·

Engenharia Civil ·

Instalações Hidrossanitárias

Envie sua pergunta para a IA e receba a resposta na hora

Fazer Pergunta

Texto de pré-visualização

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS CAMPUS VARGINHA MG GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL INSTALAÇÕES HIDROSANITÁRIAS MEMORIAL DESCRITIVO E DE CÁLCULO Projeto Hidrossanitário NOMES Adelcio Bertoldo Anislaine de Jesus Santos Baby Maria Ferreira Leandro Carvalho dos Santos Poliana Leide Borges Varginha MG Dezembro de 2021 1 MEMORIAL DESCRICITO E DE CALCULO PROJETO HIDROSANITÁRIO Trabalho apresentado no curso de Graduação em Engenharia Civil do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais CEFETMG Campus VarginhaMG como requisito parcial de avaliação da disciplina de Instalações Hidrossanitárias Professora Valéria Rodrigues Varginha MG Dezembro de 2021 2 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 4 11 Características da edificação 4 CAPITULO I MEMORIAL DESCRITIVO 7 1 SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA FRIA 7 11 Subsistema de alimentação predial 7 111 Consumo diário 10 112 Dimensionamento da tubulação do ramal externo predial e ramal interno 10 113 Especificação dos reservatórios 12 a Reservatório superior 12 b Reservatório inferior e sistema de bombeamento 13 12 Subsistemas de distribuição 15 2 SISTEMA DE ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA 16 3 SISTEMA DE ESGOTO18 31 O sistema de esgoto da edificação 19 32 Sugestão de Projeto de Utilização de Águas Cinzas 20 4 SISTEMA DE DRENAGEM E ÁGUAS PLUVIAIS 23 O sistema de drenagem de águas pluviais é também conhecido como drenagem urbana se trata justamente de um processo de controle e gerenciamento das águas da chuva Seu principal objetivo é minimizar os problemas que esse excesso de água pode causar como os deslizamentos de encostas e enchentes23 Tipos de sistemas24 CAPÍTULO II MEMORIAL DE CÁLCULO 26 1 SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA FRIA 26 11 Consumo diário Cd 26 12 Reserva Técnica De Combate a incêndio 27 13 Especificação do reservatório 30 14 Ramal externo predial e Ramal interno alimentação 30 15 Detalhamento reservatório e dispositivo de bombeamento 31 16 Sistema de distribuição 35 161 Definição dos diâmetros da tubulação dos Subramais e ramais 40 162 Velocidade nos trechos e perdas de cargas 42 163 Pressão disponível no ponto mais crítico do sistema de distribuição47 164 Coluna de distribuição 49 165 Barrilete 49 166 Pressão disponível em pontos de consumo do 4º Pavimento 50 22 Considerações Parciais 53 3 SISTEMA DE ESGOTO54 31 Tabelas de referência para dimensionamento das tubulações 54 32 Definição dos diâmetros das tubulações do sistema de esgoto 56 33 Dimensionamento água cinza 60 4 SISTEMA DE DRENAGEM PLUVIAL 61 3 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 64 ANEXO 1 LISTA DE MATERIAIS E LEVANTAMENTO DE CUSTOS 65 MEMORIAL DESCRITIVO E DE CÁLCULO Projeto Hidrossanitário 1 INTRODUÇÃO Para atingir o objetivo final de uma edificação no sentido de proporcionar segurança e conforto a todos que ali habitam ou por qualquer motivo se façam presente no recinto seja momentaneamente ou por tempo maior a edificação deve contemplar durante a elaboração e detalhamento de seus projetos executivos instalações hidráulicas e sanitárias que atendam todos os aspectos normativos e previsíveis Neste aspecto temse por definição que as necessidades básicas de conforto e higiene devem ser sempre buscadas na realização de um projeto considerando toda a situação vivenciada na região onde se instalará a edificação tais como as condições de saneamento a situação do fornecimento de água além das características arquitetônicas propostas para o projeto e também a utilização de métodos capazes de tornar o uso dos recursos naturais de forma consciente e sustentável Este documento contempla um Memorial de instalações hidrossanitárias de uma edificação e está dividido em dois capítulos sendo que o Capitulo I contempla a descrição das instalações hidrossanitárias e o Capítulo II contempla o detalhamento dos cálculos efetuados em relação as instalações hidrossanitárias 11 Características da edificação a A edificação está prevista para ser concebida com previsão de 5 pavimentos sendo 4 apartamentos e 1 térreo sendo a altura total de 15 m a ser construída em um bairro de VarginhaMG b A edificação será construída em dois lotes com 15 x 30 m de largura e comprimento sendo o primeiro pavimento será utilizado como garagem c Cada apartamento constituise de ambientes com finalidades específicas possuindo assim uma sala de estar conjugada com uma sala de jantar dois dormitórios um banheiro uma área de serviço uma área de circulação e uma cozinha Haverá uma escada construída em dois 4 lances para acessar cada um dos pavimentos d No primeiro pavimento concebido para ser utilizado como garagem ficou estabelecida a necessidade de instalação de uma torneira de jardim que terá como finalidade proporcionar o acesso a água fria para limpeza das áreas externas e O lote situa em um ponto do bairro cuja a pressão dinâmica da rede de abastecimento de água chega a 15 mca f As entradas do estacionamento e da edificação encontramse posicionadas para o norte geográfico g O hidrômetro geral será colocado na parte externa do muro próximo à entrada conforme as recomendações da concessionária local Copasa h A cobertura do imóvel será feita em laje com impermeabilização com utilização de manta asfáltica e proteção mecânicaFigura 01 A localização de instalação do reservatório superior encontrase detalhada no projeto e também descrita no desenvolvimento deste documento A cobertura da edificação tem uma das faces com maior dimensão voltada para o norte geográfico A Figura 02 apresenta a planta baixa da estruturação arquitetônica de cada pavimento i Cada pavimento tem como área construída um total de 9209 m2 totalizando 46045 m2 a área de toda edificação Figura 01 Representação esquemática da manta asfáltica na laje 5 Fonte Projeto proposto para o trabalho Figura 02 Planta baixa de cada pavimento 2 OBJETIVO GERAL Com vistas a aplicar as informações e conhecimentos adquiridos em sala de aula especificamente na disciplina de Instalações Hidrossanitárias promovida no Curso de Engenharia Civil pelo CEFETMG Campus VarginhaMG propõese até o presente momento com o trabalho apresentar um projeto hidráulico e sanitário para a edificação proposta contemplando o abastecimento de agua fria Para as etapas posteriores serão acrescentados o projeto de água quente esgoto água pluvial e incêndio Este documento está dividido em dois capítulos sendo que o capítulo intitulado Memorial Descritivo trata especificamente da descrição de cada projeto relacionado ao projeto hidrossanitário da edificação e o capítulo II intitulado Memorial de Cálculo contempla os cálculos sistema de abastecimento dos projetos mencionados 6 CAPÍTULO I MEMORIAL DESCRITIVO CAPITULO I MEMORIAL DESCRITIVO Este capítulo contempla a descrição detalhada de todos os sistemas que compõe o sistema hidrossanitário da edificação proposta 1 SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA FRIA 11 Subsistema de alimentação predial 7 O subsistema de alimentação predial constituise do conjunto abrangendo tubos conexões e equipamentos que proporcionam o abastecimento de reservatórios para atender a necessidade de consumo de água de uma edificação Em geral esse subsistema está dividido em ramal predial cavaletehidrômetro e alimentador predial Podem até chegar ao ponto inicial do subsistema de alimentação predial a água passa por processos importantes e capazes de proporcional condições de consumo para esse item tão importante no dia a dia de cada ser vivo Mencionados processos compreendem a Captação de água bruta de rios lagos nascentes etc em quantidade suficiente para consumo b Bombeamento até os tanques de coagulação recebendo produtos químicos para formar a floculação c Decantação onde os flocos tornam se pesados e se depositam no fundo d Filtração onde os flocos nãodecantados e outras impurezas passam por filtros de pedra e areia e Desinfecção onde são adicionados cloro para combater bactérias sal de flúor para combater cáries e cal hidratada para corrigir o pH O subsistema de alimentação compreende o trecho entre a fonte de abastecimento e sua chegada ao reservatório ou ponto de distribuição Pode ser direto indireto hidropneumático ou misto a Sistema direto A água provém diretamente da fonte de abastecimento A distribuição direta normalmente garante água de melhor qualidade devido à taxa de cloro residual Existente na água e devido à inexistência de reservatório no prédio O principal inconveniente da distribuição direta no Brasil é a irregularidade no abastecimento público e a variação da pressão ao longo do dia provocando problemas no funcionamento de aparelhos como os chuveiros Outro inconveniente é que uso de válvulas de descarga não é compatível com este sistema de distribuição b Sistema indireto A água provém de um ou mais reservatórios existentes no edifício Este sistema pode ocorrer com ou sem bombeamento Quando a pressão for suficiente mas houver descontinuidade no abastecimento há necessidade de se prever um reservatório 8 superior e a alimentação do prédio será descendente Quando a pressão for insuficiente para levar água ao reservatório superior devese ter dois reservatórios um inferior e outro superior Do reservatório inferior a água é lançada ao superior através do uso de bombas de recalque motobombas O sistema de distribuição indireto com bombeamento é mais utilizado em grandes edifícios onde são necessários grandes reservatórios de acumulação c Sistema misto O sistema de distribuição misto é aquele no qual existe distribuição direta e indireta ao mesmo tempo d Sistema Hidropneumático Alguns autores apresentam ainda o sistema hidropneumático O sistema hidropneumático de abastecimento dispensa o uso de reservatório superior mas sua instalação é cara sendo recomendada somente em casos especiais para aliviar a estrutura Para o trabalho proposto consideraremos o Sistema de abastecimento como misto visto que haverá a utilização de água diretamente do sistema de abastecimento no pavimento térreo Os demais pavimentos serão abastecidos pelo reservatório Como parte do sistema de água fria temos os subsistemas de alimentação de reservação e de distribuição Cada subsistema desse está subdividido em partes conforme apresenta a figura 03 a seguir Figura 03 Subsistema que compõe o sistema de água fria A Figura 04 apresenta um esquema ilustrativo que detalha a localização e abrangência de cada um dos subsistemas mencionados Temos assim o trecho denominado ramal predial que contempla o trecho do ponto de ligação na rede pública de abastecimento de água fria até o hidrômetro temos o alimentador predial que vai do hidrômetro até o reservatório da edificação Em se tratando do subsistema de distribuição temos o barrilete a coluna o ramal e o subramal 9 Figura 04 Esquema dos subsistemas do sistema de água fria O subsistema de alimentação predial da edificação considerada para este documento abrange a instalação de um padrão copasa cavaletehidrômetro no muro frontal da edificação A água percorrerá por tubulação especifica caminho até um reservatório inferior e através de um sistema de bombeamento duplo será conduzida a um reservatório superior em volume menor para através desse reservatório superior abastecer os pontos de consumo de cada unidade consumidora No trecho entre o hidrômetro e o reservatório inferior haverá um subramal destinado a um ponto de consumo de uso geral instalado na garagem andar térreo da edificação O dimensionamento da tubulação e equipamentos do subsistema de alimentação predial encontrase detalhado no capítulo II deste documento 111 Consumo diário O cálculo do consumo diário de água fria encontrase detalhado no Capítulo II que trata do memorial de cálculo Obtevese um consumo diário de 4000 litrosdia 112 Dimensionamento da tubulação do ramal externo predial e ramal interno Os cálculos para o dimensionamento da tubulação encontramse detalhados no capítulo II deste documento 10 A COPASA concessionária que detém o serviço relacionado ao fornecimento de água e tratamento de esgoto em grande maioria dos municípios do estado de Minas Gerais estabelece diâmetros da tubulação para o padrão em decorrência do tipo e número de economias atendidas e também do volume mensal de referência A tabela 01 apresenta esta especificação Tabela 01 Dimensionamento de ligação nova de acordo com a COPASA Conforme estabelecido pela concessionária de agua da região COPASA especificamente através do endereço eletrônico httpwwwcopasacombrwpsportalinternetabastecimentodeagualigacaodeagua com um total de 04 quatro economias estabeleceremos como diâmetro dos ramais externo e interno o ½ ou seja DN 20 mm É importante observar que para a solicitação da ligação de agua fria na concessionária se atente para as seguintes medidas A figura 05 apresenta o detalhamento da instalação do padrão da Copasa para fins de alimentação do sistema de abastecimento de água fria da edificação Ressaltase que o padrão da Copasa pode ser adquirido como um conjunto já montado o que permite sua instalação direta no local estabelecido 11 Figura 05 Detalhes e composição do padrão da COPASA 113 Especificação dos reservatórios a Reservatório superior O projeto estrutural da edificação foi elaborado juntamente com o hidrossanitário ou seja o mesmo pode suportar as cargas dos reservatórios superiores Visando minimizar a carga na edificação e já que a pressão de 15 mca não proporciona o abastecimento do reservatório superior de forma direta estabeleceremos um reservatório superior e um inferior com um sistema de bombeamento Com uma área total de 9209 m2 por pavimento com um total de 4 unidades residenciais teremos um total de 46045 m2 Contudo a edificação tem altura total superior a 12 metros Considerando que a IT 17 do Corpo de Bombeiros estabelece que há necessidade de reserva para combate a incêndio para edificações maiores que 750 m2 ou acima de 4 pavimentos 12m teremos a necessidade de prever essa reserva Os cálculos da Reserva total de água fria necessária a edificação encontrase detalhadas no capítulo II deste documento Observase um reservatório Superior de 3200 litros Sendo o reservatório superior com capacidade maior que 3000 litros conforme orientações normativas este será dividido em duas unidades reservatórias com comunicação entre si A Figura 06 apresenta um esquema da ligação entre os dois reservatórios 12 Figura 06 Desenho ilustrativo esquema ligação reservatórios superiores Os materiais necessários encontramse listados ao final deste item sistema de agua fria b Reservatório inferior e sistema de bombeamento O reservatório inferior terá a capacidade de 4800 litros com sistema de bombeamento para reservatório superior automatizado Este documento não contempla o dispositivo eletrônico que promoverá a automatização do sistema de bombeamento O dimensionamento de tubulações e bomba encontramse detalhadas no capítulo II deste documento A Figura 07 apresenta um esquema ilustrativo do sistema de bombeamento utilizando dois conjuntos motobomba Isso proporciona condições de manutenção de um dos dispositivos em caso de necessidade ou mesmo em caráter preventivo Figura 07 Esquema ilustrativo do conjunto motobomba do sistema de bombeamento de 13 água fria A partir da altura manométrica total e da vazão calculadas no capitulo II deste documento temos assim como Hman tot 22343 m e como vazão Q 005 ls ou 5 10 5 m3 s ou 018 m3h Do fornecedor Schneider motobombas endereço eletrônico httpswwwmeritocomercialcombrbombacentrifugaksbmegabloc0500322503cvtrifasico 4voltagens5001001000490p1055028v1055027 temos como alternativa de equipamento a Bomba Centrífuga Monobloco KSB Megabloc 3 CV Trifásica 4 Voltagens Conforme fornecedor a Bomba Centrífuga KSB Megabloc é indicada para bombeamento de água limpa ou turva em aplicações como abastecimentoirrigação refrigeração e uso industrial em geral A Figura 07 apresenta o conjunto motobomba optado Figura 08 Conjunto motobomba Centrífuga Monobloco KSB Megabloc 3 CV As principais características do equipamento são Potência 3 CV Tensão 220V380V440V760V Sucção Entrada 2 pol bsp Recalque Saída 114 pol bsp Vazão máxima 145 m³h para 22 mca Vazão mínima 75 m³h para 31 mca Rotação 3450 rpm 2 Pólos Carcaça Ferro fundido Rotor 254 mm Eixo Aço carbono Temperatura máxima permitida 70C O conjunto motobomba foi escolhido com uma reserva de capacidade de vazão como forma de proporcionar condições de utilização do sistema em condições mais criticas ou seja 14 que exijam um bombeamento mais rápido do volume desejado As conexões de entrada e saída da bomba serão reduzidas para tubulação dimensionada para os ramais de sucção e recalque 12 Subsistemas de distribuição O sistema de distribuição foi concebido de forma a atender cada unidade consumidora a partir de uma ligação individual a uma coluna vertical de água fria Dessa forma com a previsão de dois reservatórios instalados na cobertura da edificação teremos o barrilete ligado a um sistema de saída de água das caixas de forma a proporcionar condições de se promover a limpeza e higienização da caixa dágua de forma individualizada e sem prejudicar o sistema de abastecimento da edificação Partindo do barrilete há a previsão da coluna de distribuição que terá um ramal destinado a cada unidade consumidora com a previsão de instalação de um sistema de medicação de consumo ou seja um hidrômetro individual para cada residência Em se tratando da unidade consumidora haverá um ramal principal que abastecerá ramais secundários e em um caso especifico diretamente um subramal A Figura 09 apresenta a instalação da coluna e do medidor individual para cada unidade consumidora 15 Figura 09 Coluna de distribuição e medidor de consumo Teremos assim um subramal partindo do ramal principal que abastecerá a pia da cozinha um subramal que abastecerá as peças integrantes da área de serviço abrangendo aqui um tanque e uma maquina de lavar e um último subramal que alimentará peças do banheiro social abrangendo um vaso sanitário um chuveiro e um lavatório Especificamente a torneira instalada no térreo da edificação está será alimentada diretamente pelo ramal de alimentação que abastece diretamente o reservatório inferior A determinação do caminho previsto para essa tubulação de água fria encontrase detalhada no projeto próprio A definição e detalhamento dos cálculos das tubulações encontramse no capítulo II deste documento Algumas medidas foram tomadas visando proporcionar maior tranquilidade e funcionalidade durante a instalação das tubulações Essas medidas estão relatadas no memorial de calculo quando pertinente 2 SISTEMA DE ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA 21 Sistema Fotovoltaico A conversão direta da energia solar em energia elétrica ocorre pelos efeitos da radiação calor e luz sobre determinados materiais usualmente chamados células solares ou fotovoltaicas O sol emite radiação solar sobre as placas fotovoltaicas que a converte em eletricidade A energia proveniente das placas passa por um inversor que a converte em energia convencional A energia gerada é distribuída para seu imóvel empresa ou propriedade rural e pode ser consumida imediatamente A geração de energia solar é a que mais cresce no Brasil no ano de 2019 cresceu em quase 70 o uso de painéis solares em residências e pequenos comércios e industrias No Brasil o uso de energia solar é mais concentrado nas regiões Sul e Sudeste devido a características climáticas 22 Sistema de Compensação de Energia 16 A ANEEL estabelece regras para o sistema de compensação de energia chamado também de Créditos de Energia que permite a troca de energia com a rede elétrica compensando sua conta de energia com os créditos em alguns casos a redução poderá chegar em até 95 do valor da conta Se a produção de energia for maior que a consumida o excedente é injetado na rede da concessionária local gerando créditos de energia que podem ser consumidos em até 60 meses para o abatimento de inúmeras faturas 23 Benefícios da Energia Solar Com a instalação de um sistema solar ocorre uma redução média de 95 na fatura de energia O cliente fica protegido contra os aumentos constantes de energia inflação energética Valorização do imóvel em até 20 e maior facilidade de venda quando necessária Retorno do investimento em aproximadamente 45 anos O sistema gerador de energia solar tem longa durabilidade cerca de 25 anos ou mais 24 Processo de Homologação e Instalação A instalação de um sistema de energia solar envolve etapas importantes no processo de instalação e homologação do sistema para que ele possa ser utilizado em modo OnGrid conectado à rede da companhia de energia elétrica Seguem abaixo os principais pontos a serem observados Visita Técnica É realizada no local da instalação para a coleta de todas as informações necessárias anotações e medições Dimensionamento Com dados coletados na visita técnica e também na própria fatura de energia será definido o sistema ideal para atendimento da demanda de consumo Também será estabelecida a projeção de implantação das áreas disponíveis Engenharia Iniciam se os trabalhos de engenharia visando a futura homologação É realizada a entrada da documentação junto à concessionária de energia elétrica Instalação O serviço de execução e instalação segue um rigoroso padrão de qualidade segurança e normas técnicas conforme determina a resolução 4822012 da ANEEL Também são observadas as Normas NR10 e NR35 na mão de obra de instalação Homologação A norma da ANEEL estabelece que a concessionária tem um prazo de 34 dias para fazer a troca do medidor comum pelo medidor bidirecional Dentro deste prazo a concessionária comparecerá ao local da instalação 17 3 SISTEMA DE ESGOTO O sistema de esgoto é destinado a escoar e tratar os dejetos dos diversos aglomerados populacionais Nesse capitulo trataremos especificamente dos esgoto doméstico embora por definição ainda tenhamos os esgotos industriais e conforme alguns autores os esgotos pluviais Este último será tratado em um item específico deste documento Essa classificação acarreta a necessidade de sistemas para tratamentos diferentes em virtude de cada um deles conter resíduos diferentes Em se tratando do esgoto doméstico que é o nosso caso há ainda a classificação de esgoto primário e secundário No primeiro caso ou seja esgoto primário este abrange todas as peças instaladas da caixa sifonada até a caixa de inspeção Dessa forma estes trechos ficam em contato com os gases No segundo caso ou seja esgoto secundário este abrange a parte que não tem contato com gases provenientes da rede pública ou ainda de alguma fossa 18 Os trechos do sistema de esgoto domestico possuem nomes específicos de acordo com as peças acopladas a ele e funções que desempenham no sistema Dessa forma temos a Ramal de Descarga são tubulações que recebem diretamente efluentes de aparelhos sanitários exceção para os auto sifonados como mictórios vasos etc b Ramal de Esgoto parte da tubulação que recebe os efluentes dos ramais de descarga e conduz a um subcoletor ou mesmo a um tubo de queda c Tubo de queda Tubulação vertical existente nos prédios de dois ou mais andares que recebe os efluentes dos ramais de esgoto e dos ramais de descarga d Subsistema de ventilação O subsistema de ventilação de esgoto sanitário predial é composto por duas formas de ventilação a primária e a secundária A ventilação primária nada mais é do que aquela que permite que o ar que escoe pelo interior do tubo de queda o qual é prolongado até a atmosfera para a liberação dos gases provenientes do esgoto e a ventilação secundária é aquela proporcionada pelo ar que escoa pelo interior de colunas ramais ou barriletes de ventilação Em outras palavras é a aquela em que o ar escoa exclusivamente pelo interior de tubulações de circulação de ar e Coletor predial O Coletor Predial é o trecho final da tubulação que conduz o esgoto até a rede pública ou ao sistema de esgoto individual É o trecho de tubulação compreendido entre a última inserção de subcoletor ramal de esgoto ou de descarga e o coletor público ou sistema particular f rede coletora É a rede que conduz o esgoto sanitário coletado das edificações ate uma estação de tratamento de esgoto É projetada para receber apenas esgoto sanitário não sendo permitido ligação de agua pluvial As aguas pluviais sobrecarregam o tratamento e pode gerar sérios transtornos para o sistema 31 O sistema de esgoto da edificação O sistema de esgoto da edificação abrange a coleta e transporte do esgoto dos pontos de captação até a rede coletora Temos nesse caso um ponto de coleta de esgoto na cozinha que abrange a pia da cozinha e um ralo para eventuais limpezas do ambiente A pia da cozinha por norma deve ter seu ramal de descarga com diâmetro mínimo de 40 mm Optouse por colocar um tubo de esgoto de 50 mm de diâmetro pelo fato deste trecho carregar partículas solidas e também gordura Este ramal de descarga se liga a um tubo de queda que por sua vez capta esgoto de origem semelhante pia da cozinha até o térreo onde desagua em uma caixa de gordura A definição do diâmetro do Tubo de queda encontrase detalhado no memorial de calculo desse documento Temos um tubo de queda de 50 mm de diâmetro 19 O ralo da cozinha teve o diâmetro definido em 50 mm acoplado a um tubo de queda que também carreia o esgoto da área de serviço tendo no trecho entre ambos a conexão a um ramal de ventilação Este ramal de ventilação também ventila a tubulação de esgoto da área de serviço que é adjacente a cozinha A área de serviço possui um ramal de descarga do tanque de lavar roupas e um outro ramal de descarga da máquina de lavar Ambos se acoplam a um ramal de esgoto que possui mais a frente uma caixa sinfonada para atender necessidade de limpeza de lavagem do ambiente Estes ramais de descarga e de esgoto tem seu diâmetro definido em 50 mm Os cálculos para definição desse diâmetro encontramse detalhados no memorial de cálculo O Banheiro social terá além do vaso sanitário como pontos geradores de esgoto domestico um lavatório um ralo seco para drenagem de líquidos oriundos de limpeza do ambiente e um ralo caixa sinfonada do chuveiro Neste caso este esgoto será conduzido a um tubo de queda que também terá como função a ventilação desses trechos que por sua vez conduzirá o esgoto a um reservatório para tratamento como águas cinzas e reaproveitamento na limpeza de calçada piso da garagem e passeios além de rega dos jardins existentes ao redor da edificação As torneiras que disponibilizaram essa água será identificada com placas especificas conforme modelo a seguir 32 Sugestão de Projeto de Utilização de Águas Cinzas Uma alternativa viável no que tange o uso racional de água que surgiu nas últimas décadas é a adoção do reuso de água por meio da implantação de sistema de tratamento de água servida em edificações para substituição de parte da água potável Agua de qualidade inferior pode ser utilizada para fins menos nobres tais como a lavagem de pisos calçadas carros descargas em vasos sanitários rega de jardins dentre outros obedecendo padrões de qualidade para cada fim A adoção de tais práticas reduz a demanda de água dos mananciais bem como a quantidade de esgoto lançado nesses corpos de água 20 Como sugestão para esse projeto seria importante avaliar um sistema de reuso de águas não potáveis de forma indireta água cinza Para isso é necessário verificara a viabilidade para a implantação da captação tratamento e distribuição final nos pontos de uso do edifício São chamadas de águas cinzas a água residual proveniente dos lavatórios chuveiros tanques e máquinas de lavar roupa e louça A sua qualidade varia com o tipo de atividade domésticas realizadas Diversas tecnologias têm sido utilizadas ou estão sendo desenvolvidas para o seu tratamento compreendendo sistemas naturais processos químicos físicos físicoquímicos e biológicos Gonçalves 2006 As águas cinzas contêm elevados teores de matéria orgânica de sulfatos além de turbidez e de moderada contaminação fecal bem como a presença de compostos orgânicos rapidamente biodegradáveis na sua constituição Por isso o seu reuso direto nas edificações em estado bruto não é recomendável tendo em vista sobretudo o aspecto desagradável e à possibilidade de produção de mau cheiro nas instalações sanitárias Para a obtenção de água de reuso com baixa turbidez inodora e isenta de microrganismos patogênicos um tratamento é necessário GONÇALVES 2006 Já é possível a instalação de tratamento da água cinza junto à fonte geradora para uso no próprio local o que é bem vantajoso do ponto de vista energético uma vez que não é necessário grandes trajetos para condução a uma unidade de tratamento e posterior retorno aos pontos de consumo Assim é interessante a possibilidade de um sistema de tratamento de fácil operação e manutenção o qual o usuário possa fazêlo sem grandes dificuldades e custos Como resultado do reuso de águas cinzas podem ser destacados a economia de energia elétrica e menor produção de esgoto sanitário na escala das edificações Além disso vai impactar em preservação dos mananciais de água por diminuir a quantidade de água captada e por reduzir o lançamento de esgoto sanitário pelas áreas urbanas além de reduzir o consumo de energia elétrica GONÇALVES 2006 321 Legislação A norma brasileira ABNT NBR 139691997 contempla projeto construção e operação de tanques sépticos O item 56 da norma trata de água para reuso local destacando que o este deve ser planejado para haver um uso seguro e racional minimizando custos de implantação e operação O esgoto de origem essencialmente doméstica ou com características similares o esgoto tratado deve ser reutilizado para fins que exigem 21 qualidade de água não potável mas sanitariamente segura tais como irrigação dos jardins lavagem de pisos e dos veículos automotivos na descarga dos vasos sanitários na manutenção paisagísticas dos lagos e canais com água na irrigação dos campos agrícolas pastagens etc Para o planejamento do sistema de tratamento e dimensionamento de esgoto devem ser previstos os usos do esgoto tratado volume de esgoto a ser reutilizado grau de tratamento necessário sistema de reservação e distribuição A ABNT NBR 139691997 classifica a água de reuso estabelecendo padrões de qualidades para cada destinação De acordo com a norma temos para a Classe 2 que descreve para a água de reuso destinada a lavagens de pisos calçadas e irrigação dos jardins os seguintes parâmetros de qualidade turbidez inferior a cinco coliforme fecal inferior a 500 NMP100 mL cloro residual superior a 05 mgL Nesse nível é satisfatório um tratamento biológico aeróbio filtro aeróbio submerso ou LAB seguido de filtração de areia e desinfeção Podese também substituir a filtração por membranas filtrantes 322 Componentes de um sistema de água cinzas O reuso deve ser concebido e executado com sistema hidráulico predial independente do de água potável o que inclui diferenciações tanto na coleta do esgoto quanto no abastecimento de água O sistema deve coletar e transportar a água cinza por tubulações horizontais e verticais até um sistema de tratamento e por meio de bombas é enviado para armazenamento e posterior distribuição Para um sistema adequado para utilização e tratamento de água cinzas temos Coletores Conjunto de tubulação horizontal e vertical para transporte dos efluentes provenientes do chuveiro e lavatório para o local a serem tratados Tratamento Varia de acordo com o projeto devido a qualidade final da água que deseja para a edificação Armazenamento Reservatórios para acúmulo de água Distribuição Conjunto de tubulações horizontais e verticais que transportam a água tratada do reservatório de armazenagem ponto de uso Sistema de sinalização e informação Para não haver utilização inadequada do sistema nem contaminação do sistema público de distribuição de água Tubo de ventilação Para eliminar gases provenientes do chuveiro e lavatório Demanda de água cinza 22 A produção de água cinza é proporcional ao uso na edificação nas instalações hidrosanitárias como a edificação estará em uso sempre haverá produção de águas cinzas O chuveiro é a maior fonte de água servida considerando a utilização das águas cinzas tratadas somente na rega de jardins e na lavagem de calçadas é possível excluir a pia da cozinha nos cálculos fonte de produto pois como essa tem muitos agentes poluidores na água como detergentes e óleos essa água prejudicaria a qualidade total necessitando de um tratamento de melhor qualidade Gonçalves 2006 A água cinza após tratamento deve ser armazenada em um reservatório dimensionado com base nas vazões associadas às peças hidráulicas vazão de água cinza e na demanda de água dos aparelhos que integrarão o sistema de reuso vazão de reuso Gonçalves 2006 relatou que a análise da oferta e demanda é fundamental pois o chuveiro é a principal fonte de água cinza Com issoé necessário considerar que 80 das águas cinzas são produzidas nos horários de pico Tratamento de águas cinzas Atualmente existem várias técnicas de sistemas de tratamento para esgotos domésticos disponíveis tornando a instalação mais fácil e as opções variadas Um estudo sobre a maneira de utilização da água é o caminho para a perfeita utilização do sistema de tratamento de águas cinzas Os agentes organismos e materiais presentes nos efluentes determinam o tipo de tratamento e os requisitos mínimos de qualidade para serem utilizados de forma segura A NBR 139691997 faz a diferenciação das classes e os tratamentos necessários para cada nível de tratamento O grau de tratamento recomendadopela norma para uso múltiplo éem regra geral definido pelo uso mais restringente quanto à qualidade de esgoto tratado Além da ABNT NBR 139691997 outras literaturas também fazem a recomendação de qualidade e parâmetro exigidos da água cinza não potável após tratamento 4 SISTEMA DE DRENAGEM E ÁGUAS PLUVIAIS O sistema de drenagem de águas pluviais é também conhecido como drenagem urbana se trata justamente de um processo de controle e gerenciamento das águas da chuva Seu principal objetivo é minimizar os problemas que esse excesso de água pode causar como os deslizamentos de encostas e enchentes 23 O sistema é constituído de um conjunto de estruturas e instalações nas vias urbanas esse sistema canaliza e direciona esse escoamento para canaletas bueiros galerias entre outros Assim é possível direcionar para tratamento da água e reaproveitamento Tipos de sistemas Existem ainda duas classificações para a drenagem de águas pluviais que são dívidas em Microdrenagem para coleta de águas superficiais ou subterrâneas através de pequenas e médias galerias Macrodrenagem inclui também galerias de grande porte e outros corpos receptores como rios e canais Existem alguns itens que compõem esse tipo de sistema para que ele seja eficaz Os principais elementos deste sistema incluem Guia ou meiofio Sarjeta Galerias de drenagem Bueiros ou bocasdelobo Trincheiras e valas Poços de visita Dutos de canalização O sistema de drenagem de águas pluviais de uma edificação devem ser projetados para conduzirem as aguas pluviais para a via pública para seguirem o correto caminho Normalmente as águas pluviais das edificações são drenadas para a guia da calçada ou meiofio e daí seguem para os demais componentes do sistema de drenagem urbana Para dimensionamento dos elementos que compõe o sistema tornase necessário definir a área de contribuição Consideraremos uma platibanda de 08 m de altura ao redor de toda a laje da cobertura da edificação A cobertura do imóvel será feita em laje com impermeabilização com utilização de manta asfáltica e proteção mecânica Figura 01 possuindo uma área de cobertura de 9209 m2 em planta Para efeitos de área visando cumprir o estabelecido em norma as platibandas tem sua contribuição em termos de área conduto em proporções diferentes da área horizontal da cobertura 24 A definição da área considerada encontrase detalhado no capítulo II desse documento CAPÍTULO II MEMORIAL DE CALCULO 25 CAPÍTULO II MEMORIAL DE CÁLCULO Este capítulo contempla os cálculos e considerações de cada projeto relacionados aos sistemas que compõe o sistema hidrossanitário da edificação proposta 1 SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA FRIA 11 Consumo diário Cd 26 É necessário que se conheça a quantidade de pessoas que ocupará a edificação Para o setor residencial recomenda que se considere cada quarto social ocupado por duas pessoas e cada quarto de serviço por uma pessoa Temos assim Cd n Cp onde Cd consumo diário n nr de pessoas consideradas e Cp consumo por pessoa Considerando a edificação como apartamento de padrão médio tempos um consumo per capita diário estimado em 250 litrosdia A tabela 02 especifica o consumo predial diário a partir do tipo de edificação Tabela 02 Consumo predial diário de água Considerando o nr de pessoas como sendo 4 pessoas ou seja 2 pessoas por cada quarto Cd 4 250 1000 litrosdiaapartamento Considerando 4 apartamentos temos Cdtotal 1000 4 4000 litrosdia 12 Reserva Técnica De Combate a incêndio A Reserva Técnica de Incêndio é a primeira ação a ser feita para controlar o fogo até a chegada do Corpo de Bombeiros e por isso precisa ter no mínimo 20 de volume de água de todo o consumo diário do local Com um consumo total diário de 4000 litros de água fria teremos como reserva técnica o volume de 800 litros 27 A reserva técnica de incêndio RTI deve ser prevista para permitir o primeiro combate durante determinado tempo após este tempo considerase que o Corpo de Bombeiros mais próximo atuará no combate utilizando a rede pública caminhõestanque ou fontes naturais Em muitos municípios costumase adotar 20 do volume do consumo diário CD para a reserva técnica de incêndio porém o recomendado para o cálculo do volume de água reservado para o combate a incêndio é seguir as prescrições da NBR 13714 ou das normas técnicas vigentes do corpo de bombeiro do estado do Estado de Minas Gerais sendo a IT 17 A NBR 13714 apresenta a seguinte fórmula para o cálculo do volume destinado ao combate ao incêndio V Q x t Em que V Volume da reserva técnica de incêndio em litros Q vazão em litros por minuto de dois jatos de água do hidrante mais desfavorável hidraulicamente t É o tempo de 60 minutos para sistemas tipo 1 e 2 e de 30 minutos para sistema tipo 3 Verificase na Tabela 03 Classificação dos edifícios e aplicabilidade dos sistemas qual sistema esse edifico se enquadra Analisando a tabela podese constatar que o prédio residencial se enquadra no sistema tipo 1 Tabela 03 NBR 13714Tabela D1 Classificação dos edifícios e aplicabilidade dos sistemas Para descobrir a vazão é necessário consultar a tabela Tabela 1 Tipos de sistemas da NBR 13714 O prédio em questão pertence ao sistema tipo 1 analisando a tabela 1 teremos para edifício cuja o sistema é tipo 1 a vazão igual a 80 LminTabela 04 28 Tabela 04 Tipos de sistemas da NBR 13714 Tabela 1 V Q x t V 80 80 x 60 V 160 x 60 V 9600 litros Para a IT 17 o volume da reserva de água para incêndio segue a Tabela 05 Tabela 05 Volume de reserva de água para incêndio Fonte IT 17 Como se trata de um edifício tipo 1 com menos de 3000 m² logo o volume será de 6000 litros Será dividido em dois reservatórios de 3000 litros cada que ficarão elevados sobre uma estrutura de concreto armado localizado na área externa do prédio no mesmo nível da cobertura do edifício 29 13 Especificação do reservatório A NBR 56261998 estabelece que o volume de água reservado para uso doméstico deve ser no mínimo o necessário para atender 24 horas de consumo normal do edifício sem considerar o volume de água para combate a incêndio Em virtude das deficiências no abastecimento público de água em praticamente todo o país alguns autores recomendam que se adote reservatórios com capacidade suficiente para uns dois dias de consumo e que o reservatório inferior armazene 60 e o superior 40 do consumo quando houver necessidade do fracionamento desse volume de água em decorrência da necessidade de se minimizar cargas nos elementos estruturais da edificação Dessa forma consideraremos a Reserva total como o dobro do Consumo diário Reserva Total 2 Cd Reserva total 2 4000 8000 litros Dimensionando os reservatórios temos Reservatório Superior 40 8000 100 3200 litros Reservatório Inferior 60 8000100 4800 litros 14 Ramal externo predial e Ramal interno alimentação A Vazão mínima é a relação de litros consumidos por unidade de tempo em segundo Assim basta dividir o consumo diário no caso 24 horas por 86400 segundos o que corresponde a um dia Qmin Cd86400 ls Com Cd de 4000 litros dia Qmin 4000 86400 005 ls Sem 1 m3 1000 l temos que 005 ls 5 10 5 m3 s Considerando a velocidade como 06 ms já que para fins de conforto acústico ruído deve estar entre 06 e 1 ms temos que 30 Dmin 4Qmin 3140605 Dmin 4 00000531406 05 001 m 10 mm Devese contudo observar o definido pela concessionaria local em termos de diâmetro mínimo estabelecido para o ramal de externo predial o que induzirá a utilização do mesmo diâmetro para o ramal interno predial As descrições do diâmetro estabelecido para esses trechos da ligação de água fria encontramse listadas no capítulo I deste documento 15 Detalhamento reservatório e dispositivo de bombeamento Considerando o consumo diário de 4000 litros uma altura estática de sucção de 2 metros um comprimento de sucção de 3 metros uma altura estática de recalque de 15 metros e um comprimento desenvolvido da tubulação de recalque de aproximadamente 20 metros A Figura 10 apresenta um desenho ilustrativo do posicionamento dos reservatórios superior e inferior Fonte Internet Figura 10 Imagem ilustrativa do posicionamento reservatório inferior e superior Considerando o esquema ilustrativo da Figura 10 em relação ao bombeamento de água do reservatório inferior ao reservatório superior consideraremos como peças componentes do sistema o seguintes a peças de sução 1 válvula de pé e crivo 1 curva de 90º b peças de recalque 1 válvula de retenção 5 cotovelos curtos 1 saída da canalização 31 Figura 11 Esquema de bombeamento do reservatório inferior para o superior Como dimensionamento da bomba centrifuga temos Cd 4000 litros ou seja 4 m3 Utilizando o critério proposto por Creder 1996 com o trabalho de bombeamento de 20 a cada hora temse que a vazão por hora é de 08 m3h Isso conduz a necessidade de trabalho da bomba de 5 horas para bombear os 4 m3 A partir do ábaco constante da Figura 12 que contempla a relação dos diâmetros em função do tempo de funcionamento da bomba a cada 24 horas bem como da vazão encontramos os diâmetros dos trechos de sucção e recalque do ramal de alimentação 32 Figura 12 Gráfico de Forchheimmer determinação dos encanamentos de sucção e recalque Obtêmse assim como tubulação de sucção o diâmetro de 12 e de recalque de 34 ou seja respectivamente 20 mm e 25 mm Os comprimentos equivalentes a perdas localizadas em metros de canalização em tubulação de pvc é definido a partir da tabela 06 a seguir 33 Tabela 06 Equivalência em metros de tubulação de PVC rígido ou cobre Com a definição dos diâmetros da tubulação de sucção 20 mm e de recalque 25mm tempos como perdas localizadas equivalentes as seguintes a peças da sução estimado 3 metros tubos DN 20 mm 1 válvula de pé e crivo 1 curva de 90º b peças de recalque estimado 20 m tubos DN 25mm 1 válvula de retenção 5 cotovelos curtos 1 saída da canalização Lt s 3m 95 05 13 m Lt r 20 38 5 06 13 281 m A partir da vazão estabelecida de 005 ls e Ds20 mm e Dr 25 mm a partir das formulas a seguir definise a perda de carga no trecho de sucção e recalque da ramal de alimentação Tabela 07 Perda de carga trecho sucção e recalque 34 Obtêmse assim as perdas de carga por metro de tubulação de Js 0001 mm e Jr 0012 mm Para o cálculo perda de carga efetiva na sucção e no recalque teremos então hfs 13 0001 0013 m hfr 281 0012 033 m Logo para a definição da altura manométrica de sucção e de recalque considerando a perda de carga teremos Hman s 2 0013 2013 m Hman r 20 033 2033 m Temos assim como Hman tot 22343 m e como vazão Q 005 ls ou 5 10 5 m3 s ou ainda 018 m3h Esses dados subsidiam a escolha do conjunto motobomba que encontrase detalhada no capítulo I deste documento 16 Sistema de distribuição Para definição dos diâmetros das tubulações que compõe os ramais e subramais de uma unidade consumidora seguese os seguintes passos 1º Passo Determinar trechos Sempre que houver uma mudança de vazão ou do diâmetro da tubulação um novo trecho deve ser criado Os trechos das tubulações de água fria do projeto proposto estão identificados no desenho do arquivo do AutoCAD através de letras do alfabeto Temos assim trecho AB BC e assim por diante 2º Passo Somar pesos de cada trecho Somar os valores dos pesos de cada peça Os pesos são valores tabelados que auxiliam a dimensionar alguns itens como a vazão e o diâmetro do tubo Os pesos são acumulativos O 35 ideal é começar pelo último trecho e seguir até o início De acordo com a NBR 5626 os pesos relativos de cada aparelho são os listados na tabela 08 apresentada a seguir Tabela 08 Vazão e peso relativo de aparelhos sanitários 3º Passo Estimar vazão A vazão é determinada por fórmula basta saber a soma dos pesos dos aparelhos no trecho sendo Q VAZÃO Ls e P PESO DOS APARELHOS 4º Passo Determinar o diâmetro mínimo e diâmetro usado O diâmetro mínimo é calculado através do uso do ábaco O ábaco é uma tabela que relaciona a soma dos pesos de cada trecho e o diâmetro mínimo a ser utilizado No ábaco os números em destaque são o resultado da soma dos pesos ao lado estão os diâmetros mínimos a serem adotados em milímetros Figura 13 Cada faixa de valores da soma dos pesos corresponde a adoção de um diâmetro especifico da tubulação 36 Figura 13 Ábaco para identificação dos diametros em relação a soma de pesos ou vazões dos equipamentos 5º Passo Verificar velocidade nos trechos A velocidade de escoamento em cada trecho deve obedecer a duas inequações que são É importante atender as duas inequações A equação para o cálculo da velocidade é sendo D DIÂMETRO ADOTADO mm V VELOCIDADE ms e Q VAZÃO ls 37 Caso a velocidade não atenda as duas inequações escolher uma tubulação de maior diâmetro A velocidade dá água é inversamente proporcional ao diâmetro da tubulação 6º Passo Determinar perdas de carga Perda de carga unitária A perda de carga unitária representa a perda de pressão a cada metro da tubulação Ela pode ser calculando usando a seguinte equação A constante f é definida a partir da Rugosidade relativa e o Re utilizandose para tal o diagrama de MoodyFigura 14 Figura 14 o diagrama de Moody Perda de carga total 38 A perda de carga total referese a soma das perdas de cargas e é representada pela seguinte equação Onde ΔH é a perda de carga total Lr é o comprimento real das tubulações m La é o comprimento equivalente dos acessórios m O comprimento equivalente La são valores dados a conexões das tubulações para auxiliar e facilitar no momento do cálculo a ideia básica é que cada conexão proporciona uma perda de carga igual a um comprimento de tubulação São dados por tabela e de forma simplificada são valores em metros correspondentes a cada tipo de conexão Para se obter o valor do comprimento equivalente das conexões de cada trecho basta somar os valores correspondente a cada conexão de acordo com o diâmetro usado no trecho A tabela 09 a seguir foi retirada da NBR 5626 e relaciona esses valores Fonte NBR 52626 Tabela 09 Comprimento equivalentes das conexões em relação ao tipo e diâmetro da peça Há ainda a opção da Tabela 10 que contempla algumas peças não listadas na tabela contida na NBR 2626 39 Tabela 10 Comprimento equivalentes das conexões Temos também para cada peça alimentada por um subramal um diâmetro mínimo estabelecido A tabela 11 apresenta os diâmetros de referência de diversas peças do sistema de agua fria Tabela 11 Diâmetro mínimo por peça de utilização 161 Definição dos diâmetros da tubulação dos Subramais e ramais 40 a Diâmetro mínimo das peças existentes no sistema de agua fria do projeto proposto A tabela 12 apresenta a relação das peças simbologia e diâmetro mínimo inerente a cada uma Descrição Simbologi a Diâmetro mínimo mm DN Lavatório LV 20 Vaso sanitário com caixa de descarga VS 20 Chuveiro CH 20 Maquina lavar roupas ML 25 Tanque de lavar roupas TQ 25 Pia de cozinha PI 20 Tabela 12 Diâmetro mínimo para cada ponto de alimentação por equipamento b Identificação dos trechos por ambientes seus respectivos pesos as vazões e diâmetros estabelecidos A tabela 13 apresenta detalhadamente o diâmetro a ser adotado em cada ramal e sub ramal por ambiente da edificação As Figuras 15 16 e 17 apresentam os detalhes dos ramais e subramais de trechos específicos do sistema de água fria da edificação Ambiente Trecho Peças do trecho Peso Q ls Q 03 Pesos05 D mm D mínimo Dadot mm De acordo com nomograma Figura 13 mm Banheiro KL LV 03 016 16 20 20 KM VS 03 016 16 20 20 IK VS LV 06 023 20 20 IJ CH 01 009 16 20 20 FI CH VS LV 07 025 20 20 Área de serviço FG ML 1 030 20 25 25 GH TQ ML 17 039 20 25 Cozinha DE PI 07 025 20 20 20 DF LV VS CH ML TQ PI 31 053 25 25 CD LV VS CH ML TQ PI 31 053 25 25 41 Obs Foi listado o diâmetro mínimo apenas para pontos com peça única ou seja subramais Tabela 13 Definição do diâmetro da tubulação de cada trecho Figura 15 Detalhe de instalação água Figura 16 Detalhe de instalação água fria fria banheiro área de serviço Figura 17 Detalhe de instalação água fria na cozinha 162 Velocidade nos trechos e perdas de cargas Calculado a velocidade em cada trecho A velocidade deve atender ao requisto de de forma a garantir que não haja ruido excessivo na tubulação bem como não ocorra dano ao material empregado Exemplo para diâmetro de 32mm 42 A Tabela 14 a seguir apresenta uma analise das velocidades do fluido em cada trecho Techo Peças atendidas no trecho Peso Q ls Dadot mm Vmax 14 D05 Verificação ms ms KL LV 03 016 20 198 0509 ok ok KM VS 03 016 20 198 0509 ok ok IK VS LV 06 023 20 198 0732 ok ok IJ CH 01 009 20 198 0286 ok ok FI CH VS LV 07 025 20 198 0796 ok ok FG ML 1 03 25 221 0611 ok ok GH TQ ML 17 039 25 221 0795 ok ok DE PI 07 025 20 198 0796 ok ok DF LV VS CH ML TQ 24 047 25 221 0958 ok ok CD LV VS CH ML TQ PI 31 053 25 221 1080 ok ok Tabela 14 Avaliação da velocidade do fluído em cada trecho Com o valor da velocidade encontrado e dentro dos limites estabelecidos calculase o valor da perda de carga para isso foi utilizado a equação de universal de DarcyWeisbach como pode ser vista abaixo Após encontra a perda de carga é necessário o cálculo do comprimento da tubulação ao comprimento da tubulação será acrescido os comprimentos equivalentes das conexões isso é feito para que seja possível encontrar a perda de caga total a partir da fórmula abaixo A Tabela 15 apresenta os cálculos da perda de carga em cada trecho 43 Tabela 15 Cálculo da perda de carga em cada trecho 45 1 163 Pressão disponível no ponto mais crítico do sistema de distribuição Sendo o chuveiro do último pavimento o ponto mais crítico em relação a perda de carga fazse necessário calcular a pressão disponível nesse ponto para garantir o perfeito funcionamento do equipamento Com perda de carga total de 176 mca o reservatório superior o ponto de saída de água para consumo deverá estar a 18 metro da laje para a proporcionar que haja 1 mca no ponto de instalação do chuveiro Isso considerando 1 metro de diferença entre a face superior da laje e o ponto de consumo do chuveiro Outra alternativa poderia ser adotada aumentandose o diamentro da tubulação de trechos que atende ao chuveiro do 4º pavimento Porem em termos de custo e de facilidade de execução optouse por elevar a altura do reservatório superior A Tabela 16 apresenta a perda de carga total no caminho da tubulação que atende o ponto de instalação do chuveiro no 4 Pavimento 47 Tabela 16 Pressão no ponto critico da instalação Chuveiro 4 pavimento Ambient e trecho Peças que compoe o trcho Comp equivalent e Total comp equiv m Comp Tutub Comp total tubulaçã o Diametr o mm Q ls Vmax 14 D05 ms Diagram de moody f perda de carga total mca Banheiro IJ 1 rp1 joelho azul1 joelho1 te 0212 1224 5 056117 007 18 20 009 198 395980 0000075 000125 000026167 0001779342 Banheiro FI 1 te1 rg 2 joelho 09033 42 408112 05103 673 20 025 198 395980 0000075 000125 000201904 002206814 cozinha DF 1 joelho 15 15 14227 367 25 047 221 553399 0000060 002 003741374 019342906 cozinha CD 1 hidrometro2joelho s 033 33 056183 236 25 053 221 553399 0000060 002 004757592 0269279711 coluna BC 1te1joelho 462 66 365 365 32 106 250 801407 0000047 002 005538566 0567703027 barrilete AB saida caixa RG1 joelhos1 te 1joelho 45 1404 2462 842 021295 0111 436 32 106 250 801407 0000047 002 005538566 0707828749 total 1762088028 48 164 Coluna de distribuição A medida que a tubulação da coluna de alimentação se aproxima do barrilete esta deve atender todos os pavimentos abaixo dela resultando assim em uma diâmetro maior Para o Cálculo da coluna de alimentação foi tomado de base a soma das perdas de carga de todas unidades consumidoras e mantido o mesmo diâmetro para toda extensão da coluna de distribuição Essa medida proporciona melhores condições de execução do projeto bem como aquisição de materiais necessários A tabela 17 a seguir apresenta a definição do diâmetro da tubulação da coluna de distribuição Tabela 17 Peso e vazão dos equipamentos de cada pavimento Ambiente Trecho Peças do trecho Peso Q ls Q 03 Pesos05 D mm D mínimo Dadot mm De acordo com nomograma Figura 13 mm Coluna BC 4 LV VS CH ML TQ PI 124 106 32 32 A partir do total de peso atribuído a cada equipamento instalado nos pontos de consumo 124 pontos temos a partir do ábaco da Figura 13 o diâmetro nominal de 32 mm 165 Barrilete Para o dimensionamento dos barriletes foi feito o cálculo das vazões máximas prováveis em cada trecho utilizando a Norma Brasileira que é baseada em um método estatístico que se baseia na probabilidade de uso simultâneo dos aparelhos sanitários alimentados pelo mesmo trecho O cálculo é idêntico ao realizado para definição do diâmetro da coluna conduzindo a necessidade de utilizarse um tubo de diâmetro nominal de 32 mm 49 166 Pressão disponível em pontos de consumo do 4º Pavimento Analisando a pressão disponível em cada ponto de consumo no 4º Pavimento utilizouse a soma da perda de carga pelo caminho que atende o ponto analisado bem como diferença de altura entre o ponto de saída da agua fria do reservatório superior e o ponto de consumo em especifico A Tabela 18 apresenta a mencionada análise Ressaltase que a pressão estática máxima não pode ultrapassar 40 mca Caso isso ocorra fazse necessária a instalação de válvulas redutoras de pressão Tabela 18 Avaliação das pressão disponível em pontos de consumo do 4º Pavimento Ponto de consumo analisado Percurso considerado Perda de carga mca Altura disponível mca Pressão real disponível mca Pia cozinha ABCDE 1558 421 265 Tanque lavar roupas ABCDFG 1914 39 198 Maquina lavar roupas ABCDFGH 1992 39 191 Chuveiro Já analisada em item especifico Vaso sanitário ABCDFIKM 1769 46 283 Lavatorio ABCDFIKL 177 412 235 A analise em relação aos demais pavimento segue mesmo raciocínio Contudo como a edificação possui 5 pavimentos que totalizam 15 metros não haverá problema de pressão acima do estabelecido em norma já que está estabelecida em 40 mca 2 SISTEMA FOTOVOLTAICO 21 Dimensionamento O projeto será dimensionado de acordo com o consumo médio estipulado para cada apartamento levando em conta a área construída de 60 m2 por imóvel e previsão de ser habitada por uma família de 4 pessoas Por critérios de consumo a instalação do sistema será individualizada pois seria difícil instalar um único sistema e distribuir a energia produzida entre os imóveis de forma igualitária Segundo regras da ANEEL é permitido utilizar a sobra de energia de um imóvel em outro desde que ambos estejam no mesmo cadastro CPFCNPJ Mas se instalássemos apenas um sistema 50 e uma das famílias resolvesse consumir uma quantidade de energia mais elevada as outras ficariam prejudicadas na distribuição Para estimular o consumo médio por imóvel foi utilizada uma ferramenta disponível no site da EnelRJ Segue abaixo relatório geral de consumo de acordo com os aparelhos elétricos a serem utilizados no imóvel A tabela 19 a seguir estão descritos o consumo diário e mensal de cada item utilizado na residência de acordo com as considerações já realizada Tabela 19 Consumo diário e mensal dos eletrodomésticos Banheiro Cozinha Sala Quartos Fonte httpsenelrjsimuladordeconsumocombrrelatorio 51 Com a implementação dos dados nesse simulador foi possível gerar o gráfico geral e as informações de consumo conforme Figura 18 a seguir Figura 18 Informações de consumo Fonte httpsenelrjsimuladordeconsumocombrrelatorio Observando os dados do relatório percebese que será necessário dimensionar um sistema fotovoltaico capaz de produzir em média 436 Kwhmês permitindo uma economia mensal em torno de R50000 com a conta de energia Para tanto será instalado um sistema com microinversores que facilitam a instalação e a individualização da produção de energia por apartamento para as famílias que desejarem possuir o sistema Seguem abaixo os descritivos dos materiais a serem instalados e custos do projeto por apartamento 02 MI1500 Microinversores Hoymiles 1500W para 4 painéis solares 08 Painéis Fotovoltaicos Monocristalinos CANADIAN SOLAR 450Wp CS3W450MS 144 HalfCell 52 01 Terminal End Cap MI1500 01 Conector CA Macho MI1500 01 Conector CA Fêmea MI1500 04 x Estrutura de Fixação 02 Painéis SOLARGROUP Telhas Onduladas Metálicas Fibrocimento ou Cerâmicas Unidade Transmissora de Dados DTU W100 para Monitoramento Remoto Área de telhado necessária 177 m2 O custo total de materiais para pagamento à vista fica em torno de R1781404 Com 36 kWp de potência o sistema será capaz de produzir cerca de 480 Kwhmês considerando um tempo efetivo de sol com o rendimento máximo dos painéis por aproximadamente 45 horas ao dia Precisamos incluir também os custos de mão de obra para instalação e projeto Para um sistema deste porte podemos colocar que ficaria em torno de R600000 Logo o custo total do projeto ficaria em torno de R2381404 por apartamento em que o sistema for instalado Considerando uma economia mensal na conta de energia de aproximadamente R50000 teríamos o retorno do investimento em apenas 4 anos restando cerca de 21 com lucros na produção Para ilustrar a Figura 19 mostra algumas imagens do sistema fotovoltaicos 19 Figura Placas fotovoltaicas microinversor e disposição nn nnnnnnn n nn nnnnnnnn nnnn nnnnnnnn respectivamente Fontehttpsmicroinversorcombrprodutokitsolar328kwphoymilesmi150008paineis canadian410wgera440kwhmesv19d3326f3137 22 Considerações Parciais Antes da execução do projeto devese avaliar o custo benefício para reduzir a perda de carga na edificação Para isso é possível que esta seja reduzida alterando os diâmetros para um DN acima do considerado anteriormente No entanto também seria necessário elevar o 53 reservatório para garantir a vazão mínima no chuveiro do 4º pavimento 3 SISTEMA DE ESGOTO 31 Tabelas de referência para dimensionamento das tubulações Para definição dos diâmetros da tubulação de esgoto temse por referencias UHC listadas em tabelas para trechos com funções específicas no sistema de esgoto Temos assim 311 Ramais de descarga Para definição dos ramais de descarga utilizamos a referência no Número de unidade Hunter de Contribuição obtido na tabela a seguir Tabela 1 UHC para ramais de descarga Para aparelhos não listados na tabela anterior no caso de ramais de descarga utilizase as UHC constantes da tabela a seguir Tabela 2 UHC para aparelhos não listados na tabela anterior 312 Diâmetro da tubulação A definição do diâmetro da tubulação é data pela somatória do UHC conforme tabela a seguir Tabela 3 Definição da tubulação a partir das UHC 313 Tubo de queda 54 Para tubo de queda há distinção entre edificação com até 3 pavimentos e acima de 3 pavimentos A definição do DN também é feita a partir do numero de UHC Tabela 4 Definição do DN a partir da UHC para tubos de queda 314 Ramal de ventilação O ramal de ventilação tem DN definido a partir da existência ou não de bacia sanitária acoplada ao trecho Nesse caso também utilizase o numero de UHC para definição do DN conforme tabela a seguir Tabela 5 Definição do DN a partir da UHC para ramais de ventilação 315 Coluna de Ventilação A coluna de ventilação é definida a partir do diâmetro do tubo de queda Nr de UHC e do comprimento da coluna de ventilação Tabela 5 Definição do DN a partir da UHC e comprimento do tubo para colunas de ventilação 316 Coletor predial Conforme previsto em norma o coletor e subcoletores em prédios residenciais deve ser considerado apenas o aparelho de maior descarga de cada banheiro para a somatório do 55 número de UHC Nos demais casos devem ser considerados todos aparelhos contribuintes para o cálculo do número de UHC Nesse caso é necessário observar ainda a inclinação mínima estabelecida para os trechos Observase para definição do DN a tabela a seguir Tabela 6 Definição do DN a partir da UHC para coletor predial 32 Definição dos diâmetros das tubulações do sistema de esgoto 321 Cozinha O ramal de descarga da pia da cozinha tem DN mínimo definido em 40 mm Contudo optouse por utilizar 50 mm devido as características do esgoto carregado nesse trecho O tubo de queda por onde escoará o esgoto oriundo das pias de cozinha de todos andares da edificação tem o diâmetro definido a seguir Soma UHC 4 pias 3 UHC 12 UHC Diante do fato de se ter mais de 3 pavimentos a partir da tabela 4 temse como DN para o tubo de queda o diâmetro de 50 mm Este mesmo tubo fara a função de ventilação uma vez que terá seu comprimento estendido até nível superior máximo da edificação Ainda com diâmetro de 50 mm esse subsistema conduzira o esgoto a uma caixa de gordura dimensionada a seguir e instalada no nível aproximado do piso do pavimento térreo na parte externa da edificação em lugar de fácil acesso para manutenção e limpeza As caixas de gordura são caixas destinada a reter na sua parte superior as gorduras graxas e óleos contidos no esgoto Desse modo para que as elas possam cumprir sua função as caixas de gordura devem ser dimensionadas da seguinte forma Para a coleta de apenas uma cozinha pode ser usada a caixa de gordura pequena ou a caixa de gordura simples Para a coleta de duas cozinhas pode ser usada a caixa de gordura simples ou a caixa de gordura dupla Para a coleta de três até 12 cozinhas deve ser usada a caixa de gordura dupla Para a coleta de mais de 12 cozinhas ou ainda para cozinhas de restaurantes escolas hospitais quartéis etc devem ser previstas caixas de gordura especiais 56 No caso específico da edificação analisada teremos a coleta de esgoto com gordura de 4 cozinhas o que indica a necessidade de uma caixa de gordura dupla A caixa de gordura dupla tem as seguintes características Figura 20 Sistema caixa gordura Condições mínimas para a caixa de gordura dupla Diâmetro interno mínimo 060 m Parte submersa do septo 035 m Capacidade de retenção mínima 120 L Diâmetro nominal mínimo da tubulação de saída DN 100 Existem modelos de caixa de gordura com detalhes específicos para cada fabricante A Figura 21 apresenta o trecho das tubulações de esgoto da cozinha e área de serviço Figura 21 Tubulações de esgoto cozinha A coluna de ventilação acoplada ao ralo do ambiente encontrase mencionada no item a seguir O tubo de queda que coleta o esgoto do ralo e dos equipamentos da área de serviço serão tratados no item a seguir 322 Área de serviço UHC para a maquina de lavar roupas 3 com DNmin 50 mm 57 Para maquina de lavar roupas recomendase observar recomendações do fabricante UHC tanque de lavar roupas 3 com DNmin 40 mm Para fins de padronização e devido ao tipo de esgoto que pode ser despejado nesses ramais de descarga optouse por um DN50mm em ambos ramais de descarga Após a caixa sifonada o trecho é ventilado através do ramal de ventilação que se acopla a uma coluna de ventilação comum para área de serviço e ralo da cozinha O ramal de esgoto compreendido entre o trecho entre a caixa sifonada e o tubo de queda tem o diâmetro definido a seguir UHC maquina lavar roupas 3 UHC tanque 3 UHC caixa sifonada com diâmetro 50 mm 3 Soma UHC 333 9 Temse com DNmin 75 mm O ramal de ventilação por sua vez que abrangerá o ralo da cozinha a maquina de lavar tanque e o ralo da caixa sifonada da área de serviço terá um total de 333312 UHC Multiplicando por 4 pavimentos teremos 48UHC Com um tubo de queda de DN 75mm e previsão de comprimento de 12 metros teremos para seu diâmetro um DN50 mm 323 Banheiro social Ramal de descarga do lavatório terá diâmetro DN 40 mm no trecho que compreende até o recebimento de esgoto do ralo seco Rama de descarga do ralo seco até o inicio do ramal de esgoto onde se acopla com ramal de descarga do lavatório terá DN40 mm O ramal de esgoto após a junção dos ramais de descarga do lavatório e ralo seco terá DN40mm UHC lavatório 1 com DNmin 40mm UHC ralo seco DN40mm 2 Total UHC 3 resultando em um DN 40mm Após acoplar a caixa sifonada ralo do chuveiro com UHC2 termos um total de 5 UHC que resulta em um DN50mm Conferindo o DN já que o tubo de queda também exercerá as funções de tubo de ventilação teremos para Total de UHC 5 sem bacia sanitária recomendase um tubo de diâmetro 40 mm Para toda a edificação teremos um total de 4 3 UHC 12 que resulta em um tubo de queda DN 50mm e uma coluna de ventilação de mesmo DN Como a ventilação será feita através do tudo de queda e este tem DN50mm está coerente 58 O Vaso sanitário terá ramal de descarga e tudo de queda com DN100mm conforme recomendado em norma A Ventilação do subsistema ocorrerá pelo prolongamento do tubo de queda até exceder a altura da edificação UHC vaso sanitário 6 Com 4 apartamentos termos um total de UHC 24 recomendase um Dn100mm para o tubo de queda A Figura 22 apresenta o detalhamento da tubulação do esgoto do banheiro incluindo a coleta de aguas cinzas para reutilização Figura 22 Tubulações de esgoto banheiro 324 Coletores predial O coletor predial será dimensionado considerando a tabela 6 referenciada no começo deste capítulo Temos assim como UHC da pia 3 UHC do ralo sinfonado da cozinha 3 UHC da maquina lavar 3 UHC do tanque 3 UHC do ralo sifonado da área serviço 3 UHC vaso sanitário 6 UHC ralo chuveiro 2 UHC ralo seco banheiro 2 UHC lavatório banheiro 1 Total UHC 26 Com quatro apartamentos teremos 26 4 104 Coma inclinação de 1 resulta em um DN100 mm A Figura 23 apresenta o coletor predial com caixa de gordura e caixas de inspeção 59 Figura 23 Coletor Predial 325 Esgoto Pluvial O sistema consiste basicamente de linhas tronco em tubos de PVC com descarga diretamente na rede pública de águas pluviais linhas secundárias transversais em tubos de PVC caixas detentoras de areia tipo BL com tampas em concreto e grelhas metálicas Todas as contribuições oriundas de colunas pluviais e descargas dessa natureza serão sempre encaminhadas à essas caixas que servirão também como pontos de inspeção da rede 33 Dimensionamento água cinza Para o projeto sugerese a utilização de águas cinzas somente na rega de jardins e lavagem de áreas externas Sendo assim a captação da água oriunda somente do chuveiro e lavatório do banheiro deverão ser consideradas no dimensionamento O sistema deve conter 331 Um reservatório Inferior de Água Cinza Tratada Esta unidade receberá o efluente do tratamento das Águas Cinza Para o seu dimensionamento deve ser adotado um volume útil de 60 do volume total necessário para abastecer a unidade sanitária durante 2dois dias consecutivos 332 Um sistema de tratamento Deve ser implantado um sistema que atenda à qualidade da água recomendada pela NBR139691997 considerando o uso somente para rega de jardins e lavagem de áreas externas Alguns sistemas de tratamento podem ser citados Tanque séptico com filtragem e vala de infiltração filtro de areia com sistema de póstratamento dentre outros 333 Um conjunto motorbomba Deve ser dimensionado para o bombeamento da água após o tratamento para o reservatório superior de água tratada 60 334 Reservatório Superior de Água Cinza Tratada Para seu dimensionamento deve ser adotado um volume útil de 40 do volume total necessário para abastecer a unidade sanitária durante 2dois dias consecutivos 335 Tubulação verticais e horizontais Conjuntos de tubulações verticais e horizontais devem ser dimensionados tanto para coleta dos efluentes de sua origem até o tanque inferior de armazenamentos quanto para a distribuição após o tratamento Devem ser observados os padrões de cores normatizados para esse tipo de tubulação 4 SISTEMA DE DRENAGEM PLUVIAL 41 Área de contribuição A vazão de projeto é determinada por meio da equação A vazão Q é a vazão de projeto medida em litrosminuto Já o coeficiente de escoamento superficial C representa o grau de absorção de água pela superfície que recebe a precipitação A intensidade pluviométrica i é obtida com base em dados pluviométricos locais e deve ser determinada a partir da fixação da duração de precipitação t5 min e do período de retorno T Calculando a intensidade pluviométrica Dados obtidos do Puvio 21 Figura 24 temos k 598710 a 0218 b3269 e c 1087 Figura 24 Dados coletados no Pluvio 21 para intensidade pluviométrica 61 De acordo com a ABNT NBR 10844 1989 o período de retorno deve ser fixado segundo as características da área a ser drenada em três níveis de risco T 1 ano para áreas pavimentadas tais como circulação calçadas áreas abertas etc ou seja onde empoçamentos possam ser tolerados T 5 anos para coberturas eou terraços T 25 anos para áreas e coberturas onde empoçamento ou extravasamento não são tolerados Considerando Tr 25 anos e t 5min teremos I 598710 250218 23365 mmh 5 32691087 Calculo do volume de chuva nas áreas b Cobertura das escadas Para cobertura das escadas com área de 552 m² temos Qproj 1 23365 552 60 2150 Lmin Calha em aço galvanizado Inclinação de 5 Calha do tipo mostrado na Figura 25 abaixo com B 025m e Yn 015 m resultando em um RH 025015 055 0068m atenderá perfeitamente a vazão encontrada Figura 25 Tipologia da Calha 62 2150 60000 003750011 006823 00512 2150 Lmin 761986 Lmin Logo a calha atenderá perfeitamente a necessidade apresentada B Para laje cobertura telhado As superfícies horizontais de lajes devem ter uma declividade mínima de 05 que garanta o escoamento das águas pluviais até os pontos de drenagem previstos Considerandose que a norma técnica brasileira não apresenta o dimensionamento de condutores verticais para áreas em projeção horizontal como em lajes recomendase o emprego de outra técnica onde estão os diâmetros para condutores verticais em função da área de contribuição de lajes terraços e sacadas em metros quadrados Tabela 07 Tabela 07 Diâmetro através da área de contribuição Área em planta 9210 m² Metade da Área das platibandas Com 52 m de perímetro e altura estimada em 08 m teremos uma área de contribuição de 2085 m² Total área de contribuição 1128 m² Dividindo a laje em dois pontos de coleta da água pluvial teremos condutores de DN75mm 63 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS ABNT NBR 155751 Edificações habitacionais desempenho Parte 1 requisitos gerais Rio de Janeiro 2013 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS ABNT NBR 13969 Tanques sépticos unidades de tratamento complementar e disposição final dos efluentes líquidos projeto construção e operação Rio de Janeiro 1997 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR 13969 Tanques sépticos unidades de tratamento complementar e disposição final dos efluentes líquidos projeto construção e operação Rio de Janeiro 1997 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS ABNT NBR 155756 Edificações habitacionais desempenho Parte 6 sistemas hidrossanitários Rio de Janeiro 2013 BOTELHO M H C RIBEIRO J G A Instalações hidráulicas prediais utilizando tubos plásticos 4ª ed São Paulo Blucher 2014 CREDER H Instalações hidráulicas e sanitárias 6ª ed Rio de Janeiro 1996 FERREIRA AC Reaproveitamento de água cinza de um edifício residencial no município de varginhaMG Estudo de caso Trabalho de Conclusão de curso Graduação em Engenharia Civil Departamento de Engenharia Civil Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais Varginha 2021 GONÇALVES R F et al Coord Uso Racional da Água em Edificações Projeto PROSAB Rio de Janeiro ABES 2006 GONÇALVES R F et al Coord Uso Racional da Água em Edificações Projeto PROSAB Rio de Janeiro ABES 2006 64 ANEXO 1 LISTA DE MATERIAIS E LEVANTAMENTO DE CUSTOS 1 SISTEMA DE ÁGUA FRIA Local Descrição do material Medida Quant Valor unitário R Valor total R Obs Ramal de alimentação 01 Kit padrão copasa KIT CAVALETE PVC COM REGISTRO PARA HIDROMETRO BITOLAS 12 COMPLETO Conjunto 1 10084 10084 Tubo PVC marron soldável DN20mm metro 870 377 3280 Adaptador PVC marron soldável DN 20mm ADAPTADOR PVC SOLDAVEL CURTO COM BOLSA E ROSCA 20 MM X 12 PARA AGUA FRIA Unidade 1 093 093 Te PVC soldável DN20 mmTE SOLDAVEL PVC 90 GRAUS 20 MM PARA AGUA FRIA PREDIAL NBR 5648 Unidade 1 123 123 Joelho 90º PVC marron soldável DN 20 mm Unidade 1 069 069 Joelho azul colarosca DN 20 mm JOELHO ROSCA FEMEA MOVEL METALICO PARA CONEXAO COM ANEL DESLIZANTE EM UN 3051 TUBO PEX DN 20 MM X 12 Unidade 1 3051 3051 Torneira garagem Adaptador com Flange Marrom PVC Roscável e Soldável DN20 mm ADAPTADOR PVC SOLDAVEL COM FLANGE E ANEL DE VEDACAO 20 MM X 12 PARA CAIXA Unidade 1 1261 1261 entrada caixa dá inferior Reservatorio inferior CAIXA DAGUA FIBRA DE VIDRO PARA 5000 LITROS COM TAMPA Unidade 1 241235 241235 Reserv inferior Conjunto bombeamento Valvula pé de crivo DN 25mmVALVULA DE RETENCAO DE BRONZE PE COM CRIVOS EXTREMIDADE COM ROSCA DE 34 Unidade 2 5347 10694 Sucção Curva 90º PVC marron soldável DN 20 mm CURVA DE PVC 90 GRAUS SOLDAVEL 20 MM PARA AGUA FRIA PREDIAL NBR 5648 Unidade 2 310 620 sucção Registro de gaveta DN25mmREGISTRO GAVETA BRUTO EM LATAO FORJADO BITOLA 34 Unidade 2 3063 6126 Recalque Joelho PVC marron soldável DN25mm JOELHO PVC SOLDAVEL 90 GRAUS 25 MM PARA AGUA FRIA PREDIAL Unidade 7 095 665 Recalque Te PVC marron soldável DN25mm E SOLDAVEL PVC 90 GRAUS 25 MM PARA AGUA FRIA PREDIAL NBR 5648 Unidade 1 161 161 Recalque Tubo PVC marron soldável DN25mm UBO PVC SOLDAVEL DN 25 MM AGUA FRIA NBR5648 Metros 18 483 8694 Recalque Adaptador com Flange Marrom PVC Roscável e Soldável DN25 mm ADAPTADOR PVC SOLDAVEL COM FLANGES LIVRES 25 MM X 34 PARA CAIXA D AGUA Unidade 1 1631 1631 Recalque Reservatório superior caixa dagua em polietileno com capacidade de 2000 litros cada Unidade 2 108363 216726 Adaptador com Flange Marrom PVC Roscável e Soldável DN32 mmDAPTADOR PVC SOLDAVEL COM FLANGES LIVRES 32 MM X 1 PARA CAIXA D AGUA Unidade 4 2493 9972 Saída para consumo saída para limpeza Joelho PVC marron soldável DN32mm JOELHO PVC SOLDAVEL 90 GRAUS 32 MM PARA AGUA FRIA PREDIAL Unidade 1 284 284 Te PVC marron soldável DN32mm E SOLDAVEL PVC 90 GRAUS 32 MM PARA AGUA FRIA PREDIAL NBR 5648 Unidade 2 537 1064 Saída para consumo e saída para limpeza Regsitro de gaveta DN32mm REGISTRO GAVETA BRUTO EM LATAO FORJADO BITOLA 1 14 REF 1509 Unidade 4 6589 26356 Joelho45º PVC marrom soldável DN 32mm Unidade 1 563 163 Coluna de distribuição joelho 90º PVC marrom soldável DN 32mmJOELHO PVC SOLDAVEL 45 GRAUS 32 MM PARA AGUA FRIA PREDIAL Unidade 1 284 284 Te PVC marrom soldável DN 32mm Unidade 3 537 1611 Entrada para hidrômetro joelho 90º PVC marrom soldável DN 32mm Unidade 1 284 284 Entrada para hidrômetro Tubo PVC marrom soldável DN 32mm Metros 18 1084 19512 Conjunto hidrômetro agua fria DN25mm KIT CAVALETE PVC COM REGISTRO PARA HIDROMETRO BITOLAS 12 OU 34 COMPLETO Conjunto 4 10084 40336 Ramal Principal cozinha Joelho PVC marron soldável DN 25 mm Unidade 12 095 1140 Cozinha Te PVC marron soldável DN25mm Unidade 4 161 644 Saída para subramal pia Redução PVC marron soldável DN 25 mm para DN20mm 8 Unidade 4 167 668 65 LUVA DE REDUCAO SOLDAVEL PVC 25 MM X 20 MM PARA AGUA FRIA PREDIAL Tubo PVC marron soldável DN 20 mm Metros 24 377 9048 Subral pia Adaptador PVC marron soldável DN 20mm Unidade 8 093 744 Instalação RG Registro de gaveta DN 20 mm EGISTRO GAVETA BRUTO EM LATAO FORJADO BITOLA 12 REF 1509 Unidade 4 2903 11612 Joelho azul colarosca DN 20mm Unidade 4 3051 12204 Ramal principal parede externa Tubo PVC marron soldável DN 25 mm Metros 72 483 34786 Te PVC marron soldável DN25mm Unidade 4 161 644 Saída ramal sec área serv Joelho PVC marron soldável DN 25 mm Unidade 4 095 380 Saída ramal sec wc Ramal sencundario área serviço Tubo PVC marron soldável DN 25 mm Metros 12 161 1932 Te azul PVC soldável cola e roca DN25mm TE PVC SOLDAVEL COM ROSCA NA BOLSA CENTRAL 90 GRAUS 25 MM X 12 PARA AGUA UN 603 FRIA PREDIAL Unidade 4 63 2520 Torneira tanque Joelho PVC marron soldável DN 25 mm Unidade 8 095 760 Joelho azul colarosca DN 20mm TE SOLDAVEL PVC 90 GRAUS 20 MM PARA AGUA FRIA PREDIAL NBR 5648 Unidade 4 123 492 Torneira maq lavar Ramal secundário WC Redução PVC marron soldável DN25mm para DN20mm Unidade 4 167 668 Tubo PVC marron soldável DN 20 mm Unidade 28 377 10556 Joelho PVC marron soldável DN 20 mm Unidade 12 069 828 Te PVC marron soldável DN20mm Unidade 8 123 984 Adaptador PVC marron soldável DN 20mm Unidade 16 093 1488 Registro de gaveta DN 20 mm Unidade 4 2903 11612 Joelho azul colarosca DN 20mm Unidade 12 123 1476 Custo Total 709565 OBSPara o levantamento de custo foi utilizado a tabela SINAP de Julho de 2021 2 SISTEMA DE ESGOTO Descrição do material Quant Valor unitário R Valor total R CURVA DE PVC 90 GRAUS SERIE R DN 50 MM PARA ESGOTO 28 3258 91224 CURVA DE PVC 90 GRAUS SOLDAVEL 40 MM 8 1614 12912 CURVA DE PVC 90 GRAUS SERIE R DN 100 MM PARA ESGOTO 5 6961 34805 JOELHO PVC SOLDAVEL PB 45 GRAUS DN 50 MM PARA ESGOTO PREDIAL 12 377 4524 TE SANITARIO PVC DN 50 X 50 MM SERIE NORMAL PARA ESGOTO PREDIAL 23 853 19619 TE SANITARIO PVC DN 75 X 50 MM SERIE NORMAL PARA ESGOTO PREDIAL 8 1672 13376 CURVA DE PVC 45 GRAUS SOLDAVEL 40 MM 12 826 9912 JUNCAO SIMPLES PVC SERIE R DN 40 X 40 MM PARA ESGOTO OU AGUAS PLUVIAIS 4 839 3356 RALO SECO PVC QUADRADO 100 X 100 X 53 MM SAIDA 40 MM COM GRELHA BRANCA 4 1124 4496 CAIXA SIFONADA PVC 150 X 150 X 50 MM COM GRELHA REDONDA BRANCA 8 4018 32144 66 TE SANITARIO PVC DN 100 X 100 MM SERIE NORMAL PARA ESGOTO PREDIAL 4 192 768 BUCHA DE REDUCAO DE PVC SOLDAVEL LONGA COM 75 X 50 MM 8 2178 17424 CURVA DE PVC 90 GRAUS SOLDAVEL 75 MM 4 6914 27656 JUNCAO SIMPLES PVC SERIE R DN 75 X 75 MM PARA ESGOTO OU AGUAS PLUVIAIS 4 4505 1802 CURVA PVC LONGA 45G DN 75 MM PARA ESGOTO PREDIAL 4 4442 17768 TE DE REDUCAO PVC SOLDAVEL 90 GRAUS 50 MM X 40 MM PARA AGUA FRIA PREDIAL 4 2325 93 TUBO PVC SERIE NORMAL DN 40 MM PARA ESGOTO PREDIAL NBR 5688 1204 634 763336 TUBO PVC SERIE NORMAL DN 50 MM PARA ESGOTO PREDIAL 42 1079 45318 TUBO PVC SERIE NORMAL DN 75 MM PARA ESGOTO PREDIAL 11 1558 17138 TUBO COLETOR DE ESGOTO PVC JEI DN 100 MM 32 3221 103072 CAIXA DE PASSAGEM 100MM ESGOT opcional ou construtir 4 50900 203600 CAIXA DE GORDRUA DUPLA opcional ou construir 1 41500 41500 TOTAL GERAL 742400 67