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Engenharia Civil ·

Tratamento de Água e Esgoto

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Sistemas de drenagem Jackson de Oliveira Pereira 11 SISTEMA DE MICRODRENAGEM O sistema de drenagem inicial ou de microdrenagem é aquele responsável por captar e transportar as águas pluviais do sistema de minidrenagem lotes e edificações até o sistema de macrodrenagem ou de disposição final dos efluentes Esse sistema é dimensionado para o escoamento de águas pluviais cuja ocorrência tem período de retorno entre dois 2 a dez 10 anos Quando bem projetado elimina praticamente as inundações na área urbana evitandose as interferências entre as enxurradas e o tráfego de pedestres e veículos e danos às propriedades 1 Tipos de sistemas O SISTEMA DE MICRODRENAGEM INCLUI 11 Sistema de Microdrenagem A minidrenagem Ruas Sarjetas e Sarjetões Bocas de lobo Galerias D 15m Drenos pavimento e profundo Caixas poços de visita 11 MICRODRENAGEM ELEMENTOS CONSTITUINTES 1 Boca de Lobo 2 Tubo de Conexão 3 Poço de Visita 4 Caixa de ligação 5 Sarjeta 6 Galeria de água pluvial 7 Caixa de ligação com grelha 8 Emissário 9 Corpo Receptor 12 SISTEMA DE MACRODRENAGEM O sistema de macrodrenagem é o sistema responsável por receber transportar eou armazenar as águas do sistema de microdrenagem constituído em geral por canais de dimensões maiores bacias de infiltração e bacias de detenção podendo conter ainda estações elevatórias Esse sistema é projetado para as cheias cujo período de retorno variam de 25 50 a 100 anos Quando este sistema é bem projetado podese obter diminuição considerável dos custos do sistema de drenagem inicial reduzindose por exemplo a extensão das tubulações enterradas 1 Tipos de sistemas O SISTEMA DE MACRODRENAGEM INCLUI 11 Sistema de Microdrenagem A microdrenagem O leito das ruas Os Reservatórios Os condutos receptores ou coletores finais rio córrego canal ou galeria com D 15m toda a bacia onde se insere a área urbana a drenar 12 MACRODRENAGEM ELEMENTOS CONSTITUINTES Emissário CANAIS 12 MACRODRENAGEM ELEMENTOS CONSTITUINTES ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS Estação São Bento Vitória ES Retira 12000 litros por segundo de água das chuvas São cinco bombas de 1000 litros por segundo e quatro bombas de 1800 litros por segundo com operação manual 24 horas Atende os bairros Bento Ferreira Ilha de Santa Maria Ilha de Monte Belo Praia do Suá Santa Lúcia Enseada do Suá Consolação Nazareth e Bairro de Lourdes 12 MACRODRENAGEM ELEMENTOS CONSTITUINTES BACIAS DE DETENÇÃO 12 MACRODRENAGEM ELEMENTOS CONSTITUINTES BACIAS DE INFILTRAÇÃO 2 Período de retorno de projeto TIPO DE OBRA TIPO DE OCUPAÇÃO Tr anos MICRODRENAGEM Residencial 2 Comercial 5 Área com edifícios serviços públicos 5 Aeroportos 25 Áreas comerciais e arteriais de tráfego 510 MACRODRENAGEM Áreas comerciais e Residenciais 50100 Áreas de importância específica 500 Fatores para escolha do Período de retorno Tipo importância e segurança da obra Categoria da via Expressa local etc Estimativa de custos de restauração Estimativa de outros prejuízos por descarga maior Comparativo de custos para a obra para diferentes TR anos Risco para vidas humanas face a acidentes 2 Período de retorno de projeto TIPO DE OCUPAÇÃO Tr anos Bueiros em estradas com tráfego baixo 5 10 Bueiros em estradas com tráfego médio 10 25 Bueiros em estradas com tráfego intenso 50 100 Bueiros para drenagens de fazendas 5 50 Bueiros para diques de fazendas 5 50 Pontes de estradas secundárias 10 50 Pontes de estradas principais 50 100 Aeroportos com tráfego baixo 5 a 10 Aeroportos com tráfego médio 10 25 Aeroportos com tráfego alto 50 100 Diques em torno de cidades 50 a 200 Diques em fazendas 2 a 50 12 ATIVIDADES PARA REALIZAÇÃO DO PROJETO LEVANTAMENTOS 1 Planos diretores de Drenagem de uso e ocupação do solo Código de obras 2 Características físicas Área de drenagem topografia relevo geologia e geotecnia 4 Caracterização Urbanística Prospecção do crescimento do uso e da ocupação do solo na bacia 5 Sistema existente Cadastro de intervenções e planos e projetos correlacionados 6 Lançamento final das águas pluviais 3 Características hidrológicas Morfologia e regime de precipitações 12 ATIVIDADES PARA REALIZAÇÃO DO PROJETO 7 Vazão de escoamento superficial 8 Estudo de cenários hidrológicos 10 Formulação das alternativas de projeto Anteprojeto e prédimensionamento das unidades 9 Mapeamento das áreas de inundação 11 Para Microdrenagem 12 Para Macrodrenagem 12 ATIVIDADES PARA REALIZAÇÃO DO PROJETO 14 Vantagens e desvantagens 15 Escolha da alternativa de projeto Dimensionamento hidráulico 16 Participação pública 17 Orçamento detalhado Análise de custo benefício 13 Avaliação econômica 18 Cronograma de implantação das medidas propostas 19 Execução das medidas propostas 211 CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO TRÂNSITO Embora as ruas sirvam para permitir o trânsito de veículos e pedestres as mesmas também funcionam como importante elemento de drenagem Rua Secundária Rua Principal Avenida Via Expressa 21 Ruas 211 Classificação quanto ao trânsito RUAS SECUNDÁRIAS VIAS LOCAIS Seção ideal É AQUELA DESTINADA AO TRÁFEGO LOCAL DE UMA ÁREA GERALMENTE CARACTERIZADA POR DUAS FAIXAS DE TRÂNSITO COM ESTACIONAMENTO PERMITIDO AO LONGO DO MEIO FIO 211 Classificação quanto ao trânsito RUAS PRINCIPAIS VIAS COLETORAS Seção ideal SUA FUNÇÃO É COLETAR E DISTRIBUIR O TRÁFEGO PROVENIENTE DE RUAS DE MAIOR MOVIMENTO PARA AS SECUNDÁRIAS PODE POSSUIR DUAS A QUATRO FAIXAS DE TRÂNSITO SEU ESTACIOAMENTO JUNTO AO MEIO FIO PODE SER PERMITIDO OU NÃO SEU TRÂNSITO TEM PREFERÊNCIA SOBRE O DAS SECUNDÁRIAS 211 Classificação quanto ao trânsito AVENIDAS VIA ARTERIAL Seção ideal DEVE PERMITIR UM MOVIMENTO DE TRÂNSITO RÁPIDO E RELATIVAMENTE DESIMPEDIDO ATRAVÉS DA CIDADE PODER TER DE QUATRO A SEIS FAIXAS DE TRÂNSITO E O ESTACIONAMENTO JUNTO AO MEIO FIO EM GERAL NÃO É PERMITIDO 211 Classificação quanto ao trânsito 211 AVENIDAS VIA ARTERIAL Seção com canteiro central DEVE PERMITIR UM MOVIMENTO DE TRÂNSITO RÁPIDO E RELATIVAMENTE DESIMPEDIDO ATRAVÉS DA CIDADE PODER TER DE QUATRO A SEIS FAIXAS DE TRÂNSITO E O ESTACIONAMENTO JUNTO AO MEIO FIO EM GERAL NÃO É PERMITIDO 211 Classificação quanto ao trânsito 21 Ruas 212 CLASSIFICAÇÃO QUANTO A INUNDAÇÃO MÁXIMA ADMISSÍVEL NAS RUAS Tipo 1 Microdrenagem Chuva inicial de projeto TR 2 a 10 anos Macrodrenagem Chuva inicial de projeto TR 25 a 100 anos Objetivo transitar pessoas e veículos preservar vidas e propriedades Expressa Nenhuma 5 Na crista até 15 cm para permitir passagem de socorro de emergência Arterial 2 Preservar uma faixa por sentido Coletora 3 Preservar uma faixa por direção 5 Local 4 Até a crista da rua 1 Conforme o Código de Trânsito Brasileiro 2 Grandes Avenidas 3 Principal e avenidas 4 Secundária 5 Em todos as ruas 5a Residências edifícios públicos comerciais e industriais não devem ser atingidos a menos que sejam a prova de inundação 5b A profundidade da água na sarjeta não deve exceder 45 cm 212 CLASSIFICAÇÃO QUANTO A INUNDAÇÃO MÁXIMA ADMISSÍVEL 213 Gabaritos DIMENSÕES DAS VIAS EX MEDIDAS REFERENCIAIS DE VIAS EM SÃO PAULO SP A fim de assegurar uma movimentação de veículos segura e eficiente a largura de cada faixa deverá ter Vias urbanas de 1ª categoria entre 330m e 350m Vias expressas entre 350 m para 3 faixas e 360m para 2 faixas Vias principais e avenidas 330m por faixa Vias secundárias e locais 300m por faixa Para se obter uma movimentação fluente e segura é ainda conveniente que haja demarcação de cada faixa por meio de pintura ou outro dispositivo 213 Gabaritos TRAÇADO DAS VIAS 213 Gabaritos DECLIVIDADE LONGITUDINAL DAS VIAS il A VIA URBANA FUNCIONA COMO UM CANAL DE ÁGUA DECLIVIDADE ACIMA DE UMA MÍNIMA PARA QUE ESCOE FACILMENTE E DECLIVIDADE ABAIXO DE UM MÁXIMO PARA EVITAR EROSÃO 213 Gabaritos DECLIVIDADE TRANSVERSAL DAS VIAS it A DECLIVIDADE TRANSVERSAL DE UMA VIA URBANA DEVE OBEDECER CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS TAIS QUE GARANTAM O ESCOAMENTO LATERAL DAS ÁGUAS PLUVIAIS A SEREM CAPTADAS PELAS GALERIAS EXISTENTES JUNTO ÀS SARJETAS E DEVE OSCILAR ENTRE 1 A 2 It 213 Gabaritos DIMENSÕES DAS SARJETAS A SARJETA DEVERÁ POSSUIR UMA GUIA DE 15 CM DE PROFUNDIDADE E 60 CM DE LARGURA EM RUAS ONDE FOR PERMITIDO O ESTACIONAMENTO SUGERESE A ADOÇÃO DE 90 CM DE LARGURA PARA A SARJETA L 60 cm 22 Sarjetas SARJETA É O CANAL LONGITUDINAL GERALMENTE DE FORMATO TRIANGULAR DELIMITADO PELO MEIO FIO E A FAIXA PAVIMENTADA DA VIA PÚBLICA DESTINADO A COLETAR E CONDUZIR AS ÁGUAS SUPERFICIAIS AOS RALOS E BOCAS DE LOBO TENDO SEU LEITO EM CONCRETO OU NO MESMO MATERIAL DE REVESTIMENTO DA PISTA DE ROLAMENTO A SARJETAS SE CONSTITUEM NO PRIMEIRO DISPOSITIVO DE CONDUÇÃO DAS ÁGUAS PLUVIAIS EQUAÇÃO DE IZZARD 22 Sarjetas SEÇÃO TRANSVERSAL DA VIA 22 Sarjetas préfabricada 22 Sarjetas 23 Sarjetão Figura 41 Diagrama de configurações de escoamento no pavimento e na sarjeta Se a rua da figura abaixo apresenta um grau de inundação de 375m perguntase a altura dágua junto ao meio fio a vazão que a sarjeta está conduzindo a velocidade de escoamento Dados it 2 i1 1 n 0016 Se a sarjeta da figura conduz 120 Ls Perguntase o valor de y o valor de T a velocidade do escoamento Dados it 2 its 5 i1 1 n 0016