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Prof Dr Rafael Salgado UNIDADE I Microbiologia e Micologia Básica A associação dos microrganismos à patogênese de doenças e à deterioração de alimentos foi permitida pela criação e pelo aprimoramento do microscópio Do grego mikro para descrever algo pequeno E skopin refletindo a prática da observação Introdução à Microbiologia Fonte httpspixabaycomimagesid 2030265 A Microbiologia moderna pode ser fonte no desenvolvimento de fármacos em aplicações industriais e certificação de qualidade em produtos controle de microrganismos patogênicos e associada a novas ferramentas biotecnológicas assim como o entendimento de nossa microbiota Fonte httpspixabaycomimagesid 3662695 Baseado no grego káryon que significa núcleo e nos prefixos Eu verdadeiro Pro anterior As bactérias são procariontes Os fungos são eucariontes Os vírus dependem de outra célula Diferença entre célula procarionte e eucarionte Procariontes Eucariontes Possuem um único cromossomo circular disperso no citoplasma DNA organizado no núcleo em cromossomos múltiplos Não possuem organelas membranosas Possuem organelas membranosas Dividemse por fissão binária Dividemse por mitose Fonte httpspixabaycomimagesid 307660 Fonte httpsbrfreepikcomvetor esgratiscelulaanimal emumolharmaisatento Fonte autoria própria As inúmeras espécies bacterianas podem diferir consideravelmente em relação à morfologia à atividade bioquímica e às necessidades nutricionais Essa diversidade é possibilitada pela associação de estruturas compartilhadas que caracterizam às estruturas acessórias Estrutura bacteriana Fonte TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 76 Cápsula Parede celular Membrana plasmática Palus Citoplasma Ribossomos 70S Membrana plasmática Parede celular Nucleoide contendo RNA Cápsula Inclusões Cápsula Parede celular Embora o nucleoide apareça seccionado na microfotografia a espessura do corte não transmite a profundidade da estrutura Plasmídeo Fímbrias Flagelos TEM 05 A ilustração a seguir e a microfotografia à direita mostram uma bactéria seccionada longitudinalmente revelando a sua composição interna Nem todas as bactérias possuem todas as estruturas mostradas apenas as estruturas marcadas em vermelho são encontradas em todas as bactérias O glicocálice é um revestimento viscoso e gelatinoso formado por uma camada de carboidratos produzido no ambiente intracelular e secretado na superfície celular externo à parede celular Estrutura bacteriana Se fortemente fixado à parede celular cápsula Se não se encontra bem aderido à parede celular e mal organizado camada limosa Fonte TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 67 Cápsulas Os flagelos são anexos filamentosos responsáveis pela motilidade celular funcionando como propulsores não sendo encontrados em todas as bactérias São constituídos de um corpo basal que fixa o flagelo à parede celular associado a um gancho proteico ligado enfim ao filamento que é composto de flagelina Estrutura bacteriana Fonte TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 77 a Peritríquio b Polar c Lofotríquio e polar d Anfitríquio e polar SEM SEM SEM SEM 15 08 15 4 As fímbrias e pili são apêndices como os flagelos porém são constituídos por uma proteína denominada pilina e são mais curtos retos e finos semelhantes aos pelos As fímbrias podem estar distribuídas de maneira homogênea pelo corpo ou localizadas nos polos da célula e apresentam variação numérica de unidades a centenas Estrutura bacteriana Fonte TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 80 Fímbrias TEM TEM 1 As bactérias geralmente têm um único cromossomo circular consistindo em uma única molécula circular de DNA com proteínas associadas O cromossomo é dobrado forma uma alça e está aderido à membrana plasmática em um ou vários pontos denominado nucleoide Estrutura bacteriana Plasmídeo fragmento circular de DNA independente Fonte TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 80 Cromossomo TEM 1 A maioria das bactérias possui entre 02 e 2 µm de tamanho e de 2 a 8 µm de comprimento e morfologicamente pode ser encontrada em forma de cocos esféricas bacilos bastonetes e espiraladas tais formas podem estar organizadas de distintas maneiras Morfologia bacteriana Fonte TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 74 Os cocos normalmente são redondos mas também podem ser ovais achatados ou alongados nas extremidades e durante o seu processo de divisão celular podem continuar conectados criando níveis organizacionais distintos Plano de divisão Diplococos Estreptococos a Tétrades Sarcinas Estafilococos b c d 25 2 SEM SEM SEM SEM SEM 25 1 2 Os bacilos comumente formam cadeias longas e emaranhadas apresentando menor variabilidade de agrupamentos devido ao fato de se dividirem ao longo de um único eixo sendo a grande maioria encontrada como bastonete simples ou bacilo único mas também podem ser identificados como diplobacilos e estreptobacilos Morfologia bacteriana Fonte TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 74 Bacilo único Diplobacilos Estreptobacilos Cocobacilo a b c d SEM SEM SEM 4 2 1 As bactérias espiraladas não são retas apresentando uma ou mais curvaturas Os vibriões são bastonetes com um único ponto de curvatura as espiroquetas possuem forma helicoidal como um sacarolha com vários pontos curvados e são flexíveis os espirilos também possuem forma helicoidal porém são bastante rígidos Morfologia bacteriana Fonte TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 75 a Vibrião b Espirilo c Espiroqueta SEM SEM SEM 4 4 1 As bactérias representadas na imagem a seguir são a Cocos b Bacilos c Espirilos d Espiroquetas e Vibrião Interatividade Fonte TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 75 LM 15 As bactérias representadas na imagem a seguir são a Cocos b Bacilos c Espirilos d Espiroquetas e Vibrião Resposta Fonte TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 75 LM 15 A composição da parede celular é bastante complexa caracterizada pela presença de peptideoglicano também conhecido como mureína que pode se apresentar de maneira independente ou combinado a outras substâncias A diferença de composição da parede celular é fator determinante para a identificação bacteriana proporcionada por técnicas de coloração como a coloração de Gram Estrutura bacteriana Fonte TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 65 Bastonete Gramnegativo Cocos Grampositivos As paredes celulares de bactérias Grampositivas são formadas por múltiplas camadas de peptideoglicano resultando em uma estrutura rígida e espessa Estrutura bacteriana Fonte Adaptado de TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 82 Ácido teicoico da parede Parede celular Membrana plasmática Proteína Peptideoglicano Camada granular Ácido lipoteicoico As paredes celulares de bactérias Gramnegativas são formadas por uma ou poucas camadas de peptideoglicano e uma membrana externa além de não possuírem ácidos teicoicos Estrutura bacteriana Fonte Adaptado de TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 82 Parede celular Membrana externa Peptideoglicano Membrana plasmática Periplasma Lipoproteina Fosfolipídeo Proteína Proteína porina O crescimento bacteriano é dependente de condições ótimas ambientais Essencialmente cada espécie bacteriana possui exigências físicas e químicas distintas podendo conferir maior potencial patogênico ou não assim como determinar condições para a manipulação em laboratórios Crescimento bacteriano Fatores físicos Fatores químicos Temperatura Oxigênio pH Nutrientes Pressão osmótica Elementostraço Aplicações pH maioria entre 65 e 75 Pressão osmótica controlar a retração da membrana Nutrientes carbono metade do peso da célula bacteriana nitrogênio síntese de proteínas e ácidos nucleicos e fósforo síntese de ácidos nucleicos e fosfolipídeos Elementostraço pouca quantidade Ex ferro Fonte autoria própria De acordo com a faixa de temperatura adequada as bactérias são divididas em três grupos as psicrófilas preferem temperaturas entre 0 ºC e 18 ºC as mesófilas que crescem melhor entre 25 ºC e 40 ºC e as termófilas que necessitam de temperaturas entre 50 ºC e 80 ºC Crescimento bacteriano temperatura Fonte Adaptado de TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 150 Psicrófilos Psicrotróficos Mesófilos Termófilos Hipertermófilos Velocidade de crescimento Temperatura ºC 10 0 10 90 80 70 60 50 40 30 20 110 100 A maioria dos microrganismos realiza a oxidação de carboidratos como a sua principal fonte energética e a partir da glicose o processo de respiração celular pode ser aeróbio sistema que usa oxigênio como aceptor final de elétrons ou anaeróbio sistema que não utiliza oxigênio Crescimento bacteriano oxigênio Fonte Adaptado de TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 155 Efeito do oxigênio no crescimento a Aeróbios obrigatórios b Anaeróbios facultativos Somente crescimento aeróbio o oxigênio é requerido Crescimento aeróbio e anaeróbio crescimento maior na presença de oxigênio Crescimento bacteriano em tubo com meio de cultura sólido c Anaeróbios obrigatórios d Anaeróbios aerotolerantes e Microaerófilos Apenas crescimento anaeróbio o crescimento cessa na presença de oxigênio Apenas crescimento anaeróbio o crescimento continua na presença de oxigênio Crescimento somente aeróbio oxigênio requerido em baixa concentração O tempo exigido para que uma bactéria se divida e assim dobrar a sua população é chamado de tempo de geração Divisão bacteriana fissão binária Fonte Adaptado de TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 164 DNA nucleoide Paredes intermediárias parcialmente formadas Parede celular b Secção fina de uma célula de Bacillus licheniformis iniciando a sua divisão A célula se alonga e o DNA é replicado A parede celular e a membrana plasmática iniciam a construção Paredes intermediárias se formam esperando completamente as duas cópias de DNA As células se separam Parede celular Membrana plasmática DNA nucleoide a Um diagrama da sequência da divisão celular TEM 05 1 2 3 4 As bactérias inseridas em meios enriquecidos apresentam um crescimento regular que é descrito de acordo com o número de células e o tempo da inoculação inserção no meio Curva de crescimento bacteriano Fonte Adaptado de TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 166 Fase lag Atividade de preparação intensa para o crescimento da população porém não há um aumento na população Fase log Logarítmica ou exponencial aumento da população Fase estacionária Período de equilíbrio as mortes microbianas são equilibradas com a produção de novas células Fase morte A população decresce em uma velocidade logarítmica Log do número de bactérias O crescimento logarítmico na fase log é devido à reprodução por fissão binária bactérias ou mitose leveduras Tempo h 5 10 0 Staphylococcus spp Além da transferência vertical de genes as bactérias também podem realizar a transferência horizontal de genes ou seja a troca de material genético entre os membros de uma mesma geração Apesar de não ser um fenômeno frequente esse tipo de troca pode acontecer de diversas formas e em todas elas existe a presença de uma célula doadora que doa parte de seu material genético a uma célula receptora que incorpora parte do material recebido em seu DNA sendo denominada como célula recombinante Genética bacteriana Fonte Adaptado de TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 166 Na conjugação o processo é intermediado pela transferência de plasmídeos As bactérias doadoras e receptoras necessitam de um contato direto sendo as doadoras responsáveis pelo transporte do plasmídeo Genética bacteriana Fonte Adaptado de TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 229230 Célula F Célula F a Pilus sexual b Ponte de conjugação MET Pilus sexual Ponte de conjugação MET 1 03 Cromossomo bacteriano Ponte de conjugação Fator F Replicação e transferência do fator F RECOMBINAÇÃO Célula F Célula F Célula F Célula F Na transformação a célula receptora internaliza um fragmento de DNA livre no ambiente que foi liberado durante um processo de lise celular após a morte de uma célula doadora Genética bacteriana Fonte Adaptado de TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 228363 Na transdução o material genético é transferido a partir de um bacteriófago Fragmentos de DNA da célula doadora Célula receptora DNA cromossômico A célula receptora capta o DNA doador O DNA doador se alinha com as bases complementares A recombinação ocorre entre o DNA doador e o DNA receptor DNA não recombinado degradado Célula geneticamente transformada Capsídeo cabeça Bainha 65 nm DNA Fibra de cauda Pino Placa basal TEM 80 nm As bactérias são classificadas em Grampositivas e em Gramnegativas Assinale a alternativa que descreve corretamente essa denominação a Bactérias Gramnegativas não possuem peptideoglicano b Bactérias Gramnegativas possuem uma camada espessa de peptideoglicano c Bactérias Grampositivas possuem uma camada espessa de peptideoglicano d Bactérias Grampositivas possuem múltiplas camadas de peptideoglicano e A composição da parede celular não impacta na classificação Interatividade As bactérias são classificadas em Grampositivas e em Gramnegativas Assinale a alternativa que descreve corretamente essa denominação a Bactérias Gramnegativas não possuem peptideoglicano b Bactérias Gramnegativas possuem uma camada espessa de peptideoglicano c Bactérias Grampositivas possuem uma camada espessa de peptideoglicano d Bactérias Grampositivas possuem múltiplas camadas de peptideoglicano e A composição da parede celular não impacta na classificação Resposta Fonte Adaptado de TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 82 Ácido teicoico da parede Parede celular Membrana plasmática Proteína Camada granular Ácido lipoteicoico Peptideoglicano Os cocos Grampositivos pertencem ao filo Firmicutes baixo conteúdo de GC e são bactérias de morfologia esférica que apresentam cor violeta após a coloração de Gram não formadores de endósporos Podem ser subdivididos nos gêneros Staphylococcus Enterococcus e Streptococcus de acordo com a presença ou a ausência da enzima catalase Bactérias de interesse clínico cocos Grampositivos O gênero Staphylococcus é formado por 49 espécies e muitas delas são geralmente encontradas na pele e na mucosa humana O diâmetro varia entre 0515 m e apresenta um padrão de crescimento semelhante a um cacho de uva Fonte httpwwwbacteriainphotoscomStaphylococcus20au reus20electron20microscopyhtml Algumas espécies normalmente associadas a doenças humanas são S aureus intoxicação alimentar síndrome do choque tóxico foliculite furúnculo impetigo endocardite S epidermidis endocardite infecções urinárias infecções de cateteres S saprophyticus infecções oportunistas e infecções urinárias Cocos Grampositivos A Staphylococcus aureus é a espécie mais importante e virulenta do gênero Recorrente em casos de bacteremia e presente em infecções hospitalares Fatores de virulência Cápsula Inibe a fagocitose Ácido teicoico Ligação à fibronectina Coagulase Polimeração da fibrina Adesinas Adesão à matriz Hemolisinas Lise de membrana TSST1 Choque tóxico Toxinas Enterotoxinasesfoliativas Fonte autoria própria Os Streptococcus são cocos Gram positivos normalmente dispostos aos pares ou em cadeias Grande parte das espécies é anaeróbia facultativa catalase negativa e fermentadores de carboidratos O gênero Streptococcus possui mais de 100 espécies de classificação bastante complexa padrão hemolítico e testes bioquímicos Cocos Grampositivos Fonte httpswwwinfectiousdiseaseadvisorcomhomedecision supportinmedicineinfectiousdiseasesstreptocococcuspyogenes Os estreptococos são amplamente distribuídos na natureza e fazem parte da microbiota normal da flora humana 515 dos humanos apresentam S pyogenes na nasofaringe S pneumoniae infecta exclusivamente humanos e não há reservatórios na natureza S pyogenes é o principal causador de faringite bacteriana erisipela febre escarlatina toxina eritrogênica fasceíte necrosante e febre reumática S pneumoniae pode causar pneumonia meningite e bacteremia Cocos Grampositivos O gênero Enterococcus possui atualmente 54 espécies no entanto poucas são capazes de desenvolver doenças em humanos Regularmente fazem parte da flora entérica normal e normalmente não são hemolíticos As espécies clinicamente importantes são o Enterococcus faecalis e o Enterococcus faecium podem causar infecção do trato urinário peritonite bacteremia e endocardite Fonte httpsbrfreepikcomvetore spremiumpilulasde probioticoscomconjunto devetoresdebacteriasao vivo3916294htmquerye nterococcusposition2 Enterococcus faecium Os bacilos Gramnegativos BGN são bactérias que apresentam o formato de bastonetes e se coram em rosa Os grandes grupos Enterobacteriaceae e BGN não fermentadores são responsáveis pela maioria dos isolados clínicos Bactérias de interesse clínico bacilos Gramnegativos Os BGN são os principais responsáveis pelas infecções nosocomiais do trato respiratório e muitos deles possuem uma alta taxa de resistência aos antibióticos Outra grande preocupação são as gastroenterites causadas pelas enterobactérias BGN não fermentador Pseudomonas aeruginosa bacilos aeróbios não esporulados comuns no solo e outros ambientes naturais Em hospedeiros debilitados esse organismo pode infectar o trato urinário queimaduras e feridas além de estar relacionado aos quadros de sepse abcessos e meningite Porinas na parede celular bombas de efluxo Fonte Adaptado de TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 296 A família Enterobacteriaceae abrange os bacilos Gram negativos anaeróbios facultativos não esporulados de motilidade variável e fermentadores A diferenciação entre as espécies é dependente de análise bioquímica Bacilos Gramnegativos Entre os seus fatores de virulência estão endotoxinas cápsula LPS lipopolissacarídeos fímbrias variação antigênica e sistemas de secreção resistência a antibióticos Os sítios de infecção mais prevalentes são o trato gastrointestinal urinário e respiratório inferior Frequentemente são cultivados a partir de fezes e o isolamento é realizado em meios altamente seletivos Fonte httpspixabaycomimagesid1832824 Shigella spp Salmonella spp Escherichia coli Shigella spp patogênicas S sonnei S dysenteriae S flexneri S boydii Shigelose ou disenteria bacilar forma severa de diarreia Períodos de incubação 12 horas a 2 semanas Não são muito afetadas pela acidez do estômago proliferam até números imensos no intestino delgado mas o principal sítio da doença é o intestino grosso Bacilos Gramnegativos A toxina responsável é supreendentemente virulenta e é conhecida como toxina Shiga Fixação nas células M Shigella Célula M Célula epitelial revestindo o trato intestinal Projeção membranosa A Shigella penetra em uma célula epitelial A Shigella multiplicase no interior da célula A Shigella invade as células epiteliais vizinhas evitando assim as defesas imunes Um abscesso formase à medida que as células epiteliais são destruídas pela infecção As bactérias raramente se disseminam para a corrente sanguínea Abscesso da mucosa Fonte Adaptado de TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 714 Salmonella spp são encontradas no trato intestinal dos seres humanos como hábitat normal Todas as salmonelas são consideradas patogênicas em determinado grau causando salmonelose ou gastroenterite por Salmonella Invadem a mucosa intestinal e se multiplicam nesse local e conseguem atravessar a mucosa através das células M para penetrar nos sistemas linfático e circulatório e de lá podem afetar muitos órgãos Bacilos Gramnegativos Salmonella typhi Febre tifoide Fecal oral Fonte Adaptado de TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 715 Salmonella Célula M Célula epitelial revestindo o trato intestinal Projeção membranosa A Salmonella penetra em uma célula epitelial A Salmonella multiplicase no interior de uma vesícula dentro da célula A Salmonella multiplicase nas células da mucosa a resposta inflamatória local resulta em diarreia Ocasionalmente as bactérias atravessam as membranas das células epiteliais e penetram no sistema linfático e na corrente sanguínea Linfonodo Corrente sanguínea A Escherichia coli está presente no trato intestinal dos seres humanos Algumas linhagens patogênicas secretoras de toxinas são bem adaptadas à invasão das células epiteliais intestinais causando a gastroenterite Outras ocorrências as infecções de trato urinário meningite e sepse Bacilos Gramnegativos Fonte httpsbrfreepikcomvetores premiumconjuntodebacterias probioticasemumcirculo8406538htm EPEC enteropatogênica Eliminam microvilosidades EHEC enterohemorrágica Toxinas Shigalike ETEC enterotoxigênica Enterotoxinas EAEC enteroagregativa Biofilme EIEC enteroinvasiva Invasão como Shigella Extraintestinais UPEC e MNEC ESCHERICHIA COLI Cocos Gramnegativos aeróbios geralmente habitam as membranas mucosas de mamíferos Neissseria gonorrhoeae Gonococo alta variabilidade antigênica Bactérias de interesse clínico Neisseria spp Neisseria meningitidis Meningococo Presente no nariz e na garganta Endotoxina Garganta Bacteremia Meningite Fonte Adaptado de TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 82 Neisseria gonorrhoeae Cílios N meningitidis N meningitidis Núcleos dos leucócitos Os treponemas são espiroquetas delgadas altamente espiraladas com extremidades afiladas São microaerófilos ou anaeróbios e sensíveis ao oxigênio suportam atmosfera de 35 de oxigênio São bactérias móveis que giram constantemente em torno do seu endoflagelo Bactérias de interesse clínico espiraladas Treponema pallidum Agente causador da sífilis Fonte Adaptado de TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 82 As leptospiras possuem gancho em uma ou ambas extremidades Leptospira interrogans A bactéria comumente encontrada na microbiota humana e que pode apresentar variedades patogênicas normalmente associadas a gastroenterites e infecções do trato urinário é a Staphylococcus aureus b Salmonella typhi c Streptococcus pneumoniae d Escherichia coli e Treponema pallidum Interatividade A bactéria comumente encontrada na microbiota humana e que pode apresentar variedades patogênicas normalmente associadas a gastroenterites e infecções do trato urinário é a Staphylococcus aureus b Salmonella typhi c Streptococcus pneumoniae d Escherichia coli e Treponema pallidum Resposta EPEC enteropatogênica EHEC enterohemorrágica ETEC enterotoxigênica EAEC enteroagregativa EIEC enteroinvasiva Extraintestinais UPEC e MNEC Fonte httpsbrfreepikcomvetores premiumconjuntodebacterias probioticasemumcirculo8406538htm ESCHERICHIA COLI A maioria das bactérias visualizadas por microscopia em campo claro apresentam baixo contraste e dificultam a observação de suas estruturas que são informações essenciais para a identificação diferencial de espécies bacterianas Métodos de coloração A preparação adequada da amostra possibilita melhor visualização e a opção mais comum é incluir coloração corar as células no procedimento Esfregaço amostra distribuída na extensão da lâmina Fixação induzir aderência Fonte httpsbrfreepikcomfotospremiumespeciariase corantescoloridosnasruasdacidadeazul Tipos de colorações Simples Diferenciais Especiais Grampositivo corado em púrpura Gramnegativo corado em rosa Coloração de Gram Fonte Adaptado de TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 65 Bastonete Gramnegativo Cocos Grampositivos Aplicação de cristal violeta corante púrpura Aplicação de iodo mordente Lavagem com álcool descoloração Aplicação de safranina contracorante Grampositiva Gramnegativa Safranina Álcool Iodo Cristal violeta LEGENDA Coloração diferencial aplicada na identificação de um grupo de bactérias que são álcoolácido resistentes BAARs O gênero mais representativo desse grupo são as micobactérias como a Mycobacterium tuberculosis Coloração de ZiehlNeelsen Fonte Adaptado de TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 67 BAAR Outras Fucsina Álcool Azul de metileno Fonte autoria própria Mbovis LM 8 Coloração utilizada para identificação de bactérias espiraladas como a espiroqueta Treponema pallidum o agente causador da sífilis Coloração de FontanaTribondeau Fonte Adaptado de TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 758 A solução impregnadora de prata nitrato de prata amoniacal confere uma cor marromescura ou preta às bactérias e uma coloração amarelo castanha ou marromclara ao fundo LM 2 Coloração negativa suspensão coloidal de partículas coradas fornecendo um fundo de contraste Coloração de endósporos SchaefferFulton corante verde de malaquita Coloração de flagelos aplicação de mordente o tratamento induz a um acúmulo de camadas do corante Colorações especiais Fonte Adaptado de TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 67 a Coloração negativa b Coloração de endósporos c Coloração de flagelos Cápsulas Endósporos Flagelos LM 5 12 7 LM O desenvolvimento de técnicas de cultura de microrganismos obtenção e expansão de espécies encontradas em amostras é reflexo da necessidade de identificação e isolamento de bactérias Preparo e diferenciação dos meios de cultura Basicamente o meio deve ser estéril e reproduzir as condições ambientais e o espectro de nutrientes exigidos pela bactéria que necessita ser cultivada Fonte httpspixabaycomimagesid60571 Os meios de cultura podem apresentar estados físicos distintos A consistência do meio é moderada pela presença de agentes solidificantes como o ágar um polissacarídeo complexo procedente de algas marinhas Preparo e diferenciação dos meios de cultura Fonte autoria própria Meio de cultura Função Ágar Líquido Crescimento bacteriano Semissólido Testes de motilidade 05 Sólido Isolamento e identificação 15 20 Fonte autoria própria Para a identificação de bactérias de interesse clínico são utilizados meios seletivos e diferenciais Os meios diferenciais proporcionam a diferenciação das colônias de diversos microrganismos presentes em uma mesma amostra Preparo e diferenciação dos meios de cultura Os meios seletivos favorecem o crescimento de microrganismosalvo enquanto impedem o crescimento de espécies indesejadas Geralmente são líquidos e são elaborados para amplificar as populações de interesse Ágar hipertônico manitol Diferencia fermentação do manitol produção de ácido coloração amarela no meio Seleciona alta concentração de sal impede o crescimento de outras bactérias Fonte Adaptado de TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p162 Não inoculado Staphylococcus epidermidis Staphylococcus aureus Determina a intensidade de multiplicação em meios de cultura líquidos referência padrão dos níveis de turvação do meio e número total de bactérias correspondentes Escala de McFarland Quanto maior a concentração de bactérias maior oposição à passagem de luz amplificando a turvação e a opacificação do meio Fonte Adaptado de TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 167 Inóculo original 9 mL de caldo em cada tubo 1100 1 mL 1 mL 110 Diluições 1 mL 1 mL 11000 1100000 1 mL Plaqueamento 110 101 1100 102 11000 103 110000 104 1100000 105 1 mL 1 mL 1 mL 1 mL 1 mL 110000 Cálculo número de colônias na placa X recíproca da diluição da amostra número de bactériasmL Por exemplo se existirem 54 colônias em uma placa de diluição 11000 então a contagem é 54 x 1000 54000 bactériasmL na amostra Compreende somente as células viáveis as bactérias regularmente crescem vinculadas em agregados ou cadeias Para retratar essa circunstância as contagens em placas são referidas como unidades formadoras de colônia UFC por grama ou mililitro da amostra Cultura em meio sólido Fonte Adaptado de TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p168 O crescimento em placa pode ser obtido pelos métodos de espalhamento em placas spread plate ou incorporação em placas pour plate As colônias crescem na superfície e no interior do meio solidificado Agitação em círculo para homogenei zar Adição de ágar nutriente fundido Inoculação em uma placa vazia a Método de incorporação em placa pour plate b Método de espalhamento em placa 1 ou 01 mL 01 mL Diluição bacteriana Inoculação em uma placa contendo meio sólido Espalhamento do inóculo em toda a superfície As colônias crescem apenas na superfície do meio A prática de isolamento mais utilizada é o método do esgotamento em placa As características das colônias isoladas podem indicar o crescimento de determinada espécie e a mesma pode ser semeada em outro meio nutriente para a obtenção de culturas puras Técnicas de semeadura No método quantitativo as estrias são feitas de maneira contínua por toda a extensão da placa e possuem o objetivo de contagem das UFC Fonte Adaptado de TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 163 Colônias 1 3 2 Um microbiologista precisa identificar e isolar uma determinada espécie bacteriana Qual das alternativas apresenta as escolhas técnicas adequadas para que esse objetivo seja alcançado a Coloração simples meio sólido seletivo e método de esgotamento em placa b Coloração diferencial meio líquido e método quantitativo c Coloração especial meio semissólido e método de esgotamento em placa d Coloração diferencial meio sólido diferencial e método de esgotamento em placa e Coloração especial meio líquido e método quantitativo Interatividade Um microbiologista precisa identificar e isolar uma determinada espécie bacteriana Qual das alternativas apresenta as escolhas técnicas adequadas para que esse objetivo seja alcançado a Coloração simples meio sólido seletivo e método de esgotamento em placa b Coloração diferencial meio líquido e método quantitativo c Coloração especial meio semissólido e método de esgotamento em placa d Coloração diferencial meio sólido diferencial e método de esgotamento em placa e Coloração especial meio líquido e método quantitativo Resposta Colônias 1 3 2 Bastonete Gramnegativo Cocos Gram positivos Fonte Adaptado de TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 163165 BUTEL J S MORSE S A BROOKS G F Microbiologia médica de Jawetz Melnick e Adelberg 26 ed Porto Alegre AMGH 2014 Minha Biblioteca LEVINSON W Microbiologia Médica e Imunologia Porto Alegre AMGH 2016 Minha Biblioteca TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia Porto Alegre ArtMed 2017 Minha Biblioteca Referências ATÉ A PRÓXIMA
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Prova Presencial de Bacteriologia Clinica - Biomedicina - Anhanguera
Microbiologia
UMG
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Prof Dr Rafael Salgado UNIDADE I Microbiologia e Micologia Básica A associação dos microrganismos à patogênese de doenças e à deterioração de alimentos foi permitida pela criação e pelo aprimoramento do microscópio Do grego mikro para descrever algo pequeno E skopin refletindo a prática da observação Introdução à Microbiologia Fonte httpspixabaycomimagesid 2030265 A Microbiologia moderna pode ser fonte no desenvolvimento de fármacos em aplicações industriais e certificação de qualidade em produtos controle de microrganismos patogênicos e associada a novas ferramentas biotecnológicas assim como o entendimento de nossa microbiota Fonte httpspixabaycomimagesid 3662695 Baseado no grego káryon que significa núcleo e nos prefixos Eu verdadeiro Pro anterior As bactérias são procariontes Os fungos são eucariontes Os vírus dependem de outra célula Diferença entre célula procarionte e eucarionte Procariontes Eucariontes Possuem um único cromossomo circular disperso no citoplasma DNA organizado no núcleo em cromossomos múltiplos Não possuem organelas membranosas Possuem organelas membranosas Dividemse por fissão binária Dividemse por mitose Fonte httpspixabaycomimagesid 307660 Fonte httpsbrfreepikcomvetor esgratiscelulaanimal emumolharmaisatento Fonte autoria própria As inúmeras espécies bacterianas podem diferir consideravelmente em relação à morfologia à atividade bioquímica e às necessidades nutricionais Essa diversidade é possibilitada pela associação de estruturas compartilhadas que caracterizam às estruturas acessórias Estrutura bacteriana Fonte TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 76 Cápsula Parede celular Membrana plasmática Palus Citoplasma Ribossomos 70S Membrana plasmática Parede celular Nucleoide contendo RNA Cápsula Inclusões Cápsula Parede celular Embora o nucleoide apareça seccionado na microfotografia a espessura do corte não transmite a profundidade da estrutura Plasmídeo Fímbrias Flagelos TEM 05 A ilustração a seguir e a microfotografia à direita mostram uma bactéria seccionada longitudinalmente revelando a sua composição interna Nem todas as bactérias possuem todas as estruturas mostradas apenas as estruturas marcadas em vermelho são encontradas em todas as bactérias O glicocálice é um revestimento viscoso e gelatinoso formado por uma camada de carboidratos produzido no ambiente intracelular e secretado na superfície celular externo à parede celular Estrutura bacteriana Se fortemente fixado à parede celular cápsula Se não se encontra bem aderido à parede celular e mal organizado camada limosa Fonte TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 67 Cápsulas Os flagelos são anexos filamentosos responsáveis pela motilidade celular funcionando como propulsores não sendo encontrados em todas as bactérias São constituídos de um corpo basal que fixa o flagelo à parede celular associado a um gancho proteico ligado enfim ao filamento que é composto de flagelina Estrutura bacteriana Fonte TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 77 a Peritríquio b Polar c Lofotríquio e polar d Anfitríquio e polar SEM SEM SEM SEM 15 08 15 4 As fímbrias e pili são apêndices como os flagelos porém são constituídos por uma proteína denominada pilina e são mais curtos retos e finos semelhantes aos pelos As fímbrias podem estar distribuídas de maneira homogênea pelo corpo ou localizadas nos polos da célula e apresentam variação numérica de unidades a centenas Estrutura bacteriana Fonte TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 80 Fímbrias TEM TEM 1 As bactérias geralmente têm um único cromossomo circular consistindo em uma única molécula circular de DNA com proteínas associadas O cromossomo é dobrado forma uma alça e está aderido à membrana plasmática em um ou vários pontos denominado nucleoide Estrutura bacteriana Plasmídeo fragmento circular de DNA independente Fonte TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 80 Cromossomo TEM 1 A maioria das bactérias possui entre 02 e 2 µm de tamanho e de 2 a 8 µm de comprimento e morfologicamente pode ser encontrada em forma de cocos esféricas bacilos bastonetes e espiraladas tais formas podem estar organizadas de distintas maneiras Morfologia bacteriana Fonte TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 74 Os cocos normalmente são redondos mas também podem ser ovais achatados ou alongados nas extremidades e durante o seu processo de divisão celular podem continuar conectados criando níveis organizacionais distintos Plano de divisão Diplococos Estreptococos a Tétrades Sarcinas Estafilococos b c d 25 2 SEM SEM SEM SEM SEM 25 1 2 Os bacilos comumente formam cadeias longas e emaranhadas apresentando menor variabilidade de agrupamentos devido ao fato de se dividirem ao longo de um único eixo sendo a grande maioria encontrada como bastonete simples ou bacilo único mas também podem ser identificados como diplobacilos e estreptobacilos Morfologia bacteriana Fonte TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 74 Bacilo único Diplobacilos Estreptobacilos Cocobacilo a b c d SEM SEM SEM 4 2 1 As bactérias espiraladas não são retas apresentando uma ou mais curvaturas Os vibriões são bastonetes com um único ponto de curvatura as espiroquetas possuem forma helicoidal como um sacarolha com vários pontos curvados e são flexíveis os espirilos também possuem forma helicoidal porém são bastante rígidos Morfologia bacteriana Fonte TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 75 a Vibrião b Espirilo c Espiroqueta SEM SEM SEM 4 4 1 As bactérias representadas na imagem a seguir são a Cocos b Bacilos c Espirilos d Espiroquetas e Vibrião Interatividade Fonte TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 75 LM 15 As bactérias representadas na imagem a seguir são a Cocos b Bacilos c Espirilos d Espiroquetas e Vibrião Resposta Fonte TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 75 LM 15 A composição da parede celular é bastante complexa caracterizada pela presença de peptideoglicano também conhecido como mureína que pode se apresentar de maneira independente ou combinado a outras substâncias A diferença de composição da parede celular é fator determinante para a identificação bacteriana proporcionada por técnicas de coloração como a coloração de Gram Estrutura bacteriana Fonte TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 65 Bastonete Gramnegativo Cocos Grampositivos As paredes celulares de bactérias Grampositivas são formadas por múltiplas camadas de peptideoglicano resultando em uma estrutura rígida e espessa Estrutura bacteriana Fonte Adaptado de TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 82 Ácido teicoico da parede Parede celular Membrana plasmática Proteína Peptideoglicano Camada granular Ácido lipoteicoico As paredes celulares de bactérias Gramnegativas são formadas por uma ou poucas camadas de peptideoglicano e uma membrana externa além de não possuírem ácidos teicoicos Estrutura bacteriana Fonte Adaptado de TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 82 Parede celular Membrana externa Peptideoglicano Membrana plasmática Periplasma Lipoproteina Fosfolipídeo Proteína Proteína porina O crescimento bacteriano é dependente de condições ótimas ambientais Essencialmente cada espécie bacteriana possui exigências físicas e químicas distintas podendo conferir maior potencial patogênico ou não assim como determinar condições para a manipulação em laboratórios Crescimento bacteriano Fatores físicos Fatores químicos Temperatura Oxigênio pH Nutrientes Pressão osmótica Elementostraço Aplicações pH maioria entre 65 e 75 Pressão osmótica controlar a retração da membrana Nutrientes carbono metade do peso da célula bacteriana nitrogênio síntese de proteínas e ácidos nucleicos e fósforo síntese de ácidos nucleicos e fosfolipídeos Elementostraço pouca quantidade Ex ferro Fonte autoria própria De acordo com a faixa de temperatura adequada as bactérias são divididas em três grupos as psicrófilas preferem temperaturas entre 0 ºC e 18 ºC as mesófilas que crescem melhor entre 25 ºC e 40 ºC e as termófilas que necessitam de temperaturas entre 50 ºC e 80 ºC Crescimento bacteriano temperatura Fonte Adaptado de TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 150 Psicrófilos Psicrotróficos Mesófilos Termófilos Hipertermófilos Velocidade de crescimento Temperatura ºC 10 0 10 90 80 70 60 50 40 30 20 110 100 A maioria dos microrganismos realiza a oxidação de carboidratos como a sua principal fonte energética e a partir da glicose o processo de respiração celular pode ser aeróbio sistema que usa oxigênio como aceptor final de elétrons ou anaeróbio sistema que não utiliza oxigênio Crescimento bacteriano oxigênio Fonte Adaptado de TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 155 Efeito do oxigênio no crescimento a Aeróbios obrigatórios b Anaeróbios facultativos Somente crescimento aeróbio o oxigênio é requerido Crescimento aeróbio e anaeróbio crescimento maior na presença de oxigênio Crescimento bacteriano em tubo com meio de cultura sólido c Anaeróbios obrigatórios d Anaeróbios aerotolerantes e Microaerófilos Apenas crescimento anaeróbio o crescimento cessa na presença de oxigênio Apenas crescimento anaeróbio o crescimento continua na presença de oxigênio Crescimento somente aeróbio oxigênio requerido em baixa concentração O tempo exigido para que uma bactéria se divida e assim dobrar a sua população é chamado de tempo de geração Divisão bacteriana fissão binária Fonte Adaptado de TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 164 DNA nucleoide Paredes intermediárias parcialmente formadas Parede celular b Secção fina de uma célula de Bacillus licheniformis iniciando a sua divisão A célula se alonga e o DNA é replicado A parede celular e a membrana plasmática iniciam a construção Paredes intermediárias se formam esperando completamente as duas cópias de DNA As células se separam Parede celular Membrana plasmática DNA nucleoide a Um diagrama da sequência da divisão celular TEM 05 1 2 3 4 As bactérias inseridas em meios enriquecidos apresentam um crescimento regular que é descrito de acordo com o número de células e o tempo da inoculação inserção no meio Curva de crescimento bacteriano Fonte Adaptado de TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 166 Fase lag Atividade de preparação intensa para o crescimento da população porém não há um aumento na população Fase log Logarítmica ou exponencial aumento da população Fase estacionária Período de equilíbrio as mortes microbianas são equilibradas com a produção de novas células Fase morte A população decresce em uma velocidade logarítmica Log do número de bactérias O crescimento logarítmico na fase log é devido à reprodução por fissão binária bactérias ou mitose leveduras Tempo h 5 10 0 Staphylococcus spp Além da transferência vertical de genes as bactérias também podem realizar a transferência horizontal de genes ou seja a troca de material genético entre os membros de uma mesma geração Apesar de não ser um fenômeno frequente esse tipo de troca pode acontecer de diversas formas e em todas elas existe a presença de uma célula doadora que doa parte de seu material genético a uma célula receptora que incorpora parte do material recebido em seu DNA sendo denominada como célula recombinante Genética bacteriana Fonte Adaptado de TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 166 Na conjugação o processo é intermediado pela transferência de plasmídeos As bactérias doadoras e receptoras necessitam de um contato direto sendo as doadoras responsáveis pelo transporte do plasmídeo Genética bacteriana Fonte Adaptado de TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 229230 Célula F Célula F a Pilus sexual b Ponte de conjugação MET Pilus sexual Ponte de conjugação MET 1 03 Cromossomo bacteriano Ponte de conjugação Fator F Replicação e transferência do fator F RECOMBINAÇÃO Célula F Célula F Célula F Célula F Na transformação a célula receptora internaliza um fragmento de DNA livre no ambiente que foi liberado durante um processo de lise celular após a morte de uma célula doadora Genética bacteriana Fonte Adaptado de TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 228363 Na transdução o material genético é transferido a partir de um bacteriófago Fragmentos de DNA da célula doadora Célula receptora DNA cromossômico A célula receptora capta o DNA doador O DNA doador se alinha com as bases complementares A recombinação ocorre entre o DNA doador e o DNA receptor DNA não recombinado degradado Célula geneticamente transformada Capsídeo cabeça Bainha 65 nm DNA Fibra de cauda Pino Placa basal TEM 80 nm As bactérias são classificadas em Grampositivas e em Gramnegativas Assinale a alternativa que descreve corretamente essa denominação a Bactérias Gramnegativas não possuem peptideoglicano b Bactérias Gramnegativas possuem uma camada espessa de peptideoglicano c Bactérias Grampositivas possuem uma camada espessa de peptideoglicano d Bactérias Grampositivas possuem múltiplas camadas de peptideoglicano e A composição da parede celular não impacta na classificação Interatividade As bactérias são classificadas em Grampositivas e em Gramnegativas Assinale a alternativa que descreve corretamente essa denominação a Bactérias Gramnegativas não possuem peptideoglicano b Bactérias Gramnegativas possuem uma camada espessa de peptideoglicano c Bactérias Grampositivas possuem uma camada espessa de peptideoglicano d Bactérias Grampositivas possuem múltiplas camadas de peptideoglicano e A composição da parede celular não impacta na classificação Resposta Fonte Adaptado de TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 82 Ácido teicoico da parede Parede celular Membrana plasmática Proteína Camada granular Ácido lipoteicoico Peptideoglicano Os cocos Grampositivos pertencem ao filo Firmicutes baixo conteúdo de GC e são bactérias de morfologia esférica que apresentam cor violeta após a coloração de Gram não formadores de endósporos Podem ser subdivididos nos gêneros Staphylococcus Enterococcus e Streptococcus de acordo com a presença ou a ausência da enzima catalase Bactérias de interesse clínico cocos Grampositivos O gênero Staphylococcus é formado por 49 espécies e muitas delas são geralmente encontradas na pele e na mucosa humana O diâmetro varia entre 0515 m e apresenta um padrão de crescimento semelhante a um cacho de uva Fonte httpwwwbacteriainphotoscomStaphylococcus20au reus20electron20microscopyhtml Algumas espécies normalmente associadas a doenças humanas são S aureus intoxicação alimentar síndrome do choque tóxico foliculite furúnculo impetigo endocardite S epidermidis endocardite infecções urinárias infecções de cateteres S saprophyticus infecções oportunistas e infecções urinárias Cocos Grampositivos A Staphylococcus aureus é a espécie mais importante e virulenta do gênero Recorrente em casos de bacteremia e presente em infecções hospitalares Fatores de virulência Cápsula Inibe a fagocitose Ácido teicoico Ligação à fibronectina Coagulase Polimeração da fibrina Adesinas Adesão à matriz Hemolisinas Lise de membrana TSST1 Choque tóxico Toxinas Enterotoxinasesfoliativas Fonte autoria própria Os Streptococcus são cocos Gram positivos normalmente dispostos aos pares ou em cadeias Grande parte das espécies é anaeróbia facultativa catalase negativa e fermentadores de carboidratos O gênero Streptococcus possui mais de 100 espécies de classificação bastante complexa padrão hemolítico e testes bioquímicos Cocos Grampositivos Fonte httpswwwinfectiousdiseaseadvisorcomhomedecision supportinmedicineinfectiousdiseasesstreptocococcuspyogenes Os estreptococos são amplamente distribuídos na natureza e fazem parte da microbiota normal da flora humana 515 dos humanos apresentam S pyogenes na nasofaringe S pneumoniae infecta exclusivamente humanos e não há reservatórios na natureza S pyogenes é o principal causador de faringite bacteriana erisipela febre escarlatina toxina eritrogênica fasceíte necrosante e febre reumática S pneumoniae pode causar pneumonia meningite e bacteremia Cocos Grampositivos O gênero Enterococcus possui atualmente 54 espécies no entanto poucas são capazes de desenvolver doenças em humanos Regularmente fazem parte da flora entérica normal e normalmente não são hemolíticos As espécies clinicamente importantes são o Enterococcus faecalis e o Enterococcus faecium podem causar infecção do trato urinário peritonite bacteremia e endocardite Fonte httpsbrfreepikcomvetore spremiumpilulasde probioticoscomconjunto devetoresdebacteriasao vivo3916294htmquerye nterococcusposition2 Enterococcus faecium Os bacilos Gramnegativos BGN são bactérias que apresentam o formato de bastonetes e se coram em rosa Os grandes grupos Enterobacteriaceae e BGN não fermentadores são responsáveis pela maioria dos isolados clínicos Bactérias de interesse clínico bacilos Gramnegativos Os BGN são os principais responsáveis pelas infecções nosocomiais do trato respiratório e muitos deles possuem uma alta taxa de resistência aos antibióticos Outra grande preocupação são as gastroenterites causadas pelas enterobactérias BGN não fermentador Pseudomonas aeruginosa bacilos aeróbios não esporulados comuns no solo e outros ambientes naturais Em hospedeiros debilitados esse organismo pode infectar o trato urinário queimaduras e feridas além de estar relacionado aos quadros de sepse abcessos e meningite Porinas na parede celular bombas de efluxo Fonte Adaptado de TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 296 A família Enterobacteriaceae abrange os bacilos Gram negativos anaeróbios facultativos não esporulados de motilidade variável e fermentadores A diferenciação entre as espécies é dependente de análise bioquímica Bacilos Gramnegativos Entre os seus fatores de virulência estão endotoxinas cápsula LPS lipopolissacarídeos fímbrias variação antigênica e sistemas de secreção resistência a antibióticos Os sítios de infecção mais prevalentes são o trato gastrointestinal urinário e respiratório inferior Frequentemente são cultivados a partir de fezes e o isolamento é realizado em meios altamente seletivos Fonte httpspixabaycomimagesid1832824 Shigella spp Salmonella spp Escherichia coli Shigella spp patogênicas S sonnei S dysenteriae S flexneri S boydii Shigelose ou disenteria bacilar forma severa de diarreia Períodos de incubação 12 horas a 2 semanas Não são muito afetadas pela acidez do estômago proliferam até números imensos no intestino delgado mas o principal sítio da doença é o intestino grosso Bacilos Gramnegativos A toxina responsável é supreendentemente virulenta e é conhecida como toxina Shiga Fixação nas células M Shigella Célula M Célula epitelial revestindo o trato intestinal Projeção membranosa A Shigella penetra em uma célula epitelial A Shigella multiplicase no interior da célula A Shigella invade as células epiteliais vizinhas evitando assim as defesas imunes Um abscesso formase à medida que as células epiteliais são destruídas pela infecção As bactérias raramente se disseminam para a corrente sanguínea Abscesso da mucosa Fonte Adaptado de TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 714 Salmonella spp são encontradas no trato intestinal dos seres humanos como hábitat normal Todas as salmonelas são consideradas patogênicas em determinado grau causando salmonelose ou gastroenterite por Salmonella Invadem a mucosa intestinal e se multiplicam nesse local e conseguem atravessar a mucosa através das células M para penetrar nos sistemas linfático e circulatório e de lá podem afetar muitos órgãos Bacilos Gramnegativos Salmonella typhi Febre tifoide Fecal oral Fonte Adaptado de TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 715 Salmonella Célula M Célula epitelial revestindo o trato intestinal Projeção membranosa A Salmonella penetra em uma célula epitelial A Salmonella multiplicase no interior de uma vesícula dentro da célula A Salmonella multiplicase nas células da mucosa a resposta inflamatória local resulta em diarreia Ocasionalmente as bactérias atravessam as membranas das células epiteliais e penetram no sistema linfático e na corrente sanguínea Linfonodo Corrente sanguínea A Escherichia coli está presente no trato intestinal dos seres humanos Algumas linhagens patogênicas secretoras de toxinas são bem adaptadas à invasão das células epiteliais intestinais causando a gastroenterite Outras ocorrências as infecções de trato urinário meningite e sepse Bacilos Gramnegativos Fonte httpsbrfreepikcomvetores premiumconjuntodebacterias probioticasemumcirculo8406538htm EPEC enteropatogênica Eliminam microvilosidades EHEC enterohemorrágica Toxinas Shigalike ETEC enterotoxigênica Enterotoxinas EAEC enteroagregativa Biofilme EIEC enteroinvasiva Invasão como Shigella Extraintestinais UPEC e MNEC ESCHERICHIA COLI Cocos Gramnegativos aeróbios geralmente habitam as membranas mucosas de mamíferos Neissseria gonorrhoeae Gonococo alta variabilidade antigênica Bactérias de interesse clínico Neisseria spp Neisseria meningitidis Meningococo Presente no nariz e na garganta Endotoxina Garganta Bacteremia Meningite Fonte Adaptado de TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 82 Neisseria gonorrhoeae Cílios N meningitidis N meningitidis Núcleos dos leucócitos Os treponemas são espiroquetas delgadas altamente espiraladas com extremidades afiladas São microaerófilos ou anaeróbios e sensíveis ao oxigênio suportam atmosfera de 35 de oxigênio São bactérias móveis que giram constantemente em torno do seu endoflagelo Bactérias de interesse clínico espiraladas Treponema pallidum Agente causador da sífilis Fonte Adaptado de TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 82 As leptospiras possuem gancho em uma ou ambas extremidades Leptospira interrogans A bactéria comumente encontrada na microbiota humana e que pode apresentar variedades patogênicas normalmente associadas a gastroenterites e infecções do trato urinário é a Staphylococcus aureus b Salmonella typhi c Streptococcus pneumoniae d Escherichia coli e Treponema pallidum Interatividade A bactéria comumente encontrada na microbiota humana e que pode apresentar variedades patogênicas normalmente associadas a gastroenterites e infecções do trato urinário é a Staphylococcus aureus b Salmonella typhi c Streptococcus pneumoniae d Escherichia coli e Treponema pallidum Resposta EPEC enteropatogênica EHEC enterohemorrágica ETEC enterotoxigênica EAEC enteroagregativa EIEC enteroinvasiva Extraintestinais UPEC e MNEC Fonte httpsbrfreepikcomvetores premiumconjuntodebacterias probioticasemumcirculo8406538htm ESCHERICHIA COLI A maioria das bactérias visualizadas por microscopia em campo claro apresentam baixo contraste e dificultam a observação de suas estruturas que são informações essenciais para a identificação diferencial de espécies bacterianas Métodos de coloração A preparação adequada da amostra possibilita melhor visualização e a opção mais comum é incluir coloração corar as células no procedimento Esfregaço amostra distribuída na extensão da lâmina Fixação induzir aderência Fonte httpsbrfreepikcomfotospremiumespeciariase corantescoloridosnasruasdacidadeazul Tipos de colorações Simples Diferenciais Especiais Grampositivo corado em púrpura Gramnegativo corado em rosa Coloração de Gram Fonte Adaptado de TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 65 Bastonete Gramnegativo Cocos Grampositivos Aplicação de cristal violeta corante púrpura Aplicação de iodo mordente Lavagem com álcool descoloração Aplicação de safranina contracorante Grampositiva Gramnegativa Safranina Álcool Iodo Cristal violeta LEGENDA Coloração diferencial aplicada na identificação de um grupo de bactérias que são álcoolácido resistentes BAARs O gênero mais representativo desse grupo são as micobactérias como a Mycobacterium tuberculosis Coloração de ZiehlNeelsen Fonte Adaptado de TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 67 BAAR Outras Fucsina Álcool Azul de metileno Fonte autoria própria Mbovis LM 8 Coloração utilizada para identificação de bactérias espiraladas como a espiroqueta Treponema pallidum o agente causador da sífilis Coloração de FontanaTribondeau Fonte Adaptado de TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 758 A solução impregnadora de prata nitrato de prata amoniacal confere uma cor marromescura ou preta às bactérias e uma coloração amarelo castanha ou marromclara ao fundo LM 2 Coloração negativa suspensão coloidal de partículas coradas fornecendo um fundo de contraste Coloração de endósporos SchaefferFulton corante verde de malaquita Coloração de flagelos aplicação de mordente o tratamento induz a um acúmulo de camadas do corante Colorações especiais Fonte Adaptado de TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 67 a Coloração negativa b Coloração de endósporos c Coloração de flagelos Cápsulas Endósporos Flagelos LM 5 12 7 LM O desenvolvimento de técnicas de cultura de microrganismos obtenção e expansão de espécies encontradas em amostras é reflexo da necessidade de identificação e isolamento de bactérias Preparo e diferenciação dos meios de cultura Basicamente o meio deve ser estéril e reproduzir as condições ambientais e o espectro de nutrientes exigidos pela bactéria que necessita ser cultivada Fonte httpspixabaycomimagesid60571 Os meios de cultura podem apresentar estados físicos distintos A consistência do meio é moderada pela presença de agentes solidificantes como o ágar um polissacarídeo complexo procedente de algas marinhas Preparo e diferenciação dos meios de cultura Fonte autoria própria Meio de cultura Função Ágar Líquido Crescimento bacteriano Semissólido Testes de motilidade 05 Sólido Isolamento e identificação 15 20 Fonte autoria própria Para a identificação de bactérias de interesse clínico são utilizados meios seletivos e diferenciais Os meios diferenciais proporcionam a diferenciação das colônias de diversos microrganismos presentes em uma mesma amostra Preparo e diferenciação dos meios de cultura Os meios seletivos favorecem o crescimento de microrganismosalvo enquanto impedem o crescimento de espécies indesejadas Geralmente são líquidos e são elaborados para amplificar as populações de interesse Ágar hipertônico manitol Diferencia fermentação do manitol produção de ácido coloração amarela no meio Seleciona alta concentração de sal impede o crescimento de outras bactérias Fonte Adaptado de TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p162 Não inoculado Staphylococcus epidermidis Staphylococcus aureus Determina a intensidade de multiplicação em meios de cultura líquidos referência padrão dos níveis de turvação do meio e número total de bactérias correspondentes Escala de McFarland Quanto maior a concentração de bactérias maior oposição à passagem de luz amplificando a turvação e a opacificação do meio Fonte Adaptado de TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 167 Inóculo original 9 mL de caldo em cada tubo 1100 1 mL 1 mL 110 Diluições 1 mL 1 mL 11000 1100000 1 mL Plaqueamento 110 101 1100 102 11000 103 110000 104 1100000 105 1 mL 1 mL 1 mL 1 mL 1 mL 110000 Cálculo número de colônias na placa X recíproca da diluição da amostra número de bactériasmL Por exemplo se existirem 54 colônias em uma placa de diluição 11000 então a contagem é 54 x 1000 54000 bactériasmL na amostra Compreende somente as células viáveis as bactérias regularmente crescem vinculadas em agregados ou cadeias Para retratar essa circunstância as contagens em placas são referidas como unidades formadoras de colônia UFC por grama ou mililitro da amostra Cultura em meio sólido Fonte Adaptado de TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p168 O crescimento em placa pode ser obtido pelos métodos de espalhamento em placas spread plate ou incorporação em placas pour plate As colônias crescem na superfície e no interior do meio solidificado Agitação em círculo para homogenei zar Adição de ágar nutriente fundido Inoculação em uma placa vazia a Método de incorporação em placa pour plate b Método de espalhamento em placa 1 ou 01 mL 01 mL Diluição bacteriana Inoculação em uma placa contendo meio sólido Espalhamento do inóculo em toda a superfície As colônias crescem apenas na superfície do meio A prática de isolamento mais utilizada é o método do esgotamento em placa As características das colônias isoladas podem indicar o crescimento de determinada espécie e a mesma pode ser semeada em outro meio nutriente para a obtenção de culturas puras Técnicas de semeadura No método quantitativo as estrias são feitas de maneira contínua por toda a extensão da placa e possuem o objetivo de contagem das UFC Fonte Adaptado de TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 163 Colônias 1 3 2 Um microbiologista precisa identificar e isolar uma determinada espécie bacteriana Qual das alternativas apresenta as escolhas técnicas adequadas para que esse objetivo seja alcançado a Coloração simples meio sólido seletivo e método de esgotamento em placa b Coloração diferencial meio líquido e método quantitativo c Coloração especial meio semissólido e método de esgotamento em placa d Coloração diferencial meio sólido diferencial e método de esgotamento em placa e Coloração especial meio líquido e método quantitativo Interatividade Um microbiologista precisa identificar e isolar uma determinada espécie bacteriana Qual das alternativas apresenta as escolhas técnicas adequadas para que esse objetivo seja alcançado a Coloração simples meio sólido seletivo e método de esgotamento em placa b Coloração diferencial meio líquido e método quantitativo c Coloração especial meio semissólido e método de esgotamento em placa d Coloração diferencial meio sólido diferencial e método de esgotamento em placa e Coloração especial meio líquido e método quantitativo Resposta Colônias 1 3 2 Bastonete Gramnegativo Cocos Gram positivos Fonte Adaptado de TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 163165 BUTEL J S MORSE S A BROOKS G F Microbiologia médica de Jawetz Melnick e Adelberg 26 ed Porto Alegre AMGH 2014 Minha Biblioteca LEVINSON W Microbiologia Médica e Imunologia Porto Alegre AMGH 2016 Minha Biblioteca TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia Porto Alegre ArtMed 2017 Minha Biblioteca Referências ATÉ A PRÓXIMA