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Pavimentação Tipos de misturas asfálticas Mistura asfáltica definição Mistura de agregados minerais de vários tamanhos podendo também variar quanto à fonte com ligantes asfálticos que de forma adequadamente proporcionada e processada garanta ao serviço executado os requisitos de impermeabilidade flexibilidade estabilidade durabilidade resistência à derrapagem resistência à fadiga e ao trincamento térmico de acordo com o clima e o tráfego previstos para o local BERNUCCI ET AL 2008 Classificações de misturas asfálticas Quanto à granulometria as misturas podem ser classificadas como Densas bem graduada vazios baixos Abertas predominância de agregado graúdo ou somente agregado graúdo Descontínuas conhecida como gapgraded pouco ou nada de grãos de determinada faixa Areiaasfalto sem agregado graúdo Classificações de misturas asfálticas Quanto ao tipo de ligante utilizado as misturas podem ser classificadas como Comuns ou não modificadas ligantes não modificados CAP Modificadas ligantes modificados com polímeros e misturas de alto módulo Asfalto borracha ligante com inclusão de borracha de pneus Recicladas ligante envelhecido de material fresado fresado Classificações de misturas asfálticas Quanto à forma de fabricação as misturas podem ser classificadas como Usinadas previamente misturadas antes de chegarem à pista em usinas contínuas ou gravimétricas Usinadas à Quente CAP como ligante necessita aquecimento Usinadas à Frio ADP ou EAP como ligantes não necessita aquecimento Fabricadas na pista a mistura do ligante com os agregados é executada na própria pista Revestimentos por penetração direta ou invertida Usinas in situ Classificações de misturas asfálticas Quanto à finalidade de uso no pavimento as misturas podem ser classificadas como Estruturais com finalidade de receber e dissipar esforços provenientes da carga do tráfego às camadas inferiores retardando trincamento e deformações permanentes em toda a estrutura do pavimento Funcionais com finalidade de melhorar as condições de ligadas à segurança e à dirigibilidade da superfície de rolamento como segurança em frenagens redução de spray em dias de chuva e atrito da superfície de rolamento Misturas asfálticas granulometria Fonte da figura Livro Pavimentação asfáltica formação básica para engenheiros BERNUCCI ET AL 2008 Misturas asfálticas granulometria Fonte da figura Livro Pavimentação asfáltica formação básica para engenheiros BERNUCCI ET AL 2008 Misturas asfálticas granulometria Fonte das figuras Livro Pavimentação asfáltica formação básica para engenheiros BERNUCCI ET AL 2008 Misturas asfálticas granulometria SMA executado na pista Fonte das figuras Livro Pavimentação asfáltica formação básica para engenheiros BERNUCCI ET AL 2008 Exemplos de misturas asfálticas Concreto Betuminoso Usinado à Quente CBUQ ou Concreto Asfáltico CA Granulometria Densa Ligante comum modificado ou com borracha Usinada Estrutural Exemplos de misturas asfálticas CBUQ Faixas granulométricas estabelecidas pelo DNIT para misturas tipo concreto asfáltico Fonte norma DNIT ES 0312006 Exemplos de misturas asfálticas CBUQ 1 Fabricação da mistura em usina 2 Espalhamento na pista vibroacabadora Fonte das figuras Livro Pavimentação asfáltica formação básica para engenheiros BERNUCCI ET AL 2008 Exemplos de misturas asfálticas CBUQ 3 Compactação com rolo liso vibratório 4 Acabamento da compactação com rolo pneumático Fonte das figuras Livro Pavimentação asfáltica formação básica para engenheiros BERNUCCI ET AL 2008 Exemplos de misturas asfálticas CBUQ Propriedades são muito sensíveis à variação do teor de ligante asfáltico Teor a mais pode gerar problemas de deformação permanente por fluência eou exsudação com fechamento da macrotextura superficial Teor a menos enfraquecimento da mistura e de sua resistência à formação de trincas Para diminuir a suscetibilidade das misturas a essa patologias a alternativa é substituir o ligante asfáltico convencional por ligante modificado por polímero ou por asfaltoborracha Exemplos de misturas asfálticas CBUQ CBUQ com ligante modificado com polímero ou borracha de pneus Melhoram suscetibilidade das misturas quanto ao desenvolvimento de deformações permanentes afundamento de trilhas de roda e degradação por fadiga tricamento couro de jacaré Tipos de modificadores mais comuns elastoméricos polímero SBS plastoméricos borracha triturada de pneus Exemplos de misturas asfálticas CBUQ A comparação com um CBUQ convencional em 30000 ciclos afundamento na trilha de roda de 95 FLEXPAVE 6085 modificado com polímero SBS ECOFLEX B modificado com borracha Fonte MARCON M F Estudo e comparação do desempenho mecânico e reológico entre concretos asfálticos modificados por polímero SBS borracha moída de pneu e nanomateriais Dissertação Mestrado Programa de Pós Graduação em Engenharia Civil Universidade Federal de Santa Catarina Florianópolis 2016 Exemplos de misturas asfálticas CBUQ Estudo comparativo de deformação permanente de CBUQS GRECA Asfaltos COM LIGANTES ASFÁLTICOS DIVERSOS Fonte httpswwwgrecaasfaltos combrwpcontentconteudos publicacoesgrecaestudo comparativoligantesasfalticos diversoscbuqgrecaasfaltospdf Fonte httpswwwgrecaasfaltos combrwpcontentconteudos publicacoesgrecaestudo comparativoligantesasfalticos diversoscbuqgrecaasfaltospdf Exemplos de misturas asfálticas CBUQ Fonte httpswwwgrecaasfaltos combrwpcontentconteudos publicacoesgrecaestudo comparativoligantesasfalticos diversoscbuqgrecaasfaltospdf Exemplos de misturas asfálticas CBUQ Exemplos de misturas asfálticas CBUQ Misturas com ligante modificado têm um número de ciclos maior para 50 da rigidez inicial ou seja mais tráfego para desenvolver um mesmo nível de tricamento Fonte MARCON M F Estudo e comparação do desempenho mecânico e reológico entre concretos asfálticos modificados por polímero SBS borracha moída de pneu e nanomateriais Dissertação Mestrado Programa de PósGraduação em Engenharia Civil Universidade Federal de Santa Catarina Florianópolis 2016 Exemplos de misturas asfálticas Camada Porosa de Atrito CPA Granulometria aberta índice de vazios deve ficar entre 18 a 25 CAP modificado com polímero Usinada Funcional Exemplos de misturas asfálticas CPA Camada Porosa de Atrito Concreto Betuminoso Usinado à Quente Fonte das figuras Livro Pavimentação asfáltica formação básica para engenheiros BERNUCCI ET AL 2008 Exemplos de misturas asfálticas CPA Benefícios do uso de misturas do tipo CPA BERNUCCI ET AL 2008 Reduz o risco de hidroplanagem ou aquaplanagem Aumenta a aderência do pneupavimento Reduz as distâncias de frenagem sob chuva Reduz os níveis de ruído do tráfego Aumenta a segurança reduzindo o número de acidentes Diminui o spray ou cortina de água durante chuvas Exemplos de misturas asfálticas CPA Aumento da rugosidade da macrotextura com aplicação de CPA Fonte httpswwwsciencedirectcomsciencearticleabspii S0950061817313946 Macroestrutura rugosidade baixa Macroestrutura rugosidade média Macroestrutura rugosidade alta Medidas da rugosidade da macroestrutura da superfície do pavimento também são notadas pelos usuários Fonte httpwwweditoradunascombrrevistatpec Art5N10pdf Fonte httpwwwcobreapcombr2013trabalhos aprovados39pdf Ensaio de Mancha de Areia ASTM E96596 Exemplos de misturas asfálticas CPA Aumento da rugosidade da macrotextura com aplicação de CPA Fonte httpwwwdohkenkyocomenglishtcporohtml Visibilidade derrapagem ruído e aquaplanagem são notados por usuários leigos Exemplos de misturas asfálticas CPA Exemplos de misturas asfálticas CPA Aumento da rugosidade da macrotextura com aplicação de CPA Exemplos de misturas asfálticas Stone Matrix Asphalt SMA Granulometria descontínua tipo gapgraded CAP modificado com fibras Usinada à quente Estrutural Exemplos de misturas asfálticas SMA Estrutura de uma mistura tipo SMA BERNUCCI ET AL 2008 Concebido para maximizar o contato entre os agregados graúdos aumentando a interação grãogrão A mistura se caracteriza por conter uma elevada porcentagem de agregados graúdos e devido a essa particular graduação formase um grande volume de vazios entre os agregados graúdos Esses vazios por sua vez são preenchidos por um mástique asfáltico constituído pela mistura da fração areia fíler ligante asfáltico e fibras Exemplos de misturas asfálticas SMA A aplicação das fibras é prevenir o escorrimento do betume no período de usinagem transporte até aplicação da mistura Fonte ET DEP00031 DERSP 2007 Exemplos de misturas asfálticas SMA Especificações de materiais e desempenho para misturas do tipo SMA AASHTO MP 802 especificação americana ZTV Asphalt StB 94 especificação alemã ETDEP00031 DERSP especificação brasileira São Paulo Fonte httpwwwderspgovbrWebSite ArquivosnormasETDEP00031Apdf Exemplos de misturas asfálticas SMA As principais características de desempenho do SMA são BERNUCCI ET AL 2008 Boa estabilidade a elevadas temperaturas Boa flexibilidade a baixas temperaturas Elevada resistência ao desgaste Boa resistência à derrapagem devido à macrotextura da superfície de rolamento Redução do spray ou cortina de água durante a chuva Redução do nível de ruído ao rolamento Exemplos de misturas asfálticas SMA Algumas aplicações do SMA BERNUCCI ET AL 2008 Vias com alta frequência de caminhões Interseções Áreas de carregamento e descarregamento de cargas Rampas pontes paradas de ônibus faixa de ônibus Pistas de aeroporto Estacionamentos Portos Exemplos de misturas asfálticas SMA Macrotextura rugosa de uma mistura SMA na pista Exemplos de misturas asfálticas SMA Exemplos de misturas asfálticas Tratamento Superficial Simples Duplo e Triplo TSS TSD e TST Granulometria uniforme CAP 150200 ou EAP RR2C Fabricada na pista penetração invertida Funcional Exemplos de misturas asfálticas TSS TSD e TST Tratamentos superficiais consistem em aplicação de ligantes asfálticos e agregados sem mistura prévia na pista com posterior compactação que promove o recobrimento parcial e a adesão entre agregados e ligantes BERNUCCI ET AL 2008 Devido à sua pequena espessura o tratamento superficial não aumenta substancialmente a resistência estrutural do pavimento e não corrige irregularidades longitudinais ou transversais da pista caso seja aplicado em superfície com esses defeitos BERNUCCI ET AL 2008 Exemplos de misturas asfálticas TSS TSD e TST As principais funções do tratamento superficial são BERNUCCI ET AL 2008 Proporcionar uma camada de rolamento de pequena espessura porém de alta resistência ao desgaste Impermeabilizar o pavimento e proteger a infraestrutura do pavimento Proporcionar um revestimento antiderrapante Proporcionar um revestimento de alta flexibilidade que possa acompanhar deformações relativamente grandes da infraestrutura Exemplos de misturas asfálticas TSS TSD e TST De acordo com o número de camadas sucessivas de ligantes e agregados podem ser TSS tratamento superficial simples TSD tratamento superficial duplo TST tratamento superficial triplo Exemplos de misturas asfálticas TSS TSD e TST Especificações para tratamentos superficiais DNERES 39199 Pavimentação Tratamento superficial simples com asfalto polímero DNERES 39299 Pavimentação Tratamento superficial duplo com asfalto polímero DNERES 39399 Pavimentação Tratamento superficial triplo com asfalto polímero DNIT 1462012ES Pavimentação asfáltica Tratamento superficial simples DNIT 1472012ES Pavimentação asfáltica Tratamento superficial duplo DNIT 1482012ES Pavimentação asfáltica Tratamento superficial triplo Exemplos de misturas asfálticas TSS TSD e TST Processo executivo de um Tratamento superficial simples 1 Aplicação do asfalto sobre a base imprimada curada e isenta de material solto aplicase um banho de asfalto com carrotanque provido de barra espargidora Exemplos de misturas asfálticas TSS TSD e TST Processo executivo de um Tratamento superficial simples 2 Espalhamento da brita após a aplicação do ligante efetuase o espalhamento do agregado de preferência com caminhões basculantes dotados de dispositivos espalhadores Exemplos de misturas asfálticas TSS TSD e TST Processo executivo de um Tratamento superficial simples 3 Compactação após o espalhamento do agregado é iniciada a compressão com rolo liso ou pneumático Exemplos de misturas asfálticas Microrrevestimento Asfáltico a Frio MRAF Granulometria predominantemente arenosa mínimo de 60 passando na peneira 4 Uso de EAP modificada com polímero Fabricada na pista usina in situ Funcional Exemplos de misturas asfálticas MRAF Microrrevestimento asfáltico consiste na associação de agregados material de enchimento filler emulsão asfáltica de ruptura controlada modificada por polímero elastomérico água e aditivos com consistência fluida uniformemente espalhada sobre uma superfície previamente preparada DNIT 0352018 ES A principal aplicação do MRAF é na conservação dos pavimentos que apresentam resistência remanescente para suportar o tráfego previsto em projeto isto é sem deficiências estruturais e que necessitam rejuvenescimento impermeabilização e melhoria das condições de atrito e segurança CERATTI E REIS 2011 CERATTI J A P REIS R M M Manual de Microrrevestimento Asfáltico a frio MRAF São Paulo Oficina de Textos 2011 166 p il Exemplos de misturas asfálticas MRAF Técnica considerada uma evolução da Lama Asfáltica com vantagens conforme tabela abaixo Exemplos de misturas asfálticas MRAF Fonte CERATTI E REIS 2011 Fonte Souza 2016 httppergamumufpeledubr8080 pergamumwebvinculos0000b20000b2fbpdf Exemplos de misturas asfálticas MRAF Fonte Souza 2016 http pergamum ufpeledu br8080 pergamumweb vinculos0000b 20000b2fb pdf Exemplos de misturas asfálticas Outros tipos de misturas Areiaasfalto Usinada à quente AAUQ normalmente empregada como revestimento de rodovias de tráfego não muito elevado Um dos problemas mais frequentes dessas misturas é que comumente apresentam menor resistência às deformações permanentes comparadas às misturas usinadas a quente Exemplos de misturas asfálticas Outros tipos de misturas Os prémisturados a frio PMF consistem em misturas usinadas de agregados graúdos miúdos e de enchimento misturados com emulsão asfáltica de petróleo EAP à temperatura ambiente O PMF pode ser usado como revestimento de ruas e estradas de baixo volume de tráfego ou ainda como camada intermediária com CA superposto e em operações de conservação e manutenção podendo ser i denso graduação contínua e bem graduado com baixo volume de vazios ii aberto graduação aberta com elevado volume de vazios O equivalente do PMF sem agregados graúdos é a Areiaasfalto a frio AAF Exemplos de misturas asfálticas Outros tipos de misturas As lamas asfálticas LA consistem basicamente de uma associação em consistência fluida de agregados minerais material de enchimento ou fíler emulsão asfáltica e água uniformemente misturadas e espalhadas no local da obra à temperatura ambiente As LAs têm sua aplicação principal em manutenção de pavimentos especialmente nos revestimentos com desgaste superficial e pequeno grau de trincamento sendo nesse caso um elemento de impermeabilização e rejuvenescimento da condição funcional do pavimento Exemplos de misturas asfálticas Outros tipos de misturas Misturas recicladas Entendese por reciclagem de pavimentos o processo de reutilização de misturas asfálticas envelhecidas e deterioradas para produção de novas misturas aproveitando os agregados e ligantes remanescentes provenientes da fresagem com acréscimo de agentes rejuvenescedores espuma de asfalto CAP ou EAP novos quando necessários e também com adição de aglomerantes hidráulicos É possível reaproveitar totalmente o material triturado ou cortado pelas fresadoras e recuperar as características do ligante com a adição de agentes de reciclagem ou rejuvenescedores
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Pavimentação Tipos de misturas asfálticas Mistura asfáltica definição Mistura de agregados minerais de vários tamanhos podendo também variar quanto à fonte com ligantes asfálticos que de forma adequadamente proporcionada e processada garanta ao serviço executado os requisitos de impermeabilidade flexibilidade estabilidade durabilidade resistência à derrapagem resistência à fadiga e ao trincamento térmico de acordo com o clima e o tráfego previstos para o local BERNUCCI ET AL 2008 Classificações de misturas asfálticas Quanto à granulometria as misturas podem ser classificadas como Densas bem graduada vazios baixos Abertas predominância de agregado graúdo ou somente agregado graúdo Descontínuas conhecida como gapgraded pouco ou nada de grãos de determinada faixa Areiaasfalto sem agregado graúdo Classificações de misturas asfálticas Quanto ao tipo de ligante utilizado as misturas podem ser classificadas como Comuns ou não modificadas ligantes não modificados CAP Modificadas ligantes modificados com polímeros e misturas de alto módulo Asfalto borracha ligante com inclusão de borracha de pneus Recicladas ligante envelhecido de material fresado fresado Classificações de misturas asfálticas Quanto à forma de fabricação as misturas podem ser classificadas como Usinadas previamente misturadas antes de chegarem à pista em usinas contínuas ou gravimétricas Usinadas à Quente CAP como ligante necessita aquecimento Usinadas à Frio ADP ou EAP como ligantes não necessita aquecimento Fabricadas na pista a mistura do ligante com os agregados é executada na própria pista Revestimentos por penetração direta ou invertida Usinas in situ Classificações de misturas asfálticas Quanto à finalidade de uso no pavimento as misturas podem ser classificadas como Estruturais com finalidade de receber e dissipar esforços provenientes da carga do tráfego às camadas inferiores retardando trincamento e deformações permanentes em toda a estrutura do pavimento Funcionais com finalidade de melhorar as condições de ligadas à segurança e à dirigibilidade da superfície de rolamento como segurança em frenagens redução de spray em dias de chuva e atrito da superfície de rolamento Misturas asfálticas granulometria Fonte da figura Livro Pavimentação asfáltica formação básica para engenheiros BERNUCCI ET AL 2008 Misturas asfálticas granulometria Fonte da figura Livro Pavimentação asfáltica formação básica para engenheiros BERNUCCI ET AL 2008 Misturas asfálticas granulometria Fonte das figuras Livro Pavimentação asfáltica formação básica para engenheiros BERNUCCI ET AL 2008 Misturas asfálticas granulometria SMA executado na pista Fonte das figuras Livro Pavimentação asfáltica formação básica para engenheiros BERNUCCI ET AL 2008 Exemplos de misturas asfálticas Concreto Betuminoso Usinado à Quente CBUQ ou Concreto Asfáltico CA Granulometria Densa Ligante comum modificado ou com borracha Usinada Estrutural Exemplos de misturas asfálticas CBUQ Faixas granulométricas estabelecidas pelo DNIT para misturas tipo concreto asfáltico Fonte norma DNIT ES 0312006 Exemplos de misturas asfálticas CBUQ 1 Fabricação da mistura em usina 2 Espalhamento na pista vibroacabadora Fonte das figuras Livro Pavimentação asfáltica formação básica para engenheiros BERNUCCI ET AL 2008 Exemplos de misturas asfálticas CBUQ 3 Compactação com rolo liso vibratório 4 Acabamento da compactação com rolo pneumático Fonte das figuras Livro Pavimentação asfáltica formação básica para engenheiros BERNUCCI ET AL 2008 Exemplos de misturas asfálticas CBUQ Propriedades são muito sensíveis à variação do teor de ligante asfáltico Teor a mais pode gerar problemas de deformação permanente por fluência eou exsudação com fechamento da macrotextura superficial Teor a menos enfraquecimento da mistura e de sua resistência à formação de trincas Para diminuir a suscetibilidade das misturas a essa patologias a alternativa é substituir o ligante asfáltico convencional por ligante modificado por polímero ou por asfaltoborracha Exemplos de misturas asfálticas CBUQ CBUQ com ligante modificado com polímero ou borracha de pneus Melhoram suscetibilidade das misturas quanto ao desenvolvimento de deformações permanentes afundamento de trilhas de roda e degradação por fadiga tricamento couro de jacaré Tipos de modificadores mais comuns elastoméricos polímero SBS plastoméricos borracha triturada de pneus Exemplos de misturas asfálticas CBUQ A comparação com um CBUQ convencional em 30000 ciclos afundamento na trilha de roda de 95 FLEXPAVE 6085 modificado com polímero SBS ECOFLEX B modificado com borracha Fonte MARCON M F Estudo e comparação do desempenho mecânico e reológico entre concretos asfálticos modificados por polímero SBS borracha moída de pneu e nanomateriais Dissertação Mestrado Programa de Pós Graduação em Engenharia Civil Universidade Federal de Santa Catarina Florianópolis 2016 Exemplos de misturas asfálticas CBUQ Estudo comparativo de deformação permanente de CBUQS GRECA Asfaltos COM LIGANTES ASFÁLTICOS DIVERSOS Fonte httpswwwgrecaasfaltos combrwpcontentconteudos publicacoesgrecaestudo comparativoligantesasfalticos diversoscbuqgrecaasfaltospdf Fonte httpswwwgrecaasfaltos combrwpcontentconteudos publicacoesgrecaestudo comparativoligantesasfalticos diversoscbuqgrecaasfaltospdf Exemplos de misturas asfálticas CBUQ Fonte httpswwwgrecaasfaltos combrwpcontentconteudos publicacoesgrecaestudo comparativoligantesasfalticos diversoscbuqgrecaasfaltospdf Exemplos de misturas asfálticas CBUQ Exemplos de misturas asfálticas CBUQ Misturas com ligante modificado têm um número de ciclos maior para 50 da rigidez inicial ou seja mais tráfego para desenvolver um mesmo nível de tricamento Fonte MARCON M F Estudo e comparação do desempenho mecânico e reológico entre concretos asfálticos modificados por polímero SBS borracha moída de pneu e nanomateriais Dissertação Mestrado Programa de PósGraduação em Engenharia Civil Universidade Federal de Santa Catarina Florianópolis 2016 Exemplos de misturas asfálticas Camada Porosa de Atrito CPA Granulometria aberta índice de vazios deve ficar entre 18 a 25 CAP modificado com polímero Usinada Funcional Exemplos de misturas asfálticas CPA Camada Porosa de Atrito Concreto Betuminoso Usinado à Quente Fonte das figuras Livro Pavimentação asfáltica formação básica para engenheiros BERNUCCI ET AL 2008 Exemplos de misturas asfálticas CPA Benefícios do uso de misturas do tipo CPA BERNUCCI ET AL 2008 Reduz o risco de hidroplanagem ou aquaplanagem Aumenta a aderência do pneupavimento Reduz as distâncias de frenagem sob chuva Reduz os níveis de ruído do tráfego Aumenta a segurança reduzindo o número de acidentes Diminui o spray ou cortina de água durante chuvas Exemplos de misturas asfálticas CPA Aumento da rugosidade da macrotextura com aplicação de CPA Fonte httpswwwsciencedirectcomsciencearticleabspii S0950061817313946 Macroestrutura rugosidade baixa Macroestrutura rugosidade média Macroestrutura rugosidade alta Medidas da rugosidade da macroestrutura da superfície do pavimento também são notadas pelos usuários Fonte httpwwweditoradunascombrrevistatpec Art5N10pdf Fonte httpwwwcobreapcombr2013trabalhos aprovados39pdf Ensaio de Mancha de Areia ASTM E96596 Exemplos de misturas asfálticas CPA Aumento da rugosidade da macrotextura com aplicação de CPA Fonte httpwwwdohkenkyocomenglishtcporohtml Visibilidade derrapagem ruído e aquaplanagem são notados por usuários leigos Exemplos de misturas asfálticas CPA Exemplos de misturas asfálticas CPA Aumento da rugosidade da macrotextura com aplicação de CPA Exemplos de misturas asfálticas Stone Matrix Asphalt SMA Granulometria descontínua tipo gapgraded CAP modificado com fibras Usinada à quente Estrutural Exemplos de misturas asfálticas SMA Estrutura de uma mistura tipo SMA BERNUCCI ET AL 2008 Concebido para maximizar o contato entre os agregados graúdos aumentando a interação grãogrão A mistura se caracteriza por conter uma elevada porcentagem de agregados graúdos e devido a essa particular graduação formase um grande volume de vazios entre os agregados graúdos Esses vazios por sua vez são preenchidos por um mástique asfáltico constituído pela mistura da fração areia fíler ligante asfáltico e fibras Exemplos de misturas asfálticas SMA A aplicação das fibras é prevenir o escorrimento do betume no período de usinagem transporte até aplicação da mistura Fonte ET DEP00031 DERSP 2007 Exemplos de misturas asfálticas SMA Especificações de materiais e desempenho para misturas do tipo SMA AASHTO MP 802 especificação americana ZTV Asphalt StB 94 especificação alemã ETDEP00031 DERSP especificação brasileira São Paulo Fonte httpwwwderspgovbrWebSite ArquivosnormasETDEP00031Apdf Exemplos de misturas asfálticas SMA As principais características de desempenho do SMA são BERNUCCI ET AL 2008 Boa estabilidade a elevadas temperaturas Boa flexibilidade a baixas temperaturas Elevada resistência ao desgaste Boa resistência à derrapagem devido à macrotextura da superfície de rolamento Redução do spray ou cortina de água durante a chuva Redução do nível de ruído ao rolamento Exemplos de misturas asfálticas SMA Algumas aplicações do SMA BERNUCCI ET AL 2008 Vias com alta frequência de caminhões Interseções Áreas de carregamento e descarregamento de cargas Rampas pontes paradas de ônibus faixa de ônibus Pistas de aeroporto Estacionamentos Portos Exemplos de misturas asfálticas SMA Macrotextura rugosa de uma mistura SMA na pista Exemplos de misturas asfálticas SMA Exemplos de misturas asfálticas Tratamento Superficial Simples Duplo e Triplo TSS TSD e TST Granulometria uniforme CAP 150200 ou EAP RR2C Fabricada na pista penetração invertida Funcional Exemplos de misturas asfálticas TSS TSD e TST Tratamentos superficiais consistem em aplicação de ligantes asfálticos e agregados sem mistura prévia na pista com posterior compactação que promove o recobrimento parcial e a adesão entre agregados e ligantes BERNUCCI ET AL 2008 Devido à sua pequena espessura o tratamento superficial não aumenta substancialmente a resistência estrutural do pavimento e não corrige irregularidades longitudinais ou transversais da pista caso seja aplicado em superfície com esses defeitos BERNUCCI ET AL 2008 Exemplos de misturas asfálticas TSS TSD e TST As principais funções do tratamento superficial são BERNUCCI ET AL 2008 Proporcionar uma camada de rolamento de pequena espessura porém de alta resistência ao desgaste Impermeabilizar o pavimento e proteger a infraestrutura do pavimento Proporcionar um revestimento antiderrapante Proporcionar um revestimento de alta flexibilidade que possa acompanhar deformações relativamente grandes da infraestrutura Exemplos de misturas asfálticas TSS TSD e TST De acordo com o número de camadas sucessivas de ligantes e agregados podem ser TSS tratamento superficial simples TSD tratamento superficial duplo TST tratamento superficial triplo Exemplos de misturas asfálticas TSS TSD e TST Especificações para tratamentos superficiais DNERES 39199 Pavimentação Tratamento superficial simples com asfalto polímero DNERES 39299 Pavimentação Tratamento superficial duplo com asfalto polímero DNERES 39399 Pavimentação Tratamento superficial triplo com asfalto polímero DNIT 1462012ES Pavimentação asfáltica Tratamento superficial simples DNIT 1472012ES Pavimentação asfáltica Tratamento superficial duplo DNIT 1482012ES Pavimentação asfáltica Tratamento superficial triplo Exemplos de misturas asfálticas TSS TSD e TST Processo executivo de um Tratamento superficial simples 1 Aplicação do asfalto sobre a base imprimada curada e isenta de material solto aplicase um banho de asfalto com carrotanque provido de barra espargidora Exemplos de misturas asfálticas TSS TSD e TST Processo executivo de um Tratamento superficial simples 2 Espalhamento da brita após a aplicação do ligante efetuase o espalhamento do agregado de preferência com caminhões basculantes dotados de dispositivos espalhadores Exemplos de misturas asfálticas TSS TSD e TST Processo executivo de um Tratamento superficial simples 3 Compactação após o espalhamento do agregado é iniciada a compressão com rolo liso ou pneumático Exemplos de misturas asfálticas Microrrevestimento Asfáltico a Frio MRAF Granulometria predominantemente arenosa mínimo de 60 passando na peneira 4 Uso de EAP modificada com polímero Fabricada na pista usina in situ Funcional Exemplos de misturas asfálticas MRAF Microrrevestimento asfáltico consiste na associação de agregados material de enchimento filler emulsão asfáltica de ruptura controlada modificada por polímero elastomérico água e aditivos com consistência fluida uniformemente espalhada sobre uma superfície previamente preparada DNIT 0352018 ES A principal aplicação do MRAF é na conservação dos pavimentos que apresentam resistência remanescente para suportar o tráfego previsto em projeto isto é sem deficiências estruturais e que necessitam rejuvenescimento impermeabilização e melhoria das condições de atrito e segurança CERATTI E REIS 2011 CERATTI J A P REIS R M M Manual de Microrrevestimento Asfáltico a frio MRAF São Paulo Oficina de Textos 2011 166 p il Exemplos de misturas asfálticas MRAF Técnica considerada uma evolução da Lama Asfáltica com vantagens conforme tabela abaixo Exemplos de misturas asfálticas MRAF Fonte CERATTI E REIS 2011 Fonte Souza 2016 httppergamumufpeledubr8080 pergamumwebvinculos0000b20000b2fbpdf Exemplos de misturas asfálticas MRAF Fonte Souza 2016 http pergamum ufpeledu br8080 pergamumweb vinculos0000b 20000b2fb pdf Exemplos de misturas asfálticas Outros tipos de misturas Areiaasfalto Usinada à quente AAUQ normalmente empregada como revestimento de rodovias de tráfego não muito elevado Um dos problemas mais frequentes dessas misturas é que comumente apresentam menor resistência às deformações permanentes comparadas às misturas usinadas a quente Exemplos de misturas asfálticas Outros tipos de misturas Os prémisturados a frio PMF consistem em misturas usinadas de agregados graúdos miúdos e de enchimento misturados com emulsão asfáltica de petróleo EAP à temperatura ambiente O PMF pode ser usado como revestimento de ruas e estradas de baixo volume de tráfego ou ainda como camada intermediária com CA superposto e em operações de conservação e manutenção podendo ser i denso graduação contínua e bem graduado com baixo volume de vazios ii aberto graduação aberta com elevado volume de vazios O equivalente do PMF sem agregados graúdos é a Areiaasfalto a frio AAF Exemplos de misturas asfálticas Outros tipos de misturas As lamas asfálticas LA consistem basicamente de uma associação em consistência fluida de agregados minerais material de enchimento ou fíler emulsão asfáltica e água uniformemente misturadas e espalhadas no local da obra à temperatura ambiente As LAs têm sua aplicação principal em manutenção de pavimentos especialmente nos revestimentos com desgaste superficial e pequeno grau de trincamento sendo nesse caso um elemento de impermeabilização e rejuvenescimento da condição funcional do pavimento Exemplos de misturas asfálticas Outros tipos de misturas Misturas recicladas Entendese por reciclagem de pavimentos o processo de reutilização de misturas asfálticas envelhecidas e deterioradas para produção de novas misturas aproveitando os agregados e ligantes remanescentes provenientes da fresagem com acréscimo de agentes rejuvenescedores espuma de asfalto CAP ou EAP novos quando necessários e também com adição de aglomerantes hidráulicos É possível reaproveitar totalmente o material triturado ou cortado pelas fresadoras e recuperar as características do ligante com a adição de agentes de reciclagem ou rejuvenescedores