Saneamento II: Grades e Peneiras - Tratamento Preliminar de Esgoto

GAM102 SANEAMENTO II Tratamento Preliminar Grades e peneiras Tratamento preliminar GRADEAMENTO E PENEIRAMENTO 1 FINALIDADE DA REMOÇÃO DE SÓLIDOS GROSSEIROS Objetivo remoção de sólidos grosseiros absorventes fralda descartável pedaços de madeira plásticos folhas cascas hastes ramos penas ossos etc proteção de bombas tubulações transportadores peças especiais aeradores etc facilitar escoamento remoção parcial da carga poluidora melhoria da eficiência em unidades subsequentes aspectos estéticos Tratamento preliminar Grades nas unidades de tratamento primário Tratamento preliminar 1 Grades EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NA SEPARAÇÃO SÓLIDOLÍQUIDO peneiras grades de limpeza manual de limpeza automática tipos Deve ser de limpeza mecanizada quando a vazão afluente final é igual ou superior a 250 L s1 ou quando o volume de material a ser retido diariamente justificar este equipamento localização da grade e profundidade do canal Quando a limpeza for mecanizada recomendase a instalação de pelo menos duas unidades ou um canal de desvio bypass protegido por grade de limpeza manual de mesmo espaçamento entre barras Tratamento preliminar EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NA SEPARAÇÃO SÓLIDOLÍQUIDO De acordo com o espaçamento entre barras podem ser NBR 1220892 grade grossa 40 mm a 100 mm grade média 20 mm a 40 mm grade fina 10 mm a 20 mm De acordo com o diâmetro das barras podem ser Jordão e Pessôa 2011 grade grosseira 95 mm a 127 mm 38 a 12 polegada grade média 79 mm a 95 mm 526 a 38 polegada grade fina 64 mm a 79 mm 14 a 38 polegada Tratamento preliminar EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NA SEPARAÇÃO SÓLIDOLÍQUIDO a velocidade através da grade máxima 120 m s1 mínima 06 m s1 c no caso de limpeza manual a perda de carga deve ser calculada para 50 de obstrução da grade b perda de carga mínima a ser considerada no cálculo limpeza manual 015 m limpeza mecânica 010 m d inclinação em relação à horizontal limpeza manual de 45 a 60 limpeza mecânica de 60 a 90 Tratamento preliminar limpeza manual 030 m s1 v 060 m s1 limpeza mecânica 060 m s1 v 10 m s1 11 Dimensionamento em que Au área útil livre entre barras m2 Q vazão de água residuária m3 s1 Ve velocidade de escoamento máxima m s1 velocidade de escoamento do líquido muito alta arraste de material retido muito baixa acúmulo por sedimentação mau cheiro dimensionamento do canal afluente à grade seção do canal Ve AU Q Tratamento preliminar em que S seção do canal m2 a espaçamento entre barras cm t espessura das barras cm a t a A S U Largura do canal para o desarenador mínimo de 030 m 12 Operação e manejo do sistema limpeza contínua da grade evitar represamento e arraste de material Tratamento preliminar g 2 v v 1 43 hf 2 0 2 V velocidade da água através das barras m s1 V0 velocidade da água a montante das barras m s1 g aceleração da gravidade 98 m s2 g 2 v 2v 1 43 hf 2 0 2 Grade limpa ou limpeza mecanizada 2g v sen a t hf 2 3 4 Tabelado θ Ângulo da grade com a horizontal 2g 2v sen a t hf 2 3 4 Grade limpeza manual 50 de obstrução da grade Grade limpeza manual 50 de obstrução da grade Tratamento preliminar Jordão e Pessôa 2011 Tratamento preliminar t Nb Ne a L Nb 1 Ne L Largura do canal L Ne espaçamento entre grades L Nb número de barras Tratamento preliminar incineração 12 Operação e manejo do sistema material sólido removido secagem para facilitar transporte e encaminhamento para aterro sanitário alimentação animal compostagem incorporação ao solo Tratamento preliminar Grade inclinada Grades paralelas Tratamento preliminar 21 Tipos 2 Peneiras muito utilizadas para tratamento preliminar de águas residuárias agroindustriais aberturas de 025 a 50 mm remoção de sólidos mais finos ou fibrosos necessitam de autolimpeza estáticas ou hidrodinâmicas móveis Tratamento preliminar 22 Peneiras estáticas Tratamento preliminar mais simples baixos custos de operação e manutenção problemas operacionais entupimento furos menor eficiência que as demais Principais características modelos para promover autolimpeza Tratamento preliminar 23 Peneiras móveis de fluxo tangencial admissão interna ao cilindro cilindros giratórios Tratamento preliminar simplicidade de operação e manutenção grande capacidade de processamento eficiente separação de sólidos remoção de 6 de SS 26 de óleos e graxas e 7 na DBO Principais características Tratamento preliminar Peneiras de cilindros giratório Tratamento preliminar de fluxo axial admissão no eixo de rotação do cilindro Tratamento preliminar eficiente separação de sólidos peneira com furo de 10 mm remoção de 23 dos SS e 30 dos óleos e graxas Principais características Tratamento preliminar fluxo frontal peneira tipo correia transportadora Tratamento preliminar peneiras vibratórias recomendadas para águas residuárias de maior concentração de ST até 16 dag L1 Tratamento preliminar Peneira plana vibratória Tratamento preliminar 22 Operação e manejo do sistema peneiras móveis apesar de autolimpantes precisam de limpeza periódica jatos dágua rodo de borracha etc 23 Dimensionamento A área total das peneiras ATP é dada pela equação CH Q ATP Q vazão L3 T1 CH Capacidade hidráulica da peneira L3 T1 L2 Tabela 72 Parâmetros e características das peneiras estáticas utilizadas em tratamentos primários Tipo de peneira Superfície de peneiramento Características da água residuária Classificação do tamanho Largura da abertura μm Tipo de material Capacidade hidráulica m³minm² Composição da água residuária sólidospeso Remoção de sólidos suspensos Inclinada Média 2501500 Arames de aço inoxidável 0624 1015 1530 Tambor rotativo Média 2501500 Fios de aço inoxidável 00050040 1025 1530 Centrífuga Fina a média 10500 Aço inoxidável poliéster e outros materiais 001005 00502 6070 Fonte Adaptada de Metcalf Eddy 1979 Tratamento preliminar httpwwwenvironquipcombr