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Cursos Gerais ·
História
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A ação dos jesuítas na instrução dos gentios e crianças no período colonial teve enfoques distintos que perpassaram desde a doutrinação cristã dos gentios o ensino das primeiras letras para as crianças ensino de ofícios para os trabalhadores pobres livres e até o ensino das humanidades latinas para os filhos da elite colonial Forneceu à sociedade colonial brasileira indivíduos que possuíssem os conhecimentos necessários para a civilidade manutenção do poder estabelecido e a obediência à fé católica Assim compreendese que a ação docente dos jesuítas desenvolvida na Colônia configurouse como determinante na difusão dos conhecimentos necessários para cada estrato da sociedade colonial Contudo vale aqui ressaltar que a Companhia de Jesus não era a única Ordem religiosa a ofertar instrução durante o período colonial mas devese frisar também que até a expulsão da Ordem em 1759 a hegemonia do ensino dos gentios e a formação da elite colonial estiveram sob o domínio dos inacianos Podese concluir que a ação pedagógica desenvolvida pela Ordem dos Jesuítas no Brasil permeou os diversos níveis de instrução na Colônia portuguesa no alémmar Na ausência de instituições de instrução formal no Brasil os colégios jesuíticos tornaramse polos de instrução formal ensino das primeiras letras e o ensino das humanidades latinas proporcionando a instrução considerada necessária para cada estamento da sociedade colonial A educação dos órfãos de posse era uma necessidade para a manutenção de toda uma estrutura de poder e posições de prestígio na sociedade colonial Para tanto faziase uso da legislação e dos mecanismos judiciais para resguardar o direito da educação aos órfãos de posse A instrução dos meninos tinha como propósitos dar continuidade às atividades econômicas e conduzir os assuntos da família Por outro lado a instrução das meninas esteve voltada para as atividades do lar a criação dos filhos e a subserviência ao marido pai e irmãos chegando a serem enclausuradas em conventos ou internatos para receber uma educação exemplar segundo os moldes daquela sociedade Assim o papel da mulher nesse contexto era de ser o exemplo de retidão de passividade e de subserviência É importante entender a influência dos jesuítas na educação durante o período colonial no Brasil Desde a doutrinação dos gentios até o ensino das humanidades latinas para a elite colonial os jesuítas desempenharam um papel crucial na formação intelectual e moral da sociedade da época Suas escolas tornaramse os principais centros de instrução formal suprindo a falta de instituições educacionais formais no Brasil colonial A hegemonia dos jesuítas na educação colonial não pode ser subestimada Até sua expulsão em 1759 exerceram controle sobre a instrução dos gentios e a formação da elite colonial Contudo é importante reconhecer que outras ordens religiosas também desempenharam um papel significativo no cenário educacional colonial embora os jesuítas tenham mantido sua supremacia A educação durante esse período tinha não apenas objetivos religiosos mas também sociais e econômicos Era fundamental para a manutenção da estrutura de poder e das posições de prestígio na sociedade colonial Além disso o papel de gênero era estritamente definido com a educação das meninas voltada para atividades domésticas e a subserviência aos homens enquanto a dos meninos visava a continuidade das atividades econômicas e o gerenciamento dos assuntos familiares Logo a educação na Colônia era intrinsecamente ligada à manutenção do status quo social e econômico Em conclusão a influência dos jesuítas na educação moldou não apenas o conhecimento intelectual mas também os valores morais e sociais Seus esforços para instruir desde os gentios até a elite colonial ajudaram a estabelecer os fundamentos educacionais que perduraram por séculos Contudo é crucial reconhecer que essa educação estava intrinsecamente ligada à manutenção das estruturas de poder e à perpetuação das normas sociais e de gênero da época Ao compreender o legado educacional deixado pelos jesuítas somos confrontados com as complexidades e contradições da história colonial brasileira refletindo sobre o papel da educação como uma ferramenta tanto de dominação quanto de resistência
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