·
Psicologia ·
Psicologia Institucional
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História da Psicologia na Saúde A Primeira Revolução da Saúde caracterizase pela aplicação do modelo biomédico à prevenção das doenças na área que hoje designamos por saúde pública O início da revolução industrial no século XVIII teve consequências nefastas para a saúde e das manifestações de grandes epidemias decorrentes das mudanças sociais e das alterações do sistema de produção De fato grande quantidade de pessoas migrou e aglomerouse nas grandes cidades com parcas condições de salubridade e habitabilidade facilitadoras da difusão de microrganismos causadores de grande morbilidade e mortalidade Nessa revolução consistiram a implementação de medidas sanitárias de canalização de água e esgotos recolha de lixos sistemas de ventilação e hospitais História da Psicologia na Saúde Na década de 70 ocorreu uma mudança radical no modo dos políticos e dos cientistas pensarem a saúde dando origem ao que ficou conhecido por segunda Revolução da saúde MICHAL 1982 RICHMOND 1979 Esta revolução teve três características essenciais a passouse a saúde ao invés de sobreação b reconheceu que nos países desenvolvidos o comportamento humano era a principal causa de morbilidade e mortalidade e c preconizou o retorno a uma perspectiva ecológica Foi no contexto desta mudança radical que emergiu a Psicologia da saúde Globalmente podese afirmar que o desenvolvimento do modelo biomédico se centrou na prevenção das doenças e que a segunda revolução da saúde se centrou na saúde Psicología hospital e suas facetas Psicóloga Gabrielle S Lucchese CRP 06134736 É proibida sua divulgação sem menção de fonte Material produzido para apoio produzido para estudo História da Psicologia na Saúde A terceira revolução de saúde Órgãos reguladores e avanços históricos Construção da Psicologia da saúde no Brasil BRASIL 1980 psicólogo foi incluído nos hospitais públicos na assistência aos pacientes e familiares em sua maioria de nível socioeconômico baixo e otimizar o tratamento médico Felicio 1998 Neder 1992 apud Baptista e Dias 2003 p 4 A estruturação das novas fronteiras teve suas razões décadas antes e contou com o empenho de vários profissionais entre eles a Dra MATHILDE NEDER pedagoga e psicóloga integrou o I Plenário do CFP pioneira 04 inscrição no CRP5 em 1974 Em 1957 iniciou sua atuação no desenvolvimento do que originaria a Faculdade de Reabilitação Foi chefe de Departamento também da organização dos programas de pósgraduação e da saúde e a terapia familiar Construção da Psicologia da saúde no Brasil Ao redor da disseminação e da institucionalização dos serviços de psicologia hospitalar no Brasil destacamos a sua participação na criação do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP implementado em 1974 pela Dra Belkíss Romano Lamosa que também organizou o primeiro evento nacional de psicólogos interessados na área hospitalar Felício 1988 apud Baptista e Dias 2003 p 45 Em 2001 a Psicologia hospitalar foi homologada pelo CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA como especialidade reconhecida e não se constituiu como especialista em psicologia e não se constituiu como especialista em psicóloga e é se constitui como Especialidades reconhecidas pelo Conselho Avaliação psicológica Psicologia da saúde Psicologia hospitalar Psicologia do tráfego Psicologia do esporte Psicomotricidade Psicologia clínica Psicologia jurídica Psicologia social Psicopedagogia Psicologia escolareducacional Neuropsicologia Psicologia organizacional e do trabalho Atuação nos hospitais e áreas de atuação Assistência domiciliar SADantigo PID EMADI Enfermarias UTIS mistas ou especializadas Adulto neonatal pediátrico Transplantes coração fígado rins medula óssea Centro cirúrgico centro obstétrico Pronto socorros Ambulatórios Oncologia Neuropsicologia Psiquiatria Cuidados Paliativos Organização do trabalho do psicólogo hospitalar Censo hospitalar Triagens Acompanhamentos Solicitações paciente equipe família psicólogo interconsultor vs psicólogo de referência do setor Atendimento psicológico ao paciente internado Estratégias de enfrentamento de doenças e do estresse médico ou cirúrgico efeito da hospitalização doenças crônicas condição psicológica derivada da doença depressão pós parto sequelas psicológicas de um prognóstico reservadodoença crônica Representações somáticas de disfunções psicológicas dor no peito em ataques de pânico Complicações somáticas em decorrência de fatores comportamentais má adesão ao tratamento insônia uso de drogas Promover a saúde programas de diminuição de comportamentos de risco em grupos e comunidades BAPTISTA DIAS 2012 p 1819 Especificidades do trabalho no hospital Morte e morrer como parceiros constantes na rotina de trabalho Na formação acadêmica ainda hoje se segue o discurso da impossibilidade e do distanciamento de fatos que cotidianamente se enfrentam nas práticas diárias a dor o sofrimento e principalmente a morte Muitos cursos de formação da saúde estão carentes em seus currículos de disciplinas que abordem a morte o luto e o processo de morrer a morte no sentido de sua inexorabilidade não como uma etapa da vida que necessita ser cuidada Azevedo et al 2011 Silva Ayres 2010 fizeram uma pesquisa com estudantes de Medicina e perguntaram quais seriam as soluções para tal problema As sugestões dadas foram educação continuada sobre morte maior ênfase ao tema de pacientes terminais e assistência psicológica aos estudantes Especificidades do trabalho no hospital Multiplicidades de solicitações ora o psicólogo hospitalar atende um paciente em préoperatório ora atende um surto psicótico na UTI ora atende uma tentativa de suicídio no prontosocorro ora atende um paciente terminal ora atende um facilitador ainda em tratamento Muito importante ressaltar que a multiplicidade de solicitações segue o consistente e rápida capacidade de ação emergencial do profissional psicólogo hospitalar BORTOLETTI et al 2007 p 9 Especificidades do trabalho no hospital Instituição permeando a atuação Obrigatoriedade multiprofissional interdisciplinar Dinâmica de trabalho com multiplicidade de solicitações Ambiente de ação aberta e variável Tempo impondo limites Sobreposição do sofrimento organopsíquico Imposição x opção do acompanhamento psicológico Inminentemente focado e emergencial Predominantemente egóica e consciente Abrangência maior de conhecimentos específicos Possibilidades múltiplas de intervenção pacientefamíliaequipeinstituição Acompanhamento psicológico às famílias Oliveira Voltarelli Santos Mastropietro 2005 ressaltam que a família merece um cuidado especial desde o instante da comunicação do diagnóstico uma vez que esse momento tem um enorme impacto sobre os familiares que veem seu mundo desabar após a descoberta de que um dos seus membros Isso faz especialmente fatal atingiu um dos seus suas necessidades psicológicas se excedam as do paciente Dependendo da intensidade das reações emocionais desencadeadas a ansiedade familiar tornase um dos aspectos de mais difícil manejo Atendimento psicológico ao colaborador Programas de saúde do trabalhador Psicológo assistencial vs Psicólogo da Medicina Ocupacional Resultados do trabalho da Psicologia no hospital Alívio emocional por vezes diagnóstico e encaminhamentos Experiência de hospitalização mais satisfatória e menos angustiante Melhora na comunicação com a equipe Maior autonomia e envolvimento com o próprio processo de adoecimento e tratamentos Melhorado humor e do enfrentamento apresentado Conforme Ribeiro 2011 nos coloca a Psicologia da Saúde como todas as Psicologias que interagem com o campo da saúde necessita de estar em constante ajuste às mudanças políticas econômicas e sociais Esta tensão permanente é positiva porque enriquece o universo da psicologia da saúde enquanto conteúdo científico A emergência da psicologia da saúde anos 70 é uma oportunidade para ajudar a acelerar dos custos de saúde MATARAZZO 1980 p 1 Esta ação é fundamental considerando as mudanças que se tornaram dez anos depois um elemento central Autocuidado do profissional psicólogo Referências Referências auxiliares na formação e após o término da graduação obrigada
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História da Psicologia na Saúde A Primeira Revolução da Saúde caracterizase pela aplicação do modelo biomédico à prevenção das doenças na área que hoje designamos por saúde pública O início da revolução industrial no século XVIII teve consequências nefastas para a saúde e das manifestações de grandes epidemias decorrentes das mudanças sociais e das alterações do sistema de produção De fato grande quantidade de pessoas migrou e aglomerouse nas grandes cidades com parcas condições de salubridade e habitabilidade facilitadoras da difusão de microrganismos causadores de grande morbilidade e mortalidade Nessa revolução consistiram a implementação de medidas sanitárias de canalização de água e esgotos recolha de lixos sistemas de ventilação e hospitais História da Psicologia na Saúde Na década de 70 ocorreu uma mudança radical no modo dos políticos e dos cientistas pensarem a saúde dando origem ao que ficou conhecido por segunda Revolução da saúde MICHAL 1982 RICHMOND 1979 Esta revolução teve três características essenciais a passouse a saúde ao invés de sobreação b reconheceu que nos países desenvolvidos o comportamento humano era a principal causa de morbilidade e mortalidade e c preconizou o retorno a uma perspectiva ecológica Foi no contexto desta mudança radical que emergiu a Psicologia da saúde Globalmente podese afirmar que o desenvolvimento do modelo biomédico se centrou na prevenção das doenças e que a segunda revolução da saúde se centrou na saúde Psicología hospital e suas facetas Psicóloga Gabrielle S Lucchese CRP 06134736 É proibida sua divulgação sem menção de fonte Material produzido para apoio produzido para estudo História da Psicologia na Saúde A terceira revolução de saúde Órgãos reguladores e avanços históricos Construção da Psicologia da saúde no Brasil BRASIL 1980 psicólogo foi incluído nos hospitais públicos na assistência aos pacientes e familiares em sua maioria de nível socioeconômico baixo e otimizar o tratamento médico Felicio 1998 Neder 1992 apud Baptista e Dias 2003 p 4 A estruturação das novas fronteiras teve suas razões décadas antes e contou com o empenho de vários profissionais entre eles a Dra MATHILDE NEDER pedagoga e psicóloga integrou o I Plenário do CFP pioneira 04 inscrição no CRP5 em 1974 Em 1957 iniciou sua atuação no desenvolvimento do que originaria a Faculdade de Reabilitação Foi chefe de Departamento também da organização dos programas de pósgraduação e da saúde e a terapia familiar Construção da Psicologia da saúde no Brasil Ao redor da disseminação e da institucionalização dos serviços de psicologia hospitalar no Brasil destacamos a sua participação na criação do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP implementado em 1974 pela Dra Belkíss Romano Lamosa que também organizou o primeiro evento nacional de psicólogos interessados na área hospitalar Felício 1988 apud Baptista e Dias 2003 p 45 Em 2001 a Psicologia hospitalar foi homologada pelo CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA como especialidade reconhecida e não se constituiu como especialista em psicologia e não se constituiu como especialista em psicóloga e é se constitui como Especialidades reconhecidas pelo Conselho Avaliação psicológica Psicologia da saúde Psicologia hospitalar Psicologia do tráfego Psicologia do esporte Psicomotricidade Psicologia clínica Psicologia jurídica Psicologia social Psicopedagogia Psicologia escolareducacional Neuropsicologia Psicologia organizacional e do trabalho Atuação nos hospitais e áreas de atuação Assistência domiciliar SADantigo PID EMADI Enfermarias UTIS mistas ou especializadas Adulto neonatal pediátrico Transplantes coração fígado rins medula óssea Centro cirúrgico centro obstétrico Pronto socorros Ambulatórios Oncologia Neuropsicologia Psiquiatria Cuidados Paliativos Organização do trabalho do psicólogo hospitalar Censo hospitalar Triagens Acompanhamentos Solicitações paciente equipe família psicólogo interconsultor vs psicólogo de referência do setor Atendimento psicológico ao paciente internado Estratégias de enfrentamento de doenças e do estresse médico ou cirúrgico efeito da hospitalização doenças crônicas condição psicológica derivada da doença depressão pós parto sequelas psicológicas de um prognóstico reservadodoença crônica Representações somáticas de disfunções psicológicas dor no peito em ataques de pânico Complicações somáticas em decorrência de fatores comportamentais má adesão ao tratamento insônia uso de drogas Promover a saúde programas de diminuição de comportamentos de risco em grupos e comunidades BAPTISTA DIAS 2012 p 1819 Especificidades do trabalho no hospital Morte e morrer como parceiros constantes na rotina de trabalho Na formação acadêmica ainda hoje se segue o discurso da impossibilidade e do distanciamento de fatos que cotidianamente se enfrentam nas práticas diárias a dor o sofrimento e principalmente a morte Muitos cursos de formação da saúde estão carentes em seus currículos de disciplinas que abordem a morte o luto e o processo de morrer a morte no sentido de sua inexorabilidade não como uma etapa da vida que necessita ser cuidada Azevedo et al 2011 Silva Ayres 2010 fizeram uma pesquisa com estudantes de Medicina e perguntaram quais seriam as soluções para tal problema As sugestões dadas foram educação continuada sobre morte maior ênfase ao tema de pacientes terminais e assistência psicológica aos estudantes Especificidades do trabalho no hospital Multiplicidades de solicitações ora o psicólogo hospitalar atende um paciente em préoperatório ora atende um surto psicótico na UTI ora atende uma tentativa de suicídio no prontosocorro ora atende um paciente terminal ora atende um facilitador ainda em tratamento Muito importante ressaltar que a multiplicidade de solicitações segue o consistente e rápida capacidade de ação emergencial do profissional psicólogo hospitalar BORTOLETTI et al 2007 p 9 Especificidades do trabalho no hospital Instituição permeando a atuação Obrigatoriedade multiprofissional interdisciplinar Dinâmica de trabalho com multiplicidade de solicitações Ambiente de ação aberta e variável Tempo impondo limites Sobreposição do sofrimento organopsíquico Imposição x opção do acompanhamento psicológico Inminentemente focado e emergencial Predominantemente egóica e consciente Abrangência maior de conhecimentos específicos Possibilidades múltiplas de intervenção pacientefamíliaequipeinstituição Acompanhamento psicológico às famílias Oliveira Voltarelli Santos Mastropietro 2005 ressaltam que a família merece um cuidado especial desde o instante da comunicação do diagnóstico uma vez que esse momento tem um enorme impacto sobre os familiares que veem seu mundo desabar após a descoberta de que um dos seus membros Isso faz especialmente fatal atingiu um dos seus suas necessidades psicológicas se excedam as do paciente Dependendo da intensidade das reações emocionais desencadeadas a ansiedade familiar tornase um dos aspectos de mais difícil manejo Atendimento psicológico ao colaborador Programas de saúde do trabalhador Psicológo assistencial vs Psicólogo da Medicina Ocupacional Resultados do trabalho da Psicologia no hospital Alívio emocional por vezes diagnóstico e encaminhamentos Experiência de hospitalização mais satisfatória e menos angustiante Melhora na comunicação com a equipe Maior autonomia e envolvimento com o próprio processo de adoecimento e tratamentos Melhorado humor e do enfrentamento apresentado Conforme Ribeiro 2011 nos coloca a Psicologia da Saúde como todas as Psicologias que interagem com o campo da saúde necessita de estar em constante ajuste às mudanças políticas econômicas e sociais Esta tensão permanente é positiva porque enriquece o universo da psicologia da saúde enquanto conteúdo científico A emergência da psicologia da saúde anos 70 é uma oportunidade para ajudar a acelerar dos custos de saúde MATARAZZO 1980 p 1 Esta ação é fundamental considerando as mudanças que se tornaram dez anos depois um elemento central Autocuidado do profissional psicólogo Referências Referências auxiliares na formação e após o término da graduação obrigada