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Engenharia Civil ·

Hidráulica

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ROTEIRO PRA VERSÃO 273 PROJETO INTEGRADO SISTEMA DE ESGOTAMENTO E DRENAGEM URBANA A ÁREA DE ESTUDO A área de estudo com as cotas nos cruzamentos e em pontos onde haverá singularidade A área será utilizada no desenvolvimento da Rede Coletara de Esgoto Sanitário ANEXO 01 Anexo 02 planilha para o desenvolvimento da Rede Coletora DIMENSIONAMENTO DE REDE COLETORA DE ESGOTO SANITÁRIO 1 Comprimento do trecho determinar a distância entre as singularidades A distância máxima entre as singularidades deve ser 100 metros devido ao alcance dos equipamentos de desobstrução 2 Indicar o sentido de escoamento na planta Ao indicar o sentido de escoamento procurase na medida do possível seguir o sentido de escoamento natural do terreno 3 Numerar os coletores e os trechos Numerar os coletores considerando que o coletor de maior extensão é o coletor número 1 o de segunda maior extensão número 2 o de terceira maior extensão número 3 e assim por diante O primeiro trecho do coletor é o trecho número 1 e assim sucessivamente 4 Calcular a vazão doméstica para início e final de plano projeto A vazão doméstica deve ser calculada para início e final de plano com base nas equações abaixo Vazão doméstica inicial Qdi 𝑸𝒅𝒊 𝑪 𝑷𝒊 𝒒 𝑲𝟐 𝟖𝟔𝟒𝟎𝟎 Onde Qdi vazão doméstica inicial Ls C coeficiente de retorno adimensional 80 C 08 NBR 96491986 q consumo per capita 150 Lhabdia K2 coeficiente de hora de maior consumo adimensional ADOTADO K2 15 Pi população inicial 2755 habitantes Vazão doméstica final Qdf 𝑸𝒅𝒊 𝑪 𝑷𝒇 𝒒 𝑲𝟏 𝑲𝟐 𝟖𝟔𝟒𝟎𝟎 Onde Qdf vazão doméstica final Ls C coeficiente de retorno adimensional q consumo per capita 150 Lhabdia Pf população final 3274 habitantes K1 coeficiente de dia de maior consumo adimensional ADOTADO K1 12 K2 coeficiente de hora de maior consumo adimensional ADOTADO K2 15 5 Taxa de contribuição linear inicial e final Taxa de contribuição linear inicial Txi 𝑻𝒙𝒊 𝑸𝒅𝒊 𝑳𝒊 𝑻𝒊𝒏𝒇 Onde Txi taxa de contribuição linear inicial Lskm Qdi vazão doméstica inicial Ls Li extensão total da rede no início de plano km Tinf taxa de infiltração Lskm ADOTADO Tinf 05 l skm Taxa de contribuição linear final Txf 𝑻𝒙𝒇 𝑸𝒅𝒇 𝑳𝒇 𝑻𝒊𝒏𝒇 Onde Txf taxa de contribuição linear final Lskm Qdf vazão doméstica final Ls Lf extensão total da rede no final de plano km Li Lf Tinf taxa de infiltração Lskm ADOTADO Tinf 05 l skm 6 Determinar as vazões no trecho do coletor para início e final de projeto Vazão a montante Qm igual a vazão de contribuição proveniente dos trechos a montante incluindose as contribuições localizadas TSUTIYA e ALÉM SOBRINHO 2011 ou seja vazão ou soma das vazões a jusante dos trechos localizados a montante Vazão de contribuição no trecho Qt Vazão de contribuição inicial no trecho Qti calculada multiplicandose a taxa de contribuição linear pelo comprimento do trecho 𝑸𝒕𝒊 𝑻𝒙𝒊 𝑳𝒕𝒊 Onde Qti vazão de contribuição inicial no trecho Ls Txi taxa de contribuição linear final Lskm Lf extensão inicial do trecho km Vazão de contribuição final no trecho Qtf 𝑸𝒕𝒇 𝑻𝒙𝒇 𝑳𝒕𝒇 Onde Qtf vazão de contribuição final no trecho Ls Txf taxa de contribuição linear final Lskm Lf extensão final do trecho km Vazão a jusante Qj soma da vazão de contribuição do trecho com vazão a montante Vazão mínima de dimensionamento vazão de projeto 15 Ls conforme recomendação da NBR 9649 ABNT1986 7 Declividade mínima do coletor A declividade mínima Imin que satisfaz a condição de tensão trativa de 10 Pa garantia de autolimpeza é dada pela equação abaixo em função do coeficiente de Manning TSUTIYA e ALÉM SOBRINHO 2011 e tal condição deve ser atendida no início de plano projeto Portanto deve ser calculada considerando a vazão de projeto inicial Qi Coeficiente de Manning afeta o dimensionamento das redes coletoras de esgoto adotouse para o coeficiente de rugosidade o valor de 0013 Declividade mínima 𝑰 𝟎 𝟎𝟎𝟓𝟓 𝑸𝒊𝟎𝟒𝟕 Onde Imin declividade mínima para garantir tensão trativa de 10 Pa mm Qi vazão de projeto inicial Ls 8 A declividade do terreno It 𝑰𝒕 𝑪𝑴 𝑪𝑱 𝑳𝒕 Onde It declividade do terreno mm CM cota a montante m CJ cota a jusante m Lt extensão do trecho m Admitir que a declividade do coletor no trecho em questão seja a maior entre as duas It e Imin ou seja Se It Imin utilizar It Se It Imin utilizar Imin 9 Determinação da profundidade do coletor cota do coletor profundidade da singularidade a jusante e necessidade de degrau ou tubo de queda A profundidade do coletor depende das condições de carga externas das condições de ligações prediais e recobrimento mínimo recomendado pela NBR 9649 ABNT 1986 que recomenda que o recobrimento mínimo não seja inferior a 090 m para coletor assentado no leito de via de tráfego ou 065 m para coletor assentado na calçada Para minimizar elevadas profundidades sempre que for possível retornar o coletor a profundidade inicial 10 Determinação do diâmetro é calculado para a vazão de projeto considerando o final de plano Qpf e é dado pela equação de Manning atendendo a condição de YD075 para garantia de condições adequadas de ventilação e flutuações imprevisíveis no nível de esgoto na parte superior da tubulação TSUTIYA e ALÉM SOBRINHO 2011 Considerando coeficiente de Manning n igual a 0013 concreto e YD 075 temse 𝑫 𝟎 𝟎𝟒𝟔𝟑 𝑸𝒇 𝑰 𝟎𝟑𝟕𝟓 Onde D diâmetro calculado m Qf vazão de projeto para final de plano m³s I declividade do coletor mm Utilizar o próximo diâmetro comercial disponível no mercado considerando que de acordo com a NBR 96491986 o diâmetro mínimo para rede coletora de esgotos é de 100 mm podendo ser adotado valores acima deste como mínimo 11 Determinação da lâmina líquida YD inicial e final A determinação da lâmina líquida pode ser efetuada relacionandose o resultado de Q𝐼 e diâmetro na tabela 1 anexo Além da lâmina líquida é possível determinar o resultado de RHD e V𝐼com base na tabela 1 anexo Calcular a relação entre Q𝐼 para início e final de plano 𝑸𝒊 𝑰 Onde Qi vazão de projeto inicial m³s I declividade do coletor mm Imin ou It maior valor dentre os dois conforme descrito no item 10 𝑸𝒇 𝑰 Onde Qf vazão de projeto para o final de plano m³s I declividade do coletor mm Imin ou It maior valor dentre os dois conforme descrito no item 10 12 Determinação das velocidades inicial e final Com base no resultado do item 13 determina se as velocidades iniciais e finais V em ms e I em mm A velocidade final deve ser de no máximo 5 ms Caso a velocidade final seja superior a 5 ms a declividade deve ser reduzida 13 Tensão trativa inicial σi a tensão trativa em com vazão e YD para início de plano Qi vazão inicial deve ser verificada sendo o valor mínimo admissível pela NBR 9649 ABNT 1986 de 1 Pa σi γ RH I Onde σi tensão trativa inicial kgfm² γ peso específico da água 1000 kgfm³ RH raio hidráulico considerando o início de plano m O Raio hidráulico RH para o início de plano pode ser obtido conforme descrito no item 13 Conhecendo o resultado de RHD substituise o diâmetro e determinase o raio hidráulico 14 Velocidade crítica final de projeto é calculada com base no raio hidráulico para o final de plano Qf Conhecendo o resultado de RHD substituise o diâmetro e determinase o raio hidráulico Calculase então a velocidade crítica com base na equação abaixo Onde Vc velocidade crítica ms g aceleração da gravidade ms² RH raio hidráulico considerando o final de plano m Se a velocidade final calculada no item 14 for maior que a velocidade crítica a lâmina líquida YD deve ser reduzida para 05 REFERENCIA BIBLIOGRAFICA TSUTIYA M T ALEM SOBRINHO P Coleta e transporte de esgoto sanitário 3ª ed Rio de janeiro ABES Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 2011 WILKEN P S Engenharia de drenagem superficial São Paulo CETESB p477 1978 Resumo2 ABSTRACT3 1 Introdução4 2 OBJETIVO5 3 Revisão bibliográfica5 31 Esgoto doméstico5 32 Contribuição per capita e por economia5 33 Coeficiente de Retorno Relação EsgotoÁgua C6 34 Coeficientes de variação de vazão6 35 Infiltrações6 36 Declividade mínima6 37 Tensão Trativa7 38 Órgãos acessórios das redes coletoras7 381 Poços de Visita7 382 Tubos de inspeção e limpeza TIL ou poço de inspeção PI7 393 Terminal de limpeza TL7 394 Caixa de passagem CP8 4 Metodologia9 41 Normas e parâmetros utilizados9 42 População de projeto9 43 Diretrizes de projeto9 44 Taxas de contribuição linear10 45 Declividade mínima11 46 Declividade do terreno12 47 Declividade12 48 Cálculo das Vazões12 48 Diâmetro da Tubulação13 49 Determinação e verificação das lâminas dágua e velocidades13 410 Velocidade Máxima14 411 Tensão Trativa14 412 Velocidade crítica14 5 Resultados0 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA0 1 Resumo Este documento apresenta o projeto de dimensionamento da rede coletora de esgoto para um loteamento situado na cidade de PiracicabaSP O sistema foi planejado para atender inicialmente uma população de 2755 pessoas com capacidade de expansão para 3274 moradores Com base na estimativa populacional e no arranjo urbano do loteamento foi conduzido um estudo preliminar para definir o traçado da rede coletora observando as diretrizes normativas vigentes e aplicando as premissas técnicas que serão detalhadas adiante Neste projeto optouse pela utilização de tubulações de PVC Foram incorporados Terminais de Limpeza TL nas extremidades da rede e Poços de Visita PV em pontos estratégicos ao longo do trajeto Buscando otimizar os custos da obra a rede foi projetada com declividades iguais ou superiores ao mínimo normativo assegurando o recobrimento adequado das tubulações e minimizando a necessidade de escavações profundas 2 ABSTRACT This document presents the design and sizing of the sewage collection network for a subdivision located in the city of PiracicabaSP Brazil The system was initially planned to serve a population of 2755 people with capacity for expansion to 3274 residents Based on the population estimate and the subdivisions layout a preliminary study was conducted to define the path of the collection network following the applicable standards and technical guidelines which will be detailed further For this project PVC pipes were selected Cleaning Terminals TL were positioned at the networks endpoints and Inspection Chambers PV were strategically placed along the route To optimize construction costs slopes equal to or greater than the minimum required were adopted ensuring proper pipe coverage and reducing the need for deep excavation 3 1 Introdução De acordo com o Atlas de Saneamento cerca de 55 da população brasileira tem acesso a sistemas adequados de tratamento de esgoto A coleta e o tratamento eficientes desse recurso são fundamentais para garantir a saúde pública e melhorar a qualidade de vida das comunidades Com esse entendimento este projeto tem como objetivo desenvolver o sistema de coleta de esgoto para um loteamento na cidade de PiracicabaSP de forma a assegurar sua eficiência e sustentabilidade Piracicaba situada no estado de São Paulo possui uma população estimada em 423323 habitantes e ocupa uma área de 137807 km² No projeto do sistema de esgoto para o loteamento adotouse uma abordagem técnica que busca otimizar a operação e minimizar os custos alinhandose às normas vigentes à literatura técnica especializada e às diretrizes discutidas em sala de aula O traçado da rede foi planejado com precisão para garantir o atendimento da demanda atual e futura do loteamento A seleção dos materiais priorizou tubulações e dispositivos de alta durabilidade garantindo baixa necessidade de manutenção e reduzindo o custo ao longo do tempo Além disso foram incorporadas soluções que favorecem a sustentabilidade do sistema considerando a eficiência hidráulica e o impacto ambiental assegurando que a infraestrutura seja viável e eficiente no longo prazo 4 2 OBJETIVO Este trabalho tem como finalidade projetar a rede coletora de esgoto para um loteamento localizado na cidade de PiracicabaSP assegurando plena conformidade com as normas técnicas vigentes aplicáveis ao sistema de esgotamento sanitário 3 Revisão bibliográfica 31 Esgoto doméstico O esgoto doméstico referese aos efluentes líquidos gerados pelo uso da água em atividades cotidianas como higiene pessoal preparo de alimentos e lavagem de roupas Suas principais origens incluem banheiros cozinhas e áreas de serviço A gestão adequada desses efluentes é crucial para proteger a saúde pública e preservar o meio ambiente Além disso a correta destinação do esgoto ajuda a evitar a contaminação dos corpos hídricos e a proliferação de doenças Diversos fatores influenciam a geração e a qualidade do esgoto doméstico tais como População atendida pelo sistema quanto maior a população maior o volume de esgoto gerado Contribuição per capita o volume de esgoto gerado por habitante Coeficiente de retorno águaesgoto C a relação entre a água consumida e a que retorna como esgoto Coeficientes de variação de vazão K1 e K2 utilizados para modelar as flutuações na geração de esgoto ao longo do tempo 32 Contribuição per capita e por economia A quantidade de esgoto gerada por um indivíduo está diretamente ligada ao seu consumo de água Em geral quanto maior o consumo per capita maior será a produção de esgoto Essa variável é influenciada por fatores como Hábitos de higiene e culturais práticas locais que afetam o uso da água Sistema de abastecimento a presença de micromedição pode impactar o controle sobre o consumo Qualidade das instalações sanitárias sistemas mais eficientes tendem a gerar menos esgoto Políticas tarifárias tarifas mais altas podem incentivar a redução do consumo Recursos hídricos disponíveis em regiões com escassez de água o consumo pode ser reduzido Condições climáticas temperaturas elevadas podem aumentar o consumo de água Nível socioeconômico a renda familiar pode influenciar o consumo de água e consequentemente a geração de esgoto 5 33 Coeficiente de Retorno Relação EsgotoÁgua C O coeficiente de retorno expressa a relação entre o volume de esgoto coletado e o volume de água consumido É importante ressaltar que não toda a água utilizada retorna ao sistema de esgoto devido a usos como irrigação e lavagem de superfícies A NBR 9649 estabelece um coeficiente de retorno de 08 a ser adotado quando não há dados locais disponíveis Esse valor leva em conta que parte da água consumida não gera esgoto reduzindo as estimativas de carga a serem tratadas 34 Coeficientes de variação de vazão A vazão de esgoto é dinâmica e varia ao longo do dia da semana e das estações do ano afetada por fatores como temperatura precipitação e hábitos da população Para uma modelagem eficaz do sistema são utilizados os coeficientes K1 e K2 K1 Coeficiente de máxima vazão diária determina a relação entre a maior vazão diária registrada e a vazão média anual K2 Coeficiente de máxima vazão horária relaciona a maior vazão observada em uma hora com a vazão média desse mesmo dia Na ausência de medições específicas a NBR 9649 recomenda K1 12 e K2 15 que será adotado conforme roteiro de projeto 35 Infiltrações As infiltrações referemse a contribuições indesejadas para a rede de esgoto que podem ocorrer devido a água do subsolo ou ao lançamento não autorizado de águas pluviais No Brasil a prática de separação absoluta requer que águas pluviais sejam dirigidas a sistemas distintos Entretanto a infiltração ainda pode ocorrer devido a falhas nas instalações ou ligações clandestinas resultando em água da chuva entrando no sistema de esgoto As infiltrações do subsolo podem ocorrer por Frestas nas juntas das tubulações Rachaduras nas paredes dos tubos Estruturas dos poços de visita e outros dispositivos de manutenção 36 Declividade mínima A declividade mínima da tubulação é a inclinação necessária para garantir a autolimpeza do sistema evitando o acúmulo de sólidos Para assegurar que a tensão trativa seja mantida em níveis adequados a NBR 9649 indica que o sistema deve operar com uma tensão trativa de pelo menos 1 Pa 6 37 Tensão Trativa A tensão trativa é a força tangencial exercida pelo fluxo de esgoto sobre a parede da tubulação Essa tensão é crucial para a autolimpeza principalmente em trechos onde a vazão é menor O critério a ser observado é σγ RH I I 10 Pa Onde γ é o peso específico da água RHI é o raio hidráulico inicial da seção I é a declividade do trecho 38 Órgãos acessórios das redes coletoras 381 Poços de Visita Os poços de visita são câmaras acessíveis que permitem a inspeção e a manutenção da rede de esgoto Eles são obrigatórios em pontos críticos da rede como mudanças de direção alterações de declividade ou diâmetro e em locais onde diferentes coletores se encontram A instalação de PVs é obrigatória em situações específicas como Reunião de coletores com mais de três entradas Tubos de queda Extremidades de sifões invertidos Profundidades superiores a 30 metros Tubulações com diâmetros iguais ou superiores a 400 mm 382 Tubos de inspeção e limpeza TIL ou poço de inspeção PI Esses dispositivos são utilizados para inspeção e limpeza da rede mas não permitem acesso humano Eles podem ser utilizados em substituição aos PVs em casos como Reuniões de coletores com até três entradas Pontos com degraus de até 060 m A jusante de ligações prediais que possam causar problemas de manutenção Profundidades de até 30 metros 393 Terminal de limpeza TL O TL é um dispositivo projetado para a inserção de equipamentos de limpeza e é instalado no início dos coletores Em certas situações ele pode substituir um PV no início dos coletores 7 394 Caixa de passagem CP A CP é uma câmara sem acesso direto localizada em pontos críticos permitindo a passagem de equipamentos para a limpeza de trechos a jusante Ela pode ser instalada em locais onde há mudanças significativas na direção declividade ou material da tubulação 8 4 Metodologia 41 Normas e parâmetros utilizados Todos os parâmetros apresentados neste relatório provêm das orientações da Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT apresentadas a seguir NBR 9648 Estudo de Concepção de Sistemas de Esgoto Sanitário NBR 9649 Projeto de Redes Coletoras de Esgoto Sanitário NBR 9814 Execução de Rede Coletora de Esgoto Sanitário NBR 12207 Projeto de Interceptores de Esgoto Sanitário 42 População de projeto A população inicial de projeto é de 2755 habitantes e a final de 3274 habitantes 43 Diretrizes de projeto As diretrizes para a atividade estão apresentadas na tabela 1 Tabela 1 Diretrizes de projeto Constante Valor Coeficiente de máxima contribuição diária K1 12 Coeficiente de máxima contribuição horária K2 15 Coeficiente de retorno C 08 Taxa de infiltração Tx LsKm 050 Diâmetro mínimo para as tubulações mm DN 100 Recobrimento mínimo leito 090 m População Inicial habs 2755 População final habs 3274 q Consumo habitante dia Lhabdia 150 Comprimento Rede km 155 9 Fonte Elaborado pelos autores 44 Taxas de contribuição linear Para determinar as taxas de contribuição linear é necessário calcular as vazões médias tanto no início quanto no final do plano de esgotamento Qd f C qi Pf 86400 1 Onde C coeficiente de retorno P População atendida habitantes qi Consumo efetivo per capita Lhabdia Qd Vazão máxima diária Ls Vazão doméstica inicial Qd f C qi Pf 86400 Qd i081502755 86400 3826l s Vazão doméstica final Qd f C qi Pf 86400 Qd i081503274 86400 4547ls Taxa de Contribuição para rede simples Como a rede coletora de esgoto do projeto é relativamente simples podemos adotar as seguintes equações para o cálculo das taxas de contribuição nesses pontos 2 10 T xiK2Qd i Li Tinf T xf K1 K2Q d f Lf Tinf 3 Onde Qd Vazão máxima diária inicial e final respectivamente Ls K1 Coeficiente de máxima contribuição diária K2 Coeficiente de máxima contribuição horária T inf Taxa de infiltração Taxa de Contribuição Linear para início de plano T xi153826 1554 054193 l skm Taxa de Contribuição Linear para final de plano T xi12154547 1554 055767 l s km 45 Declividade mínima Se a vazão do trecho for inferior a 15 Ls que corresponde ao pico instantâneo de vazão considerando uma descarga simultânea de equipamentos sanitários conforme NBR 9649 devese utilizar o valor mínimo de Q 15 Ls para o dimensionamento da declividade O cálculo da declividade mínima é fundamental para que garanta que o sistema funcione adequadamente mesmo em condições de baixa vazão evitando sedimentações e entupimentos Pode ser calculado pela equação 5 I min00055Qi 0 47 5 Onde Imín declividade mínima mm Qi vazão a jusante do trecho para o início do plano Ls 11 46 Declividade do terreno Para o cálculo da declividade do terreno foi utilizada a equação 6 I t CotamontanteCotaJusante L 6 Onde Cotamontante cota do terreno a montante m Cotajusante cota do terreno a jusante m L extensão do trecho m 47 Declividade A inclinação de cada trecho foi definida comparandose os seguintes valores Declividade do terreno It Declividade mínima Imin exigida para garantir a tensão trativa necessária à autolimpeza Nos trechos analisados a escolha entre as declividades foi feita com base na seguinte lógica Se It Imin utilizar It declividade natural do terreno Se It Imin adotar Imin declividade mínima exigida pela norma A busca por um projeto eficiente considerou a minimização de escavações e movimentações de terra a fim de reduzir os custos e otimizar a execução da obra Sempre que possível procurouse manter os acessórios da rede como poços de visita e caixas de passagem com recobrimento mínimo garantindo segurança e economia 48 Cálculo das Vazões A vazão a montante é a soma das contribuições provenientes dos trechos posicionados a montante incluindose eventuais contribuições localizadas TSUTIYA e ALÉM SOBRINHO 2011 Em resumo é o somatório das vazões a jusante dos trechos situados antes do ponto em análise Qmontante iQtrechoQlocalizado 7 A vazão de contribuição do trecho é calculada para dois momentos início e final do trecho multiplicandose a taxa de contribuição linear pelo comprimento correspondente 12 QtrechoT x L 8 onde T x taxa de contribuição Lsm L extensão do trecho m A vazão a jusante do trecho é obtida pelo somatório da vazão de contribuição do trecho com a vazão a montante Vazão mínima de dimensionamento vazão de projeto 15 Ls conforme recomendação da NBR 9649 ABNT1986 48 Diâmetro da Tubulação O diâmetro interno da tubulação deve atender às exigências da NBR 9649 considerando a relação YD 075 onde D00463 Q f I 0375 9 Sendo D Diâmetro mínimo da tubulação m Qf Vazão final de projeto para o trecho m³s I Declividade da tubulação mm Seguiuse os diâmetros comerciais da tubulação sempre considerando que o diâmetro mínimo seja de 100 mm 49 Determinação e verificação das lâminas dágua e velocidades A lâmina líquida Y pode ser calculada a partir da relação entre a vazão Q e a raiz quadrada da declividade I utilizandose a Tabela do Anexo 1 Além da lâmina líquida é possível obter outros parâmetros informados na tabela como Relação RHD raio hidráulico RH dividido pelo diâmetro interno da tubulação D Relação VI velocidade média do escoamento V dividida pela raiz quadrada da declividade 13 410 Velocidade Máxima A velocidade final exposta pela penúltima coluna foi calculada pela seguinte relação V FQ F SF 10 Em que QF é a vazão final no trecho SF é a área molhada final da seção do trecho Foi verificado que todos os coletores atendem ao limite máximo de velocidade de 5 ms assim como ao critério de lâmina máxima permitida em geral assegurando o funcionamento adequado do sistema 411 Tensão Trativa Além disso a tensão trativa foi calculada para a vazão inicial de plano em cada trecho utilizandose a equação exigida pelo critério normativo Os resultados obtidos foram satisfatórios para todos os trechos garantindo a autolimpeza e o desempenho do sistema σγ RH I I 11 412 Velocidade crítica A velocidade crítica foi determinada para cada trecho considerando a vazão de final de plano Esse parâmetro é fundamental pois influencia diretamente no regime hidráulico do coletor e consequentemente no dimensionamento adequado do sistema A seguir apresentase a equação utilizada para o cálculo da velocidade crítica V C6 gRH f 12 Em que g é a aceleração da gravidade RH f é o raio hidráulico final da seção no trecho estudado 14 Para finalizar o critério de dimensionamento foi calculada a velocidade final do escoamento para cada coletor Esse valor foi comparado com a velocidade crítica considerando que essa análise impacta diretamente na escolha do diâmetro adequado da tubulação ParaV CV F Y D 075 15 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA TSUTIYA M T ALEM SOBRINHO P Coleta e transporte de esgoto sanitário 3ª ed Rio de janeiro ABES Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 2011 WILKEN P S Engenharia de drenagem superficial São Paulo CETESB p477 1978 NBR 96491986 Projeto de rede de esgoto PHAUSP Resumo 2 ABSTRACT 3 1 Introdução 4 2 OBJETIVO 5 3 Revisão bibliográfica 5 31 Esgoto doméstico 5 32 Contribuição per capita e por economia 5 33 Coeficiente de Retorno Relação EsgotoÁgua C 6 34 Coeficientes de variação de vazão 6 35 Infiltrações 6 36 Declividade mínima 6 37 Tensão Trativa 7 38 Órgãos acessórios das redes coletoras 7 381 Poços de Visita 7 382 Tubos de inspeção e limpeza TIL ou poço de inspeção PI 7 393 Terminal de limpeza TL 7 394 Caixa de passagem CP 8 4 Metodologia 9 41 Normas e parâmetros utilizados 9 42 População de projeto 9 43 Diretrizes de projeto 9 44 Taxas de contribuição linear 10 45 Declividade mínima 11 46 Declividade do terreno 12 47 Declividade 12 48 Cálculo das Vazões 12 48 Diâmetro da Tubulação 13 49 Determinação e verificação das lâminas dágua e velocidades 13 410 Velocidade Máxima 14 411 Tensão Trativa 14 412 Velocidade crítica 14 5 Resultados 0 1 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 0 2 Resumo Este documento apresenta o projeto de dimensionamento da rede coletora de esgoto para um loteamento situado na cidade de PiracicabaSP O sistema foi planejado para atender inicialmente uma população de 2755 pessoas com capacidade de expansão para 3274 moradores Com base na estimativa populacional e no arranjo urbano do loteamento foi conduzido um estudo preliminar para definir o traçado da rede coletora observando as diretrizes normativas vigentes e aplicando as premissas técnicas que serão detalhadas adiante Neste projeto optouse pela utilização de tubulações de PVC Foram incorporados Terminais de Limpeza TL nas extremidades da rede e Poços de Visita PV em pontos estratégicos ao longo do trajeto Buscando otimizar os custos da obra a rede foi projetada com declividades iguais ou superiores ao mínimo normativo assegurando o recobrimento adequado das tubulações e minimizando a necessidade de escavações profundas 3 ABSTRACT This document presents the design and sizing of the sewage collection network for a subdivision located in the city of PiracicabaSP Brazil The system was initially planned to serve a population of 2755 people with capacity for expansion to 3274 residents Based on the population estimate and the subdivisions layout a preliminary study was conducted to define the path of the collection network following the applicable standards and technical guidelines which will be detailed further For this project PVC pipes were selected Cleaning Terminals TL were positioned at the networks endpoints and Inspection Chambers PV were strategically placed along the route To optimize construction costs slopes equal to or greater than the minimum required were adopted ensuring proper pipe coverage and reducing the need for deep excavation 4 1 Introdução De acordo com o Atlas de Saneamento cerca de 55 da população brasileira tem acesso a sistemas adequados de tratamento de esgoto A coleta e o tratamento eficientes desse recurso são fundamentais para garantir a saúde pública e melhorar a qualidade de vida das comunidades Com esse entendimento este projeto tem como objetivo desenvolver o sistema de coleta de esgoto para um loteamento na cidade de PiracicabaSP de forma a assegurar sua eficiência e sustentabilidade Piracicaba situada no estado de São Paulo possui uma população estimada em 423323 habitantes e ocupa uma área de 137807 km² No projeto do sistema de esgoto para o loteamento adotouse uma abordagem técnica que busca otimizar a operação e minimizar os custos alinhandose às normas vigentes à literatura técnica especializada e às diretrizes discutidas em sala de aula O traçado da rede foi planejado com precisão para garantir o atendimento da demanda atual e futura do loteamento A seleção dos materiais priorizou tubulações e dispositivos de alta durabilidade garantindo baixa necessidade de manutenção e reduzindo o custo ao longo do tempo Além disso foram incorporadas soluções que favorecem a sustentabilidade do sistema considerando a eficiência hidráulica e o impacto ambiental assegurando que a infraestrutura seja viável e eficiente no longo prazo 5 2 OBJETIVO Este trabalho tem como finalidade projetar a rede coletora de esgoto para um loteamento localizado na cidade de PiracicabaSP assegurando plena conformidade com as normas técnicas vigentes aplicáveis ao sistema de esgotamento sanitário 3 Revisão bibliográfica 31 Esgoto doméstico O esgoto doméstico referese aos efluentes líquidos gerados pelo uso da água em atividades cotidianas como higiene pessoal preparo de alimentos e lavagem de roupas Suas principais origens incluem banheiros cozinhas e áreas de serviço A gestão adequada desses efluentes é crucial para proteger a saúde pública e preservar o meio ambiente Além disso a correta destinação do esgoto ajuda a evitar a contaminação dos corpos hídricos e a proliferação de doenças Diversos fatores influenciam a geração e a qualidade do esgoto doméstico tais como População atendida pelo sistema quanto maior a população maior o volume de esgoto gerado Contribuição per capita o volume de esgoto gerado por habitante Coeficiente de retorno águaesgoto C a relação entre a água consumida e a que retorna como esgoto Coeficientes de variação de vazão K1 e K2 utilizados para modelar as flutuações na geração de esgoto ao longo do tempo 32 Contribuição per capita e por economia A quantidade de esgoto gerada por um indivíduo está diretamente ligada ao seu consumo de água Em geral quanto maior o consumo per capita maior será a produção de esgoto Essa variável é influenciada por fatores como Hábitos de higiene e culturais práticas locais que afetam o uso da água Sistema de abastecimento a presença de micromedição pode impactar o controle sobre o consumo Qualidade das instalações sanitárias sistemas mais eficientes tendem a gerar menos esgoto Políticas tarifárias tarifas mais altas podem incentivar a redução do consumo Recursos hídricos disponíveis em regiões com escassez de água o consumo pode ser reduzido Condições climáticas temperaturas elevadas podem aumentar o consumo de água Nível socioeconômico a renda familiar pode influenciar o consumo de água e consequentemente a geração de esgoto 6 33 Coeficiente de Retorno Relação EsgotoÁgua C O coeficiente de retorno expressa a relação entre o volume de esgoto coletado e o volume de água consumido É importante ressaltar que não toda a água utilizada retorna ao sistema de esgoto devido a usos como irrigação e lavagem de superfícies A NBR 9649 estabelece um coeficiente de retorno de 08 a ser adotado quando não há dados locais disponíveis Esse valor leva em conta que parte da água consumida não gera esgoto reduzindo as estimativas de carga a serem tratadas 34 Coeficientes de variação de vazão A vazão de esgoto é dinâmica e varia ao longo do dia da semana e das estações do ano afetada por fatores como temperatura precipitação e hábitos da população Para uma modelagem eficaz do sistema são utilizados os coeficientes K1 e K2 K1 Coeficiente de máxima vazão diária determina a relação entre a maior vazão diária registrada e a vazão média anual K2 Coeficiente de máxima vazão horária relaciona a maior vazão observada em uma hora com a vazão média desse mesmo dia Na ausência de medições específicas a NBR 9649 recomenda K1 12 e K2 15 que será adotado conforme roteiro de projeto 35 Infiltrações As infiltrações referemse a contribuições indesejadas para a rede de esgoto que podem ocorrer devido a água do subsolo ou ao lançamento não autorizado de águas pluviais No Brasil a prática de separação absoluta requer que águas pluviais sejam dirigidas a sistemas distintos Entretanto a infiltração ainda pode ocorrer devido a falhas nas instalações ou ligações clandestinas resultando em água da chuva entrando no sistema de esgoto As infiltrações do subsolo podem ocorrer por Frestas nas juntas das tubulações Rachaduras nas paredes dos tubos Estruturas dos poços de visita e outros dispositivos de manutenção 36 Declividade mínima A declividade mínima da tubulação é a inclinação necessária para garantir a autolimpeza do sistema evitando o acúmulo de sólidos Para assegurar que a tensão trativa seja mantida em níveis adequados a NBR 9649 indica que o sistema deve operar com uma tensão trativa de pelo menos 1 Pa 7 37 Tensão Trativa A tensão trativa é a força tangencial exercida pelo fluxo de esgoto sobre a parede da tubulação Essa tensão é crucial para a autolimpeza principalmente em trechos onde a vazão é menor O critério a ser observado é σ γ 𝑅𝐻𝐼 𝐼 10 𝑃𝑎 Onde γ é o peso específico da água RHI é o raio hidráulico inicial da seção I é a declividade do trecho 38 Órgãos acessórios das redes coletoras 381 Poços de Visita Os poços de visita são câmaras acessíveis que permitem a inspeção e a manutenção da rede de esgoto Eles são obrigatórios em pontos críticos da rede como mudanças de direção alterações de declividade ou diâmetro e em locais onde diferentes coletores se encontram A instalação de PVs é obrigatória em situações específicas como Reunião de coletores com mais de três entradas Tubos de queda Extremidades de sifões invertidos Profundidades superiores a 30 metros Tubulações com diâmetros iguais ou superiores a 400 mm 382 Tubos de inspeção e limpeza TIL ou poço de inspeção PI Esses dispositivos são utilizados para inspeção e limpeza da rede mas não permitem acesso humano Eles podem ser utilizados em substituição aos PVs em casos como Reuniões de coletores com até três entradas Pontos com degraus de até 060 m A jusante de ligações prediais que possam causar problemas de manutenção Profundidades de até 30 metros 393 Terminal de limpeza TL O TL é um dispositivo projetado para a inserção de equipamentos de limpeza e é instalado no início dos coletores Em certas situações ele pode substituir um PV no início dos coletores 8 394 Caixa de passagem CP A CP é uma câmara sem acesso direto localizada em pontos críticos permitindo a passagem de equipamentos para a limpeza de trechos a jusante Ela pode ser instalada em locais onde há mudanças significativas na direção declividade ou material da tubulação 9 4 Metodologia 41 Normas e parâmetros utilizados Todos os parâmetros apresentados neste relatório provêm das orientações da Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT apresentadas a seguir NBR 9648 Estudo de Concepção de Sistemas de Esgoto Sanitário NBR 9649 Projeto de Redes Coletoras de Esgoto Sanitário NBR 9814 Execução de Rede Coletora de Esgoto Sanitário NBR 12207 Projeto de Interceptores de Esgoto Sanitário 42 População de projeto A população inicial de projeto é de 2755 habitantes e a final de 3274 habitantes 43 Diretrizes de projeto As diretrizes para a atividade estão apresentadas na tabela 1 Tabela 1 Diretrizes de projeto Constante Valor Coeficiente de máxima contribuição diária K1 12 Coeficiente de máxima contribuição horária K2 15 Coeficiente de retorno C 08 Taxa de infiltração Tx LsKm 050 Diâmetro mínimo para as tubulações mm DN 100 Recobrimento mínimo leito 090 m População Inicial habs 2755 População final habs 3274 q Consumo habitante dia Lhabdia 150 10 Comprimento Rede km 155 Fonte Elaborado pelos autores 44 Taxas de contribuição linear Para determinar as taxas de contribuição linear é necessário calcular as vazões médias tanto no início quanto no final do plano de esgotamento 𝑄𝑑 𝑓 𝐶 𝑞𝑖 𝑃𝑓 86400 1 Onde C coeficiente de retorno P População atendida habitantes qi Consumo efetivo per capita Lhabdia Qd Vazão máxima diária Ls Vazão doméstica inicial 𝑄𝑑 𝑓 𝐶 𝑞𝑖 𝑃𝑓 86400 𝑄𝑑 𝑖 08 150 2755 86400 3826 𝑙𝑠 Vazão doméstica final 𝑄𝑑 𝑓 𝐶 𝑞𝑖 𝑃𝑓 86400 𝑄𝑑 𝑖 08 1503274 86400 4547 𝑙𝑠 Taxa de Contribuição para rede simples Como a rede coletora de esgoto do projeto é relativamente simples podemos adotar as seguintes equações para o cálculo das taxas de contribuição nesses pontos 11 𝑇𝑥𝑖 𝐾2 𝑄𝑑𝑖 𝐿𝑖 𝑇𝑖𝑛𝑓 2 𝑇𝑥𝑓 𝐾1 𝐾2 𝑄𝑑𝑓 𝐿𝑓 𝑇𝑖𝑛𝑓 3 Onde 𝑄𝑑 Vazão máxima diária inicial e final respectivamente Ls 𝐾1 Coeficiente de máxima contribuição diária 𝐾2 Coeficiente de máxima contribuição horária 𝑇𝑖𝑛𝑓 Taxa de infiltração Taxa de Contribuição Linear para início de plano 𝑇𝑥𝑖 15 3826 1554 05 4193 𝑙 𝑠 𝑘𝑚 Taxa de Contribuição Linear para final de plano 𝑇𝑥𝑖 12 15 4547 1554 05 5767 𝑙 𝑠 𝑘𝑚 45 Declividade mínima Se a vazão do trecho for inferior a 15 Ls que corresponde ao pico instantâneo de vazão considerando uma descarga simultânea de equipamentos sanitários conforme NBR 9649 devese utilizar o valor mínimo de Q 15 Ls para o dimensionamento da declividade O cálculo da declividade mínima é fundamental para que garanta que o sistema funcione adequadamente mesmo em condições de baixa vazão evitando sedimentações e entupimentos Pode ser calculado pela equação 5 𝐼𝑚𝑖𝑛 00055 𝑄𝑖 047 5 Onde Imín declividade mínima mm Qi vazão a jusante do trecho para o início do plano Ls 12 46 Declividade do terreno Para o cálculo da declividade do terreno foi utilizada a equação 6 𝐼𝑡 𝐶𝑜𝑡𝑎𝑚𝑜𝑛𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 𝐶𝑜𝑡𝑎𝐽𝑢𝑠𝑎𝑛𝑡𝑒 𝐿 6 Onde Cotamontante cota do terreno a montante m Cotajusante cota do terreno a jusante m L extensão do trecho m 47 Declividade A inclinação de cada trecho foi definida comparandose os seguintes valores Declividade do terreno It Declividade mínima Imin exigida para garantir a tensão trativa necessária à autolimpeza Nos trechos analisados a escolha entre as declividades foi feita com base na seguinte lógica Se It Imin utilizar It declividade natural do terreno Se It Imin adotar Imin declividade mínima exigida pela norma A busca por um projeto eficiente considerou a minimização de escavações e movimentações de terra a fim de reduzir os custos e otimizar a execução da obra Sempre que possível procurouse manter os acessórios da rede como poços de visita e caixas de passagem com recobrimento mínimo garantindo segurança e economia 48 Cálculo das Vazões A vazão a montante é a soma das contribuições provenientes dos trechos posicionados a montante incluindose eventuais contribuições localizadas TSUTIYA e ALÉM SOBRINHO 2011 Em resumo é o somatório das vazões a jusante dos trechos situados antes do ponto em análise 𝑄𝑚𝑜𝑛𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒𝑖 𝑄𝑡𝑟𝑒𝑐ℎ𝑜 𝑄𝑙𝑜𝑐𝑎𝑙𝑖𝑧𝑎𝑑𝑜 7 A vazão de contribuição do trecho é calculada para dois momentos início e final do trecho multiplicandose a taxa de contribuição linear pelo comprimento correspondente 13 𝑄𝑡𝑟𝑒𝑐ℎ𝑜 𝑇𝑥 𝐿 8 onde T x taxa de contribuição Lsm L extensão do trecho m A vazão a jusante do trecho é obtida pelo somatório da vazão de contribuição do trecho com a vazão a montante Vazão mínima de dimensionamento vazão de projeto 15 Ls conforme recomendação da NBR 9649 ABNT1986 48 Diâmetro da Tubulação O diâmetro interno da tubulação deve atender às exigências da NBR 9649 considerando a relação YD 075 onde 𝐷 00463 𝑄𝑓 𝐼 0375 9 Sendo D Diâmetro mínimo da tubulação m Qf Vazão final de projeto para o trecho m³s I Declividade da tubulação mm Seguiuse os diâmetros comerciais da tubulação sempre considerando que o diâmetro mínimo seja de 100 mm 49 Determinação e verificação das lâminas dágua e velocidades A lâmina líquida Y pode ser calculada a partir da relação entre a vazão Q e a raiz quadrada da declividade 𝐼 utilizandose a Tabela do Anexo 1 Além da lâmina líquida é possível obter outros parâmetros informados na tabela como Relação RHD raio hidráulico RH dividido pelo diâmetro interno da tubulação D Relação VI velocidade média do escoamento V dividida pela raiz quadrada da declividade 14 410 Velocidade Máxima A velocidade final exposta pela penúltima coluna foi calculada pela seguinte relação 𝑉𝐹 𝑄𝐹 𝑆𝐹 10 Em que QF é a vazão final no trecho SF é a área molhada final da seção do trecho Foi verificado que todos os coletores atendem ao limite máximo de velocidade de 5 ms assim como ao critério de lâmina máxima permitida em geral assegurando o funcionamento adequado do sistema 411 Tensão Trativa Além disso a tensão trativa foi calculada para a vazão inicial de plano em cada trecho utilizandose a equação exigida pelo critério normativo Os resultados obtidos foram satisfatórios para todos os trechos garantindo a autolimpeza e o desempenho do sistema σ γ 𝑅𝐻𝐼 𝐼 11 412 Velocidade crítica A velocidade crítica foi determinada para cada trecho considerando a vazão de final de plano Esse parâmetro é fundamental pois influencia diretamente no regime hidráulico do coletor e consequentemente no dimensionamento adequado do sistema A seguir apresentase a equação utilizada para o cálculo da velocidade crítica 𝑉𝐶 6 𝑔 𝑅𝐻𝑓 12 Em que g é a aceleração da gravidade 𝑅𝐻𝑓 é o raio hidráulico final da seção no trecho estudado 15 Para finalizar o critério de dimensionamento foi calculada a velocidade final do escoamento para cada coletor Esse valor foi comparado com a velocidade crítica considerando que essa análise impacta diretamente na escolha do diâmetro adequado da tubulação 𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑉𝐶 𝑉𝐹 𝑌 𝐷 075 𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑉𝐶 𝑉𝐹 𝑌 𝐷 05 5 Resultados Taxa de Contrdo Vazão a Vazão a Cota do Cota do Prof do Prof da Profundidade Vi Contr Lin Trecho Montante Jusante Diâmetro Declividade Declividade Declividade Terreno Coletor Coletor Singular Lâmina ms Tensão Vc PVm PVj Nome Extensão l s km l s l s l s Mínimo Diâmetro Greide Mínima Adotada m m m YD RhD Rh a Jusante Trativa Trecho Trecho m Inicial Inicial Inicial Inicial mm mm mm mm mm Inicial Inicial Inicial Inicial Inicial Inicial Inicial Inicial m Vf Pa ms Final Final Final Final Final Final Final Final Final Final Final Final ms TL01 11 5000 4193 0210 0000 1500 741990 740990 00063 0235 0139 3184 0014 076 802 PV01 5767 0288 0000 1500 739110 738110 00063 0235 0139 3184 0014 0024 076 802 222 PV01 12 10000 4193 0419 0210 1500 739110 738110 00157 0375 0204 4050 0020 039 186 PV02 5767 0577 0288 1500 738200 737200 00157 0375 0204 4050 0020 0038 039 186 268 PV02 13 5600 4193 0235 0629 1500 738200 737200 00079 0265 0154 3400 0015 064 551 PV06 5767 0323 0865 1500 736200 735200 00079 0265 0154 3400 0015 0027 064 551 233 TL02 21 10000 4193 0419 0000 1500 741990 740990 00062 0235 0139 3184 0014 077 806 PV06 5767 0577 0000 1500 736200 735200 00062 0235 0139 3184 0014 0024 077 806 222 TL03 31 5000 4193 0210 0000 1500 741990 740990 00041 0190 0115 2880 0012 105 1537 PV03 5767 0288 0000 1500 735330 734330 00041 0190 0115 2880 0012 0019 105 1537 202 TL04 41 5000 4193 0210 0000 1500 734620 733620 00222 0455 0235 4394 0023 030 107 PV03 5767 0288 0000 1500 735330 733393 00222 0455 0235 4394 0023 0046 030 107 288 PV03 32 10000 4193 0419 0419 1500 735330 733393 00222 0455 0235 4394 0023 030 107 PV05 5767 0577 0577 1500 738970 732938 00222 0455 0235 4394 0023 0046 030 107 288 TL05 51 10000 4193 0419 0000 1500 734620 733620 00222 0455 0235 4394 0023 030 107 PV04 5767 0577 0000 1500 735820 733165 00222 0455 0235 4394 0023 0046 030 107 288 TL06 61 10000 4193 0419 0000 1500 740210 739210 00072 0255 0149 3328 0015 070 656 PV04 5767 0577 0000 1500 735820 734820 00072 0255 0149 3328 0015 0026 070 656 230 PV04 52 5600 4193 0235 0839 1500 735820 733165 00222 0455 0235 4394 0023 030 107 PV05 5767 0323 1153 1500 738970 732911 00222 0455 0235 4394 0023 0046 030 107 288 PV05 33 5600 4193 0235 1912 2147 738970 732861 00346 0325 0186 5054 0028 031 107 PV06 5767 0323 2630 2953 736200 732646 00476 0385 0208 5376 0031 0058 033 120 332 PV06 14 10000 4193 0419 3430 3849 736200 732646 00712 0480 0244 5896 0037 032 107 PV08 5767 0577 4717 5294 735980 732354 00980 0585 0274 6304 0041 0088 034 120 381 TL07 71 10000 4193 0419 0000 1500 738970 737970 00069 0245 0144 3256 0014 071 675 PV07 5767 0577 0000 1500 734280 733280 00069 0245 0144 3256 0014 0025 071 675 226 TL08 81 5000 4193 0210 0000 1500 740210 739210 00044 0200 0121 2960 0012 102 1435 PV07 5767 0288 0000 1500 734280 733280 00044 0200 0121 2960 0012 0020 102 1435 207 PV07 72 5600 4193 0235 0629 1500 734280 733280 00222 0455 0235 4394 0023 030 107 PV08 5767 0323 0865 1500 735980 733025 00222 0455 0235 4394 0023 0046 030 107 288 PV08 15 5600 4193 0235 4713 4948 735980 732354 00971 0580 0273 6304 0041 032 106 PV09 5767 0323 6482 6805 734320 732209 01336 0725 0299 6626 0045 0109 034 116 398 TL09 91 10000 4193 0419 0000 1500 738200 737200 00076 0260 0152 3400 0015 067 589 PV09 5767 0577 0000 1500 734320 733320 00076 0260 0152 3400 0015 0026 067 589 232 PV09 16 5600 4193 0235 5367 5602 734320 732159 01132 0405 0216 6696 0043 033 106 PV10 5767 0323 7382 7705 735610 732022 01558 0485 0245 7232 0049 0097 036 120 416 PV10 17 5600 4193 0235 5602 5837 735610 732022 01191 0420 0222 6788 0044 033 107 PV13 5767 0323 7705 8028 733710 731887 01639 0500 0250 7320 0050 0100 036 120 420 TL10 101 5000 4193 0210 0000 1500 740210 739210 00091 0285 0164 3532 0016 058 446 PV11 5767 0288 0000 1500 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RhD Vd Vf Rh Tensão Pa ms TL01 11 5000 4193 0210 0000 1500 47103 100 00576 00045 00576 741990 740990 1000 00063 0235 0139 3184 0014 1000 0024 076 802 802 PV01 5767 0288 0000 1500 739110 738110 00063 0235 0139 3184 0014 076 802 222 PV01 12 10000 4193 0419 0210 1500 66574 100 00091 00045 00091 739110 738110 1000 00157 0375 0204 4050 0020 1000 0038 039 186 PV02 5767 0577 0288 1500 738200 737200 1000 00157 0375 0204 4050 0020 039 186 268 PV02 13 5600 4193 0235 0629 1500 51519 100 00357 00045 00357 738200 737200 1000 00079 0265 0154 3400 0015 1000 0027 064 551 233 PV06 5767 0323 0865 1500 736200 735200 00063 0235 0139 3184 0014 1000 0024 064 787 806 TL02 21 10000 4193 0419 0000 1500 47057 100 00579 00045 00579 741990 740990 1000 00062 0235 0139 3184 0014 1000 0024 077 806 222 PV06 5767 0577 0000 1500 736200 735200 00062 0235 0139 3184 0014 TL03 31 5000 4193 0210 0000 1500 40252 100 01332 00045 01332 741990 740990 1000 00041 0190 0115 2880 0012 1000 0019 105 1537 202 PV03 5767 0288 0000 1500 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