·
Cursos Gerais ·
Fisioterapia
Send your question to AI and receive an answer instantly
Preview text
Teste da tendinite do supraespinal\n(Teste da lata vazia) (4)\n\nProcedimento\n\nCom o paciente sentado, instruí-lo a abduzir o braço em 90°, com o braço entre abdução e flexão (plano escapular). Instruir o paciente a abduzir o braço contra a resistência (Fig. 5.42).\n\nExplicação\n\nA resistência à abdução do ombro estressa principalmente o músculo deltoide e o músculo e tendão do supraespinal. A dor e/ou a fraqueza sobre a inserção do tendão supraespinal podem indicar tendinite degenerativa ou ruptura do tendão do supra-espinal. A dor sobre o músculo deltoide pode indicar distensão do músculo deltoide.\n\nTeste de estresse de Norwood (16,17)\n\nProcedimento\n\nCom o paciente em supino, orientá-lo a abduzir o ombro em 90°, a rodar externamente em 90° e a flexionar o cotovelo em 90°. Com uma das mãos, estabilizar a cápsula enquanto palpa o aspecto posterior da cabeça umeral (Fig. 5.76). Com a sua mão oposta, segurar o cotovelo, trazendo o ombro em flexão e forçando o cotovelo posteriormente (Fig. 5.77).\n\nExplicação\n\nEsse teste é uma tentativa de deslocar o ombro posteriormente, estressando o manguito rotador e a cápsula articular. Um teste positivo é indicado pela cabeça umeral que desliza posteriormente para fora da cavidade glenoidal. Quando o braço é retornado à posição inicial, a cabeça umeral deve ser reduzida. Um som de estalido pode acompanhar a redução. Explicação\n\nA resistência à abdução do ombro estressa principalmente o músculo deltoide e o músculo e tendão do supraespinal. A dor e/ou a fraqueza sobre a inserção do tendão supraespinal podem indicar tendinite degenerativa ou ruptura do tendão do supra-espinal. A dor sobre o músculo deltoide pode indicar distensão do músculo deltoide.\n\nTeste de coçar de Apley (3)\n\nProcedimento\n\nInstruir o paciente sentado a colocar a mão no lado do ombro afetado, atrás da cabeça, e tocar o ângulo superior oposto da escápula (Fig. 5.43). Depois, instruir o paciente a colocar a mão atrás das costas e tentar tocar o ângulo inferior oposto da escápula (Fig. 5.44).\n\nExplicação\n\nA tentativa ativa de tocar o aspecto oposto superior e inferior da escápula causa estresse nos tendões do manguito rotador. A exacerbação da dor do paciente indica tendinite degenerativa de um dos tendões do manguito rotador, habitualmente o tendão do supraespinal. Teste de Speed (3,6)\n\nProcedimento\nCom o cotovelo do paciente completamente estendido e supinado, e o ombro flexionado em 45º, colocar seus dedos no sulco intertubercular e sua mão oposta no punho do paciente (Fig. 5.48). Instruir o paciente a elevar o braço contra a sua resistência (Fig. 5.49).\n\nExplicação\nEsse teste estressa o tendão do bíceps no sulco intertubercular. A dor ou a sensibilização de dolorosa no sulco bicipital indica tendinite bicipital. Sinal de impacto de Neer (5)\n\nProcedimento\nCom o paciente sentado, segurar o punho do paciente e mover passivamente o ombro em flexão (Fig. 5.46).\n\nExplicação\nO movimento do ombro em flexão empurra o tubérculo maior do úmero contra a borda anteroinferior do acrômio. A dor no ombro e um olhar de apreensão na face do paciente indicam um sinal positivo. Isso indica uma lesão por esforço repetitivo do músculo supraspinal ou às vezes do tendão do bíceps. Teste de empurra-puxa (12)\n\nProcedimento\nCom o paciente em supino, segurar o punho do paciente e abduzir o braço em 90º e flexioná-lo em 30º para a frente (Fig. 5.78). Com a sua mão oposta, pegar o braço próximo à cabeça umeral, puxar no punho e empurrar para baixo o braço (Fig. 5.79).\n\nExplicação\nNo paciente normal, até 50% de translação é considerado um teste negativo. Mais de 50% de translação e um olhar de apreensão indicam um teste positivo. Esse teste também é uma tentativa de deslocar o ombro posteriormente. Ele estressa o manguito rotador e a cápsula articular posterior. Teste de Lippman (6)\nProcedimento\nInstruir o paciente sentado a flexionar o cotovelo até 90º. Estabilizar o cotovelo com uma das mãos e, com a sua outra mão, palpar o tendão de bíceps e movê-lo de um lado ao outro no sulco intertubercular (Fig. 5.50).\n\nExplicação\nO movimento manual do tendão do bíceps no sulco intertubercular estressa o tendão e o ligamento umeral transverso. A dor indica tendinite bicipital. A pressão pode indicar uma propensão à subluxação ou luxação do tendão de bíceps para fora do sulco intertubercular ou um ligamento umeral transverso rompido (Fig. 5.51). Sinal de Gilchrest (7)\nProcedimento\nInstruir o paciente em pé a pegar um peso de 2,5 a 3 kg e erguê-lo sobre a cabeça (Fig. 5.52). A seguir, instruir o paciente a rodar externamente o ombro e abaixar o braço lentamente para o lado (Fig. 5.53).\n\nExplicação\nEsse teste é similar ao teste de Abbott-Saunders, mas não é passivo e requer o uso de um peso. A abdução e a rotação externa do ombro estressam o tendão do bíceps contra o ligamento umeral transverso. A dor e/ou o desconforto no sulco intertubercular indicam tendinite bicipital. Um estalido audível pode indicar uma subluxação ou luxação do tendão de bíceps para fora do sulco intertubercular, que pode ser devido a um ligamento umeral transverso frouxo ou rompido ou a um sulco intertubercular congenitamente raso. Teste de estiramento do plexo braquial\nProcedimento\nCom o paciente sentado, instruí-lo a flexionar lateralmente a cabeça ao lado oposto ao afetado e estender o ombro e o cotovelo (Fig. 5.125).\n\nExplicação\nEsse teste é similar ao teste de elevação da perna reta para a extremidade superior. Durante sua realização, estira-se o plexo braquial oposto ao lado da flexão lateral da cabeça. Qualquer dano ao plexo causará dor e/ou parestesias ao longo da distribuição do plexo braquial. Dor e parestesias no lado da flexão lateral podem indicar um problema de raiz nervosa. A dor cervical local no lado da flexão lateral pode indicar um problema na articulação facetária cervical, porque as facetas ficam comprimidas no lado da flexão lateral. Teste de tensão do plexo braq uial (34)\n\nProcedimento\n\nCom o paciente sentado e os braços na posição neutra, segurar o braço do paciente e abduzi-lo passivamente até sentir o bloqueio de jogo articular ou até o ponto de dor (Fig. 5.128). Pedir ao paciente para rodar externamente os braços e manter aquela posição enquanto você segura o braço (Fig. 5.129). Por fim, instruir o paciente a flexionar os cotovelos, de forma que a mão fique atrás da própria cabeça (Fig. 5.130).\n\nExplicação\n\nA abdução e a rotação externa do ombro com a flexão de cotovelo fornecem extensão máxima do plexo braquial e das raízes nervosas de C8 e T1. A reprodução dos sintomas do paciente indica irritação do plexo braquial. Se a irri tação existir no nível das raízes nervosas, os sintomas radiculares também podem ser re produzidos.
Send your question to AI and receive an answer instantly
Preview text
Teste da tendinite do supraespinal\n(Teste da lata vazia) (4)\n\nProcedimento\n\nCom o paciente sentado, instruí-lo a abduzir o braço em 90°, com o braço entre abdução e flexão (plano escapular). Instruir o paciente a abduzir o braço contra a resistência (Fig. 5.42).\n\nExplicação\n\nA resistência à abdução do ombro estressa principalmente o músculo deltoide e o músculo e tendão do supraespinal. A dor e/ou a fraqueza sobre a inserção do tendão supraespinal podem indicar tendinite degenerativa ou ruptura do tendão do supra-espinal. A dor sobre o músculo deltoide pode indicar distensão do músculo deltoide.\n\nTeste de estresse de Norwood (16,17)\n\nProcedimento\n\nCom o paciente em supino, orientá-lo a abduzir o ombro em 90°, a rodar externamente em 90° e a flexionar o cotovelo em 90°. Com uma das mãos, estabilizar a cápsula enquanto palpa o aspecto posterior da cabeça umeral (Fig. 5.76). Com a sua mão oposta, segurar o cotovelo, trazendo o ombro em flexão e forçando o cotovelo posteriormente (Fig. 5.77).\n\nExplicação\n\nEsse teste é uma tentativa de deslocar o ombro posteriormente, estressando o manguito rotador e a cápsula articular. Um teste positivo é indicado pela cabeça umeral que desliza posteriormente para fora da cavidade glenoidal. Quando o braço é retornado à posição inicial, a cabeça umeral deve ser reduzida. Um som de estalido pode acompanhar a redução. Explicação\n\nA resistência à abdução do ombro estressa principalmente o músculo deltoide e o músculo e tendão do supraespinal. A dor e/ou a fraqueza sobre a inserção do tendão supraespinal podem indicar tendinite degenerativa ou ruptura do tendão do supra-espinal. A dor sobre o músculo deltoide pode indicar distensão do músculo deltoide.\n\nTeste de coçar de Apley (3)\n\nProcedimento\n\nInstruir o paciente sentado a colocar a mão no lado do ombro afetado, atrás da cabeça, e tocar o ângulo superior oposto da escápula (Fig. 5.43). Depois, instruir o paciente a colocar a mão atrás das costas e tentar tocar o ângulo inferior oposto da escápula (Fig. 5.44).\n\nExplicação\n\nA tentativa ativa de tocar o aspecto oposto superior e inferior da escápula causa estresse nos tendões do manguito rotador. A exacerbação da dor do paciente indica tendinite degenerativa de um dos tendões do manguito rotador, habitualmente o tendão do supraespinal. Teste de Speed (3,6)\n\nProcedimento\nCom o cotovelo do paciente completamente estendido e supinado, e o ombro flexionado em 45º, colocar seus dedos no sulco intertubercular e sua mão oposta no punho do paciente (Fig. 5.48). Instruir o paciente a elevar o braço contra a sua resistência (Fig. 5.49).\n\nExplicação\nEsse teste estressa o tendão do bíceps no sulco intertubercular. A dor ou a sensibilização de dolorosa no sulco bicipital indica tendinite bicipital. Sinal de impacto de Neer (5)\n\nProcedimento\nCom o paciente sentado, segurar o punho do paciente e mover passivamente o ombro em flexão (Fig. 5.46).\n\nExplicação\nO movimento do ombro em flexão empurra o tubérculo maior do úmero contra a borda anteroinferior do acrômio. A dor no ombro e um olhar de apreensão na face do paciente indicam um sinal positivo. Isso indica uma lesão por esforço repetitivo do músculo supraspinal ou às vezes do tendão do bíceps. Teste de empurra-puxa (12)\n\nProcedimento\nCom o paciente em supino, segurar o punho do paciente e abduzir o braço em 90º e flexioná-lo em 30º para a frente (Fig. 5.78). Com a sua mão oposta, pegar o braço próximo à cabeça umeral, puxar no punho e empurrar para baixo o braço (Fig. 5.79).\n\nExplicação\nNo paciente normal, até 50% de translação é considerado um teste negativo. Mais de 50% de translação e um olhar de apreensão indicam um teste positivo. Esse teste também é uma tentativa de deslocar o ombro posteriormente. Ele estressa o manguito rotador e a cápsula articular posterior. Teste de Lippman (6)\nProcedimento\nInstruir o paciente sentado a flexionar o cotovelo até 90º. Estabilizar o cotovelo com uma das mãos e, com a sua outra mão, palpar o tendão de bíceps e movê-lo de um lado ao outro no sulco intertubercular (Fig. 5.50).\n\nExplicação\nO movimento manual do tendão do bíceps no sulco intertubercular estressa o tendão e o ligamento umeral transverso. A dor indica tendinite bicipital. A pressão pode indicar uma propensão à subluxação ou luxação do tendão de bíceps para fora do sulco intertubercular ou um ligamento umeral transverso rompido (Fig. 5.51). Sinal de Gilchrest (7)\nProcedimento\nInstruir o paciente em pé a pegar um peso de 2,5 a 3 kg e erguê-lo sobre a cabeça (Fig. 5.52). A seguir, instruir o paciente a rodar externamente o ombro e abaixar o braço lentamente para o lado (Fig. 5.53).\n\nExplicação\nEsse teste é similar ao teste de Abbott-Saunders, mas não é passivo e requer o uso de um peso. A abdução e a rotação externa do ombro estressam o tendão do bíceps contra o ligamento umeral transverso. A dor e/ou o desconforto no sulco intertubercular indicam tendinite bicipital. Um estalido audível pode indicar uma subluxação ou luxação do tendão de bíceps para fora do sulco intertubercular, que pode ser devido a um ligamento umeral transverso frouxo ou rompido ou a um sulco intertubercular congenitamente raso. Teste de estiramento do plexo braquial\nProcedimento\nCom o paciente sentado, instruí-lo a flexionar lateralmente a cabeça ao lado oposto ao afetado e estender o ombro e o cotovelo (Fig. 5.125).\n\nExplicação\nEsse teste é similar ao teste de elevação da perna reta para a extremidade superior. Durante sua realização, estira-se o plexo braquial oposto ao lado da flexão lateral da cabeça. Qualquer dano ao plexo causará dor e/ou parestesias ao longo da distribuição do plexo braquial. Dor e parestesias no lado da flexão lateral podem indicar um problema de raiz nervosa. A dor cervical local no lado da flexão lateral pode indicar um problema na articulação facetária cervical, porque as facetas ficam comprimidas no lado da flexão lateral. Teste de tensão do plexo braq uial (34)\n\nProcedimento\n\nCom o paciente sentado e os braços na posição neutra, segurar o braço do paciente e abduzi-lo passivamente até sentir o bloqueio de jogo articular ou até o ponto de dor (Fig. 5.128). Pedir ao paciente para rodar externamente os braços e manter aquela posição enquanto você segura o braço (Fig. 5.129). Por fim, instruir o paciente a flexionar os cotovelos, de forma que a mão fique atrás da própria cabeça (Fig. 5.130).\n\nExplicação\n\nA abdução e a rotação externa do ombro com a flexão de cotovelo fornecem extensão máxima do plexo braquial e das raízes nervosas de C8 e T1. A reprodução dos sintomas do paciente indica irritação do plexo braquial. Se a irri tação existir no nível das raízes nervosas, os sintomas radiculares também podem ser re produzidos.