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28/02/2020 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II - 5366-...\nINTERPRETAÇÃO E PRODUÇÃO DE TEXTOS 5366-30_52801_R_20201 CONTEÚDO\nRevisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II\nUsuário andreia.obed@unipinterativa.edu.br\nCurso INTERPRETAÇÃO E PRODUÇÃO DE TEXTOS\nTeste QUESTIONÁRIO UNIDADE II\nIniciado 28/02/20 20:47\nEnviado 28/02/20 20:50\nStatus Completada\nResultado da tentativa 5 em 5 pontos\nTempo decorrido 2 minutos\nResultados exibidos Todas as respostas, Respostas enviadas, Respostas corretas, Comentários, Perguntas respondidas incorretamente\nPergunta 1 0,5 em 0,5 pontos\nAnalise o gráfico e as afirmativas a seguir.\nPirâmide social\nDistribuição das classes econômicas - em milhões de pessoas.\nFonte: Centro de Políticas Sociais — CPS/IBRE da Fundação Getúlio Vargas, com base nos micro dados da PNL 2003-2014, Marcus\nV.P. R. Menezes.\nDisponível em: https://blogdaglavadedejustica.files.wordpress.com/2014/01/piramide.jpg>. Acesso em: 20 mar. 2016.\nI. Em 2003, cerca de 55% da população encontravam-se nas classes D/E.\nII. De 2003 a 2014, observa-se o crescimento da classe C e o encolhimento das classes D/E e A/B.\nIII. Em 2014, as classes mais pobres (D/E) representavam, aproximadamente, um quarto da população.\nIV. O gráfico sugere melhora na distribuição de renda no Brasil de 2003 a 2014.\nEstá correto o que se afirma somente em:\nResposta Selecionada: a. a, I, II e IV.\nRespostas: a. I, II e IV.\n b. II e III.\n c. I e III.\n d. II, III e IV. e. II, III e IV.\nFeedback\nAlternativa: A\nComentário: Pelo gráfico, observa-se que, em 2003, 96,2 milhões de pessoas\npertecengam ao grupo D/E. Naquele ano, a população total era de cerca de 175\nmilhões. Ou seja, mais da metade da população (54,84%) encontrava-se na\ncamada mais baixa da pirâmide. Pela evolução das pirâmides, observamos\nredução do número de pessoas no grupo D/E e aumento nos outros dois\ngrupos, o que sinaliza ascensão social. Em 2014, o número de pessoas na\ncamada mais baixa da pirâmide social representava cerca de 25% da população\ntotal (48,9 milhões em 196 milhões).\nPergunta 2 0,5 em 0,5 pontos\nConsidere as duas manchetes e analise as afirmativas a seguir.\nThe New York Times\nFIDEL CASTRO, CUBAN LEADER WHO DEFIED U.S. DIES AT 90\nFOLHA DE S.PAULO\nDitador cubano Fidel\nCastro morre aos 90\nTradução das manchetes de jornal norte-americano: FIDEL CASTRO, LIDER CUBANO QUE DESAFIOU OS EUA, MORRE AOS 90.\nDisponível em: https://blogs.folha.uol.com.br/inlogam/tem-hemoghemeos/ sobre times-choice imagem/. Acesso em: 31 jul. 2018.\nI. Os dois títulos relatam com o mesmo efeito de sentido a morte de Fidel Castro, pois\nobedecem às normas da redação jornalística.\nII. A escolha de “líder” ou de “ditador” é indiferente, pois as duas palavras servem para se\nreferir ao presidente cubano e não há diferença semântica entre elas.\nIII. O jornal brasileiro constrói para o leitor uma imagem mais negativa do político do que o\nperiódico norte-americano.\nÉ correto o que se afirma somente em:\nResposta Selecionada: c. III.\nRespostas: a. I.\n b. II.\n c. III.\n d. I e II.\n e. II e III.\nFeedback Alternativa: C\nComentário: o efeito de sentido não é o mesmo nos dois títulos, pois “ditador”\ne “líder” constroem imagens distintas do presidente cubano. O título da Folha\nde S.Paulo, com o uso da palavra “ditador”, apresenta ao leitor uma imagem\nnegativa de Fidel Castro. Pergunta 3 0,5 em 0,5 pontos\nLeia a charge a seguir.\nDisponível em: <http://2.bp.blogspot.com s/XsDSBFQAAAiUd1-FMviAIMAAAALY/98YTJcCdFhI/Charge_Progresso1.jpg>.\nAcesso em: 13 mar. 2016.\nCom base na leitura, analise as afirmativas.\nI. A charge ilustra a evolução histórica da civilização e sugere que a humanidade caminha em direção ao progresso.\nII. A charge relaciona positivamente o desenvolvimento tecnológico e o bem-estar dos cidadãos.\nIII. A charge indica que o caminho para o progresso exige perseverança e só é possível no ambiente urbano.\nAssinale a alternativa correta.\nResposta Selecionada: a. Nenhuma afirmativa é correta.\nRespostas: a. Nenhuma afirmativa é correta.\n b. I é correta.\n c. III é correta.\n d. I e II são corretas.\n e. II é correta.\nFeedback Alternativa: A\nComentário: A charge é irônica, pois mostra que o caminho para o progresso é marcado pelo congestionamento. Dessa forma, o texto questiona a noção de progresso que faz a sociedade caminhar.\nPergunta 4 0,5 em 0,5 pontos\nLeia o artigo de Mônica Sousa, filha do desenhista Mauricio de Sousa e inspiradora da personagem Mônica das histórias em quadrinhos. Em seguida, observe a tirinha.\nSomos todas donas da rua\n08/03/2016\n“No começo, a Turminha era formada só de meninos: Franjinha, Cebolinha, Chico Bento. Até que começaram a perguntar para o meu pai: ‘Cadê as meninas?’. Mauricio conhecia mais o universo dos garotos. Foi aí que ele começou a olhar em volta e percebeu que poderia se inspirar nas filhas.\nEm 1963, Mônica estreou na tirinha do Cebolinha e encantou todo mundo com um jeito que não era considerado exatamente feminino para a época. Ela era forte, decidida, dona da rua. Eu era também.\nMeu pai sempre me deixou ser do meu jeito, sem me limitar por ser menina. Para ele, https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=30075114_1&course_id=63589_1&content_id=884495_1&return... 3/11 minha autenticidade (e de todos nós, seres de) filhos) sempre foi importante.. É só ver, nos gibis, as peculiaridades de cada personagem baseados em nós.\nQuando uma menina ou mulher é má, desliga, assertivo, logo leva a fama de mandona. Mas, para mim, o que a Mônica sempre foi um autoacanço antagom crorme, além de um grande sentimento de responsabilidade em relação a seus amigos. Meninas em todo o Brasil em vários países do mundo se identificam com a dentuchina, cuja força maior não é a física: é a força de quem acredita em seus sonhos e capacidades. Na época em que o personagem nasceu, os anos 1960, as mulheres começavam a ganhar mais espaço no mercado de trabalho. No ano de publicação da primeira tirinha em que a Mônica aparece, a russa Valentina Tereshkova foi a primeira mulher a viajar ao espaço. Mas o caminho foi longo. Fazia pouco menos de três décadas que as brasileiras haviam conquistado o direito ao voto.\nEm 1964, foi criada a Magali, mais delicada, conciliadora (além de comilona, claro!). Mais algumas anos e chegou a Rosinha e tantas outras. Cada uma com seu jeito. Os meninos e meninas da Turma são diferentes? Com certeza. Mas brincam de casinha, de futebol, de viagem espacial, do que quiserem brincar, juntos.\nE, como a Mônica nunca foi limitada pelo fato de ser menina, eles e elas também não são. Têm os mesmos direitos e oportunidades. São iguais na diferença. Como são, naturalmente, as crianças. Ou como deveriam ser. Mas as crianças, também naturalmente, seguem os exemplos dos adultos, não é? Por isso precisamos ser bons exemplos para eles. Pois é, em pleno século 21, ainda há muito a conquistar. Como diretora executiva de uma grande empresa, sou, do mesmo modo que a Mônica das históirinhas, uma exceção. No Brasil, as mulheres ocupam apenas 5% das vagas nos conselhos das empresas e entre 8% e 16% dos cargos de alta liderança. Já temos uma mulher na Presidência, mas, no Congresso, são apenas 13 senadoras para um total de 81 vagas e 51 deputadas para 513 cadeiras na Câmara Federal.\nA nova geração tem a oportunidade de mudar esse quadro, com a nossa ajuda. A violência contra mulheres e meninas tem raízes na discriminação e na desigualdade e começa cedo, portanto, a prevenção precisa acomespanhar esse fato desde a educação de meninas e meninos, a fim de promover relações de gênero mais respeitosas. Desde 2007, a ONU Mulheres (Organização das Nações Unidas para a Infância), emprestando sua força para defender os direitos das crianças e adolescentes. Neste ano e novamente em 2015. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2016/03/1747369-somos-todas-dona-s-da-rua.shtml>. Acesso em: 17 mar. 2016.\n\nCom base na leitura, analise as afirmativas.\nI. De acordo com o texto, a personagem Mônica representa, na época da sua criação, uma expressão das conquistas das mulheres na nossa sociedade patriarcal.\nII. Segundo o texto, apesar dos avanços em relação à participação das mulheres na política, elas ocupavam cerca de 11% das vagas do Congresso Nacional.\nIII. Os quadrinhos contradizem o que é exposto no texto sobre os papéis e as características dos personagens, uma vez que o Cebolinha defende a divisão de tarefas de acordo com o sexo.\nEstá correto o que se afirma em: Resposta Selecionada: b. I e II.\nRespostas:\na. I, II e III.\nb. I e II.\nc. II e III.\nd. I e III.\ne. I, apenas.\n\nFeedback Alternativa: B\nda\nresposta: Comentário: o texto afirma que “meninas em todo o Brasil e em vários países do mundo se identificam com a dentuchina, cuja força maior não é a física: é a força de quem acredita em seus sonhos e capacidades”. Ainda segundo o artigo, “no Congresso, são apenas 13 senadoras para um total de 81 vagas e 51 deputadas para 513 cadeiras na Câmara Federal”. Considerando o Congresso como um todo, a porcentagem de mulheres é 11%. Os quadrinhos, por sua vez, apresentam uma crítica à divisão de trabalhos na qual o homem sai para trabalhar e a mulher é a única responsável pelos afazeres domésticos.\n\nPergunta 5\n0,5 em 0,5 pontos\nLeia o texto a seguir.\n\nCriminologia\nEduardo Galeano\n“A cada ano, os pesticidas químicos matam pelo menos três milhões de camponeses. A cada dia, os acidentes de trabalho matam pelo menos dez mil trabalhadores. A cada minuto, a miséria mata pelo menos dez crianças.\nEsses crimes não aparecem nos noticiários. São, como as guerras, atos normais de canibalismo.\nOs criminosos andam soltos. As prisões não foram feitas para os que estripam multidões. A construção de prisões é o plano de habitação que os pobres merecem.”\nDisponível em: <https://dissencialistas.wordpress.com/2012/10/11/eduardo-galeano-criminologia/>. Acesso em: 24 ago. 2016.\n\nCom base na leitura e nos seus conhecimentos, analise as afirmativas.\nI. Do texto, aprende-se que práticas econômicas e sociais vigentes causam a morte de milhões de cidadãos.\nII. Quando o autor afirma que “os criminosos estão soltos”, quer dizer que o sistema prisional tem vagas insuficientes para abrigar aqueles que são responsáveis por estripar multidões.\nIII. Os pesticidas, os acidentes de trabalho e a miséria, por não serem indivíduos, não podem ser presos. Portanto, quando alguém morre por uma dessas causas, não há culpados.\nIV. O autor considera que a justiça poupa grandes corporações e instituições e defende a ideia de que as prisões sejam habitações destinadas aos mais pobres.\nEstá correto o que se afirma somente em:\n\nResposta Selecionada: b. I.\nRespostas:\na. I e IV.\nb. I.\nc. I, III e IV.\nd. I e II.\ne. II, III e IV.\n\nFeedback Alternativa: B\nda\nresposta: Comentário: o autor denuncia as mortes provocadas legitimamente pelo sistema. De acordo com o texto, os criminosos são os que detêm o poder econômico e político e que não são responsabilizados pelos males que causam. O último verso revela, ironicamente, a indignação do autor pelo fato de a justiça agir de forma diferenciada com os poderosos e com o povo. Pergunta 6\n0,5 em 0,5 pontos\nLeia o texto a seguir.\n\nO brasileiro cordial\nLuiz Ruffato\n“Há dias, ao término de uma palestra para cerca de 300 estudantes de uma universidade privada em São Paulo, me peguei pensando, ao olhar o auditório lotado de jovens: quantos de nós, ao deixar esse prédio, chegarão ilesos em casa? Porque, nos dias que correm, a nossa vida vale tão pouco que sobreviver à mais uma jornada é o máximo a que aspiramos. Todos nós conhecemos famílias destroçadas pela violência — e pouco a pouco a sociedade paralisada de medo está se tornando refém da própria impotência.\nAté o final do ano, estima-se que cerca de 65.000 pessoas terão sido assassinadas no Brasil, o que nos coloca na melancólica liderança no ranking mundial de homicídios no mundo em números absolutos, ou 11º em índices relativos (levando em conta o tamanho da população). E, embora a sensação de violência contamine a sociedade de forma geral, ela nos atinge de maneira particular, dependendo da classe social a que pertencemos, da cor, da idade e sexo, e da região do país que habitamos.\nDe cada três pessoas mortas no Brasil, duas são negras — 93% do total pertencem ao sexo masculino. Os jovens entre 15 e 29 anos constituem 54% das vítimas. O Nordeste concentra sozinho 37% do total das mortes no país, sendo Alagoas o campeão com uma taxa de 65 mortos por 1.000 habitantes, o dobro da média nacional. A região concentra ainda as cinco capitais mais violentas: João Pessoa, Maceió, Fortaleza, São Luís e Natal. As armas de fogo respondem por 80% dos crimes e quase 60% de todos os homicídios estão relacionados direta ou indiretamente ao tráfico de drogas. E, o mais inquietante: 90% dos assassinatos morrem, porque nunca são solucionados.\nSe as mulheres representam somente 7% do total das vítimas de homicídios, elas ainda se igualam quase totalidade das ocorrências de estupro, que é uma agressão devastadora. O Brasil registra cerca de 53.000 casos de violência sexual por ano, que, estima-se, significam apenas 10% do total — a maioria não chega a denunciar o agressor por medo, vergonha de não confiança nas autoridades. 70% das queixas envolvem crianças ou adolescentes e um deles de cada três casos o criminoso é pessoa próxima da vítima (pai ou padrasto, irmão, namorado, amigo ou conhecido).\n[...]\nTalvez tenhamos que repensar o caráter do brasileiro. Afirmar que os brasileiros somos naturalmente alegres é desconhecer a insatisfação já latente que vigora nos trens, ônibus e vagões de metrô lotados. Falar que os brasileiros somos tolerantes é desconhecer nosso machismo, nossa homofobia, nosso racismo. Dizer que os brasileiros somos solidários é desconhecer nossa imensa covardia para assumir causas coletivas. A frustração, como já alertou uma canção do Racionais MC’s, é uma máquina de fazer vilão. No fundo, estamos empurrando a sociedade para o beco sem saída do autismo social.”\nDisponível em: <http://brasil.elpais.com/brasil/2015/06/03/opinion/1433333855_575670.html>. Acesso em: 03 jun. 2015 (com adaptações).\n\nCom base na leitura, analise as afirmativas.\nI. O Brasil lidera o ranking de violência com a maior taxa de homicídios do mundo.\nII. O texto confronta o estereótipo da cordialidade do brasileiro, uma vez que, embora haja 28/02/2020\nRevisar envio de teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II — 5366–...\nviolência no país, o Brasil não participa de guerras e não é objeto de atentados terroristas.\nIII. De acordo com o texto, jovens negros são o grupo mais atingido pelos homicídios.\nIV. No Brasil, registram-se anualmente mais de 35 mil queixas de abuso sexual contra\ncrianças e adolescentes.\nV. Estima-se que, no Brasil, o número de casos de violência sexual ultrapasse 500 mil ao\nano.\nÉ correto o que se afirma apenas em:\nResposta Selecionada: c. III, IV e V.\nRespostas: a. I, II e V.\nb. I, III e IV.\nc. III, IV e V.\nd. II, IV e V.\ne. I, II e V.\nFeedback\nAlternativa: C.\nda\nComentário: De acordo com o texto, o Brasil é líder em números de casos de\nresposta: homicídios, mas ocupa a 11ª posição quando se consideram os números\nrelativos (taxas). O texto desmistifica a ideia de alegria, tolerância e\nsolidariedade do povo brasileiro e nem sequer menciona guerras ou atos\nterroristas. O artigo aponta, ainda, que 2 em cada 3 pessoas mortas no Brasil\nsão negras. O autor afirma também que, no Brasil, 54% das vítimas são jovens\ne 93% são do sexo masculino. O texto revela que, no Brasil, o número de\nregistros de violência sexual (35 mil) representa apenas 10% do total, o que\nsignifica que seriam 530 mil casos. Pergunta 7\n0,5 em 0,5 pontos\nLeia o texto e os quadrinhos a seguir.\n“O Brasil de hoje é herdeiro de uma sociedade colonial e imperial escravocrata, em que o\nnegro ocupou fundamentalmente a posição de pessoa escravizada. O Brasil em 1888 foi o\núltimo país a abolir a escravidão nas Américas. Um abolicionismo incompleto, que não\npermitiu incluir o negro na ordem social capitalista (BASTIDE; FERNANDES, 2008).\nA escravidão negra deixou marcas profundas de discriminação em nossa sociedade,\ninclusive escutamos insultos raciais atuais exigindo que negros e negras voltem ‘para a\nsenzala’. Mas será que o racismo contra o negro brasileiro atualmente só existe por causa\ndo ‘tempo de cativeiro’? Há pessoas racistas que nem sabem e nem mencionam esse\ncontexto. Elas afirmam que não gostam de ‘negros’, têm raiva dos ‘pretos’ e que estes são\n‘fedidos’, ‘sujos’ e ‘preguiçosos’, o racismo opera cotidianamente por meio de piadas,\ncausos, ditos populares etc. Afinal de contas, temos uma variedade de expressões correntes\nna língua portuguesa recheadas de racismo contra os negros.”\nDisponível em: <http://www.comfor.unifesp.br/wp-content/docs/COMFOR/biblioteca_virtual/\nUNIAFRO/mod1/Disc3-Unidade3-UNIAFRO.pdf>. Acesso em: 13 jun. 2016.\nhttps://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=30075114_1&course_id=_63589_1&content_id=_884945_1&return...\n7/11 28/02/2020\nRevisar envio de teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II — 5366–...\nDisponível em: <http://hipsot.blpgger.com/blogger/946276391/foolmafaldaprecoolencbits1.gif>. Acesso em: 8 jan. 2016.\nCom base na leitura e nos seus conhecimentos, analise as afirmativas.\nI. Os quadrinhos visam a criticar o fato de que as acusações de racismo têm se tornado cada\nvez mais frequentes.\nII. Os quadrinhos ilustram o comportamento descrito no texto: as pessoas mantêm na\nlinguagem seu preconceito.\nIII. O texto coloca, entre as razões do preconceito racial, o sistema escravocrata, que imperou\naté o final do século XIX no Brasil.\nIV. De acordo com o texto, a abolição da escravidão no Brasil, embora tardia, permitiu que\nos negros se integrassem completamente à sociedade capitalista.\nÉ correto o que se afirma somente em:\nResposta Selecionada: a. I e III.\nRespostas: a. I e III.\nb. I e IV.\nc. I e III.\nd. I e II.\ne. I e IV.\nFeedback Alternativa: A\nComentário: Os quadrinhos criticam as pessoas que não se dão conta de que\nsão racistas. A amiga de Mafalda fala em ‘pretos sujos’, o que confirma a ideia\nde que o racismo opera por falas e ações do cotidiano, como afirma o texto\nverbal. De acordo com ele, o abolicionismo foi incompleto, pois o negro não\npôde realmente se incluir na ordem social capitalista.\nPergunta 8\n0,5 em 0,5 pontos\nLeia o texto, de autoria de Vladimir Safatle, e analise as afirmativas a seguir.\nQuem tem o direito de falar?\nEstabelecer que minorias só podem falar dos problemas de seu grupo é uma forma\nastuta de silenciamento\n“A política não é uma questão apenas de circulação de bens e riquezas. Ou seja, ela não se\nfunda simplesmente em uma decisão a respeito de como as riquezas e os bens devem\ncircular, como eles devem ser distribuídos.\nEmbora essa seja uma questão central que mobiliza todos nós, ela não é tudo, nem é razão\nsuficiente de todos os fenômenos internos ao campo que nomeamos ‘política’. Na verdade,\na política é também uma questão de circulação de afetos, da maneira como eles irão\ncriar vínculos sociais, afetando os que fazem parte desses vínculos.\nA maneira com que somos afetados define o que somos e o que não somos capazes de ver,\no que somos e não somos capazes de sentir e perceber. Definido o que vejo, sinto e percebo, define-se o campo das minhas ações, a maneira com que julgarei, o que faz parte e\nhttps://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=30075114_1&course_id=_63589_1&content_id=_884945_1&return...\n8/11\n28/02/2020\nRevisar envio de teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II — 5366–...\no que está excluído do meu mundo.\nPercebam, por exemplo, como um dos maiores feitos políticos de 2015 foi a circulação de\numa mera foto, a foto do menino sírio morto em um naufrágio no Mar Mediterrâneo.\nNesse sentido, foi muito interessante pesquisar as reações de certos europeus que\ninundaram sites de notícias de seu continente com posts e comentários. Uma quantidade\nimpressionante deles reclamava daqueles jornais que decidiram publicar a foto. Por trás de\nsofismas primários, eles diziam basicamente a mesma coisa: ‘parem de nos mostrar o que\nnão queremos ver’, ‘isso irá quebrar a força de nosso discurso’.\nPois eles sabem que seu fascismo ordinário cresço a condição de administrar uma certa\nzona de invisibilidade. É necessário que certos afetos não circulem, que a humanização\ndura produzida pela mente estúpida de um refugiado não nos afete. Todo fascismo\nordinário é baseado em uma desafeição.\nToda verdadeira política é baseada em uma mudança nos circuitos hegemônicas dos\nafetos. Prova disso foi o fato de tal fato produzir o que vários discursos até então não\nhaviam conseguido: a suspensão temporária da polícia criminosa de indiferença em\nrelação à sorte dos refugiados.\nMas essa quebra da invisibilidade também se dá de outras formas. De fato, sabemos como\nfaz parte das dinâmicas de poder decidir qual sofrimento é visível e qual é invisível. Mas,\npara tanto, devemos antes decidir sobre quem fala e quem não fala, quem fala ouvir e qual\nfala representará, para mim, apenas alguma forma de ressentimento.\nHá várias maneiras de silenciar. A mais comum é simplesmente falar como posso, mas sem\nvoz. Isso é o que nos lembram todos aqueles que se engajaram na luta por grupos sociais\nvulneráveis e objetos de violência contínua (negros, homossexuais, mulheres, travestis,\npalestinos, entre outros).\nMas há ainda outra forma de silêncio. Ela consiste em limitar sua fala. Assim, em será a voz\ndos negros e pobres, já que o enunciador é negro e pobre. O outro será a voz das mulheres\ne lésbicas, e o enunciador é mulher e lésbica. A princípio, isto pode parecer um ato de\ndar voz aos excluídos e subalternos, fazendo com que negros falem sobre os problemas\nnegros, mulheres falem sobre os problemas das mulheres, e por aí vai.\nNo entanto, essa é apenas uma forma astuta de silenciamento, e deveriam estar mais atentos\na tal estratégia de silenciamento identitário. Ao final, ela quer nos levar a acreditar que\ndevemos apenas falar dos problemas dos negros, que mulheres devem apenas falar dos\nproblemas das mulheres.\nPensar a política como circuito de afetos significa compreender que sujeitos políticos são\ncriados quando conseguem mudar a forma como o espaço comum é afetado.\nPosso dar visibilidade a sofrimentos que antes não circulavam, mas enquanto aceito limitar\nminha fala pela identidade que supostamente represento, não mudarei a forma de\ncirculação de afetos, pois não conseguirei implicar quem não participou de minha história e\nnarrativa de meu sofrimento. Minha produção de reações continuará circulando em\nregime restrito, mesmo que agora codificada como região esoterizada do espaço comum.\nSer um sujeito político é conseguir encontrar proposições que implicam todo mundo, que\npodem implicar qualquer um, ou seja, que se dirigem a esta dimensão do ‘qualquer um’ que\nfaz parte de cada um de nós. É quando nos colocamos na posição de qualquer um que\ntemos mais força de desestabilização de circuitos hegemônicos de afetos.\nO verdadeiro medo do poder é que você se coloque na posição de qualquer um.”\nDisponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/sp/ilustrada/2344248-quem-tem-o-direito-de-\nfalar.shtml>. Acesso: em 13 jun. 2016.\nI. Segundo o autor, grupos de minorias estão sendo silenciados, pois vivemos em um regime\nautoritário, não democrático.\nII. O autor defende que os políticos sejam os legítimos representantes dos grupos\nminoritários, já que as minorias tendem a ser silenciadas na sociedade.\nIII. A publicação da foto do menino sírio, morto no naufrágio ao tentar chegar à Europa\ncomo imigrante, foi, segundo o texto, uma forma de sensacionalismo da imprensa e, por\nisso, gerou conflitos políticos.\nAssinale a alternativa correta.\nResposta Selecionada: c. Nenhuma afirmativa é correta.\nRespostas: a. Todas as afirmativas são corretas.\nb. II e III são corretas.\nhttps://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=30075114_1&course_id=_63589_1&content_id=_884945_1&return...\n9/11 28/02/2020\nRevisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II - 5366-...\nc. I e III são corretas.\nd. Apenas a afirmativa III é correta.\ne. Nenhuma afirmativa é correta.\nFeedback da resposta: Alternativa: E\nComentário: o autor não afirma que vivemos em um regime autoritário e aponta como silenciamento e restrição de fala a apenas sujeitos representativos de determinado grupo. Além disso, Safatle afirma que a política é também uma questão de circulação dos afetos e não atribui aos políticos o papel de representar grupos identitários. Em relação à fotografia do menino sírio, de acordo com o texto, a divulgação dela contribuiu para a quebra de invisibilidade de uma questão importante no cenário atual.\nPergunta 9\n0,5 em 0,5 pontos\nLeia os quadrinhos e o texto do sociólogo Zygmunt Bauman.\nDisponível em: . Acesso em: 30 jun. 2017.\n\"A 'sociedade de consumidores' é um tipo de sociedade (recordando um termo, quê já foi popular, cunhado por Althusser) que 'interpela' seus membros (ou seja, dirige-se a eles, saúda-os, apela a eles, questiona-os, mas também os interrompe e 'trompa sobre' eles) basicamente na condição de consumidores. [...] Ela avalia – recompensa e penaliza – seus membros segundo a prontidão e adequação da resposta deles à interpelação. Como resultado, os lugares obtidos ou alcancados no eixo excelência/inépcia do desempenho consumista se transformam no principal fator de estratificação e no maior critério de inclusão e exclusão, assim como orientam a distribuição de êxito e de estigmas sociais, e também tráfegos da atenção do público.\"\nBAUMAN, Z. Vida para consumo. São Paulo: Nacional, 2008.\nCom base na leitura, analise as afirmativas.\nI. Os quadrinhos e o trecho de Bauman tratam do valor do indivíduo na nossa sociedade, em que o consumo é considerado um critério para inclusão ou exclusão social.\nII. O personagem dos quadrinhos está lendo uma frase de Bauman, com a qual concorda, sobre a inclusão do indivíduo enquanto ser em seu caráter.\nIII. Segundo o sociólogo, a incapacidade de consumir implica a penalização social do indivíduo.\nAssinale a alternativa correta.\nResposta Selecionada: b. I e III são corretas.\nRespostas: a. I, II e III são corretas.\nb. I e III são corretas.\nc. Somente a afirmativa III é correta.
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28/02/2020 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II - 5366-...\nINTERPRETAÇÃO E PRODUÇÃO DE TEXTOS 5366-30_52801_R_20201 CONTEÚDO\nRevisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II\nUsuário andreia.obed@unipinterativa.edu.br\nCurso INTERPRETAÇÃO E PRODUÇÃO DE TEXTOS\nTeste QUESTIONÁRIO UNIDADE II\nIniciado 28/02/20 20:47\nEnviado 28/02/20 20:50\nStatus Completada\nResultado da tentativa 5 em 5 pontos\nTempo decorrido 2 minutos\nResultados exibidos Todas as respostas, Respostas enviadas, Respostas corretas, Comentários, Perguntas respondidas incorretamente\nPergunta 1 0,5 em 0,5 pontos\nAnalise o gráfico e as afirmativas a seguir.\nPirâmide social\nDistribuição das classes econômicas - em milhões de pessoas.\nFonte: Centro de Políticas Sociais — CPS/IBRE da Fundação Getúlio Vargas, com base nos micro dados da PNL 2003-2014, Marcus\nV.P. R. Menezes.\nDisponível em: https://blogdaglavadedejustica.files.wordpress.com/2014/01/piramide.jpg>. Acesso em: 20 mar. 2016.\nI. Em 2003, cerca de 55% da população encontravam-se nas classes D/E.\nII. De 2003 a 2014, observa-se o crescimento da classe C e o encolhimento das classes D/E e A/B.\nIII. Em 2014, as classes mais pobres (D/E) representavam, aproximadamente, um quarto da população.\nIV. O gráfico sugere melhora na distribuição de renda no Brasil de 2003 a 2014.\nEstá correto o que se afirma somente em:\nResposta Selecionada: a. a, I, II e IV.\nRespostas: a. I, II e IV.\n b. II e III.\n c. I e III.\n d. II, III e IV. e. II, III e IV.\nFeedback\nAlternativa: A\nComentário: Pelo gráfico, observa-se que, em 2003, 96,2 milhões de pessoas\npertecengam ao grupo D/E. Naquele ano, a população total era de cerca de 175\nmilhões. Ou seja, mais da metade da população (54,84%) encontrava-se na\ncamada mais baixa da pirâmide. Pela evolução das pirâmides, observamos\nredução do número de pessoas no grupo D/E e aumento nos outros dois\ngrupos, o que sinaliza ascensão social. Em 2014, o número de pessoas na\ncamada mais baixa da pirâmide social representava cerca de 25% da população\ntotal (48,9 milhões em 196 milhões).\nPergunta 2 0,5 em 0,5 pontos\nConsidere as duas manchetes e analise as afirmativas a seguir.\nThe New York Times\nFIDEL CASTRO, CUBAN LEADER WHO DEFIED U.S. DIES AT 90\nFOLHA DE S.PAULO\nDitador cubano Fidel\nCastro morre aos 90\nTradução das manchetes de jornal norte-americano: FIDEL CASTRO, LIDER CUBANO QUE DESAFIOU OS EUA, MORRE AOS 90.\nDisponível em: https://blogs.folha.uol.com.br/inlogam/tem-hemoghemeos/ sobre times-choice imagem/. Acesso em: 31 jul. 2018.\nI. Os dois títulos relatam com o mesmo efeito de sentido a morte de Fidel Castro, pois\nobedecem às normas da redação jornalística.\nII. A escolha de “líder” ou de “ditador” é indiferente, pois as duas palavras servem para se\nreferir ao presidente cubano e não há diferença semântica entre elas.\nIII. O jornal brasileiro constrói para o leitor uma imagem mais negativa do político do que o\nperiódico norte-americano.\nÉ correto o que se afirma somente em:\nResposta Selecionada: c. III.\nRespostas: a. I.\n b. II.\n c. III.\n d. I e II.\n e. II e III.\nFeedback Alternativa: C\nComentário: o efeito de sentido não é o mesmo nos dois títulos, pois “ditador”\ne “líder” constroem imagens distintas do presidente cubano. O título da Folha\nde S.Paulo, com o uso da palavra “ditador”, apresenta ao leitor uma imagem\nnegativa de Fidel Castro. Pergunta 3 0,5 em 0,5 pontos\nLeia a charge a seguir.\nDisponível em: <http://2.bp.blogspot.com s/XsDSBFQAAAiUd1-FMviAIMAAAALY/98YTJcCdFhI/Charge_Progresso1.jpg>.\nAcesso em: 13 mar. 2016.\nCom base na leitura, analise as afirmativas.\nI. A charge ilustra a evolução histórica da civilização e sugere que a humanidade caminha em direção ao progresso.\nII. A charge relaciona positivamente o desenvolvimento tecnológico e o bem-estar dos cidadãos.\nIII. A charge indica que o caminho para o progresso exige perseverança e só é possível no ambiente urbano.\nAssinale a alternativa correta.\nResposta Selecionada: a. Nenhuma afirmativa é correta.\nRespostas: a. Nenhuma afirmativa é correta.\n b. I é correta.\n c. III é correta.\n d. I e II são corretas.\n e. II é correta.\nFeedback Alternativa: A\nComentário: A charge é irônica, pois mostra que o caminho para o progresso é marcado pelo congestionamento. Dessa forma, o texto questiona a noção de progresso que faz a sociedade caminhar.\nPergunta 4 0,5 em 0,5 pontos\nLeia o artigo de Mônica Sousa, filha do desenhista Mauricio de Sousa e inspiradora da personagem Mônica das histórias em quadrinhos. Em seguida, observe a tirinha.\nSomos todas donas da rua\n08/03/2016\n“No começo, a Turminha era formada só de meninos: Franjinha, Cebolinha, Chico Bento. Até que começaram a perguntar para o meu pai: ‘Cadê as meninas?’. Mauricio conhecia mais o universo dos garotos. Foi aí que ele começou a olhar em volta e percebeu que poderia se inspirar nas filhas.\nEm 1963, Mônica estreou na tirinha do Cebolinha e encantou todo mundo com um jeito que não era considerado exatamente feminino para a época. Ela era forte, decidida, dona da rua. Eu era também.\nMeu pai sempre me deixou ser do meu jeito, sem me limitar por ser menina. Para ele, https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=30075114_1&course_id=63589_1&content_id=884495_1&return... 3/11 minha autenticidade (e de todos nós, seres de) filhos) sempre foi importante.. É só ver, nos gibis, as peculiaridades de cada personagem baseados em nós.\nQuando uma menina ou mulher é má, desliga, assertivo, logo leva a fama de mandona. Mas, para mim, o que a Mônica sempre foi um autoacanço antagom crorme, além de um grande sentimento de responsabilidade em relação a seus amigos. Meninas em todo o Brasil em vários países do mundo se identificam com a dentuchina, cuja força maior não é a física: é a força de quem acredita em seus sonhos e capacidades. Na época em que o personagem nasceu, os anos 1960, as mulheres começavam a ganhar mais espaço no mercado de trabalho. No ano de publicação da primeira tirinha em que a Mônica aparece, a russa Valentina Tereshkova foi a primeira mulher a viajar ao espaço. Mas o caminho foi longo. Fazia pouco menos de três décadas que as brasileiras haviam conquistado o direito ao voto.\nEm 1964, foi criada a Magali, mais delicada, conciliadora (além de comilona, claro!). Mais algumas anos e chegou a Rosinha e tantas outras. Cada uma com seu jeito. Os meninos e meninas da Turma são diferentes? Com certeza. Mas brincam de casinha, de futebol, de viagem espacial, do que quiserem brincar, juntos.\nE, como a Mônica nunca foi limitada pelo fato de ser menina, eles e elas também não são. Têm os mesmos direitos e oportunidades. São iguais na diferença. Como são, naturalmente, as crianças. Ou como deveriam ser. Mas as crianças, também naturalmente, seguem os exemplos dos adultos, não é? Por isso precisamos ser bons exemplos para eles. Pois é, em pleno século 21, ainda há muito a conquistar. Como diretora executiva de uma grande empresa, sou, do mesmo modo que a Mônica das históirinhas, uma exceção. No Brasil, as mulheres ocupam apenas 5% das vagas nos conselhos das empresas e entre 8% e 16% dos cargos de alta liderança. Já temos uma mulher na Presidência, mas, no Congresso, são apenas 13 senadoras para um total de 81 vagas e 51 deputadas para 513 cadeiras na Câmara Federal.\nA nova geração tem a oportunidade de mudar esse quadro, com a nossa ajuda. A violência contra mulheres e meninas tem raízes na discriminação e na desigualdade e começa cedo, portanto, a prevenção precisa acomespanhar esse fato desde a educação de meninas e meninos, a fim de promover relações de gênero mais respeitosas. Desde 2007, a ONU Mulheres (Organização das Nações Unidas para a Infância), emprestando sua força para defender os direitos das crianças e adolescentes. Neste ano e novamente em 2015. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2016/03/1747369-somos-todas-dona-s-da-rua.shtml>. Acesso em: 17 mar. 2016.\n\nCom base na leitura, analise as afirmativas.\nI. De acordo com o texto, a personagem Mônica representa, na época da sua criação, uma expressão das conquistas das mulheres na nossa sociedade patriarcal.\nII. Segundo o texto, apesar dos avanços em relação à participação das mulheres na política, elas ocupavam cerca de 11% das vagas do Congresso Nacional.\nIII. Os quadrinhos contradizem o que é exposto no texto sobre os papéis e as características dos personagens, uma vez que o Cebolinha defende a divisão de tarefas de acordo com o sexo.\nEstá correto o que se afirma em: Resposta Selecionada: b. I e II.\nRespostas:\na. I, II e III.\nb. I e II.\nc. II e III.\nd. I e III.\ne. I, apenas.\n\nFeedback Alternativa: B\nda\nresposta: Comentário: o texto afirma que “meninas em todo o Brasil e em vários países do mundo se identificam com a dentuchina, cuja força maior não é a física: é a força de quem acredita em seus sonhos e capacidades”. Ainda segundo o artigo, “no Congresso, são apenas 13 senadoras para um total de 81 vagas e 51 deputadas para 513 cadeiras na Câmara Federal”. Considerando o Congresso como um todo, a porcentagem de mulheres é 11%. Os quadrinhos, por sua vez, apresentam uma crítica à divisão de trabalhos na qual o homem sai para trabalhar e a mulher é a única responsável pelos afazeres domésticos.\n\nPergunta 5\n0,5 em 0,5 pontos\nLeia o texto a seguir.\n\nCriminologia\nEduardo Galeano\n“A cada ano, os pesticidas químicos matam pelo menos três milhões de camponeses. A cada dia, os acidentes de trabalho matam pelo menos dez mil trabalhadores. A cada minuto, a miséria mata pelo menos dez crianças.\nEsses crimes não aparecem nos noticiários. São, como as guerras, atos normais de canibalismo.\nOs criminosos andam soltos. As prisões não foram feitas para os que estripam multidões. A construção de prisões é o plano de habitação que os pobres merecem.”\nDisponível em: <https://dissencialistas.wordpress.com/2012/10/11/eduardo-galeano-criminologia/>. Acesso em: 24 ago. 2016.\n\nCom base na leitura e nos seus conhecimentos, analise as afirmativas.\nI. Do texto, aprende-se que práticas econômicas e sociais vigentes causam a morte de milhões de cidadãos.\nII. Quando o autor afirma que “os criminosos estão soltos”, quer dizer que o sistema prisional tem vagas insuficientes para abrigar aqueles que são responsáveis por estripar multidões.\nIII. Os pesticidas, os acidentes de trabalho e a miséria, por não serem indivíduos, não podem ser presos. Portanto, quando alguém morre por uma dessas causas, não há culpados.\nIV. O autor considera que a justiça poupa grandes corporações e instituições e defende a ideia de que as prisões sejam habitações destinadas aos mais pobres.\nEstá correto o que se afirma somente em:\n\nResposta Selecionada: b. I.\nRespostas:\na. I e IV.\nb. I.\nc. I, III e IV.\nd. I e II.\ne. II, III e IV.\n\nFeedback Alternativa: B\nda\nresposta: Comentário: o autor denuncia as mortes provocadas legitimamente pelo sistema. De acordo com o texto, os criminosos são os que detêm o poder econômico e político e que não são responsabilizados pelos males que causam. O último verso revela, ironicamente, a indignação do autor pelo fato de a justiça agir de forma diferenciada com os poderosos e com o povo. Pergunta 6\n0,5 em 0,5 pontos\nLeia o texto a seguir.\n\nO brasileiro cordial\nLuiz Ruffato\n“Há dias, ao término de uma palestra para cerca de 300 estudantes de uma universidade privada em São Paulo, me peguei pensando, ao olhar o auditório lotado de jovens: quantos de nós, ao deixar esse prédio, chegarão ilesos em casa? Porque, nos dias que correm, a nossa vida vale tão pouco que sobreviver à mais uma jornada é o máximo a que aspiramos. Todos nós conhecemos famílias destroçadas pela violência — e pouco a pouco a sociedade paralisada de medo está se tornando refém da própria impotência.\nAté o final do ano, estima-se que cerca de 65.000 pessoas terão sido assassinadas no Brasil, o que nos coloca na melancólica liderança no ranking mundial de homicídios no mundo em números absolutos, ou 11º em índices relativos (levando em conta o tamanho da população). E, embora a sensação de violência contamine a sociedade de forma geral, ela nos atinge de maneira particular, dependendo da classe social a que pertencemos, da cor, da idade e sexo, e da região do país que habitamos.\nDe cada três pessoas mortas no Brasil, duas são negras — 93% do total pertencem ao sexo masculino. Os jovens entre 15 e 29 anos constituem 54% das vítimas. O Nordeste concentra sozinho 37% do total das mortes no país, sendo Alagoas o campeão com uma taxa de 65 mortos por 1.000 habitantes, o dobro da média nacional. A região concentra ainda as cinco capitais mais violentas: João Pessoa, Maceió, Fortaleza, São Luís e Natal. As armas de fogo respondem por 80% dos crimes e quase 60% de todos os homicídios estão relacionados direta ou indiretamente ao tráfico de drogas. E, o mais inquietante: 90% dos assassinatos morrem, porque nunca são solucionados.\nSe as mulheres representam somente 7% do total das vítimas de homicídios, elas ainda se igualam quase totalidade das ocorrências de estupro, que é uma agressão devastadora. O Brasil registra cerca de 53.000 casos de violência sexual por ano, que, estima-se, significam apenas 10% do total — a maioria não chega a denunciar o agressor por medo, vergonha de não confiança nas autoridades. 70% das queixas envolvem crianças ou adolescentes e um deles de cada três casos o criminoso é pessoa próxima da vítima (pai ou padrasto, irmão, namorado, amigo ou conhecido).\n[...]\nTalvez tenhamos que repensar o caráter do brasileiro. Afirmar que os brasileiros somos naturalmente alegres é desconhecer a insatisfação já latente que vigora nos trens, ônibus e vagões de metrô lotados. Falar que os brasileiros somos tolerantes é desconhecer nosso machismo, nossa homofobia, nosso racismo. Dizer que os brasileiros somos solidários é desconhecer nossa imensa covardia para assumir causas coletivas. A frustração, como já alertou uma canção do Racionais MC’s, é uma máquina de fazer vilão. No fundo, estamos empurrando a sociedade para o beco sem saída do autismo social.”\nDisponível em: <http://brasil.elpais.com/brasil/2015/06/03/opinion/1433333855_575670.html>. Acesso em: 03 jun. 2015 (com adaptações).\n\nCom base na leitura, analise as afirmativas.\nI. O Brasil lidera o ranking de violência com a maior taxa de homicídios do mundo.\nII. O texto confronta o estereótipo da cordialidade do brasileiro, uma vez que, embora haja 28/02/2020\nRevisar envio de teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II — 5366–...\nviolência no país, o Brasil não participa de guerras e não é objeto de atentados terroristas.\nIII. De acordo com o texto, jovens negros são o grupo mais atingido pelos homicídios.\nIV. No Brasil, registram-se anualmente mais de 35 mil queixas de abuso sexual contra\ncrianças e adolescentes.\nV. Estima-se que, no Brasil, o número de casos de violência sexual ultrapasse 500 mil ao\nano.\nÉ correto o que se afirma apenas em:\nResposta Selecionada: c. III, IV e V.\nRespostas: a. I, II e V.\nb. I, III e IV.\nc. III, IV e V.\nd. II, IV e V.\ne. I, II e V.\nFeedback\nAlternativa: C.\nda\nComentário: De acordo com o texto, o Brasil é líder em números de casos de\nresposta: homicídios, mas ocupa a 11ª posição quando se consideram os números\nrelativos (taxas). O texto desmistifica a ideia de alegria, tolerância e\nsolidariedade do povo brasileiro e nem sequer menciona guerras ou atos\nterroristas. O artigo aponta, ainda, que 2 em cada 3 pessoas mortas no Brasil\nsão negras. O autor afirma também que, no Brasil, 54% das vítimas são jovens\ne 93% são do sexo masculino. O texto revela que, no Brasil, o número de\nregistros de violência sexual (35 mil) representa apenas 10% do total, o que\nsignifica que seriam 530 mil casos. Pergunta 7\n0,5 em 0,5 pontos\nLeia o texto e os quadrinhos a seguir.\n“O Brasil de hoje é herdeiro de uma sociedade colonial e imperial escravocrata, em que o\nnegro ocupou fundamentalmente a posição de pessoa escravizada. O Brasil em 1888 foi o\núltimo país a abolir a escravidão nas Américas. Um abolicionismo incompleto, que não\npermitiu incluir o negro na ordem social capitalista (BASTIDE; FERNANDES, 2008).\nA escravidão negra deixou marcas profundas de discriminação em nossa sociedade,\ninclusive escutamos insultos raciais atuais exigindo que negros e negras voltem ‘para a\nsenzala’. Mas será que o racismo contra o negro brasileiro atualmente só existe por causa\ndo ‘tempo de cativeiro’? Há pessoas racistas que nem sabem e nem mencionam esse\ncontexto. Elas afirmam que não gostam de ‘negros’, têm raiva dos ‘pretos’ e que estes são\n‘fedidos’, ‘sujos’ e ‘preguiçosos’, o racismo opera cotidianamente por meio de piadas,\ncausos, ditos populares etc. Afinal de contas, temos uma variedade de expressões correntes\nna língua portuguesa recheadas de racismo contra os negros.”\nDisponível em: <http://www.comfor.unifesp.br/wp-content/docs/COMFOR/biblioteca_virtual/\nUNIAFRO/mod1/Disc3-Unidade3-UNIAFRO.pdf>. Acesso em: 13 jun. 2016.\nhttps://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=30075114_1&course_id=_63589_1&content_id=_884945_1&return...\n7/11 28/02/2020\nRevisar envio de teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II — 5366–...\nDisponível em: <http://hipsot.blpgger.com/blogger/946276391/foolmafaldaprecoolencbits1.gif>. Acesso em: 8 jan. 2016.\nCom base na leitura e nos seus conhecimentos, analise as afirmativas.\nI. Os quadrinhos visam a criticar o fato de que as acusações de racismo têm se tornado cada\nvez mais frequentes.\nII. Os quadrinhos ilustram o comportamento descrito no texto: as pessoas mantêm na\nlinguagem seu preconceito.\nIII. O texto coloca, entre as razões do preconceito racial, o sistema escravocrata, que imperou\naté o final do século XIX no Brasil.\nIV. De acordo com o texto, a abolição da escravidão no Brasil, embora tardia, permitiu que\nos negros se integrassem completamente à sociedade capitalista.\nÉ correto o que se afirma somente em:\nResposta Selecionada: a. I e III.\nRespostas: a. I e III.\nb. I e IV.\nc. I e III.\nd. I e II.\ne. I e IV.\nFeedback Alternativa: A\nComentário: Os quadrinhos criticam as pessoas que não se dão conta de que\nsão racistas. A amiga de Mafalda fala em ‘pretos sujos’, o que confirma a ideia\nde que o racismo opera por falas e ações do cotidiano, como afirma o texto\nverbal. De acordo com ele, o abolicionismo foi incompleto, pois o negro não\npôde realmente se incluir na ordem social capitalista.\nPergunta 8\n0,5 em 0,5 pontos\nLeia o texto, de autoria de Vladimir Safatle, e analise as afirmativas a seguir.\nQuem tem o direito de falar?\nEstabelecer que minorias só podem falar dos problemas de seu grupo é uma forma\nastuta de silenciamento\n“A política não é uma questão apenas de circulação de bens e riquezas. Ou seja, ela não se\nfunda simplesmente em uma decisão a respeito de como as riquezas e os bens devem\ncircular, como eles devem ser distribuídos.\nEmbora essa seja uma questão central que mobiliza todos nós, ela não é tudo, nem é razão\nsuficiente de todos os fenômenos internos ao campo que nomeamos ‘política’. Na verdade,\na política é também uma questão de circulação de afetos, da maneira como eles irão\ncriar vínculos sociais, afetando os que fazem parte desses vínculos.\nA maneira com que somos afetados define o que somos e o que não somos capazes de ver,\no que somos e não somos capazes de sentir e perceber. Definido o que vejo, sinto e percebo, define-se o campo das minhas ações, a maneira com que julgarei, o que faz parte e\nhttps://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=30075114_1&course_id=_63589_1&content_id=_884945_1&return...\n8/11\n28/02/2020\nRevisar envio de teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II — 5366–...\no que está excluído do meu mundo.\nPercebam, por exemplo, como um dos maiores feitos políticos de 2015 foi a circulação de\numa mera foto, a foto do menino sírio morto em um naufrágio no Mar Mediterrâneo.\nNesse sentido, foi muito interessante pesquisar as reações de certos europeus que\ninundaram sites de notícias de seu continente com posts e comentários. Uma quantidade\nimpressionante deles reclamava daqueles jornais que decidiram publicar a foto. Por trás de\nsofismas primários, eles diziam basicamente a mesma coisa: ‘parem de nos mostrar o que\nnão queremos ver’, ‘isso irá quebrar a força de nosso discurso’.\nPois eles sabem que seu fascismo ordinário cresço a condição de administrar uma certa\nzona de invisibilidade. É necessário que certos afetos não circulem, que a humanização\ndura produzida pela mente estúpida de um refugiado não nos afete. Todo fascismo\nordinário é baseado em uma desafeição.\nToda verdadeira política é baseada em uma mudança nos circuitos hegemônicas dos\nafetos. Prova disso foi o fato de tal fato produzir o que vários discursos até então não\nhaviam conseguido: a suspensão temporária da polícia criminosa de indiferença em\nrelação à sorte dos refugiados.\nMas essa quebra da invisibilidade também se dá de outras formas. De fato, sabemos como\nfaz parte das dinâmicas de poder decidir qual sofrimento é visível e qual é invisível. Mas,\npara tanto, devemos antes decidir sobre quem fala e quem não fala, quem fala ouvir e qual\nfala representará, para mim, apenas alguma forma de ressentimento.\nHá várias maneiras de silenciar. A mais comum é simplesmente falar como posso, mas sem\nvoz. Isso é o que nos lembram todos aqueles que se engajaram na luta por grupos sociais\nvulneráveis e objetos de violência contínua (negros, homossexuais, mulheres, travestis,\npalestinos, entre outros).\nMas há ainda outra forma de silêncio. Ela consiste em limitar sua fala. Assim, em será a voz\ndos negros e pobres, já que o enunciador é negro e pobre. O outro será a voz das mulheres\ne lésbicas, e o enunciador é mulher e lésbica. A princípio, isto pode parecer um ato de\ndar voz aos excluídos e subalternos, fazendo com que negros falem sobre os problemas\nnegros, mulheres falem sobre os problemas das mulheres, e por aí vai.\nNo entanto, essa é apenas uma forma astuta de silenciamento, e deveriam estar mais atentos\na tal estratégia de silenciamento identitário. Ao final, ela quer nos levar a acreditar que\ndevemos apenas falar dos problemas dos negros, que mulheres devem apenas falar dos\nproblemas das mulheres.\nPensar a política como circuito de afetos significa compreender que sujeitos políticos são\ncriados quando conseguem mudar a forma como o espaço comum é afetado.\nPosso dar visibilidade a sofrimentos que antes não circulavam, mas enquanto aceito limitar\nminha fala pela identidade que supostamente represento, não mudarei a forma de\ncirculação de afetos, pois não conseguirei implicar quem não participou de minha história e\nnarrativa de meu sofrimento. Minha produção de reações continuará circulando em\nregime restrito, mesmo que agora codificada como região esoterizada do espaço comum.\nSer um sujeito político é conseguir encontrar proposições que implicam todo mundo, que\npodem implicar qualquer um, ou seja, que se dirigem a esta dimensão do ‘qualquer um’ que\nfaz parte de cada um de nós. É quando nos colocamos na posição de qualquer um que\ntemos mais força de desestabilização de circuitos hegemônicos de afetos.\nO verdadeiro medo do poder é que você se coloque na posição de qualquer um.”\nDisponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/sp/ilustrada/2344248-quem-tem-o-direito-de-\nfalar.shtml>. Acesso: em 13 jun. 2016.\nI. Segundo o autor, grupos de minorias estão sendo silenciados, pois vivemos em um regime\nautoritário, não democrático.\nII. O autor defende que os políticos sejam os legítimos representantes dos grupos\nminoritários, já que as minorias tendem a ser silenciadas na sociedade.\nIII. A publicação da foto do menino sírio, morto no naufrágio ao tentar chegar à Europa\ncomo imigrante, foi, segundo o texto, uma forma de sensacionalismo da imprensa e, por\nisso, gerou conflitos políticos.\nAssinale a alternativa correta.\nResposta Selecionada: c. Nenhuma afirmativa é correta.\nRespostas: a. Todas as afirmativas são corretas.\nb. II e III são corretas.\nhttps://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=30075114_1&course_id=_63589_1&content_id=_884945_1&return...\n9/11 28/02/2020\nRevisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II - 5366-...\nc. I e III são corretas.\nd. Apenas a afirmativa III é correta.\ne. Nenhuma afirmativa é correta.\nFeedback da resposta: Alternativa: E\nComentário: o autor não afirma que vivemos em um regime autoritário e aponta como silenciamento e restrição de fala a apenas sujeitos representativos de determinado grupo. Além disso, Safatle afirma que a política é também uma questão de circulação dos afetos e não atribui aos políticos o papel de representar grupos identitários. Em relação à fotografia do menino sírio, de acordo com o texto, a divulgação dela contribuiu para a quebra de invisibilidade de uma questão importante no cenário atual.\nPergunta 9\n0,5 em 0,5 pontos\nLeia os quadrinhos e o texto do sociólogo Zygmunt Bauman.\nDisponível em: . Acesso em: 30 jun. 2017.\n\"A 'sociedade de consumidores' é um tipo de sociedade (recordando um termo, quê já foi popular, cunhado por Althusser) que 'interpela' seus membros (ou seja, dirige-se a eles, saúda-os, apela a eles, questiona-os, mas também os interrompe e 'trompa sobre' eles) basicamente na condição de consumidores. [...] Ela avalia – recompensa e penaliza – seus membros segundo a prontidão e adequação da resposta deles à interpelação. Como resultado, os lugares obtidos ou alcancados no eixo excelência/inépcia do desempenho consumista se transformam no principal fator de estratificação e no maior critério de inclusão e exclusão, assim como orientam a distribuição de êxito e de estigmas sociais, e também tráfegos da atenção do público.\"\nBAUMAN, Z. Vida para consumo. São Paulo: Nacional, 2008.\nCom base na leitura, analise as afirmativas.\nI. Os quadrinhos e o trecho de Bauman tratam do valor do indivíduo na nossa sociedade, em que o consumo é considerado um critério para inclusão ou exclusão social.\nII. O personagem dos quadrinhos está lendo uma frase de Bauman, com a qual concorda, sobre a inclusão do indivíduo enquanto ser em seu caráter.\nIII. Segundo o sociólogo, a incapacidade de consumir implica a penalização social do indivíduo.\nAssinale a alternativa correta.\nResposta Selecionada: b. I e III são corretas.\nRespostas: a. I, II e III são corretas.\nb. I e III são corretas.\nc. Somente a afirmativa III é correta.