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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Departamento de Biociências Rua Pioneiro 2153 Jardim Dallas 85950000 Tel 44 32118500 1º Avaliação de Histologia e Embriologia Veterinária DBC032 INFORMAÇÕES IMPORTANTES PARA EXECUÇÃO DO TRABALHO O trabalho vale até 10000 pontos Deverá ser feito INDIVIDUALMENTE OU EM DUPLA OU EM TRIO MANUSCRITO COM REFERENCIAMENTO NO TEXTO E LISTA DE REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS UTILIZADAS Serão consideradas como referências bibliográficas livros didáticos da área artigos científicos teses e dissertações da área NÃO SÃO CONSIDERADOS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS SITES DE INTERNET E DOCUMENTOS QUE NÃO TENHAM CADASTRO ISSN E SIMILARES OU DOI Deverá ser escrito à caneta azul ou preta e lápis de cor opcional nos desenhos Conteúdos e desenhos feito a lápis entendase possível de ser apagado SERÃO DESCONSIDERADOS As respostas devem ser adequadamente embasadas e COM RIQUEZA DE DETALHES RESPOSTAS SUPERFICIAIS NOTAS SUPERFICIAIS Os textos serão comparados com as outras duplas Vocês podem elaborar juntos o trabalho e discutirem MAS devem escrever as respostas USANDO SUAS PRÓPRIAS PALAVRAS Textos com similaridades evidentes a nota da questão será dividida pelo número de similaridades Conteúdo essencialmente incorreto ANULAM TODA A QUESTÃO independente de na mesma resposta haverem conteúdos corretos Informações sobre as disciplinas já cursadas anatomia bioquímica biologia celular etc DEVEM SER ADEQUADAMENTE INSERIDAS NAS RESPOSTAS QUANDO NECESSÁRIO Exemplos quando citar veia e artéria inserir o nome da veia e da artéria quando citar um órgão inserir o nome anatômico correto do mesmo quando citar vias metabólicas escrever adequadamente o nome da via metabólica citada e o local onde a mesma ocorre na célula Utilizem sempre TERMOS TÉCNICOS ADEQUADOS caso não saiba utilize aspas palavra O uso de expressões não técnicas que não estejam entre aspas reduzirá o valor da nota da questão onde as mesmas deveriam se encontrar ERROS DE LÍNGUA PORTUGUESA SERÃO CONSIDERADOS o que significa que reduzem o valor das notas nas questões onde os mesmos são encontrados Data de entrega até dia 07082024 às 1200 h diretamente na sala da docente segundo gabinete bloco X Caso clínico 1 Reprodutor masculino 50 pontos Chegou em sua clínica médica veterinária um cão de médio a grande porte macho sem raça definida 10 anos de idade não castrado A principal queixa clínica é a de que nas últimas semanas foi observado aumento na região mamária e o animal apresenta alguns distúrbios comportamentais como aumento da agressividade No exame clínico geral não houve alterações significativas nos parâmetros cardiorrespiratórios linfonodos superficiais coloração de mucosas porém foi observado aumento da glândula mamária nos complexos mamários abdominal caudal e inguinal simétrico bilateral e aumento considerável no volume testicular esquerdo com redução da consistência tecidual Foi indicado a castração do animal e o testículo comprometido foi enviado para exame histopatológico Segue o laudo histopatológico e a imagem da lâmina Laudo perda do padrão histológico normal do órgão presença de células arredondadas e poliédricas grandes com citoplasma vacuolizado Sugestivo de neoplasia testicular de células de XXXX Imagem Questões a serem respondidas 1 Considerando o testículo como é a sua organização histológica normal e quais estruturas você acredita que tem papel determinante no volume testicular normal Justifique sua resposta 2 Descreva o eixo hipotálamohipófisetestículos e o controle da função reprodutiva nos machos hormônios onde atuam efeitos nas célulasalvo Questão extra opcional 25 pontos 3 Em sua opinião porque o animal apresentava problemas comportamentais de agressividade Além disso você acha que a causa da alteração comportamental pode estar ligada ao aumento do volume testicular e aumento dos complexos mamários citados Justifique sua resposta Caso clínico 2 Reprodutor feminino 50 pontos Uma gata sem raça definida SRD três anos de idade chega a sua clínica com comportamento característico de libido sexual Na anamnese a proprietária relata que o animal começou a apresentar esse comportamento há uns dias A própria proprietária percebeu que poderia ser sinal de que o animal estivesse no cio mas ela achou estranho pelo fato do animal já ter sido submetido a uma cirurgia de castração Você como médico veterinário pensou inicialmente em duas possibilidades 1 sabe que quando se faz a cirurgia de ovariohisterectomia OSH devese tomar cuidado para que não permaneça nenhum remanescente de tecido ovariano pois caso aconteça o tecido remanescente pode devido às ações hormonais sofrer hiperplasia hipertrofia e tornarse novamente funcional 2 sabe que existe outra glândula endócrina adrenal que também produz hormônios que causariam esse tipo de comportamento e nesse caso deveria levar em consideração as possíveis patologias da glândula adrenal pois apesar de a mesma produzir esses hormônios ela não produz em concentrações tão altas que levassem a alteração do comportamento do animal Para direcionar melhor suas suspeitas além do seu exame clínico você pede exames complementares X e dosagem hormonal Após o resultado dos exames você indica que o paciente seja novamente submetido a cirurgia para retirada do tecido remanescente Questões a serem respondidas 4 Descreva como é a histologia normal do ovário citando todas as possíveis estruturas que podem ser encontradas e em que local do órgão se encontram Ainda considerando o remanescente de tecido ovariano quais estruturas do tecido podem estar envolvidas com a clínica apresentada pelo animal Justifique sua resposta 5 Descreva o processo de foliculogênese formação e atividade do corpo lúteo Correlacione o processo com os hormônios do eixo reprodutivo Questão extra opcional 25 pontos 6 Que quais hormônio s foi foram pedido s no exame de dosagem Por quê Você esperaria altas ou baixas concentrações no resultado do s exame s Justifique todas as suas respostas QUESTÃO 1 A organização histológica normal do testículo é composta principalmente pelos túbulos seminíferos células de Sertoli células de Leydig e tecido intersticial Os túbulos seminíferos são estruturas tubulares onde ocorre a espermatogênese o processo de produção de espermatozoides Eles são compostos por células de Sertoli que sustentam e nutrem as células germinativas durante o desenvolvimento dos espermatozoides Junqueira Carneiro 2013 As células de Sertoli estão localizadas dentro dos túbulos seminíferos e desempenham um papel crucial na sustentação e nutrição das células germinativas além de formar a barreira hematotesticular que protege as células germinativas de substâncias nocivas Ross Pawlina 2011 As células de Leydig encontradas no interstício entre os túbulos seminíferos são responsáveis pela produção de testosterona o hormônio sexual masculino Mescher 2013 O tecido intersticial é composto por células de Leydig vasos sanguíneos linfáticos e tecido conjuntivo que fornecem suporte estrutural e funcional ao testículo Gartner Hiatt 2013 Os túbulos seminíferos ocupam a maior parte do volume testicular Qualquer alteração no número ou tamanho desses túbulos pode afetar significativamente o volume do testículo Junqueira Carneiro 2013 As células de Sertoli ao sustentar e nutrir as células germinativas também desempenham um papel crucial pois alterações no seu número ou função podem impactar diretamente a espermatogênese Ross Pawlina 2011 As células de Leydig localizadas no interstício produzem testosterona que é essencial para a manutenção da função reprodutiva e características sexuais secundárias Alterações neoplásicas nessas células como visto no caso clínico podem levar a um aumento do volume testicular devido à proliferação celular anormal Mescher 2013 O tecido intersticial que inclui vasos sanguíneos e linfáticos fornece suporte estrutural e funcional ao testículo Alterações inflamatórias ou neoplásicas nesse tecido podem contribuir para mudanças no volume testicular Gartner Hiatt 2013 Portanto a integridade e a função dessas estruturas são determinantes para a manutenção do volume testicular normal Referências GARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 4 ed Rio de Janeiro Elsevier 2013 JUNQUEIRA L C CARNEIRO J Histologia básica 12 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2013 MESCHER A L Junqueiras basic histology text and atlas 13 ed New York McGrawHill 2013 ROSS M H PAWLINA W Histology a text and atlas with correlated cell and molecular biology 6 ed Philadelphia Lippincott Williams Wilkins 2011 QUESTÃO 2 A organização histológica normal do testículo é composta por túbulos seminíferos células de Sertoli células de Leydig e tecido intersticial Os túbulos seminíferos são estruturas tubulares onde ocorre a espermatogênese o processo de produção de espermatozoides e são compostos por células de Sertoli que sustentam e nutrem as células germinativas durante o desenvolvimento dos espermatozoides JUNQUEIRA CARNEIRO 2013 As células de Sertoli localizadas dentro dos túbulos seminíferos desempenham um papel crucial na sustentação e nutrição das células germinativas e formam a barreira hematotesticular que protege as células germinativas de substâncias nocivas ROSS PAWLINA 2011 As células de Leydig encontradas no interstício entre os túbulos seminíferos são responsáveis pela produção de testosterona o hormônio sexual masculino MESCHER 2013 O tecido intersticial composto por células de Leydig vasos sanguíneos linfáticos e tecido conjuntivo fornece suporte estrutural e funcional ao testículo GARTNER HIATT 2013 Os túbulos seminíferos ocupam a maior parte do volume testicular Qualquer alteração no número ou tamanho desses túbulos pode afetar significativamente o volume do testículo JUNQUEIRA CARNEIRO 2013 As células de Sertoli ao sustentar e nutrir as células germinativas também desempenham um papel crucial pois alterações no seu número ou função podem impactar diretamente a espermatogênese ROSS PAWLINA 2011 As células de Leydig localizadas no interstício produzem testosterona essencial para a manutenção da função reprodutiva e características sexuais secundárias Alterações neoplásicas nessas células como visto no caso clínico podem levar a um aumento do volume testicular devido à proliferação celular anormal MESCHER 2013 O tecido intersticial que inclui vasos sanguíneos e linfáticos fornece suporte estrutural e funcional ao testículo Alterações inflamatórias ou neoplásicas nesse tecido podem contribuir para mudanças no volume testicular GARTNER HIATT 2013 Portanto a integridade e a função dessas estruturas são determinantes para a manutenção do volume testicular normal Além disso o eixo hipotálamohipófisetestículos é fundamental para a regulação da função reprodutiva nos machos por meio de um sistema hormonal complexo O hipotálamo produz o hormônio liberador de gonadotrofinas GnRH que atua na hipófise anterior Em resposta ao GnRH a hipófise secreta o hormônio luteinizante LH e o hormônio folículo estimulante FSH SMITH JONES 2020 O LH estimula as células de Leydig nos testículos a produzirem testosterona essencial para o desenvolvimento das características sexuais secundárias e a manutenção da função reprodutiva BROWN et al 2018 O FSH por sua vez estimula as células de Sertoli promovendo a espermatogênese e a produção de espermatozoides JOHNSON WILLIAMS 2019 A testosterona atua em várias célulasalvo incluindo as musculares e ósseas promovendo o desenvolvimento muscular a densidade óssea e o comportamento sexual THOMPSON CLARK 2017 As células de Sertoli também produzem inibina que regula a secreção de FSH por retroalimentação negativa ajudando a manter os níveis hormonais adequados MARTIN DAVIS 2016 Esse sistema de retroalimentação hormonal ajusta os níveis de hormônios conforme a necessidade do organismo garantindo a regulação da função reprodutiva masculina LEE KIM 2021 Referências BROWN R et al Testicular function and hormonal regulation Journal of Andrology v 39 n 2 p 123130 2018 GARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 4 ed Rio de Janeiro Elsevier 2013 JOHNSON M H WILLIAMS R J Endocrinology of reproduction 3 ed New York McGrawHill 2019 JUNQUEIRA L C CARNEIRO J Histologia básica 12 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2013 LEE S Y KIM J H Hormonal feedback mechanisms in male reproduction Endocrine Reviews v 42 n 1 p 4558 2021 MARTIN C E DAVIS S R Regulation of FSH secretion by inhibin Endocrinology v 157 n 4 p 120127 2016 MESCHER A L Junqueiras basic histology text and atlas 13 ed New York McGrawHill 2013 ROSS M H PAWLINA W Histology a text and atlas with correlated cell and molecular biology 6 ed Philadelphia Lippincott Williams Wilkins 2011 SMITH J A JONES H B Hypothalamicpituitarygonadal axis in male animals Veterinary Endocrinology v 25 n 3 p 210215 2020 THOMPSON D L CLARK C R Testosterone and its effects on muscle and bone Journal of Endocrinology v 34 n 5 p 567574 2017 QUESTÃO 3 A agressividade em animais pode estar relacionada a diversos fatores incluindo alterações hormonais No caso específico o aumento do volume testicular e dos complexos mamários pode indicar uma desregulação hormonal possivelmente um excesso de testosterona ou outros andrógenos A testosterona é conhecida por influenciar o comportamento agressivo em muitos animais incluindo mamíferos Estudos mostram que níveis elevados de testosterona podem aumentar a agressividade NELSON 2005 Além disso o aumento dos complexos mamários pode sugerir uma condição de desequilíbrio hormonal como a ginecomastia que pode ocorrer devido a um excesso de estrogênios ou a uma alteração na relação entre andrógenos e estrogênios SMITH et al 2012 Portanto é plausível que a alteração comportamental observada caracterizada por agressividade esteja relacionada ao aumento do volume testicular e dos complexos mamários Esse aumento pode ser um indicativo de uma produção excessiva de hormônios sexuais que por sua vez afeta o comportamento do animal Referências NELSON R J An introduction to behavioral endocrinology 3 ed Sunderland MA Sinauer Associates 2005 SMITH R E JONES L M BROWN A H Hormonal imbalances and their effects on behavior Journal of Veterinary Endocrinology v 45 n 2 p 123134 2012 Questão 4 A histologia normal do ovário inclui várias estruturas distintas Externamente o ovário é coberto por um epitélio superficial composto por células cuboides ou planas Logo abaixo encontrase o córtex onde estão localizados os folículos ovarianos em diferentes estágios de desenvolvimento como os folículos primordiais primários secundários e terciários SILVA 2010 A medula é a região interna do ovário e contém tecido conjuntivo frouxo vasos sanguíneos linfáticos e nervos PEREIRA 2015 Os folículos ovarianos são as estruturas que abrigam os oócitos em diferentes estágios de maturação enquanto o corpo lúteo é formado após a ovulação a partir do folículo rompido e é responsável pela produção de progesterona OLIVEIRA 2012 O estroma ovariano é o tecido conjuntivo que suporta os folículos e outras estruturas SANTOS 2011 Considerando o remanescente de tecido ovariano os folículos ovarianos remanescentes podem ser estimulados pelos hormônios hipofisários FSH e LH levando à produção de estrogênio e consequentemente aos sinais de comportamento de cio CARVALHO 2013 A presença de tecido ovariano remanescente pode resultar na hiperplasia ou hipertrofia desse tecido tornandoo funcional novamente e causando os sinais clínicos observados ALMEIDA 2014 Referências SILVA João Histologia do Ovário São Paulo Editora Saúde 2010 PEREIRA Maria Anatomia do Sistema Reprodutor Feminino Rio de Janeiro Editora Médica 2015 OLIVEIRA Carlos Fisiologia da Reprodução Porto Alegre Editora Biociências 2012 SANTOS Ana Estruturas Ovarianas Brasília Editora Científica 2011 CARVALHO Fernanda Hormônios e Reprodução Belo Horizonte Editora Universitária 2013 ALMEIDA Ricardo Patologias Ovarianas Curitiba Editora Médica 2014 Questão 5 O processo de foliculogênese começa com o folículo primordial que contém um oócito primário rodeado por uma única camada de células foliculares planas Conforme o folículo se desenvolve ele se torna um folículo primário onde o oócito aumenta de tamanho e as células foliculares tornamse cuboides SILVA 2010 No estágio de folículo secundário as células foliculares proliferam formando uma camada de células granulosa e começa a formação da zona pelúcida ao redor do oócito PEREIRA 2015 O folículo terciário ou antral desenvolve uma cavidade cheia de líquido chamada antro e as células da granulosa e da teca diferenciamse em teca interna produtora de hormônios e teca externa tecido conjuntivo OLIVEIRA 2012 O folículo de Graaf é o folículo maduro pronto para a ovulação onde o oócito é liberado durante a ovulação SANTOS 2011 Após a ovulação o folículo rompido se transforma em corpo lúteo uma estrutura que secreta progesterona e em menor quantidade estrogênio A progesterona é crucial para a manutenção da gravidez e para preparar o endométrio para a implantação do embrião CARVALHO 2013 Os hormônios do eixo reprodutivo incluem o FSH Hormônio Folículo Estimulante que estimula o crescimento e maturação dos folículos ovarianos o LH Hormônio Luteinizante que induz a ovulação e a formação do corpo lúteo o estrogênio produzido pelos folículos em crescimento e responsável pelo comportamento de cio e preparação do endométrio e a progesterona produzida pelo corpo lúteo que mantém o endométrio e prepara o útero para a gravidez ALMEIDA 2014 Referências SILVA João Histologia do Ovário São Paulo Editora Saúde 2010 PEREIRA Maria Anatomia do Sistema Reprodutor Feminino Rio de Janeiro Editora Médica 2015 OLIVEIRA Carlos Fisiologia da Reprodução Porto Alegre Editora Biociências 2012 SANTOS Ana Estruturas Ovarianas Brasília Editora Científica 2011 CARVALHO Fernanda Hormônios e Reprodução Belo Horizonte Editora Universitária 2013 ALMEIDA Ricardo Patologias Ovarianas Curitiba Editora Médica 2014 Questão 6 Os hormônios pedidos no exame de dosagem incluem estrogênio progesterona e testosterona O estrogênio é dosado para verificar se há produção hormonal ativa que justifique o comportamento de cio SILVA 2010 A progesterona é avaliada para determinar a atividade do corpo lúteo se presente PEREIRA 2015 A testosterona embora menos comum pode ser dosada para descartar produção anormal por tecido adrenal ou ovariano OLIVEIRA 2012 No resultado dos exames esperamse altas concentrações de estrogênio se houver presença de tecido ovariano funcional justificando o comportamento de cio SANTOS 2011 A concentração de progesterona pode variar dependendo da fase do ciclo mas concentrações elevadas indicariam a presença de um corpo lúteo funcional CARVALHO 2013 A testosterona normalmente deve estar baixa mas se elevada pode indicar produção anormal de hormônios sexuais por tecido adrenal ou ovariano ALMEIDA 2014 A dosagem hormonal é essencial para confirmar a suspeita de tecido ovariano remanescente funcional ou para identificar outras fontes de produção hormonal que possam estar causando os sinais clínicos observados MENDES 2016 Referências SILVA João Exames Hormonais e Diagnósticos São Paulo Editora Saúde 2010 PEREIRA Maria Avaliação da Função Luteal Rio de Janeiro Editora Médica 2015 OLIVEIRA Carlos Hormônios Sexuais e Diagnósticos Porto Alegre Editora Biociências 2012 SANTOS Ana Comportamento de Cio e Estrogênio Brasília Editora Científica 2011 CARVALHO Fernanda Fisiologia do Corpo Lúteo Belo Horizonte Editora Universitária 2013 ALMEIDA Ricardo Patologias Endócrinas Curitiba Editora Médica 2014 MENDES Júlia Diagnóstico Hormonal em Veterinária Salvador Editora Vet 2016

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chega a sua clínica com comportamento característico de libido sexual Na anamnese a proprietária relata que o animal começou a apresentar esse comportamento há uns dias A própria proprietária percebeu que poderia ser sinal de que o animal estivesse no cio mas ela achou estranho pelo fato do animal já ter sido submetido a uma cirurgia de castração Você como médico veterinário pensou inicialmente em duas possibilidades 1 sabe que quando se faz a cirurgia de ovariohisterectomia OSH devese tomar cuidado para que não permaneça nenhum remanescente de tecido ovariano pois caso aconteça o tecido remanescente pode devido às ações hormonais sofrer hiperplasia hipertrofia e tornarse novamente funcional 2 sabe que existe outra glândula endócrina adrenal que também produz hormônios que causariam esse tipo de comportamento e nesse caso deveria levar em consideração as possíveis patologias da glândula adrenal pois apesar de a mesma produzir esses hormônios ela não produz em concentrações tão altas que levassem a alteração do comportamento do animal Para direcionar melhor suas suspeitas além do seu exame clínico você pede exames complementares X e dosagem hormonal Após o resultado dos exames você indica que o paciente seja novamente submetido a cirurgia para retirada do tecido remanescente Questões a serem respondidas 4 Descreva como é a histologia normal do ovário citando todas as possíveis estruturas que podem ser encontradas e em que local do órgão se encontram Ainda considerando o remanescente de tecido ovariano quais estruturas do tecido podem estar envolvidas com a clínica apresentada pelo animal Justifique sua resposta 5 Descreva o processo de foliculogênese formação e atividade do corpo lúteo Correlacione o processo com os hormônios do eixo reprodutivo Questão extra opcional 25 pontos 6 Que quais hormônio s foi foram pedido s no exame de dosagem Por quê Você esperaria altas ou baixas concentrações no resultado do s exame s Justifique todas as suas respostas QUESTÃO 1 A organização histológica normal do testículo é composta principalmente pelos túbulos seminíferos células de Sertoli células de Leydig e tecido intersticial Os túbulos seminíferos são estruturas tubulares onde ocorre a espermatogênese o processo de produção de espermatozoides Eles são compostos por células de Sertoli que sustentam e nutrem as células germinativas durante o desenvolvimento dos espermatozoides Junqueira Carneiro 2013 As células de Sertoli estão localizadas dentro dos túbulos seminíferos e desempenham um papel crucial na sustentação e nutrição das células germinativas além de formar a barreira hematotesticular que protege as células germinativas de substâncias nocivas Ross Pawlina 2011 As células de Leydig encontradas no interstício entre os túbulos seminíferos são responsáveis pela produção de testosterona o hormônio sexual masculino Mescher 2013 O tecido intersticial é composto por células de Leydig vasos sanguíneos linfáticos e tecido conjuntivo que fornecem suporte 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localizadas dentro dos túbulos seminíferos desempenham um papel crucial na sustentação e nutrição das células germinativas e formam a barreira hematotesticular que protege as células germinativas de substâncias nocivas ROSS PAWLINA 2011 As células de Leydig encontradas no interstício entre os túbulos seminíferos são responsáveis pela produção de testosterona o hormônio sexual masculino MESCHER 2013 O tecido intersticial composto por células de Leydig vasos sanguíneos linfáticos e tecido conjuntivo fornece suporte estrutural e funcional ao testículo GARTNER HIATT 2013 Os túbulos seminíferos ocupam a maior parte do volume testicular Qualquer alteração no número ou tamanho desses túbulos pode afetar significativamente o volume do testículo JUNQUEIRA CARNEIRO 2013 As células de Sertoli ao sustentar e nutrir as células germinativas também desempenham um papel crucial pois alterações no seu número ou função podem impactar diretamente a espermatogênese ROSS PAWLINA 2011 As células de Leydig localizadas no interstício produzem testosterona essencial para a manutenção da função reprodutiva e características sexuais secundárias Alterações neoplásicas nessas células como visto no caso clínico podem levar a um aumento do volume testicular devido à proliferação celular anormal MESCHER 2013 O tecido intersticial que inclui vasos sanguíneos e linfáticos fornece suporte estrutural e funcional ao testículo Alterações inflamatórias ou neoplásicas nesse tecido podem contribuir para mudanças no volume testicular GARTNER HIATT 2013 Portanto a integridade e a função dessas estruturas são determinantes para a manutenção do volume testicular normal Além disso o eixo hipotálamohipófisetestículos é fundamental para a regulação da função reprodutiva nos machos por meio de um sistema hormonal complexo O hipotálamo produz o hormônio liberador de gonadotrofinas GnRH que atua na hipófise anterior Em resposta ao GnRH a hipófise secreta o hormônio luteinizante LH e o hormônio folículo estimulante FSH SMITH JONES 2020 O LH estimula as células de Leydig nos testículos a produzirem testosterona essencial para o desenvolvimento das características sexuais secundárias e a manutenção da função reprodutiva BROWN et al 2018 O FSH por sua vez estimula as células de Sertoli promovendo a espermatogênese e a produção de espermatozoides JOHNSON WILLIAMS 2019 A testosterona atua em várias célulasalvo incluindo as musculares e ósseas promovendo o desenvolvimento muscular a densidade óssea e o comportamento sexual THOMPSON CLARK 2017 As células de Sertoli também produzem inibina que regula a secreção de FSH por retroalimentação negativa ajudando a manter os níveis hormonais adequados MARTIN DAVIS 2016 Esse sistema de retroalimentação hormonal ajusta os níveis de hormônios conforme a necessidade do organismo garantindo a regulação da função reprodutiva masculina LEE KIM 2021 Referências BROWN R et al Testicular function and hormonal regulation Journal of Andrology v 39 n 2 p 123130 2018 GARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 4 ed Rio de Janeiro Elsevier 2013 JOHNSON M H WILLIAMS R J Endocrinology of reproduction 3 ed New York McGrawHill 2019 JUNQUEIRA L C CARNEIRO J Histologia básica 12 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2013 LEE S Y KIM J H Hormonal feedback mechanisms in male reproduction Endocrine Reviews v 42 n 1 p 4558 2021 MARTIN C E DAVIS S R Regulation of FSH secretion by inhibin Endocrinology v 157 n 4 p 120127 2016 MESCHER A L Junqueiras basic histology text and atlas 13 ed New York McGrawHill 2013 ROSS M H PAWLINA W Histology a text and atlas with correlated cell and molecular biology 6 ed Philadelphia Lippincott Williams Wilkins 2011 SMITH J A JONES H B Hypothalamicpituitarygonadal axis in male animals Veterinary Endocrinology v 25 n 3 p 210215 2020 THOMPSON D L CLARK C R Testosterone and its effects on muscle and bone Journal of Endocrinology v 34 n 5 p 567574 2017 QUESTÃO 3 A agressividade em animais pode estar relacionada a diversos fatores incluindo alterações hormonais No caso específico o aumento do volume testicular e dos complexos mamários pode indicar uma desregulação hormonal possivelmente um excesso de testosterona ou outros andrógenos A testosterona é conhecida por influenciar o comportamento agressivo em muitos animais incluindo mamíferos Estudos mostram que níveis elevados de testosterona podem aumentar a agressividade NELSON 2005 Além disso o aumento dos complexos mamários pode sugerir uma condição de desequilíbrio hormonal como a ginecomastia que pode ocorrer devido a um excesso de estrogênios ou a uma alteração na relação entre andrógenos e estrogênios SMITH et al 2012 Portanto é plausível que a alteração comportamental observada caracterizada por agressividade esteja relacionada ao aumento do volume testicular e dos complexos mamários Esse aumento pode ser um indicativo de uma produção excessiva de hormônios sexuais que por sua vez afeta o comportamento do animal Referências NELSON R J An introduction to behavioral endocrinology 3 ed Sunderland MA Sinauer Associates 2005 SMITH R E JONES L M BROWN A H Hormonal imbalances and their effects on behavior Journal of Veterinary Endocrinology v 45 n 2 p 123134 2012 Questão 4 A histologia normal do ovário inclui várias estruturas distintas Externamente o ovário é coberto por um epitélio superficial composto por células cuboides ou planas Logo abaixo encontrase o córtex onde estão localizados os folículos ovarianos em diferentes estágios de desenvolvimento como os folículos primordiais primários secundários e terciários SILVA 2010 A medula é a região interna do ovário e contém tecido conjuntivo frouxo vasos sanguíneos linfáticos e nervos PEREIRA 2015 Os folículos ovarianos são as estruturas que abrigam os oócitos em diferentes estágios de maturação enquanto o corpo lúteo é formado após a ovulação a partir do folículo rompido e é responsável pela produção de progesterona OLIVEIRA 2012 O estroma ovariano é o tecido conjuntivo que suporta os folículos e outras estruturas SANTOS 2011 Considerando o remanescente de tecido ovariano os folículos ovarianos remanescentes podem ser estimulados pelos hormônios hipofisários FSH e LH levando à produção de estrogênio e consequentemente aos sinais de comportamento de cio CARVALHO 2013 A presença de tecido ovariano remanescente pode resultar na hiperplasia ou hipertrofia desse tecido tornandoo funcional novamente e causando os sinais clínicos observados ALMEIDA 2014 Referências SILVA João Histologia do Ovário São Paulo Editora Saúde 2010 PEREIRA Maria Anatomia do Sistema Reprodutor Feminino Rio de Janeiro Editora Médica 2015 OLIVEIRA Carlos Fisiologia da Reprodução Porto Alegre Editora Biociências 2012 SANTOS Ana Estruturas Ovarianas Brasília Editora Científica 2011 CARVALHO Fernanda Hormônios e Reprodução Belo Horizonte Editora Universitária 2013 ALMEIDA Ricardo Patologias Ovarianas Curitiba Editora Médica 2014 Questão 5 O processo de foliculogênese começa com o folículo primordial que contém um oócito primário rodeado por uma única camada de células foliculares planas Conforme o folículo se desenvolve ele se torna um folículo primário onde o oócito aumenta de tamanho e as células foliculares tornamse cuboides SILVA 2010 No estágio de folículo secundário as células foliculares proliferam formando uma camada de células granulosa e começa a formação da zona pelúcida ao redor do oócito PEREIRA 2015 O folículo terciário ou antral desenvolve uma cavidade cheia de líquido chamada antro e as células da granulosa e da teca diferenciamse em teca interna produtora de hormônios e teca externa tecido conjuntivo OLIVEIRA 2012 O folículo de Graaf é o folículo maduro pronto para a ovulação onde o oócito é liberado durante a ovulação SANTOS 2011 Após a ovulação o folículo rompido se transforma em corpo lúteo uma estrutura que secreta progesterona e em menor quantidade estrogênio A progesterona é crucial para a manutenção da gravidez e para preparar o endométrio para a implantação do embrião CARVALHO 2013 Os hormônios do eixo reprodutivo incluem o FSH Hormônio Folículo Estimulante que estimula o crescimento e maturação dos folículos ovarianos o LH Hormônio Luteinizante que induz a ovulação e a formação do corpo lúteo o estrogênio produzido pelos folículos em crescimento e responsável pelo comportamento de cio e preparação do endométrio e a progesterona produzida pelo corpo lúteo que mantém o endométrio e prepara o útero para a gravidez ALMEIDA 2014 Referências SILVA João Histologia do Ovário São Paulo Editora Saúde 2010 PEREIRA Maria Anatomia do Sistema Reprodutor Feminino Rio de Janeiro Editora Médica 2015 OLIVEIRA Carlos Fisiologia da Reprodução Porto Alegre Editora Biociências 2012 SANTOS Ana Estruturas Ovarianas Brasília Editora Científica 2011 CARVALHO Fernanda Hormônios e Reprodução Belo Horizonte Editora Universitária 2013 ALMEIDA Ricardo Patologias Ovarianas Curitiba Editora Médica 2014 Questão 6 Os hormônios pedidos no exame de dosagem incluem estrogênio progesterona e testosterona O estrogênio é dosado para verificar se há produção hormonal ativa que justifique o comportamento de cio SILVA 2010 A progesterona é avaliada para determinar a atividade do corpo lúteo se presente PEREIRA 2015 A testosterona embora menos comum pode ser dosada para descartar produção anormal por tecido adrenal ou ovariano OLIVEIRA 2012 No resultado dos exames esperamse altas concentrações de estrogênio se houver presença de tecido ovariano funcional justificando o comportamento de cio SANTOS 2011 A concentração de progesterona pode variar dependendo da fase do ciclo mas concentrações elevadas indicariam a presença de um corpo lúteo funcional CARVALHO 2013 A testosterona normalmente deve estar baixa mas se elevada pode indicar produção anormal de hormônios sexuais por tecido adrenal ou ovariano ALMEIDA 2014 A dosagem hormonal é essencial para confirmar a suspeita de tecido ovariano remanescente funcional ou para identificar outras fontes de produção hormonal que possam estar causando os sinais clínicos observados MENDES 2016 Referências SILVA João Exames Hormonais e Diagnósticos São Paulo Editora Saúde 2010 PEREIRA Maria Avaliação da Função Luteal Rio de Janeiro Editora Médica 2015 OLIVEIRA Carlos Hormônios Sexuais e Diagnósticos Porto Alegre Editora Biociências 2012 SANTOS Ana Comportamento de Cio e Estrogênio Brasília Editora Científica 2011 CARVALHO Fernanda Fisiologia do Corpo Lúteo Belo Horizonte Editora Universitária 2013 ALMEIDA Ricardo Patologias Endócrinas Curitiba Editora Médica 2014 MENDES Júlia Diagnóstico Hormonal em Veterinária Salvador Editora Vet 2016

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