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Psicologia Social

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Assista aos vídeos e revise as leituras Veja este especial de Frontline sobre o racismo e a discriminação httpswwwyoutubecomwatchvw6DDwlxWs0 veja esta conversa de Zimbardo sobre a psicologia do heroísmo httpswwwyoutubecomwatchvgrMHzqtRm8t1s Leituras Psicologia Social temas e teorias Capítulos 3 4 5 7 9 e 11 httpsdrivegooglecomfiled1Sc6p9nYMMkxTSqEHq3Qy2xdWHhfP5Cdview Psicologias uma introdução ao estudo de Psicologia Capítulo 9 httpsedisciplinasuspbrpluginfilephp5615614modresourcecontent1 bockpsicologiaspdf Analise suas reflexões sobre o racismo e os preconceitos atuais Utilizando os conceitos apresentados nas leituras e nos vídeos proporcione exemplos de racismo e preconceito em suas experiências pessoais Na continuação considere como a psicologia do heroísmo pode ser aplicada para combater os problemas associados aos preconceitos e a discriminação Citar referências Assista aos vídeos e revise as leituras Veja este especial de Frontline sobre o racismo e a discriminação httpswwwyoutubecomwatchvw6DDwlxWs0 veja esta conversa de Zimbardo sobre a psicologia do heroísmo httpswwwyoutubecomwatchvgrMHzqtRm8t1s Leituras Psicologia Social temas e teorias Capítulos 3 4 5 7 9 e 11 httpsdrivegooglecomfiled 1Sc6p9nYMMkxTSqEHq3Qy2xdWHhfP5Cdview Psicologias uma introdução ao estudo de Psicologia Capítulo 9 httpsedisciplinasuspbrpluginfilephp5615614 modresourcecontent1bockpsicologiaspdf Analise suas reflexões sobre o racismo e os preconceitos atuais Utilizando os conceitos apresentados nas leituras e nos vídeos proporcione exemplos de racismo e preconceito em suas experiências pessoais Na continuação considere como a psicologia do heroísmo pode ser aplicada para combater os problemas associados aos preconceitos e a discriminação Citar referências O vídeo Uma turma dividida de 1985 é uma das experiências mais marcantes de Jane Elliot sobre discriminação racial Nessa experiência Elliot dividiu a turma com base na cor dos olhos para que as crianças experimentassem na prática o que é o racismo A experiência de Elliot é baseada na teoria do Preconceito Implícito que sugere que as pessoas têm preconceitos que nem mesmo reconhecem A teoria do preconceito implícito na psicologia social é uma abordagem que busca compreender como as pessoas desenvolvem preconceitos e estereótipos de forma não consciente e muitas vezes involuntária Essa teoria sugere que as pessoas podem ter preconceitos implícitos mesmo quando não admitem tais atitudes em nível consciente A teoria do preconceito implícito teve origem nos estudos de Gordon Allport na década de 1950 que foi um dos primeiros pesquisadores a argumentar que o preconceito pode ser sutil e não declarado Posteriormente pesquisadores como Anthony Greenwald Mahzarin Banaji e Brian Nosek desenvolveram a técnica do Teste de Associação Implícita IAT uma medida que avalia o grau de associação mental entre conceitos sociais e atributos positivos ou negativos O IAT tem sido utilizado em várias pesquisas sobre preconceito implícito incluindo um estudo de Banaji e Greenwald 2016 que revisaram mais de 500 estudos que utilizam o IAT e concluíram que o preconceito implícito é real influencia comportamentos e pode ser alterado por meio de intervenções específicas Outros autores também têm trabalhado com a teoria do preconceito implícito como John Jost e Mahzarin Banaji que em um artigo intitulado The Role of Stereotyping in SystemJustification and the Production of False Consciousness 2004 discutem como o preconceito implícito pode influenciar a percepção das pessoas sobre sistemas de poder e justiça social Logo a teoria do preconceito implícito é uma abordagem importante para entender como as pessoas desenvolvem preconceitos e estereótipos de forma não consciente O IAT é uma das principais técnicas utilizadas para medir o preconceito implícito e tem sido amplamente estudado por pesquisadores como Mahzarin Banaji Anthony Greenwald John Jost e outros A pesquisa nessa área é fundamental para o desenvolvimento de intervenções efetivas para reduzir o preconceito e promover a igualdade social A teoria do preconceito implícito pode se correlacionar com a temática do racismo velado que explicita o modo como o racismo não se manifesta apenas em atitudes e comportamentos óbvios e intencionais mas também pode ser transmitido de forma mais sutil e indireta incluindo através de estereótipos negativos preconceitos implícitos e discriminação disfarçada A teoria do racismo velado teve origem nos estudos de Chester Pierce na década de 1970 que desenvolveu a ideia de que o racismo poderia ser expresso de forma velada por meio de comportamentos e atitudes aparentemente neutros mas que ainda assim transmitiam uma mensagem de inferioridade e marginalização aos negros Posteriormente outros pesquisadores como Derald Wing Sue Jennifer Richeson e John Dovidio têm trabalhado com a teoria do racismo velado e desenvolveram várias técnicas e instrumentos para medir e estudar esse fenômeno Em um estudo pioneiro Dovidio Kawakami e Gaertner 2002 utilizaram a técnica do Implicit Association Test IAT para investigar o preconceito implícito contra os negros Eles descobriram que mesmo pessoas que se consideravam não preconceituosas apresentavam preconceitos implícitos contra negros e que esses preconceitos estavam associados a comportamentos discriminatórios sutis e indiretos Outros autores como Eduardo BonillaSilva em seu livro Racism Without Racists ColorBlind Racism and the Persistence of Racial Inequality in America 2013 argumentam que o racismo velado é uma forma predominante de racismo na sociedade atual em que as atitudes e comportamentos discriminatórios são expressos de maneiras mais sutis e disfarçadas mas ainda assim mantêm e reproduzem a hierarquia racial Desse modo a partir da experiência de divisão da turma Elliot expôs as crianças a um ambiente onde os indivíduos são discriminados com base em características físicas como a cor dos olhos Ela procura fazer com que as crianças se coloquem no lugar de outra pessoa e entendam como é estar em uma posição de vulnerabilidade Através desta experiência Elliot demonstrou que a discriminação é uma construção social e as questões implícitas subconscientes influenciam diretamente no comportamento dos sujeitos ora a partir do momento em que os alunos receberam a informação de que pessoas com a cor de olho X eram inferiores à de cor de olho Y ambos internalizaram informações de acordo com esta informação e passaram a mudar seus comportamentos de acordo com isso Ela também ilustra como a discriminação pode ser injusta e prejudicial para aqueles que são vítimas dela Além disso a psicologia do heroísmo desenvolvida pelo psicólogo Philip Zimbardo aborda que o heroísmo não é apenas uma questão de personalidade ou traços individuais mas é também influenciado pelas circunstâncias e pelos contextos sociais Zimbardo argumenta que muitos heróis não são necessariamente pessoas excepcionais mas sim indivíduos comuns que são capazes de se tornar heróis em momentos específicos Em seu livro The Lucifer Effect Understanding How Good People Turn Evil Zimbardo 2007 discute a natureza da heroína e do herói e como eles se desenvolvem a partir de uma combinação de fatores pessoais e sociais Ele argumenta que todos têm o potencial para o heroísmo mas que é preciso estar disposto a assumir riscos e desafiar as expectativas sociais para agir heroicamente Em suma a psicologia do heroísmo de Zimbardo destaca a importância de entender a natureza do heroísmo e como ele pode ser influenciado por fatores sociais e pessoais Ao compreender esses fatores é possível criar condições que promovam o heroísmo e incentivar as pessoas a agir de maneira corajosa e altruísta em situações desafiadoras ZIMBARDO 2007 Ademais o livro Psicologia Social Temas e Teorias 2013 discute em seu capítulo 3 o papel da atenção e das expectativas na percepção social bem como a influência dos esquemas cognitivos e das heurísticas na interpretação das informações sociais Também é abordada a importância da categorização na percepção social explicando como há a tendência de se agrupar as pessoas em categorias sociais como gênero idade raça e outras características Isso coloca em pauta o modo como as percepções sociais influenciam diretamente no comportamento humano Logo a partir disso tornase nítido o modo como o meio em que o sujeito está inserido a sociedade influencia o comportamento as ações e percepções dos indivíduos e como se dão suas relações sociais de forma consciente e inconsciente A partir disso discriminações e preconceitos dãose de acordo com o lugar ocupado pelo indivíduo socialmente se este detém ou não privilégios De acordo com Silvio de Almeida em seu livro Racismo Estrutural 2018 o racismo esta intrínseco nas estruturas da sociedade logo pessoas brancas detentoras dos privilégios ocupam um lugar de poder e pessoas não brancas são estruturalmente discriminadas ALMEIDA 2018 Posto isso em minhas experiências pessoais noto como a teoria do racismo estrutural se correlaciona com a teoria do preconceito implícito notando cotidianamente o modo como pessoas negras acabam sendo colocadas em um não lugar Este nãolugar assim defino pelo modo como socialmente pessoas negras não são vistas como parte da sociedade e por isso são marginalizadas e excluídas de diferentes formas por muitas vezes enfrentando o racismo velado A partir disso a teoria do heroísmo de Zimbardo 2007 conversa diretamente com o experimento de Elliot 1985 mostrando o modo como é possível que de modo implícito se incentive a mudança de comportamentos e condições socialmente impostas em uma sociedade estruturalmente racista Referências ALLPORT G W 1954 The nature of prejudice AddisonWesley ALMEIDA S 2018 Racismo estrutural São Paulo Editora Contexto BANAJI M R Greenwald A G 2016 Blindspot Hidden biases of good people Bantam BONILLASILVA E 2013 Racism without racists Colorblind racism and the persistence of racial inequality in America Rowman Littlefield Publishers DOVIDIO J F Kawakami K Gaertner S L 2002 Implicit and explicit prejudice and interracial interaction Journal of Personality and Social Psychology 821 6268 JOST J T Banaji M R 1994 The role of stereotyping in system justification and the production of false consciousness British Journal of Social Psychology 331 127 NOSEK B A Greenwald A G Banaji M R 2007 The Implicit Association Test at age 7 A methodological and conceptual review In J A Bargh Ed Social psychology and the unconscious The automaticity of higher mental processes pp 265292 Psychology Press ZIMBARDO P G 2007 The Lucifer effect Understanding how good people turn evil Random House