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Semiologia Veterinária

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Classificação das lesões cutâneas SEMI0LOGIA VETERINÁRIA TOPOGRAFIA: • Simétricas - distribuição uniforme das lesões em todo o corpo do animal • Assimétricas - distribuição não igualitária das lesões cutâneas DISTRIBUIÇÃO: • Localizada - de uma a cinco lesões individualizadas; • Disseminadas - mais de cinco lesões individualizadas; • Generalizada - lesões difusas, mais de 60% do corpo; • Universal - comprometimento total. PROFUNDIDADE: • Superficiais - presente nas camadas mais superficiais da pele; • Profundas - presente nas camadas mais profundas da pele (derme e hipoderme); CONFIGURAÇÃO: • Circular - lesões em círculos; • Iridiforme - uma lesão central e outras com círculos concêntricos semelhantes a alvo); • Geográfica - lesões em forma de figuras; • Gotada - lesões em forma de gota. • Linear - lesões em linhas; • Numular - lesões arredondadas como moedas; • Arciforme - lesões em forma de arcos; • Puntiforme - lesões em forma de pontos. Lesão linear e arciforme Lesão geográfica Lesão circular e puntiforme MORFOLOGIA DAS LESÕES CUTÂNEAS - Inspeção de alteração da cor (manchas vasculosanguineas) - Palpação e olfato: Formações sólidas Coleções líquidas Alterações de espessura Perdas teciduais e reparações - Eritema: De acordo com a tonalidade, temperatura, localização e evolução. Cianose - Arroxeado Enantema - De mucosa Exantema - Disseminado Mancha lívida - Pálido a azulado, fria Mancha anêmica - Branca, permanente - Purpura: Decorrente de extravasamento De hemácias na derme Petéquias - até 1 cm Equimoses — maior que 1cm Vibice - púrpura linear TELANGIECTASIA - evidenciamento dos vasos sanguíneos cutâneos através da pele, decorrentes do seu adelgaçamento. Alterações de cor (manchas pigmentares) • Hipopigmentação ou hipocromia - diminuição do pigmento melânico; • Acromia ou leucodermia - ausência do pigmento melânico • Hiperpigmentação ou hipercromia: aumento do pigmento de qualquer natureza da pele FORMAÇÕES SÓLIDAS São resultantes de processos inflamatórios, infecciosos ou neoplásicos, atingindo isolada ou conjuntamente a epiderme, derme e hipoderme. Pápulas: elevação circunscrita com até 1 cm; Placas: elevação com mais de 2 cm que ocorrem pela união das pápulas; Nódulo: lesão circunscrita, saliente ou não, de 1 a 3 cm; Tumor: lesão circunscrita, saliente ou não, com mais de 3 cm; Vegetação: lesão exofítica, avermelhada e brilhante; Goma: nódulo ou tumor que sofre depressão ou ulceração em sua região central; Verrucosidade: lesão exofítica, acinzentada, áspera e dura, que ocorre pelo aumento da camada córnea. COLEÇÕES LÍQUIDAS Vesículas: elevação circunscrita, até 1 cm de diâmetro, contendo líquido claro; Bolha: elevação circunscrita, maior que 1 cm de diâmetro, contendo líquido claro; Pústulas: lesão circunscrita, até 1 cm de diâmetro, contendo pus; Cistos: formação elevada ou não, envolta por um epitélio, contendo líquido ou substância semissólida; Abscesso: formação circunscrita de tamanho variável, encapsulado proeminente ou não, contendo líquido purulento; Flegmão: aumento de volume de consistência flutuante, não encapsulado, contendo líquido purulento - há calor e dor; Hematoma: formação circunscrita de tamanho variável, proeminente ou não, decorrente de sangramentos na pele ou tecidos adjacentes. ALTERAÇÃO DE ESPESSURA Hiperqueratose ou queratose: espessamento da pele decorrente do aumento da camada córnea; Liquenificação ou liquenificação: espessamento da pele decorrente do aumento da camada malpighiana com acentuação dos sulcos cutâneos, dando a pele aspecto de quadrícula de ou favos de mel. PERDAS TECIDUAIS E REPARAÕES Escamas: placas de células da camada córnea que se desprendem da superfície cutânea. Decorrentes de fatores genéticos, processos inflamatórios ou metabólicos. Farinhácea Furfurácea Micácea Escoriações: lesão linear decorrente de lesão autotraumática pruriginosa. Erosão: perda superficial da epiderme. Ulceração: perda circunscrita da epiderme e derme, podendo atingir a hipoderme e tecidos adjacentes Afitas (mucosa oral) Úlceras (pele) Colarete epidérmico: fragmento da epiderme circular, após rompimento de vesículas, bolhas ou pústulas. Crosta: concreções que se formam em área de perda tecidual, decorrente do ressecamento da serosidade, pus ou sangue, além de restos epiteliais Melicéricas (decorrentes de pus - coloração parecia com mel - concreção amarela clara) Hemorrágicas (provenientes de restos celulares e sangue - esverdeada ou vermelha escura) Escara: área de cor lívida ou preta limitada por necrose tecidual. Fístula: canal pertuito na pele, que drena foco de supuração ou necrose; indica foco infeccioso ou corpo estranho EXAMES COMPLEMENTARES Inspeção Indireta: Na dermatologia quase todos os exames complementares são métodos de inspeção indireta alguns obtidos de imediato outrps depois de algum tempo, porém são considerados indispensáveis para o diagnóstico correto de dermatopatias. VITRO´RESSÃO: Alteração vascular ou pigmentar. LÂMPADA DE WOOD: A lâmpada de Wood tem um arco de mercúrio que emite radiações ultravioleta. TESTE DA FITA ADESIVA: Fita deve ser colada e descolada várias vezes e em várias regiões do corpo do animal, posteriormente a fita é posta sobre a lâmina. O material deve ser levado ao microscópio óptico para ser analisado e constatado ou não a presença de parasitas. TRICOGRAMA: É o exame detalhado do bulbo, da haste e da extremidade dos pelos. O material (pelos) deve ser obtido prendendo-se uma pinça hemostática em aproximadamente 50 pelos, devem ser removidos todos de uma vez e no sentido de seu crescimento. Finalmente devem ser analisados ao microscópio óptico. RASPADO CUTÂNEO: Uma das técnicas mais executadas na dermatologia veterinária, com grande importância no auxílio do diagnóstico, para a identificação de parasitas dos gêneros Demodex, Sarcoptes, Psoroptes, Notoedris. Com a lâmina de bisturi perpendicularmente colocada em contato com a pele pregueada (entre os dedos do veterinário) o clínico deve fazer movimentos de fricção até obter material composto por debris celulares e sangue; Posteriormente o material coletado deve ser posto sobre a lâmina, diluído com KOH a 10% e coberto por lamínula, realizar leitura no microscópio óptico. VETERINARIA UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO EXAME MICOLOGICO: Dermatofitose, malassenzias, esporotricose e criptococose. BIOPSIAS E HISTOPATOLOGICOS: Metodo invasivo e, muitas vezes, necessita de anestesia, além de ser caro, o veterinário muitas vezes, assim como os proprietários dos animais, reluta em executar essa coleta. Quando o veterinário deve então optar por este procedimento? 1. Em todas as lesões que sugerem neoplasia. 2. Em úlceras persistentes. 3. Em casos de doenças nas quais o diagnóstico somente é fechado com exame histopatológico, como displasia folicular, doenças auto-imunes, dermatomiosite, adenite sebácea, vitiligo entre outras. 4