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Engenharia Ambiental e Sanitária ·

Desenho Técnico

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ABNT NBR 1557512013 Edificações Habitacionais Desempenho Parte 1 Requisitos gerais Prefácio A Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT é o Foro Nacional de Normalização As Normas Brasileiras cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros ABNTCB dos Organismos de Normalização Setorial ABNTONS e das Comissões de Estudo Especiais ABNTCEE são elaboradas por Comissões de Estudo CE formadas por representantes dos setores envolvidos delas fazendo parte produtores consumidores e neutros universidade laboratório e outros Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT Parte 2 A Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT chama atenção para a possibilidade de que alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente A ABNT não deve ser considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes A ABNT NBR 155751 foi elaborada no Comitê Brasileiro da Construção Civil ABNTCB02 pela Comissão de Estudos de Desempenho de Edificações CE0213601 O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 10 de 28092007 a 27112007 com o número de Projeto 02136010011 A ABNT NBR 15575 sob o título geral Edificações habitacionais Desempenho tem previsão de conter as seguintes partes Parte 1 Requisitos gerais Parte 2 Requisitos para os sistemas estruturais Parte 3 Requisitos para os sistemas de pisos Parte 4 Requisitos para os sistemas de vedações verticais internas e externas Parte 5 Requisitos para os sistemas de coberturas Parte 6 Requisitos para os sistemas hidrossanitários Esta versão da ABNT NBR 1557512013 cancela e substitui as versões anteriores da ABNT NBR 155751 Introdução Normas de desempenho são estabelecidas buscando atender às exigências dos usuários que no caso desta Norma referemse a sistemas que compõem edificações habitacionais independentemente dos seus materiais constituintes e do sistema construtivo utilizado O foco desta Norma está nas exigências dos usuários para o edifício habitacional e seus sistemas quanto ao seu comportamento em uso e não na prescrição de como os sistemas são construídos A forma de estabelecimento do desempenho é comum e internacionalmente pensada por meio da definição de requisitos qualitativos critérios quantitativos ou premissas e métodos de avaliação os quais sempre permitem a mensuração clara do seu cumprimento As Normas assim elaboradas visam de um lado incentivar e balizar o desenvolvimento tecnológico e de outro orientar a avaliação da eficiência técnica e econômica das inovações tecnológicas As Normas prescritivas estabelecem requisitos com base no uso consagrado de produtos ou procedimentos buscando o atendimento às exigências dos usuários de forma indireta Por sua vez as Normas de desempenho traduzem as exigências dos usuários em requisitos e critérios e são consideradas como complementares às Normas prescritivas sem substituílas A utilização simultânea delas visa atender às exigências do usuário com soluções tecnicamente adequadas No caso de conflito diferença ou divergência de critérios ou métodos entre as normas prescritivas e esta norma devese atender a todos os critérios e métodos de todas as normas A abordagem desta Norma explora conceitos que muitas vezes não são considerados em Normas prescritivas específicas como por exemplo a durabilidade dos sistemas a manutenibilidade da edificação e o conforto tátil e antropodinâmico dos usuários Todas as disposições contidas nesta Norma são aplicáveis aos sistemas que compõem edificações habitacionais projetados construídos operados e submetidos a intervenções de manutenção que atendam às instruções específicas do respectivo manual de operação uso e manutenção Requisitos aplicáveis somente para edificações de até cinco pavimentos serão especificados em suas respectivas seções Requisitos e critérios particularmente aplicáveis a determinado sistema são tratados separadamente em cada Parte desta Norma Esta Parte da ABNT NBR 15575 se refere às exigências dos usuários e aos requisitos gerais comuns aos diferentes sistemas estabelecendo as diversas interações e interferências entre estes 1 Escopo 11 Esta Parte da ABNT NBR 15575 estabelece os requisitos e critérios de desempenho que se aplicam às edifacações habitacionais como um todo integrado bem como serem avaliados de forma isolada para um ou mais sistemas específicos 12 Esta Parte da ABNT NBR 15575 não se aplica a obras em andamento ou a edificações concluídas até a data da entrada em vigor desta Norma Também não se aplica a obras de reformas nem de retrofit nem edificações provisórias 13 Esta Parte da ABNT NBR 15575 é utilizada como um procedimento de avaliação do desempenho de sistemas construtivos 14 Os requisitos estabelecidos nesta Parte da ABNT NBR15575 Seções 4 a 17 são complementados pelos requisitos estabelecidos nas ABNT NBR 155751 a ABNT NBR155756 15 Os sistemas elétricos das edificações habitacionais fazem parte de um conjunto mais amplo de Normas com base na ABNT NBR 5410 e portanto os requisitos de desempenho para esses sistemas não estão estabelecidos nesta ABNT NBR 15575 16 Esta parte ABNT NBR 15575 estabelece critérios relativos ao desempenho térmico acústico lumínico e de segurança ao fogo que devem ser atendidos individual e isoladamente pela própria natureza conflitante dos critérios de medições por exemplo desempenho acústico janela fechada versus desempenho de ventilação janela aberta 17 Requisitos aplicáveis somente para edificações de até cinco pavimentos serão especificados em suas respectivas seções 2 Referências Normativas Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento Para referências datadas aplicamse somente as edições citadas Para referências não datadas aplicamse as edições mais recentes do referido documento incluindo emendas ABNT NBR 5410 Instalações elétricas de baixa tensão ABNT NBR 5419 Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas ABNT NBR 5629 Execução de tirantes ancorados no terreno ABNT NBR 5649 Reservatório de fibrocimento para água potável Requisitos ABNT NBR 5671 Participação dos intervenientes em serviços obras de engenharia e arquitetura ABNT NBR 5674 Manutenção de edificações Procedimentos ABNT NBR 6118 Projeto de estruturas de concreto Procedimentos ABNT NBR 6122 Projeto e execução de fundações ABNT NBR 6136 Blocos vazados de concreto simples para alvenaria Requisitos ABNT NBR 6479 Portas e vedadores Determinação da resistência ao fogo ABNT NBR 6488 Componentes de construção Determinação da condutância e da transmitância térmica Método da caixa quente protegida ABNT NBR 6565 Elastômero vulcanizado Determinação do envelhecimento acelerado em estufa ABNT NBR 7190 Projeto de estruturas de madeira ABNT NBR 7398 Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quente Verificação da aderência do revestimento ABNT NBR 7400 Produto de aço ou ferro fundido Revestimento de zinco por imersão a quente Verificação da uniformidade do revestimento ABNT NBR 8044 Projeto geotécnico ABNT NBR 8094 Material metálico revestido e nãorevestido Corrosão por exposição à névoa salina ABNT NBR 8096 Material metálico revestido e nãorevestido Corrosão por exposição ao dióxido de enxofre ABNT NBR 8491 Tijolo maciço de solocimento ABNT NBR 8681 Ações e segurança nas estruturas Procedimentos ABNT NBR 8800 Projeto e execução de estruturas de aço de edifícios método dos estados limites ABNT NBR 9050 Acessibilidade a edificações mobiliário espaços e equipamentos urbanos ABNT NBR 9062 Projeto e execução de estruturas de concreto prémoldado ABNT NBR 9077 Saídas de emergência em edifícios ABNT NBR 9441 Execução de sistemas de detecção de alarme de incêndio ABNT NBR 9457 Ladrilho hidraúlico ABNT NBR 10151 Acústica Avaliação do ruído em áreas habitadas visando o conforto da comunidade Procedimentos ABNT NBR 10152 Níveis de ruído para conforto acústico ABNT NBR 10834 Bloco vazado de solocimento sem função estrutural ABNT NBR 10837 Cálculo de alvenaria estrutural de blocos vazados de concreto ABNT NBR 10898 Sistema de iluminação de emergência ABNT NBR 11173 Projeto e execução de argamassa armada ABNT NBR 11682 Estabilidade de taludes ABNT NBR 12693 Sistemas de proteção por extintores de incêndio ABNT NBR 13281 Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos Requisitos ABNT NBR 134341 Sinalização de segurança contra incêndio e pânico Parte 1 Princípios de projeto ABNT NBR 134342 Sinalização de segurança contra incêndio e pânico Parte 2 Símbolos e suas formas dimensões e cores ABNT NBR 13438 Blocos de concreto celular autoclavado ABNT NBR 13523 Central de gás liquefeito de petróleo GLP ABNT NBR 13714 Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio Procedimentos ABNT NBR 138582 Telhas de concreto Parte 2 Requisitos e métodos de ensaio Procedimentos ABNT NBR 14037 Manual de operação uso e manutenção das edificações Conteúdo e recomendações para elaboração e apresentação ABNT NBR 14323 Dimensionamento de estruturas de aço de edifícios em situação de incêndio Procedimento ABNT NBR 14432 Exigências de resistência ao fogo de elementos construtivos de edificações Procedimento ABNT NBR 14762 Dimensionamento de estruturas de aço constituídas por perfis formados a frio Procedimento ABNT NBR 15200 Projeto de estruturas de concreto em situação de incêndio ABNT NBR 152101 Telha ondulada de fibrocimento sem amianto e seus acessórios Parte 1 Classificação e requisitos ABNT NBR 152153 Iluminação natural Parte 3 Procedimento de cálculo para a determinação da iluminação natural em ambientes internos ABNT NBR152202 Desempenho térmico de edificações Parte 2 Métodos de cálculo da transmitância térmica da capacidade térmica do atraso térmico e do fator solar de elementos e componentes de edificações ABNT NBR 152203 Desempenho térmico de edificações Parte 3 Zoneamento bioclimático brasileiro e diretrizes construtivas para habitações unifamiliares de interesse social ABNT NBR 152204 Desempenho térmico de edificações Parte 4 Medição da resistência térmica e da condutividade térmica pelo princípio da placa quente protegida ABNT NBR 15319 Tubos de concreto de seção circular para cravação Requisitos e métodos de ensaio ABNT NBR 15526 Redes de distribuição interna para gases combustíveis em instalações residenciais e comerciais Projeto e execução ANSIASHRAE 74 Method of Measuring SolarOptical Properties of Materials ASHRAE Standard 140 AMERICAN SOCIETY OF HEATING REFRIGERATING AND AIRCONDITIONING ENGINEERS New ASHRAE standard aids in evaluating energy analysis programs Standard 1402007 ASTM C1371 Standard Test Method for Determination of Emittance of Materials Near Room Temperature Using Portable Emissometers ASTM C177 Standard Test Method for SteadyState Heat Flux Measurements and Thermal Transmission Properties by Means of the GuardedHotPlate Apparatus ASTM C35192B Standard Test Method for Mean Specific Heat of Thermal Insulation ASTM C518 Standard Test Method for SteadyState Thermal Transmission Properties by Means of the Heat Flow Meter Apparatus ASTM E42471 Standard Test Methods for Solar Energy Transmittance and Reflectance Terrestrial of Sheet Materials ASTM G15406 Standard Practice for Operating Fluorescent Light Apparatus for UV Exposure of Nonmetallic Materials ASTM D141307 Standard Test Method for Wood Preservatives by Laboratory SoilBlock Cultures BS 7453 Guide to durability of buildings and building elements products and components Eurocode 2 Design of concrete structures Eurocode 3 Design of steel structures Eurocode 4 Design of composite steel and concrete structures Eurocode 5 Design of timber structures Eurocode 6 Design of mansory structures Eurocode 9 Design of aluminium structures ISO 7726 Ergonomics of the thermal environment Instruments for measuring physical quantities ISO 8302 Thermal insulation Determination of steadystate thermal resistance and related properties Guarded hot plate apparatus ISO 156861 Buildings and constructed assets Service life planning Part 1 General principles ISO 156862 Buildings and constructed assets Service life planning Part 2 Service life prediction procedures ISO 156863 Buildings and constructed assets Service life planning Part 3 Performance audits and reviews ISO 156865 Buildings and constructed assets Service life planning Part 5 Life cycle costing ISO 156866 Buildings and constructed assets Service life planning Part 6 Procedures for considering environmental impacts available in English only ISO 156867 Buildings and constructed assets Service life planning Part 7 Performance evaluation for feedback of service life data from practice JIS A 1423 Simplified test method for emissivity by infrared radio meter UNE EN 410 1998 Vidrio para la edificación Determinación de las características luminosas y solares de los acristalamientos UNE EN 12898 Vidrio para la edificación Determinación de la emisividad 3 Termos e definições Para os efeitos desta Parte da ABNT NBR 15575 aplicamse os seguintes termos e definições 31 agente de degradação tudo aquilo que agindo sobre um sistema contribui para reduzir seu desempenho 32 absortância à radiação solar Quociente da taxa de radiação solar absorvida por uma superfície pela taxa de radiação solar incidente sobre esta mesma superfície ABNT NBR 1522012005 33 capacidade Térmica quantidade de calor necessária para variar em uma unidade a temperatura de um sistema em kJm²K calculada conforme ABNT NBR 1522022005 item 43 34 componente unidade integrante de determinado elemento da edificação com forma definida e destinada a cumprir funções específicas exemplos bloco de alvenaria telha folha de porta 35 condições de exposição ações conjunto de ações atuantes sobre a edificação habitacional incluindo cargas gravitacionais ações externas e ações resultantes da ocupação 36 construtor pessoa física ou jurídica legalmente habilitada contratada para executar o empreendimento de acordo com o projeto e em condições mutuamente estabelecidas 37 critérios de desempenho especificações quantitativas dos requisitos de desempenho expressos em termos de quantidades mensuráveis a fim de que possam ser objetivamente determinados 38 custo global custo total de uma edificação ou de seus sistemas determinado considerandose além do custo inicial os custos de operação e manutenção ao longo da sua vida útil 39 desempenho comportamento em uso de uma edificação e de seus sistemas 310 degradação redução do desempenho devido à atuação de um ou de vários agentes de degradação 311 dia típico de verão é definido como um dia real caracterizado pelas seguintes variáveis temperatura do ar umidade relativa do ar velocidade do vento radiação solar incidente em superfície horizontal para o dia mais quente do ano segundo a média do período dos últimos 10 anos A Tabela A2 apresenta os dados para algumas cidades 312 dia típico de inverno é definido como um dia real caracterizado pelas seguintes variáveis temperatura do ar umidade relativa do ar velocidade do vento radiação solar incidente em superfície horizontal para o dia mais frio do ano segundo a média do período dos últimos 10 anos A Tabela A3 apresenta os dados para algumas cidades 313 durabilidade capacidade da edificação ou de seus sistemas de desempenhar suas funções ao longo do tempo e sob condições de uso e manutenção especificadas Nota Durabilidade é comumente utilizado como termo qualitativo para expressar a condição em que a edificação ou seus sistemas mantem seu desempenho requerido durante a vida útil ver ISO 163111 314 elemento parte de um sistema com funções específicas Geralmente é composto por um conjunto de componentes exemplo parede de vedação de alvenaria painel de vedação préfabricado estrutura de cobertura 315 Empresa especializada organização ou profissional liberal que exerce função na qual é exigida qualificação técnica específica e cujo controle e disciplina são deferidos legalmente pelos conselhos e ordens profissionais 316 especificações de desempenho Conjunto de requisitos e critérios de desempenho estabelecido para a edificação ou seus sistemas As especificações de desempenho são uma expressão das funções exigidas da edificação ou de seus sistemas e que correspondem a um uso claramente definido no caso desta Norma referemse ao uso habitacional de edificações 317 exigências do usuário conjunto de necessidades do usuário da edificação habitacional a serem satisfeitas por este e seus sistemas de modo a cumprir com suas funções 318 estado da arte estágio de desenvolvimento de uma capacitação técnica em um determinado momento em relação a produtos processos e serviços baseado em descobertas científicas tecnológicas e experiências consolidadas e pertinentes 319 falha ocorrência que prejudica a utilização do sistema ou do elemento resultando em desempenho aquém do requerido 320 fornecedor pessoa física ou jurídica pública ou privada nacional ou estrangeira bem como os entes despersonalizados que desenvolvem atividade de montagem criação construção transformação importação exportação distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços 321 garantia legal direito do consumidor de reclamar reparos recomposição devolução ou substituição do produto adquirido conforme legislação vigente 322 garantia certificada condições dadas pelo fornecedor por meio de certificado ou contrato de garantia para reparos recomposição devolução ou substituição do produto adquirido 323 incorporador pessoa física ou jurídica comerciante ou não que embora não efetuando a construção compromisse ou efetive a venda de frações ideais de terreno objetivando a vinculação de tais frações a unidades autônomas em edificações a serem construídas ou em construção sob regime condominial ou que meramente aceita propostas para efetivação de tais transações coordenando e levando a termo a incorporação e responsabilizandose conforme o caso pela entrega em certo prazo preço e determinadas condições das obras concluídas 324 inovação tecnológica aperfeiçoamento tecnológico resultado de atividades de pesquisa aplicado ao processo de produção do edifício objetivando a melhoria de desempenho qualidade e custo do edifício ou de um sistema 325 inspeção predial de uso e manutenção verificação através de metodologia técnica das condições de uso e de manutenção preventiva e corretiva da edificação 326 manual de operação uso e manutenção documento que reúne apropriadamente todas às informações necessárias para orientar as atividades de operação uso e manutenção da edificação Nota Também conhecido como manual do proprietário quando aplicado para as unidades autônomas e manual das áreas comuns ou manual do síndico quando aplicado para as áreas de uso comum 327 manutenção conjunto de atividades a serem realizadas ao longo da vida total da edificação para conservar ou recuperar a sua capacidade funcional e de seus sistemas constituintes de atender as necessidades e segurança dos seus usuários 328 operação conjunto de atividades a serem realizadas em sistemas e equipamentos com a finalidade de manter a edificação em funcionamento adequado 329 manutenibilidade grau de facilidade de um sistema elemento ou componente de ser mantido ou recolocado no estado no qual possa executar suas funções requeridas sob condições de uso especificadas quando a manutenção é executada sobre condições determinadas procedimentos e meios prescritos 330 norma de desempenho conjunto de requisitos e critérios estabelecidos para uma edificação habitacional e seus sistemas com base em exigências do usuário independentemente da sua forma ou dos materiais constituintes 331 norma prescritiva conjunto de requisitos e critérios estabelecidos para um produto ou um procedimento específico com base na consagração do uso ao longo do tempo 332 patologia não conformidade que se manifesta no produto em função de falhas no projeto na fabricação na instalação na execução na montagem no uso ou na manutenção bem como problemas que não decorram do envelhecimento natural 333 pédireito distância entre o piso de um andar e o teto desse mesmo andar 334 prazo de garantia legal período de tempo previsto em lei que o consumidor dispõe para reclamar dos vícios defeitos verificados na compra de produtos duráveis 335 prazo de garantia certificada período de tempo acima do prazo de garantia legal oferecido voluntariamente pelo fornecedor incorporador construtor ou fabricante na forma de certificado ou termo de garantia ou contrato para que o consumidor possa reclamar dos vícios defeitos verificados na compra de seu produto Este prazo pode ser diferenciado para cada um dos componentes do produto a critério do fornecedor 336 requisitos de desempenho condições que expressam qualitativamente os atributos que a edificação habitacional e seus sistemas devem possuir a fim de que possam satisfazer as exigências do usuário 337 retrofit remodelação ou atualização do edifício ou de sistemas através da incorporação de novas tecnologias e conceitos normalmente visando valorização do imóvel mudança de uso aumento da vida útil eficiência operacional e energética 338 ruína característica do estadolimite último por ruptura ou por perda de estabilidade ou por deformação acima dos limites de estado limite último estabelecido em normas 339 sistema a maior parte funcional do edifício Conjunto de elementos e componentes destinados a cumprir com uma macrofunção que a define exemplo fundação estrutura vedações verticais instalações hidrossanitárias cobertura Nota As ABNT NBR 155752 a ABNT NBR 155756 tratam do desempenho de alguns sistemas da edificação 340 transmitância térmica transmissão de calor em unidade de tempo e através de uma área unitária de um elemento ou componente construtivo neste caso dos vidros e dos componentes opacos das paredes externas e coberturas incluindo as resistências superficiais interna e externa induzida pela diferença de temperatura entre dois ambientes A transmitância térmica deve ser calculada utilizando o método de cálculo da NBR 1522022005 ou determinada através do método da caixa quente protegida da NBR 6488 341 usuário pessoa que ocupa a edificação habitacional 342 vida útil VU período de tempo em que um edifício eou seus sistemas se prestam às atividades para as quais foram projetados e construídos considerando a periodicidade e correta execução dos processos de manutenção especificados no respectivo Manual de Uso Operação e Manutenção a vida útil não pode ser confundida com prazo de garantia legal e certificada Nota Interferem na vida útil além da vida útil projetada das características dos materiais e da qualidade da construção como um todo o correto uso e operação da edifícação e de suas partes a constância e efetividade das operações de limpeza e manutenção alterações climáticas e níveis de poluição no local da obra mudanças no entorno da obra ao longo do tempo trânsito de veículos obras de infraestrutura expansão urbana etc O valor real de tempo de vida útil será uma composição do valor teórico de Vida Útil Projetada devidamente influenciado pelas ações da manutenção da utilização da natureza e da sua vizinhança As negligências no cumprimento integral dos programas definidos no manual de operação uso e manutenção da edificação bem como ações anormais do meio ambiente irão reduzir o tempo de vida útil podendo este ficar menor que o prazo teórico calculado como Vida Útil Projetada 343 Vida Útil de Projeto VUP Período estimado de tempo para o qual um sistema é projetado a fim de atender aos requisitos de desempenho estabelecidos nesta norma considerando o atendimento aos requisitos das normas aplicáveis o estágio do conhecimento no momento do projeto e supondo o cumprimento da periodicidade e correta execução dos processos de manutenção especificados no respectivo Manual de Uso Operação e Manutenção a VUP não deve ser confundida com tempo de vida útil durabilidade prazo de garantia legal e certificada Nota A VUP é uma estimativa teórica de tempo que compõe o tempo de vida útil O tempo de VU pode ou não ser confirmado em função da eficiência e registro das manutenções de alterações no entorno da obra fatores climáticos etc 4 Exigências do usuário 41 Generalidades Para os efeitos desta Norma apresentase uma lista geral de exigências dos usuários descrita em 42 a 44 e utilizada como referência para o estabelecimento dos requisitos e critérios Sendo atendidos os requisitos e critérios estabelecidos nesta Norma considerase para todos os efeitos que estejam satisfeitas as exigências do usuário 42 Segurança As exigências do usuário relativas à segurança são expressas pelos seguintes fatores segurança estrutural segurança contra o fogo segurança no uso e na operação 43 Habitabilidade As exigências do usuário relativas à habitabilidade são expressas pelos seguintes fatores estanqueidade desempenho térmico desempenho acústico desempenho lumínico saúde higiene e qualidade do ar funcionalidade e acessibilidade conforto tátil e antropodinâmico 44 Sustentabilidade As exigências do usuário relativas à sustentabilidade são expressas pelos seguintes fatores durabilidade manutenibilidade impacto ambiental 45 Nível de desempenho 451 Em função das necessidades básicas de segurança saúde higiene e de economia são estabelecidos para os diferentes sistemas requisitos mínimos de desempenho M que devem ser considerados e atendidos 452 Os valores relativos aos níveis intermediário I e superior S estão indicados nos Anexos E da ABNT NBR 155751 ABNT NBR 155752 e ABNT NBR 155753 no Anexo F da ABNT NBR 155754 e no Anexo I da ABNT NBR 155755 5 Incumbências dos intervenientes 51 Generalidades As incumbências técnicas de cada um dos intervenientes encontramse estabelecidas em 52 a 56 e na ABNT NBR 5671 52 Fornecedor de insumo material componente eou sistema Cabe ao fornecedor de sistemas caracterizar o desempenho de acordo com esta norma Convém que fabricantes de produtos que sem normas brasileiras específicas ou que não tenham seus produtos com o desempenho caracterizado que forneçam resultados comprobatórios do desempenho de seus produtos com base nesta norma ou em normas específicas internacionais ou estrangeiras 53 Projetista Os projetistas devem estabelecer a VIDA ÚTIL PROJETADA VUP de cada sistema que compõe esta Norma com base na Seção 14 Cabe ao projetista o papel de especificar materiais produtos e processos que atendam o desempenho mínimo estabelecido nesta norma com base nas normas prescritivas e no desempenho declarado pelos fabricantes dos produtos a serem empregados em projeto Quando as normas específicas de produtos não caracterizem desempenho ou quando não existirem normas específicas ou quando o fabricante não publicar o desempenho de seu produto é recomendável ao projetista solicitar informações ao fabricante para balizar as decisões de especificação Quando forem considerados valores de VUP maiores que os mínimos estabelecidos nesta norma estes devem constar dos projetos eou memorial de cálculo 54 Construtor e incorporador 541 Salvo convenção escrita é da incumbência do incorporador de seus prepostos eou dos projetistas envolvidos dentro de suas respectivas competências e não da empresa construtora a identificação dos riscos previsíveis na época do projeto devendo o incorporador neste caso providenciar os estudos técnicos requeridos e alimentar os diferentes projetistas com as informações necessárias Como riscos previsíveis exemplificase presença de aterro sanitário na área de implantação do empreendimento contaminação do lençol freático presença de agentes agressivos no solo e outros riscos ambientais 542 Ao construtor ou incorporador cabe elaborar o manual de operação uso e manutenção ou documento similar conforme 318 atendendo à ABNT NBR 14037 e ABNT NBR 5674 que deve ser entregue ao proprietário da unidade quando da disponibilização da edificação para uso cabendo também elaborar o manual das áreas comuns que deve ser entregue ao condomínio 543 O manual de uso e operação da edificação 318 deve atender ao disposto na ABNT NBR 14037 com explicitação pelo menos dos prazos de garantia aplicáveis ao caso previstos pelo construtor ou pelo incorporador e citados no Anexo D NOTA Recomendase que os prazos de garantia estabelecidos no manual de operação uso e manutenção ou documento similar sejam iguais ou maiores que os apresentados no Anexo D 55 Usuário Ao usuário ou seu preposto cabe realizar a manutenção de acordo com o que estabelece a ABNT NBR 5674 e o manual de operação uso e manutenção ou documento similar ver 318 6 Avaliação de desempenho 61 Generalidades 611 A avaliação de desempenho busca analisar a adequação ao uso de um sistema ou de um processo construtivo destinado a cumprir uma função independentemente da solução técnica adotada 612 Para atingir esta finalidade na avaliação do desempenho é realizada uma investigação sistemática baseada em métodos consistentes capazes de produzir uma interpretação objetiva sobre o comportamento esperado do sistema nas condições de uso definidas Em função disso a avaliação do desempenho exige o domínio de uma ampla base de conhecimentos científicos sobre cada aspecto funcional de uma edificação sobre materiais e técnicas de construção bem como sobre as diferentes exigências dos usuários nas mais diversas condições de uso 6121 Recomendase que os resultados desta investigação sistemática que orientaram a realização do projeto sejam registrados por meio de documentação fotográfica memorial de cálculo observações instrumentadas catálogos técnicos dos produtos registro de eventuais planos de expansão de serviços públicos ou outras formas conforme conveniência 613 Os requisitos de desempenho derivados de todas as exigências dos usuários podem resultar em uma lista muito extensa neste sentido é conveniente limitar o número de requisitos a serem considerados em um contexto de uso definido Dessa forma nas Seções 7 a 17 são estabelecidos os requisitos e critérios que devem ser atendidos por edificações habitacionais 614 Os requisitos de desempenho previstos nesta Norma devem ser verificados aplicandose os respectivos métodos de avaliação explicitados nas suas diferentes partes 615 Todas as verificações devem ser realizadas com base nas condições do meio físico na época do projeto e da execução do empreendimento 62 Avaliação do desempenho 621 Generalidades A avaliação do desempenho de edificações ou de sistemas de acordo com esta Norma deve ser realizada considerando as premissas básicas estabelecidas nesta Seção NOTA Recomendase que a avaliação do desempenho seja realizada por instituições de ensino ou pesquisa laboratórios especializados empresas de tecnologia equipes multiprofissionais ou profissionais de reconhecida capacidade técnica 622 Relatório da avaliação O relatório deve ser elaborado pelo responsável pela avaliação e deve cumprir com as exigências estabelecidas em 66 63 Diretrizes para implantação e entorno 631 Implantação Para edifícios ou conjuntos habitacionais com local de implantação definido os projetos de arquitetura da estrutura das fundações contenções e outras eventuais obras geotécnicas devem ser desenvolvidos com base nas características do local da obra topográficas geológicas etc avaliandose convenientemente os riscos de deslizamentos enchentes erosões vibrações transmitidas por vias férreas vibrações transmitidas por trabalhos de terraplenagem e compactação do solo ocorrência de subsidência do solo presença de crateras em camadas profundas presença de solos expansíveis ou colapsíveis presença de camadas profundas deformáveis e outros Devem ainda ser considerados riscos de explosões oriundas do confinamento de gases resultantes de aterros sanitários solos contaminados proximidade de pedreiras e outros tomandose as providências necessárias para que não ocorram prejuízos à segurança e à funcionalidade da obra 632 Entorno Os projetos devem ainda prever as interações entre construções próximas considerandose convenientemente as eventuais sobreposições de bulbos de pressão efeitos de grupo de estacas rebaixamento do lençol freático e desconfinamento do solo em função do corte do terreno Tais fenômenos também não podem prejudicar a segurança e a funcionalidade da obra bem como de edificações vizinhas O desempenho da edificação está intimamente associado a todos os projetos de implantação e ao desempenho das fundações devendo ser cumpridas as disposições das Normas Brasileiras aplicáveis particularmente das ABNT NBR 8044 ABNT NBR 5629 ABNT NBR 11682 ABNT NBR 6122 e NBR 12722 633 Segurança e estabilidade Do ponto de vista da segurança e estabilidade ao longo da vida útil da estrutura devem ser consideradas as condições de agressividade do solo do ar e da água na época do projeto prevendose quando necessário as proteções pertinentes à estrutura e suas partes 64 Métodos de avaliação do desempenho 641 Os requisitos de desempenho devem ser verificados aplicandose os respectivos métodos de ensaio previstos nesta Norma 642 Os métodos de avaliação estabelecidos nesta Norma consideram a realização de ensaios laboratoriais ensaios de tipo ensaios em campo inspeções em protótipos ou em campo simulações e análise de projetos A realização de ensaios laboratoriais deve ser baseada nas Normas explicitamente referenciadas em cada caso nesta Norma 65 Amostragem 651 No caso de sistemas construtivos já utilizados em outras obras podese considerar na avaliação a realização de inspeções de campo atendendo aos requisitos e critérios de desempenho estabelecidos nesta Norma desde que se comprove que a edificação habitacional ou o sistema seja igual ao da avaliação que se deseja proceder e que a amostragem seja representativa 652 Do ponto de vista da durabilidade as avaliações de campo só devem ser aceitas se a construção ou instalação tiver ocorrido há pelo menos dois anos 653 Sob qualquer aspecto devese tomar a máxima precaução para com base nas análises de campo não se inferir ou extrapolar resultados para condições diversas de clima implantação agressividade do meio e utilização 654 Sempre que a avaliação estiver baseada na realização de ensaios de laboratório a amostragem deve ser aleatória 66 Relação entre Normas 661 Quando uma Norma Brasileira prescritiva contiver exigências suplementares a esta Norma elas devem ser integralmente cumpridas 662 Na ausência de Normas Brasileiras prescritivas para sistemas podem ser utilizadas Normas Internacionais prescritivas relativas ao tema 67 Documento com os resultados da avaliação do sistema 671 O relatório resultante da avaliação de desempenho deve reunir informações que caracterizem o edifício habitacional ou sistema analisado 672 Quando houver a necessidade de realização de ensaios laboratoriais o relatório de avaliação deve conter a solicitação para realização desses ensaios com explicitação dos resultados pretendidos e a metodologia a ser seguida de acordo com as Normas referenciadas nesta Norma 673 A amostra tomada para ensaio deve ser acompanhada de todas as informações que a caracterizem considerando sua participação no sistema 674 A partir dos resultados obtidos deve ser elaborado um documento de avaliação do desempenho baseado nos requisitos e critérios avaliados de acordo com esta Norma 7 Desempenho estrutural 71 Generalidades De acordo com a ABNT NBR 8681 os estadoslimites de uma estrutura estabelecem as condições a partir das quais a estrutura apresenta desempenho inadequado às finalidades da construção O manual do proprietário ou documento similar ver 313 da ABNT NBR 140371998 deve conter as informações relativas às sobrecargas limitantes no uso das edificações 72 Requisito Estabilidade e resistência estrutural Evitar a ruína da estrutura pela ocorrência de algum estadolimite último Os estadoslimites últimos ELU determinam a paralisação no todo ou em parte do uso da construção por sua simples ocorrência 721 Critério Estadolimite último As estruturas devem ser projetadas construídas e montadas de forma a atender aos requisitos estabelecidos na ABNT NBR 155752 consideradas as especificidades registradas nas Normas Brasileiras vigentes No estado limite último o desempenho estrutural de qualquer edificação deve ser verificado pelas Normas Brasileiras de projeto estrutural específicas 722 Métodos de avaliação Análise do projeto estrutural verificando sua conformidade com as Normas Brasileiras específicas e com as premissas de projeto indicadas em 7212 e na ABNT NBR 155752 Dessa forma devem ser atendidos todos os requisitos estabelecidos nas Normas a seguir ABNT NBR 6118 para estruturas de concreto ABNT NBR 6122 para fundações ABNT NBR 7190 para estruturas de madeira ABNT NBR 8800 para estruturas de aço ou mistas ABNT NBR 9062 para estruturas de concreto prémoldado ABNT NBR 10837 para alvenaria estrutural de blocos vazados de concreto ABNT NBR 14762 para estruturas de aço constituídas por perfis formados a frio ou outras Normas Brasileiras de projeto estrutural vigentes 723 Premissas de projeto Devem ser considerados em projeto os estadoslimites últimos caracterizados por perda de equilíbrio global ou parcial admitida a estrutura como um corpo rígido ruptura ou deformação plástica excessiva dos materiais transformação da estrutura no todo ou em parte em sistema hipostático instabilidade Em casos particulares pode ser necessário considerar outros estadoslimites últimos conforme as Normas Brasileiras específicas de projeto estrutural Devem ser previstas nos projetos considerações sobre as condições de agressividade do solo do ar e da água na época do projeto prevendose as proteções aos sistemas estruturais e suas partes 73 Requisito Deformações fissurações ocorrência de outras falhas Circunscrever as deformações resultantes das cargas de serviço e as deformações impostas ao edifício habitacional ou sistema a valores que não causem prejuízos ao desempenho de outros sistemas e não causem comprometimento da durabilidade da estrutura ver Seção 14 731 Critério Estadoslimites de serviço O edifício habitacional ou o sistema deve ser projetado construído e montado de forma a atender aos requisitos e critérios especificados nas ABNT NBR 155752 a ABNT NBR 155756 732 Métodos de avaliação Análise do projeto estrutural conforme Norma Brasileira específica e verificações estabelecidas nas ABNT NBR 155752 a ABNT NBR 155756 733 Premissas de projeto O comportamento em serviço da edificação habitacional ou do sistema deve ser previsto em projeto de forma que os estadoslimites de serviço ELS por sua ocorrência repetição ou duração não causem efeitos estruturais que impeçam o uso normal da construção ou que levem ao comprometimento da durabilidade da estrutura 8 Segurança contra incêndio 81 Generalidades As exigências desta Norma relativamente à segurança contra incêndio são pautadas em Proteger a vida dos ocupantes das edificações e áreas de risco em caso de incêndio Dificultar a propagação do incêndio reduzindo danos ao meio ambiente e ao patrimônio Proporcionar meios de controle e extinção do incêndio Dar condições de acesso para as operações do Corpo de Bombeiros Os objetivos principais de garantir a resistência ao fogo dos elementos estruturais são Possibilitar a saída dos ocupantes da edificação em condições de segurança Garantir condições razoáveis para o emprego de socorro público onde se permita o acesso operacional de viaturas equipamentos e seus recursos humanos com tempo hábil para exercer as atividades de salvamento pessoas retidas e combate a incêndio extinção Evitar ou minimizar danos à própria edificação às outras adjacentes à infraestrutura pública e ao meio ambiente De forma a atender às exigências do usuário quanto à segurança ver 41 devem ser cumpridos os requisitos estabelecidos na legislação pertinente e na ABNT NBR 14432 82 Requisito Dificultar o princípio do incêndio Dificultar a ocorrência de princípio de incêndio por meio de premissas adotadas no projeto e na construção da edificação 821 Critérios para dificultar o princípio do incêndio 8211 Proteção contra descargas atmosféricas As edifícios multifamiliares devem ser providos de proteção contra descargas atmosféricas atendendo ao estabelecido na ABNT NBR 5419 e demais Normas Brasileiras aplicáveis nos casos previstos na legislação vigente 8212 Proteção contra risco de ignição nas instalações elétricas As instalações elétricas das edificações habitacionais devem ser projetadas de acordo com a ABNT NBR 5410 e Normas Brasileiras aplicáveis NOTA Especial atenção deve ser dada para prevenir o risco de ignição dos materiais em função de curtocircuitos e sobretensões 8213 Proteção contra risco de vazamentos nas instalações de gás As instalações de gás devem ser projetadas e executadas de acordo com as ABNT NBR 13523 e ABNT NBR 15526 822 Métodos de avaliação da segurança relativa ao princípio do incêndio A comprovação do atendimento ao requisito de 82 pelos critérios estabelecidos em 8211 a 8213 deve ser feita pela análise do projeto ou por inspeção em protótipo 823 Premissas de projeto Onde houver ambiente enclausurado devem ser atendidas a ABNT NBR 15526 e outras Normas Brasileiras aplicáveis 83 Requisito Facilitar a fuga em situação de incêndio Facilitar a fuga dos usuários em situação de incêndio 831 Critério Rotas de fuga As rotas de saídas dos edifícios devem atender ao disposto na ABNT NBR 9077 832 Métodos de avaliação Análise do projeto ou por inspeção em protótipo 84 Requisito Dificultar a inflamação generalizada Dificultar a ocorrência da inflamação generalizada no ambiente de origem de eventual incêndio 841 Critério Propagação superficial de chamas Os materiais de revestimento acabamento e isolamento termoacústico empregados na face interna dos sistemas ou elementos que compõem a edificação devem ter as características de propagação de chamas controladas de forma a atender aos requisitos estabelecidos nas ABNT NBR 155753 a ABNT NBR 155755 842 Métodos de avaliação da segurança à inflamação generalizada de incêndio A comprovação do atendimento aos requisitos estabelecidos em 841 deve ser feita por inspeção em protótipo ou ensaios conforme Normas Brasileiras específicas 85 Requisito Dificultar a propagação do incêndio Dificultar a propagação de incêndio para unidades contíguas Caso não seja possível o atendimento ao critério de isolamento de risco à distância ou proteção 851 a edificação não é considerada independente e o dimensionamento das medidas de proteção contra incêndio deve ser feito considerando o conjunto de edificações como uma única 851 Critérios 8511 Isolamento de risco à distância A distância entre edifícios deve atender à condição de isolamento considerandose todas as interferências previstas na legislação vigente 8512 Isolamento de risco por proteção As medidas de proteção incluindo no sistema construtivo o uso de portas ou selos cortafogo devem possibilitar que o edifício seja considerado uma unidade independente 8513 Assegurar estanqueidade e isolamento Os sistemas ou elementos de compartimentação que integram os edifícios habitacionais devem atender à ABNT NBR 14432 para minimizar a propagação do incêndio assegurarando estanqueidade e isolamento 852 Métodos de avaliação Análise do projeto ou inspeção em protótipo aplicandose á ABNT NBR 6479 para a determinação da resistência ao fogo de portas e selos cortafogo bem como obedecendose à legislação vigente 86 Requisito Segurança estrutural Minimizar o risco de colapso estrutural da edificação em situação de incêndio 861 Minimizar o risco de colapso estrutural A edificação habitacional deve atender à ABNT NBR 14432 e às normas específicas para o tipo de estrutura conforme citado em 862 862 Métodos de avaliação Análise do projeto estrutural em situação de incêndio Atendimento às Normas de projeto estrutural como a seguir relacionadas ABNT NBR 14323 para estruturas de aço ABNT NBR 15200 para estruturas de concreto para as demais estruturas aplicase o Eurocode correspondente em sua última edição 87 Requisito Sistema de extinção e sinalização de incêndio Dispor de sistemas de extinção e sinalização de incêndio 871 Critério Equipamentos de extinção sinalização e iluminação de emergência O edifício habitacional deve dispor de sinalização iluminação de emergência e equipamentos de extinção do incêndio conforme as ABNT NBR 9441 ABNT NBR 10898 ABNT NBR 12693 ABNT NBR 13434 e ABNT NBR 13714 atendendo à legislação vigente 872 Métodos de avaliação Análise do projeto ou por inspeção em protótipo 9 Segurança no uso e na operação 91 Generalidades A segurança no uso e operação dos sistemas e componentes da edificação habitacional deve ser considerada em projeto especialmente as que dizem respeito a agentes agressivos proteção contra queimaduras e pontos e bordas cortantes por exemplo 92 Requisito Segurança na utilização do imóvel Assegurar que tenham sido tomadas medidas de segurança aos usuários da edificação habitacional 921 Critério Segurança na utilização dos sistemas Os sistemas não devem apresentar a rupturas instabilizações tombamentos ou quedas que possam colocar em risco a integridade física dos ocupantes ou de transeuntes nas imediações do imóvel b partes expostas cortantes ou perfurantes c deformações e defeitos acima dos limites especificados nas ABNT NBR 155752 a ABNT NBR 155756 922 Método de avaliação Análise do projeto ou inspeção em protótipo 923 Premissas de projeto Devem ser previstas no projeto e na execução formas de minimizar durante o uso da edificação o risco de a queda de pessoas em altura telhados áticos lajes de cobertura e quaisquer partes elevadas da construção b acessos não controlados aos riscos de quedas c queda de pessoas em função de rupturas das proteções as quais deverão ser testadas conforme NBR 14718 ou possuírem memorial de cálculo assinado por profissional responsável que comprove seu desempenho d queda de pessoas em função de irregularidades nos pisos rampas e escadas conforme a ABNT NBR 155753 e ferimentos provocados por ruptura de subsistemas ou componentes resultando em partes cortantes ou perfurantes f ferimentos ou contusões em função da operação das partes móveis de componentes como janelas portas alçapões e outros g ferimentos ou contusões em função da dessolidarização ou da projeção de materiais ou componentes a partir das coberturas e das fachadas tanques de lavar pias e lavatórios com ou sem pedestal e de componentes ou equipamentos normalmente fixáveis em paredes h ferimentos ou contusões em função de explosão resultante de vazamento ou de confinamento de gás combustível 93 Requisito Segurança das instalações Evitar a ocorrência de ferimentos ou danos aos usuários em condições normais de uso 931 Segurança na utilização das instalações A edificação habitacional deve atender às exigências das Normas pertinentes como por exemplo ABNT NBR 5410 ABNT NBR 5419 ABNT NBR 13523 ABNT NBR 15526 e ABNT NBR 155756 932 Método de avaliação Análise do projeto ou inspeção em protótipo 10 Estanqueidade 101 Generalidades A exposição à água de chuva à umidade proveniente do solo e aquela proveniente do uso da edificação habitacional devem ser consideradas em projeto pois a umidade acelera os mecanismos de deterioração e acarreta a perda das condições de habitabilidade e de higiene do ambiente construído 102 Requisito Estanqueidade a fontes de umidade externas à edificação Assegurar estanqueidade às fontes de umidades externas ao sistema 1021 Critério Estanqueidade à água de chuva e à umidade do solo e do lençol freático Atendimento aos requisitos especificados nas ABNT NBR 155753 a ABNT NBR 155755 1022 Método de avaliação Análise do projeto e métodos de ensaio especificados nas ABNT NBR 155753 a ABNT NBR 155755 1023 Premissas de projeto Devem ser previstos nos projetos a prevenção de infiltração da água de chuva e da umidade do solo nas habitações por meio dos detalhes indicados a seguir a condições de implantação dos conjuntos habitacionais de forma a drenar adequadamente a água de chuva incidente em ruas internas lotes vizinhos ou mesmo no entorno próximo ao conjunto b impermeabilização de porões e subsolos jardins contíguos às fachadas e quaisquer paredes em contato com o solo ou pelo direcionamento das águas sem prejuízo da utilização do ambiente e dos sistemas correlatos e sem comprometer a segurança estrutural Em havendo sistemas de impermeabilização estes devem seguir a NBR 9575 c impermeabilização 323 de fundações e pisos em contato com o solo d ligação entre os diversos elementos da construção como paredes e estrutura telhado e paredes corpo principal e pisos ou calçadas laterais 103 Requisito Estanqueidade a fontes de umidade internas à edificação Assegurar a estanqueidade à água utilizada na operação e manutenção do imóvel em condições normais de uso 1031 Critério Estanqueidade à água utilizada na operação e manutenção do imóvel Devem ser previstos no projeto detalhes que assegurem a estanqueidade de partes do edifício que tenham a possibilidade de ficar em contato com a água gerada na ocupação ou manutenção do imóvel devendo ser verificada a adequação das vinculações entre instalações de água esgotos ou águas pluviais e estrutura pisos e paredes de forma que as tubulações não venham a ser rompidas ou desencaixadas por deformações impostas 1032 Método de avaliação Análise do projeto e métodos de ensaio especificados nas ABNT NBR 155753 a ABNT NBR 155755 11 Desempenho térmico 111 Generalidades A edificação habitacional deve reunir características que atendam às exigências de desempenho térmico considerandose a zona bioclimática definida na ABNT NBR 152203 Esta parte da ABNT NBR 15575 estabelece um procedimento normativo apresentado a seguir outro procedimento informativo mostrado no anexo A para avaliação da adequação de habitações a Procedimento 1 Simplificado normativo atendimento aos requisitos e critérios para os sistemas de vedação e coberturas conforme ABNT NBR 155754 e ABNT NBR 155755 Para os casos em que a avaliação de transmitância térmica e capacidade térmica conforme os critérios e métodos estabelecidos nas ABNT NBR 155754 e ABNT NBR 155755 resultem em desempenho térmico insatisfatório o projetista deve avaliar o desempenho térmico da edificação como um todo pelo método da simulação computacional conforme o item 112 a Procedimento 2 Medição informativo Anexo A verificação do atendimento aos requisitos e critérios estabelecidos nesta ABNT NBR 155751 por meio da realização de medições em edificações ou protótipos construídos Este método é de caráter meramente informativo e não se sobrepõe aos procedimentos descritos no item anterior a conforme disposto na diretiva 22011 da ABNT 112 Simulação computacional Introdução Para a avaliação de desempenho térmico por simulação computacional os requisitos critérios e métodos são detalhados em 113 e 114 Para a realização das simulações computacionais devem ser utilizadas como referência as tabelas A1 A2 e A3 apresentadas no Anexo A que fornecem informações sobre a localização geográfica de algumas cidades brasileiras e os dados climáticos correspondentes aos dias típicos de projeto de verão e de inverno Na falta de dados para a cidade onde se encontra a habitação recomendase utilizar os dados climáticos de uma cidade próxima com características climáticas semelhantes na mesma Zona Bioclimática brasileira conforme indicado na NBR 15220Parte 3 Se o clima na cidade não for semelhante ao de nenhuma outra que tenha dados disponíveis recomendase evitar o método da simulação computacional Para a realização das simulações computacionais recomendase o emprego do programa EnergyPlus Outros programas de simulação poderão ser utilizados desde que permitam a determinação do comportamento térmico de edificações sob condições dinâmicas de exposição ao clima sendo capazes de reproduzir os efeitos de inércia térmica e sejam validados pela ASHRAE Standard 140 Para a geometria do modelo de simulação deve ser considerada a habitação como um todo considerando cada ambiente como uma zona térmica Na composição de materiais para a simulação devese utilizar dados das propriedades térmicas dos materiais eou componentes construtivos Obtidos em laboratório através de método de ensaio normalizado Para os ensaios de laboratório recomendase a utilização dos métodos apresentados na Tabela 111 Na ausência destes dados ou na impossibilidade de obtêlos junto aos fabricantes é permitido utilizar os dados disponibilizados NBR 15220Parte 2 como referência Tabela 111 Métodos de medição de propriedades térmicas de materiais e elementos construtivos Propriedade Determinação Condutividade térmica ASTM C 518 ou ASTM C 177 ou ISO 8302 Calor específico Medição ASTM C 351 92b Densidade de massa aparente 11 Medição conforme método de ensaio preferencialmente normalizado específico para o material Emissividade Medição JIS A 1423 ASTM C1371 04a Absortância à radiação solar Medição ANSIASHRAE 7488 ASTM E191806 ASTM E90396 Resistência ou transmitância térmica de elementos Medição conforme ABNT NBR 6488 ou cálculo conforme ABNT NBR 152202 tomandose por base valores de condutividade térmica medidos ASTM E90396 Características fotoenergética vidros EN 410 1998 EN 12898 113 Requisito Exigências de desempenho no verão Apresentar condições térmicas no interior do edifício habitacional melhores ou iguais às do ambiente externo à sombra para o dia típico de verão conforme 1131 1131 Critério Valores máximos de temperatura O valor máximo diário da temperatura do ar interior de recintos de permanência prolongada como por exemplo salas e dormitórios sem a presença de fontes internas de calor ocupantes lâmpadas outros equipamentos em geral deve ser sempre menor ou igual ao valor máximo diário da temperatura do ar exterior O nível para aceitação é o M denominado mínimo ou seja atende ao critério de 1131 é mostrado na Tabela 112 abaixo Tabela 112 Critério de avaliação de desempenho térmico para condições de verão Nível de desempenho Critério Zonas 1 a 7 Zona 8 M Timax Temax Timax Temax Timax é o valor máximo diário da temperatura do ar no interior da edificação em graus Celsius Temax é o valor máximo diário da temperatura do ar exterior à edificação em graus Celsius Timin é o valor mínimo diário da temperatura do ar no interior da edificação em graus Celsius Temin é o valor mínimo diário da temperatura do ar exterior à edificação em graus Celsius NOTA Zonas bioclimáticas de acordo com a ABNT NBR 152203 A Tabela E1 do Anexo E apresenta a caracterização para os níveis de desempenho I intermediário e S superior opcionais 1131 Método de avaliação Simulação computacional conforme procedimentos apresentados em 112 114 Requisito Exigências de desempenho no inverno Apresentar condições térmicas no interior do edifício habitacional melhores que do ambiente externo no dia típico de inverno conforme 1141 nas zonas bioclimáticas 1 a 5 Nas zonas 6 7 e 8 não é necessário realizar avaliação de desempenho térmico para inverno 1141 Critério Valores mínimos de temperatura Os valores mínimos diários da temperatura do ar interior de recintos de permanência prolongada como por exemplo salas e dormitórios no dia típico de inverno devem ser sempre maiores ou iguais à temperatura mínima externa acrescida de 3 C O nível para aceitação é o M denominado mínimo ou seja atende ao critério de 1141 é mostrado na Tabela 113 abaixo Tabela 113 Critério de avaliação de desempenho térmico para condições de inverno Nível de desempenho Critério Zonas bioclimáticas 1 a 5 Zonas bioclimáticas 6 7 e 8 M Timin Temin 3o C Nestas zonas este critério não deve ser verificado Timin é o valor mínimo diário da temperatura do ar no interior da edificação em graus Celsius Temin é o valor mínimo diário da temperatura do ar exterior à edificação em graus Celsius NOTA Zonas bioclimáticas de acordo com a ABNT NBR 152203 A Tabela E2 do Anexo E apresenta a caracterização para os níveis de desempenho I intermediário e S superior opcionais 1142 Método de avaliação Simulação computacional conforme procedimentos apresentados em 112 115 Edificações em fase de projeto A avaliação deve ser feita para um dia típico de projeto de verão e de inverno Para unidades habitacionais isoladas seguir o procedimento estabelecido em 1151 e 1152 Para conjuntos habitacionais ou edifícios multipiso selecionar unidades habitacionais representativas conforme estabelecido a seguir a conjunto habitacional de edificações térreas selecionar uma unidade habitacional com o maior número de paredes expostas e seguir o procedimento estabelecido em 1151 e 1152 b edifício multipiso selecionar uma unidade do último andar com cobertura exposta e seguir o procedimento estabelecido em 1151 e 1152 1151 Simular todos os recintos da unidade habitacional considerando as trocas térmicas entre os seus ambientes e avaliar os resultados dos recintos dormitórios e salas considerando as condições apresentadas abaixo Na entrada de dados considerar que os recintos adjacentes de outras unidades habitacionais separados portanto por paredes de geminação ou entrepisos apresentam a mesma condição térmica do ambiente que está sendo simulado A edificação deve ser orientada conforme a implantação A unidade habitacional desta edificação escolhida para a simulação deve ser a mais crítica do ponto de vista térmico Caso esta orientação da edificação não esteja definida esta deve ser posicionada de tal forma que a unidade a ser avaliada tenha a condição mais crítica do ponto de vista térmico Como condição crítica do ponto de vista térmica recomendase que a verão janela do dormitório ou da sala voltada para oeste e a outra parede exposta voltada para norte Caso não seja possível o ambiente deve ter pelo menos uma janela voltada para oeste b inverno janela do dormitório ou da sala de estar voltada para sul e a outra parede exposta voltada para leste Caso não seja possível o ambiente deve ter pelo menos uma janela voltada para sul c obstrução no entorno considerar que as paredes expostas e as janelas estão desobstruídas ou seja sem a presença de edificações ou vegetação nas proximidades que modifiquem a incidência de sol eou vento Edificações de um mesmo complexo por exemplo um condomínio podem ser consideradas desde que previstas para habitação no mesmo período Esta informação deve constar na documentação de comprovação de desempenho d Obstrução por elementos construtivos previstos na edificação dispositivos de sombreamento exemplos parasóis marquises beirais devem ser consideradas na simulação Adotar uma taxa de ventilação do ambiente de 1 renh A taxa de renovação da cobertura deve ser a mesma de 1 renh A absortância à radiação solar das superfícies expostas deve ser definida conforme a cor e as características das superfícies externas da cobertura e das paredes expostas conforme orientações a seguir a cobertura valor especificado no projeto correspondente portanto ao material declarado para o telhado ou outro elemento utilizado que constitua a superfície exposta da cobertura b parede assumir o valor da absortância à radiação solar correspondente à cor definida no projeto Caso a cor não esteja definida simular para três alternativas de cor cor clara 03 cor média 05 cor escura 07 1152 A unidade habitacional que não atender aos critérios estabelecidos para verão deve ser simulada novamente considerandose as seguintes alterações ventilação configuração da taxa de ventilação de cinco renovações do volume de ar do ambiente por hora 50 Renh e janelas sem sombreamento sombreamento inserção de proteção solar externa ou interna da esquadria externa com dispositivo capaz de cortar no mínimo 50 da radiação solar direta que entraria pela janela com taxa de uma renovação do volume de ar do ambiente por hora 10 renh ventilação e sombreamento combinação das duas estratégias anteriores ou seja inserção de dispositivo de proteção solar e taxa de renovação do ar de 50 renh 1153 O anexo A informativo apresenta dados climáticos brasileiros de referência 12 Desempenho acústico 121 Generalidades A edificação habitacional deve apresentar isolamento acústico adequado das vedações externas no que se refere aos ruídos aéreos provenientes do exterior da edifícação habitacional e isolamento acústico adequado entre áreas comuns e privativas 122 Requisito Isolação acústica de vedações externas Propiciar condições mínimas de desempenho acústico da edificação com relação a fontes normalizadas de ruídos externos aéreos 1221 Critério Desempenho acústico das vedações externas A edificação deve atender ao limite mínimo de desempenho conforme estabelecido nas ABNT NBR 155754 e 155755 1222 Método de avaliação Especificado na ABNT NBR 155754 e 155755 123 Requisito Isolação acústica entre ambientes Propiciar condições de isolação acústica entre as áreas comuns e ambientes de unidades habitacionais e entre unidades habitacionais distintas 1231 Critério Isolação ao ruído aéreo entre pisos e paredes internas Os sistemas de pisos e vedações verticais que compõem o edifício habitacional devem ser projetados construídos e montados de forma a atender aos requisitos estabelecidos nas ABNT NBR 155753 e 155754 1232 Método de avaliação Métodos especificados nas ABNT NBR 155753 e ABNT NBR 155754 124 Requisito Ruídos de impactos Propiciar condições mínimas de desempenho acústico no interior da edificação com relação a fontes padronizadas de ruídos de impacto 1241 Critério Ruídos gerados por impactos Os sistemas que compõem os edifícios habitacionais devem atender aos requisitos e critérios especificados nas ABNT NBR 155753 e ABNT NBR 155755 1242 Métodos de avaliação Análise do projeto e atendimento aos métodos de ensaios especificados nas ABNT NBR 155753 e ABNT NBR 155755 13 Desempenho lumínico 131 Generalidades Durante o dia as dependências da edificação habitacional listadas na Tabela 131 devem receber iluminação natural conveniente oriunda diretamente do exterior ou indiretamente através de recintos adjacentes Para o período noturno o sistema de iluminação artificial deve proporcionar condições internas satisfatórias para ocupação dos recintos e circulação nos ambientes com conforto e segurança 132 Requisito Iluminação natural Durante o dia as dependências da edificação habitacional listadas na Tabela 131 devem receber iluminação natural conveniente oriunda diretamente do exterior ou indiretamente através de recintos adjacentes 1321 Critério Simulação Níveis mínimos de iluminância natural Contando unicamente com iluminação natural os níveis gerais de iluminância nas diferentes dependências das construções habitacionais devem atender ao disposto na Tabela 131 Tabela 131 Níveis de iluminância geral para iluminação natural Dependência Iluminância geral lux para o nível mínimo de desempenho M Sala de estar Dormitório Copa cozinha Área de serviço 60 Banheiro Corredor ou escada interna à unidade Corredor de uso comum prédios Escadaria de uso comum prédios Garagensestacionamentos Não exigido Valores mínimos obrigatórios conforme método de avaliação 1322 NOTA Para os edifícios multipiso admitemse para as dependências situadas no pavimento térreo ou em pavimentos abaixo da cota da rua níveis de iluminância ligeiramente inferiores aos valores especificados na tabela acima diferença máxima de 20 em qualquer dependência NOTA 2 Os critérios desta Tabela não se aplicam às áreas confinadas ou que não tenham iluminação natural NOTA 3 Devese verificar e atender as condições mínimas exigidas pela legislação local O Anexo E contém recomendações de outros níveis de desempenho relativos a estes critérios 1322 Método de avaliação As simulações para o plano horizontal períodos da manhã 930h e da tarde 1530h respectivamente para os dias 23 de abril e 23 de outubro e sua avaliação deve ser realizada com emprego do algoritmo apresentado na ABNT NBR 15215 3 atendendo as seguintes condições considerar a latitude e a longitude do local da obra supor dias com nebulosidade média índice de nuvens 50 supor desativada a iluminação artificial sem a presença de obstruções opacas janelas e cortinas abertas portas internas abertas sem roupas estendidas nos varais etc simulações para o centro dos ambientes na altura de 075m acima do nível do piso simulações nos pontos centrais de corredores internos ou externos à unidade a 075m do nível do piso para escadarias simulações nos pontos centrais dos patamares e a meialargura do degrau central de cada lance a 075m acima do nível do piso para o caso de conjuntos habitacionais constituídos por casas ou sobrados considerar todas as orientações típicas das diferentes unidades para o caso de conjuntos habitacionais constituídos por edifícios multipiso considerar além das orientações típicas os diferentes pavimentos e as diferentes posições dos apartamentos nos andares em qualquer circunstância considerar os eventuais sombreamentos resultantes de edificações vizinhas taludes muros e outros possíveis anteparos desde que se conheçam o local e as condições de implantação da obra 1323 Critério Medição in loco Fator de Luz Diurna FLD Contando unicamente com iluminação natural o Fator de Luz Diurna FLD nas diferentes dependências das construções habitacionais deve atender ao disposto na Tabela 132 Ver ISO 5034 1 Tabela 132 Fator de luz diurna para os diferentes ambientes da habitação Dependência FLD para o nível mínimo de desempenho M Sala de estar Dormitório Copa cozinha Área de serviço 050 Banheiro Corredor ou escada interna à unidade Corredor de uso comum prédios Escadaria de uso comum prédios Garagensestacionamentos Não exigido Valores mínimos obrigatórios conforme método de avaliação 1324 NOTA 1 Para os edifícios multipiso admitemse para as dependências situadas no pavimento térreo ou em pavimentos abaixo da cota da rua níveis de iluminância ligeiramente inferiores aos valores especificados na tabela acima NOTA 2 Os critérios desta Tabela não se aplicam às áreas confinadas ou que não tenham iluminação natural O Anexo E contém recomendações de outros níveis de desempenho relativos a estes critérios 1324 Método de avaliação Realização de medições no plano horizontal com o emprego de luxímetro portátil erro máximo 5 do valor medido no período compreendido entre 9h e 15h nas seguintes condições medições em dias com cobertura de nuvens maior que 50 sem ocorrência de precipitações medições realizadas com a iluminação artificial desativada sem a presença de obstruções opacas janelas e cortinas abertas portas internas abertas sem roupas estendidas nos varais etc medições no centro dos ambientes a 075m acima do nível do piso medições nos pontos centrais de corredores internos ou externos à unidade para escadarias medições nos pontos centrais dos patamares e a meialargura do degrau central de cada lance para o caso de conjuntos habitacionais constituídos por casas ou sobrados considerar todas as orientações típicas das diferentes unidades para o caso de conjuntos habitacionais constituídos por edifícios multipiso considerar além das orientações típicas os diferentes pavimentos e as diferentes posições dos apartamentos nos andares na ocasião das medições não pode haver incidência de luz solar direta sobre os luximetros em nenhuma circunstância o Fator de Luz Diurna FLD é dado pela relação entre a iluminância interna e a iluminância externa à sombra de acordo com a seguinte equação Onde Ei é iluminânica no interior da dependência Ee é iluminância externa à sombra 1325 Premissas de projeto os requisitos de iluminância natural podem ser atendidos mediante adequada disposição dos cômodos arquitetura correta orientação geográfica da edificação dimensionamento e posição das aberturas tipos de janelas e de envidraçamentos rugosidade e cores dos elementos paredes tetos pisos etc inserção de poços de ventilação iluminação eventual introdução de domus de iluminação etc a presença de taludes muros coberturas de garagens e outros obstáculos do gênero não podem prejudicar os níveis mínimos de iluminância especificados nos conjuntos habitacionais integrados por edifícios a implantação relativa dos prédios de eventuais caixas de escada ou de outras construções não podem prejudicar os níveis mínimos de iluminância especificados 1326 Comunicação com o exterior Recomendase que a iluminação natural das salas de estar e dormitórios seja provida de vãos de portas ou de janelas No caso das janelas recomendase que a cota do peitoril esteja posicionada no máximo a 100cm do piso interno e a cota da testeira do vão no máximo a 220cm a partir do piso interno conforme figura abaixo 133 Requisito Iluminação artificial Propiciar condições de iluminação artificial interna satisfatórias segundo as Normas Brasileiras vigentes para ocupação dos recintos e circulação nos ambientes com conforto e segurança 1331 Critério Níveis mínimos de iluminação artificial Os níveis gerais de iluminação promovidos nas diferentes dependências dos edifícios habitacionais por iluminação artificial devem atender ao disposto na Tabela 133 NOTA Para iluminação de emergência consultar ABNT NBR 108981999 Tabela 133 Níveis de iluminamento geral para iluminação artificial Dependência Iluminamento geral para o nível mínimo de desempenho lux Sala de estar Dormitório Banheiro Área de serviço 100 Copacozinha 200 Corredor ou escada interna à unidade Corredor de uso comum prédios Escadaria de uso comum prédios Garagensestacionamentos internos e cobertos 75 Garagensestacionamentos descobertos 20 Valores retirados da NBR 5413 NOTA Devese verificar e atender as condições mínimas exigidas pela legislação local O Anexo E contém recomendações de outros níveis de desempenho relativos a estes critérios 1332 Método de avaliação Análise de projeto ou inspeção em protótipo utilizando um dos métodos estabelecidos no Anexo B para iluminação artificial 14 Durabilidade e manutenibilidade 141 Generalidades A durabilidade do edifício e de seus sistemas é uma exigência econômica do usuário pois está diretamente associada ao custo global do bem imóvel A durabilidade de um produto se extingue quando ele deixa de cumprir as funções que lhe forem atribuídas quer seja pela degradação que o conduz a um estado insatisfatório de desempenho quer seja por obsolescência funcional O período de tempo compreendido entre o início de operação ou uso de um produto e o momento em que o seu desempenho deixa de atender às exigências do usuário preestabelecidas é denominado vida útil No Anexo C fazse uma análise mais abrangente dos conceitos relacionados com a durabilidade e a vida útil face à importância que representam para o desempenho do edifício e seus sistemas projetistas construtores e incorporadores são responsáveis pelos valores teóricos de Vida Útil de Projeto que podem ser confirmados por meio de atendimento às normas Brasileiras ou Internacionais Exemplo ISO e IEC ou Regionais Exemplo Mercosul e não havendo estas podem ser consideradas normas estrangeiras na data do projeto Não obstante não podem prever estimar ou se responsabilizar pelo valor atingido de Vida Útil VU uma vez que este depende de fatores fora de seu controle tais como a o correto uso e operação do edifício e de suas partes a constância e efetividade das operações de limpeza e manutenção alterações climáticas e níveis de poluição no local mudanças no entorno ao longo do tempo trânsito de veículos rebaixamento do nível do lençol freático obras de infraestrutura expansão urbana etc O valor final atingido de Vida Útil VU será uma composição do valor teórico calculado como Vida Útil de Projeto VUP influenciado positivamente ou negativamente pelas ações de manutenção intemperes e outros fatores internos de controle do usuário e externos naturais fora de seu controle O Anexo D apenas informativo apresenta sugestão de Diretrizes para o estabelecimento de prazos de garantia O prazo de garantia da solidez e segurança das edificações é fixado por lei 142 Requisito Vida útil de projeto do edifício e dos sistemas que o compõem Projetar os sistemas da edificação de acordo com valores teóricos preestabelecidos de Vida Útil de Projeto 1421 Critério Vida Útil de Projeto O projeto deve especificar o valor teórico para a Vida Útil de Projeto VUP para cada um dos sistemas que o compõem não inferiores aos estabelecidos na Tabela 141 e deve ser elaborado para que os sistemas tenham uma durabilidade potencial compatível com a Vida Útil de Projeto VUP Tabela 141 Vida Útil de Projeto VUP Sistema VUP mínima anos Estrutura 50 segundo ABNT NBR 86812003 Pisos internos 13 Vedação vertical externa 40 Vedação vertical interna 20 Cobertura 20 Hidrossanitário 20 Considerando periodicidade e processos de manutenção especificados no respectivo Manual de Uso Operação e Manutenção entregue ao usuário elaborado em atendimento à norma NBR 5674 Na ausência de indicação em projeto da VUP dos sistemas admitese que os valores adotados correspondem aos relacionados na Tabela 141 para o desempenho mínimo Para os casos não cobertos pela Tabela 141 a determinação da Vida Útil de Projeto VUP mínima pode basearse nas recomendações da Tabela C4 1422 Método de avaliação Análise do projeto O projeto do edifício deve atender os parâmetros mínimos de VUP indicados na Tabela 141 Caso sejam adotados valores superiores ao da Tabela 141 estes devem ser explicitados no projeto Os sistemas do edifício devem ser adequadamente detalhados e especificados em projeto de modo a possibilitar a avaliação da sua Vida Útil de Projeto É desejável conhecer as especificações dos elementos e componentes empregados de modo que possa ser avaliada a sua adequabilidade de uso em função da Vida Útil de Projeto VUP estabelecida para o sistema Na análise do projeto a avaliação do atendimento à Vida Útil de Projeto VUP pode ser realizada pela utilização da metodologia proposta pelas ISO 156861 a 156863 e ISO 156865 a 156867 Complementarmente o Anexo F relaciona a bibliografia recomendada para avaliação do atendimento à Vida Útil de Projeto VUP O período de tempo a partir do qual se iniciam os prazos de vida útil deve ser sempre o da data de conclusão do edifício habitacional a qual para efeitos desta Norma é a data de expedição do Auto de Conclusão de Edificação documento legal que atesta a conclusão das obras A avaliação da Vida Útil de Projeto VUP de qualquer um dos sistemas ou do edifício pode ser substituída pela asseguração por uma terceira parte companhia de seguros do desempenho destes Decorridos 50 dos prazos de Vida Útil de Projeto VUP conforme Tabela 141 contados a partir do auto de conclusão da obra Sem a necessidade de intervenções com Custo de manutenção e reposição iguais ou superiores a categoria D conforme Tabela C3 desde que não previstas no Manual de Gestão de Manutenção considerase atendido o requisito de Vida Útil de Projeto VUP salvo prova objetiva em contrário Os valores de Vida Útil de Projeto também podem ser comprovados por verificações de cumprimento das normas nacionais prescritivas na data do projeto bem como constatações em obra do cumprimento integral do projeto pela construtora 1423 Critério Durabilidade O edifício e seus sistemas devem apresentar durabilidade compatível com a Vida Útil de Projeto VUP preestabelecida em 1421 1424 Método de avaliação A avaliação pode ser realizada a através da verificação do cumprimento das exigências estabelecidas em Normas Brasileiras que estejam relacionadas com a durabilidade dos sistemas do edifício São exemplos de Normas com estas características as ABNT NBR 6118 ABNT NBR 8800 ABNT NBR 9062 e ABNT NBR 14762 b pela comprovação da durabilidade dos elementos e componentes dos sistemas bem como de sua correta utilização conforme as Normas a elas associadas que tratam da especificação dos elementos e componentes sua aplicação e métodos de ensaios específicos como ABNT NBR 5649 ABNT NBR 6136 ABNT NBR 8491 ABNT NBR 9457 ABNT NBR 10834 ABNT NBR 11173 ABNT NBR 13281 ABNT NBR 13438 ABNT NBR 138582 ABNT NBR 152101 ABNT NBR 15319 ABNT NBR 6565 ABNT NBR 7398 ABNT NBR 7400 ABNT NBR 8094 ABNT NBR 8096 e outras Normas Brasileiras específicas conforme o caso c na inexistência de Normas Brasileiras através do cumprimento das exigências estabelecidas em Normas estrangeiras específicas e coerentes com os componentes empregados na construção e sua aplicação como ASTM G15406 ASTM E 42471 ASTM D 141307 e outras d por análise de campo do sistema através de inspeção em protótipos e edificações que possibilite a avaliação da durabilidade por conhecimento das características do sistema obedecendo ao tempo mínimo de comprovação da durabilidade ver Seção 6 e considerando a vida útil pretendida e pela análise dos resultados obtidos em estações de ensaios de durabilidade do sistema desde que seja possível comprovar sua eficácia A bibliografia constante no Anexo F pode auxiliar na avaliação da durabilidade 1425 Premissas As condições de exposição do edifício devem ser especificadas em projeto a fim de possibilitar uma análise da Vida Útil de ProjetoVUP e da durabilidade do edifício e seus sistemas As especificações relativas à manutenção uso e operação do edifício e seus sistemas que forem considerados em projeto para definição da Vida Útil de ProjetoVUP devem estar também claramente detalhadas na documentação que acompanha o edifício ou subsidia sua construção 143 Manutenibilidade 1431 Requisito Manutenibilidade do edifício e de seus sistemas Manter a capacidade do edifício e de seus sistemas e permitir ou favorecer as inspeções prediais bem como as intervenções de manutenção previstas no manual de operação uso e manutenção Conforme responsabilidades estabelecidas na Seção 5 desta parte 1 1432 Critério Facilidade ou meios de acesso Convém que os projetos sejam desenvolvidos de forma que o edifício e os sistemas projetados tenham o favorecimento das condições de acesso para inspeção predial através da instalação de suportes para fixação de andaimes balancins ou outro meio que possibilite a realização da manutenção 1433 Método de avaliação Análise de projeto O projeto do edifício e de seus sistemas deve ser adequadamente concebido de modo a possibilitar os meios que favoreçam as inspeções prediais e as condições de manutenção A incorporadora ou construtora no caso de não haver incorporação deve fornecer ao usuário manual atendendo a ABNT NBR 14037 Na gestão de manutenção devese atender a NBR 5674 para preservar as características originais da edificação prevenir a perda de desempenho decorrente da degradação de seus sistemas elementos ou componentes Nota Salvo manutenções de rotina Ex Limpeza intervenções na estrutura devem ser feitas sob responsabilidade de profissional ou empresa especializada podendo o manual substituir instruções específicas por recomendação de bibliografias especializadas 15 Saúde higiene e qualidade do ar 151 Generalidades As exigências relativas à saúde devem atender a legislação vigente Além do acima estabelecido recomendase que sejam cumpridos os requisitos de 152 e 153 152 Requisito Proliferação de microorganismos Propiciar condições de salubridade no interior da edificação considerando as condições de umidade e temperatura no interior da unidade habitacional aliadas ao tipo dos sistemas utilizados na construção 1521 Critério O requisito mencionado deve atender aos critérios fixados na legislação vigente 1522 Método de avaliação Verificação pelos métodos de ensaios estabelecidos na legislação vigente 153 Requisito Poluentes na atmosfera interna à habitação Os materiais equipamentos e sistemas empregados na edificação não podem liberar produtos que poluam o ar em ambientes confinados originando níveis de poluição acima daqueles verificados no entorno Enquadramse nesta situação os aerodispersóides gás carbônico e outros 1531 Critério O requisito mencionado deve atender aos critérios fixados na legislação vigente 1532 Método de avaliação Verificação pelos métodos de ensaios estabelecidos na legislação vigente 154 Requisito Poluentes no ambiente de garagem Gases de escapamento de veículos e equipamentos não podem invadir áreas internas da habitação O sistema de exaustão ou ventilação de garagens internas deve permitir a saída dos gases poluentes gerados por veículos e equipamentos 1541 Critério O requisito mencionado deve atender aos critérios fixados na legislação vigente 1542 Método de avaliação Verificação pelos métodos de ensaios estabelecidos na legislação vigente 16 Funcionalidade e acessibilidade 161 Requisito Altura mínima de pé direito Apresentar altura mínima de pédireito dos ambientes da habitação compatíveis com as necessidades humanas 1611 Critério Altura mínima de pé direito A altura mínima de pédireito não pode ser inferior a 250 m Em vestíbulos halls corredores instalações sanitárias e despensas admitese que o pédireito se reduza ao mínimo de 230m Nos tetos com vigas inclinados abobadados ou em geral contendo superfícies salientes altura piso a piso e ou o pédireito mínimo devem ser mantidos pelo menos em 80 da superfície do teto admitindose na superfície restante que o pédireito livre possa descer até ao mínimo de 230m 1612 Método de avaliação Análise de projeto 162 Requisito Disponibilidade mínima de espaços para uso e operação da habitação Apresentar espaços mínimos dos ambientes da habitação compatíveis com as necessidades humanas 1621 Critério Disponibilidade mínima de espaços para uso e operação da habitação Para os projetos de arquitetura de unidades habitacionais sugerese prever no mínimo a disponibilidade de espaço nos cômodos do edifício habitacional para colocação e utilização dos móveis e equipamentospadrão listados no Anexo X de caráter informativo 1622 Método de avaliação Análise de projeto 163 Requisito Adequação para pessoas com deficiências físicas ou pessoas com mobilidade reduzida A edificação deve prever o numero mínimo de unidades para pessoas com deficiência física ou com mobilidade reduzida estabelecido na legislação vigente e estas unidades devem atender aos requisitos da NBR 9050 As áreas comuns devem prever acesso a pessoas com deficiência física ou com mobilidade reduzida e idosos 1623 Critério Adaptações de áreas comuns e privativas As áreas privativas devem receber as adaptações necessárias para pessoas com deficiência física ou com mobilidade reduzida nos percentuais previstos na legislação e as áreas de uso comum sempre devem obedecer ao que estabelece a ABNT NBR 9050 1624 Método de avaliação Análise de projeto 1625 Premissas de projeto O projeto deve prever para as áreas comuns e quando contratado também para as áreas privativas as adaptações que normalmente referemse a a acessos e instalações b substituição de escadas por rampas c limitação de declividades e de espaços a percorrer d largura de corredores e portas e alturas de peças sanitárias f disponibilidade de alças e barras de apoio 163 Requisito Possibilidade de ampliação da unidade habitacional Para unidades habitacionais térreas e assobradadas de caráter evolutivo já comercializadas com previsão de ampliação a incorporadora ou construtora deverá fornecer ao usuário projeto arquitetônico e complementares juntamente com o manual de uso operação e manutenção com instruções para ampliação da edificação Recomendandose utilizar recursos regionais e os mesmos materiais e técnicas construtivas do imóvel original 1631 Critério Ampliação de unidades habitacionais evolutivas No projeto e na execução das edificações térreas e assobradadas de caráter evolutivo deve ser prevista pelo incorporador ou construtor a possibilidade de ampliação especificandose os detalhes construtivos necessários para ligação ou a continuidade de paredes pisos coberturas e instalações NOTA Edificações de caráter evolutivo são aquelas comercializadas já com previsão de ampliações O incorporador ou construtor deve anexar ao manual de operação uso e manutenção 313 as especificações e detalhes construtivos necessários para ampliação do corpo da edificação do piso do telhado e das instalações prediais considerando a coordenação dimensional e as compatibilidades físicas e químicas com os materiais disponíveis regionalmente sempre que possível As especificações e detalhes construtivos fornecidos devem permitir no mínimo a manutenção dos níveis de desempenho da construção não ampliada relativamente ao comportamento estrutural segurança ao fogo estanqueidade à água desempenho térmico desempenho acústico e durabilidade As propostas de ampliação devem ser devidamente consideradas nos estudos de arquitetura devendo atender aos níveis de funcionalidade previstos nesta Norma 1632 Método de avaliação Análise de projeto 17 Conforto tátil e antropodinâmico 171 Generalidades As diretrizes para verificação das exigências dos usuários com relação a conforto tátil e antropodinâmico são normalmente estabelecidas nas respectivas Normas prescritivas dos componentes bem como nas ABNT NBR 155752 a ABNT NBR 155756 No caso de edifícios habitacionais destinados aos usuários com deficiências físicas e pessoas com mobilidade reduzida PMR os dispositivos de manobra apoios alças e outros equipamentos devem obedecer às prescrições da ABNT NBR 9050 172 Requisito Conforto tátil e adaptação ergonômica Não prejudicar as atividades normais dos usuários dos edifícios habitacionais quanto ao caminhar apoiar limpar brincar e semelhantes Não apresentar rugosidades contundências depressões ou outras irregularidades nos elementos componentes equipamentos e quaisquer acessórios ou partes da edificação 1721 Critério Adequação ergonômica de dispositivos de manobra Os elementos e componentes da habitação trincos puxadores cremonas guilhotinas etc devem ser projetados construídos e montados de forma a não provocar ferimentos nos usuários Relativamente às instalações hidrossanitárias devem ser atendidas as disposições da ABNT NBR 155756 Os elementos e componentes que contam com Normalização específica portas janelas torneiras e outros devem ainda atender às exigências das respectivas Normas 1722 Métodos de avaliação Análise de projetos métodos especificados nas Normas Brasileiras de cada componente 173 Requisito Adequação antropodinâmica de dispositivos de manobra Apresentar formato compatível com a anatomia humana Não requerer excessivos esforços para a manobra e movimentação 1731 Critério Força necessária para o acionamento de dispositivos de manobra Os componentes equipamentos e dispositivos de manobra devem ser projetados construídos e montados de forma a evitar que a força necessária para o acionamento não exceda 10 N nem o torque ultrapasse 20 Nm 1732 Métodos de avaliação Análise de projetos métodos de ensaio relacionados às Normas Brasileiras específicas dos componentes 18 Adequação ambiental 181 Generalidades 1811 Técnicas de avaliação do impacto ambiental resultante das atividades da cadeia produtiva da construção ainda são objeto de pesquisa e no atual estadodaarte não é possível estabelecer critérios e métodos de avaliação relacionados à expressão desse impacto 1812 De forma geral os empreendimentos e sua infraestrutura arruamento drenagem rede de água gás esgoto telefonia energia devem ser projetados construídos e mantidos de forma a minimizar as alterações no ambiente 1813 A ABNT NBR 155756 estabelece requisitos relativos ao consumo de água e à deposição de esgotos sanitários 182 Projeto e implantação de empreendimentos A implantação do empreendimento deve considerar os riscos de desconfinamento do solo deslizamentos de taludes enchentes erosões assoreamento de vales ou cursos dágua lançamentos de esgoto a céu aberto contaminação do solo ou da água por efluentes ou outras substâncias além de outros riscos similares Independentemente dessas recomendações devem ser obedecidas as exigências das ABNT NBR 8044 e ABNT NBR 11682 bem como da legislação vigente 183 Seleção e consumo de materiais 1831 Recomendase que os empreendimentos sejam construídos mediante exploração e consumo racionalizado de recursos naturais objetivando a menor degradação ambiental menor consumo de água de energia e de matériasprimas Na medida das possibilidades devem ser privilegiados os materiais que causem menor impacto ambiental desde as fases de exploração dos recursos naturais à sua utilização final 1832 Recomendase a utilização de madeiras cuja origem possa ser comprovada mediante apresentação de certificação legal ou provenientes de plano de manejo aprovado pelos órgãos ambientais 1833 Recomendase recorrer ao uso de espécies alternativas de madeiras que não estejam enquadradas como madeiras em extinção sendo que as características destas espécies podem ser encontradas nas referências bibliográficas do Anexo F 1834 Durante a construção devese implementar um sistema de gestão de resíduos no canteiro de obras de forma a minimizar sua geração e possibilitar a segregação de maneira adequada para facilitar o reuso a reciclagem ou a disposição final em locais específicos 1835 Recomendase aos projetistas que avaliem junto aos fabricantes de materiais componentes e equipamentos os resultados de inventários de ciclo de vida de seus produtos de forma a subsidiar a tomada de decisão na avaliação do impacto que estes elementos provocam ao meio ambiente 184 Consumo de água e deposição de esgotos no uso e ocupação da habitação 1841 Requisito Utilização e reuso de água As águas servidas provenientes dos sistemas hidrossanitários devem ser encaminhadas às redes públicas de coleta e na indisponibilidade destas devese utilizar sistemas que evitem a contaminação do ambiente local Nota É recomendado para as instalações hidrossanitárias privilegiarem a adoção de soluções caso a caso que minimizem o consumo de água e possibilitem o reuso reduzindo a demanda da água da rede pública de abastecimento e minimizando o volume de esgoto conduzido para tratamento sem com isso reduzir a satisfação do usuário ou aumentar a probabilidade de ocorrência de doenças 1842 Critério No caso de reuso de água para destinação não potável esta deve atender aos parâmetros estabelecidos na Tabela 181abaixo Tabela 181 Parâmetros de qualidade de água para usos restritivos não potáveis Parâmetro Valor Coliformes totais Ausência em 100 ml Coliformes termotolerantes Ausência em 100 ml Cloro residual livreI 05 a 30 mgL Turbidez 20 uTII para usos menos restritivos 50 uT Cor aparente caso não seja utilizado nenhum corante ou antes da sua utilização 15uHIII Deve prever ajuste de pH para proteção das redes de distribuição caso necessário pH de 60 a 80 no caso de tubulação de aço carbono ou galvanizado Nota Podem ser usados outros processos de desinfecção além do cloro como a aplicação de raio ultravioleta e aplicação de ozônio I No caso de serem utilizados compostos de cloro para pesinfecção II uT é a unidade de turbidez III uH é a unidade Hazen 1843 Método de avaliação Análise de projetos métodos de ensaio relacionados às Normas Brasileiras específicas 185 Consumo de energia no uso e ocupação da habitação As instalações elétricas devem privilegiar a adoção de soluções caso a caso que minimizem o consumo de energia entre elas a utilização de iluminação e ventilação natural e de sistemas de aquecimento baseados em energia alternativa Tais recomendações devem também ser aplicadas aos aparelhos e equipamentos utilizados durante a execução da obra e no uso do imóvel guinchos serras gruas aparelhos de iluminção eletrodomésticos elevadores sistemas de refrigeração etc Anexo A informativo A1 Avaliação do desempenho térmico de edificações por meio de medição A11 A avaliação do desempenho térmico de edificações via medições in loco deve ser feita em edificações em escala real 11 seguindo o procedimento apresentado em A2 a A7 A12 Medir a temperatura de bulbo seco do ar no centro dos recintos dormitórios e salas a 120 m do piso Para as medições de temperatura seguir as especificações de equipamentos e montagem dos sensores apresentadas na ISO 7726 A13 Para avaliar edificações existentes considerar as situações apresentadas a seguir e realizar a avaliação conforme A64 a A67 g no caso de uma única unidade habitacional medir nos recintos indicados em A62 tal como se apresentam h em conjunto habitacional de unidades térreas e edifícios multipiso escolher uma ou mais unidades que possibilitem a avaliação nas condições estabelecidas a seguir verão janela do dormitório ou sala voltada para oeste e outra parede exposta voltada para norte inverno janela do dormitório ou sala de estar voltada para sul e outra parede exposta voltada para leste no caso de edifício multipiso selecionar unidades do último andar caso as orientações das janelas dos recintos não correspondam exatamente às especificações anteriores priorizar as unidades que tenham o maior número de paredes expostas e cujas orientações das janelas sejam mais próximas da orientação especificada A14 Para avaliação em protótipos recomendase que eles sejam construídos considerandose as condições estabelecidas a seguir nas regiões bioclimáticas 6 a 8 ABNT ABNT NBR 152203 protótipo com janela do dormitório ou sala voltada para oeste nas regiões bioclimáticas 1 a 5 ABNT ABNT NBR 152203 construir um protótipo que atenda aos requisitos especificados a seguir condição de inverno janela do dormitório ou sala de estar voltada para sul e outra parede exposta voltada para leste condição de verão janela do dormitório ou sala voltada para oeste e outra parede exposta voltada para norte A15 Obstrução por elementos externos quando possível as paredes e as janelas dos protótipos devem ser desobstruídas sem presença de edificações ou vegetação nas proximidades que modifiquem a incidência de sol eou vento NOTA No caso de avaliação em protótipo este deve reproduzir as condições mais semelhantes possíveis a aquelas que serão obtidas pela edificação real evitandose desvios de resultados causados por sobreamentos ou ventilação diferentes da obra real A16 Período de medição O dia tomado para análise deve corresponder a um dia típico de projeto de verão ou de inverno precedido por pelo menos um dia com características semelhantes Recomendase como regra geral trabalhar com uma seqüência de três dias e analisar os dados do terceiro dia Para efeito da avaliação por medição o dia típico é caracterizado unicamente pelos valores da temperatura do ar exterior medidos no local A17 Os valores da temperatura do ar exterior dos dias típicos de verão e inverno de diversas localidades estão apresentados nas Tabelas A2 e A3 Caso a cidade não conste nestas Tabelas utilizar os dados climáticos da cidade mais próxima dentro da mesma região climática com altitude de mesma ordem e grandeza A2 Dados climáticos brasileiros A21 Mapa das zonas bioclimáticas brasileiras Zona 1 Zona 2 Zona 3 Zona 4 Zona 5 Zona 6 Zona 7 Zona 8 Tabela A1 Dados de algumas cidades Brasileiras UF Zona bioclimática Cidade Latitude Longitude m Altitude SE 8 Aracajú 1092 S 3705 W 5 PA 8 Belém 145 S 4847 W 10 MG 3 Belo Horizonte 1993 S 4393 W 850 DF 4 Brasília 1578 S 4793 W 1160 MS 6 Campo Grande 2045 S 5462 W 530 MT 7 Cuiabá 1555 S 5612 W 151 PR 1 Curitiba 2542 S 4927 W 924 SC 3 Florianópolis 2758 S 4857 W 2 CE 8 Fortaleza 377 S 386 W 26 GO 6 Goiânia 1667 S 4925 W 741 PB 8 João Pessoa 71 S 3487 W 7 AP 8 Macapá 003 N 5105 W 14 AL 8 Maceió 967 S 357 W 65 AM 8 Manaus 313 S 6002 W 72 RN 8 Natal 577 S 352 W 18 TO 1 Palmas 1021 S 4836 W 330 RS 3 Porto Alegre 3002 S 5122 W 47 RO 8 Porto Velho 877 S 6308 W 95 PE 8 Recife 805 S 3492 W 7 AC 8 Rio Branco 997 S 678 W 161 RJ 8 Rio de Janeiro 2292 S 4317 W 5 BA 8 Salvador 1302 S 3852 W 51 MA 8 São Luiz 253 S 443 W 51 SP 3 São Paulo 235 S 4662 W 792 PI 7 Teresina 508 S 4282 W 74 ES 8 Vitória 2032 S 4033 W 36 Tabela A2 Dados de dias típicos de verão de algumas cidades Brasileiras Cidade Temperatura máxima diária oC Amplitude diária de temperatura oC Temperatura de bulbo úmido oC Radiação solar Whm2 Nebulosidade décimos Aracaju 309 54 249 6277 6 Belém 334 105 261 4368 6 Belo Horizonte 32 103 217 4641 6 Boa Vista 353 98 258 6 Brasília 312 125 209 4625 4 Campo Grande 336 10 236 5481 6 Cuiabá 378 124 248 4972 6 Curitiba 314 102 213 2774 8 Florianópolis 327 66 244 7 Fortaleza 32 65 251 5611 5 Goiânia 346 134 21 4455 4 João Pessoa 309 61 246 5542 6 Macapá 335 9 258 7 Maceió 322 82 246 5138 6 Manaus 349 91 264 5177 7 Natal 321 8 248 6274 6 Porto Alegre 359 96 239 5476 5 Porto Velho 348 125 26 6666 7 Recife 314 74 247 5105 6 Rio Branco 356 127 254 6496 7 Rio de Janeiro 351 64 256 5722 5 Salvador 316 61 25 5643 5 São Luís 325 74 254 5124 5 São Paulo 319 92 213 5180 6 Teresina 379 132 251 5448 5 Vitória 346 74 259 4068 5 Tabela A3 Dados de dias típicos de inverno de algumas cidades Brasileiras Cidade Temperatura mínima diária oC Amplitude diária de temperatura oC Temperatura de bulbo úmido oC Radiação solar Whm2 Nebulosidade décimos Aracaju 187 51 215 5348 6 Belém 204 100 255 4161 6 Belo Horizonte 87 126 160 3716 3 Boa Vista 207 84 249 7 Brasília 100 122 148 4246 3 Campo Grande 137 115 173 4250 4 Cuiabá 114 143 201 4163 4 Curitiba 07 116 110 1666 6 Florianópolis 60 74 134 6 Fortaleza 215 70 240 5301 5 Goiânia 96 149 162 1292 3 João Pessoa 192 65 224 4836 6 Macapá 218 65 249 8 Maceió 178 75 217 4513 6 Manaus 214 79 250 4523 7 Natal 191 78 225 5925 5 Porto Alegre 43 86 121 2410 6 Porto Velho 141 141 236 6670 5 Recife 188 67 221 4562 6 Rio Branco 119 149 221 6445 6 Rio de Janeiro 158 63 191 4030 5 Salvador 200 50 217 4547 5 São Luís 215 69 249 4490 6 Sâo Paulo 62 100 134 4418 6 Teresina 180 126 229 5209 4 Vitória 167 69 204 2973 5 Anexo B normativo Procedimento de avaliação do desempenho lumínico artificial B1 Generalidades A verificação ao atendimento aos requisitos e critérios de desempenho lumínico deve ser efetuada por meio de um dos métodos propostos a seguir considerando que o uso dos métodos de cálculo resultará em valores de iluminância média com no máximo 10 de erro sobre os valores medidos in loco B2 Medição in loco para iluminação artificial Realização de medições no período noturno no plano horizontal a 080 m acima do nível do piso com o emprego medições sem nenhuma entrada de luz externa portas janelas e cortinas fechadas medições realizadas com a iluminação artificial do ambiente totalmente ativada sem a presença de obstruções opacas Exemplo roupas estendidas nos varais medições no centro dos ambientes medições nos pontos centrais de corredores internos ou externos à unidade para escadarias medições nos pontos centrais dos patamares e a meia largura do degrau central de cada lance B3 Método de cálculo para iluminação artificial De acordo com a ABNT NBR 5382 para o período noturno calculando o nível de iluminamento para o plano horizontal sempre a 080 m acima do nível do piso nas seguintes condições Calculos sem nenhuma entrada de luz externa portas janelas e cortinas fechadas Calculos realizadas com a iluminação artificial do ambiente totalmente ativada sem a presença de obstruções opacas Exemplo roupas estendidas nos varais Calculos no centro dos ambientes Calculos nos pontos centrais de corredores internos ou externos à unidade para escadarias Calculos nos pontos centrais dos patamares e a meia largura do degrau central de cada lance Anexo C informativo Considerações sobre durabilidade e vida útil C1 Conceituação A vida útil service life é uma medida temporal da durabilidade de um edifício ou de suas partes sistemas complexos do próprio sistema e de suas partes subsistemas elementos e componentes A Vida Útil de Projeto design life é definida pelo incorporador eou proprietário e projetista e expressa previamente Conceituase ainda a vida útil estimada predicted service life como sendo a durabilidade prevista para um dado produto inferida a partir de dados históricos de desempenho do produto ou de ensaios de envelhecimento acelerado A Vida Útil de Projeto VUP é basicamente uma expressão de caráter econômico de uma exigência do usuário A melhor forma para se determinar a VUP para uma parte de uma edificação é através de pesquisa de opinião entre técnicos usuários e agentes envolvidos com o processo de construção Em países europeus isto foi feito durante as décadas de 60 e 70 para a regulamentação dos valores das VUP mínimas exigíveis A VUP pode ser ainda entendida como uma definição prévia da opção do usuário pela melhor relação custo global versus tempo de usufruto do bem o benefício sob sua ótica particular Para produtos de consumo ou para bens nãoduráveis o usuário faz suas opções por vontade própria e através de análise subjetiva tendo por base as informações que lhe são disponibilizadas pelos produtores o efeito do aprendizado através de compras sucessivas e a sua disponibilidade financeira Assim para regular o mercado de bens de consumo é suficiente que se imponha um prazo mínimo dito de garantia e de responsabilidade do fornecedor do bem para proteção do usuário apenas contra defeitos genéticos No entanto para bens duráveis de alto valor unitário e geralmente de aquisição única como é a habitação a sociedade tem de impor outros marcos referenciais para regular o mercado e evitar que o custo inicial prevaleça em detrimento do custo global e que uma durabilidade inadequada venha a comprometer o valor do bem e a prejudicar o usuário O estabelecimento em lei ou em Normas da VUP mínima se configura como o principal referencial para edificações habitacionais principalmente para as habitações subsidiadas pela sociedade e as destinadas as parcelas da população menos favorecidas economicamente A VUP é uma decisão de projetos que tem de ser estabelecida inicialmente para balizar todo o processo de produção do bem Quando se projeta um sistema ou um elemento por exemplo a impermeabilização de uma laje é possível escolher entre uma infinidade de técnicas e materiais Alguns pelas suas características podem ter Vida Útil de Projeto VUP de 20 anos sem manutenção e outros não mais que 5 anos Evidentemente as soluções têm custo e desempenho ao longo do tempo muito diferentes Definida a VUP estabelecese a obrigação de que todos os intervenientes atuem no sentido de produzir o elemento com as técnicas adequadas para que a VU atingida seja maior ou igual à VUP Sem este balizamento quem produz o bem pode adotar qualquer das técnicas disponíveis e empregar qualquer produto normalizado sem que ele esteja errado do ponto de vista técnico É evidente que a tendência é optar pelo produto de menor custo inicial ou seja sem a definição da VUP a tendência é de se produzir bens de menor custo inicial porém menos duráveis de maior custo de manutenção e provavelmente de maior custo global A VU pode ser normalmente prolongada através de ações de manutenção Na Figura C1 este comportamento é esquematicamente representado Quem define a VUP deve também estabelecer as ações de manutenção que devem ser realizadas para garantir o atendimento à VUP É necessário salientar a importância da realização integral das ações de manutenção pelo usuário sem o que se corre o risco de a VUP não ser atingida Por exemplo um revestimento de fachada em argamassa pintado pode ser projetado para uma VUP de 25 anos desde que a pintura seja refeita a cada 5 anos no máximo Se o usuário não realizar a manutenção prevista a VU real do revestimento pode ser seriamente comprometida Por conseqüência as eventuais patologias resultantes podem ter origem no uso inadequado e não em uma construção falha Figura C1 Desempenho ao longo do tempo O impacto no custo global da VUP é fator determinante para definição da durabilidade requerida O estabelecimento da VUP é conceitualmente resultado do processo de otimização do custo global O sistema de menor custo global não é normalmente o de menor custo inicial nem o de maior durabilidade é um dos sistemas intermediários O ideal do ponto de vista da sociedade é a otimização destes dois conceitos conflitantes isto é devese procurar estabelecer a melhor relação custo x benefício Atualmente sem que o usuário tenha se conscientizado de suas escolhas a opção por construções de menor custo mas menos duráveis está necessariamente transferindo o ônus desta escolha para as gerações futuras O usuário de uma edificação tem limitações econômicas no momento de sua aquisição mas pode não têlas no futuro Então em princípio pode optar por uma menor VUP em troca de um menor investimento inicial mas esta escolha tem um limite inferior abaixo do qual não é aceitável do ponto de vista social pois esta situação impõe custos exagerados de reposição no futuro para a toda a sociedade Assim considerandose tanto as limitações de recursos da sociedade de investimento na infraestrutura habitacional do País quanto às necessidades de proteção básica do usuário é que se estabelece nesta Norma o conceito de VUPmínima Outros países estabeleceram apenas o conceito de VUPmínima e deixaram para o mercado o estabelecimento da vida útil de projeto além do mínimo Nas ABNT NBR 155751 a ABNT NBR 155756 propõese uma classificação da VUP em dois níveis mínimo e superior Uma VUP além do mínimo se justifica neste momento por diversas razões como um balizador do que é possível de ser tecnicamente obtido como estímulo à concorrência e à competição no mercado empreendedor para caracterizar que existe a opção pela minimização de custos de operação e manutenção ao longo do tempo através de uma VUP maior para induzir o mercado a buscar soluções de melhor custobenefício além das que atendam à VUP mínima C2 Determinação da vida útil de projeto Para a determinação da VUP mínima podese adotar diversas metodologias A prevista nas ABNT NBR 155751 a ABNT NBR 155756 incorpora três conceitos essenciais o efeito que uma falha no desempenho do subsistema ou elemento acarreta a maior facilidade ou dificuldade de manutenção e reparação em caso de falha no desempenho o custo de correção da falha considerandose inclusive o custo de correção de outros subsistemas ou elementos afetados por exemplo a reparação de uma impermeabilização de piscina pode implicar a VUP manutenção obrigatória pelo usuário Vida útil sem manutenção Manutenção desde a entrega substituição de todo o revestimento de piso e paredes e o custo resultante é muito superior ao custo da própria impermeabilização Para parametrização da VUP com fundamento nestes conceitos foram utilizados conhecimentos já consolidados internacionalmente principalmente os da BS 7453 As Tabelas C1 C2 e C3 relacionam os parâmetros adotados para a determinação da VUP Tabela C1 Efeito das falhas no desempenho Categoria Efeito no desempenho Exemplos típicos A Perigo a vida ou de ser ferido Colapso repentino da estrutura B Risco de ser ferido Degrau de escada quebrado C Perigo à saúde Séria penetração de umidade D Interrupção do uso do edifício Rompimento de coletor de esgoto E Comprometer a segurança de uso Quebra de fechadura de porta F Sem problemas excepcionais Substituição de uma telha NOTA Falhas individuais podem ser enquadradas em duas ou mais categorias Tabela C2 Categoria de Vida Útil de Projeto para partes do edifício Categoria Descrição Vida útil Exemplos típicos 1 Substituível Vida útil mais curta que o edifício sendo sua substituição fácil e prevista na etapa de projeto Muitos revestimentos de pisos louças e metais sanitários 2 Manutenível São duráveis mas necessitam de manutenção periódica e são passíveis de substituição ao longo da vida útil do edifício Revestimentos de fachadas e janelas 3 Não manutenível Devem ter a mesma vida útil do edifício por não possibilitarem manutenção Fundações e muitos elementos estruturais Tabela C3 Custo de manutenção e reposição ao longo da vida útil Categoria Descrição Exemplos típicos A Baixo custo de manutenção Vazamentos em metais sanitários B Médio custo de manutenção ou reparação Pintura de revestimentos internos C Médio ou alto custo de manutenção ou reparação Custo de reposição do elemento ou sistema equivalente ao custo inicial Pintura de fachadas esquadrias de portas pisos internos e telhamento D Alto custo de manutenção eou reparação Custo de reposição superior ao custo inicial Comprometimento da durabilidade afeta outras partes do edifício Revestimentos de fachada e estrutura de telhados E Alto custo de manutenção ou reparação Custo de reposição muito superior ao custo inicial Impermeabilização de piscinas A Tabela C4 foi construída com base nos parâmetros descritos nas Tabelas C1 C2 e C3 Tabela C4 Critérios para o estabelecimento da VUP das partes do edifício Valor sugerido de VUP para os sistemas Efeito da falha Categoria de VUP Categoria de custos elementos e componentes Tabela C1 Tabela C2 Tabela C3 Entre 5 e 8 da VUP da estrutura F 1 A Entre 8 e 15 da VUP da estrutura F 1 B Entre 15 e 25 da VUP da estrutura E F 1 C Entre 25 e 40 da VUP da estrutura D E F 2 D Entre 40 e 80 da VUP da estrutura qualquer 2 D E Igual a 100 da VUP da estrutura qualquer 3 qualquer Nota As VUPs entre 5 e 15 da VUP da estrutura podem ser aplicáveis apenas a componentes As demais VUPs podem ser aplicáveis a todas as partes do edifício sistemas elementos e componentes Nota Existem internacionalmente diversas e variadas proposições para determinação da VUP do edifício No entanto em relação aos edifícios habitacionais observase que elas apresentam notável convergência situando a VUP destes edifícios entre 50 e 60 anos A entidade européia de certificação técnica de processos e componentes inovadores European Organization for Technical Approvals ver CIB Report Publication 294 2004 ao estabelecer classes de VUP para edificações estabeleceu para a VUP normal o período de 50 anos Nesta Norma recomendase a VUP mínima para as diversas partes do edifício conforma consta na Tabela C6 adotando o período de 50 anos para a VUP mínima da estrutura do edifício de modo a compatibilizar para a construção de habitações de interesse social HIS as limitações quanto ao custo inicial com as exigências do usuário em relação à durabilidade e aos custos de manutenção e de reposição visando garantir por um prazo razoável a utilização em condições aceitáveis do edifício habitacional Este prazo inferior ao aceito internacionalmente como mínimo foi adotado nas ABNT NBR 155751 a ABNT NBR 155756 em função das condições socioeconômicas existentes atualmente e pode ser modificado quando da sua revisão recomendandose manter os percentuais estabelecidos na Tabela C4 Devese atentar que um período de vida útil de 50 anos implica que anualmente devem ser construídas mais de 12 milhão de habitações apenas para repor o estoque habitacional existente hoje no País número bastante expressivo diante da realidade atual Para a VUP superior do edifício recomendase o prazo de 75 anos ver Tabela C5 de modo a balizar o setor da construção de edificações em relação ao que é tecnicamente possível de ser obtido empregando os materiais e componentes e as técnicas e processos construtivos hoje disponíveis A VUP do edifício habitacional estabelecida em comum acordo entre os empreendedores e os projetistas e também os usuários quando for o caso ainda na fase de concepção do projeto propicia seu cumprimento Porém para que POSSA SER atingida é necessário que sejam atendidos simultaneamente todos os seguintes aspectos a emprego de componentes e materiais de qualidade compatível com a VUP b execução com técnicas e métodos que possibilitem a obtenção da VUP c cumprimento em sua totalidade dos programas de manutenção corretiva e preventiva d atendimento aos cuidados preestabelecidos para se fazer um uso correto do edifício e utilização do edifício em concordância ao que foi previsto em projeto Dentre Os aspectos previstos acima os itens a e b são essenciais para que o edifício construído tenha potencial de atender integralmente a VUP e sua implementação depende do projetista incorporador e construtor Já Os itens c d e e são essenciais para que se atinja efetivamente a VUP e dependem dos usuários No entanto para que possam ser cumpridos é fundamental que estejam informados no manual de uso operação e manutenção do edifício a ser entregue pelo empreendedor aos usuários A definição da VUP é realizada pelo projetista de arquitetura e especificada em projeto para cada um dos sistemas com base na Tabela 141 respeitando os períodos de tempo mínimos estabelecidos Na ausência destas especificações as ABNT NBR 155751 a ABNT NBR 155756 admitem que foram adotadas as VUP mínimas estabelecidas na Tabela 141 O projetista pode especificar também a VUP de partes do edifício não contemplados na Tabela 141 atendendo às exigências do usuário e pode tomar por base o que se recomenda neste Anexo Convém que os fabricantes de componentes a serem empregados na construção desenvolvam produtos que atendam pelo menos a VUP mínima obrigatória e informem em documentação técnica específica as recomendações para manutenção corretiva e preventiva contribuindo para que a VUP seja atingida Aos usuários incumbe realizar os programas de manutenção segundo ABNT NBR 5674 considerando as instruções do manual de uso operação e manutenção e recomendações técnicas das inspeções prediais A inspeção predial configurase como ferramenta útil para verificação das condições de conservação das edificações em geral para atestar se os procedimentos de manutenção adotados são insuficientes ou inexistentes além de fornecer subsídios para orientar o plano e programas de manutenção através das recomendações técnicas indicadas no documento de inspeção predial ver Anexo F Tabela C5 Vida Útil de Projeto mínima e superior VUP Sistema VUP anos Mínimo Superior Estrutura 50 75 Pisos internos 13 20 Vedação vertical externa 40 60 Vedação vertical interna 20 30 Cobertura 20 30 Hidrossanitário 20 30 Considerando periodicidade e processos de manutenção segundo a ABNT NBR 5674 e especificados no respectivo Manual de Uso Operação e Manutenção entregue ao usuário elaborado em atendimento à norma ABNT NBR 14037 Tabela C6 Exemplos de VUP aplicando os conceitos deste Anexo Parte da edificação Exemplos VUP anos Mínimo Superior Estrutura principal Fundações elementos estruturais pilares vigas lajes e outros paredes estruturais estruturas periféricas contenções e arrimos 50 75 Estruturas auxiliares Muros divisórios estrutura de escadas externas 20 30 Vedação externa Paredes de vedação externas painéis de fachada fachadascortina 40 60 Vedação interna Paredes e divisórias leves internas escadas internas guardacorpos 20 30 Cobertura Estrutura da cobertura e coletores de águas pluviais embutidos Telhamento Calhas de beiral e coletores de águas pluviais aparentes subcoberturas facilmente substituíveis Rufos calhas internas e demais complementos de ventilação iluminação vedação 20 13 4 8 30 20 6 12 Revestimento interno aderido Revestimento de piso parede e teto de argamassa de gesso cerâmicos pétreos de tacos e assoalhos e sintéticos 13 20 Revestimento interno não aderido Revestimentos de pisos têxteis laminados ou elevados lambris forros falsos 8 12 Revestimento de fachada aderido e não aderido Revestimento molduras componentes decorativos e cobremuros 20 30 Piso externo Pétreo cimentados de concreto e cerâmico 13 20 Pintura Pinturas internas e papel de parede Pinturas de fachada pinturas e revestimentos sintéticos texturizados 3 8 4 12 Impermeabilização manutenível sem quebra de revestimentos Impermeabilização manutenível apenas com a quebra dos revestimentos Componentes de juntas e rejuntamentos matajuntas sancas golas rodapés e demais componentes de arremate Impermeabilização de caixa dágua jardineiras áreas externas com jardins coberturas não utilizáveis calhas e outros 4 8 6 12 Impremeabilizações de áreas internas de piscina de áreas externas com pisos de coberturas utilizáveis de rampas de garagem etc 20 30 Esquadrias externas de fachada Janelas componentes fixos e móveis portasbalcão gradis grades de proteção cobogós brises Inclusos complementos de acabamento como peitoris soleiras pingadeiras e ferragens de manobra e fechamento 20 30 Esquadrias internas Portas e grades internas janelas para áreas internas boxes de banho Portas externas portas cortafogo portas e gradis de proteção à espaços internos sujeitos a queda 2 m Complementos de esquadrias internas como ferragens fechaduras trilhos folhas mosquiteiras alisares e demais complementos de arremate e guarnição 8 13 4 12 20 6 Considerando periodicidade e processos de manutenção segundo a ABNT NBR 5674 e especificados no respectivo Manual de Uso Operação e Manutenção entregue ao usuário elaborado em atendimento à norma ABNT NBR 14037 Tabela C6 Continuação Parte da edificação Exemplos VUP anos Mínimo Superior Esquadrias internas Portas e grades internas janelas para áreas internas boxes de banho Portas externas portas cortafogo portas e gradis de proteção à espaços internos sujeitos a queda 2 m Complementos de esquadrias internas como ferragens fechaduras trilhos folhas mosquiteiras alisares e demais complementos de arremate e guarnição 8 13 4 12 20 6 Instalações prediais embutidas em vedações e manuteníveis apenas por quebra das vedações ou dos revestimentos inclusive forros falsos e pisos elevados nãoacessíveis Tubulações e demais componentes inclui registros e válvulas de instalações hidrossanitários de gás de combate a incêndio de águas pluviais elétricos Reservatórios de água não facilmente substituíveis redes alimentadoras e coletoras fossas sépticas e negras sistemas de drenagem não acessíveis e demais elementos e componentes de difícil manutenção e ou substituição Componentes desgastáveis e de substituição periódica como gaxetas vedações guarnições e outros 20 13 3 30 20 4 Instalações aparentes ou em espaços de fácil acesso Tubulações e demais componentes Aparelhos e componentes de instalações facilmente substituíveis como louças torneiras sifões engates flexíveis e demais metais sanitários sprinklers mangueiras interruptores tomadas disjuntores luminárias tampas de caixas fiação e outros Reservatórios de água 4 3 8 6 4 12 Equipamentos funcionais manuteníveis e substituíveis Médio custo de manutenção Equipamentos de recalque pressurização aquecimento de água condicionamento de ar filtragem combate a incêndio e outros 8 12 Alto custo de manutenção Equipamentos de calefação transporte vertical proteção contra descargas atmosféricas e outros 13 20 Considerando periodicidade e processos de manutenção segundo a ABNT NBR 5674 e especificados no respectivo Manual de Uso Operação e Manutenção entregue ao usuário elaborado em atendimento à norma ABNT NBR 14037 Para se atingir a VUP os usuários devem desenvolver os programas de manutenção segundo ABNT NBR 5674 Os usuários devem seguir as instruções do manual de uso operação e manutenção as instruções dos fabricantes de equipamentos e recomendações técnicas das inspeções prediais A inspeção predial configurase como ferramenta útil para avaliação das condições de conservação das edificações em geral para atestar se os procedimentos de manutenção adotados são insuficientes ou inexistentes além de fornecer subsídios para orientar o plano e programas de manutenção através das recomendações técnicas indicadas no documento de inspeção predial ver Anexo F Anexo D informativo Diretrizes para o estabelecimento de prazos de garantia D1 Introdução O desempenho dos sistemas que compõem o edifício habitacional durante a sua Vida Útil VU está atrelado às condições de uso para o qual foi projetado à execução da obra de acordo com as Normas à utilização de elementos e componentes sem defeito de fabricação e à implementação de programas de manutenção corretiva e preventiva no pósobra D2 Diretrizes D21 Este Anexo fornece diretrizes para o estabelecimento dos mínimos prazos de garantia para os elementos componentes e sistemas do edifício habitacional D22 Apesar desta Norma tratar do desempenho de sistemas e não do desempenho de elementos e componentes encontramse indicados alguns prazos de garantia usualmente praticados pelo setor da construção civil para que os elementos e componentes que usualmente compõem os sistemas contemplados preencham condições de funcionabilidade D3 Instruções D31 Gerais D311 Convém que o incorporador ou o construtor indique um prazo de garantia para os elementos e componentes de baixo valor e de fácil substituição por exemplo engates flexíveis gaxetas elastoméricas de caixilhos e outros D312 Pode ocorrer que alguns elementos componentes ou mesmo sistemas específicos próprios de cada empreendimento não estejam incluídos na Tabela D1 Nestes casos recomendase ao construtor ou incorporador fazer constar em seu manual de uso e operação ou de áreas comuns os prazos de garantia desses itens D32 Prazos D321 A contagem dos prazos de garantia indicados na Tabela D1 iniciase a partir da expedição do Auto de Conclusão denominado Habitese D322 Para os níveis de desempenho I e S recomendase que os prazos de garantia constantes na Tabela D1 sejam acrescidos em 25 ou mais para o nível I e 50 ou mais para o nível S Tabela D1 Prazos de garantia Sistemas elementos componentes e Instalações Prazos de garantia recomendados 1 ano 2 anos 3 anos 5 anos Fundações estrutura principal estruturas periféricas contenções e arrimos Segurança e estabilidade global Estanqueidade de fundações e contenções Paredes de vedação estruturas auxiliares estruturas de cobertura estrutura das escadarias internas ou externas guardacorpos muros de divisa e telhados Segurança e integridade Equipamentos industrializados aquecedores de passagem ou acumulação motobombas filtros interfone automação de portões elevadores e outros Sistemas de dados e voz telefonia vídeo e televisão Instalação Equipamentos Sistema de proteção contra descargas atmosféricas sistema de combate a incêndio pressurização das escadas Iluminação de emergência sistema de segurança patrimonial Instalação Equipamentos Porta cortafogo Dobradiças e molas Integridade de portas e batentes Instalações elétricas tomadasinterruptoresdisjuntores fioscaboseletrodutoscaixas e quadros Equipamentos Instalação Instalações hidráulicas e gás colunas de água fria colunas de água quente tubos de queda de esgoto colunas de gás Integridade e vedação Instalações hidráulicas e gás coletoresramaislouçascaixas de descargabancadasmetais sanitáriossifõesligações flexíveis válvulasregistrosralostanques Equipamentos Instalação Impermeabilização Estanqueidade Esquadrias de madeira Empenamento Descolamento Fixação Esquadrias de aço Fixação Oxidação Esquadrias de alumínio e de PVC Partes móveis inclusive recolhedores de palhetas motores e conjuntos elétricos de acionamento Borrachas escovas articulações fechos e roldanas Perfis de alumínio fixadores e revestimentos em painel de alumínio Tabela D1 continuação Sistemas elementos componentes e Instalações Prazos de garantia mínimos 1 ano 2 anos 3 anos 5 anos Fechaduras e ferragens em geral Funcionamento Acabamento Revestimentos de paredes pisos e tetos internos e externos em argamassagesso liso componentes de gesso acartonado Fissuras Estanqueidade de fachadas e pisos molháveis Má aderência do revestimento e dos componentes do sistema Revestimentos de paredes pisos e tetos em azulejocerâmicapastilhas Revestimentos soltos gretados desgaste excessivo Estanqueidade de fachadas e pisos molháveis Revestimentos de paredes pisos e teto em pedras naturais mármore granito e outros Revestimentos soltos gretados desgaste excessivo Estanqueidade de fachadas e pisos molháveis Pisos de madeira tacos assoalhos e decks Empenamento trincas na madeira e destacamento Piso cimentado piso acabado em concreto contrapiso Destacamentos fissuras desgaste excessivo Estanqueidade de pisos molháveis Revestimentos especiais fórmica plásticos têxteis pisos elevados materiais compostos de alumínio Aderência Forros de gesso Fissuras por acomodação dos elementos estruturais e de vedação Forros de madeira Empenamento trincas na madeira e destacamento Pinturaverniz internaexterna Empolamento descascamento esfarelamento alteração de cor ou deterioração de acabamento Selantes componentes de juntas e rejuntamentos Aderência Vidros Fixação Anexo E informativo Níveis de desempenho E1 Generalidades E11 As ABNT NBR 155751 a ABNT NBR 155756 estabelecem os níveis mínimos M de desempenho para cada requisito que devem ser atendidos E12 Considerando a possibilidade de melhoria da qualidade da edificação com uma análise de valor da relação custobenefício dos sistemas neste anexo são indicados os níveis de desempenho intermediário I e superior S e repetido o nível M para facilitar a comparação E13 Recomendase que o construtor ou incorporador informem o nível de desempenho dos sistemas que compõem o edifício habitacional quando exceder o nível mínimo M E2 Desempenho térmico E3 Valores máximos de temperatura O valor máximo diário da temperatura do ar interior de recintos de permanência prolongada como por exemplo salas e dormitórios sem a presença de fontes internas de calor ocupantes lâmpadas outros equipamentos em geral deve ser sempre menor que o estabelecido em 1121 Para maior conforto dos usuários recomendase para os níveis intermediário I e superior S os valores apresentados na Tabela E1 Tabela E1 Critério de avaliação de desempenho térmico para condições de verão Nível de desempenho Critério Zonas 1 a 7 Zona 8 M Timax Temax Timax Temax I Timax Temax 2 C Timax Temax 1o C S Timax Temax 4C Timax Temax 2o C e Timin Temin 1o C Timax é o valor máximo diário da temperatura do ar no interior da edificação em graus Celsius Temax é o valor máximo diário da temperatura do ar exterior à edificação em graus Celsius Timin é o valor mínimo diário da temperatura do ar no interior da edificação em graus Celsius Temin é o valor mínimo diário da temperatura do ar exterior à edificação em graus Celsius NOTA Zonas bioclimáticas de acordo com a ABNT NBR 152203 Os métodos de avaliação estão estabelecidos em 112 E4 Valores mínimos de temperatura Os valores mínimos diários da temperatura do ar interior de recintos de permanência prolongada como por exemplo salas e dormitórios em um dia típico de inverno devem ser sempre maiores do que o estabelecido em 1131 Para maior conforto dos usuários recomendase para os níveis intermediário I e superior S os valores apresentados na Tabela E2 Tabela E2 Critério de avaliação de desempenho térmico para condições de inverno Nível de desempenho Critério Zonas biolclimáticas 1 a 51 Zonas bioclimáticas 6 7 e 8 M Timin Temin 3 C Nestas zonas este critério não precisa ser verificado I Timin Temin 5 C S Timin Temin 7 C Timin é o valor mínimo diário da temperatura do ar no interior da edificação em graus Celsius Temin é o valor mínimo diário da temperatura do ar exterior à edificação em graus Celsius NOTA Zonas bioclimáticas de acordo com a ABNT NBR 152203 Os métodos de avaliação são estabelecidos em 113 E5 Desempenho lumínico E51 Iluminação natural Contando unicamente com iluminação natural os níveis gerais de iluminamento nas diferentes dependências do edifício habitacional devem atender ao disposto para iluminação em 1321 e 1322 Para maior conforto dos usuários recomendase para os níveis intermediário I e superior S os valores apresentados na Tabela E3 e Tabela E4 Tabela E3 Níveis de iluminamento natural Dependência Iluminamento geral para os níveis de desempenho lux M I S Sala de estar Dormitório Copa cozinha Área de serviço 60 90 120 Banheiro Corredor ou escada interna à unidade Corredor de uso comum prédios Escadaria de uso comum prédios Garagensestacionamentos Não exigido 30 45 Valores mínimos obrigatórios conforme 1321 NOTA 1 Para os edifícios multipiso admitemse para as dependências situadas no pavimento térreo ou em pavimentos abaixo da cota da rua níveis de iluminância ligeiramente inferiores aos valores especificados na tabela acima diferença máxima de 20 em qualquer dependência NOTA 2 Os critérios desta Tabela não se aplicam às áreas confinadas ou que não tenham iluminação natural NOTA 3 Devese verificar e atender as condições mínimas exigidas pela legislação local Os métodos de avaliação e premissas de projeto requeridos são estabelecidos em 1321 Tabela E4 Fator de luz diurna para os diferentes ambientes da habitação Dependência FLD para os níveis de desempenho M I S Sala de estar Dormitório Copa cozinha Área de serviço 050 065 075 Banheiro Corredor ou escada interna à unidade Corredor de uso comum prédios Escadaria de uso comum prédios Garagensestacionamentos Não exigido 025 035 Valores mínimos obrigatórios conforme 1322 NOTA 1 Para os edifícios multipiso admitemse para as dependências situadas no pavimento térreo ou em pavimentos abaixo da cota da rua níveis de iluminância ligeiramente inferiores aos valores especificados na tabela acima diferença máxima de 20 em qualquer dependência NOTA 2 Os critérios desta Tabela não se aplicam às áreas confinadas ou que não tenham iluminação natural Os métodos de avaliação e premissas de projeto requeridos são estabelecidos em 1322 E52 Iluminação artificial Os níveis gerais de iluminação promovidos nas diferentes dependências dos edifícios habitacionais por iluminação artificial devem atender ao disposto em 1331 Para maior conforto dos usuários recomendase para os níveis intermediário I e superior S os valores apresentados na Tabela E4 Tabela E4 Níveis de iluminamento geral para iluminação artificial Dependência Iluminamento geral para os níveis de desempenho lux M I S Sala de estar Dormitório Banheiro Área de serviço Garagensestacionamentos internos e cobertos 100 150 200 Copacozinha 200 300 400 Corredor ou escada interna à unidade Corredor de uso comum prédios Escadaria de uso comum prédios 100 150 200 Garagensestacionamentos descobertos 20 30 40 Valores mínimos obrigatórios conforme 1331 E6 Durabilidade e manutenibilidade E61 Generalidades As recomendações relativas a níveis de desempenho mais exigentes que o mínimo para a vida útil de projeto estão detalhadas no Anexo C E7 Desempenho acústico E71 Ruídos gerados por equipamentos prediais Este item visa informar em caráter não obrigatório níveis de desempenho acústico aos ocupantes quando são operados equipamentos instalados nas dependências da edificação Equipamentos individuais cujo acionamento aconteça por ação do próprio usuário exemplo caixa dágua em habitações unifamiliares trituradores de alimento em cozinha etc não podem ser avaliados por esse requisito tratase apenas de equipamentos de uso coletivo ou acionados por terceiros que não o próprio usuário da unidade habitacional a ser avaliada O método consiste em medir o nível de pressão sonora durante um ciclo de operação do aparelho hidrossanitário A avaliação deve ser realizada no dormitório da unidade habitacional ao lado acima ou abaixo do local onde o equipamento está instalado ruído percebido quando há o acionamento do aparelho ruído emitido A medição deve ser feita com todas as portas dos banheiros dormitórios e de entrada assim como todas as janelas das duas unidades habitacionais fechadas Este requisito visa proporcionar adequação acústica aos ocupantes quando são operados equipamentos instalados nas dependências da edificação tais como elevadores e suas casas de máquinas sistemas coletivos de exaustãoventilação e pressurização de shafts sistemas de refrigeração e calefação geradores quando não emergenciais e portões automatizados Ruídos de equipamentos hidrossanitários são tratados na NBR 155756 Equipamentos individuais cujo acionamento aconteça por ação do próprio usuário exemplo trituradores de alimento em cozinha persianas elétricas exaustão de banheiros ou lavabos etc não podem ser avaliados por esse requisito tratase apenas de equipamentos de uso coletivo ou acionados por terceiros que não o próprio usuário da unidade habitacional a ser avaliada A medição do desempenho acústico deve ser realizada no dormitório da unidade habitacional ao lado acima ou abaixo do local onde o equipamento está instalado ruído percebido quando há o acionamento do equipamento ruído emitido A medida deve ser feita com todas as portas dos banheiros dormitórios e de entrada assim como todas as janelas das duas unidades habitacionais fechadas Nota Geradores de emergência sirenes bombas de incêndio e outros dispositivos com acionamento em situações de emergência não podem ser contemplados neste requisito E72 Descrição dos métodos Método de engenharia e método simplificado de campo O método de engenharia determina em campo de forma rigorosa os níveis de pressão sonora de equipamento predial em operação O método é descrito na norma ISO 16032 O método simplificado de campo permite obter uma estimativa dos níveis de pressão sonora de equipamento predial em operação em situações onde não se dispõe de instrumentação necessária para medir o tempo de reverberação no ambiente de medição ou quando as condições de ruído ambiente não permitem obter este parâmetro O método simplificado é descrito na ISO 10052 E721 Parâmetros de avaliação Os parâmetros de verificação utilizados nesta parte da norma constam da Tabela E5 Tabela E5 Parâmetros acústicos de verificação Símbolo Descrição Norma Aplicação LAeqnT Nível de pressão sonora equivalente padronizado de equipamento predial ISO 16032 Ruído gerado durante a operação de equipamento predial LASmaxnT Nível de pressão sonora máximo padronizado de equipamento predial ISO 16032 Ruído gerado durante a operação de equipamento predial LAai Nível de pressão sonora equivalente no ambiente interno com equipamento fora de operação ISO 16032 Nível de ruído no ambiente com o equipamento fora de operação E722 Operação do equipamento O equipamento é operado conforme a norma ISO 16032 durante pelo menos um ciclo de operação As condições de operação do equipamento e os procedimentos de medição constam das normas ISO 16032 e ISO 10052 Para a realização dos ensaios o ciclo de operação do produto deve atender aos critérios especificados na norma brasileira respectiva ao mesmo tais como potência ou velocidade mínima e máxima de operação tempo de acionamento etc E723 Níveis de pressão sonora de equipamento predial Métodos de avaliação Devem ser avaliados os dormitórios das unidades habitacionais autônomas As portas e janelas devem estar fechadas durante as medições Se o nível de ruído no ambiente interno com equipamento fora de operação LAai no momento da medição for superior ao critério da tabela aa o equipamento em questão deverá ser avaliado em outro horário em que seja possível a medição Devem ser obtidos o nível de pressão sonoro contínuo equivalente padronizado de um ciclo de operação do equipamento predial LAeqnT e o nível de pressão sonora máximo LASmaxnT do ruído gerado pelo operação do equipamento O ciclo de operação do produto deve atender aos critérios especificados na norma brasileira respectiva ao produto Devem ser atendidos concomitantemente os critérios de 12452 e 12453 E724 Nível de desempenho Níveis de pressão sonora contínuo equivalente LAeqnT Os valores mínimos de desempenho são indicados na Tabela E6 Tabela E6 Valores máximos do nível de pressão sonora contínuo equivalente LAeqnT medido em dormitórios LAeqnT dBA Nível de desempenho 30 S 34 I 37 M E725 Nível de desempenho Níveis de pressão sonora máximo LASmaxnT Os valores mínimos de desempenho são indicados na Tabela E7 Tabela E7 Valores máximos do nível de pressão sonora máximo LASmaxnT medido em dormitórios LASmaxnT dBA Nível de desempenho 36 S 39 I 42 M Anexo F informativo Bibliografia recomendada Publicação IPT Nº 1791 Fichas de características das madeiras Brasileiras São Paulo 1989 Publicação IPT Nº 1157 Métodos de Ensaios e Análises em Preservação de Madeiras São Paulo Publicação IPT 2980 Madeiras Uso sustentável na construção civil citado no item 1833 ASHRAE 2001 ANSIASHRAE Standard 1402001 Standard Method of Test for the Evaluation of Building Energy Analysis Computer Programs American Society of Heating Refrigerating and AirConditioning Engineers Inc USA Atlanta 2001 International Organization for Standardization 1998 Ergonomics of The Thermal Environment Instruments and methods for measuring physical quantities ISO 7726 Publicação IPT 2980 Madeiras Uso sustentável na construção civil Inspeção Predial do IBAPESP 2007 Agência Nacional de Vigilância Sanitária Resolução nº 176 de 24102000 Código de Defesa do Consumidor Lei nº 8078 de 1191990 ABNT NBR 152201 Desempenho térmico de edificações Parte 1 Definições símbolos e unidades ABNT NBR 152205 Desempenho térmico de edificações Parte 5 Medição da resistência térmica e da condutividade térmica pelo método fluximétrico ASTM C1363 Standard Test Method for Thermal Performance of Building Materials and Envelope Assemblies by Means of a Hot Box Apparatus Código de Defesa do Consumidor Lei 8078 de 11990 Portaria nº 18 de 16 de janeiro de 2012 Serviço Público Federal MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA QUALIDADE E TECNOLOGIAINMETRO Anexo G informativo Dimensões mínimas e organização funcional dos espaços Este anexo informativo visa apresentar como sugestão algumas das possíveis formas de organização dos cômodos e dimensões compatíveis com as necessidades humanas Recomendase que os projetos de arquitetura de edifícios habitacionais prevejam no mínimo a disponibilidade de espaço nos cômodos do edifício habitacional para colocação e utilização dos móveis e equipamentospadrão listados na Tabela 5 cujas dimensões são informadas na Tabela 6 Tabela 1 Móveis e equipamentospadrão Atividades essenciaisCômodo Móveis e equipamentospadrão DormirDormitório de casal Cama de casal guardaroupa criadomudo mínimo 1 DormirDormitório para duas pessoas 2º Dormitório Duas Camas de solteiro guardaroupa criadomudo ou mesa de estudo DormirDormitório para uma pessoa 3º Dormitório Cama de solteiro guardaroupa criadomudo Estar Sofá de dois ou três lugares armárioestante poltrona Cozinhar Fogão geladeira pia de cozinha armário sobre a pia gabinete apoio para refeição 2 pessoas Alimentartomar refeições Mesa quatro cadeiras Fazer higiene pessoal Lavatório chuveiro box vaso sanitário NOTA No caso de lavabos não é necessário o chuveiro Lavar secar e passar roupas Tanque externo para unidades habitacionais térreas máquina de lavar roupa Estudar ler escrever costurar reparar e guardar objetos diversos Escrivaninha ou mesa cadeira Tabela 2 Dimensões mínimas de mobiliário e circulação Ambiente Mobiliário Circulação m Observações Móvel ou equipamento Dimensões m l p Sala de estar Sofá de 3 lugares com braço 170 070 Prever espaço de 050 m na frente do assento para sentar levantar e circular Largura mínima da sala de estar deve ser 240 m Número mínimo de assentos determinado pela quantidade de habitantes da unidade considerando o número de leitos Sofá de 2 lugares com braço 120 070 Poltrona com braço 080 070 Sofá de 3 lugares sem braço 150 070 Sofá de 2 lugares sem braço 100 070 Poltrona sem braço 050 070 Estantearmário para TV 080 050 050 m Espaço para o móvel obrigatório Mesinha de centro ou cadeira Espaço para o móvel opcional Sala estarjantar Sala de jantarcopa Copacozin ha Mesa redonda para 4 lugares D 095 Circulação mínima de 075 m à partir da borda da mesa espaço para afastar a cadeira e levantar Largura mínima da sala de estarjantar e da sala de jantar isolada deve ser 240 m Mínimo 1 mesa para 4 pessoas Admitese leiaute com o lado menor da mesa encostado na parede desde que haja espaço para seu Mesa redonda para 6 lugares D 120 Mesa quadrada para 4 lugares 100 100 Mesa quadrada para 6 lugares 120 120 Mesa retangular para 4 lugares 12 080 afastamento quando da utilização Mesa retangular para 6 lugares 150 080 Cozinha Pia 120 050 Circulação mínima 085 m frontal à pia fogão e geladeira Largura mínima da cozinha 150 m Mínimo pia fogão e geladeira e armário Fogão 055 060 Geladeira 070 070 Armário sob a pia e gabinete Espaço obrigatório para móvel Apoio para refeição 2 pessoas Espaço opcional para móvel Dormitório casal dormitório principal Cama de casal 140 190 Circulação mínima entre o mobiliário eou paredes de 050 m Mínimo 1 cama 2 criadosmudos e 1 guardaroupa Admitese apenas 1 criadomudo quando o 2º interferir na abertura de portas do guardaroupa Criadomudo 050 050 Guardaroupa 160 050 Tabela 6 continuação Ambiente Mobiliário Circulação m Observações Móvel ou equipamento Dimensões m l p Dormitório para 2 pessoas 2º dormitório Camas de solteiro 080 190 Circulação mínima entre as camas de 060 m Demais circulações mínimo de 050 m Mínimo 2 camas 1 criadomudo e 1 guardaroupa Criadomudo 050 050 Guardaroupa 150 050 Mesa de estudo 080 060 Espaço para o móvel opcional Dormitório para 1 pessoa 3º dormitório Cama de solteiro 080 190 Circulação mínima entre o mobiliário eou paredes de 050 m Mínimo 1 cama 1 guardaroupa e 1 criadomudo Criadomudo 050 050 Armário 120 050 Mesa de estudo 080 060 Espaço para o móvel opcional Banheiro Lavatório 039 029 Circulação mínima de 04 m frontal ao lavatório vaso e bidê Largura mínima do banheiro 110 m exceto no box Mínimo 1 lavatório 1 vaso e 1 box Lavatório com bancada 080 055 Vaso sanitário caixa acoplada 060 070 Vaso sanitário 060 060 Box quadrado 080 080 Box retangular 070 090 Bidê 060 060 Peça opcional Área de serviço Tanque 052 053 Circulação mínima de 050 m frontal ao tanque e máquina de lavar Mínimo 1 tanque e 1 máquina tanque de no mínimo 20 L Máquina de lavar roupa 060 065 NOTA 1 Esta Norma não estabelece dimensões mínimas de cômodos deixando aos projetistas a competência de formatar os ambientes da habitação segundo o mobiliário previsto evitando conflitos com legislações estaduais ou municipais que versam sobre dimensões mínimas dos ambientes NOTA 2 Em caso de adoção em projeto de móveis opcionais as dimensões mínimas devem ser obedecidas

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ABNT NBR 1557512013 Edificações Habitacionais Desempenho Parte 1 Requisitos gerais Prefácio A Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT é o Foro Nacional de Normalização As Normas Brasileiras cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros ABNTCB dos Organismos de Normalização Setorial ABNTONS e das Comissões de Estudo Especiais ABNTCEE são elaboradas por Comissões de Estudo CE formadas por representantes dos setores envolvidos delas fazendo parte produtores consumidores e neutros universidade laboratório e outros Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT Parte 2 A Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT chama atenção para a possibilidade de que alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente A ABNT não deve ser considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes A ABNT NBR 155751 foi elaborada no Comitê Brasileiro da Construção Civil ABNTCB02 pela Comissão de Estudos de Desempenho de Edificações CE0213601 O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 10 de 28092007 a 27112007 com o número de Projeto 02136010011 A ABNT NBR 15575 sob o título geral Edificações habitacionais Desempenho tem previsão de conter as seguintes partes Parte 1 Requisitos gerais Parte 2 Requisitos para os sistemas estruturais Parte 3 Requisitos para os sistemas de pisos Parte 4 Requisitos para os sistemas de vedações verticais internas e externas Parte 5 Requisitos para os sistemas de coberturas Parte 6 Requisitos para os sistemas hidrossanitários Esta versão da ABNT NBR 1557512013 cancela e substitui as versões anteriores da ABNT NBR 155751 Introdução Normas de desempenho são estabelecidas buscando atender às exigências dos usuários que no caso desta Norma referemse a sistemas que compõem edificações habitacionais independentemente dos seus materiais constituintes e do sistema construtivo utilizado O foco desta Norma está nas exigências dos usuários para o edifício habitacional e seus sistemas quanto ao seu comportamento em uso e não na prescrição de como os sistemas são construídos A forma de estabelecimento do desempenho é comum e internacionalmente pensada por meio da definição de requisitos qualitativos critérios quantitativos ou premissas e métodos de avaliação os quais sempre permitem a mensuração clara do seu cumprimento As Normas assim elaboradas visam de um lado incentivar e balizar o desenvolvimento tecnológico e de outro orientar a avaliação da eficiência técnica e econômica das inovações tecnológicas As Normas prescritivas estabelecem requisitos com base no uso consagrado de produtos ou procedimentos buscando o atendimento às exigências dos usuários de forma indireta Por sua vez as Normas de desempenho traduzem as exigências dos usuários em requisitos e critérios e são consideradas como complementares às Normas prescritivas sem substituílas A utilização simultânea delas visa atender às exigências do usuário com soluções tecnicamente adequadas No caso de conflito diferença ou divergência de critérios ou métodos entre as normas prescritivas e esta norma devese atender a todos os critérios e métodos de todas as normas A abordagem desta Norma explora conceitos que muitas vezes não são considerados em Normas prescritivas específicas como por exemplo a durabilidade dos sistemas a manutenibilidade da edificação e o conforto tátil e antropodinâmico dos usuários Todas as disposições contidas nesta Norma são aplicáveis aos sistemas que compõem edificações habitacionais projetados construídos operados e submetidos a intervenções de manutenção que atendam às instruções específicas do respectivo manual de operação uso e manutenção Requisitos aplicáveis somente para edificações de até cinco pavimentos serão especificados em suas respectivas seções Requisitos e critérios particularmente aplicáveis a determinado sistema são tratados separadamente em cada Parte desta Norma Esta Parte da ABNT NBR 15575 se refere às exigências dos usuários e aos requisitos gerais comuns aos diferentes sistemas estabelecendo as diversas interações e interferências entre estes 1 Escopo 11 Esta Parte da ABNT NBR 15575 estabelece os requisitos e critérios de desempenho que se aplicam às edifacações habitacionais como um todo integrado bem como serem avaliados de forma isolada para um ou mais sistemas específicos 12 Esta Parte da ABNT NBR 15575 não se aplica a obras em andamento ou a edificações concluídas até a data da entrada em vigor desta Norma Também não se aplica a obras de reformas nem de retrofit nem edificações provisórias 13 Esta Parte da ABNT NBR 15575 é utilizada como um procedimento de avaliação do desempenho de sistemas construtivos 14 Os requisitos estabelecidos nesta Parte da ABNT NBR15575 Seções 4 a 17 são complementados pelos requisitos estabelecidos nas ABNT NBR 155751 a ABNT NBR155756 15 Os sistemas elétricos das edificações habitacionais fazem parte de um conjunto mais amplo de Normas com base na ABNT NBR 5410 e portanto os requisitos de desempenho para esses sistemas não estão estabelecidos nesta ABNT NBR 15575 16 Esta parte ABNT NBR 15575 estabelece critérios relativos ao desempenho térmico acústico lumínico e de segurança ao fogo que devem ser atendidos individual e isoladamente pela própria natureza conflitante dos critérios de medições por exemplo desempenho acústico janela fechada versus desempenho de ventilação janela aberta 17 Requisitos aplicáveis somente para edificações de até cinco pavimentos serão especificados em suas respectivas seções 2 Referências Normativas Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento Para referências datadas aplicamse somente as edições citadas Para referências não datadas aplicamse as edições mais recentes do referido documento incluindo emendas ABNT NBR 5410 Instalações elétricas de baixa tensão ABNT NBR 5419 Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas ABNT NBR 5629 Execução de tirantes ancorados no terreno ABNT NBR 5649 Reservatório de fibrocimento para água potável Requisitos ABNT NBR 5671 Participação dos intervenientes em serviços obras de engenharia e arquitetura ABNT NBR 5674 Manutenção de edificações Procedimentos ABNT NBR 6118 Projeto de estruturas de concreto Procedimentos ABNT NBR 6122 Projeto e execução de fundações ABNT NBR 6136 Blocos vazados de concreto simples para alvenaria Requisitos ABNT NBR 6479 Portas e vedadores Determinação da resistência ao fogo ABNT NBR 6488 Componentes de construção Determinação da condutância e da transmitância térmica Método da caixa quente protegida ABNT NBR 6565 Elastômero vulcanizado Determinação do envelhecimento acelerado em estufa ABNT NBR 7190 Projeto de estruturas de madeira ABNT NBR 7398 Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quente Verificação da aderência do revestimento ABNT NBR 7400 Produto de aço ou ferro fundido Revestimento de zinco por imersão a quente Verificação da uniformidade do revestimento ABNT NBR 8044 Projeto geotécnico ABNT NBR 8094 Material metálico revestido e nãorevestido Corrosão por exposição à névoa salina ABNT NBR 8096 Material metálico revestido e nãorevestido Corrosão por exposição ao dióxido de enxofre ABNT NBR 8491 Tijolo maciço de solocimento ABNT NBR 8681 Ações e segurança nas estruturas Procedimentos ABNT NBR 8800 Projeto e execução de estruturas de aço de edifícios método dos estados limites ABNT NBR 9050 Acessibilidade a edificações mobiliário espaços e equipamentos urbanos ABNT NBR 9062 Projeto e execução de estruturas de concreto prémoldado ABNT NBR 9077 Saídas de emergência em edifícios ABNT NBR 9441 Execução de sistemas de detecção de alarme de incêndio ABNT NBR 9457 Ladrilho hidraúlico ABNT NBR 10151 Acústica Avaliação do ruído em áreas habitadas visando o conforto da comunidade Procedimentos ABNT NBR 10152 Níveis de ruído para conforto acústico ABNT NBR 10834 Bloco vazado de solocimento sem função estrutural ABNT NBR 10837 Cálculo de alvenaria estrutural de blocos vazados de concreto ABNT NBR 10898 Sistema de iluminação de emergência ABNT NBR 11173 Projeto e execução de argamassa armada ABNT NBR 11682 Estabilidade de taludes ABNT NBR 12693 Sistemas de proteção por extintores de incêndio ABNT NBR 13281 Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos Requisitos ABNT NBR 134341 Sinalização de segurança contra incêndio e pânico Parte 1 Princípios de projeto ABNT NBR 134342 Sinalização de segurança contra incêndio e pânico Parte 2 Símbolos e suas formas dimensões e cores ABNT NBR 13438 Blocos de concreto celular autoclavado ABNT NBR 13523 Central de gás liquefeito de petróleo GLP ABNT NBR 13714 Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio Procedimentos ABNT NBR 138582 Telhas de concreto Parte 2 Requisitos e métodos de ensaio Procedimentos ABNT NBR 14037 Manual de operação uso e manutenção das edificações Conteúdo e recomendações para elaboração e apresentação ABNT NBR 14323 Dimensionamento de estruturas de aço de edifícios em situação de incêndio Procedimento ABNT NBR 14432 Exigências de resistência ao fogo de elementos construtivos de edificações Procedimento ABNT NBR 14762 Dimensionamento de estruturas de aço constituídas por perfis formados a frio Procedimento ABNT NBR 15200 Projeto de estruturas de concreto em situação de incêndio ABNT NBR 152101 Telha ondulada de fibrocimento sem amianto e seus acessórios Parte 1 Classificação e requisitos ABNT NBR 152153 Iluminação natural Parte 3 Procedimento de cálculo para a determinação da iluminação natural em ambientes internos ABNT NBR152202 Desempenho térmico de edificações Parte 2 Métodos de cálculo da transmitância térmica da capacidade térmica do atraso térmico e do fator solar de elementos e componentes de edificações ABNT NBR 152203 Desempenho térmico de edificações Parte 3 Zoneamento bioclimático brasileiro e diretrizes construtivas para habitações unifamiliares de interesse social ABNT NBR 152204 Desempenho térmico de edificações Parte 4 Medição da resistência térmica e da condutividade térmica pelo princípio da placa quente protegida ABNT NBR 15319 Tubos de concreto de seção circular para cravação Requisitos e métodos de ensaio ABNT NBR 15526 Redes de distribuição interna para gases combustíveis em instalações residenciais e comerciais Projeto e execução ANSIASHRAE 74 Method of Measuring SolarOptical Properties of Materials ASHRAE Standard 140 AMERICAN SOCIETY OF HEATING REFRIGERATING AND AIRCONDITIONING ENGINEERS New ASHRAE standard aids in evaluating energy analysis programs Standard 1402007 ASTM C1371 Standard Test Method for Determination of Emittance of Materials Near Room Temperature Using Portable Emissometers ASTM C177 Standard Test Method for SteadyState Heat Flux Measurements and Thermal Transmission Properties by Means of the GuardedHotPlate Apparatus ASTM C35192B Standard Test Method for Mean Specific Heat of Thermal Insulation ASTM C518 Standard Test Method for SteadyState Thermal Transmission Properties by Means of the Heat Flow Meter Apparatus ASTM E42471 Standard Test Methods for Solar Energy Transmittance and Reflectance Terrestrial of Sheet Materials ASTM G15406 Standard Practice for Operating Fluorescent Light Apparatus for UV Exposure of Nonmetallic Materials ASTM D141307 Standard Test Method for Wood Preservatives by Laboratory SoilBlock Cultures BS 7453 Guide to durability of buildings and building elements products and components Eurocode 2 Design of concrete structures Eurocode 3 Design of steel structures Eurocode 4 Design of composite steel and concrete structures Eurocode 5 Design of timber structures Eurocode 6 Design of mansory structures Eurocode 9 Design of aluminium structures ISO 7726 Ergonomics of the thermal environment Instruments for measuring physical quantities ISO 8302 Thermal insulation Determination of steadystate thermal resistance and related properties Guarded hot plate apparatus ISO 156861 Buildings and constructed assets Service life planning Part 1 General principles ISO 156862 Buildings and constructed assets Service life planning Part 2 Service life prediction procedures ISO 156863 Buildings and constructed assets Service life planning Part 3 Performance audits and reviews ISO 156865 Buildings and constructed assets Service life planning Part 5 Life cycle costing ISO 156866 Buildings and constructed assets Service life planning Part 6 Procedures for considering environmental impacts available in English only ISO 156867 Buildings and constructed assets Service life planning Part 7 Performance evaluation for feedback of service life data from practice JIS A 1423 Simplified test method for emissivity by infrared radio meter UNE EN 410 1998 Vidrio para la edificación Determinación de las características luminosas y solares de los acristalamientos UNE EN 12898 Vidrio para la edificación Determinación de la emisividad 3 Termos e definições Para os efeitos desta Parte da ABNT NBR 15575 aplicamse os seguintes termos e definições 31 agente de degradação tudo aquilo que agindo sobre um sistema contribui para reduzir seu desempenho 32 absortância à radiação solar Quociente da taxa de radiação solar absorvida por uma superfície pela taxa de radiação solar incidente sobre esta mesma superfície ABNT NBR 1522012005 33 capacidade Térmica quantidade de calor necessária para variar em uma unidade a temperatura de um sistema em kJm²K calculada conforme ABNT NBR 1522022005 item 43 34 componente unidade integrante de determinado elemento da edificação com forma definida e destinada a cumprir funções específicas exemplos bloco de alvenaria telha folha de porta 35 condições de exposição ações conjunto de ações atuantes sobre a edificação habitacional incluindo cargas gravitacionais ações externas e ações resultantes da ocupação 36 construtor pessoa física ou jurídica legalmente habilitada contratada para executar o empreendimento de acordo com o projeto e em condições mutuamente estabelecidas 37 critérios de desempenho especificações quantitativas dos requisitos de desempenho expressos em termos de quantidades mensuráveis a fim de que possam ser objetivamente determinados 38 custo global custo total de uma edificação ou de seus sistemas determinado considerandose além do custo inicial os custos de operação e manutenção ao longo da sua vida útil 39 desempenho comportamento em uso de uma edificação e de seus sistemas 310 degradação redução do desempenho devido à atuação de um ou de vários agentes de degradação 311 dia típico de verão é definido como um dia real caracterizado pelas seguintes variáveis temperatura do ar umidade relativa do ar velocidade do vento radiação solar incidente em superfície horizontal para o dia mais quente do ano segundo a média do período dos últimos 10 anos A Tabela A2 apresenta os dados para algumas cidades 312 dia típico de inverno é definido como um dia real caracterizado pelas seguintes variáveis temperatura do ar umidade relativa do ar velocidade do vento radiação solar incidente em superfície horizontal para o dia mais frio do ano segundo a média do período dos últimos 10 anos A Tabela A3 apresenta os dados para algumas cidades 313 durabilidade capacidade da edificação ou de seus sistemas de desempenhar suas funções ao longo do tempo e sob condições de uso e manutenção especificadas Nota Durabilidade é comumente utilizado como termo qualitativo para expressar a condição em que a edificação ou seus sistemas mantem seu desempenho requerido durante a vida útil ver ISO 163111 314 elemento parte de um sistema com funções específicas Geralmente é composto por um conjunto de componentes exemplo parede de vedação de alvenaria painel de vedação préfabricado estrutura de cobertura 315 Empresa especializada organização ou profissional liberal que exerce função na qual é exigida qualificação técnica específica e cujo controle e disciplina são deferidos legalmente pelos conselhos e ordens profissionais 316 especificações de desempenho Conjunto de requisitos e critérios de desempenho estabelecido para a edificação ou seus sistemas As especificações de desempenho são uma expressão das funções exigidas da edificação ou de seus sistemas e que correspondem a um uso claramente definido no caso desta Norma referemse ao uso habitacional de edificações 317 exigências do usuário conjunto de necessidades do usuário da edificação habitacional a serem satisfeitas por este e seus sistemas de modo a cumprir com suas funções 318 estado da arte estágio de desenvolvimento de uma capacitação técnica em um determinado momento em relação a produtos processos e serviços baseado em descobertas científicas tecnológicas e experiências consolidadas e pertinentes 319 falha ocorrência que prejudica a utilização do sistema ou do elemento resultando em desempenho aquém do requerido 320 fornecedor pessoa física ou jurídica pública ou privada nacional ou estrangeira bem como os entes despersonalizados que desenvolvem atividade de montagem criação construção transformação importação exportação distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços 321 garantia legal direito do consumidor de reclamar reparos recomposição devolução ou substituição do produto adquirido conforme legislação vigente 322 garantia certificada condições dadas pelo fornecedor por meio de certificado ou contrato de garantia para reparos recomposição devolução ou substituição do produto adquirido 323 incorporador pessoa física ou jurídica comerciante ou não que embora não efetuando a construção compromisse ou efetive a venda de frações ideais de terreno objetivando a vinculação de tais frações a unidades autônomas em edificações a serem construídas ou em construção sob regime condominial ou que meramente aceita propostas para efetivação de tais transações coordenando e levando a termo a incorporação e responsabilizandose conforme o caso pela entrega em certo prazo preço e determinadas condições das obras concluídas 324 inovação tecnológica aperfeiçoamento tecnológico resultado de atividades de pesquisa aplicado ao processo de produção do edifício objetivando a melhoria de desempenho qualidade e custo do edifício ou de um sistema 325 inspeção predial de uso e manutenção verificação através de metodologia técnica das condições de uso e de manutenção preventiva e corretiva da edificação 326 manual de operação uso e manutenção documento que reúne apropriadamente todas às informações necessárias para orientar as atividades de operação uso e manutenção da edificação Nota Também conhecido como manual do proprietário quando aplicado para as unidades autônomas e manual das áreas comuns ou manual do síndico quando aplicado para as áreas de uso comum 327 manutenção conjunto de atividades a serem realizadas ao longo da vida total da edificação para conservar ou recuperar a sua capacidade funcional e de seus sistemas constituintes de atender as necessidades e segurança dos seus usuários 328 operação conjunto de atividades a serem realizadas em sistemas e equipamentos com a finalidade de manter a edificação em funcionamento adequado 329 manutenibilidade grau de facilidade de um sistema elemento ou componente de ser mantido ou recolocado no estado no qual possa executar suas funções requeridas sob condições de uso especificadas quando a manutenção é executada sobre condições determinadas procedimentos e meios prescritos 330 norma de desempenho conjunto de requisitos e critérios estabelecidos para uma edificação habitacional e seus sistemas com base em exigências do usuário independentemente da sua forma ou dos materiais constituintes 331 norma prescritiva conjunto de requisitos e critérios estabelecidos para um produto ou um procedimento específico com base na consagração do uso ao longo do tempo 332 patologia não conformidade que se manifesta no produto em função de falhas no projeto na fabricação na instalação na execução na montagem no uso ou na manutenção bem como problemas que não decorram do envelhecimento natural 333 pédireito distância entre o piso de um andar e o teto desse mesmo andar 334 prazo de garantia legal período de tempo previsto em lei que o consumidor dispõe para reclamar dos vícios defeitos verificados na compra de produtos duráveis 335 prazo de garantia certificada período de tempo acima do prazo de garantia legal oferecido voluntariamente pelo fornecedor incorporador construtor ou fabricante na forma de certificado ou termo de garantia ou contrato para que o consumidor possa reclamar dos vícios defeitos verificados na compra de seu produto Este prazo pode ser diferenciado para cada um dos componentes do produto a critério do fornecedor 336 requisitos de desempenho condições que expressam qualitativamente os atributos que a edificação habitacional e seus sistemas devem possuir a fim de que possam satisfazer as exigências do usuário 337 retrofit remodelação ou atualização do edifício ou de sistemas através da incorporação de novas tecnologias e conceitos normalmente visando valorização do imóvel mudança de uso aumento da vida útil eficiência operacional e energética 338 ruína característica do estadolimite último por ruptura ou por perda de estabilidade ou por deformação acima dos limites de estado limite último estabelecido em normas 339 sistema a maior parte funcional do edifício Conjunto de elementos e componentes destinados a cumprir com uma macrofunção que a define exemplo fundação estrutura vedações verticais instalações hidrossanitárias cobertura Nota As ABNT NBR 155752 a ABNT NBR 155756 tratam do desempenho de alguns sistemas da edificação 340 transmitância térmica transmissão de calor em unidade de tempo e através de uma área unitária de um elemento ou componente construtivo neste caso dos vidros e dos componentes opacos das paredes externas e coberturas incluindo as resistências superficiais interna e externa induzida pela diferença de temperatura entre dois ambientes A transmitância térmica deve ser calculada utilizando o método de cálculo da NBR 1522022005 ou determinada através do método da caixa quente protegida da NBR 6488 341 usuário pessoa que ocupa a edificação habitacional 342 vida útil VU período de tempo em que um edifício eou seus sistemas se prestam às atividades para as quais foram projetados e construídos considerando a periodicidade e correta execução dos processos de manutenção especificados no respectivo Manual de Uso Operação e Manutenção a vida útil não pode ser confundida com prazo de garantia legal e certificada Nota Interferem na vida útil além da vida útil projetada das características dos materiais e da qualidade da construção como um todo o correto uso e operação da edifícação e de suas partes a constância e efetividade das operações de limpeza e manutenção alterações climáticas e níveis de poluição no local da obra mudanças no entorno da obra ao longo do tempo trânsito de veículos obras de infraestrutura expansão urbana etc O valor real de tempo de vida útil será uma composição do valor teórico de Vida Útil Projetada devidamente influenciado pelas ações da manutenção da utilização da natureza e da sua vizinhança As negligências no cumprimento integral dos programas definidos no manual de operação uso e manutenção da edificação bem como ações anormais do meio ambiente irão reduzir o tempo de vida útil podendo este ficar menor que o prazo teórico calculado como Vida Útil Projetada 343 Vida Útil de Projeto VUP Período estimado de tempo para o qual um sistema é projetado a fim de atender aos requisitos de desempenho estabelecidos nesta norma considerando o atendimento aos requisitos das normas aplicáveis o estágio do conhecimento no momento do projeto e supondo o cumprimento da periodicidade e correta execução dos processos de manutenção especificados no respectivo Manual de Uso Operação e Manutenção a VUP não deve ser confundida com tempo de vida útil durabilidade prazo de garantia legal e certificada Nota A VUP é uma estimativa teórica de tempo que compõe o tempo de vida útil O tempo de VU pode ou não ser confirmado em função da eficiência e registro das manutenções de alterações no entorno da obra fatores climáticos etc 4 Exigências do usuário 41 Generalidades Para os efeitos desta Norma apresentase uma lista geral de exigências dos usuários descrita em 42 a 44 e utilizada como referência para o estabelecimento dos requisitos e critérios Sendo atendidos os requisitos e critérios estabelecidos nesta Norma considerase para todos os efeitos que estejam satisfeitas as exigências do usuário 42 Segurança As exigências do usuário relativas à segurança são expressas pelos seguintes fatores segurança estrutural segurança contra o fogo segurança no uso e na operação 43 Habitabilidade As exigências do usuário relativas à habitabilidade são expressas pelos seguintes fatores estanqueidade desempenho térmico desempenho acústico desempenho lumínico saúde higiene e qualidade do ar funcionalidade e acessibilidade conforto tátil e antropodinâmico 44 Sustentabilidade As exigências do usuário relativas à sustentabilidade são expressas pelos seguintes fatores durabilidade manutenibilidade impacto ambiental 45 Nível de desempenho 451 Em função das necessidades básicas de segurança saúde higiene e de economia são estabelecidos para os diferentes sistemas requisitos mínimos de desempenho M que devem ser considerados e atendidos 452 Os valores relativos aos níveis intermediário I e superior S estão indicados nos Anexos E da ABNT NBR 155751 ABNT NBR 155752 e ABNT NBR 155753 no Anexo F da ABNT NBR 155754 e no Anexo I da ABNT NBR 155755 5 Incumbências dos intervenientes 51 Generalidades As incumbências técnicas de cada um dos intervenientes encontramse estabelecidas em 52 a 56 e na ABNT NBR 5671 52 Fornecedor de insumo material componente eou sistema Cabe ao fornecedor de sistemas caracterizar o desempenho de acordo com esta norma Convém que fabricantes de produtos que sem normas brasileiras específicas ou que não tenham seus produtos com o desempenho caracterizado que forneçam resultados comprobatórios do desempenho de seus produtos com base nesta norma ou em normas específicas internacionais ou estrangeiras 53 Projetista Os projetistas devem estabelecer a VIDA ÚTIL PROJETADA VUP de cada sistema que compõe esta Norma com base na Seção 14 Cabe ao projetista o papel de especificar materiais produtos e processos que atendam o desempenho mínimo estabelecido nesta norma com base nas normas prescritivas e no desempenho declarado pelos fabricantes dos produtos a serem empregados em projeto Quando as normas específicas de produtos não caracterizem desempenho ou quando não existirem normas específicas ou quando o fabricante não publicar o desempenho de seu produto é recomendável ao projetista solicitar informações ao fabricante para balizar as decisões de especificação Quando forem considerados valores de VUP maiores que os mínimos estabelecidos nesta norma estes devem constar dos projetos eou memorial de cálculo 54 Construtor e incorporador 541 Salvo convenção escrita é da incumbência do incorporador de seus prepostos eou dos projetistas envolvidos dentro de suas respectivas competências e não da empresa construtora a identificação dos riscos previsíveis na época do projeto devendo o incorporador neste caso providenciar os estudos técnicos requeridos e alimentar os diferentes projetistas com as informações necessárias Como riscos previsíveis exemplificase presença de aterro sanitário na área de implantação do empreendimento contaminação do lençol freático presença de agentes agressivos no solo e outros riscos ambientais 542 Ao construtor ou incorporador cabe elaborar o manual de operação uso e manutenção ou documento similar conforme 318 atendendo à ABNT NBR 14037 e ABNT NBR 5674 que deve ser entregue ao proprietário da unidade quando da disponibilização da edificação para uso cabendo também elaborar o manual das áreas comuns que deve ser entregue ao condomínio 543 O manual de uso e operação da edificação 318 deve atender ao disposto na ABNT NBR 14037 com explicitação pelo menos dos prazos de garantia aplicáveis ao caso previstos pelo construtor ou pelo incorporador e citados no Anexo D NOTA Recomendase que os prazos de garantia estabelecidos no manual de operação uso e manutenção ou documento similar sejam iguais ou maiores que os apresentados no Anexo D 55 Usuário Ao usuário ou seu preposto cabe realizar a manutenção de acordo com o que estabelece a ABNT NBR 5674 e o manual de operação uso e manutenção ou documento similar ver 318 6 Avaliação de desempenho 61 Generalidades 611 A avaliação de desempenho busca analisar a adequação ao uso de um sistema ou de um processo construtivo destinado a cumprir uma função independentemente da solução técnica adotada 612 Para atingir esta finalidade na avaliação do desempenho é realizada uma investigação sistemática baseada em métodos consistentes capazes de produzir uma interpretação objetiva sobre o comportamento esperado do sistema nas condições de uso definidas Em função disso a avaliação do desempenho exige o domínio de uma ampla base de conhecimentos científicos sobre cada aspecto funcional de uma edificação sobre materiais e técnicas de construção bem como sobre as diferentes exigências dos usuários nas mais diversas condições de uso 6121 Recomendase que os resultados desta investigação sistemática que orientaram a realização do projeto sejam registrados por meio de documentação fotográfica memorial de cálculo observações instrumentadas catálogos técnicos dos produtos registro de eventuais planos de expansão de serviços públicos ou outras formas conforme conveniência 613 Os requisitos de desempenho derivados de todas as exigências dos usuários podem resultar em uma lista muito extensa neste sentido é conveniente limitar o número de requisitos a serem considerados em um contexto de uso definido Dessa forma nas Seções 7 a 17 são estabelecidos os requisitos e critérios que devem ser atendidos por edificações habitacionais 614 Os requisitos de desempenho previstos nesta Norma devem ser verificados aplicandose os respectivos métodos de avaliação explicitados nas suas diferentes partes 615 Todas as verificações devem ser realizadas com base nas condições do meio físico na época do projeto e da execução do empreendimento 62 Avaliação do desempenho 621 Generalidades A avaliação do desempenho de edificações ou de sistemas de acordo com esta Norma deve ser realizada considerando as premissas básicas estabelecidas nesta Seção NOTA Recomendase que a avaliação do desempenho seja realizada por instituições de ensino ou pesquisa laboratórios especializados empresas de tecnologia equipes multiprofissionais ou profissionais de reconhecida capacidade técnica 622 Relatório da avaliação O relatório deve ser elaborado pelo responsável pela avaliação e deve cumprir com as exigências estabelecidas em 66 63 Diretrizes para implantação e entorno 631 Implantação Para edifícios ou conjuntos habitacionais com local de implantação definido os projetos de arquitetura da estrutura das fundações contenções e outras eventuais obras geotécnicas devem ser desenvolvidos com base nas características do local da obra topográficas geológicas etc avaliandose convenientemente os riscos de deslizamentos enchentes erosões vibrações transmitidas por vias férreas vibrações transmitidas por trabalhos de terraplenagem e compactação do solo ocorrência de subsidência do solo presença de crateras em camadas profundas presença de solos expansíveis ou colapsíveis presença de camadas profundas deformáveis e outros Devem ainda ser considerados riscos de explosões oriundas do confinamento de gases resultantes de aterros sanitários solos contaminados proximidade de pedreiras e outros tomandose as providências necessárias para que não ocorram prejuízos à segurança e à funcionalidade da obra 632 Entorno Os projetos devem ainda prever as interações entre construções próximas considerandose convenientemente as eventuais sobreposições de bulbos de pressão efeitos de grupo de estacas rebaixamento do lençol freático e desconfinamento do solo em função do corte do terreno Tais fenômenos também não podem prejudicar a segurança e a funcionalidade da obra bem como de edificações vizinhas O desempenho da edificação está intimamente associado a todos os projetos de implantação e ao desempenho das fundações devendo ser cumpridas as disposições das Normas Brasileiras aplicáveis particularmente das ABNT NBR 8044 ABNT NBR 5629 ABNT NBR 11682 ABNT NBR 6122 e NBR 12722 633 Segurança e estabilidade Do ponto de vista da segurança e estabilidade ao longo da vida útil da estrutura devem ser consideradas as condições de agressividade do solo do ar e da água na época do projeto prevendose quando necessário as proteções pertinentes à estrutura e suas partes 64 Métodos de avaliação do desempenho 641 Os requisitos de desempenho devem ser verificados aplicandose os respectivos métodos de ensaio previstos nesta Norma 642 Os métodos de avaliação estabelecidos nesta Norma consideram a realização de ensaios laboratoriais ensaios de tipo ensaios em campo inspeções em protótipos ou em campo simulações e análise de projetos A realização de ensaios laboratoriais deve ser baseada nas Normas explicitamente referenciadas em cada caso nesta Norma 65 Amostragem 651 No caso de sistemas construtivos já utilizados em outras obras podese considerar na avaliação a realização de inspeções de campo atendendo aos requisitos e critérios de desempenho estabelecidos nesta Norma desde que se comprove que a edificação habitacional ou o sistema seja igual ao da avaliação que se deseja proceder e que a amostragem seja representativa 652 Do ponto de vista da durabilidade as avaliações de campo só devem ser aceitas se a construção ou instalação tiver ocorrido há pelo menos dois anos 653 Sob qualquer aspecto devese tomar a máxima precaução para com base nas análises de campo não se inferir ou extrapolar resultados para condições diversas de clima implantação agressividade do meio e utilização 654 Sempre que a avaliação estiver baseada na realização de ensaios de laboratório a amostragem deve ser aleatória 66 Relação entre Normas 661 Quando uma Norma Brasileira prescritiva contiver exigências suplementares a esta Norma elas devem ser integralmente cumpridas 662 Na ausência de Normas Brasileiras prescritivas para sistemas podem ser utilizadas Normas Internacionais prescritivas relativas ao tema 67 Documento com os resultados da avaliação do sistema 671 O relatório resultante da avaliação de desempenho deve reunir informações que caracterizem o edifício habitacional ou sistema analisado 672 Quando houver a necessidade de realização de ensaios laboratoriais o relatório de avaliação deve conter a solicitação para realização desses ensaios com explicitação dos resultados pretendidos e a metodologia a ser seguida de acordo com as Normas referenciadas nesta Norma 673 A amostra tomada para ensaio deve ser acompanhada de todas as informações que a caracterizem considerando sua participação no sistema 674 A partir dos resultados obtidos deve ser elaborado um documento de avaliação do desempenho baseado nos requisitos e critérios avaliados de acordo com esta Norma 7 Desempenho estrutural 71 Generalidades De acordo com a ABNT NBR 8681 os estadoslimites de uma estrutura estabelecem as condições a partir das quais a estrutura apresenta desempenho inadequado às finalidades da construção O manual do proprietário ou documento similar ver 313 da ABNT NBR 140371998 deve conter as informações relativas às sobrecargas limitantes no uso das edificações 72 Requisito Estabilidade e resistência estrutural Evitar a ruína da estrutura pela ocorrência de algum estadolimite último Os estadoslimites últimos ELU determinam a paralisação no todo ou em parte do uso da construção por sua simples ocorrência 721 Critério Estadolimite último As estruturas devem ser projetadas construídas e montadas de forma a atender aos requisitos estabelecidos na ABNT NBR 155752 consideradas as especificidades registradas nas Normas Brasileiras vigentes No estado limite último o desempenho estrutural de qualquer edificação deve ser verificado pelas Normas Brasileiras de projeto estrutural específicas 722 Métodos de avaliação Análise do projeto estrutural verificando sua conformidade com as Normas Brasileiras específicas e com as premissas de projeto indicadas em 7212 e na ABNT NBR 155752 Dessa forma devem ser atendidos todos os requisitos estabelecidos nas Normas a seguir ABNT NBR 6118 para estruturas de concreto ABNT NBR 6122 para fundações ABNT NBR 7190 para estruturas de madeira ABNT NBR 8800 para estruturas de aço ou mistas ABNT NBR 9062 para estruturas de concreto prémoldado ABNT NBR 10837 para alvenaria estrutural de blocos vazados de concreto ABNT NBR 14762 para estruturas de aço constituídas por perfis formados a frio ou outras Normas Brasileiras de projeto estrutural vigentes 723 Premissas de projeto Devem ser considerados em projeto os estadoslimites últimos caracterizados por perda de equilíbrio global ou parcial admitida a estrutura como um corpo rígido ruptura ou deformação plástica excessiva dos materiais transformação da estrutura no todo ou em parte em sistema hipostático instabilidade Em casos particulares pode ser necessário considerar outros estadoslimites últimos conforme as Normas Brasileiras específicas de projeto estrutural Devem ser previstas nos projetos considerações sobre as condições de agressividade do solo do ar e da água na época do projeto prevendose as proteções aos sistemas estruturais e suas partes 73 Requisito Deformações fissurações ocorrência de outras falhas Circunscrever as deformações resultantes das cargas de serviço e as deformações impostas ao edifício habitacional ou sistema a valores que não causem prejuízos ao desempenho de outros sistemas e não causem comprometimento da durabilidade da estrutura ver Seção 14 731 Critério Estadoslimites de serviço O edifício habitacional ou o sistema deve ser projetado construído e montado de forma a atender aos requisitos e critérios especificados nas ABNT NBR 155752 a ABNT NBR 155756 732 Métodos de avaliação Análise do projeto estrutural conforme Norma Brasileira específica e verificações estabelecidas nas ABNT NBR 155752 a ABNT NBR 155756 733 Premissas de projeto O comportamento em serviço da edificação habitacional ou do sistema deve ser previsto em projeto de forma que os estadoslimites de serviço ELS por sua ocorrência repetição ou duração não causem efeitos estruturais que impeçam o uso normal da construção ou que levem ao comprometimento da durabilidade da estrutura 8 Segurança contra incêndio 81 Generalidades As exigências desta Norma relativamente à segurança contra incêndio são pautadas em Proteger a vida dos ocupantes das edificações e áreas de risco em caso de incêndio Dificultar a propagação do incêndio reduzindo danos ao meio ambiente e ao patrimônio Proporcionar meios de controle e extinção do incêndio Dar condições de acesso para as operações do Corpo de Bombeiros Os objetivos principais de garantir a resistência ao fogo dos elementos estruturais são Possibilitar a saída dos ocupantes da edificação em condições de segurança Garantir condições razoáveis para o emprego de socorro público onde se permita o acesso operacional de viaturas equipamentos e seus recursos humanos com tempo hábil para exercer as atividades de salvamento pessoas retidas e combate a incêndio extinção Evitar ou minimizar danos à própria edificação às outras adjacentes à infraestrutura pública e ao meio ambiente De forma a atender às exigências do usuário quanto à segurança ver 41 devem ser cumpridos os requisitos estabelecidos na legislação pertinente e na ABNT NBR 14432 82 Requisito Dificultar o princípio do incêndio Dificultar a ocorrência de princípio de incêndio por meio de premissas adotadas no projeto e na construção da edificação 821 Critérios para dificultar o princípio do incêndio 8211 Proteção contra descargas atmosféricas As edifícios multifamiliares devem ser providos de proteção contra descargas atmosféricas atendendo ao estabelecido na ABNT NBR 5419 e demais Normas Brasileiras aplicáveis nos casos previstos na legislação vigente 8212 Proteção contra risco de ignição nas instalações elétricas As instalações elétricas das edificações habitacionais devem ser projetadas de acordo com a ABNT NBR 5410 e Normas Brasileiras aplicáveis NOTA Especial atenção deve ser dada para prevenir o risco de ignição dos materiais em função de curtocircuitos e sobretensões 8213 Proteção contra risco de vazamentos nas instalações de gás As instalações de gás devem ser projetadas e executadas de acordo com as ABNT NBR 13523 e ABNT NBR 15526 822 Métodos de avaliação da segurança relativa ao princípio do incêndio A comprovação do atendimento ao requisito de 82 pelos critérios estabelecidos em 8211 a 8213 deve ser feita pela análise do projeto ou por inspeção em protótipo 823 Premissas de projeto Onde houver ambiente enclausurado devem ser atendidas a ABNT NBR 15526 e outras Normas Brasileiras aplicáveis 83 Requisito Facilitar a fuga em situação de incêndio Facilitar a fuga dos usuários em situação de incêndio 831 Critério Rotas de fuga As rotas de saídas dos edifícios devem atender ao disposto na ABNT NBR 9077 832 Métodos de avaliação Análise do projeto ou por inspeção em protótipo 84 Requisito Dificultar a inflamação generalizada Dificultar a ocorrência da inflamação generalizada no ambiente de origem de eventual incêndio 841 Critério Propagação superficial de chamas Os materiais de revestimento acabamento e isolamento termoacústico empregados na face interna dos sistemas ou elementos que compõem a edificação devem ter as características de propagação de chamas controladas de forma a atender aos requisitos estabelecidos nas ABNT NBR 155753 a ABNT NBR 155755 842 Métodos de avaliação da segurança à inflamação generalizada de incêndio A comprovação do atendimento aos requisitos estabelecidos em 841 deve ser feita por inspeção em protótipo ou ensaios conforme Normas Brasileiras específicas 85 Requisito Dificultar a propagação do incêndio Dificultar a propagação de incêndio para unidades contíguas Caso não seja possível o atendimento ao critério de isolamento de risco à distância ou proteção 851 a edificação não é considerada independente e o dimensionamento das medidas de proteção contra incêndio deve ser feito considerando o conjunto de edificações como uma única 851 Critérios 8511 Isolamento de risco à distância A distância entre edifícios deve atender à condição de isolamento considerandose todas as interferências previstas na legislação vigente 8512 Isolamento de risco por proteção As medidas de proteção incluindo no sistema construtivo o uso de portas ou selos cortafogo devem possibilitar que o edifício seja considerado uma unidade independente 8513 Assegurar estanqueidade e isolamento Os sistemas ou elementos de compartimentação que integram os edifícios habitacionais devem atender à ABNT NBR 14432 para minimizar a propagação do incêndio assegurarando estanqueidade e isolamento 852 Métodos de avaliação Análise do projeto ou inspeção em protótipo aplicandose á ABNT NBR 6479 para a determinação da resistência ao fogo de portas e selos cortafogo bem como obedecendose à legislação vigente 86 Requisito Segurança estrutural Minimizar o risco de colapso estrutural da edificação em situação de incêndio 861 Minimizar o risco de colapso estrutural A edificação habitacional deve atender à ABNT NBR 14432 e às normas específicas para o tipo de estrutura conforme citado em 862 862 Métodos de avaliação Análise do projeto estrutural em situação de incêndio Atendimento às Normas de projeto estrutural como a seguir relacionadas ABNT NBR 14323 para estruturas de aço ABNT NBR 15200 para estruturas de concreto para as demais estruturas aplicase o Eurocode correspondente em sua última edição 87 Requisito Sistema de extinção e sinalização de incêndio Dispor de sistemas de extinção e sinalização de incêndio 871 Critério Equipamentos de extinção sinalização e iluminação de emergência O edifício habitacional deve dispor de sinalização iluminação de emergência e equipamentos de extinção do incêndio conforme as ABNT NBR 9441 ABNT NBR 10898 ABNT NBR 12693 ABNT NBR 13434 e ABNT NBR 13714 atendendo à legislação vigente 872 Métodos de avaliação Análise do projeto ou por inspeção em protótipo 9 Segurança no uso e na operação 91 Generalidades A segurança no uso e operação dos sistemas e componentes da edificação habitacional deve ser considerada em projeto especialmente as que dizem respeito a agentes agressivos proteção contra queimaduras e pontos e bordas cortantes por exemplo 92 Requisito Segurança na utilização do imóvel Assegurar que tenham sido tomadas medidas de segurança aos usuários da edificação habitacional 921 Critério Segurança na utilização dos sistemas Os sistemas não devem apresentar a rupturas instabilizações tombamentos ou quedas que possam colocar em risco a integridade física dos ocupantes ou de transeuntes nas imediações do imóvel b partes expostas cortantes ou perfurantes c deformações e defeitos acima dos limites especificados nas ABNT NBR 155752 a ABNT NBR 155756 922 Método de avaliação Análise do projeto ou inspeção em protótipo 923 Premissas de projeto Devem ser previstas no projeto e na execução formas de minimizar durante o uso da edificação o risco de a queda de pessoas em altura telhados áticos lajes de cobertura e quaisquer partes elevadas da construção b acessos não controlados aos riscos de quedas c queda de pessoas em função de rupturas das proteções as quais deverão ser testadas conforme NBR 14718 ou possuírem memorial de cálculo assinado por profissional responsável que comprove seu desempenho d queda de pessoas em função de irregularidades nos pisos rampas e escadas conforme a ABNT NBR 155753 e ferimentos provocados por ruptura de subsistemas ou componentes resultando em partes cortantes ou perfurantes f ferimentos ou contusões em função da operação das partes móveis de componentes como janelas portas alçapões e outros g ferimentos ou contusões em função da dessolidarização ou da projeção de materiais ou componentes a partir das coberturas e das fachadas tanques de lavar pias e lavatórios com ou sem pedestal e de componentes ou equipamentos normalmente fixáveis em paredes h ferimentos ou contusões em função de explosão resultante de vazamento ou de confinamento de gás combustível 93 Requisito Segurança das instalações Evitar a ocorrência de ferimentos ou danos aos usuários em condições normais de uso 931 Segurança na utilização das instalações A edificação habitacional deve atender às exigências das Normas pertinentes como por exemplo ABNT NBR 5410 ABNT NBR 5419 ABNT NBR 13523 ABNT NBR 15526 e ABNT NBR 155756 932 Método de avaliação Análise do projeto ou inspeção em protótipo 10 Estanqueidade 101 Generalidades A exposição à água de chuva à umidade proveniente do solo e aquela proveniente do uso da edificação habitacional devem ser consideradas em projeto pois a umidade acelera os mecanismos de deterioração e acarreta a perda das condições de habitabilidade e de higiene do ambiente construído 102 Requisito Estanqueidade a fontes de umidade externas à edificação Assegurar estanqueidade às fontes de umidades externas ao sistema 1021 Critério Estanqueidade à água de chuva e à umidade do solo e do lençol freático Atendimento aos requisitos especificados nas ABNT NBR 155753 a ABNT NBR 155755 1022 Método de avaliação Análise do projeto e métodos de ensaio especificados nas ABNT NBR 155753 a ABNT NBR 155755 1023 Premissas de projeto Devem ser previstos nos projetos a prevenção de infiltração da água de chuva e da umidade do solo nas habitações por meio dos detalhes indicados a seguir a condições de implantação dos conjuntos habitacionais de forma a drenar adequadamente a água de chuva incidente em ruas internas lotes vizinhos ou mesmo no entorno próximo ao conjunto b impermeabilização de porões e subsolos jardins contíguos às fachadas e quaisquer paredes em contato com o solo ou pelo direcionamento das águas sem prejuízo da utilização do ambiente e dos sistemas correlatos e sem comprometer a segurança estrutural Em havendo sistemas de impermeabilização estes devem seguir a NBR 9575 c impermeabilização 323 de fundações e pisos em contato com o solo d ligação entre os diversos elementos da construção como paredes e estrutura telhado e paredes corpo principal e pisos ou calçadas laterais 103 Requisito Estanqueidade a fontes de umidade internas à edificação Assegurar a estanqueidade à água utilizada na operação e manutenção do imóvel em condições normais de uso 1031 Critério Estanqueidade à água utilizada na operação e manutenção do imóvel Devem ser previstos no projeto detalhes que assegurem a estanqueidade de partes do edifício que tenham a possibilidade de ficar em contato com a água gerada na ocupação ou manutenção do imóvel devendo ser verificada a adequação das vinculações entre instalações de água esgotos ou águas pluviais e estrutura pisos e paredes de forma que as tubulações não venham a ser rompidas ou desencaixadas por deformações impostas 1032 Método de avaliação Análise do projeto e métodos de ensaio especificados nas ABNT NBR 155753 a ABNT NBR 155755 11 Desempenho térmico 111 Generalidades A edificação habitacional deve reunir características que atendam às exigências de desempenho térmico considerandose a zona bioclimática definida na ABNT NBR 152203 Esta parte da ABNT NBR 15575 estabelece um procedimento normativo apresentado a seguir outro procedimento informativo mostrado no anexo A para avaliação da adequação de habitações a Procedimento 1 Simplificado normativo atendimento aos requisitos e critérios para os sistemas de vedação e coberturas conforme ABNT NBR 155754 e ABNT NBR 155755 Para os casos em que a avaliação de transmitância térmica e capacidade térmica conforme os critérios e métodos estabelecidos nas ABNT NBR 155754 e ABNT NBR 155755 resultem em desempenho térmico insatisfatório o projetista deve avaliar o desempenho térmico da edificação como um todo pelo método da simulação computacional conforme o item 112 a Procedimento 2 Medição informativo Anexo A verificação do atendimento aos requisitos e critérios estabelecidos nesta ABNT NBR 155751 por meio da realização de medições em edificações ou protótipos construídos Este método é de caráter meramente informativo e não se sobrepõe aos procedimentos descritos no item anterior a conforme disposto na diretiva 22011 da ABNT 112 Simulação computacional Introdução Para a avaliação de desempenho térmico por simulação computacional os requisitos critérios e métodos são detalhados em 113 e 114 Para a realização das simulações computacionais devem ser utilizadas como referência as tabelas A1 A2 e A3 apresentadas no Anexo A que fornecem informações sobre a localização geográfica de algumas cidades brasileiras e os dados climáticos correspondentes aos dias típicos de projeto de verão e de inverno Na falta de dados para a cidade onde se encontra a habitação recomendase utilizar os dados climáticos de uma cidade próxima com características climáticas semelhantes na mesma Zona Bioclimática brasileira conforme indicado na NBR 15220Parte 3 Se o clima na cidade não for semelhante ao de nenhuma outra que tenha dados disponíveis recomendase evitar o método da simulação computacional Para a realização das simulações computacionais recomendase o emprego do programa EnergyPlus Outros programas de simulação poderão ser utilizados desde que permitam a determinação do comportamento térmico de edificações sob condições dinâmicas de exposição ao clima sendo capazes de reproduzir os efeitos de inércia térmica e sejam validados pela ASHRAE Standard 140 Para a geometria do modelo de simulação deve ser considerada a habitação como um todo considerando cada ambiente como uma zona térmica Na composição de materiais para a simulação devese utilizar dados das propriedades térmicas dos materiais eou componentes construtivos Obtidos em laboratório através de método de ensaio normalizado Para os ensaios de laboratório recomendase a utilização dos métodos apresentados na Tabela 111 Na ausência destes dados ou na impossibilidade de obtêlos junto aos fabricantes é permitido utilizar os dados disponibilizados NBR 15220Parte 2 como referência Tabela 111 Métodos de medição de propriedades térmicas de materiais e elementos construtivos Propriedade Determinação Condutividade térmica ASTM C 518 ou ASTM C 177 ou ISO 8302 Calor específico Medição ASTM C 351 92b Densidade de massa aparente 11 Medição conforme método de ensaio preferencialmente normalizado específico para o material Emissividade Medição JIS A 1423 ASTM C1371 04a Absortância à radiação solar Medição ANSIASHRAE 7488 ASTM E191806 ASTM E90396 Resistência ou transmitância térmica de elementos Medição conforme ABNT NBR 6488 ou cálculo conforme ABNT NBR 152202 tomandose por base valores de condutividade térmica medidos ASTM E90396 Características fotoenergética vidros EN 410 1998 EN 12898 113 Requisito Exigências de desempenho no verão Apresentar condições térmicas no interior do edifício habitacional melhores ou iguais às do ambiente externo à sombra para o dia típico de verão conforme 1131 1131 Critério Valores máximos de temperatura O valor máximo diário da temperatura do ar interior de recintos de permanência prolongada como por exemplo salas e dormitórios sem a presença de fontes internas de calor ocupantes lâmpadas outros equipamentos em geral deve ser sempre menor ou igual ao valor máximo diário da temperatura do ar exterior O nível para aceitação é o M denominado mínimo ou seja atende ao critério de 1131 é mostrado na Tabela 112 abaixo Tabela 112 Critério de avaliação de desempenho térmico para condições de verão Nível de desempenho Critério Zonas 1 a 7 Zona 8 M Timax Temax Timax Temax Timax é o valor máximo diário da temperatura do ar no interior da edificação em graus Celsius Temax é o valor máximo diário da temperatura do ar exterior à edificação em graus Celsius Timin é o valor mínimo diário da temperatura do ar no interior da edificação em graus Celsius Temin é o valor mínimo diário da temperatura do ar exterior à edificação em graus Celsius NOTA Zonas bioclimáticas de acordo com a ABNT NBR 152203 A Tabela E1 do Anexo E apresenta a caracterização para os níveis de desempenho I intermediário e S superior opcionais 1131 Método de avaliação Simulação computacional conforme procedimentos apresentados em 112 114 Requisito Exigências de desempenho no inverno Apresentar condições térmicas no interior do edifício habitacional melhores que do ambiente externo no dia típico de inverno conforme 1141 nas zonas bioclimáticas 1 a 5 Nas zonas 6 7 e 8 não é necessário realizar avaliação de desempenho térmico para inverno 1141 Critério Valores mínimos de temperatura Os valores mínimos diários da temperatura do ar interior de recintos de permanência prolongada como por exemplo salas e dormitórios no dia típico de inverno devem ser sempre maiores ou iguais à temperatura mínima externa acrescida de 3 C O nível para aceitação é o M denominado mínimo ou seja atende ao critério de 1141 é mostrado na Tabela 113 abaixo Tabela 113 Critério de avaliação de desempenho térmico para condições de inverno Nível de desempenho Critério Zonas bioclimáticas 1 a 5 Zonas bioclimáticas 6 7 e 8 M Timin Temin 3o C Nestas zonas este critério não deve ser verificado Timin é o valor mínimo diário da temperatura do ar no interior da edificação em graus Celsius Temin é o valor mínimo diário da temperatura do ar exterior à edificação em graus Celsius NOTA Zonas bioclimáticas de acordo com a ABNT NBR 152203 A Tabela E2 do Anexo E apresenta a caracterização para os níveis de desempenho I intermediário e S superior opcionais 1142 Método de avaliação Simulação computacional conforme procedimentos apresentados em 112 115 Edificações em fase de projeto A avaliação deve ser feita para um dia típico de projeto de verão e de inverno Para unidades habitacionais isoladas seguir o procedimento estabelecido em 1151 e 1152 Para conjuntos habitacionais ou edifícios multipiso selecionar unidades habitacionais representativas conforme estabelecido a seguir a conjunto habitacional de edificações térreas selecionar uma unidade habitacional com o maior número de paredes expostas e seguir o procedimento estabelecido em 1151 e 1152 b edifício multipiso selecionar uma unidade do último andar com cobertura exposta e seguir o procedimento estabelecido em 1151 e 1152 1151 Simular todos os recintos da unidade habitacional considerando as trocas térmicas entre os seus ambientes e avaliar os resultados dos recintos dormitórios e salas considerando as condições apresentadas abaixo Na entrada de dados considerar que os recintos adjacentes de outras unidades habitacionais separados portanto por paredes de geminação ou entrepisos apresentam a mesma condição térmica do ambiente que está sendo simulado A edificação deve ser orientada conforme a implantação A unidade habitacional desta edificação escolhida para a simulação deve ser a mais crítica do ponto de vista térmico Caso esta orientação da edificação não esteja definida esta deve ser posicionada de tal forma que a unidade a ser avaliada tenha a condição mais crítica do ponto de vista térmico Como condição crítica do ponto de vista térmica recomendase que a verão janela do dormitório ou da sala voltada para oeste e a outra parede exposta voltada para norte Caso não seja possível o ambiente deve ter pelo menos uma janela voltada para oeste b inverno janela do dormitório ou da sala de estar voltada para sul e a outra parede exposta voltada para leste Caso não seja possível o ambiente deve ter pelo menos uma janela voltada para sul c obstrução no entorno considerar que as paredes expostas e as janelas estão desobstruídas ou seja sem a presença de edificações ou vegetação nas proximidades que modifiquem a incidência de sol eou vento Edificações de um mesmo complexo por exemplo um condomínio podem ser consideradas desde que previstas para habitação no mesmo período Esta informação deve constar na documentação de comprovação de desempenho d Obstrução por elementos construtivos previstos na edificação dispositivos de sombreamento exemplos parasóis marquises beirais devem ser consideradas na simulação Adotar uma taxa de ventilação do ambiente de 1 renh A taxa de renovação da cobertura deve ser a mesma de 1 renh A absortância à radiação solar das superfícies expostas deve ser definida conforme a cor e as características das superfícies externas da cobertura e das paredes expostas conforme orientações a seguir a cobertura valor especificado no projeto correspondente portanto ao material declarado para o telhado ou outro elemento utilizado que constitua a superfície exposta da cobertura b parede assumir o valor da absortância à radiação solar correspondente à cor definida no projeto Caso a cor não esteja definida simular para três alternativas de cor cor clara 03 cor média 05 cor escura 07 1152 A unidade habitacional que não atender aos critérios estabelecidos para verão deve ser simulada novamente considerandose as seguintes alterações ventilação configuração da taxa de ventilação de cinco renovações do volume de ar do ambiente por hora 50 Renh e janelas sem sombreamento sombreamento inserção de proteção solar externa ou interna da esquadria externa com dispositivo capaz de cortar no mínimo 50 da radiação solar direta que entraria pela janela com taxa de uma renovação do volume de ar do ambiente por hora 10 renh ventilação e sombreamento combinação das duas estratégias anteriores ou seja inserção de dispositivo de proteção solar e taxa de renovação do ar de 50 renh 1153 O anexo A informativo apresenta dados climáticos brasileiros de referência 12 Desempenho acústico 121 Generalidades A edificação habitacional deve apresentar isolamento acústico adequado das vedações externas no que se refere aos ruídos aéreos provenientes do exterior da edifícação habitacional e isolamento acústico adequado entre áreas comuns e privativas 122 Requisito Isolação acústica de vedações externas Propiciar condições mínimas de desempenho acústico da edificação com relação a fontes normalizadas de ruídos externos aéreos 1221 Critério Desempenho acústico das vedações externas A edificação deve atender ao limite mínimo de desempenho conforme estabelecido nas ABNT NBR 155754 e 155755 1222 Método de avaliação Especificado na ABNT NBR 155754 e 155755 123 Requisito Isolação acústica entre ambientes Propiciar condições de isolação acústica entre as áreas comuns e ambientes de unidades habitacionais e entre unidades habitacionais distintas 1231 Critério Isolação ao ruído aéreo entre pisos e paredes internas Os sistemas de pisos e vedações verticais que compõem o edifício habitacional devem ser projetados construídos e montados de forma a atender aos requisitos estabelecidos nas ABNT NBR 155753 e 155754 1232 Método de avaliação Métodos especificados nas ABNT NBR 155753 e ABNT NBR 155754 124 Requisito Ruídos de impactos Propiciar condições mínimas de desempenho acústico no interior da edificação com relação a fontes padronizadas de ruídos de impacto 1241 Critério Ruídos gerados por impactos Os sistemas que compõem os edifícios habitacionais devem atender aos requisitos e critérios especificados nas ABNT NBR 155753 e ABNT NBR 155755 1242 Métodos de avaliação Análise do projeto e atendimento aos métodos de ensaios especificados nas ABNT NBR 155753 e ABNT NBR 155755 13 Desempenho lumínico 131 Generalidades Durante o dia as dependências da edificação habitacional listadas na Tabela 131 devem receber iluminação natural conveniente oriunda diretamente do exterior ou indiretamente através de recintos adjacentes Para o período noturno o sistema de iluminação artificial deve proporcionar condições internas satisfatórias para ocupação dos recintos e circulação nos ambientes com conforto e segurança 132 Requisito Iluminação natural Durante o dia as dependências da edificação habitacional listadas na Tabela 131 devem receber iluminação natural conveniente oriunda diretamente do exterior ou indiretamente através de recintos adjacentes 1321 Critério Simulação Níveis mínimos de iluminância natural Contando unicamente com iluminação natural os níveis gerais de iluminância nas diferentes dependências das construções habitacionais devem atender ao disposto na Tabela 131 Tabela 131 Níveis de iluminância geral para iluminação natural Dependência Iluminância geral lux para o nível mínimo de desempenho M Sala de estar Dormitório Copa cozinha Área de serviço 60 Banheiro Corredor ou escada interna à unidade Corredor de uso comum prédios Escadaria de uso comum prédios Garagensestacionamentos Não exigido Valores mínimos obrigatórios conforme método de avaliação 1322 NOTA Para os edifícios multipiso admitemse para as dependências situadas no pavimento térreo ou em pavimentos abaixo da cota da rua níveis de iluminância ligeiramente inferiores aos valores especificados na tabela acima diferença máxima de 20 em qualquer dependência NOTA 2 Os critérios desta Tabela não se aplicam às áreas confinadas ou que não tenham iluminação natural NOTA 3 Devese verificar e atender as condições mínimas exigidas pela legislação local O Anexo E contém recomendações de outros níveis de desempenho relativos a estes critérios 1322 Método de avaliação As simulações para o plano horizontal períodos da manhã 930h e da tarde 1530h respectivamente para os dias 23 de abril e 23 de outubro e sua avaliação deve ser realizada com emprego do algoritmo apresentado na ABNT NBR 15215 3 atendendo as seguintes condições considerar a latitude e a longitude do local da obra supor dias com nebulosidade média índice de nuvens 50 supor desativada a iluminação artificial sem a presença de obstruções opacas janelas e cortinas abertas portas internas abertas sem roupas estendidas nos varais etc simulações para o centro dos ambientes na altura de 075m acima do nível do piso simulações nos pontos centrais de corredores internos ou externos à unidade a 075m do nível do piso para escadarias simulações nos pontos centrais dos patamares e a meialargura do degrau central de cada lance a 075m acima do nível do piso para o caso de conjuntos habitacionais constituídos por casas ou sobrados considerar todas as orientações típicas das diferentes unidades para o caso de conjuntos habitacionais constituídos por edifícios multipiso considerar além das orientações típicas os diferentes pavimentos e as diferentes posições dos apartamentos nos andares em qualquer circunstância considerar os eventuais sombreamentos resultantes de edificações vizinhas taludes muros e outros possíveis anteparos desde que se conheçam o local e as condições de implantação da obra 1323 Critério Medição in loco Fator de Luz Diurna FLD Contando unicamente com iluminação natural o Fator de Luz Diurna FLD nas diferentes dependências das construções habitacionais deve atender ao disposto na Tabela 132 Ver ISO 5034 1 Tabela 132 Fator de luz diurna para os diferentes ambientes da habitação Dependência FLD para o nível mínimo de desempenho M Sala de estar Dormitório Copa cozinha Área de serviço 050 Banheiro Corredor ou escada interna à unidade Corredor de uso comum prédios Escadaria de uso comum prédios Garagensestacionamentos Não exigido Valores mínimos obrigatórios conforme método de avaliação 1324 NOTA 1 Para os edifícios multipiso admitemse para as dependências situadas no pavimento térreo ou em pavimentos abaixo da cota da rua níveis de iluminância ligeiramente inferiores aos valores especificados na tabela acima NOTA 2 Os critérios desta Tabela não se aplicam às áreas confinadas ou que não tenham iluminação natural O Anexo E contém recomendações de outros níveis de desempenho relativos a estes critérios 1324 Método de avaliação Realização de medições no plano horizontal com o emprego de luxímetro portátil erro máximo 5 do valor medido no período compreendido entre 9h e 15h nas seguintes condições medições em dias com cobertura de nuvens maior que 50 sem ocorrência de precipitações medições realizadas com a iluminação artificial desativada sem a presença de obstruções opacas janelas e cortinas abertas portas internas abertas sem roupas estendidas nos varais etc medições no centro dos ambientes a 075m acima do nível do piso medições nos pontos centrais de corredores internos ou externos à unidade para escadarias medições nos pontos centrais dos patamares e a meialargura do degrau central de cada lance para o caso de conjuntos habitacionais constituídos por casas ou sobrados considerar todas as orientações típicas das diferentes unidades para o caso de conjuntos habitacionais constituídos por edifícios multipiso considerar além das orientações típicas os diferentes pavimentos e as diferentes posições dos apartamentos nos andares na ocasião das medições não pode haver incidência de luz solar direta sobre os luximetros em nenhuma circunstância o Fator de Luz Diurna FLD é dado pela relação entre a iluminância interna e a iluminância externa à sombra de acordo com a seguinte equação Onde Ei é iluminânica no interior da dependência Ee é iluminância externa à sombra 1325 Premissas de projeto os requisitos de iluminância natural podem ser atendidos mediante adequada disposição dos cômodos arquitetura correta orientação geográfica da edificação dimensionamento e posição das aberturas tipos de janelas e de envidraçamentos rugosidade e cores dos elementos paredes tetos pisos etc inserção de poços de ventilação iluminação eventual introdução de domus de iluminação etc a presença de taludes muros coberturas de garagens e outros obstáculos do gênero não podem prejudicar os níveis mínimos de iluminância especificados nos conjuntos habitacionais integrados por edifícios a implantação relativa dos prédios de eventuais caixas de escada ou de outras construções não podem prejudicar os níveis mínimos de iluminância especificados 1326 Comunicação com o exterior Recomendase que a iluminação natural das salas de estar e dormitórios seja provida de vãos de portas ou de janelas No caso das janelas recomendase que a cota do peitoril esteja posicionada no máximo a 100cm do piso interno e a cota da testeira do vão no máximo a 220cm a partir do piso interno conforme figura abaixo 133 Requisito Iluminação artificial Propiciar condições de iluminação artificial interna satisfatórias segundo as Normas Brasileiras vigentes para ocupação dos recintos e circulação nos ambientes com conforto e segurança 1331 Critério Níveis mínimos de iluminação artificial Os níveis gerais de iluminação promovidos nas diferentes dependências dos edifícios habitacionais por iluminação artificial devem atender ao disposto na Tabela 133 NOTA Para iluminação de emergência consultar ABNT NBR 108981999 Tabela 133 Níveis de iluminamento geral para iluminação artificial Dependência Iluminamento geral para o nível mínimo de desempenho lux Sala de estar Dormitório Banheiro Área de serviço 100 Copacozinha 200 Corredor ou escada interna à unidade Corredor de uso comum prédios Escadaria de uso comum prédios Garagensestacionamentos internos e cobertos 75 Garagensestacionamentos descobertos 20 Valores retirados da NBR 5413 NOTA Devese verificar e atender as condições mínimas exigidas pela legislação local O Anexo E contém recomendações de outros níveis de desempenho relativos a estes critérios 1332 Método de avaliação Análise de projeto ou inspeção em protótipo utilizando um dos métodos estabelecidos no Anexo B para iluminação artificial 14 Durabilidade e manutenibilidade 141 Generalidades A durabilidade do edifício e de seus sistemas é uma exigência econômica do usuário pois está diretamente associada ao custo global do bem imóvel A durabilidade de um produto se extingue quando ele deixa de cumprir as funções que lhe forem atribuídas quer seja pela degradação que o conduz a um estado insatisfatório de desempenho quer seja por obsolescência funcional O período de tempo compreendido entre o início de operação ou uso de um produto e o momento em que o seu desempenho deixa de atender às exigências do usuário preestabelecidas é denominado vida útil No Anexo C fazse uma análise mais abrangente dos conceitos relacionados com a durabilidade e a vida útil face à importância que representam para o desempenho do edifício e seus sistemas projetistas construtores e incorporadores são responsáveis pelos valores teóricos de Vida Útil de Projeto que podem ser confirmados por meio de atendimento às normas Brasileiras ou Internacionais Exemplo ISO e IEC ou Regionais Exemplo Mercosul e não havendo estas podem ser consideradas normas estrangeiras na data do projeto Não obstante não podem prever estimar ou se responsabilizar pelo valor atingido de Vida Útil VU uma vez que este depende de fatores fora de seu controle tais como a o correto uso e operação do edifício e de suas partes a constância e efetividade das operações de limpeza e manutenção alterações climáticas e níveis de poluição no local mudanças no entorno ao longo do tempo trânsito de veículos rebaixamento do nível do lençol freático obras de infraestrutura expansão urbana etc O valor final atingido de Vida Útil VU será uma composição do valor teórico calculado como Vida Útil de Projeto VUP influenciado positivamente ou negativamente pelas ações de manutenção intemperes e outros fatores internos de controle do usuário e externos naturais fora de seu controle O Anexo D apenas informativo apresenta sugestão de Diretrizes para o estabelecimento de prazos de garantia O prazo de garantia da solidez e segurança das edificações é fixado por lei 142 Requisito Vida útil de projeto do edifício e dos sistemas que o compõem Projetar os sistemas da edificação de acordo com valores teóricos preestabelecidos de Vida Útil de Projeto 1421 Critério Vida Útil de Projeto O projeto deve especificar o valor teórico para a Vida Útil de Projeto VUP para cada um dos sistemas que o compõem não inferiores aos estabelecidos na Tabela 141 e deve ser elaborado para que os sistemas tenham uma durabilidade potencial compatível com a Vida Útil de Projeto VUP Tabela 141 Vida Útil de Projeto VUP Sistema VUP mínima anos Estrutura 50 segundo ABNT NBR 86812003 Pisos internos 13 Vedação vertical externa 40 Vedação vertical interna 20 Cobertura 20 Hidrossanitário 20 Considerando periodicidade e processos de manutenção especificados no respectivo Manual de Uso Operação e Manutenção entregue ao usuário elaborado em atendimento à norma NBR 5674 Na ausência de indicação em projeto da VUP dos sistemas admitese que os valores adotados correspondem aos relacionados na Tabela 141 para o desempenho mínimo Para os casos não cobertos pela Tabela 141 a determinação da Vida Útil de Projeto VUP mínima pode basearse nas recomendações da Tabela C4 1422 Método de avaliação Análise do projeto O projeto do edifício deve atender os parâmetros mínimos de VUP indicados na Tabela 141 Caso sejam adotados valores superiores ao da Tabela 141 estes devem ser explicitados no projeto Os sistemas do edifício devem ser adequadamente detalhados e especificados em projeto de modo a possibilitar a avaliação da sua Vida Útil de Projeto É desejável conhecer as especificações dos elementos e componentes empregados de modo que possa ser avaliada a sua adequabilidade de uso em função da Vida Útil de Projeto VUP estabelecida para o sistema Na análise do projeto a avaliação do atendimento à Vida Útil de Projeto VUP pode ser realizada pela utilização da metodologia proposta pelas ISO 156861 a 156863 e ISO 156865 a 156867 Complementarmente o Anexo F relaciona a bibliografia recomendada para avaliação do atendimento à Vida Útil de Projeto VUP O período de tempo a partir do qual se iniciam os prazos de vida útil deve ser sempre o da data de conclusão do edifício habitacional a qual para efeitos desta Norma é a data de expedição do Auto de Conclusão de Edificação documento legal que atesta a conclusão das obras A avaliação da Vida Útil de Projeto VUP de qualquer um dos sistemas ou do edifício pode ser substituída pela asseguração por uma terceira parte companhia de seguros do desempenho destes Decorridos 50 dos prazos de Vida Útil de Projeto VUP conforme Tabela 141 contados a partir do auto de conclusão da obra Sem a necessidade de intervenções com Custo de manutenção e reposição iguais ou superiores a categoria D conforme Tabela C3 desde que não previstas no Manual de Gestão de Manutenção considerase atendido o requisito de Vida Útil de Projeto VUP salvo prova objetiva em contrário Os valores de Vida Útil de Projeto também podem ser comprovados por verificações de cumprimento das normas nacionais prescritivas na data do projeto bem como constatações em obra do cumprimento integral do projeto pela construtora 1423 Critério Durabilidade O edifício e seus sistemas devem apresentar durabilidade compatível com a Vida Útil de Projeto VUP preestabelecida em 1421 1424 Método de avaliação A avaliação pode ser realizada a através da verificação do cumprimento das exigências estabelecidas em Normas Brasileiras que estejam relacionadas com a durabilidade dos sistemas do edifício São exemplos de Normas com estas características as ABNT NBR 6118 ABNT NBR 8800 ABNT NBR 9062 e ABNT NBR 14762 b pela comprovação da durabilidade dos elementos e componentes dos sistemas bem como de sua correta utilização conforme as Normas a elas associadas que tratam da especificação dos elementos e componentes sua aplicação e métodos de ensaios específicos como ABNT NBR 5649 ABNT NBR 6136 ABNT NBR 8491 ABNT NBR 9457 ABNT NBR 10834 ABNT NBR 11173 ABNT NBR 13281 ABNT NBR 13438 ABNT NBR 138582 ABNT NBR 152101 ABNT NBR 15319 ABNT NBR 6565 ABNT NBR 7398 ABNT NBR 7400 ABNT NBR 8094 ABNT NBR 8096 e outras Normas Brasileiras específicas conforme o caso c na inexistência de Normas Brasileiras através do cumprimento das exigências estabelecidas em Normas estrangeiras específicas e coerentes com os componentes empregados na construção e sua aplicação como ASTM G15406 ASTM E 42471 ASTM D 141307 e outras d por análise de campo do sistema através de inspeção em protótipos e edificações que possibilite a avaliação da durabilidade por conhecimento das características do sistema obedecendo ao tempo mínimo de comprovação da durabilidade ver Seção 6 e considerando a vida útil pretendida e pela análise dos resultados obtidos em estações de ensaios de durabilidade do sistema desde que seja possível comprovar sua eficácia A bibliografia constante no Anexo F pode auxiliar na avaliação da durabilidade 1425 Premissas As condições de exposição do edifício devem ser especificadas em projeto a fim de possibilitar uma análise da Vida Útil de ProjetoVUP e da durabilidade do edifício e seus sistemas As especificações relativas à manutenção uso e operação do edifício e seus sistemas que forem considerados em projeto para definição da Vida Útil de ProjetoVUP devem estar também claramente detalhadas na documentação que acompanha o edifício ou subsidia sua construção 143 Manutenibilidade 1431 Requisito Manutenibilidade do edifício e de seus sistemas Manter a capacidade do edifício e de seus sistemas e permitir ou favorecer as inspeções prediais bem como as intervenções de manutenção previstas no manual de operação uso e manutenção Conforme responsabilidades estabelecidas na Seção 5 desta parte 1 1432 Critério Facilidade ou meios de acesso Convém que os projetos sejam desenvolvidos de forma que o edifício e os sistemas projetados tenham o favorecimento das condições de acesso para inspeção predial através da instalação de suportes para fixação de andaimes balancins ou outro meio que possibilite a realização da manutenção 1433 Método de avaliação Análise de projeto O projeto do edifício e de seus sistemas deve ser adequadamente concebido de modo a possibilitar os meios que favoreçam as inspeções prediais e as condições de manutenção A incorporadora ou construtora no caso de não haver incorporação deve fornecer ao usuário manual atendendo a ABNT NBR 14037 Na gestão de manutenção devese atender a NBR 5674 para preservar as características originais da edificação prevenir a perda de desempenho decorrente da degradação de seus sistemas elementos ou componentes Nota Salvo manutenções de rotina Ex Limpeza intervenções na estrutura devem ser feitas sob responsabilidade de profissional ou empresa especializada podendo o manual substituir instruções específicas por recomendação de bibliografias especializadas 15 Saúde higiene e qualidade do ar 151 Generalidades As exigências relativas à saúde devem atender a legislação vigente Além do acima estabelecido recomendase que sejam cumpridos os requisitos de 152 e 153 152 Requisito Proliferação de microorganismos Propiciar condições de salubridade no interior da edificação considerando as condições de umidade e temperatura no interior da unidade habitacional aliadas ao tipo dos sistemas utilizados na construção 1521 Critério O requisito mencionado deve atender aos critérios fixados na legislação vigente 1522 Método de avaliação Verificação pelos métodos de ensaios estabelecidos na legislação vigente 153 Requisito Poluentes na atmosfera interna à habitação Os materiais equipamentos e sistemas empregados na edificação não podem liberar produtos que poluam o ar em ambientes confinados originando níveis de poluição acima daqueles verificados no entorno Enquadramse nesta situação os aerodispersóides gás carbônico e outros 1531 Critério O requisito mencionado deve atender aos critérios fixados na legislação vigente 1532 Método de avaliação Verificação pelos métodos de ensaios estabelecidos na legislação vigente 154 Requisito Poluentes no ambiente de garagem Gases de escapamento de veículos e equipamentos não podem invadir áreas internas da habitação O sistema de exaustão ou ventilação de garagens internas deve permitir a saída dos gases poluentes gerados por veículos e equipamentos 1541 Critério O requisito mencionado deve atender aos critérios fixados na legislação vigente 1542 Método de avaliação Verificação pelos métodos de ensaios estabelecidos na legislação vigente 16 Funcionalidade e acessibilidade 161 Requisito Altura mínima de pé direito Apresentar altura mínima de pédireito dos ambientes da habitação compatíveis com as necessidades humanas 1611 Critério Altura mínima de pé direito A altura mínima de pédireito não pode ser inferior a 250 m Em vestíbulos halls corredores instalações sanitárias e despensas admitese que o pédireito se reduza ao mínimo de 230m Nos tetos com vigas inclinados abobadados ou em geral contendo superfícies salientes altura piso a piso e ou o pédireito mínimo devem ser mantidos pelo menos em 80 da superfície do teto admitindose na superfície restante que o pédireito livre possa descer até ao mínimo de 230m 1612 Método de avaliação Análise de projeto 162 Requisito Disponibilidade mínima de espaços para uso e operação da habitação Apresentar espaços mínimos dos ambientes da habitação compatíveis com as necessidades humanas 1621 Critério Disponibilidade mínima de espaços para uso e operação da habitação Para os projetos de arquitetura de unidades habitacionais sugerese prever no mínimo a disponibilidade de espaço nos cômodos do edifício habitacional para colocação e utilização dos móveis e equipamentospadrão listados no Anexo X de caráter informativo 1622 Método de avaliação Análise de projeto 163 Requisito Adequação para pessoas com deficiências físicas ou pessoas com mobilidade reduzida A edificação deve prever o numero mínimo de unidades para pessoas com deficiência física ou com mobilidade reduzida estabelecido na legislação vigente e estas unidades devem atender aos requisitos da NBR 9050 As áreas comuns devem prever acesso a pessoas com deficiência física ou com mobilidade reduzida e idosos 1623 Critério Adaptações de áreas comuns e privativas As áreas privativas devem receber as adaptações necessárias para pessoas com deficiência física ou com mobilidade reduzida nos percentuais previstos na legislação e as áreas de uso comum sempre devem obedecer ao que estabelece a ABNT NBR 9050 1624 Método de avaliação Análise de projeto 1625 Premissas de projeto O projeto deve prever para as áreas comuns e quando contratado também para as áreas privativas as adaptações que normalmente referemse a a acessos e instalações b substituição de escadas por rampas c limitação de declividades e de espaços a percorrer d largura de corredores e portas e alturas de peças sanitárias f disponibilidade de alças e barras de apoio 163 Requisito Possibilidade de ampliação da unidade habitacional Para unidades habitacionais térreas e assobradadas de caráter evolutivo já comercializadas com previsão de ampliação a incorporadora ou construtora deverá fornecer ao usuário projeto arquitetônico e complementares juntamente com o manual de uso operação e manutenção com instruções para ampliação da edificação Recomendandose utilizar recursos regionais e os mesmos materiais e técnicas construtivas do imóvel original 1631 Critério Ampliação de unidades habitacionais evolutivas No projeto e na execução das edificações térreas e assobradadas de caráter evolutivo deve ser prevista pelo incorporador ou construtor a possibilidade de ampliação especificandose os detalhes construtivos necessários para ligação ou a continuidade de paredes pisos coberturas e instalações NOTA Edificações de caráter evolutivo são aquelas comercializadas já com previsão de ampliações O incorporador ou construtor deve anexar ao manual de operação uso e manutenção 313 as especificações e detalhes construtivos necessários para ampliação do corpo da edificação do piso do telhado e das instalações prediais considerando a coordenação dimensional e as compatibilidades físicas e químicas com os materiais disponíveis regionalmente sempre que possível As especificações e detalhes construtivos fornecidos devem permitir no mínimo a manutenção dos níveis de desempenho da construção não ampliada relativamente ao comportamento estrutural segurança ao fogo estanqueidade à água desempenho térmico desempenho acústico e durabilidade As propostas de ampliação devem ser devidamente consideradas nos estudos de arquitetura devendo atender aos níveis de funcionalidade previstos nesta Norma 1632 Método de avaliação Análise de projeto 17 Conforto tátil e antropodinâmico 171 Generalidades As diretrizes para verificação das exigências dos usuários com relação a conforto tátil e antropodinâmico são normalmente estabelecidas nas respectivas Normas prescritivas dos componentes bem como nas ABNT NBR 155752 a ABNT NBR 155756 No caso de edifícios habitacionais destinados aos usuários com deficiências físicas e pessoas com mobilidade reduzida PMR os dispositivos de manobra apoios alças e outros equipamentos devem obedecer às prescrições da ABNT NBR 9050 172 Requisito Conforto tátil e adaptação ergonômica Não prejudicar as atividades normais dos usuários dos edifícios habitacionais quanto ao caminhar apoiar limpar brincar e semelhantes Não apresentar rugosidades contundências depressões ou outras irregularidades nos elementos componentes equipamentos e quaisquer acessórios ou partes da edificação 1721 Critério Adequação ergonômica de dispositivos de manobra Os elementos e componentes da habitação trincos puxadores cremonas guilhotinas etc devem ser projetados construídos e montados de forma a não provocar ferimentos nos usuários Relativamente às instalações hidrossanitárias devem ser atendidas as disposições da ABNT NBR 155756 Os elementos e componentes que contam com Normalização específica portas janelas torneiras e outros devem ainda atender às exigências das respectivas Normas 1722 Métodos de avaliação Análise de projetos métodos especificados nas Normas Brasileiras de cada componente 173 Requisito Adequação antropodinâmica de dispositivos de manobra Apresentar formato compatível com a anatomia humana Não requerer excessivos esforços para a manobra e movimentação 1731 Critério Força necessária para o acionamento de dispositivos de manobra Os componentes equipamentos e dispositivos de manobra devem ser projetados construídos e montados de forma a evitar que a força necessária para o acionamento não exceda 10 N nem o torque ultrapasse 20 Nm 1732 Métodos de avaliação Análise de projetos métodos de ensaio relacionados às Normas Brasileiras específicas dos componentes 18 Adequação ambiental 181 Generalidades 1811 Técnicas de avaliação do impacto ambiental resultante das atividades da cadeia produtiva da construção ainda são objeto de pesquisa e no atual estadodaarte não é possível estabelecer critérios e métodos de avaliação relacionados à expressão desse impacto 1812 De forma geral os empreendimentos e sua infraestrutura arruamento drenagem rede de água gás esgoto telefonia energia devem ser projetados construídos e mantidos de forma a minimizar as alterações no ambiente 1813 A ABNT NBR 155756 estabelece requisitos relativos ao consumo de água e à deposição de esgotos sanitários 182 Projeto e implantação de empreendimentos A implantação do empreendimento deve considerar os riscos de desconfinamento do solo deslizamentos de taludes enchentes erosões assoreamento de vales ou cursos dágua lançamentos de esgoto a céu aberto contaminação do solo ou da água por efluentes ou outras substâncias além de outros riscos similares Independentemente dessas recomendações devem ser obedecidas as exigências das ABNT NBR 8044 e ABNT NBR 11682 bem como da legislação vigente 183 Seleção e consumo de materiais 1831 Recomendase que os empreendimentos sejam construídos mediante exploração e consumo racionalizado de recursos naturais objetivando a menor degradação ambiental menor consumo de água de energia e de matériasprimas Na medida das possibilidades devem ser privilegiados os materiais que causem menor impacto ambiental desde as fases de exploração dos recursos naturais à sua utilização final 1832 Recomendase a utilização de madeiras cuja origem possa ser comprovada mediante apresentação de certificação legal ou provenientes de plano de manejo aprovado pelos órgãos ambientais 1833 Recomendase recorrer ao uso de espécies alternativas de madeiras que não estejam enquadradas como madeiras em extinção sendo que as características destas espécies podem ser encontradas nas referências bibliográficas do Anexo F 1834 Durante a construção devese implementar um sistema de gestão de resíduos no canteiro de obras de forma a minimizar sua geração e possibilitar a segregação de maneira adequada para facilitar o reuso a reciclagem ou a disposição final em locais específicos 1835 Recomendase aos projetistas que avaliem junto aos fabricantes de materiais componentes e equipamentos os resultados de inventários de ciclo de vida de seus produtos de forma a subsidiar a tomada de decisão na avaliação do impacto que estes elementos provocam ao meio ambiente 184 Consumo de água e deposição de esgotos no uso e ocupação da habitação 1841 Requisito Utilização e reuso de água As águas servidas provenientes dos sistemas hidrossanitários devem ser encaminhadas às redes públicas de coleta e na indisponibilidade destas devese utilizar sistemas que evitem a contaminação do ambiente local Nota É recomendado para as instalações hidrossanitárias privilegiarem a adoção de soluções caso a caso que minimizem o consumo de água e possibilitem o reuso reduzindo a demanda da água da rede pública de abastecimento e minimizando o volume de esgoto conduzido para tratamento sem com isso reduzir a satisfação do usuário ou aumentar a probabilidade de ocorrência de doenças 1842 Critério No caso de reuso de água para destinação não potável esta deve atender aos parâmetros estabelecidos na Tabela 181abaixo Tabela 181 Parâmetros de qualidade de água para usos restritivos não potáveis Parâmetro Valor Coliformes totais Ausência em 100 ml Coliformes termotolerantes Ausência em 100 ml Cloro residual livreI 05 a 30 mgL Turbidez 20 uTII para usos menos restritivos 50 uT Cor aparente caso não seja utilizado nenhum corante ou antes da sua utilização 15uHIII Deve prever ajuste de pH para proteção das redes de distribuição caso necessário pH de 60 a 80 no caso de tubulação de aço carbono ou galvanizado Nota Podem ser usados outros processos de desinfecção além do cloro como a aplicação de raio ultravioleta e aplicação de ozônio I No caso de serem utilizados compostos de cloro para pesinfecção II uT é a unidade de turbidez III uH é a unidade Hazen 1843 Método de avaliação Análise de projetos métodos de ensaio relacionados às Normas Brasileiras específicas 185 Consumo de energia no uso e ocupação da habitação As instalações elétricas devem privilegiar a adoção de soluções caso a caso que minimizem o consumo de energia entre elas a utilização de iluminação e ventilação natural e de sistemas de aquecimento baseados em energia alternativa Tais recomendações devem também ser aplicadas aos aparelhos e equipamentos utilizados durante a execução da obra e no uso do imóvel guinchos serras gruas aparelhos de iluminção eletrodomésticos elevadores sistemas de refrigeração etc Anexo A informativo A1 Avaliação do desempenho térmico de edificações por meio de medição A11 A avaliação do desempenho térmico de edificações via medições in loco deve ser feita em edificações em escala real 11 seguindo o procedimento apresentado em A2 a A7 A12 Medir a temperatura de bulbo seco do ar no centro dos recintos dormitórios e salas a 120 m do piso Para as medições de temperatura seguir as especificações de equipamentos e montagem dos sensores apresentadas na ISO 7726 A13 Para avaliar edificações existentes considerar as situações apresentadas a seguir e realizar a avaliação conforme A64 a A67 g no caso de uma única unidade habitacional medir nos recintos indicados em A62 tal como se apresentam h em conjunto habitacional de unidades térreas e edifícios multipiso escolher uma ou mais unidades que possibilitem a avaliação nas condições estabelecidas a seguir verão janela do dormitório ou sala voltada para oeste e outra parede exposta voltada para norte inverno janela do dormitório ou sala de estar voltada para sul e outra parede exposta voltada para leste no caso de edifício multipiso selecionar unidades do último andar caso as orientações das janelas dos recintos não correspondam exatamente às especificações anteriores priorizar as unidades que tenham o maior número de paredes expostas e cujas orientações das janelas sejam mais próximas da orientação especificada A14 Para avaliação em protótipos recomendase que eles sejam construídos considerandose as condições estabelecidas a seguir nas regiões bioclimáticas 6 a 8 ABNT ABNT NBR 152203 protótipo com janela do dormitório ou sala voltada para oeste nas regiões bioclimáticas 1 a 5 ABNT ABNT NBR 152203 construir um protótipo que atenda aos requisitos especificados a seguir condição de inverno janela do dormitório ou sala de estar voltada para sul e outra parede exposta voltada para leste condição de verão janela do dormitório ou sala voltada para oeste e outra parede exposta voltada para norte A15 Obstrução por elementos externos quando possível as paredes e as janelas dos protótipos devem ser desobstruídas sem presença de edificações ou vegetação nas proximidades que modifiquem a incidência de sol eou vento NOTA No caso de avaliação em protótipo este deve reproduzir as condições mais semelhantes possíveis a aquelas que serão obtidas pela edificação real evitandose desvios de resultados causados por sobreamentos ou ventilação diferentes da obra real A16 Período de medição O dia tomado para análise deve corresponder a um dia típico de projeto de verão ou de inverno precedido por pelo menos um dia com características semelhantes Recomendase como regra geral trabalhar com uma seqüência de três dias e analisar os dados do terceiro dia Para efeito da avaliação por medição o dia típico é caracterizado unicamente pelos valores da temperatura do ar exterior medidos no local A17 Os valores da temperatura do ar exterior dos dias típicos de verão e inverno de diversas localidades estão apresentados nas Tabelas A2 e A3 Caso a cidade não conste nestas Tabelas utilizar os dados climáticos da cidade mais próxima dentro da mesma região climática com altitude de mesma ordem e grandeza A2 Dados climáticos brasileiros A21 Mapa das zonas bioclimáticas brasileiras Zona 1 Zona 2 Zona 3 Zona 4 Zona 5 Zona 6 Zona 7 Zona 8 Tabela A1 Dados de algumas cidades Brasileiras UF Zona bioclimática Cidade Latitude Longitude m Altitude SE 8 Aracajú 1092 S 3705 W 5 PA 8 Belém 145 S 4847 W 10 MG 3 Belo Horizonte 1993 S 4393 W 850 DF 4 Brasília 1578 S 4793 W 1160 MS 6 Campo Grande 2045 S 5462 W 530 MT 7 Cuiabá 1555 S 5612 W 151 PR 1 Curitiba 2542 S 4927 W 924 SC 3 Florianópolis 2758 S 4857 W 2 CE 8 Fortaleza 377 S 386 W 26 GO 6 Goiânia 1667 S 4925 W 741 PB 8 João Pessoa 71 S 3487 W 7 AP 8 Macapá 003 N 5105 W 14 AL 8 Maceió 967 S 357 W 65 AM 8 Manaus 313 S 6002 W 72 RN 8 Natal 577 S 352 W 18 TO 1 Palmas 1021 S 4836 W 330 RS 3 Porto Alegre 3002 S 5122 W 47 RO 8 Porto Velho 877 S 6308 W 95 PE 8 Recife 805 S 3492 W 7 AC 8 Rio Branco 997 S 678 W 161 RJ 8 Rio de Janeiro 2292 S 4317 W 5 BA 8 Salvador 1302 S 3852 W 51 MA 8 São Luiz 253 S 443 W 51 SP 3 São Paulo 235 S 4662 W 792 PI 7 Teresina 508 S 4282 W 74 ES 8 Vitória 2032 S 4033 W 36 Tabela A2 Dados de dias típicos de verão de algumas cidades Brasileiras Cidade Temperatura máxima diária oC Amplitude diária de temperatura oC Temperatura de bulbo úmido oC Radiação solar Whm2 Nebulosidade décimos Aracaju 309 54 249 6277 6 Belém 334 105 261 4368 6 Belo Horizonte 32 103 217 4641 6 Boa Vista 353 98 258 6 Brasília 312 125 209 4625 4 Campo Grande 336 10 236 5481 6 Cuiabá 378 124 248 4972 6 Curitiba 314 102 213 2774 8 Florianópolis 327 66 244 7 Fortaleza 32 65 251 5611 5 Goiânia 346 134 21 4455 4 João Pessoa 309 61 246 5542 6 Macapá 335 9 258 7 Maceió 322 82 246 5138 6 Manaus 349 91 264 5177 7 Natal 321 8 248 6274 6 Porto Alegre 359 96 239 5476 5 Porto Velho 348 125 26 6666 7 Recife 314 74 247 5105 6 Rio Branco 356 127 254 6496 7 Rio de Janeiro 351 64 256 5722 5 Salvador 316 61 25 5643 5 São Luís 325 74 254 5124 5 São Paulo 319 92 213 5180 6 Teresina 379 132 251 5448 5 Vitória 346 74 259 4068 5 Tabela A3 Dados de dias típicos de inverno de algumas cidades Brasileiras Cidade Temperatura mínima diária oC Amplitude diária de temperatura oC Temperatura de bulbo úmido oC Radiação solar Whm2 Nebulosidade décimos Aracaju 187 51 215 5348 6 Belém 204 100 255 4161 6 Belo Horizonte 87 126 160 3716 3 Boa Vista 207 84 249 7 Brasília 100 122 148 4246 3 Campo Grande 137 115 173 4250 4 Cuiabá 114 143 201 4163 4 Curitiba 07 116 110 1666 6 Florianópolis 60 74 134 6 Fortaleza 215 70 240 5301 5 Goiânia 96 149 162 1292 3 João Pessoa 192 65 224 4836 6 Macapá 218 65 249 8 Maceió 178 75 217 4513 6 Manaus 214 79 250 4523 7 Natal 191 78 225 5925 5 Porto Alegre 43 86 121 2410 6 Porto Velho 141 141 236 6670 5 Recife 188 67 221 4562 6 Rio Branco 119 149 221 6445 6 Rio de Janeiro 158 63 191 4030 5 Salvador 200 50 217 4547 5 São Luís 215 69 249 4490 6 Sâo Paulo 62 100 134 4418 6 Teresina 180 126 229 5209 4 Vitória 167 69 204 2973 5 Anexo B normativo Procedimento de avaliação do desempenho lumínico artificial B1 Generalidades A verificação ao atendimento aos requisitos e critérios de desempenho lumínico deve ser efetuada por meio de um dos métodos propostos a seguir considerando que o uso dos métodos de cálculo resultará em valores de iluminância média com no máximo 10 de erro sobre os valores medidos in loco B2 Medição in loco para iluminação artificial Realização de medições no período noturno no plano horizontal a 080 m acima do nível do piso com o emprego medições sem nenhuma entrada de luz externa portas janelas e cortinas fechadas medições realizadas com a iluminação artificial do ambiente totalmente ativada sem a presença de obstruções opacas Exemplo roupas estendidas nos varais medições no centro dos ambientes medições nos pontos centrais de corredores internos ou externos à unidade para escadarias medições nos pontos centrais dos patamares e a meia largura do degrau central de cada lance B3 Método de cálculo para iluminação artificial De acordo com a ABNT NBR 5382 para o período noturno calculando o nível de iluminamento para o plano horizontal sempre a 080 m acima do nível do piso nas seguintes condições Calculos sem nenhuma entrada de luz externa portas janelas e cortinas fechadas Calculos realizadas com a iluminação artificial do ambiente totalmente ativada sem a presença de obstruções opacas Exemplo roupas estendidas nos varais Calculos no centro dos ambientes Calculos nos pontos centrais de corredores internos ou externos à unidade para escadarias Calculos nos pontos centrais dos patamares e a meia largura do degrau central de cada lance Anexo C informativo Considerações sobre durabilidade e vida útil C1 Conceituação A vida útil service life é uma medida temporal da durabilidade de um edifício ou de suas partes sistemas complexos do próprio sistema e de suas partes subsistemas elementos e componentes A Vida Útil de Projeto design life é definida pelo incorporador eou proprietário e projetista e expressa previamente Conceituase ainda a vida útil estimada predicted service life como sendo a durabilidade prevista para um dado produto inferida a partir de dados históricos de desempenho do produto ou de ensaios de envelhecimento acelerado A Vida Útil de Projeto VUP é basicamente uma expressão de caráter econômico de uma exigência do usuário A melhor forma para se determinar a VUP para uma parte de uma edificação é através de pesquisa de opinião entre técnicos usuários e agentes envolvidos com o processo de construção Em países europeus isto foi feito durante as décadas de 60 e 70 para a regulamentação dos valores das VUP mínimas exigíveis A VUP pode ser ainda entendida como uma definição prévia da opção do usuário pela melhor relação custo global versus tempo de usufruto do bem o benefício sob sua ótica particular Para produtos de consumo ou para bens nãoduráveis o usuário faz suas opções por vontade própria e através de análise subjetiva tendo por base as informações que lhe são disponibilizadas pelos produtores o efeito do aprendizado através de compras sucessivas e a sua disponibilidade financeira Assim para regular o mercado de bens de consumo é suficiente que se imponha um prazo mínimo dito de garantia e de responsabilidade do fornecedor do bem para proteção do usuário apenas contra defeitos genéticos No entanto para bens duráveis de alto valor unitário e geralmente de aquisição única como é a habitação a sociedade tem de impor outros marcos referenciais para regular o mercado e evitar que o custo inicial prevaleça em detrimento do custo global e que uma durabilidade inadequada venha a comprometer o valor do bem e a prejudicar o usuário O estabelecimento em lei ou em Normas da VUP mínima se configura como o principal referencial para edificações habitacionais principalmente para as habitações subsidiadas pela sociedade e as destinadas as parcelas da população menos favorecidas economicamente A VUP é uma decisão de projetos que tem de ser estabelecida inicialmente para balizar todo o processo de produção do bem Quando se projeta um sistema ou um elemento por exemplo a impermeabilização de uma laje é possível escolher entre uma infinidade de técnicas e materiais Alguns pelas suas características podem ter Vida Útil de Projeto VUP de 20 anos sem manutenção e outros não mais que 5 anos Evidentemente as soluções têm custo e desempenho ao longo do tempo muito diferentes Definida a VUP estabelecese a obrigação de que todos os intervenientes atuem no sentido de produzir o elemento com as técnicas adequadas para que a VU atingida seja maior ou igual à VUP Sem este balizamento quem produz o bem pode adotar qualquer das técnicas disponíveis e empregar qualquer produto normalizado sem que ele esteja errado do ponto de vista técnico É evidente que a tendência é optar pelo produto de menor custo inicial ou seja sem a definição da VUP a tendência é de se produzir bens de menor custo inicial porém menos duráveis de maior custo de manutenção e provavelmente de maior custo global A VU pode ser normalmente prolongada através de ações de manutenção Na Figura C1 este comportamento é esquematicamente representado Quem define a VUP deve também estabelecer as ações de manutenção que devem ser realizadas para garantir o atendimento à VUP É necessário salientar a importância da realização integral das ações de manutenção pelo usuário sem o que se corre o risco de a VUP não ser atingida Por exemplo um revestimento de fachada em argamassa pintado pode ser projetado para uma VUP de 25 anos desde que a pintura seja refeita a cada 5 anos no máximo Se o usuário não realizar a manutenção prevista a VU real do revestimento pode ser seriamente comprometida Por conseqüência as eventuais patologias resultantes podem ter origem no uso inadequado e não em uma construção falha Figura C1 Desempenho ao longo do tempo O impacto no custo global da VUP é fator determinante para definição da durabilidade requerida O estabelecimento da VUP é conceitualmente resultado do processo de otimização do custo global O sistema de menor custo global não é normalmente o de menor custo inicial nem o de maior durabilidade é um dos sistemas intermediários O ideal do ponto de vista da sociedade é a otimização destes dois conceitos conflitantes isto é devese procurar estabelecer a melhor relação custo x benefício Atualmente sem que o usuário tenha se conscientizado de suas escolhas a opção por construções de menor custo mas menos duráveis está necessariamente transferindo o ônus desta escolha para as gerações futuras O usuário de uma edificação tem limitações econômicas no momento de sua aquisição mas pode não têlas no futuro Então em princípio pode optar por uma menor VUP em troca de um menor investimento inicial mas esta escolha tem um limite inferior abaixo do qual não é aceitável do ponto de vista social pois esta situação impõe custos exagerados de reposição no futuro para a toda a sociedade Assim considerandose tanto as limitações de recursos da sociedade de investimento na infraestrutura habitacional do País quanto às necessidades de proteção básica do usuário é que se estabelece nesta Norma o conceito de VUPmínima Outros países estabeleceram apenas o conceito de VUPmínima e deixaram para o mercado o estabelecimento da vida útil de projeto além do mínimo Nas ABNT NBR 155751 a ABNT NBR 155756 propõese uma classificação da VUP em dois níveis mínimo e superior Uma VUP além do mínimo se justifica neste momento por diversas razões como um balizador do que é possível de ser tecnicamente obtido como estímulo à concorrência e à competição no mercado empreendedor para caracterizar que existe a opção pela minimização de custos de operação e manutenção ao longo do tempo através de uma VUP maior para induzir o mercado a buscar soluções de melhor custobenefício além das que atendam à VUP mínima C2 Determinação da vida útil de projeto Para a determinação da VUP mínima podese adotar diversas metodologias A prevista nas ABNT NBR 155751 a ABNT NBR 155756 incorpora três conceitos essenciais o efeito que uma falha no desempenho do subsistema ou elemento acarreta a maior facilidade ou dificuldade de manutenção e reparação em caso de falha no desempenho o custo de correção da falha considerandose inclusive o custo de correção de outros subsistemas ou elementos afetados por exemplo a reparação de uma impermeabilização de piscina pode implicar a VUP manutenção obrigatória pelo usuário Vida útil sem manutenção Manutenção desde a entrega substituição de todo o revestimento de piso e paredes e o custo resultante é muito superior ao custo da própria impermeabilização Para parametrização da VUP com fundamento nestes conceitos foram utilizados conhecimentos já consolidados internacionalmente principalmente os da BS 7453 As Tabelas C1 C2 e C3 relacionam os parâmetros adotados para a determinação da VUP Tabela C1 Efeito das falhas no desempenho Categoria Efeito no desempenho Exemplos típicos A Perigo a vida ou de ser ferido Colapso repentino da estrutura B Risco de ser ferido Degrau de escada quebrado C Perigo à saúde Séria penetração de umidade D Interrupção do uso do edifício Rompimento de coletor de esgoto E Comprometer a segurança de uso Quebra de fechadura de porta F Sem problemas excepcionais Substituição de uma telha NOTA Falhas individuais podem ser enquadradas em duas ou mais categorias Tabela C2 Categoria de Vida Útil de Projeto para partes do edifício Categoria Descrição Vida útil Exemplos típicos 1 Substituível Vida útil mais curta que o edifício sendo sua substituição fácil e prevista na etapa de projeto Muitos revestimentos de pisos louças e metais sanitários 2 Manutenível São duráveis mas necessitam de manutenção periódica e são passíveis de substituição ao longo da vida útil do edifício Revestimentos de fachadas e janelas 3 Não manutenível Devem ter a mesma vida útil do edifício por não possibilitarem manutenção Fundações e muitos elementos estruturais Tabela C3 Custo de manutenção e reposição ao longo da vida útil Categoria Descrição Exemplos típicos A Baixo custo de manutenção Vazamentos em metais sanitários B Médio custo de manutenção ou reparação Pintura de revestimentos internos C Médio ou alto custo de manutenção ou reparação Custo de reposição do elemento ou sistema equivalente ao custo inicial Pintura de fachadas esquadrias de portas pisos internos e telhamento D Alto custo de manutenção eou reparação Custo de reposição superior ao custo inicial Comprometimento da durabilidade afeta outras partes do edifício Revestimentos de fachada e estrutura de telhados E Alto custo de manutenção ou reparação Custo de reposição muito superior ao custo inicial Impermeabilização de piscinas A Tabela C4 foi construída com base nos parâmetros descritos nas Tabelas C1 C2 e C3 Tabela C4 Critérios para o estabelecimento da VUP das partes do edifício Valor sugerido de VUP para os sistemas Efeito da falha Categoria de VUP Categoria de custos elementos e componentes Tabela C1 Tabela C2 Tabela C3 Entre 5 e 8 da VUP da estrutura F 1 A Entre 8 e 15 da VUP da estrutura F 1 B Entre 15 e 25 da VUP da estrutura E F 1 C Entre 25 e 40 da VUP da estrutura D E F 2 D Entre 40 e 80 da VUP da estrutura qualquer 2 D E Igual a 100 da VUP da estrutura qualquer 3 qualquer Nota As VUPs entre 5 e 15 da VUP da estrutura podem ser aplicáveis apenas a componentes As demais VUPs podem ser aplicáveis a todas as partes do edifício sistemas elementos e componentes Nota Existem internacionalmente diversas e variadas proposições para determinação da VUP do edifício No entanto em relação aos edifícios habitacionais observase que elas apresentam notável convergência situando a VUP destes edifícios entre 50 e 60 anos A entidade européia de certificação técnica de processos e componentes inovadores European Organization for Technical Approvals ver CIB Report Publication 294 2004 ao estabelecer classes de VUP para edificações estabeleceu para a VUP normal o período de 50 anos Nesta Norma recomendase a VUP mínima para as diversas partes do edifício conforma consta na Tabela C6 adotando o período de 50 anos para a VUP mínima da estrutura do edifício de modo a compatibilizar para a construção de habitações de interesse social HIS as limitações quanto ao custo inicial com as exigências do usuário em relação à durabilidade e aos custos de manutenção e de reposição visando garantir por um prazo razoável a utilização em condições aceitáveis do edifício habitacional Este prazo inferior ao aceito internacionalmente como mínimo foi adotado nas ABNT NBR 155751 a ABNT NBR 155756 em função das condições socioeconômicas existentes atualmente e pode ser modificado quando da sua revisão recomendandose manter os percentuais estabelecidos na Tabela C4 Devese atentar que um período de vida útil de 50 anos implica que anualmente devem ser construídas mais de 12 milhão de habitações apenas para repor o estoque habitacional existente hoje no País número bastante expressivo diante da realidade atual Para a VUP superior do edifício recomendase o prazo de 75 anos ver Tabela C5 de modo a balizar o setor da construção de edificações em relação ao que é tecnicamente possível de ser obtido empregando os materiais e componentes e as técnicas e processos construtivos hoje disponíveis A VUP do edifício habitacional estabelecida em comum acordo entre os empreendedores e os projetistas e também os usuários quando for o caso ainda na fase de concepção do projeto propicia seu cumprimento Porém para que POSSA SER atingida é necessário que sejam atendidos simultaneamente todos os seguintes aspectos a emprego de componentes e materiais de qualidade compatível com a VUP b execução com técnicas e métodos que possibilitem a obtenção da VUP c cumprimento em sua totalidade dos programas de manutenção corretiva e preventiva d atendimento aos cuidados preestabelecidos para se fazer um uso correto do edifício e utilização do edifício em concordância ao que foi previsto em projeto Dentre Os aspectos previstos acima os itens a e b são essenciais para que o edifício construído tenha potencial de atender integralmente a VUP e sua implementação depende do projetista incorporador e construtor Já Os itens c d e e são essenciais para que se atinja efetivamente a VUP e dependem dos usuários No entanto para que possam ser cumpridos é fundamental que estejam informados no manual de uso operação e manutenção do edifício a ser entregue pelo empreendedor aos usuários A definição da VUP é realizada pelo projetista de arquitetura e especificada em projeto para cada um dos sistemas com base na Tabela 141 respeitando os períodos de tempo mínimos estabelecidos Na ausência destas especificações as ABNT NBR 155751 a ABNT NBR 155756 admitem que foram adotadas as VUP mínimas estabelecidas na Tabela 141 O projetista pode especificar também a VUP de partes do edifício não contemplados na Tabela 141 atendendo às exigências do usuário e pode tomar por base o que se recomenda neste Anexo Convém que os fabricantes de componentes a serem empregados na construção desenvolvam produtos que atendam pelo menos a VUP mínima obrigatória e informem em documentação técnica específica as recomendações para manutenção corretiva e preventiva contribuindo para que a VUP seja atingida Aos usuários incumbe realizar os programas de manutenção segundo ABNT NBR 5674 considerando as instruções do manual de uso operação e manutenção e recomendações técnicas das inspeções prediais A inspeção predial configurase como ferramenta útil para verificação das condições de conservação das edificações em geral para atestar se os procedimentos de manutenção adotados são insuficientes ou inexistentes além de fornecer subsídios para orientar o plano e programas de manutenção através das recomendações técnicas indicadas no documento de inspeção predial ver Anexo F Tabela C5 Vida Útil de Projeto mínima e superior VUP Sistema VUP anos Mínimo Superior Estrutura 50 75 Pisos internos 13 20 Vedação vertical externa 40 60 Vedação vertical interna 20 30 Cobertura 20 30 Hidrossanitário 20 30 Considerando periodicidade e processos de manutenção segundo a ABNT NBR 5674 e especificados no respectivo Manual de Uso Operação e Manutenção entregue ao usuário elaborado em atendimento à norma ABNT NBR 14037 Tabela C6 Exemplos de VUP aplicando os conceitos deste Anexo Parte da edificação Exemplos VUP anos Mínimo Superior Estrutura principal Fundações elementos estruturais pilares vigas lajes e outros paredes estruturais estruturas periféricas contenções e arrimos 50 75 Estruturas auxiliares Muros divisórios estrutura de escadas externas 20 30 Vedação externa Paredes de vedação externas painéis de fachada fachadascortina 40 60 Vedação interna Paredes e divisórias leves internas escadas internas guardacorpos 20 30 Cobertura Estrutura da cobertura e coletores de águas pluviais embutidos Telhamento Calhas de beiral e coletores de águas pluviais aparentes subcoberturas facilmente substituíveis Rufos calhas internas e demais complementos de ventilação iluminação vedação 20 13 4 8 30 20 6 12 Revestimento interno aderido Revestimento de piso parede e teto de argamassa de gesso cerâmicos pétreos de tacos e assoalhos e sintéticos 13 20 Revestimento interno não aderido Revestimentos de pisos têxteis laminados ou elevados lambris forros falsos 8 12 Revestimento de fachada aderido e não aderido Revestimento molduras componentes decorativos e cobremuros 20 30 Piso externo Pétreo cimentados de concreto e cerâmico 13 20 Pintura Pinturas internas e papel de parede Pinturas de fachada pinturas e revestimentos sintéticos texturizados 3 8 4 12 Impermeabilização manutenível sem quebra de revestimentos Impermeabilização manutenível apenas com a quebra dos revestimentos Componentes de juntas e rejuntamentos matajuntas sancas golas rodapés e demais componentes de arremate Impermeabilização de caixa dágua jardineiras áreas externas com jardins coberturas não utilizáveis calhas e outros 4 8 6 12 Impremeabilizações de áreas internas de piscina de áreas externas com pisos de coberturas utilizáveis de rampas de garagem etc 20 30 Esquadrias externas de fachada Janelas componentes fixos e móveis portasbalcão gradis grades de proteção cobogós brises Inclusos complementos de acabamento como peitoris soleiras pingadeiras e ferragens de manobra e fechamento 20 30 Esquadrias internas Portas e grades internas janelas para áreas internas boxes de banho Portas externas portas cortafogo portas e gradis de proteção à espaços internos sujeitos a queda 2 m Complementos de esquadrias internas como ferragens fechaduras trilhos folhas mosquiteiras alisares e demais complementos de arremate e guarnição 8 13 4 12 20 6 Considerando periodicidade e processos de manutenção segundo a ABNT NBR 5674 e especificados no respectivo Manual de Uso Operação e Manutenção entregue ao usuário elaborado em atendimento à norma ABNT NBR 14037 Tabela C6 Continuação Parte da edificação Exemplos VUP anos Mínimo Superior Esquadrias internas Portas e grades internas janelas para áreas internas boxes de banho Portas externas portas cortafogo portas e gradis de proteção à espaços internos sujeitos a queda 2 m Complementos de esquadrias internas como ferragens fechaduras trilhos folhas mosquiteiras alisares e demais complementos de arremate e guarnição 8 13 4 12 20 6 Instalações prediais embutidas em vedações e manuteníveis apenas por quebra das vedações ou dos revestimentos inclusive forros falsos e pisos elevados nãoacessíveis Tubulações e demais componentes inclui registros e válvulas de instalações hidrossanitários de gás de combate a incêndio de águas pluviais elétricos Reservatórios de água não facilmente substituíveis redes alimentadoras e coletoras fossas sépticas e negras sistemas de drenagem não acessíveis e demais elementos e componentes de difícil manutenção e ou substituição Componentes desgastáveis e de substituição periódica como gaxetas vedações guarnições e outros 20 13 3 30 20 4 Instalações aparentes ou em espaços de fácil acesso Tubulações e demais componentes Aparelhos e componentes de instalações facilmente substituíveis como louças torneiras sifões engates flexíveis e demais metais sanitários sprinklers mangueiras interruptores tomadas disjuntores luminárias tampas de caixas fiação e outros Reservatórios de água 4 3 8 6 4 12 Equipamentos funcionais manuteníveis e substituíveis Médio custo de manutenção Equipamentos de recalque pressurização aquecimento de água condicionamento de ar filtragem combate a incêndio e outros 8 12 Alto custo de manutenção Equipamentos de calefação transporte vertical proteção contra descargas atmosféricas e outros 13 20 Considerando periodicidade e processos de manutenção segundo a ABNT NBR 5674 e especificados no respectivo Manual de Uso Operação e Manutenção entregue ao usuário elaborado em atendimento à norma ABNT NBR 14037 Para se atingir a VUP os usuários devem desenvolver os programas de manutenção segundo ABNT NBR 5674 Os usuários devem seguir as instruções do manual de uso operação e manutenção as instruções dos fabricantes de equipamentos e recomendações técnicas das inspeções prediais A inspeção predial configurase como ferramenta útil para avaliação das condições de conservação das edificações em geral para atestar se os procedimentos de manutenção adotados são insuficientes ou inexistentes além de fornecer subsídios para orientar o plano e programas de manutenção através das recomendações técnicas indicadas no documento de inspeção predial ver Anexo F Anexo D informativo Diretrizes para o estabelecimento de prazos de garantia D1 Introdução O desempenho dos sistemas que compõem o edifício habitacional durante a sua Vida Útil VU está atrelado às condições de uso para o qual foi projetado à execução da obra de acordo com as Normas à utilização de elementos e componentes sem defeito de fabricação e à implementação de programas de manutenção corretiva e preventiva no pósobra D2 Diretrizes D21 Este Anexo fornece diretrizes para o estabelecimento dos mínimos prazos de garantia para os elementos componentes e sistemas do edifício habitacional D22 Apesar desta Norma tratar do desempenho de sistemas e não do desempenho de elementos e componentes encontramse indicados alguns prazos de garantia usualmente praticados pelo setor da construção civil para que os elementos e componentes que usualmente compõem os sistemas contemplados preencham condições de funcionabilidade D3 Instruções D31 Gerais D311 Convém que o incorporador ou o construtor indique um prazo de garantia para os elementos e componentes de baixo valor e de fácil substituição por exemplo engates flexíveis gaxetas elastoméricas de caixilhos e outros D312 Pode ocorrer que alguns elementos componentes ou mesmo sistemas específicos próprios de cada empreendimento não estejam incluídos na Tabela D1 Nestes casos recomendase ao construtor ou incorporador fazer constar em seu manual de uso e operação ou de áreas comuns os prazos de garantia desses itens D32 Prazos D321 A contagem dos prazos de garantia indicados na Tabela D1 iniciase a partir da expedição do Auto de Conclusão denominado Habitese D322 Para os níveis de desempenho I e S recomendase que os prazos de garantia constantes na Tabela D1 sejam acrescidos em 25 ou mais para o nível I e 50 ou mais para o nível S Tabela D1 Prazos de garantia Sistemas elementos componentes e Instalações Prazos de garantia recomendados 1 ano 2 anos 3 anos 5 anos Fundações estrutura principal estruturas periféricas contenções e arrimos Segurança e estabilidade global Estanqueidade de fundações e contenções Paredes de vedação estruturas auxiliares estruturas de cobertura estrutura das escadarias internas ou externas guardacorpos muros de divisa e telhados Segurança e integridade Equipamentos industrializados aquecedores de passagem ou acumulação motobombas filtros interfone automação de portões elevadores e outros Sistemas de dados e voz telefonia vídeo e televisão Instalação Equipamentos Sistema de proteção contra descargas atmosféricas sistema de combate a incêndio pressurização das escadas Iluminação de emergência sistema de segurança patrimonial Instalação Equipamentos Porta cortafogo Dobradiças e molas Integridade de portas e batentes Instalações elétricas tomadasinterruptoresdisjuntores fioscaboseletrodutoscaixas e quadros Equipamentos Instalação Instalações hidráulicas e gás colunas de água fria colunas de água quente tubos de queda de esgoto colunas de gás Integridade e vedação Instalações hidráulicas e gás coletoresramaislouçascaixas de descargabancadasmetais sanitáriossifõesligações flexíveis válvulasregistrosralostanques Equipamentos Instalação Impermeabilização Estanqueidade Esquadrias de madeira Empenamento Descolamento Fixação Esquadrias de aço Fixação Oxidação Esquadrias de alumínio e de PVC Partes móveis inclusive recolhedores de palhetas motores e conjuntos elétricos de acionamento Borrachas escovas articulações fechos e roldanas Perfis de alumínio fixadores e revestimentos em painel de alumínio Tabela D1 continuação Sistemas elementos componentes e Instalações Prazos de garantia mínimos 1 ano 2 anos 3 anos 5 anos Fechaduras e ferragens em geral Funcionamento Acabamento Revestimentos de paredes pisos e tetos internos e externos em argamassagesso liso componentes de gesso acartonado Fissuras Estanqueidade de fachadas e pisos molháveis Má aderência do revestimento e dos componentes do sistema Revestimentos de paredes pisos e tetos em azulejocerâmicapastilhas Revestimentos soltos gretados desgaste excessivo Estanqueidade de fachadas e pisos molháveis Revestimentos de paredes pisos e teto em pedras naturais mármore granito e outros Revestimentos soltos gretados desgaste excessivo Estanqueidade de fachadas e pisos molháveis Pisos de madeira tacos assoalhos e decks Empenamento trincas na madeira e destacamento Piso cimentado piso acabado em concreto contrapiso Destacamentos fissuras desgaste excessivo Estanqueidade de pisos molháveis Revestimentos especiais fórmica plásticos têxteis pisos elevados materiais compostos de alumínio Aderência Forros de gesso Fissuras por acomodação dos elementos estruturais e de vedação Forros de madeira Empenamento trincas na madeira e destacamento Pinturaverniz internaexterna Empolamento descascamento esfarelamento alteração de cor ou deterioração de acabamento Selantes componentes de juntas e rejuntamentos Aderência Vidros Fixação Anexo E informativo Níveis de desempenho E1 Generalidades E11 As ABNT NBR 155751 a ABNT NBR 155756 estabelecem os níveis mínimos M de desempenho para cada requisito que devem ser atendidos E12 Considerando a possibilidade de melhoria da qualidade da edificação com uma análise de valor da relação custobenefício dos sistemas neste anexo são indicados os níveis de desempenho intermediário I e superior S e repetido o nível M para facilitar a comparação E13 Recomendase que o construtor ou incorporador informem o nível de desempenho dos sistemas que compõem o edifício habitacional quando exceder o nível mínimo M E2 Desempenho térmico E3 Valores máximos de temperatura O valor máximo diário da temperatura do ar interior de recintos de permanência prolongada como por exemplo salas e dormitórios sem a presença de fontes internas de calor ocupantes lâmpadas outros equipamentos em geral deve ser sempre menor que o estabelecido em 1121 Para maior conforto dos usuários recomendase para os níveis intermediário I e superior S os valores apresentados na Tabela E1 Tabela E1 Critério de avaliação de desempenho térmico para condições de verão Nível de desempenho Critério Zonas 1 a 7 Zona 8 M Timax Temax Timax Temax I Timax Temax 2 C Timax Temax 1o C S Timax Temax 4C Timax Temax 2o C e Timin Temin 1o C Timax é o valor máximo diário da temperatura do ar no interior da edificação em graus Celsius Temax é o valor máximo diário da temperatura do ar exterior à edificação em graus Celsius Timin é o valor mínimo diário da temperatura do ar no interior da edificação em graus Celsius Temin é o valor mínimo diário da temperatura do ar exterior à edificação em graus Celsius NOTA Zonas bioclimáticas de acordo com a ABNT NBR 152203 Os métodos de avaliação estão estabelecidos em 112 E4 Valores mínimos de temperatura Os valores mínimos diários da temperatura do ar interior de recintos de permanência prolongada como por exemplo salas e dormitórios em um dia típico de inverno devem ser sempre maiores do que o estabelecido em 1131 Para maior conforto dos usuários recomendase para os níveis intermediário I e superior S os valores apresentados na Tabela E2 Tabela E2 Critério de avaliação de desempenho térmico para condições de inverno Nível de desempenho Critério Zonas biolclimáticas 1 a 51 Zonas bioclimáticas 6 7 e 8 M Timin Temin 3 C Nestas zonas este critério não precisa ser verificado I Timin Temin 5 C S Timin Temin 7 C Timin é o valor mínimo diário da temperatura do ar no interior da edificação em graus Celsius Temin é o valor mínimo diário da temperatura do ar exterior à edificação em graus Celsius NOTA Zonas bioclimáticas de acordo com a ABNT NBR 152203 Os métodos de avaliação são estabelecidos em 113 E5 Desempenho lumínico E51 Iluminação natural Contando unicamente com iluminação natural os níveis gerais de iluminamento nas diferentes dependências do edifício habitacional devem atender ao disposto para iluminação em 1321 e 1322 Para maior conforto dos usuários recomendase para os níveis intermediário I e superior S os valores apresentados na Tabela E3 e Tabela E4 Tabela E3 Níveis de iluminamento natural Dependência Iluminamento geral para os níveis de desempenho lux M I S Sala de estar Dormitório Copa cozinha Área de serviço 60 90 120 Banheiro Corredor ou escada interna à unidade Corredor de uso comum prédios Escadaria de uso comum prédios Garagensestacionamentos Não exigido 30 45 Valores mínimos obrigatórios conforme 1321 NOTA 1 Para os edifícios multipiso admitemse para as dependências situadas no pavimento térreo ou em pavimentos abaixo da cota da rua níveis de iluminância ligeiramente inferiores aos valores especificados na tabela acima diferença máxima de 20 em qualquer dependência NOTA 2 Os critérios desta Tabela não se aplicam às áreas confinadas ou que não tenham iluminação natural NOTA 3 Devese verificar e atender as condições mínimas exigidas pela legislação local Os métodos de avaliação e premissas de projeto requeridos são estabelecidos em 1321 Tabela E4 Fator de luz diurna para os diferentes ambientes da habitação Dependência FLD para os níveis de desempenho M I S Sala de estar Dormitório Copa cozinha Área de serviço 050 065 075 Banheiro Corredor ou escada interna à unidade Corredor de uso comum prédios Escadaria de uso comum prédios Garagensestacionamentos Não exigido 025 035 Valores mínimos obrigatórios conforme 1322 NOTA 1 Para os edifícios multipiso admitemse para as dependências situadas no pavimento térreo ou em pavimentos abaixo da cota da rua níveis de iluminância ligeiramente inferiores aos valores especificados na tabela acima diferença máxima de 20 em qualquer dependência NOTA 2 Os critérios desta Tabela não se aplicam às áreas confinadas ou que não tenham iluminação natural Os métodos de avaliação e premissas de projeto requeridos são estabelecidos em 1322 E52 Iluminação artificial Os níveis gerais de iluminação promovidos nas diferentes dependências dos edifícios habitacionais por iluminação artificial devem atender ao disposto em 1331 Para maior conforto dos usuários recomendase para os níveis intermediário I e superior S os valores apresentados na Tabela E4 Tabela E4 Níveis de iluminamento geral para iluminação artificial Dependência Iluminamento geral para os níveis de desempenho lux M I S Sala de estar Dormitório Banheiro Área de serviço Garagensestacionamentos internos e cobertos 100 150 200 Copacozinha 200 300 400 Corredor ou escada interna à unidade Corredor de uso comum prédios Escadaria de uso comum prédios 100 150 200 Garagensestacionamentos descobertos 20 30 40 Valores mínimos obrigatórios conforme 1331 E6 Durabilidade e manutenibilidade E61 Generalidades As recomendações relativas a níveis de desempenho mais exigentes que o mínimo para a vida útil de projeto estão detalhadas no Anexo C E7 Desempenho acústico E71 Ruídos gerados por equipamentos prediais Este item visa informar em caráter não obrigatório níveis de desempenho acústico aos ocupantes quando são operados equipamentos instalados nas dependências da edificação Equipamentos individuais cujo acionamento aconteça por ação do próprio usuário exemplo caixa dágua em habitações unifamiliares trituradores de alimento em cozinha etc não podem ser avaliados por esse requisito tratase apenas de equipamentos de uso coletivo ou acionados por terceiros que não o próprio usuário da unidade habitacional a ser avaliada O método consiste em medir o nível de pressão sonora durante um ciclo de operação do aparelho hidrossanitário A avaliação deve ser realizada no dormitório da unidade habitacional ao lado acima ou abaixo do local onde o equipamento está instalado ruído percebido quando há o acionamento do aparelho ruído emitido A medição deve ser feita com todas as portas dos banheiros dormitórios e de entrada assim como todas as janelas das duas unidades habitacionais fechadas Este requisito visa proporcionar adequação acústica aos ocupantes quando são operados equipamentos instalados nas dependências da edificação tais como elevadores e suas casas de máquinas sistemas coletivos de exaustãoventilação e pressurização de shafts sistemas de refrigeração e calefação geradores quando não emergenciais e portões automatizados Ruídos de equipamentos hidrossanitários são tratados na NBR 155756 Equipamentos individuais cujo acionamento aconteça por ação do próprio usuário exemplo trituradores de alimento em cozinha persianas elétricas exaustão de banheiros ou lavabos etc não podem ser avaliados por esse requisito tratase apenas de equipamentos de uso coletivo ou acionados por terceiros que não o próprio usuário da unidade habitacional a ser avaliada A medição do desempenho acústico deve ser realizada no dormitório da unidade habitacional ao lado acima ou abaixo do local onde o equipamento está instalado ruído percebido quando há o acionamento do equipamento ruído emitido A medida deve ser feita com todas as portas dos banheiros dormitórios e de entrada assim como todas as janelas das duas unidades habitacionais fechadas Nota Geradores de emergência sirenes bombas de incêndio e outros dispositivos com acionamento em situações de emergência não podem ser contemplados neste requisito E72 Descrição dos métodos Método de engenharia e método simplificado de campo O método de engenharia determina em campo de forma rigorosa os níveis de pressão sonora de equipamento predial em operação O método é descrito na norma ISO 16032 O método simplificado de campo permite obter uma estimativa dos níveis de pressão sonora de equipamento predial em operação em situações onde não se dispõe de instrumentação necessária para medir o tempo de reverberação no ambiente de medição ou quando as condições de ruído ambiente não permitem obter este parâmetro O método simplificado é descrito na ISO 10052 E721 Parâmetros de avaliação Os parâmetros de verificação utilizados nesta parte da norma constam da Tabela E5 Tabela E5 Parâmetros acústicos de verificação Símbolo Descrição Norma Aplicação LAeqnT Nível de pressão sonora equivalente padronizado de equipamento predial ISO 16032 Ruído gerado durante a operação de equipamento predial LASmaxnT Nível de pressão sonora máximo padronizado de equipamento predial ISO 16032 Ruído gerado durante a operação de equipamento predial LAai Nível de pressão sonora equivalente no ambiente interno com equipamento fora de operação ISO 16032 Nível de ruído no ambiente com o equipamento fora de operação E722 Operação do equipamento O equipamento é operado conforme a norma ISO 16032 durante pelo menos um ciclo de operação As condições de operação do equipamento e os procedimentos de medição constam das normas ISO 16032 e ISO 10052 Para a realização dos ensaios o ciclo de operação do produto deve atender aos critérios especificados na norma brasileira respectiva ao mesmo tais como potência ou velocidade mínima e máxima de operação tempo de acionamento etc E723 Níveis de pressão sonora de equipamento predial Métodos de avaliação Devem ser avaliados os dormitórios das unidades habitacionais autônomas As portas e janelas devem estar fechadas durante as medições Se o nível de ruído no ambiente interno com equipamento fora de operação LAai no momento da medição for superior ao critério da tabela aa o equipamento em questão deverá ser avaliado em outro horário em que seja possível a medição Devem ser obtidos o nível de pressão sonoro contínuo equivalente padronizado de um ciclo de operação do equipamento predial LAeqnT e o nível de pressão sonora máximo LASmaxnT do ruído gerado pelo operação do equipamento O ciclo de operação do produto deve atender aos critérios especificados na norma brasileira respectiva ao produto Devem ser atendidos concomitantemente os critérios de 12452 e 12453 E724 Nível de desempenho Níveis de pressão sonora contínuo equivalente LAeqnT Os valores mínimos de desempenho são indicados na Tabela E6 Tabela E6 Valores máximos do nível de pressão sonora contínuo equivalente LAeqnT medido em dormitórios LAeqnT dBA Nível de desempenho 30 S 34 I 37 M E725 Nível de desempenho Níveis de pressão sonora máximo LASmaxnT Os valores mínimos de desempenho são indicados na Tabela E7 Tabela E7 Valores máximos do nível de pressão sonora máximo LASmaxnT medido em dormitórios LASmaxnT dBA Nível de desempenho 36 S 39 I 42 M Anexo F informativo Bibliografia recomendada Publicação IPT Nº 1791 Fichas de características das madeiras Brasileiras São Paulo 1989 Publicação IPT Nº 1157 Métodos de Ensaios e Análises em Preservação de Madeiras São Paulo Publicação IPT 2980 Madeiras Uso sustentável na construção civil citado no item 1833 ASHRAE 2001 ANSIASHRAE Standard 1402001 Standard Method of Test for the Evaluation of Building Energy Analysis Computer Programs American Society of Heating Refrigerating and AirConditioning Engineers Inc USA Atlanta 2001 International Organization for Standardization 1998 Ergonomics of The Thermal Environment Instruments and methods for measuring physical quantities ISO 7726 Publicação IPT 2980 Madeiras Uso sustentável na construção civil Inspeção Predial do IBAPESP 2007 Agência Nacional de Vigilância Sanitária Resolução nº 176 de 24102000 Código de Defesa do Consumidor Lei nº 8078 de 1191990 ABNT NBR 152201 Desempenho térmico de edificações Parte 1 Definições símbolos e unidades ABNT NBR 152205 Desempenho térmico de edificações Parte 5 Medição da resistência térmica e da condutividade térmica pelo método fluximétrico ASTM C1363 Standard Test Method for Thermal Performance of Building Materials and Envelope Assemblies by Means of a Hot Box Apparatus Código de Defesa do Consumidor Lei 8078 de 11990 Portaria nº 18 de 16 de janeiro de 2012 Serviço Público Federal MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA QUALIDADE E TECNOLOGIAINMETRO Anexo G informativo Dimensões mínimas e organização funcional dos espaços Este anexo informativo visa apresentar como sugestão algumas das possíveis formas de organização dos cômodos e dimensões compatíveis com as necessidades humanas Recomendase que os projetos de arquitetura de edifícios habitacionais prevejam no mínimo a disponibilidade de espaço nos cômodos do edifício habitacional para colocação e utilização dos móveis e equipamentospadrão listados na Tabela 5 cujas dimensões são informadas na Tabela 6 Tabela 1 Móveis e equipamentospadrão Atividades essenciaisCômodo Móveis e equipamentospadrão DormirDormitório de casal Cama de casal guardaroupa criadomudo mínimo 1 DormirDormitório para duas pessoas 2º Dormitório Duas Camas de solteiro guardaroupa criadomudo ou mesa de estudo DormirDormitório para uma pessoa 3º Dormitório Cama de solteiro guardaroupa criadomudo Estar Sofá de dois ou três lugares armárioestante poltrona Cozinhar Fogão geladeira pia de cozinha armário sobre a pia gabinete apoio para refeição 2 pessoas Alimentartomar refeições Mesa quatro cadeiras Fazer higiene pessoal Lavatório chuveiro box vaso sanitário NOTA No caso de lavabos não é necessário o chuveiro Lavar secar e passar roupas Tanque externo para unidades habitacionais térreas máquina de lavar roupa Estudar ler escrever costurar reparar e guardar objetos diversos Escrivaninha ou mesa cadeira Tabela 2 Dimensões mínimas de mobiliário e circulação Ambiente Mobiliário Circulação m Observações Móvel ou equipamento Dimensões m l p Sala de estar Sofá de 3 lugares com braço 170 070 Prever espaço de 050 m na frente do assento para sentar levantar e circular Largura mínima da sala de estar deve ser 240 m Número mínimo de assentos determinado pela quantidade de habitantes da unidade considerando o número de leitos Sofá de 2 lugares com braço 120 070 Poltrona com braço 080 070 Sofá de 3 lugares sem braço 150 070 Sofá de 2 lugares sem braço 100 070 Poltrona sem braço 050 070 Estantearmário para TV 080 050 050 m Espaço para o móvel obrigatório Mesinha de centro ou cadeira Espaço para o móvel opcional Sala estarjantar Sala de jantarcopa Copacozin ha Mesa redonda para 4 lugares D 095 Circulação mínima de 075 m à partir da borda da mesa espaço para afastar a cadeira e levantar Largura mínima da sala de estarjantar e da sala de jantar isolada deve ser 240 m Mínimo 1 mesa para 4 pessoas Admitese leiaute com o lado menor da mesa encostado na parede desde que haja espaço para seu Mesa redonda para 6 lugares D 120 Mesa quadrada para 4 lugares 100 100 Mesa quadrada para 6 lugares 120 120 Mesa retangular para 4 lugares 12 080 afastamento quando da utilização Mesa retangular para 6 lugares 150 080 Cozinha Pia 120 050 Circulação mínima 085 m frontal à pia fogão e geladeira Largura mínima da cozinha 150 m Mínimo pia fogão e geladeira e armário Fogão 055 060 Geladeira 070 070 Armário sob a pia e gabinete Espaço obrigatório para móvel Apoio para refeição 2 pessoas Espaço opcional para móvel Dormitório casal dormitório principal Cama de casal 140 190 Circulação mínima entre o mobiliário eou paredes de 050 m Mínimo 1 cama 2 criadosmudos e 1 guardaroupa Admitese apenas 1 criadomudo quando o 2º interferir na abertura de portas do guardaroupa Criadomudo 050 050 Guardaroupa 160 050 Tabela 6 continuação Ambiente Mobiliário Circulação m Observações Móvel ou equipamento Dimensões m l p Dormitório para 2 pessoas 2º dormitório Camas de solteiro 080 190 Circulação mínima entre as camas de 060 m Demais circulações mínimo de 050 m Mínimo 2 camas 1 criadomudo e 1 guardaroupa Criadomudo 050 050 Guardaroupa 150 050 Mesa de estudo 080 060 Espaço para o móvel opcional Dormitório para 1 pessoa 3º dormitório Cama de solteiro 080 190 Circulação mínima entre o mobiliário eou paredes de 050 m Mínimo 1 cama 1 guardaroupa e 1 criadomudo Criadomudo 050 050 Armário 120 050 Mesa de estudo 080 060 Espaço para o móvel opcional Banheiro Lavatório 039 029 Circulação mínima de 04 m frontal ao lavatório vaso e bidê Largura mínima do banheiro 110 m exceto no box Mínimo 1 lavatório 1 vaso e 1 box Lavatório com bancada 080 055 Vaso sanitário caixa acoplada 060 070 Vaso sanitário 060 060 Box quadrado 080 080 Box retangular 070 090 Bidê 060 060 Peça opcional Área de serviço Tanque 052 053 Circulação mínima de 050 m frontal ao tanque e máquina de lavar Mínimo 1 tanque e 1 máquina tanque de no mínimo 20 L Máquina de lavar roupa 060 065 NOTA 1 Esta Norma não estabelece dimensões mínimas de cômodos deixando aos projetistas a competência de formatar os ambientes da habitação segundo o mobiliário previsto evitando conflitos com legislações estaduais ou municipais que versam sobre dimensões mínimas dos ambientes NOTA 2 Em caso de adoção em projeto de móveis opcionais as dimensões mínimas devem ser obedecidas

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