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Engenharia Civil ·

Instalações Hidrossanitárias

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INSTALAÇÕES HIDRÁULICOSANITÁRIAS Curso Engenharia Civil Turma 8º Termo Profº Me Gustavo Oliveira Ferreira Email gustavoferreiraunifebedubr Esgotos sanitários De acordo com a norma NBR 81601999 o sistema de esgoto sanitário deve ser projetado de modo a Evitar a contaminação da água de forma a garantir sua qualidade de consumo tanto no interior dos sistemas de suprimento e de equipamentos sanitários como nos ambientes receptores Permitir o rápido escoamento da água utilizada e dos despejos introduzidos evitando a ocorrência de vazamentos e a formação de depósitos no interior das tubulações Impedir que os gases provenientes do interior do sistema predial de esgoto sanitário atinjam áreas de utilização Impossibilitar o acesso de corpos estranhos ao interior do sistema Permitir que seus componentes sejam facilmente inspecionáveis Impossibilitar o acesso de esgoto ao subsistema de ventilação Permitir a fixação dos aparelhos sanitários somente por dispositivos que facilitem sua remoção para eventuais manutenções Figura 41 Sistema individual Figura 42 Sistema coletivo Figura 43 Partes constitutivas de uma instalação predial de esgoto Fonte Manual Técnico Tigre Figura 44 Partes constitutivas de uma instalação de esgoto de banheiro em corte esquemático CAIXA SIFONADA VASO SANITÁRIO SIFÃO Fig 314 Sifão Ref Fig 3 da NB191983 Fig 22 Indicação da altura de fecho hídrico em um vaso sanitário Especificações Bitola 100x100x50 A 100 B 56 D 1016 D2 507 D3 40 Desenho técnico Especificações Bitola Modelo A B D1 D2 D3 100x100x50 3 entradas 100 56 1016 507 40 100x150x50 3 entradas 155 105 1016 507 40 150x150x50 7 entradas 155 105 150 507 40 150x185x75 5 entradas 185 121 150 755 40 250x172x50 1 172 111 250 507 40 250x230x75 3 entradas 230 169 250 755 507 Fonte Tigre Figura 47 Ralo seco Fonte Tigre Ralo Quadrado Montado CÓDIGO 27289207 ADICIONAR A LISTA ONDE COMPRAR Certificação CONHEÇA OS DETALHES DESSE PRODUTO CÓDIGO E EMBALAGEM Bitola 100x53x40 Código 27289279 Embalagem 12 Tubo Série Normal 3 metros Tubo Série Normal 6 metros Dimensões em Dimensões em Cotas 40 50 75 100 150 B 26 42 48 55 73 D 40 507 755 1016 150 L 3000 3000 3000 3000 3000 Cotas 40 50 75 100 150 B 40 42 48 55 73 D 40 507 755 1016 150 L 6000 6000 6000 6000 6000 Figura 235A Tubos de PVC da Linha Esgoto Série Normal da Tigre Bolsa Luva Cotovelo 90 Cotovelo 90 com visita Junção simples 45 Curva raio curto 90 Curva raio longo 90 Tê sanitário curto Curva raio curto 45 Cruzeta sanitária Tê sanitário curto Figura 235e Conexões de PVC mais comuns Figura 49 Ligação de ramal de esgoto CI Caixa de Inspeção 100 mm 50 mm ventilação 100 mm Ralo 10 x 10 Chuveiro 50 mm 40mm Pia Ralo 15 x 15 DET ESGOTO DET I 1º PAV ESC 120 Figura 413 Detalhe da ventilação primária ligação da ventilação no último pavimento Det Esgoto Banheiro 120 Figura 5 Ligação de ramal de ventilação Figura 411 Detalhes da ventilação Figura 420 Coletor predial Figura 415 Rede coletora no subsolo de um prédio Figura 256 Ligação de tubos de queda a subcoletor no teto de um subsolo Fig 264 Alternativas para ligação do tubo ventilador de um pavimento Figura 410 Tubo de queda em edifícios com mais de dois pavimentos Ramal de ventilação Figura 1 Zonas de sobrepressão Fig 262 Vasos sanitários ligados a um desvio de tubo de queda Prédio com até quatro pavimentos Ventilação Sanitária Prescrições fundamentais É obrigatória a ventilação das instalações prediais de esgotos primários a fim de que os gases emanados dos coletores sejam encaminhados convenientemente para a atmosfera acima das coberturas sem a menor possibilidade de entrarem no ambiente interno dos edifícios e também para evitar a ruptura do fecho hídrico dos desconectores para aspiração ou compressão A NBR 81601999 prevê que a ventilação pode ser feita de duas formas a ventilação primária e secundária ou b somente ventilação primária Para o caso previsto de utilizar somente ventilação primária o Anexo C da NBR 81601999 prevê um Modelo para verificação da suficiência da ventilação primária em sistemas prediais de esgoto sanitário Caso a ventilação primária não seja suficiente devese alterar as características geométricas do subsistema de coleta e transporte ou prover ventilação secundária A ventilação secundária consiste em ramais e colunas de ventilação que interligam os ramais de descarga ou de esgoto à ventilação primária ou que são prolongados acima da cobertura ou então pela utilização de dispositivos de admissão de ar devidamente posicionados no sistema A ventilação da instalação predial de esgotos é feita de modo geral da seguinte maneira Em prédio de um só pavimento pelo menos por um tubo ventilador primário ligado diretamente à caixa de inspeção ou em junção ao coletor predial subcoletor ou ramal de descarga de um vaso sanitário e prolonga do acima da cobertura desse Fig 264 Em prédio de dois ou mais pavimentos os tubos de queda serão prolongados até acima da cobertura e todos os vasos sanitários sifonados sifões e ralos sifonados serão providos de ventiladores individuais ligados à coluna de ventilação Figs 231 265 266 Toda a canalização de ventilação deverá ser instalada de modo que qualquer líquido que porventura nele venha a ter ingresso possa escorarse completamente por gravidade para dentro do tubo de queda ramal de descarga ou desconector em que o ventilador tenha origem A Ligação direta sifão individual Ligação com sifão geral Ligação com ralo sifonado Ligação com ralo sifonado Figura 8 Ventilação em circuito Figura 2 Exemplos de sistemas prediais de esgoto sanitário com ventilação secundária Tabela 1 Distância máxima de um desconector ao tubo ventilador Figura 417 Caixas de inspeção e gordura em alvenaria Tabela Tamanho de Caixas de Inspeção Nome Caixas de Inspeção Do Tipo A Corte Largura 5 cm altura 10 cm altura total variável Dimensões 60 x 60 mín Planta Corte Largura ao nível da entrada com lastra de concreto Figura 419 Caixa múltipla CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS Caixa de inspeção de esgoto Possui três entradas e uma saída DN 100 Fundo em formato de canaleta com declividade Estanqueidade garantida por juntas elásticas Dimensões DN 300 x 218 Possui versões com e sem Tampa e Porta Tampa Caixa de gordura Possui 2 entradas DN 75 e 1 entrada DN 50 e com saída DN 100 Superfície totalmente lisa não gera incrustação de gordura Contém cesta de limpeza para auxiliar na retirada dos resíduos sólidos gordura Volume de retenção de 19 litros superior ao exigido pela norma NBR 8160 atendendo a uma pia de cozinha residencial Dimensões DN 558 x 300 Possui versões com e sem Tampa e Porta Tampa Caixas de Gordura Em todos os prédios em que houver despejos gordurosos pias de cozinha de copa laboratório etc é obrigatória a instalação de caixas de gordura das quais saem os efluentes para as caixas de inspeção ou outros de queda de gordura TG As caixas de gordura podem ser de concreto alvenaria de tijolos ou ferro fundido e fechadas hermeticamente com tampa de ferro removível As caixas de gordura podem ser a pequena CGP cilíndrica com as seguintes dimensões diâmetro interno 30 cm parte submersa do septo 20 cm capacidade de retenção 18 litros diâmetro nominal da tubulação de saída DN 75 Utilização apenas 1 pia residencial b simples CGS cilíndrica com as seguintes dimensões diâmetro interno 40 cm parte submersa do septo 20 cm capacidade de retenção 31 litros diâmetro nominal da tubulação de saída DN 75 Utilização 1 ou 2 pias de cozinha c dupla CGD cilíndrica com as seguintes dimensões mínimas diâmetro interno 60 cm parte submersa do septo 35 cm capacidade de retenção 120 litros diâmetro nominal da tubulação de saída DN 100 Utilização 2 a 12 cozinhas d especial CGE prismática de base retangular com as seguintes características distância mínima entre o septo e a saída 20 cm volume da câmara de retenção de gordura obtido pela fórmula V 20 litros N 2 litros N número de pessoas pela cozinha que deseja na CGE V volume em litros Fig 29A Caixa de gordura individual CGI também chamada de caixa de gordura pequena CGP de concreto Usada para uma pia Modelo Sano SA Indústria e Comércio Fig 29C Caixa de gordura dupla CGD tipo Sano SA para mais de duas cozinhas até o máximo de 12 Tabela 41 Caixa de gordura prismática base retangular Quantidades Número de cozinhas n Número de refeições c Capacidade da caixa L a x c x L Comprimento c Largura L Altura H Altura da saída A Informações a respeito de caixas de gordura menores eou de formato cilíndrico constam da norma NBR 8160 Sistemas Prediais de Esgoto Sanitário Projeto e Execução Fig 36 Caixa de gordura para 100 pessoas altura molhada 60 cm parte submersa do septo 40 cm diâmetro nominal da tubulação de saída DN 100 Na Fig 36 vemos um exemplo de dimensionamento de caixa de gordura para uma cozinha de restaurante para 100 pessoas V 20 100 2 220 litros Fig 211 Caixa de inspeção Dimensões em mm Corte AA Tampo de ferro fundido pesado Tampo de ferro fundido leve Base de concreto Tabela 42 UHC dos aparelhos sanitários e diâmetro nominal mínimo dos ramos de descarga NBR 816099 Aparelho sanitário Número de UHC Diâmetro nominal mínimo do ramal de descarga Bacia sanitária 6 100 Banheira de residência 2 40 Bebedouro 05 40 Bidê 1 40 Chuveiro 2 40 Coletivo 4 40 Lavatório 1 40 De residência 2 40 De uso geral 2 40 Micrópio 6 75 Válvula de descarga 5 50 Caixa de descarga 2 40 De calha 50 Pia de cozinha residencial 3 50 Pia de cozinha industrial 3 50 Preparação 4 50 Lavagem panelas 3 40 Tanque de lavar roupas 2 40 Máquina de lavar louças 2 50 Máquina de lavar roupas 3 50 Obs Micrório por metro de calha considerar como ramal de esgoto ver tabela Devem ser consideradas as recomendações dos fabricantes Tabela 43 Aparelhos 40 50 75 100 2 3 5 6 Tabela 45 Diâmetro Banheiros com 40 50 75 50 50 40 50 75 75 4 10 30 240 960 2 200 3 800 6 000 Tabela 47 Dimens do tubo 100 150 200 250 300 400 05 1 2 4 6 7 Tabela 49 Dimensionamento de colunas e bariletes de ventilação NBR816099 Diâmetro nominal de tubo de queda ou do ramal de esgoto Exemplo 1 Dimensionar a instalação de esgoto do projeto com o traçado a seguir de uma residência térrea piso a laje de cobertura H300 m com 1 banheiro 1 área de serviço com tanque e máquina de lavar roupas e 1 cozinha Figura 424 Pédireito em sala sob banheiro Figura 425 Previsão de forro térreo e último pavimento Figura 426 Pavimentos técnicos de manutenção Figura 427 Terreno em declive Figura 428 Rede coletora de esgoto em terreno com declividade acentuada para o fundo Figura 421 Sequência de passos para o traçado de uma instalação de esgoto Simbologias utilizada em projetos DESENHOS DAS INSTALAÇÕES Instalação típica de esgotos em subsolo Modalidades de ligação ao TQ de ramal de esgoto Bons estudos e até a próxima aula Obrigado