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Engenharia Civil ·
Instalações Hidrossanitárias
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CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS UNIDADE VARGINHA GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL DENIZE FERREIRA DE CARVALHO COSTA FLAVIANA RODRIGUES DA SILVA MARCUS VINÍCIUS CASTRO STÉPHANIE VIZIBELLI DUTRA QUEIROZ SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA FRIA E DE ÁGUA QUENTE MEMORIAL DESCRITIVO E DE CÁLCULO Trabalho apresentado à disciplina Instalações Hidráulicas e Sanitárias do curso de graduação em Engenharia Civil do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais Unidade Varginha como requisito parcial para a aprovação Professora Valéria Antônia Justino Rodrigues VARGINHA 2023 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 3 2 DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA FRIA 4 21 Consumo Diário 4 22 Ramal Predial Cavalete e Alimentador 5 23 Escolha do hidrômetro e pressão na caixa dágua6 24 Sistema de Reservação 9 241 Reservatório de Água Cinza 10 25 Ramais e Subramais 12 26 Velocidade nos trechos e perdas de cargas14 27 Coluna e Barrilete 18 26 Detalhamento do reservatório e dispositivo de bombeamento 18 27 Perda de Carga e Pressão nos Pontos de Utilização 22 3 DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA QUENTE 26 5 CONCLUSÃO 26 6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 27 1 INTRODUÇÃO Nos dias atuais a busca por soluções sustentáveis e eficientes no que diz respeito às instalações hidráulicas e sanitárias em edificações tornouse uma prioridade Compreender a importância da gestão consciente dos recursos naturais a eficiência energética e a redução do impacto ambiental é essencial para o desenvolvimento de projetos arquitetônicos modernos e responsáveis Neste contexto o presente trabalho tem como objetivo a elaboração de um projeto de instalações hidráulicas e sanitárias para uma edificação de dois pavimentos onde o pavimento superior se destina a uso residencial e o térreo a uso comercial O projeto inclui a concepção de sistemas de água fria e água quente visando atender às necessidades dos ocupantes da edificação de forma eficiente e econômica Além disso uma das inovações presentes neste projeto é a integração de um sistema de placas fotovoltaicas que visa a geração de energia elétrica a partir da luz solar promovendo uma fonte de energia limpa e renovável para a edificação Outro aspecto relevante deste projeto é a consideração do aproveitamento de água cinza clara previamente tratada para fins de descarga no vaso sanitário da área residencial Isso demonstra o compromisso com a sustentabilidade a economia de água potável e a redução do desperdício Dessa forma este trabalho busca apresentar uma solução integrada e inovadora para as instalações hidráulicas e sanitárias de uma edificação contribuindo não apenas para o conforto e a qualidade de vida dos seus ocupantes mas também para a preservação do meio ambiente e a redução dos custos operacionais A seguir serão detalhados os aspectos técnicos e as considerações necessárias para a implementação desses sistemas O QUE FALTA escolher a bomba Dimensionamento de água quente Orçamento de água fria e quente 2 DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA FRIA 1 Consumo Diário Para calcular o consumo diário da edificação verificouse a taxa de ocupação de acordo com o tipo de uso do edifício e o consumo per capita de água de acordo com as Tabelas 1 e 2 Dessa forma para a parte do edifício com o uso residencial foram consideradas duas pessoas por dormitório totalizando 4 pessoas Já para a parte comercial foi considerado uma pessoa por 25 m² de área com isso se obteve 12 pessoas para a loja de 322 m² e 5 pessoas para a loja de 14 m² Tabela 3 Tabela 1 Taxa de ocupação de acordo com a natureza do local Fonte Carvalho Junior 2012 Tabela 2 Consumo per capita Fonte Catálogo Tigre De acordo com o Catálogo Tigre para Água Fria recomendase considerar 150 litros de água por pessoa em uma residência e 50 litros de água por pessoa em estabelecimentos comerciais Logo o consumo total obtido consta a seguir Cd P q Cd 4 150 600 Ld residencial Cd 17 50 850 Ld comercial Cdtotal 1450 Ld 145 m d ³ Onde Cd consumo diário Ldia P população que ocupará a edificação q consumo per capita Ldia Tabela 3 Consumo diário Local Taxa de ocupação Consumo diário Ld Total Ld Residência 4 pessoas 150 600 Loja de 322 m² 12 pessoas 50 600 Loja de 14 m² 5 pessoas 50 250 Total 1450 Fonte elaborada pelo grupo Devese ainda prever uma quantidade entre 15 a 20 do consumo diário para a reserva de incêndio Reserva de incêndio 02 1450 290 Ld 2 Ramal Predial Cavalete e Alimentador Para dimensionar a vazão mínima do alimentador predial é utilizada a seguinte equação Qap cd86400174086400 0020 Ls 000002 m s ³ Onde Qap vazão mínima do alimentador predial Ls Cd consumo diário Ldia 86400 1 hora 60 minutos 1 minuto 60 segundos 1 hora 3600 segundos 24 horas 86400 segundos O diâmetro do ramal externo predial e interno alimentador é obtido por meio da equação Dap 4 Qapπ Vap 4 000002π 08 00056 m 564 mm Onde Dap diâmetro do ramal externo e alimentador predial m Qap vazão mínima do alimentador predial m s ³ Vap velocidade no ramal predial varia de 06 ms a 10 ms Para fins de cálculo será adotado o valor de 08 ms Nessa situação como o diâmetro mínimo comercial é de 20 mm ¾ é adotado esse diâmetro para o alimentador predial 3 Escolha do Hidrômetro e Pressão na Caixa Dágua De acordo com a Copasa a ligação nova para o projeto se enquadra dentro de 2 a 20 economias o que corresponde de 16 a 75 m³ de volume mensal Tabela 4 e um hidrômetro de ½ polegadas com vazão nominal de 3 m³h Figura 1 Figura 1 Hidrômetro Multijato Medidor de Água 12 3m³h Fonte hidrauconexcom Tabela 4 Dimensionamento de ligação nova de acordo com a COPASA Fonte notas de aula Além disso para uma vazão do alimentador predial Qap 002 Ls e uma vazão nominal do hidrômetro de 3 m³h a perda de carga no hidrômetro pode ser estimada empregando a seguinte fórmula Fazendo a relação entre KPa e metros de coluna dágua foi obtido um h de 00059 mca h36Q Qmáx236002 32 00576 KPa 00059 m ² ² Onde h perda de carga do hidrômetro KPa Q vazão estimada da seção considerada Ls Qmáx vazão máxima especificada do hidrômetro m h ³ Para calcular a pressão na caixa dágua foram calculados os comprimentos reais das tubulações e os comprimentos equivalentes das peças Posteriormente foi obtida a velocidade de escoamento v o número de reynolds Re a rugosidade relativa Ru o fator de atrito f a perda de carga unitária J e por fim a perda de carga total Δh conforme a seguir Vmáx14D198 ms Onde Vmáx velocidade máxima ms D diâmetro adotado m v4QπD24000002π00220064 ms Onde v velocidade do escoamento ms Q vazão m3s D diâmetro adotado m ReDVρ002006410000001 1280 Onde D diâmetro m v velocidade de escoamento ms massa específica kgm ³ viscosidade dinâmica Nsm ² Ru D00015200000075 Onde irregularidades médias da superfície da altura mm D diâmetro mm Definidos o número de reynolds e a rugosidade relativa para encontrar o fator de atrito f 0052 foi utilizado o diagrama de Moody figura 2 Figura 2 Diagrama de Moody Fonte notas de aula e editado pelo grupo Já a perda de carga unitária J e o Δh foram encontrados por meio das equações a seguir J00827fQ D5008270052000002 002500005 mca ² ² Onde J perda de carga unitária mcam f fator de atrito Q é a vazão m s ³ D diâmetro m Dessa forma foi possível obter a pressão na caixa dágua Como a pressão disponível é 10 mca a pressão na caixa dágua é 10 mca menos o desnível até a caixa dágua menos a perda de carga do hidrômetro menos a perda de carga total Os dados obtidos podem ser observados na Tabela 5 Pressão na caixa dágua 10 912 002800059 085 mca Tabela 5 Dados obtidos para a pressão na caixa dágua Trecho D mm Q ls V ms Lr m Le m Lv m Re Rug f J h m Alimentaçã o 20 00 2 006 4 234 0 Joelho 45 x8 96 332 0 128 0 000007 5 005 2 0000 5 002 8 Te 90 saída direta 08 Registro de globo x2 228 Hidrômetr o 0005 9 Fonte elaborada pelo grupo 4 Sistema de Reservação Os reservatórios são utilizados nos sistemas indiretos com ou sem o bombeamento com o objetivo de garantir a regularidade da água O dimensionamento de reservatórios de água depende de vários fatores como a demanda de água o uso previsto as condições climáticas e a disponibilidade de água Dessa forma o projetista deve avaliar as características pluviométricas da região e de consumo Nesse contexto a NBR 562020 estabelece que o volume do reservatório deve atender o mínimo de 24 horas de consumo da edificação Contudo é utilizado um valor de uma a três vezes esse valor Assim optouse por adotar um consumo diário de 13 devido à regularidade pluviométrica da cidade de Varginha Com isso serão utilizados dois reservatórios superiores de 1000 litros sendo um para a água fornecida pela concessionária local e outro destinado ao armazenamento das águas cinzas tratadas 1 Cd Vres 3 Cd Vres N Cd Vres 13 1450 1885L Vres reserva de incêndio1885 290 2175 L Onde N tempo de reserva dias Cd consumo diário Ldia Vres volume do reservatório L Figura 3 Dimensões dos reservatórios Tigre Fonte Catálogo Tigre 1 Reservatório de Água Cinza Para o cálculo do volume diário de águas cinzas gerado na edificação é preciso anteriormente ter obtido o consumo diário de água potável Como calculado anteriormente esse valor é de 1885 L Obtido esse valor é possível calcular o volume de água cinza gerado por cada peça sanitária De acordo com Silva 2017 o volume de água cinza produzido por cada peça consta na Tabela a seguir Tabela 6 Considerando os valores do consumo diário médio foi calculado o volume de água produzido para o projeto em questão Tabela 6 Consumo de água em cada peça sanitária Peça Consumo diário médio Volume de água cinza produzido na edificação L Chuveiro 429 80867 Lavatório 82 15457 Máquina de lavar roupas 57 10744 Tanque 68 12818 Vaso sanitário 160 30160 Fonte adaptado FERREIRA 2021 apud SILVA 2017 Dessa forma o valor total obtido das peças que geram água cinza é de 119886 L Embora o vaso sanitário consuma apenas 30160 L optouse por um reservatório de 1000 L Para o tratamento adequado das águas cinzas foram dimensionados três tanques de 1000 L ou 1 m³ 5 Ramais e Subramais De acordo com a norma NBR 5626 para dimensionar as tubulações de água fria é usual utilizar o Método de Consumo Máximo Provável por razões de economia Esse método estabelece que cada peça de utilização necessita de uma determinada vazão para um bom funcionamento conforme a equação e as Tabelas 7 e 8 Q 03 P Onde Q vazão Ls P peso relativo da peça Tabela 7 Vazões de projeto e pesos relativos nos pontos de utilização Fonte Catálogo Tigre Tabela 8 Diâmetros mínimos dos subramais Fonte Catálogo Tigre Portanto para o adequado dimensionamento do sistema é preciso conhecer o número de peças que a tubulação irá atender a vazão que cada uma dessas peças necessita e o seu peso relativo Dessa forma para os subramais e ramais temos os dados a seguir Tabela 9 Dimensionamento dos subramais e ramais Ambiente Trecho Peças do trecho Peso Q ls Q03 P D mm D mínimo Dadot mm De acordo com nomograma Figura mm Térreo A1 PI 07 025 20 20 20 A2 PI 07 025 20 20 20 C3 BCA 03 016 16 20 20 C4 BCA 03 016 16 20 20 D5 LV 03 016 16 20 20 DB PI PI BCA BCA 2 042 25 25 25 BA PI PI 14 035 20 20 25 BC VS VS 06 023 20 20 20 2º Pav G6 CH 01 009 20 20 20 H7 MR 10 030 20 25 25 I8 DH 01 009 20 20 20 J9 TQ 07 025 20 25 25 J10 LV 03 016 20 20 20 F11 PI 07 025 20 20 20 FG CH MR DH TQ LV 22 044 25 25 25 GH MR DH TQ LV 21 043 25 25 25 HI DH TQ LV 11 031 20 25 25 IJ TQ LV 1 030 20 25 25 BS L12 BS 32 17 40 50 50 TJ TJ 04 019 20 20 Fonte elaborada pelo grupo Os diâmetros foram obtidos com base no Nomograma de pesos vazões e diâmetros Figura 4 Nomograma de pesos vazões e diâmetros Fonte Amanco 6 Velocidade nos trechos e perdas de cargas Calculado a velocidade em cada trecho A velocidade deve atender aos requisitos abaixo de forma a garantir que não haja ruído excessivo na tubulação bem como não ocorra dano ao material empregado V 14D e V 3 ms A Tabela a seguir apresenta uma análise das velocidades do fluido em cada trecho Tabela 10 Avaliação da velocidade do fluido em cada trecho Techo Peças atendidas no trecho Peso Q ls Dadot mm Vmax1 4D v4Qπ D² Verificação ms ms V 14D V 30 ms A1 PI 07 025 20 198 0796 ok ok A2 PI 07 025 20 198 0796 ok ok C3 BCA 03 016 20 198 0509 ok ok C4 BCA 03 016 20 198 0509 ok ok D5 LV 03 016 20 198 0509 ok ok DB PI PI BCA BCA 2 042 25 221 0856 ok ok BA PI PI 14 035 25 221 0713 ok ok BC VS VS 06 023 20 198 0732 ok ok G6 CH 01 009 20 198 0286 ok ok H7 MR 10 030 25 221 0611 ok ok I8 DH 01 009 20 198 0286 OK OK J9 TQ 07 025 25 221 0796 OK OK J10 LV 03 016 20 198 0509 OK OK F11 PI 07 025 20 198 0796 OK OK FG CH MR DH TQ LV 22 044 25 221 0896 OK OK GH MR DH TQ LV 21 043 25 221 0876 OK OK HI DH TQ LV 11 031 25 221 0631 OK OK IJ TQ LV 1 030 25 221 0611 OK OK L12 BS 32 17 50 313 0865 TJ 04 019 20 198 0605 OK OK Fonte elaborada pelo grupo 7 Coluna e Barrilete Para a coluna e para o barrilete obtivemos os dados a seguir Tabela 11 Dimensionamento da coluna e do barrilete Pavimento Peso Q 03P D mm Vmax14 D v4Qπ D² DE Térreo 23 045 25 221 0917 EF 2º Pav 29 051 25 221 1039 EK até o barrilete 52 068 32 250 0846 Fonte elaborada pelo grupo 1 Dispositivo de bombeamento Considerando o consumo diário de 2465 litros uma altura estática de sucção de 2 metros um comprimento de sucção de 3 metros uma altura estática de 9 metros e um comprimento desenvolvido da tubulação de recalque de aproximadamente 10 metros A figura apresenta um desenho ilustrativo do posicionamento dos reservatórios superior e inferior inserir figura Considerando o esquema ilustrativo da Figura em relação ao bombeamento de água do reservatório inferior ao reservatório superior consideramos como peças componentes do sistema os seguintes a peças de sucção 1 válvula de pé e crivo 1 curva de 90º b peças de recalque 1 válvula de retenção 5 cotovelos curtos 1 saída da canalização Figura Esquema de bombeamento do reservatório inferior para o superior Como dimensionamento da bomba centrífuga temos Cd 2465 litros ou seja 2465 m3 Utilizando o critério proposto por Creder 1996 com o trabalho de bombeamento de 20 a cada hora temse que a vazão por hora é de 0493 m3h Isso conduz a necessidade de trabalho da bomba de 5 horas para bombear os 2465 m3 A partir do ábaco constante da Figura que contempla a relação dos diâmetros em função do tempo de funcionamento da bomba a cada 24 horas bem como da vazão encontramos os diâmetros dos trechos de sucção e recalque do ramal de alimentação Obtêmse assim como tubulação de sucção o diâmetro de 1 e de recalque de 34 ou seja respectivamente 20 mm e 25 mm Os comprimentos equivalentes a perdas localizadas em metros de canalização em tubulação de pvc é definido a partir da tabela a seguir Tabela Equivalência em metros de tubulação de PVC rígido ou cobre Com a definição dos diâmetros da tubulação de sucção e de recalque de 25mm temos como perdas localizadas equivalentes as seguintes a peças da sucção estimado 3 metros tubos DN 20 mm 1 válvula de pé e crivo 1 curva de 90º b peças de recalque estimado 10 m tubos DN 25mm 1 válvula de retenção 5 cotovelos curtos 1 saída da canalização Lt s 3m 95 05 13 m Lt r 10 38 5 06 13 1810 m A partir da vazão estabelecida e Ds 20 mm e Dr de 25 mm a partir das fórmulas a seguir definese a perda de carga no trecho de sucção e recalque da ramal de alimentação Vs14x201000 198 ms Re0021981000000139600 ε00015200000075 Jsucção00827000125000002 0025000001292 mcam ² HsucçãoLvJ1300000129200001680 mca Vr14x251000 221 ms Re00252211000000155250 ε00015250000060 Jrecalque00827002000002 00255000006775 mcam ² HrecalqueLvJ18100000067750001226 mca Assim obtevese as perdas de carga por metro de tubulação de Js 000001 mm e Jr 000007 mm Para o cálculo perda de carga efetiva na sucção e no recalque teremos então hfs 13 000001 000013 m hfr 1810 000007 00013 m Logo para a definição da altura manométrica de sucção e de recalque considerando a perda de carga teremos HmansucçãoHGsucção Hsucção V²sucção2gHmansucção200001680198²2x98 Hmansucção220 m HmanrecalqueHGrecalque Hrecalque V²recalque2g Hrecalque90001226221²2x98Hmanrecalque925 m Hmantotal 1145 m 101260 Temos assim como Hman tot 1260 m e como vazão Q 002 ls que corresponde a 0072 m3 h Com isso fazse a escolha do conjunto motobomba no ábaco 1 Perda de Carga e Pressão nos Pontos de Utilização Para o cálculo da perda de carga foi considerado o ponto mais crítico do projeto ou seja o chuveiro e depois foram realizadas as checagens nos demais pontos Para isso foram calculadas as perdas de cargas contínuas e localizadas no barrilete na coluna nos ramais e subramais para cada ponto de utilização considerando o comprimento real da tubulação e os comprimentos equivalentes de cada conexão conforme Tabela da perda de carga localizada Tabela X Tabela X Perdas de carga localizadas Fonte notas de aula Além disso com os pesos de cada peça as vazões e os diâmetros de cada trecho foram calculadas as velocidades máximas e as velocidades de escoamento para cada trecho do percurso até o chuveiro através das equações a seguir Vmáx14D Vmáx velocidade máxima ms D diâmetro adotado m v4QπD2 v velocidade do escoamento ms Q vazão m3s D diâmetro adotado m Posteriormente foi definido o número de reynolds e a rugosidade relativa para cada trecho conforme as equações a seguir ReDVρ D diâmetro m v velocidade de escoamento ms massa específica kgm ³ viscosidade dinâmica Nsm ² Ru D irregularidades médias da superfície da altura mm D diâmetro mm Definidos o número de reynolds e a rugosidade relativa para encontrar o fator de atrito f foi utilizado o diagrama de Moody figura X Figura X Diagrama de Moody Fonte notas de aula Já a perda de carga unitária J e o Δh foram encontrados por meio das equações a seguir J00827fQ D5 ² J perda de carga unitária mcam f fator de atrito Q é a vazão m s ³ D diâmetro m hLrealLequivalenteJ h perda de carga total mca Le comprimento equivalente m Lr comprimento real m J perda de carga unitária mcam Para o chuveiro os dados obtidos encontramse na tabela a seguir Tabela X Para os demais pontos de utilização os dados se encontram na tabela em anexo anexo X Tabela X Perda de carga e pressão no ponto do chuveiro Trecho D mm Q ls V ms Lr m Le m Lv m Re Rug f J h m G6 25 00 9 018 3 139 Joelho 45 x2 3 193 9 4575 000006 0038 0002 6 005 0 RG 15 FG 25 04 4 089 6 196 5 Te 90 saída lateral 3 1 926 5 2240 0 000006 0026 5 0043 040 Registr o de gaveta 0 3 Joelho 45 x2 3 Te 90 saída direta 0 9 FE 25 05 1 103 8 030 Te 90 saída direta 0 9 120 2595 0 000006 0024 5 0054 006 5 Coluna e barrilet e 32 06 8 084 5 715 T 90 saída lateral 4 6 412 5 2704 0 000004 7 0023 0026 107 Joelho 45 x3 6 T 90 saída direta 1 5 Registr o de Globo 22 Fonte elaborada pelo grupo Definidos todos esses dados foi possível conferir a pressão dinâmica no ponto crítico do chuveiro e posteriormente as checagens das pressões nos demais pontos de utilização Para isso foi realizado o seguinte cálculo Pdinâmica Pestática h Pdinâmica 348 1146 233 mca Pestática altura da caixa dágua até o ponto m h perda de carga total até o ponto m FAZER A CHECAGEM PARA TODOS OS PONTOS A Tabela apresenta os cálculos da perda de carga em cada trecho 3 DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA QUENTE 4 ORÇAMENTO DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA FRIA E ÁGUA QUENTE 5 CONCLUSÃO 6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABNT ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR5626 Sistemas prediais de água fria e água quente Projeto execução operação e manutenção Junho 2020 Carvalho Júnior R de Instalações Hidráulicas e o projeto de arquitetura São PauloSP Editora Edgard Blucher Ltda 5ª ed 2012 NBR 562620 Catálogo tigre httpsrepositorioufscbrbitstreamhandle123456789228801336346pdf sequence1isAllowedy httpswwwengcivilvarginhacefetmgbrwpcontentuploadssites 154202201REAPROVEITAMENTODEÁGUACINZApdf PROJETO HIDRÁULICO E SANITÁRIO 100 PTS Grupo Ano 2023 Semestre 1º Sua equipe foi contratada para fazer um projeto hidrossanitário de uma edificação com 2 pavimentos no bairro Treviso em VarginhaMG No projeto da edificação consta area comercial e residencial corte mostrado na Figura 1 A edificação terá torneiras externas em quantidades suficientes para a limpeza das áreas O lote situa em um ponto do bairro cuja a pressão dinâmica da rede de abastecimento de água foi medida por um profissional concessionária local A entrada da edificação encontrase posicionada para o leste geográfico O hidrômetro geral será colocado na testada do muro próximo à entrada conforme as recomendações da concessionária local ver site da Copasa Após analisar o projeto arquitetônico e ler as informações sobre a edificação faça o dimensionamento dos sistemas de água fria água quente esgoto pluvial e incêndio OBS1 Faça o dimensionamento com base nas NBRs 56262020 81601999 108441989 NBR 137142000 NBR 160212011 NBR 168702020 e na IT 17 Corpo de Bombeiros MG OBS2 Considerem as recomendações técnicas da literatura e outras normas técnicas que forem importantes para o dimensionamento OBS3 Os layouts do projeto devem ser construídos utilizando o AutoCAD e apresentados nos formatos DWG e PDF Caso utilizem outro programa fazer a conversão para o AutoCAD OBS4 O memorial de cálculo e o orçamento dos materiais devem ser apresentados nos formatos PDF e XLS OBS5 O memorial descritivo deve ser apresentado no formato DOC e PDF Nele deve conter as informações sobre o projeto arquitetônico NBRs Tabelas e Ábacos equações tipo de materiais empregados modelo do reservatório e da bomba informações da cobertura laje telhado e as justificativas das escolhas do projetista OBS6 Considerem que o projeto estrutural da edificação foi elaborado juntamente com o hidrossanitário ou seja eles apresentam compatibilidade para execução OBS7 Qualquer mudança no projeto arquitetônico deve ser informada no memorial descritivo As Built OBS8 Estabeleça o consumo per capita em função do padrão da edificação escolhido e da disponibilidade hídrica local Varginha Estabeleça um critério para aproximar ao máximo das condições de Varginha OBS9 O projeto deve levar em consideração o atendimento das boas práticas de funcionamento do sistema hidrossanitário e o critério de sustentabilidade Para projeto de reúso de água cinzas não será necessário dimensionar o sistema de tratamento OBS10 A cobertura da edificação tem uma das faces com maior dimensão voltada para o norte geográfico Considerações específicas Grupo 1 pressão disponível 250 mca hidrômetro individualizado sistema de aquecimento solar aproveitamento de água de chuva com reservatório subterrâneo para limpeza de área externa Considerações específicas Grupo 2 pressão disponível 100 mca hidrômetro individualizado sistema fotovoltaico aproveitamento de água cinza clara com tratamento prévio para descarga no vaso sanitário residencial
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CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS UNIDADE VARGINHA GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL DENIZE FERREIRA DE CARVALHO COSTA FLAVIANA RODRIGUES DA SILVA MARCUS VINÍCIUS CASTRO STÉPHANIE VIZIBELLI DUTRA QUEIROZ SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA FRIA E DE ÁGUA QUENTE MEMORIAL DESCRITIVO E DE CÁLCULO Trabalho apresentado à disciplina Instalações Hidráulicas e Sanitárias do curso de graduação em Engenharia Civil do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais Unidade Varginha como requisito parcial para a aprovação Professora Valéria Antônia Justino Rodrigues VARGINHA 2023 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 3 2 DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA FRIA 4 21 Consumo Diário 4 22 Ramal Predial Cavalete e Alimentador 5 23 Escolha do hidrômetro e pressão na caixa dágua6 24 Sistema de Reservação 9 241 Reservatório de Água Cinza 10 25 Ramais e Subramais 12 26 Velocidade nos trechos e perdas de cargas14 27 Coluna e Barrilete 18 26 Detalhamento do reservatório e dispositivo de bombeamento 18 27 Perda de Carga e Pressão nos Pontos de Utilização 22 3 DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA QUENTE 26 5 CONCLUSÃO 26 6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 27 1 INTRODUÇÃO Nos dias atuais a busca por soluções sustentáveis e eficientes no que diz respeito às instalações hidráulicas e sanitárias em edificações tornouse uma prioridade Compreender a importância da gestão consciente dos recursos naturais a eficiência energética e a redução do impacto ambiental é essencial para o desenvolvimento de projetos arquitetônicos modernos e responsáveis Neste contexto o presente trabalho tem como objetivo a elaboração de um projeto de instalações hidráulicas e sanitárias para uma edificação de dois pavimentos onde o pavimento superior se destina a uso residencial e o térreo a uso comercial O projeto inclui a concepção de sistemas de água fria e água quente visando atender às necessidades dos ocupantes da edificação de forma eficiente e econômica Além disso uma das inovações presentes neste projeto é a integração de um sistema de placas fotovoltaicas que visa a geração de energia elétrica a partir da luz solar promovendo uma fonte de energia limpa e renovável para a edificação Outro aspecto relevante deste projeto é a consideração do aproveitamento de água cinza clara previamente tratada para fins de descarga no vaso sanitário da área residencial Isso demonstra o compromisso com a sustentabilidade a economia de água potável e a redução do desperdício Dessa forma este trabalho busca apresentar uma solução integrada e inovadora para as instalações hidráulicas e sanitárias de uma edificação contribuindo não apenas para o conforto e a qualidade de vida dos seus ocupantes mas também para a preservação do meio ambiente e a redução dos custos operacionais A seguir serão detalhados os aspectos técnicos e as considerações necessárias para a implementação desses sistemas O QUE FALTA escolher a bomba Dimensionamento de água quente Orçamento de água fria e quente 2 DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA FRIA 1 Consumo Diário Para calcular o consumo diário da edificação verificouse a taxa de ocupação de acordo com o tipo de uso do edifício e o consumo per capita de água de acordo com as Tabelas 1 e 2 Dessa forma para a parte do edifício com o uso residencial foram consideradas duas pessoas por dormitório totalizando 4 pessoas Já para a parte comercial foi considerado uma pessoa por 25 m² de área com isso se obteve 12 pessoas para a loja de 322 m² e 5 pessoas para a loja de 14 m² Tabela 3 Tabela 1 Taxa de ocupação de acordo com a natureza do local Fonte Carvalho Junior 2012 Tabela 2 Consumo per capita Fonte Catálogo Tigre De acordo com o Catálogo Tigre para Água Fria recomendase considerar 150 litros de água por pessoa em uma residência e 50 litros de água por pessoa em estabelecimentos comerciais Logo o consumo total obtido consta a seguir Cd P q Cd 4 150 600 Ld residencial Cd 17 50 850 Ld comercial Cdtotal 1450 Ld 145 m d ³ Onde Cd consumo diário Ldia P população que ocupará a edificação q consumo per capita Ldia Tabela 3 Consumo diário Local Taxa de ocupação Consumo diário Ld Total Ld Residência 4 pessoas 150 600 Loja de 322 m² 12 pessoas 50 600 Loja de 14 m² 5 pessoas 50 250 Total 1450 Fonte elaborada pelo grupo Devese ainda prever uma quantidade entre 15 a 20 do consumo diário para a reserva de incêndio Reserva de incêndio 02 1450 290 Ld 2 Ramal Predial Cavalete e Alimentador Para dimensionar a vazão mínima do alimentador predial é utilizada a seguinte equação Qap cd86400174086400 0020 Ls 000002 m s ³ Onde Qap vazão mínima do alimentador predial Ls Cd consumo diário Ldia 86400 1 hora 60 minutos 1 minuto 60 segundos 1 hora 3600 segundos 24 horas 86400 segundos O diâmetro do ramal externo predial e interno alimentador é obtido por meio da equação Dap 4 Qapπ Vap 4 000002π 08 00056 m 564 mm Onde Dap diâmetro do ramal externo e alimentador predial m Qap vazão mínima do alimentador predial m s ³ Vap velocidade no ramal predial varia de 06 ms a 10 ms Para fins de cálculo será adotado o valor de 08 ms Nessa situação como o diâmetro mínimo comercial é de 20 mm ¾ é adotado esse diâmetro para o alimentador predial 3 Escolha do Hidrômetro e Pressão na Caixa Dágua De acordo com a Copasa a ligação nova para o projeto se enquadra dentro de 2 a 20 economias o que corresponde de 16 a 75 m³ de volume mensal Tabela 4 e um hidrômetro de ½ polegadas com vazão nominal de 3 m³h Figura 1 Figura 1 Hidrômetro Multijato Medidor de Água 12 3m³h Fonte hidrauconexcom Tabela 4 Dimensionamento de ligação nova de acordo com a COPASA Fonte notas de aula Além disso para uma vazão do alimentador predial Qap 002 Ls e uma vazão nominal do hidrômetro de 3 m³h a perda de carga no hidrômetro pode ser estimada empregando a seguinte fórmula Fazendo a relação entre KPa e metros de coluna dágua foi obtido um h de 00059 mca h36Q Qmáx236002 32 00576 KPa 00059 m ² ² Onde h perda de carga do hidrômetro KPa Q vazão estimada da seção considerada Ls Qmáx vazão máxima especificada do hidrômetro m h ³ Para calcular a pressão na caixa dágua foram calculados os comprimentos reais das tubulações e os comprimentos equivalentes das peças Posteriormente foi obtida a velocidade de escoamento v o número de reynolds Re a rugosidade relativa Ru o fator de atrito f a perda de carga unitária J e por fim a perda de carga total Δh conforme a seguir Vmáx14D198 ms Onde Vmáx velocidade máxima ms D diâmetro adotado m v4QπD24000002π00220064 ms Onde v velocidade do escoamento ms Q vazão m3s D diâmetro adotado m ReDVρ002006410000001 1280 Onde D diâmetro m v velocidade de escoamento ms massa específica kgm ³ viscosidade dinâmica Nsm ² Ru D00015200000075 Onde irregularidades médias da superfície da altura mm D diâmetro mm Definidos o número de reynolds e a rugosidade relativa para encontrar o fator de atrito f 0052 foi utilizado o diagrama de Moody figura 2 Figura 2 Diagrama de Moody Fonte notas de aula e editado pelo grupo Já a perda de carga unitária J e o Δh foram encontrados por meio das equações a seguir J00827fQ D5008270052000002 002500005 mca ² ² Onde J perda de carga unitária mcam f fator de atrito Q é a vazão m s ³ D diâmetro m Dessa forma foi possível obter a pressão na caixa dágua Como a pressão disponível é 10 mca a pressão na caixa dágua é 10 mca menos o desnível até a caixa dágua menos a perda de carga do hidrômetro menos a perda de carga total Os dados obtidos podem ser observados na Tabela 5 Pressão na caixa dágua 10 912 002800059 085 mca Tabela 5 Dados obtidos para a pressão na caixa dágua Trecho D mm Q ls V ms Lr m Le m Lv m Re Rug f J h m Alimentaçã o 20 00 2 006 4 234 0 Joelho 45 x8 96 332 0 128 0 000007 5 005 2 0000 5 002 8 Te 90 saída direta 08 Registro de globo x2 228 Hidrômetr o 0005 9 Fonte elaborada pelo grupo 4 Sistema de Reservação Os reservatórios são utilizados nos sistemas indiretos com ou sem o bombeamento com o objetivo de garantir a regularidade da água O dimensionamento de reservatórios de água depende de vários fatores como a demanda de água o uso previsto as condições climáticas e a disponibilidade de água Dessa forma o projetista deve avaliar as características pluviométricas da região e de consumo Nesse contexto a NBR 562020 estabelece que o volume do reservatório deve atender o mínimo de 24 horas de consumo da edificação Contudo é utilizado um valor de uma a três vezes esse valor Assim optouse por adotar um consumo diário de 13 devido à regularidade pluviométrica da cidade de Varginha Com isso serão utilizados dois reservatórios superiores de 1000 litros sendo um para a água fornecida pela concessionária local e outro destinado ao armazenamento das águas cinzas tratadas 1 Cd Vres 3 Cd Vres N Cd Vres 13 1450 1885L Vres reserva de incêndio1885 290 2175 L Onde N tempo de reserva dias Cd consumo diário Ldia Vres volume do reservatório L Figura 3 Dimensões dos reservatórios Tigre Fonte Catálogo Tigre 1 Reservatório de Água Cinza Para o cálculo do volume diário de águas cinzas gerado na edificação é preciso anteriormente ter obtido o consumo diário de água potável Como calculado anteriormente esse valor é de 1885 L Obtido esse valor é possível calcular o volume de água cinza gerado por cada peça sanitária De acordo com Silva 2017 o volume de água cinza produzido por cada peça consta na Tabela a seguir Tabela 6 Considerando os valores do consumo diário médio foi calculado o volume de água produzido para o projeto em questão Tabela 6 Consumo de água em cada peça sanitária Peça Consumo diário médio Volume de água cinza produzido na edificação L Chuveiro 429 80867 Lavatório 82 15457 Máquina de lavar roupas 57 10744 Tanque 68 12818 Vaso sanitário 160 30160 Fonte adaptado FERREIRA 2021 apud SILVA 2017 Dessa forma o valor total obtido das peças que geram água cinza é de 119886 L Embora o vaso sanitário consuma apenas 30160 L optouse por um reservatório de 1000 L Para o tratamento adequado das águas cinzas foram dimensionados três tanques de 1000 L ou 1 m³ 5 Ramais e Subramais De acordo com a norma NBR 5626 para dimensionar as tubulações de água fria é usual utilizar o Método de Consumo Máximo Provável por razões de economia Esse método estabelece que cada peça de utilização necessita de uma determinada vazão para um bom funcionamento conforme a equação e as Tabelas 7 e 8 Q 03 P Onde Q vazão Ls P peso relativo da peça Tabela 7 Vazões de projeto e pesos relativos nos pontos de utilização Fonte Catálogo Tigre Tabela 8 Diâmetros mínimos dos subramais Fonte Catálogo Tigre Portanto para o adequado dimensionamento do sistema é preciso conhecer o número de peças que a tubulação irá atender a vazão que cada uma dessas peças necessita e o seu peso relativo Dessa forma para os subramais e ramais temos os dados a seguir Tabela 9 Dimensionamento dos subramais e ramais Ambiente Trecho Peças do trecho Peso Q ls Q03 P D mm D mínimo Dadot mm De acordo com nomograma Figura mm Térreo A1 PI 07 025 20 20 20 A2 PI 07 025 20 20 20 C3 BCA 03 016 16 20 20 C4 BCA 03 016 16 20 20 D5 LV 03 016 16 20 20 DB PI PI BCA BCA 2 042 25 25 25 BA PI PI 14 035 20 20 25 BC VS VS 06 023 20 20 20 2º Pav G6 CH 01 009 20 20 20 H7 MR 10 030 20 25 25 I8 DH 01 009 20 20 20 J9 TQ 07 025 20 25 25 J10 LV 03 016 20 20 20 F11 PI 07 025 20 20 20 FG CH MR DH TQ LV 22 044 25 25 25 GH MR DH TQ LV 21 043 25 25 25 HI DH TQ LV 11 031 20 25 25 IJ TQ LV 1 030 20 25 25 BS L12 BS 32 17 40 50 50 TJ TJ 04 019 20 20 Fonte elaborada pelo grupo Os diâmetros foram obtidos com base no Nomograma de pesos vazões e diâmetros Figura 4 Nomograma de pesos vazões e diâmetros Fonte Amanco 6 Velocidade nos trechos e perdas de cargas Calculado a velocidade em cada trecho A velocidade deve atender aos requisitos abaixo de forma a garantir que não haja ruído excessivo na tubulação bem como não ocorra dano ao material empregado V 14D e V 3 ms A Tabela a seguir apresenta uma análise das velocidades do fluido em cada trecho Tabela 10 Avaliação da velocidade do fluido em cada trecho Techo Peças atendidas no trecho Peso Q ls Dadot mm Vmax1 4D v4Qπ D² Verificação ms ms V 14D V 30 ms A1 PI 07 025 20 198 0796 ok ok A2 PI 07 025 20 198 0796 ok ok C3 BCA 03 016 20 198 0509 ok ok C4 BCA 03 016 20 198 0509 ok ok D5 LV 03 016 20 198 0509 ok ok DB PI PI BCA BCA 2 042 25 221 0856 ok ok BA PI PI 14 035 25 221 0713 ok ok BC VS VS 06 023 20 198 0732 ok ok G6 CH 01 009 20 198 0286 ok ok H7 MR 10 030 25 221 0611 ok ok I8 DH 01 009 20 198 0286 OK OK J9 TQ 07 025 25 221 0796 OK OK J10 LV 03 016 20 198 0509 OK OK F11 PI 07 025 20 198 0796 OK OK FG CH MR DH TQ LV 22 044 25 221 0896 OK OK GH MR DH TQ LV 21 043 25 221 0876 OK OK HI DH TQ LV 11 031 25 221 0631 OK OK IJ TQ LV 1 030 25 221 0611 OK OK L12 BS 32 17 50 313 0865 TJ 04 019 20 198 0605 OK OK Fonte elaborada pelo grupo 7 Coluna e Barrilete Para a coluna e para o barrilete obtivemos os dados a seguir Tabela 11 Dimensionamento da coluna e do barrilete Pavimento Peso Q 03P D mm Vmax14 D v4Qπ D² DE Térreo 23 045 25 221 0917 EF 2º Pav 29 051 25 221 1039 EK até o barrilete 52 068 32 250 0846 Fonte elaborada pelo grupo 1 Dispositivo de bombeamento Considerando o consumo diário de 2465 litros uma altura estática de sucção de 2 metros um comprimento de sucção de 3 metros uma altura estática de 9 metros e um comprimento desenvolvido da tubulação de recalque de aproximadamente 10 metros A figura apresenta um desenho ilustrativo do posicionamento dos reservatórios superior e inferior inserir figura Considerando o esquema ilustrativo da Figura em relação ao bombeamento de água do reservatório inferior ao reservatório superior consideramos como peças componentes do sistema os seguintes a peças de sucção 1 válvula de pé e crivo 1 curva de 90º b peças de recalque 1 válvula de retenção 5 cotovelos curtos 1 saída da canalização Figura Esquema de bombeamento do reservatório inferior para o superior Como dimensionamento da bomba centrífuga temos Cd 2465 litros ou seja 2465 m3 Utilizando o critério proposto por Creder 1996 com o trabalho de bombeamento de 20 a cada hora temse que a vazão por hora é de 0493 m3h Isso conduz a necessidade de trabalho da bomba de 5 horas para bombear os 2465 m3 A partir do ábaco constante da Figura que contempla a relação dos diâmetros em função do tempo de funcionamento da bomba a cada 24 horas bem como da vazão encontramos os diâmetros dos trechos de sucção e recalque do ramal de alimentação Obtêmse assim como tubulação de sucção o diâmetro de 1 e de recalque de 34 ou seja respectivamente 20 mm e 25 mm Os comprimentos equivalentes a perdas localizadas em metros de canalização em tubulação de pvc é definido a partir da tabela a seguir Tabela Equivalência em metros de tubulação de PVC rígido ou cobre Com a definição dos diâmetros da tubulação de sucção e de recalque de 25mm temos como perdas localizadas equivalentes as seguintes a peças da sucção estimado 3 metros tubos DN 20 mm 1 válvula de pé e crivo 1 curva de 90º b peças de recalque estimado 10 m tubos DN 25mm 1 válvula de retenção 5 cotovelos curtos 1 saída da canalização Lt s 3m 95 05 13 m Lt r 10 38 5 06 13 1810 m A partir da vazão estabelecida e Ds 20 mm e Dr de 25 mm a partir das fórmulas a seguir definese a perda de carga no trecho de sucção e recalque da ramal de alimentação Vs14x201000 198 ms Re0021981000000139600 ε00015200000075 Jsucção00827000125000002 0025000001292 mcam ² HsucçãoLvJ1300000129200001680 mca Vr14x251000 221 ms Re00252211000000155250 ε00015250000060 Jrecalque00827002000002 00255000006775 mcam ² HrecalqueLvJ18100000067750001226 mca Assim obtevese as perdas de carga por metro de tubulação de Js 000001 mm e Jr 000007 mm Para o cálculo perda de carga efetiva na sucção e no recalque teremos então hfs 13 000001 000013 m hfr 1810 000007 00013 m Logo para a definição da altura manométrica de sucção e de recalque considerando a perda de carga teremos HmansucçãoHGsucção Hsucção V²sucção2gHmansucção200001680198²2x98 Hmansucção220 m HmanrecalqueHGrecalque Hrecalque V²recalque2g Hrecalque90001226221²2x98Hmanrecalque925 m Hmantotal 1145 m 101260 Temos assim como Hman tot 1260 m e como vazão Q 002 ls que corresponde a 0072 m3 h Com isso fazse a escolha do conjunto motobomba no ábaco 1 Perda de Carga e Pressão nos Pontos de Utilização Para o cálculo da perda de carga foi considerado o ponto mais crítico do projeto ou seja o chuveiro e depois foram realizadas as checagens nos demais pontos Para isso foram calculadas as perdas de cargas contínuas e localizadas no barrilete na coluna nos ramais e subramais para cada ponto de utilização considerando o comprimento real da tubulação e os comprimentos equivalentes de cada conexão conforme Tabela da perda de carga localizada Tabela X Tabela X Perdas de carga localizadas Fonte notas de aula Além disso com os pesos de cada peça as vazões e os diâmetros de cada trecho foram calculadas as velocidades máximas e as velocidades de escoamento para cada trecho do percurso até o chuveiro através das equações a seguir Vmáx14D Vmáx velocidade máxima ms D diâmetro adotado m v4QπD2 v velocidade do escoamento ms Q vazão m3s D diâmetro adotado m Posteriormente foi definido o número de reynolds e a rugosidade relativa para cada trecho conforme as equações a seguir ReDVρ D diâmetro m v velocidade de escoamento ms massa específica kgm ³ viscosidade dinâmica Nsm ² Ru D irregularidades médias da superfície da altura mm D diâmetro mm Definidos o número de reynolds e a rugosidade relativa para encontrar o fator de atrito f foi utilizado o diagrama de Moody figura X Figura X Diagrama de Moody Fonte notas de aula Já a perda de carga unitária J e o Δh foram encontrados por meio das equações a seguir J00827fQ D5 ² J perda de carga unitária mcam f fator de atrito Q é a vazão m s ³ D diâmetro m hLrealLequivalenteJ h perda de carga total mca Le comprimento equivalente m Lr comprimento real m J perda de carga unitária mcam Para o chuveiro os dados obtidos encontramse na tabela a seguir Tabela X Para os demais pontos de utilização os dados se encontram na tabela em anexo anexo X Tabela X Perda de carga e pressão no ponto do chuveiro Trecho D mm Q ls V ms Lr m Le m Lv m Re Rug f J h m G6 25 00 9 018 3 139 Joelho 45 x2 3 193 9 4575 000006 0038 0002 6 005 0 RG 15 FG 25 04 4 089 6 196 5 Te 90 saída lateral 3 1 926 5 2240 0 000006 0026 5 0043 040 Registr o de gaveta 0 3 Joelho 45 x2 3 Te 90 saída direta 0 9 FE 25 05 1 103 8 030 Te 90 saída direta 0 9 120 2595 0 000006 0024 5 0054 006 5 Coluna e barrilet e 32 06 8 084 5 715 T 90 saída lateral 4 6 412 5 2704 0 000004 7 0023 0026 107 Joelho 45 x3 6 T 90 saída direta 1 5 Registr o de Globo 22 Fonte elaborada pelo grupo Definidos todos esses dados foi possível conferir a pressão dinâmica no ponto crítico do chuveiro e posteriormente as checagens das pressões nos demais pontos de utilização Para isso foi realizado o seguinte cálculo Pdinâmica Pestática h Pdinâmica 348 1146 233 mca Pestática altura da caixa dágua até o ponto m h perda de carga total até o ponto m FAZER A CHECAGEM PARA TODOS OS PONTOS A Tabela apresenta os cálculos da perda de carga em cada trecho 3 DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA QUENTE 4 ORÇAMENTO DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA FRIA E ÁGUA QUENTE 5 CONCLUSÃO 6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABNT ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR5626 Sistemas prediais de água fria e água quente Projeto execução operação e manutenção Junho 2020 Carvalho Júnior R de Instalações Hidráulicas e o projeto de arquitetura São PauloSP Editora Edgard Blucher Ltda 5ª ed 2012 NBR 562620 Catálogo tigre httpsrepositorioufscbrbitstreamhandle123456789228801336346pdf sequence1isAllowedy httpswwwengcivilvarginhacefetmgbrwpcontentuploadssites 154202201REAPROVEITAMENTODEÁGUACINZApdf PROJETO HIDRÁULICO E SANITÁRIO 100 PTS Grupo Ano 2023 Semestre 1º Sua equipe foi contratada para fazer um projeto hidrossanitário de uma edificação com 2 pavimentos no bairro Treviso em VarginhaMG No projeto da edificação consta area comercial e residencial corte mostrado na Figura 1 A edificação terá torneiras externas em quantidades suficientes para a limpeza das áreas O lote situa em um ponto do bairro cuja a pressão dinâmica da rede de abastecimento de água foi medida por um profissional concessionária local A entrada da edificação encontrase posicionada para o leste geográfico O hidrômetro geral será colocado na testada do muro próximo à entrada conforme as recomendações da concessionária local ver site da Copasa Após analisar o projeto arquitetônico e ler as informações sobre a edificação faça o dimensionamento dos sistemas de água fria água quente esgoto pluvial e incêndio OBS1 Faça o dimensionamento com base nas NBRs 56262020 81601999 108441989 NBR 137142000 NBR 160212011 NBR 168702020 e na IT 17 Corpo de Bombeiros MG OBS2 Considerem as recomendações técnicas da literatura e outras normas técnicas que forem importantes para o dimensionamento OBS3 Os layouts do projeto devem ser construídos utilizando o AutoCAD e apresentados nos formatos DWG e PDF Caso utilizem outro programa fazer a conversão para o AutoCAD OBS4 O memorial de cálculo e o orçamento dos materiais devem ser apresentados nos formatos PDF e XLS OBS5 O memorial descritivo deve ser apresentado no formato DOC e PDF Nele deve conter as informações sobre o projeto arquitetônico NBRs Tabelas e Ábacos equações tipo de materiais empregados modelo do reservatório e da bomba informações da cobertura laje telhado e as justificativas das escolhas do projetista OBS6 Considerem que o projeto estrutural da edificação foi elaborado juntamente com o hidrossanitário ou seja eles apresentam compatibilidade para execução OBS7 Qualquer mudança no projeto arquitetônico deve ser informada no memorial descritivo As Built OBS8 Estabeleça o consumo per capita em função do padrão da edificação escolhido e da disponibilidade hídrica local Varginha Estabeleça um critério para aproximar ao máximo das condições de Varginha OBS9 O projeto deve levar em consideração o atendimento das boas práticas de funcionamento do sistema hidrossanitário e o critério de sustentabilidade Para projeto de reúso de água cinzas não será necessário dimensionar o sistema de tratamento OBS10 A cobertura da edificação tem uma das faces com maior dimensão voltada para o norte geográfico Considerações específicas Grupo 1 pressão disponível 250 mca hidrômetro individualizado sistema de aquecimento solar aproveitamento de água de chuva com reservatório subterrâneo para limpeza de área externa Considerações específicas Grupo 2 pressão disponível 100 mca hidrômetro individualizado sistema fotovoltaico aproveitamento de água cinza clara com tratamento prévio para descarga no vaso sanitário residencial