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Projeto Geométrico de Rodovias Aula 1 Projetos de Engenharia Projetos de Engenharia 11 Fases de Serviços de Engenharia qualquer obra de engenharia necessita exige quatro fases dependentes entre si Projeto Construção Operação Conservação Projetos de Engenharia 111 Projeto O projeto de final de engenharia deve ser o mais abrangente e completo possível de fácil compreensão exequível com identificação dos possíveis problemas a surgirem e suas soluções e seguir normas e padrões exigidos para sua total aplicação Projetos de Engenharia 1111 Projeto de Rodovias O projeto de rodovias propriamente dito é subdividido em diversas etapas interdependentes entre si informalmente padronizados ou conforme o órgãosetoredital Projetos de Rodovias a Estudos de Tráfego Trata da coleta de dados de tráfego estudo e análise do tráfego atual e futuro como forma de avaliar a suficiência do sistema de transporte existente definições de traçado padrão da rodovia e classe das rodovias com suas características técnicas as características operacionais da rodovia e fornecer insumos para estudo de viabilidade econômica do projeto Projetos de Rodovias b Estudos de Viabilidade Técnica Econômica e Ambiental EVTEA Objetiva dar subsídios para seleção de traçados mais convenientes determinar as características técnicas mais adequadas e definir a viabilidade econômica do projeto É desenvolvido na fase preliminar fase de estudos da área em questão Projetos de Rodovias c Estudos Hidrológicos Coleta de dados análise e processamento dos mesmos como forma de aplicação nas diversas fases de projeto Projetos de Rodovias d Estudos Topográficos Tratase da busca pelo pleno conhecimento do terreno por meio de levantamentos topográficos normais ou aerofotogrametria com precisões conforme a fase de projeto Projetos de Rodovias e Estudos Geológicos e Geotécnicos Objetiva o maior conhecimento da constituição do terreno através de sondagens e coleta de materiaisamostras no campo para posterior ensaios dos mesmos buscando uma completa caracterização dos materiais encontrados Projetos de Rodovias f Projeto Geométrico Tem por objetivo o completo estudo e definição da geometria da rodovia contemplando raios de curvatura rampas plataforma e etc com detalhamento tal que permita quantificação dos materiais e serviços sua conformação espacial e sua execução de forma total Projetos de Rodovias g Projeto de Terraplenagem e Obras de Arte Correntes Objetiva o a determinação de volumes de terraplenagem locais de empréstimo e botafora quadros de distribuição da movimento de terras e complementado pelas definições das obras de arte correntes Projetos de Rodovias h Projeto de Drenagem Objetiva definir a concepção dos elementos de drenagem superficiais e profundas com seus dimensionamentos localizações e detalhamentos Projetos de Rodovias i Projeto de Pavimentação Visa conceber o projeto do pavimento as ocorrências de materiais a serem indicados dimensionamento e definição de segmentos homogêneos e cálculo de volumes e distâncias de transportes a serem empregados Projetos de Rodovias j Projeto de Obras de Artes Especiais Visa o detalhamento completo cálculos estruturais plantas detalhadas e etc dos viadutos e pontes que farão parte da rodovia Projetos de Rodovias k Projeto de Intersecções Retornos e Acessos Consiste na identificação solução e projeto detalhado das intersecções e pontos de conflito da rodovia Projetos de Rodovias l Projeto de Obras Complementares Desenvolvido em função dos demais projetos com função de complementálos com dispositivos de segurança e funcionalidade Envolve também projetos de paisagismo e de recreação conforme o objetivo do projeto Projetos de Rodovias m Projeto de Sinalização Tratase da sinalização horizontal e vertical das vias intersecções acessos retornos bem como sinalização luminosa em vias urbanas com todos os detalhamentos necessários a boa execução do projeto Projetos de Rodovias n Projeto de Desapropriação Constituise de levantamento topográfico da área em estudo da determinação dos custos para a realização das desapropriações registro de informações para formação de cadastro posterior a obra plantas individuais dos imóveis e áreas a serem desapropriadas e etc Projetos de Rodovias o Projeto de Instalações para Operação da Rodovia Tratase de memória justificativa projetos e desenhos específicos e detalhamento necessários para dispositivos de operação tipo postos de pedágio balança postos de polícia áreas de estacionamento e etc Projetos de Rodovias o Orçamentos de Projeto Cálculos dos custos unitários dos serviços através de pesquisas de mercado de salários equipamento materiais custos de transportes Alguns órgãos utilizam sistemas integrados de Custo para execução de orçamentos SICRODNIT SINAPICAIXA que servem de base mas não evitam as pesquisas sempre necessárias Projetos de Rodovias p Plano de Execução dos Serviços Visa apresentar um plano de ataque a obra levando em conta equipamentos para execução cronograma de cada serviço layout de instalações previsões climáticas e etc Projetos de Rodovias q Documentos para a Licitação Norteiam e identificam os documentos e padrões necessários que nortearão a licitação da obra e sua execução Projetos de Rodovias r Estudo de Impacto Ambiental Deve ser executado por equipe multidisciplinar para identificar as conseqüências do projeto no meio ambiente em que se encontra inserido Trata também do estudo para minimizar estes impactos bem como medidas para compensação dos mesmos Projetos de Rodovias s Relatório de Impacto Ambiental Apresenta os resultados dos estudos técnicos e científicos da avaliação de impacto ambiental que devem conter todas as informações necessárias para ser divulgados para todas as organizações envolvidas na tomada de decisão do projeto em questão Projetos de Rodovias Nesta disciplina veremos mais detalhadamente os projetos geométricos e de terraplanagem Projetos de Rodovias Informações Relevantes É de relevante importância para projetos de rodovias que se saiba informações quanto a finalidade da rodovia sua importância no contexto logístico da regiãoestadopaís Isto se processa através da classificação funcional das rodovias Classificação Funcional de Rodovias Parte do princípio de que o tipo de serviço oferecido pela rodovia pode ser determinado a partir das funções básicas de mobilidade e acessibilidade que a rodovia propricia No início e final de viagens são geralmente utilizadas rodovias de pequeno porte que propiciam os acessos aos locais diversos e que geralmente se ligam com rodovias de porte maior que possuem maior mobilidade Classificação Funcional de Rodovias Sistemas Funcionais Conforme funções de mobilidade e acesso as rodovias podem ser agrupadas em Sistema Arterial que compreende as rodovias cuja função principal é a de propiciar mobilidade Sistema Coletor englobando as rodovias que proporcionam um misto de funções de mobilidade e de acesso Sistema Local abrangendo as rodovias cuja função principal é a de oferecer oportunidades de acesso Classificação Funcional de Rodovias Sistemas Funcionais Como fins de classificação funcional são utilizados outros dois conceitos o de extensão de viagem e o de rendimento decrescentes Estes permitem uma melhor subdivisão dos Sistemas Arterial e Coletor em classes mais específicas Classificação Funcional de Rodovias Sistemas Funcionais O conceito de extensão de viagem diz respeito ao fato de que viagens longas estão em geral associadas a níveis crescentes de mobilidade e a menores possibilidades de acesso Assim a maioria das viagens longas demanda rodovias do Sistema Arterial que oferecem grande mobilidade no outro extremo a maioria das viagens curtas demanda rodovias do Sistema Local de baixa mobilidade mas com elevadas possibilidades de acesso Classificação Funcional de Rodovias Sistemas Funcionais O conceito de rendimentos decrescentes está relacionado à constatação de que num sistema de rodovias a exemplo do que se verifica em qualquer rede física que dê suporte à circulação de fluxos as maiores quantidades desses fluxos ocorrem em uma parcela pequena da extensão da rede ao passo que uma grande parte da extensão física da rede atende a fluxos muito pequenos Relação entre as Funções MobilidadeAcesso Classificação Funcional de Rodovias Sistemas Funcionais A consideração desses dois conceitos na análise de uma rede de rodovias que serve a um país ou uma grande região permite que sejam caracterizadas as rodovias mais adequadas para cada padrão de extensão de viagem e uma vez quantificados os respectivos trechos homogêneos e fluxos permite também a construção da curva de rendimentos decrescentes com a definição dos parâmetros identificadores dos limites de cada sistema funcional Classificação Funcional de Rodovias Sistemas Funcionais Notase que o Sistema Arterial atende aos grandes geradores de tráfego e ao trânsito de longo curso criando uma demanda de elevados níveis de mobilidade e atende à maior percentagem dos vpd km do sistema mas compreende uma relativamente pequena da extensão total de rodovias Por outro lado o Sistema Local serve aos pequenos geradores de tráfego e ao trânsito de curto percurso demandando maiores possibilidades de acessos e baixos níveis de mobilidade Atende a uma pequena dos vpdkm do sistema mas abrange uma percentagem bastante elevada da extensão total da rede No meio situase o Sistema Coletor no qual se verifica um relativo equilíbrio entre as de extensão de rede compreendidas pelo sistema e de vpdkm atendidos Objetivos da Classificação Funcional de Rodovias planejamento lógico do desenvolvimento físico do sistema rodoviário a adjudicação racional da responsabilidade de jurisdição o planejamento da distribuição dos recursos financeiros por sistemas funcionais Parâmetros para a Classificação Funcional de Rodovias Brasil Quanto à Jurisdição Relacionado à esfera que a administra Federal Quase sempre percorre mais de um estado Geralmente são vias arteriais Estadual Geralmente ligam as cidades entre si e com a capital estadual Variam entre vias arteriais e coletoras Quanto à Jurisdição Relacionado à esfera que a administra Municipal São de interesse de um município ou municípios vizinhos Vicinais São de padrão técnico modesto Promovem integração de regiões de atividade primária Também podem ser privadas no caso de pertencerem a particulares Quanto às Condições Técnicas Critério de classificação ponderado pelos fatores técnicooperacionais Composição geométrica de rodovias O que é uma rodovia Classificação Técnica de Rodovias A classificação funcional das rodovias atende principalmente a interesses da área de planejamento rodoviário pois o critério de agrupamento de acordo com os tipos de serviços prestados permite que se tenha uma noção da importância que uma rodovia exerce no contexto de uma rede rodoviária e das características gerais da demanda que a solicita Classificação Técnica de Rodovias Para fins de balizamento de projeto geométrico no entanto é necessário a chamada Classificação Técnica que permite definir as dimensões e configuração espacial da rodovia a ser projetada para atender satisfatoriamente à demanda que a solicitará e consequentemente às funções a que se destina Classificação Técnica de Rodovias Classificação é feita através de normas do DNIT copiada e adaptada de normas americanas A primeira Norma Brasileira é a Normas para o projeto de estradas de rodagem de 1950 Posteriormente vieram o Manual de projeto de engenharia rodoviária DNER 1974 as Normas para o projeto de estradas de rodagem DNER 1975 e as Instruções para o projeto geométrico de rodovias rurais DNER 1979 A mais recente é o Manual de projeto geométrico de rodovias rurais DNER 1999 reunindo todas as informações do país Classificação Técnica de Rodovias Designação dos elementos Geométricos Os projetos geométricos se desenvolvem em 3 Dimensões portanto temos os projetos em planta onde se definem a geometria do eixo da rodovia Os projetos em perfil com dimensionamento dos elementos geométricos da rodovia segundo uma plano vertical Os projetos de seção transversal segundo planos verticais perpendiculares a rodovia Elementos Técnicos de uma Estrada Infraestrutura de uma Rodovia É a camada final de terraplenagem formada pelos cortes e aterros necessários ao lançamento dos perfis longitudinal e transversal no terreno Elementos Técnicos de uma Estrada Superestrutura de uma Rodovia É composta pelas camadas que recebem a ação direta do tráfego e tem como responsabilidade distribuir os esforços de maneira tênue à infraestrutura Velocidade de Projeto Eixo da Estrada Perfil Longitudinal Perfil Transversal Tangentes e Greides Retos Curvas de Concordância Vertical e Horizontal Superelevação e Superlargura Declividade Visibilidade Parada e Ultrapassagem Elementos Técnicos de uma Estrada Eixo da rodovia faixa de rolamento ou faixa de trânsito pista de rolamento acostamento sarjeta abaulamento plataforma saia do aterro rampa do corte talude valeta de proteção offsets Componentes geométricos da rodovia Elementos Básicos e seções típicas Os projetos geométricos se desenvolvem em 3 Dimensões portanto temos os projetos em planta onde se definem a geometria do eixo da rodovia Os projetos em perfil com dimensionamento dos elementos geométricos da rodovia segundo uma plano vertical Os projetos de seção transversal segundo planos verticais perpendiculares a rodovia Elementos geométricos das rodovias Geometria de uma rodovia definida pelo traçado do seu eixo em planta e pelos perfis longitudinal e transversal Eixo de uma rodovia é o alinhamento longitudinal da mesma Nas estradas de rodagem o eixo localizase na região central da pista de rolamento Elementos geométricos das rodovias Estacas são pontos situados sobre o eixo que servem para definilo As inteiras são localizadas de 20 em 20m a partir da origem do estaqueamento Faixa de domínio ou plataforma faixa do terreno natural que contém a estrada e as áreas a ela adjacentes Pista é a parte da rodovia que recebe o tratamento adequado para o trânsito seguro e confortável dos veículos Acostamento faixa construída de cada lado da pista com declividade mínima de 5 e largura em função da região e classe da rodovia Classificação Técnica de Rodovias Designação dos elementos Geométricos Verificase através destes elementos que a rodovia pode possuir diferentes larguras de plataforma durante em sua extensão dependente dos diversos elementos que possuírem a rodovia Características Técnicas de Projeto Com base em dois parâmetros principais o volume de tráfego a ser atendido pela rodovia e o relevo da região atravessada Características Técnicas de Projeto Volume de Tráfego O volume de tráfego a ser atendido pela rodovia é por definição o número de veículos que passa pela seção ou pelo trecho em um dado intervalo de tempo sendo a grandeza que expressa a demanda que solicita a rodovia Pode se referir ao conjunto dos diferentes tipos ou categorias de veículos ou a cada categoria em particular podendo também ser expresso em diferentes unidades dependendo dos intervalos de tempo fixados Características Técnicas de Projeto Volume de Tráfego Para fins rodoviários considerase o conjunto dos diferentes tipos de veículos os intervalos de tempo mais utilizados para fins de projeto geométrico são o dia e a hora resultando em volumes de tráfego expressos em veículosdia vd ou vpd ou em veículoshora vh ou vph Assim as normas do DNIT estabelecem diferentes classes de projeto com características adequadas ao atendimento dos volumes de tráfego previstos para as rodovias Características Técnicas de Projeto Relevo da Região Em função do relevo para cada classe de projeto as normas estabelecem velocidades diretrizes mínima recomendadas para projeto Esta velocidade é por definição a maior velocidade com que um trecho de rodovia pode ser percorrido com segurança considerando apenas as limitações impostas pelas características geométricas da rodovia Características Técnicas de Projeto Relevo da Região Não há critérios rígidos e objetivos para estabelecer quando uma determinada região apresenta relevo plano ondulado ou montanhoso sendo essa definição geralmente feita de modo subjetivo pelo projetista com base em sua experiência e na percepção da geomorfologia das áreas atingidas pelo traçado da rodovia Características Técnicas de Projeto Relevo da Região A AASHTO sugere a classificação do relevo nos corredores por onde passa a rodovia de acordo com a influência que esse relevo exerce na conformação das características do traçado do projeto da rodovia AASHTO 1994 p 236 relevo plano a condição em que as distâncias de visibilidade permitidas pela geometria da rodovia podem resultar bastante longas sem que para isso se incorra em maiores dificuldades construtivas ou custos mais elevados Características Técnicas de Projeto Relevo da Região relevo ondulado aquele em que as declividades do terreno natural passam a exigir constantes cortes e aterros para a conformação do perfil da rodovia com ocasionais inclinações mais acentuadas oferecendo alguma restrição ao desenvolvimento normal dos alinhamentos horizontais e verticais relevo montanhoso o que se caracteriza por mudanças abruptas de elevações entre o terreno natural e a plataforma da rodovia tanto longitudinal quanto transversalmente demandando frequentes aterros e cortes nas encostas para se conformar a geometria horizontal e vertical da rodovia Características Técnicas de Projeto Relevo da Região Após estabelecerse a classe de projeto e a velocidade diretriz esta velocidade passa a comandar direta ou indiretamente os limites para as demais características técnicas para a rodovia Dentre elas destacamse dist de visibilidade de ultrapassagem raio de curvatura horizontal superelevação largura da faixa de trânsito e etc Serão vistas mais detalhadamente no prosseguimento da disciplina Classe de Projeto Critérios DNIT Classe 0 zero ou Especial que corresponde ao melhor padrão técnico com características técnicas mais exigentes sendo sua adoção feita por critérios de ordem administrativa tratase de projeto de rodovia em pista dupla com separação física entre as pistas interseções em níveis distintos e controle total de acessos com características de Via Expressa Classe I um que é subdividida nas classes IA e IB a Classe IA corresponde a projeto de rodovia com pista dupla admitindo interseções no mesmo nível e com controle parcial de acessos sendo a definição por esta classe feita com base em estudos de capacidade de rodovias a Classe IB corresponde a projeto de rodovia em pista simples sendo indicada para os casos em que a demanda a atender é superior a 200 vph ou superior a 1400 vpd mas não suficiente para justificar a adoção de classes de projeto superiores Classe de Projeto Critérios DNIT Classe II dois que corresponde a projeto de rodovia em pista simples cuja adoção é recomendada quando a demanda a atender é de 700 vpd a 1400 vpd Classe III três que corresponde a projeto de rodovia em pista simples sendo recomendada para o projeto de rodovias com demanda entre 300 vpd e 700 vpd Classe IV quatro que é a classe de projeto mais pobre correspondendo a projeto de rodovia em pista simples sendo subdividida nas classes IVA e IVB a Classe IVA tem sua adoção recomendada para os casos em que a demanda na data de abertura da rodovia ao tráfego situa se entre 50 vpd e 200 vpd sendo a Classe IVB reservada aos casos em que essa demanda resulte inferior a 50 vpd Características Técnicas Rodovias Novas Características Técnicas Rodovias Existentes O DNIT estabelece também normas menos restritivas para melhoramentos de rodovias já existentes Para tanto foram introduzidas novas classes de projeto aplicáveis aos casos de melhoramentos de rodovias existentes que foram denominadas M0 MI MII MIII e M IV que correspondem respectivamente às classes de Melhoramentos para as rodovias de Classe 0 Classe I Classe II Classe III e Classe IV Esta normatização diferenciada tem como objetivo principal balizar o melhoramento das condições técnicas das rodovias com investimentos adicionais relativamente pequenos pois pressupõem viabilizar o máximo aproveitamento das pistas e das plataformas existentes DNER 1999 p 171 Característi cas Técnicas Rodovias Existentes Características Técnicas Rodovias Vicinais Além das normas vistas acima o DNITDNER formularam no ano de 1976 dentro de um programa de financiamento para a construção de estradas vicinais que contou com a participação técnica e financeira do Banco Internacional para a Reconstrução e Desenvolvimento Banco Mundial BIRD e do BNDES outro conjunto de classes de projeto para o qual foram editadas normas específicas Caracterís ticas Técnicas Rodovias Vicinais Critérios para definição da Classe de Projetos A norma da DNERDNIT prevê os seguintes critérios principais para definição de classe de um trecho de projeto rodoviário a respeitar a posição hierárquica da rodovia dentro da classificação funcional b atender adequadamente aos volumes de tráfego previstos ou projetados c verificar os Níveis de Serviço com que a demanda será atendida d outras condicionantes tais como fatores de ordem econômica decisões relacionadas com o desenvolvimento nacional ou regional Critérios para definição da Classe de Projetos O DNITDNER considera as seguintes correlações entre classe de projeto e classificação funcional rodovias do Sistema Arterial Principal Classes 0 e I rodovias do Sistema Arterial Primário Classe I rodovias do Sistema Arterial Secundário Classes I e II rodovias do Sistema Coletor Primário Classes II e III rodovias dos sistemas Coletor Secundário e Local Classes III e IV Critérios para definição da Classe de Projetos A norma da DNERDNIT também entende que as rodovias vicinais integram as classes funcionais correspondentes ao Sistema Coletor Secundário ou ao Sistema Local Portanto rodovias destas classes funcionais podem ser alternativamente realizados através das normas de rodovias vicinais Os critérios de verificação dos Níveis de Serviço projetados para a operação da rodovia devem ser sempre observado principalmente para as rodovias de padrão mais elevado envolvendo maiores volumes de tráfego mediante a realização de estudos específicos de análise de capacidade de rodovias disciplina de Sistemas de Transportes Crítica a Norma A norma da DNERDNIT de 1999 de projetos geométrico de rodovias rurais involuiu em alguns pontos principalmente devido a questão custo Na parte de largura de faixas de trânsito sofreu algumas reduções que vão contra a evolução dos equipamentos Portanto os projetistas podem e devem seguir as normas mas de forma técnica sempre criticandoa e alterandoa observandose o mínimo estipulado conforme algumas considerações técnicas e econômicas
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Projeto Geométrico de Rodovias Aula 1 Projetos de Engenharia Projetos de Engenharia 11 Fases de Serviços de Engenharia qualquer obra de engenharia necessita exige quatro fases dependentes entre si Projeto Construção Operação Conservação Projetos de Engenharia 111 Projeto O projeto de final de engenharia deve ser o mais abrangente e completo possível de fácil compreensão exequível com identificação dos possíveis problemas a surgirem e suas soluções e seguir normas e padrões exigidos para sua total aplicação Projetos de Engenharia 1111 Projeto de Rodovias O projeto de rodovias propriamente dito é subdividido em diversas etapas interdependentes entre si informalmente padronizados ou conforme o órgãosetoredital Projetos de Rodovias a Estudos de Tráfego Trata da coleta de dados de tráfego estudo e análise do tráfego atual e futuro como forma de avaliar a suficiência do sistema de transporte existente definições de traçado padrão da rodovia e classe das rodovias com suas características técnicas as características operacionais da rodovia e fornecer insumos para estudo de viabilidade econômica do projeto Projetos de Rodovias b Estudos de Viabilidade Técnica Econômica e Ambiental EVTEA Objetiva dar subsídios para seleção de traçados mais convenientes determinar as características técnicas mais adequadas e definir a viabilidade econômica do projeto É desenvolvido na fase preliminar fase de estudos da área em questão Projetos de Rodovias c Estudos Hidrológicos Coleta de dados análise e processamento dos mesmos como forma de aplicação nas diversas fases de projeto Projetos de Rodovias d Estudos Topográficos Tratase da busca pelo pleno conhecimento do terreno por meio de levantamentos topográficos normais ou aerofotogrametria com precisões conforme a fase de projeto Projetos de Rodovias e Estudos Geológicos e Geotécnicos Objetiva o maior conhecimento da constituição do terreno através de sondagens e coleta de materiaisamostras no campo para posterior ensaios dos mesmos buscando uma completa caracterização dos materiais encontrados Projetos de Rodovias f Projeto Geométrico Tem por objetivo o completo estudo e definição da geometria da rodovia contemplando raios de curvatura rampas plataforma e etc com detalhamento tal que permita quantificação dos materiais e serviços sua conformação espacial e sua execução de forma total Projetos de Rodovias g Projeto de Terraplenagem e Obras de Arte Correntes Objetiva o a determinação de volumes de terraplenagem locais de empréstimo e botafora quadros de distribuição da movimento de terras e complementado pelas definições das obras de arte correntes Projetos de Rodovias h Projeto de Drenagem Objetiva definir a concepção dos elementos de drenagem superficiais e profundas com seus dimensionamentos localizações e detalhamentos Projetos de Rodovias i Projeto de Pavimentação Visa conceber o projeto do pavimento as ocorrências de materiais a serem indicados dimensionamento e definição de segmentos homogêneos e cálculo de volumes e distâncias de transportes a serem empregados Projetos de Rodovias j Projeto de Obras de Artes Especiais Visa o detalhamento completo cálculos estruturais plantas detalhadas e etc dos viadutos e pontes que farão parte da rodovia Projetos de Rodovias k Projeto de Intersecções Retornos e Acessos Consiste na identificação solução e projeto detalhado das intersecções e pontos de conflito da rodovia Projetos de Rodovias l Projeto de Obras Complementares Desenvolvido em função dos demais projetos com função de complementálos com dispositivos de segurança e funcionalidade Envolve também projetos de paisagismo e de recreação conforme o objetivo do projeto Projetos de Rodovias m Projeto de Sinalização Tratase da sinalização horizontal e vertical das vias intersecções acessos retornos bem como sinalização luminosa em vias urbanas com todos os detalhamentos necessários a boa execução do projeto Projetos de Rodovias n Projeto de Desapropriação Constituise de levantamento topográfico da área em estudo da determinação dos custos para a realização das desapropriações registro de informações para formação de cadastro posterior a obra plantas individuais dos imóveis e áreas a serem desapropriadas e etc Projetos de Rodovias o Projeto de Instalações para Operação da Rodovia Tratase de memória justificativa projetos e desenhos específicos e detalhamento necessários para dispositivos de operação tipo postos de pedágio balança postos de polícia áreas de estacionamento e etc Projetos de Rodovias o Orçamentos de Projeto Cálculos dos custos unitários dos serviços através de pesquisas de mercado de salários equipamento materiais custos de transportes Alguns órgãos utilizam sistemas integrados de Custo para execução de orçamentos SICRODNIT SINAPICAIXA que servem de base mas não evitam as pesquisas sempre necessárias Projetos de Rodovias p Plano de Execução dos Serviços Visa apresentar um plano de ataque a obra levando em conta equipamentos para execução cronograma de cada serviço layout de instalações previsões climáticas e etc Projetos de Rodovias q Documentos para a Licitação Norteiam e identificam os documentos e padrões necessários que nortearão a licitação da obra e sua execução Projetos de Rodovias r Estudo de Impacto Ambiental Deve ser executado por equipe multidisciplinar para identificar as conseqüências do projeto no meio ambiente em que se encontra inserido Trata também do estudo para minimizar estes impactos bem como medidas para compensação dos mesmos Projetos de Rodovias s Relatório de Impacto Ambiental Apresenta os resultados dos estudos técnicos e científicos da avaliação de impacto ambiental que devem conter todas as informações necessárias para ser divulgados para todas as organizações envolvidas na tomada de decisão do projeto em questão Projetos de Rodovias Nesta disciplina veremos mais detalhadamente os projetos geométricos e de terraplanagem Projetos de Rodovias Informações Relevantes É de relevante importância para projetos de rodovias que se saiba informações quanto a finalidade da rodovia sua importância no contexto logístico da regiãoestadopaís Isto se processa através da classificação funcional das rodovias Classificação Funcional de Rodovias Parte do princípio de que o tipo de serviço oferecido pela rodovia pode ser determinado a partir das funções básicas de mobilidade e acessibilidade que a rodovia propricia No início e final de viagens são geralmente utilizadas rodovias de pequeno porte que propiciam os acessos aos locais diversos e que geralmente se ligam com rodovias de porte maior que possuem maior mobilidade Classificação Funcional de Rodovias Sistemas Funcionais Conforme funções de mobilidade e acesso as rodovias podem ser agrupadas em Sistema Arterial que compreende as rodovias cuja função principal é a de propiciar mobilidade Sistema Coletor englobando as rodovias que proporcionam um misto de funções de mobilidade e de acesso Sistema Local abrangendo as rodovias cuja função principal é a de oferecer oportunidades de acesso Classificação Funcional de Rodovias Sistemas Funcionais Como fins de classificação funcional são utilizados outros dois conceitos o de extensão de viagem e o de rendimento decrescentes Estes permitem uma melhor subdivisão dos Sistemas Arterial e Coletor em classes mais específicas Classificação Funcional de Rodovias Sistemas Funcionais O conceito de extensão de viagem diz respeito ao fato de que viagens longas estão em geral associadas a níveis crescentes de mobilidade e a menores possibilidades de acesso Assim a maioria das viagens longas demanda rodovias do Sistema Arterial que oferecem grande mobilidade no outro extremo a maioria das viagens curtas demanda rodovias do Sistema Local de baixa mobilidade mas com elevadas possibilidades de acesso Classificação Funcional de Rodovias Sistemas Funcionais O conceito de rendimentos decrescentes está relacionado à constatação de que num sistema de rodovias a exemplo do que se verifica em qualquer rede física que dê suporte à circulação de fluxos as maiores quantidades desses fluxos ocorrem em uma parcela pequena da extensão da rede ao passo que uma grande parte da extensão física da rede atende a fluxos muito pequenos Relação entre as Funções MobilidadeAcesso Classificação Funcional de Rodovias Sistemas Funcionais A consideração desses dois conceitos na análise de uma rede de rodovias que serve a um país ou uma grande região permite que sejam caracterizadas as rodovias mais adequadas para cada padrão de extensão de viagem e uma vez quantificados os respectivos trechos homogêneos e fluxos permite também a construção da curva de rendimentos decrescentes com a definição dos parâmetros identificadores dos limites de cada sistema funcional Classificação Funcional de Rodovias Sistemas Funcionais Notase que o Sistema Arterial atende aos grandes geradores de tráfego e ao trânsito de longo curso criando uma demanda de elevados níveis de mobilidade e atende à maior percentagem dos vpd km do sistema mas compreende uma relativamente pequena da extensão total de rodovias Por outro lado o Sistema Local serve aos pequenos geradores de tráfego e ao trânsito de curto percurso demandando maiores possibilidades de acessos e baixos níveis de mobilidade Atende a uma pequena dos vpdkm do sistema mas abrange uma percentagem bastante elevada da extensão total da rede No meio situase o Sistema Coletor no qual se verifica um relativo equilíbrio entre as de extensão de rede compreendidas pelo sistema e de vpdkm atendidos Objetivos da Classificação Funcional de Rodovias planejamento lógico do desenvolvimento físico do sistema rodoviário a adjudicação racional da responsabilidade de jurisdição o planejamento da distribuição dos recursos financeiros por sistemas funcionais Parâmetros para a Classificação Funcional de Rodovias Brasil Quanto à Jurisdição Relacionado à esfera que a administra Federal Quase sempre percorre mais de um estado Geralmente são vias arteriais Estadual Geralmente ligam as cidades entre si e com a capital estadual Variam entre vias arteriais e coletoras Quanto à Jurisdição Relacionado à esfera que a administra Municipal São de interesse de um município ou municípios vizinhos Vicinais São de padrão técnico modesto Promovem integração de regiões de atividade primária Também podem ser privadas no caso de pertencerem a particulares Quanto às Condições Técnicas Critério de classificação ponderado pelos fatores técnicooperacionais Composição geométrica de rodovias O que é uma rodovia Classificação Técnica de Rodovias A classificação funcional das rodovias atende principalmente a interesses da área de planejamento rodoviário pois o critério de agrupamento de acordo com os tipos de serviços prestados permite que se tenha uma noção da importância que uma rodovia exerce no contexto de uma rede rodoviária e das características gerais da demanda que a solicita Classificação Técnica de Rodovias Para fins de balizamento de projeto geométrico no entanto é necessário a chamada Classificação Técnica que permite definir as dimensões e configuração espacial da rodovia a ser projetada para atender satisfatoriamente à demanda que a solicitará e consequentemente às funções a que se destina Classificação Técnica de Rodovias Classificação é feita através de normas do DNIT copiada e adaptada de normas americanas A primeira Norma Brasileira é a Normas para o projeto de estradas de rodagem de 1950 Posteriormente vieram o Manual de projeto de engenharia rodoviária DNER 1974 as Normas para o projeto de estradas de rodagem DNER 1975 e as Instruções para o projeto geométrico de rodovias rurais DNER 1979 A mais recente é o Manual de projeto geométrico de rodovias rurais DNER 1999 reunindo todas as informações do país Classificação Técnica de Rodovias Designação dos elementos Geométricos Os projetos geométricos se desenvolvem em 3 Dimensões portanto temos os projetos em planta onde se definem a geometria do eixo da rodovia Os projetos em perfil com dimensionamento dos elementos geométricos da rodovia segundo uma plano vertical Os projetos de seção transversal segundo planos verticais perpendiculares a rodovia Elementos Técnicos de uma Estrada Infraestrutura de uma Rodovia É a camada final de terraplenagem formada pelos cortes e aterros necessários ao lançamento dos perfis longitudinal e transversal no terreno Elementos Técnicos de uma Estrada Superestrutura de uma Rodovia É composta pelas camadas que recebem a ação direta do tráfego e tem como responsabilidade distribuir os esforços de maneira tênue à infraestrutura Velocidade de Projeto Eixo da Estrada Perfil Longitudinal Perfil Transversal Tangentes e Greides Retos Curvas de Concordância Vertical e Horizontal Superelevação e Superlargura Declividade Visibilidade Parada e Ultrapassagem Elementos Técnicos de uma Estrada Eixo da rodovia faixa de rolamento ou faixa de trânsito pista de rolamento acostamento sarjeta abaulamento plataforma saia do aterro rampa do corte talude valeta de proteção offsets Componentes geométricos da rodovia Elementos Básicos e seções típicas Os projetos geométricos se desenvolvem em 3 Dimensões portanto temos os projetos em planta onde se definem a geometria do eixo da rodovia Os projetos em perfil com dimensionamento dos elementos geométricos da rodovia segundo uma plano vertical Os projetos de seção transversal segundo planos verticais perpendiculares a rodovia Elementos geométricos das rodovias Geometria de uma rodovia definida pelo traçado do seu eixo em planta e pelos perfis longitudinal e transversal Eixo de uma rodovia é o alinhamento longitudinal da mesma Nas estradas de rodagem o eixo localizase na região central da pista de rolamento Elementos geométricos das rodovias Estacas são pontos situados sobre o eixo que servem para definilo As inteiras são localizadas de 20 em 20m a partir da origem do estaqueamento Faixa de domínio ou plataforma faixa do terreno natural que contém a estrada e as áreas a ela adjacentes Pista é a parte da rodovia que recebe o tratamento adequado para o trânsito seguro e confortável dos veículos Acostamento faixa construída de cada lado da pista com declividade mínima de 5 e largura em função da região e classe da rodovia Classificação Técnica de Rodovias Designação dos elementos Geométricos Verificase através destes elementos que a rodovia pode possuir diferentes larguras de plataforma durante em sua extensão dependente dos diversos elementos que possuírem a rodovia Características Técnicas de Projeto Com base em dois parâmetros principais o volume de tráfego a ser atendido pela rodovia e o relevo da região atravessada Características Técnicas de Projeto Volume de Tráfego O volume de tráfego a ser atendido pela rodovia é por definição o número de veículos que passa pela seção ou pelo trecho em um dado intervalo de tempo sendo a grandeza que expressa a demanda que solicita a rodovia Pode se referir ao conjunto dos diferentes tipos ou categorias de veículos ou a cada categoria em particular podendo também ser expresso em diferentes unidades dependendo dos intervalos de tempo fixados Características Técnicas de Projeto Volume de Tráfego Para fins rodoviários considerase o conjunto dos diferentes tipos de veículos os intervalos de tempo mais utilizados para fins de projeto geométrico são o dia e a hora resultando em volumes de tráfego expressos em veículosdia vd ou vpd ou em veículoshora vh ou vph Assim as normas do DNIT estabelecem diferentes classes de projeto com características adequadas ao atendimento dos volumes de tráfego previstos para as rodovias Características Técnicas de Projeto Relevo da Região Em função do relevo para cada classe de projeto as normas estabelecem velocidades diretrizes mínima recomendadas para projeto Esta velocidade é por definição a maior velocidade com que um trecho de rodovia pode ser percorrido com segurança considerando apenas as limitações impostas pelas características geométricas da rodovia Características Técnicas de Projeto Relevo da Região Não há critérios rígidos e objetivos para estabelecer quando uma determinada região apresenta relevo plano ondulado ou montanhoso sendo essa definição geralmente feita de modo subjetivo pelo projetista com base em sua experiência e na percepção da geomorfologia das áreas atingidas pelo traçado da rodovia Características Técnicas de Projeto Relevo da Região A AASHTO sugere a classificação do relevo nos corredores por onde passa a rodovia de acordo com a influência que esse relevo exerce na conformação das características do traçado do projeto da rodovia AASHTO 1994 p 236 relevo plano a condição em que as distâncias de visibilidade permitidas pela geometria da rodovia podem resultar bastante longas sem que para isso se incorra em maiores dificuldades construtivas ou custos mais elevados Características Técnicas de Projeto Relevo da Região relevo ondulado aquele em que as declividades do terreno natural passam a exigir constantes cortes e aterros para a conformação do perfil da rodovia com ocasionais inclinações mais acentuadas oferecendo alguma restrição ao desenvolvimento normal dos alinhamentos horizontais e verticais relevo montanhoso o que se caracteriza por mudanças abruptas de elevações entre o terreno natural e a plataforma da rodovia tanto longitudinal quanto transversalmente demandando frequentes aterros e cortes nas encostas para se conformar a geometria horizontal e vertical da rodovia Características Técnicas de Projeto Relevo da Região Após estabelecerse a classe de projeto e a velocidade diretriz esta velocidade passa a comandar direta ou indiretamente os limites para as demais características técnicas para a rodovia Dentre elas destacamse dist de visibilidade de ultrapassagem raio de curvatura horizontal superelevação largura da faixa de trânsito e etc Serão vistas mais detalhadamente no prosseguimento da disciplina Classe de Projeto Critérios DNIT Classe 0 zero ou Especial que corresponde ao melhor padrão técnico com características técnicas mais exigentes sendo sua adoção feita por critérios de ordem administrativa tratase de projeto de rodovia em pista dupla com separação física entre as pistas interseções em níveis distintos e controle total de acessos com características de Via Expressa Classe I um que é subdividida nas classes IA e IB a Classe IA corresponde a projeto de rodovia com pista dupla admitindo interseções no mesmo nível e com controle parcial de acessos sendo a definição por esta classe feita com base em estudos de capacidade de rodovias a Classe IB corresponde a projeto de rodovia em pista simples sendo indicada para os casos em que a demanda a atender é superior a 200 vph ou superior a 1400 vpd mas não suficiente para justificar a adoção de classes de projeto superiores Classe de Projeto Critérios DNIT Classe II dois que corresponde a projeto de rodovia em pista simples cuja adoção é recomendada quando a demanda a atender é de 700 vpd a 1400 vpd Classe III três que corresponde a projeto de rodovia em pista simples sendo recomendada para o projeto de rodovias com demanda entre 300 vpd e 700 vpd Classe IV quatro que é a classe de projeto mais pobre correspondendo a projeto de rodovia em pista simples sendo subdividida nas classes IVA e IVB a Classe IVA tem sua adoção recomendada para os casos em que a demanda na data de abertura da rodovia ao tráfego situa se entre 50 vpd e 200 vpd sendo a Classe IVB reservada aos casos em que essa demanda resulte inferior a 50 vpd Características Técnicas Rodovias Novas Características Técnicas Rodovias Existentes O DNIT estabelece também normas menos restritivas para melhoramentos de rodovias já existentes Para tanto foram introduzidas novas classes de projeto aplicáveis aos casos de melhoramentos de rodovias existentes que foram denominadas M0 MI MII MIII e M IV que correspondem respectivamente às classes de Melhoramentos para as rodovias de Classe 0 Classe I Classe II Classe III e Classe IV Esta normatização diferenciada tem como objetivo principal balizar o melhoramento das condições técnicas das rodovias com investimentos adicionais relativamente pequenos pois pressupõem viabilizar o máximo aproveitamento das pistas e das plataformas existentes DNER 1999 p 171 Característi cas Técnicas Rodovias Existentes Características Técnicas Rodovias Vicinais Além das normas vistas acima o DNITDNER formularam no ano de 1976 dentro de um programa de financiamento para a construção de estradas vicinais que contou com a participação técnica e financeira do Banco Internacional para a Reconstrução e Desenvolvimento Banco Mundial BIRD e do BNDES outro conjunto de classes de projeto para o qual foram editadas normas específicas Caracterís ticas Técnicas Rodovias Vicinais Critérios para definição da Classe de Projetos A norma da DNERDNIT prevê os seguintes critérios principais para definição de classe de um trecho de projeto rodoviário a respeitar a posição hierárquica da rodovia dentro da classificação funcional b atender adequadamente aos volumes de tráfego previstos ou projetados c verificar os Níveis de Serviço com que a demanda será atendida d outras condicionantes tais como fatores de ordem econômica decisões relacionadas com o desenvolvimento nacional ou regional Critérios para definição da Classe de Projetos O DNITDNER considera as seguintes correlações entre classe de projeto e classificação funcional rodovias do Sistema Arterial Principal Classes 0 e I rodovias do Sistema Arterial Primário Classe I rodovias do Sistema Arterial Secundário Classes I e II rodovias do Sistema Coletor Primário Classes II e III rodovias dos sistemas Coletor Secundário e Local Classes III e IV Critérios para definição da Classe de Projetos A norma da DNERDNIT também entende que as rodovias vicinais integram as classes funcionais correspondentes ao Sistema Coletor Secundário ou ao Sistema Local Portanto rodovias destas classes funcionais podem ser alternativamente realizados através das normas de rodovias vicinais Os critérios de verificação dos Níveis de Serviço projetados para a operação da rodovia devem ser sempre observado principalmente para as rodovias de padrão mais elevado envolvendo maiores volumes de tráfego mediante a realização de estudos específicos de análise de capacidade de rodovias disciplina de Sistemas de Transportes Crítica a Norma A norma da DNERDNIT de 1999 de projetos geométrico de rodovias rurais involuiu em alguns pontos principalmente devido a questão custo Na parte de largura de faixas de trânsito sofreu algumas reduções que vão contra a evolução dos equipamentos Portanto os projetistas podem e devem seguir as normas mas de forma técnica sempre criticandoa e alterandoa observandose o mínimo estipulado conforme algumas considerações técnicas e econômicas