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RETENÇÃO DE ÁGUA NO SOLO UC Irrigação e Hidráulica Curso Agronomia Professor João Eduardo Ribeiro da Silva Introdução A retenção de água no solo é afetada por Textura do solo determina a área de contato entre as partículas do solo e a água bem como os tamanhos dos poros Estrutura distribuição dos poros Introdução As partículas agregadas formam a estrutura do solo Fonte Google Imagens Introdução Fonte Google Imagens Os agregados são mantidos por agentes cimentantes como o ferro a sílica e a matéria orgânica Introdução A textura e a estrutura do solo influenciam na quantidade de ar e de água que as plantas em crescimento podem obter Introdução Introdução As características das argilas que compõe a matriz do solo determinam sua capacidade de retenção de água Constituinte da fração argila Superfície específica m2 g1 Gibbsita 1 25 Caulinita 10 30 Goethita 30 Óxidos de ferro 100 400 Vermiculita 300 500 Montmorilonita 700 800 Matéria Orgânica 700 Fonte Grohmann 1973 Introdução A aplicação continuada de esterco a solos com baixa capacidade de retenção de água é uma prática comum para reverter essa situação Fonte depositphotoscom Armazenamento de água no solo Macroporos diâmetro superior a 01 mm Perdem água facilmente pela ação da gravidade Microporos diâmetro menor que 005 mm Maior capacidade de resistir à perda de água Armazenamento de água no solo Fonte adaptado de Vanzela e Andrade Armazenamento de água no solo Poros entre 005 e 00002 mm responsáveis pela retenção e disponibilização de água para as plantas Quanto mais microporos maior a capacidade de retenção de água Armazenamento de água no solo Fonte adaptado de Vanzela e Andrade 45 mm 225 mm 225 mm DÉFICIT HÍDRICO Ponto F CO2 H2O C6H12O6 glicose O2 Armazenamento de água no solo Da capacidade total de armazenamento de água no solo a parte que a planta consegue absorver é conhecida como CAD capacidade de água disponível Armazenamento de água no solo A CAD é definida por dois limites de umidade Capacidade de campo Cc máximo que o solo armazena de água sem que haja perdas por percolação Ponto de murcha permanente Pmp planta não retira mais água do solo porque a tensão é muito alta 15 atm Disponibilidade Total de Água no Solo DTA Unidade mm águamm de solo CC 32 Pmp 20 ds 125 gcm³ DTA 015 mmmm Unidade milímetro 1 m³ 1000 litros 1 m 1000 mm 1 m² 1 litro de água 1 mm 1 litrom² Disponibilidade Total de Água no Solo DTA Capacidade Real de Água no Solo CRA Leva em consideração a profundidade efetiva das raízes em milímetros Pef 30 cm 300 mm DTA 015 mmmm CRA 45 mm Profundidade efetiva das raízes das culturas Pef Disponibilidade Real de Água DRA Onde f é o fator de disponibilidade hídrica CRA 45 mm DRA 225 mm Fator f 05 DRA 225 mm Evapotranspiração 5 mmdia 1º dia restam 175 mm no solo 2º dia restam 125 mm no solo 3º dia restam 75 mm no solo 4º dia restam 25 mm no solo 5º dia 25 mm da ÁGUA DISPONÍVEL 25 mm da RESERVA Chuva 30 mm Fórmulas Pef profundidade do sistema radicular f é o fator de disponibilidade hídrica Fator de disponibilidade hídrica f Exercício Consideremos a cultura do feijão grupo 3 desenvolvendo para uma certa época do ano uma evapotranspiração potencial máxima de 50 mm d1 Para um solo com uma CC de 32 Pmp de 20 e ds de 125 a Disponibilidade Real de Água DRA para a cultura com uma profundidade efetiva do sistema radicular de 30 cm 300 mm será Solução Fator f 05 grupo 3 e ETm de 50 mm d1 Este valor f 05 indica que o feijão consumindo esta ETm só consegue retirar 50 do total de água no solo sem o perigo de entrar em estresse hídrico este é o ponto crítico Assim sempre que for consumido 50 da AD a irrigação terá que ser efetuada Solução Caso isso não ocorra fatalmente a cultura começará a ficar com restrição de água Em termos de lâmina de água vamos ter Dessa forma todas as vezes que o sistema de irrigação for acionado aplicará uma lâmina de 225 mm Exercício 2 Sendo dados capacidade de campo 22 g da água100 g de solo ponto de murchamento permanente 11 g de água100 g de solo profundidade efetiva do sistema radicular 30cm densidade global 14 gcm3 fator de disponibilidade 06 evapotranspiração máxima 46 mmdia Exercício 2 Pedese a disponibilidade total de água DTA b capacidade real de água CRA c disponibilidade real de água DRA d freqüência de irrigação e a lâmina liquida e a umidade a base de volume na qual se deve proceder nova irrigação f qual será a lâmina liquida caso se adote uma freqüência de 4 dias g qual a lâmina bruta a ser aplicada supondo uma eficiência de 80 Exercício 2 Sendo dados capacidade de campo 22 g da água100 g de solo ponto de murchamento permanente 11 g de água100 g de solo profundidade efetiva do sistema radicular 30cm densidade global 14 gcm3 fator de disponibilidade 06 evapotranspiração máxima 46 mmdia Pedese a disponibilidade total de água DTA b capacidade real de água CRA c disponibilidade real de água DRA d freqüência de irrigação e a lâmina liquida e a umidade a base de volume na qual se deve proceder nova irrigação f qual será a lâmina liquida caso se adote uma freqüência de 4 dias g qual a lâmina bruta a ser aplicada supondo uma eficiência de 80 𝐷𝑇𝐴 𝐶𝐶 𝑃𝑚𝑝 100 𝑥 𝑑𝑠 𝐶𝑅𝐴 𝐷𝑇𝐴 𝑥 𝑃𝑒𝑓𝑒𝑡𝑖𝑣𝑎 𝐷𝑅𝐴 𝐶𝑅𝐴 𝑥 𝐹 𝐷𝑇𝐴 22 11 100 𝑥 14 0154 𝑚𝑚𝑚𝑚 𝐶𝑅𝐴 0154 𝑥 300 462 𝑚𝑚 𝐷𝑅𝐴 462 𝑥 06 2772 𝑚𝑚 DRA 2772 mm Evapotranspiração 46 mmdia 1º dia restam no solo 2312 mm 2º dia restam no solo 1852 mm 3º dia restam no solo 1392 mm 4º dia restam no solo 932 mm 5º dia restam no solo 472 mm 6º dia restam no solo 012 mm 7º dia 012 mm da DRA 448 mm da Reserva