·
Zootecnia ·
Geografia
Send your question to AI and receive an answer instantly
Preview text
Geografia - Enem de 2009 a 2017\n\nImpactos ambientais\t27\t16,36%\nGeografia Econômica\t23\t13,94%\nGeografia Urbana\t23\t13,94%\nGeografia Agrária\t19\t11,52%\nGeografia Cultural\t18\t10,91%\nGeopolítica\t12\t7,27%\nBiogeografia\t9\t5,45%\nDemografia\t9\t5,45%\nClimatologia\t7\t4,24%\nGeologia\t6\t3,64%\nEnergia\t5\t3,03%\nCartografia\t4\t2,42%\nGeografia do Brasil\t2\t1,21%\nGeomorfologia\t1\t0,61%\nTotal\t165\t100,00 Sumário\n1\tGeografia Agrária\t........................................\t4\n1.1\tGabarito - Geografia Agrária\t...........................\t11\n2\tBiogeografia\t................................................\t12\n2.1\tGabarito - Biogeografia\t.................................\t15\n3\tCartografia\t...................................................\t16\n3.1\tGabarito - Cartografia\t...................................\t18\n4\tClimatologia\t................................................\t19\n4.1\tGabarito - Climatologia\t.................................\t22\n5\tGeografia Cultural\t........................................\t23\n5.1\tGabarito - Geografia Cultural\t..........................\t30\n6\tDemografia\t...................................................\t31\n6.1\tGabarito - Demografia\t....................................\t34\n7\tGeografia Econômica\t......................................\t35\n7.1\tGabarito - Geografia Econômica\t.........................\t42\n8\tEnergia\t........................................................\t43\n8.1\tGabarito - Energia\t.........................................\t45\n9\tGeografia do Brasil\t..........................................\t46\n9.1\tGabarito - Geografia do Brasil\t.........................\t47\n10\tGeologia\t....................................................\t48\n10.1\tGabarito - Geologia\t......................................\t50\n11\tGeomorfologia\t..............................................\t51\n11.1\tGabarito - Geomorfologia\t...............................\t52\n12\tGeopolítica\t..................................................\t53\n12.1\tGabarito - Geopolítica\t...................................\t57\n13\tImpactos Ambientais\t.......................................\t58\n13.1\tGabarito - Impactos Ambientais\t.........................\t66\n14\tGeografia Urbana\t...........................................\t67 14.1\tGabarito - Geografia Urbana\t................................\t74 1 Geografia Agrária\n1. (2009) Apesar do aumento da produção no campo e da integração entre a indústria e a agricultura, parte da população da América do Sul ainda sofre com a subalimentação, o que gera conflitos pela posse de terra que podem ser verificados em várias áreas e que frequentemente chegam a provocar mortes.\nUm dos fatores que explica a subalimentação na América do Sul é\n\n(a) a baixa inserção de sua agricultura no comércio mundial.\n(b) a quantidade insuficiente de mão-de-obra para o trabalho agrícola.\n(c) a presença de estruturas agrárias arcaicas forjadas por latifúndios improdutivos.\n(d) a situação conflituosa vivida no campo, que impede o crescimento da produção agrícola.\n(e) os sistemas de cultivo mecanizado voltados para o abastecimento do mercado interno.\n\n2. (2009) A luta pela terra no Brasil é marcada por diversos aspectos que chamam a atenção. Entre os aspectos positivos, destaca-se a perseverança dos movimentos do campesinato e, entre os aspectos negativos, a violência que manchou de sangue essa história. Os movimentos pela reforma agrária articularam-se por todo o território nacional, principalmente entre 1985 e 1996, e conseguiram de maneira expressiva a inserção desse tema nas discussões pelo acesso à terra. O mapa seguinte apresenta a distribuição dos conflitos agrários em todas as regiões do Brasil nesse período, e o número de mortes ocorridas nessas lutas.\n\ncontato: spxetas@gmail.com 5. (2010) Antes, eram apenas as grandes cidades que se apresentavam como o império da técnica, objeto de modificações, suspensões, acréscimos, cada vez mais satisfeitas e carregadas de artifício. Esse mundo artificial inchou, e o mundo rural.\n\nSANTOS, M. A. Natureza do Espaço. São Paulo: Hucitec, 1996.\n\nConsiderando a transformação mencionada no texto, uma consequência sociogeográfica que caracteriza o atual mundo rural brasileiro é\n\n(a) a redução do processo de concentração de terras.\n(b) o aumento do aproveitamento de solos menos férteis.\n(c) a ampliação do isolamento de pessoal rural.\n(d) a estagnação e retorno agrícola do país.\n(e) a diminuição do nível de emprego formal.\n\n6. (2010) A maioria das pessoas daqui era do campo. Vila Maria é hoje exportadora de trabalhadores. Empresários de Primavera do Leste, Estado de Mato Grosso, procuraram o bairro de Vila Maria para conseguir mão de obra. É gente indo trabalhar, para ganhar 300 quilômetros para trabalhar, para ganhar onde sair do ponto. (citar, manausense, entrevistado em 27/03/98).\n\nRibeiro, H. S. O migrante e a cidade: dilemas e conflitos. Araraquara: Wunderlich, 2001 (adaptado).\n\nO texto retrata um fenômeno vivenciado pela agricultura brasileira nas últimas décadas do século XX, consequência\n\n(a) dos impactos sociais da modernização da agricultura.\n(b) da recomposição dos salários do trabalhador rural.\n(c) da exigência de qualificação do trabalhador rural.\n(d) da diminuição da importância da agricultura.\n(e) dos processos de desvalorização de áreas rurais. 8. (2011) A Floresta Amazônica, com toda a sua imensidão, não vai estar para sempre. Por isso a questão ambiental está cada vez mais destacada desde a década de 1960 XX, para que ninguém perca a parte da ameaça de que o menor patrimônio natural do país está sendo tornado.\n\nAB’SABER, A. Amazônia: do discurso à práxis. São Paulo: EdUSP, 1996.\n\nUm processo econômico que tem contribuído na atualidade para acelerar o problema ambiental desperto é:\n\n(a) Expansão do Projeto Grande Carajás, com incentivos e chegada de novas empresas mineradoras.\n(b) Difusão do cultivo da soja com a implantação de monoculturas mecanizadas.\n(c) Construção da rodovia Transamazônica, com o objetivo de interligar a região Norte ao restante do país.\n(d) Criação de áreas extrativistas do látex das seringueiras para os chamados povos da floresta.\n(e) Ampliação do polo industrial da Zona Franca de Manaus, visando atrair empresas nacionais e estrangeiras. (e) a precariedade de insumos no trabalho do campo.\n\nNa charge há uma crítica ao processo produtivo agrícola brasileiro relacionado ao\n\na) elevado preço das mercadorias no comércio.\n\n(b) aumento da demanda por produtos rurais.\n\n(c) crescimento da produção agrícola.\n\n(d) hábito de adivinharem atividades.\n\n(2015) Tanto potencial poderia ter ficado pelo caminho, se não fosse o esforço em tecnologia que um gacho buscou. Há pouco mais de oito anos, ele rasgou a boca da botina para cavocar e descobrir o nível de umidade do solo, na tentativa de saber o momento ideal para acionar os pivôs de irrigação. Até que conheceu uma estação meteorológica que, instalada na propriedade, ajuda a determinar a quantidade de água de que a planta necessitava. Assim, quando inicia uma plantio, perguntou já entro no site do sistema e cadastra a área, o pivô, a cultura, o sistema de plantio, o espaçamento entre linhas e o número de plantas, para então receber recomendações diretamente dos técnicos da universidade.\n\nCAETANO, M. O valor de cada gota. Globo Rural, n. 312, out. 2011. Crescimento dos assentamentos rurais com mão de obra familiar - Avanço crescente das áreas rurais sobre as regências urbanas.\n\nConcentração das áreas cultiváveis no setor agroexportador - Aumento da ocupação da população pobre em territórios agrícolas marginais.\n\n(2012) As mulheres quebradeiras de coco-babassu dos Estados do Maranhão, Piauí, Pará e Tocantins, na sua grande maioria, vivem numa situação de exclusão e subalternidade. O termo quebradeira de coco assume o caráter de identidade coletiva na medida em que as mulheres que sobrevivem dessa atividade reconhecem sua posição e condição desvalorizada pela lógica da dominância, se organizam em movimentos de resistência e luta pela conquista da terra, pela libertação dos babassus, pela autonomia do processo produtivo. Passam a atribuir significado ao seu trabalho e às suas experiências, tendo como principal referência sua condição existente de acesso ao uso recursos naturais.\n\nROCHA, M. R. T. A. As mulheres quebradeiras de coco-babassu, pela libertação do coco para a terra. In: Congresso Latino-Americano de Sociologia Rural, Quito, 2006 (adaptado).\n\nA organização do movimento das quebradeiras de coco de babaçu é resultante da\n\na) constante violência nos babaçais na influência de terras maranhenses, piauienses, paraenses e tocantinenses, região com elevado índice de homicídios.\n\n(b) falta de identidade coletiva das trabalhadores, migrantes das cidades e com pouco vínculo histórico com as áreas rurais do interior do Tocantins, Pará, Maranhão e Piauí.\n\n(c) escassez de água nas regiões de verdas, ambientes naturais dos babaçais, causada pela construção de açudes particulares, impedindo o amplo acesso público aos recursos hídricos.\n\n(d) progressiva devastação das matas dos co cais, em função do avanço da solicitura nos chapadões do Meio-Norte brasileiro.\n\n(e) dificuldade imposta pelos fazendeiros e posses nos acessos aos babaçais localizados no interior de suas propriedades. sem o menor auxílio pecuniário do governo. Ora, se os fazendeiros se suprirem de braços à sua custa, e se é possível obter-los ainda, posto que de outra qualidade, por que motivo não há de procurar arrancá-los pela mesma arranja, isto é, à sua custa?\n\nResposta de Manuel Felizardo de Sousa e Mello, diretor geral das Terras Públicas, ao Senador Vergueiro. In: ALENCASTRO, L. F. (Org.). História da vida privada no Brasil. São Paulo: Cia. das Letras, 1998 (adaptado).\n\nO fragmento do discurso dirigido ao parlamentar do Império refere-se às mudanças então em curso no campo brasileiro, que confrontavam o Estado e a elite agrária em tomo do objetivo de\n\na) fomentar ações públicas para ocupação das terras do interior.\n\n(b) adotar o regime assalariado para proteção da mão de obra estrangeira.\n\n(c) definir uma política de subsídio governamental para o campo.\n\n(d) regulamentar o tráfico interprovincial de cantos por vários sobrevivências da fazenda.\n\n(e) financiar a fixação de famílias campesinas através de incentivo à agricultura de subsistência. 19. (2016) O bioma Cerrado foi considerado recentemente um dos 25 hotspots de biodiversidade do mundo, segundo uma análise em escala mundial das regiões biogeográficas sobre áreas globais prioritárias para conservação. O conceito de hotspot foi criado tendo em vista a escassez de recursos direcionados para conservação, com o objetivo de apresentar os chamados \"pontos quentes\", ou seja, locais para os quais existe maior necessidade de direcionamento de esforços, buscando evitar a extinção de muitas espécies que estão altamente ameaçadas por ações antrópicas.\n\nPINTO, P. P.; DINIZ-FILHO, J. A. F. In:\n\nALMEIDA, M. G. (Org.). Tantos cerrados: múltiplas abordagens sobre a biogeodiversidade e singularidade cultural. Goiânia: Vieira, 2005 (adaptado).\n\nA necessidade desse tipo de ação na área mencionada tem como causa a\n\n(a) intensificação da atividade turística.\n(b) implantação de parques ecológicos.\n(c) exploração dos recursos minerais.\n(d) elevação do extrativismo vegetal.\n(e) expansão da fronteira agrícola.
Send your question to AI and receive an answer instantly
Preview text
Geografia - Enem de 2009 a 2017\n\nImpactos ambientais\t27\t16,36%\nGeografia Econômica\t23\t13,94%\nGeografia Urbana\t23\t13,94%\nGeografia Agrária\t19\t11,52%\nGeografia Cultural\t18\t10,91%\nGeopolítica\t12\t7,27%\nBiogeografia\t9\t5,45%\nDemografia\t9\t5,45%\nClimatologia\t7\t4,24%\nGeologia\t6\t3,64%\nEnergia\t5\t3,03%\nCartografia\t4\t2,42%\nGeografia do Brasil\t2\t1,21%\nGeomorfologia\t1\t0,61%\nTotal\t165\t100,00 Sumário\n1\tGeografia Agrária\t........................................\t4\n1.1\tGabarito - Geografia Agrária\t...........................\t11\n2\tBiogeografia\t................................................\t12\n2.1\tGabarito - Biogeografia\t.................................\t15\n3\tCartografia\t...................................................\t16\n3.1\tGabarito - Cartografia\t...................................\t18\n4\tClimatologia\t................................................\t19\n4.1\tGabarito - Climatologia\t.................................\t22\n5\tGeografia Cultural\t........................................\t23\n5.1\tGabarito - Geografia Cultural\t..........................\t30\n6\tDemografia\t...................................................\t31\n6.1\tGabarito - Demografia\t....................................\t34\n7\tGeografia Econômica\t......................................\t35\n7.1\tGabarito - Geografia Econômica\t.........................\t42\n8\tEnergia\t........................................................\t43\n8.1\tGabarito - Energia\t.........................................\t45\n9\tGeografia do Brasil\t..........................................\t46\n9.1\tGabarito - Geografia do Brasil\t.........................\t47\n10\tGeologia\t....................................................\t48\n10.1\tGabarito - Geologia\t......................................\t50\n11\tGeomorfologia\t..............................................\t51\n11.1\tGabarito - Geomorfologia\t...............................\t52\n12\tGeopolítica\t..................................................\t53\n12.1\tGabarito - Geopolítica\t...................................\t57\n13\tImpactos Ambientais\t.......................................\t58\n13.1\tGabarito - Impactos Ambientais\t.........................\t66\n14\tGeografia Urbana\t...........................................\t67 14.1\tGabarito - Geografia Urbana\t................................\t74 1 Geografia Agrária\n1. (2009) Apesar do aumento da produção no campo e da integração entre a indústria e a agricultura, parte da população da América do Sul ainda sofre com a subalimentação, o que gera conflitos pela posse de terra que podem ser verificados em várias áreas e que frequentemente chegam a provocar mortes.\nUm dos fatores que explica a subalimentação na América do Sul é\n\n(a) a baixa inserção de sua agricultura no comércio mundial.\n(b) a quantidade insuficiente de mão-de-obra para o trabalho agrícola.\n(c) a presença de estruturas agrárias arcaicas forjadas por latifúndios improdutivos.\n(d) a situação conflituosa vivida no campo, que impede o crescimento da produção agrícola.\n(e) os sistemas de cultivo mecanizado voltados para o abastecimento do mercado interno.\n\n2. (2009) A luta pela terra no Brasil é marcada por diversos aspectos que chamam a atenção. Entre os aspectos positivos, destaca-se a perseverança dos movimentos do campesinato e, entre os aspectos negativos, a violência que manchou de sangue essa história. Os movimentos pela reforma agrária articularam-se por todo o território nacional, principalmente entre 1985 e 1996, e conseguiram de maneira expressiva a inserção desse tema nas discussões pelo acesso à terra. O mapa seguinte apresenta a distribuição dos conflitos agrários em todas as regiões do Brasil nesse período, e o número de mortes ocorridas nessas lutas.\n\ncontato: spxetas@gmail.com 5. (2010) Antes, eram apenas as grandes cidades que se apresentavam como o império da técnica, objeto de modificações, suspensões, acréscimos, cada vez mais satisfeitas e carregadas de artifício. Esse mundo artificial inchou, e o mundo rural.\n\nSANTOS, M. A. Natureza do Espaço. São Paulo: Hucitec, 1996.\n\nConsiderando a transformação mencionada no texto, uma consequência sociogeográfica que caracteriza o atual mundo rural brasileiro é\n\n(a) a redução do processo de concentração de terras.\n(b) o aumento do aproveitamento de solos menos férteis.\n(c) a ampliação do isolamento de pessoal rural.\n(d) a estagnação e retorno agrícola do país.\n(e) a diminuição do nível de emprego formal.\n\n6. (2010) A maioria das pessoas daqui era do campo. Vila Maria é hoje exportadora de trabalhadores. Empresários de Primavera do Leste, Estado de Mato Grosso, procuraram o bairro de Vila Maria para conseguir mão de obra. É gente indo trabalhar, para ganhar 300 quilômetros para trabalhar, para ganhar onde sair do ponto. (citar, manausense, entrevistado em 27/03/98).\n\nRibeiro, H. S. O migrante e a cidade: dilemas e conflitos. Araraquara: Wunderlich, 2001 (adaptado).\n\nO texto retrata um fenômeno vivenciado pela agricultura brasileira nas últimas décadas do século XX, consequência\n\n(a) dos impactos sociais da modernização da agricultura.\n(b) da recomposição dos salários do trabalhador rural.\n(c) da exigência de qualificação do trabalhador rural.\n(d) da diminuição da importância da agricultura.\n(e) dos processos de desvalorização de áreas rurais. 8. (2011) A Floresta Amazônica, com toda a sua imensidão, não vai estar para sempre. Por isso a questão ambiental está cada vez mais destacada desde a década de 1960 XX, para que ninguém perca a parte da ameaça de que o menor patrimônio natural do país está sendo tornado.\n\nAB’SABER, A. Amazônia: do discurso à práxis. São Paulo: EdUSP, 1996.\n\nUm processo econômico que tem contribuído na atualidade para acelerar o problema ambiental desperto é:\n\n(a) Expansão do Projeto Grande Carajás, com incentivos e chegada de novas empresas mineradoras.\n(b) Difusão do cultivo da soja com a implantação de monoculturas mecanizadas.\n(c) Construção da rodovia Transamazônica, com o objetivo de interligar a região Norte ao restante do país.\n(d) Criação de áreas extrativistas do látex das seringueiras para os chamados povos da floresta.\n(e) Ampliação do polo industrial da Zona Franca de Manaus, visando atrair empresas nacionais e estrangeiras. (e) a precariedade de insumos no trabalho do campo.\n\nNa charge há uma crítica ao processo produtivo agrícola brasileiro relacionado ao\n\na) elevado preço das mercadorias no comércio.\n\n(b) aumento da demanda por produtos rurais.\n\n(c) crescimento da produção agrícola.\n\n(d) hábito de adivinharem atividades.\n\n(2015) Tanto potencial poderia ter ficado pelo caminho, se não fosse o esforço em tecnologia que um gacho buscou. Há pouco mais de oito anos, ele rasgou a boca da botina para cavocar e descobrir o nível de umidade do solo, na tentativa de saber o momento ideal para acionar os pivôs de irrigação. Até que conheceu uma estação meteorológica que, instalada na propriedade, ajuda a determinar a quantidade de água de que a planta necessitava. Assim, quando inicia uma plantio, perguntou já entro no site do sistema e cadastra a área, o pivô, a cultura, o sistema de plantio, o espaçamento entre linhas e o número de plantas, para então receber recomendações diretamente dos técnicos da universidade.\n\nCAETANO, M. O valor de cada gota. Globo Rural, n. 312, out. 2011. Crescimento dos assentamentos rurais com mão de obra familiar - Avanço crescente das áreas rurais sobre as regências urbanas.\n\nConcentração das áreas cultiváveis no setor agroexportador - Aumento da ocupação da população pobre em territórios agrícolas marginais.\n\n(2012) As mulheres quebradeiras de coco-babassu dos Estados do Maranhão, Piauí, Pará e Tocantins, na sua grande maioria, vivem numa situação de exclusão e subalternidade. O termo quebradeira de coco assume o caráter de identidade coletiva na medida em que as mulheres que sobrevivem dessa atividade reconhecem sua posição e condição desvalorizada pela lógica da dominância, se organizam em movimentos de resistência e luta pela conquista da terra, pela libertação dos babassus, pela autonomia do processo produtivo. Passam a atribuir significado ao seu trabalho e às suas experiências, tendo como principal referência sua condição existente de acesso ao uso recursos naturais.\n\nROCHA, M. R. T. A. As mulheres quebradeiras de coco-babassu, pela libertação do coco para a terra. In: Congresso Latino-Americano de Sociologia Rural, Quito, 2006 (adaptado).\n\nA organização do movimento das quebradeiras de coco de babaçu é resultante da\n\na) constante violência nos babaçais na influência de terras maranhenses, piauienses, paraenses e tocantinenses, região com elevado índice de homicídios.\n\n(b) falta de identidade coletiva das trabalhadores, migrantes das cidades e com pouco vínculo histórico com as áreas rurais do interior do Tocantins, Pará, Maranhão e Piauí.\n\n(c) escassez de água nas regiões de verdas, ambientes naturais dos babaçais, causada pela construção de açudes particulares, impedindo o amplo acesso público aos recursos hídricos.\n\n(d) progressiva devastação das matas dos co cais, em função do avanço da solicitura nos chapadões do Meio-Norte brasileiro.\n\n(e) dificuldade imposta pelos fazendeiros e posses nos acessos aos babaçais localizados no interior de suas propriedades. sem o menor auxílio pecuniário do governo. Ora, se os fazendeiros se suprirem de braços à sua custa, e se é possível obter-los ainda, posto que de outra qualidade, por que motivo não há de procurar arrancá-los pela mesma arranja, isto é, à sua custa?\n\nResposta de Manuel Felizardo de Sousa e Mello, diretor geral das Terras Públicas, ao Senador Vergueiro. In: ALENCASTRO, L. F. (Org.). História da vida privada no Brasil. São Paulo: Cia. das Letras, 1998 (adaptado).\n\nO fragmento do discurso dirigido ao parlamentar do Império refere-se às mudanças então em curso no campo brasileiro, que confrontavam o Estado e a elite agrária em tomo do objetivo de\n\na) fomentar ações públicas para ocupação das terras do interior.\n\n(b) adotar o regime assalariado para proteção da mão de obra estrangeira.\n\n(c) definir uma política de subsídio governamental para o campo.\n\n(d) regulamentar o tráfico interprovincial de cantos por vários sobrevivências da fazenda.\n\n(e) financiar a fixação de famílias campesinas através de incentivo à agricultura de subsistência. 19. (2016) O bioma Cerrado foi considerado recentemente um dos 25 hotspots de biodiversidade do mundo, segundo uma análise em escala mundial das regiões biogeográficas sobre áreas globais prioritárias para conservação. O conceito de hotspot foi criado tendo em vista a escassez de recursos direcionados para conservação, com o objetivo de apresentar os chamados \"pontos quentes\", ou seja, locais para os quais existe maior necessidade de direcionamento de esforços, buscando evitar a extinção de muitas espécies que estão altamente ameaçadas por ações antrópicas.\n\nPINTO, P. P.; DINIZ-FILHO, J. A. F. In:\n\nALMEIDA, M. G. (Org.). Tantos cerrados: múltiplas abordagens sobre a biogeodiversidade e singularidade cultural. Goiânia: Vieira, 2005 (adaptado).\n\nA necessidade desse tipo de ação na área mencionada tem como causa a\n\n(a) intensificação da atividade turística.\n(b) implantação de parques ecológicos.\n(c) exploração dos recursos minerais.\n(d) elevação do extrativismo vegetal.\n(e) expansão da fronteira agrícola.