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Universidade Estadual de Campinas Instituto de Artes História da Arte I Henrique Francisco BG Candido RA 245716 Comparação das Obras Campinas 2021 Regarding the world Im here declaring his existence Im here and I will create mysteries I will recreate old mysteries I will break apart new mysteries Im here Coral SeaPatti Smith Quivi si fa divina onesta e bella Coma sè simil vuol cosa immortale Questa e non quella a gli occhi tuoi precorre Michelangelo Buonarroti Este trabalho põese a comparar duas obras a escultura David Florença 150104 do artista renascentista Michelangelo14751564 e ThomasNova Iorque 1987 série de fotografias de modelo nu do artista norteamericano Robert Mapplethorpe 194689 reveladas em folhas de gelatina de prata Tratando das características principais das duas exploraremos alguns diálogos que surgem entre elas 1David mármore 517x199 Galleria da Academia de Belas Artes de Florença 2 Thomas Gelatin silver print 489 489 cm Guggenheim Museums photography Talvez para começarmos podemos perguntar Porque colocar essas duas obras juntas Qual característica nelas possibilita que sejam comparadas A resposta é simples e talvez por isso demore apenas boa parte desse trabalho para explicála mas é essa O Corpo O Corpo é o que une as duas obras Não um corpo específico e individual ou até mesmo apenas os corpos das próprias esculturas Mas sim O Corpo Aquilo que todo mundo tem a primeira e última prisão aquilo que vive e no qual se vive E as referências por aí continuam O primeiro conceito que devemos observar em Thomas é o seu caráter escultórico muito recorrente nas obras de Mapplethorpe Ele chegou a dizer disse uma vez que se tivesse nascido séculos antes teria sido escultor e é isso que ele procura fazer através de uma câmera fotográfica esculpir o corpo Além de Thomas várias outras obras dele procuram essa analogia com as esculturas clássicas como Ajito 1981 Esse ideal de retomada de uma representação do corpo da antiguidade é um ponto fundamental para a relação entre as duas obras O modelo se contorce em poses ornamentadas e exibicionistas que tonificam a musculatura As ondulações do corpo são realçadas em uma variedade de tons de cinza escuro criados pela iluminação As tensões existentes sugerem a potencialidade de movimento uma força e vontade de moverse como um bailarino que fora capturado não no meio da dança mas na pose final Mas não existe resolução em Thomas Numa dramaturgia própria ele não se configura nem no final nem no começo de uma ação ele age estático em um momento no meio O tratamento no corpo realça uma forma de beleza clássica lembrando esculturas da antiguidade Podemos perceber semelhanças com o Discóbolo Laocoonte e mais tarde com outras esculturas como David de Bernini ou Hércules e Nessus do Giambologna ou o tratamento dos corpos usado por Michelangelo Uma aproximação de corpos da antiguidade já antes utilizada por Leni Riefenstahl por exemplo Assim como Michelangelo Mapplethorpe procura o que existe de mais perfeito em cada modelo Se apoia nessa retomada do corpo olímpico e em sua vivacidade como ideais de beleza e verdade Michelangelo vai na sua representação de David escolher uma imagem mais retida Quebrando os padrões iconográficos ele não vai representar o Rei bíblico neste episódio específico nem ainda um soldado em seu momento de vitória com a cabeça de Golias Mas sim vai o momento antes onde David despido da armadura do rei Saul pega uma espécie de estilingue e encara o filisteu 1 Samuel 173840 E Saul vestiu a Davi de suas vestes e pôslhe sobre a cabeça um capacete de bronze e o vestiu de uma couraça E Davi cingiu a espada sobre as suas vestes e começou a andar porém nunca o havia experimentado então disse Davi a Saul Não posso andar com isto pois nunca o experimentei E Davi tirou aquilo de sobre si E tomou o seu cajado na mão e escolheu para si cinco seixos do ribeiro e pôlos no alforje de pastor que trazia a saber no surrão e lançou mão da sua funda e foi aproximandose do filisteu 1 Samuel 173840 Michelangelo abandona a representação infantil e frígida do herói israelence Propõe um David forte e magnânimo O belo jovem possui semblante sério Ele está relaxado em contraposto apoiado na perna esquerda que conta com a sustentação de um pequeno tronco No geral não há nada em sua forma pacífica que sugira qualquer conflito Toda a potencialidade da ação se armazena no olhar que encara seus inimigos ameaçadoramente e na mão esquerda tensa com as veias saltadas que segura a pedra que depois será arremessada e matará o gigante filisteu A imagem poderosa que surge impressionou a todos na época O corpo musculoso apresenta várias subunidades e delicadezas construído pacientemente a pele é lisa tendo que chegar bem perto para percebermos as marcas das cinzeladas A cabeça e as mãos são um pouco grandes demais não por erro mas com objetivo de dar destaque e reajustar a percepção do espectador já que a obra é feita para ser vista a distância Isso ajusta a harmonia na perspectiva do corpo Realmente sem que você seja avisado é quase imperceptível Ambos os artistas apresentam um ideal de corpo semelhante A juventude a força a proporcionalidade ocupam um lugar importante em suas obras Essas noção e a vontade de trazer o belo assim como o de dar a essa beleza um contexto é importante dentro da linha de trabalho dos dois Essas noções criam uma espécie de aura que está presente independente da figura em si É a mesma ideia atribuída a corpos que perpassam às vezes até de maneira quase anulatória raça gênero idade ou condição social É uma universalidade de possibilidades observada dentro dos limites de um ideal É muito recorrente que avaliamos o corpo como a paixão de ambos os artistas e como já disse existe sim um esforço no tratamento da fisionomia e que sim tenha sido o centro das produções artísticas Existe porém um conceito delimitador de corpo Não necessariamente a limitação de um tipo específico de corpo mas uma ideia de corporeidade que se apresenta na maior parte de suas obras que nos faz perceber que O corpo trabalhado um suas obras não é tanto esse caráter universalizante de representar todos os corpos humanos mas sim algo que eles realçam em suas obras que veem sim existir em todos e que é belo Nesse contexto e se apoiando a certos entendimentos biográficos daria para se dizer que o amor une as duas obras Que o amor pel O Corpo é um potencial assimilador entre os artistas e entre seus trabalhos Mas o amor dos artistas é uma subjetividade uma variável o qual é complicado abordar A vida deles é um ponto complicado Na realidade o que ambos os artistas passam é por uma mitificação a criação de uma imagem arquetípica de artista Se consolida com suas respectivas famas a ideia de incompreensão que eleva suas personalidades a um outro patamar Nesse contexto o artista é mais do que os humanos à sua volta pois em sua extraordinariedade a única possibilidade de compreensão e comunicação com outros é através de suas obras as quais também não poderiam ser outra coisa para nós senão extraordinárias O que acontece na realidade é um processo de desumanização No engrandecimento nessa retirada da normalidade as análises que temos dessas pessoas são de certa forma poluídas Existe muito menos o trabalho de avaliar um ser humano um produtor e seu produto e muito mais a criação de uma mitologia no sentido mais ontológico possível o que interfere inclusive na nossa percepção das obras Ainda para contribuir nesse sentido ambos têm pessoas muito próximas como produtores de biografias No caso de Michelangelo Vassari dedica várias páginas à Vida dos artistas e uma biografia ambas as quais se propõe principalmente a colocar Michelangelo como o artista ideal o melhor do seu tempo ideia já bastante presente na época Já Patti Smith amiga mais íntima de Mapplethorpe escreveu sobre ele em dois livros Uma biografia Só garotos e um romance The coral sea cujo personagem principal é Robert identificado apenas com a letra M Nesses dois a autora tenta passar a imagem do artista que vê e se preocupa apenas com arte o tempo todo assim como extremamente romântico icônico e gostável O importante é destacar que esses são personagens A relevância de trazêlos aqui é primeiramente que sua perpetuação na nossa ideia atual tanto sobre eles quanto sobre o que é ser artista no geral e por que são personagens dos quais nos deparamos quando vamos pesquisar sobre suas obras Na minha experiência procurando materiais para esse trabalho constantemente me deparei com discursos pouco realistas e muito idealizados existindo uma certa dificuldade em encontrar uma essencialidade em ambas as obras Meu objetivo expondo isso é mostrar que é possível criar paralelos entre os dois artistas inclusive entre suas biografias mesmo a partir de obras que se propõem a serem menos subjetivas e romanceadas assim como os personagens que foram criados para eles que se parecem em vários sentidos Mas mais importante que isso é como os dois inspiram essa fantasiação Como os seus legados e isso inclui suas obras passam por esse processo de serem significadas a partir de um mito Existe algo nos dois que estimula a produção de filmes documentários e best sellers que perpetuam tais ilusões O resultado é no geral a comercialização de um ídolo Não se observa a produção deles se consome Se torna impossível ver Davi ou Thomas apenas como obras de arte Elas ganham destaque dentro de uma dramatização É óbvio que a intenção do artista e o seu contexto podem ser ferramentas importantes para o entendimento da obra mas como vimos essa miticidade não diz tanto a respeito sobre essas coisas por mais que seu reconhecimento abre algumas possibilidades Isso é importante de ressaltar porque os trabalhos são geralmente analisados como integrantes do conjunto das produções dos artistas Thomas ganha outras possibilidades de significado se estivermos o vendo paralelamente com outras obras de Robert percebemos que existem outros corpos parecidos com o dele que são em maioria fortes e musculosos Percebemos o contrastes de claro e escuro inclusive muitas vezes de corpos brancos com negros A questão da recorrencia da ultilização de modelos negros na obra de Mappletorpe da margem para varias discuções Acho que aqui é importante destacar que a raça é um fator importante para os retratos dele mais como uma questão estética A cor da pele impõe outras possibilidades de contraste e assimilação assim como dá outra materialidade Dentro dessa visão escultórica das obras os branco se aproximam de um mármore por exemplo Thomas é um modelo recorrente mas nos seus retratos ele não é um homem negro por mais que seja impossivel observar a obra sem configurlo assim ele não é explorado dentro de sus negritude Na obra de Mapplethorpe Thomas é um homem feito de cobre Existem varias questões que o corpo negro pode levantar e não acredito principalmente depois de pesquisar suas visões e ver os meios que ele frequentava como o Hotel Chelsea que Maplletorpe que tinha varias falas racistas mesmo mantendo relaçoes com muitos dos modelos negros que ele as desconhecesse Porém é importante realçar que o interesse do artista é nos músculos e na beleza da forma do modelo e nas tonalidades nas texturas e em como a luz reflete em sua pele Não atoa os nus negros geralmente estão justapostos com objetos enfatico como flores marmore ou o corpo de um modelo branco Mesmo com séculos de diferença podemos colocálas dentro de uma evolução de ideal de beleza Ambos se baseiam na mesma noção clássica grecoromana que configuramos aqui É muito provável que em toda Florença não houvesse um homem com o corpo como o de David Não havia essa prática de cuidado do corpo como na Grécia antiga Ele não era necessariamente o corpo que se gostaria de ver nos outros Não era o corpo que se almejava muito menos o qual a figura bíblica teria sido um pastor no oriente médio mas era o corpo que a época louvava na arte Fazia parte do ideal do que se era belo numa esculturapor um reducionismo e retomada da arte antiga tanto nas técnicas quanto em pensamento e filosofia Thomas bebe da retomada desse mesmo referencial Nossa concepção pósmoderna de beleza é muito próxima da grega antiga Tanto na questão do culto ao corpo nessa imagem de corpo atlético nessa obsessão por um corpo perfeito é muito mais popular no sentido de difundido e acessível do que fora na antiguidade Pessoas de todas as idades e gêneros se veem obcecadas por perseguir esse ideal de corpo Os anos 80 produziram vários Thomas Essa não era apenas a imagem ideal mas sim mostrava a imagem de que era possível alcançálo Ele simboliza esse mundo que se apropria de uma imagem no corpo numa lógica comercial de fitness fisiculturismo e malhação Existe também a sensualidade Por mais que não exista uma referência específica em Thomas sobre isso provavelmente por fazer parte de uma fase mais madura do artista seu corpo nu e físico atraente pode passar o sentimento de desejo Mappletorp vai explorar varias vezes o sexo e o erotimo paasando muitas vezes pela pornagrafia O erotismo e o desejo é um comportamento do corpo tanto dentro quanto fora da fotografia que pode ser trazido inclusive na relação com o espectador Ao ser observado no meio dessas outras obras Thomas facilmente pode ser apreciado como no mínimo sensual Falar sobre sexo e sexualidade é um ponto delicado em ambos os artistas Não vou me aprofundar nesse assunto porque meu objetivo não é me referir a fofocas vintage ou como isso pode influenciar a obra Os fatos são Existe um ideal de corpo que irrefutavelmente se aproxima dos de uma juventude masculina Esse ideal seja Hoje ou na renascença evocam o sentimento do belo na mentalidade ocidental O belo é atraente os corpos atraem O desejo se configura a partir da exploração desse corpo que se abre ao observador Isso é importante ser realçado para além de qualquer que seja o motivo que acreditamos ter impulsionado os artistas a criálas O desejo é uma resposta ao belo David da forma que o apreciamos é pouco sensual É esteticamente um homem bonito mas talvez por sua postura ou por ser intimidador não costumamos pensálo dessa forma sem necessariamente desejálo Indo nessa linha de como podemos observar as obras em contexto as fotografias produzidas pela Galleria possibilitam outra relação com o corpo do gigante A forma que a luz banha o corpo realçando os músculos dando uma leveza e sensualidade As costas que geralmente nem são vistas ondulam em uma sinuosidade que dá à escultura uma maior vivacidade E aqui um diálogo interessante que podemos traçar entre as duas obras é que se até então estávamos realçando o caráter escultórico na obra de Mapplethorpe quando exploramos Davi a partir do meio da fotografia o resultado é que descobrimos uma imensa variedade de Davis Essa transferência de meios possibilita diversas relações diferentes com a escultura Se Mapplethorpe propõe uma conversa com o suporte da escultura a possibilidade de explorar o recorte a luz e a sombra formam outras interpretações sobre o mesmo objeto É verdade que se formos pensar bem não é a mesma obra não é o mesmo corpo não é o mesmo objeto Nisso percebemos um recurso que é explorado nessa escultura mas que conseguimos observar na fotografia Na escultura clássica existe a possibilidade de uma aproximação física a qual evoca detalhes cada vez menores Quanto mais perto melhor podemos ver as veias e as dobras na pele Se constrói tanto uma relação com o todo com o grande e outra com os detalhes com cada membro Tal detalhismo acontece na tentativa de alcançar uma maior noção de realismo Sendo tridimensional existe uma mudança na obra conforme o espectador se relaciona com o espaço em que ele e a escultura dividem São poucas as possibilidades de aproximação com Davi por conta do seu tamanho e por estar em pedestal o que acaba impondo uma distância Davi é uma obra que é feita para ser observada a distância Originalmente era destinada para o alto da igreja de Santa Maria del Fiore mas foi decidido que a obra deveria ficar no chão por sua magnitude Na Piazza della signora e em 1873 dentro da Galleria dellaccademia ele é posto próximo a uma parede Essa configuração espacial estimula a apreciação frontal Principalmente na situação atual onde existe um arco que ajuda a expandir a impressão da obra essa forma de encontro estimula o impacto dando uma maior impressão do espectador como ser diminuto e aguçando a grandeza da estátua impondo uma certa hierarquia e até a noção de respeito A perita responsável por algumas das limpezas e restaurações que a escultura passa periodicamente afirma que da primeira vez que subiu para tratar do rosto ficou impressionada com o impacto do olhar Se observamos as veias da mão são bem definidas e existem quatro remendos um no dedo médio e três no antebraço lugares que quebraram e foram restaurados Na mão esquerda também há resquícios das cinzeladas do mestre Simone que foi encarregado do serviço e desistiu antes de Michelangelo Até o gigante florentino tem uns defeitos de perto Esses detalhes são percebidos por nós através das fotografias Mas a imagem do Davi já é amplamente reconhecida sendo uma das esculturas mais copiadas do mundo Para a Bienal de Veneza de 2017 a artista chinesa Guan Xiao produziu um vídeo que chamou homonimamente de David no qual ela mostra várias gravações dos turistas na Galleria e também vários produtos que usam a imagem do David Bolsas meias camisetas bananas É uma forma de criticar a comercialização e o reprodutivismo em massa questionando também como essa disseminação afeta a nossa relação com essa escultura É óbvio que poucas pessoas terão a possibilidade de ver a estátua ao vivo mas todos nós temos um conceito sobre essa obra antes de vela cara a cara podendo afetar inclusive todo esse ideal de majestade que eu atribuí a ele até então O que fica quando retiramos de David seu status Para encerrar é importante percebermos que as duas são extremamente representativas de suas épocas para além de um ideal de beleza David segue uma linha de representações de imagens bíblicas bem características do período Ele é também uma figura política ele é o protetor de Florença que olha ameaçadora para seus inimigos geograficamente falando pronto para atacar No seu mito mesmo em desvantagem ele mata o gigante em nome de Deuscom nada mais que uma pedra Se torna no contexto da recente república florentina uma poderosa imagem da qual os políticos vão englobar e adotar como símbolo Se como Gombrich vai dizer a arte em favor do estado ou da igreja David simboliza os dois Thomas tão pouco é apenas mais um corpo bonito A imagem do homem geometricamente inscrito em um círculo vazio de exterior branco traz a imagem de um Atlas Essa iconografia que ocupa essa imagem de um deus moderno Simboliza esse forte ideário capitalista e corporativista tão característicos do seu tempo presente em edifícios bolsas de valores e nas relações interpessoais que engloba nosso imaginário e que fora tão criticado pela cultura punk e hippie e na qual paralelamente surgia a vibrante cena underground gay e alternativa na qual Robert faz parte Não à toa a foto ao mesmo tempo como no mito passa ideia de um homem preso Parte de um maquinário como uma espécie de engrenagem explorando essa relação binária e paradoxa Ele é essa imagem olimpiana masculina e suprema nessa impotencialidade esmagadora Por último queria compartilhar algo que descobri fazendo essa pesquisa No site da Galleria dellaccademia descobri que lá em 2009 ocorreu uma exposição das obras de Robert Mapplethorpe na qual Thomas foi exposto Descobrir que essas duas obras já estiveram juntas foi de certa forma muito empolgante e mesmo que eu não tenha achado nada de tal encontro que acrescenta muita coisa ao trabalho gostaria de terminar o mencionando e com uma foto dele Video da exposição httpswwwyoutubecomwatchvc3Y7UpGPZXg GOMBRICH Ernst Hans A História da arte 16 ed Rio De Janeiro Editora LTC Livros Técnicos e Científicos 2015 Referências bibliográficas httpswwwguggenheimorgartwork5353 texto para exposição de Maplletorp de Matthew Drutt httpwwwmapplethorpeorg Simas Joseph Michelangelo Masterpieces of Art 2015 Fame Tree httpswwwgalleriaaccademiafirenzeitoperedavid httpswwwyoutubecomwatchvz7ECzdu Wx0 WITTKOWER Rufus Escultura Martins fonte 1989 p99128 BLUNT Anthony Teoria artística na Itália CosacNaify V Michelangelo p83116 BERBARA M Renascimento italiano Ensaios e traduções Rio de Janeiro Nau editora 2010 p 119129 GOMBRICH Ernst Hans A História da arte 16 ed Rio De Janeiro Editora LTC Livros Técnicos e Científicos 2015 Smith Patti Só garotos Companhia das letras São Paulo 2010 SMITH Patti Coral Sea VASARI Giorgio Vidas dos artistas Martins Fontes Rio de Janeiro 2011 p713738 Documentário da HBO e Filme Biográfico Ambos chamados de Mapplethorpe Agonia e Êxtase Carol Reed Filme de 1965