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Eletrotécnica

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS CENTRO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO ENGENHARIA HÍDRICA Prof Ricardo Scherer Pohndorf ELETROTÉCNICA MOTORES ELÉTRICOS CARACTERÍSTICAS MOTORES TRIFÁSICOS CARACTERÍSTICAS NOMINAIS PLACA DE IDENTIFICAÇÃO Potência cv hp ou kW Fator de serviço FS Tensão de alimentação Corrente de partida Corrente em regime nominal Número de fases Velocidade rpm Índice de proteção IPXX Categoria N H e D Isolamento B F e H Frequência Rendimento Cos φ MOTOR ELÉTRICO DE INDUÇÃO 380 05NOV08 1005981738 kWHPcv 1115 60 Hz 1715 RPM F ΔT 80K kgm³ 70 IP55 V1 220380 V 442256 A DUTY S1 REND 816 COSφ 080 MAX A 40C 1000 620477 620377 POLYREY EMESP kg Potência kW CV ou HP O kW nominal ou cavalovapor é a potência para a qual o motor foi dimensionado para fornecer ao seu eixo à frequência nominal e tensão aplicada aos seus terminais com um fator de serviço de 10 MOTOR ELÉTRICO DE INDUÇÃO Tensão Nominal As tensões de utilização nas instalações elétricas industriais são de 127220 ou 220380 A ligação do motor num determinado circuito depende das tensões nominais múltiplas Os motores devem trabalhar dentro de limites de desempenho satisfatório para uma variação de tensão de 10 da sua tensão nominal desde que a frequência não varie MOTOR ELÉTRICO DE INDUÇÃO MOTOR ELÉTRICO DE INDUÇÃO Corrente Nominal 𝐼𝑁 É aquela que é solicitada da rede de alimentação pelo motor trabalhando à potência nominal com frequência e tensão nominais MOTOR ELÉTRICO DE INDUÇÃO Corrente de Partida 𝐼𝑃 Os motores elétricos solicitam da rede de alimentação durante a partida uma corrente de valor elevado Este valor depende das características construtivas do motor MOTOR ELÉTRICO DE INDUÇÃO Frequência Nominal É aquela fornecida pelo circuito de alimentação e para a qual o motor foi dimensionado O motor deve trabalhar satisfatoriamente se a frequência variar dentro de limites de 5 da frequência nominal desde que seja mantida a tensão nominal constante MOTOR ELÉTRICO DE INDUÇÃO Fator de potência À medida que a carga no motor reduz a amplitude da corrente ativa também reduz Porém não há uma redução correspondente na corrente de magnetização tendo como consequência que o fator do motor diminui ou é eliminado com a redução da carga aplicada Os motores de indução especialmente os que operam abaixo da sua capacidade instalada são a principal razão para que as instalações industriais registrem baixos níveis de fator de potência MOTOR ELÉTRICO DE INDUÇÃO Fator de serviço FS É um número que pode ser multiplicado pela potência nominal do motor a fim de se obter a carga permissível O fator de serviço não está ligado à capacidade de sobrecarga própria dos motores valor em geral situado entre 140 a 160 da carga nominal durante períodos curtos O fator de serviço representa uma potência adicional contínua MOTOR ELÉTRICO DE INDUÇÃO Rendimento A energia elétrica absorvida da rede por um motor elétrico é transformada em energia mecânica disponível no eixo Rotações por minuto RPM A velocidade do eixo à saída quando o motor debita potência nominal As rotações é dada pela velocidade síncrona menos o escorregamento MOTOR ELÉTRICO DE INDUÇÃO Classe de isolamento Determina a máxima temperatura de trabalho que o motor pode suportar continuamente sem ter prejuízos em sua vida útil A classe de cada motor é em função de suas características construtivas As classes de isolamento padronizadas para máquinas elétricas são CLASSE A 105C CLASSE E 120C CLASSE B 130C CLASSE F 155C CLASSE H 180C MOTOR ELÉTRICO DE INDUÇÃO Grau de proteção Indica as características física dos equipamentos elétricos referente a permissão da entrada de corpos estranhos para seu interior MOTOR ELÉTRICO DE INDUÇÃO Grau de proteção 1º algarismo indica o grau de proteção contra a penetração de corpos sólidos estranhos e contato acidental 0 sem proteção 1 corpos estranhos de dimensões acima de 50 mm 2 corpos estranhos de dimensões acima de 12 mm 4 corpos estranhos de dimensões acima de 1 mm 5 proteção contra acúmulo de poeiras prejudicial ao equipamento 6 proteção total contra a poeira MOTOR ELÉTRICO DE INDUÇÃO Grau de proteção 2º algarismo indica o grau de proteção contra a penetração de água no interior do equipamento 0 sem proteção 1 pingos de água na vertical 2 pingos de água até a inclinação de 15º com a vertical 3 água de chuva até a inclinação de 60º com a vertical 4 respingos de todas as direções 5 jatos de água de todas as direções 6 água de vagalhões 7 imersão temporária 8 imersão permanente MOTOR ELÉTRICO DE INDUÇÃO Categoria Existem três categorias de conjugados definidos por norma que determinam a relação do conjugado com a velocidade e a corrente de partida dos motores trifásicos sendo cada uma adequada a um tipo de carga MOTOR ELÉTRICO DE INDUÇÃO Categoria Categoria N conjugado de partida normal corrente de partida normal baixo escorregamento A maior parte dos motores encontrados no mercado pertencem a esta categoria e são indicados para o acionamento de cargas normais como bombas e máquinas operatrizes Categoria H conjugado de partida alto corrente de partida normal baixo escorregamento Empregado em máquinas que exigem maior conjugado na partida como peneiras transportadores carregadores cargas de alta inércia e outros Categoria D conjugado de partida alto corrente de partida normal alto escorregamento superior a 5 Usado em prensas concêntricas e máquinas semelhantes onde a carga apresenta picos periódicos em elevadores e cargas que necessitem de conjugados de partida muito altos e corrente de partida limitada MOTOR ELÉTRICO DE INDUÇÃO Regime de operação Os regimes padronizados estão definidos a seguir S1 Reg Contínuo S2 Reg de tempo limitado S3 Reg intermitente periódico S4 Reg intermitente periódico com partidas S5 Reg intermitente periódico com frenagem elétrica S6 Reg contínuo com carga intermitente S7 Reg contínuo com frenagem elétrica S8 Reg contínuo com mudança periódica na relação cargavelocidade de rotação Reg especiais MOTOR ELÉTRICO DE INDUÇÃO a Tacômetro usado para medir RPM b Multímetro com alicate amperímetro a b