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Agronomia ·
Produção Agrícola
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Texto de pré-visualização
INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CUSRSO SUPERIOR EM AGRONOMIA ALESSANDRA NASCIMENTO LETÍCIA MARIM ALTOÉ MARCELO RODRIGO KRAUSE PROJETO MECANIZAÇÃO Santa Teresa 2015 1 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 2 2 OBJETIVO 3 3 JUSTIFICATIVA 4 4 REVISÃO DE LITERATURA 4 5 METODOLOGIA 9 6 CALCULOS 10 61 DIMENSIONAMETO DOS IMPLEMENTOS E TEMPO NECESSARIO PARA CADA ATIVIDADE 10 611 Plantio convencional 10 612 Plantio direto 14 62 ESCOLHA DOS TRATORES E IMPLEMENTOS A SEREM ADIQUIDRIDOS 15 621 Plantio convencional 15 622 Plantio direto 16 63 CUSTO HORÁRIO E CUSTO TOTAL 16 621 Plantio convencional 16 622 Plantio direto 24 7 CONSIDERAÇÕES FINAIS 28 7 REFERENCIAS 28 2 1 INTRODUÇÃO A mecanização agrícola está relacionada ao uso de veículos automotores como tratores e colheitadeiras para realizar as atividades de preparo de solo adubação plantio aplicação de defensivos e colheita da produção Tratase de um conjunto de tecnologias essenciais para favorecer a eficiência e a qualidade nessas atividades por permitir a redução no uso de recursos humanos e a padronização das tarefas e resultados NOGUEIRA 2012 Segundo Ereno 2008 o Brasil é um dos maiores produtores de máquinas agrícolas estando atualmente em quarto lugar no ranking mundial atrás apenas de Estados Unidos França e Alemanha sendo reconhecido internacionalmente pela qualidade de sua produção o que pode ser observado pela crescente exportação de máquinas abrangendo mais de 20 países Muitas operações agrícolas realizadas em propriedades rurais apresentam algum tipo de atividade mecanizada em busca de melhores resultados de eficiência operacional e retorno econômico ao produtor Essa intensificação de processos mecanizados no campo deve ser corretamente dimensionada relacionando de forma eficiente o conjunto trator ferramenta e solo MONTANHA G K 2013 A seleção de máquinas agrícolas para uma determinada atividade e um assunto muito complexo e que exige conhecimento pois ao fazer essa escolha devese levar em conta vários fatores Para obter sucesso ao utilizar o sistema mecanizado em atividades no campo precisase antes realizar um planejamento envolvendo o que e quando fazer com o que fazer e como fazer Uma produção em alta escala é dependente da mecanização agrícola ou seja o uso de máquinas é um dos principais pontos para o aumento de produtividade YAMASHITA 2010 A seleção inadequada de máquinas ou de conjuntos mecanizados agrícolas pode comprometer todo o sistema de produção pelo impacto sobre o custo total A adequada seleção permite a disponibilidade de máquinas em tempo hábil para realização das operações requeridas sem que haja impactos sobre os custos finais dos cultivos ERENO 2008 A maioria das operações agrícolas empregadas na instalação de uma cultura desde o preparo do solo à colheita atualmente é mecanizada e apresenta grande eficiência e retorno econômico ao produtor DUARTE JÚNIOR et al 2008 Dalzoto 2009 cita em seu trabalho que o feijão no Paraná é cultivado tanto por pequenos produtores que exploram para subsistência e vendem o excedente como 3 por produtores de médio a grande porte que investem em máquinas avançadas Em várias regiões do Brasil temse notado um aumento significativo nas áreas cultivadas devido ao incremento das operações mecanizadas nas lavouras de feijão O feijão comum Phaseolus vulgaris L é um dos principais componentes da dieta alimentar brasileira constituindo uma das mais importantes fontes de proteína vegetal EMBRAPA 2005 O Preparo de solo para essa variedade é realizado com o objetivo de assim poder facilitar o plantio garantindo o melhor desenvolvimento das raízes e também a eliminação e incorporação de ervas daninhas Segundo Embrapa 2005 convencionalmente o solo é preparado por meio de uma aração e duas gradagens leves onde os arados devem ser ajustados para operar numa profundidade de 25 a 35 cm E além das características físicas e químicas do solo a escolha da área para plantio do feijão deve levar em consideração o histórico da área Locais que foram anteriormente cultivados com feijão sem terem sido submetidos à rotação de cultura devem ser evitados pois o plantio sucessivo da espécie favorece ao aumento da incidência de pragas e doenças O feijoeiro comum Phaseolus vulgaris L é a espécie mais cultivada entre as demais do gênero Phaseolus Considerando todos os gêneros e espécies de feijão englobados nas estatísticas da FAO publicadas em 2005 a produção mundial de feijão situouse em torno de 187 milhões de toneladas ocupando uma área de 269 milhões de hectares WANDER 2005 Os países em desenvolvimento respondem por 892 da produção mundial e entre os continentes a Ásia é o maior produtor mundial com 457 seguida das Américas 367 África 139 Europa 34 e Oceania 02 Cerca de 66 da produção mundial foi oriunda de apenas sete países sendo o Brasil o maior produtor respondendo por 163 da produção mundial WANDER 2005 Na agricultura buscase cada vez mais o aumento da produtividade sem degradar o meio ambiente ou seja buscase um aumento da produção dos alimentos sem comprometer os recursos naturais e isso é possível com a utilização racional de máquinas agrícolas 2 OBJETIVO O objetivo do trabalho foi realizar o planejamento e o dimensionamento de máquinas e implementos agrícolas para o cultivo de feijão em sistema convencional e plantio direto em uma área de 267 hectares 4 3 JUSTIFUCATIVA O processo de preparo do solo e semeio são um dos mais importantes na implantação da cultura do feijoeiro Essa prática em grandes propriedades normalmente é feita de forma mecanizada para abranger maiores áreas a qual não seria possível realizar de forma manual O processo de preparo do solo pode se dar de duas formas plantio convencional ou direto Ambos são muitos usados no preparo do solo para o cultivo de feijão O preparo do solo convencional tende a ser muito invasivo ao solo além de ter um custo elevado uma vez que a atividade de maior demanda energética na produção agrícola é o preparo do solo O plantio direto ao contrário do convencional é mais conservacionista e economicamente mais viável A semeadura e qualidade de semente são fatores que devem ter grande importância para uma produção de qualidade Quando realizado de forma mecanizada a semeadura pode ser mais uniforme se realizada com os ajustes e implementos adequados além de possibilitar a implantação da cultura em grandes extensões Para realização dessas atividades na propriedade é necessário um projeto para que o agricultor poça se organizar em relação as atividades a serem realizadas além da possibilitar uma maior economia na hora das escolhas dos implementos e máquinas a serem utilizadas para a implantação do feijão Com essas informações o agricultor poderá fazer a melhor escolha entre as várias opções que o mercado oferece Essa análise é importante pois nem sempre vale a pena adquirir um novo trator ou implemento as vezes alugálo tornase a alternativa econômica mais barata essas é uma das várias informações será abordada no projeto Um planejamento correto da gestão da implantação do feijoeiro além dos benefícios econômicos possibilitará um melhor desenvolvimento da cultura além da conservação do solo para os cultivos seguintes 4 REVISÃO DE LITERATURA O preparo do solo está relacionado com a sustentabilidade da agricultura pois influencia a maioria das propriedades físicas do solo afeta os processos biológicos e condiciona o estabelecimento o desenvolvimento e a produção das plantas cultivadas SILVA et al 2011 O preparo do solo é o conjunto de práticas que antecedem ao plantio e que objetivam basicamente oferecer condições ideais para semeadura germinação 5 emergência estabelecimento das plântulas e desenvolvimento da cultura Além de auxiliar o controle de plantas daninhas o adequado preparo do solo favorece a infiltração de água e o arejamento do solo e facilita o crescimento e o desenvolvimento do sistema radical das plantas VIEIRA 2006 O manejo do solo ao interferir nas suas propriedades químicas físicas e biológicas deve ser executado de forma a assegurar a sustentabilidade das atividades agrícolas O manejo adequado é entendido como uma associação de práticas por meio das quais se preserva ou melhora as condições do solo VIEIRA 2006 O preparo do solo quando realizado de maneira incorreta leva rapidamente a degradação das suas características culminando com o declínio do seu potencial produtivo VIEIRA 2006 O preparo periódico do solo ou plantio convencional é um conjunto de operações aração gradagem etc que são realizadas periodicamente no início de cada produção YAMASHITA 2010 O preparo inicial do solo tem por objetivo básico fornecer condições ótimas para a germinação a emergência e o estabelecimento das plântulas O preparo permite também a redução da população inicial de plantas invasoras e deve permitir o aumento da infiltração de água Basicamente ele é realizado em duas etapas que são o preparo primário e o secundário O preparo primário consiste na operação mais grosseira realizada com arados ou grades pesadas sendo utilizado também para incorporação de corretivos de fertilizantes de resíduos vegetais e de plantas daninhas ou para a descompactação superficial A segunda etapa chamada preparo secundário consiste na operação de destorroamento e de nivelamento da camada arada de solo por meio de gradagens do terreno ALVARENGA et al 2010 Para o plantio de feijão no sistema convencional de preparo do solo utilizamse equipamentos de disco podendo ser arados ou grades Esses equipamentos ainda são muito difundidos nas mais diferentes regiões pois atuam muito bem na maioria dos solos Os arados de aiveca têmse mostrado uma alternativa pois tonam o leito de semeadura mais adequado que o arado de disco VIEIRA 2006 O autor também diz que as operações convencionais de preparo normalmente envolvem uma aração e duas gradagens sendo a primeira logo após a aração e a segunda imediatamente antes do plantio A segunda gradagem além de facilitar a semeadura auxilia no controle de plantas daninhas E quando há sobre a superfície do solo 6 grande quantidade de palhada ou de outra matéria vegetal é aconselhável incorporala ao solo com uma grade pelo menos 15 a 20 dias antes da aração Na incorporação de insumos ou de material vegetal os equipamentos de discos são mais eficientes pois permitem melhor mistura desses ao solo Têm como desvantagem o potencial de causar maior compactação subsuperficial que o arado de aivecas ou o escarificador O arado de aivecas é eficiente na descompactação e na incorporação de resíduos vegetais Por outro lado tem baixa eficiência na mistura de insumos e pode deixar o solo desprovido de cobertura morta ALVARENGA et al 2010 Antes de preparar o solo devese avaliar a possibilidade de trafegar no terreno com o trator e máquinas pesadas A capacidade do solo de suportar e permitir o trabalho dessas máquinas dependem da sua umidade e textura A umidade do solo quando excessiva além de provocar formação de camada superficial compactada impede a preparação desejada em razão da aderência do solo ao implemento e quando se encontra muito seco o desgaste dos equipamentos é mais intenso e para o destorroamento há necessidade de maior número de gradagens VIEIRA 2006 O feijão é uma cultura de ciclo curto sistema radicular superficial exigente em nutrientes que produz pouca palha e de fácil decomposição Assim é fundamental adotar medidas para conservar e melhorar o solo para evitar a sua degradação para permitir boa produção de feijão bem como reduzir o uso de insumos A rotação de culturas é uma das práticas mais importantes na cultura do feijão pois reduz a incidência de pragas doenças e plantas daninhas EPAGRI 2012 Com o propósito de minimizar o impacto negativo do preparo do solo devese proceder ao planejamento integrado das atividades visando a sustentabilidade da atividade por meio da adequação de equipamentos e do calendário de trabalho evitandose por exemplo as operações em períodos com maior potencial de compactação do solo A elaboração do planejamento conservacionista da gleba deve ser feita em função das condições locais de clima e solo ALVARENGA et al 2010 A utilização constante de um mesmo tipo de equipamento que trabalha sempre numa mesma profundidade pode provocar compactação do solo logo abaixo da camada preparada Uma das maneiras de minimizar o risco de compactação é alternar anualmente a profundidade de preparo do solo É importante também atentar para as condições de umidade do terreno por ocasião de seu preparo O ponto de umidade ideal é aquele em que o trator opera com o mínimo esforço 7 produzindo os melhores resultados na execução do serviço Se o solo apresenta umidade acima da ideal ocorre o aumento das dificuldade de operação e os riscos de problemas de compactação Há maior adesão da terra nos implementos chegando a impedir a operação além da perda de tração patinagem Em solo muito seco o destorroamento é ineficiente exigindo maior número de passadas de grade para quebra dos torrões com consequente incremento do consumo de combustível ALVARENGA et al 2010 O uso de sistemas conservacionistas de manejo do solo que reduzem a mobilização e mantêm mais cobertura no solo trazem benefícios à cultura do feijão pois além de reduzir a erosão mantêm a temperatura do solo mais constante aumentando o armazenamento de água e a eficiência dos fertilizantes em geral O plantio direto consagrado como o sistema de manejo mais eficiente no controle da erosão hídrica do solo deverá ser adotado sempre que possível No plantio direto deve ser adotado um sistema de rotação de culturas no qual o feijão deve ser precedido por um cultivo com grande produção de biomassa de forma a manter a cobertura do solo e proteger a sua superfície contra o impacto das gotas da chuva além de servir como obstáculo ao escoamento de água e impedir que as vagens toquem diretamente o solo melhorando a qualidade dos grãos O feijão tem demonstrado alta produtividade de grãos em plantio direto bem manejado EPAGRI 2012 A degradação do solo tem levado a busca de sistemas de produção que possibilitem maior eficiência energética e menor agressão ao ambiente criandose novos paradigmas tecnológicos na agricultura baseados na sustentabilidade A opção que se tem mostrado bastante viável para atender essas necessidades é o sistema de plantio direto PD As denominações plantio na palha semeadura direta cultivo zero e etc são usadas para definir o sistema de plantio direto que consiste basicamente na semeadura sem o preparo prévio do solo VIEIRA 2006 No PD o solo só é preparado na região em que se deposita a semente abrindo um pequeno sulco ou cova com profundidade e largura suficientes para permitir adequada cobertura e contato da semente com o solo VIEIRA 2006 Do ponto de vista conservacionista o plantio direto constituise numa eficiente prática para controlar a erosão propiciar maior disponibilidade de água e nutrientes para as plantas e lograr maiores produções SILVA et al 2005 8 Com a utilização de grandes áreas de cultivo a escassez de trabalhadores no meio rural e a demanda de mão de obra a cultura do feijão tem gerado uma crescente necessidade da mecanização em todas as etapas da produção VIEIRA 2006 Os sistemas de colheita são classificados em três tipos manual semimecanizado e mecanizado No primeiro manual todas as etapas de colheita são realizadas manualmente No segundo uma ou algumas etapas são realizadas mecanicamente No terceiro sistema todas as etapas são realizadas por máquinas VIEIRA 2006 A colheita mecânica apresenta uma série de vantagens em relação ao processo de colheita manual por exemplo menor custo para realizar a operação redução de tempo de colheita aumento da eficiência da mão de obra expressa em área cultivada Sendo a colheita uma das etapas mais árduas na produção de feijão com a mecanização proporcionase mais conforto aos indivíduos envolvidos VIEIRA 2006 O manejo correto de semeadoras adubadoras para assegurar uma distribuição uniforme de sementes e de adubos no solo é um dos principais passos para a obtenção de um estande adequado de plantas A semeadura desuniforme acarreta falhas eou acúmulos de plantas na lavoura O aproveitamento da área é prejudicado podendo causar queda na produtividade Somase a isto a perda de adubo distribuído nos espaços não plantados Nas falhas há maior risco de erosão e maior desenvolvimento de plantas daninhas Por outro lado o acúmulo de plantas em determinados locais provoca competição por água luz e nutrientes A prática de aplicar o adubo junto ou próximo à semente é uma das principais causas da baixa eficiência do adubo podendo causar ainda danos nas sementes e nas plântulas reduzindo a população de plantas SILVA et al 2005 O uso excessivo e repetido do mesmo implemento operando a uma profundidade constante pode provocar a formação de camada subsuperficial compactada VIEIRA 2006 A subsolagem é uma operação de preparo do solo que serve para romper eou quebrar camadas compactadas formadas nas camadas inferiores do solo causadas pelo intenso cultivo das culturas utilizando cada vez máquinas mais pesadas e maiores de forma a diminuir o tempo gasto nas operações agrícolas SALVADOR et al 2008 No cultivo de cereais como milho soja e feijão a propagação ocorre por meio de sementes que precisam ser dosadas e depositadas no solo de maneira correta de 9 modo a garantir uma população adequada de plantas e uma boa produtividade O equipamento que acoplado ao trator agrícola desempenha a função de dosar e depositar sementes no solo com espaçamentos previamente estabelecidos recebe o nome de semeadora Quando esse mesmo dispositivo exerce concomitantemente a função de adicionar adubo de forma homogênea e controlada junto à semente recebe então a denominação de semeadoraadubadora A semeadoraadubadora é um dispositivo constituído de mecanismos que possibilitam a dosagem e deposição da semente e do adubo no solo da maneira correta sendo boa parte desses mecanismos acionados por uma roda que é também responsável pela sustentação da máquina e que em alguns casos pode controlar a profundidade de trabalho da máquina JÚNIOR et al 2014 Vieira 2006 diz a profundidade de semeadura para o feijão pode gerar desuniformidade na emergência e o tombamento das plântulas além de propiciar ambiente favorável a proliferação e ao ataque de fungos do solo Quando superficial a semeadura favorece o tombamento das plantas em profundidades excessivas impede a emergência das plântulas O autor também diz que a quantidade de semente depende de vários fatores entre os quais o espaçamento entre fileiras a massa das sementes o número de sementes por metro de fileira a umidade e fertilidade e etc 5 METODOLOGIA O trabalho foi desenvolvido para o plantio mecanizado de feijão em uma área de 267 há com um estande de 240000 plantasha espaçadas de 05 entre plantas em um solo arenoso A janela de preparo do solo e plantio é de 60 dias Diante disso foram elaboradas duas alternativas para o preparo do solo o método convencional e o plantio direto No plantio convencional as operações a serem desenvolvidas consistem em uma aração duas gradagens semeio e pulverização Para o plantio direto necessitase de uma dessecação da vegetação existente no local com uso de herbicidas utilizando um pulverizador de barra e a semeadura Diante das necessidades de cada método convencional ou plantio direto realizaramse cálculos para dimensionamento dos implementos e tratores custo horário e custo total para implantação da cultura do feijão 10 O dimensionamento de cada implemento baseouse no calculo da CTE capacidade de trabalho efetivo utilizando um turno de trabalho de 16 horas por dia para aração gradagem e semeio e de 8 horas por dia para pulverização de herbicidas 6 CALCULOS 61 DIMENSIONAMETO DOS IMPLEMENTOS E TEMPO NECESSARIO PARA CADA ATIVIDADE 611 Plantio convencional Para o preparo do solo no plantio convencional são necessárias uma aração e duas gradagens sendo cada uma calculada dentro da janela de trabalho de 60 dias Por questões de segurança caso houver algum imprevisto serão utilizados 20 dias para o preparo do solo Arado Para o dimensionamento dos arados a serem utilizados no preparo do solo foram realizados os seguintes cálculos abaixo considerando uma velocidade de 5kmh e um f072 𝐿 𝐿 𝐿 𝐿 11 Como não existe um comprimento comercial igual ao calculado adotouse o comprimento comercial imediatamente superior Portanto será necessário 2 arados de 4 discos de 28 Com esse ajuste realizouse um novo cálculo para o tempo gasto para aração 𝑇 di Grade Considerando os 20 dias previstos para o preparo do solo a gradagem terá início três dias após o início da aração Visando obter maior rendimento e qualidade do preparo do solo a gradagem ocorrerá logo após a aração para aproveitar o grau de umidade adequado para a gradagem evitando assim a formação de torrões Considerouse uma velocidade de 65 kmh e um f075 di di d d hah 𝐿 𝐿 𝐿 Número de discos necessários para grade de L 4027 m 12 𝐿 Foi adotado o número de discos comercias imediatamente superior ao calculado que corresponde à uma grade de 22 discos de ataque Assim é necessário fazer uma correção no tempo gasto para a gradagem 𝐿 𝐿 𝐿 𝐿 𝑇 di Semeadora Os tratores que realizaram a aração irão realizar a semeadura portanto serão utilizados dois tratores por garantia da semeadura dentro da janela de trabalho e por questões agronômicas estipulouse um tempo de 10 dias para semeadura di d 13 𝐿 𝐿 𝐿 Como serão dois tratores necessitará duas semeadorasadubadoras com 4 linhas cada O espaçamento entre linhas será de 05 m totalizando 20 de largura por cada implemento Os tratores irão trabalhar com velocidade constante de 7 kmh considerando um f065 Diante das modificações o tempo semeadura será alterado 𝑇 di Pulverizador Serão utilizados dois pulverizadores de barras de 100 m de comprimento Com velocidade de trabalho de 8 kmh para pulverização seletiva para controle de plantas daninhas pós semeio Será utilizado um turno de trabalho de 8 horasdia considerando um f07 Comprimento a pulverizado considerando os dois implementos 𝐿 𝐿 id d Tempo a ser gasto para pulverização seletiva 14 612 Plantio direto No plantio direto será feita apenas a dessecação com uso de herbicida por pulverização e posteriormente o semeio Pulverizador Serão utilizados dois pulverizadores de barras de 100 m de comprimento Com velocidade de trabalho de 8 kmh para pulverização para dessecação das plantas daninhas antes do semeio Será utilizado um turno de trabalho de 8 horasdia considerando um f07 Comprimento a pulverizado considerando os dois implementos 𝐿 𝐿 500 m percorridos por cada trator por hectare Tempo a ser gasto para pulverização seletiva Semeadora Os tratores que realizaram a pulverização irão realizar a semeadura portanto serão utilizados dois tratores Como no plantio direto existe presença de palhada as condições de umidade do solo permanecem constantes por um tempo maior por isso optouse por um tempo de semeio de 15 dias maior que no convencional di d 𝐿 15 𝐿 Como serão dois tratores necessitará de duas semeadorasadubadoras com 3 linhas cada O espaçamento entre linhas será de 05 m totalizando 15 de largura por cada implemento Os tratores irão trabalhar com velocidade constante de 7 kmh considerando um f065 Diante das modificações o tempo semeadura será alterado 𝑇 di 62 ESCOLHA DOS TRATORES E IMPLEMENTOS A SEREM ADIQUIDRIDOS Os tratores e implementos a serem comprados serão escolhidos de acordo com marcas e qualidade já conhecidas 621 Plantio convencional Dois tratores da marca Massy Ferguson modelo MF 4299 com 130 CV no motor potência máxima na TDP 117 cv kW Dois arados reversíveis hidráulico da marca Baldan com 4 discos de 28 modelo ARH P onde cada arado permite uma largura de trabalho de 12 metros necessitando aproximadamente 90120 CV no motor Uma grade niveladora da marca Baldan modelo NV 44 discos e necessidade de potência 114123 cv no motor Duas Semeadorasadubadoras de precisão hidráulica da marca Baldan modelo SP Light 2500 com 4 linhas de 50 cm de espaçamento entre linha e necessidade de 7580 cv no motor Dois pulverizadores de barra de 10 m da marca Lavrale modelo PVU400B com 18 bicos tipo bijet com capacidade de tanque de 400 L com potência requerida 45 150 cv A potência do trator escolhido foi baseada na potência requerida pelo arado uma vez que é o implemento que demanda de maior potência 16 622 Plantio direto Dois tratores da marca Massy Ferguson modelo MF 4292 com 105 CV no motor Duas Semeadorasadubadoras de Plantio Direto Especial da marca Baldan modelo 3000 com 3 linhas de 50 cm de espaçamento entre linha e necessidade de 75 95 cv no motor Dois pulverizadores de barra de 10 m da marca Lavrale modelo PVU400B com 18 bicos tipo bijet com capacidade de tanque de 400 L com potência requerida 45 150 cv 63 CUSTO HORÁRIO E CUSTO TOTAL 631 Plantio convencional Para o custo horário de todos os itens foram utilizados as formulas padrões Utilizado como juros 12 e abrigo mais seguros 3 Trator CUSTOS FIXOS Depreciação h Juros 𝐽 𝐽 𝐽 h Abrigo seguro 17 𝑆 𝐻 𝑏 𝑆 𝑆 Total de custos fixos Rh 2976 CUSTO VARIÁVEL Combustível 𝑃 𝑇𝐷𝑃 𝑅 𝑅 Lubrificantes Graxa 𝐺 𝑥 𝑥 𝑅 𝐺 𝑥 𝐺 𝑥 Óleo P N in l v 𝑅 𝑅 Manutenção 18 𝑇 𝑥 ú 𝑇 𝑥 𝑥 𝑏 Mão de obra Salário do operador 1200 R Encargos 061200 720 reais 𝑀 𝑀 Total dos custos variaveis Rh 7855 Preço da hora do trator R 9931 Arado CUSTOS FIXOS Depreciação h Juros 𝐽 19 𝐽 𝐽 h Abrigo seguro 𝑆 𝐻 𝑏 𝑆 𝑆 𝑇 𝑥 𝟐 𝟔𝟕 CUSTO VARIÁVEL Graxa 𝐺 𝑥 𝑥 𝐺 𝑥 𝐺 𝑥 Manutenção 𝑇 𝟐 𝟏𝟕 Total que será gasto para cada hora de trabalho do arado é de 484 reais Grade CUSTOS FIXOS Depreciação 20 h Juros 𝐽 𝐽 𝐽 h Abrigo seguro 𝑆 𝐻 𝑏 𝑆 𝑆 𝑇 𝑥 CUSTO VARIÁVEL Graxa 𝐺 𝑥 𝑥 𝐺 𝑥 𝐺 𝑥 Manutenção é Total que será gasto para cada hora de trabalho da grade é de 1735 reais 21 Semeadora CUSTOS FIXOS Depreciação h Juros 𝐽 𝐽 h Abrigo seguro 𝑆 𝑆 𝑇 𝑥 Pulverizador CUSTOS FIXOS Depreciação h Juros 22 𝐽 𝐽 h Abrigo seguro 𝑆 𝑆 𝑇 𝑥 CUSTO VARIÁVEL Manutenção é Total que será gasto para cada hora de trabalho do pulverizador é R 692 Com esses valores foi possível calcular o custo de todas as operações realizado para o plantio do feijão no método convencional Trator comprado 48325 99312 R 9598310 Arado 30902 484 2 R 299130 Semeadora 1467 36 2 105624 Pulverizador 692 2 28 R 38752 Conjunto tratorgrade alugado 9931 13043 13043 1735 120 R 1825915 O custo total para preparo da área de 267 hectares é de 11867731 reais Gastos e Custo de sementes 23 Para o cálculo da necessidade de sementes foi utilizado um estande de 240000 plantas por hectare sendo o espaçamento entre linhas de 05 metros As sementes utilizadas possuíam uma germinação e índice de sobrevivência de 90 e pureza de 99 Número de sementes 𝑁𝑆 𝐺 𝑃 𝑁𝑆 𝑁𝑆 Número de sementes por metro linear 𝑁𝑆 𝑁𝑆 𝐿 𝐿 𝐿 𝑁𝑆 𝑁𝑆 Quantidades de sementes necessárias em kg 𝐾 𝐾 𝐾 Então serão gastos 7482 quilogramas para cada hectare Na área total que é de 267 hectares serão gastos 1997694 Kg de sementes e cada quilo é vendido por 300 reais o custo total das sementes serão de Custo com herbicida O herbicida aplicado após o plantio será o Metolachlor conhecido por Dual 960 CE sendo que a recomendação do produto é de 20 a 30 L há 𝐻 𝑏 𝐻 𝑏 𝑅 Custo total plantio convencional R 18995570 24 632 Plantio direto Para o custo horário de todos os itens foram utilizados as formulas padrões Utilizado como juros 12 e abrigo mais seguros 3 Trator CUSTOS FIXOS Depreciação h Juros 𝐽 𝐽 h Abrigo seguro 𝑆 𝑆 𝑇 𝑥 CUSTO VARIÁVEL Combustível 𝑃 𝑇𝐷𝑃 𝑅 25 𝑅 Lubrificantes Graxa 𝐺 𝑥 𝑥 𝑅 𝐺 𝑥 𝐺 𝑥 Óleo P N in l v 𝑅 𝑅 Manutenção 𝑇 𝑥 ú 𝑇 𝑥 𝑥 𝑏 Mão de obra Salário do operador 1200 R Encargos 061200 720 reais 𝑀 𝑀 26 Total dos custos variados Rh 6531 Preço da hora do trator R 9690 Semeadora CUSTOS FIXOS Depreciação h Juros 𝐽 𝐽 h Abrigo seguro 𝑆 𝑆 𝑇 𝑥 Pulverizador CUSTOS FIXOS Depreciação h 27 Juros 𝐽 𝐽 h Abrigo seguro 𝑆 𝑆 𝑇 𝑥 CUSTO VARIÁVEL Manutenção é Total pulverizador R 692 Custo total para as atividades Pulverização 273 2 692 37783 reais Semeadura 19632 2 502 197105 reais Trator 273 13692 2 9690 4333756 reais A quantidade de sementes e o custo se mantem igual ao plantio convencional que é de R 5993089 Assim como os gastos com herbicidas que corresponde a R 1134750 Custo total para o plantio direto é de R 11696483 28 7 CONSIDERAÇÕES FINAIS Considerando os dois métodos de preparo do solo para implantação do feijão observamse através do orçamento que o plantio direto além de reduzir os impactos ao solo mostrouse a alternativa mais econômica quando comparado ao sistema convencional 8 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS WANDER A E Cultivo de Feijão Irrigado na Região Noroeste de Minas Gerais Embrapa arroz e feijão 2005 Disponível em httpsistemasdeproducaocnptiaembrapabrFontesHTMLFeijaoFeijaoIrrigadoNor oesteMG Acessado dia 12 de junho de 2015 DALZOTO M Caracterização de parâmetros agronômicos e operacionais da colheita mecanizada da cultura do feijão Phaseolus vulgaris L Dissertação Universidade Estadual de Ponta Grossa Ponta Grossa 2009 Disponível em httpbicentedeuepgbrtdebuscaarquivophpcodArquivo410 Acessado dia 09 de maio de 2015 DUARTE JÚNIOR J B GARCIA R F COELHO F C AMIM R T Desempenho de tratorimplemento na canadeaçúcar em sistemas de plantio direto e convencional Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental Campina Grande v 12 n 6 p653658 2008 EMBRAPA Cultivo do feijão Comum em Rondônia Embrapa Rondônia 2005 Disponível emhttpsistemasdeproducaocnptiaembrapabrFontesHTMLFeijaoCultivodoFeij aoComumRO Acessado dia 09 de maio de 2015 ERENO L H Z Estudo comparativo entre a utilização real e a determinada pelo planejamento da mecanização agrícola em empresas rurais de soja e arroz Dissertação de Mestrado Santa Maria Rio Grande do Sul 2008 Universidade Federal de Santa Maria Centro de Ciências Rurais Disponível em httpcascavelcpdufsmbrtedetdearquivos11TDE20080429T172346Z 1495PublicoLUIS20ERENOpdf Acessado dia 08 de maio de 2015 JÚNIOR M A R F FERNANDES H C LEITE D M SILVA A C FORASTIERE P R Deslizamento das rodas de acionamento de uma semeadora adubadora em função da carga de adubo no depósito e da velocidade operacional XLIII Congresso Brasileiro de Engenharia Agrícola CONBEA 2014 MONTANHA G K Avaliação de um escarificador em função dos tipos de haste e profundidades de trabalho Tese Botucatu São Paulo novembro de 2013 Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Disponível em 29 httpwwwpgfcaunespbrTesesPDFsArq1062pdf Acessado dia 09 de maio de 2015 NOGUEIRA A C L Agricultura a Mecanização no Agronegócio Brasileiro Novembro de 2012 Disponível em httpwwwfipeorgbrpublicacoesdownloadsbif20121135agrpdf Acessado dia 09 de maio de 2015 SALVADOR N BENEZ S H MION R L Consumo de combustível na operação de subsolagem antes e depois de diferentes sistemas de preparo periódico do solo Eng Agríc Jaboticabal v28 n2 p256262 abrjun 2008 Disponível em httpwwwscielobrpdfeagriv28n2a06v28n2 Acessado dia 12 de maio de 2015 SILVA J G SILVA C C Cultivo do feijão irrigado na região noroeste de Minas Gerais Embrapa Arroz e Feijão 2005 Disponível em httpsistemasdeproducaocnptiaembrapabrFontesHTMLFeijaoFeijaoIrrigadoNor oesteMGplantiohtm Acessado dia 12 de maio de 2015 VIEIRA C PAULA JUNIOR T J BORÉM A Feijão 2ª edição atualizada e ampliada Viçosa Editora URV 2006 YAMASHITA L M R Técnico em Agropecuária Mecanização Agrícola 2010 Disponível em http200179844pronatecwp contentuploads201306MecanizacaoAgricolapdf Acessado dia 08 de maio de 2015
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INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CUSRSO SUPERIOR EM AGRONOMIA ALESSANDRA NASCIMENTO LETÍCIA MARIM ALTOÉ MARCELO RODRIGO KRAUSE PROJETO MECANIZAÇÃO Santa Teresa 2015 1 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 2 2 OBJETIVO 3 3 JUSTIFICATIVA 4 4 REVISÃO DE LITERATURA 4 5 METODOLOGIA 9 6 CALCULOS 10 61 DIMENSIONAMETO DOS IMPLEMENTOS E TEMPO NECESSARIO PARA CADA ATIVIDADE 10 611 Plantio convencional 10 612 Plantio direto 14 62 ESCOLHA DOS TRATORES E IMPLEMENTOS A SEREM ADIQUIDRIDOS 15 621 Plantio convencional 15 622 Plantio direto 16 63 CUSTO HORÁRIO E CUSTO TOTAL 16 621 Plantio convencional 16 622 Plantio direto 24 7 CONSIDERAÇÕES FINAIS 28 7 REFERENCIAS 28 2 1 INTRODUÇÃO A mecanização agrícola está relacionada ao uso de veículos automotores como tratores e colheitadeiras para realizar as atividades de preparo de solo adubação plantio aplicação de defensivos e colheita da produção Tratase de um conjunto de tecnologias essenciais para favorecer a eficiência e a qualidade nessas atividades por permitir a redução no uso de recursos humanos e a padronização das tarefas e resultados NOGUEIRA 2012 Segundo Ereno 2008 o Brasil é um dos maiores produtores de máquinas agrícolas estando atualmente em quarto lugar no ranking mundial atrás apenas de Estados Unidos França e Alemanha sendo reconhecido internacionalmente pela qualidade de sua produção o que pode ser observado pela crescente exportação de máquinas abrangendo mais de 20 países Muitas operações agrícolas realizadas em propriedades rurais apresentam algum tipo de atividade mecanizada em busca de melhores resultados de eficiência operacional e retorno econômico ao produtor Essa intensificação de processos mecanizados no campo deve ser corretamente dimensionada relacionando de forma eficiente o conjunto trator ferramenta e solo MONTANHA G K 2013 A seleção de máquinas agrícolas para uma determinada atividade e um assunto muito complexo e que exige conhecimento pois ao fazer essa escolha devese levar em conta vários fatores Para obter sucesso ao utilizar o sistema mecanizado em atividades no campo precisase antes realizar um planejamento envolvendo o que e quando fazer com o que fazer e como fazer Uma produção em alta escala é dependente da mecanização agrícola ou seja o uso de máquinas é um dos principais pontos para o aumento de produtividade YAMASHITA 2010 A seleção inadequada de máquinas ou de conjuntos mecanizados agrícolas pode comprometer todo o sistema de produção pelo impacto sobre o custo total A adequada seleção permite a disponibilidade de máquinas em tempo hábil para realização das operações requeridas sem que haja impactos sobre os custos finais dos cultivos ERENO 2008 A maioria das operações agrícolas empregadas na instalação de uma cultura desde o preparo do solo à colheita atualmente é mecanizada e apresenta grande eficiência e retorno econômico ao produtor DUARTE JÚNIOR et al 2008 Dalzoto 2009 cita em seu trabalho que o feijão no Paraná é cultivado tanto por pequenos produtores que exploram para subsistência e vendem o excedente como 3 por produtores de médio a grande porte que investem em máquinas avançadas Em várias regiões do Brasil temse notado um aumento significativo nas áreas cultivadas devido ao incremento das operações mecanizadas nas lavouras de feijão O feijão comum Phaseolus vulgaris L é um dos principais componentes da dieta alimentar brasileira constituindo uma das mais importantes fontes de proteína vegetal EMBRAPA 2005 O Preparo de solo para essa variedade é realizado com o objetivo de assim poder facilitar o plantio garantindo o melhor desenvolvimento das raízes e também a eliminação e incorporação de ervas daninhas Segundo Embrapa 2005 convencionalmente o solo é preparado por meio de uma aração e duas gradagens leves onde os arados devem ser ajustados para operar numa profundidade de 25 a 35 cm E além das características físicas e químicas do solo a escolha da área para plantio do feijão deve levar em consideração o histórico da área Locais que foram anteriormente cultivados com feijão sem terem sido submetidos à rotação de cultura devem ser evitados pois o plantio sucessivo da espécie favorece ao aumento da incidência de pragas e doenças O feijoeiro comum Phaseolus vulgaris L é a espécie mais cultivada entre as demais do gênero Phaseolus Considerando todos os gêneros e espécies de feijão englobados nas estatísticas da FAO publicadas em 2005 a produção mundial de feijão situouse em torno de 187 milhões de toneladas ocupando uma área de 269 milhões de hectares WANDER 2005 Os países em desenvolvimento respondem por 892 da produção mundial e entre os continentes a Ásia é o maior produtor mundial com 457 seguida das Américas 367 África 139 Europa 34 e Oceania 02 Cerca de 66 da produção mundial foi oriunda de apenas sete países sendo o Brasil o maior produtor respondendo por 163 da produção mundial WANDER 2005 Na agricultura buscase cada vez mais o aumento da produtividade sem degradar o meio ambiente ou seja buscase um aumento da produção dos alimentos sem comprometer os recursos naturais e isso é possível com a utilização racional de máquinas agrícolas 2 OBJETIVO O objetivo do trabalho foi realizar o planejamento e o dimensionamento de máquinas e implementos agrícolas para o cultivo de feijão em sistema convencional e plantio direto em uma área de 267 hectares 4 3 JUSTIFUCATIVA O processo de preparo do solo e semeio são um dos mais importantes na implantação da cultura do feijoeiro Essa prática em grandes propriedades normalmente é feita de forma mecanizada para abranger maiores áreas a qual não seria possível realizar de forma manual O processo de preparo do solo pode se dar de duas formas plantio convencional ou direto Ambos são muitos usados no preparo do solo para o cultivo de feijão O preparo do solo convencional tende a ser muito invasivo ao solo além de ter um custo elevado uma vez que a atividade de maior demanda energética na produção agrícola é o preparo do solo O plantio direto ao contrário do convencional é mais conservacionista e economicamente mais viável A semeadura e qualidade de semente são fatores que devem ter grande importância para uma produção de qualidade Quando realizado de forma mecanizada a semeadura pode ser mais uniforme se realizada com os ajustes e implementos adequados além de possibilitar a implantação da cultura em grandes extensões Para realização dessas atividades na propriedade é necessário um projeto para que o agricultor poça se organizar em relação as atividades a serem realizadas além da possibilitar uma maior economia na hora das escolhas dos implementos e máquinas a serem utilizadas para a implantação do feijão Com essas informações o agricultor poderá fazer a melhor escolha entre as várias opções que o mercado oferece Essa análise é importante pois nem sempre vale a pena adquirir um novo trator ou implemento as vezes alugálo tornase a alternativa econômica mais barata essas é uma das várias informações será abordada no projeto Um planejamento correto da gestão da implantação do feijoeiro além dos benefícios econômicos possibilitará um melhor desenvolvimento da cultura além da conservação do solo para os cultivos seguintes 4 REVISÃO DE LITERATURA O preparo do solo está relacionado com a sustentabilidade da agricultura pois influencia a maioria das propriedades físicas do solo afeta os processos biológicos e condiciona o estabelecimento o desenvolvimento e a produção das plantas cultivadas SILVA et al 2011 O preparo do solo é o conjunto de práticas que antecedem ao plantio e que objetivam basicamente oferecer condições ideais para semeadura germinação 5 emergência estabelecimento das plântulas e desenvolvimento da cultura Além de auxiliar o controle de plantas daninhas o adequado preparo do solo favorece a infiltração de água e o arejamento do solo e facilita o crescimento e o desenvolvimento do sistema radical das plantas VIEIRA 2006 O manejo do solo ao interferir nas suas propriedades químicas físicas e biológicas deve ser executado de forma a assegurar a sustentabilidade das atividades agrícolas O manejo adequado é entendido como uma associação de práticas por meio das quais se preserva ou melhora as condições do solo VIEIRA 2006 O preparo do solo quando realizado de maneira incorreta leva rapidamente a degradação das suas características culminando com o declínio do seu potencial produtivo VIEIRA 2006 O preparo periódico do solo ou plantio convencional é um conjunto de operações aração gradagem etc que são realizadas periodicamente no início de cada produção YAMASHITA 2010 O preparo inicial do solo tem por objetivo básico fornecer condições ótimas para a germinação a emergência e o estabelecimento das plântulas O preparo permite também a redução da população inicial de plantas invasoras e deve permitir o aumento da infiltração de água Basicamente ele é realizado em duas etapas que são o preparo primário e o secundário O preparo primário consiste na operação mais grosseira realizada com arados ou grades pesadas sendo utilizado também para incorporação de corretivos de fertilizantes de resíduos vegetais e de plantas daninhas ou para a descompactação superficial A segunda etapa chamada preparo secundário consiste na operação de destorroamento e de nivelamento da camada arada de solo por meio de gradagens do terreno ALVARENGA et al 2010 Para o plantio de feijão no sistema convencional de preparo do solo utilizamse equipamentos de disco podendo ser arados ou grades Esses equipamentos ainda são muito difundidos nas mais diferentes regiões pois atuam muito bem na maioria dos solos Os arados de aiveca têmse mostrado uma alternativa pois tonam o leito de semeadura mais adequado que o arado de disco VIEIRA 2006 O autor também diz que as operações convencionais de preparo normalmente envolvem uma aração e duas gradagens sendo a primeira logo após a aração e a segunda imediatamente antes do plantio A segunda gradagem além de facilitar a semeadura auxilia no controle de plantas daninhas E quando há sobre a superfície do solo 6 grande quantidade de palhada ou de outra matéria vegetal é aconselhável incorporala ao solo com uma grade pelo menos 15 a 20 dias antes da aração Na incorporação de insumos ou de material vegetal os equipamentos de discos são mais eficientes pois permitem melhor mistura desses ao solo Têm como desvantagem o potencial de causar maior compactação subsuperficial que o arado de aivecas ou o escarificador O arado de aivecas é eficiente na descompactação e na incorporação de resíduos vegetais Por outro lado tem baixa eficiência na mistura de insumos e pode deixar o solo desprovido de cobertura morta ALVARENGA et al 2010 Antes de preparar o solo devese avaliar a possibilidade de trafegar no terreno com o trator e máquinas pesadas A capacidade do solo de suportar e permitir o trabalho dessas máquinas dependem da sua umidade e textura A umidade do solo quando excessiva além de provocar formação de camada superficial compactada impede a preparação desejada em razão da aderência do solo ao implemento e quando se encontra muito seco o desgaste dos equipamentos é mais intenso e para o destorroamento há necessidade de maior número de gradagens VIEIRA 2006 O feijão é uma cultura de ciclo curto sistema radicular superficial exigente em nutrientes que produz pouca palha e de fácil decomposição Assim é fundamental adotar medidas para conservar e melhorar o solo para evitar a sua degradação para permitir boa produção de feijão bem como reduzir o uso de insumos A rotação de culturas é uma das práticas mais importantes na cultura do feijão pois reduz a incidência de pragas doenças e plantas daninhas EPAGRI 2012 Com o propósito de minimizar o impacto negativo do preparo do solo devese proceder ao planejamento integrado das atividades visando a sustentabilidade da atividade por meio da adequação de equipamentos e do calendário de trabalho evitandose por exemplo as operações em períodos com maior potencial de compactação do solo A elaboração do planejamento conservacionista da gleba deve ser feita em função das condições locais de clima e solo ALVARENGA et al 2010 A utilização constante de um mesmo tipo de equipamento que trabalha sempre numa mesma profundidade pode provocar compactação do solo logo abaixo da camada preparada Uma das maneiras de minimizar o risco de compactação é alternar anualmente a profundidade de preparo do solo É importante também atentar para as condições de umidade do terreno por ocasião de seu preparo O ponto de umidade ideal é aquele em que o trator opera com o mínimo esforço 7 produzindo os melhores resultados na execução do serviço Se o solo apresenta umidade acima da ideal ocorre o aumento das dificuldade de operação e os riscos de problemas de compactação Há maior adesão da terra nos implementos chegando a impedir a operação além da perda de tração patinagem Em solo muito seco o destorroamento é ineficiente exigindo maior número de passadas de grade para quebra dos torrões com consequente incremento do consumo de combustível ALVARENGA et al 2010 O uso de sistemas conservacionistas de manejo do solo que reduzem a mobilização e mantêm mais cobertura no solo trazem benefícios à cultura do feijão pois além de reduzir a erosão mantêm a temperatura do solo mais constante aumentando o armazenamento de água e a eficiência dos fertilizantes em geral O plantio direto consagrado como o sistema de manejo mais eficiente no controle da erosão hídrica do solo deverá ser adotado sempre que possível No plantio direto deve ser adotado um sistema de rotação de culturas no qual o feijão deve ser precedido por um cultivo com grande produção de biomassa de forma a manter a cobertura do solo e proteger a sua superfície contra o impacto das gotas da chuva além de servir como obstáculo ao escoamento de água e impedir que as vagens toquem diretamente o solo melhorando a qualidade dos grãos O feijão tem demonstrado alta produtividade de grãos em plantio direto bem manejado EPAGRI 2012 A degradação do solo tem levado a busca de sistemas de produção que possibilitem maior eficiência energética e menor agressão ao ambiente criandose novos paradigmas tecnológicos na agricultura baseados na sustentabilidade A opção que se tem mostrado bastante viável para atender essas necessidades é o sistema de plantio direto PD As denominações plantio na palha semeadura direta cultivo zero e etc são usadas para definir o sistema de plantio direto que consiste basicamente na semeadura sem o preparo prévio do solo VIEIRA 2006 No PD o solo só é preparado na região em que se deposita a semente abrindo um pequeno sulco ou cova com profundidade e largura suficientes para permitir adequada cobertura e contato da semente com o solo VIEIRA 2006 Do ponto de vista conservacionista o plantio direto constituise numa eficiente prática para controlar a erosão propiciar maior disponibilidade de água e nutrientes para as plantas e lograr maiores produções SILVA et al 2005 8 Com a utilização de grandes áreas de cultivo a escassez de trabalhadores no meio rural e a demanda de mão de obra a cultura do feijão tem gerado uma crescente necessidade da mecanização em todas as etapas da produção VIEIRA 2006 Os sistemas de colheita são classificados em três tipos manual semimecanizado e mecanizado No primeiro manual todas as etapas de colheita são realizadas manualmente No segundo uma ou algumas etapas são realizadas mecanicamente No terceiro sistema todas as etapas são realizadas por máquinas VIEIRA 2006 A colheita mecânica apresenta uma série de vantagens em relação ao processo de colheita manual por exemplo menor custo para realizar a operação redução de tempo de colheita aumento da eficiência da mão de obra expressa em área cultivada Sendo a colheita uma das etapas mais árduas na produção de feijão com a mecanização proporcionase mais conforto aos indivíduos envolvidos VIEIRA 2006 O manejo correto de semeadoras adubadoras para assegurar uma distribuição uniforme de sementes e de adubos no solo é um dos principais passos para a obtenção de um estande adequado de plantas A semeadura desuniforme acarreta falhas eou acúmulos de plantas na lavoura O aproveitamento da área é prejudicado podendo causar queda na produtividade Somase a isto a perda de adubo distribuído nos espaços não plantados Nas falhas há maior risco de erosão e maior desenvolvimento de plantas daninhas Por outro lado o acúmulo de plantas em determinados locais provoca competição por água luz e nutrientes A prática de aplicar o adubo junto ou próximo à semente é uma das principais causas da baixa eficiência do adubo podendo causar ainda danos nas sementes e nas plântulas reduzindo a população de plantas SILVA et al 2005 O uso excessivo e repetido do mesmo implemento operando a uma profundidade constante pode provocar a formação de camada subsuperficial compactada VIEIRA 2006 A subsolagem é uma operação de preparo do solo que serve para romper eou quebrar camadas compactadas formadas nas camadas inferiores do solo causadas pelo intenso cultivo das culturas utilizando cada vez máquinas mais pesadas e maiores de forma a diminuir o tempo gasto nas operações agrícolas SALVADOR et al 2008 No cultivo de cereais como milho soja e feijão a propagação ocorre por meio de sementes que precisam ser dosadas e depositadas no solo de maneira correta de 9 modo a garantir uma população adequada de plantas e uma boa produtividade O equipamento que acoplado ao trator agrícola desempenha a função de dosar e depositar sementes no solo com espaçamentos previamente estabelecidos recebe o nome de semeadora Quando esse mesmo dispositivo exerce concomitantemente a função de adicionar adubo de forma homogênea e controlada junto à semente recebe então a denominação de semeadoraadubadora A semeadoraadubadora é um dispositivo constituído de mecanismos que possibilitam a dosagem e deposição da semente e do adubo no solo da maneira correta sendo boa parte desses mecanismos acionados por uma roda que é também responsável pela sustentação da máquina e que em alguns casos pode controlar a profundidade de trabalho da máquina JÚNIOR et al 2014 Vieira 2006 diz a profundidade de semeadura para o feijão pode gerar desuniformidade na emergência e o tombamento das plântulas além de propiciar ambiente favorável a proliferação e ao ataque de fungos do solo Quando superficial a semeadura favorece o tombamento das plantas em profundidades excessivas impede a emergência das plântulas O autor também diz que a quantidade de semente depende de vários fatores entre os quais o espaçamento entre fileiras a massa das sementes o número de sementes por metro de fileira a umidade e fertilidade e etc 5 METODOLOGIA O trabalho foi desenvolvido para o plantio mecanizado de feijão em uma área de 267 há com um estande de 240000 plantasha espaçadas de 05 entre plantas em um solo arenoso A janela de preparo do solo e plantio é de 60 dias Diante disso foram elaboradas duas alternativas para o preparo do solo o método convencional e o plantio direto No plantio convencional as operações a serem desenvolvidas consistem em uma aração duas gradagens semeio e pulverização Para o plantio direto necessitase de uma dessecação da vegetação existente no local com uso de herbicidas utilizando um pulverizador de barra e a semeadura Diante das necessidades de cada método convencional ou plantio direto realizaramse cálculos para dimensionamento dos implementos e tratores custo horário e custo total para implantação da cultura do feijão 10 O dimensionamento de cada implemento baseouse no calculo da CTE capacidade de trabalho efetivo utilizando um turno de trabalho de 16 horas por dia para aração gradagem e semeio e de 8 horas por dia para pulverização de herbicidas 6 CALCULOS 61 DIMENSIONAMETO DOS IMPLEMENTOS E TEMPO NECESSARIO PARA CADA ATIVIDADE 611 Plantio convencional Para o preparo do solo no plantio convencional são necessárias uma aração e duas gradagens sendo cada uma calculada dentro da janela de trabalho de 60 dias Por questões de segurança caso houver algum imprevisto serão utilizados 20 dias para o preparo do solo Arado Para o dimensionamento dos arados a serem utilizados no preparo do solo foram realizados os seguintes cálculos abaixo considerando uma velocidade de 5kmh e um f072 𝐿 𝐿 𝐿 𝐿 11 Como não existe um comprimento comercial igual ao calculado adotouse o comprimento comercial imediatamente superior Portanto será necessário 2 arados de 4 discos de 28 Com esse ajuste realizouse um novo cálculo para o tempo gasto para aração 𝑇 di Grade Considerando os 20 dias previstos para o preparo do solo a gradagem terá início três dias após o início da aração Visando obter maior rendimento e qualidade do preparo do solo a gradagem ocorrerá logo após a aração para aproveitar o grau de umidade adequado para a gradagem evitando assim a formação de torrões Considerouse uma velocidade de 65 kmh e um f075 di di d d hah 𝐿 𝐿 𝐿 Número de discos necessários para grade de L 4027 m 12 𝐿 Foi adotado o número de discos comercias imediatamente superior ao calculado que corresponde à uma grade de 22 discos de ataque Assim é necessário fazer uma correção no tempo gasto para a gradagem 𝐿 𝐿 𝐿 𝐿 𝑇 di Semeadora Os tratores que realizaram a aração irão realizar a semeadura portanto serão utilizados dois tratores por garantia da semeadura dentro da janela de trabalho e por questões agronômicas estipulouse um tempo de 10 dias para semeadura di d 13 𝐿 𝐿 𝐿 Como serão dois tratores necessitará duas semeadorasadubadoras com 4 linhas cada O espaçamento entre linhas será de 05 m totalizando 20 de largura por cada implemento Os tratores irão trabalhar com velocidade constante de 7 kmh considerando um f065 Diante das modificações o tempo semeadura será alterado 𝑇 di Pulverizador Serão utilizados dois pulverizadores de barras de 100 m de comprimento Com velocidade de trabalho de 8 kmh para pulverização seletiva para controle de plantas daninhas pós semeio Será utilizado um turno de trabalho de 8 horasdia considerando um f07 Comprimento a pulverizado considerando os dois implementos 𝐿 𝐿 id d Tempo a ser gasto para pulverização seletiva 14 612 Plantio direto No plantio direto será feita apenas a dessecação com uso de herbicida por pulverização e posteriormente o semeio Pulverizador Serão utilizados dois pulverizadores de barras de 100 m de comprimento Com velocidade de trabalho de 8 kmh para pulverização para dessecação das plantas daninhas antes do semeio Será utilizado um turno de trabalho de 8 horasdia considerando um f07 Comprimento a pulverizado considerando os dois implementos 𝐿 𝐿 500 m percorridos por cada trator por hectare Tempo a ser gasto para pulverização seletiva Semeadora Os tratores que realizaram a pulverização irão realizar a semeadura portanto serão utilizados dois tratores Como no plantio direto existe presença de palhada as condições de umidade do solo permanecem constantes por um tempo maior por isso optouse por um tempo de semeio de 15 dias maior que no convencional di d 𝐿 15 𝐿 Como serão dois tratores necessitará de duas semeadorasadubadoras com 3 linhas cada O espaçamento entre linhas será de 05 m totalizando 15 de largura por cada implemento Os tratores irão trabalhar com velocidade constante de 7 kmh considerando um f065 Diante das modificações o tempo semeadura será alterado 𝑇 di 62 ESCOLHA DOS TRATORES E IMPLEMENTOS A SEREM ADIQUIDRIDOS Os tratores e implementos a serem comprados serão escolhidos de acordo com marcas e qualidade já conhecidas 621 Plantio convencional Dois tratores da marca Massy Ferguson modelo MF 4299 com 130 CV no motor potência máxima na TDP 117 cv kW Dois arados reversíveis hidráulico da marca Baldan com 4 discos de 28 modelo ARH P onde cada arado permite uma largura de trabalho de 12 metros necessitando aproximadamente 90120 CV no motor Uma grade niveladora da marca Baldan modelo NV 44 discos e necessidade de potência 114123 cv no motor Duas Semeadorasadubadoras de precisão hidráulica da marca Baldan modelo SP Light 2500 com 4 linhas de 50 cm de espaçamento entre linha e necessidade de 7580 cv no motor Dois pulverizadores de barra de 10 m da marca Lavrale modelo PVU400B com 18 bicos tipo bijet com capacidade de tanque de 400 L com potência requerida 45 150 cv A potência do trator escolhido foi baseada na potência requerida pelo arado uma vez que é o implemento que demanda de maior potência 16 622 Plantio direto Dois tratores da marca Massy Ferguson modelo MF 4292 com 105 CV no motor Duas Semeadorasadubadoras de Plantio Direto Especial da marca Baldan modelo 3000 com 3 linhas de 50 cm de espaçamento entre linha e necessidade de 75 95 cv no motor Dois pulverizadores de barra de 10 m da marca Lavrale modelo PVU400B com 18 bicos tipo bijet com capacidade de tanque de 400 L com potência requerida 45 150 cv 63 CUSTO HORÁRIO E CUSTO TOTAL 631 Plantio convencional Para o custo horário de todos os itens foram utilizados as formulas padrões Utilizado como juros 12 e abrigo mais seguros 3 Trator CUSTOS FIXOS Depreciação h Juros 𝐽 𝐽 𝐽 h Abrigo seguro 17 𝑆 𝐻 𝑏 𝑆 𝑆 Total de custos fixos Rh 2976 CUSTO VARIÁVEL Combustível 𝑃 𝑇𝐷𝑃 𝑅 𝑅 Lubrificantes Graxa 𝐺 𝑥 𝑥 𝑅 𝐺 𝑥 𝐺 𝑥 Óleo P N in l v 𝑅 𝑅 Manutenção 18 𝑇 𝑥 ú 𝑇 𝑥 𝑥 𝑏 Mão de obra Salário do operador 1200 R Encargos 061200 720 reais 𝑀 𝑀 Total dos custos variaveis Rh 7855 Preço da hora do trator R 9931 Arado CUSTOS FIXOS Depreciação h Juros 𝐽 19 𝐽 𝐽 h Abrigo seguro 𝑆 𝐻 𝑏 𝑆 𝑆 𝑇 𝑥 𝟐 𝟔𝟕 CUSTO VARIÁVEL Graxa 𝐺 𝑥 𝑥 𝐺 𝑥 𝐺 𝑥 Manutenção 𝑇 𝟐 𝟏𝟕 Total que será gasto para cada hora de trabalho do arado é de 484 reais Grade CUSTOS FIXOS Depreciação 20 h Juros 𝐽 𝐽 𝐽 h Abrigo seguro 𝑆 𝐻 𝑏 𝑆 𝑆 𝑇 𝑥 CUSTO VARIÁVEL Graxa 𝐺 𝑥 𝑥 𝐺 𝑥 𝐺 𝑥 Manutenção é Total que será gasto para cada hora de trabalho da grade é de 1735 reais 21 Semeadora CUSTOS FIXOS Depreciação h Juros 𝐽 𝐽 h Abrigo seguro 𝑆 𝑆 𝑇 𝑥 Pulverizador CUSTOS FIXOS Depreciação h Juros 22 𝐽 𝐽 h Abrigo seguro 𝑆 𝑆 𝑇 𝑥 CUSTO VARIÁVEL Manutenção é Total que será gasto para cada hora de trabalho do pulverizador é R 692 Com esses valores foi possível calcular o custo de todas as operações realizado para o plantio do feijão no método convencional Trator comprado 48325 99312 R 9598310 Arado 30902 484 2 R 299130 Semeadora 1467 36 2 105624 Pulverizador 692 2 28 R 38752 Conjunto tratorgrade alugado 9931 13043 13043 1735 120 R 1825915 O custo total para preparo da área de 267 hectares é de 11867731 reais Gastos e Custo de sementes 23 Para o cálculo da necessidade de sementes foi utilizado um estande de 240000 plantas por hectare sendo o espaçamento entre linhas de 05 metros As sementes utilizadas possuíam uma germinação e índice de sobrevivência de 90 e pureza de 99 Número de sementes 𝑁𝑆 𝐺 𝑃 𝑁𝑆 𝑁𝑆 Número de sementes por metro linear 𝑁𝑆 𝑁𝑆 𝐿 𝐿 𝐿 𝑁𝑆 𝑁𝑆 Quantidades de sementes necessárias em kg 𝐾 𝐾 𝐾 Então serão gastos 7482 quilogramas para cada hectare Na área total que é de 267 hectares serão gastos 1997694 Kg de sementes e cada quilo é vendido por 300 reais o custo total das sementes serão de Custo com herbicida O herbicida aplicado após o plantio será o Metolachlor conhecido por Dual 960 CE sendo que a recomendação do produto é de 20 a 30 L há 𝐻 𝑏 𝐻 𝑏 𝑅 Custo total plantio convencional R 18995570 24 632 Plantio direto Para o custo horário de todos os itens foram utilizados as formulas padrões Utilizado como juros 12 e abrigo mais seguros 3 Trator CUSTOS FIXOS Depreciação h Juros 𝐽 𝐽 h Abrigo seguro 𝑆 𝑆 𝑇 𝑥 CUSTO VARIÁVEL Combustível 𝑃 𝑇𝐷𝑃 𝑅 25 𝑅 Lubrificantes Graxa 𝐺 𝑥 𝑥 𝑅 𝐺 𝑥 𝐺 𝑥 Óleo P N in l v 𝑅 𝑅 Manutenção 𝑇 𝑥 ú 𝑇 𝑥 𝑥 𝑏 Mão de obra Salário do operador 1200 R Encargos 061200 720 reais 𝑀 𝑀 26 Total dos custos variados Rh 6531 Preço da hora do trator R 9690 Semeadora CUSTOS FIXOS Depreciação h Juros 𝐽 𝐽 h Abrigo seguro 𝑆 𝑆 𝑇 𝑥 Pulverizador CUSTOS FIXOS Depreciação h 27 Juros 𝐽 𝐽 h Abrigo seguro 𝑆 𝑆 𝑇 𝑥 CUSTO VARIÁVEL Manutenção é Total pulverizador R 692 Custo total para as atividades Pulverização 273 2 692 37783 reais Semeadura 19632 2 502 197105 reais Trator 273 13692 2 9690 4333756 reais A quantidade de sementes e o custo se mantem igual ao plantio convencional que é de R 5993089 Assim como os gastos com herbicidas que corresponde a R 1134750 Custo total para o plantio direto é de R 11696483 28 7 CONSIDERAÇÕES FINAIS Considerando os dois métodos de preparo do solo para implantação do feijão observamse através do orçamento que o plantio direto além de reduzir os impactos ao solo mostrouse a alternativa mais econômica quando comparado ao sistema convencional 8 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS WANDER A E Cultivo de Feijão Irrigado na Região Noroeste de Minas Gerais Embrapa arroz e feijão 2005 Disponível em httpsistemasdeproducaocnptiaembrapabrFontesHTMLFeijaoFeijaoIrrigadoNor oesteMG Acessado dia 12 de junho de 2015 DALZOTO M Caracterização de parâmetros agronômicos e operacionais da colheita mecanizada da cultura do feijão Phaseolus vulgaris L Dissertação Universidade Estadual de Ponta Grossa Ponta Grossa 2009 Disponível em httpbicentedeuepgbrtdebuscaarquivophpcodArquivo410 Acessado dia 09 de maio de 2015 DUARTE JÚNIOR J B GARCIA R F COELHO F C AMIM R T Desempenho de tratorimplemento na canadeaçúcar em sistemas de plantio direto e convencional Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental Campina Grande v 12 n 6 p653658 2008 EMBRAPA Cultivo do feijão Comum em Rondônia Embrapa Rondônia 2005 Disponível emhttpsistemasdeproducaocnptiaembrapabrFontesHTMLFeijaoCultivodoFeij aoComumRO Acessado dia 09 de maio de 2015 ERENO L H Z Estudo comparativo entre a utilização real e a determinada pelo planejamento da mecanização agrícola em empresas rurais de soja e arroz Dissertação de Mestrado Santa Maria Rio Grande do Sul 2008 Universidade Federal de Santa Maria Centro de Ciências Rurais Disponível em httpcascavelcpdufsmbrtedetdearquivos11TDE20080429T172346Z 1495PublicoLUIS20ERENOpdf Acessado dia 08 de maio de 2015 JÚNIOR M A R F FERNANDES H C LEITE D M SILVA A C FORASTIERE P R Deslizamento das rodas de acionamento de uma semeadora adubadora em função da carga de adubo no depósito e da velocidade operacional XLIII Congresso Brasileiro de Engenharia Agrícola CONBEA 2014 MONTANHA G K Avaliação de um escarificador em função dos tipos de haste e profundidades de trabalho Tese Botucatu São Paulo novembro de 2013 Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Disponível em 29 httpwwwpgfcaunespbrTesesPDFsArq1062pdf Acessado dia 09 de maio de 2015 NOGUEIRA A C L Agricultura a Mecanização no Agronegócio Brasileiro Novembro de 2012 Disponível em httpwwwfipeorgbrpublicacoesdownloadsbif20121135agrpdf Acessado dia 09 de maio de 2015 SALVADOR N BENEZ S H MION R L Consumo de combustível na operação de subsolagem antes e depois de diferentes sistemas de preparo periódico do solo Eng Agríc Jaboticabal v28 n2 p256262 abrjun 2008 Disponível em httpwwwscielobrpdfeagriv28n2a06v28n2 Acessado dia 12 de maio de 2015 SILVA J G SILVA C C Cultivo do feijão irrigado na região noroeste de Minas Gerais 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