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Capítulo 1 Os Paradigmas e seus Aspectos. A Visão da Ciência Positivista As limitações mais sérias na busca do conhecimento verdadeiro encontram-se nas crenças paradigmáticas inconscientes que predeterminam nossas percepções. O caos das impressões imediatas ordena-se e torna-se claro por nós somente quando "nomeamos" o que está sendo percebido, permeando-o, então, com associações e qualidades de nossa cultura e experiência. A ciência newtoniana-cartesiana criou uma imagem muito negativa dos seres humanos, retratando-os como máquinas biológicas dirigidas por impulsos instintivos de uma natureza bestial. Não existe reconhecimento de valores mais altos como a consciência espiritual, sentimentos de amor, necessidades estéticas, ou senso de justiça... Esta imagem enfatiza o individualismo, a ênfase egoísta, a competição e o princípio da "sobrevivência do mais forte" como tendências naturais e essencialmente saudáveis. Stanislav Grof, Beyond the brain, New York: Suny, 1985, p. 26. OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DEPOIS DE ESTUDAR ESTE CAPÍTULO, VOCÊ DEVERÁ SER CAPAZ DE: 1. Ter clareza em relação ao conceito de paradigma e de seu criador, Thomas Kuhn. 2. Conhecer um conceito alternativo: competência paradigmática. 3. Identificar a importância dos paradigmas na vida profissional e na vida diária. 4. Aperceber-se das consequências das suposições paradigmáticas não examinadas. 5. Conhecer a visão grega sobre o conhecimento do mundo e as contribuições de Aristóteles, Heráclito e Parmênides para a ciência ocidental. 6. Identificar as contribuições de Descartes, Comte e Locke para o surgimento da ciência positivista. 10 Parte I – Paradigmas, Ciência e Teoria Organizacional Kuhn argumenta que o surgimento de um novo paradigma científico se qualifica como um evento com implicações verdadeiramente revolucionárias. Algumas mudanças de paradigma são limitadas a campos de conhecimento específicos, enquanto outras podem ter uma grande influência em muitas disciplinas. A competência paradigmática parte do princípio de que podem existir, simultaneamente, múltiplos paradigmas e que o fator limitador está na capacidade humana de conceber e incorporar esses novos. 11 Capítulo 1 – Os Paradigmas e seus Aspectos: A Visão da Ciência Positivista Por Que os Paradigmas São Importantes? Até o aparecimento de Kant, que introduziu a evidência irrefutável de um processamento a priori na mente, acreditava-se que a verdadeira ciência (episteme) consistia em uma cópia fiel dos fenômenos objetivos externos ao observador. 13 Capítulo 1 – Os Paradigmas e seus Aspectos: A Visão da Ciência Positivista ... agora conhecer sua natureza e, conforme dissemos, o mesmo que conhecer a causa da existência de um objeto e a prova disso depende do fato que um objeto precisa ter uma causa. A visão de mundo aristotélica, baseada na tradição, tornou-se a base filosófica de uma concepção largamente compartilhada de um universo finito, mecanicista e propositalmente ordenado, no qual tudo tem o seu lugar próprio. 14 Parte I — Paradigmas, Ciência e Teoria Organizacional As raízes da física, assim como de toda a ciência ocidental, podem ser encontradas no primeiro período da filosofia grega, no século sexto a.C., em uma cultura onde a ciência, a filosofia e a religião não eram separadas. Os sábios da escola Milesiana na Jônia não estavam preocupados com tais distinções. O objetivo deles era descobrir a natureza essencial, ou a constituição real das coisas, as quais chamavam de "physis". O termo "physis" originou-se do grego e significava, portanto, originalmente, o empenho de ver a natureza essencial das coisas¹. A visão orgânica dos milesianos realmente era muito próxima da visão da antiga filosofia chinesa e indiana. Paralelos mais convincentes do pensamento oriental, contudo, são encontrados na filosofia de Heráclito de Éfeso, que acreditava em um mundo em constante mudança, o eterno "tornar-se". Para Heráclito, todas as ideias do ser estático estavam baseadas em uma concepção errônea. Ele ensinava que as constantes mudanças no mundo surgiam da interação cíclica e dinâmica dos opostos e ele via qualquer par de opostos como uma unidade². A ruptura com as visões de Heráclito de Éfeso, no que diz respeito a se o mundo nos percebemos é ou não é, em uma condição de constante fluxo ou mudança, surgiu com Parmênides de Elea, que se posicionou fortemente contrário à visão de mundo de Heráclito. [Parmênides] considerava ser impensável a mudança e considerava as mudanças que no parecíamos perceber no mundo como meras ilusões dos sentidos. O conceito de substância de Parmênides fornece de periculosidade variável brotou dessa filosofia e tornou-se um conceito fundamental do pensamento ocidental³. Assim, o destino da ciência e da civilização ocidental ficaram determinados, quando a filosofia grega finalmente preferiu a visão de mundo de Parmênides sobre a de Heráclito e a ciência ocidental desenvolveu uma visão de mundo com ênfase em uma realidade estável, na qual o verdadeiro conhecimento depende da compreensão da essência imutável dos objetos no universo físico. Parmênides acreditava que um Princípio Divino permanecia acima de todos os deuses e homens, uma crença que finalmente levou à separação do espírito e da matéria bem como ao dualismo que se tornou característica da filosofia ocidental e da religião judaico-cristã. O CONHECIMENTO DO MUNDO Dois elementos básicos caracterizavam a compreensão de Aristóteles da relação entre o conhecimento e os objetos no mundo físico. O primeiro era que a imagem ou a percepção na mente era, ou poderia ser, idêntica a/ou uma cópia verdadeira do objeto percebido. Em sua Psychology, ele escreve: "O verdadeiro conhecimento é idêntico ao objeto conhecido..., o que obviamente ocorre é que uma faculdade sensória que é potencialmente capaz de sentir torna-se efetivamente ativa pela presença de um objeto sensível, sem ser de modo afetados ou qualitativamente alterada...⁴" O segundo elemento que caracteriza a descrição aristotélica do conhecimento era que o conhecimento científico ou verdadeiro (episteme) não é resultado de percepções ingênuas, mas um produto do processamento racional das percepções pela mente, como poderia ser formalizado no silogismo. Aris- 15 Capítulo 1 -- Os Paradigmas e seus Aspectos. A Visão da Ciência Positivista tóteles dividiu o raciocínio em duas formas: indutivo e silogístico. Indução foi o nome que ele deu ao processo de abstrair generalizações ou universais a partir da realidade observada, enquanto silogismo foi o nome por ele dado a uma forma de raciocínio lógico que está na base do sistema lógico aristotélico. No Analytica posteriora, ele escreve: "O conhecimento científico não é possível através do ato de percepção... o conhecimento científico envolve o conhecimento de um universal com uma "...O universal comumental verdadeiro é preciso porque torna clara a causa, de modo que no caso de fato como este que tem uma causa outra que eles próprios, o universo é mais precioso do que a percepção sensorial ou a intuição³. No esquema de coisas de Aristóteles, a indução era o nome do processo pelo qual um observador intui determinados “universos conservativos”, generalizações sobre as essências das coisas. Estas eram, então, formalmente propostas como premissas sobre as quais o raciocínio silogístico ou lógico/racional se processava e pelas quais alguém eventualmente conseguia determinado conhecimento ou verdade (episteme). Assim, o ensino e a aprendizagem utilizavam ambos os modos, processando-se algumas vezes por indução e outras vezes pelo silogismo. Uma qualidade adicional do sistema de conhecimento de Aristóteles deve ser ressaltada: ele era completamente mecanicista -- baseada em um universo máquina unificado, no que emerge da causa primeira, a partir da qual emanavam todas as relações subsequentes de causa e efeito, cada uma com um coeficiente na relação hierárquica com a outra. E, em vez de ver o conhecimento do mundo em crescimento, o cosmos e todos os aspectos do mundo físico propriamente dito, o verdadeiro conhecimento era considerado de uma cópia fiel do próprio mundo. DESCARTES, COMTE E A CIÊNCIA POSITIVISTA O método aristotélico, enfatizando o raciocínio lógico ou silogístico deu origem ao escolasticismo na Idade Média, quando devotados praticantes da ciência pareciam minimizar a observação verdadeira do mundo físico na busca do conhecimento "científico". Nos séculos XII e XIII, entretanto, importantes avanços começaram a ser feitos em astronomia e em outras ciências físicas engajadas em um exame mais detalhado do mundo físico propriamente dito. O trabalho do famoso matemático e filósofo René Descartes parece marcar o início de uma importante mudança no pensamento da comunidade científica da Europa no que diz respeito à relação entre homens, objetos e conhecimento. Construindo em cima de ideias tradicionalmente aceitas da “lei natural”, onde o mundo e o universo são construções basicamente ordenadas que respondem a leis invioláveis que regulam todo o cosmos e todos os objetos existentes nele, e sobre os avanços recentes no campo da matemática, Descartes queria criar um sistema de linguagem científica universal baseado na matemática, o que permitiria ao homem investigar e, ao mesmo tempo, comunicar um conhecimento crescente sobre este cosmos ordenado⁴. A EVOLUÇÃO DA CIÊNCIA POSITIVISTA Estimulado pelo sucesso palpável do desenvolvimento das ciências físicas na metade do século XVIII, Augusto Comte e seus colegas enciclopedistas sistematizaram o emergente paradigma "científico"newtoniano-cartesiano e deram-lhe o nome de "ciência positivista". Comte ensinava que desde o iní- 16 Parte I — Paradigmas, Ciência e Teoria Organizacional cio da civilização ocidental, cada novo sistema de conhecimento tinha necessariamente passado por três estágios de progresso: o primeiro era o estágio místico ou religioso, no qual o homem compreendia os fenômenos sob investigação com a ajuda de conceptualizações místicas ou religiosas para explicar fatores de outro modo incompreensíveis. O segundo estágio era o estágio metafísico, no qual alguns aspectos puramente místicos começam a dar vazão a um conhecimento mais específico sobre os fenômenos físicos observados. O terceiro e último estágio era o estágio da ciência positivista, no qual não existe mais nenhuma necessidade de invocar fatores místicos ou metafísicos para explicar os fenômenos físicos sob investigação. Suas características e funções interinais físicas são consideradas agora como “objetivamente” compreendidas, controláveis e previsíveis. Positivenente, Newton, Descartes, Comte e a maioria dos cientistas europeus desviaram sua atenção da análise silogística de Aristóteles das relações do homem com o mundo físico para a ciência positivista ou “ciência positivista” na análise dos objetos físicos propriamente ditos. Ao contrário da análise reticular na busca de consensos, eles eram motivados por meio de raciocínio silogístico, a paradigmática emergente da ciência positivista viu sua ênfase das faculdades mentais para a ciência positivista, uma busca pela verificação empírica dos fenômenos físicos propriamente ditos. O cientista não mais estava satisfeito com a positividade cada vez maior dos sistemas investigativos no que atinasse às faculdades mentais para a ciência positivista, mas com uma verdade baseada puramente na evidência física observável pelos cinco sentidos. A PSICOLOGIA LOCKEANA Coincidentemente com a emergência do paradigma da ciência positivista, John Locke apresentou uma versão modificada da mente reflexiva que era extraordinariamente compatível com a nova ênfase na análise física dos objetos e que deu grande autenticidade e força ao esquema da ciência positivista defendida por Comte. Resumidamente, Locke afirmou que a mente humana funciona como uma tábula rasa, um tipo de "tela em branco" sobre a qual as cinco fontes sensórias projetam suas expressões originadas dos estímulos do mundo dos objetos⁵. Essa visão do funcionamento da mente parecia confirmar as definições emergentes de verdade, evidência, significado etc. como legitimamente localizados no mundo externo dos objetos. Portanto, se a mente do homem era apenas um gravador passivo das impressões sensórias que começaram como sensíveis, em exame, então a prova, a evidência e finalmente a verdade residiam no mundo externo ao homem: sua mente nada mais era do que um processador passivo dos estímulos que, sem exceção, tinham sua origem no mundo externo. Nossa preocupação contemporânea com fatos "concretos", com dados empíricos, com "prova positiva", com a “substância” da matéria, tudo tem suas raízes no paradigma da ciência positivista e na ex- Capitulo 1 – Os Paradigmas e seus Aspectos. A Visão da Ciência Positivista 17 plicação lockeana sobre o funcionamento da mente como um gravador passivo das impressões sensoriais originadas no objeto ou no mundo físico e transmitidas à mente tábula rasa por meio dos cinco sentidos. Isso se baseia na noção aristotélica de que o conhecimento de um objeto não ser idêntico ao próprio objeto. Deve-se reconhecer que o paradigma da ciência positivista produziu inigualável conhecimento do mundo físico e controle inigualável sobre esse mundo para a civilização ocidental. O “método científico” provou ser extraordinariamente bem-sucedido para lidar com o mundo dos objetos físicos. Infelizmente, os homens recusam-se a ser classificados como equivalentes aos objetos físicos. Descrevemos duas fases, dentro de um sistema de conhecimento basicamente aristotélico comumente ensinado e utilizado no mundo ocidental, em que nosso cultura tenta compreender a “realidade” organizacional e/ou outras realidades. Esse sistema da ciência positivista, empregando metáforas filosóficas e psicológicas compatíveis, onde citamos a percepção, colocou a ênfase no processamento, extração das premissas induzidas dentro da mente de objetos no estudo. Em um segundo estágio ou estágio da ciência positivista, a prova, a verdade e a evidência foram colocadas no mundo externo, isto é, foram vistas como estando localizadas nos próprios objetos externos, em vez de serem produtos da mente5. Isso deu grande ênfase e grande força para a ortodoxia do mundo dos objetos por meio do método, isto é, foram, ao mesmo tempo, distorcidas a compreensão total do significado da existência humana, tratando as pessoas como “objetos” a serem analisados pelos métodos “científicos” utilizados na análise de outros objetos e interações físicas. A NECESSIDADE DE PARADIGMAS ALTERNATIVOS No início do século XX, dois temas de investigação emergindo de fontes bem diferentes começaram a questionar a hegemonia do paradigma da ciência positivista na civilização ocidental. O primeiro, surgindo de críticas do pensamento religioso, social e político na Europa, deflagrou uma rebelião contra a visão unitária, mecanicista e objetiva do mundo como inadequada para o estudo de modo como as pessoas percebem sua existência e como fazem escolhas que afetam suas vidas. O trabalho de vários escritores veio, eventualmente, a chamar-se existencialismo. O segundo tema, nascido da pesquisa sobre os fenômenos eletromagnéticos, da física atômica e do questionamento sobre as percepções comumente aceitas de espaço, tempo e energia, deu origem à evidência de que as visões da ciência positivista newtoniana do mundo físico não servem mais para explicar as novas descobertas. Em 1905, Albert Einstein propôs sua “Teoria Especial da Relatividade”, que derrubou as conceitualizações seculares dos elementos mais básicos do universo físico. A pesquisa continuada sobre a composição do átomo deu origem às descobertas na física de partículas e à evolução da teoria quântica para explicar eventos observados em novas pesquisas. O existencialismo questionou as suposições antigas sobre um universo mecanicista, ordenado e previsível do ponto de vista dos homens tentando dar sentido à sua existência. A teoria quântica contestou a maioria das suposições comumente aceitas sobre os blocos básicos da construção do universo. Tampouco poderia apoiar as suposições originais sobre um 18 Parte 1 – Paradigmas, Ciência e Teoria Organizacional universo físico relacionado à causa e efeito que formava a base do familiar paradigma da ciência positivista que foi tão importante para a ciência e a cultura ocidentais. Tanto o existencialismo quanto a física quântica exigiam paradigmas alternativos que fornecessem uma estrutura dentro da qual se pudesse compreender e explicar os elementos que eram o foco de seus estudos. Kuhn e outros observadores da evolução das estruturas do conhecimento reconhecem que as pessoas são relutantes em abandonar uma forma preferida de ver as coisas, especialmente quando esse ponto de vista é geralmente bem-sucedido. Além disso, aprender a “ver” um mundo custarão como base com princípios novos e diferentes pode representar uma renúncia difícil e radical a ensinamentos apreciados e às verdades profundamente arraigadas. Em certos casos, uma mudança de paradigma é tida como tão profunda que é considerada como um “novo nascimento” no qual quase todo o elemento da realidade da pessoa, dali em diante, é visto com outros olhos. Entretanto, estamos defendendo um tipo de competência paradigmática na qual o administrador aprende como mudar sua perspectiva conceptual para deixar que as faculdades intuitivas de sua mente “vejam” novas e criativas. Com esse fim, propomos descrever algumas alternativas e práticas inovadoras para o familiar paradigma da ciência positivista nas seções que se seguem. QUESTÕES PARA DISCUSSÃO 1. Quais são os elementos integrantes do conceito de paradigma? 2. O que levou Thomas Kuhn a desenvolver esse conceito? 3. Há distinção entre os conceitos de paradigma de Kuhn e Grof? 4. Quais são as funções do paradigma? 5. Quais são as condições existentes para o surgimento do novo paradigma? 6. Qual é a distinção entre os conceitos de paradigma e de competência paradigmática? 7. Kant falava em razão pura. O que ele queria exatamente dizer? 8. Qual a contribuição de Edmund Husserl, considerado o pai da fenomenologia, para uma melhor compreensão da percepção humana? 9. Quais são as consequências de não examinarmos as suposições que embasam os paradigmas? Pense em exemplos corriqueiros da sua vida pessoal. 10. Quais são as características do universo delineados por Aristóteles? 11. O que significava, para ele, conhecer algo? 12. Qual o desentendimento filosófico ocorrido há cerca de 2500 anos, na Grécia, que teve alto impacto na evolução do mundo ocidental? 13. Em que se diferenciavam as visões de Heráclito e Parmênides? 14. “O verdadeiro conhecimento era considerado como uma cópia fiel do próprio mundo.” Essa afirmação correspondia à visão aristotélica? 15. Quais são os elementos críticos embasadores do positivismo de Comte? 16. Qual é a visão de Locke sobre o funcionamento da mente? Capítulo 1 – Os Paradigmas e seus Aspectos. A Visão da Ciência Positivista 19 17. Por que as pessoas são relutantes em abandonar uma determinada visão do mundo? O que as impede? Qual sua opinião? 18. Compare os conceitos de mudança paradigmática e de competência paradigmática. Qual você julga de maior utilidade, seja em sua vida pessoal, seja na vida das organizações? Justifique. NOTAS DO CAPÍTULO 1 GROF, S. Beyond the brain. New York: State University of New York Press, 1985. p. 3. 2 KUHN, T. The structure of scientific revolutions. Chicago: University of Chicago Press, 1962. 3 KUHN, T. Idem. 4 BUIJ, V.; CARAVANTES, G. Magic & management: developing executives potentials. USA: Universe Inc., 2003. 5 CASSIRER, E. Phenomenology of symbolic forms. Volume One: Language. Traduzido por Ralph Mannheim de Philosophie d’er symbolischen Formen. Diapreira, (1923); New Haven: Yale University Press, 1955. p. 6. 6 CASSIRER, E. Idem, p. 3. 7 COLIN, W. Introduction to the new existentialism. London: Hutchinson & Company, Ltd., 1966. p. 59. 8 CAPRA, F. The Tao of Physics: an exploration of the parallels between modern physics and eastern mysticism. Boulder, Colorado: Shambhala Publications, Inc. 1975, p. 287. 9 Post Analytica. Book I: 6. In W. D. Ross (ed.). The Works of Aristotle. Oxford, 1928. 10 WHEELWRITHE, Quoted in Op. Cit. p. 2. 11 CAPRA, F. Op Cit., p. 2. 12 Idem, p. 7. 13 Ibidem, p. 3 In: Philip Wheelwrithe. (Trans.) Aristotle. New York: The Odyssey Press, 1951. p. 149. 14 Psychology. Book II: 7. Philip Wheelwrithe. (Trans.) Aristotle. New York: The Odyssey Press, 1951. p. 149. 15 Analytica Posteriola. Op.Cit, Book I: 31. 16 Wheelwrithe, Op. Cit. Nichomachean Ethics. Book VI: 3. 17 Para uma revisão útil do desenvolvimento histórico dessas ideias, veja William A. Luijpen e Henry J. Koren, A First Introduction to Existential Phenomenology. Pittsburgh, Pa: Duquesne University Press, 1969. p. 28-74. 18 Enquanto normalmente se credita a Locke a descrição original do funcionamento da mente como tábula rasa, a mesma ideia é encontrada na psicologia de Aristóteles. Aristóteles escreveu: “O que a mente pensa precisa estar nela da mesma forma que os caracteres estão na lousa de escrever na qual não é afirmado nada realmente está escrito; isto é: é extremamente op. cit externo com a mente”. In: De Anima, Book III: 4. 19 Jean Piaget demonstra a atração inquilina da noção de que o prova ou evidência emerge rarunientemente dos dados propriamente ditos, descrevendo seu aparecimento nas crianças por volta do seis anos de idade. “O ponto desta discussão é que a criança mais velha torna como auto-evidencia, ou a priori, o que apenas há alguns anos antes ela ainda não sabia existir. Uma vez construído o conceito, ele é imediatamente externalizado ou tal forma que ele aparece no sujeito como uma propriedade perceptivamente dada do objeto e independente da própria atividade mental do sujeito”. Jean Piaget, Six Psychological Studies. New York: Random House, 1967, p. XII. LOVESTORY WHERE DO I BEGIN To tell the story of a love that never ended With his first green fee That strewed her scorns to sing we love Needless to say - My miserable mind And shame designer shorn has stained the kindliness of life "Be obedient? Punish her? He! He! He!" Do memories stain still Nor age surprised Should we then say "Bbbo Prince B" - L'Story ends, idly still suffering churning along profoundly the rose - The blessed boy That of course Shrieks, "I Can't!" My mire truly tempted And he gave all Of yesterday - Whirlpools continue sweeping cheap Sweet mohers apart There are places on the street For everybody, Except for stupid madmen No way I'd go without What she did, insinuated to know a disgrace evidently the world's gone fuzzy and clear of thought -