidas ou esperadas da edificação As cargas devem ser consideradas nas posições mais desfavoráveis para o projeto da estrutura de modo a cobrir possíveis incertezas sobre a sua posição efetiva durante a vida útil da edificação A influência de forças dinâmicas devido à operação de máquinas e equipamentos desbalanceados levan tamento e transporte de cargas ou queda acidental de materiais deve ser considerada por meio de análise dinâmica específica ou pelo uso de coeficientes de majoração dinâmicos definidos caso a caso As forças aplicadas por máquinas e equipamentos devem incluir os valores direções ou diagramas de aplicação das reações de apoio podendo ser forças uniformemente distribuídas forças e momentos concentrados forças estáticas ou dinâmicas dimensões e posição do equipamento modo de fixação e outras características relevantes para o projeto estrutural As forças devem incluir o peso do equipamento em operação incluindo o peso de fontes de energia fluidos etc suas bases e fixações e o peso do material sendo processado Se for necessário considerar forças devido à montagem do equipamento seus valores e posições críticas devem ser determinados Em todos os casos as forças e suas características devem ser fornecidas pelo fabricante ou fornecedor do equipamento O projeto deve considerar as forças decorrentes da manutenção e movimentação das máquinas e equipamentos Nas áreas livres ao redor de máquinas e equipamentos devem ser consideradas cargas devido aos operadores produtos acabados ou semiacabados armazenados temporariamente rejeitos etc 69 Peso específico de materiais de armazenagem Na falta de determinação experimental mais rigorosa podem ser utilizados os valores indicados no Anexo A para o peso específico aparente médio dos materiais de armazenagem Para o projeto de silos funis e outros equipamentos similares para armazenamento de materiais a granel recomendase consultar o Eurocode 1 Part 4 Silos and Tanks e AS 3774 Loads on bulk solids containers 610 Ações para pisos e pavimentos de galpões depósitos e centros de distribuição As ações desta subseção se aplicam ao projeto de pisos apoiados sobre o solo e estruturas elevadas por exemplo pavimentos compostos por lajes vigas e pilares Os pisos ou pavimentos devem ser projetados levando em consideração toda as possíveis ações às quais estejam sujeitos a cargas variáveis ver 62 b ações de construção ver 65 c ações de veículos ver 66 d helipontos ver 67 39 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 e cargas em fábricas e armazéns ver 68 f peso específico de materiais de armazenagem ver 69 g cargas indicadas na Tabela 17 e Tabela 18 conforme o caso Pisos e pavimentos de edificações industriais devem suportar no mínimo as cargas da Tabela 17 Devese considerar as cargas concentradas efetivas caso sejam conhecidas respeitandose os valores característicos nominais mínimos da Tabela 17 Tabela 17 Valores característicos nominais mínimos das cargas variáveis para pisos e pavimentos Tipo de uso Carga uniformemente distribuída kNm2 Carga concentrada kN Dimensões da região para verificação da carga concentrada Comercial 10 5 a 10 cm 10 cm Industrial 20 15 a 10 cm 10 cm Logística 40 30 a 10 cm 15 cm a As cargas concentradas não contemplam reações de apoios de mezaninos as quais devem ser conside radas conforme o caso Para pisos e pavimentos que suportem portapaletes as forças devem ser validadas caso a caso devendo atender no mínimo aos valores da Tabela 18 Os valores da Tabela 18 são válidos para alturas de estoque de até 10 m Devese fazer estudo específico caso a altura de estoque ultrapasse 10 m mas devese respeitar no mínimo as cargas da Tabela 18 correspondentes à altura de estoque de 10 m Tabela 18 Cargas características nominais variáveis para áreas com portapaletes convencionais Área Carga uniformemente distribuída a Salão de vendas 20 kNm2 até 3 m de altura de estoque 1 kNm2 por metro de altura de estoque excedente bc Depósitos 20 kNm2 até 3 m de altura de estoque 2 kNm2 por metro de altura de estoque excedente bc Centros de distribuição 20 kNm2 até 3 m de altura de estoque 3 kNm2 por metro de altura de estoque excedente bc a As cargas desta Norma não se aplicam ao projeto de portapaletes e afins que devem ser projetados conforme critérios específicos b Devem ser verificados os efeitos das forças concentradas das reações de apoio dos portapaletes c A altura de estoque corresponde ao pédireito máximo disponível para empilhamento de produtos A altura de estoque pode ser limitada por forros ou outros dispositivos não removíveis que impeçam o empilhamento de produtos além da altura máxima prevista em projeto 611 Outras ações variáveis Ações variáveis não especificadas e que se enquadrem no escopo de aplicação desta Norma devem ter seus valores definidos por meio de estudo específico Ações definidas em Normas estrangeiras devem ter seus valores validados de acordo com as particularidades locais 40 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 6111 Neve e granizo Não há até o momento da publicação desta Norma bancos de dados suficientes sobre a ocorrência e intensidade de neve que permitam definir requisitos para esta carga em Normas Brasileiras Para pro jetos nos quais seja necessário considerar a ação da neve deve ser feito estudo específico ou devem ser seguidos os requisitos de Normas estrangeiras validados conforme as particularidades locais Para estruturas em regiões sujeitas à ocorrência de granizo devido às características do fenômeno não é usual projetar estruturas levando em conta essa eventual carga adicional Devese procurar adotar medidas que minimizem os danos causados pelo fenômeno como coberturas com inclinação e drenagem adequadas e evitar o uso de calhas contidas por platibandas Após a ocorrência do fenômeno convém que a cobertura seja inspecionada 612 Redução de cargas variáveis Para a determinação de esforços solicitantes em pilares e fundações que suportem n andares acima do elemento em questão com conjuntos de pisos adjacentes com o mesmo tipo de uso o valor da carga variável de uso pode ser multiplicado por um coeficiente de redução αn conforme a Tabela 19 As reduções adotadas devem ser registradas nos documentos do projeto Tabela 19 Multiplicador αn das cargas variáveis Número de pisos que atuam sobre o elemento Multiplicador αn das cargas variáveis 1 a 3 10 4 08 5 06 6 ou mais 04 Não é permitida a redução das cargas variáveis de garagens reservatórios coberturas jardins depó sitos de explosivos e inflamáveis e áreas de estoque em geral áreas de armamentos áreas técnicas instalações nucleares indústrias estádios teatros e cinemas passarelas assembleias com assentos fixos ou móveis e demais áreas cujas cargas variáveis não sejam redutíveis conforme a Tabela 10 Para edificações com diferentes tipos de uso a cada conjunto de pisos adjacentes de mesmo tipo de uso pode ser aplicado o critério de redução de cargas variáveis da Tabela 19 As Figuras 12 e 13 apresentam exemplos de consideração dos multiplicadores das cargas variáveis para edificações com um ou mais tipos de uso onde Uso1 Uso2 Uso3 tipos de uso dos pavimentos cvnr pavimento inteiramente ocupado por carga variável não redutível qk carga variável atuante em cada pavimento A presença de pavimentos inteiramente ocupados por carga variável não redutível entre pavimentos com carga variável redutível não interrompe a sequência dos multiplicadores das cargas variáveis do grupo de pavimentos Em pavimentos com carga variável redutível havendo regiões com cargas variáveis não redutíveis os multiplicadores das cargas variáveis devem ser aplicados apenas às cargas redutíveis 41 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Para pavimentos com um mesmo tipo de uso grupos de pavimentos com diferentes áreas devem ser considerados como grupos distintos para consideração dos multiplicadores das cargas variáveis conforme exemplifica a Figura 14 Cobertura 10 qk Ático 10 qk Uso1 10 qk Uso1 10 qk Uso1 10 qk Uso1 08 qk Uso1 06 qk Uso1 04 qk Uso1 04 qk Uso1 04 qk Uso1 04 qk 10 qk 10 qk Térreo Garagens Cobertura 10 qk Ático 10 qk Uso1 10 qk Uso1 10 qk Uso1 10 qk Uso1 08 qk cvnr 10 qk cvnr 10 qk Uso1 06 qk Uso1 04 qk Uso1 04 qk Uso1 04 qk Uso1 04 qk Garagens 10 qk Térreo 10 qk Figura 12 Multiplicadores das cargas variáveis Exemplos para edificações com um tipo de uso Cobertura 10 qk Ático 10 qk Uso1 10 qk Uso1 10 qk Uso1 10 qk Uso1 08 qk Uso1 06 qk Uso1 04 qk Uso2 10 qk Uso2 10 qk Uso2 10 qk Uso2 08 qk Uso2 06 qk Uso2 04 qk Uso2 04 qk Uso2 04 qk Térreo 10 qk Garagens 10 qk Cobertura 10 qk Ático 10 qk Uso1 10 qk Uso1 10 qk Uso1 10 qk 10 qk Uso1 08 qk 10 qk cvnr 10 qk 10 qk Uso1 06 qk 08 qk Uso1 04 qk 06 qk Uso2 10 qk 04 qk Uso2 10 qk 04 qk Uso2 10 qk 04 qk Uso2 08 qk 04 qk Uso2 06 qk 04 qk Uso2 04 qk 04 qk Uso2 04 qk 04 qk Uso2 04 qk 04 qk 10 qk 10 qk Térreo Garagens Uso3 Uso3 Uso3 Uso3 Uso3 Uso3 Uso3 Uso3 Uso3 Uso3 Uso3 Uso3 Uso3 Figura 13 Multiplicadores das cargas variáveis Exemplos para edificações com dois e três tipos de uso 42 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Cobertura 10 qk Ático 10 qk Uso1 10 qk Uso1 10 qk Uso1 10 qk Uso1 08 qk Uso1 06 qk Uso1 04 qk Uso1 04 qk 10 qk 10 qk 10 qk 08 qk 06 qk 04 qk Térreo Garagens 10 qk 10 qk Uso1 Uso1 Uso1 Uso1 Uso1 Uso1 Figura 14 Multiplicadores das cargas variáveis Exemplo de edificação com grupos de pavimentos com diferentes áreas e mesmo tipo de uso 43 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Anexo A normativo Peso específico aparente médio de materiais de armazenagem Na falta de determinação experimental mais rigorosa podem ser utilizados os valores indicados na Tabela A1 para o peso específico aparente médio dos materiais de armazenagem Para os valores indicados por uma faixa de variação na falta de determinação experimental mais rigorosa recomendase considerar o valor médio valores entre parênteses na Tabela A1 Devido à variabilidade do peso específico destes materiais recomendase validação cuidadosa dos valores para as condições específicas do projeto em questão Para o projeto de silos funis e outros equipamentos similares para armazenamento da materiais a granel recomendase consultar o Eurocode 1 Part 4 Silos and Tanks e AS 3774 Loads on bulk solids containers Tabela A1 Peso específico aparente médio de materiais de armazenagem continua Material Peso específico aparente γap kNm3 Ângulo de atrito interno ø Graus 1 Materiais de construção Água doce Areia com umidade natural Areia seca Argila Argila arenosa Argila expandida Asfalto Bentonita solta Bentonita vibrada Cal em pedra Cal em pó gesso em pó Cascalho arrumado gabiões Cascalho basáltico Cascalho solto Cimento a granel Cinzas volantes Clínquer de cimento Entulho de obra caliça com pedaços de concreto Entulho de obra apenas materiais cerâmicos 10 17 a 19 18 15 a 16 155 19 18 5 a 7 6 13 8 10 10 10 21 26 18 a 22 20 14 10 a 14 12 15 15 12 30 35 25 25 35 a 40 40 45 25 25 25 30 44 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Tabela A1 continuação Material Peso específico aparente γap kNm3 Ângulo de atrito interno ø Graus 1 Materiais de construção Escória britada Escória de altoforno expandida e moída Escória de altoforno fragmentos Escória de altoforno grânulos Mástique asfáltico Mástique betuminoso e concreto betuminoso Pedra britada Policloreto de vinila em pó PVC Poliestireno em grânulos Poliestireno expandido EPS de alta densidade Resina de poliéster Seixo Solo orgânico Vermiculita bruta Vermiculita expandida 14 9 17 12 18 a 22 20 24 a 25 245 15 a 20 175 6 6 a 7 65 03 12 19 18 6 a 9 75 12 35 40 30 40 40 30 30 15 2 Combustíveis sólidos Carvão mineral pó Carvão mineral bruto Carvão mineral em tanques de lavagem Carvão vegetal compactado Carvão vegetal solto Coque Lenha Linhito em pó Linhito seco Linhito úmido 7 10 12 15 4 4 a 65 55 5 5 8 10 25 35 45 35 a 45 40 45 25 a 40 325 35 30 a 40 35 3 Produtos agrícolas Vegetais legumes Alface Batatas a granel Batatas em caixas Beterraba Cebolas Cenouras Couve Ervilhas Nabos 5 75 44 74 7 78 4 78 7 35 40 35 35 35 45 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Tabela A1 continuação Material Peso específico aparente γap kNm3 Ângulo de atrito interno ø Graus 3 Produtos agrícolas Frutas Cerejas Maçãs em caixas Maçãs soltas Peras Tomates Grãos farinhas Aveia Arroz com casca Arroz sem casca Café em grãos verde Café em grãos torrado Centeio Cereais para fabricação de cerveja úmidos Cevada Colza Farinhas a granel em geral Farinhas ensacadas Feijão Lúpulo Malte Milho a granel Milho em sacos Soja Trigo a granel Trigo em sacos Feno forragem Feno prensado Forragem ensilada Forragem verde empilhada solta Palha a granel seca Palha enfardada 78 65 83 59 68 5 55 a 65 6 9 60 35 7 88 7 64 6 5 75 1 a 2 15 4 a 6 5 75 5 74 78 75 17 5 a 10 75 35 a 45 4 07 15 30 30 36 36 30 30 25 25 31 25 20 30 30 30 46 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Tabela A1 continuação Material Peso específico aparente γap kNm3 Ângulo de atrito interno ø Graus 3 Produtos agrícolas Fertilizantes artificiais Escória básica moída Fosfatos granulados NPK granulado Sulfato de potássio Ureia Diversos Açúcar solto Couros e peles Esterco com palha seca Esterco de galinha Esterco mínimo 60 de sólidos Fumo Lã a granel Lã enfardada Ovos acondicionados Tabaco em fardos Turfa seca comprimida em fardos Turfa seca solta vibrada Turfa úmida Serragem seca ensacada Serragem seca solta Serragem úmida solta 137 10 a 16 13 8 a 12 10 12 a 16 14 7 a 8 75 75 a 10 9 8 a 9 85 93 69 78 35 3 7 a 13 10 4 a 5 45 35 a 5 45 5 1 95 3 25 5 35 30 25 28 24 35 45 45 35 35 45 45 47 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Tabela A1 continuação Material Peso específico aparente γap kNm3 Ângulo de atrito interno ø Graus 4 Produtos industriais diversos Acrílico em placas Borracha Gelo em blocos Livros e documentos densamente armazenados Livros e documentos em geral Papel em rolos Papel empilhado Plástico em folhas Prateleiras e armários para arquivo Sal Salgema Vestuário e tecidos empacotados Vidro plano em chapas comum ou laminado Vidro partido 12 10 a 17 135 85 85 6 15 11 21 6 12 22 11 26 22 40 45 5 Produtos armazenados líquidos Bebidas Água doce Cerveja Leite Vinho Óleos naturais Azeite Glicerol glicerina Óleo de linhaça Óleo de rícino Líquidos e ácidos orgânicos Ácido clorídrico 40 em peso Ácido nítrico 91 em peso Ácido sulfúrico 30 em peso Ácido sulfúrico 87 em peso Álcool anidro Álcool hidratado Éter Terebintina aguarrás 10 10 10 10 88 123 92 93 118 147 137 177 79 81 74 83 48 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Tabela A1 conclusão Material Peso específico aparente γap kNm3 Ângulo de atrito interno ø Graus 5 Produtos armazenados líquidos Hidrocarbonetos Alcatrão de hulha Alcatrão betume Anilina Benzeno benzol Benzina Butano líquido Creosoto Diesel Gasolina Lubrificantes Nafta Parafina querosene Pesados Petróleo bruto Propano líquido Mercúrio Zarcão Lama mais de 50 em volume de água 108 a 128 118 14 98 88 69 57 108 82 a 88 85 70 a 78 74 88 78 83 123 98 a 128 113 5 133 59 108 49 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Anexo B informativo Exemplos de sinalização de garagens e demais áreas de circulação de veículos As figuras a seguir apresentam exemplos de placas de sinalização de velocidade máxima permitida e altura máxima permitida em garagens e demais áreas de circulação de veículos As características da sinalização dimensões cores etc devem estar de acordo com a legislação vigente ATENÇÃO kmh VELOCIDADE MÁXIMA PERMITIDA Figura B1 Exemplos de sinalização Velocidade máxima permitida 30m ALTURA MÁXIMA 420m Figura B2 Exemplos de sinalização Altura máxima permitida 50 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Anexo C normativo Pontes rolantes Para a aplicação deste Anexo considerase os componentes de um sistema de ponte rolante típico conforme a Figura C1 trole ponte rolante trilho ou viga de rolamento dispositivo de içamento Figura C1 Sistema de ponte rolante típico As estruturas que suportam pontes rolantes devem ser projetadas para as seguintes forças atuando ao nível do topo da viga de rolamento Figura C2 e Figura C3 a forças verticais Rv reações de apoio das rodas normalmente fornecidas pelos fabricantes das pontes rolantes b forças horizontais FL longitudinais ao caminho de rolamento frenação e aceleração da ponte impacto da ponte com o batente ou parachoque c forças horizontais FT transversais ao caminho de rolamento frenação e aceleração do trole içamento de cargas com o cabo inclinado As forças devem ser consideradas nas posições em que provocarem os efeitos mais desfavoráveis 51 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 direção longitudinal direção transversal caminho de rolamento viga de rolamento viga de rolamento Figura C2 Convenção de direções em planta para pontes rolantes FL FL FT em planta em elevação RVmáx FT RVmáx Figura C3 Convenção de forças para pontes rolantes C1 Forças verticais As cargas máximas das rodas correspondem à soma do peso próprio da ponte rolante carga máxima içada trole e dispositivos de içamento com o trole posicionado onde produzir as máximas reações nas rodas Para estimativas o peso próprio da ponte rolante incluindo o trole e dispositivos de içamento pode ser estimado pela seguinte expressão 025 15 100 pp L T onde pp é a estimativa do peso próprio da ponte rolante incluindo o trole e dispositivos de içamento expressa em tonelada t L é a medida do vão da ponte rolante expressa em metro m T é a carga máxima de içamento expressa em tonelada t 52 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Para projeto dos trilhos ou vigas de rolamento e suas ligações as forças verticais devem ser majoradas na falta de especificação mais rigorosa pelos seguintes coeficientes de impacto vertical a pontes rolantes monoviga motorizada 25 b pontes rolantes comandadas de uma cabine motorizada 25 c pontes rolantes comandadas por controle pendente ou remoto motorizada 10 d pontes rolantes operadas manualmente sem motores 0 Para o projeto de pilares e fundações não é necessário considerar coeficientes de impacto vertical C2 Forças horizontais Na falta de especificação mais rigorosa as forças horizontais de pontes rolantes com trole motorizado podem ser adotadas conforme segue 1 força horizontal longitudinal ao caminho de rolamento FL A força horizontal longitudinal ao caminho de rolamento a ser aplicada ao nível do topo de cada trilho integralmente de cada lado da ponte e em cada direção paralela ao trilho deve ser igual a 10 da soma das cargas máximas das rodas não majoradas pelo coeficiente de impacto vertical 2 força horizontal transversal ao caminho de rolamento FT A força horizontal transversal ao caminho de rolamento a ser aplicada ao nível do topo de cada trilho integralmente de cada lado da ponte em cada direção perpendicular ao trilho deve ser calculada conforme a Tabela C1 Nos casos em que a rigidez horizontal transversal da estrutura de um lado do caminho de rolamento diferir da rigidez do lado oposto a distribuição das forças transversais deverá ser proporcional à rigidez de cada lado A soma das parcelas de cada lado deve resultar o dobro da força transversal definida anteriormente pois os valores da Tabela C1 são válidos para apenas um lado da ponte rolante Tabela C1 Força transversal de pontes rolantes maior dentre os três casos continua Caso Finalidade da edificação Força transversal FT 1 Edificações em geral 10 da soma da carga içada com o peso do trole e dos dispositivos de içamento Pontes rolantes comandadas de uma cabine considerar o maior valor dentre os três casos a seguir 1 Edificações em geral 10 da soma da carga içada com o peso do trole e dos dispositivos de içamento 2 Edificações em geral 5 da soma da carga içada com o peso total da ponte incluindo o trole e dispositivos de içamento 53 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Tabela C1 conclusão Caso Finalidade da edificação Força transversal FT Pontes rolantes comandadas de uma cabine considerar o maior valor dentre os três casos a seguir 3 Edificações em geral Edificações siderúrgicas e similares pontes em geral aciaria e laminação pontes com caçamba e eletroímã pontes de pátio de placas e tarugos pontes de fornopoço pontes de estripador Parcela da carga içada 15 20 50 50 100 100 da soma do peso do lingote e da lingoteira 3 força horizontal devido ao impacto da ponte rolante com o parachoque A força horizontal devida ao impacto da ponte rolante com o parachoque batente e a altura de sua aplicação deve ser informada pelo fabricante da ponte rolante A força de impacto deve ser considerada apenas em combinações últimas especiais segundo a ABNT NBR 8681 C3 Atuação conjunta de pontes rolantes As considerações para a atuação de uma ou mais pontes rolantes em edificações com um caminho de rolamento e uma nave Figura C4a e para múltiplas pontes rolantes em edificações com dois ou mais caminhos de rolamento em uma ou mais naves Figura C4b são apresentados a seguir Os requisitos descritos em C31 a C33 estão resumidas na Tabela C2 nave caminho de rolamento a b nave nave caminho de rolamento caminho de rolamento caminho de rolamento nave caminho de rolamento Figura C4 Convenção de naves e caminhos de rolamento C31 Edificações com um caminho de rolamento e uma nave Se houver somente uma ponte rolante sua atuação deve ser considerada com as cargas máximas das rodas majoradas pelo coeficiente de impacto vertical e com 100 das forças horizontais longi tudinais e transversais 54 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Se houver duas ou mais pontes que se movimentam pelo mesmo caminho de rolamento e que possam atuar próximas inclusive trabalhando juntas para içar uma carga maior que a capacidade de uma ponte isolada devese fazer a envoltória dos esforços solicitantes considerando a atuação de apenas uma ponte conforme descrito em C1 e C2 b atuação de duplas de pontes adjacentes com as respectivas cargas máximas das rodas não majoradas pelo coeficiente de impacto vertical ver ressalva a seguir e com 50 das forças horizontais da dupla de pontes ou então 100 das forças horizontais de uma ponte normalmente a de maior capacidade Nos casos em que as condições de operação requeiram um tratamento mais rigoroso como é o caso de pátios de placas de edificações destinados à siderurgia devese considerar as cargas máximas das rodas da ponte de maior capacidade majoradas pelo coeficiente de impacto vertical A força horizontal longitudinal ao caminho de rolamento a ser aplicada ao nível do topo de cada trilho integralmente de cada lado da ponte e em cada direção paralela ao trilho deve ser igual a 10 da soma das cargas máximas das rodas não majoradas pelo coeficiente de impacto vertical C32 Edificações com múltiplos caminhos de rolamento e uma ou mais naves com uma ponte rolante por caminho de rolamento Para edificações com múltiplos caminhos de rolamento e uma ou mais naves com uma ponte rolante por caminho de rolamento devese fazer a envoltória dos esforços solicitantes considerando a atuação de apenas uma ponte conforme descrito em C31 b atuação de duplas de pontes em caminhos de rolamento não necessariamente adjacentes com suas cargas máximas das rodas não majoradas pelo coeficiente de impacto vertical ver ressalva a seguir e com 50 das forças horizontais da dupla de pontes ou então 100 das forças horizontais de uma ponte normalmente a de maior capacidade Nos casos em que as condições de operação requeiram um tratamento mais rigoroso como é o caso de pátios de placas de edificações destinados à siderurgia devese considerar as cargas máximas das rodas da ponte de maior capacidade majoradas pelo coeficiente de impacto vertical C33 Edificações com múltiplos caminhos de rolamento e uma ou mais naves com mais de uma ponte rolante por caminho de rolamento Para edificações com múltiplos caminhos de rolamento e uma ou mais naves com mais de uma ponte rolante por caminhos de rolamento devese fazer a envoltória dos esforços solicitantes considerando a atuação de apenas uma ponte conforme descrito em C31 b em um caminho de rolamento atuação de duplas de pontes adjacentes com as respectivas cargas máximas das rodas não majoradas pelo coeficiente de impacto vertical ver ressalva a seguir e com 50 das forças horizontais da dupla de pontes ou então 100 das forças horizontais de uma ponte normalmente a de maior capacidade c em uma dupla de caminhos de rolamento adjacentes atuação de uma ponte por caminho de rolamento com suas cargas máximas das rodas não majoradas pelo coeficiente de impacto vertical ver ressalva a seguir e com 50 das forças horizontais da dupla de pontes ou então 100 das forças horizontais de uma ponte normalmente a de maior capacidade 55 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 d em uma dupla de caminhos de rolamento não adjacentes atuação de uma dupla de pontes em um caminho de rolamento e uma ponte em outro caminho de rolamento com suas cargas máximas das rodas não majoradas pelo coeficiente de impacto vertical ver ressalva a seguir e com 50 das forças horizontais do trio de pontes ou então 100 das forças horizontais de uma ponte normalmente a de maior capacidade Nos casos em que as condições de operação requeiram um tratamento mais rigoroso como é o caso de pátios de placas de edificações destinados à siderurgia devese considerar as cargas máximas das rodas da ponte de maior capacidade majoradas pelo coeficiente de impacto vertical Tabela C2 Atuação conjunta de pontes rolantes continua Caminho de rolamento Pontes Forças Um caminho de rolamento Ponte única Coeficiente de impacto vertical 100 Forças horizontais 100 Um caminho de rolamento Qualquer uma ponte Coeficiente de impacto vertical 100 Forças horizontais 100 Qualquer dupla de pontes adjacentes Coeficiente de impacto vertical 0 para a dupla de pontes Forças horizontais 50 ambas as pontes ou 100 ponte de maior capacidade Múltiplos caminhos de rolamento com uma ponte por caminho de rolamento Qualquer ponte em um caminho de rolamento Coeficiente de impacto vertical 100 Forças horizontais 100 Qualquer uma ponte em dois caminhos de rolamento não necessa riamente adjacentes Coeficiente de impacto vertical 0 para a dupla de pontes Forças horizontais 50 ambas as pontes ou 100 ponte de maior capacidade 56 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Tabela C2 continuação Caminho de rolamento Pontes Forças Múltiplos caminhos de rolamento com mais de uma ponte por caminho de rolamento Qualquer ponte em um caminho de rolamento Coeficiente de impacto vertical 100 Forças horizontais 100 Qualquer dupla de pontes adjacentes em um caminho de rolamento Coeficiente de impacto vertical 0 para a dupla de pontes Forças horizontais 50 ambas as pontes ou 100 ponte de maior capacidade Qualquer uma ponte em dois caminhos de rolamento adjacentes Coeficiente de impacto vertical 0 para a dupla de pontes Forças horizontais 50 ambas as pontes ou 100 ponte de maior capacidade Qualquer dupla de pontes adjacentes em um caminho de rolamento e qualquer uma ponte em outro caminho de rolamento não adjacente Coeficiente de impacto vertical 0 para a dupla de pontes Forças horizontais 50 ambas as pontes ou 100 ponte de maior capacidade C4 Fadiga Para verificações à fadiga devese considerar em cada caminho de rolamento a atuação de somente uma ponte rolante de maior capacidade com suas cargas verticais máximas das rodas majoradas pelo coeficiente de impacto vertical e com 50 das forças horizontais longitudinais e transversais 57 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Anexo D normativo Coberturas Requisitos contra o fenômeno do empoçamento progressivo Empoçamento progressivo se refere ao fenômeno da retenção de água em coberturas e telhados devido ao deslocamento da sua estrutura À medida que a água se acumula o deslocamento aumenta e permite acúmulo de água progressivamente maior podendo causar o colapso da cobertura A Figura D1 ilustra o fenômeno do empoçamento progressivo Figura D1 Fenômeno do empoçamento progressivo A verificação da rigidez da estrutura da cobertura de modo a prevenir a ocorrência do fenômeno do empoçamento progressivo deve ser feita conforme os seguintes requisitos 1 a inclinação efetiva da cobertura submetida às cargas permanentes menos a contraflecha se houver deve ser no mínimo 10 Equação 1 2 a inclinação efetiva da cobertura submetida às cargas permanentes mais a carga da chuva menos a contraflecha se houver deve ser maior que zero Equação 2 3 os membros primários e secundários perpendiculares às bordas da cobertura ao longo de toda a água ou pano deve ter inclinações efetivas que atendam aos requisitos 1 e 2 A inclinação efetiva pode ser calculada pelas seguintes equações 3 ef d 024 1 24 cf g L i i L E I 1 58 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 3 ef d 024 001 0 24 cf g p L i i L E I 2 onde ief é a inclinação efetiva expressa em porcentagem id é a inclinação de projeto expressa em porcentagem cf é a medida da contraflecha expressa em milímetro mm L é a medida do vão do elemento expressa em metro m g é a carga permanente inclui o peso próprio e demais cargas permanentes expressa em quilonewton por metro quadrado kNm2 p é a intensidade pluviométrica expressa em milímetro por hora mmh correspondente ao período de retorno de 100 anos e duração de 15 min o que equivale ao dobro do valor de uma intensidade de chuva com período de retorno de 100 anos e duração de 60 min e deve ser obtida de relatório de entidade reconhecida nacionalmente Na ausência de dados mais precisos podese considerar os valores indicados na ABNT NBR 10844 para um período de retorno de 25 anos e duração de 5 min E é a módulo de elasticidade do material do elemento kNm2 I é o momento de inércia efetivo do elemento expresso em metro elevado à quarta potência por metro de largura tributária da cobertura m4m Para treliças devese adotar 085 I 4 se existirem elementos secundários paralelos às bordas da cobertura e se o deslocamento das bordas da cobertura for relativamente pequeno devese aumentar a inclinação efetiva para compensar o deslocamento máximo já descontando a contraflecha do elemento secundário mais próximo da borda As inclinações efetivas id calculadas pelas Equações 1 e 2 devem ser corrigidas por 100 ef d a i i e 3 onde ief é a inclinação efetiva expressa em porcentagem id é a inclinação de projeto expressa em porcentagem a é o deslocamento máximo do elemento secundário expresso em metros m e é a distância entre o elemento secundário e a borda expressa em metros m 59 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Bibliografia 1 BRASIL Ministério da Aeronáutica Portaria nº 18GM5 de 14021974 Instruções para operação de helicópteros e para construção e utilização de helipontos ou heliportos Brasília 1974 2 BRASIL Ministério das Cidades Conselho Nacional de Trânsito CONTRAN Resolução 210 Brasília 2006 3 BRASIL Ministério do Trabalho e Emprego NR 18 Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção Brasília 2013 4 SPORTS GROUNDS SAFETY AUTHORITY Guide to safety at sports grounds Green Guide 5 ed Reino Unido 2008 5 FM GLOBAL Roof loads for new construction 154 Estados Unidos 2016 60 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940
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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 71901 Primeira edição 29062022 Projeto de estruturas de madeira Parte 1 Critérios de dimensionamento Timber Structures Part 1 Design criteria ICS 9108020 ISBN 9788507091424 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS Número de referência ABNT NBR 719012022 81 páginas ABNT 2022 ABNT NBR 719012022 ABNT 2022 Todos os direitos reservados A menos que especificado de outro modo nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou utilizada por qualquer meio eletrônico ou mecânico incluindo fotocópia e microfilme sem permissão por escrito da ABNT ABNT Av Treze de Maio 13 28 andar 20031901 Rio de Janeiro RJ Tel 55 21 39742300 Fax 55 21 39742346 abntabntorgbr wwwabntorgbr ABNT NBR 719012022 Sumário Página Prefácio ix Introdução xi 1 Escopo 1 2 Referências normativas 1 3 Simbologia 3 31 Letras romanas maiúsculas 3 32 Letras romanas minúsculas 4 33 Letras gregas minúsculas 6 34 Índices gerais 7 35 Índices formados por abreviações 7 36 Índices especiais 8 4 Requisitos gerais 8 41 Projeto 8 42 Memorial justificativo 8 43 Desenhos 8 44 Plano de execução 9 5 Propriedades da madeira 9 51 Generalidades 9 52 Densidade básica e densidade aparente 9 53 Resistência 9 54 Rigidez 9 55 Umidade 10 56 Condições de referência 10 561 Condiçãopadrão de referência 10 562 Condições especiais de utilização 10 57 Caracterização das propriedades das madeiras 10 571 Classes de resistência 11 572 Caracterização da madeira lamelada colada da madeira compensada e da madeira recomposta 13 58 Valores representativos 13 581 Valores médios 13 582 Valores característicos 13 583 Valores de cálculo 13 584 Coeficientes de modificação 14 585 Coeficientes de minoração da resistência para estadoslimites último 15 586 Coeficiente de ponderação para estadoslimite de serviço 15 587 Estimativa da resistência característica e módulo de elasticidade 15 6 Estadoslimite últimos 16 61 Esforços atuantes em estadoslimite últimos 16 62 Esforços resistentes em estadoslimite últimos 17 621 Critérios gerais 17 ABNT 2022 Todos os direitos reservados iii 622 Tração paralela às fibras 17 623 Tração perpendicular às fibras 17 624 Compressão perpendicular às fibras 17 625 Resistência de embutimento 18 626 Valores de cálculo da resistência 18 627 Peças de seção circular 19 628 Resistência às tensões normais inclinadas em relação às fibras da madeira 19 631 Generalidades 19 632 Tração 20 633 Compressão 20 634 Flexão simples reta 21 635 Flexão simples oblíqua 21 636 Flexotração 22 637 Flexocompressão 22 64 Cisalhamento 22 641 Cisalhamento nas ligações 22 642 Cisalhamento longitudinal em vigas 23 643 Redução da força cortante próxima aos apoios 23 644 Vigas entalhadas de seção retangular 24 645 Torção 24 65 Estabilidade 24 651 Generalidades 24 652 Condições de alinhamento das peças 24 653 Esbeltez 25 654 Esbeltez relativa 26 655 Condição de estabilidade de peças comprimidas e flexocomprimidas 26 656 Estabilidade lateral das vigas de seção retangular 27 657 Estabilidade lateral das vigas de seção não retangular 27 66 Estabilidade global Contraventamento 27 661 Generalidades 27 662 Contraventamento de peças comprimidas 28 663 Contraventamento do banzo comprimido das peças fletidas 29 664 Estabilidade global de elementos estruturais em paralelo 29 67 Peças compostas 31 671 Generalidades 31 672 Peças compostas de seção T I ou caixão ligadas por pregos 31 673 Peças compostas com alma em treliça 33 674 Peças formadas por lamelas de madeira colada 34 68 Estabilidade de peças compostas 44 681 Peças solidarizadas continuamente 44 682 Peças solidarizadas descontinuamente 44 7 Ligações 47 71 Generalidades 47 ABNT 2022 Todos os direitos reservados iv 711 Tipos de ligação 47 712 Critério de dimensionamento 49 713 Resistência de embutimento da madeira 50 714 Momento resistente do pino metálico 50 715 Ligações excêntricas 50 716 Ligações com cola 50 717 Efeito de grupo para ligações com pinos 50 718 Ligações com múltiplas seções de corte 50 719 Características dos elementos de ligação 51 7110 Espaçamentos entre elementos de ligação 52 7111 Préfuração das ligações 54 7112 Rigidez de ligações 55 72 Resistência característica de ligações de elementos de madeira com pinos metálicos 56 73 Resistência característica de ligações de elementos de madeira e aço com pinos metálicos 61 74 Resistência característica de ligações em madeira com anéis metálicos 64 75 Ligações em madeira com chapas com dentes estampados 65 8 Estadoslimites de serviço 65 81 Verificação 65 82 Valoreslimite de deslocamentos 66 83 Valoreslimite de vibrações 67 9 Disposições construtivas 67 91 Disposições gerais 67 92 Dimensões mínimas 68 921 Dimensões mínimas das seções transversais 68 922 Dimensões mínimas das arruelas 68 93 Esbeltez máxima 68 94 Ligações 68 941 Ligações com pinos 68 942 Ligações na madeira lamelada colada 68 95 Execução 69 951 Disposições gerais 69 952 Contraflechas 69 96 Classificação das peças 69 97 Diâmetro equivalente para peças de seção circular variável 69 10 Projeto e execução de estruturas treliçadas de madeira 69 101 Generalidades 69 102 Ações 70 103 Disposições construtivas 70 1031 Aspectos geométricos 70 1032 Dimensões das seções transversais dos elementos 70 1033 Ligações 70 ABNT 2022 Todos os direitos reservados v 104 Princípios do projeto estrutural 71 1041 Análise simplificada 71 1042 Verificação dos estadoslimite de serviço 71 11 Estruturas de madeira em situação de incêndio 71 111 Generalidades 71 112 Método simplificado de dimensionamento 72 1121 Modelo de incêndio 72 1122 Segurança estrutural 72 1123 Resistências de cálculo 72 1124 Esforços resistentes de cálculo 73 1125 Seção transversal residual da madeira 73 1126 Seção transversal residual de painéis de MLCC 75 113 Ligações com conectores metálicos 76 114 Dimensionamento de elementos com revestimento de proteção 77 12 Durabilidade da madeira 78 121 Generalidades 78 122 Preservação da madeira Sistema de categorias de uso 78 123 Aplicação do sistema de categorias de uso 79 Bibliografia 81 Figuras Figura 1 Denominações dos eixos ortogonais 19 Figura 2 Vigas com entalhes 24 Figura 3 Parâmetros para verificação da estabilidade lateral 28 Figura 4 Arranjo vertical de contraventamento 30 Figura 5 Arranjo horizontal de contraventamento 30 Figura 6 Seções transversais e distribuição de tensões 32 Figura 7 Emendas de topo denteadas 36 Figura 8 Parâmetros geométricos das emendas denteadas 36 Figura 9 Limites de vão entre lamelas e sulcos nas lamelas do MLCC 37 Figura 10 Exemplos de configuração de montagem do painel MLCC 38 Figura 11 Seção transversal mostrando a combinação de lamelas com diferentes módulos de elasticidade à flexão 41 Figura 12 Seção transversal do painel de MLCC designando as dimensões da seção transversal e representação básica das curvas de tensão em um painel simétrico 42 Figura 13 Peças solidarizadas continuamente 45 Figura 14 Seções compostas por dois ou três elementos iguais 45 Figura 15 Tração perpendicular às fibras em ligações 48 Figura 16 Ligações com anéis metálicos 51 Figura 17 Espaçamentos em ligações com pinos 53 Figura 18 Espaçamentos em ligações com anéis metálicos 54 Figura 19 Ligação de elementos de madeira com parafusos passantes com porca e arruelas 57 vi ABNT 2022 Todos os direitos reservados ABNT NBR 719012022 Figura 20 Ligações de elementos de madeira com pregos 57 Figura 21 Ligações de elementos de madeira com parafusos de rosca soberba em corte simples 58 Figura 22 Configurações de ligações de elementos de madeira e aço com parafusos passantes 62 Figura 23 Configurações de ligações de elementos de madeira e aço com pregos em corte simples 62 Figura 24 Configurações de ligações de elementos de madeira e aço com parafusos de rosca soberba em corte simples 63 Figura 25 Modos de falha para determinação da força característica de ligações com pinos metálicos e chapas de aço 64 Figura 26 Verificação esquemática dos deslocamentoslimite 67 Figura 27 Posição do diâmetro equivalente deq para peças de seção circular variável 70 Figura 28 Seção residual da madeira em situação de incêndio 74 Figura 29 Tipos de carbonização 75 Figura 30 Arranjo da fixação dos revestimentos de sacrifício 76 Figura 31 Modelo de taxa de carbonização bilinear 76 Figura 32 Método para proteção de conectores 77 Figura 33 Seção e definição das distâncias 77 Figura 34 Fluxograma de preservação 80 Tabelas Tabela 1 Classes de umidade 10 Tabela 2 Classes de resistência de espécies de florestas nativas definidas em ensaios de corpos de prova isentos de defeitos 11 Tabela 3 Classes de resistência definidas em ensaios de peças estruturais 12 Tabela 4 Definição de classes de carregamento e valores de kmod1 14 Tabela 5 Valores de kmod2 14 Tabela 6 Valores de αn 17 Tabela 7 Valores dos coeficientes KE 25 Tabela 8 Coeficiente de correção βM para γf 14 e βE 4 27 Tabela 9 Valores de αm 29 Tabela 10 Pressão de colagem das ligações de continuidade das lamelas 39 Tabela 11 Fatores de modificação Ct 40 Tabela 12 Fator η 46 Tabela 13 Materiais usados em pinos metálicos 51 Tabela 14 Espaçamentos mínimos para ligações com pinos 52 Tabela 15 Diâmetro de préfuração para ligações em madeira 54 Tabela 16 Valores de Kser para conectores em Nmm 55 Tabela 17 Modos de falha e equações para ligações de elementos de madeira com pinos metálicos uma seção de corte 58 ABNT 2022 Todos os direitos reservados vii ABNT NBR 719012022 Tabela 18 Modos de falha e equações para ligações de elementos de madeira com pinos metálicos duas seções de corte continua 59 Tabela 19 Coeficiente de fluência ϕ 66 Tabela 20 Valoreslimite de deslocamentos para elementos correntes fletidos 67 Tabela 21 Valores de kfi 74 Tabela 22 Determinação de K0 para superfícies sem proteção com t em minutos 74 Tabela 23 Taxas de carbonização para superfícies sem revestimento β0 e βn 75 Tabela 24 Categorias de uso da madeira 79 ABNT 2022 Todos os direitos reservados viii ABNT NBR 719012022 Prefácio A Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT é o Foro Nacional de Normalização As Normas Brasileiras cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros ABNTCB dos Organismos de Normalização Setorial ABNTONS e das Comissões de Estudo Especiais ABNTCEE são elaboradas por Comissões de Estudo CE formadas pelas partes interessadas no tema objeto da normalização Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2 A ABNT chama a atenção para que apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos de patentes durante a Consulta Nacional estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT a qualquer momento Lei nº 9279 de 14 de maio de 1996 Os Documentos Técnicos ABNT assim como as Normas Internacionais ISO e IEC são voluntários e não incluem requisitos contratuais legais ou estatutários Os Documentos Técnicos ABNT não substituem Leis Decretos ou Regulamentos aos quais os usuários devem atender tendo precedência sobre qualquer Documento Técnico ABNT Ressaltase que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos Nestes casos os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar as datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT A ABNT NBR 71901 foi elaborada no Comitê Brasileiro da Construção Civil ABNTCB002 pela Comissão de Estudo de Estruturas de Madeiras CE002126010 O Projeto de Revisão circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 12 de 21122021 a 20022022 A ABNT NBR 719012022 cancela e substitui a ABNT NBR 71901997 a qual foi tecnicamente revisada A ABNT NBR 719012022 não se aplica aos projetos de construção que tenham sido protocolados para aprovação no órgão competente pelo licenciamento anteriormente à data de sua publicação como Norma Brasileira bem como àqueles que venham a ser protocolados no prazo de 180 dias após esta data devendo neste caso ser utilizada a versão anterior da ABNT NBR 71901997 Esta Norma circulou na Consulta Nacional com a numeração ABNT NBR 7190 Por consenso a CE002126010 decidiu pela manutenção da numeração original para facilitar a associação ao número e o documento foi publicado como ABNT NBR 71901 O Escopo em inglês da ABNT NBR 71901 é o seguinte Scope This Standard establishes the general requirements for the design and execution of wooden structures including structures formed by flat shears parallel or not with nailed screwed connections or executed with stamped teeth plates This Standard covers the principles and requirements of the limit state method including durability and fire conditions and presents calculation criteria for the design and verification of wooden structural elements for structural safety This Standard applies to solid wood structures sawn or round glued laminated wood structural wood panels and woodbased structural products with structural elements joined by adhesives or mechanical connectors ABNT 2022 Todos os direitos reservados ix No text detected on this image ABNT NBR 719012022 Introdução A primeira Norma Brasileira para o Projeto de Estruturas de Madeira foi publicada em 1951 como NB11 Cálculo e execução de estruturas de madeira que tinha como método de segurança o Método das Tensões Admissíveis e era composta de 16 páginas sem Anexos Em fevereiro de 1982 a NB11 foi adequada sem alterações técnicas e se tornou a ABNT NBR 7190 Cálculo e execução de estruturas de madeira Em 1992 foi iniciado o estudo de um projeto de Norma em estruturas de madeira que trouxe profundas alterações nos conceitos relativos ao projeto de Estruturas de Madeira Esta revisão foi aprovada e publicada como ABNT NBR 71901997 De uma abordagem determinística de tensões admissíveis passouse para uma abordagem probabilística de estadoslimite sendo que o projeto de estruturas de madeira passou a seguir os mesmos caminhos que os trilhados pelo projeto de estruturas de concreto e de aço Tendo em vista o aspecto de transição além do texto normativo principal foram elaborados seis Anexos que tratam respectivamente do desenho das estruturas de madeira dos métodos de ensaio para determinação de resistência e elasticidade das madeiras dos métodos de ensaio para a determinação da resistência de ligações mecânicas das estruturas de madeira das recomendações sobre a durabilidade da madeira dos valores médios usuais de resistência e rigidez de algumas espécies nativas e de florestas plantadas e da calibração dos coeficientes de segurança adotados na ABNT NBR 7190 Em 2002 foi iniciado o estudo de revisão da ABNT NBR 71901997 com a finalidade de atualização dos critérios de dimensionamento com base em ensaios de novos materiais e ligações bem como em experiências de projetos de estruturas de madeira com base nesta Norma A parte correspondente às ações foi excluída por já existir uma norma que trata deste assunto Incluíramse novos coeficientes de modificação da resistência em função dos novos ensaios com peças estruturais e um novo critério para a análise da estabilidade de peças comprimidas e flexocomprimidas Os coeficientes foram ajustados para o dimensionamento de peças compostas e múltiplas os Anexos foram excluídos Normas com novos métodos de ensaios foram elaboradas também foram acrescentadas as recomendações para a segurança em situação de incêndio e uma nova categoria mais detalhada das classes de uso da madeira com ênfase na durabilidade do material Esta revisão foi concluída em 2012 porém era necessária a aprovação e publicação dos métodos de ensaios especificados nesta Norma por ser referência para outras estruturas como por exemplo Wood Frame Formas e Escoramentos Madeira Serrada entre outras As Normas de métodos de ensaio têm a previsão de serem publicadas conforme a seguir ABNT NBR 71902 Estruturas de madeira Parte 2 Métodos de ensaio para classificação visual e mecânica de peças estruturais de madeira ABNT NBR 71903 Estruturas de madeira Parte 3 Métodos de ensaio para corpos de prova isentos de defeitos paramadeiras de florestas nativas ABNT NBR 71904 Estruturas de madeira Parte 4 Métodos de ensaio para caracterizãode peças estruturais ABNT NBR 71905 Estruturas de madeira Parte 5 Métodos de ensaio para determinação da resistência e da rigidez de ligações com conectores mecânicos ABNT NBR 71906 Estruturas de madeira Parte 6 Métodos de ensaio para caracterização de madeira lamelada colada estrutural ABNT 2022 Todos os direitos reservados xi ABNT NBR 719012022 This Standard does not apply to the visual and mechanical classification of wood for structures the characterization of wood the tests of connections and structural products such as glued laminated wood beams and cross glued laminated wood panels NOTE 1 The visual and mechanical classification of wood is specified in ABNT NBR 71902 and the mechanical characterization of wood for structural design is specified in ABNT NBR 71903 and ABNT NBR 71904 NOTE 2 Mechanical connections in wooden structures are specified in ABNT NBR 71905 structural glued laminated wood beams are specified in ABNT NBR 71906 and cross glued laminated wood panels are specified in ABNT NBR 71907 ABNT 2022 Todos os direitos reservados x ABNT NBR 719012022 ABNT NBR 71907 Estruturas de madeira Parte 7 Métodos de ensaio para caracterização de madeira lamelada colada cruzada estrutural xii ABNT 2022 Todos os direitos reservados NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 719012022 Projeto de estruturas de madeira Parte 1 Critérios de dimensionamento 1 Escopo Esta Norma estabelece os requisitos gerais de projeto e execução de estruturas de madeira incluindo as estruturas formadas por tesouras planas paralelas ou não com ligações pregadas parafusadas ou executadas com chapas de dentes estampados Esta Norma abrange os princípios e requisitos do método dos estadoslimite incluindo a durabilidade e a situação de incêndio e apresenta critérios de cálculo para o dimensionamento e a verificação de elementos estruturais de madeirapara a segurança estrutural Esta Norma se aplica para estruturas de madeira sólida serrada ou roliça madeira lamelada colada painéis estruturais de madeira e produtos estruturais à base de madeira com elementos estruturais unidos por adesivos ou conectores mecânicos Esta Norma não se aplica a classificação visual e mecânica de madeiras para estruturas a caracterização de madeiras os ensaios de ligações e os produtos estruturais como vigas de madeira lamelada colada e painéis de madeira lamelada colada cruzada NOTA 1 A classificação visual e mecânica de madeiras são especificadas na ABNT NBR 71902 e a caracterização mecânica das madeiras para projeto de estruturas é especificada nas ABNT NBR 71903 e ABNT NBR 71904 NOTA 2 As ligações mecânicas em estruturas de madeira são especificadas na ABNT NBR 71905 as vigas de madeira lamelada colada estrutural são especificadas na ABNT NBR 71906 e os painéis de madeira lamelada colada cruzada são especificados na ABNT NBR 71907 2 Referências normativas Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos totais ou parciais constituem requisitos para este Documento Para referências datadas aplicamse somente as edições citadas Para referências não datadas aplicamse as edições mais recentes do referido documento incluindo emendas ABNT NBR 5628 Componentes construtivos estruturais Determinação de resistência ao fogo ABNT NBR 6120 Cargas para o cálculo de estruturas de edificações Procedimento ABNT NBR 6123 Forças devidas ao vento em edificações Procedimento ABNT NBR 5589 Arame de aço de baixo teor de carbono Requisitos ABNT NBR 7808 Símbolos gráficos para projeto de estruturas ABNT NBR 8681 Ações e segurança nas estruturas Procedimento ABNT NBR 8800 Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de edifícios ABNT NBR 10067 Princípios gerais de representação em Desenho Técnico ABNT 2022 Todos os direitos reservados 1 ABNT NBR 719012022 ABNT NBR 15696 Formas e escoramentos para estruturas de concreto Projeto dimensionamento e procedimentos executivos ABNT NBR 16143 Preservação de madeiras Sistema de categorias de uso ABNT NBR 71902 Estruturas de madeira Parte 2 Métodos de ensaio para classificação visual e mecânica de peças estruturais de madeira ABNT NBR 71903 Estruturas de madeira Parte 3 Métodos de ensaio para corpos de prova isentos de defeitos paramadeiras de florestas nativas ABNT NBR 719042022 Estruturas de madeira Parte 4 Métodos de ensaio para caracterização de peças estruturais ABNT NBR 71905 Estruturas de madeira Parte 5 Métodos de ensaio para determinação da resistência e da rigidez de ligações com conectores mecânicos ABNT NBR 71906 Estruturas de madeira Parte 6 Métodos de ensaio para caracterização de madeira lamelada colada estrutural ABNT NBR 71907 Estruturas de madeira Parte 7 Métodos de ensaio para caracterização de madeira lamelada colada cruzada estrutural ABNT NBR ISO 1096 Madeira compensada Classificação ABNT NBR ISO 1954 Madeira compensada Tolerâncias dimensionais ABNT NBR ISO 2074 Madeira compensada Vocabulário ABNT NBR ISO 24261 Madeira compensada Classificação pela aparência superficial Parte 1 Geral ABNT NBR ISO 24262 Madeira compensada Classificação pela aparência superficial Parte 2 Folhosas ABNT NBR ISO 24263 Madeira compensada Classificação pela aparência superficial Parte 3 Coníferas ABNT NBR ISO 124661 Madeira Compensada Qualidade de Colagem Parte 1 Métodos de ensaios ABNT NBR ISO 124662 Madeira compensada Qualidade de colagem Parte 2 Requisitos ANSI CSA S347 Method Of Test For Evaluation Of Truss Plates Used In Lumber Joints ASTM A307 Standard Specification for Carbon Steel Bolts Studs and Threaded Rod 60 000 PSI Tensile Strength ASTM A325 Standard Specification for Structural Bolts Steel Heat Treated 120105 ksi Minimum Tensile Strength ASTM A490 Standard Specification for Structural Bolts Alloy Steel Heat Treated 150 ksi Minimum Tensile Strength EN 301 Adhesives phenolic and aminoplastic for loadbearing timber structures Classification and performance requirements 2 ABNT 2022 Todos os direitos reservados EN 520 Gypsum plasterboards Definitions requirements and test methods EN 199511 Eurocode 5 Design of timber structures General Common rules and rules for buildings EN 15425 Adhesives One component polyurethane PUR for loadbearing timber structures Classification and performance requirements EN 16254 Adhesives Emulsion polymerized isocyanate EPI for loadbearing timber structures Classification and performance requirements ISO 8981 Mechanical properties of fasteners made of carbon steel and alloy steel Part 1 Bolts screws and studs with specified property classes Coarse thread and fine pitch thread 3 Simbologia Para os efeitos deste documento aplicase a seguinte simbologia 31 Letras romanas maiúsculas A Área C Classe de resistência para coníferas D Classe de resistência para folhosas E0 Módulo de elasticidade da madeira na flexão EC Módulo de elasticidade de referência para o cálculo do centro de gravidade do painel MLCC Emmed Valor médio do módulo de elasticidade da madeira na flexão E005 Valor característico inferior quinto percentil do módulo de elasticidade da madeira na flexão Eef Valor efetivo do módulo de elasticidade da madeira na flexão Ec0med Valor médio do módulo de elasticidade na compressão medido na direção paralela às fibras da madeira Ec90med Valor médio do módulo de elasticidade na compressão medido na direção perpendicular às fibras da madeira Eeffi Módulo de elasticidade efetivo em situação de incêndio F Ação Fd Fk forças em geral G Módulo de elasticidade transversal da madeira Gd Valor de cálculo da ação permanente Gk Valor característico da ação permanente Gvt é o módulo de cisalhamento direção transversal I Momento de inércia à flexão It Momento de inércia à torção K Coeficiente de rigidez Nm L Vão comprimento também l L0 ou Lf Comprimento de flambagem também l0 ou lfl M Momento em geral momento fletor Md Valor de cálculo do momento Md Mrd Msd Mk Valor característico do momento Mk Mrk Msk Nd Valor de cálculo da força normal Nk Valor característico da força normal Qd Valor de cálculo da ação variável Qk Valor característico da ação variável R Reação de apoio resultante de tensões Rc Rt resistência Rfid Esforço resistente de cálculo em situação de incêndio R02 20º percentil do esforço resistente em temperatura normal S Momento estático de área solicitação Sd Solicitação de cálculo em temperatura normal Sfid Solicitação de cálculo em situação de incêndio Td ou MTd Valor de cálculo de momento de torção U Umidade V Força cortante Vd Vk volume W Força do vento módulo de resistência à flexão 32 Letras romanas minúsculas b Largura bf Largura da mesa das vigas de seção T bw Largura da alma das vigas d Diâmetro nominal dos pinos metálicos da Diâmetro nominal do anel metálico echar0 Espessura de carbonização unidimensional echarn Espessura de carbonização equivalente incluindo o efeito de arredondamento de cantos e fissuras eef Espessura efetiva de carbonização deq Diâmetro equivalente de cálculo de uma peça de seção circular variável peça roliça dmax Maior diâmetro da extremidade de uma peça de seção circular variável peça roliça dmin Menor diâmetro da extremidade de uma peça de seção circular variável peça roliça e Excentricidade f Resistência fdfi Resistência de cálculo da madeira em situação de incêndio fe Resistência ao embutimento fv0 Resistência ao cisalhamento paralelo às fibras f02 Resistência à temperatura normal para o 20º percentil g Força permanente distribuída h Altura hp Espessura do painel em milímetros mm i Raio de giração kmod Coeficiente de modificação kmod1 kmod2 kmodfi Coeficiente de modificação em situação de incêndio l Vão comprimento l0 ou lfl Comprimento de flambagem também L0 ou Lfl m Flexão ou massa n Número de elementos de uma amostra quantidade de pinos metálicos em uma mesma linha nef Quantidade para cálculo de pinos metálicos em uma mesma linha q Força distribuída variável r Raio índice de rigidez lL s Espaçamento desviopadrão de uma amostra t Tempo em geral tempo requerido de resistência ao fogo TRRF espessura v Cisalhamento ABNT NBR 719012022 x Coordenada no plano horizontal perpendicular ao eixo da peça y Coordenada no plano vertical perpendicular ao eixo da peça z Coordenada na direção do eixo da peça braço de alavanca 33 Letras gregas minúsculas α Ângulo de inclinação das fibras em relação ao eixo axial longitudinal β Razão entre a espessura convencional da peça de madeira e o diâmetro do pino β0 Taxa de carbonização unidimensional βn Taxa de carbonização equivalente para madeiras secas incluindo o efeito de arredondamento de cantos e fissuras γ Peso específico γf Coeficiente de ponderação das ações γw Coeficiente de minoração da resistência da madeira γwfi Coeficiente de minoração da resistência da madeira em situação de incêndio δ deslocamento transversal ao eixo da peça δ camber Contraflecha δ inst Flecha instantânea δ fin Flecha final δ netfin Flecha resultante final ε Deformação normal específica θ0 Temperatura normal do ambiente antes do início do aquecimento 20 C θg Temperatura dos gases no instante t λ Índice de esbeltez igual a L0i sendo i o raio de giração ν Coeficiente de Poisson ρ Massa específica densidade ρk Densidade característica ρm Densidade média σ Tensão normal σd σkσu desviopadrão de uma população τ Tensão tangencial τd τk τu ABNT 2022 Todos os direitos reservados ABNT NBR 719012022 34 Índices gerais b Largura c Compressão fluência d Cálculo k Característico m Flexão s Serviço do aço de retração t Tração transversal u Último v Cisalhamento w Madeira vento alma das vigas y Escoamento do aço 35 Índices formados por abreviações anel Anéis cal Calculado de cálculo cri Crítico ef Efetivo eq Equilíbrio para umidade equivalente est Estimado exc Excepcional inst Instantâneo deslocamento inf Inferior lim Limite máx Máximo med Médio mín Mínimo sup Superior ABNT 2022 Todos os direitos reservados ABNT NBR 719012022 36 Índices especiais br Contraventamento bracing G Valores decorrentes de ações permanentes M Valores na flexão Q Valores decorrentes de ações variáveis R Valores resistentes pode ser substituído por r S Valores solicitantes pode ser substituído por s 4 Requisitos gerais 41 Projeto As construções a serem executadas total ou parcialmente em madeira devem atender ao projeto elaborado por profissionais habilitados com registro no respectivo conselho de classe O projeto é composto por memorial justificativo desenhos e quando há particularidades do projeto que interferam na construção por plano de execução Utilizamse os símbolos gráficos especificados pela ABNT NBR 7808 Nos desenhos deve constar de modo destacado a identificação dos materiais a serem utilizados 42 Memorial justificativo O memorial justificativo deve conter os seguintes elementos a descrição do arranjo global tridimensional da estrutura b ações e condições de carregamento admitidas incluídos os percursos de cargas móveis c esquemas adotados na análise dos elementos estruturais e identificação de suas peças d análise estrutural e propriedades dos materiais f dimensionamento e detalhamento esquemático das peças estruturais g dimensionamento e detalhamento esquemático das emendas uniões e ligações 43 Desenhos Os desenhos devem ser elaborados de acordo com a ABNT NBR 10067 Nos desenhos estruturais devem constar de modo destacado as classes de resistência das madeiras a serem utilizadas As peças estruturais devem ter a mesma identificação nos desenhos e no memorial justificativo Nos desenhos devem estar claramente indicadas as partes do memorial justificativo onde estão detalhadas as peças estruturais representadas ABNT 2022 Todos os direitos reservados 44 Plano de execução No plano de execução quando necessária a sua inclusão no projeto devem constar entre outros elementos as particularidades referentes a a sequência de execução b juntas de montagem 5 Propriedades da madeira 51 Generalidades As propriedades da madeira são condicionadas por sua estrutura anatômica devendo distinguirse os valores correspondentes à tração dos correspondentes à compressão bem como os valores correspondentes à direção paralela às fibras dos correspondentes à direção perpendicular às fibras Devem também se distinguir os valores correspondentes às diferentes classes de umidade definidas em 55 52 Densidade básica e densidade aparente A densidade básica da madeira é a massa específica convencional obtida pelo quociente da massa seca pelo volume saturado A massa seca é determinada mantendose os corpos de prova em estufa a 103 C até que a massa do corpo de prova permaneça constante O volume saturado é determinado em corpos de prova submersos em água até atingirem peso constante A densidade aparente da madeira é a massa específica obtida pelo quociente da massa pelo volume ambos à mesma umidade 53 Resistência A resistência é a aptidão de a matéria suportar tensões e é determinada convencionalmente pela máxima tensão que pode ser aplicada a corpos de prova isentos de defeitos do material considerado ou elementos estruturais até o aparecimento de fenômenos particulares de comportamento além dos quais há restrição de emprego do material em elementos estruturais De modo geral estes fenômenos são os de ruptura ou de deformação específica excessiva Os efeitos da duração do carregamento e da umidade do meio ambiente sobre a resistência são considerados por meio dos coeficientes de modificação kmod1 e kmod2 especificados em 5841 e 5842 respectivamente 54 Rigidez A rigidez dos materiais é medida pelo valor médio do módulo de elasticidade determinado na fase de comportamento elásticolinear O módulo médio de elasticidade na direção paralela às fibras é obtido no ensaio de flexão Em no caso de ensaios em peças estruturais ou no ensaio de compressão paralela às fibras Ec0med no caso de ensaios em corpos de prova isentos de defeitos e o módulo médio de elasticidade Ec90med na direção perpendicular às fibras é obtido no ensaio de compressão perpendicular às fibras Na falta de determinação experimental especifica calcular o módulo médio de elasticidade Ec90med na direção perpendicular às fibras conforme a seguir Ec90med Em ou Ec0med 20 ABNT 2022 Todos os direitos reservados 55 Umidade O projeto das estruturas de madeira deve ser feito admitindose uma das classes de umidade especificadas na Tabela 1 As classes de umidade têm por finalidade ajustar as propriedades de resistência e de rigidez da madeira em função das condições ambientais onde permanecem as estruturas durante a sua vida útil Tabela 1 Classes de umidade Classes de umidade Umidade relativa do ambiente Uamb Umidade de equilíbrio máxima da madeira Ueq 1 Uamb 65 12 2 65 Uamb 75 15 3 75 Uamb 85 18 4 Uamb 85 durante longos períodos 25 56 Condições de referência 561 Condiçãopadrão de referência Os valores especificados nesta Norma para as propriedades de resistência e de rigidez da madeira são os correspondentes à classe 1 de umidade que constitui a condiçãopadrão de referência definida pelo teor de umidade de equilíbrio da madeira de 12 Na caracterização usual das propriedades de resistência e de rigidez de um dado lote de material os resultados de ensaios realizados com diferentes teores de umidade da madeira contidos no intervalo entre 10 e 25 devem ser apresentados com os valores corrigidos para a umidadepadrão de 12 classe 1 de acordo com as expressões seguintes A resistência deve ser corrigida pela seguinte equação f12 fU 1 3U 12 100 A rigidez deve ser corrigida pela seguinte equação E12 EU 1 2U 12 100 562 Condições especiais de utilização A influência da temperatura nas propriedades de resistência e de rigidez da madeira deve ser considerada apenas quando as peças estruturais puderem estar submetidas por longos períodos de tempo a temperaturas fora da faixa usual de utilização de até 60 C 57 Caracterização das propriedades das madeiras As propriedades de resistência e rigidez da madeira são no geral atribuídas a lotes considerados homogêneos classificação por lote Um lote é considerado homogêneo quando o coeficiente de variação da resistência à flexão das suas peças determinado de acordo com a ABNT NBR 719042022 82 for inferior a 20 A avaliação da homogeneidade pode ser feita por agrupamentos após a separação das peças por incidência de defeitos densidades ou outras propriedades que conduzam a uma melhor homogeneidade dentro de cada grupo 10 ABNT 2022 Todos os direitos reservados Para lotes homogêneos de madeiras de florestas plantadas deve ser extraída amostra constituída de peças estruturais que devem ser ensaiadas conforme ABNT NBR 71904 A classe de resistência do lote que define os valores das propriedades de resistência e rigidez da madeira é atribuída a partir da resistência característica à flexão fmk da amostra representativa A Tabela 3 apresenta valores referenciais de resistência Para lotes homogêneos de madeira de florestas nativas permitese que a amostra seja constituída de corpos de prova isentos de defeitos que devem ser ensaiados conforme ABNT NBR 71903 A classe de resistência do lote que define os valores das propriedades de resistência e rigidez da madeira é atribuída a partir da resistência característica à compressão paralela fc0k da amostra representativa conforme a Tabela 2 Para lotes de madeiras de florestas plantadas para os quais não se pode garantir a homogeneidade mas já se tem conhecimento consolidado dos efeitos de defeitos na resistência e rigidez as propriedades de resistência e rigidez são atribuídas a cada peça estrutural classificação por peça e não ao lote como um todo Cada peça deve ser classificada visual e mecanicamente conforme ABNT NBR 71902 A classe de resistência de cada uma das peças é considerada a menor das duas classes visual e mecânica atribuídas a ela As peças de cada classe constituem um lote homogêneo ao qual para efeitos de projeto além do MOE médio e densidade são associados valores referenciais de resistências características à flexão fmk ou MOR à compressão paralela às fibras fc0k e ao cisalhamento fvk NOTA É permitido adotar as classes de resistência atribuídas aos lotes ou às peças pelo controle de qualidade do produtorfornecedor sob sua responsabilidade conforme legislação vigente A Figura 1 apresenta o fluxograma de caracterização das propriedades de resistência e rigidez das madeiras Lote de madeira Tipo de floresta NATIVA NÃO ABNT NBR 71903 PLANTADA Lote é homogêneo ABNT NBR 71902 SIM ABNT NBR 71904 Figura 1 Fluxograma de caracterização das propriedades de resistência e rigidez das madeiras 571 Classes de resistência As classes de resistência das madeiras têm por objetivo a utilização de madeiras com propriedades padronizadas orientando a escolha do material para elaboração de projetos estruturais O enquadramento de peças de madeira nas classes de resistência especificadas na Tabela 2 e na Tabela 3 deve ser feito conforme 57 ABNT 2022 Todos os direitos reservados ABNT NBR 719012022 Tabela 2 Classes de resistência de espécies de florestas nativas definidas em ensaios de corpos de prova isentos de defeitos Classes fc0k fv0k Ec0med Densidade a 12 MPa MPa MPa kgm³ D20 20 4 10 000 500 D30 30 5 12 000 625 D40 40 6 14 500 750 D50 50 7 16 500 850 D60 60 8 19 500 1 000 NOTA 1 Os valores desta Tabela foram obtidos de acordo com a ABNT NBR 71903 NOTA 2 Valores referentes ao teor de umidade igual a 12 NOTA 3 Os valores das classes de resistência para espécies nativas estão disponíveis na ABNT NBR 719032022 Tabela A1 Tabela 3 Classes de resistência definidas em ensaios de peças estruturais Coníferas Folhosas Símbolo C14 C16 C18 C20 C22 C24 C27 C30 C35 C40 C45 C50 D18 D24 D30 D35 D40 D50 D60 D70 Propriedades de resistência MPa Flexão fbk 14 16 18 20 22 24 27 30 35 40 45 50 18 24 30 35 40 50 60 70 Tração paralela ft0k 8 10 11 12 13 14 16 18 21 24 27 30 11 14 18 21 24 30 36 42 Tração perpendicular ft90k 04 04 04 04 04 04 04 04 04 04 04 04 06 06 06 06 06 06 06 06 Compressão paralela fc0k 16 17 18 19 20 21 22 23 25 26 27 29 18 21 23 25 26 29 32 34 Compressão perpendicular fc90k 20 22 22 23 24 25 26 27 28 29 31 32 75 78 80 81 83 93 11 135 Cisalhamento fvk 30 32 34 36 38 40 40 40 40 40 40 40 34 40 40 40 40 40 45 50 Propriedades de rigidez GPa Módulo de elasticidade a 0 médio E0m 7 8 9 95 10 11 12 12 13 14 15 16 95 10 11 12 13 14 17 20 Módulo de elasticidade a 0 caracterís ico E005 47 54 60 64 67 74 77 80 87 94 10 11 8 85 92 10 11 12 14 168 Módulo de elasticidade a 90 médio E90m 02 03 03 03 03 04 04 04 04 05 05 05 06 07 07 08 09 09 11 133 Módulo de elasticidade transversal médio Gm 04 05 06 06 06 07 07 08 08 09 09 10 06 06 07 08 08 09 11 125 Densidade kgm³ Densidade característica ρ k 290 310 320 330 340 350 370 380 400 420 440 460 475 485 530 540 560 620 700 900 Densidade média ρ m 350 370 380 390 410 420 450 460 480 500 520 550 570 580 640 650 660 750 840 1080 Nota 1 Valores obtidos conforme a ABNT NBR 71904 Nota 2 Valores referentes ao teor de umidade igual a 12 12 ABNT 2022 Todos os direitos reservados ABNT NBR 719012022 572 Caracterização da madeira lamelada colada da madeira compensada e da madeira recomposta A caracterização das propriedades de madeira compensada e da madeira recomposta para projeto de estruturas deve ser feita a partir de corpos de prova confeccionados com material extraído do lote a ser ensaiado as conforme ABNT ISO 124661 ABNT ISO 124662 ABNT NBR ISO 1954 ABNT NBR ISO 1096 ABNT NBR ISO 2074 e ABNT NBR ISO 24261 ABNT NBR ISO 24262 e ABNT NBR ISO 24263 Além disso esses materiais devem ser ensaiados por métodos padronizados para verificação de sua durabilidade no ambiente a ser utilizado NOTA A madeira recomposta é um produto produzido a partir de partículas fibras ou lascas de madeira formando painéis por exemplo MDF MPD ou OSB A caracterização das propriedades da madeira lamelada colada para projeto de estruturas deve ser feita a partir de corpos de prova extraídos de peças estruturais fabricadas Para as peças de grande porte permitese aceitar os resultados fornecidos pelo controle de qualidade do produtor sob sua responsabilidade conforme a legislação vigente Para utilização da madeira lamelada colada são admitidas as mesmas propriedades da madeira das lamelas devendo ser realizados os seguintes ensaios conforme ABNT NBR 71906 para se determinar a a resistência ao cisalhamento na lâmina de cola b a delaminação c a resistência das emendas denteadas 58 Valores representativos 581 Valores médios O valor médio Xmed de uma propriedade da madeira é determinado pela média aritmética dos valores correspondentes a amostragem dos elementos que compõem o lote de material considerado 582 Valores característicos O valor característico inferior Xkinf menor que o valor médio é o valor que tem apenas 5 de probabilidade de não ser atingido em um dado lote de material O valor característico superior Xksup maior que o valor médio é o valor que tem apenas 5 de probabilidade de ser ultrapassado em um dado lote de material De modo geral salvo especificação em contrário entendese que o valor característico Xk seja o valor característico inferior Xkinf Admitese que as resistências das madeiras tenham distribuições normais de probabilidades 583 Valores de cálculo O valor de cálculo Xd de uma propriedade da madeira é obtido a partir do valor característico Xk pela seguinte equação Xd kmod Xk γw onde γw é o coeficiente de minoração das propriedades da madeira kmod é o coeficiente de modificação que contempla influências não consideradas por γw conforme 584 ABNT 2022 Todos os direitos reservados 13 ABNT NBR 719012022 584 Coeficientes de modificação Os coeficientes de modificação kmod alteram os valores característicos das propriedades de resistência da madeira em função da classe de carregamento da estrutura e da classe de umidade admitida O coeficiente de modificação kmod é calculado conforme a seguir kmod kmod1 kmod2 5841 Coeficiente de modificação kmod1 O coeficiente parcial de modificação kmod1 contempla a classe de carregamento e o tipo de material utilizado conforme a Tabela 4 Tabela 4 Definição de classes de carregamento e valores de kmod1 Classes de carregamento Ação variável principal da combinação Tipos de madeira Duração acumulada Ordem de grandeza da duração acumulada da ação característica Madeira serrada Madeira roliça Madeira lamelada colada MLC Madeira lamelada colada cruzada MLCC Madeira laminada colada LVL Madeira recomposta Permanente Permanente Mais de dez anos 060 030 Longa duração Longa duração Seis meses a dez anos 070 045 Média duração Média duração Uma semana a seis meses 080 065 Curta duração Curta duração Menos de uma semana 090 090 Instantânea Instantânea Muito curta 110 110 A classe de carregamento de determinada combinação de ações é definida pela duração acumulada prevista para a ação variável tomada como a ação variável principal nessa combinação 5842 Coeficiente de modificação kmod2 O coeficiente parcial de modificação kmod2 que contempla a classe de umidade e o tipo de material utilizado é indicado na Tabela 5 14 ABNT 2022 Todos os direitos reservados ABNT NBR 719012022 Tabela 5 Valores de kmod2 Classes de umidade Madeira serrada Madeira roliça Madeira lamelada colada MLC Madeira lamelada colada cruzada MLCC Madeira laminada colada LVL Madeira recomposta 1 100 100 2 090 095 3 080 093 4 070a 090 a Não é permitido o uso do MLCC para classe de umidade 4 585 Coeficientes de minoração da resistência para estadoslimites último O coeficiente de minoração γW para estadoslimite últimos decorrentes de tensões normais tem o valor básico γW 14 O coeficiente de ponderação para estadoslimite últimos decorrentes de tensões de cisalhamento tem o valor básico γW 18 586 Coeficiente de ponderação para estadoslimite de serviço O coeficiente de ponderação para estadoslimite de serviço tem o valor básico γW 10 587 Estimativa da resistência característica e módulo de elasticidade Para as espécies que tenham apresentado os valores médios das resistências fWmed e dos módulos de elasticidade na compressão paralela às fibras Ec0med correspondentes a diferentes teores de umidade U admitese como valor de referência a resistência média fWmed12 correspondente e o módulo de elasticidade a 12 de umidade Admitemse ainda as expressões dadas em 561 para f12 e E12 Neste caso para o projeto podese admitir a relação entre as resistências característica e média como em 626 correspondente a um coeficiente de variação da resistência de 18 para solicitações de compressão paralela às fibras e 28 para solicitações de cisalhamento O módulo de elasticidade na direção paralela às fibras E0 é definido em ensaios de flexão e tem os valores apresentados na Tabela 3 No caso do uso da Tabela 2 deve ser considerada a igualdade entre os valores médios obtidos na flexão e na compressão paralela às fibras E0med Ec0med Nas verificações de estados limites últimos referentes à estabilidade de peças comprimidas e flexocomprimidas deve ser utilizado o valor característico para o módulo de elasticidade E005 No caso do uso da Tabela 2 o valor característico pode ser utilizado como sendo igual a 70 do valor médio do módulo de elasticidade conforme a seguinte equação E005 07 Ec0med Nas verificações de estadoslimite últimos referentes à estabilidade lateral de vigas deve ser considerado o valor efetivo para o módulo de elasticidade Eef calculado conforme a seguinte equação E0 ef Kmod1 Kmod2 E0med ABNT 2022 Todos os direitos reservados 15 ABNT NBR 719012022 Nas verificações de estadoslimite de serviço deve ser considerado o valor médio do módulo de elasticidade E0med Quando necessário o módulo de elasticidade transversal deve ser calculado conforme a seguinte equação Gmed E0med16 6 Estadoslimite últimos 61 Esforços atuantes em estadoslimite últimos Os esforços atuantes nas peças estruturais devem ser calculados de acordo com os princípios da Estática das Construções admitindose em geral a hipótese de comportamento elástico linear dos materiais Permitese admitir que a distribuição das cargas aplicadas em áreas reduzidas através das espessuras dos elementos construtivos possa ser considerada com um ângulo de 45 até o eixo do elemento resistente Nas estruturas aporticadas e em outras estruturas capazes de permitir a redistribuição de esforços permitese que os esforços solicitantes sejam calculados por métodos que admitam o comportamento elastoplástico dos materiais Os coeficientes de ponderação e os fatores de combinação para a determinação dos valores de cálculo das ações e as combinações de ações em estadoslimite últimos estão definidas na ABNT NBR 8681 Um carregamento é especificado pelo conjunto de ações que têm probabilidade não desprezível de atuação simultânea Em cada carregamento as ações devem ser combinadas de diferentes maneiras a fim de serem determinados os efeitos mais desfavoráveis para a estrutura Nessa determinação deve ser considerada a influência da duração do carregamento na resistência da madeira como especificado em 5841 Alternativamente é permitido considerar os carregamentos como sendo de longa duração Nesse caso as ações consideradas como principais na combinação e que tenham um tempo de atuação muito reduzido vento ou a parcela das cargas móveis devida ao impacto devem ser multiplicadas por 075 Para a determinação dos valores de cálculo das ações devem ser utilizadas as correspondentes combinações últimas de ações para cada situação de projeto uso normal da construção combinações últimas normais transitórias combinações últimas especiais ou de construção e excepcionais combinações últimas excepcionais Para cada estrutura particular devem ser especificadas as situações de projeto a considerar não sendo necessário considerar as três possíveis situações de projeto em todos os tipos de construção No caso de ações permanentes diretas consideradas separadamente para elementos estruturais de madeira são recomendados os seguintes valores para os coeficientes de ponderação γG para as combinações últimas normais para as combinações desfavoráveis especiais ou de construção e para as combinações excepcionais respectivamente a γG 13 γG 12 γG 115 para elementos estruturais de madeira em geral b γG 125 γG 115 γG 110 para elementos estruturais industrializados de madeira 16 ABNT 2022 Todos os direitos reservados ABNT NBR 719012022 62 Esforços resistentes em estadoslimite últimos 621 Critérios gerais Os esforços resistentes das peças estruturais de madeira em geral devem ser determinados com a hipótese de comportamento elastofrágil do material isto é com um diagrama tensão deformação linear até a ruptura tanto na compressão quanto na tração paralela às fibras Nas peças estruturais submetidas à flexocompressão os esforços resistentes podem ser calculados com a hipótese de comportamento elastoplástico da madeira na compressão paralela às fibras 622 Tração paralela às fibras No caso de se utilizar os dados da Tabela 2 o valor de cálculo da resistência à tração paralela às fibras pode ser considerado igual ao valor de cálculo da resistência à compressão paralela às fibras ft0 d fco d Para as madeiras classificadas a partir de ensaios em peças estruturais o valor característico da resistência à tração paralela às fibras deve ser obtido a partir da Tabela 3 623 Tração perpendicular às fibras Quando as tensões de tração perpendicular às fibras puderem atingir valores significativos devem ser utilizados dispositivos que impeçam a ruptura decorrente dessas tensões A segurança das peças estruturais de madeira em relação a estados limites últimos não pode depender diretamente da resistência à tração perpendicular às fibras do material Considerase entretanto para viabilizar o uso da Fórmula de Hankinson na tração inclinada em relação às fibras um valor mínimo de resistência igual a 6 do valor de tração paralela às fibras ft90d 006 ft0d 624 Compressão perpendicular às fibras Os esforços resistentes correspondentes à compressão perpendicular às fibras são determinados com a hipótese de comportamento elastoplástico da madeira devendo considerar a extensão a do carregamento medida paralelamente à direção das fibras ver Tabela 6 Se a força estiver aplicada a menos de 75 cm da extremidade da peça ou a a 15 cm admitese αn 1 Para casos que não estiverem na Tabela 6 devese fazer uma interpolação linear A Tabela 6 é também aplicada no caso de arruelas tomandose como extensão do carregamento distribuído o seu diâmetro ou lado Neste caso não é necessário descontarse o diâmetro do pino Tabela 6 Valores de αn Extensão a do carregamento perpendicular às fibras medida paralelamente a estas cm Coeficiente αn 1 200 2 170 3 155 4 140 5 130 75 115 10 110 15 100 ABNT 2022 Todos os direitos reservados 17 ABNT NBR 719012022 625 Resistência de embutimento Os esforços resistentes à solicitação de compressão de pinos embutidos em orifícios da madeira são determinados por ensaio específico de embutimento realizado conforme ABNT da NBR 71903 Na ausência de determinação experimental específica permitese a utilização das equações nesta subseção Estas expressões da resistência de embutimento são válidas para ligações usando pinos metálicos entre peças de madeira ou entre peças de madeira e chapas metálicas Estas expressões não são válidas para os casos de ligações de pinos metálicos entre peças de madeira e peças de painéis industrializados de madeira como madeira compensada OSB etc Para determinação da resistência de embutimento são necessários os valores da densidade característica Na falta de informações mais precisas provenientes da caracterização mecânica é utilizada a seguinte relação entre a densidade média e a densidade característica em elementos de madeira serrada e LVL para qualquer ângulo em relação às fibras ρk ρmed12 Para pregos com diâmetro menor que 8 mm devese aplicar as seguintes equações para cálculo do valor característico da resistência ao embutimento em elementos de madeira serrada e LVL Sem préfuração fe k 0082 ρkd03 em Nmm² Com préfuração fe k 0082 1 001dρk em Nmm² Para pregos com diâmetro maior que 8 mm e parafusos de até 30 mm de diâmetro dispostos com ângulo α em relação às fibras devese aplicar os valores característicos para o cálculo da resistência ao embutimento feαk fe0k k90 sin²α cos²α fe0k 00821 001dρk em Nmm² k90 135 0015d Para madeiras de coníferas 130 0015d Para painéis de LVL 090 0015d Para madeiras de folhosas 626 Valores de cálculo da resistência O cálculo da resistência é realizado conforme a seguinte equação fwd kmod fwk γw O coeficiente de modificação kmod é especificado em 584 em função da classe de carregamento e da classe de umidade da madeira Os coeficientes de minoração da resistência da madeira têm seus valores especificados em 585 18 ABNT 2022 Todos os direitos reservados ABNT NBR 719012022 Para as madeiras classificadas a partir de ensaios em peças estruturais os valores característicos das resistências são dados pelas classes de resistência da Tabela 3 Para espécies tropicais é permitido considerar a resistência característica à compressão paralela às fibras fc0 k com os valores padronizados das classes de resistência conforme a Tabela 2 Para as espécies que já foram estudadas por laboratórios de reconhecida competência podem ser utilizadas as seguintes equações simplificadas fck12 070 fcmed12 fvk12 054 fvmed12 f12 fU 1 3U 12100 ver 561 Para cálculo de f12 não podem ser usados valores de umidade U acima de 25 627 Peças de seção circular As peças de seção circular variável peças roliças podem ser calculadas como se fossem de seção circular constante representada pelo diâmetro equivalente deq considerado igual ao da seção situada a 13 do comprimento da extremidade mais delgada não se considerando no entanto valor superior a 15 vez o diâmetro dessa extremidade O diâmetro equivalente deq pode ser determinado pela equação apresentada em 97 628 Resistência às tensões normais inclinadas em relação às fibras da madeira Permitese ignorar a influência da inclinação α das tensões normais em relação às fibras da madeira até o ângulo α 6 Para inclinações maiores é preciso considerar a redução de resistência calcular conforme a seguinte equação fórmula de Hankinson fα f0 f90 f0 sin²α f90 cos²α 63 Solicitações normais 631 Generalidades Nas considerações de eixos ortogonais em barras considerar como apresentado na Figura 2 ou seja z indica a direção axial x e y as direções normais ao eixo z normais entre si e contidas na seção transversal da peça Figura 2 Denominações dos eixos ortogonais ABNT 2022 Todos os direitos reservados 19 ABNT NBR 719012022 632 Tração Nas barras tracionadas axialmente a condição de segurança é calculada conforme a seguinte equação σNtd Ntd A ft0d onde σNtd é o valor de cálculo da tensão de tração normal à seção transversal Ntd é o valor de cálculo da força normal de tração A é a área líquida da seção transversal ft0d é o valor de cálculo da resistência à tração paralela às fibras No caso de peças com fibras inclinadas de ângulos α 6 aplicase à ft0d a redução conforme 628 Para madeira lamelada colada cruzada a área da seção transversal deve ser calculada conforme 674102 633 Compressão Além da verificação de estabilidade de acordo com 65 a condição de segurança relativa à resistência à compressão axial é calculada conforme a seguinte equação σNcd Ncd A fc0d onde σNcd é o valor de cálculo da tensão de compressão normal à seção transversal Ncd é o valor de cálculo da força normal de compressão A é a área líquida da seção transversal fc0d é o valor de cálculo da resistência à compressão paralela às fibras No caso de peças com fibras inclinadas de ângulos α 6 aplicase à ft0d a redução em 628 Para madeira lamelada colada cruzada a área da seção transversal deve ser calculada conforme 674102 Nas peças submetidas à compressão perpendicular às fibras a condição de segurança é calculada conforme as equações a seguir σ90d fc90d onde fc90d deve ser determinada de acordo pela expressão a seguir com αn definido em 624 sendo fc90d 025 fc0d αn 20 ABNT 2022 Todos os direitos reservados ABNT NBR 719012022 634 Flexão simples reta Para as peças fletidas considerase o vão teórico igual ao menor dos seguintes valores a distância entre eixos dos apoios b vão livre acrescido da altura da seção transversal da peça no meio do vão não se considerando acréscimo maior que 10 cm Nas barras submetidas a momento fletor cujo plano de ação contém um eixo central de inércia da seção transversal resistente a seguinte expressão deve ser atendida σMd fmd Md W 1 onde σMd é o valor máximo de cálculo da tensão atuante de flexão calculado por MdW fmd é o valor de cálculo da resistência à flexão no caso de uso da Tabela 2 considerar fmd fc0d Md é o valor de cálculo do momento fletor W é o módulo de resistência da seção transversal à direção paralela às fibras em relação ao eixo central de inércia perpendicular ao plano de ação do momento fletor Para madeira lamelada colada cruzada o módulo de resistência deve ser calculado conforme 674102 Também deve ser feita a verificação da condição de instabilidade da peça conforme 655 No caso de peças com fibras inclinadas de ângulos α 6 aplicase à fmd a redução definida em 628 635 Flexão simples oblíqua Nas seções submetidas a momento fletor cujo plano de ação não contém um de seus eixos centrais de inércia a condição de segurança é expressa pela mais rigorosa das duas condições seguintes σMxd fmd kM σMyd fmd 1 e kM σMxd fmd σMyd fmd 1 onde σMx d e σMy d são as tensões máximas de cálculo devidas às componentes de flexão atuantes segundo as direções principais fmd é a resistência de cálculo na flexão conforme 634 O coeficiente de correção pode ser utilizado com os valores a seção retangular kM 07 b outras seções transversais kM 10 ABNT 2022 Todos os direitos reservados 21 ABNT NBR 719012022 No caso de peças com fibras inclinadas de ângulos α 6 aplicase à fbd a redução em 628 Também deve ser feita a verificação da condição de instabilidade da peça conforme 655 636 Flexotração Nas barras submetidas à flexotração a condição de segurança é expressa pela mais rigorosa das duas equações seguintes aplicadas ao ponto mais solicitado da borda mais tracionada considerandose uma função linear para a influência das tensões devidas à força normal de tração σNt0d ft0d σMxd fmd kM σMyd fmd 1 e σNt0d ft0d kM σMxd fmd σMyd fmd 1 onde σNt d é o valor de cálculo da parcela de tensão normal atuante em virtude apenas da força normal de tração ft0 d é a resistência de cálculo à tração paralela às fibras e os demais símbolos têm os significados definidos em 635 No caso de peças com fibras inclinadas de ângulos α 6 aplicase à fmd e à ft0d a redução em 628 637 Flexocompressão Além da verificação de estabilidade a ser feita de acordo com 655 a condição de segurança relativa à resistência das seções transversais submetidas à flexocompressão é expressa pela mais rigorosa das duas equações seguintes aplicadas ao ponto mais solicitado da borda mais comprimida considerandose uma função quadrática para a influência das tensões devidas à força normal de compressão σNc0d fc0d² σMxd fmd kM σMyd fmd 1 e σNc0d fc0d² kM σMxd fmd σMyd fmd 1 onde σNcd é o valor de cálculo da parcela de tensão normal atuante em virtude apenas da força normal de compressão fc0 d é a resistência de cálculo à compressão paralela às fibras e os demais símbolos são conforme Seção 3 No caso de peças com fibras inclinadas de ângulos α 6 aplicase à fmd e à fc0d a redução em 628 64 Cisalhamento 641 Cisalhamento nas ligações Nas ligações submetidas à força cortante a condição de segurança em relação às tensões tangenciais é expressa por τd Vd A fv0 d onde τd é a tensão de cisalhamento atuando na área A em estudo e produzida pela força Vd 22 ABNT 2022 Todos os direitos reservados ABNT NBR 719012022 642 Cisalhamento longitudinal em vigas Nas vigas submetidas à flexão com força cortante a condição de segurança em relação às tensões tangenciais é calculada conforme a seguir τd Vd S b I fy0 d onde τd é a máxima tensão de cisalhamento atuando no ponto mais solicitado da peça Vd é a força cortante na seção em estudo S é o momento estático da seção para o ponto onde se quer calcular a tensão b é a largura ou somatória das larguras no ponto da seção em estudo I é o momento de inércia da seção transversal Para madeira lamelada colada cruzada os momentos de inércia devem ser calculados conforme 6741122 Em vigas de seção transversal retangular de largura b e altura h e portanto área A bh a equação anterior se reduz a τd 15 Vd A Na falta de determinação experimental específica admitemse a coníferas fv0d 012 fc0d b folhosas fv0d 010 fc0d 643 Redução da força cortante próxima aos apoios Nas vigas de altura h que recebem forças concentradas ou distribuídas que produzem tensões de compressão nos planos longitudinais a uma distância 0 z 2h a partir do eixo do apoio o cálculo das tensões de cisalhamento pode ser feito com uma força cortante reduzida de valor calculado conforme a seguinte equação Vred V z 2h onde z tem origem no ponto teórico do apoio z 2h é um fator redutor que anula a cortante no ponto z 0 mas retoma os valores normais de V para z 2h ABNT 2022 Todos os direitos reservados 23 ABNT NBR 719012022 644 Vigas entalhadas de seção retangular No caso de variações bruscas de seção retangular transversal devidas a entalhes devese multiplicar a tensão de cisalhamento na seção mais fraca de altura h1 pelo fator hh1 obtendose o valor calculado conforme a seguir respeitada a restrição h1 075 h ver Figura 3 a No caso de se ter h1h 075 recomendase a utilização de parafusos verticais dimensionados à tração axial para a totalidade da força cortante a ser transmitida ou o emprego de variações de seção com mísulas de comprimento não menor que três vezes a altura do entalhe de acordo sempre com o limite absoluto h1h 05 ver Figura 3 b Figura 3 Vigas com entalhes 645 Torção Recomendase evitar a torção de equilíbrio em peças de madeira em virtude do risco de ruptura por tração perpendicular às fibras decorrente do estado múltiplo de tensões atuante Quando o equilíbrio do sistema estrutural depender dos esforços de torção torção de equilíbrio devese considerar a condição τTd fV0d calculandose τTd pelas expressões da teoria da elasticidade sob ações das solicitações de cálculo Td determinadas de acordo com as regras de combinação 65 Estabilidade 651 Generalidades O procedimento para a verificação da estabilidade das peças comprimidas deve atender de 652 a 657 652 Condições de alinhamento das peças Para peças que compõem pórticos trelicas pilares ou vigas em que a instabilidade lateral pode ocorrer o desvio no alinhamento axial da peça medido na metade da distância entre os apoios deve ser limitado em a L300 para peças de madeira serrada ou roliça b L500 para peças de madeira laminada colada ABNT 2022 Todos os direitos reservados ABNT NBR 719012022 653 Esbeltez Os requisitos de dimensionamento dependem da esbeltez da peça definida pelo seu índice de esbeltez calculado conforme seguir onde L0 é o comprimento de flambagem I é o momento de inércia na direção analisada A é a área da seção transversal No caso da madeira lamelada colada cruzada a área e o momento de inércia devem ser determinados conforme a equação em 6741112 Devem ser investigadas as condições que resultem em uma menor resistência para a peça considerando as eventuais contribuições de contraventamentos existentes nas diferentes direções O comprimento de flambagem L0 depende das condições de vinculação das extremidades das barras e é calculado conforme a seguinte equação Os valores de KE são apresentados na Tabela 7 Tabela 7 Valores dos coeficientes KE O índice de esbeltez das peças sujeitas à compressão axial ou à flexocompressão não pode ser maior que 140 ABNT 2022 Todos os direitos reservados ABNT NBR 719012022 654 Esbeltez relativa Os índices de esbeltez relativa são definidos por onde são os índices de esbeltez relativa correspondentes à flexão em relação a x e y respectivamente representam os índices de esbeltez segundo os eixos x e y respectivamente conforme definido em 552 é o valor característico do módulo de elasticidade medido na direção paralela às fibras da madeira conforme 587 655 Condição de estabilidade de peças comprimidas e flexocomprimidas Para λrel x 03 e λrel y 03 as tensões devem satisfazer apenas às condições da compressão apresentadas em 633 ou da flexocompressão apresentadas em 637 não sendo necessária a verificação da estabilidade No caso de índice de esbeltez relativa superior a 03 em qualquer direção além das condições estabelecidas em 637 devem ser atendidas as condições de estabilidade dadas pelas inequações onde é a tensão normal de flexão proveniente do momento fletor de primeira ordem devida às forças laterais excentricidades na aplicação das forças axiais curvatura inicial da barra deformações induzidas ou quaisquer outras situações em que há momentos fletores de primeira ordem atuando na barra é o coeficiente conforme 635 Os coeficientes KCX e KCY são calculados conforme a seguir em que e ABNT 2022 Todos os direitos reservados CURSO ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA Estruturas de Madeira 20222 Segunda Avaliação Pode ser escrito a mão e escaneado ou fotografado ou ainda digitado Certifiquese que no caso de escaneado ou fotografado de que os cálculos estejam visíveis na imagem As questões possuem pesos iguais Qualquer dado não informado deve ser arbitrado pelo acadêmico dentro das normas pertinentes Entrega 18112022 Nome Questão 1 Qual a maior força que a barra tracionada de uma tesoura de madeira indicada nas figuras abaixo consegue suportar estando em segurança 1 Madeira de classe D30 classe de umidade 1 carregamento permanente 2 Furo de 10 mm de diâmetro para parafusos 3 Dimensões indicadas em centímetros 4 Critério da NBR71902022 Questão 2 Uma barra com 275 cm está submetido a carga de compressão Estando em segurança qual a menor seção quadrada que suporta esta carga 1 ELU Combinação normal 2 Critério da NBR71902022 3 Dimensões em centímetros 4 Madeira de classe D40 carregamento permanente classe de umidade 1 5 Adote dimensões múltiplas de 5 cm 6 Esforços atuantes Nk NGk NQk NGk 11 kN permanente NQk 7 kN sobrecarga Questão 3 Dimensionar a viga abaixo em madeira que sustenta o pavimento superior de uma edificação residencial em função das condições de segurança flexão cisalhamento e deformação Considerar travamento lateral da região comprimida da seção ao longo de todo o vão sem instabilidade lateral Obs Dimensão mínima de 10 cm de espessura e 15 cm de altura variar de 5 em 5 cm Não superdimensionar com seções muito acima do necessário 1 Madeira classe D35 classe de umidade 1 carregamento permanente 2 Dimensões indicadas em centímetros 3 Critério da NBR71902022 4 Cargas aplicadas gk 7 kNm permanente qk 2 kNm sobrecarga 5 ELU Combinação Normal edição ABNT NBR NORMA BRASILEIRA ICS ISBN 9788507 Número de referência 60 páginas 6120 Segunda 30092019 Ações para o cálculo de estruturas de edificações Design loads for structures 91080 082590 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 ABNT 2019 Todos os direitos reservados A menos que especificado de outro modo nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou utilizada por qualquer meio eletrônico ou mecânico incluindo fotocópia e microfilme sem permissão por escrito da ABNT ABNT AvTreze de Maio 13 28º andar 20031901 Rio de Janeiro RJ Tel 55 21 39742300 Fax 55 21 39742346 abntabntorgbr wwwabntorgbr ii ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Prefácio vi 1 Escopo 1 2 Referências normativas 1 3 Termos e definições 2 4 Simbologia 5 41 Generalidades 5 42 Símbolos 5 421 Letras minúsculas 5 422 Letras maiúsculas 6 423 Letras gregas 6 43 Símbolos subscritos 7 431 Letras minúsculas e abreviaturas 7 432 Letras maiúsculas 7 5 Ações permanentes 8 51 Generalidades 8 52 Peso próprio da estrutura 8 53 Peso específico dos materiais de construção 8 54 Peso de componentes construtivos 10 55 Ações permanentes devido a materiais de armazenagem 15 56 Empuxos e pressões hidrostáticas 15 6 Ações variáveis 16 61 Generalidades 16 62 Cargas variáveis 16 63 Forças horizontais variáveis 27 64 Cargas variáveis em coberturas 29 65 Ações de construção 30 66 Ações de veículos 31 661 Ações em garagens e demais áreas de circulação de veículos 31 662 Empilhadeiras e minicarregadeiras 36 67 Helipontos 38 68 Cargas em fábricas e armazéns 39 69 Peso específico de materiais de armazenagem 39 610 Ações para pisos e pavimentos de galpões depósitos e centros de distribuição 39 611 Outras ações variáveis 40 612 Redução de cargas variáveis 41 Anexo A normativo Peso específico aparente médio de materiais de armazenagem 44 Anexo B informativo Exemplos de sinalização de garagens e demais áreas de circulação de veículos 50 Anexo C normativo Pontes rolantes 51 C1 Forças verticais 52 C2 Forças horizontais 53 iii ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Sumário Página Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Tabelas Tabela 1 Peso específico aparente dos materiais de construção 8 Tabela 2 Alvenarias 11 Tabela 3 Divisórias e caixilhos 12 Tabela 4 Revestimentos de pisos e impermeabilizações 12 Figuras Figura 1 Forças em pontos de ancoragem 28 Figura 2 Valores característicos nominais das cargas variáveis para coberturas 30 Figura 3 Eixotipo simples para verificação de cargas concentradas Categoria II32 Figura 4 Eixotipo simples para verificação de forças concentradas Categoria III 33 Figura 5 Eixotipo duplo para verificação de forças concentradas Categorias IV e V 33 Figura 6 Eixotipo triplo para verificação de forças concentradas Categoria IV 34 Figura 7 Forças horizontais devido ao impacto acidental de veículos 34 Figura 8 Pilares próximos a descidas de rampas 35 Figura 9 Dimensões de empilhadeiras ou minicarregadeiras37 Figura 10 Cargas uniformemente distribuídas ao redor de empilhadeiras ou minicarregadeiras 37 Figura 11 Cargas concentradas para projeto de helipontos 38 Figura 12 Multiplicadores das cargas variáveis Exemplos para edificações com um tipo de uso 42 Figura 13 Multiplicadores das cargas variáveis Exemplos para edificações com dois e três tipos de uso 42 Figura 14 Multiplicadores das cargas variáveis Exemplo de edificação com grupos de pavimentos com diferentes áreas e mesmo tipo de uso 43 Figura B1 Exemplos de sinalização Velocidade máxima permitida 50 Figura B2 Exemplos de sinalização Altura máxima permitida 50 Figura C1 Sistema de ponte rolante típico51 Figura C2 Convenção de direções em planta para pontes rolantes 52 Figura C3 Convenção de forças para pontes rolantes 52 Figura C4 Convenção de naves e caminhos de rolamento 54 Figura D1 Fenômeno do empoçamento progressivo 58 C3 Atuação conjunta de pontes rolantes 54 C31 Edificações com um caminho de rolamento e uma nave 54 C32 Edificações com múltiplos caminhos de rolamento e uma ou mais naves com uma ponte rolante por caminho de rolamento 55 C33 Edificações com múltiplos caminhos de rolamento e uma ou mais naves com mais de uma ponte rolante por caminho de rolamento 55 C4 Fadiga 57 Anexo D normativo Coberturas Requisitos contra o fenômeno do empoçamento progressivo 58 Bibliografia 60 iv ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Tabela 5 Telhas 13 Tabela 6 Telhados 13 Tabela 7 Enchimentos 14 Tabela 8 Forros dutos e sprinkler 14 Tabela 9 Tubos de aço cheios dágua 14 Tabela 10 Valores característicos nominais das cargas variáveis 17 Tabela 11 Cargas variáveis adicionais para consideração de paredes divisórias sem posição definida em projeto 27 Tabela 12 Forças horizontais em guardacorpos e outras barreiras destinadas à proteção de pessoas continua 27 Tabela 13 Ações em garagens e demais áreas de circulação de veículos 32 Tabela 14 Forças horizontais devido ao impacto em pilares adjacentes a vias públicas ou particulares 36 Tabela 15 Classes de empilhadeiras e minicarregadeiras 36 Tabela 16 Categorias de helicópteros para projeto de helipontos 38 Tabela 17 Valores característicos nominais mínimos das cargas variáveis para pisos e pavimentos 40 Tabela 18 Cargas características nominais variáveis para áreas com portapaletes convencionais 40 Tabela 19 Multiplicador αn das cargas variáveis 41 Tabela A1 Peso específico aparente médio de materiais de armazenagem 44 Tabela C1 Força transversal de pontes rolantes maior dentre os três casos 53 Tabela C2 Atuação conjunta de pontes rolantes 56 v ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Prefácio A Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT é o Foro Nacional de Normalização As Normas Brasileiras cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros ABNTCB dos Organismos de Normalização Setorial ABNTONS e das Comissões de Estudo Especiais ABNTCEE são elaboradas por Comissões de Estudo CE formadas pelas partes interessadas no tema objeto da normalização Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2 A ABNT chama a atenção para que apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos de patentes durante a Consulta Nacional estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT a qualquer momento Lei nº 9279 de 14 de maio de 1996 Os Documentos Técnicos ABNT assim como as Normas Internacionais ISO e IEC são voluntários e não incluem requisitos contratuais legais ou estatutários Os Documentos Técnicos ABNT não substituem Leis Decretos ou Regulamentos aos quais os usuários devem atender tendo precedência sobre qualquer Documento Técnico ABNT Ressaltase que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos Nestes casos os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar as datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT A ABNT NBR 6120 foi elaborada no Comitê Brasileiro da Construção Civil ABNTCB002 pela Comissão de Estudo de Ações para o Cálculo de Estruturas de Edifícios CE002124011 O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 08 de 24082018 a 23102018 A ABNT NBR 61202019 cancela e substitui a ABNT NBR 61201980 Versão corrigida2000 a qual foi tecnicamente revisada O Escopo em inglês da ABNT NBR 6120 é o seguinte Scope This Standard provides minimum loads for the design of structures regardless their class and destination except for the cases covered by specific Brazilian standards ABNT NBR 6123 ABNT NBR 15421 ABNT NBR 14323 e ABNT NBR 15200 vi ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Ações para o cálculo de estruturas de edificações 1 Escopo Esta Norma estabelece as ações mínimas a serem consideradas no projeto de estruturas de edifica ções qualquer que seja sua classe e destino salvo os casos previstos em Normas Brasileiras especí ficas ABNT NBR 6123 ABNT NBR 15421 ABNT NBR 14323 e ABNT NBR 15200 2 Referências normativas Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação desta Norma Para referências datadas aplicamse somente as edições citadas Para referências não datadas aplicamse as edições mais recentes do referido documento incluindo emendas ABNT NBR 5590 Tubos de açocarbono com ou sem solda longitudinal pretos ou galvanizados Requisitos ABNT NBR 6122 Projeto e execução de fundações ABNT NBR 6123 Forças devidas ao vento em edificações ABNT NBR 6136 Blocos vazados de concreto simples para alvenaria Requisitos ABNT NBR 7188 Carga móvel rodoviária e de pedestres em pontes viadutos passarelas e outras estruturas ABNT NBR 7190 Projeto de estruturas de madeira ABNT NBR 8334 Paletes Classificação ABNT NBR 8681 Ações e segurança nas estruturas Procedimento ABNT NBR 10844 Instalações prediais de águas pluviais Procedimento ABNT NBR 13438 Blocos de concreto celular autoclavado Requisitos ABNT NBR 14323 Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de edifícios em situação de incêndio ABNT NBR 149741 Bloco sílicocalcário para alvenaria Parte 1 Requisitos dimensões e métodos de ensaio ABNT NBR 15200 Projeto de estruturas de concreto em situação de incêndio ABNT NBR 152701 Componentes cerâmicos Blocos e tijolos para alvenaria Parte 1 Requisitos ABNT NBR 15421 Projeto de estruturas resistentes a sismos Procedimento ABNT NBR NM 207 Elevadores elétricos de passageiros Requisitos de segurança para construção e instalação ABNT NBR 61202019 NORMA BRASILEIRA 1 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Eurocode 1 Part 4 Silos and Tanks AS 3774 Loads on bulk solids containers 3 Termos e definições Para os efeitos desta Norma aplicamse os seguintes termos e definições 31 ações causas que provocam esforços solicitantes que atuam sobre a estrutura capazes de produzir ou alterar as deformações ou o estado de tensão nos elementos estruturais Do ponto de vista prático as forças e as deformações impostas pelas ações são consideradas como se fossem as próprias ações 32 ações características nominais ações que não têm sua variabilidade adequadamente expressa por distribuições de probabilidade sendo seus valores característicos substituídos por valores nominais convenientemente escolhidos NOTA Ações características nominais também são as ações com baixa variabilidade cujos valores característicos superior e inferior diferem muito pouco entre si sendo adotados como característicos os valores médios das respectivas distribuições 33 ações de construção ações transitórias que são consideradas nas estruturas em que haja risco de ocorrência de estado limite durante a fase de construção 34 ações dinâmicas ações que provocam acelerações significativas dos elementos estruturais ou seja cuja forma de atuação não permite desconsiderar seus efeitos dinâmicos 35 ações estáticas ações que não provocam acelerações significativas dos elementos estruturais ou seja cuja forma de atuação permite desconsiderar seus efeitos dinâmicos 36 ações excepcionais ações que têm duração extremamente curta e probabilidade muito baixa de ocorrência ao longo da vida da edificação podendo provocar efeitos catastróficos EXEMPLOS Choque de veículos e equipamentos explosões e enchentes entre outros NOTA São também consideradas ações excepcionais aquelas decorrentes de incêndios e sismos trata das em Normas Brasileiras específicas 37 ações móveis ações variáveis que se deslocam relativamente à estrutura em que atuam conservandose a posição relativa das forças que a compõem 2 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 38 ações permanentes ações que atuam com valores praticamente constantes ou com pequena variação em torno de sua média durante a vida da edificação ou que aumentam com o tempo tendendo a um valorlimite constante EXEMPLOS Peso próprio da estrutura e demais elementos construtivos pesos de equipamentos fixos empuxos devido ao peso próprio de terras e outros materiais granulosos quando forem admitidos como não removíveis peso da água em piscinas e reservatórios que permanecem cheios durante a maior parte da vida da edificação 39 ações variáveis ações cujos valores estabelecidos por consenso apresentam variações significativas em torno de sua média durante a vida da edificação Seus valores possuem de 25 a 35 de probabilidade de serem ultrapassados no sentido desfavorável em um período de 50 anos o que corresponde a um período médio de retorno de 174 a 117 anos respectivamente Em função da probabilidade de ocor rência durante a vida da edificação as ações variáveis são classificadas como normais ou especiais EXEMPLOS Ações de uso e ocupação da edificação atuantes sobre pisos coberturas barreiras guardacorpos e parapeitos divisórias móveis pressões hidrostáticas e hidrodinâmicas exceto o peso da água em piscinas e reservatórios que permanecem cheios durante a maior parte da vida da edificação forças devido à ação do vento e variação de temperatura 391 ações variáveis especiais ações transitórias com duração muito pequena em relação ao período de referência da edificação tendo período de atuação e valores nominais normalmente bem definidos e controlados sendo utiliza dos em verificações específicas como a passagem de um veículo ou equipamento específico sobre uma parte da estrutura 392 ações variáveis normais ações variáveis com probabilidade de ocorrência suficientemente grande para que sejam obrigatoria mente consideradas no projeto das estruturas de determinado tipo de edificação 310 ângulo de atrito interno ângulo que o talude de um monte de determinado material apresenta com o plano horizontal sem ocorrer deslizamento à medida que mais material é adicionado ao monte 311 áreas com acesso público sem acesso controlado áreas sem nenhum controle de acesso a pessoas ou com possibilidade de reunião de pessoas EXEMPLOS Lobbies e entradas de edificações em geral áreas de uso comum de edificações em geral corredores de áreas comerciais de livre acesso público escadas que possam servir como rota de fuga etc 312 áreas sem acesso público com acesso controlado áreas onde o acesso de pessoas é controlado por algum meio como portarias ou catracas EXEMPLOS Corredores de edifícios residenciais e comerciais corredores de hotéis escadas privativas de unidades residenciais passagens de uso técnico barriletes etc 3 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 313 barreiras de veículos um sistema de componentes incluindo suas ancoragens e fixações ao sistema estrutural que atuam como restrição a veículos perto de aberturas ou paredes de pisos de garagens ou rampas 314 carga ação externa em virtude da gravidade 315 coeficiente dinâmico multiplicador de uma ação considerada de maneira simplificada como estática para levar em conta os efeitos dinâmicos dessa ação 316 edificação qualquer construção que se eleva em uma determinada área ocupada pelo homem 317 edifício estrutura geralmente limitada por paredes e cobertura com um ou vários pavimentos construída para proporcionar suporte ou abrigo para um determinado uso ou ocupação 318 guardacorpo elemento destinado a proteger pessoas que permaneçam ou circulem na sua proximidade contra o risco de queda fortuita sem no entanto impedir sua passagem forçada ou voluntária 319 peso bruto total PBT peso máximo total de um veículo carregado incluindo o combustível fluidos acessórios itens sobres salentes e carga útil máxima 320 peso específico aparente peso médio dividido pelo volume de determinado material na sua apresentação habitual sem compac tação incluindo os espaços vazios entre as partículas ou unidades do material 321 peso próprio parte da ação permanente que corresponde ao peso exclusivamente da estrutura 322 tara peso total de um equipamento ou veículo sem a carga útil 323 tipo de uso finalidade da utilização de cada região da edificação EXEMPLO Residencial comercial industrial etc 4 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 324 vias terrestres superfícies por onde transitam veículos pessoas e animais compreendendo a pista a calçada o acostamento a ilha e o canteiro central 325 vias públicas vias terrestres abertas à circulação pública e regidas pelo Código de Trânsito Brasileiro 326 vias particulares vias terrestres não abertas à circulação pública ou seja com algum tipo de restrição de tráfego EXEMPLO Vias dentro de propriedades privadas residências condomínios shopping centers hospitais centros de compras e eventos etc vias dentro de terminais de passageiros eou cargas 4 Simbologia 41 Generalidades A simbologia adotada nesta Norma é constituída por símbolosbase mesmo tamanho e no mesmo nível do texto corrente e símbolos subscritos Os símbolosbase utilizados com mais frequência nesta Norma encontramse estabelecidos em 42 e os símbolos subscritos em 43 A simbologia geral encontrase estabelecida nesta seção e a simbologia mais específica de algumas partes desta Norma é apresentada nas seções pertinentes de forma a simplificar a compreensão e portanto a aplicação dos conceitos estabelecidos As grandezas e expressões desta Norma estão em conformidade com o Sistema Internacional de Unidades SI Admitese g 10 ms2 1 MPa NOTA As unidades de força são 10 kN 1 tf 1 000 kgf e para tensão 1 MPa 10 kgfcm2 100 tfm2 42 Símbolos 421 Letras minúsculas a Distância ou dimensão Maior dimensão de um retângulo Flecha b Largura Dimensão ou distância paralela à largura Menor dimensão de um retângulo d Dimensão 5 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Altura e Distância g Carga permanente distribuída por unidade de comprimento ou de área Aceleração da gravidade h Dimensão Altura i Inclinação declividade k Coeficiente ℓ Altura total da estrutura ou de um lance de pilar Comprimento Vão n Número Número de prumadas de pilares p Intensidade pluviométrica q Força variável distribuída por unidade de comprimento ou de área v Velocidade 422 Letras maiúsculas A Área E Módulo de elasticidade F Força concentrada G Força permanente concentrada K Coeficiente I Momento de inércia Q Força variável concentrada R Reação de apoio V Volume W Peso 423 Letras gregas α Ângulo 6 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 β Ângulo γn Coeficiente de ajustamento γap Peso específico aparente γapm Peso específico aparente médio ø Ângulo de atrito interno 43 Símbolos subscritos 431 Letras minúsculas e abreviaturas ap aparente apm aparente médio e equivalente g ações permanentes h horizontal inf inferior k característico lim limite m média máx máximo mín mínimo q ações variáveis sup superior tot total v vertical x e y direções ortogonais 432 Letras maiúsculas L longitudinal T transversal V vertical 7 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 5 Ações permanentes 51 Generalidades Na falta de determinação experimental mais rigorosa as ações permanentes devem estar de acordo com os valores característicos nominais mínimos indicados nesta Seção As ações permanentes advindas de materiais não especificados nesta Seção devem ser definidas caso a caso e registradas nos documentos do projeto 52 Peso próprio da estrutura Os valores de peso próprio da estrutura devem ser calculados com as dimensões nominais dos ele mentos e com o valor médio do peso específico do material considerado 53 Peso específico dos materiais de construção Na falta de determinação experimental mais rigorosa pode ser utilizada a Tabela 1 para os valores característicos nominais mínimos do peso específico aparente dos materiais de construção Para os valores indicados por uma faixa de variação na falta de determinação experimental mais rigorosa podese considerar o valor médio entre parênteses na Tabela 1 Tabela 1 Peso específico aparente dos materiais de construção continua Material Peso específico aparente γap kNm3 1 Rochas naturais Arenito Ardósia Basalto diorito gabro Calcário denso Gnaisse Granito sienito pórfiro Lava basáltica Mármore e calcário Outros calcários Taquilito 21 a 27 24 28 27 a 31 29 20 a 29 245 30 27 a 30 285 24 28 20 26 2 Blocos artificiais e pisos Blocos de concreto vazados função estrutural classes A e B ABNT NBR 6136 Blocos cerâmicos vazados com paredes vazadas função estrutural ABNT NBR 152701 Blocos cerâmicos vazados com paredes maciças função estrutural ABNT NBR 152701 Blocos cerâmicos maciços Blocos de concreto celular autoclavado Classe C25 ABNT NBR 13438 Blocos de vidro Blocos sílicocalcáreos Lajotas cerâmicas Porcelanato Terracota 14 12 14 18 55 9 20 18 23 21 8 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Tabela 1 continuação Material Peso específico aparente γap kNm3 3 Argamassas e concretos Argamassa de cal cimento e areia Argamassa de cal Argamassa de cimento e areia Argamassa de gesso Argamassa autonivelante Concreto simples Concreto armado NOTA Os pesos específicos de argamassas e concretos são válidos para o estado endurecido 19 12 a 18 15 19 a 23 21 12 a 18 15 24 24 25 4 Metais Aço Alumínio e ligas Bronze Chumbo Cobre Estanho Ferro forjado Ferro fundido Latão Zinco 77 a 785 778 28 83 a 85 84 112 a 114 113 87 a 89 88 74 76 71 a 725 718 83 a 85 84 71 a 72 715 5 Madeiras Madeiras naturais umidade U 12 Cedro Pinho Quarubarana Louro Imbuia Pauóleo Angelim Araroba Angelim Pedra Cafearana Louro Preto Branquilho Casca Grossa Castelo Guaiçara Oiticica Amarela Guajuvirá Guatambu Grápia Canafístula Capiúba Guarapa Roraima Guarucaia Mandioqueira Eucalipto Tatajuba Angico Cabriúva Champanhe Ipê Jatobá Sucupira Angelim Ferro Angelim Pedra Verdadeiro Catiúba Maçaranduba 5 5 6 65 7 8 8 9 10 10 11 12 9 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Tabela 1 conclusão Material Peso específico aparente γap kNm3 5 Madeiras Coníferas classificação ABNT NBR 7190 Madeira maciça classe resistência C20 Madeira maciça classe resistência C25 Madeira maciça classe resistência C30 NOTA Umidade U 12 Dicotiledôneas classificação ABNT NBR 7190 Madeira maciça classe resistência C20 Madeira maciça classe resistência C30 Madeira maciça classe resistência C40 Madeira maciça classe resistência C60 NOTA Umidade U 12 Madeira laminada colada Compensado de resinosas Compensado de painéis lamelados laminboard e blockboard Aglomerados de partículas ligados por resinas sintéticas ligados por cimento OSB e produtos similares flakeboard e waferboard Aglomerados de fibras duro hardboard corrente e temperado de média densidade MDF brando softboard 5 55 6 65 8 95 10 5 45 7 a 8 75 12 7 10 8 4 54 Peso de componentes construtivos Na falta de determinação experimental mais rigorosa podem ser utilizadas as Tabelas 2 a 9 para os valores característicos nominais mínimos dos pesos de componentes construtivos além do peso próprio da estrutura Para os valores indicados por uma faixa de variação na falta de determinação experimental mais rigorosa podese considerar o valor médio indicado entre parênteses Dependendo da probabilidade de atuação das ações permanentes estas podem ser consideradas como ações variáveis em casos específicos por exemplo forros e instalações cuja instalação seja incerta 10 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Tabela 2 Alvenarias Alvenaria Espessura nominal do elemento cm Peso Espessura de revestimento por face kNm2 0 cm 1 cm 2 cm ALVENARIA ESTRUTURAL Bloco de concreto vazado Classes A e B ABNT NBR 6136 14 19 20 27 23 30 27 34 Bloco cerâmico vazado com paredes maciças Furo vertical ABNT NBR 152701 14 20 23 27 Bloco cerâmico vazado com paredes vazadas Furo vertical ABNT NBR 152701 9 115 14 19 11 14 17 23 15 18 21 27 19 22 25 31 Tijolo cerâmico maciço ABNT NBR 152701 9 115 14 19 16 21 25 34 20 25 29 38 24 29 33 42 Bloco sílicocalcário vazado Classe E ABNT NBR 149741 9 14 19 11 15 19 15 19 23 19 23 27 Bloco sílicocalcário perfurado Classes E F e G ABNT NBR 149741 115 14 175 19 21 28 23 25 32 27 29 36 ALVENARIA DE VEDAÇÃO Bloco de concreto vazado Classe C ABNT NBR 6136 65 9 115 14 19 10 11 13 14 18 14 15 17 18 22 18 19 21 22 26 Bloco cerâmico vazado Furo horizontal ABNT NBR 152701 9 115 14 19 07 09 11 14 11 13 15 18 16 17 19 23 Bloco de concreto celular autoclavado Classe C25 ABNT NBR 13438 75 10 125 15 175 20 05 06 08 09 11 12 09 10 12 13 15 16 13 14 16 17 19 20 Bloco de vidro decorativo sem resistência ao fogo 8 08 NOTA Na composição de pesos de alvenarias desta Tabela foi considerado o seguinte argamassa de assentamento vertical e horizontal de cal cimento e areia com 1 cm de espessura e peso específico de 19 kNm3 revestimento com peso específico médio de 19 kNm3 proporção de um meio bloco para cada três blocos inteiros sem preenchimento de vazios com graute etc 11 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Tabela 3 Divisórias e caixilhos Material Espessura nominal do elemento cm Peso kNm2 Drywall composição montantes metálicos quatro chapas com 125 mm de espessura cada e isolamento acústico com lã de rocha ou lã de vidro com 50 mm de espessura 7 a 30 05 Divisórias retráteis exceto divisórias com vidro 7 a 12 06 Caixilhos incluindo vidro simples espessura 4 mm de alumínio de ferro que vão de piso a piso com h 40 m 02 03 05 Fachadas com pele de vidro fachadas unitizadas Validar conforme o caso Tabela 4 Revestimentos de pisos e impermeabilizações Material Espessura cm Peso kNm2 Impermeabilização com manta asfáltica simples apenas manta com 15 de sobreposição e pintura asfáltica sem camada de regularização nem proteção mecânica 03 04 05 008 010 011 Piso elevado interno com placas de aço sem revestimento até 30 cm de altura Piso elevado interno com placas de polipropileno sem revestimento até 30 cm de altura 05 015 Revestimentos de pisos de edifícios residenciais e comerciais γapm 20 kNm3 5 7 10 14 Revestimentos de pisos de edifícios industriais γapm 34 kNm3 5 7 17 24 Impermeabilizações em coberturas com manta asfáltica e proteção mecânica sem revestimento γapm 18 kNm3 10 15 18 27 NOTA Calcular caso a caso considerando a espessura dos componentes do revestimento de pisos e seus respectivos pesos específicos Na falta de informações mais precisas podem ser considerados os pesos específicos médios indicados 12 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Tabela 5 Telhas Material Peso na superfície inclinada kNm2 Telha cerâmica em geral exceto tipo germânica e colonial Telha cerâmica tipo germânica ou colonial Telha de fibrocimento ondulada com espessura 4 mm Telha de fibrocimento ondulada com espessura 5 mm Telha de fibrocimento ondulada com espessura 6 mm Telha de fibrocimento ondulada com espessura 8 mm Telha de fibrocimento modulada com espessura 8 mm Telha de fibrocimento tipo canalete com espessura 8 mm Telha de alumínio com espessura 06 mm Telha de alumínio com espessura 08 mm Telha plástica em geral exceto tipo colonial Telha plástica tipo colonial Telha de aço ondulada ou trapezoidal com espessura 05 mm Telha de aço ondulada ou trapezoidal com espessura 08 mm Telha de aço ondulada ou trapezoidal com espessura 125 mm Telha de vidro 045 060 014 016 018 024 026 025 0025 0035 005 015 006 010 014 045 NOTA Peso por metro quadrado de telhas na superfície inclinada incluindo a superposição elementos de fixação e absorção de água Tabela 6 Telhados Composição Peso na superfície horizontal kNm2 Com telhas cerâmicas em geral exceto tipo germânica e colonial e estrutura de madeira com inclinação 40 07 Com telhas cerâmicas tipo germânica e colonial e estrutura de madeira com inclinação 40 085 Com telhas de fibrocimento onduladas com espessura até 5 mm e estrutura de madeira 04 Com telhas de alumínio com espessura até 08 mm e estrutura metálica de aço 03 Com telhas de alumínio com espessura até 08 mm e estrutura metálica de alumínio 02 Com telhas de fibrocimento tipo canalete com espessura 8 mm e estrutura de madeira 035 NOTA Peso por metro quadrado de telhado na superfície horizontal incluindo a estrutura de suporte tesouras terças caibros e ripas 13 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Tabela 7 Enchimentos Material Peso específico aparente γap kNm3 Entulho de obra caliça Blocos de concreto celular autoclavado Argila expandida Concreto leve com argila expandida Solo Poliestireno expandido EPS de alta densidade 15 65 5 a 7 6 17 a 19 18 16 a 20 18 03 Tabela 8 Forros dutos e sprinkler Material Peso kNm2 Forro de fibra mineral inclui estrutura de suporte Forro de gesso acartonado inclui estrutura de suporte Forro de gesso em placas inclui estrutura de suporte Forro de PVC inclui estrutura de suporte Forro de placas de alumínio inclui estrutura de suporte Dutos de ventilação sem isolamento térmico Dutos de arcondicionado com isolamento térmico Rede de distribuição de chuveiros automáticos sprinkler com diâmetro nominal de até 65 mm Rede de distribuição de chuveiros automáticos sprinkler com diâmetro nominal de até 80 mm 010 025 015 010 010 020 030 010 015 Tabela 9 Tubos de aço cheios dágua continua Diâmetro nominal mm Peso do tubo cheio dágua Nm Schedule 10 Schedule 20 Schedule 40 6 8 10 15 20 25 32 40 50 65 80 90 31 54 71 118 159 258 349 437 589 858 1149 1377 40 68 92 145 200 299 419 531 740 1195 1632 1993 14 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Tabela 9 conclusão Diâmetro nominal mm Peso do tubo cheio dágua Nm Schedule 10 Schedule 20 Schedule 40 100 125 150 200 250 300 350 1622 2383 3150 5139 7687 1 0667 1 5090 6473 9084 1 2040 1 6411 2392 3404 4593 7397 1 0938 1 5039 1 9076 NOTA 1 Diâmetros e pesos conforme a ABNT NBR 5590 NOTA 2 Para tubos com bitolas maiores que 350 mm analisar conforme o caso NOTA 3 1 kgf 10 N 55 Ações permanentes devido a materiais de armazenagem Na falta de determinação experimental mais rigorosa podem ser utilizados os valores indicados no Anexo A para o peso específico aparente médio dos materiais de armazenagem Devido à variabilidade do peso específico destes materiais recomendase validação cuidadosa dos valores para as condições específicas do projeto em questão Para o projeto de silos funis e outros equipamentos similares para armazenamento de materiais a granel recomendase consultar o Eurocode 1 Part 4 Silos and Tanks e AS 3774 Loads on bulk solids containers 56 Empuxos e pressões hidrostáticas O nível dágua adotado para o cálculo de reservatórios tanques decantadores piscinas e outros deve ser igual ao máximo possível compatível com o sistema de extravasão A carga pode ser considerada permanente ou variável de acordo com o tempo de atuação em relação à vida da edificação conforme as definições da Seção 3 Os coeficientes de ponderação correspondentes devem ser considerados conforme a ABNT NBR 8681 Nas estruturas em que a água possa ficar retida no caso de entupimento do sistema principal de drenagem devese considerar as ações devidas ao nível dágua extra limitandose a lâmina dágua ao nível máximo admitido pelos extravasores Em caso de inexistência de extravasores a lâmina dágua considerada será correspondente ao nível de drenagem efetivamente garantida pela construção Em ambos os casos essa ação extra pode ser considerada como especial considerando os coeficientes de ponderação indicados na ABNT NBR 8681 No projeto de estruturas enterradas devem ser consideradas as pressões atuantes na estrutura devido ao empuxo do solo empuxo hidrostático e eventuais sobrecargas sobre o terreno adjacente Os diagramas desses esforços solicitantes devem ser fornecidos pelo projetista de fundações conforme as recomendações da ABNT NBR 6122 15 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Em certos casos empuxos e pressões hidrostáticas menores podem resultar em esforços mais críti cos Por isso recomendase que a atuação de empuxos e pressões hidrostáticas com seus valores favoráveis sejam avaliados com os coeficientes de ponderação conforme a ABNT NBR 8681 No caso da possibilidade de atuação de subpressão esta deve ser considerada com seu valor total aplicado sobre toda a área O valor da subpressão deve ser tomado a partir da face inferior da estrutura Outras forças ascendentes devem ser consideradas no projeto se existirem 6 Ações variáveis 61 Generalidades De maneira geral os valores das ações são verificados caso a caso conforme as particularidades do projeto As ações variáveis devem respeitar os valores característicos nominais mínimos indicados nesta Seção considerando as reduções permitidas em 612 reduções estas que devem ser registradas nos documentos do projeto As ações variáveis são classificadas de modo geral como ações variáveis normais As ações variáveis especiais ocorrem em casos específicos indicados nesta Seção 62 Cargas variáveis As estruturas devem ser projetadas para suportar as cargas variáveis indicadas na Tabela 10 Áreas sujeitas a várias categorias de utilização devem ser calculadas para a categoria que produzir os efeitos mais desfavoráveis Exceto onde especificado os pavimentos devem ser projetados para as cargas uniformemente distribuídas e verificados para a atuação isolada das cargas concentradas o que for mais desfavorável Exceto onde especificado as cargas concentradas indicadas são assumidas atuando uniformemente distribuídas em uma área de 75 cm 75 cm e localizadas de modo a produzir os efeitos mais desfavoráveis Os valores informados na Tabela 10 não incluem o peso próprio de estruturas de arquibancadas plataformas passarelas mezaninos etc exceto onde indicado As cargas variáveis devem ser consideradas como quaseestáticas Para cargas que possam induzir efeitos de ressonância ou outra resposta dinâmica singnificativa da estrutura por exemplo danças saltos movimentos de máquinas etc esses efeitos devem ser levados em consideração por meio de fatores dinâmicos ou análise dinâmica específica Exceto onde indicado as cargas variáveis uniformemente distribuídas da Tabela 10 podem ser multi plicadas por um coeficiente de redução conforme descrito em 612 16 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Tabela 10 Valores característicos nominais das cargas variáveis continua Local Carga uniformemente distribuída kNm2 Carga concentrada kN Aeroportos a Áreas de acesso público circulações sanitários Lojas duty free Controle de passaportes segurança raios X Restituição de bagagens não inclui o peso próprio dos equipamentos Áreas administrativas Manipulação de bagagens não inclui o peso próprio dos equipamentos Áreas sujeitas ao tráfego de veículos ver 66 5 5 5 5 5 10 Arquibancadas e tribunas a b Com assentos fixos Com assentos móveis 4 5 Áreas técnicas ac As cargas devem ser validadas caso a caso porém com os valores mínimos indicados nesta Tabela Barrilete Áreas técnicas em geral fora da projeção dos equipamentos exceto barrilete Sala de ventiladores pressurização exaustores Sala de arcondicionado fan coil Sala de painéis elétricos de baixa tensão Sala de gerador e transformador com leiaute Sala de gerador e transformador sem leiaute Sala de nobreaks Sala de baterias CPD centro de processamento de dados Casa de máquinas de elevador de passageiros v 10 ms Casa de máquinas de elevador de passageiros v 10 ms Poço de elevador de passageiros Poço de plataforma de elevação motorizada para pessoas com mobilidade reduzida 15 3 3 4 4 3 10 75 10 5 30 ef 50 ef 50 f 25 h d g g 17 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Tabela 10 continuação Local Carga uniformemente distribuída kNm2 Carga concentrada kN Balcões sacadas varandas e terraços ij Residencial Comercial corporativos e escritórios Com acesso público hotéis hospitais escolas teatros etc 25 3 4 Bancos agências bancárias instituições financeiras a Escritórios Sanitários Salas de diretoria e de gerência Cofre validar caso a caso respeitando o valor mínimo indicado nesta Tabela Agência área de atendimento ao público Regiões de arquivos deslizantes Região de terminais de autoatendimento caixas eletrônicos Áreas técnicas ver item Áreas Técnicas nesta Tabela Centro de processamento de dados ver Áreas técnicas 25 2 25 30 3 5 12 k Bibliotecas a Sala de leitura sem estantes Sala de leitura com estantes Sala com estantes de livros l Regiões de arquivos deslizantes Salas administrativas Sanitários Corredores 3 4 6 kNm2 para estantes até 22 m de altura 2 kNm2 por metro de altura de estante que ultrapassar 22 m 5 25 2 3 Centros de convenções e locais de reunião de pessoas a teatros a igrejas a Plateia com assentos fixos Plateia com assentos móveis Sanitários Acessos corredores Plataformas assembleia Palco área de apresentação 4 5 2 5 5 5 18 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Tabela 10 continuação Local Carga uniformemente distribuída kNm2 Carga concentrada kN Centros de exposição a As cargas devem ser validadas caso a caso porém com os valores mínimos indicados nesta Tabela Acesso exclusivo de pessoas Área de estandes de exposição Área de exposição de veículos e equipamentos 5 10 m 30 m Cinemas a não inclui cinemas de shopping centers Plateia com assentos fixos Sanitários Acessos corredores 4 2 4 Clubes a Refeitórios Sala de assembleia com assentos fixos Sala de assembleia com assentos móveis Academia Salão de esportes Salão de danças Salão de bilhar sala de jogos Pista de boliche Sanitários vestiários Cozinhas Depósitos Salas administrativas Corredores Quadras esportivas Lavanderias ver item nesta Tabela 3 4 5 5 5 5 3 4 2 3 5 25 3 5 Coberturas agno Cargas para estruturas de concreto armado mistas de aço e concreto e alvenaria estrutural Outras coberturas ver 64 Com acesso apenas para manutenção ou inspeção Com placas de aquecimento solar ou fotovoltaicas Outros usos conforme o item pertinente desta Tabela 1 15 g g 19 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Tabela 10 continuação Local Carga uniformemente distribuída kNm2 Carga concentrada kN Cozinhas não residenciais a Validar caso a caso respeitando o valor mínimo indicado nesta Tabela Câmara fria 3 5 Depósitos de uso geral a As cargas devem ser validadas caso a caso porém com os valores mínimos indicados nesta Tabela Validar caso a caso respeitando o valor mínimo indicado nesta Tabela Locais sujeitos ao acúmulo de mercadorias incluindo zonas de acesso Materiais de armazenagem ver 69 Supermercados ver item nesta Tabela 75 kNm2 até 25 m de altura de estoque 3 kNm2 por metro de altura de estoque excedente p 75 q q Edifícios residenciais Dormitórios Sala copa cozinha Sanitários Despensa área de serviço e lavanderia Quadras esportivas Salão de festas salão de jogos Áreas de uso comum Academia Forro acessíveis apenas para manutenção e sem estoque de materiais Sótão Corredores dentro de unidades autônomas Corredores de uso comum Depósitos Áreas técnicas ver item nesta Tabela Jardins ver item nesta Tabela 15 15 15 2 5 a 3 a 3 a 3 a 01 ar 2 a 15 3 3 20 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Tabela 10 continuação Local Carga uniformemente distribuída kNm2 Carga concentrada kN Edifícios comerciais corporativos e de escritórios Salas de uso geral e sanitários Regiões de arquivos deslizantes Call center Corredores dentro de unidades autônomas Corredores de uso comum Áreas técnicas ver item nesta Tabela Jardins ver item nesta Tabela 25 5 3 25 3 Edificações industriais as As cargas devem ser validadas caso a caso porém com os valores mínimos indicados nesta Tabela Áreas de produção processos manufatura etc Refeitórios Sanitários vestiários Cozinhas Salas administrativas Corredores Áreas técnicas ver item nesta Tabela ver 68 3 2 3 25 3 ver 68 Escadas e passarelas t Hospitais Residenciais hotéis dentro de unidades autônomas Residenciais hotéis uso comum Edifícios comerciais clubes escritórios bibliotecas Centros de exposição Centros de convenções e locais de reunião de pessoas teatros igrejas Escolas Cinemas centros comerciais shopping centers Servindo arquibancadas Com acesso público Sem acesso público 3 25 3 3 5 5 3 4 5 3 25 21 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Tabela 10 continuação Local Carga uniformemente distribuída kNm2 Carga concentrada kN Escolas instituições de ensino a Auditório com assentos fixos Auditório com assentos móveis Corredor Sala de aula Salas administrativas Dormitórios Cafés restaurantes Salão de esportes academia Salão de danças Sanitários vestiários Cozinhas Depósitos Laboratórios Regiões de arquivos deslizantes Quadras esportivas Biblioteca ver item nesta Tabela Áreas técnicas ver item nesta Tabela 4 5 3 3 25 25 3 5 5 2 3 5 3 5 5 Estações de passageiros a Acessos escadas corredores e plataformas estações de trens metrôs ônibus portos Aeroportos ver item nesta Tabela Áreas sujeitas ao tráfego de veículos ver 66 5 q Forros Acessíveis apenas para manutenção e sem estoque de materiais 01 ar Garagens estacionamentos a Ver 661 Ginásios de esportes a 5 Helipontos a Ver 67 22 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Tabela 10 continuação Local Carga uniformemente distribuída kNm2 Carga concentrada kN Hospitais As cargas devem ser validadas caso a caso porém com os valores mínimos indicados nesta Tabela Dormitórios enfermaria sala de recuperação sanitários Sala de raios X sala de cirurgia Laboratório Corredores Sala de refeições café restaurante Depósitos Salas administrativas Áreas técnicas ver item nesta Tabela 2 3 a 3 a 3 3 a 20 kNm2 até 3 m de altura de estoque 5 kNm2 por metro de altura de estoque excedente ap 25 Hotéis Dormitórios Sanitários dentro de unidades autônomas Demais sanitários vestiários Salão de esportes academia Salão de festas salão de jogos Áreas de uso comum Corredores de unidades autônomas Corredores de uso comum Restaurante Sala de assembleia com assentos fixos Sala de assembleia com assentos móveis Cozinhas Depósitos Salas administrativas Áreas técnicas ver item nesta Tabela Lavanderias ver item nesta Tabela 15 15 2 5 a 3 a 3 a 15 3 3 a 4 a 5 a 3 a 5 a 25 Instituições penais a Celas Corredores Sanitários Salas administrativas 3 3 2 25 Jardins au Com possibilidade de acesso de pessoas Sem possibilidade de acesso de pessoas somente acesso de manutenção 3 1 23 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Tabela 10 continuação Local Carga uniformemente distribuída kNm2 Carga concentrada kN Laboratórios a Incluindo equipamentos Validar caso a caso respeitando o valor mínimo indicado nesta Tabela 3 Lavanderias não residenciais a Incluindo equipamentos Validar caso a caso respeitando o valor mínimo indicado nesta Tabela 3 Lojas a centros comerciais a shopping centers a Circulações e lojas em geral Lojas com mezanino metálico inclui o peso próprio do mezanino e sua carga de uso Mezanino metálico apenas carga de uso Praça de alimentação área de público Praça de alimentação área de cozinhas e serviços Cinema e teatro apenas carga de uso plateia com assentos fixos Cinema e teatro acessos e corredores Cinema e teatro piso que o suporta Sanitários Depósitos Salas administrativas Região de terminais de autoatendimento caixas eletrônicos Supermercados ver item nesta Tabela Áreas técnicas ver item nesta Tabela 4 75 2 5 75 4 4 125 w 2 5 25 12 20 v 50 v k Museus a galerias de arte a As cargas devem ser validadas caso a caso porém com os valores mínimos indicados nesta Tabela Áreas de exposição Sanitários Depósitos Salas administrativas Acessos corredores 3 2 5 25 5 Restaurantes a Salão Sanitários Depósitos Salas administrativas Cozinha ver item nesta Tabela 3 2 5 25 24 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Tabela 10 continuação Local Carga uniformemente distribuída kNm2 Carga concentrada kN Supermercados ay Salão de vendas com gôndolas balcões com ou sem refrigeração Salão de vendas com portapaletes Depósitos com ou sem portapaletes Padaria açougue peixaria frios e demais áreas de manipulação de alimentos Área de caixas check outs Sanitários Salas administrativas Região de terminais de autoatendimento caixas eletrônicos Salascofre salasforte Áreas técnicas ver item nesta Tabela 8 20 kNm2 até 3 m de altura de estoque 3 kNm2 por metro de altura de estoque excedente p 20 kNm2 até 3 m de altura de estoque 5 kNm2 por metro de altura de estoque excedente p 8 4 2 25 12 10 x q qz qz q q k Vestíbulos acessos a Sem acesso público Com acesso público Residenciais hotéis hospitais uso comum Edifícios comerciais corporativos e de escritórios Clubes escolas bibliotecas Centros de convenções e locais de reunião de pessoas teatros igrejas Cinemas centros comerciais shopping centers Servindo arquibancadas 115 3 3 3 3 5 4 5 a Redução de cargas variáveis não permitida b Devese considerar forças horizontais conforme 63 Devem ser verificados os efeitos dinâmicos 25 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Tabela 10 continuação c Devese verificar o trajeto dos equipamentos até o local definitivo para instalação ou manutenção A carga móvel correspondente ao equipamento e veículo de transporte podem ser consideradas como especiais conforme a ABNT NBR 8681 Deve ser avaliada a possibilidade de movimentação dos equipamentos e seus componentes dentro da área técnica Caso se disponha do leiaute dos equipamentos é possível substituir a carga distribuída indicada pela carga máxima em operação dos equipamentos e suas bases juntamente com a carga uniformemente distribuída indicada fora da projeção dos equipamentos Para elevadores sem casa de máquinas devese considerar o peso máximo em operação dos equipamentos atuando nos seus pontos de apoio conforme o projeto do elevador d Prever cargas devido a tanques reservatórios bombas etc com suas respectivas bases distribuídas na área da projeção desses itens e Carga na projeção do poço do elevador f As forças impostas pelo motor guias parachoques polias etc a serem fornecidas pelo fabricante do elevador de passageiros devem ser calculadas conforme a ABNT NBR NM 207 g Para o teto da casa de máquinas de elevadores verificar a necessidade de prever cargas concentradas variáveis para os ganchos de suspensão dos equipamentos mínimo 40 kN por gancho h Carga variável não inclui o peso próprio da plataforma elevatória i Conforme o caso devese prever cargas adicionais devido a mudanças futuras por exemplo fechamento com vidro nivelamento do piso mudança de uso etc j Nas bordas de balcões varandas sacadas e terraços com guardacorpo prever carga variável de 2 kNm além do peso próprio do guardacorpo Considerar também forças horizontais variáveis conforme 63 k Devese verificar a ação dos equipamentos como carga concentrada representada por uma carga unifor memente distribuída de 185 kNm2 apenas na projeção dos equipamentos 09 m 06 m l A carga se aplica a salas de estantes com dupla face não móveis e a profundidade máxima de 30 cm em cada face b linhas paralelas de estantes separadas por corredor com no mínimo 90 cm de largura m Carga característica nominal mínima devendo ser aumentada conforme a expectativa de peso dos itens a serem expostos e eventual tráfego de veículos n Inclui tampas de reservatórios de concreto armado no topo de edifícios o Verificar possibilidade de acúmulo de água conforme 55 p Altura de estoque corresponde ao pédireito máximo disponível para empilhamento de produtos Pode ser limitado por forros ou outros dispositivos que impeçam o empilhamento de produtos além da altura prevista q Pode ser necessário verificação específica para ações de equipamentos especiais conforme o caso Havendo possibilidade de tráfego de empilhadeiras ou similares a estrutura deve ser verificada conforme 662 r Para forros inacessíveis e sem possibilidade de estoque de materiais não é necessário considerar cargas variáveis devido ao uso s Devido à grande variabilidade de cargas em edificações industriais é imprescindível validar as cargas efetivas que atuam sobre a estrutura segundo os usos das áreas específicas t Nas escadas com trechos em balanço devem ser verificados os efeitos da alternância das cargas Para degraus isolados em balanço ou biapoiados calcular o degrau com carga concentrada de 25 kN aplicada na posição mais desfavorável A verificação com carga concentrada deve ser feita separadamente sem consideração simultânea da carga variável uniformemente distribuída Passarelas não inseridas nas edificações não fazem parte do escopo desta Norma devendose consultar a ABNT NBR 7188 u Para cargas de uso além das cargas permanentes impermeabilização solo e plantio Deve ser previsto sistema de drenagem adequado v Podese considerar a carga concentrada aplicada em uma área de 20 cm 20 cm Qk 20 kN ou 30 cm 30 cm Qk 20 kN O valor da carga concentrada pode ser alterado conforme o caso w Inclui carga de uso estrutura da arquibancada e outros usos sob a arquibancada Validar conforme o projeto e expectativas de utilização x Caso as salasforte ou salascofre estejam detalhadas em projeto incluindo as espessuras de piso teto e paredes a carga variável devido ao uso pode ser adotada como 25 kNm2 26 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Tabela 10 conclusão y Para supermercados e hipermercados com salões de vendas com gôndolas e balcões com ou sem refrigeração supõese a venda de produtos alimentícios e outros produtos típicos desses locais Lojas de equipamentos pesados materiais de construção home centers etc devem ter as cargas de projeto definidas caso a caso z Considerase a utilização de paletes médios carga de utilização de 8 kN a 12 kN com valor médio de 10 kN e dimensões em planta de 100 m 120 m conforme a ABNT NBR 8334 Para estruturas sujeitas ao uso de paletes pesados carga de utilização superior a 12 kN deve ser realizado estudo específico As cargas desta Norma não se aplicam ao projeto de portapaletes e afins que devem ser projetados conforme critérios específicos Devem ser verificados os efeitos das reações de apoio dos portapaletes forças e momentos concentrados se houver Para alvenarias com peso próprio da parede acabada superior a 30 kNm a respectiva carga linear deve ser considerada como permanente segundo a posição de projeto Quando forem previstas paredes divisórias sem posição definida em projeto sobre estruturas com adequada capacidade de distribuição dos esforços solicitantes podese considerar além dos demais carregamentos uma carga uniformemente distribuída adicional conforme a Tabela 11 A consideração dessa carga adicional pode ser dispensada para pavimentos cuja carga variável de projeto seja maior ou igual a 40 kNm2 exceto para alvenarias com peso próprio da parede acabada superior a 30 kNm Tabela 11 Cargas variáveis adicionais para consideração de paredes divisórias sem posição definida em projeto Peso próprio pp da parede acabada kNm Carga adicional kNm2 pp 10 10 pp 20 20 pp 30 pp 30 05 075 10 Não permitido 63 Forças horizontais variáveis As estruturas que suportam guardacorpos parapeitos portões ou qualquer outra barreira destinada a reter parar guiar ou prevenir quedas de pessoas sejam estas barreiras permanentes ou temporárias devem resistir às forças da Tabela 12 A barreira em si deve ser projetada para forças indicadas em Normas Brasileiras específicas ou quando estas Normas não existirem devem ser consideradas as forças da Tabela 12 Independentemente da altura da barreira as forças da Tabela 12 devem ser consideradas atuando a 11 m acima do piso acabado e perpendiculares ao eixo longitudinal da barreira Tabela 12 Forças horizontais em guardacorpos e outras barreiras destinadas à proteção de pessoas continua Localização da barreira Força horizontal kNm Passarelas acessíveis apenas para inspeção e manutenção 04 Áreas privativas de unidades residenciais escritórios quartos de hotéis quartos e enfermarias de hospitais Coberturas terraços passarelas etc sem acesso público 10 27 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Tabela 12 conclusão Localização da barreira Força horizontal kNm Escadas privativas ou sem acesso público escadas de emergência em edifícios 10 Escadas panorâmicas 20 Áreas com acesso público exceto os casos descritos nos itens a seguir 10 b Zonas de fluxo de pessoas a em áreas de acesso público barreiras paralelas à direção do fluxo das pessoas 20 b Zonas de fluxo de pessoas a em áreas de acesso público barreiras perpendiculares à direção do fluxo das pessoas 30 b Áreas de possível acolhimento de multidões galerias e shopping centers exceto dentro das lojas plataformas de passageiros 30 b Arquibancadas escadas rampas e passarelas em locais de eventos esportivos NOTA Por se tratar de projeto especial é necessário consultar Normas específicas ver Bibliografia 4 20 Áreas de estoque incluindo livros e documentos e atividades industriais 20 a Compreende todas as áreas com acesso público e delimitadas por barreiras destinadas ao tráfego de pessoas em fluxo direcionado incluindo rampas passarelas e escadas b Para barreiras sujeitas a eventos extremos como superlotação manifestações tumultos etc recomendase considerar uma força horizontal igual a no mínimo de 50 kNm aplicada da mesma forma que as forças da Tabela 12 Onde houver pontos de ancoragem de cadeira suspensa balancim individual ou cabos de segurança para o uso de proteção individual a serem utilizados nos serviços de limpeza manutenção e restauração de fachadas a estrutura deve resistir a uma força concentrada de cálculo Fd 15 kN ver Figura 1 atuando em qualquer direção em cada ponto de ancoragem conforme a legislação em vigor ver Bibliografia 3 Esta força não precisa atuar concomitantemente com as forças da Tabela 12 Admitese que em platibandas extremas no alinhamento da fachada possa ser dispensada a verificação do esforço em direções onde não existe a possibilidade de aplicação por exemplo α 90º conforme a Figura 1b cabo a Pontos de ancoragem externos b Pontos de ancoragem internos Figura 1 Forças em pontos de ancoragem 28 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 As forças horizontais atuantes durante a construção são apresentadas em 65 As forças horizontais devido ao impacto de veículos são apresentadas em 661 64 Cargas variáveis em coberturas As orientações desta subseção são válidas para coberturas e telhados em geral acessíveis apenas para manutenção Para coberturas com uso definido ou possibilidade de uso as cargas variáveis devem ser consideradas conforme a Tabela 10 porém com um valor característico nominal mínimo conforme esta subseção Para lajes de cobertura de estruturas de concreto armado mistas de aço e concreto e alvenaria estrutural devem ser consideradas as cargas variáveis da Tabela 10 Coberturas apoiadas sobre lajes de estruturas de concreto armado mistas de aço e concreto e alve naria estrutural devem ser projetadas conforme os critérios de carga desta subseção As cargas variáveis definidas nesta subseção não incluem os pesos de instalações em geral forros isolamentos térmicos ou acústicos redes de dutos e equipamentos de arcondicionado ventilação ou exaustão redes de chuveiros automáticos sprinkler tubulações em geral painéis fotovoltaicos painéis de aquecimento solar etc Esses elementos devem ser considerados como cargas permanentes conforme a seção 5 desta Norma As cargas variáveis definidas nesta subseção não contemplam o acúmulo não controlado de materiais durante a construção ou manutenção De modo geral as cargas variáveis são consideradas atuando em projeção sobre o plano horizontal Os documentos do projeto devem informar as cargas consideradas e ressaltar se necessário a dife rença entre as cargas de projeto e as cargas admissíveis informadas pelos fabricantes das telhas As coberturas devem ter no mínimo 1 de inclinação Não são recomendadas coberturas com inclina ções inferiores a 2 devido à maior probabilidade de acúmulo de água granizo pó etc que resultam em cargas adicionais potencialmente perigosas As coberturas tensionadas cobertas com elementos flexíveis tecidos filmes sintéticos lonas telas etc devem ser projetadas para suportar uma carga variável uniformemente distribuída de 025 kNm2 As demais coberturas devem ser projetadas para suportar uma carga variável uniformemente distribu ída conforme a expressão a seguir 2 2 050 onde 025 kNm 050 kNm q q α 10 1 2 20 05 2 3 05 3 i i i i α onde i é a inclinação da cobertura medida entre a cumeeira e a extremidade mais baixa expressa em porcentagem As cargas citadas anteriormente são apresentadas na Figura 2 Caso a cobertura possua sistema de drenagem suficiente e rigidez adequada que impeçam a ocorrên cia do fenômeno de empoçamento progressivo podese considerar carga variável uniformemente dis tribuída de 025 kNm2 independente da inclinação da cobertura mas respeitandose o mínimo de 1 desde que seja feita a verificação conforme o Anexo D Coberturas com inclinações maiores ou iguais a 5 não precisam ser verificadas para esse fenômeno 29 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Todo elemento isolado de coberturas ripas terças barras de banzo superior de treliças deve ser projetado para suportar na posição mais desfavorável uma carga concentrada de 1 kN além do carregamento permanente Essa carga concentrada deve ser considerada atuando isolada das demais forças variáveis Coberturas sujeitas a receber outras cargas concentradas talhas itens de comunicação visual divisórias móveis nas suas possíveis posições etc devem ser verificadas conforme o caso Havendo forro sob a cobertura deve ser considerada a carga variável sobre o forro conforme a Tabela 10 A carga variável do forro pode ser somada à carga variável da cobertura a critério do projetista 020 025 030 035 040 045 050 055 1 15 2 25 3 3 Carga variável kNm² Inclinação Figura 2 Valores característicos nominais das cargas variáveis para coberturas Para coberturas em regiões suscetíveis à ocorrência de neve ou granizo podem ser consideradas cargas variáveis adicionais Essas cargas podem ser consideradas como especiais conforme a ABNT NBR 8681 A consideração dessas cargas e seus valores devem ser determinados caso a caso Para coberturas em regiões suscetíveis ao acúmulo de pó por exemplo indústrias siderúrgicas fábricas de cimento etc devese considerar cargas variáveis adicionais para levar em conta esse fenômeno 65 Ações de construção As ações de construção devem ser consideradas nas estruturas em que haja risco de ocorrência de estadoslimites durante esse período As combinações de ações e respectivos coeficientes de ponderação devem ser considerados conforme a ABNT NBR 8681 Exemplos de alguns itens cujas ações podem ser significativas durante a fase de construção são listados a seguir áreas de estoque ou manuseio de materiais inclusive nos andares áreas de estoque ou manuseio de paletes inclusive nos andares áreas sujeitas ao tráfego de caminhões empilhadeiras e outros veículos em geral ver 66 reações de apoio e fixações de elevadores gruas guinchos guindastes mastro de concretagem silos tanques etc 30 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 ações aplicadas pelas contenções devido à desprotensão de parte dos tirantes ou outros motivos reações de apoio de andaimes e plataformas de trabalho simplesmente apoiados suspensos em balanço etc reações de apoio de bandejas de proteção linhas de vida e outros dispositivos de segurança ações devidas à montagem ou ao apoio temporário de partes da estrutura peso próprio e reações de apoio do conjunto de formas escoramentos etc reações de apoio de formas trepantes As ações analisadas tipo intensidade localização duração etc devem ser informadas pelo respon sável pela construção 66 Ações de veículos 661 Ações em garagens e demais áreas de circulação de veículos As orientações desta subseção são válidas para estruturas de edificações sujeitas ao tráfego de veículos cujo peso e dimensões atendam aos limites estabelecidos pela legislação em vigor ver Bibliografia 2 Para estruturas de edificações sujeitas ao tráfego de veículos com velocidade superior a 10 kmh nas quais as cargas estáticas precisam ser majoradas devidas aos seus efeitos dinâmicos devese considerar as especificações da ABNT NBR 7188 A seleção da categoria de projeto de garagens e demais áreas de circulação de veículos deve ser feita em função da altura livre disponível do acesso de veículos coluna 4 da Tabela 13 e do PBT coluna 2 da Tabela 13 Caso o usuário da edificação disponha de meios para controle dos tipos de veículos que acessam a edificação é possível projetar para categorias diferentes daquela em função da altura disponível Na documentação do projeto devem constar as categorias para as quais a estrutura foi projetada Para o projeto de garagens e demais áreas de circulação de veículos devem ser consideradas as cargas uniformemente distribuídas coluna 3 da Tabela 13 para análises globais da estrutura e dimen sionamento dos seus elementos Os elementos estruturais do pavimento devem também ser verifica dos para a atuação isolada das cargas concentradas coluna 5 da Tabela 13 além das cargas unifor memente distribuídas Os pilares sujeitos ao impacto acidental de veículos devem ser verificados para as forças horizontais colunas 6 7 e 8 da Tabela 13 As cargas indicadas não podem ser reduzidas Além do dimensionamento para as ações indicadas na Tabela 13 cada região da garagem deve ser sinalizada quanto à velocidade máxima permitida PBT admissível e altura máxima dos veículos A velocidade máxima sugerida em garagens baseada na prática usual deve ser 10 kmh Exemplos de sinalização são apresentados no Anexo B desta Norma As orientações apresentadas não contemplam o uso de elevadores duplicadores de vagas A conside ração desses equipamentos deve ser feita conforme o caso específico 31 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Tabela 13 Ações em garagens e demais áreas de circulação de veículos 1 2 3 4 5 6 7 8 Categoria PBT kN Carga uniformemente distribuída kNm2 Altura máx m Cargas concentradas Qk kN Força horizontal Fx e kN Força horizontal Fy e kN Altura H de aplicação das forças Fx e Fy e m I a 30 3 23 12 b 100 50 05 II f 90 5 26 60 Figura 3 180 90 05 III 160 7 30 100 Figura 4 240 120 10 IV 160 10 30 170 Figura 5 255 Figura 6 320 160 10 V c 230 10 45 170 Figura 5 320 d 160 d 10 d a As ações da Categoria I são adequadas também para veículos de passeio blindados desde que a blinda gem corresponda a um acréscimo de no máximo 15 do PBT do veículo b A carga concentrada deve ser considerada atuando em uma região de 10 cm 10 cm c Categoria correspondente a viaturas de bombeiros As cargas podem ser consideradas especiais con forme a ABNT NBR 8681 se atuarem apenas em situações de combate a incêndio Em outras situações devem ser consideradas como ações variáveis normais conforme a ABNT NBR 8681 A verificação das cargas concentradas contempla a atuação de patolas de caminhões autoescada d A verificação das forças horizontais neste caso só precisa ser feita caso a atuação das viaturas de bombeiros seja considerada uma ação variável normal conforme a ABNT NBR 8681 e As forças horizontais devem ser consideradas como excepcionais conforme a ABNT NBR 8681 O índice x indica uma força atuando na direção paralela ao fluxo dos veículos o índice y indica uma força atuando na direção perpendicular ao fluxo dos veículos As forças horizontais podem ser consideradas atuando de forma não concomitante em uma faixa de 25 cm de altura e 150 cm de largura ou a largura da face do pilar em questão o que for menor Figura 7 Alternativamente podem ser previstas barreiras que resistam aos mesmos valores de forças horizontais da categoria f As ações da Categoria II são adequadas também para carrosfortes e UTI móveis 300 kN 300 kN 020 m 020 m 020 m 020 m 180 m Figura 3 Eixotipo simples para verificação de cargas concentradas Categoria II 32 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 030 m 500 kN 030 m 030 m 500 kN 180 m 030 m Figura 4 Eixotipo simples para verificação de forças concentradas Categoria III 030 m 425 kN 030 m 030 m 425 kN 030 m 030 m 425 kN 120 m 120 m 030 m 030 m 425 kN 030 m 180 m Figura 5 Eixotipo duplo para verificação de forças concentradas Categorias IV e V 33 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 030 m 425 kN 030 m 030 m 425 kN 030 m 030 m 425 kN 120 m 120 m 120 m 120 m 030 m 030 m 425 kN 030 m 030 m 425 kN 030 m 030 m 425 kN 030 m 180 m Figura 6 Eixotipo triplo para verificação de forças concentradas Categoria IV paralelo ao fluxo 025 m B 025 m A y H Fx x Fy perpendicular ao fluxo H A 150 m B 150 m Figura 7 Forças horizontais devido ao impacto acidental de veículos 34 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Para pavimentos elevados que permitam o acesso de veículos até a parede ou guardacorpo essas barreiras devem resistir à uma força horizontal concentrada de 25 kN atuando a 50 cm acima do piso acabado Essa força horizontal pode ser considerada distribuída em uma área de aplicação de 30 cm 30 cm Alternativamente podemse prever barreiras que impeçam o acesso dos veículos à parede ou guardacorpo sendo que estas devem resistir à mesma força horizontal especificada anteriormente Para todos os casos a força horizontal pode ser considerada excepcional conforme a ABNT NBR 8681 e não concomitante com outras forças variáveis em barreiras ou guardacorpos Pilares próximos a descidas de rampas Figura 8 devem ser verificados para forças horizontais com o dobro do valor indicado nas colunas 6 e 7 da Tabela 13 Alternativamente podemse prever barreiras que resistam aos mesmos valores de forças horizontais indicadas para este caso Sentido do fluxo Planta Corte Pilar 50 m 30 30 Figura 8 Pilares próximos a descidas de rampas Pilares adjacentes a vias públicas ou particulares devem ser verificados para as forças horizontais espe cificadas na Tabela 14 As forças devem ser consideradas excepcionais conforme a ABNT NBR 8681 atuando de forma não concomitante conforme indicado na Figura 7 35 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Tabela 14 Forças horizontais devido ao impacto em pilares adjacentes a vias públicas ou particulares Caso Fx kN Fy kN Altura H de aplicação das forças Fx e Fy m Pilares sem proteção 200 100 10 Pilares com proteção de guia com h 15 cm 150 75 10 Pilares com proteção de guia com 15 cm h 50 cm 100 50 10 Os valores das forças da Tabela 14 decrescem linearmente com a distância do pilar à via sendo zero a 100 m Barreiras com altura superior a 50 cm devem resistir às forças da Tabela 14 e o pilar não precisa ser verificado neste caso 662 Empilhadeiras e minicarregadeiras As empilhadeiras e minicarregadeiras podem ser classificadas conforme a Tabela 15 dependendo da tara das dimensões e das cargas de elevação Tabela 15 Classes de empilhadeiras e minicarregadeiras Classe Tara kN Carga de elevação kN Carga estática por eixo Qk kN Distância entre rodas a m Largura total b m Comprimento total c m E1 21 10 26 085 10 26 E2 31 15 40 095 11 30 E3 44 25 63 10 12 33 E4 60 40 90 12 14 40 E5 90 60 140 15 19 46 E6 110 80 170 18 23 51 Empilhadeiras trilaterais não se enquadram nas classes da Tabela 15 devendo ser analisadas con forme o caso Para equipamentos cuja tara seja superior a 110 kN as cargas de projeto devem ser obtidas por meio de análise específica A carga estática por eixo deve ser multiplicada por um coeficiente de impacto vertical que leva em conta os efeitos de inércia provocados pela aceleração e desaceleração da carga de elevação a 140 para equipamentos com rodas pneumáticas b 200 para equipamentos com rodas rígidas A carga estática por eixo definida anteriormente deve ser aplicada conforme a Figura 9 É possível desconsiderar as demais cargas variáveis uniformemente distribuídas em uma distância de 05 m ao redor do equipamento conforme mostrado na Figura 10 36 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 As forças horizontais devidas à aceleração ou desaceleração do equipamento podem ser consideradas iguais a 30 da carga estática por eixo Qk sem o coeficiente de impacto vertical Qk Qk C a 02 m 02 m b 2 Qk 2 Figura 9 Dimensões de empilhadeiras ou minicarregadeiras b c 05 m 05 m 05 m 05 m B B A A Corte BB Corte AA qk qk qk qk qk Figura 10 Cargas uniformemente distribuídas ao redor de empilhadeiras ou minicarregadeiras 37 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 67 Helipontos Os helipontos devem ser dimensionados para atuação de um helicóptero com peso bruto total máximo Qk cujo valor em toneladas deve ser sinalizado no piso do heliponto conforme a legislação em vigor ver Bibliografia 1 Os helipontos devem ser projetados no mínimo para um helicóptero Categoria 1 Tabela 16 Os helipontos devem ser projetados para os seguintes casos de cargas variáveis consideradas de forma independente 1 carga uniformemente distribuída de 30 kNm2 2 carga uniformemente distribuída de 10 kNm2 em conjunto com um par de cargas concentradas conforme a Figura 11 e Tabela 16 posicionadas na área de pouso de forma a produzir os esforços solicitantes mais críticos para o dimensionamento 3 se for o caso ações de outros veículos conforme 66 Áreas de taxiamento e estacionamento de helicópteros devem ser projetadas para os mesmos casos 1 e 2 anteriores substituindose as cargas concentradas da Figura 11 por 05 Qk 075Qk 075Qk 020 m 020 m 020 m 020 m d Figura 11 Cargas concentradas para projeto de helipontos Tabela 16 Categorias de helicópteros para projeto de helipontos Categoria Peso bruto total Qk kN Distância d entre rodas ou esquis m 1 20 20 2 21 50 25 3 51 135 30 4 136 190 35 5 191 270 45 A rede ou grade de proteção ao redor de helipontos elevados privados e de hospitais deve resistir a uma carga característica nominal mínima de 125 kNm2 Para helipontos públicos militares e heliportos a rede ou grade de proteção deve resistir a uma carga característica nominal mínima de 25 kNm2 Devem ser consideradas ainda as forças horizontais devidas ao vento conforme a ABNT NBR 6123 O heliponto e seus suportes devem resistir a uma força concentrada horizontal equivalente à metade do peso bruto total do helicóptero de projeto atuando em qualquer direção e não concomitante com as forças devidas ao vento 38 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 68 Cargas em fábricas e armazéns O valor característico nominal das cargas de projeto de fábricas e armazéns deve ser o mais desfavo rável que tenha probabilidade de ocorrer durante o período de vida útil da estrutura Na ausência de dados estatísticos o valor característico nominal das cargas pode ser adotado em função das condi ções de uso definidas ou esperadas da edificação As cargas devem ser consideradas nas posições mais desfavoráveis para o projeto da estrutura de modo a cobrir possíveis incertezas sobre a sua posição efetiva durante a vida útil da edificação A influência de forças dinâmicas devido à operação de máquinas e equipamentos desbalanceados levan tamento e transporte de cargas ou queda acidental de materiais deve ser considerada por meio de análise dinâmica específica ou pelo uso de coeficientes de majoração dinâmicos definidos caso a caso As forças aplicadas por máquinas e equipamentos devem incluir os valores direções ou diagramas de aplicação das reações de apoio podendo ser forças uniformemente distribuídas forças e momentos concentrados forças estáticas ou dinâmicas dimensões e posição do equipamento modo de fixação e outras características relevantes para o projeto estrutural As forças devem incluir o peso do equipamento em operação incluindo o peso de fontes de energia fluidos etc suas bases e fixações e o peso do material sendo processado Se for necessário considerar forças devido à montagem do equipamento seus valores e posições críticas devem ser determinados Em todos os casos as forças e suas características devem ser fornecidas pelo fabricante ou fornecedor do equipamento O projeto deve considerar as forças decorrentes da manutenção e movimentação das máquinas e equipamentos Nas áreas livres ao redor de máquinas e equipamentos devem ser consideradas cargas devido aos operadores produtos acabados ou semiacabados armazenados temporariamente rejeitos etc 69 Peso específico de materiais de armazenagem Na falta de determinação experimental mais rigorosa podem ser utilizados os valores indicados no Anexo A para o peso específico aparente médio dos materiais de armazenagem Para o projeto de silos funis e outros equipamentos similares para armazenamento de materiais a granel recomendase consultar o Eurocode 1 Part 4 Silos and Tanks e AS 3774 Loads on bulk solids containers 610 Ações para pisos e pavimentos de galpões depósitos e centros de distribuição As ações desta subseção se aplicam ao projeto de pisos apoiados sobre o solo e estruturas elevadas por exemplo pavimentos compostos por lajes vigas e pilares Os pisos ou pavimentos devem ser projetados levando em consideração toda as possíveis ações às quais estejam sujeitos a cargas variáveis ver 62 b ações de construção ver 65 c ações de veículos ver 66 d helipontos ver 67 39 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 e cargas em fábricas e armazéns ver 68 f peso específico de materiais de armazenagem ver 69 g cargas indicadas na Tabela 17 e Tabela 18 conforme o caso Pisos e pavimentos de edificações industriais devem suportar no mínimo as cargas da Tabela 17 Devese considerar as cargas concentradas efetivas caso sejam conhecidas respeitandose os valores característicos nominais mínimos da Tabela 17 Tabela 17 Valores característicos nominais mínimos das cargas variáveis para pisos e pavimentos Tipo de uso Carga uniformemente distribuída kNm2 Carga concentrada kN Dimensões da região para verificação da carga concentrada Comercial 10 5 a 10 cm 10 cm Industrial 20 15 a 10 cm 10 cm Logística 40 30 a 10 cm 15 cm a As cargas concentradas não contemplam reações de apoios de mezaninos as quais devem ser conside radas conforme o caso Para pisos e pavimentos que suportem portapaletes as forças devem ser validadas caso a caso devendo atender no mínimo aos valores da Tabela 18 Os valores da Tabela 18 são válidos para alturas de estoque de até 10 m Devese fazer estudo específico caso a altura de estoque ultrapasse 10 m mas devese respeitar no mínimo as cargas da Tabela 18 correspondentes à altura de estoque de 10 m Tabela 18 Cargas características nominais variáveis para áreas com portapaletes convencionais Área Carga uniformemente distribuída a Salão de vendas 20 kNm2 até 3 m de altura de estoque 1 kNm2 por metro de altura de estoque excedente bc Depósitos 20 kNm2 até 3 m de altura de estoque 2 kNm2 por metro de altura de estoque excedente bc Centros de distribuição 20 kNm2 até 3 m de altura de estoque 3 kNm2 por metro de altura de estoque excedente bc a As cargas desta Norma não se aplicam ao projeto de portapaletes e afins que devem ser projetados conforme critérios específicos b Devem ser verificados os efeitos das forças concentradas das reações de apoio dos portapaletes c A altura de estoque corresponde ao pédireito máximo disponível para empilhamento de produtos A altura de estoque pode ser limitada por forros ou outros dispositivos não removíveis que impeçam o empilhamento de produtos além da altura máxima prevista em projeto 611 Outras ações variáveis Ações variáveis não especificadas e que se enquadrem no escopo de aplicação desta Norma devem ter seus valores definidos por meio de estudo específico Ações definidas em Normas estrangeiras devem ter seus valores validados de acordo com as particularidades locais 40 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 6111 Neve e granizo Não há até o momento da publicação desta Norma bancos de dados suficientes sobre a ocorrência e intensidade de neve que permitam definir requisitos para esta carga em Normas Brasileiras Para pro jetos nos quais seja necessário considerar a ação da neve deve ser feito estudo específico ou devem ser seguidos os requisitos de Normas estrangeiras validados conforme as particularidades locais Para estruturas em regiões sujeitas à ocorrência de granizo devido às características do fenômeno não é usual projetar estruturas levando em conta essa eventual carga adicional Devese procurar adotar medidas que minimizem os danos causados pelo fenômeno como coberturas com inclinação e drenagem adequadas e evitar o uso de calhas contidas por platibandas Após a ocorrência do fenômeno convém que a cobertura seja inspecionada 612 Redução de cargas variáveis Para a determinação de esforços solicitantes em pilares e fundações que suportem n andares acima do elemento em questão com conjuntos de pisos adjacentes com o mesmo tipo de uso o valor da carga variável de uso pode ser multiplicado por um coeficiente de redução αn conforme a Tabela 19 As reduções adotadas devem ser registradas nos documentos do projeto Tabela 19 Multiplicador αn das cargas variáveis Número de pisos que atuam sobre o elemento Multiplicador αn das cargas variáveis 1 a 3 10 4 08 5 06 6 ou mais 04 Não é permitida a redução das cargas variáveis de garagens reservatórios coberturas jardins depó sitos de explosivos e inflamáveis e áreas de estoque em geral áreas de armamentos áreas técnicas instalações nucleares indústrias estádios teatros e cinemas passarelas assembleias com assentos fixos ou móveis e demais áreas cujas cargas variáveis não sejam redutíveis conforme a Tabela 10 Para edificações com diferentes tipos de uso a cada conjunto de pisos adjacentes de mesmo tipo de uso pode ser aplicado o critério de redução de cargas variáveis da Tabela 19 As Figuras 12 e 13 apresentam exemplos de consideração dos multiplicadores das cargas variáveis para edificações com um ou mais tipos de uso onde Uso1 Uso2 Uso3 tipos de uso dos pavimentos cvnr pavimento inteiramente ocupado por carga variável não redutível qk carga variável atuante em cada pavimento A presença de pavimentos inteiramente ocupados por carga variável não redutível entre pavimentos com carga variável redutível não interrompe a sequência dos multiplicadores das cargas variáveis do grupo de pavimentos Em pavimentos com carga variável redutível havendo regiões com cargas variáveis não redutíveis os multiplicadores das cargas variáveis devem ser aplicados apenas às cargas redutíveis 41 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Para pavimentos com um mesmo tipo de uso grupos de pavimentos com diferentes áreas devem ser considerados como grupos distintos para consideração dos multiplicadores das cargas variáveis conforme exemplifica a Figura 14 Cobertura 10 qk Ático 10 qk Uso1 10 qk Uso1 10 qk Uso1 10 qk Uso1 08 qk Uso1 06 qk Uso1 04 qk Uso1 04 qk Uso1 04 qk Uso1 04 qk 10 qk 10 qk Térreo Garagens Cobertura 10 qk Ático 10 qk Uso1 10 qk Uso1 10 qk Uso1 10 qk Uso1 08 qk cvnr 10 qk cvnr 10 qk Uso1 06 qk Uso1 04 qk Uso1 04 qk Uso1 04 qk Uso1 04 qk Garagens 10 qk Térreo 10 qk Figura 12 Multiplicadores das cargas variáveis Exemplos para edificações com um tipo de uso Cobertura 10 qk Ático 10 qk Uso1 10 qk Uso1 10 qk Uso1 10 qk Uso1 08 qk Uso1 06 qk Uso1 04 qk Uso2 10 qk Uso2 10 qk Uso2 10 qk Uso2 08 qk Uso2 06 qk Uso2 04 qk Uso2 04 qk Uso2 04 qk Térreo 10 qk Garagens 10 qk Cobertura 10 qk Ático 10 qk Uso1 10 qk Uso1 10 qk Uso1 10 qk 10 qk Uso1 08 qk 10 qk cvnr 10 qk 10 qk Uso1 06 qk 08 qk Uso1 04 qk 06 qk Uso2 10 qk 04 qk Uso2 10 qk 04 qk Uso2 10 qk 04 qk Uso2 08 qk 04 qk Uso2 06 qk 04 qk Uso2 04 qk 04 qk Uso2 04 qk 04 qk Uso2 04 qk 04 qk 10 qk 10 qk Térreo Garagens Uso3 Uso3 Uso3 Uso3 Uso3 Uso3 Uso3 Uso3 Uso3 Uso3 Uso3 Uso3 Uso3 Figura 13 Multiplicadores das cargas variáveis Exemplos para edificações com dois e três tipos de uso 42 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Cobertura 10 qk Ático 10 qk Uso1 10 qk Uso1 10 qk Uso1 10 qk Uso1 08 qk Uso1 06 qk Uso1 04 qk Uso1 04 qk 10 qk 10 qk 10 qk 08 qk 06 qk 04 qk Térreo Garagens 10 qk 10 qk Uso1 Uso1 Uso1 Uso1 Uso1 Uso1 Figura 14 Multiplicadores das cargas variáveis Exemplo de edificação com grupos de pavimentos com diferentes áreas e mesmo tipo de uso 43 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Anexo A normativo Peso específico aparente médio de materiais de armazenagem Na falta de determinação experimental mais rigorosa podem ser utilizados os valores indicados na Tabela A1 para o peso específico aparente médio dos materiais de armazenagem Para os valores indicados por uma faixa de variação na falta de determinação experimental mais rigorosa recomendase considerar o valor médio valores entre parênteses na Tabela A1 Devido à variabilidade do peso específico destes materiais recomendase validação cuidadosa dos valores para as condições específicas do projeto em questão Para o projeto de silos funis e outros equipamentos similares para armazenamento da materiais a granel recomendase consultar o Eurocode 1 Part 4 Silos and Tanks e AS 3774 Loads on bulk solids containers Tabela A1 Peso específico aparente médio de materiais de armazenagem continua Material Peso específico aparente γap kNm3 Ângulo de atrito interno ø Graus 1 Materiais de construção Água doce Areia com umidade natural Areia seca Argila Argila arenosa Argila expandida Asfalto Bentonita solta Bentonita vibrada Cal em pedra Cal em pó gesso em pó Cascalho arrumado gabiões Cascalho basáltico Cascalho solto Cimento a granel Cinzas volantes Clínquer de cimento Entulho de obra caliça com pedaços de concreto Entulho de obra apenas materiais cerâmicos 10 17 a 19 18 15 a 16 155 19 18 5 a 7 6 13 8 10 10 10 21 26 18 a 22 20 14 10 a 14 12 15 15 12 30 35 25 25 35 a 40 40 45 25 25 25 30 44 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Tabela A1 continuação Material Peso específico aparente γap kNm3 Ângulo de atrito interno ø Graus 1 Materiais de construção Escória britada Escória de altoforno expandida e moída Escória de altoforno fragmentos Escória de altoforno grânulos Mástique asfáltico Mástique betuminoso e concreto betuminoso Pedra britada Policloreto de vinila em pó PVC Poliestireno em grânulos Poliestireno expandido EPS de alta densidade Resina de poliéster Seixo Solo orgânico Vermiculita bruta Vermiculita expandida 14 9 17 12 18 a 22 20 24 a 25 245 15 a 20 175 6 6 a 7 65 03 12 19 18 6 a 9 75 12 35 40 30 40 40 30 30 15 2 Combustíveis sólidos Carvão mineral pó Carvão mineral bruto Carvão mineral em tanques de lavagem Carvão vegetal compactado Carvão vegetal solto Coque Lenha Linhito em pó Linhito seco Linhito úmido 7 10 12 15 4 4 a 65 55 5 5 8 10 25 35 45 35 a 45 40 45 25 a 40 325 35 30 a 40 35 3 Produtos agrícolas Vegetais legumes Alface Batatas a granel Batatas em caixas Beterraba Cebolas Cenouras Couve Ervilhas Nabos 5 75 44 74 7 78 4 78 7 35 40 35 35 35 45 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Tabela A1 continuação Material Peso específico aparente γap kNm3 Ângulo de atrito interno ø Graus 3 Produtos agrícolas Frutas Cerejas Maçãs em caixas Maçãs soltas Peras Tomates Grãos farinhas Aveia Arroz com casca Arroz sem casca Café em grãos verde Café em grãos torrado Centeio Cereais para fabricação de cerveja úmidos Cevada Colza Farinhas a granel em geral Farinhas ensacadas Feijão Lúpulo Malte Milho a granel Milho em sacos Soja Trigo a granel Trigo em sacos Feno forragem Feno prensado Forragem ensilada Forragem verde empilhada solta Palha a granel seca Palha enfardada 78 65 83 59 68 5 55 a 65 6 9 60 35 7 88 7 64 6 5 75 1 a 2 15 4 a 6 5 75 5 74 78 75 17 5 a 10 75 35 a 45 4 07 15 30 30 36 36 30 30 25 25 31 25 20 30 30 30 46 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Tabela A1 continuação Material Peso específico aparente γap kNm3 Ângulo de atrito interno ø Graus 3 Produtos agrícolas Fertilizantes artificiais Escória básica moída Fosfatos granulados NPK granulado Sulfato de potássio Ureia Diversos Açúcar solto Couros e peles Esterco com palha seca Esterco de galinha Esterco mínimo 60 de sólidos Fumo Lã a granel Lã enfardada Ovos acondicionados Tabaco em fardos Turfa seca comprimida em fardos Turfa seca solta vibrada Turfa úmida Serragem seca ensacada Serragem seca solta Serragem úmida solta 137 10 a 16 13 8 a 12 10 12 a 16 14 7 a 8 75 75 a 10 9 8 a 9 85 93 69 78 35 3 7 a 13 10 4 a 5 45 35 a 5 45 5 1 95 3 25 5 35 30 25 28 24 35 45 45 35 35 45 45 47 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Tabela A1 continuação Material Peso específico aparente γap kNm3 Ângulo de atrito interno ø Graus 4 Produtos industriais diversos Acrílico em placas Borracha Gelo em blocos Livros e documentos densamente armazenados Livros e documentos em geral Papel em rolos Papel empilhado Plástico em folhas Prateleiras e armários para arquivo Sal Salgema Vestuário e tecidos empacotados Vidro plano em chapas comum ou laminado Vidro partido 12 10 a 17 135 85 85 6 15 11 21 6 12 22 11 26 22 40 45 5 Produtos armazenados líquidos Bebidas Água doce Cerveja Leite Vinho Óleos naturais Azeite Glicerol glicerina Óleo de linhaça Óleo de rícino Líquidos e ácidos orgânicos Ácido clorídrico 40 em peso Ácido nítrico 91 em peso Ácido sulfúrico 30 em peso Ácido sulfúrico 87 em peso Álcool anidro Álcool hidratado Éter Terebintina aguarrás 10 10 10 10 88 123 92 93 118 147 137 177 79 81 74 83 48 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Tabela A1 conclusão Material Peso específico aparente γap kNm3 Ângulo de atrito interno ø Graus 5 Produtos armazenados líquidos Hidrocarbonetos Alcatrão de hulha Alcatrão betume Anilina Benzeno benzol Benzina Butano líquido Creosoto Diesel Gasolina Lubrificantes Nafta Parafina querosene Pesados Petróleo bruto Propano líquido Mercúrio Zarcão Lama mais de 50 em volume de água 108 a 128 118 14 98 88 69 57 108 82 a 88 85 70 a 78 74 88 78 83 123 98 a 128 113 5 133 59 108 49 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Anexo B informativo Exemplos de sinalização de garagens e demais áreas de circulação de veículos As figuras a seguir apresentam exemplos de placas de sinalização de velocidade máxima permitida e altura máxima permitida em garagens e demais áreas de circulação de veículos As características da sinalização dimensões cores etc devem estar de acordo com a legislação vigente ATENÇÃO kmh VELOCIDADE MÁXIMA PERMITIDA Figura B1 Exemplos de sinalização Velocidade máxima permitida 30m ALTURA MÁXIMA 420m Figura B2 Exemplos de sinalização Altura máxima permitida 50 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Anexo C normativo Pontes rolantes Para a aplicação deste Anexo considerase os componentes de um sistema de ponte rolante típico conforme a Figura C1 trole ponte rolante trilho ou viga de rolamento dispositivo de içamento Figura C1 Sistema de ponte rolante típico As estruturas que suportam pontes rolantes devem ser projetadas para as seguintes forças atuando ao nível do topo da viga de rolamento Figura C2 e Figura C3 a forças verticais Rv reações de apoio das rodas normalmente fornecidas pelos fabricantes das pontes rolantes b forças horizontais FL longitudinais ao caminho de rolamento frenação e aceleração da ponte impacto da ponte com o batente ou parachoque c forças horizontais FT transversais ao caminho de rolamento frenação e aceleração do trole içamento de cargas com o cabo inclinado As forças devem ser consideradas nas posições em que provocarem os efeitos mais desfavoráveis 51 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 direção longitudinal direção transversal caminho de rolamento viga de rolamento viga de rolamento Figura C2 Convenção de direções em planta para pontes rolantes FL FL FT em planta em elevação RVmáx FT RVmáx Figura C3 Convenção de forças para pontes rolantes C1 Forças verticais As cargas máximas das rodas correspondem à soma do peso próprio da ponte rolante carga máxima içada trole e dispositivos de içamento com o trole posicionado onde produzir as máximas reações nas rodas Para estimativas o peso próprio da ponte rolante incluindo o trole e dispositivos de içamento pode ser estimado pela seguinte expressão 025 15 100 pp L T onde pp é a estimativa do peso próprio da ponte rolante incluindo o trole e dispositivos de içamento expressa em tonelada t L é a medida do vão da ponte rolante expressa em metro m T é a carga máxima de içamento expressa em tonelada t 52 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Para projeto dos trilhos ou vigas de rolamento e suas ligações as forças verticais devem ser majoradas na falta de especificação mais rigorosa pelos seguintes coeficientes de impacto vertical a pontes rolantes monoviga motorizada 25 b pontes rolantes comandadas de uma cabine motorizada 25 c pontes rolantes comandadas por controle pendente ou remoto motorizada 10 d pontes rolantes operadas manualmente sem motores 0 Para o projeto de pilares e fundações não é necessário considerar coeficientes de impacto vertical C2 Forças horizontais Na falta de especificação mais rigorosa as forças horizontais de pontes rolantes com trole motorizado podem ser adotadas conforme segue 1 força horizontal longitudinal ao caminho de rolamento FL A força horizontal longitudinal ao caminho de rolamento a ser aplicada ao nível do topo de cada trilho integralmente de cada lado da ponte e em cada direção paralela ao trilho deve ser igual a 10 da soma das cargas máximas das rodas não majoradas pelo coeficiente de impacto vertical 2 força horizontal transversal ao caminho de rolamento FT A força horizontal transversal ao caminho de rolamento a ser aplicada ao nível do topo de cada trilho integralmente de cada lado da ponte em cada direção perpendicular ao trilho deve ser calculada conforme a Tabela C1 Nos casos em que a rigidez horizontal transversal da estrutura de um lado do caminho de rolamento diferir da rigidez do lado oposto a distribuição das forças transversais deverá ser proporcional à rigidez de cada lado A soma das parcelas de cada lado deve resultar o dobro da força transversal definida anteriormente pois os valores da Tabela C1 são válidos para apenas um lado da ponte rolante Tabela C1 Força transversal de pontes rolantes maior dentre os três casos continua Caso Finalidade da edificação Força transversal FT 1 Edificações em geral 10 da soma da carga içada com o peso do trole e dos dispositivos de içamento Pontes rolantes comandadas de uma cabine considerar o maior valor dentre os três casos a seguir 1 Edificações em geral 10 da soma da carga içada com o peso do trole e dos dispositivos de içamento 2 Edificações em geral 5 da soma da carga içada com o peso total da ponte incluindo o trole e dispositivos de içamento 53 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Tabela C1 conclusão Caso Finalidade da edificação Força transversal FT Pontes rolantes comandadas de uma cabine considerar o maior valor dentre os três casos a seguir 3 Edificações em geral Edificações siderúrgicas e similares pontes em geral aciaria e laminação pontes com caçamba e eletroímã pontes de pátio de placas e tarugos pontes de fornopoço pontes de estripador Parcela da carga içada 15 20 50 50 100 100 da soma do peso do lingote e da lingoteira 3 força horizontal devido ao impacto da ponte rolante com o parachoque A força horizontal devida ao impacto da ponte rolante com o parachoque batente e a altura de sua aplicação deve ser informada pelo fabricante da ponte rolante A força de impacto deve ser considerada apenas em combinações últimas especiais segundo a ABNT NBR 8681 C3 Atuação conjunta de pontes rolantes As considerações para a atuação de uma ou mais pontes rolantes em edificações com um caminho de rolamento e uma nave Figura C4a e para múltiplas pontes rolantes em edificações com dois ou mais caminhos de rolamento em uma ou mais naves Figura C4b são apresentados a seguir Os requisitos descritos em C31 a C33 estão resumidas na Tabela C2 nave caminho de rolamento a b nave nave caminho de rolamento caminho de rolamento caminho de rolamento nave caminho de rolamento Figura C4 Convenção de naves e caminhos de rolamento C31 Edificações com um caminho de rolamento e uma nave Se houver somente uma ponte rolante sua atuação deve ser considerada com as cargas máximas das rodas majoradas pelo coeficiente de impacto vertical e com 100 das forças horizontais longi tudinais e transversais 54 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Se houver duas ou mais pontes que se movimentam pelo mesmo caminho de rolamento e que possam atuar próximas inclusive trabalhando juntas para içar uma carga maior que a capacidade de uma ponte isolada devese fazer a envoltória dos esforços solicitantes considerando a atuação de apenas uma ponte conforme descrito em C1 e C2 b atuação de duplas de pontes adjacentes com as respectivas cargas máximas das rodas não majoradas pelo coeficiente de impacto vertical ver ressalva a seguir e com 50 das forças horizontais da dupla de pontes ou então 100 das forças horizontais de uma ponte normalmente a de maior capacidade Nos casos em que as condições de operação requeiram um tratamento mais rigoroso como é o caso de pátios de placas de edificações destinados à siderurgia devese considerar as cargas máximas das rodas da ponte de maior capacidade majoradas pelo coeficiente de impacto vertical A força horizontal longitudinal ao caminho de rolamento a ser aplicada ao nível do topo de cada trilho integralmente de cada lado da ponte e em cada direção paralela ao trilho deve ser igual a 10 da soma das cargas máximas das rodas não majoradas pelo coeficiente de impacto vertical C32 Edificações com múltiplos caminhos de rolamento e uma ou mais naves com uma ponte rolante por caminho de rolamento Para edificações com múltiplos caminhos de rolamento e uma ou mais naves com uma ponte rolante por caminho de rolamento devese fazer a envoltória dos esforços solicitantes considerando a atuação de apenas uma ponte conforme descrito em C31 b atuação de duplas de pontes em caminhos de rolamento não necessariamente adjacentes com suas cargas máximas das rodas não majoradas pelo coeficiente de impacto vertical ver ressalva a seguir e com 50 das forças horizontais da dupla de pontes ou então 100 das forças horizontais de uma ponte normalmente a de maior capacidade Nos casos em que as condições de operação requeiram um tratamento mais rigoroso como é o caso de pátios de placas de edificações destinados à siderurgia devese considerar as cargas máximas das rodas da ponte de maior capacidade majoradas pelo coeficiente de impacto vertical C33 Edificações com múltiplos caminhos de rolamento e uma ou mais naves com mais de uma ponte rolante por caminho de rolamento Para edificações com múltiplos caminhos de rolamento e uma ou mais naves com mais de uma ponte rolante por caminhos de rolamento devese fazer a envoltória dos esforços solicitantes considerando a atuação de apenas uma ponte conforme descrito em C31 b em um caminho de rolamento atuação de duplas de pontes adjacentes com as respectivas cargas máximas das rodas não majoradas pelo coeficiente de impacto vertical ver ressalva a seguir e com 50 das forças horizontais da dupla de pontes ou então 100 das forças horizontais de uma ponte normalmente a de maior capacidade c em uma dupla de caminhos de rolamento adjacentes atuação de uma ponte por caminho de rolamento com suas cargas máximas das rodas não majoradas pelo coeficiente de impacto vertical ver ressalva a seguir e com 50 das forças horizontais da dupla de pontes ou então 100 das forças horizontais de uma ponte normalmente a de maior capacidade 55 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 d em uma dupla de caminhos de rolamento não adjacentes atuação de uma dupla de pontes em um caminho de rolamento e uma ponte em outro caminho de rolamento com suas cargas máximas das rodas não majoradas pelo coeficiente de impacto vertical ver ressalva a seguir e com 50 das forças horizontais do trio de pontes ou então 100 das forças horizontais de uma ponte normalmente a de maior capacidade Nos casos em que as condições de operação requeiram um tratamento mais rigoroso como é o caso de pátios de placas de edificações destinados à siderurgia devese considerar as cargas máximas das rodas da ponte de maior capacidade majoradas pelo coeficiente de impacto vertical Tabela C2 Atuação conjunta de pontes rolantes continua Caminho de rolamento Pontes Forças Um caminho de rolamento Ponte única Coeficiente de impacto vertical 100 Forças horizontais 100 Um caminho de rolamento Qualquer uma ponte Coeficiente de impacto vertical 100 Forças horizontais 100 Qualquer dupla de pontes adjacentes Coeficiente de impacto vertical 0 para a dupla de pontes Forças horizontais 50 ambas as pontes ou 100 ponte de maior capacidade Múltiplos caminhos de rolamento com uma ponte por caminho de rolamento Qualquer ponte em um caminho de rolamento Coeficiente de impacto vertical 100 Forças horizontais 100 Qualquer uma ponte em dois caminhos de rolamento não necessa riamente adjacentes Coeficiente de impacto vertical 0 para a dupla de pontes Forças horizontais 50 ambas as pontes ou 100 ponte de maior capacidade 56 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Tabela C2 continuação Caminho de rolamento Pontes Forças Múltiplos caminhos de rolamento com mais de uma ponte por caminho de rolamento Qualquer ponte em um caminho de rolamento Coeficiente de impacto vertical 100 Forças horizontais 100 Qualquer dupla de pontes adjacentes em um caminho de rolamento Coeficiente de impacto vertical 0 para a dupla de pontes Forças horizontais 50 ambas as pontes ou 100 ponte de maior capacidade Qualquer uma ponte em dois caminhos de rolamento adjacentes Coeficiente de impacto vertical 0 para a dupla de pontes Forças horizontais 50 ambas as pontes ou 100 ponte de maior capacidade Qualquer dupla de pontes adjacentes em um caminho de rolamento e qualquer uma ponte em outro caminho de rolamento não adjacente Coeficiente de impacto vertical 0 para a dupla de pontes Forças horizontais 50 ambas as pontes ou 100 ponte de maior capacidade C4 Fadiga Para verificações à fadiga devese considerar em cada caminho de rolamento a atuação de somente uma ponte rolante de maior capacidade com suas cargas verticais máximas das rodas majoradas pelo coeficiente de impacto vertical e com 50 das forças horizontais longitudinais e transversais 57 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Anexo D normativo Coberturas Requisitos contra o fenômeno do empoçamento progressivo Empoçamento progressivo se refere ao fenômeno da retenção de água em coberturas e telhados devido ao deslocamento da sua estrutura À medida que a água se acumula o deslocamento aumenta e permite acúmulo de água progressivamente maior podendo causar o colapso da cobertura A Figura D1 ilustra o fenômeno do empoçamento progressivo Figura D1 Fenômeno do empoçamento progressivo A verificação da rigidez da estrutura da cobertura de modo a prevenir a ocorrência do fenômeno do empoçamento progressivo deve ser feita conforme os seguintes requisitos 1 a inclinação efetiva da cobertura submetida às cargas permanentes menos a contraflecha se houver deve ser no mínimo 10 Equação 1 2 a inclinação efetiva da cobertura submetida às cargas permanentes mais a carga da chuva menos a contraflecha se houver deve ser maior que zero Equação 2 3 os membros primários e secundários perpendiculares às bordas da cobertura ao longo de toda a água ou pano deve ter inclinações efetivas que atendam aos requisitos 1 e 2 A inclinação efetiva pode ser calculada pelas seguintes equações 3 ef d 024 1 24 cf g L i i L E I 1 58 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 3 ef d 024 001 0 24 cf g p L i i L E I 2 onde ief é a inclinação efetiva expressa em porcentagem id é a inclinação de projeto expressa em porcentagem cf é a medida da contraflecha expressa em milímetro mm L é a medida do vão do elemento expressa em metro m g é a carga permanente inclui o peso próprio e demais cargas permanentes expressa em quilonewton por metro quadrado kNm2 p é a intensidade pluviométrica expressa em milímetro por hora mmh correspondente ao período de retorno de 100 anos e duração de 15 min o que equivale ao dobro do valor de uma intensidade de chuva com período de retorno de 100 anos e duração de 60 min e deve ser obtida de relatório de entidade reconhecida nacionalmente Na ausência de dados mais precisos podese considerar os valores indicados na ABNT NBR 10844 para um período de retorno de 25 anos e duração de 5 min E é a módulo de elasticidade do material do elemento kNm2 I é o momento de inércia efetivo do elemento expresso em metro elevado à quarta potência por metro de largura tributária da cobertura m4m Para treliças devese adotar 085 I 4 se existirem elementos secundários paralelos às bordas da cobertura e se o deslocamento das bordas da cobertura for relativamente pequeno devese aumentar a inclinação efetiva para compensar o deslocamento máximo já descontando a contraflecha do elemento secundário mais próximo da borda As inclinações efetivas id calculadas pelas Equações 1 e 2 devem ser corrigidas por 100 ef d a i i e 3 onde ief é a inclinação efetiva expressa em porcentagem id é a inclinação de projeto expressa em porcentagem a é o deslocamento máximo do elemento secundário expresso em metros m e é a distância entre o elemento secundário e a borda expressa em metros m 59 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Bibliografia 1 BRASIL Ministério da Aeronáutica Portaria nº 18GM5 de 14021974 Instruções para operação de helicópteros e para construção e utilização de helipontos ou heliportos Brasília 1974 2 BRASIL Ministério das Cidades Conselho Nacional de Trânsito CONTRAN Resolução 210 Brasília 2006 3 BRASIL Ministério do Trabalho e Emprego NR 18 Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção Brasília 2013 4 SPORTS GROUNDS SAFETY AUTHORITY Guide to safety at sports grounds Green Guide 5 ed Reino Unido 2008 5 FM GLOBAL Roof loads for new construction 154 Estados Unidos 2016 60 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940 Arquivo de impressão gerado em 03102019 143751 de uso exclusivo de CLAITON MESACASA 02026416940