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TRABALHO 2 INSTRUÇÕES GERAIS CURSO ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA GERENCIAMENTO DA CONSTRUÇÃO CIVIL I PROFESSOR LUIS FELIPE CÂNDIDO SEMESTREANO 20251 TURMA T01 HORÁRIO QUA 900 às 1200 CARGA HORÁRIA 48 ha DESCRIÇÃOFORMA DE ENTREGA Trabalho EM GRUPO que consiste da elaboração do planejamento do tempocusto de um condomínio de casas de alto padrão orçado no trabalho 1 O trabalho deve ser entregue eletronicamente conforme o que se pede e com formatos e prazos indicados a seguir Identificação das atividades EAP em ppt ou pdf Dimensionamento do tempo e das equipes em xls Cronograma em linha de balanço em mpp ou xls Histograma de mão de obra em mpp ou xls Curva S emxls Memórias descritivojustificativo do planejamento doc eouxls MATERIAL DISPONIBILIZADO Não há Utilizar o orçamento realizado pela equipe no trabalho 1 DATA DE SOLICITAÇÃO Aula 9 18062025 DATA DE ENTREGAARGUIÇÃO 04082025 INSTRUÇÕES PARA A ARGUIÇÃOAPRESENTAÇÃO Não haverá EQUIPES As equipes são as mesmas do trabalho 1 PREMISSAS PARA O PLANEJAMENTO Prazo máximo de 42 meses O máximo de custo mensal será de 2 x o custo médio dividir o orçamento pelo prazo total da obra e multiplicar por 2 Detalhar apenas o planejamento dos serviços civis das casas Para instalações e áreas comuns indicar apenas prazos globalizados para sua realização Considerar 1 mês de mobilização de obra OBSERVAÇÕES 1 Trabalhos entregues fora do prazo terão punição de 100 ponto pelo atraso 010 por dia de atraso em sua nota final com limite máximo de atraso de 10 dias 2 Todos os trabalhos devem ser entregues no mesmo momento até o início da aula no primeiro dia de apresentações independentemente da ordem e do dia das apresentações das equipes 3 O conteúdo dos trabalhos apresentados também poderá ser cobrado nas provas presenciais 4 Aos trabalhos que apresentarem indícios de cópias plágio entre as equipes será conferida NOTA 00 ZERO para todos os autores 5 Aos trabalhos que apresentarem indícios de cópias plágio de conteúdos de livros periódicos artigos ou sites de internet sem a correta citação bibliográfica será conferida NOTA 00 ZERO para todos os autores Para correta citação de textos consultar normas ABNT NBR 60232002 Referências e ABNT NBR 105202002 Citações ou o guia de normalização de trabalhos acadêmicos da UFC disponível no link httpsgoogltupUUg FORMA DE AVALIAÇÃO Cronograma e planilhas 0 a 10 com peso 07 Memoriais Descritivos e Justificativos 0 a 10 com peso 03 totalizando uma nota de zero a 10 para compor a média da disciplina conforme fórmula a seguir 𝑁𝑃2 2 𝑇𝑟𝑎𝑏2 𝐿𝑖𝑠𝑡𝑎𝑆 3 ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO 21072025 LINKS PARA ORÇAMENTO INDIVIDUAL DAS CASAS httpsdocsgooglecomspreadsheetsd 1jiVFhD2rEksQSQreIUVa1aU5dZccXqKeHRf5Odp7qMedituspsharing MEMORIA DE CALCULO httpsdocsgooglecomspreadsheetsd 1Kfj3ldajrLHDhUJ26HEhMg5434q5l15tyMX0uZQpMHQeditgid827809539gid827809539 MEMORIAL httpsdocsgooglecomdocumentd15kozCLoF5ANwAeHtWAjMXCdr7W qHVunSfvBbzsRsedittabt0 UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CAMPUS DE CRATEÚS CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL ALICIA CARDOSO DE OLIVEIRA ALINE KERLY CESAR DE SOUSA SARAIVA JOSÉ WILIAN PEREIRA SALES VITÓRIA DA COSTA FARIAS MEMORIAL DESCRITIVO ORÇAMENTO COMPLETO DA OBRA CRATEÚS JUNHO DE 2025 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 3 2 SERVIÇOS PRELIMINARES 3 21 Raspagem e Limpeza do Terreno 3 22 Locação da obra 3 23 Instalações provisórias de água 3 24 Instalações provisórias de energia 4 31 Escavação 5 32 Apiloamento 5 33 Lastro de Concreto Magro 5 34 Formas 5 35 Lonas Plásticas 5 36 Armaduras para radier 6 37 Concretagem para radier 6 4 ESTRUTURAS 6 41 Pilares 7 411 Fôrmas 7 412 Concreto 7 412 Armadura 8 412 Controle tecnológico dos pilares 9 42 Vigas 9 421 Fôrmas das vigas 9 422 Armadura das vigas 9 423 Concretagem das vigas 10 43 Escadas 11 432 Armadura da escada 11 433 Concretagem das escadas 11 434 Controle tecnológico das escadas 12 44 Lajes 12 441 Fôrmas para lajes 12 442 Armadura da laje 12 443 Concretagem das lajes 13 444 Controle tecnológico 13 5 ALVENARIA 13 51 Marcação 13 52 Elevação 13 53 Amarração entre fiadas 13 54 Encunhamento 14 55 Vergas e Contravergas 14 6 IMPERMEABILIZAÇÃO 14 7 COBERTURA 15 8 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 16 Para esse serviço foram utilizados 16 9 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS 17 10 SERVIÇOS COMPLEMENTARES 23 11 PISO 23 12 REVESTIMENTOS 24 13 PINTURA 25 131 Pintura de parede 25 132 Pintura de esquadrias 25 14 LIMPEZA FINAL 26 15 CONSIDERAÇÕES FINAIS 26 REFERÊNCIAS 27 1 INTRODUÇÃO O presente Memorial de Cálculo tem como finalidade apresentar de forma clara organizada e técnica a metodologia adotada para a elaboração do orçamento da obra cuja as quantificações obtidas a partir da análise dos projetos disponibilizados pelo professor da disciplina Orçamento é o produto final do processo de orçamentação MATTOS 2014 segundo a ABNT é o documento que registra o cálculo dos custos de uma construção englobando todas as despesas previstas para a execução dos serviços conforme as especificações técnicas e o detalhamento orçamentário Sabendo da grande necessidade da composição de um orçamento o presente documento visa retratar uma etapa fundamental no planejamento de um condomínio formado por 16 residências e permite estimar com precisão os custos envolvidos na execução dos serviços fornecendo ao contratante uma base sólida para a tomada de decisões 2 SERVIÇOS PRELIMINARES 21 Raspagem e Limpeza do Terreno A área do terreno corresponde a 663943 m² e primeiramente deve ser feita a limpeza e a raspagem cuja execução será feita manualmente para então darse início a obra 22 Locação da obra Após a primeira etapa é preciso realizar o gabarito em tábua de virola de 12x1 ao longo de toda área do terreno a fim de marcar no solo a localização exata dos principais elementos da edificação 23 Instalações provisórias de água Para a terceira etapa dos serviços preliminares é necessário realizar as instalações provisórias de água que será utilizada no abastecimento para atividades da obra consumo dos trabalhadores dentre outros 24 Instalações provisórias de energia Assim como as instalações provisórias de água também são necessárias as instalações provisórias de energia destinadas ao consumo tanto pelos trabalhadores quanto pelos equipamentos e maquinários utilizados na obra A instalação elétrica foi realizada pela concessionária local responsável pela distribuição de energia na cidade em conformidade com todas as normas técnicas vigentes e os critérios de segurança do trabalho garantindo a prevenção de acidentes e a segurança dos envolvidos Figura 01 Representação da instalação provisória de energia do condomínio Fonte Autores 2025 3 FUNDAÇÕES EM RADIER 31 Escavação Admitiuse que toda a escavação foi realizada de forma manual abrangendo a área total de cada unidade autônoma que corresponde a 14778 m² O cálculo do volume escavado foi feito a partir da multiplicação dessa área pela profundidade total exigida composta pela espessura do radier 12 cm acrescida da camada de concreto magro utilizada como lastro 3 cm Assim o volume escavado por unidade resultou em 2217 m³ 32 Apiloamento Em cada unidade autônoma será realizada a compactação manual da base escavada empregando um equipamento de impacto com peso variando entre 30 kg e 60 kg Essa etapa abrangerá toda a área escavada que corresponde a 14778 m² com o objetivo de nivelar e preparar adequadamente o terreno para receber o lastro de concreto magro 33 Lastro de Concreto Magro Em todas as unidades autônomas será executada uma camada de concreto magro com 3 cm de espessura destinada à regularização da base antes da concretagem do radier Com isso o volume correspondente por unidade será de 443 m³ 34 Formas Para evitar o extravasamento do concreto serão instaladas formas ao redor dos radiers A área necessária para as formas de cada unidade foi obtida multiplicandose o perímetro do radier que é de 5570 m pela sua altura resultando em uma área de 668 m² por unidade 35 Lonas Plásticas A impermeabilização do radier foi feita por meio da aplicação de uma lona plástica A área total dessa lona por unidade autônoma corresponde à soma da área do radier com o produto da espessura pela medida do seu perímetro resultando em 15446 m² 36 Armaduras para radier Conforme as especificações do projeto estrutural Arquivo Estrutural 03 armadura de viga e lajedwg foi utilizada a tabela resumo para levantamento das armaduras Para cada bitola o comprimento total indicado foi multiplicado por sua respectiva densidade linear assegurando a precisão no cálculo da quantidade de aço Esse método considerou as particularidades de cada bitola conforme previsto no detalhamento do projeto De acordo com as especificações do projeto obtevese os tipos de aço e respectivas bitolas e quantidades dos mesmos Tabela 1 Armadura da fundação Aço Bitolas mm Peso kg CA 50A 8 131 CA 60B 5 387 Fonte Autores 2025 37 Concretagem para radier A execução do radier será realizada com concreto usinado de resistência característica fck igual a 25 MPa O volume necessário foi calculado a partir da multiplicação da área do radier de 14778 m² pela espessura de 12 cm resultando em um total de 1774 m³ por unidade 4 ESTRUTURAS Para realizar o levantamento dos quantitativos da estrutura do projeto optouse por organizar os elementos estruturais como vigas pilares lajes e escadas conforme a divisão dos pavimentos térreo superior e cobertura Essa abordagem foi adotada como forma de minimizar possíveis erros na etapa de orçamentação Os cálculos contemplam os volumes de concreto formas e armaduras No caso das escadas os degraus foram considerados separadamente mas integrados aos mesmos critérios aplicados aos demais elementos visando facilitar a apuração dos quantitativos 41 Pilares 411 Fôrmas Com base nas especificações apresentadas no projeto foi realizado o cálculo do quantitativo de fôrmas dos pilares Para isso utilizouse a seguinte fórmula 𝐹ô𝑟𝑚𝑎 2𝑎 2 𝑏 9 𝑐𝑚 ℎ Sendo a menor dimensão da seção transversal do pilar b maior dimensão da seção h altura da fôrma Com base nesses parâmetros foi possível determinar o quantitativo de fôrmas em metros quadrados para os pilares dos dois níveis térreo e pavimento superior 412 Concreto A execução dos pilares será feita com concreto usinado com fck de 25 MPa O volume de concreto foi calculado com base na área da seção transversal de cada pilar largura comprimento multiplicada pela altura útil do pédireito desconsiderando a espessura da viga Nesse caso a representa a largura b o comprimento e h a altura do pilar Essa abordagem garante o volume adequado de concreto assegurando a resistência estrutural necessária Figura 1 Ilustração dos lados dos pilares Fonte Autores 2025 412 Armadura Após a análise das especificações do projeto realizouse um estudo da tabela resumo para identificar os tipos de aço as bitolas correspondentes e os comprimentos necessários em metros Posteriormente foi calculada a densidade linear de cada bitola dividindose o peso total pelo comprimento total Com esses dados determinouse a quantidade de aço em quilogramas para cada bitola multiplicandose o comprimento pela densidade linear Esses procedimentos garantem a precisão nas quantidades e especificações das armaduras conforme as orientações do projeto estrutural Tabela 2 Tabela com quantitativos e os tipos de aço CA50 D63mm CA50 D10mm CA50 D125mm CA50 D16mm CA60 D5mm P1 SUP 1651 598 COB 1175 506 P2 SUP 711 789 COB 3204 667 P3 SUP 624 771 COB 4272 527 P4 SUP 1453 544 COB 1007 46 P5 SUP 1453 544 COB 1007 46 P6 SUP 1298 7932 COB 3204 667 P7 SUP 632 996 COB 3738 667 P8 SUP 1453 544 COB 1007 46 P9 SUP 86 282 P10 SUP 86 282 P11 SUP 2052 46 P12 SUP 1291 46 Fonte Autores 2025 412 Controle tecnológico dos pilares Para o controle tecnológico da concretagem dos pilares será realizada uma amostragem total com duas amostras por caminhão betoneira Esse controle tecnológico tem por objetivo assegurar a resistência e a trabalhabilidade do concreto da obra 42 Vigas 421 Fôrmas das vigas De acordo com as especificações do projeto foram calculadas as fôrmas para cada situação específica A seguir apresentase a fórmula utilizada nos cálculos bem como os resultados obtidos Figura 2 Representação das fôrmas das vigas Fonte Lima Cardoso 2021 422 Armadura das vigas Com base nas especificações do projeto adotouse o mesmo procedimento de cálculo utilizado para a armadura dos pilares aplicandoo às vigas dos pavimentos térreo e superior A seguir são apresentados os resultados dessa análise Tabela 3 Quantitativo bitola e tipos de aço 50A D63mm 50A D8mm 50A D10mm 50A D125mm 50A D16mm 60B D5mm V1 Superior 162 816 138 8661 1793 Coberta 189 4 461 1209 V2 Superior 667 896 Coberta 06 476 1305 3014 1168 V3 Superior 399 444 309 3328 169 Coberta 906 1376 1055 V4 Superior 577 1364 48 Coberta 64 1364 48 V5 Superior 1401 534 96 5525 V6 Superior 1362 538 58 442 V7 Superior 578 1344 48 V8 Superior 231 443 416 V9 Superior 596 176 727 Fonte Autores 2025 423 Concretagem das vigas O volume de concretagem foi obtido a partir de multiplicação das dimensões da viga a x b x c e o resultado total obtido foi de 685 m³ Para essa concretagem será utilizado concreto usinado com de fck 25 Mpa O cálculo do volume da viga segue o mesmo princípio do pilar sendo obtido pela multiplicação das suas três dimensões conforme ilustrado na figura Figura 3 Representação das fôrmas das vigas Fonte Autores 2025 423 Controle tecnológico das Vigas Para garantir o controle tecnológico da concretagem das vigas serão coletadas duas amostras de cada caminhão betoneira Esse procedimento visa assegurar que o concreto utilizado na obra atenda aos requisitos de resistência e trabalhabilidade 43 Escadas 432 Armadura da escada De acordo com as especificações do projeto aplicouse o mesmo método de cálculo utilizado para as armaduras dos pilares e vigas às escadas 433 Concretagem das escadas A seguir a formulação utilizada para obter o volume de concretagem das escadas e os resultados Figura 4 Concretagem da escada Fonte Autores 2025 434 Controle tecnológico das escadas Para garantir o controle tecnológico da concretagem das escadas serão coletadas duas amostras de cada caminhão betoneira Esse procedimento tem como finalidade assegurar que o concreto utilizado na obra atenda aos requisitos de resistência e trabalhabilidade 44 Lajes 441 Fôrmas para lajes O cálculo da área das fôrmas para a concretagem da laje foi feito multiplicandose o perímetro da laje pela sua espessura Essa determinação é fundamental para assegurar que a concretagem seja realizada corretamente conforme as especificações do projeto estrutural 442 Armadura da laje Seguindo as especificações que constam no projeto Estrutural 03 Armaduras de viga e lajedwg foi seguido o mesmo procedimento de cálculo da armadura dos pilares vigas e escadas mas para as lajes do pavimento térreo e superior A seguir os resultados dessa análise Tabela 4 Quantitativo de bitolas por pavimento Bitolas Quantitativo Pav superior Coberta 5mm 84 84 10mm 14 17 125mm 587 3695 Fonte Autores 2025 443 Concretagem das lajes O volume de concretagem foi calculado multiplicando a área da superfície superior pela espessura da camada somando também os volumes das vigas que a compõem Para o pavimento 1 o volume obtido foi de 4833 m³ enquanto para o pavimento 2 o volume foi de 7988 m³ 444 Controle tecnológico Para o controle tecnológico da concretagem das lajes serão coletadas duas amostras de cada caminhão betoneira Essa medida visa garantir que o concreto utilizado na obra apresente a resistência e a trabalhabilidade adequadas 5 ALVENARIA 51 Marcação Antes de iniciar a locação das paredes é fundamental verificar a posição de todos os elementos estruturais como pilares e vigas utilizando como referência a marcação da primeira fiada Para garantir a precisão dos ângulos o uso de um esquadro de 90 é essencial nos cantos encontros de alvenarias e na definição da primeira fiada Além disso a superfície onde será feita essa marcação deve ser previamente limpa e umedecida 52 Elevação O trabalho começa pelos cantos logo após o destaque das paredes com o assentamento da primeira fiada Utilizase o prumo de pedreiro para garantir o alinhamento vertical e o escantilhão para manter o nivelamento horizontal A partir disso as demais fiadas são elevadas seguindo as alturas definidas previamente marcadas nos elementos estruturais ou em uma régua graduada 53 Amarração entre fiadas As alvenarias são executadas com o uso de amarrações entre as fiadas ou seja as juntas entre os blocos são desencontradas Essa técnica proporciona maior resistência e estabilidade aos painéis As juntas em amarração têm a função de distribuir de forma eficiente as tensões e as variações térmicas contribuindo para o desempenho estrutural da alvenaria Além disso ajudam a dissipar os esforços verticais resultantes do peso próprio e de cargas externas 54 Encunhamento É recomendável deixar um pequeno espaço entre a alvenaria e a viga estrutural A elevação da alvenaria deve ser interrompida aproximadamente 20 cm antes de alcançar a viga Após o período de cura da alvenaria esse vão é então preenchido finalizando o fechamento 55 Vergas e Contravergas Vergas são elementos estruturais horizontais instalados sobre os vãos de portas e janelas Sua função principal é redistribuir as cargas da alvenaria para as paredes laterais prevenindo fissuras e deformações Além do papel estrutural também contribuem para o acabamento estético das aberturas nas fachadas Por esse motivo as vergas são fundamentais para garantir a estabilidade e a longevidade da edificação Para a execução desse serviço o custo foi calculado com base no metro linear de cada esquadria considerando a folga das vergas Essa metodologia possibilita uma estimativa precisa dos materiais e recursos necessários respeitando as particularidades de cada pavimento e otimizando o orçamento da obra As contravergas por sua vez são elementos estruturais posicionados abaixo dos vãos de portas e janelas Elas têm a função de distribuir uniformemente as cargas da alvenaria ajudando a evitar trincas e deformações Assim como as vergas também têm impacto estético nas aberturas e são essenciais para garantir a integridade e durabilidade das construções 6 IMPERMEABILIZAÇÃO A impermeabilização é uma etapa fundamental em qualquer tipo de construção pois tem como objetivo proteger os elementos da estrutura contra a penetração de líquidos vapores e umidade Com o propósito de prevenir falhas como descolamento de revestimentos bolhas na pintura mofo danos ao forro de gesso e prejuízos aos ambientes localizados no pavimento inferior foi adotado um sistema impermeabilizante composto por argamassa polimérica resina termoplástica e tela de poliéster com malha 2x2 mm aplicada nas superfícies em contato direto com a água 7 COBERTURA A cobertura da edificação foi realizada com telhas cerâmicas instaladas sobre uma estrutura de madeira composta por ripas caibros e linhas Também foram incluídos no levantamento os elementos de acabamento como cumeeiras beiras e bicas As áreas do madeiramento e das telhas foram determinadas conforme as especificações técnicas do projeto Considerada uma das partes mais relevantes da construção a cobertura foi planejada levando em conta aspectos como conforto térmico isolamento acústico viabilidade econômica tanto na execução quanto na manutenção além de atender às exigências específicas dos usuários Dessa forma foram selecionados os seguintes materiais para a execução do sistema de cobertura Estrutura de madeira para telhas cerâmicas ripa caibro e linha Cumeeira cerâmica com acabamento emboçado Telha cerâmica tipo colonial Argamassa mista cimento cal hidratada e areia sem peneirar com traço 129 Estrutura de madeira para vãos entre 10 e 13 metros incluindo tesouras terças contraventamentos e ferragens 8 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Para esse serviço foram utilizados Eletroduto pvc rosc D 25mm 34 Luminária arandela tipo meialua para 1 lâmpada de 15W fornecimento e instalação Luminária de sobrepor com corpo em chapa de aço tratada e pintada na cor branca refletor com acabamento especular de alto brilho cduas lâmpadas fluorescentes tubulares T8 de 16W reator eletrônico p2x16W FP do CJ 33W e fator de potência 098 completa Caixa octogonal 4x4 PVC instalada em laje fornecimento e instalação Interruptor simples 1 módulo 10A250V incluindo suporte e placa fornecimento e instalação Interruptor simples 2 módulo 10A250V incluindo suporte e placa fornecimento e instalação Interruptor simples 3 módulos 10A250V incluindo suporte e placa fornecimento e instalação Interruptor paralelo 1 módulo 10A250V incluindo suporte e placa fornecimento e instalação Interruptor simples 1 módulo com interruptor paralelo 1 módulo 10A250V incluindo suporte e placa fornecimento e instalação Tomada baixa de embutir 1 módulo 2P T 20A incluindo suporte e placa fornecimento e instalação Tomada média de embutir 1 módulo 2P T 20A incluindo suporte e placa fornecimento e instalação Tomada alta de embutir 1 módulo 2P T 20A incluindo suporte e placa fornecimento e instalação Quadro De Distribuição De Energia Em Chapa De Aço Galvanizado De Sobrepor Com Barramento Trifásico Para 18 Disjuntores Din 100a Fornecimento E Instalação Disjuntor monopolar em quadro de distribuição 10A Disjuntor monopolar em quadro de distribuição 20A Disjuntor monopolar em quadro de distribuição 32A Disjuntor monopolar em quadro de distribuição 50A Disjuntor tripolar em quadro de distribuição 32A 15 Cabo de cobre flexível isolado 25 mm² antichama 450750 V para circuitos terminais fornecimento e instalação Cabo de cobre flexível isolado 40 mm² antichama 450750 V para circuitos terminais fornecimento e instalação Cabo de cobre flexível isolado 60 mm² antichama 450750 V para circuitos terminais fornecimento e instalação Rasgo em alvenaria para eletrodutos com diâmetros menores ou iguais a 40 mm Luminária fluorescente completa C 1 lâmpada 40 W Cabo lógicovideo coaxial 75 OHMS Cabo lógico 4 pares categoria 5 UTP 100 MBPS Conjunto de tomada antena para TV branco lille lexman Conjunto 1 tomada informática rede RJ 45 Ilumi slim Quadro sistema VDI 40x40 cm embutir tigre Caixa PVC 4x4 Tigreflex amarela tigre 9 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS O sistema hidráulico compreende a instalação de tubulações em PVC reservatórios caixas dágua metais sanitários louças e demais componentes necessários para o funcionamento das cozinhas banheiros e lavanderias Conforme parâmetros usuais de composição de custos em edificações residenciais e em conformidade com diretrizes da ABNT NBR 12721 Avaliação de custos de construção para incorporação imobiliária os serviços de instalações hidráulicas representam em média entre 9 e 12 do custo total da obra Para este projeto foi adotado o valor de referência de 10 Tabela 4 Quantitativo do hidrossanitário utilizado CÓDIGO FONTE DESCRIÇÃO UNIDADE QUANTI DADE PREÇO UNITÁRIO MT C2595 SEINFRA Tubo PVC branco pesgoto D40 mm1 12 m 1191 R 775 C2596 SEINFRA Tubo PVC branco pesgoto D50 mm2 m 4636 R 1200 C2598 SEINFRA Tubo PVC branco pesgoto D75 mm3 m 135 R 1779 C2593 SEINFRA Tubo PVC branco pesgoto D100 mm4 m 5246 R 2000 C2604 SEINFRA Tubo PVC rosc Branco D 1 12 50mm m 957 R 3488 89634 SINAPI Tubo CPVC soldável 22 mm instalado em ramal ou subramal de água fornecimento e instalação AF 122014 m 309 R 1976 89635 SINAPI Tubo CPVC soldável 28 mm instalado em ramal ou subramal de água fornecimento e instalação AF 122014 m 904 R 3403 C2347 SEINFRA Tê PVC branco credução pesgoto D 100x50mm 4x2 UN 4 R 1959 C2382 SEINFRA Tê PVC Sold Marrom D 32mm 1 UN 1 R 515 C2359 SEINFRA Tê PVC Branco pesgoto D 50mm 2 juntas sold UN 6 R 1141 C1552 SEINFRA Joelho PVC branco pesgoto D 50mm 2 UN 20 R 554 C1554 SEINFRA Joelho PVC branco pesgoto D 75mm 3 UN 1 R 1271 C1551 SEINFRA Joelho PVC branco pesgoto D 40mm 1 12 UN 4 R 391 C1549 SEINFRA Joelho PVC branco pesgoto D 100mm 4 UN 12 R 1687 89647 SINAPI Joelho 45 graus CPVC soldável DN 28mm instalado em ramal ou subramal de água fornecimento e instalação AF122014 UN 1 R 1219 C9 PRÓPRIA Joelho 90 marrom PVC sóldavel 32mm ou 1 Plastilit UN 4 R 1035 C1582 SEINFRA Junção simples de redução PVC pesgoto 100x50 mm 4x2 UN 3 R 2906 C10 PRÓPRIA Junção simples cinspeção PVC pesgoto d100mm 4CANÉIS UN 2 R 3515 C11 PRÓPRIA Curva 45 Longa PVC para esgoto 40 mm ou 112 Plastilit UN 11 R 1274 C12 PRÓPRIA Tê de redução CPVC Liso para condução de água quente 28x22mm ou 1x34 Tigre UN 2 R 1104 C13 PRÓPRIA Curva 45 Longa PVC para esgoto 50 mm ou 2 Plastilit UN 1 R 1898 C0350 SEINFRA Bacia sifonada de louça branca cacessórios e tubo de ligação UN 5 R 34755 C0607 SEINFRA Caixa em alvenaria 60x60x60cm de 1 tijolo comum lastro de concreto e tampa de concreto UN 3 R 27003 C3489 SEINFRA Caixa de inspeção em alvenaria p ligação condominial di30x30cm UN R 17237 98107 SINAPI Caixa de gordura simples capacidade 36 L retangular em alvenaria com blocos de concreto dimensões internas 02 x 04 m altura interna 08 m AF 122020 UN 1 R 15352 C4927 SEINFRA Caixa sifonada PVC 150x150x50 mm acabamento cromado grelha ou tampa cega UN 5 R 4171 C2093 SEINFRA Ralo seco PVC rígido OBS NÃO INCLUSO TEM DE ADICIONAR UN 3 R 1427 89709 SINAPI Ralo sifonado PVC DN 100x40 mm junta soldável fornecido e instalação em ramal de descarga ou em ramal de esgoto sanitário AF082022 UN 1 R 1238 C2616 SEINFRA Tubo PVC Sold Marrom D 25mm 34 m 8072 R 442 C2617 SEINFRA Tubo PVC Sold Marrom D 32mm 1 m 1882 R 554 C2618 SEINFRA Tubo PVC Sold Marrom D 40mm 1 14 m 1151 R 1265 C2620 SEINFRA Tubo PVC Sold Marrom D 60mm 2 m 545 R 2448 C2567 SEINFRA Tubo cobre D 28mm 1 Classe E m 3045 R 6247 C14 PRÓPRIA Instalação de Banheira Retangular UN 1 R 311671 C0600 SEINFRA Caixa de descarga de embutir cregistro incorporado UN 5 R 6905 C3513 SEINFRA Chuveiro cromado carticulação UN 5 R 8420 C1151 SEINFRA Ducha pWC cromado instalado UN 5 R 5151 C1368 SEINFRA Filtro de parede industrial instalado UN 1 R 19036 C1618 SEINFRA Lavatório de louça branca ccoluna ctorneira e acessórios UN 6 R 52663 C1902 SEINFRA Pia de aço inox 200x058m C 2 Cubas e acessórios UN 1 R 134151 C2311 SEINFRA Tanque de aço inoxidável UN 1 R 61670 C0100 SEINFRA Aquecedor à gás em caixa de ferro esmaltado UN 1 R 363348 C2848 SEINFRA Instalação ou substituição de caixa do hidrômetro UN 2 R 549 C2157 SEINFRA Registro de gaveta bruto D 20mm 34 UN 11 R 3477 C2158 SEINFRA Registro de gaveta bruto D 25mm 1 UN 3 R 5478 C3601 SEINFRA Registro de pressão D 20mm34 padrão popular UN 1 R 2020 C2504 SEINFRA Torneira de pressão cromada longa ppia UN 4 R 11048 C4000 SEINFRA Torneira tipo jardim cromada UN 1 R 5449 89973 SINAPI Kit de misturador base bruta de latão 34 monocomando para chuveiro inclusive conexões instalado em ramal de água fornecimento e instalação AF122014 UN 4 R 72440 95542 SINAPI Porta toalha rosto em metal cromado tipo argola incluso fixação AF102016 UN 5 R 3564 95543 SINAPI Porta toalha banho em metal cromado tipo barra incluso fixação AF102016 UN 5 R 5550 95544 SINAPI Papeleira de parede em metal cromado sem tampa incluso fixação AF102016 UN 5 R 4716 95545 SINAPI Saboneteira de parede em metal cromado incluso fixação AF102016 UN 5 R 4548 C2095 SEINFRA Rasgo em alvenaria ptubulações D 15 a 25 mm 12 a 1 m R 000 C2096 SEINFRA Rasgo em alvenaria ptubulações D 32 a 50 mm 1 14 a 2 m R 000 C2097 SEINFRA Rasgo em alvenaria ptubulações D 60 a 100 mm 2 12 a 4 m R 000 C2381 SEINFRA Tê PVC Sold Marrom D 25mm 34 UN 16 R 210 C1547 SEINFRA Joelho ou curva PVC rosc D 34 25 mm UN 15 R 315 89362 SINAPI Joelho 90 graus PVC soldável DN 25 mm instalado em ramal ou subramal de água fornecimento e instalação AF062022 UN 21 R 180 89641 SINAPI Joelho 90 graus CPVC soldável DN 22 mm instalado em ramal ou subramal de água fornecimento e instalação AF062022 UN 10 R 696 89643 SINAPI CURVA 90 GRAUS CPVC SOLDÁVEL DN 22MM INSTALADO EM RAMAL OU SUBRAMAL DE ÁGUA FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO AF062022 UN 8 R 1016 89697 SINAPI TE CPVC SOLDÁVEL DN 22MM INSTALADO EM RAMAL OU SUBRAMAL DE ÁGUA FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO AF062022 UN 4 R 1260 Fonte Autores 2025 10 SERVIÇOS COMPLEMENTARES Para compor o orçamento da área comum do condomínio foram identificadas e quantificadas as atividades descritas no projeto como por exemplo a alvenaria do salão de festas Em razão da ausência de informações detalhadas nos projetos elétrico hidráulico e estrutural adotouse uma metodologia estimativa utilizando percentuais padronizados disponíveis no site da Ademilar Dessa forma o orçamento foi desenvolvido com base nesses parâmetros de referência Tabela 5 Quantitativo do hidrossanitário utilizado ETAPAS MÉDIA DOS CUSTOS Projetos e aprovações 5 12 Serviços preliminares 2 4 Fundação 3 7 Estrutura 14 22 Alvenaria 2 5 Cobertura 4 8 Inst hidráulica 7 11 Inst elétrica 5 7 Impermeabilização 2 4 Revestimento 15 32 Esquadrias 4 10 Vidros 1 3 Pintura 4 6 Serviços complementares 0 1 Fonte Autores 2025 11 PISO O piso foi dividido em dois tipos para as áreas molhadas como banheiro e área de serviço optouse por cerâmicas com dimensões de até 30 x 30 cm para os demais ambientes foram escolhidas peças com medidas superiores a 30 x 30 cm Além disso toda a residência conta com piso morto Também foram instalados soleiras e rodapés exceto nos banheiros e na cozinha A quantidade de cerâmica rejunte e piso morto foi calculada com base na área de cada ambiente Já a soleira foi quantificada somandose a largura das portas enquanto o rodapé foi quantificado de acordo com o perímetro dos ambientes 12 REVESTIMENTOS No revestimento das paredes externas será realizado um processo que compreende chapisco emboço reboco e textura Já nas paredes internas o tipo de revestimento dependerá da presença ou ausência de azulejos Nas paredes internas sem azulejo o procedimento inclui chapisco emboço e a aplicação de massa corrida PVA antes da pintura acrílica Para as paredes revestidas com azulejos serão realizados chapisco emboço aplicação de argamassa colante e assentamento dos azulejos Para o cálculo da mão de obra considerouse a área bruta dos cômodos descontando aberturas superiores a 2 m² Já para os materiais foram utilizadas as áreas reais que correspondem à área bruta menos as áreas das aberturas Essas medidas garantem uma estimativa precisa tanto da mão de obra quanto da quantidade de materiais considerando as especificidades de cada tipo de parede e suas dimensões Chapisco O chapisco corresponde à primeira camada de argamassa aplicada sobre a alvenaria formando uma superfície rugosa e porosa que favorece a aderência do emboço A mistura indicada para o chapisco é composta por uma parte de cimento para três partes de areia grossa aplicada sobre a parede previamente limpa e umedecida Emboço O emboço é uma camada de argamassa formada por areia cimento água e cal cuja principal função é nivelar a superfície após a aplicação do chapisco deixandoa mais lisa e preparada para receber o reboco Além do nivelamento o emboço atua como uma barreira de vedação dificultando a penetração de água e agentes agressivos na alvenaria Essa segunda camada é fundamental para garantir um acabamento duradouro e de qualidade Antes de iniciar o emboço é preciso aguardar a total aderência da argamassa da alvenaria e do chapisco bem como assegurar que todas as canalizações estejam devidamente embutidas A superfície deve ser previamente umedecida conforme orientação anterior Durante a aplicação o emboço deve ser pressionado firmemente contra a parede promovendo um acabamento áspero que favorece a aderência da próxima camada Recomendase que a espessura do emboço não ultrapasse 20 mm Reboco O reboco corresponde à camada final de argamassa aplicada no acabamento das paredes com funções de impermeabilização e definição estética do ambiente Sua aplicação ocorre após a instalação de janelas e portas podendo corrigir imperfeições deixadas pelo emboço A área destinada ao reboco tanto para pintura quanto para textura é equivalente àquela calculada para o chapisco e o emboço conforme indicado na Tabela 17 para cada pavimento 13 PINTURA 131 Pintura de parede Após a finalização da regularização da base e dos revestimentos chapisco emboço e reboco além da instalação das esquadrias e bancadas o próximo estágio será a pintura Nas paredes internas da residência será aplicado inicialmente um selador seguido pela camada de massa corrida Essa sequência tem como finalidade criar uma superfície uniforme que ofereça proteção e um acabamento estético adequado Para a pintura interna foi estimada uma área total de 16358 m² resultado da multiplicação do comprimento pela altura das paredes a serem pintadas 132 Pintura de esquadrias A pintura das esquadrias foi feita somente nas peças de madeira já que as de alumínio já possuem pintura em sua composição Para calcular a área a ser pintada utilizouse a fórmula Área a ser pintada Largura Altura 25 Nesse cálculo o fator 25 funciona como um coeficiente para aproximar a área real que receberá pintura 14 LIMPEZA FINAL Para a limpeza final foi considerado toda a área do terreno sendo esta de 663943 m² 15 CONSIDERAÇÕES FINAIS Este projeto foi elaborado com base em critérios técnicos e nas exigências essenciais para a preparação de um orçamento de obra buscando maior precisão através da quantificação detalhada dos elementos conforme as especificações dos projetos fornecidos Durante a execução foram identificados desafios principalmente devido à complexidade e à extensão das atividades motivadas pela grande quantidade de itens a serem contabilizados Por isso concluise que a elaboração do orçamento requer atenção cuidadosa conhecimento aprofundado dos processos construtivos e familiaridade com as ferramentas e fontes de dados Apesar de ser uma tarefa detalhada e trabalhosa ela é fundamental para assegurar a viabilidade o planejamento adequado e a eficiência na realização da obra REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR 7200 Execução de revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas Procedimento Rio de Janeiro 1998 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS ABNT NBR 13755 Revestimento de paredes externas e fachadas com placas cerâmicas e com utilização de argamassa colante Procedimento FEITOSA A MITIE E Fachadas responsivas de edificações em altura Uma análise do desempenho ambiental e energético dos componentes da envoltória Encontro Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído v 20 p 111 7 out 2024 MATHEWS FEITOSA C et al A IMPORTÂNCIA DA PINTURA EXTERNA EM FACHADAS DE EDIFÍCIOS RESIDENCIAIS E SUA VIDA ÚTIL DE ACORDO COM A NORMA DE DESEMPENHO NBR 155752013 RECIMA21 Revista Científica Multidisciplinar ISSN 26756218 v 5 n 1 p e516107 10 dez 2024 NR 18 Segurança E Saúde No Trabalho Na Indústria Da Construção Disponível em httpswwwgovbrtrabalhoeprevidenciaptbrcomposicaoorgaosespecificossecretariadet rabalhoinspecaosegurancaesaudenotrabalhoctppnrsnormaregulamentadorano18nr1 8 Acesso em 28 de fevereiro de 2025 NR 35 Trabalho em Altura Disponível em Acesso em 28 de fevereiro de 2025 Tabela de Custos e Insumos Seinfra 028 ENC SOCIAIS 11415 Disponível em httpssinseinfracegovbrsiteseinfrasiproceoneradatabelacustodownloadhtmla1698 150041030 Acesso em 1 mar 2025 SPSS Modeler QATAR FOUNDATION MODELER TUTORIALS by Ajith S Pillai MBA Graduate SPSS Modeler Certified Trainer and Consultant CURRICULUM 1 Introduction to SPSS Modeler 2 Data Access and Classification 3 Data Preparation 4 Automated Modeler 5 Data Sets Variables and Nodes 9 Neural Networks 10 Entity Analytics 11 Model Evaluation Log 5 Segmentation 6 Association Analysis 7 Text Analytics 8 Social Network Analysis 12 Customer Analytics Learn More ajithpillaicom email ajithpillaigmailcom 00971505020670 SPSS Modeler httpswwwfacebookcomajithpillaiPills httpswwwlinkedincominajithpillai
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TRABALHO 2 INSTRUÇÕES GERAIS CURSO ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA GERENCIAMENTO DA CONSTRUÇÃO CIVIL I PROFESSOR LUIS FELIPE CÂNDIDO SEMESTREANO 20251 TURMA T01 HORÁRIO QUA 900 às 1200 CARGA HORÁRIA 48 ha DESCRIÇÃOFORMA DE ENTREGA Trabalho EM GRUPO que consiste da elaboração do planejamento do tempocusto de um condomínio de casas de alto padrão orçado no trabalho 1 O trabalho deve ser entregue eletronicamente conforme o que se pede e com formatos e prazos indicados a seguir Identificação das atividades EAP em ppt ou pdf Dimensionamento do tempo e das equipes em xls Cronograma em linha de balanço em mpp ou xls Histograma de mão de obra em mpp ou xls Curva S emxls Memórias descritivojustificativo do planejamento doc eouxls MATERIAL DISPONIBILIZADO Não há Utilizar o orçamento realizado pela equipe no trabalho 1 DATA DE SOLICITAÇÃO Aula 9 18062025 DATA DE ENTREGAARGUIÇÃO 04082025 INSTRUÇÕES PARA A ARGUIÇÃOAPRESENTAÇÃO Não haverá EQUIPES As equipes são as mesmas do trabalho 1 PREMISSAS PARA O PLANEJAMENTO Prazo máximo de 42 meses O máximo de custo mensal será de 2 x o custo médio dividir o orçamento pelo prazo total da obra e multiplicar por 2 Detalhar apenas o planejamento dos serviços civis das casas Para instalações e áreas comuns indicar apenas prazos globalizados para sua realização Considerar 1 mês de mobilização de obra OBSERVAÇÕES 1 Trabalhos entregues fora do prazo terão punição de 100 ponto pelo atraso 010 por dia de atraso em sua nota final com limite máximo de atraso de 10 dias 2 Todos os trabalhos devem ser entregues no mesmo momento até o início da aula no primeiro dia de apresentações independentemente da ordem e do dia das apresentações das equipes 3 O conteúdo dos trabalhos apresentados também poderá ser cobrado nas provas presenciais 4 Aos trabalhos que apresentarem indícios de cópias plágio entre as equipes será conferida NOTA 00 ZERO para todos os autores 5 Aos trabalhos que apresentarem indícios de cópias plágio de conteúdos de livros periódicos artigos ou sites de internet sem a correta citação bibliográfica será conferida NOTA 00 ZERO para todos os autores Para correta citação de textos consultar normas ABNT NBR 60232002 Referências e ABNT NBR 105202002 Citações ou o guia de normalização de trabalhos acadêmicos da UFC disponível no link httpsgoogltupUUg FORMA DE AVALIAÇÃO Cronograma e planilhas 0 a 10 com peso 07 Memoriais Descritivos e Justificativos 0 a 10 com peso 03 totalizando uma nota de zero a 10 para compor a média da disciplina conforme fórmula a seguir 𝑁𝑃2 2 𝑇𝑟𝑎𝑏2 𝐿𝑖𝑠𝑡𝑎𝑆 3 ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO 21072025 LINKS PARA ORÇAMENTO INDIVIDUAL DAS CASAS httpsdocsgooglecomspreadsheetsd 1jiVFhD2rEksQSQreIUVa1aU5dZccXqKeHRf5Odp7qMedituspsharing MEMORIA DE CALCULO httpsdocsgooglecomspreadsheetsd 1Kfj3ldajrLHDhUJ26HEhMg5434q5l15tyMX0uZQpMHQeditgid827809539gid827809539 MEMORIAL httpsdocsgooglecomdocumentd15kozCLoF5ANwAeHtWAjMXCdr7W qHVunSfvBbzsRsedittabt0 UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CAMPUS DE CRATEÚS CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL ALICIA CARDOSO DE OLIVEIRA ALINE KERLY CESAR DE SOUSA SARAIVA JOSÉ WILIAN PEREIRA SALES VITÓRIA DA COSTA FARIAS MEMORIAL DESCRITIVO ORÇAMENTO COMPLETO DA OBRA CRATEÚS JUNHO DE 2025 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 3 2 SERVIÇOS PRELIMINARES 3 21 Raspagem e Limpeza do Terreno 3 22 Locação da obra 3 23 Instalações provisórias de água 3 24 Instalações provisórias de energia 4 31 Escavação 5 32 Apiloamento 5 33 Lastro de Concreto Magro 5 34 Formas 5 35 Lonas Plásticas 5 36 Armaduras para radier 6 37 Concretagem para radier 6 4 ESTRUTURAS 6 41 Pilares 7 411 Fôrmas 7 412 Concreto 7 412 Armadura 8 412 Controle tecnológico dos pilares 9 42 Vigas 9 421 Fôrmas das vigas 9 422 Armadura das vigas 9 423 Concretagem das vigas 10 43 Escadas 11 432 Armadura da escada 11 433 Concretagem das escadas 11 434 Controle tecnológico das escadas 12 44 Lajes 12 441 Fôrmas para lajes 12 442 Armadura da laje 12 443 Concretagem das lajes 13 444 Controle tecnológico 13 5 ALVENARIA 13 51 Marcação 13 52 Elevação 13 53 Amarração entre fiadas 13 54 Encunhamento 14 55 Vergas e Contravergas 14 6 IMPERMEABILIZAÇÃO 14 7 COBERTURA 15 8 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 16 Para esse serviço foram utilizados 16 9 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS 17 10 SERVIÇOS COMPLEMENTARES 23 11 PISO 23 12 REVESTIMENTOS 24 13 PINTURA 25 131 Pintura de parede 25 132 Pintura de esquadrias 25 14 LIMPEZA FINAL 26 15 CONSIDERAÇÕES FINAIS 26 REFERÊNCIAS 27 1 INTRODUÇÃO O presente Memorial de Cálculo tem como finalidade apresentar de forma clara organizada e técnica a metodologia adotada para a elaboração do orçamento da obra cuja as quantificações obtidas a partir da análise dos projetos disponibilizados pelo professor da disciplina Orçamento é o produto final do processo de orçamentação MATTOS 2014 segundo a ABNT é o documento que registra o cálculo dos custos de uma construção englobando todas as despesas previstas para a execução dos serviços conforme as especificações técnicas e o detalhamento orçamentário Sabendo da grande necessidade da composição de um orçamento o presente documento visa retratar uma etapa fundamental no planejamento de um condomínio formado por 16 residências e permite estimar com precisão os custos envolvidos na execução dos serviços fornecendo ao contratante uma base sólida para a tomada de decisões 2 SERVIÇOS PRELIMINARES 21 Raspagem e Limpeza do Terreno A área do terreno corresponde a 663943 m² e primeiramente deve ser feita a limpeza e a raspagem cuja execução será feita manualmente para então darse início a obra 22 Locação da obra Após a primeira etapa é preciso realizar o gabarito em tábua de virola de 12x1 ao longo de toda área do terreno a fim de marcar no solo a localização exata dos principais elementos da edificação 23 Instalações provisórias de água Para a terceira etapa dos serviços preliminares é necessário realizar as instalações provisórias de água que será utilizada no abastecimento para atividades da obra consumo dos trabalhadores dentre outros 24 Instalações provisórias de energia Assim como as instalações provisórias de água também são necessárias as instalações provisórias de energia destinadas ao consumo tanto pelos trabalhadores quanto pelos equipamentos e maquinários utilizados na obra A instalação elétrica foi realizada pela concessionária local responsável pela distribuição de energia na cidade em conformidade com todas as normas técnicas vigentes e os critérios de segurança do trabalho garantindo a prevenção de acidentes e a segurança dos envolvidos Figura 01 Representação da instalação provisória de energia do condomínio Fonte Autores 2025 3 FUNDAÇÕES EM RADIER 31 Escavação Admitiuse que toda a escavação foi realizada de forma manual abrangendo a área total de cada unidade autônoma que corresponde a 14778 m² O cálculo do volume escavado foi feito a partir da multiplicação dessa área pela profundidade total exigida composta pela espessura do radier 12 cm acrescida da camada de concreto magro utilizada como lastro 3 cm Assim o volume escavado por unidade resultou em 2217 m³ 32 Apiloamento Em cada unidade autônoma será realizada a compactação manual da base escavada empregando um equipamento de impacto com peso variando entre 30 kg e 60 kg Essa etapa abrangerá toda a área escavada que corresponde a 14778 m² com o objetivo de nivelar e preparar adequadamente o terreno para receber o lastro de concreto magro 33 Lastro de Concreto Magro Em todas as unidades autônomas será executada uma camada de concreto magro com 3 cm de espessura destinada à regularização da base antes da concretagem do radier Com isso o volume correspondente por unidade será de 443 m³ 34 Formas Para evitar o extravasamento do concreto serão instaladas formas ao redor dos radiers A área necessária para as formas de cada unidade foi obtida multiplicandose o perímetro do radier que é de 5570 m pela sua altura resultando em uma área de 668 m² por unidade 35 Lonas Plásticas A impermeabilização do radier foi feita por meio da aplicação de uma lona plástica A área total dessa lona por unidade autônoma corresponde à soma da área do radier com o produto da espessura pela medida do seu perímetro resultando em 15446 m² 36 Armaduras para radier Conforme as especificações do projeto estrutural Arquivo Estrutural 03 armadura de viga e lajedwg foi utilizada a tabela resumo para levantamento das armaduras Para cada bitola o comprimento total indicado foi multiplicado por sua respectiva densidade linear assegurando a precisão no cálculo da quantidade de aço Esse método considerou as particularidades de cada bitola conforme previsto no detalhamento do projeto De acordo com as especificações do projeto obtevese os tipos de aço e respectivas bitolas e quantidades dos mesmos Tabela 1 Armadura da fundação Aço Bitolas mm Peso kg CA 50A 8 131 CA 60B 5 387 Fonte Autores 2025 37 Concretagem para radier A execução do radier será realizada com concreto usinado de resistência característica fck igual a 25 MPa O volume necessário foi calculado a partir da multiplicação da área do radier de 14778 m² pela espessura de 12 cm resultando em um total de 1774 m³ por unidade 4 ESTRUTURAS Para realizar o levantamento dos quantitativos da estrutura do projeto optouse por organizar os elementos estruturais como vigas pilares lajes e escadas conforme a divisão dos pavimentos térreo superior e cobertura Essa abordagem foi adotada como forma de minimizar possíveis erros na etapa de orçamentação Os cálculos contemplam os volumes de concreto formas e armaduras No caso das escadas os degraus foram considerados separadamente mas integrados aos mesmos critérios aplicados aos demais elementos visando facilitar a apuração dos quantitativos 41 Pilares 411 Fôrmas Com base nas especificações apresentadas no projeto foi realizado o cálculo do quantitativo de fôrmas dos pilares Para isso utilizouse a seguinte fórmula 𝐹ô𝑟𝑚𝑎 2𝑎 2 𝑏 9 𝑐𝑚 ℎ Sendo a menor dimensão da seção transversal do pilar b maior dimensão da seção h altura da fôrma Com base nesses parâmetros foi possível determinar o quantitativo de fôrmas em metros quadrados para os pilares dos dois níveis térreo e pavimento superior 412 Concreto A execução dos pilares será feita com concreto usinado com fck de 25 MPa O volume de concreto foi calculado com base na área da seção transversal de cada pilar largura comprimento multiplicada pela altura útil do pédireito desconsiderando a espessura da viga Nesse caso a representa a largura b o comprimento e h a altura do pilar Essa abordagem garante o volume adequado de concreto assegurando a resistência estrutural necessária Figura 1 Ilustração dos lados dos pilares Fonte Autores 2025 412 Armadura Após a análise das especificações do projeto realizouse um estudo da tabela resumo para identificar os tipos de aço as bitolas correspondentes e os comprimentos necessários em metros Posteriormente foi calculada a densidade linear de cada bitola dividindose o peso total pelo comprimento total Com esses dados determinouse a quantidade de aço em quilogramas para cada bitola multiplicandose o comprimento pela densidade linear Esses procedimentos garantem a precisão nas quantidades e especificações das armaduras conforme as orientações do projeto estrutural Tabela 2 Tabela com quantitativos e os tipos de aço CA50 D63mm CA50 D10mm CA50 D125mm CA50 D16mm CA60 D5mm P1 SUP 1651 598 COB 1175 506 P2 SUP 711 789 COB 3204 667 P3 SUP 624 771 COB 4272 527 P4 SUP 1453 544 COB 1007 46 P5 SUP 1453 544 COB 1007 46 P6 SUP 1298 7932 COB 3204 667 P7 SUP 632 996 COB 3738 667 P8 SUP 1453 544 COB 1007 46 P9 SUP 86 282 P10 SUP 86 282 P11 SUP 2052 46 P12 SUP 1291 46 Fonte Autores 2025 412 Controle tecnológico dos pilares Para o controle tecnológico da concretagem dos pilares será realizada uma amostragem total com duas amostras por caminhão betoneira Esse controle tecnológico tem por objetivo assegurar a resistência e a trabalhabilidade do concreto da obra 42 Vigas 421 Fôrmas das vigas De acordo com as especificações do projeto foram calculadas as fôrmas para cada situação específica A seguir apresentase a fórmula utilizada nos cálculos bem como os resultados obtidos Figura 2 Representação das fôrmas das vigas Fonte Lima Cardoso 2021 422 Armadura das vigas Com base nas especificações do projeto adotouse o mesmo procedimento de cálculo utilizado para a armadura dos pilares aplicandoo às vigas dos pavimentos térreo e superior A seguir são apresentados os resultados dessa análise Tabela 3 Quantitativo bitola e tipos de aço 50A D63mm 50A D8mm 50A D10mm 50A D125mm 50A D16mm 60B D5mm V1 Superior 162 816 138 8661 1793 Coberta 189 4 461 1209 V2 Superior 667 896 Coberta 06 476 1305 3014 1168 V3 Superior 399 444 309 3328 169 Coberta 906 1376 1055 V4 Superior 577 1364 48 Coberta 64 1364 48 V5 Superior 1401 534 96 5525 V6 Superior 1362 538 58 442 V7 Superior 578 1344 48 V8 Superior 231 443 416 V9 Superior 596 176 727 Fonte Autores 2025 423 Concretagem das vigas O volume de concretagem foi obtido a partir de multiplicação das dimensões da viga a x b x c e o resultado total obtido foi de 685 m³ Para essa concretagem será utilizado concreto usinado com de fck 25 Mpa O cálculo do volume da viga segue o mesmo princípio do pilar sendo obtido pela multiplicação das suas três dimensões conforme ilustrado na figura Figura 3 Representação das fôrmas das vigas Fonte Autores 2025 423 Controle tecnológico das Vigas Para garantir o controle tecnológico da concretagem das vigas serão coletadas duas amostras de cada caminhão betoneira Esse procedimento visa assegurar que o concreto utilizado na obra atenda aos requisitos de resistência e trabalhabilidade 43 Escadas 432 Armadura da escada De acordo com as especificações do projeto aplicouse o mesmo método de cálculo utilizado para as armaduras dos pilares e vigas às escadas 433 Concretagem das escadas A seguir a formulação utilizada para obter o volume de concretagem das escadas e os resultados Figura 4 Concretagem da escada Fonte Autores 2025 434 Controle tecnológico das escadas Para garantir o controle tecnológico da concretagem das escadas serão coletadas duas amostras de cada caminhão betoneira Esse procedimento tem como finalidade assegurar que o concreto utilizado na obra atenda aos requisitos de resistência e trabalhabilidade 44 Lajes 441 Fôrmas para lajes O cálculo da área das fôrmas para a concretagem da laje foi feito multiplicandose o perímetro da laje pela sua espessura Essa determinação é fundamental para assegurar que a concretagem seja realizada corretamente conforme as especificações do projeto estrutural 442 Armadura da laje Seguindo as especificações que constam no projeto Estrutural 03 Armaduras de viga e lajedwg foi seguido o mesmo procedimento de cálculo da armadura dos pilares vigas e escadas mas para as lajes do pavimento térreo e superior A seguir os resultados dessa análise Tabela 4 Quantitativo de bitolas por pavimento Bitolas Quantitativo Pav superior Coberta 5mm 84 84 10mm 14 17 125mm 587 3695 Fonte Autores 2025 443 Concretagem das lajes O volume de concretagem foi calculado multiplicando a área da superfície superior pela espessura da camada somando também os volumes das vigas que a compõem Para o pavimento 1 o volume obtido foi de 4833 m³ enquanto para o pavimento 2 o volume foi de 7988 m³ 444 Controle tecnológico Para o controle tecnológico da concretagem das lajes serão coletadas duas amostras de cada caminhão betoneira Essa medida visa garantir que o concreto utilizado na obra apresente a resistência e a trabalhabilidade adequadas 5 ALVENARIA 51 Marcação Antes de iniciar a locação das paredes é fundamental verificar a posição de todos os elementos estruturais como pilares e vigas utilizando como referência a marcação da primeira fiada Para garantir a precisão dos ângulos o uso de um esquadro de 90 é essencial nos cantos encontros de alvenarias e na definição da primeira fiada Além disso a superfície onde será feita essa marcação deve ser previamente limpa e umedecida 52 Elevação O trabalho começa pelos cantos logo após o destaque das paredes com o assentamento da primeira fiada Utilizase o prumo de pedreiro para garantir o alinhamento vertical e o escantilhão para manter o nivelamento horizontal A partir disso as demais fiadas são elevadas seguindo as alturas definidas previamente marcadas nos elementos estruturais ou em uma régua graduada 53 Amarração entre fiadas As alvenarias são executadas com o uso de amarrações entre as fiadas ou seja as juntas entre os blocos são desencontradas Essa técnica proporciona maior resistência e estabilidade aos painéis As juntas em amarração têm a função de distribuir de forma eficiente as tensões e as variações térmicas contribuindo para o desempenho estrutural da alvenaria Além disso ajudam a dissipar os esforços verticais resultantes do peso próprio e de cargas externas 54 Encunhamento É recomendável deixar um pequeno espaço entre a alvenaria e a viga estrutural A elevação da alvenaria deve ser interrompida aproximadamente 20 cm antes de alcançar a viga Após o período de cura da alvenaria esse vão é então preenchido finalizando o fechamento 55 Vergas e Contravergas Vergas são elementos estruturais horizontais instalados sobre os vãos de portas e janelas Sua função principal é redistribuir as cargas da alvenaria para as paredes laterais prevenindo fissuras e deformações Além do papel estrutural também contribuem para o acabamento estético das aberturas nas fachadas Por esse motivo as vergas são fundamentais para garantir a estabilidade e a longevidade da edificação Para a execução desse serviço o custo foi calculado com base no metro linear de cada esquadria considerando a folga das vergas Essa metodologia possibilita uma estimativa precisa dos materiais e recursos necessários respeitando as particularidades de cada pavimento e otimizando o orçamento da obra As contravergas por sua vez são elementos estruturais posicionados abaixo dos vãos de portas e janelas Elas têm a função de distribuir uniformemente as cargas da alvenaria ajudando a evitar trincas e deformações Assim como as vergas também têm impacto estético nas aberturas e são essenciais para garantir a integridade e durabilidade das construções 6 IMPERMEABILIZAÇÃO A impermeabilização é uma etapa fundamental em qualquer tipo de construção pois tem como objetivo proteger os elementos da estrutura contra a penetração de líquidos vapores e umidade Com o propósito de prevenir falhas como descolamento de revestimentos bolhas na pintura mofo danos ao forro de gesso e prejuízos aos ambientes localizados no pavimento inferior foi adotado um sistema impermeabilizante composto por argamassa polimérica resina termoplástica e tela de poliéster com malha 2x2 mm aplicada nas superfícies em contato direto com a água 7 COBERTURA A cobertura da edificação foi realizada com telhas cerâmicas instaladas sobre uma estrutura de madeira composta por ripas caibros e linhas Também foram incluídos no levantamento os elementos de acabamento como cumeeiras beiras e bicas As áreas do madeiramento e das telhas foram determinadas conforme as especificações técnicas do projeto Considerada uma das partes mais relevantes da construção a cobertura foi planejada levando em conta aspectos como conforto térmico isolamento acústico viabilidade econômica tanto na execução quanto na manutenção além de atender às exigências específicas dos usuários Dessa forma foram selecionados os seguintes materiais para a execução do sistema de cobertura Estrutura de madeira para telhas cerâmicas ripa caibro e linha Cumeeira cerâmica com acabamento emboçado Telha cerâmica tipo colonial Argamassa mista cimento cal hidratada e areia sem peneirar com traço 129 Estrutura de madeira para vãos entre 10 e 13 metros incluindo tesouras terças contraventamentos e ferragens 8 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Para esse serviço foram utilizados Eletroduto pvc rosc D 25mm 34 Luminária arandela tipo meialua para 1 lâmpada de 15W fornecimento e instalação Luminária de sobrepor com corpo em chapa de aço tratada e pintada na cor branca refletor com acabamento especular de alto brilho cduas lâmpadas fluorescentes tubulares T8 de 16W reator eletrônico p2x16W FP do CJ 33W e fator de potência 098 completa Caixa octogonal 4x4 PVC instalada em laje fornecimento e instalação Interruptor simples 1 módulo 10A250V incluindo suporte e placa fornecimento e instalação Interruptor simples 2 módulo 10A250V incluindo suporte e placa fornecimento e instalação Interruptor simples 3 módulos 10A250V incluindo suporte e placa fornecimento e instalação Interruptor paralelo 1 módulo 10A250V incluindo suporte e placa fornecimento e instalação Interruptor simples 1 módulo com interruptor paralelo 1 módulo 10A250V incluindo suporte e placa fornecimento e instalação Tomada baixa de embutir 1 módulo 2P T 20A incluindo suporte e placa fornecimento e instalação Tomada média de embutir 1 módulo 2P T 20A incluindo suporte e placa fornecimento e instalação Tomada alta de embutir 1 módulo 2P T 20A incluindo suporte e placa fornecimento e instalação Quadro De Distribuição De Energia Em Chapa De Aço Galvanizado De Sobrepor Com Barramento Trifásico Para 18 Disjuntores Din 100a Fornecimento E Instalação Disjuntor monopolar em quadro de distribuição 10A Disjuntor monopolar em quadro de distribuição 20A Disjuntor monopolar em quadro de distribuição 32A Disjuntor monopolar em quadro de distribuição 50A Disjuntor tripolar em quadro de distribuição 32A 15 Cabo de cobre flexível isolado 25 mm² antichama 450750 V para circuitos terminais fornecimento e instalação Cabo de cobre flexível isolado 40 mm² antichama 450750 V para circuitos terminais fornecimento e instalação Cabo de cobre flexível isolado 60 mm² antichama 450750 V para circuitos terminais fornecimento e instalação Rasgo em alvenaria para eletrodutos com diâmetros menores ou iguais a 40 mm Luminária fluorescente completa C 1 lâmpada 40 W Cabo lógicovideo coaxial 75 OHMS Cabo lógico 4 pares categoria 5 UTP 100 MBPS Conjunto de tomada antena para TV branco lille lexman Conjunto 1 tomada informática rede RJ 45 Ilumi slim Quadro sistema VDI 40x40 cm embutir tigre Caixa PVC 4x4 Tigreflex amarela tigre 9 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS O sistema hidráulico compreende a instalação de tubulações em PVC reservatórios caixas dágua metais sanitários louças e demais componentes necessários para o funcionamento das cozinhas banheiros e lavanderias Conforme parâmetros usuais de composição de custos em edificações residenciais e em conformidade com diretrizes da ABNT NBR 12721 Avaliação de custos de construção para incorporação imobiliária os serviços de instalações hidráulicas representam em média entre 9 e 12 do custo total da obra Para este projeto foi adotado o valor de referência de 10 Tabela 4 Quantitativo do hidrossanitário utilizado CÓDIGO FONTE DESCRIÇÃO UNIDADE QUANTI DADE PREÇO UNITÁRIO MT C2595 SEINFRA Tubo PVC branco pesgoto D40 mm1 12 m 1191 R 775 C2596 SEINFRA Tubo PVC branco pesgoto D50 mm2 m 4636 R 1200 C2598 SEINFRA Tubo PVC branco pesgoto D75 mm3 m 135 R 1779 C2593 SEINFRA Tubo PVC branco pesgoto D100 mm4 m 5246 R 2000 C2604 SEINFRA Tubo PVC rosc Branco D 1 12 50mm m 957 R 3488 89634 SINAPI Tubo CPVC soldável 22 mm instalado em ramal ou subramal de água fornecimento e instalação AF 122014 m 309 R 1976 89635 SINAPI Tubo CPVC soldável 28 mm instalado em ramal ou subramal de água fornecimento e instalação AF 122014 m 904 R 3403 C2347 SEINFRA Tê PVC branco credução pesgoto D 100x50mm 4x2 UN 4 R 1959 C2382 SEINFRA Tê PVC Sold Marrom D 32mm 1 UN 1 R 515 C2359 SEINFRA Tê PVC Branco pesgoto D 50mm 2 juntas sold UN 6 R 1141 C1552 SEINFRA Joelho PVC branco pesgoto D 50mm 2 UN 20 R 554 C1554 SEINFRA Joelho PVC branco pesgoto D 75mm 3 UN 1 R 1271 C1551 SEINFRA Joelho PVC branco pesgoto D 40mm 1 12 UN 4 R 391 C1549 SEINFRA Joelho PVC branco pesgoto D 100mm 4 UN 12 R 1687 89647 SINAPI Joelho 45 graus CPVC soldável DN 28mm instalado em ramal ou subramal de água fornecimento e instalação AF122014 UN 1 R 1219 C9 PRÓPRIA Joelho 90 marrom PVC sóldavel 32mm ou 1 Plastilit UN 4 R 1035 C1582 SEINFRA Junção simples de redução PVC pesgoto 100x50 mm 4x2 UN 3 R 2906 C10 PRÓPRIA Junção simples cinspeção PVC pesgoto d100mm 4CANÉIS UN 2 R 3515 C11 PRÓPRIA Curva 45 Longa PVC para esgoto 40 mm ou 112 Plastilit UN 11 R 1274 C12 PRÓPRIA Tê de redução CPVC Liso para condução de água quente 28x22mm ou 1x34 Tigre UN 2 R 1104 C13 PRÓPRIA Curva 45 Longa PVC para esgoto 50 mm ou 2 Plastilit UN 1 R 1898 C0350 SEINFRA Bacia sifonada de louça branca cacessórios e tubo de ligação UN 5 R 34755 C0607 SEINFRA Caixa em alvenaria 60x60x60cm de 1 tijolo comum lastro de concreto e tampa de concreto UN 3 R 27003 C3489 SEINFRA Caixa de inspeção em alvenaria p ligação condominial di30x30cm UN R 17237 98107 SINAPI Caixa de gordura simples capacidade 36 L retangular em alvenaria com blocos de concreto dimensões internas 02 x 04 m altura interna 08 m AF 122020 UN 1 R 15352 C4927 SEINFRA Caixa sifonada PVC 150x150x50 mm acabamento cromado grelha ou tampa cega UN 5 R 4171 C2093 SEINFRA Ralo seco PVC rígido OBS NÃO INCLUSO TEM DE ADICIONAR UN 3 R 1427 89709 SINAPI Ralo sifonado PVC DN 100x40 mm junta soldável fornecido e instalação em ramal de descarga ou em ramal de esgoto sanitário AF082022 UN 1 R 1238 C2616 SEINFRA Tubo PVC Sold Marrom D 25mm 34 m 8072 R 442 C2617 SEINFRA Tubo PVC Sold Marrom D 32mm 1 m 1882 R 554 C2618 SEINFRA Tubo PVC Sold Marrom D 40mm 1 14 m 1151 R 1265 C2620 SEINFRA Tubo PVC Sold Marrom D 60mm 2 m 545 R 2448 C2567 SEINFRA Tubo cobre D 28mm 1 Classe E m 3045 R 6247 C14 PRÓPRIA Instalação de Banheira Retangular UN 1 R 311671 C0600 SEINFRA Caixa de descarga de embutir cregistro incorporado UN 5 R 6905 C3513 SEINFRA Chuveiro cromado carticulação UN 5 R 8420 C1151 SEINFRA Ducha pWC cromado instalado UN 5 R 5151 C1368 SEINFRA Filtro de parede industrial instalado UN 1 R 19036 C1618 SEINFRA Lavatório de louça branca ccoluna ctorneira e acessórios UN 6 R 52663 C1902 SEINFRA Pia de aço inox 200x058m C 2 Cubas e acessórios UN 1 R 134151 C2311 SEINFRA Tanque de aço inoxidável UN 1 R 61670 C0100 SEINFRA Aquecedor à gás em caixa de ferro esmaltado UN 1 R 363348 C2848 SEINFRA Instalação ou substituição de caixa do hidrômetro UN 2 R 549 C2157 SEINFRA Registro de gaveta bruto D 20mm 34 UN 11 R 3477 C2158 SEINFRA Registro de gaveta bruto D 25mm 1 UN 3 R 5478 C3601 SEINFRA Registro de pressão D 20mm34 padrão popular UN 1 R 2020 C2504 SEINFRA Torneira de pressão cromada longa ppia UN 4 R 11048 C4000 SEINFRA Torneira tipo jardim cromada UN 1 R 5449 89973 SINAPI Kit de misturador base bruta de latão 34 monocomando para chuveiro inclusive conexões instalado em ramal de água fornecimento e instalação AF122014 UN 4 R 72440 95542 SINAPI Porta toalha rosto em metal cromado tipo argola incluso fixação AF102016 UN 5 R 3564 95543 SINAPI Porta toalha banho em metal cromado tipo barra incluso fixação AF102016 UN 5 R 5550 95544 SINAPI Papeleira de parede em metal cromado sem tampa incluso fixação AF102016 UN 5 R 4716 95545 SINAPI Saboneteira de parede em metal cromado incluso fixação AF102016 UN 5 R 4548 C2095 SEINFRA Rasgo em alvenaria ptubulações D 15 a 25 mm 12 a 1 m R 000 C2096 SEINFRA Rasgo em alvenaria ptubulações D 32 a 50 mm 1 14 a 2 m R 000 C2097 SEINFRA Rasgo em alvenaria ptubulações D 60 a 100 mm 2 12 a 4 m R 000 C2381 SEINFRA Tê PVC Sold Marrom D 25mm 34 UN 16 R 210 C1547 SEINFRA Joelho ou curva PVC rosc D 34 25 mm UN 15 R 315 89362 SINAPI Joelho 90 graus PVC soldável DN 25 mm instalado em ramal ou subramal de água fornecimento e instalação AF062022 UN 21 R 180 89641 SINAPI Joelho 90 graus CPVC soldável DN 22 mm instalado em ramal ou subramal de água fornecimento e instalação AF062022 UN 10 R 696 89643 SINAPI CURVA 90 GRAUS CPVC SOLDÁVEL DN 22MM INSTALADO EM RAMAL OU SUBRAMAL DE ÁGUA FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO AF062022 UN 8 R 1016 89697 SINAPI TE CPVC SOLDÁVEL DN 22MM INSTALADO EM RAMAL OU SUBRAMAL DE ÁGUA FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO AF062022 UN 4 R 1260 Fonte Autores 2025 10 SERVIÇOS COMPLEMENTARES Para compor o orçamento da área comum do condomínio foram identificadas e quantificadas as atividades descritas no projeto como por exemplo a alvenaria do salão de festas Em razão da ausência de informações detalhadas nos projetos elétrico hidráulico e estrutural adotouse uma metodologia estimativa utilizando percentuais padronizados disponíveis no site da Ademilar Dessa forma o orçamento foi desenvolvido com base nesses parâmetros de referência Tabela 5 Quantitativo do hidrossanitário utilizado ETAPAS MÉDIA DOS CUSTOS Projetos e aprovações 5 12 Serviços preliminares 2 4 Fundação 3 7 Estrutura 14 22 Alvenaria 2 5 Cobertura 4 8 Inst hidráulica 7 11 Inst elétrica 5 7 Impermeabilização 2 4 Revestimento 15 32 Esquadrias 4 10 Vidros 1 3 Pintura 4 6 Serviços complementares 0 1 Fonte Autores 2025 11 PISO O piso foi dividido em dois tipos para as áreas molhadas como banheiro e área de serviço optouse por cerâmicas com dimensões de até 30 x 30 cm para os demais ambientes foram escolhidas peças com medidas superiores a 30 x 30 cm Além disso toda a residência conta com piso morto Também foram instalados soleiras e rodapés exceto nos banheiros e na cozinha A quantidade de cerâmica rejunte e piso morto foi calculada com base na área de cada ambiente Já a soleira foi quantificada somandose a largura das portas enquanto o rodapé foi quantificado de acordo com o perímetro dos ambientes 12 REVESTIMENTOS No revestimento das paredes externas será realizado um processo que compreende chapisco emboço reboco e textura Já nas paredes internas o tipo de revestimento dependerá da presença ou ausência de azulejos Nas paredes internas sem azulejo o procedimento inclui chapisco emboço e a aplicação de massa corrida PVA antes da pintura acrílica Para as paredes revestidas com azulejos serão realizados chapisco emboço aplicação de argamassa colante e assentamento dos azulejos Para o cálculo da mão de obra considerouse a área bruta dos cômodos descontando aberturas superiores a 2 m² Já para os materiais foram utilizadas as áreas reais que correspondem à área bruta menos as áreas das aberturas Essas medidas garantem uma estimativa precisa tanto da mão de obra quanto da quantidade de materiais considerando as especificidades de cada tipo de parede e suas dimensões Chapisco O chapisco corresponde à primeira camada de argamassa aplicada sobre a alvenaria formando uma superfície rugosa e porosa que favorece a aderência do emboço A mistura indicada para o chapisco é composta por uma parte de cimento para três partes de areia grossa aplicada sobre a parede previamente limpa e umedecida Emboço O emboço é uma camada de argamassa formada por areia cimento água e cal cuja principal função é nivelar a superfície após a aplicação do chapisco deixandoa mais lisa e preparada para receber o reboco Além do nivelamento o emboço atua como uma barreira de vedação dificultando a penetração de água e agentes agressivos na alvenaria Essa segunda camada é fundamental para garantir um acabamento duradouro e de qualidade Antes de iniciar o emboço é preciso aguardar a total aderência da argamassa da alvenaria e do chapisco bem como assegurar que todas as canalizações estejam devidamente embutidas A superfície deve ser previamente umedecida conforme orientação anterior Durante a aplicação o emboço deve ser pressionado firmemente contra a parede promovendo um acabamento áspero que favorece a aderência da próxima camada Recomendase que a espessura do emboço não ultrapasse 20 mm Reboco O reboco corresponde à camada final de argamassa aplicada no acabamento das paredes com funções de impermeabilização e definição estética do ambiente Sua aplicação ocorre após a instalação de janelas e portas podendo corrigir imperfeições deixadas pelo emboço A área destinada ao reboco tanto para pintura quanto para textura é equivalente àquela calculada para o chapisco e o emboço conforme indicado na Tabela 17 para cada pavimento 13 PINTURA 131 Pintura de parede Após a finalização da regularização da base e dos revestimentos chapisco emboço e reboco além da instalação das esquadrias e bancadas o próximo estágio será a pintura Nas paredes internas da residência será aplicado inicialmente um selador seguido pela camada de massa corrida Essa sequência tem como finalidade criar uma superfície uniforme que ofereça proteção e um acabamento estético adequado Para a pintura interna foi estimada uma área total de 16358 m² resultado da multiplicação do comprimento pela altura das paredes a serem pintadas 132 Pintura de esquadrias A pintura das esquadrias foi feita somente nas peças de madeira já que as de alumínio já possuem pintura em sua composição Para calcular a área a ser pintada utilizouse a fórmula Área a ser pintada Largura Altura 25 Nesse cálculo o fator 25 funciona como um coeficiente para aproximar a área real que receberá pintura 14 LIMPEZA FINAL Para a limpeza final foi considerado toda a área do terreno sendo esta de 663943 m² 15 CONSIDERAÇÕES FINAIS Este projeto foi elaborado com base em critérios técnicos e nas exigências essenciais para a preparação de um orçamento de obra buscando maior precisão através da quantificação detalhada dos elementos conforme as especificações dos projetos fornecidos Durante a execução foram identificados desafios principalmente devido à complexidade e à extensão das atividades motivadas pela grande quantidade de itens a serem contabilizados Por isso concluise que a elaboração do orçamento requer atenção cuidadosa conhecimento aprofundado dos processos construtivos e familiaridade com as ferramentas e fontes de dados Apesar de ser uma tarefa detalhada e trabalhosa ela é fundamental para assegurar a viabilidade o planejamento adequado e a eficiência na realização da obra REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR 7200 Execução de revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas Procedimento Rio de Janeiro 1998 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS ABNT NBR 13755 Revestimento de paredes externas e fachadas com placas cerâmicas e com utilização de argamassa colante Procedimento FEITOSA A MITIE E Fachadas responsivas de edificações em altura Uma análise do desempenho ambiental e energético dos componentes da envoltória Encontro Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído v 20 p 111 7 out 2024 MATHEWS FEITOSA C et al A IMPORTÂNCIA DA PINTURA EXTERNA EM FACHADAS DE EDIFÍCIOS RESIDENCIAIS E SUA VIDA ÚTIL DE ACORDO COM A NORMA DE DESEMPENHO NBR 155752013 RECIMA21 Revista Científica Multidisciplinar ISSN 26756218 v 5 n 1 p e516107 10 dez 2024 NR 18 Segurança E Saúde No Trabalho Na Indústria Da Construção Disponível em httpswwwgovbrtrabalhoeprevidenciaptbrcomposicaoorgaosespecificossecretariadet rabalhoinspecaosegurancaesaudenotrabalhoctppnrsnormaregulamentadorano18nr1 8 Acesso em 28 de fevereiro de 2025 NR 35 Trabalho em Altura Disponível em Acesso em 28 de fevereiro de 2025 Tabela de Custos e Insumos Seinfra 028 ENC SOCIAIS 11415 Disponível em httpssinseinfracegovbrsiteseinfrasiproceoneradatabelacustodownloadhtmla1698 150041030 Acesso em 1 mar 2025 SPSS Modeler QATAR FOUNDATION MODELER TUTORIALS by Ajith S Pillai MBA Graduate SPSS Modeler Certified Trainer and Consultant CURRICULUM 1 Introduction to SPSS Modeler 2 Data Access and Classification 3 Data Preparation 4 Automated Modeler 5 Data Sets Variables and Nodes 9 Neural Networks 10 Entity Analytics 11 Model Evaluation Log 5 Segmentation 6 Association Analysis 7 Text Analytics 8 Social Network Analysis 12 Customer Analytics Learn More ajithpillaicom email ajithpillaigmailcom 00971505020670 SPSS Modeler httpswwwfacebookcomajithpillaiPills httpswwwlinkedincominajithpillai