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Farmácia ·

Parasitologia Humana

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PARASITOLOGIA Profa Lisiery Negrini Paiatto Badú Farmácia 2022 Conceitos básicos Comensalismo Associação entre espécies sem benefício ou prejuízo para qualquer dos parceiros Simbiose Ambos beneficiam e pode ser essencial para uma ou ambas as espécies Parasitismo Apenas um dos parceiros beneficia parasita O outro parceiro hospedeiro pode ou não ser prejudicado causando doença ou infecção ou infestação Definição Organismo que vive dentro ou sobre outro organismo de quem retira nutrientes O dano provocado é muitas vezes difícil de avaliar Parasita Associação entre populações de duas espécies em que o mais pequeno parasita é fisiologicamente dependente do maior hospedeiro Parasitismo Parasitologia A associação entre dois animais de diferentes espécies na qual um é beneficiado e outro prejudicado denominase parasitismo O animal que nessa associação se beneficia é chamado parasito e o prejudicado hospedeiro Afastado do hospedeiro o parasito morre Parasitologia A parasitologia estuda a morfologia a biologia o ciclo evolutivo o mecanismo de agressão do parasito e a forma como o hospedeiro reage A parasitologia médica cujo objeto se restringe aos parasitos do homem subdividese Protozoologia médica que estuda os protozoários de interesse médico Helmintologia que se dedica ao estudo dos vermes Entomologia que estuda os artrópodes causadores ou transmissores de doenças Agente etiológico É o agente causador ou o responsável pela origem da doença pode ser um vírus bactéria fungo protozoário ou um helminto Endemia É uma doença localizada em um espaço limitado denominado faixa endêmica Isso quer dizer que endemia é uma doença que se manifesta apenas numa determinada região de causa local não atingindo nem se espalhando para outras comunidades Exemplo Febre Amarela comum na Amazônia As principais doenças endêmicas do Brasil são malária leishmaniose esquistossomose febre amarela dengue doença de Chagas Hanseníase tuberculose cólera e a gripe A Epidemia É a ocorrência numa região de casos que ultrapassam a incidência normalmente esperada de uma doença ou seja é um recorrência da doença em determinada região Doença de caráter transitório que ataca simultaneamente grande número de indivíduos em uma determinada localidade Exemplos Gripe 20212022 Meningite anos 1970 Febre amarela 1850 Fonte GZH Pandemia São epidemias da mesma doença acontecendo mundialmente de maneira simultânea o patógeno se dissemina muito rápido Exemplos COVID19 Gripe 2009 Gripe 1918 Peste bubônica século 12 Infecção É a invasão do organismo por agentes patogênicos microscópicos Fonte atlasaude Infestação É a invasão do organismo por agentes patogênicos macroscópicos Fonte Newslab Vetor Organismo capaz de transmitir agentes infecciosos O parasita pode ou não desenvolver se enquanto encontra se no vetor Fonte Newslab Hospedeiro Organismo que serve de habitat para outro que nele se instala encontrando as condições de sobrevivência O hospedeiro pode ou não servir como fonte de alimento para a parasita Fonte CDC Hospedeiro definitivo É o que apresenta o parasito em fase de maturidade ou em fase de atividade sexual Fonte beduka Hospedeiro intermediário É o que apresenta o parasito em fase larvária ou em fase assexuada Fonte beduka Ciclo de vida da Taenia solium Fonte dexdescomplica Profilaxia É o conjunto de medidas que visam a prevenção erradicação ou controle das doenças ou de fatos prejudiciais aos seres vivos Fonte renanbarbiere Fonte dreamstime Classificação dos parasitas Obrigatórios Não sobrevivem fora do hospedeiro Ex Enterobius vermicularis helminta alguns protozoários vírus Facultativos Livres em contato com o hospedeiro mas evoluem Ex Fungos Ectoparasitas vivem externamente ao corpo do hospedeiro Classificação dos parasitas Fonte assistenciavet Endoparasitas vivem internamente ao hospedeiro Classificação dos parasitas Fonte meioambiente Hemoparasitas tecido hematopoiético Classificação dos parasitas Holoparasitas e Hemiparasitas extraem seivas de vegetais Classificação dos parasitas Ervadepassarinho hemiparasita fixa se ao xilema Acidental vivem em hospedeiro que não é o costumeiro Ex ingestão acidental de larvas de moscas Classificação dos parasitas Alimentação ESTENOTRÓFICO Alimentase de apenas um tipo de alimento Ex sangue EURITRÓFICO Alimentase de várias substâncias Ex Taenia solium quimo intestinal Ancylostoma duodenale quimo e sangue Tipo de Ciclo MONOXENO Completa seu ciclo em apenas 1 hospedeiro não tem larva HETEROXENO Necessita de mais de 1 espécie para completar o seu desenvolvimento Ex Taenia saginata AUTOXENO 2 fases larva e adulto ocorrem no mesmo hospedeiro Ex Hymenolepsis nana Vídeos complementares httpswwwyoutubecomwatchvHRTkFCe7xwIt32s httpswwwyoutubecomwatchvcll0K5JWtZQ ARTÓPODES E AMEBÍASE AULA 2 PARASITOSES ARTRÓPODES PROTOZOÁRIOS HELMINTOS PARASITOSES ARTRÓPODES PROTOZOÁRIOS HELMINTOS Recapitulando os principais Piolhos Ácaros e carrapatos Mosquitos vetores de doenças Dengue PARASITOSES ARTRÓPODES PROTOZOÁRIOS HELMINTOS Parasitologia Protozoa Nematoda Platyhelminthes Annelida Arthoropoda FILOS protozoários Ex Giardia nematódes Ex Áscaris platelmínteos Ex Taenia anelídeos Ex minhocas artrópodes Ex Insetos Recapitulando os principais protozoários cavitários ou intestinais Giardíase Tricomoníase Amebíase Recapitulando os principais protozoários teciduais eou sanguíneos Toxoplasmose Leishmaniose Doença de chagas Malária AMEBÍASE A amebíase é uma infecção do intestino grosso e por vezes do fígado e outros órgãos que é causada pelo protozoário unicelular Entamoeba histolytica que pode se beneficiar de seu hospedeiro sem causar benefício ou prejuízo ou ainda agir de forma invasora Definição O termo ameba se refere a organismos eucarióticos simples que se movem de forma rastejante característica Ameba é o nome popular de um protozoário parasita unicelular eucarionte pertencente ao Reino Protista Classe Lobosea Ordem Amoebida e Família Entamoebidae Morfologia As amebas possuem duas formas distintas Trofozoítos Cistos Fonte UFRGS Trofozoítos São pleomórficos formas variadas Movimentação por pseudópodes Alimentamse por meio dos pseudópodes pelo processo de fagocitose Reproduzem por divisão binária Cistos Contêm de um a quatro núcleos Formas esféricas e ovais Nos casos mais graves a forma trofozoítica do protozoário pode se espalhar pelo sistema circulatório e com isso afetar o fígado pulmões ou cérebro O diagnóstico breve nestes casos é muitíssimo importante uma vez que este quadro clínico pode levar o paciente a morte Esse parasito pertencente ao Reino Protista caracterizase por se locomover com pseudópodes falsos pés ou por fluxo do citoplasma A Entomoeba histolytica é transmitida principalmente por via fecaloral e é considerada uma antroponose uma vez que o homem é responsável por 90 da transmissão desse parasito Ressaltase que além dos seres humanos E histolytica hospedase em animais silvestres e domésticos Cistos infectantes podem ser encontrados em alimentos infectados por fezes e água contaminada e por meio da manipulação de alimentos A transmissão sexual é possível especialmente na definição de práticas oralanal Fonte UFPA Sintomas Infecções diarréicas agudas ou crônicas ou ainda evoluir com gravidade e comprometimento de outros órgãos como fígado pulmões cérebro e pele A manifestação mais freqüente da sua forma extra intestinal é o abscesso hepático httpswwwyoutubecomwatchvgJNGdPrim4 Entamoeba histolytica A infecção pela E histolytica representa grande problema de saúde pública Sua freqüência atinge 10 da população mundial e 10 destes desenvolvem formas invasivas A prevalência em regiões tropicais é de 50 da população Segundo a OMS 50 milhões de novas infecções por ano e aproximadamente 70 mil óbitos A disenteria amébica é mais prevalente nos países tropicais podendo ocorrer nas zonas temperadas Mais de dois terços da população terá estes parasitas intestinais apesar da maioria das infecções ser praticamente assintomática Entamoeba coli Entamoeba hartmanni Endolimax nana e Iodamoeba butschlii São exemplos de protozoários comensais Não patogênicos Pode ser encontrados nas fezes de pacientes com diarreia A sua presença nas fezes pode ser um indicador de contaminação fecal de uma fonte de alimento ou de água A identificação é importante pelo fato de ser um indicativo das condições socioeconômicas ambientais e sanitárias às quais os seres humanos estão expostos Ciclo Evolutivo CICLO DA AMEBÍASE Entamoeba histolytica httpswwwyoutubecomwatchvVRMvlzhMZc Cisto de E histolytica coradas com tricromo dois núcleostrês são visíveis no plano focal setas pretas cisto contém um corpo cromatóide com extremidades normalmente embotados seta vermelha Imagens CDC Entamoeba coli Cistos de Entamoeba coli são geralmente esférica mas pode ser alongado e medir de 10 a 35 μm Cistos maduros normalmente têm 8 núcleos mas pode ter 16 ou mais Entamoeba coli é a única espécie do gênero encontrada em seres humanos com mais de quatro núcleos em fase de cisto Cisto de E coli em amostra fecal coradas com iodo Cinco núcleos são visíveis nesta plano focal Fonte CDC Entamoeba coli Trofozoítos de Entamoeba coli geralmente medem de 15 a 50 μm Os trofozoítos possui um único núcleo com um grande cariossomo excêntrico cromatina periférica irregular O citoplasma é geralmente granular grosseira e vacuolizado muitas vezes descrita como citoplasma sujo Pseudópodos pode ser visto Fonte CDC Endolimax nana Cistos de Endolimax nana são esférica e mede de 5 a 10μm Cistos maduros possuem quatro núcleos grandes Cariossoma e nenhuma cromatina periférica Os núcleos não são visíveis quando não coradas são visíveis quando coradas com tricromo O citoplasma carece de corpos cromatóide Endolimax Nana Endolimax nana trofozoítos mede de 6 a 12 μm e possui um único núcleo grande e forma irregular cariossomo O núcleo não tem cromatina periférica Seu citoplasma é granular e muitas vezes altamente vacuolizado Trofozoítos de E Nana pode ser difícil distinguir daquelas de Iodamoeba butschlii Fonte CDC Entamoeba hartmanni Cistos de Entamoeba hartmanni são semelhantes aos de E histolytica porém mais pequeno medindo 510 μm Cistos maduros contêm quatro núcleos que possuem um pequeno cariossomo localizado centralmente discreto e cromatina periférica uniformemente distribuída Os cistos podem não ser visíveis nas amostras não coradas Fonte CDC Entamoeba hartmanni Trofozoítos de Entamoeba hartmanni geralmente medem 5 a 15μm Estes trofozoítos possui um único núcleo que contém um centro compacto pequeno ou cariossomo excentricamente localizado e cromatina periférica fina e uniforme Núcleos geralmente não são visíveis nas amostras não coradas Fonte CDC Iodamoeba butschlii Cistos de Iodamoeba butschlii varia na forma quase esférica a elipsoidal e mede de 5 a 20 μm Cistos contêm um único núcleo que não é visível tanto em amostras não coradas ou coradas com iodo Coloração permanente como tricromo o núcleo contém uma grande cariossomo geralmente excêntrico Grânulos acromáticos pode ou não estar presente em torno do cariossomo Cisto de I buetschlii coradas com tricromo Neste espécime tanto o núcleo e grande vacúolo glicogénio são visíveis seta Fonte CDC Transmissão Transmissão Direta Pessoa a pessoa por meio de mãos não higienizadas uma vez que os cistos podem permanecer viáveis por 45 minutos nas unhas e nas relações sexuais pelo contato oralanal sem o uso de preservativo Transmissão Indireta Por meio da manipulação de alimentos ou objetos pelas mãos contaminadas de um eliminador de cistos Pela contaminação de alimentos quando uso de fezes humanas no processo de adubação para o plantio Por meio do transporte mecânico de insetos Por meio de veiculação de cistos pela água contaminada por dejetos humanos Na água os cistos podem manterse viáveis por até 10 dias em temperatura ambiente O parasito resiste até 7 semanas sob refrigeração a 4C Manifestação Clínica intestinal Com a mucosa intestinal inflamada o paciente apresenta dor abdominal prolongada diarréia febre desinteria fezes com muco pus e sangue distensão abdominal e flatulência Em casos mais graves pode ocorrer anemia necroses extensas da mucosa colite ulcerativa apendicite perfuração intestinal e peritonite Manifestação clínica extraintestinal Na manifestação extraintestinal os trofozoítos chegam a outros órgãos por meio da circulação especialmente ao fígado os trofozoítos chegam ao fígado pela circulação portal e causam necrose do tecido hepático onde provocam a formação de abscessos e o desenvolvimento de um quadro frequentemente fatal Diagnóstico a Diagnóstico Clínico Difícil de ser feito por apresentar sintomatologia comum a várias doenças intestinais No trato hepático além da dor febre e esplenomegalia pode se fazer o diagnóstico através de raiosx cintilografia ultrassonografia e tomografia computadorizada b Diagnóstico Laboratorial Exame de fezes procurando por cistos ou trofozoítos O exame do aspecto e da consistência das fezes é muito importante principalmente se ela é desintérica e contém muco e sangue Deve ser fresco tão logo ela seja emitida no máximo 20 a 30 minutos após pois tem o objetivo de encontrar trofozoítos Como a emissão de cistos e trofozoítos não é constante recomendase três amostras de fezes dias alternados Tratamento Usualmente é prescrito metronidazol iodoquinol paramomicina ou furoato de diloxanida e em alguns casos dehidroemetina Casos de danos hepáticos de maneira avançada poderão necessitar de intervenção cirúrgica Resumo Entamoeba coli Entamoeba histolytica Entamoeba hartmanni Stage Entamoeba histolyticadispar Entamoeba hartmanni Entamoeba coli Entamoeba polecki Endolimax nana Iodamoeba butschlii GIARDÍASE AULA 3 Giardia duodenalis Giardia duodenalis ou Giardia lamblia Conhecida também como Giardia intestinalis é um dos principais protozoários intestinais causadores de diarréia no Mundo responsável por causar a doença chamada de Giardíase em humanos animais domésticos e selvagens Giardíase portanto é a doença provocada pela infecção do intestino delgado pelo protozoário Giardia lamblia cuja infecção normalmente é assintomática Forma trofozoíta adulto Entretanto podese observar diarréia e má absorção intestinal de gorduras Está presente em todo o mundo mas afeta principalmente crianças em populações de baixo nível econômico e em regiões de clima tropical ou subtropical de 280 milhões casos por ano Agente etiológico Agente único Giardia lamblia Apresenta morfologia em duas formas cística e trofozoítica Forma Cística infectante Até 60 dias no ambiente FORMAS DE TRANSMISSÃO DA GIÁRDIA A giardíase é transmitida pela via fecaloral Qualquer situação em que os cistos de Giárdia liberados nas fezes alcancem a boca de outras pessoas causará a contaminação Alguns exemplos Beber ou banharse em águas contaminadas Contaminação de alimentos por mãos mal lavadas O processo de cozimento mata os cistos da Giárdia portanto este modo de transmissão é mais comum com alimentos crus ou contaminados somente após estarem prontos Creches e instituições de idosos onde há pouca preocupação com higiene Sexo anal Contato com fezes de cães e gatos contaminados Manuseio de solo contaminado sem a devida limpeza posterior das mãos Ciclo A via de infecção normal para o homem é a ingestão de cistos Após a ingestão do cisto o desencistamento ocorre no meio ácido do estômago e é completado no duodeno e jejuno onde ocorre a colonização do parasita Este se reproduz por divisão binária O ciclo se completa com o encistamento do parasita e a sua eliminação nas fezes Quando o trânsito intestinal está acelerado é possível achar trofozoítos nas fezes A ingestão de água sem tratamento ou deficientemente tratada só com cloro ingestão de alimentos contaminados sendo que estes podem ser contaminados por moscas e baratas e contato direto pessoa a pessoa através de mãos contaminadas são alguns meios de contágio As práticas de sexo anal e contato com animais domésticos contaminados também são meios de contaminação Ingestão dos cistos dormentes O cisto da giardia pode sobreviver por semanas ou meses na água gelada Apenas os cistos são capazes de sobreviver fora do corpo do hospedeiro O trofozoito emerge do cisto ativo para se alimentar e replicar Trofozoito se reproduz assexualmente por fissão binária Apenas um terço das pessoas infectadas apresentam sintomas Tanto os cistos quanto os trofozoítos são encontrados nas fezes Sintomas Esteatorreia gordura nas fezes diarreicas Dores abdominais Desidratação Fraqueza Desnutrição Vômitos Fezes moles httpswwwyoutubecomwatchvQ6vJtNc2nsU Profilaxia Como medidas podese orientar a melhor higiene pessoal a melhor proteção dos alimentos e cuidado com o tratamento de água como fervêla Diagnóstico A maioria das infecções é assintomática Os casos sintomáticos dependem de fatores não bem conhecidos e está relacionada com a cepa e o número de cistos ingeridos deficiência imunitária do paciente e principalmente por baixa acidez no suco gástrico A forma aguda se apresenta como uma diarréia do tipo aquosa explosiva de odor fétido acompanhada de gases com distensão e dores abdominais Costuma durar poucos dias e seus sintomas iniciais podem ser confundidos com diarréias virais e bacterianas a Diagnóstico Clínico Diarréia com esteatorréia presença excessiva de gordura nas fezes irritabilidade náuseas e vômitos perda de apetite e dor abdominal Apesar de estes sintomas serem bastante característicos é conveniente a comprovação por exames laboratoriais b Diagnóstico Laboratorial através da coleta da amostra Devese fazer exame de fezes nos pacientes para identificação Em fezes formadas os métodos de escolha são os de concentração método de Faust Em fezes diarréicas usar o método direto com salina ou lugol O diagnóstico da giardíase apresenta dificuldades devido ao fato de que pacientes infectados não eliminam cistos continuamente Para contornar tal situação recomendase fazer o exame de três amostras fecais em dias alternados Tratamento O medicamento mais utilizado é o metronidazol com eficiência entre 70 100 Outras opções com eficácia similar são secnidadzol tinidazol ou albendazol Furazolidona nitazoxanida e quinacrina são raramente utilizadas Giardia vídeos complementares httpswwwyoutubecomwatchvHlhYAyNy36g httpswwwyoutubecomwatchvGMofFRxQWo httpswwwyoutubecomwatchvIKYeaX8q4hQ httpswwwyoutubecomwatchv4Xr3mj6ZSrU Ciclo evolutivo no cão httpswwwyoutubecomwatchv99w52VWUMFU Referência bibliográfica DE CARLI Geraldo Attílio Parasitologia Clínica2EdSão Paulo Ed Atheneu 2207 906p NEVES David Pereira Parasitologia humana 11EdSão Paulo Editora Atheneu 2005 494p REY Luis Bases da Parasitologia Médica 3EdRio de Janeiro Guanabara Koogan2010391p wwwdpdcdcgov OBRIGADA lisypaiattogmailcom