50
Parasitologia Humana
UNICEP
2
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ESTACIO
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UNICID
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UCAM
9
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UNAMA
1
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PUC
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FCMV
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UTP
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UMG
Texto de pré-visualização
o ovo Schistosoma mansoni Mede cerca de 150m de comprimento x 60m de largura formato oval Espículo na parte mais larga voltada para trás A presença do miracídio formado caracteriza o ovo maduro visível pela transparência da casca encontrada nas fezes esquistossomose Esquistossomose Esporocistos multiplicamse em gerações sucessivas de caracois Cércarias abandonam o caracol e nadam livres na água Míracidios invadem tecidos do caracol na água os ovos chocam em miracídeos nas fezes na urina S japonicum S mansoni S haematobium Penetram a pele intacta Após penetração transformamse em schistosomulas Disseminamse pelo sangue Atingem o fígado onde se maturam as formas adultas Os adultos emparelham e migram para Plexo venoso mesentérico do Intestino Ovos são expulsos com as fezes ou Plexo venoso da Bexiga Ovos são levados pela urina i Estágio infeccioso d Estágio diagnóstico AMOSTRAS FECAIS PARA EXAME PARASITOLÓGICO EPF Exame Parasitológico de Fezes procedimento mais comum pesquisa de ovos e parasitos Há duas etapas gerais macroscópico e microscópico coleta transporte e conservantes para preservação COLETA E TRANSPORTE Recomendase coleta de amostras fecais múltiplas para uma detecção mais segura Protocolo de coleta fecal mais adotado consiste em três amostras coletadas em dias alternados ou um total de três amostras coletadas durante um período de 10 dias Exceção diagnóstico da amebíase pode realizar a coleta de até seis amostras durante 14 dias Determinados medicamentos e substâncias podem interferir na detecção de parasitos Bário Bismuto ou óleo mineral coletar as amostras fecais antes do tratamento ou pelo menos 5 a 7 dias após o fim do mesmo Antibióticos ou medicações antimaláricas adiar a coleta fecal por duas semanas após o tratamento Recipiente limpo e com tampa de boa vedação há vários frascos coletores desde o frasco universal até o que contêm pá coletora e conservante Quantidade de fezes 2 a 5 g equivale ao tamanho de uma noz Não se deve fazer Não deve haver contaminação com urina provoca alteração de algumas formas parasitárias Não coletar fezes da água do vaso sanitário água pode provocar alterações em algumas forma parasitárias como ovos de esquistossomos e trofozoítos de amebas Não haver papel higiênico dificulta análise macroscópica da amostra AMOSTRAS FECAIS PARA EXAME PARASITOLÓGICO AMOSTRAS FECAIS PARA EXAME PARASITOLÓGICO Recebimento da amostra Recipiente deve ser identificado com o nome do paciente e um número de identificação do laboratório Nome do médico Data e hora da coleta Qual o número primeira segunda ou terceira amostra Colocar em um saco plástico com fechamento hermético para o transporte até o laboratório Documentos separados do recipiente contendo a amostra Tempo entre a coleta e seu recebimento e exame no laboratório Verificar a motilidade de trofozoítos de protozoários é necessária uma amostra fresca trofozoítos são sensíveis a mudanças ambientais e se desintegra rapidamente quando eliminados do corpo Cistos de protozoários ovos e larvas de helmintos sobrevivem por períodos mais longos fora do hospedeiro Fezes líquidas recomendase a análise 30 minutos após a evacuação normalmente são encontrados trofozoítos Amostras fecais semiformadas analisar dentro de uma hora após a evacuação podem apresentar cistos e trofozoítos de protozoários Amostras fecais formadas podem aguardar até 24 horas após a coleta para análise não contêm trofozoítos CASO NÃO HAJA POSSIBILIDADE DE CUMPRIR AS REGRAS COLOCAR CONSERVANTE NO MOMENTO DA COLETA OU APÓS A ENTREGA NO LABORATÓRIO AMOSTRAS FECAIS PARA EXAME PARASITOLÓGICO PROCESSAMENTO DA AMOSTRA Exame Macroscópico amostra fresca sem conservante Avaliação Consistência ou grau de umidade indicador da presença de alguns parasitas fezes moles ou líquidas sugere a presença de trofozoítos de protozoários fezes formadas cistos deste organismo fezes líquidas ou formadas ovos e larvas de helmintos Coloração cor normal marrom variação é grande desde preta verde e até cor de argila cores não usuais roxo vermelho ou azul medicação específica Verifica a presença de anormalidades macroscópicas Anormalidades macroscópicas Vermes adultos Proglotes Pus Muco sangue ou muco em fezes amolecidas ou líquidas pode sugerir a presença de ulcerações amebianas no intestino sangue vermelho vivo na superfície de uma amostra de fezes formada irritação e sangramento de mucosa Avaliar a superfície pesquisar proglotes de cestódeos e vermes adultos Depois a amostra deve ser revolvida com um bastão pesquisar helmintos adultos Consistência Cores possíveis Aparência macroscópica Dura Marrom escuro Muito ressecada Macia Preto Moderadamente ressecada Pastosa Marrom Coloidal homogênea Mole Marrom claro Presença de muco Diarreica Argila Presença de muito muco Aquosa líquida Amarelada Mucosa com sangue Formada Marrom avermelhado Outra presença de sangue de bário semiformada Verde outra Exame macroscópico de amostras de fezes termos descritivos usuais PROCESSAMENTO DA AMOSTRA Exame microscópico Envolve três procedimentos distintos sempre com amostras frescas Preparações diretas a fresco Uma técnica de concentração resultando em preparações úmidas concentradas Um esfregaço com coloração permanente Para amostra com solução fixadora preparação direta a fresco pode ser excluída do EPF Preparação Direta a Fresco ou Exame Direto a Fresco Principal finalidade detecção de trofozoítos móveis de protozoários Procedimento preparar uma lâmina misturandose uma pequena porção de fezes não fixadas sem adição de conservantes com salina ou lugol examinar posteriormente ao microscópio Amostra fresca a motilidade de trofozoítos somente é visualizada nesse tipo de amostra Observase também cistos e oocistos de protozoários ovos e larvas de helmintos PROCESSAMENTO DA AMOSTRA Preparação direta a fresco com salina e Preparação direta a fresco com lugol Colocar uma gota de salina a 085 ou uma gota de lugol em uma lâmina de microscopia Homogeneizar com uma pequena porção de fezes não fixada utilizando bastão de madeira A preparação deve ser fina o suficiente para que um jornal esteja lido através do material preparado Colocar uma lamínula sobre a preparação Examinar ao microscópio toda a extensão da lamínula com uma objetiva de 10X utilizar o aumento maior 40X apenas quando o objeto suspeito necessitar de maiores detalhes não utilizase óleo de imersão Utilizar condensador baixo PROCESSAMENTO DA AMOSTRA Métodos de Concentração Método de Enriquecimento Amostras de fezes frescas ou preservadas Permitem a detecção de pequenas quantidades de parasitos que poderiam deixar de ser observados ao se utilizar preparações diretas a fresco Finalidade da concentração agregar parasitos presentes em um pequeno volume de amostra e remover o máximo possível de detritos os quais podem dificultar a visualização de parasitos no microscópio Utilizado para pesquisa de cistos e oocistos de protozoários larvas e ovos de helmintos trofozoítos de protozoários não sobrevivem ao procedimento Há dois tipos Sedimentação sedimento examinado ao microscópio após centrifugação e sedimentação espontânea e Flutuação parasitos são menos densos que a solução e flutuam após centrifugação nesse caso o material da película é examinado Ideal realização de ambos os procedimentos em cada amostra Sedimentação Sedimentação espontânea método de Hoffman Pons e Janer também conhecido como método de Lutz Permite o encontro de ovos e larvas de helmintos cistos e alguns oocistos de protozoários Material utilizado Amostra sendo depositada no frasco Amostra homogeneizada ao lado do cálice com gaze dobrada Amostra homogeneizada sendo escorrida através do palito no cálice Amostra homogeneizada escorrida através do palito no cálice Cálice contendo amostra filtrada em repouso para sedimentação Pipeta colocando material retirado do fundo do cálice em lâmina Lâmina sendo colocada sobre o material na lâmina Material Frasco de Borrel Cálice cônico Bastão de vidro ou palito de madeira Pipeta Gaze Cirúrgica Lâmina Laminula Solução de lugol Agua UFMGFaculdade de FarmáciaACT Sedimentação por centrifugação método de Blagg também conhecido por método de MIFC método de Ritchie Coprotest Usados para a pesquisa de ovos e larvas de helmintos cistos e alguns oocistos de protozoários UFMGFaculdade de FarmáciaACT UFMGFaculdade de FarmáciaACT 1 2 3 4 5 Procedimento de Sedimentação com FormalinaAcetato de Etila Técnica mais utilizada Princípio baseado na gravidade específica o acetato de etila é adicionado a uma amostra lavada com salina e fixada com formalina e o tubo é centrifugado As estruturas parasitárias são mais pesadas que a solução e se acomodam no sedimento do tubo Os detritos fecais são normalmente mais leves e sobem para as camadas mais superficiais do tubo de ensaio O tubo é decantado Sedimento é examinado em uma preparação úmida com salina ou lugol Vantagem Fácil realização Desvantagem muitos detritos fecais que dificultam a visualização ao microscópio Flutuação Flutuação espontânea método de Willis Indicado para a pesquisa de ovos leves principalmente ancilostomídeos método de Willis Centrífugoflutuação método de Faust Usado para a pesquisa de cistos e alguns oocistos de protozoários permitindo também o encontro de ovos leves Método de Faust Técnica de Flutuação com Sulfato de Zinco Princípio baseado na gravidade específica detritos são mais pesados do que a solução e decantam no fundo do tubo de ensaio e as estruturas parasitárias são mais leves e flutuam na superfície da solução Vantagem muitos detritos fecais são removidos proporcionando uma preparação mais limpa o que facilita a visualização ao microscópio Desvantagem alguns ovos de helmintos são muito densos e podem não flutuar Método de Faust Deposição da amostra no frasco Homogeneização da amostra em água destilada Filtragem da amostra através da gaze Amostra filtrada transferida para tubo de Wasserman e centrifugada Tubo com amostra centrifugada e alça de platina sendo flambada Alça de platina em contato com a superfície da solução Transferência da solução contida na alça de platina para lâmina Pingando uma gota de lugol fraco Deposição da lamínula sobre a solução para análise Concentração de larvas de helmintos por migração ativa devido ao hidrotropismo e termotropismo positivos método de BaermannMoraes e método de Rugai Indicados para a pesquisa de larvas de Strongyloides stercoralis Método de BaermannMoraes METODOS DE CONCENTRAÇÃO DAS FEZES HOFFMANN sedimentação Universal WILLIS flutuação Ancilostomídios RUGAI hidrotermotropismo S stercoralis 42º C Métodos de triagem de amostras fecais Pesquisa antígenos parasitários nas amostras fecais Entamoeba histolytica Giardia intestinalis e Cryptosporidium spp Altamente sensíveis e específicos Métodos mais comuns imunoensaio ELISA fluorescência direta FD e técnicas de imunocromatografia OUTRAS AMOSTRAS INTESTINAIS Exames adicionais aonde o médico suspeita de um parasito em particular e o EPF tradicional é negativo Exames Exame de material duodenal Exame de material proveniente de sigmoidoscopia Uso da fita de celofane adesiva para detectar Enterobius técnica também conhecido como método da fita gomada ou método de Graham Material duodenal Coleta da amostra intubação nasogástrica ou teste da cápsula entérica Enterotest Enteroteste método mais simples paciente ingere uma cápsula gelatinosa que contém um fio enrolado a cápsula se dissolve no estômago e o fio esticado chega até o duodeno A ponta livre do fio é fixada ao pescoço ou bochecha do paciente com uma fita Após o período de 4 horas o fio é puxado para fora do paciente O material mucoso corado por bile carregado no fio é examinado microscopicamente através de preparações úmidas ou colorações permanentes caso seja necessário Parasitos que podem ser diagnosticados Trofozoítos de Giardia intestinalis Cryptosporidium spp Isospora belli Strongyloides stercoralis Fasciola hepatica Clonorchis sinensis Examinar o fluido duodenal imediatamente após a coleta Examinar ao microscópio através de uma preparação úmida Caso o fluido apresente volume maior que 2 ml centrifugar e analisar o sedimento Material pode ser preservado com fixador APV Podem ser preparadas lâminas coradas tricrômico hematoxilina férrica eou álcool acidorresistente modificada Pode realizar detecção de antígeno de Cryptosporidium eou Giardia Material obtido por Sigmoidoscopia cólon Utilizado para detecção de E histolytica Material obtido por aspiração ou raspagem Examinado através de preparações diretas a fresco e colorações permanentes Preparação com Fita de Celofane Adesiva Utilizada para pesquisa de ovos de Enterobius vermiculares oxiúro Importante coletar a amostra pela manhã antes de o paciente defecar ou se lavar à noite as fêmeas repleta de ovos saem do hospedeiro através do reto e depositam numerosos ovos na região perianal Protocolo padrão para descartar uma infecção por Enterobius vermiculares há a necessidade de cinco amostras coletadas diariamente negativas OUTROS TIPOS DE AMOSTRAS E TÉCNICAS LABORATORIAIS Sangue Parasitos que podem ser visualizados no sangue Leishmania Trypanosoma spp Plasmodium Babesia spp e microfilárias Amostra Sangue total fresco sem anticoagulante coletar por perfuração da ponta do dedo ou lobo da orelha Sangue total com anticoagulante EDTA coletar por venopunção Suspeita de malária preparar o esfregaço uma hora após a coleta Processamento Esfregaços delgados distensão fina e esfregaços espessos gota espessa Esfregaços espessos Realizados principalmente para suspeita de malária Possuem concentração muito maior de parasitos Utilizados quando suspeita que a carga parasitária é pequena Vantagem maior sensibilidade para detectar parasitos Desvantagem morfologia dos parasitos é mais difícil de observar Esfregaços delgados Utilizados para identificação de espécies melhor visualização dos parasitos causadores da malária No text present Colorações Permanentes Coloração de Wright Coloração de Giemsa mais utilizada pois permite a observação de detalhes morfológicos necessários para identificação de espécies de parasitos Nematódeos Patogenia Três fatores contribuem para a gravidade de uma infecção por nematódeos 1 O número de vermes presentes pequena carga parasitária assintomática 2 O período de tempo de persistência da infecção podem durar meses ou até 15 anos reinfecção eou autoinfecções 3 A saúde geral do hospedeiro Sinais Clínicos dor abdominal diarreia náusea vômito febre e eosinofilia Classificação Nematódeos Enterobius vermicularis Nome comum oxiúrio Morfologia Ovos No text present Nematódeos Enterobius vermicularis Morfologia Adultos 50 mm Nematódeos Enterobius vermicularis Diagnóstico Laboratorial Amostra é coletada com fita adesiva na região perianal da pessoa observase ovos e eventualmente as fêmeas adultas quando estão na região perianal para realizar oviposição Amostras múltiplas necessárias para confirmar a presença de infecção branda 1 2 3 4 Nematódeos Enterobius vermicularis Ciclo Biológico Ingestão de ovos larvados infectantes Intestino delgado eclodem e liberam a larva jovem continua a crescer e sofrer maturação se transformando em verme adulto Vermes adultos habitam o cólon Após o acasalamento entre vermes machos e fêmeas cópula a fêmea fecundada grávida migra para a região perianal e na pele circundante podem depositar até 15000 ovos Após 4 a 6 horas de exposição ao ambiente s larvas dentro dos ovos atingem o estádio infectante Remoção dos ovos pode ocorrer pelo ato de coçar intensamente a região perianal Após remoção ovos alojamse em poeira caixas de areia lençóis e roupas podem ser carreados pelo ar Ovos infectantes sobrevivem de alguns dias até diversas semanas em condições ambientais adequadas temperatura moderada com alta umidade Reinfecção através do ato de levar à boca as mãos sujas com ovos que estavam presentes na região perianal mecanismo conhecido como autorreinfecção ou autoinfecção Retroinfecção larvas eclodem na região perianal e migram de volta para o intestino do hospedeiro onde se desenvolvem até adultos e se reproduzem Nematódeos Trichuris trichiura Morfologia Ovos Nematódeos Trichuris trichiura Morfologia Adultos Nematódeos Trichuris trichiura Diagnóstico Laboratorial Exames de fezes método de flutuação método de Faust identificação de ovos Ciclo Biológico Nematódeos Trichuris trichiura Epidemiologia Terceiro helminto mais comum Encontrado em climas quentes aonde o saneamento básico é precário defecação direta no solo ou a utilização de fezes humanas como fertilizantes Sinais Clínicos Assintomático leve infecção Tricuríase infecção por tricuros infecções maciças com 500 a 5000 vermes Crianças infectadas apenas 200 vermes disenteria crônica anemia severa e comprometimento do crescimento Adultos infectados sensibilidade e dor abdominal perda de peso fraqueza e diarreia mucoide ou sanguinolenta Prevenção e Controle Práticas adequadas de saneamento Lavar as mãos antes de leválas à boca Tratar as pessoas infectadas Educar as crianças Nematódeos Ascaris lumbricoides Nomes comuns lombriga bicha ascaridíase ascaridiose Morfologia Ovos não fertilizados Nematódeos Ascaris lumbricoides Morfologia Ovos fertilizados Nematódeos Ascaris lumbricoides Morfologia Ovos fertilizados Nematódeos Ascaris lumbricoides Morfologia Adulto Fêmea adulta Fêmea adulta Macho adulto Nematódeos Ascaris lumbricoides Morfologia Adulto Nematódeos Ascaris lumbricoides Diagnóstico Laboratorial Amostra de fezes pesquisa de ovos Pesquisa de vermes adultos amostras de intestino delgado vesícula biliar fígado e apêndice cecal Casos de hiperinfecção vermes adultos podem estar presentes nas fezes vômitos ou removidos da narina Outro método disponível ELISA Nematódeos Ascaris lumbricoides Ciclo Biológico Nematódeos Ascaris lumbricoides Epidemiologia Infecção por helminto mais comum no mundo atinge um bilhão de pessoas aproximadamente Encontrado em climas quentes aonde o saneamento básico é precário defecação direta no solo ou a utilização de fezes humanas como fertilizantes População de maior risco de adquirir infecção é a infantil mãos contaminadas dentro da boca fontes de contaminação variam de brinquedos sujos até o próprio solo Nematódeos Ascaris lumbricoides Sinais Clínicos Assintomáticos pacientes infectados com um pequeno número de vermes 5 a 10 Ascaridíase ascaríase Pacientes infectados com muitos vermes podem apresentar desconforto e distensão abdominal vômitos e febre Vermes adultos podemse enovelar formando uma espécie de êmbolo que pode obstruir o intestino o apêndice cecal ou ductos biliares e pancreáticos neste caso pode causar a morte Crianças com infecção maciça com maus hábitos alimentares podem desenvolver desnutrição e hipoproteinemia Larvas migram para os pulmões podem apresentar febre baixa tosse eosinofilia eou pneumonia e reação asmática Prevenção e Controle Práticas adequadas de saneamento Práticas adequadas de higiene pessoal lavar as mãos antes de leválas à boca Nematódeos Necator americanus e Ancylostoma duodenale Ancilostomídeos Necator americanus nome comum ancilostomídeo Ancylostoma duodenale nome comum ancilostomídeo ancilostomíase necatoríase amarelão opilação Há duas diferenças principais entre esses dois organismos 1 A distribuição geográfica varia levemente para cada organismo 2 O mais importante Os vermes adultos de cada um possuem pequenas diferenças morfológicas Os estádios de ovo e larvas entretanto são basicamente indistinguíveis Nematódeos Necator americanus e Ancylostoma duodenale Ancilostomídeos Morfologia Ovos Nematódeos Necator americanus e Ancylostoma duodenale Ancilostomídeos Morfologia Larva rabditoide Nematódeos Necator americanus e Ancylostoma duodenale Ancilostomídeos Morfologia Larva filarioide Nematódeos Necator americanus e Ancylostoma duodenale Ancilostomídeos Morfologia Adultos Necator americanus fêmea adulta Ancylostoma duodenale Necator americanus Nematódeos Necator americanus e Ancylostoma duodenale Ancilostomídeos Morfologia Adultos Nematódeos Necator americanus e Ancylostoma duodenale Ancilostomídeos Diagnóstico Laboratorial Principal mecanismo detecção de ovos em amostras de fezes Ciclo Biológico Nematódeos Necator americanus e Ancylostoma duodenale Ancilostomídeos Epidemiologia Estimase que 25 da população mundial esteja infectada por ancilostomídeos Maior frequência em regiões quentes onde os habitantes não tem condições sanitárias adequadas especialmente com relação ao tratamento e destino correto das fezes Sinais Clínicos Infecção Assintomática por Ancilostomídeo infecção com baixa carga de ancilostomídeos Infecção sintomática ancilostomíase necatoríase Migração da larva nos pulmões dor de garganta catarro mucossanguinolento cefaleia e leve pneumonia com tosse Sintomas associados à fase intestinal depende do número de vermes presentes Carga parasitária baixa menos de 500 ovosg de fezes formas mais encontradas esses pacientes apresentam leves sintomas gastrintestinais anemia leve e perda de peso e fraqueza pacientes com mais de 5000 ovosg de fezes apresentam diarreia anorexia edema dor enterite anemia ferropriva fraqueza hipoproteinemia Nematódeos Necator americanus e Ancylostoma duodenale Ancilostomídeos Prevenção e Controle Práticas adequadas de saneamento destino final das fezes Tratamento imediato das pessoas infectadas Utilização de calçados e luvas pessoas que trabalham com solo agricultores interrompe o ciclo biológico Nematódeos Strongyloides stercoralis Morfologia Ovos Nematódeos Strongyloides stercoralis Morfologia Larva rabtidoide Nematódeos Strongyloides stercoralis Morfologia Larva filarioide Strongyloides stercoralis Morfologia Fêmea adulta Nematódeos Strongyloides stercoralis Nematódeos Diagnóstico laboratorial Difícil pois a carga parasitária é baixa e eliminação das larvas é irregular Coleta múltipla Procedimentos mais utilizados métodos específicos de recuperação de larvas método de Baermann e o método de Rugai sedimentação espontânea pode apresentar bom resultado quando o tempo de sedimentação é prolongado técnicas de concentração por flutuação não apresentam bons resultados Escarro pesquisa de larvas durante o ciclo pulmonar do verme Strongyloides stercoralis Nematódeos Ciclo Biológico Strongyloides stercoralis Nematódeos Epidemiologia Regiões tropicais e subtropicais Áreas de saneamento básico precário fezes humanas são eliminadas no meio ambiente quente e úmido Sinais Clínicos Assintomático infecção leve Estrongiloidíase mais comum diarreia e dor abdominal urticária e eosinofilia vômitos perda de peso anemia constipação Prevenção e Controle Práticas adequadas de saneamento destino final das fezes Tratamento imediato das pessoas infectadas Utilização de calçados e luvas pessoas que trabalham com solo agricultores interrompe o ciclo biológico Trichinella spiralis Nematódeos Nome comum verme triquina Morfologia Larva encistada Trichinella spiralis Nematódeos Morfologia Adultos Trichinella spiralis Nematódeos Diagnóstico Laboratorial Exame da musculatura esquelética detecção da larva encistada Há eosinofilia e leucocitose Há níveis séricos elevados de enzimas musculares lactato desidrogenase aldolase e creatinofosfoquinase CPK Trichinella spiralis Nematódeos Ciclo Biológico Trichinella spiralis Nematódeos Epidemiologia Encontrado no mundo todo espécies animais carnívoras Sinais Clínicos Tiquinose Triquinelose diagnóstico clínico é difícil Infecção branda diarreia febre baixa sugestiva de gripe Altamente infectados vômito náusea dor abdominal diarreia cefaleia Durante a migração das larvas dor torácica febre visão embaçada edema tosse e principalmente eosinofilia Prevenção e Controle Cozimento completo de carnes Evitar alimentar porcos com restos de carnes Dracunculus medinensis Nematódeos Nome comum filária de Medina Morfologia Larvas Dracunculus medinensis Nematódeos Morfologia Adultos Dracunculus medinensis Nematódeos Diagnóstico Laboratorial Vermes adultos podem ser observados em úlceras cutâneas infectadas por onde as fêmeas emergem Ciclo Biológico Dracunculus medinensis Nematódeos Epidemiologia Copépodes pequenos crustáceos de água doce residem particularmente em áreas que formam poços com água doce nos quais pessoas obtêm água para beber e se banhar Sinais Clínicos Infecção pela filária de Medina dracunculíase dracunculose pacientes apresentam sinais semelhantes a reações alérgicas à medida que ocorre a migração no organismo sobretudo no tecido cutâneo Úlcera dolorosa no local após as fêmeas grávidas se estabelecerem nos tecidos subcutâneos e depositarem suas larvas Dracunculus medinensis Nematódeos Prevenção e Controle Uso de água adequadamente tratada potável para consumo fervura da água suspeita de contaminação Proibição da prática de banho e atividades recreacionais em água contaminadas e evitar ingerir água desses locais CestodaCestódeos Vermes multicelulares de aparência achatada ou semelhante a uma fita Nomes comuns vermes chatos ou vermes em forma de fita Morfologia Há três formas morfológicas 1 Ovo apresenta um embrião hexacanto também conhecido como oncosfera caracterizado pela presença de seis pequenos ganchos denominados acúleos arranjados aos pares perfuram a parede intestinal do hospedeiro infectado 2 Um ou mais estádios larvais 3 Verme adulto comprimento varia de milímetros até impressionantes 15 a 20 metros possui Escólice extremidade anterior bem definida possui quatro estruturas em forma de cálice ventosas fornecem ao verme a habilidade de fixação na mucosa intestinal do hospedeiro infectado Região do colo e uma série de proglótides segmentos individuais que em sua forma madura possuem tanto os órgãos reprodutores masculinos como femininos denominada estróbilo São hermafroditas podem se autofecundar e após a fecundação as proglótides grávidas podem ou não romper no intestino liberando ou não os ovos que são eliminados para o meio ambiente junto com as fezes as proglótides que saem íntegras nas fezes se rompem no ambiente posteriormente liberando os ovos CestodaCestódeos Diagnóstico Laboratorial Amostra de fezes pesquisa de ovos e proglótides grávidos que podem ou não estar parcialmente degenerados Patogenia e Sinais Clínicos Inúmeros pacientes infectados assintomáticos Alguns sintomas desconforto gastrintestinal indefinido diarreia e dor abdominal esses pacientes também podem apresentar cefaleia náusea tontura e perda de peso CestodaCestódeos Classificação dos Cestódeos CestodaCestódeos Taenia saginata Nome comum tênia do boi teníase Taenia solium Nome comum tênia do porco teníase Morfologia Ovos T solium e T saginata são indistinguíveis CestodaCestódeos Taenia saginata Taenia solium Morfologia Escólices Escólice de Taenia solium Escólice de Taenia solium 40X CestodaCestódeos Taenia saginata Taenia solium Morfologia Proglótides Proglótide da Taenia saginata CestodaCestódeos Taenia saginata Taenia solium Diagnóstico Laboratorial Amostra de fezes pesquisa de ovos e proglótides grávidos de Taenia Ciclo Biológico teníase CestodaCestódeos Sinais Clínicos Assintomático a maioria das pessoas infectadas Teníase infecção por tênia de boi ou porco Sinais indefinidos diarreia dor abdominal alteração de apetite e leve perda de peso Apresentam também vômitos tontura e náusea Exames laboratoriais revelam eosinofilia Tratamento Os aspectos mais importantes e difíceis consiste na erradicação do escólice Medicamentos praziquantel paromomicina e hidrocloreto de quinacrina Prevenção e controle Exercitar práticas sanitárias adequadas Cozinhar completamente as carnes de boi e de porco antes de consumir Tratar imediatamente as pessoas infectadas CestodaCestódeos Hymenolepis nana Nome comum Tênia anã Morfologia Ovos Hymenolepis nana CestodaCestódeos Hymenolepis nana Morfologia Escólice Proglótides semelhante da Hymenolepis diminuta parasita primariamente de roedores CestodaCestódeos Hymenolepis nana Diagnóstico laboratorial EPF pesquisa de ovos Ciclo biológico CestodaCestódeos Hymenolepis nana Sinais Clínicos Assintomático a maioria dos infectados Himenolepíase Doença da tênia anã dor abdominal anorexia diarreia tontura e cefaléia Tratamento Praziquantel Prevenção e Controle Higiene pessoal Práticas sanitárias AMEBAS Característica mais importante forma como se locomovem são capazes de estender seu citoplasma na forma de pseudópodos significa falsos pés Há duas formas morfológicas Trofozoítos que se alimenta multiplica e emite pseudópodos são delicados frágeis e móveis são destruídos pelos sucos gástricos no estômago não são infectantes para humanos Cistos não se alimenta e possui uma membrana espessa que protege os parasitos das condições ambientais desfavoráveis parede cística Excistamento conversão morfológica de cistos em trofozoítos ocorre na área ileocecal do intestino Encistamento ocorre no intestino quando o ambiente se torna inaceitável para a continuação da multiplicação do trofozoíto como Superpopulação de amebas Mudança de pH Suprimento de alimento escasso ou em excesso Disponibilidade de oxigênio pouco ou muito Diagnóstico Laboratorial Trofozoítos visualizados principalmente em amostras de fezes de consistência mole líquida ou pastosa cistos fezes formadas Número de núcleos presentes e o posicionamento das estruturas nucleares é crucial para diferenciar as amebas corretamente inclusões citoplasmáticas e motilidade auxilia também na identificação Procedimentos usuais Preparações a fresco com salina possibilitam a visualização da motilidade dos trofozoítos amebianos Preparações úmidas com lugol permitem visualizar as estruturas internas citoplasmáticas e nucleares Colorações permanentes utilizada para confirmação do parasito grande parte das estruturas refringentes e invisíveis sema mais claramente observada Entamoeba histolytica coloração permanente Patogenia e sinais clínicos A grande maioria dos pacientes assintomático São descobertas em casos de diarreia sem uma causa aparente Diagnóstico de amebas não patogênicas é importante sugere ingestão de água ou alimento contaminado Entamoeba histolytica é patogênica Classificação das amebas Entamoeba histolytica Nomes comuns amebíase intestinal colite amebiana disenteria amebiana amebíase extraintestinal Morfologia Trofozoítos Variam de tamanho de 8 a 65 μm com um tamanho médio de 12 a 25 μm Citoplasma Eritrócito fagocitado Cariossomo central Cromatina periférica uniforme Pseudópodo Variação de tamanho 865 μm Tamanho médio 1225 μm Trofozoíto de Entamoeba histolytica Trofozoíto de Entamoeba histolytica Trofozoíto de Entamoeba histolytica apresentando cariossomo central típico e cromatina periférica uniforme resultando em um perímetro nuclear liso Trofozoíto atípico de Entamoeba histolytica Note o cariossomo excêntrico coloração por hemá ferrica x1000 Apresentam movimentos rápidos unidirecionais e contínuos obtidos através de pseudópodos Único núcleo apresenta uma pequena massa centrar de cromatina conhecida como cariossomo Cromatina periférica camada delgada e uniforme que envolve o núcleo Citoplasma finamente granular semelhante a aparência de um vidro fosco Cistos Arredondados e esféricos Menores que os trofozoítos 8 a 22 μm com uma média de 12 a 18 μm Cistos imaturos apresentam estruturas chamadas corpos cromatóides compostas por RNA condensado e um vacúolo de glicogênio reserva nutritiva Cisto infectante maduro apresenta quatro núcleos Cisto binucleado de Entamoeba histolytica E dispar 1020μm coloração pela hemato xilina férrica Notar a presença de corpos cromatóides no citoplasma corados em preto Objetiva com aumento de 100x Ciclo Biológico Liberação de amebas no intestino Ameba Hemácias ingeridas Formas vegetativas se multiplicam e lesam vasos sanguíneos intestinais Parede do cisto Eliminação de cistos com as fezes Contaminação de alimentos e água potável com cistos Ingestão de cistos de ameba Diagnóstico Laboratorial Preparações úmidas Colorações permanentes Sinais Clínicos Portador Assintomático três fatores são responsáveis pelo estado de portador assintomático de um paciente infectado por E histolytica 1 O parasito é de um estado de baixa virulência 2 A inoculação do hospedeiro é baixa 3 O sistema imune do paciente está plenamente funcional Neste caso as amebas podem se reproduzir mas o paciente não apresenta manifestações clínicas Amebíase Intestinal Sintomática pacientes infectados por E histolytica apresentam colite amebiana em alguns casos podem passar de uma colite para disenteria amebiana presença de sangue eou muco nas fezes Pacientes com colite amebiana podem apresentar sintomas abdominais inespecíficos ou sintomas mais específicos diarreia dor abdominal e cólicas perda de peso anorexia fadiga e flatulência Amebíase Extraintestinal Sintomática trofozoítos de E histolytica que migraram para corrente sanguinea se estabelecem no fígado o que pode provocar abscesso no lobo direito do fígado e a disseminação através do diafragma causando pneumonia amebiana Nesse caso o paciente apresenta sinais clínicos semelhantes a uma infecção hepática tosse dor abdominal e febre Os trofozoítos podem migrar também pulmões pericárdio baço pele e cérebro Entamoeba coli Morfologia Trofozoíto Entamoeba coli Cistos TABELA Cisto de Entamoeba coli Resumo das Principais Características Morfológicas Parâmetro Descrição Variação de tamanho 835 µm Formato Arredondado a esférico Número de núcleos Um a oito Cariossomo Grande formato irregular excêntrico Cromatina periférica Distribuída irregularmente Citoplasma Fosseiro e granulado Inclusões citoplasmáticas Cistos imaturos com vacúolo de glicogênio difuso que pode deslocar os núcleos para lados opostos frequentemente observado em cistos com dois núcleos Corpos cromatoides finos com terminações pontiagudas a irregulares em cistos imaturos No text content extracted only microscopic images of Entamoeba coli cysts Cistos de Entamoeba coli No other text content only visual images of Entamoeba coli cysts Contaminação Ingestão de cistos infectantes presentes em alimentos e água contaminados Sinais Clínicos assintomáticos Prevenção e controle Correta lavagem dos alimentos Boa higiene pessoal Entamoeba coli Flagelados Morfologia e Ciclo Biológico Apresentam flagelos na forma de trofozoítos Nos ciclos biológicos sem cistos os trofozoítos são mais resistentes às condições adversas como passagem pelo estômago após a ingestão e também sobrevivem por algum tempo no meio ambiente Nos ciclos biológicos com cistos os processos de encistamento e excistamento ocorrem de maneira semelhante à das amebas entretanto os flagelados habitam principalmente o intestino delgado ceco cólon e no caso de Giardia intestinalis o duodeno Cistos possuem parede celulares protetoras espessas podendo sobreviver no meio ambiente Flagelados Diagnóstico Laboratorial Trofozoítos de flagelados amostras de fezes amolecidas pastosas ou líquidas Cistos fezes formadas Patogenia e sinais clínicos Flagelados detectados em pacientes com diarreia sem causa aparente mas também existem infecções assintomáticas Contaminação ingestão de água contaminada Há apenas um flagelado intestinal Giardia intestinalis é considerado patogênico Flagelados Classificação dos flagelados Flagelados Giardia intestinalis Foi descoberto em 1859 Cercomonas intestinalis 1915 criou o termo Giardia lamblia cientista francês F Lambl e ao cientista tcheco Dr Giard Atualmente devido a popularidade Giardia intestinalis e alguns consideram o termo Giardia duodenalis como sinonímia Flagelados Giardia intestinalis Morfologia Trofozoítos Axonemas porções interiores do flagelo Corpos medianos duas estruturas semelhantes a bastonetes levemente curvadas com localização sobre os axonemas e posteriores ao núcleo Flagelados Giardia intestinalis Morfologia Cistos Flagelados Giardia intestinalis Diagnóstico Laboratorial Amostra fecal identificação de trofozoítos e cistos várias amostras Aspiração duodenal e biópsias da porção alta do intestino delgado cápsula entérica Enterotest Detecção de antígeno fecal ELISA Flagelados Giardia intestinalis Ciclo Biológico Flagelados Trichomonas vaginalis Nome comum tricomoníase tricomonose e vaginite por Trichomonas Morfologia Trofozoítos No text extracted from this image Flagelados Trichomonas vaginalis Morfologia Cistos não existe estádio conhecido Diagnóstico Laboratorial Encontrado em corrimentos vaginais corrimentos uretrais urina centrifugada e secreções prostáticas método de escolha exame direto de preparações a fresco de secreções com salina pois permite a observação da motilidade ativa sendo realizado em curto período de tempo Testes adicionais esfregaços de Papanicolaou colorações fluorescentes imunoensaios enzimáticos ELISA Flagelados Trichomonas vaginalis Ciclo Biológico Trofozoítos do T vaginalis residem na superfície mucosa da vagina e se alimentam de bactérias e leucócitos locais Flagelados Trichomonas vaginalis Epidemiologia Principal modo de transmissão relação sexual Roupa íntima contaminada raro Banheiras comunitárias Esses trofozoítos sobrevivem na urina em esponjas ou toalhas úmidas por diversas horas assim como na água por 40 minutos Sinais Clínicos Estado de portador assintomático mais frequente em indivíduos do sexo masculino Uretrite persistente ou recorrente pode ocorrer no sexo masculino em infecção severa incluem próstata aumentada e dolorida disúria e noctúria esses pacientes eliminam corrimento uretral fino e esbranquiçado que contém trofozoítos Vaginite caracterizada por um corrimento vaginal líquido de odor desagradável e coloração verdeamarelada podem apresentar sensações de queimação prurido e irritação Infecções infantis ocorre durante a passagem pelo canal de parto vaginal Flagelados Trichomonas vaginalis Prevenção e controle Evitar sexo sem proteção Tratamento do sexo masculino assintomático é essencial Apesar de raro evitar compartilhar duchas e banhos comunitários e contato com roupas íntimas potencialmente contaminadas toalhas e esponjas de banho úmidas ARTEFATOS Hábitos alimentares Artefato formado por um conjunto de glóbulos de gordura Cortesia de Carolina Biological Supply Company LEUCÓCITOS Cistos de Entamoeba histolytica Colite ulcerativa Disenteria bacteriana etc CÉLULA VEGETAL ARTEFATOS Ovo embrionado maduro Enterobius vermicularis Ovos de Ascaris lumbricoides FIBRAS VEGETAIS ARTEFATOS Ascaris lumbricoides CELULAS EPITELIAIS ARTEFATOS Trofozoíto de Entamoeba histolytica PLAQUETAS AGLUTINADAS OU FUSIONADAS Coloração de Giemsa 1000x Artefatos formados por plaquetas Aintracelular Bexterior de um eritrócitos ARTEFATOS Características gerais Protozoário unicelular flagelado Dois hospedeiros obrigatórios heteroxenos Polimórfico Promastigota Paramastigota Promastigota metacíclico Amastigota hospedeiro mamífero Reprodução por divisão binária Vetor inseto Macrófago com amastigotas HEMOFLAGELADOS LEISMANIOSE Formas amastigotas de Leishmania chagasi no interior de macrófago Aspirado de linfonodo Coloração de Panótico Objetiva 100x Formas promastigotas Coloração de Panótico Objetiva 100x Trypanossoma Cruzi Doença de Chagas Agente etiológico um protozoário chamado Trypanosoma cruzi Doença de Chagas também é chamada de tripanossomíase americana ou esquizotripanose frequente nas Américas principalmente na América Latina MORFOLOGIA Hospedeiro Vertebrado Intracelularmente formas amastigotas Extracelularmente formas tripomastigotas sangue circulante Forma Hospedeiro Multiplicação Localização Epimastigotas Inseto Divisão binária Trato digestivo anterior e médio Tripomastigotas Metacíclicos Inseto Não se multiplica Trato digestivo posterior Amastigotas Mamífero Divisão binária Interior de células nucleadas Tripomastigotas Sanguíneos Mamífero Não se multiplica Sangue Epimastigota Tripomastigota Amastigota DIAGNÓSTICO PARASITOLÓGICO Diretos FASE AGUDA GOTA ESPESSA OU ESFREGAÇO corados com May Grunwald Giemsa ou Leishman Diagnóstico sorológico Testes convencionais Hemaglutinação indireta HAI Imunofluorescência indireta IFI Ensaio imunoenzimático ELISA Antígenos de T cruzi Extratos totais Frações semipurificadas epimastigotas Fase aguda detecção de IgM Fase crônica detecção de IgG Pelo menos dois testes sorológicos devem ser realizados para confirmação dos resultados ALGUNS ESPOROZOÁRIOS Plasmodium sp Malária P FALCIPARUM ESTÁGIO DE ANEL Trofozoítas Jovens TROFOZOÍTAS MADUROS Raros No Sangue Periférico P FALCIPARUM ESQUIZONTES Raros No Sangue Periférico GAMETÓCITOS P VIVAX ESTÁGIO DE ANEL TROFOZOÍTAS jovens TROFOZOÍTAS MADUROS P VIVAX ESQUIZONTES GAMETÓCITOS P MALARIAE ESTÁGIO DE ANEL Trofozoítas Jovens TROFOZOÍTAS MADUROS P OVALE ESTÁGIO DE ANEL trofozoítas jovens TROFOZOÍTAS MADUROS P OVALE ESQUIZONTES GAMETÓCITOS Trofozoítas Esquizontes Gametócito Pfalciparum Pvivax Pmalariae Povale DIAGNÓSTICO GOTA ESPESSA OU ESFREGAÇO corados com May Grunwald Giemsa ou Leishman Sangue nas fezes pode ser uma manifestação precoce de câncer no trato gastrointestinal e é frequentemente investigada em pacientes portadores de anemia por deficiência de ferro Sangramentos anormais podem ocorrer de qualquer local desde o estômago até o reto O câncer colorretal é o terceiro tipo de câncer mais comum e a quarta causa de morte por câncer no mundo com 12 milhões de novos casos e 600000 mortes estimadas por ano No Brasil estimase o aparecimento de 35000 novos casos e 15000 mortes por ano SANGUE OCULTO Sangramentos na parte superior do tubo digestivo podem produzir fezes negras Sangramentos na parte inferior podem produzir fezes visivelmente sanguinolentas Presença de mais de 2ml150g de fezes considerada patologicamente significativa podem não apresentar sinais visíveis de sangramento necessário proceder à detecção bioquímica de sangue oculto Utilizada para diagnosticar detecção precoce do câncer colorretal proporciona um índice de sobrevida de 84 Substâncias bioquímicas utilizadas Benzidina Ortotoluidina Goma guaiacol Fenolftaleína SANGUE OCULTO Hemoglobina atividade pseudoperoxidase reage com o Peróxido de Hidrogênio H2O2 para oxidar um composto incolor e convertêlo em composto colorido Papel de filtro impregnado com guaiacol ao qual se acrescenta a amostra de fezes e a enzima hidrogênio peroxidase Fenolftaleína Reativo de Meyer A fenolftaleína presente no reagente é reduzida pelo zinco a anidrido ftálico o qual oxidado pelo oxigênio desprendido do peróxido de hidrogênio quando em presença de eritrócitos se transforma novamente em fenolftaleína que em meio alcalino toma coloração vermelha bem conhecida indicando a presença de eritrócitos sangue nas fezes SANGUE OCULTO DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO 1 Observar criteriosamente as condições de dieta do paciente 2 Diluir a amostra de fezes em águas destilada 3 Filtrar em gaze ou centrifugar por 5 minutos a 3500rpm 4 Em tubo de ensaio colocar 5 mL de filtrado ou sobrenadante 5 Acrescentar 1 ml do REATIVO DE MEYER Homogeneizar 6 Adicionar 4 gotas de PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO 10 VOLUMES 7 Observar o desenvolvimento de cor Teste Positivo desenvolvimento de coloração vermelha de imediato Teste Negativo não há alteração de cor ou desenvolvimento de coloração rósea PRINCÍPIO DO MÉTODO Ao adicionar a amostra diluída na cavidade específica do teste a hemoglobina se presente na mesma ligase ao anticorpo monoclonal antihemoglobina conjugado com ouro coloidal formando um complexo antígenoanticorpo conjugado Este complexo migra pela membrana de nitrocelulose da placa teste e se liga a um segundo anticorpo monoclonal anti hemoglobina humana impregnado na área teste T ocasionando o surgimento de uma banda colorida Na ausência de hemoglobina não haverá o aparecimento da banda colorida na área T Independente da presença ou não de hemoglobina na amostra uma banda colorida sempre aparecerá na área controle C demonstrando que os reagentes estão funcionando corretamente Determinação qualitativa do sangue oculto nas fezes por método imunocromatográfico de fase sólida usando uma combinação de anticorpos monoclonais antihemoglobina humana SANGUE OCULTO Imunocromatografia AMOSTRAS Usar amostras de fezes recémcolhidas em frasco coletor limpo e sem conservantes Utilizar somente o coletor de amostra fornecido com o kit para diluição da amostra Procedimento de coleta Para ser realizado pelo paciente na residência ou pelo técnico no laboratório 1 Coletar a amostra de fezes com o auxílio da vareta conectada à tampa do coletor de amostra 2 Mergulhar a vareta em 3 locais diferentes da amostra 2 Retornar a vareta de coleta no coletor de amostra contendo solução tampão fechando o tubo firmemente Homogeneizar bem até que toda amostra seja diluída 3 Armazenar o coletor de amostra em geladeira entre 2 a 8ºC quando colhido na residência Observação Para o método de coleta de três dias consecutivos uma evacuação por dia o procedimento acima deverá ser repetido em cada amostra SANGUE OCULTO PROCEDIMENTO 1 Deixar os reagentes adquirirem a temperatura ambiente antes do uso caso tenham sido armazenados em geladeira 2 Retirar a placateste 1 do envelope laminado imediatamente antes do uso 3 Colocar a placateste em uma superfície plana e seca 4 Quebrar a ponta do coletor de amostra e pingar 2 gotas da amostra extraída na cavidade da amostra da placateste 5 Fazer a leitura dos resultados entre 10 e 15 minutos Não considerar resultados lidos após esse tempo SANGUE OCULTO INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS NEGATIVO surgimento de somente uma banda colorida na área controle C POSITIVO surgimento de 2 bandas coloridas uma na área teste T e outra na área controle C INVÁLIDO se não surgir banda na área controle C havendo ou não o surgimento de banda na área teste T Nesse caso a amostra deverá ser testada novamente com um novo dispositivo
50
Parasitologia Humana
UNICEP
2
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ESTACIO
1
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UNICID
15
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UCAM
9
Parasitologia Humana
UNAMA
1
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PUC
9
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FCMV
5
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PUC
2
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UTP
10
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UMG
Texto de pré-visualização
o ovo Schistosoma mansoni Mede cerca de 150m de comprimento x 60m de largura formato oval Espículo na parte mais larga voltada para trás A presença do miracídio formado caracteriza o ovo maduro visível pela transparência da casca encontrada nas fezes esquistossomose Esquistossomose Esporocistos multiplicamse em gerações sucessivas de caracois Cércarias abandonam o caracol e nadam livres na água Míracidios invadem tecidos do caracol na água os ovos chocam em miracídeos nas fezes na urina S japonicum S mansoni S haematobium Penetram a pele intacta Após penetração transformamse em schistosomulas Disseminamse pelo sangue Atingem o fígado onde se maturam as formas adultas Os adultos emparelham e migram para Plexo venoso mesentérico do Intestino Ovos são expulsos com as fezes ou Plexo venoso da Bexiga Ovos são levados pela urina i Estágio infeccioso d Estágio diagnóstico AMOSTRAS FECAIS PARA EXAME PARASITOLÓGICO EPF Exame Parasitológico de Fezes procedimento mais comum pesquisa de ovos e parasitos Há duas etapas gerais macroscópico e microscópico coleta transporte e conservantes para preservação COLETA E TRANSPORTE Recomendase coleta de amostras fecais múltiplas para uma detecção mais segura Protocolo de coleta fecal mais adotado consiste em três amostras coletadas em dias alternados ou um total de três amostras coletadas durante um período de 10 dias Exceção diagnóstico da amebíase pode realizar a coleta de até seis amostras durante 14 dias Determinados medicamentos e substâncias podem interferir na detecção de parasitos Bário Bismuto ou óleo mineral coletar as amostras fecais antes do tratamento ou pelo menos 5 a 7 dias após o fim do mesmo Antibióticos ou medicações antimaláricas adiar a coleta fecal por duas semanas após o tratamento Recipiente limpo e com tampa de boa vedação há vários frascos coletores desde o frasco universal até o que contêm pá coletora e conservante Quantidade de fezes 2 a 5 g equivale ao tamanho de uma noz Não se deve fazer Não deve haver contaminação com urina provoca alteração de algumas formas parasitárias Não coletar fezes da água do vaso sanitário água pode provocar alterações em algumas forma parasitárias como ovos de esquistossomos e trofozoítos de amebas Não haver papel higiênico dificulta análise macroscópica da amostra AMOSTRAS FECAIS PARA EXAME PARASITOLÓGICO AMOSTRAS FECAIS PARA EXAME PARASITOLÓGICO Recebimento da amostra Recipiente deve ser identificado com o nome do paciente e um número de identificação do laboratório Nome do médico Data e hora da coleta Qual o número primeira segunda ou terceira amostra Colocar em um saco plástico com fechamento hermético para o transporte até o laboratório Documentos separados do recipiente contendo a amostra Tempo entre a coleta e seu recebimento e exame no laboratório Verificar a motilidade de trofozoítos de protozoários é necessária uma amostra fresca trofozoítos são sensíveis a mudanças ambientais e se desintegra rapidamente quando eliminados do corpo Cistos de protozoários ovos e larvas de helmintos sobrevivem por períodos mais longos fora do hospedeiro Fezes líquidas recomendase a análise 30 minutos após a evacuação normalmente são encontrados trofozoítos Amostras fecais semiformadas analisar dentro de uma hora após a evacuação podem apresentar cistos e trofozoítos de protozoários Amostras fecais formadas podem aguardar até 24 horas após a coleta para análise não contêm trofozoítos CASO NÃO HAJA POSSIBILIDADE DE CUMPRIR AS REGRAS COLOCAR CONSERVANTE NO MOMENTO DA COLETA OU APÓS A ENTREGA NO LABORATÓRIO AMOSTRAS FECAIS PARA EXAME PARASITOLÓGICO PROCESSAMENTO DA AMOSTRA Exame Macroscópico amostra fresca sem conservante Avaliação Consistência ou grau de umidade indicador da presença de alguns parasitas fezes moles ou líquidas sugere a presença de trofozoítos de protozoários fezes formadas cistos deste organismo fezes líquidas ou formadas ovos e larvas de helmintos Coloração cor normal marrom variação é grande desde preta verde e até cor de argila cores não usuais roxo vermelho ou azul medicação específica Verifica a presença de anormalidades macroscópicas Anormalidades macroscópicas Vermes adultos Proglotes Pus Muco sangue ou muco em fezes amolecidas ou líquidas pode sugerir a presença de ulcerações amebianas no intestino sangue vermelho vivo na superfície de uma amostra de fezes formada irritação e sangramento de mucosa Avaliar a superfície pesquisar proglotes de cestódeos e vermes adultos Depois a amostra deve ser revolvida com um bastão pesquisar helmintos adultos Consistência Cores possíveis Aparência macroscópica Dura Marrom escuro Muito ressecada Macia Preto Moderadamente ressecada Pastosa Marrom Coloidal homogênea Mole Marrom claro Presença de muco Diarreica Argila Presença de muito muco Aquosa líquida Amarelada Mucosa com sangue Formada Marrom avermelhado Outra presença de sangue de bário semiformada Verde outra Exame macroscópico de amostras de fezes termos descritivos usuais PROCESSAMENTO DA AMOSTRA Exame microscópico Envolve três procedimentos distintos sempre com amostras frescas Preparações diretas a fresco Uma técnica de concentração resultando em preparações úmidas concentradas Um esfregaço com coloração permanente Para amostra com solução fixadora preparação direta a fresco pode ser excluída do EPF Preparação Direta a Fresco ou Exame Direto a Fresco Principal finalidade detecção de trofozoítos móveis de protozoários Procedimento preparar uma lâmina misturandose uma pequena porção de fezes não fixadas sem adição de conservantes com salina ou lugol examinar posteriormente ao microscópio Amostra fresca a motilidade de trofozoítos somente é visualizada nesse tipo de amostra Observase também cistos e oocistos de protozoários ovos e larvas de helmintos PROCESSAMENTO DA AMOSTRA Preparação direta a fresco com salina e Preparação direta a fresco com lugol Colocar uma gota de salina a 085 ou uma gota de lugol em uma lâmina de microscopia Homogeneizar com uma pequena porção de fezes não fixada utilizando bastão de madeira A preparação deve ser fina o suficiente para que um jornal esteja lido através do material preparado Colocar uma lamínula sobre a preparação Examinar ao microscópio toda a extensão da lamínula com uma objetiva de 10X utilizar o aumento maior 40X apenas quando o objeto suspeito necessitar de maiores detalhes não utilizase óleo de imersão Utilizar condensador baixo PROCESSAMENTO DA AMOSTRA Métodos de Concentração Método de Enriquecimento Amostras de fezes frescas ou preservadas Permitem a detecção de pequenas quantidades de parasitos que poderiam deixar de ser observados ao se utilizar preparações diretas a fresco Finalidade da concentração agregar parasitos presentes em um pequeno volume de amostra e remover o máximo possível de detritos os quais podem dificultar a visualização de parasitos no microscópio Utilizado para pesquisa de cistos e oocistos de protozoários larvas e ovos de helmintos trofozoítos de protozoários não sobrevivem ao procedimento Há dois tipos Sedimentação sedimento examinado ao microscópio após centrifugação e sedimentação espontânea e Flutuação parasitos são menos densos que a solução e flutuam após centrifugação nesse caso o material da película é examinado Ideal realização de ambos os procedimentos em cada amostra Sedimentação Sedimentação espontânea método de Hoffman Pons e Janer também conhecido como método de Lutz Permite o encontro de ovos e larvas de helmintos cistos e alguns oocistos de protozoários Material utilizado Amostra sendo depositada no frasco Amostra homogeneizada ao lado do cálice com gaze dobrada Amostra homogeneizada sendo escorrida através do palito no cálice Amostra homogeneizada escorrida através do palito no cálice Cálice contendo amostra filtrada em repouso para sedimentação Pipeta colocando material retirado do fundo do cálice em lâmina Lâmina sendo colocada sobre o material na lâmina Material Frasco de Borrel Cálice cônico Bastão de vidro ou palito de madeira Pipeta Gaze Cirúrgica Lâmina Laminula Solução de lugol Agua UFMGFaculdade de FarmáciaACT Sedimentação por centrifugação método de Blagg também conhecido por método de MIFC método de Ritchie Coprotest Usados para a pesquisa de ovos e larvas de helmintos cistos e alguns oocistos de protozoários UFMGFaculdade de FarmáciaACT UFMGFaculdade de FarmáciaACT 1 2 3 4 5 Procedimento de Sedimentação com FormalinaAcetato de Etila Técnica mais utilizada Princípio baseado na gravidade específica o acetato de etila é adicionado a uma amostra lavada com salina e fixada com formalina e o tubo é centrifugado As estruturas parasitárias são mais pesadas que a solução e se acomodam no sedimento do tubo Os detritos fecais são normalmente mais leves e sobem para as camadas mais superficiais do tubo de ensaio O tubo é decantado Sedimento é examinado em uma preparação úmida com salina ou lugol Vantagem Fácil realização Desvantagem muitos detritos fecais que dificultam a visualização ao microscópio Flutuação Flutuação espontânea método de Willis Indicado para a pesquisa de ovos leves principalmente ancilostomídeos método de Willis Centrífugoflutuação método de Faust Usado para a pesquisa de cistos e alguns oocistos de protozoários permitindo também o encontro de ovos leves Método de Faust Técnica de Flutuação com Sulfato de Zinco Princípio baseado na gravidade específica detritos são mais pesados do que a solução e decantam no fundo do tubo de ensaio e as estruturas parasitárias são mais leves e flutuam na superfície da solução Vantagem muitos detritos fecais são removidos proporcionando uma preparação mais limpa o que facilita a visualização ao microscópio Desvantagem alguns ovos de helmintos são muito densos e podem não flutuar Método de Faust Deposição da amostra no frasco Homogeneização da amostra em água destilada Filtragem da amostra através da gaze Amostra filtrada transferida para tubo de Wasserman e centrifugada Tubo com amostra centrifugada e alça de platina sendo flambada Alça de platina em contato com a superfície da solução Transferência da solução contida na alça de platina para lâmina Pingando uma gota de lugol fraco Deposição da lamínula sobre a solução para análise Concentração de larvas de helmintos por migração ativa devido ao hidrotropismo e termotropismo positivos método de BaermannMoraes e método de Rugai Indicados para a pesquisa de larvas de Strongyloides stercoralis Método de BaermannMoraes METODOS DE CONCENTRAÇÃO DAS FEZES HOFFMANN sedimentação Universal WILLIS flutuação Ancilostomídios RUGAI hidrotermotropismo S stercoralis 42º C Métodos de triagem de amostras fecais Pesquisa antígenos parasitários nas amostras fecais Entamoeba histolytica Giardia intestinalis e Cryptosporidium spp Altamente sensíveis e específicos Métodos mais comuns imunoensaio ELISA fluorescência direta FD e técnicas de imunocromatografia OUTRAS AMOSTRAS INTESTINAIS Exames adicionais aonde o médico suspeita de um parasito em particular e o EPF tradicional é negativo Exames Exame de material duodenal Exame de material proveniente de sigmoidoscopia Uso da fita de celofane adesiva para detectar Enterobius técnica também conhecido como método da fita gomada ou método de Graham Material duodenal Coleta da amostra intubação nasogástrica ou teste da cápsula entérica Enterotest Enteroteste método mais simples paciente ingere uma cápsula gelatinosa que contém um fio enrolado a cápsula se dissolve no estômago e o fio esticado chega até o duodeno A ponta livre do fio é fixada ao pescoço ou bochecha do paciente com uma fita Após o período de 4 horas o fio é puxado para fora do paciente O material mucoso corado por bile carregado no fio é examinado microscopicamente através de preparações úmidas ou colorações permanentes caso seja necessário Parasitos que podem ser diagnosticados Trofozoítos de Giardia intestinalis Cryptosporidium spp Isospora belli Strongyloides stercoralis Fasciola hepatica Clonorchis sinensis Examinar o fluido duodenal imediatamente após a coleta Examinar ao microscópio através de uma preparação úmida Caso o fluido apresente volume maior que 2 ml centrifugar e analisar o sedimento Material pode ser preservado com fixador APV Podem ser preparadas lâminas coradas tricrômico hematoxilina férrica eou álcool acidorresistente modificada Pode realizar detecção de antígeno de Cryptosporidium eou Giardia Material obtido por Sigmoidoscopia cólon Utilizado para detecção de E histolytica Material obtido por aspiração ou raspagem Examinado através de preparações diretas a fresco e colorações permanentes Preparação com Fita de Celofane Adesiva Utilizada para pesquisa de ovos de Enterobius vermiculares oxiúro Importante coletar a amostra pela manhã antes de o paciente defecar ou se lavar à noite as fêmeas repleta de ovos saem do hospedeiro através do reto e depositam numerosos ovos na região perianal Protocolo padrão para descartar uma infecção por Enterobius vermiculares há a necessidade de cinco amostras coletadas diariamente negativas OUTROS TIPOS DE AMOSTRAS E TÉCNICAS LABORATORIAIS Sangue Parasitos que podem ser visualizados no sangue Leishmania Trypanosoma spp Plasmodium Babesia spp e microfilárias Amostra Sangue total fresco sem anticoagulante coletar por perfuração da ponta do dedo ou lobo da orelha Sangue total com anticoagulante EDTA coletar por venopunção Suspeita de malária preparar o esfregaço uma hora após a coleta Processamento Esfregaços delgados distensão fina e esfregaços espessos gota espessa Esfregaços espessos Realizados principalmente para suspeita de malária Possuem concentração muito maior de parasitos Utilizados quando suspeita que a carga parasitária é pequena Vantagem maior sensibilidade para detectar parasitos Desvantagem morfologia dos parasitos é mais difícil de observar Esfregaços delgados Utilizados para identificação de espécies melhor visualização dos parasitos causadores da malária No text present Colorações Permanentes Coloração de Wright Coloração de Giemsa mais utilizada pois permite a observação de detalhes morfológicos necessários para identificação de espécies de parasitos Nematódeos Patogenia Três fatores contribuem para a gravidade de uma infecção por nematódeos 1 O número de vermes presentes pequena carga parasitária assintomática 2 O período de tempo de persistência da infecção podem durar meses ou até 15 anos reinfecção eou autoinfecções 3 A saúde geral do hospedeiro Sinais Clínicos dor abdominal diarreia náusea vômito febre e eosinofilia Classificação Nematódeos Enterobius vermicularis Nome comum oxiúrio Morfologia Ovos No text present Nematódeos Enterobius vermicularis Morfologia Adultos 50 mm Nematódeos Enterobius vermicularis Diagnóstico Laboratorial Amostra é coletada com fita adesiva na região perianal da pessoa observase ovos e eventualmente as fêmeas adultas quando estão na região perianal para realizar oviposição Amostras múltiplas necessárias para confirmar a presença de infecção branda 1 2 3 4 Nematódeos Enterobius vermicularis Ciclo Biológico Ingestão de ovos larvados infectantes Intestino delgado eclodem e liberam a larva jovem continua a crescer e sofrer maturação se transformando em verme adulto Vermes adultos habitam o cólon Após o acasalamento entre vermes machos e fêmeas cópula a fêmea fecundada grávida migra para a região perianal e na pele circundante podem depositar até 15000 ovos Após 4 a 6 horas de exposição ao ambiente s larvas dentro dos ovos atingem o estádio infectante Remoção dos ovos pode ocorrer pelo ato de coçar intensamente a região perianal Após remoção ovos alojamse em poeira caixas de areia lençóis e roupas podem ser carreados pelo ar Ovos infectantes sobrevivem de alguns dias até diversas semanas em condições ambientais adequadas temperatura moderada com alta umidade Reinfecção através do ato de levar à boca as mãos sujas com ovos que estavam presentes na região perianal mecanismo conhecido como autorreinfecção ou autoinfecção Retroinfecção larvas eclodem na região perianal e migram de volta para o intestino do hospedeiro onde se desenvolvem até adultos e se reproduzem Nematódeos Trichuris trichiura Morfologia Ovos Nematódeos Trichuris trichiura Morfologia Adultos Nematódeos Trichuris trichiura Diagnóstico Laboratorial Exames de fezes método de flutuação método de Faust identificação de ovos Ciclo Biológico Nematódeos Trichuris trichiura Epidemiologia Terceiro helminto mais comum Encontrado em climas quentes aonde o saneamento básico é precário defecação direta no solo ou a utilização de fezes humanas como fertilizantes Sinais Clínicos Assintomático leve infecção Tricuríase infecção por tricuros infecções maciças com 500 a 5000 vermes Crianças infectadas apenas 200 vermes disenteria crônica anemia severa e comprometimento do crescimento Adultos infectados sensibilidade e dor abdominal perda de peso fraqueza e diarreia mucoide ou sanguinolenta Prevenção e Controle Práticas adequadas de saneamento Lavar as mãos antes de leválas à boca Tratar as pessoas infectadas Educar as crianças Nematódeos Ascaris lumbricoides Nomes comuns lombriga bicha ascaridíase ascaridiose Morfologia Ovos não fertilizados Nematódeos Ascaris lumbricoides Morfologia Ovos fertilizados Nematódeos Ascaris lumbricoides Morfologia Ovos fertilizados Nematódeos Ascaris lumbricoides Morfologia Adulto Fêmea adulta Fêmea adulta Macho adulto Nematódeos Ascaris lumbricoides Morfologia Adulto Nematódeos Ascaris lumbricoides Diagnóstico Laboratorial Amostra de fezes pesquisa de ovos Pesquisa de vermes adultos amostras de intestino delgado vesícula biliar fígado e apêndice cecal Casos de hiperinfecção vermes adultos podem estar presentes nas fezes vômitos ou removidos da narina Outro método disponível ELISA Nematódeos Ascaris lumbricoides Ciclo Biológico Nematódeos Ascaris lumbricoides Epidemiologia Infecção por helminto mais comum no mundo atinge um bilhão de pessoas aproximadamente Encontrado em climas quentes aonde o saneamento básico é precário defecação direta no solo ou a utilização de fezes humanas como fertilizantes População de maior risco de adquirir infecção é a infantil mãos contaminadas dentro da boca fontes de contaminação variam de brinquedos sujos até o próprio solo Nematódeos Ascaris lumbricoides Sinais Clínicos Assintomáticos pacientes infectados com um pequeno número de vermes 5 a 10 Ascaridíase ascaríase Pacientes infectados com muitos vermes podem apresentar desconforto e distensão abdominal vômitos e febre Vermes adultos podemse enovelar formando uma espécie de êmbolo que pode obstruir o intestino o apêndice cecal ou ductos biliares e pancreáticos neste caso pode causar a morte Crianças com infecção maciça com maus hábitos alimentares podem desenvolver desnutrição e hipoproteinemia Larvas migram para os pulmões podem apresentar febre baixa tosse eosinofilia eou pneumonia e reação asmática Prevenção e Controle Práticas adequadas de saneamento Práticas adequadas de higiene pessoal lavar as mãos antes de leválas à boca Nematódeos Necator americanus e Ancylostoma duodenale Ancilostomídeos Necator americanus nome comum ancilostomídeo Ancylostoma duodenale nome comum ancilostomídeo ancilostomíase necatoríase amarelão opilação Há duas diferenças principais entre esses dois organismos 1 A distribuição geográfica varia levemente para cada organismo 2 O mais importante Os vermes adultos de cada um possuem pequenas diferenças morfológicas Os estádios de ovo e larvas entretanto são basicamente indistinguíveis Nematódeos Necator americanus e Ancylostoma duodenale Ancilostomídeos Morfologia Ovos Nematódeos Necator americanus e Ancylostoma duodenale Ancilostomídeos Morfologia Larva rabditoide Nematódeos Necator americanus e Ancylostoma duodenale Ancilostomídeos Morfologia Larva filarioide Nematódeos Necator americanus e Ancylostoma duodenale Ancilostomídeos Morfologia Adultos Necator americanus fêmea adulta Ancylostoma duodenale Necator americanus Nematódeos Necator americanus e Ancylostoma duodenale Ancilostomídeos Morfologia Adultos Nematódeos Necator americanus e Ancylostoma duodenale Ancilostomídeos Diagnóstico Laboratorial Principal mecanismo detecção de ovos em amostras de fezes Ciclo Biológico Nematódeos Necator americanus e Ancylostoma duodenale Ancilostomídeos Epidemiologia Estimase que 25 da população mundial esteja infectada por ancilostomídeos Maior frequência em regiões quentes onde os habitantes não tem condições sanitárias adequadas especialmente com relação ao tratamento e destino correto das fezes Sinais Clínicos Infecção Assintomática por Ancilostomídeo infecção com baixa carga de ancilostomídeos Infecção sintomática ancilostomíase necatoríase Migração da larva nos pulmões dor de garganta catarro mucossanguinolento cefaleia e leve pneumonia com tosse Sintomas associados à fase intestinal depende do número de vermes presentes Carga parasitária baixa menos de 500 ovosg de fezes formas mais encontradas esses pacientes apresentam leves sintomas gastrintestinais anemia leve e perda de peso e fraqueza pacientes com mais de 5000 ovosg de fezes apresentam diarreia anorexia edema dor enterite anemia ferropriva fraqueza hipoproteinemia Nematódeos Necator americanus e Ancylostoma duodenale Ancilostomídeos Prevenção e Controle Práticas adequadas de saneamento destino final das fezes Tratamento imediato das pessoas infectadas Utilização de calçados e luvas pessoas que trabalham com solo agricultores interrompe o ciclo biológico Nematódeos Strongyloides stercoralis Morfologia Ovos Nematódeos Strongyloides stercoralis Morfologia Larva rabtidoide Nematódeos Strongyloides stercoralis Morfologia Larva filarioide Strongyloides stercoralis Morfologia Fêmea adulta Nematódeos Strongyloides stercoralis Nematódeos Diagnóstico laboratorial Difícil pois a carga parasitária é baixa e eliminação das larvas é irregular Coleta múltipla Procedimentos mais utilizados métodos específicos de recuperação de larvas método de Baermann e o método de Rugai sedimentação espontânea pode apresentar bom resultado quando o tempo de sedimentação é prolongado técnicas de concentração por flutuação não apresentam bons resultados Escarro pesquisa de larvas durante o ciclo pulmonar do verme Strongyloides stercoralis Nematódeos Ciclo Biológico Strongyloides stercoralis Nematódeos Epidemiologia Regiões tropicais e subtropicais Áreas de saneamento básico precário fezes humanas são eliminadas no meio ambiente quente e úmido Sinais Clínicos Assintomático infecção leve Estrongiloidíase mais comum diarreia e dor abdominal urticária e eosinofilia vômitos perda de peso anemia constipação Prevenção e Controle Práticas adequadas de saneamento destino final das fezes Tratamento imediato das pessoas infectadas Utilização de calçados e luvas pessoas que trabalham com solo agricultores interrompe o ciclo biológico Trichinella spiralis Nematódeos Nome comum verme triquina Morfologia Larva encistada Trichinella spiralis Nematódeos Morfologia Adultos Trichinella spiralis Nematódeos Diagnóstico Laboratorial Exame da musculatura esquelética detecção da larva encistada Há eosinofilia e leucocitose Há níveis séricos elevados de enzimas musculares lactato desidrogenase aldolase e creatinofosfoquinase CPK Trichinella spiralis Nematódeos Ciclo Biológico Trichinella spiralis Nematódeos Epidemiologia Encontrado no mundo todo espécies animais carnívoras Sinais Clínicos Tiquinose Triquinelose diagnóstico clínico é difícil Infecção branda diarreia febre baixa sugestiva de gripe Altamente infectados vômito náusea dor abdominal diarreia cefaleia Durante a migração das larvas dor torácica febre visão embaçada edema tosse e principalmente eosinofilia Prevenção e Controle Cozimento completo de carnes Evitar alimentar porcos com restos de carnes Dracunculus medinensis Nematódeos Nome comum filária de Medina Morfologia Larvas Dracunculus medinensis Nematódeos Morfologia Adultos Dracunculus medinensis Nematódeos Diagnóstico Laboratorial Vermes adultos podem ser observados em úlceras cutâneas infectadas por onde as fêmeas emergem Ciclo Biológico Dracunculus medinensis Nematódeos Epidemiologia Copépodes pequenos crustáceos de água doce residem particularmente em áreas que formam poços com água doce nos quais pessoas obtêm água para beber e se banhar Sinais Clínicos Infecção pela filária de Medina dracunculíase dracunculose pacientes apresentam sinais semelhantes a reações alérgicas à medida que ocorre a migração no organismo sobretudo no tecido cutâneo Úlcera dolorosa no local após as fêmeas grávidas se estabelecerem nos tecidos subcutâneos e depositarem suas larvas Dracunculus medinensis Nematódeos Prevenção e Controle Uso de água adequadamente tratada potável para consumo fervura da água suspeita de contaminação Proibição da prática de banho e atividades recreacionais em água contaminadas e evitar ingerir água desses locais CestodaCestódeos Vermes multicelulares de aparência achatada ou semelhante a uma fita Nomes comuns vermes chatos ou vermes em forma de fita Morfologia Há três formas morfológicas 1 Ovo apresenta um embrião hexacanto também conhecido como oncosfera caracterizado pela presença de seis pequenos ganchos denominados acúleos arranjados aos pares perfuram a parede intestinal do hospedeiro infectado 2 Um ou mais estádios larvais 3 Verme adulto comprimento varia de milímetros até impressionantes 15 a 20 metros possui Escólice extremidade anterior bem definida possui quatro estruturas em forma de cálice ventosas fornecem ao verme a habilidade de fixação na mucosa intestinal do hospedeiro infectado Região do colo e uma série de proglótides segmentos individuais que em sua forma madura possuem tanto os órgãos reprodutores masculinos como femininos denominada estróbilo São hermafroditas podem se autofecundar e após a fecundação as proglótides grávidas podem ou não romper no intestino liberando ou não os ovos que são eliminados para o meio ambiente junto com as fezes as proglótides que saem íntegras nas fezes se rompem no ambiente posteriormente liberando os ovos CestodaCestódeos Diagnóstico Laboratorial Amostra de fezes pesquisa de ovos e proglótides grávidos que podem ou não estar parcialmente degenerados Patogenia e Sinais Clínicos Inúmeros pacientes infectados assintomáticos Alguns sintomas desconforto gastrintestinal indefinido diarreia e dor abdominal esses pacientes também podem apresentar cefaleia náusea tontura e perda de peso CestodaCestódeos Classificação dos Cestódeos CestodaCestódeos Taenia saginata Nome comum tênia do boi teníase Taenia solium Nome comum tênia do porco teníase Morfologia Ovos T solium e T saginata são indistinguíveis CestodaCestódeos Taenia saginata Taenia solium Morfologia Escólices Escólice de Taenia solium Escólice de Taenia solium 40X CestodaCestódeos Taenia saginata Taenia solium Morfologia Proglótides Proglótide da Taenia saginata CestodaCestódeos Taenia saginata Taenia solium Diagnóstico Laboratorial Amostra de fezes pesquisa de ovos e proglótides grávidos de Taenia Ciclo Biológico teníase CestodaCestódeos Sinais Clínicos Assintomático a maioria das pessoas infectadas Teníase infecção por tênia de boi ou porco Sinais indefinidos diarreia dor abdominal alteração de apetite e leve perda de peso Apresentam também vômitos tontura e náusea Exames laboratoriais revelam eosinofilia Tratamento Os aspectos mais importantes e difíceis consiste na erradicação do escólice Medicamentos praziquantel paromomicina e hidrocloreto de quinacrina Prevenção e controle Exercitar práticas sanitárias adequadas Cozinhar completamente as carnes de boi e de porco antes de consumir Tratar imediatamente as pessoas infectadas CestodaCestódeos Hymenolepis nana Nome comum Tênia anã Morfologia Ovos Hymenolepis nana CestodaCestódeos Hymenolepis nana Morfologia Escólice Proglótides semelhante da Hymenolepis diminuta parasita primariamente de roedores CestodaCestódeos Hymenolepis nana Diagnóstico laboratorial EPF pesquisa de ovos Ciclo biológico CestodaCestódeos Hymenolepis nana Sinais Clínicos Assintomático a maioria dos infectados Himenolepíase Doença da tênia anã dor abdominal anorexia diarreia tontura e cefaléia Tratamento Praziquantel Prevenção e Controle Higiene pessoal Práticas sanitárias AMEBAS Característica mais importante forma como se locomovem são capazes de estender seu citoplasma na forma de pseudópodos significa falsos pés Há duas formas morfológicas Trofozoítos que se alimenta multiplica e emite pseudópodos são delicados frágeis e móveis são destruídos pelos sucos gástricos no estômago não são infectantes para humanos Cistos não se alimenta e possui uma membrana espessa que protege os parasitos das condições ambientais desfavoráveis parede cística Excistamento conversão morfológica de cistos em trofozoítos ocorre na área ileocecal do intestino Encistamento ocorre no intestino quando o ambiente se torna inaceitável para a continuação da multiplicação do trofozoíto como Superpopulação de amebas Mudança de pH Suprimento de alimento escasso ou em excesso Disponibilidade de oxigênio pouco ou muito Diagnóstico Laboratorial Trofozoítos visualizados principalmente em amostras de fezes de consistência mole líquida ou pastosa cistos fezes formadas Número de núcleos presentes e o posicionamento das estruturas nucleares é crucial para diferenciar as amebas corretamente inclusões citoplasmáticas e motilidade auxilia também na identificação Procedimentos usuais Preparações a fresco com salina possibilitam a visualização da motilidade dos trofozoítos amebianos Preparações úmidas com lugol permitem visualizar as estruturas internas citoplasmáticas e nucleares Colorações permanentes utilizada para confirmação do parasito grande parte das estruturas refringentes e invisíveis sema mais claramente observada Entamoeba histolytica coloração permanente Patogenia e sinais clínicos A grande maioria dos pacientes assintomático São descobertas em casos de diarreia sem uma causa aparente Diagnóstico de amebas não patogênicas é importante sugere ingestão de água ou alimento contaminado Entamoeba histolytica é patogênica Classificação das amebas Entamoeba histolytica Nomes comuns amebíase intestinal colite amebiana disenteria amebiana amebíase extraintestinal Morfologia Trofozoítos Variam de tamanho de 8 a 65 μm com um tamanho médio de 12 a 25 μm Citoplasma Eritrócito fagocitado Cariossomo central Cromatina periférica uniforme Pseudópodo Variação de tamanho 865 μm Tamanho médio 1225 μm Trofozoíto de Entamoeba histolytica Trofozoíto de Entamoeba histolytica Trofozoíto de Entamoeba histolytica apresentando cariossomo central típico e cromatina periférica uniforme resultando em um perímetro nuclear liso Trofozoíto atípico de Entamoeba histolytica Note o cariossomo excêntrico coloração por hemá ferrica x1000 Apresentam movimentos rápidos unidirecionais e contínuos obtidos através de pseudópodos Único núcleo apresenta uma pequena massa centrar de cromatina conhecida como cariossomo Cromatina periférica camada delgada e uniforme que envolve o núcleo Citoplasma finamente granular semelhante a aparência de um vidro fosco Cistos Arredondados e esféricos Menores que os trofozoítos 8 a 22 μm com uma média de 12 a 18 μm Cistos imaturos apresentam estruturas chamadas corpos cromatóides compostas por RNA condensado e um vacúolo de glicogênio reserva nutritiva Cisto infectante maduro apresenta quatro núcleos Cisto binucleado de Entamoeba histolytica E dispar 1020μm coloração pela hemato xilina férrica Notar a presença de corpos cromatóides no citoplasma corados em preto Objetiva com aumento de 100x Ciclo Biológico Liberação de amebas no intestino Ameba Hemácias ingeridas Formas vegetativas se multiplicam e lesam vasos sanguíneos intestinais Parede do cisto Eliminação de cistos com as fezes Contaminação de alimentos e água potável com cistos Ingestão de cistos de ameba Diagnóstico Laboratorial Preparações úmidas Colorações permanentes Sinais Clínicos Portador Assintomático três fatores são responsáveis pelo estado de portador assintomático de um paciente infectado por E histolytica 1 O parasito é de um estado de baixa virulência 2 A inoculação do hospedeiro é baixa 3 O sistema imune do paciente está plenamente funcional Neste caso as amebas podem se reproduzir mas o paciente não apresenta manifestações clínicas Amebíase Intestinal Sintomática pacientes infectados por E histolytica apresentam colite amebiana em alguns casos podem passar de uma colite para disenteria amebiana presença de sangue eou muco nas fezes Pacientes com colite amebiana podem apresentar sintomas abdominais inespecíficos ou sintomas mais específicos diarreia dor abdominal e cólicas perda de peso anorexia fadiga e flatulência Amebíase Extraintestinal Sintomática trofozoítos de E histolytica que migraram para corrente sanguinea se estabelecem no fígado o que pode provocar abscesso no lobo direito do fígado e a disseminação através do diafragma causando pneumonia amebiana Nesse caso o paciente apresenta sinais clínicos semelhantes a uma infecção hepática tosse dor abdominal e febre Os trofozoítos podem migrar também pulmões pericárdio baço pele e cérebro Entamoeba coli Morfologia Trofozoíto Entamoeba coli Cistos TABELA Cisto de Entamoeba coli Resumo das Principais Características Morfológicas Parâmetro Descrição Variação de tamanho 835 µm Formato Arredondado a esférico Número de núcleos Um a oito Cariossomo Grande formato irregular excêntrico Cromatina periférica Distribuída irregularmente Citoplasma Fosseiro e granulado Inclusões citoplasmáticas Cistos imaturos com vacúolo de glicogênio difuso que pode deslocar os núcleos para lados opostos frequentemente observado em cistos com dois núcleos Corpos cromatoides finos com terminações pontiagudas a irregulares em cistos imaturos No text content extracted only microscopic images of Entamoeba coli cysts Cistos de Entamoeba coli No other text content only visual images of Entamoeba coli cysts Contaminação Ingestão de cistos infectantes presentes em alimentos e água contaminados Sinais Clínicos assintomáticos Prevenção e controle Correta lavagem dos alimentos Boa higiene pessoal Entamoeba coli Flagelados Morfologia e Ciclo Biológico Apresentam flagelos na forma de trofozoítos Nos ciclos biológicos sem cistos os trofozoítos são mais resistentes às condições adversas como passagem pelo estômago após a ingestão e também sobrevivem por algum tempo no meio ambiente Nos ciclos biológicos com cistos os processos de encistamento e excistamento ocorrem de maneira semelhante à das amebas entretanto os flagelados habitam principalmente o intestino delgado ceco cólon e no caso de Giardia intestinalis o duodeno Cistos possuem parede celulares protetoras espessas podendo sobreviver no meio ambiente Flagelados Diagnóstico Laboratorial Trofozoítos de flagelados amostras de fezes amolecidas pastosas ou líquidas Cistos fezes formadas Patogenia e sinais clínicos Flagelados detectados em pacientes com diarreia sem causa aparente mas também existem infecções assintomáticas Contaminação ingestão de água contaminada Há apenas um flagelado intestinal Giardia intestinalis é considerado patogênico Flagelados Classificação dos flagelados Flagelados Giardia intestinalis Foi descoberto em 1859 Cercomonas intestinalis 1915 criou o termo Giardia lamblia cientista francês F Lambl e ao cientista tcheco Dr Giard Atualmente devido a popularidade Giardia intestinalis e alguns consideram o termo Giardia duodenalis como sinonímia Flagelados Giardia intestinalis Morfologia Trofozoítos Axonemas porções interiores do flagelo Corpos medianos duas estruturas semelhantes a bastonetes levemente curvadas com localização sobre os axonemas e posteriores ao núcleo Flagelados Giardia intestinalis Morfologia Cistos Flagelados Giardia intestinalis Diagnóstico Laboratorial Amostra fecal identificação de trofozoítos e cistos várias amostras Aspiração duodenal e biópsias da porção alta do intestino delgado cápsula entérica Enterotest Detecção de antígeno fecal ELISA Flagelados Giardia intestinalis Ciclo Biológico Flagelados Trichomonas vaginalis Nome comum tricomoníase tricomonose e vaginite por Trichomonas Morfologia Trofozoítos No text extracted from this image Flagelados Trichomonas vaginalis Morfologia Cistos não existe estádio conhecido Diagnóstico Laboratorial Encontrado em corrimentos vaginais corrimentos uretrais urina centrifugada e secreções prostáticas método de escolha exame direto de preparações a fresco de secreções com salina pois permite a observação da motilidade ativa sendo realizado em curto período de tempo Testes adicionais esfregaços de Papanicolaou colorações fluorescentes imunoensaios enzimáticos ELISA Flagelados Trichomonas vaginalis Ciclo Biológico Trofozoítos do T vaginalis residem na superfície mucosa da vagina e se alimentam de bactérias e leucócitos locais Flagelados Trichomonas vaginalis Epidemiologia Principal modo de transmissão relação sexual Roupa íntima contaminada raro Banheiras comunitárias Esses trofozoítos sobrevivem na urina em esponjas ou toalhas úmidas por diversas horas assim como na água por 40 minutos Sinais Clínicos Estado de portador assintomático mais frequente em indivíduos do sexo masculino Uretrite persistente ou recorrente pode ocorrer no sexo masculino em infecção severa incluem próstata aumentada e dolorida disúria e noctúria esses pacientes eliminam corrimento uretral fino e esbranquiçado que contém trofozoítos Vaginite caracterizada por um corrimento vaginal líquido de odor desagradável e coloração verdeamarelada podem apresentar sensações de queimação prurido e irritação Infecções infantis ocorre durante a passagem pelo canal de parto vaginal Flagelados Trichomonas vaginalis Prevenção e controle Evitar sexo sem proteção Tratamento do sexo masculino assintomático é essencial Apesar de raro evitar compartilhar duchas e banhos comunitários e contato com roupas íntimas potencialmente contaminadas toalhas e esponjas de banho úmidas ARTEFATOS Hábitos alimentares Artefato formado por um conjunto de glóbulos de gordura Cortesia de Carolina Biological Supply Company LEUCÓCITOS Cistos de Entamoeba histolytica Colite ulcerativa Disenteria bacteriana etc CÉLULA VEGETAL ARTEFATOS Ovo embrionado maduro Enterobius vermicularis Ovos de Ascaris lumbricoides FIBRAS VEGETAIS ARTEFATOS Ascaris lumbricoides CELULAS EPITELIAIS ARTEFATOS Trofozoíto de Entamoeba histolytica PLAQUETAS AGLUTINADAS OU FUSIONADAS Coloração de Giemsa 1000x Artefatos formados por plaquetas Aintracelular Bexterior de um eritrócitos ARTEFATOS Características gerais Protozoário unicelular flagelado Dois hospedeiros obrigatórios heteroxenos Polimórfico Promastigota Paramastigota Promastigota metacíclico Amastigota hospedeiro mamífero Reprodução por divisão binária Vetor inseto Macrófago com amastigotas HEMOFLAGELADOS LEISMANIOSE Formas amastigotas de Leishmania chagasi no interior de macrófago Aspirado de linfonodo Coloração de Panótico Objetiva 100x Formas promastigotas Coloração de Panótico Objetiva 100x Trypanossoma Cruzi Doença de Chagas Agente etiológico um protozoário chamado Trypanosoma cruzi Doença de Chagas também é chamada de tripanossomíase americana ou esquizotripanose frequente nas Américas principalmente na América Latina MORFOLOGIA Hospedeiro Vertebrado Intracelularmente formas amastigotas Extracelularmente formas tripomastigotas sangue circulante Forma Hospedeiro Multiplicação Localização Epimastigotas Inseto Divisão binária Trato digestivo anterior e médio Tripomastigotas Metacíclicos Inseto Não se multiplica Trato digestivo posterior Amastigotas Mamífero Divisão binária Interior de células nucleadas Tripomastigotas Sanguíneos Mamífero Não se multiplica Sangue Epimastigota Tripomastigota Amastigota DIAGNÓSTICO PARASITOLÓGICO Diretos FASE AGUDA GOTA ESPESSA OU ESFREGAÇO corados com May Grunwald Giemsa ou Leishman Diagnóstico sorológico Testes convencionais Hemaglutinação indireta HAI Imunofluorescência indireta IFI Ensaio imunoenzimático ELISA Antígenos de T cruzi Extratos totais Frações semipurificadas epimastigotas Fase aguda detecção de IgM Fase crônica detecção de IgG Pelo menos dois testes sorológicos devem ser realizados para confirmação dos resultados ALGUNS ESPOROZOÁRIOS Plasmodium sp Malária P FALCIPARUM ESTÁGIO DE ANEL Trofozoítas Jovens TROFOZOÍTAS MADUROS Raros No Sangue Periférico P FALCIPARUM ESQUIZONTES Raros No Sangue Periférico GAMETÓCITOS P VIVAX ESTÁGIO DE ANEL TROFOZOÍTAS jovens TROFOZOÍTAS MADUROS P VIVAX ESQUIZONTES GAMETÓCITOS P MALARIAE ESTÁGIO DE ANEL Trofozoítas Jovens TROFOZOÍTAS MADUROS P OVALE ESTÁGIO DE ANEL trofozoítas jovens TROFOZOÍTAS MADUROS P OVALE ESQUIZONTES GAMETÓCITOS Trofozoítas Esquizontes Gametócito Pfalciparum Pvivax Pmalariae Povale DIAGNÓSTICO GOTA ESPESSA OU ESFREGAÇO corados com May Grunwald Giemsa ou Leishman Sangue nas fezes pode ser uma manifestação precoce de câncer no trato gastrointestinal e é frequentemente investigada em pacientes portadores de anemia por deficiência de ferro Sangramentos anormais podem ocorrer de qualquer local desde o estômago até o reto O câncer colorretal é o terceiro tipo de câncer mais comum e a quarta causa de morte por câncer no mundo com 12 milhões de novos casos e 600000 mortes estimadas por ano No Brasil estimase o aparecimento de 35000 novos casos e 15000 mortes por ano SANGUE OCULTO Sangramentos na parte superior do tubo digestivo podem produzir fezes negras Sangramentos na parte inferior podem produzir fezes visivelmente sanguinolentas Presença de mais de 2ml150g de fezes considerada patologicamente significativa podem não apresentar sinais visíveis de sangramento necessário proceder à detecção bioquímica de sangue oculto Utilizada para diagnosticar detecção precoce do câncer colorretal proporciona um índice de sobrevida de 84 Substâncias bioquímicas utilizadas Benzidina Ortotoluidina Goma guaiacol Fenolftaleína SANGUE OCULTO Hemoglobina atividade pseudoperoxidase reage com o Peróxido de Hidrogênio H2O2 para oxidar um composto incolor e convertêlo em composto colorido Papel de filtro impregnado com guaiacol ao qual se acrescenta a amostra de fezes e a enzima hidrogênio peroxidase Fenolftaleína Reativo de Meyer A fenolftaleína presente no reagente é reduzida pelo zinco a anidrido ftálico o qual oxidado pelo oxigênio desprendido do peróxido de hidrogênio quando em presença de eritrócitos se transforma novamente em fenolftaleína que em meio alcalino toma coloração vermelha bem conhecida indicando a presença de eritrócitos sangue nas fezes SANGUE OCULTO DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO 1 Observar criteriosamente as condições de dieta do paciente 2 Diluir a amostra de fezes em águas destilada 3 Filtrar em gaze ou centrifugar por 5 minutos a 3500rpm 4 Em tubo de ensaio colocar 5 mL de filtrado ou sobrenadante 5 Acrescentar 1 ml do REATIVO DE MEYER Homogeneizar 6 Adicionar 4 gotas de PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO 10 VOLUMES 7 Observar o desenvolvimento de cor Teste Positivo desenvolvimento de coloração vermelha de imediato Teste Negativo não há alteração de cor ou desenvolvimento de coloração rósea PRINCÍPIO DO MÉTODO Ao adicionar a amostra diluída na cavidade específica do teste a hemoglobina se presente na mesma ligase ao anticorpo monoclonal antihemoglobina conjugado com ouro coloidal formando um complexo antígenoanticorpo conjugado Este complexo migra pela membrana de nitrocelulose da placa teste e se liga a um segundo anticorpo monoclonal anti hemoglobina humana impregnado na área teste T ocasionando o surgimento de uma banda colorida Na ausência de hemoglobina não haverá o aparecimento da banda colorida na área T Independente da presença ou não de hemoglobina na amostra uma banda colorida sempre aparecerá na área controle C demonstrando que os reagentes estão funcionando corretamente Determinação qualitativa do sangue oculto nas fezes por método imunocromatográfico de fase sólida usando uma combinação de anticorpos monoclonais antihemoglobina humana SANGUE OCULTO Imunocromatografia AMOSTRAS Usar amostras de fezes recémcolhidas em frasco coletor limpo e sem conservantes Utilizar somente o coletor de amostra fornecido com o kit para diluição da amostra Procedimento de coleta Para ser realizado pelo paciente na residência ou pelo técnico no laboratório 1 Coletar a amostra de fezes com o auxílio da vareta conectada à tampa do coletor de amostra 2 Mergulhar a vareta em 3 locais diferentes da amostra 2 Retornar a vareta de coleta no coletor de amostra contendo solução tampão fechando o tubo firmemente Homogeneizar bem até que toda amostra seja diluída 3 Armazenar o coletor de amostra em geladeira entre 2 a 8ºC quando colhido na residência Observação Para o método de coleta de três dias consecutivos uma evacuação por dia o procedimento acima deverá ser repetido em cada amostra SANGUE OCULTO PROCEDIMENTO 1 Deixar os reagentes adquirirem a temperatura ambiente antes do uso caso tenham sido armazenados em geladeira 2 Retirar a placateste 1 do envelope laminado imediatamente antes do uso 3 Colocar a placateste em uma superfície plana e seca 4 Quebrar a ponta do coletor de amostra e pingar 2 gotas da amostra extraída na cavidade da amostra da placateste 5 Fazer a leitura dos resultados entre 10 e 15 minutos Não considerar resultados lidos após esse tempo SANGUE OCULTO INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS NEGATIVO surgimento de somente uma banda colorida na área controle C POSITIVO surgimento de 2 bandas coloridas uma na área teste T e outra na área controle C INVÁLIDO se não surgir banda na área controle C havendo ou não o surgimento de banda na área teste T Nesse caso a amostra deverá ser testada novamente com um novo dispositivo