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Educação Física ·

Anatomia

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SISTEMA ENDÓCRINO O sistema endócrino é um sistema regulatório interno De modo similar à ação regulatória do sistema nervoso o sistema endócrino ajuda a manter o ambiente interno do corpo dentro da normalidade Os órgãos do sistema endócrino são um grupo disperso de glândulas sem ducto que secretam moléculas mensageiras chamadas hormônios na circulação Os hormônios circulantes alcançam células distantes no corpo e sinalizam respostas fisiológicas características nessas células Por meio desses sinais hormonais o sistema endócrino controla e integra as funções de outros sistemas orgânicos Ao contrário dos impulsos nervosos que agem rapidamente e em locais discretos os hormônios percorrem lentamente a corrente sanguínea e interagem com muitos tecidos do corpo GLÂNDULA PINEAL HIPOTÁLAMO HIPÓFISE GLÂNDULA TIREOIDE Traqueia TIMO CORAÇÃO ESTÔMAGO RIM Útero OVÁRIO Mulher TESTÍCULOS GLÂNDULAS PARATIREOIDES atrás da glândula tireoide GLÂNDULAS PARATIREOIDES Glândula tireoide Traqueia PELE Pulmão FÍGADO GLÂNDULAS SUPRARRENAIS PÂNCREAS INTESTINO DELGADO Escroto Funções dos Hormônios 1 Ajudam a regular A composição química e o volume do ambiente interno líquido intersticial O metabolismo e o equilíbrio energético A contração das fibras dos músculos liso e cardíaco As secreções glandulares Algumas atividades do sistema imune 2 Controlam o desenvolvimento e o crescimento 3 Regulam o funcionamento do sistema reprodutor 4 Ajudam a estabelecer os ritmos circadianos Glândula pineal Hipotálamo Hipófise Glândula tireoide Glândulas paratireoides na face dorsal da glândula tireoide Timo Glândulas suprarrenais Pâncreas Gônadas Ovário mulher Testículo homem Figura 171 Localização dos principais órgãos endócrinos As células endócrinas também ocorrem no coração no trato digestório no rim na pele na placenta e em outros órgãos Os órgãos que contêm células endócrinas podem ser divididos em três grupos 1 Órgãos que contêm apenas células endócrinas Esses órgãos puramente endócrinos são a hipófise na base do cérebro a glândula pineal no teto do diencéfalo as glândulas tireoide e paratireoide no pescoço e as glândulas suprarrenais nos rins que contêm duas regiões endócrinas distintas o córtex da glândula suprarrenal e a medula da glândula suprarrenal 2 Órgãos que contêm uma grande parcela de células endócrinas mas também funcionam em outro sistema orgânico O pâncreas enquadrase nessa categoria pois possui funções endócrinas e digestórias Outros órgãos com papéis importantes no sistema endócrino e em outro sistema orgânico são o timo que atua no sistema imune as gônadas no sistema genital e o hipotálamo no sistema nervoso que é descrito como um órgão neuroendócrino 3 Órgãos que contêm algumas células endócrinas Muitos órgãos e tecidos contêm bolsões de células pequenos ou dispersos que secretam hormônios Entre eles temos o coração o trato digestório os rins e a pele LEGENDA PARA HORMÔNIOS HIPOFISÁRIOS HACTACTH Hormônio adrenocorticotrópico HETTSH Hormônio estimulante da tireóide HCGH Hormônio do crescimento PRL Prolactina HFEFSH Hormônio folículoestimulante HLLH Hormônio luteinizante HEMMSH Hormônio estimulante do melanócito HADADH Hormônio antidiurético HIPOTÁLAMO Produção de ADH ocitocina e hormônios reguladores HIPÓFISE Adenohipófise lobo anterior ACTH TSH GH PRL FSH LH e MSH Neurohipófise lobo posterior libera ocitocina e ADH GLÂNDULA TIREÓIDE Tireoixina T4 Triiodotironina T3 Calcitonina CT TIMO atrofia gradativamente durante a idade adulta Timosinas GLÂNDULAS SUPRARENAIS Cada suprarenal é subdividida em Medula da suprarenal Adrenalina epinefrina E e Noradrenalina norepinefrina NE Córtex da suprarenal Cortisol corticosterona aldosterona e andrógenos GLÂNDULA PINEAL Melatonina GLÂNDULAS PARATIREÓIDES na face posterior da glândula tireoide Hormônio paratireóideo PTH CORAÇÃO Peptídeos natriuréticos Peptídeo natriurético atrial ANP Peptídeo natriurético encefálico BNP RIM Eritropoetina EPO Calcitriol Capítulos 19 e 26 TECIDO ADIPOSO Leptina Resistina TRATO DIGESTÓRIO Numerosos hormônios detalhados no Capítulo 25 ILHOTAS PANCREÁTICAS Insulina glucagon GÔNADAS Testículos homem Andrógenos especialmente testosterona inibina Ovários mulher Estrógenos progestinas inibina Figura 191 O sistema endócrino Localização das glândulas e células endócrinas e os principais hormônios produzidos por cada glândula N de R T No Brasil deveríamos utilizar as siglas correspondentes aos nomes dos hormônios em português p ex hormônio luteinizante HL hormônio do crescimento HC Porém por tradição e certo comodismo são mais utilizadas as siglas em inglês O hipotálamo controla a liberação de hormônios pela hipófise de duas maneiras diferentes a Adenohipófise os hormônios hipotalâmicos liberados nos vasos sanguíneos especiais o sistema portahipofisário controlam a liberação dos hormônios da adenohipófise 1 Quando estimulados adequadamente os neurônios hipotalâmicos secretam hormônios de liberação ou inibição no plexo capilar primário Sistema portahipofisário Plexo capilar primário Veias portahipofisárias Plexo capilar secundário Um sistema porta consiste em dois plexos leitos capilares conectados por veias 2 Os hormônios hipotalâmicos seguem pelas veias porta até a adenohipófise onde estimulam ou inibem a liberação dos hormônios produzidos por ela 3 Em resposta aos hormônios de liberação a adenohipófise secreta hormônios no plexo capilar secundário Este por sua vez esvazia seu conteúdo na circulação geral Hormônio do crescimento GH Prolactina PRL Hormônio tireoestimulante TSH Hormônio luteinizante LH Hormônio adrenocorticotrópico ACTH Hormônio folículoestimulante FSH Adenohipófise b Neurohipófise os impulsos nervosos descem pelos axônios dos neurônios hipotalâmicos provocando a liberação hormonal pelos terminais axônicos na neurohipófise Núcleo paraventricular Hipotálamo 1 Os neurônios hipotalâmicos sintetizam oxitocina e ADH Quiasma óptico Núcleo supraóptico Infundíbulo pedículo de conexão 2 A oxitocina e o ADH são transportados pelos axônios do trato hipotálamohipofisário até a neurohipófise Trato hipotálamohipofisário Artéria hipofisária inferior Terminais axônicos Neurohipófise Oxitocina Hormônio antidiurético ADH 3 A oxitocina e o ADH são armazenados nos corpos neurossecretórios na neurohipófise 4 Quando os neurônios hipotalâmicos associados disparam os impulsos nervosos que chegam aos corpos neurossecretórios fazem que a oxitocina e o ADH sejam liberados no sangue Tabela 171 Hormônios da hipófise resumo dos órgãosalvo e dos efeitos Hormônio tipo de célula Órgãoalvo e efeitos Efeitos da hipossecreção e da hipersecreção HORMÔNIOS DA ADENOHIPÓFISE Hormônio tireoestimulante TSH células tireotrópicas Glândula tireoide estimula a glândula tireoide a liberar hormônios da tireoide Cretinismo nas crianças mixedema nos adultos Hipertireoidismo efeitos similares aos da doença de Graves na qual os anticorpos imitam o TSH Hormônio adrenocorticotrópico ACTH células corticotrópicas Cortéx da glândula suprarrenal promove a liberação de glicocorticoides e androgênios mineralocorticoides em menor grau Raros Doença de Cushing Hormônio folículoestimulante FSH células gonadotrópicas Falha da maturação sexual Nenhum efeito importante Ovário e testículos nas mulheres estimula a maturação do folículo ovariano e a produção de estrogênio nos homens estimula a produção de espermatozoides Hormônio luteinizante LH células gonadotrópicas Os mesmos do FSH Ovário e testículos nas mulheres inicia a ovulação e estimula a produção ovariana do estrogênio e da progesterona nos homens promove a produção de testosterona Hormônio do crescimento GH células somatotrópicas Fígado músculo osso cartilagem e outros tecidos estimula a síntese proteica e o crescimento somático mobiliza as gorduras aumenta a glicose sanguínea Prolactina PRL células produtoras de prolactina Tecido de secreção mamário promove a lactação Nanismo hipofisário nas crianças Gigantismo nas crianças acromegalia nos adultos Má produção de leite nas lactantes Produção inadequada de leite galactorreia cessação da menstruação nas mulheres impotência nos homens Hormônio tipo de célula Órgãoalvo e efeitos Efeitos da hipossecreção e da hipersecreção HORMÔNIOS DA NEUROHIPÓFISE PRODUZIDOS PELOS NEURÔNIOS HIPOTALÂMICOS E ARMAZENADOS NO LOBO POSTERIOR Hormônio antidiurético ADH ou vasopressina dos neurônios no núcleo supraóptico do hipotálamo Rins estimula as células do túbulo renal a reabsorver água Oxitocina dos neurônios no núcleo paraventricular do hipotálamo Útero estimula as contrações uterinas inicia o trabalho de parto mama inicia a ejeção do leite Diabetes insípido Síndrome da secreção inadequada do ADH SIADH Desconhecidos Figura 194 Hormônios hipofisários e seus alvos Este diagrama esquemático mostra o controle hipotalâmico da hipófise os hormônios hipofisários produzidos e as respostas dos tecidosalvo típicos HIPOTÁLAMO Controle direto pelo sistema nervoso Liberação direta de hormônios Controle indireto por meio da liberação de hormônios reguladores Adenohipófise Neurohipófise Medula da suprarenal Glândula suprarenal Cortex da suprarenal ACTH Rins Epinefrina e norepinefrina Glândia tireóide Glicocorticoides cortisol corticosterona Hormônios tireóideos T3 T4 TSH GH Fígado PRL FSH LH Somatomedina Osso músculo outros tecidos Glândulas mamárias Testículos Ovários ADH Ocitocina Homens Músculo liso no ducto deferente e na próstata Mulheres Músculo liso do útero e glândulas mamárias Melanócitos significado incerto em adultos saudáveis Inibina Testosterona Estrógeno Progesterona Inibina LEGENDA PARA HORMÔNIOS HIPOFISÁRIOS HACTACTH Hormônio adrenocorticotrópico HETTSH Hormônio estimulante da tireóide HCGH Hormônio do crescimento PRL Prolactina HFEFSH Hormônio folículoestimulante HLLH Hormônio luteinizante HEMMSH Hormônio estimulante do melanócito HADADH Hormônio antidiurético a Estímulo humoral Liberação hormonal provocada por níveis alterados de certos íons ou nutrientes fundamentais Capilar Ca2 baixo no sangue Glândulas paratireoides Glândula tireoide vista posterior Glândulas paratireoides PTH Estímulo baixa concentração de Ca2 no sangue capilar Resposta as glândulas paratireoides secretam hormônio da paratireoide PTH que aumenta a concentração de Ca2 no sangue b Estímulo neural Liberação hormonal provocada por estímulo neural SNC medula espinal Fibras simpáticas préganglionares Medula da glândula suprarrenal Capilar Estímulo potenciais de ação nas fibras simpáticas préganglionares para a medula da glândula suprarrenal Resposta as células da medula da glândula suprarrenal secretam epinefrina e norepinefrina c Estímulo hormonal Liberação hormonal provocada por outro hormônio um hormônio trópico Hipotálamo Adenohipófise Glândula tireoide Córtex da glândula suprarrenal Gônada testículo Estímulo hormônios do hipotálamo Resposta a adenohipófise secreta hormônios que estimulam outras glândulas endócrinas a secretar hormônios Figura 172 Três tipos de estímulo da glândula endócrina Nota clínica Diabete melito O diabete melito mellitum mel é caracterizado pela presença de concentrações sanguíneas de glicose suficientemente elevadas para ultrapassar a capacidade de reabsorção dos rins A presença de níveis de glicose anormalmente elevados no sangue é denominada hiperglicemia A glicose aparece na urina glicosúria e a eliminação de urina se torna excessiva poliúria O diabete melito pode ser causado por anomalias genéticas e alguns dos genes envolvidos já foram identificados Mutações que resultam na produção inadequada de insulina na síntese de moléculas anômalas de insulina ou na produção de proteínas receptoras defeituosas causam sintomas semelhantes Nessas condições a obesidade acelera o início e a gravidade da doença O diabete melito também pode resultar de outras condições patológicas lesões doenças imunológicas ou desequilíbrios hormonais Existem dois tipos principais de diabete melito diabete insulinodependente tipo 1 e diabete nãoinsulinodependente tipo 2 O diabete tipo 1 pode ser controlado por meio da administração de insulina injetável ou da infusão por bomba de insulina com resultados variáveis Restrições nutricionais são mais eficazes no tratamento do diabete tipo 2 Provavelmente devido à impossibilidade de estabilização adequada dos níveis de glicose no sangue indivíduos com diabete melito desenvolvem problemas médicos crônicos apesar dos tratamentos adotados Esses problemas se manifestam porque os tecidos envolvidos passam por um colapso de energia essencialmente a maioria dos tecidos responde como se estivesse submetida a condições impostas por uma inanição crônica quebrando lipídeos ou mesmo proteínas uma vez que são incapazes de absorver glicose do meio circundante Entre os exemplos mais comuns das alterações relacionadas ao diabete estão os seguintes A proliferação dos capilares e a hemorragia na retina podem causar cegueira total ou parcial condição chamada de retinopatia diabética Ocorrem modificações na transparência da lente do olho produzindo catarata Pequenas hemorragias e inflamações nos rins causam alterações degenerativas que podem levar à insuficiência renal condição denominada nefropatia diabética causa principal de insuficiência renal O tratamento com drogas que melhoram o fluxo sanguíneo renal pode conter a progressão para insuficiência renal Vários problemas neurológicos podem se manifestar incluindo neuropatias periféricas e anomalias da função autônoma Estas alterações coletivamente denominadas neuropatias diabéticas são provavelmente relacionadas a distúrbios no suprimento sanguíneo aos tecidos nervosos páq 465 Alterações degenerativas na circulação cardíaca podem levar à ocorrência de infartos precoces Para um determinado grupo etário a incidência de infartos do miocárdio é de 3 a 5 vezes maior em indivíduos diabéticos em comparação com nãodiabéticos Outras alterações no sistema circulatório podem interferir no fluxo sanguíneo normal para as porções distais dos membros Por exemplo uma redução do fluxo sanguíneo para os pés pode levar à morte dos tecidos ulceração infecção e perda de dedos ou de uma parte maior de um ou ambos os pés TABELA 194 Hormônios do pâncreas Estruturacélulas Hormônios Alvos primários Efeitos ILHOTAS PANCREÁTICAS Células alfa Glucagon Fígado tecido adiposo Mobilização de reservas lipídicas síntese de glicose e quebra de glicogênio no fígado elevação da concentração de glicose no sangue Células beta Insulina Todas as células exceto aquelas do encéfalo rins epitélio do trato digestório e eritrócitos Facilitação da absorção de glicose pelas células estimulação da síntese e armazenamento de lipídeos e glicogênio diminuição da concentração de glicose no sangue Células delta Somatostatina Células alfa e beta epitélio do trato digestório Inibição da secreção de insulina e glucagon Células F Polipeptídeo pancreático PP Vesícula biliar e pâncreas possivelmente o trato gastrintestinal Inibe as contrações da vesícula biliar regula a produção de algumas enzimas pancreáticas pode controlar a absorção de nutrientes TABELA 195 Hormônios do sistema genital Estruturacélulas Hormônios Alvos primários Efeitos TESTÍCULOS Células intersticiais Andrógenos A maioria das células Manutenção da maturação funcional dos espermatozóides síntese protéica nos músculos esqueléticos características sexuais secundárias masculinas e comportamentos associados Células de Sertoli Inibina Adenohipófise Inibe a secreção do FSH OVÁRIOS Células foliculares Estrógenos especialmente estradiol A maioria das células Manutenção da maturação folicular características sexuais secundárias femininas e comportamentos associados Inibina Adenohipófise Inibe a secreção do FSH Corpo lúteo Progestinas especialmente progesterona Útero glândulas mamárias Prepara o útero para a implantação prepara as glândulas mamárias para atividade secretora Relaxina Sínfise púbica útero e glândulas mamárias Afrouxa a sínfise púbica relaxa os músculos uterinos do colo do útero estimula o desenvolvimento das glândulas mamárias TABELA 196 Implicações clínicas das disfunções endócrinas Hormônio Síndrome hiperfuncional Principais sintomas Síndrome hipofuncional Principais sintomas Hormônio do crescimento GH Deficiência do crescimento hipofisário crianças Atraso no crescimento distribuição anormal do tecido adiposo hipoglicemia horas após a refeição Gigantismo crianças acromegalia adultos Crescimento excessivo em estatura na criança ou crescimento excessivo das mãos e da face no adulto Hormônio antidiurético Diabete insípido Poliúria Síndrome da secreção inapropriada de ADH SIADH Aumento da retenção de água no corpo e hiponatremia Tireoxina T3 T4 Mixedema cretinismo Metabolismo lento temperatura corporal baixa desenvolvimentos físico e mental deficientes Doença de Graves Metabolismo acelerado aumento da temperatura corporal taquicardia perda de peso Hormônio paratireóideo PTH Hipoparatireoidismo Fraqueza muscular problemas neurológicos tetania causada pela redução das concentrações sangüíneas de cálcio Hiperparatireoidismo Problemas neurológicos mentais e musculares devido aos altos níveis séricos de cálcio fragilidade e ossos quebradiços Insulina Diabete melito Hiperglicemia utilização deficiente de glicose dependência de lipídeos para obtenção de energia glicosúria e cetose Hipersecreção de insulina ou administração excessiva de insulina Hipoglicemia possivelmente causando coma hipoglicêmico Mineralocorticóides MC Hipoaldosteronismo Poliúria volume sangüíneo reduzido níveis elevados da concentração sangüínea de potássio Aldosteronismo Aumento do peso corporal devido à retenção de água redução da concentração sangüínea de potássio Glicocorticóides GC Doença de Addison Diminuição da tolerância ao estresse mobilização das reservas energéticas manutenção da glicemia normal Doença de Cushing Quebra excessiva de proteínas teciduais e das reservas lipídicas deficiência no metabolismo da glicose Adrenalina epinefrina E noradrenalina norepinefrina NE Nenhuma identificada Feocromocitoma Metabolismo e frequência cardíaca acelerados glicemia e temperatura corporal elevadas outros sintomas comparáveis aos ocasionados pela superestimulação autônoma Estrógenos mulher Hipogonadismo Infertilidade ausência de características sexuais secundárias Síndrome androgênica Hipersecreção de andrógenos pela zona reticular do córtex da suprarenal levando à masculinização Menopausa Supressão da ovulação Puberdade precoce Desenvolvimento precoce de folículos ováricos e secreção precoce de estrógeno Andrógenos homem Hipogonadismo eunuquismo Infertilidade ausência de características sexuais secundárias Ginecomastia Produção anômala de estrógenos algumas vezes relacionada a tumores intestinais ou nas glândulas suprarenais causa crescimento de mamas Puberdade precoce Secreção precoce de andrógenos levando ao desenvolvimento físico precoce e a modificações de comportamento QUADRO 181 Comparação do Controle Exercido pelos Sistemas Endócrino e Nervoso CARACTERÍSTICA SISTEMA NERVOSO SISTEMA ENDÓCRINO Moléculas mediadoras Neurotransmissores liberados localmente em resposta aos impulsos nervosos Hormônios levados até os tecidos por todo o corpo pelo sangue Sítio de ação mediadora Próximo do sítio de liberação em uma sinapse ligase aos receptores na membrana póssináptica Longe do local de liberação geralmente ligase aos receptores nas célulasalvo ou em seu interior Tipos de célulasalvo Células musculares lisas cardíacas e esqueléticas células glandulares outros neurônios Células por todo o corpo Tempo de início da ação Normalmente dentro de milissegundos milésimos de segundo Segundos a horas ou dias Duração da ação Geralmente mais curta milissegundos Geralmente mais longa de segundos a dias REFERÊNCIAS 1MARIEB E N WILHELM P B MALLATT J Anatomia humana Traduação Livia Cais Luiz C Queiroz Maria S Oliveira São Paulo Pearson Education do Brasil 2014 2MARTINI F H TIMMONS M J TALLITSCH R B Anatomia humana Tradução Daniella Curcio 6 edição Porto Alegre Artmed 2009