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CONVÊNIO SISTEMA CONFEA/CREA/AMTUA - ABNT\nNORMA BRASILEIRA\nABNT NBR 7681-1\nPrimeira edição\n20.02.2013\nVálida a partir de\n20.03.2013\nCalda de cimento para injeção\nParte 1: Requisitos\nGrout for prestressing tendons\nPart 1: Requirements\nICS 91.100.10\nISBN 978-85-07-04041-5\nN° de referência\nABNT NBR 7681-1:2013\n6 páginas\n© ABNT 2013\nImpressa por: MT - Cuiabá - IMPRESSÃO ABNT NBR 7681-1:2013\n© ABNT 2013\nTodos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por escrito da ABNT.\nABNT\nAv. Treze de Maio, 13 - 28° andar\n20031-901 - Rio de Janeiro - RJ\nTel.: +55 21 3974-2300\nFax: +55 21 3974-2346\nabnt@abnt.org.br\nwww.abnt.org.br\n© ABNT 2013 - Todos os direitos reservados ABNT NBR 7681-1:2013\nSumário\nPrefácio ............................................................................................................... iv\n1 Escopo ............................................................................................................. 1\n2 Referências normativas ............................................................................. 1\n3 Termos e definições ..................................................................................... 2\n4 Materiais ....................................................................................................... 2\n4.1 Cimento .................................................................................................. 2\n4.2 Água ........................................................................................................ 2\n4.3 Aditivos .................................................................................................. 3\n4.4 Adições minerais .................................................................................... 3\n5 Preparar da calda ...................................................................................... 3\n5.1 Equipamentos e utensílios .................................................................. 3\n5.2 Mistura ................................................................................................... 4\n5.2.1 Requisitos específicos .................................................................... 4\n6 Fluidez .......................................................................................................... 4\n6.1 Vida útil .................................................................................................... 5\n6.2 Exsudação ............................................................................................... 5\n6.5 Expansão ................................................................................................. 5\n7 Inspeção ...................................................................................................... 5\n7.1 Materiais ................................................................................................ 5\n7.2 Medida dos materiais .......................................................................... 5\n7.3 Calda ..................................................................................................... 5\nTabela 1 – Inspeção da calda ..................................................................... 5\n© ABNT 2013 - Todos os direitos reservados\nImpressa por: MT - Cuiabá - IMPRESSÃO ABNT NBR 7681-1:2013\n\nPrefácio\n\nA Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, pelas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).\n\nOs Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.\n\nA Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.\n\nA ABNT NBR 7681-1 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados (ABNT/CB-18), pela Comissão de Estudo de Calda de Cimento para Injeção (CE-18:100.08). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 09, de 25.09.2012 a 26.11.2012, com o número de Projeto 10.100.08/001.\n\nEsta parte da ABNT NBR 7681-1, em conjunto com ABNT NBR 7681-2, ABNT NBR 7681-3, ABNT NBR 7681-4 e possa substituir/as ABNT NBR 7681:1983.\n\nABNT NBR 7681, sob o título geral \"Calda de cimento para injeção\", tem previsão de conter as seguintes partes:\n\n– Parte 1: Requisitos;\n– Parte 2: Determinação do índice de fluidez e da vida útil;\n– Parte 3: Determinação dos índices de exsudação e expansão;\n– Parte 4: Determinação da resistência à compressão.\n\nO Escopo resumido desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:\n\nScope\n\nThis Standard establishes the limits of the main properties of grout and its materials, to be used in sheaths and ducts of post-tensioning concrete.\n© ABNT 2013 - Todos os direitos reservados NORMA BRASILEIRA\n\nABNT NBR 7681-1:2013\n\nCalda de cimento para Injeção\nParte 1: Requisitos\n\n1 Escopo\n\nEsta Norma (todas as partes) estabelece os requisitos e respectivos métodos de ensaio para calda de cimento Portland a ser empregada no preenchimento de bainhas e dutos de armaduras de proteção de peças de concreto protendido.\n\nEsta parte da ABNT NBR 7681-1 estabelece os requisitos para a calda e seus materiais constituintes e o procedimento de preparação da calda para a realização dos ensaios.\n\nOs procedimentos executivos de injeção estão estabelecidos na ABNT NBR 14931.\n\n2 Referências normativas\n\nOs documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).\n\nABNT NBR 5732, Cimento Portland comum\n\nABNT NBR 5733, Cimento Portland de alta resistência inicial\n\nABNT NBR 5736, Cimento Portland pozolânico\n\nABNT NBR 7681-2, Calda de cimento para injeção – Parte 2: Determinação do índice de fluidez e da vida útil – Método de ensaio\n\nABNT NBR 7681-3, Calda de cimento para injeção – Parte 3: Determinação dos índices de exsudação e expansão – Método de ensaio\n\nABNT NBR 7681-4, Calda de cimento para injeção – Parte 4: Determinação da resistência à compressão – Método de ensaio\n\nABNT NBR 9425, Hipoclorito de sódio – Determinação de cloro ativo – Método volumétrico\n\nABNT NBR 19008, Aditivos para argamassa e concreto - Ensaios de caracterização\n\nABNT NBR 11578, Cimento Portland composto - Especificação\n\nABNT NBR 11768, Aditivos químicos para concreto de cimento Portland – Requisitos\n\nABNT NBR 13956-1, Sílcia ativa para uso com cimento Portland em concreto, argamassa e pasta – Parte 1: Requisitos\n\nABNT NBR 14931, Execução de estruturas de concreto – Procedimento\n\nABNT NBR 15894-1, Metacaulim para uso com cimento Portland em concreto, argamassa e pasta – Parte 1: Requisitos\n© ABNT 2013 - Todos os direitos reservados ABNT NBR 7681-1:2013\n\nABNT NBR 15900-1, Água para amassamento do concreto – Parte 1: Requisitos\n\nABNT NBR NM 19, Cimento Portland – Análise química – Determinação de enxofre na forma de sulfeto\n\nABNT NBR NM ISO 3310-1, Peneiras de ensaio – Requisitos técnicos e verificação – Parte 1: Peneiras de ensaio com tela de tecido metálico\n\n3 Termos e definições\n\nPara os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.\n\n3.1 calda de injeção\nmaterial obtido pela mistura conveniente de cimento, água e, eventualmente, aditivo e/ou adições minerais, destinado ao preenchimento de bainhas ou dutos de armaduras de protecção\n\n3.2 temperatura de trabalho\ntemperatura da calda na produção para eficiência de injeção\n\n4 Materiais\n\n4.1 Cimento\n\nO cimento a ser empregado deve atender aos seguintes requisitos:\n\na) teor de cloro proveniente de cloretos, determinado conforme ABNT NBR 9425:\n\n– no máximo igual a 0,10 %;\n\nb) teor de enxofre proveniente de sulfetos, determinado conforme ABNT NBR NM 19:\n\n– no máximo igual a 0,20 %;\n\nc) temperatura máxima para aplicação de 40 °C.\n\nO cimento a ser utilizado deve atender às exigências das ABNT NBR 5732, ABNT NBR 5733, ABNT NBR 5736 e ABNT NBR 11578, correspondentes aos cimentos Portland CP I, CP I-S, CP V ARI, CP IV e CP II E (com exceção do CP II-E).\n\nNOTA Os cimentos Portland dos tipos CP II-E e CP III não são recomendados na produção de calda de cimento para a injeção em bainhas de protensão por conterem teores de enxofre na forma de sulfato hidrossolúvel maiores do que os previstos em 4.1-b.\n\n4.2 Água\n\nA água destinada ao preparo da calda deve obedecer aos requisitos estabelecidos na ABNT NBR 15900-1.\n\nNOTA Para atingir melhores desempenhos da calda, recomenda-se a utilização de água refrigerada com temperatura a partir de 4 °C.\n© ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 4.3 Aditivos\nOs aditivos utilizados devem estar de acordo com a ABNT NBR 11768.\nO aditivo empregado na mistura com o objetivo de propiciar melhorias nas características de fluidez e expansão da calda de cimento, preenchendo espaços e vazios, com benefícios na resistência e estabilidade da pasta. Os tipos de aditivos plastificante, superplastificante e expansor, adequadamente empregados, conferem melhorias na qualidade da calda para injeção.\nO aditivo deve ser homogêneo, isento de cloretos e halogenetos, podendo ser líquido ou sólido.\nA uniformidade do aditivo dentro de um mesmo lote ou equivalência de diferentes lotes do mesmo aditivo, bem como a sua caracterização, são verificadas por meio dos ensaios indicados na ABNT NBR 10908.\nA definição do emprego do aditivo (tipo, procedência e teor) deve ser precedida por ensaios em composições de calda com os cimentos disponíveis para aplicação, para a certificação de sua adequação e compatibilidade.\n\n4.4 Adições minerais\nA sílica ativa e o metacaulim empregados como adições minerais em calda de cimento devem atender aos requisitos estabelecidos nas ABNT NBR 13956-1 e ABNT NBR 15894-1, respectivamente.\nA temperatura máxima para aplicação é 40 °C.\n\n5 Preparação da calda\n5.1 Equipamentos e utensílios\nOs equipamentos e utensílios necessários são os seguintes:\na) recipiente de mistura: metálico, estanque e com capacidade mínima para efetuar a mistura de um saco de cimento;\nb) recipiente de estocagem: metálico, estanque e com capacidade mínima para estocagem de volume da calda produzida;\nc) recipiente de amostragem: metálico, estanque e com capacidade mínima de 5 000 cm³ para amostragem da calda produzida;\nd) misturador: dispositivo metálico com aletas dispostas no eixo vertical em posições que resultem imersas no volume de calda com acionamento eletromecânico;\ne) balde graduado: recipiente metálico, com alças, com capacidade mínima de 20 L;\nf) proveta: recipiente cilíndrico, transparente, graduado, com capacidade de 1 000 cm³ e escala de 10 cm³;\ng) balança com capacidade de 10,0 kg e precisão de 0,1 kg;\nh) peneira com abertura de malha de 2,36 mm, conforme a ABNT NBR NM ISO 3310-1; i) cronômetro: relógio eternon digital ou relógio mecânico analógico provido de dispositivo de registro parcial de tempo, com precisão de 0,01 s;\nj) termômetro: aparelho de escala graduada para medir a temperatura com precisão de 0,5 °C e campo de medida de ± 5 °C da temperatura de trabalho.\n\nOs aparelhos metálicos utilizados na mistura e no manuseio da calda não podem ser de ligas que contenham alumínio.\n\n5.2 Mistura\nA quantidade de mistura deve ser considerada para um saco de cimento ou seus múltiplos inteiros.\nIntroduzir água no recipiente de mistura, acionar o misturador e deixá-lo girar a baixa rotação.\nAdicionar o cimento gradualmente, não permitindo o ingresso de grandes massas, e aumentar a rotação para no mínimo 1 200 rpm.\n\nApós 1 min e 30 s, adicionar o aditivo e deixar o misturador girar por no mínimo mais 3 min e 15 s, ou até que esse se atinja o tempo total predeterminado ou a fluidez de aplicação desejada.\n\nPara caldas contendo adição mineral, esta deve ser adicionada imediatamente antes do aditivo.\n\nNOTA: Após a introdução da água no recipiente de mistura, o misturador pode ser acionado e a mistura não pode ser interrompida de maneira a realizar o primeiro determinado nos ensaios prévios ou a obtenção da fluidez desejada. 6 Requisitos específicos\n\n6.1 Relação água/cimento\nA relação água/cimento ou água/aglomerante deve ser inferior ou igual a 0,40.\n\n6.2 Fluidez\nO índice de fluidez da calda de injeção, imediatamente antes de ser injetada, não deve exceder o valor de 12 s, determinado conforme ABNT NBR 7681-2.\nA operação de injeção deve prosseguir até que o índice de fluidez da calda na saída da bainha seja no mínimo igual ao índice de fluidez na entrada.\n\n6.3 Vida útil\nNão é admitida calda cujo índice de fluidez ultrapasse o valor de 12 s, durante o período de 30 min, após a conclusão da mistura, determinado conforme ABNT NBR 7681-2.\n\n6.4 Exudação\nA água exudada deve ser no máximo 2 % do volume inicial da calda, medida por 2 h após a mistura, conforme ABNT NBR 7681-3.\n\n6.5 Expansão\nA expansão total livre deve ser no máximo 7 % do volume inicial de calda, medida por 2 h após a mistura, conforme ABNT NBR 7681-3.\n\n6.6 Resistência à compressão\nA calda deve apresentar resistência à compressão axial superior ou igual a 35 MPa aos 28 dias de idade, conforme ABNT NBR 7681-4.\n\n7 Inspeção\n7.1 Materiais\nA inspeção dos materiais deve ser efetuada com antecedência, de forma a assegurar que eles atendam aos requisitos estabelecidos na Seção 4.\n\n7.2 Medida dos materiais\nOs materiais devem ser medidos com precisão de 2 %, sendo o cimento e os adições minerais sempre medidos em massa.\n\n7.3 Calda\nA calda deve ser inspecionada conforme a Tabela 1.\n\nTabela 1 – Inspeção da calda\n\nEnsaio\nSubseção\nRecipiente da estocagem\nEntrada da bainha\nSaída da bainha\nFrequência\nFluidz\n6.2.1\n—\nSim\n—\nUma vez em cada cabo\nVida útil\n6.3\nSim\n—\nSim\nQuantas vezes necessário em cada cabo\nExsudação\n6.4\nSim\n—\nSim\nUma vez no início do primeiro dia de trabalho, repetindo-se no máximo a cada 100 sacos de cimento consumidos por frente de trabalho e/ou a cada semana; e cada vez que mudar a composição e/ou condições de mistura e/ou materiais\nResistência à compressão\n6.5\nSim\n—\n—\n—
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CONVÊNIO SISTEMA CONFEA/CREA/AMTUA - ABNT\nNORMA BRASILEIRA\nABNT NBR 7681-1\nPrimeira edição\n20.02.2013\nVálida a partir de\n20.03.2013\nCalda de cimento para injeção\nParte 1: Requisitos\nGrout for prestressing tendons\nPart 1: Requirements\nICS 91.100.10\nISBN 978-85-07-04041-5\nN° de referência\nABNT NBR 7681-1:2013\n6 páginas\n© ABNT 2013\nImpressa por: MT - Cuiabá - IMPRESSÃO ABNT NBR 7681-1:2013\n© ABNT 2013\nTodos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por escrito da ABNT.\nABNT\nAv. Treze de Maio, 13 - 28° andar\n20031-901 - Rio de Janeiro - RJ\nTel.: +55 21 3974-2300\nFax: +55 21 3974-2346\nabnt@abnt.org.br\nwww.abnt.org.br\n© ABNT 2013 - Todos os direitos reservados ABNT NBR 7681-1:2013\nSumário\nPrefácio ............................................................................................................... iv\n1 Escopo ............................................................................................................. 1\n2 Referências normativas ............................................................................. 1\n3 Termos e definições ..................................................................................... 2\n4 Materiais ....................................................................................................... 2\n4.1 Cimento .................................................................................................. 2\n4.2 Água ........................................................................................................ 2\n4.3 Aditivos .................................................................................................. 3\n4.4 Adições minerais .................................................................................... 3\n5 Preparar da calda ...................................................................................... 3\n5.1 Equipamentos e utensílios .................................................................. 3\n5.2 Mistura ................................................................................................... 4\n5.2.1 Requisitos específicos .................................................................... 4\n6 Fluidez .......................................................................................................... 4\n6.1 Vida útil .................................................................................................... 5\n6.2 Exsudação ............................................................................................... 5\n6.5 Expansão ................................................................................................. 5\n7 Inspeção ...................................................................................................... 5\n7.1 Materiais ................................................................................................ 5\n7.2 Medida dos materiais .......................................................................... 5\n7.3 Calda ..................................................................................................... 5\nTabela 1 – Inspeção da calda ..................................................................... 5\n© ABNT 2013 - Todos os direitos reservados\nImpressa por: MT - Cuiabá - IMPRESSÃO ABNT NBR 7681-1:2013\n\nPrefácio\n\nA Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, pelas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).\n\nOs Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.\n\nA Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.\n\nA ABNT NBR 7681-1 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados (ABNT/CB-18), pela Comissão de Estudo de Calda de Cimento para Injeção (CE-18:100.08). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 09, de 25.09.2012 a 26.11.2012, com o número de Projeto 10.100.08/001.\n\nEsta parte da ABNT NBR 7681-1, em conjunto com ABNT NBR 7681-2, ABNT NBR 7681-3, ABNT NBR 7681-4 e possa substituir/as ABNT NBR 7681:1983.\n\nABNT NBR 7681, sob o título geral \"Calda de cimento para injeção\", tem previsão de conter as seguintes partes:\n\n– Parte 1: Requisitos;\n– Parte 2: Determinação do índice de fluidez e da vida útil;\n– Parte 3: Determinação dos índices de exsudação e expansão;\n– Parte 4: Determinação da resistência à compressão.\n\nO Escopo resumido desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:\n\nScope\n\nThis Standard establishes the limits of the main properties of grout and its materials, to be used in sheaths and ducts of post-tensioning concrete.\n© ABNT 2013 - Todos os direitos reservados NORMA BRASILEIRA\n\nABNT NBR 7681-1:2013\n\nCalda de cimento para Injeção\nParte 1: Requisitos\n\n1 Escopo\n\nEsta Norma (todas as partes) estabelece os requisitos e respectivos métodos de ensaio para calda de cimento Portland a ser empregada no preenchimento de bainhas e dutos de armaduras de proteção de peças de concreto protendido.\n\nEsta parte da ABNT NBR 7681-1 estabelece os requisitos para a calda e seus materiais constituintes e o procedimento de preparação da calda para a realização dos ensaios.\n\nOs procedimentos executivos de injeção estão estabelecidos na ABNT NBR 14931.\n\n2 Referências normativas\n\nOs documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).\n\nABNT NBR 5732, Cimento Portland comum\n\nABNT NBR 5733, Cimento Portland de alta resistência inicial\n\nABNT NBR 5736, Cimento Portland pozolânico\n\nABNT NBR 7681-2, Calda de cimento para injeção – Parte 2: Determinação do índice de fluidez e da vida útil – Método de ensaio\n\nABNT NBR 7681-3, Calda de cimento para injeção – Parte 3: Determinação dos índices de exsudação e expansão – Método de ensaio\n\nABNT NBR 7681-4, Calda de cimento para injeção – Parte 4: Determinação da resistência à compressão – Método de ensaio\n\nABNT NBR 9425, Hipoclorito de sódio – Determinação de cloro ativo – Método volumétrico\n\nABNT NBR 19008, Aditivos para argamassa e concreto - Ensaios de caracterização\n\nABNT NBR 11578, Cimento Portland composto - Especificação\n\nABNT NBR 11768, Aditivos químicos para concreto de cimento Portland – Requisitos\n\nABNT NBR 13956-1, Sílcia ativa para uso com cimento Portland em concreto, argamassa e pasta – Parte 1: Requisitos\n\nABNT NBR 14931, Execução de estruturas de concreto – Procedimento\n\nABNT NBR 15894-1, Metacaulim para uso com cimento Portland em concreto, argamassa e pasta – Parte 1: Requisitos\n© ABNT 2013 - Todos os direitos reservados ABNT NBR 7681-1:2013\n\nABNT NBR 15900-1, Água para amassamento do concreto – Parte 1: Requisitos\n\nABNT NBR NM 19, Cimento Portland – Análise química – Determinação de enxofre na forma de sulfeto\n\nABNT NBR NM ISO 3310-1, Peneiras de ensaio – Requisitos técnicos e verificação – Parte 1: Peneiras de ensaio com tela de tecido metálico\n\n3 Termos e definições\n\nPara os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.\n\n3.1 calda de injeção\nmaterial obtido pela mistura conveniente de cimento, água e, eventualmente, aditivo e/ou adições minerais, destinado ao preenchimento de bainhas ou dutos de armaduras de protecção\n\n3.2 temperatura de trabalho\ntemperatura da calda na produção para eficiência de injeção\n\n4 Materiais\n\n4.1 Cimento\n\nO cimento a ser empregado deve atender aos seguintes requisitos:\n\na) teor de cloro proveniente de cloretos, determinado conforme ABNT NBR 9425:\n\n– no máximo igual a 0,10 %;\n\nb) teor de enxofre proveniente de sulfetos, determinado conforme ABNT NBR NM 19:\n\n– no máximo igual a 0,20 %;\n\nc) temperatura máxima para aplicação de 40 °C.\n\nO cimento a ser utilizado deve atender às exigências das ABNT NBR 5732, ABNT NBR 5733, ABNT NBR 5736 e ABNT NBR 11578, correspondentes aos cimentos Portland CP I, CP I-S, CP V ARI, CP IV e CP II E (com exceção do CP II-E).\n\nNOTA Os cimentos Portland dos tipos CP II-E e CP III não são recomendados na produção de calda de cimento para a injeção em bainhas de protensão por conterem teores de enxofre na forma de sulfato hidrossolúvel maiores do que os previstos em 4.1-b.\n\n4.2 Água\n\nA água destinada ao preparo da calda deve obedecer aos requisitos estabelecidos na ABNT NBR 15900-1.\n\nNOTA Para atingir melhores desempenhos da calda, recomenda-se a utilização de água refrigerada com temperatura a partir de 4 °C.\n© ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 4.3 Aditivos\nOs aditivos utilizados devem estar de acordo com a ABNT NBR 11768.\nO aditivo empregado na mistura com o objetivo de propiciar melhorias nas características de fluidez e expansão da calda de cimento, preenchendo espaços e vazios, com benefícios na resistência e estabilidade da pasta. Os tipos de aditivos plastificante, superplastificante e expansor, adequadamente empregados, conferem melhorias na qualidade da calda para injeção.\nO aditivo deve ser homogêneo, isento de cloretos e halogenetos, podendo ser líquido ou sólido.\nA uniformidade do aditivo dentro de um mesmo lote ou equivalência de diferentes lotes do mesmo aditivo, bem como a sua caracterização, são verificadas por meio dos ensaios indicados na ABNT NBR 10908.\nA definição do emprego do aditivo (tipo, procedência e teor) deve ser precedida por ensaios em composições de calda com os cimentos disponíveis para aplicação, para a certificação de sua adequação e compatibilidade.\n\n4.4 Adições minerais\nA sílica ativa e o metacaulim empregados como adições minerais em calda de cimento devem atender aos requisitos estabelecidos nas ABNT NBR 13956-1 e ABNT NBR 15894-1, respectivamente.\nA temperatura máxima para aplicação é 40 °C.\n\n5 Preparação da calda\n5.1 Equipamentos e utensílios\nOs equipamentos e utensílios necessários são os seguintes:\na) recipiente de mistura: metálico, estanque e com capacidade mínima para efetuar a mistura de um saco de cimento;\nb) recipiente de estocagem: metálico, estanque e com capacidade mínima para estocagem de volume da calda produzida;\nc) recipiente de amostragem: metálico, estanque e com capacidade mínima de 5 000 cm³ para amostragem da calda produzida;\nd) misturador: dispositivo metálico com aletas dispostas no eixo vertical em posições que resultem imersas no volume de calda com acionamento eletromecânico;\ne) balde graduado: recipiente metálico, com alças, com capacidade mínima de 20 L;\nf) proveta: recipiente cilíndrico, transparente, graduado, com capacidade de 1 000 cm³ e escala de 10 cm³;\ng) balança com capacidade de 10,0 kg e precisão de 0,1 kg;\nh) peneira com abertura de malha de 2,36 mm, conforme a ABNT NBR NM ISO 3310-1; i) cronômetro: relógio eternon digital ou relógio mecânico analógico provido de dispositivo de registro parcial de tempo, com precisão de 0,01 s;\nj) termômetro: aparelho de escala graduada para medir a temperatura com precisão de 0,5 °C e campo de medida de ± 5 °C da temperatura de trabalho.\n\nOs aparelhos metálicos utilizados na mistura e no manuseio da calda não podem ser de ligas que contenham alumínio.\n\n5.2 Mistura\nA quantidade de mistura deve ser considerada para um saco de cimento ou seus múltiplos inteiros.\nIntroduzir água no recipiente de mistura, acionar o misturador e deixá-lo girar a baixa rotação.\nAdicionar o cimento gradualmente, não permitindo o ingresso de grandes massas, e aumentar a rotação para no mínimo 1 200 rpm.\n\nApós 1 min e 30 s, adicionar o aditivo e deixar o misturador girar por no mínimo mais 3 min e 15 s, ou até que esse se atinja o tempo total predeterminado ou a fluidez de aplicação desejada.\n\nPara caldas contendo adição mineral, esta deve ser adicionada imediatamente antes do aditivo.\n\nNOTA: Após a introdução da água no recipiente de mistura, o misturador pode ser acionado e a mistura não pode ser interrompida de maneira a realizar o primeiro determinado nos ensaios prévios ou a obtenção da fluidez desejada. 6 Requisitos específicos\n\n6.1 Relação água/cimento\nA relação água/cimento ou água/aglomerante deve ser inferior ou igual a 0,40.\n\n6.2 Fluidez\nO índice de fluidez da calda de injeção, imediatamente antes de ser injetada, não deve exceder o valor de 12 s, determinado conforme ABNT NBR 7681-2.\nA operação de injeção deve prosseguir até que o índice de fluidez da calda na saída da bainha seja no mínimo igual ao índice de fluidez na entrada.\n\n6.3 Vida útil\nNão é admitida calda cujo índice de fluidez ultrapasse o valor de 12 s, durante o período de 30 min, após a conclusão da mistura, determinado conforme ABNT NBR 7681-2.\n\n6.4 Exudação\nA água exudada deve ser no máximo 2 % do volume inicial da calda, medida por 2 h após a mistura, conforme ABNT NBR 7681-3.\n\n6.5 Expansão\nA expansão total livre deve ser no máximo 7 % do volume inicial de calda, medida por 2 h após a mistura, conforme ABNT NBR 7681-3.\n\n6.6 Resistência à compressão\nA calda deve apresentar resistência à compressão axial superior ou igual a 35 MPa aos 28 dias de idade, conforme ABNT NBR 7681-4.\n\n7 Inspeção\n7.1 Materiais\nA inspeção dos materiais deve ser efetuada com antecedência, de forma a assegurar que eles atendam aos requisitos estabelecidos na Seção 4.\n\n7.2 Medida dos materiais\nOs materiais devem ser medidos com precisão de 2 %, sendo o cimento e os adições minerais sempre medidos em massa.\n\n7.3 Calda\nA calda deve ser inspecionada conforme a Tabela 1.\n\nTabela 1 – Inspeção da calda\n\nEnsaio\nSubseção\nRecipiente da estocagem\nEntrada da bainha\nSaída da bainha\nFrequência\nFluidz\n6.2.1\n—\nSim\n—\nUma vez em cada cabo\nVida útil\n6.3\nSim\n—\nSim\nQuantas vezes necessário em cada cabo\nExsudação\n6.4\nSim\n—\nSim\nUma vez no início do primeiro dia de trabalho, repetindo-se no máximo a cada 100 sacos de cimento consumidos por frente de trabalho e/ou a cada semana; e cada vez que mudar a composição e/ou condições de mistura e/ou materiais\nResistência à compressão\n6.5\nSim\n—\n—\n—