Ensaio Academico sobre Ensino de Biologia - Guia e Orientacoes

INTRODUÇÃO AO ENSINO DE BIOLOGIA 1 ENSAIO ACADÊMICO ORIENTAÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DA ATIVIDADE Um ensaio acadêmico é um gênero textual que tem como objetivo discutir determinado tema Ele consiste na exposição das ideias e pontos de vista do autor sobre determinado tema com base em pesquisa referencial ou seja o que outras pessoas também dizem sobre aquilo e conclusão Buscase originalidade no enfoque sem contudo explorar o tema de forma exaustiva Em um ensaio acadêmico uma tese ideia principal é defendida pelo autor portanto é preciso expressar claramente qual é essa tese O leitor de um ensaio acadêmico espera ser informado corretamente sobre o tema a ser tratado e como o mesmo será trabalhado A tese a ser defendida isto é a ideia relacionada ao tema a ser tratado já aparece de forma sucinta no título e posteriormente é apresentada com mais detalhes na Introdução O tema deve capturar a atenção do leitor Um bom tema pode ter uma ou mais das seguintes características ser controvertido pouco usual ou ter alto grau de relevância para o leitor contraporse ao senso comum ou outras características relevantes A introdução de um ensaio acadêmico deve apresentar a ideia a ser explorada e trabalhada sugere a linha de argumentação a ser adotada e esboça a organização do restante do texto Os leitores de seu ensaio acadêmico esperam que você se posicione claramente em relação ao tema proposto e defenda o seu ponto de vista com argumentos e evidências sólidas Para tal você pode realizar previamente uma pesquisa bibliográfica sobre o tema escolhido sobre a área em que se insere o tema bem como sobre áreas correlatas Não relate apenas aquilo em que você acredita ou o que aprendeu nas suas investigações mas mostre evidências convincentes para fundamentar seus pontos de vista e convencer seus leitores Dedique cada parágrafo a apenas uma questão isto é cada parágrafo deve servir a apenas um propósito expressando as etapas de seu raciocínio Não se esqueça de criar elos por meio de recursos coesivos entre parágrafos para promover transições suaves entre questões apresentadas de forma sucessiva coesão Normalmente a transição de um parágrafo para outro é feita na primeira sentença do parágrafo que se sucede com destaque para a forma de relação dos dois parágrafos entre si Algumas expressões que sugerem uma transição são mesmo assim em contraposição todavia embora e ademais entre outras que se constituem em recursos coesivos Redija com cuidado as suas conclusões e dedique especial atenção à última frase local ideal para retomar e reforçar a mensagem principal do seu texto Depois de concluída a primeira versão revise cuidadosamente o seu texto 1 O QUE É UM ENSAIO ACADÊMICO 2 COMO ESCREVER UM ENSAIO ACADÊMICO INTRODUÇÃO AO ENSINO DE BIOLOGIA 2 Texto Adaptado httpptslidesharenetAdrieleLealestruturadoensaio 31 Estrutura do Ensaio O ensaio deve conter uma estrutura típica que engloba título nome do autor introdução fundamentação e conclusão Na introdução dáse uma pincelada básica sobre o tema na fundamentação expõemse os argumentos e contraargumentos e na conclusão colocase o ponto principal abordado no ensaio de um modo que revele a sua opinião sobre o assunto O planejamento após a escolha do tema é primordial O momento agora é de buscar referências Item 5 para que se possa a partir de leituras sobre o tema entender quais os principais questionamentos levantados até então Depois disso a pessoa já estará apta a falar com uma maior autoridade sobre o assunto podendo inclusive opinar a respeito Após as leituras sugerese fazer fichamentos apontamentos prévios sobre como proceder no ensaio Nesse momento já se tem um esboço do que vai ser escrito e o ensaio começa então a criar forma mesmo que de rascunho Caso necessite realizar citações ao longo de seu texto de outros textos consultados é importante seguir as normas da ABNT Além disso as citações e as bibliografias utilizadas devem ser citadas ao término do ensaio nas referências bibliográficas Elas são importantes para justificar as fontes de pesquisa que te auxiliaram na elaboração ensaística Texto Adaptado httpsoshumanoswordpresscom20090531comoescreverum ensaioacademico 32 Sobre a formatação do texto O texto deve ser produzido em página de formato A4 de 2 a 4 pág em uma única coluna com margens de 35 cm superior 25 cm inferior e 3 cm laterais A fonte deve ser Times de corpo 12 O espaçamento entre as linhas deve ser de 15 mas entre os parágrafos deve haver espaçamento de 6 pontos O adentramento de primeira linha do parágrafo deve ser de 125 cm e os parágrafos devem ter alinhamento justificado Não deve haver numeração de páginas O trabalho pode ter tantas seções quantas forem necessárias e as seções devem ser numeradas Os títulos das seções devem vir em negrito em fonte Times de corpo 13 e devem trazer apenas a primeira inicial em letra maiúscula O Título do ensaio deve ser em fonte Times de corpo 14 negrito e centralizado com o nome do autor abaixo em fonte Times de corpo 12 Os critérios de avaliação dos ensaios serão 1 Coesão e coerência Referese à ligação harmoniosa entre os parágrafos e fluidez do texto Além disso esperase uma lógica interna isto é o assunto abordado tem que tem que se manter como fio condutor sem divagações para temas não pertinentes facilitando assim Sua compreensão pelo leitor 3 ESTRUTURA E FORMATAÇÃO DO ENSAIO ACADÊMICO 4 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO INTRODUÇÃO AO ENSINO DE BIOLOGIA 3 2 Correção da linguagem Utilização das normas cultas e a fidelidade à disciplina gramatical 3 Argumentação capacidade de relacionar fatos teses estudos opiniões problemas e possíveis soluções a fim de embasar determinado pensamento ou ideia 4 Relação entre a tese central e a argumentação Os argumentos apresentados na fundamentação devem se relacionar com a tese central apresentada na introdução 5 Atendimento às normas de estrutura e formatação Seguir as orientações contidas no item 3 OBS A consulta a outras fontes e dados é importante na construção dos argumentos pois fornece informações que vão além dos textos bases fornecidos para isso disponibilizamos no item 5 fontes confiáveis A consulta a outras fontes de dados é algo desejável porém não obrigatório 1 Base de Dados SCIELO httpwwwscieloorgphpindexphp ERIC httpericedgov 2 Anais de eventos ENPEC httpwwwnutesufrjbrabrapecixenpecatastrabalhoshtm ENEBIO httpwwwsbenbioorgbrblogrevistasbenbioedicao7 3 Banco de Teses e Dissertações Biblioteca brasileira de teses e dissertações httpbdtdibictbrvufind 5 FONTES PARA CONSULTA Entre Folhas e Raízes A Resiliência das Práticas de Cura Indígenas e a Sinfonia das Ervas Medicinais AUTOR NOME DO AUTOR 1 INTRODUÇÃO Nas vastas paisagens das tradições indígenas entre folhas e raízes floresce um conhecimento ancestral que vai além da cura física O uso de ervas medicinais por comunidades indígenas não é apenas uma prática terapêutica é uma herança profundamente enraizada uma conexão sagrada entre esses povos e a riqueza da natureza que os envolve Este é um mergulho nas profundezas da sabedoria tradicional onde cada planta é escolhida meticulosamente não apenas por suas propriedades terapêuticas mas também por sua essência simbólica na narrativa complexa da saúde indígena A perplexidade desse conhecimento revelase na complexa rede de plantas que compõem o arsenal medicinal dessas comunidades Uma ciência tradicional meticulosa desenvolvida ao longo de gerações que destaca não apenas a riqueza botânica das regiões habitadas mas também a compreensão íntima das propriedades únicas de cada planta Esse legado não se limita ao físico mas também transcende para o metafísico onde a espiritualidade é entrelaçada nas práticas diárias de cura Os anciãos emergem como guardiões sábios desse conhecimento uma transmissão intergeracional que vai além da mera preservação cultural Eles são os narradores da história viva que com olhares experientes discernem não apenas as propriedades físicas das plantas mas também a dimensão espiritual que permeia a relação entre as ervas e a comunidade Esta é uma celebração da continuidade da vida onde a tradição é passada adiante como uma tocha que ilumina não apenas o presente mas também o caminho para o futuro A espiritualidade inerente a essa herança ressoa nas práticas rituais das comunidades indígenas A coleta das ervas transcende a mera funcionalidade é uma expressão de gratidão pela dádiva da natureza As cerimônias associadas à preparação e aplicação das ervas não são apenas atos curativos são celebrações que nutrem tanto o corpo quanto o espírito lembrando nos do delicado equilíbrio entre o físico e o metafísico Entretanto essa herança ancestral não existe em um vácuo imutável As mudanças ambientais sociais e políticas pressionam as comunidades indígenas a adaptarem suas práticas de cura às complexidades do século XXI A resiliência dessas comunidades perante a degradação ambiental e a perda de territórios tradicionais é um testemunho vivo da capacidade de adaptação que essa herança possui Este é um mergulho nas águas tumultuadas da modernidade onde as práticas de cura indígenas não apenas resistem mas também buscam inovações que preservem a essência de seu conhecimento em meio às mudanças À medida que exploramos as profundezas dessa herança ancestral somos confrontados com a riqueza inigualável de uma rede de conhecimentos que vai além da cura física As ervas medicinais mais do que simples remédios tornamse portais para compreensões mais profundas sobre a existência humana e sua intrincada relação com o ambiente Esta é uma jornada através da resiliência das comunidades indígenas onde as práticas de cura não são apenas uma tradição mas um eco vibrante que ressoa através das folhas raízes e tradições desafiandonos a repensar nossas abordagens à saúde e a celebrar a resiliência cultural indígena 2 FUNDAMENTAÇÃO TEORICA Ervas Medicinais na Saúde Indígena Uma Herança Ancestral Nas profundezas das tradições indígenas um tesouro de conhecimento floresce entre as folhas e raízes das plantas que sustentam não apenas os corpos mas também os espíritos das comunidades A utilização de ervas medicinais nesse contexto é mais do que uma prática de cura é uma herança ancestral uma conexão íntima entre as comunidades indígenas e a vastidão da natureza que as cerca A perplexidade desse conhecimento revelase na complexa rede de plantas empregadas pelas comunidades indígenas para promover a saúde e tratar diversas condições Cada erva é selecionada com base em propriedades terapêuticas específicas uma ciência tradicional que se desenvolveu ao longo de gerações A diversidade de plantas utilizadas destaca não apenas a riqueza botânica das regiões habitadas por essas comunidades mas também a profundidade do entendimento que possuem sobre as características únicas de cada planta Grossi argumenta que Este conhecimento tem passado de geração em geração por via oral estando intimamente interligado com a necessidade dos povos em aplicálos em seu proveito muitas vezes para garantir a sobrevivência humana Rodrigues e Carvalho 2001 Saber respeitálas conhecelas e estudálas é fundamental para que no futuro as florestas não sejam mais ameaçadas a diversidade vegetal possa ser conservada e as comunidade espeitadas no seu modo de vida Ming e Grossi 2007 Nesse sentido os anciãos desempenham um papel crucial nessa herança São os guardiões sábios do conhecimento acumulado ao longo de séculos de observação atenta da natureza e experiências transmitidas oralmente Seus olhares experientes discernem não apenas as propriedades físicas das plantas mas também a dimensão espiritual que permeia a relação entre as ervas e a comunidade Essa transmissão intergeracional do saber não é apenas um ato de preservação cultural mas também uma celebração da continuidade da vida Ao explorar a riqueza dessa herança surge uma conexão espiritual que vai além do simples uso medicinal das plantas As ervas são entrelaçadas nas narrativas mitológicas carregando consigo histórias que transcendem o tempo Cada erva não é apenas um remédio mas um elo simbólico com a criação um testemunho vivo da interconexão entre a saúde humana e a harmonia cósmica A espiritualidade inerente a essa herança refletese nas práticas rituais das comunidades indígenas A coleta das ervas não é apenas um ato pragmático é uma celebração um reconhecimento da gratidão pela dádiva da natureza As cerimônias associadas à preparação e aplicação das ervas não apenas curam o corpo mas também nutrem o espírito reforçando a compreensão de que a saúde é um equilíbrio delicado entre o físico e o metafísico Uma criança mesmo antes de alcançar a puberdade já é capaz de nomear as qualidades de diversas plantas os costumes de muitos animais podendo até decifrar sinais da natureza tais como a chegada do frio das tempestades e das secas É um aprendizado gradual que exige o aprimoramento dos sentidos do saber ouvir enxergar JUNQUEIRA 1999 Essa herança ancestral não é estática é um organismo vivo que evolui e se adapta As mudanças nas condições ambientais sociais e políticas influenciam a maneira como as comunidades indígenas interagem com as ervas medicinais A pressão do mundo moderno apresenta desafios significativos desde a degradação do ambiente natural até a perda de territórios tradicionais No entanto as comunidades indígenas continuam a resistir buscando maneiras de preservar e adaptar sua herança medicinal às complexidades do século XXI Ao mergulhar na herança ancestral das ervas medicinais na saúde indígena descobrimos uma rede intricada de conhecimentos que não apenas trata o corpo mas também respeita a teia interconectada da vida Essas ervas não são apenas remédios são portais para compreensões mais profundas sobre a existência humana e sua relação com o meio ambiente A sabedoria das plantas transmitida pelos anciãos é uma luz que guia as comunidades indígenas em sua jornada de equilíbrio entre tradição e inovação uma herança que continua a florescer mesmo diante dos desafios do tempo Diversidade Cultural e Desafios Contemporâneos O Estouro das Práticas de Cura Indígenas A riqueza inestimável das ervas medicinais na saúde indígena é como um mosaico colorido onde cada tribo contribui para a tapeçaria única da medicina à base de plantas Essa diversidade cultural não apenas enriquece as práticas de cura mas também adiciona uma camada de estouro à compreensão convencional da fitoterapia desafiando as premissas estabelecidas e ampliando os horizontes do conhecimento Cada tribo com sua língua costumes e tradições únicas tece uma história única no uso de ervas medicinais Seja a Amazônia vibrante os desertos áridos ou as altas montanhas a geografia molda a flora medicinal e consequentemente as práticas de cura de cada comunidade Essa diversidade cultural não se limita apenas à seleção de plantas mas também à forma como são colhidas preparadas e administradas Cada prática é um capítulo na epopeia da saúde indígena uma narrativa que reflete a identidade intrínseca de cada tribo para Oliveira Tratase do habitat de grupos que se reconhecem e são reconhecidos pela sociedade como mantendo um vínculo de continuidade com os primitivos moradores de nosso país Aponta para a necessidade de manutenção de um território dentro do qual um grupo humano atuando como um sujeito coletivo e uno tenha meios de garantir a sua sobrevivência físicocultural OLIVEIRA 1998 p4445 No entanto esse cenário diversificado enfrenta desafios contemporâneos que ameaçam a integridade dessa herança medicinal A comercialização descontrolada de plantas medicinais muitas vezes conduzida por interesses externos destaca a necessidade urgente de políticas que não apenas protejam a sabedoria ancestral mas também o delicado equilíbrio do ecossistema A sobre exploração de determinadas espécies impulsionada pela demanda global coloca em risco não apenas a continuidade das práticas de cura indígenas mas também a biodiversidade essencial para a saúde do planeta O estouro das práticas de cura indígenas é portanto não apenas uma expressão da diversidade cultural mas também uma resposta aos desafios impostos pela modernidade As comunidades indígenas em sua busca pela preservação de suas tradições estão sendo empurradas para inovações que equilibrem o respeito às práticas tradicionais com as necessidades da atualidade Isso não significa apenas uma resistência passiva mas uma adaptação ativa e consciente onde o estouro das práticas de cura é uma resposta dinâmica às mudanças ambientais sociais e econômicas Ao enfrentar a comercialização descontrolada as comunidades indígenas estão pressionando por políticas que garantam a sustentabilidade das práticas de coleta e cultivo de ervas O reconhecimento dos direitos territoriais e a promoção de práticas agrícolas sustentáveis são passos cruciais para equilibrar a preservação cultural com as demandas do mercado global Esse é um estouro de resistência uma resposta firme e assertiva aos desafios contemporâneos que ameaçam deslocar as tradições milenares segundo Olivera A FUNAI é a mais óbvia instância de decisão para a demarcação das terras indígenas Existem no entanto dentro do próprio órgão mecanismos internos de controle e contenção das demandas indígenas por terra e das identificações e propostas de áreas realizadas por seus funcionários As disposições do Estatuto do Índio atribuem à FUNAI a competência e os instrumentos legais necessários para desincumbirse com eficácia de sua tarefa constitucional de defesa das terras indígenas 1998 p37 O estouro das práticas de cura indígenas não é apenas uma defesa da herança cultural é uma ponte que conecta o conhecimento tradicional à complexidade do mundo moderno Em um mundo onde a medicina muitas vezes se torna sinônimo de tecnologia e produtos farmacêuticos a fitoterapia indígena destaca a importância de uma abordagem holística à saúde A integração de saberes tradicionais com a complexidade do mundo moderno é uma resposta à busca incessante por equilíbrio onde a medicina não é apenas uma cura para o corpo mas uma conexão profunda com o ambiente a comunidade e a própria identidade Em última análise o estouro das práticas de cura indígenas é um convite à reflexão Convidanos a reconsiderar nossas abordagens à saúde reconhecendo a riqueza da diversidade cultural e a necessidade premente de preservar o conhecimento que ecoa através das folhas raízes e tradições Esse estouro não é apenas um chamado para a ação mas uma celebração vibrante da resiliência das comunidades indígenas e da riqueza inigualável de suas práticas de cura 3 CONCLUSÃO Ao percorrer as intricadas tramas da medicina indígena delineadas no texto surge uma visão fascinante e inspiradora da relação entre essas comunidades e as ervas medicinais que permeiam suas vidas A riqueza dessa herança ancestral não é apenas um reflexo da biodiversidade das regiões habitadas por esses povos mas também uma celebração vibrante da resiliência e sabedoria acumulada ao longo de séculos A conexão espiritual intrínseca a essas práticas de cura destaca não apenas a importância das plantas como agentes terapêuticos mas também como símbolos poderosos que unem a comunidade à sua história mitologia e cosmos A espiritualidade impregnada nessas práticas não apenas cura o corpo mas também nutre o espírito enfatizando a ideia vital de que a saúde é um equilíbrio delicado entre o tangível e o intangível Os anciãos emergem como guardiões dessa herança transmitindo não apenas conhecimento mas uma narrativa viva que conecta gerações passadas e futuras Sua preservação ativa dessas tradições não é apenas um ato de resistência mas uma afirmação contínua da importância de manter vivas as raízes culturais em um mundo em rápida transformação No entanto as mudanças contemporâneas apresentam desafios significativos desde a degradação ambiental até a comercialização descontrolada de plantas medicinais A adaptabilidade demonstrada pelas comunidades indígenas é notável pois elas buscam inovações que equilibrem a preservação da tradição com as necessidades do presente Essa adaptação consciente é por si só uma expressão da vitalidade e relevância contínua dessas práticas de cura Refletindo sobre esse texto é inevitável considerar como a sociedade moderna muitas vezes subestima a riqueza do conhecimento tradicional em favor de abordagens mais tecnológicas e farmacêuticas A fitoterapia indígena nos lembra da importância de uma visão holística da saúde onde a conexão com a natureza não é apenas um meio de cura mas uma filosofia de vida Nossa sociedade poderia aprender muito com a harmonia entre tradição e inovação evidente nas práticas de cura indígenas A preservação da diversidade cultural e a sustentabilidade ambiental tornamse imperativos não apenas para a continuidade dessas tradições valiosas mas também para a promoção de uma abordagem mais equilibrada e integrativa à saúde Em última análise o texto destaca não apenas a resiliência das comunidades indígenas mas também a necessidade de reconhecer e valorizar o conhecimento tradicional em um mundo que muitas vezes negligencia as lições preciosas que a natureza e as tradições têm a oferecer É um convite à reflexão sobre como podemos abraçar a sabedoria do passado para construir um futuro mais sustentável respeitoso e saudável 4 REFERENCIAS OLIVEIRA João Pacheco de Redimensionando a questão indígena no Brasil uma etnografia das terras indígenas IN OLIVEIRA João Pacheco de org Indigenismo e territorialização poderes rotinas e saberes coloniais no Brasil contemporâneo Rio de Janeiro contra CAPA 1998 P 1568 JUNQUEIRA Carmen Antropologia indígena uma introdução histórico dos povos indígenas no Brasil EDUC São Paulo 1999 MING L C GROSSI E P A etnobotânica na recuperação do conhecimento popular 14 wwwfazendadocerradocombrLinChauMingpdf Acesso em 22092022 NODA etal Dinamica socioambientais na agricultura familiar no Amazonas Wega São Paulo 2013