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Resumo expandido Tema Toxoplasmose na gravidez Fonte artigos científicos Referência bibliográfica Deve conter 15 citações Seguindo as normas da ABNT TOXOPLASMOSE NA GRAVIDEZ IMPLICAÇÕES CLÍNICAS DIAGNÓSTICAS E PREVENTIVAS Introdução A toxoplasmose é uma infecção parasitária causada pelo protozoário Toxoplasma gondii transmitido principalmente por meio da ingestão de carne crua ou malcozida água ou alimentos contaminados além do contato com fezes de gatos infectados Embora resulta de infecção com um parasita comum encontrado em fezes de gato e alimentos contaminados Pode causar graves complicações para gestantes e pessoas com o sistema imunológico debilitado Cerca de 90 das pessoas que contraem a toxoplasmose não manifestam nenhum sintoma Os outros 10 podem apresentar aumento de gânglios febre dor muscular e de cabeça podendo durar semanas Embora a maioria dos casos em adultos imunocompetentes seja assintomática a infecção adquire grande relevância quando ocorre durante a gestação devido ao risco de transmissão vertical e às possíveis complicações fetais DUBEY 2020 No contexto brasileiro onde a prevalência da soropositividade entre mulheres em idade fértil é elevada a toxoplasmose representa um desafio para a saúde pública CARNEIRO et al 2011 Desenvolvimento A infecção primária durante a gravidez é a principal causa da toxoplasmose congênita A probabilidade de transmissão ao feto aumenta conforme o avanço da gestação mas as consequências são mais severas quando a infecção ocorre no primeiro trimestre podendo causar aborto espontâneo natimorto ou anomalias congênitas como hidrocefalia coriorretinite e calcificações intracranianas MORRIS et al 2021 BOIA et al 2018 O diagnóstico precoce da infecção materna é essencial e baseiase principalmente em testes sorológicos para detecção dos anticorpos IgM e IgG A presença isolada de IgG sugere infecção antiga e imunidade enquanto a detecção de IgM pode indicar infecção recente Em casos duvidosos é recomendada a realização de testes de avidez para IgG ou o uso de métodos moleculares como a PCR polymerase chain reaction no líquido amniótico SILVA et al 2020 PENA et al 2014 O rastreamento sorológico deve ser realizado preferencialmente no início do prénatal e quando necessário repetido durante a gestação principalmente em mulheres suscetíveis Aquelas que se mantêm soronegativas devem ser orientadas quanto às medidas de prevenção como evitar o consumo de carnes malcozidas lavar bem frutas e verduras higienizar corretamente utensílios de cozinha e evitar contato direto com areia ou fezes de gatos COSTA et al 2022 MARTINS et al 2019 No caso de infecção materna confirmada o tratamento deve ser iniciado o mais rápido possível com o objetivo de reduzir o risco de transmissão para o feto A espiramicina é indicada nos casos em que não há confirmação de infecção fetal Se houver suspeita ou confirmação da infecção fetal o tratamento mais indicado é a combinação de sulfadiazina pirimetamina e ácido folínico sempre com acompanhamento especializado devido aos potenciais efeitos colaterais SILVA et al 2020 COSTA et al 2022 Do ponto de vista epidemiológico a toxoplasmose congênita é subnotificada o que compromete a implementação de políticas públicas eficazes A literatura destaca a importância de ações educativas e da ampliação da triagem durante o prénatal para a detecção precoce da infecção FONSECA et al 2019 Além disso a inclusão da toxoplasmose nos programas de triagem neonatal ampliada permitiria uma abordagem mais precoce das formas congênitas SOUSA et al 2020 Considerações Finais A toxoplasmose gestacional embora prevenível ainda representa um risco significativo para a saúde maternoinfantil no Brasil O diagnóstico precoce o tratamento adequado e a educação das gestantes são medidas fundamentais para reduzir a transmissão vertical e minimizar os danos ao concepto A adoção de políticas públicas que incluam a triagem sorológica universal durante a gestação e o acompanhamento especializado são estratégias essenciais para o controle da toxoplasmose congênita REFERÊNCIAS BOIA M N et al Diagnóstico da toxoplasmose na gravidez desafios e atualizações Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia v 40 n 2 p 8188 2018 CARNEIRO A C A V et al Toxoplasmose congênita no Brasil análise crítica dos desafios no diagnóstico e controle Epidemiologia e Serviços de Saúde v 20 n 4 p 565572 2011 COSTA M R et al Triagem da toxoplasmose gestacional abordagem diagnóstica e terapêutica no contexto do SUS Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical v 55 p 18 2022 DUBEY J P Toxoplasmosis of animals and humans 3 ed Boca Raton CRC Press 2020 FONSECA F M et al Conhecimento das gestantes sobre toxoplasmose e suas formas de prevenção Revista Eletrônica Acervo Saúde v 11 n 1 p e3735 2019 MARTINS D A P et al Avaliação do tratamento da toxoplasmose gestacional no Brasil Cadernos de Saúde Pública v 35 n 6 p e00248518 2019 MORRIS A et al Congenital toxoplasmosis current challenges and future directions Current Clinical Microbiology Reports v 8 n 1 p 110 2021 PENA G P et al Toxoplasmose na gravidez medidas preventivas e abordagem clínica Jornal de Pediatria v 90 n 1 p 19 2014 SILVA R M et al Estratégias de prevenção da toxoplasmose congênita no Brasil Revista Panamericana de Salud Pública v 44 e67 2020 SOUSA L S et al Toxoplasmose congênita necessidade de implantação do teste molecular neonatal Revista da Universidade Vale do Rio Verde v 18 n 1 p 19 2020
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Resumo expandido Tema Toxoplasmose na gravidez Fonte artigos científicos Referência bibliográfica Deve conter 15 citações Seguindo as normas da ABNT TOXOPLASMOSE NA GRAVIDEZ IMPLICAÇÕES CLÍNICAS DIAGNÓSTICAS E PREVENTIVAS Introdução A toxoplasmose é uma infecção parasitária causada pelo protozoário Toxoplasma gondii transmitido principalmente por meio da ingestão de carne crua ou malcozida água ou alimentos contaminados além do contato com fezes de gatos infectados Embora resulta de infecção com um parasita comum encontrado em fezes de gato e alimentos contaminados Pode causar graves complicações para gestantes e pessoas com o sistema imunológico debilitado Cerca de 90 das pessoas que contraem a toxoplasmose não manifestam nenhum sintoma Os outros 10 podem apresentar aumento de gânglios febre dor muscular e de cabeça podendo durar semanas Embora a maioria dos casos em adultos imunocompetentes seja assintomática a infecção adquire grande relevância quando ocorre durante a gestação devido ao risco de transmissão vertical e às possíveis complicações fetais DUBEY 2020 No contexto brasileiro onde a prevalência da soropositividade entre mulheres em idade fértil é elevada a toxoplasmose representa um desafio para a saúde pública CARNEIRO et al 2011 Desenvolvimento A infecção primária durante a gravidez é a principal causa da toxoplasmose congênita A probabilidade de transmissão ao feto aumenta conforme o avanço da gestação mas as consequências são mais severas quando a infecção ocorre no primeiro trimestre podendo causar aborto espontâneo natimorto ou anomalias congênitas como hidrocefalia coriorretinite e calcificações intracranianas MORRIS et al 2021 BOIA et al 2018 O diagnóstico precoce da infecção materna é essencial e baseiase principalmente em testes sorológicos para detecção dos anticorpos IgM e IgG A presença isolada de IgG sugere infecção antiga e imunidade enquanto a detecção de IgM pode indicar infecção recente Em casos duvidosos é recomendada a realização de testes de avidez para IgG ou o uso de métodos moleculares como a PCR polymerase chain reaction no líquido amniótico SILVA et al 2020 PENA et al 2014 O rastreamento sorológico deve ser realizado preferencialmente no início do prénatal e quando necessário repetido durante a gestação principalmente em mulheres suscetíveis Aquelas que se mantêm soronegativas devem ser orientadas quanto às medidas de prevenção como evitar o consumo de carnes malcozidas lavar bem frutas e verduras higienizar corretamente utensílios de cozinha e evitar contato direto com areia ou fezes de gatos COSTA et al 2022 MARTINS et al 2019 No caso de infecção materna confirmada o tratamento deve ser iniciado o mais rápido possível com o objetivo de reduzir o risco de transmissão para o feto A espiramicina é indicada nos casos em que não há confirmação de infecção fetal Se houver suspeita ou confirmação da infecção fetal o tratamento mais indicado é a combinação de sulfadiazina pirimetamina e ácido folínico sempre com acompanhamento especializado devido aos potenciais efeitos colaterais SILVA et al 2020 COSTA et al 2022 Do ponto de vista epidemiológico a toxoplasmose congênita é subnotificada o que compromete a implementação de políticas públicas eficazes A literatura destaca a importância de ações educativas e da ampliação da triagem durante o prénatal para a detecção precoce da infecção FONSECA et al 2019 Além disso a inclusão da toxoplasmose nos programas de triagem neonatal ampliada permitiria uma abordagem mais precoce das formas congênitas SOUSA et al 2020 Considerações Finais A toxoplasmose gestacional embora prevenível ainda representa um risco significativo para a saúde maternoinfantil no Brasil O diagnóstico precoce o tratamento adequado e a educação das gestantes são medidas fundamentais para reduzir a transmissão vertical e minimizar os danos ao concepto A adoção de políticas públicas que incluam a triagem sorológica universal durante a gestação e o acompanhamento especializado são estratégias essenciais para o controle da toxoplasmose congênita REFERÊNCIAS BOIA M N et al Diagnóstico da toxoplasmose na gravidez desafios e atualizações Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia v 40 n 2 p 8188 2018 CARNEIRO A C A V et al Toxoplasmose congênita no Brasil análise crítica dos desafios no diagnóstico e controle Epidemiologia e Serviços de Saúde v 20 n 4 p 565572 2011 COSTA M R et al Triagem da toxoplasmose gestacional abordagem diagnóstica e terapêutica no contexto do SUS Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical v 55 p 18 2022 DUBEY J P Toxoplasmosis of animals and humans 3 ed Boca Raton CRC Press 2020 FONSECA F M et al Conhecimento das gestantes sobre toxoplasmose e suas formas de prevenção Revista Eletrônica Acervo Saúde v 11 n 1 p e3735 2019 MARTINS D A P et al Avaliação do tratamento da toxoplasmose gestacional no Brasil Cadernos de Saúde Pública v 35 n 6 p e00248518 2019 MORRIS A et al Congenital toxoplasmosis current challenges and future directions Current Clinical Microbiology Reports v 8 n 1 p 110 2021 PENA G P et al Toxoplasmose na gravidez medidas preventivas e abordagem clínica Jornal de Pediatria v 90 n 1 p 19 2014 SILVA R M et al Estratégias de prevenção da toxoplasmose congênita no Brasil Revista Panamericana de Salud Pública v 44 e67 2020 SOUSA L S et al Toxoplasmose congênita necessidade de implantação do teste molecular neonatal Revista da Universidade Vale do Rio Verde v 18 n 1 p 19 2020