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Fisioterapia ·
Fisiologia Humana
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FISIOTERSAPIA TRAUMATO Realizar um apanhado de 5 artigos falando sobre tratamento e orientações fisioterapêuticas na artroplastia de quadril SAÚDE DA CRIANÇA Prematuridade e intervençao precoce descrever os principais riscos do desenvolvimento aos quais bebes prematuros estao sujeitos justificar a intervençao fisioterapeutica propor um programa de estimulaçao sensorio motora para bebes de 0 a 6 meses de idade corrigida A atividade deve ser entregue manuscrita Desenvolvimento motor normal descrever o desenvolvimento motor do nascimento ao final do segundo ano de vida Fazer a analise da açao biomecanica e do equilibrio em cada uma das posturas DV sentado quadrupedia e bipedestaçao Fazer a analise biomecanica e do equilibrio em cada uma das atividades rolar engatinhar e andar Entregar a atividade manuscrita Autismo descrever fisiopatologia quadro clinico criterios diagnosticos e legislaçao Entregar a atividade manuscrita Inclusao Fundamentar o processo de inclusao da legislaçao brasileira Fundamentar o ECA Fazer uma analise critica entre a legislaçao e a pratica do processo em nosso municipioestado Entregar a atividade manuscrita PNEUMO Sobre essas patologias abaixo Insuficiência Respiratória Doença pulmonar obstrutiva crônica DPOC Asma Doenças da Pleura derrame pleural pneumotórax Bronquiolite e Displasia broncopulmonar Como essas patologias são classificadas tem diferença de tratamento entre a classificação de cada uma delas Quais os cuidados devem ser tomados para realização da fisioterapia Artroplastia do Quadril A artroplastia de quadril é um procedimento cirúrgico invasivo realizado no tratamento de doenças ósseas degenerativas da articulação coxofemoral em que acontece a substituição total da articulação natural por outra artificial com um implante protético metal cerâmica titânio polietileno Dentre as cirurgias ortopédicas é uma das mais bem sucedidas apresentando resultados satisfatórios como diminuição do quadro álgico e melhora da função física permitindo ao paciente retomar suas atividades de vida diária AVDs principais razões pelas quais esses pacientes são submetidos a este procedimento Esse procedimento consiste na troca das superfícies articulares do quadril por material protético que é realizado quando uma doença restritiva incapacitante acomete a articulação coxofemoral ocasionando dor A principal função da cirurgia é devolver a mobilidade articular e proporcionar analgesia Várias doenças requerem o tratamento cirúrgico em situações de limitação acentuada da mobilidade por perda da cartilagem articular dentre elas a artrite reumatóide necrose avascular fraturas de quadril não consolidada luxação congênita no quadril entre outras Durante a fase aguda depois de submeterem a cirurgia a maior parte dos pacientes ainda manifestam restrição de movimento acompanhada de processo álgico evoluindo com quadro de hipotrofia significativa perda de força muscular fraqueza no membro afetado e dificuldade de deambulação com alteração na marcha A fisioterapia tem grande importância na funcionalidade do indivíduo quanto mais precoce for a atuação do fisioterapeuta mais rápida será a recuperação funcional do paciente evitando complicações na recuperação como luxação da prótese infecções e lesões vasculonervosas Logo no dia da cirurgia ainda no leito ou no dia posterior devese iniciar os exercícios fisioterapêuticos e a definição do início está sujeita ao tipo de prótese assim como a técnica e ao acesso cirúrgico Inicialmente baseiase em orientações sobre o ato de respirar até exercícios terapêuticos treinamento de transferências e de marcha além de instruções sobre AVDs Conforme o paciente alcança um nível adequado de função e se libera as restrições cirúrgicas há orientação para instauração de uma rotina de exercícios e atividades que deem sustentação musculoesquelética e condicionamento cardiovascular que é determinante nos resultados e na qualidade de vida em longo prazo A crioterapia pode ser utilizada para diminuição das dores e temperatura articular resultando em diminuição de edema e hematoma da permeabilidade dos capilares e sangramento excessivo da exigência metabólica das células dos mediadores inflamatórios e da velocidade da condução nervosa motora e sensitiva O alongamento é uma técnica que também pode ser realizada com o objetivo de ganhar amplitude de movimento e proporcionar mobilidade adequada aos tecidos Neste contexto a hidroterapia também pode ser empregada porque irá diminuir a carga do peso corpóreo nesse ambiente proporcionada pelo efeito de flutuação diminuindo o impacto sobre as articulações e o risco de lesão Dessa maneira proporciona mais segurança ao paciente em realizar movimentos e exercícios que envolvam o apoio do membro operado oferecendo benefícios como alívio de dores aumento da amplitude dos movimentos nas articulações fortalecimento muscular e melhor flexibilidade nos exercícios Além de melhora no equilíbrio circulação e coordenação postural Portanto a fisioterapia após o implante da prótese é essencial para estes pacientes pois tem como objetivo a mobilização precoce treino de marcha e outros métodos para manter preservar ou restaurar possíveis déficits auxiliando também na educação para os cuidados necessários no pós cirúrgico e para a manutenção do implante Referências Andrade MG de Tratamento fisioterapêutico no pósoperatório de artroplastia total de quadril em paciente com osteoartrose Monografia Bacharelado Fisioterpia Ariquemes 2018 Disponível em httpsrepositoriofaemaedubrbitstream12345678924071TRATAMENTO 20FISIOTERAPC38AUTICO20NO20PC393SOPERATC393RIO 20DE20ARTROPLASTIA20TOTAL20DE20QUADRIL20EM 20PACIENTES20COM20Opdf Acesso em 03 de junho de 2022 Barbosa G da C Fisioterpia no pósoperatório de artroplastia total de quadril Rev UNIABEU 1025 228 244 2017 Disponível em httpsrevistauniabeuedubrindexphpRUarticleview2664 Acesso em 03 de junho de 2022 Duarte E de AM Artroplastia total do quadril e hidroterapia como metodo de reabilitação Rev Saúde do Vales 1 1 2020 ISSN 26748584 Disponível em httpsrevistasunipactocombrstoragepublicacoes2020438artroplastiatotaldo quadrileahidroterapiacomometododereabilitpdf Acesso em 03 de junho de 2022 Ferreira JK Uma proposta de atualização do protocolo de reabilitação pós operatório de artroplastia total do quadril Monografia Aprimoramento ProfissionalRibeirão Preto 2019 Disponível em httpsdocsbvsaludorgbiblioref201905997800papferreirajk2019pdf Acesso em 04 de junho de 2022 Passos Júnior EF Atuação da fisioterapia na reabilitação da artroplastia do quadril revisão de literatura Trabalho de Conclusão de Curso Bacharelado Pós graduação em Reabilitação em Ortopedia e Traumatologia com Ênfase em Terapia Manual Manaus 2017 Disponível em httpsportalbiocursoscombrohsdatadocs238453 AtuaYYodafisioterapianareabilitaYYodaartroplastiatotaldeQuadril RevisYodeLiteraturapdf Acesso em 03 de junho de 2022 SAÚDE DA CRIANÇA Pré maturidade e intervenção precoce Descrever os principais riscos do desenvolvimento aos quais os bebês prematuros estão sujeitos justificar a intervenção fisioterapêutica propor um programa de estimulação sensório motora para bebês de 0 a 6 meses de idade corrigida O bebê é considerado prematuro se o parto ocorrer antes de 37 semanas de gestação completas de gestação ou seja 36 semanas e 6 dias A prematuridade é classificada em Prétermo nascimento antes de 37 semanas Prétermo tardio entre 34 semanas e zero dia e 36 semanas a 6 dias Prétermo moderado entre 32 semanas e zero dia a 33 semanas e 6 dias Muito prétermo entre 28 semanas e zero dias a 31 semanas e 6 dias Prétermo extremo ou prematuro extremo aqueles nascidos com menos de 28 semanas e zero dia Os fatores de risco associados à prematuridade são baixo nível sócioeconômico desnutrição gravidez indesejada tabagismodrogas doenças maternas extremos de idade materna pertencer a força de trabalho livre trabalhar em pé gemelaridade malformações formações entre outros O nascimento prematuro representa uma agressão ao feto uma vez que sua última etapa na vida intra uterina é interrompida ele ainda apresenta órgãos na fase de desenvolvimento com imaturidade neurológica e funcional pode predispor a um atraso interferindo no ritmo e nos padrões motores das aquisições motoras do primeiro ano de vida Os principais problemas ligados a prematuridade são asfixia perinatal lesões intracranianas dificuldade na manutenção da temperatura corpórea insuficiência respiratória apnéia distúrbios metabólicos icterícia infecção persistência do canal arterial anemia retinopatia da prematuridade doença metabólica óssea ausência de reflexos primitivos baixos níveis de vitamina A O desenvolvimento neuropsicomotor da criança é um aspecto importante do desenvolvimento infantil As aquisições motoras adquiridas no primeiro ano de vida interferem no prognóstico do desenvolvimento global da criança pois é considerado um dos mais críticos para o desenvolvimento infantil Portanto a identificação de alteração no desenvolvimento da criança e ou fatores de risco possibilitam a realização de intervenções A intervenção pode ser realizada de maneira precoce assim menos sinais de desenvolvimentos atípicos serão evidenciados já que na fase inicial da vida há uma grande atividade da plasticidade cerebral promovendo o desenvolvimento mais próximo do normal A intervenção é considerada precoce quando ela ocorre antes da criança adquirir padrões anormais no desenvolvimento Considerando a neuroplasticidade dos bebês entendese a importância de intervenção o quanto antes visto que nessa fase a relação estímulo desenvolvimento é direta O desenvolvimento de padrões motores ocorre com as experiências motoras vividas pelo ser humano portanto não é igual em todos os indivíduos porém a maturação é caracterizada por uma ordem fixa de progressão mas o ritmo de cada criança vai depender da influências ambientais de aprendizado e experiência A estimulação precoce favorece por meio da plasticidade que as sensações normais sejam absorvidas e mantidas o maior tempo possível para que as sensações anormais sejam colocadas em segundo plano fazendo com que o cérebro só integre com sensações normais e depois use para sempre E quanto mais tardio for feito a estimulação mais risco a criança corre de já ter adquirido algum padrão anormal no seu desenvolvimento Lembrando que na estimulação precoce é importante usar a idade corrigida em especial no primeiro trimestre quando há a correção dos bebês prematuros apresentam uma sequência progressiva de padrão de desenvolvimento motor dentro do padrão de normalidade No atendimento o fisioterapeuta deve apresentar à criança experiências sensório motoras de que necessita para desenvolver ao máximo seu desenvolvimento neuropsicomotor Isso se alcança através de ações e com objetos em oportunidades e quantidades suficientes que despertem o interesse da criança para uma dada atividade para que esta possa ter um aprendizado efetivo O terapeuta deve conhecer as fases de desenvolvimento neuropsicomotor esperada para os bebês e estimular essas ações nos prematuros pois a intervenção precoce ainda ajuda a identificar o desenvolvimento inadequado evitando um desenvolvimento anormal ou tardio minimizando dessa maneira os efeitos da prematuridade Pode utilizar estimulação auditiva através de músicas conversas estimulação visual com objetos que chamem a atenção da criança estímulo tátil através de massagens alongamentos estimulação de movimentos hidroterapia entre outros O terapeuta deve utilizar um ambiente que proporcione estímulos multissensoriais auditiva visual tátil bem como incentivar tarefas que facilitem a aprendizagem E quando possível o ambiente doméstico deve possuir brinquedos que possibilitem desenvolver as habilidades do bebê e que gerem interações com os familiares Referências Oliveira MP de O Importância da intervenção precoce nos bebês prematuros Disponível em httpbibliotecaatualizacombrarquivotccFPNFPN02OLIVEIRA Manuela20P20depdf Acesso em 03 de junho de 2022 Rosa MIZ da et al Intervenção motora precoce em bebês uma revisão sistemática Acta Fisiatr 2019263164170 DESENVOLVIMENTO MOTOR NORMAL DESCREVER O DESENVOLVIMENTO MOTOR DO NASCIMENTO AO FINAL DO SEGUNDO ANO DE VIDA FAZER A ANÁLISE DA AÇÃO BIOMECÂNICA E DO EQUILÍBRIO EM CADA UMA DAS POSTURAS DV SENTADO QUADRUPEDIA E BIPEDESTAÇÃO FAZER A ANÁLISE BIOMECÂNICA E DO EQUILÍBRIO EM CADA UMA DAS ATIVIDADES ROLAR ENGATINHAR E ANDAR O desenvolvimento motor normal é acompanhado de processos de crescimento maturação e aquisição da competência e reorganização psicológica Esses processos permitem à criança adquirir novas habilidades no domínio cognitivo emocional e motor grosseiro e fino O desenvolvimento físico normal é caracterizado pela maturação gradual do controle postural pelo desaparecimento dos reflexos primitivos em torno de 4 a 6 meses de idade como o reflexo de moro o reflexo tônico cervical assimétrico RTCA os reflexos plantares os reflexos orais e pela indução das reações posturais Em uma avaliação dos reflexos primitivos tornase relevante observar que mesmo quando presentes na idade esperada devese avaliar se a sua intensidade é adequada para aquela fase De modo geral estes reflexos primitivos estarão presentes durante os primeiros seis meses de vida e serão paulatinamente inibidos na medida em que padrões de endireitamento e de equilíbrio forem surgindo No bebê a instalação dos planos ocorre nesta ordem sagital flexoextensão 0 a 4 meses frontal abduçãoadução flexão lateral do tronco 5 meses e transversal rotação 8 meses Alguns reflexos presentes nas crianças Moro É uma reação corporal maciça que tem a particularidade de induzir uma brusca extensão da cabeça alterando sua relação com o tronco Consiste na extensão abdução e elevação de ambos os membros superiores seguida de retorno à habitual atitude flexora em adução Reflexo Tônico Cervical Assimétrico Tratase de um reflexo postural desencadeado por mudanças na posição da cabeça em relação ao tronco de grande importância para o desenvolvimento do conhecimento corporal e sua situação no espaço Palmar Ao tocar a superfície interna da mão esta se fecha e permanece fechada enquanto dura o estímulo Podese puxar a criança para cima mantendose entretanto as articulações dos cotovelos ligeiramente fletidas Se este reflexo durar mais tempo desfazerse da posição através da abertura da mão ausência de reações de equilíbrio é reforçado fisiologicamente pela sucção Galant Presente desde o nascimento desaparece no decorrer do 2º mês de vida Esse reflexo é testado com a criança em prono deslizandose um objeto pontiagudo da região do ilíaco até a última costela próximo às vértebras lombares Como resposta ocorrerá uma flexão lateral do tronco com o desenvolvimento da capacidade de extensão do tronco A resposta à este estímulo passa a ser em extensão e flexão lateral do tronco Landau devese manter a criança suspensa horizontalmente dorso para cima posição na qual a cabeça da criança se eleva espontaneamente em dorsiflexão impulsionada por reflexos de retificação cefálica de origem labiríntica Tal atitude determina que o tronco e os quatro membros se estendam dando ao eixo do corpo a disposição de um arco tenso côncavo para cima Com isso quando se flexiona passivamente a cabeça a criança imediatamente flexiona o tronco e os membros Anfíbio Com a criança na postura prona essa reação é testada levantandose um lado da cintura pélvica Como resposta haverá flexão de tronco e do membro inferior do mesmo lado Essa reação permite o desenvolvimento do arrastar e do engatinhar sendo normal a partir do sexto mês Reflexo Tônico Cervical Simétrico Esse reflexo demonstra dependência entre a postura da cabeça e dos ombros e pode ser testado com o bebê em prono sobre a perna do examinador com membros superiores e inferiores livres A extensão da cabeça produzirá extensão dos membros superiores e flexão de membros inferiores a flexão da mesma provocará flexão de membros superiores e extensão de inferiores Pode ser observado do segundo ao quarto mês de vida do bebê e sua persistência pode dificultar a permanência na postura de gatas o engatinhar em padrão cruzado e proporcionar o engatinhar sem dissociação de cinturas escapular e pélvica gerando o engatinhar em bloco Reflexo Tônico Labiríntico Pode ser testado nas posturas prona ou supina Com a criança em supino sobre as mãos do examinador buscase observar presença de aumento da atividade extensora fletindo os membros superiores e inferiores observandose a resistência a esses movimentos e à flexão passiva da cabeça Na postura supina analisase o aumento da atividade flexora observando a resistência à extensão da cabeça e de membros Caso o reflexo esteja presente com hipertonia é sempre patológico Positiva de Suporte Esse reflexo é testado segurandose o bebê de pé sobre uma superfície de apoio e realizando ligeiros quikes para cima e para baixo Com isso o bebê realiza suporte em extensão digitígrado significando resposta em padrão extensor total resquícios desta resposta são comuns até aproximadamente sete meses Marcha Automática Esse reflexo é testado segurandose o bebê pelas axilas com os pés em uma superfície de apoio inclinandoa para frente Com o estímulo o bebê vai andar realizando flexão alternada de membros inferiores Esse reflexo apresenta faixa de normalidade do nascimento até o quarto mês Plantar Típico reflexo de automatismo medular que desaparece no 6º mês Para obtêlo estimulase a planta do pé em decúbito dorsal e a resposta é a retirada em tríplice flexão Desenvolvimento da criança Primeiro mês Supino postura flexora simétricaRCR maior mobilidade na coluna cervical Kicking MMSS em RE gravidade mãos preensão reflexa com dedos externos mais fortes Prono postura semelhante ao RN Puxado para sentar semelhante ao neonato não há controle cervical não há atividade abdominal e de MMII tenta elevar a cabeça sistema vestibular e visual ângulo reto quadril e região lombar Bipedestação suporta o peso com semiflexão de joelho quadril atrás do ombro Visão melhor ajuste do contraste imagem mais nítida atenção ao rosto materno Audição ao barulho intenso Moro ao som agradável acalmase Olfato reage a odores fortes Linguagem choro inarticulado Emite sons laríngeos Reações posturais gravidade Sorriso automático Segundo mês Está mais alerta e atento Tônus flexor fisiológico Maior atividade extensora assimétrica Relação entre o controle do mov de cabeça e a visão é muito importante Supino mobilidade rotacional limitada MMSS movimentos mais amplos e variados ABD e RE Kicking alternado ext e RE do quadril e joelhoMãos Grasping olhomãomãoboca Prono mais simétrico maior extensão da coluna mobilidade MMSS suporte na região ulnar pelve próxima a superfície peso em joelhos e cotovelos Puxado para sentar não há controle cervical tenta compensar com estabilidade de pescoço através da fixação visual Bipedestação atasia abasia Visual interesse pela face humana com mudanças de expressão sorriso fixa o olhar por mais tempo Audição resposta facial Linguagem som com vogais Responde com sorriso observa fisionomias estabelece contato choro diferenciado Terceiro mês Supino simetria inicia orientação na LM MMSS e MMII AB RE chute simétrico mãos retém chocalho segura na roupa toca o corpo inicia desaparecimento do Moro e diminuição da preensão palmar Prono melhora do controle cervical maior extensão da coluna sustentase nos MMSS apoio de cotovelo ou antebraço roda a cabeça para os lados 180 pelve plana inicia lordose Puxado para Sentar Sentado começa a colaborar na realização do movimento controle cervical ainda instável mas é melhor não apresenta cifose Bipedestação retoma o peso melhor controle cervical início da organização dos movimentos Visual acompanha a 180o comando o desenvolvimento Linguagem lalação mais frequente gira para o lado da voz choro diferenciado revelando estados diferentes de humor Contato social mostra interesse por objetos e brincadeiras mas as repostas motoras ainda são limitadas Quarto mês Supino simetria brinca com as mãos na LM leva objetos à boca mãos no joelho MMII postura de rã movimentos sinérgicos rola para DL inicia preensão voluntária cobre a face com suas roupas Prono aumento da extensão lombar apoio em antebraço iniciando transferência MMII extabdRE maior atividade extensora pivoteia em prono vira para supino acidentalmente início da reação de Landau início da noção de profundidade Puxado para sentarsentado bom controle cervical inicia o uso dos MMII para ajudar a manter a estabilidade da postura inicia o sentar com apoio tronco instável planta dos pés passando uma na outra ao ser puxado vem com as pernas fletidas Bipedestação suporta seu peso com MMII em extensão e na ponta dos pés podendo apoiálos em pronação posição estática não transfere peso instabilidade de tronco pode levar a semi flexão de quadril já é possível segurar a criança pelas mãos Visual controle ocular mais refinado acompanha por todo campo visual Audição volta a cabeça para quem o chama Linguagem Mímica expressiva vocaliza bastante ri alto Quinto mês Supino eleva cabeça pés à boca leva os braços para diante dissociação com rotação da pelve rola de supino para o lado mãos melhor controle da preensão mantendo o padrão palmar início da formação dos arcos passa objetos de uma mão pra outra Prono controle extensor antigravitacional maior no tronco e quadril nadar apoio nas mãos dissociação pélvica e escapular rolar com controle arrastase sobre o abdômen Puxado para Sentar Sentado auxilia o sentar flexão cervical ativa segura na mão do examinador e flexão de MMII senta com apoio melhor controle de tronco base alargada esboça reações de equilíbrio e proteção para frente Bipedestação suporta todo peso nos MMII MMSS mais funcionais a postura ainda é estática Visual Apreende os objetos com o olhar coordenação olhoobjeto Linguagem Sensível a entonação de voz ri e grita ao brincar sons de consoantes Cognitivo Estabelece contato com outras pessoas diferenciando conhecidas de desconhecidas sorri para o espelho brinca de esconder chora deliberadamente Sexto mês Supino não é mais sua posição preferida ponte MMII em 90o e pés à boca mãos preensão palmar simples abertura involuntária adora usar as mãos Prono postura mais funcional apoio nas mãos alcança com uma ou duas mãos reação de Landau completa Puxado para sentar controle sinérgico antigravitacional para fletir e elevar a cabeça senta sem suporte quase ereto senta com apoio por mais tempo não há estabilidade pélvica e de tronco reação de proteção anterior Bipedestação alinhamento flexão e extensão dos joelhos gosta de brincar nessa postura há grande variedade de movimentos integrados Visual transfere o olhar de um objeto para outro localiza e pega objetos no chão noção de profundidade Cognitivo já estranha pessoas reage adequadamente às situações brinca com a imagem no espelho Sétimo mês Supino não permanece mais nessa postura Prono arrastase para trás gira em círculos pode aparecer o RTCS passa para lateral com tronco elevado gato Bipedestação sustenta bem o peso do corpo bom alinhamento vertical come biscoito sozinha adora morder o polegar já começa a entrar na preensão ainda sem oponência reconhece gestos como beijo e tchau acaricia a imagem no espelho inicia o estranhar início da permanência do objeto Oitavo mês Reação de proteção lateral reação de equilíbrio sentado inicia a rotação em torno do próprio eixo Sentada é a posição favoritaSentase a partir de pronoLong sitting Desaparece a preensão plantar o engatinhar aprimorase passa para de pé com apoio NonoDécimo mês Engatinha com facilidade brinca de joelhos Fase de transição do horizontal para vertical grande atividade exploratória Passa para de pémarcha lateral posição de urso Oponênciapinça soltar voluntárioaponta c indicadorexplorar superfícies movimento da mão na vertical reação de proteção posteriorsentar aprende ritmos e brincadeirasconduta imitativa Ecolaliapalavra de duas sílabas entende gestos como o não e o tchau manifesta vontade de forma clara e decisiva antecipa o que vai acontecer memória a criança não gosta de dar objetos perda Décimo primeiroDécimo segundo mês Sentase em várias posições engatinha na posição de urso e utilizase da postura p ficar de pé associando c brincadeiras Transferência de peso ânteroposterior consegue elevar a perna p trocar passo ainda com desequilíbrio Levantar de cócoras p de pé pode ter marcha independente pinça solta objetos começa a ter noções de dentro e fora explora a propriedade dos objetos Testa as reações dos pais AVDs ajuda no vestirpenteia o cabelo assoa o nariz bebe água no copo realiza ações motoras através de ordens orais simples média de 8 palavras 3 significativas Décimo quinto mês Marcha independente anda de lado e para trás sobe escadas de 4 apoios puxa brinquedos de corda dar brinquedos pedidos por gestos 4 a 6 palavras significativas compreende bem repete sons de animais fala em dialeto despe peças do vestuário controle esfincteriano parcial imitação do traço mostra partes do corpo imita AVDs ouve pequenas estórias Décimo oitavo mês Corre contraindose sobe escadas com apoio anda em direção à bola mas não chuta 10 palavras come sozinho vira páginas de um livro se reconhece no espelho brinca concentrada e fantasiosamente Vigésimo primeiro mês Chuta bola pula associa 2 ou mais palavras tenta fazer compreender o que vivenciou torre de 6 cubos ponte pede para comer urinar desembrulha balas Dois anos Corre razoavelmente bem sobe e desce escadas sozinho pergunta o nome de tudo usa EU MEU e TU começa a supinação veste meia e calça desembrulha embalagens brinca repetindo fatos da vida diária folheia página por página de livro generalização medo da escuridão noção de quantidade distingue dentro e debaixo Dois anos e Seis meses Anda na ponta dos pés anda de velotrol fica num pé só salta destarracha tendência a repetir palavras e gestos diz nome e sobrenome fala muito a palavra não labilidade emocional sabe o nome dos pais irmãos avós desfaz laços bebe com canudo planeja e executa atividades simples resolve quebracabeças 3 anos Corre bem sobe escadas alternando os pés pedala bicicleta corre contornando obstáculos usa plural diz sexo conta estória corta com tesoura descreve ações de pessoas e animais livro tem ciúme de tudo identifica cores principais idéia real da permanência do objeto noções de frio cansaço e fome AUTISMO DESCREVER FISIOPATOLOGIA QUADRO CLÍNICO CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS E LEGISLAÇÃO O transtorno do espectro autista é um dos transtornos do neurodesenvolvimento mais prevalente na infância É um conjunto de condições comportamentais assinaladas por prejuízo no desenvolvimento assim como nas habilidades sociais na cognição da criança e na comunicação pode ser considerado leve onde somente pessoas próximas ao sujeito percebe ou grave onde prejudica o indivíduo em realizar atividades simples como falar No que diz respeito a fisiopatologia as pesquisas científicas creditam o comprometimento cognitivo comportamental à anomalias anatômicas ou fisiológicas do sistema nervoso central hereditárias ou não Está ligado a vários sintomas onde a capacidade para pensamentos jogos imaginativos e simbolização fica excessivamente prejudicada O diagnóstico é clínico e inclui presença de déficits persistentes de comunicação social e interação social em diferentes contextos bem como padrão de comportamentos interesses ou atividades restritos e repetitivos Os sintomas costumam aparecer na primeira infância onde costuma ser observado entre os doze e vinte quatro meses de vida porém podem se manifestar completamente em um estágio mais avançado e afetam significativamente o funcionamento diário dos indivíduos afetados Os sintomas não são explicados por atraso global no desenvolvimento ou pela deficiência intelectual o que leva a apresentar diferentes formas de diagnóstico e tratamento Traços de condutas ligadas ao autismo aparecem na primeira infância Há crianças que apresentam atraso no desenvolvimento da fala dificuldade de interação com seus pares ou familiares irritação com locais barulhentos eou cheios fascínio por objetos incomuns estereotipias vocal e motora ausência das interações sociais onde se precisa seguir uma rotina e comportamentos definidos Normalmente após os dois anos de idade os sintomas aparecem de maneira mais intensa como por exemplo a criança tem dificuldade em brincar usando a imaginação e sempre fica caindo ao andar O tratamento envolve um aprendizado psicoeducacional envolvendo a equipe multidisciplinar e deve estar de acordo com o desenvolvimento do paciente Com crianças menores a prioridade da terapia pode ser a fala interação sociallinguagem educação especial já em adolescentes o alvo pode ser habilidades sociais e sexualidade enquanto nos adultos questões como moradia e tutela podem ser focadas Em relação aos direitos de pessoas autistas em 2012 foi sancionada a lei 12764 também conhecida como Lei Berenice Piana que criou a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autistaque determinou que as pessoas com autismo são consideradas para todos os efeitos pessoas com deficiência Portanto todos os direitos já garantidos para pessoas com deficiência como filas preferenciais e direitos nas escolas também foram assegurados para pessoas com autismo Em 2015 foi sancionada a Lei 13146 também conhecida como Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência ou Estatuto da Pessoa com Deficiência Desta vez a legislação assegurava não somente os direitos de quem tem o diagnóstico de TEA mas também de PCDs no geral E em 2020 foi sancionada no dia 8 de janeiro a Lei 13977 Lei Romeo Mion que cria a Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno de Espectro Autista A legislação é importante pois existe a impossibilidade de identificar o autismo visualmente o que com frequência gera obstáculos ao acesso a atendimentos prioritários e a serviços aos quais os autistas têm direito como estacionar em uma vaga para pessoas com deficiência Juntas essas legislações são as principais fontes de informação e respaldo na garantia dos direitos de pessoas autistas e suas famílias Referências Convivendo com Tea Leis e Direitos Autismo e Realidade Disponível em httpsautismoerealidadeorgbrconvivendocomotealeisedireitos Acesso em 05 de junho de 2022 Cunha PR da et al Transtorno do espectro autista principais formas de tratamento UNACAT Catalão Disponível em httpsrepositorioanimaeducacaocombrbitstreamANIMA172521Transtorno 20do20espectro20autista20principais20formas20de20tratamentopdf Acesso em 05 de junho de 2022 Posar A Visconti P Atualização sobre crianças minimamente verbais com transtorno do espectro do autismo Rev Paul Pediatr 2022 40 e 2020158 Santos JC dos et al Fisiopatologia do autismo e atuais terapias Disponível em httpsfacunicampsedubrcmsuploadrepositoriodocumentos245FISIOPATOLO GIA20DO20AUTISMO20E20ATUAIS20TERAPIASpdf Acesso em 04 de junho de 2022 INCLUSÃO FUNDAMENTAR O PROCESSO DE INCLUSÃO NA LEGISLAÇÃO BRASILEIRA FUNDAMENTAR O ECA FAZER UMA ANÁLISE CRÍTICA ENTRE A LEGISLAÇÃO E A PRÁTICA DO PROCESSO EM NOSSO MUNICÍPIOESTADO A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência Lei nº 13146 de 6 de julho de 2015 mas entrou em vigor no dia 03 de janeiro de 2016 é um conjunto de dispositivos destinados a assegurar e a promover em igualdade de condições com as demais pessoas o exercício dos direitos e liberdades fundamentais por pessoas com deficiência visando a sua inclusão social e cidadania Com essa lei houve a mudança no conceito jurídico de deficiência que deixou de ser considerada como uma condição biológica e estática da pessoa e passou a ser tratada como o resultado da interação das barreiras impostas pelo meio com as limitações de natureza física mental intelectual e sensorial do indivíduo segundo disposto no artigo 2º Considerase pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física mental intelectual ou sensorial o qual em interação com uma ou mais barreiras pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas No entanto mais do que o conceito de deficiência a lei trata de diversas ferramentas para garantir que todos os direitos das pessoas com deficiência sejam respeitadas e para que possam se defender da exclusão da discriminação do preconceito e da ausência de acesso real à todos os setores da sociedade O Estatuto da Criança e do Adolescente ECA fundamentado na Lei 80691990 assegura que as crianças e adolescentes tenham direitos básicos relacionados a sua saúde educação alimentação profissionalização e trabalho cultura e lazer ao respeito à liberdade e convivência familiar e comunitária entre outros buscando uma melhor qualidade de vida e aproveitamento dessa fase O ECA declara que crianças e adolescentes são sujeitos de direitos aos quais devem ser garantidas a proteção integral e as oportunidades de desenvolvimento em condições de liberdade e de dignidade Eles devem ser incluídos sem discriminação e de forma igualitária independente da cor raça classe social e condições físicas e psicológicas Neste contexto o ECA garante que pessoas com deficiência tenham atendimento especializado nas escolas preferencialmente na rede regular de ensino visando um atendimento adequado sem segregação Determina também que o atendimento médico seja realizado de maneira adequada sem discriminação além de assegurar direito de receber próteses órtese e outras tecnologias que se fizerem necessárias como também o trabalho protegido Com a Lei nº 131462015 que estabelece a inclusão da pessoa com deficiência foram criadas novas previsões como por exemplo a criação de um projeto pedagógico adequado a oferta de educação em libras a participação da família do estudante no ambiente escolar o acesso a atividades recreativas Referências Almeida I Entenda a Lei Brasileira de Inclusão Politize 2020 disponível em httpswwwpolitizecombrleibrasileiradeinclusao Acesso em 04 de junho de 2022 Brasil Ministério da Mulher da Família e dos Direitos Humanos Regulamentação de artigos da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência Disponível em httpswwwgovbrmdhptbrnavegueportemaspessoacomdeficienciaacoese programasregulamentacaodeartigosdaleibrasileiradeinclusaodapessoacom deficienciatextA20Lei20Brasileira20de20InclusC3A3ovisando 20a20sua20inclusC3A3o20social Acesso em 05 de junho de 2022 Como essas patologias são classificadas tem diferença de tratamento entre a classificação de cada uma delas Quais os cuidados devem ser tomados para a realização da fisioterapia Insuficiência respiratória DPOC Asma Derrame Pleural Pneumotórax bronquiolite Displasia broncopulmonar são doenças pulmonares que A insuficiência respiratória é definida como a incapacidade do sistema respiratório em promover adequadamente as trocas gasosas ou seja promover oxigenação e eliminação de gás carbônico Pode ocorrer por diferentes mecanismos fisiopatológicos tais como hipoventilação distúrbios de difusão distúrbios na relação ventilaçãoperfusão inalação de gás com baixa concentração de oxigênio De acordo com no mecanismo fisiopatológico pode ser classificada em pulmonar e extrapulmonar Na pulmonar o comprometimento das trocas gasosas se deve a alterações na membrana alvéolo capilar ou na relação VQ pode ser originada de doenças que acometem os pulmões incluindo as intersticiais as de preenchimento ou compressão do parênquima já na extrapulmonar a capacidade gasosa entre os alvéolos e os capilares está mantida mas aqueles são hipoventilados e portanto não apresentam níveis adequados de O2 e CO2 que permitam a troca gasosa eficaz doenças neurológicas as neuromusculares que comprometem a ventilação compreendem causas extrapulmonares Pode se manifestar através de vários sinais e sintomas tais como cianose hipoxemia dispnéia respiração paradoxal confusão sonolência coma e convulsões A correção da hipoxemia é o objetivo mais importante visto que ela é ameaçadora à vida A depender do nível de gravidade pode se ofertar oxigênio por meio de sistemas de baixo fluxo cateter nasal ou de altos fluxos máscara de Venturi Em situações em que a hipoxemia não é corrigida a oferta de O2 por estes dispositivos está indicada a intubação traqueal e ventilação mecânica que permitirá o emprego de FiO2 mais elevada e aplicação de pressões positivas O objetivo secundário é controlar a PaCO2 e acidose respiratória e o tratamento da doença de base A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica DPOC caracterizase pela limitação crônica do fluxo aéreo não totalmente reversível associada a uma resposta inflamatória anormal à inalação nas pequenas vias aéreas bronquiolite respiratória e destruição parenquimatosa enfisema Os sintomas têm início insidioso são persistentes pioram com o exercício e tendem a aumentar com a frequência e intensidade ao longo do tempo com episódios que duram geralmente alguns dias Nas fases mais avançadas a DPOC leva a prejuízo na qualidade de vida devido às exacerbações frequentes e graves bem como incapacidade funcional associada à insuficiência respiratória crônica Os pacientes com DPOC podem apresentar perda de peso redução de massa muscular intolerância a exercícios físicos fadiga e caquexia atribuídas ao quadro inflamatório sistêmico Indivíduos fumantes e exfumantes e com histórico de exposição ocupacional ou ambiental a agentes nocivos como carvão e sílica com mais de 40 anos com sintomas progressivos tosse crônica expectoração e dispnéia A espirometria pode ser realizada para confirmar o diagnóstico devendo ser considerada em virtude do quadro clínico inespecífico e necessidade de diagnóstico diferencial com outras doenças como asma O tratamento é realizado de acordo com a intensidade dos sintomas e do perfil de risco das exacerbações através de cuidados individuais e o uso de broncodilatadores agentes de resgate e corticóides que podem ajudar a controlar os sintomas e minimizar danos maiores Além de educação apoio psicossocial suporte nutricional reabilitação pulmonar oxigenoterapia e ventilação não invasiva quando indicado A Fisioterapia em pacientes com DPOC é baseada em cuidados individuais de limitação ao exercício Portanto reduzir ou eliminar fatores que comprometem a função corporal e melhorar a qualidade de vida reduzir dispneia promover a higiene brônquica melhorar a capacidade na atividade física além de orientações para melhora do conhecimento e autocuidado é muito importante para esses indivíduos Asma é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas inferiores que se caracteriza clinicamente por aumento da responsividade dessas vias a diferentes estímulos com consequente obstrução ao fluxo aéreo de forma recorrente e tipicamente reversível É classificada de acordo com a gravidade em leve moderada e grave A asma leve é bem controlada com as primeiras linhas terapêuticas medicamentos de alívio ou tratamento de controle de baixa intensidade na asma moderada a doença é bem controlada com tratamento intermediário enquanto na asma grave a magnitude e limitação do fluxo ou a natureza de uma exacerbação é grave acomete pacientes com doença refratária e aqueles cuja resposta dos tratamentos das comorbidades é incompleta requer tratamento para evitar descontrole ou não controle da doença apesar do tratamento Os fenótipos mais comuns da asma são asma alérgica asma não alérgica asma de início tardio asma com limitação de fluxo de ar e asma com obesidade O diagnóstico se dá através da identificação de critérios clínicos e funcionais sibilos dispnéia tosse cansaço aos esforços Os sintomas pioram à noite ou pela manhã e variam de intensidade no decorrer do tempo são mais frequentes na vigência de infecções virais de vias aéreas e são desencadeados por exposição a alérgenos exercícios mudanças climáticas riso choro ou por irritantes respiratórios como fumaça ou cheiros fortes Na asma a fisioterapia só deve ser iniciada quando o indivíduo estiver em uso dos medicamentos e com acompanhamento médico regular Os objetivos da fisioterapia são reduzir o desconforto respiratório e a dispneia melhorar a mecânica respiratória melhorar a força muscular respiratória nos casos de fraqueza desta musculatura melhorar o condicionamento cardiorrespiratório promover higiene brônquica quando necessária e melhorar a qualidade de vida Derrame Pleural é o acúmulo anormal de líquido no espaço pleural entre a pleura visceral e parietal pode ser uni ou bilateral Pode ocorrer por aumento na produção de líquido ou por redução na sua absorção relacionados às forças hidrostáticas que filtram água para fora dos vasos e às forças osmóticas que reabsorvem água para dentro do vaso As causas mais comuns são insuficiência cardíaca pneumonia neoplasia tuberculose e embolia pulmonar A dispnéia é o sintoma predominante de intensidade variável a depender da intensidade do derrame Tosse seca taquipnéia dor torácica ventilatóriodependente hemoptise e febre vai depender da etiologia de base A ultrassonografia e a tomografia computadorizada ajudam a guiar o procedimento garantindo controle localização e orienta a toracocentese pois assim evita múltiplas punções estima o volume a ser drenado e a ecogenicidade pode sugerir a natureza empiema O tratamento consiste na drenagem do líquido é feita até obter esvaziamento da cavidade pleural o que exige a colocação do dreno por vários dias seguida de pleurodese química consiste em promover aderência das superfícies pleurais pós irritação provocada por injeção de um agente químico dentro da cavidade pleural ou mecânica abrasão ou pleurectomia obliterando o espaço pleural e prevenindo as recorrências e os sintomas adversos Em relação ao tratamento fisioterapêutico no derrame pleural podese realizar manobras de higiene brônquica manobras de expansão pulmonar pressão negativa estimulação diafragmática padrão respiratório associado com exercícios de membros superiores e tronco incentivadores e mudanças de decúbito Pneumotórax é a presença de ar livre na cavidade pleural É classificado em espontâneo primário e secundário e adquirido relacionados a traumas fechados como fratura de costela que perfura a pleura ou traumas abertos como um ferimento por arma de fogoO pneumotórax espontâneo primário ocorre em pacientes sem doença pulmonar evidente o tabagismo aumenta muito os riscos de aparecimento O pneumotórax espontâneo secundário ocorre como complicação de doença pulmonar conhecida como enfisema bolhoso asma ou rolha de secreção em paciente com doença pulmonar obstrutiva crônica O diagnóstico é baseado na história clínica e exame físico redução do murmúrio vesicular e do frêmito tóracovocal diminuição local da expansibilidade torácica com aumento do volume do hemitórax envolvido e timpanismo à percussão confirmado com exames de imagem evidencia presença de faixa de ar entre a parede torácica eou diafragma e a pleura visceral Dor torácica aguda e ipsilateral e dispnéia são os sintomas mais frequentes e normalmente é proporcional ao tamanho e velocidade de acúmulo do pneumotórax e à reserva cardiopulmonar do paciente O tratamento do pneumotórax é muito variado e depende de vários fatores Podem ser tomadas condutas desde tratamentos mais conservadores como a observação domiciliar até a toracotomia com ressecção pulmonar e pleurectomia No pneumotórax a fisioterapia só vai atuar se o mesmo tiver drenado Ela assume tratamento conservador atuará na reexpansão da área comprometida aumento da ventilação alveolar e diminuição da hipoventilação por meio de manobras e padrões respiratórios As técnicas e manobras mais indicadas pela literatura atual são exercícios respiratórios com manobras reexpansivas como descompressão abrupta localizada freno labial direcionamento de fluxo e também o uso dos inspirômetros de incentivo como voldyne e respiron Bronquiolite é a infecção das vias aéreas inferiores bronquíolos e alvéolos causada por vírus É a principal causa de doença aguda e de internação em crianças menores de dois anos principalmente aquelas entre três e seis meses de idade O Vírus Sincicial Respiratório é o principal agente etiológico porém a influenza adenovírus parainfluenza rinovírus entre outros podem causar sintomas idênticos Clinicamente os sintomas são tosse sibilos taquipnéia crepitações febre e uso de musculatura acessória e em crianças menores de dois meses e prematuros pode ocorrer apnéia Os vírus penetram no epitélio ciliado das vias respiratórias e causam inflamação Edema muco excessivo descamação epitelial levam a obstrução dos bronquíolos levando a air trapping e hiperinsuflação A obstrução resulta principalmente do edema da parede e dos rolhos de muco e células Em crianças saudáveis a bronquiolite tem um curso autolimitado e a terapia consiste em medidas de suporte adequada nutrição hidratação oxigenação e desobstrução nasal Em casos mais graves quando há esforço respiratório intenso cianose ou alguma doença grave associada pode ser necessário hospitalização A fisioterapia tem como objetivo remover secreções de muco nos brônquios com manobras de higiene brônquica e desobstrução de rinofaringe retrógrada para eliminação de muco e secreções em vias aéreas superiores Displasia broncopulmonar É uma doença resultante de agressões causadas pelo tratamento de recém nascidos prematuros ou com doenças pulmonares tais como infecções acúmulo de líquidos malformações pulmonares entre outros O diagnóstico é feito nas crianças que apresentam dependência de oxigênio nos primeiros dias de vida com alterações nas imagens radiológicas dos pulmões O quadro clínico consiste em sintomas respiratórios associados à dependência ao oxigênio e alterações radiológicas em recémnascidos em geral prematuros submetidos à ventilação mecânica A ausculta pulmonar às vezes notase apenas taquidispnéia A hipoxemia em casos mais graves pode estar acompanhada de hipercapnia Muitos pacientes apresentam deformidade torácica taquidispnéia de graus variados e menor tolerância aos exercícios físicos Tosse e crises de sibilância são frequentes A sintomatologia é extremamente variável e depende da gravidade O tratamento deve ser individualizado devido às variações na apresentação clínica e na gravidade Ele envolve questões nutricionais uso de oxigênio medicamentos e prevenção de infecções Como o crescimento pulmonar é a chave para a melhora dos sintomas e dependência de oxigênio o ganho de peso e o crescimento normal da criança têm grande impacto na melhora da displasia broncopulmonar Entretanto as crianças com displasia broncopulmonar em geral são prematuras e apresentam outros problemas associados como dificuldades na alimentação doença do refluxo gastroesofágico aumento do gasto energético infecções entre outras A fisioterapia respiratória na displasia broncopulmonar vem com o objetivo de agregar condições favoráveis na função respiratória e auxiliar as trocas gasosas ajustar a relação ventilaçãoperfusão providenciar medidas para selecionar o suporte respiratório adequado prevenir tratar complicações pulmonares preservar as vias aéreas abertas possibilitar o desmame do suporte ventilatório e da oxigenoterapia Boa noite Na questão sobre o ECA no seu estadocidade falta discorrer em um parágrafo se seu estadocidade segue o ECA se oferta inclusão às crianças e aos adolescentes como nao sabia seu estadocidade peço para completar Pode completar assim O estado XXXX oferece inclusão às crianças e adolescentes como citar um exemplo Depois finaliza o trabalho Enviei os trabalhos digitados Você irá transcrever para enviar manuscrito para o professor a com sua letra Obrigada
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FISIOTERSAPIA TRAUMATO Realizar um apanhado de 5 artigos falando sobre tratamento e orientações fisioterapêuticas na artroplastia de quadril SAÚDE DA CRIANÇA Prematuridade e intervençao precoce descrever os principais riscos do desenvolvimento aos quais bebes prematuros estao sujeitos justificar a intervençao fisioterapeutica propor um programa de estimulaçao sensorio motora para bebes de 0 a 6 meses de idade corrigida A atividade deve ser entregue manuscrita Desenvolvimento motor normal descrever o desenvolvimento motor do nascimento ao final do segundo ano de vida Fazer a analise da açao biomecanica e do equilibrio em cada uma das posturas DV sentado quadrupedia e bipedestaçao Fazer a analise biomecanica e do equilibrio em cada uma das atividades rolar engatinhar e andar Entregar a atividade manuscrita Autismo descrever fisiopatologia quadro clinico criterios diagnosticos e legislaçao Entregar a atividade manuscrita Inclusao Fundamentar o processo de inclusao da legislaçao brasileira Fundamentar o ECA Fazer uma analise critica entre a legislaçao e a pratica do processo em nosso municipioestado Entregar a atividade manuscrita PNEUMO Sobre essas patologias abaixo Insuficiência Respiratória Doença pulmonar obstrutiva crônica DPOC Asma Doenças da Pleura derrame pleural pneumotórax Bronquiolite e Displasia broncopulmonar Como essas patologias são classificadas tem diferença de tratamento entre a classificação de cada uma delas Quais os cuidados devem ser tomados para realização da fisioterapia Artroplastia do Quadril A artroplastia de quadril é um procedimento cirúrgico invasivo realizado no tratamento de doenças ósseas degenerativas da articulação coxofemoral em que acontece a substituição total da articulação natural por outra artificial com um implante protético metal cerâmica titânio polietileno Dentre as cirurgias ortopédicas é uma das mais bem sucedidas apresentando resultados satisfatórios como diminuição do quadro álgico e melhora da função física permitindo ao paciente retomar suas atividades de vida diária AVDs principais razões pelas quais esses pacientes são submetidos a este procedimento Esse procedimento consiste na troca das superfícies articulares do quadril por material protético que é realizado quando uma doença restritiva incapacitante acomete a articulação coxofemoral ocasionando dor A principal função da cirurgia é devolver a mobilidade articular e proporcionar analgesia Várias doenças requerem o tratamento cirúrgico em situações de limitação acentuada da mobilidade por perda da cartilagem articular dentre elas a artrite reumatóide necrose avascular fraturas de quadril não consolidada luxação congênita no quadril entre outras Durante a fase aguda depois de submeterem a cirurgia a maior parte dos pacientes ainda manifestam restrição de movimento acompanhada de processo álgico evoluindo com quadro de hipotrofia significativa perda de força muscular fraqueza no membro afetado e dificuldade de deambulação com alteração na marcha A fisioterapia tem grande importância na funcionalidade do indivíduo quanto mais precoce for a atuação do fisioterapeuta mais rápida será a recuperação funcional do paciente evitando complicações na recuperação como luxação da prótese infecções e lesões vasculonervosas Logo no dia da cirurgia ainda no leito ou no dia posterior devese iniciar os exercícios fisioterapêuticos e a definição do início está sujeita ao tipo de prótese assim como a técnica e ao acesso cirúrgico Inicialmente baseiase em orientações sobre o ato de respirar até exercícios terapêuticos treinamento de transferências e de marcha além de instruções sobre AVDs Conforme o paciente alcança um nível adequado de função e se libera as restrições cirúrgicas há orientação para instauração de uma rotina de exercícios e atividades que deem sustentação musculoesquelética e condicionamento cardiovascular que é determinante nos resultados e na qualidade de vida em longo prazo A crioterapia pode ser utilizada para diminuição das dores e temperatura articular resultando em diminuição de edema e hematoma da permeabilidade dos capilares e sangramento excessivo da exigência metabólica das células dos mediadores inflamatórios e da velocidade da condução nervosa motora e sensitiva O alongamento é uma técnica que também pode ser realizada com o objetivo de ganhar amplitude de movimento e proporcionar mobilidade adequada aos tecidos Neste contexto a hidroterapia também pode ser empregada porque irá diminuir a carga do peso corpóreo nesse ambiente proporcionada pelo efeito de flutuação diminuindo o impacto sobre as articulações e o risco de lesão Dessa maneira proporciona mais segurança ao paciente em realizar movimentos e exercícios que envolvam o apoio do membro operado oferecendo benefícios como alívio de dores aumento da amplitude dos movimentos nas articulações fortalecimento muscular e melhor flexibilidade nos exercícios Além de melhora no equilíbrio circulação e coordenação postural Portanto a fisioterapia após o implante da prótese é essencial para estes pacientes pois tem como objetivo a mobilização precoce treino de marcha e outros métodos para manter preservar ou restaurar possíveis déficits auxiliando também na educação para os cuidados necessários no pós cirúrgico e para a manutenção do implante Referências Andrade MG de Tratamento fisioterapêutico no pósoperatório de artroplastia total de quadril em paciente com osteoartrose Monografia Bacharelado Fisioterpia Ariquemes 2018 Disponível em httpsrepositoriofaemaedubrbitstream12345678924071TRATAMENTO 20FISIOTERAPC38AUTICO20NO20PC393SOPERATC393RIO 20DE20ARTROPLASTIA20TOTAL20DE20QUADRIL20EM 20PACIENTES20COM20Opdf Acesso em 03 de junho de 2022 Barbosa G da C Fisioterpia no pósoperatório de artroplastia total de quadril Rev UNIABEU 1025 228 244 2017 Disponível em httpsrevistauniabeuedubrindexphpRUarticleview2664 Acesso em 03 de junho de 2022 Duarte E de AM Artroplastia total do quadril e hidroterapia como metodo de reabilitação Rev Saúde do Vales 1 1 2020 ISSN 26748584 Disponível em httpsrevistasunipactocombrstoragepublicacoes2020438artroplastiatotaldo quadrileahidroterapiacomometododereabilitpdf Acesso em 03 de junho de 2022 Ferreira JK Uma proposta de atualização do protocolo de reabilitação pós operatório de artroplastia total do quadril Monografia Aprimoramento ProfissionalRibeirão Preto 2019 Disponível em httpsdocsbvsaludorgbiblioref201905997800papferreirajk2019pdf Acesso em 04 de junho de 2022 Passos Júnior EF Atuação da fisioterapia na reabilitação da artroplastia do quadril revisão de literatura Trabalho de Conclusão de Curso Bacharelado Pós graduação em Reabilitação em Ortopedia e Traumatologia com Ênfase em Terapia Manual Manaus 2017 Disponível em httpsportalbiocursoscombrohsdatadocs238453 AtuaYYodafisioterapianareabilitaYYodaartroplastiatotaldeQuadril RevisYodeLiteraturapdf Acesso em 03 de junho de 2022 SAÚDE DA CRIANÇA Pré maturidade e intervenção precoce Descrever os principais riscos do desenvolvimento aos quais os bebês prematuros estão sujeitos justificar a intervenção fisioterapêutica propor um programa de estimulação sensório motora para bebês de 0 a 6 meses de idade corrigida O bebê é considerado prematuro se o parto ocorrer antes de 37 semanas de gestação completas de gestação ou seja 36 semanas e 6 dias A prematuridade é classificada em Prétermo nascimento antes de 37 semanas Prétermo tardio entre 34 semanas e zero dia e 36 semanas a 6 dias Prétermo moderado entre 32 semanas e zero dia a 33 semanas e 6 dias Muito prétermo entre 28 semanas e zero dias a 31 semanas e 6 dias Prétermo extremo ou prematuro extremo aqueles nascidos com menos de 28 semanas e zero dia Os fatores de risco associados à prematuridade são baixo nível sócioeconômico desnutrição gravidez indesejada tabagismodrogas doenças maternas extremos de idade materna pertencer a força de trabalho livre trabalhar em pé gemelaridade malformações formações entre outros O nascimento prematuro representa uma agressão ao feto uma vez que sua última etapa na vida intra uterina é interrompida ele ainda apresenta órgãos na fase de desenvolvimento com imaturidade neurológica e funcional pode predispor a um atraso interferindo no ritmo e nos padrões motores das aquisições motoras do primeiro ano de vida Os principais problemas ligados a prematuridade são asfixia perinatal lesões intracranianas dificuldade na manutenção da temperatura corpórea insuficiência respiratória apnéia distúrbios metabólicos icterícia infecção persistência do canal arterial anemia retinopatia da prematuridade doença metabólica óssea ausência de reflexos primitivos baixos níveis de vitamina A O desenvolvimento neuropsicomotor da criança é um aspecto importante do desenvolvimento infantil As aquisições motoras adquiridas no primeiro ano de vida interferem no prognóstico do desenvolvimento global da criança pois é considerado um dos mais críticos para o desenvolvimento infantil Portanto a identificação de alteração no desenvolvimento da criança e ou fatores de risco possibilitam a realização de intervenções A intervenção pode ser realizada de maneira precoce assim menos sinais de desenvolvimentos atípicos serão evidenciados já que na fase inicial da vida há uma grande atividade da plasticidade cerebral promovendo o desenvolvimento mais próximo do normal A intervenção é considerada precoce quando ela ocorre antes da criança adquirir padrões anormais no desenvolvimento Considerando a neuroplasticidade dos bebês entendese a importância de intervenção o quanto antes visto que nessa fase a relação estímulo desenvolvimento é direta O desenvolvimento de padrões motores ocorre com as experiências motoras vividas pelo ser humano portanto não é igual em todos os indivíduos porém a maturação é caracterizada por uma ordem fixa de progressão mas o ritmo de cada criança vai depender da influências ambientais de aprendizado e experiência A estimulação precoce favorece por meio da plasticidade que as sensações normais sejam absorvidas e mantidas o maior tempo possível para que as sensações anormais sejam colocadas em segundo plano fazendo com que o cérebro só integre com sensações normais e depois use para sempre E quanto mais tardio for feito a estimulação mais risco a criança corre de já ter adquirido algum padrão anormal no seu desenvolvimento Lembrando que na estimulação precoce é importante usar a idade corrigida em especial no primeiro trimestre quando há a correção dos bebês prematuros apresentam uma sequência progressiva de padrão de desenvolvimento motor dentro do padrão de normalidade No atendimento o fisioterapeuta deve apresentar à criança experiências sensório motoras de que necessita para desenvolver ao máximo seu desenvolvimento neuropsicomotor Isso se alcança através de ações e com objetos em oportunidades e quantidades suficientes que despertem o interesse da criança para uma dada atividade para que esta possa ter um aprendizado efetivo O terapeuta deve conhecer as fases de desenvolvimento neuropsicomotor esperada para os bebês e estimular essas ações nos prematuros pois a intervenção precoce ainda ajuda a identificar o desenvolvimento inadequado evitando um desenvolvimento anormal ou tardio minimizando dessa maneira os efeitos da prematuridade Pode utilizar estimulação auditiva através de músicas conversas estimulação visual com objetos que chamem a atenção da criança estímulo tátil através de massagens alongamentos estimulação de movimentos hidroterapia entre outros O terapeuta deve utilizar um ambiente que proporcione estímulos multissensoriais auditiva visual tátil bem como incentivar tarefas que facilitem a aprendizagem E quando possível o ambiente doméstico deve possuir brinquedos que possibilitem desenvolver as habilidades do bebê e que gerem interações com os familiares Referências Oliveira MP de O Importância da intervenção precoce nos bebês prematuros Disponível em httpbibliotecaatualizacombrarquivotccFPNFPN02OLIVEIRA Manuela20P20depdf Acesso em 03 de junho de 2022 Rosa MIZ da et al Intervenção motora precoce em bebês uma revisão sistemática Acta Fisiatr 2019263164170 DESENVOLVIMENTO MOTOR NORMAL DESCREVER O DESENVOLVIMENTO MOTOR DO NASCIMENTO AO FINAL DO SEGUNDO ANO DE VIDA FAZER A ANÁLISE DA AÇÃO BIOMECÂNICA E DO EQUILÍBRIO EM CADA UMA DAS POSTURAS DV SENTADO QUADRUPEDIA E BIPEDESTAÇÃO FAZER A ANÁLISE BIOMECÂNICA E DO EQUILÍBRIO EM CADA UMA DAS ATIVIDADES ROLAR ENGATINHAR E ANDAR O desenvolvimento motor normal é acompanhado de processos de crescimento maturação e aquisição da competência e reorganização psicológica Esses processos permitem à criança adquirir novas habilidades no domínio cognitivo emocional e motor grosseiro e fino O desenvolvimento físico normal é caracterizado pela maturação gradual do controle postural pelo desaparecimento dos reflexos primitivos em torno de 4 a 6 meses de idade como o reflexo de moro o reflexo tônico cervical assimétrico RTCA os reflexos plantares os reflexos orais e pela indução das reações posturais Em uma avaliação dos reflexos primitivos tornase relevante observar que mesmo quando presentes na idade esperada devese avaliar se a sua intensidade é adequada para aquela fase De modo geral estes reflexos primitivos estarão presentes durante os primeiros seis meses de vida e serão paulatinamente inibidos na medida em que padrões de endireitamento e de equilíbrio forem surgindo No bebê a instalação dos planos ocorre nesta ordem sagital flexoextensão 0 a 4 meses frontal abduçãoadução flexão lateral do tronco 5 meses e transversal rotação 8 meses Alguns reflexos presentes nas crianças Moro É uma reação corporal maciça que tem a particularidade de induzir uma brusca extensão da cabeça alterando sua relação com o tronco Consiste na extensão abdução e elevação de ambos os membros superiores seguida de retorno à habitual atitude flexora em adução Reflexo Tônico Cervical Assimétrico Tratase de um reflexo postural desencadeado por mudanças na posição da cabeça em relação ao tronco de grande importância para o desenvolvimento do conhecimento corporal e sua situação no espaço Palmar Ao tocar a superfície interna da mão esta se fecha e permanece fechada enquanto dura o estímulo Podese puxar a criança para cima mantendose entretanto as articulações dos cotovelos ligeiramente fletidas Se este reflexo durar mais tempo desfazerse da posição através da abertura da mão ausência de reações de equilíbrio é reforçado fisiologicamente pela sucção Galant Presente desde o nascimento desaparece no decorrer do 2º mês de vida Esse reflexo é testado com a criança em prono deslizandose um objeto pontiagudo da região do ilíaco até a última costela próximo às vértebras lombares Como resposta ocorrerá uma flexão lateral do tronco com o desenvolvimento da capacidade de extensão do tronco A resposta à este estímulo passa a ser em extensão e flexão lateral do tronco Landau devese manter a criança suspensa horizontalmente dorso para cima posição na qual a cabeça da criança se eleva espontaneamente em dorsiflexão impulsionada por reflexos de retificação cefálica de origem labiríntica Tal atitude determina que o tronco e os quatro membros se estendam dando ao eixo do corpo a disposição de um arco tenso côncavo para cima Com isso quando se flexiona passivamente a cabeça a criança imediatamente flexiona o tronco e os membros Anfíbio Com a criança na postura prona essa reação é testada levantandose um lado da cintura pélvica Como resposta haverá flexão de tronco e do membro inferior do mesmo lado Essa reação permite o desenvolvimento do arrastar e do engatinhar sendo normal a partir do sexto mês Reflexo Tônico Cervical Simétrico Esse reflexo demonstra dependência entre a postura da cabeça e dos ombros e pode ser testado com o bebê em prono sobre a perna do examinador com membros superiores e inferiores livres A extensão da cabeça produzirá extensão dos membros superiores e flexão de membros inferiores a flexão da mesma provocará flexão de membros superiores e extensão de inferiores Pode ser observado do segundo ao quarto mês de vida do bebê e sua persistência pode dificultar a permanência na postura de gatas o engatinhar em padrão cruzado e proporcionar o engatinhar sem dissociação de cinturas escapular e pélvica gerando o engatinhar em bloco Reflexo Tônico Labiríntico Pode ser testado nas posturas prona ou supina Com a criança em supino sobre as mãos do examinador buscase observar presença de aumento da atividade extensora fletindo os membros superiores e inferiores observandose a resistência a esses movimentos e à flexão passiva da cabeça Na postura supina analisase o aumento da atividade flexora observando a resistência à extensão da cabeça e de membros Caso o reflexo esteja presente com hipertonia é sempre patológico Positiva de Suporte Esse reflexo é testado segurandose o bebê de pé sobre uma superfície de apoio e realizando ligeiros quikes para cima e para baixo Com isso o bebê realiza suporte em extensão digitígrado significando resposta em padrão extensor total resquícios desta resposta são comuns até aproximadamente sete meses Marcha Automática Esse reflexo é testado segurandose o bebê pelas axilas com os pés em uma superfície de apoio inclinandoa para frente Com o estímulo o bebê vai andar realizando flexão alternada de membros inferiores Esse reflexo apresenta faixa de normalidade do nascimento até o quarto mês Plantar Típico reflexo de automatismo medular que desaparece no 6º mês Para obtêlo estimulase a planta do pé em decúbito dorsal e a resposta é a retirada em tríplice flexão Desenvolvimento da criança Primeiro mês Supino postura flexora simétricaRCR maior mobilidade na coluna cervical Kicking MMSS em RE gravidade mãos preensão reflexa com dedos externos mais fortes Prono postura semelhante ao RN Puxado para sentar semelhante ao neonato não há controle cervical não há atividade abdominal e de MMII tenta elevar a cabeça sistema vestibular e visual ângulo reto quadril e região lombar Bipedestação suporta o peso com semiflexão de joelho quadril atrás do ombro Visão melhor ajuste do contraste imagem mais nítida atenção ao rosto materno Audição ao barulho intenso Moro ao som agradável acalmase Olfato reage a odores fortes Linguagem choro inarticulado Emite sons laríngeos Reações posturais gravidade Sorriso automático Segundo mês Está mais alerta e atento Tônus flexor fisiológico Maior atividade extensora assimétrica Relação entre o controle do mov de cabeça e a visão é muito importante Supino mobilidade rotacional limitada MMSS movimentos mais amplos e variados ABD e RE Kicking alternado ext e RE do quadril e joelhoMãos Grasping olhomãomãoboca Prono mais simétrico maior extensão da coluna mobilidade MMSS suporte na região ulnar pelve próxima a superfície peso em joelhos e cotovelos Puxado para sentar não há controle cervical tenta compensar com estabilidade de pescoço através da fixação visual Bipedestação atasia abasia Visual interesse pela face humana com mudanças de expressão sorriso fixa o olhar por mais tempo Audição resposta facial Linguagem som com vogais Responde com sorriso observa fisionomias estabelece contato choro diferenciado Terceiro mês Supino simetria inicia orientação na LM MMSS e MMII AB RE chute simétrico mãos retém chocalho segura na roupa toca o corpo inicia desaparecimento do Moro e diminuição da preensão palmar Prono melhora do controle cervical maior extensão da coluna sustentase nos MMSS apoio de cotovelo ou antebraço roda a cabeça para os lados 180 pelve plana inicia lordose Puxado para Sentar Sentado começa a colaborar na realização do movimento controle cervical ainda instável mas é melhor não apresenta cifose Bipedestação retoma o peso melhor controle cervical início da organização dos movimentos Visual acompanha a 180o comando o desenvolvimento Linguagem lalação mais frequente gira para o lado da voz choro diferenciado revelando estados diferentes de humor Contato social mostra interesse por objetos e brincadeiras mas as repostas motoras ainda são limitadas Quarto mês Supino simetria brinca com as mãos na LM leva objetos à boca mãos no joelho MMII postura de rã movimentos sinérgicos rola para DL inicia preensão voluntária cobre a face com suas roupas Prono aumento da extensão lombar apoio em antebraço iniciando transferência MMII extabdRE maior atividade extensora pivoteia em prono vira para supino acidentalmente início da reação de Landau início da noção de profundidade Puxado para sentarsentado bom controle cervical inicia o uso dos MMII para ajudar a manter a estabilidade da postura inicia o sentar com apoio tronco instável planta dos pés passando uma na outra ao ser puxado vem com as pernas fletidas Bipedestação suporta seu peso com MMII em extensão e na ponta dos pés podendo apoiálos em pronação posição estática não transfere peso instabilidade de tronco pode levar a semi flexão de quadril já é possível segurar a criança pelas mãos Visual controle ocular mais refinado acompanha por todo campo visual Audição volta a cabeça para quem o chama Linguagem Mímica expressiva vocaliza bastante ri alto Quinto mês Supino eleva cabeça pés à boca leva os braços para diante dissociação com rotação da pelve rola de supino para o lado mãos melhor controle da preensão mantendo o padrão palmar início da formação dos arcos passa objetos de uma mão pra outra Prono controle extensor antigravitacional maior no tronco e quadril nadar apoio nas mãos dissociação pélvica e escapular rolar com controle arrastase sobre o abdômen Puxado para Sentar Sentado auxilia o sentar flexão cervical ativa segura na mão do examinador e flexão de MMII senta com apoio melhor controle de tronco base alargada esboça reações de equilíbrio e proteção para frente Bipedestação suporta todo peso nos MMII MMSS mais funcionais a postura ainda é estática Visual Apreende os objetos com o olhar coordenação olhoobjeto Linguagem Sensível a entonação de voz ri e grita ao brincar sons de consoantes Cognitivo Estabelece contato com outras pessoas diferenciando conhecidas de desconhecidas sorri para o espelho brinca de esconder chora deliberadamente Sexto mês Supino não é mais sua posição preferida ponte MMII em 90o e pés à boca mãos preensão palmar simples abertura involuntária adora usar as mãos Prono postura mais funcional apoio nas mãos alcança com uma ou duas mãos reação de Landau completa Puxado para sentar controle sinérgico antigravitacional para fletir e elevar a cabeça senta sem suporte quase ereto senta com apoio por mais tempo não há estabilidade pélvica e de tronco reação de proteção anterior Bipedestação alinhamento flexão e extensão dos joelhos gosta de brincar nessa postura há grande variedade de movimentos integrados Visual transfere o olhar de um objeto para outro localiza e pega objetos no chão noção de profundidade Cognitivo já estranha pessoas reage adequadamente às situações brinca com a imagem no espelho Sétimo mês Supino não permanece mais nessa postura Prono arrastase para trás gira em círculos pode aparecer o RTCS passa para lateral com tronco elevado gato Bipedestação sustenta bem o peso do corpo bom alinhamento vertical come biscoito sozinha adora morder o polegar já começa a entrar na preensão ainda sem oponência reconhece gestos como beijo e tchau acaricia a imagem no espelho inicia o estranhar início da permanência do objeto Oitavo mês Reação de proteção lateral reação de equilíbrio sentado inicia a rotação em torno do próprio eixo Sentada é a posição favoritaSentase a partir de pronoLong sitting Desaparece a preensão plantar o engatinhar aprimorase passa para de pé com apoio NonoDécimo mês Engatinha com facilidade brinca de joelhos Fase de transição do horizontal para vertical grande atividade exploratória Passa para de pémarcha lateral posição de urso Oponênciapinça soltar voluntárioaponta c indicadorexplorar superfícies movimento da mão na vertical reação de proteção posteriorsentar aprende ritmos e brincadeirasconduta imitativa Ecolaliapalavra de duas sílabas entende gestos como o não e o tchau manifesta vontade de forma clara e decisiva antecipa o que vai acontecer memória a criança não gosta de dar objetos perda Décimo primeiroDécimo segundo mês Sentase em várias posições engatinha na posição de urso e utilizase da postura p ficar de pé associando c brincadeiras Transferência de peso ânteroposterior consegue elevar a perna p trocar passo ainda com desequilíbrio Levantar de cócoras p de pé pode ter marcha independente pinça solta objetos começa a ter noções de dentro e fora explora a propriedade dos objetos Testa as reações dos pais AVDs ajuda no vestirpenteia o cabelo assoa o nariz bebe água no copo realiza ações motoras através de ordens orais simples média de 8 palavras 3 significativas Décimo quinto mês Marcha independente anda de lado e para trás sobe escadas de 4 apoios puxa brinquedos de corda dar brinquedos pedidos por gestos 4 a 6 palavras significativas compreende bem repete sons de animais fala em dialeto despe peças do vestuário controle esfincteriano parcial imitação do traço mostra partes do corpo imita AVDs ouve pequenas estórias Décimo oitavo mês Corre contraindose sobe escadas com apoio anda em direção à bola mas não chuta 10 palavras come sozinho vira páginas de um livro se reconhece no espelho brinca concentrada e fantasiosamente Vigésimo primeiro mês Chuta bola pula associa 2 ou mais palavras tenta fazer compreender o que vivenciou torre de 6 cubos ponte pede para comer urinar desembrulha balas Dois anos Corre razoavelmente bem sobe e desce escadas sozinho pergunta o nome de tudo usa EU MEU e TU começa a supinação veste meia e calça desembrulha embalagens brinca repetindo fatos da vida diária folheia página por página de livro generalização medo da escuridão noção de quantidade distingue dentro e debaixo Dois anos e Seis meses Anda na ponta dos pés anda de velotrol fica num pé só salta destarracha tendência a repetir palavras e gestos diz nome e sobrenome fala muito a palavra não labilidade emocional sabe o nome dos pais irmãos avós desfaz laços bebe com canudo planeja e executa atividades simples resolve quebracabeças 3 anos Corre bem sobe escadas alternando os pés pedala bicicleta corre contornando obstáculos usa plural diz sexo conta estória corta com tesoura descreve ações de pessoas e animais livro tem ciúme de tudo identifica cores principais idéia real da permanência do objeto noções de frio cansaço e fome AUTISMO DESCREVER FISIOPATOLOGIA QUADRO CLÍNICO CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS E LEGISLAÇÃO O transtorno do espectro autista é um dos transtornos do neurodesenvolvimento mais prevalente na infância É um conjunto de condições comportamentais assinaladas por prejuízo no desenvolvimento assim como nas habilidades sociais na cognição da criança e na comunicação pode ser considerado leve onde somente pessoas próximas ao sujeito percebe ou grave onde prejudica o indivíduo em realizar atividades simples como falar No que diz respeito a fisiopatologia as pesquisas científicas creditam o comprometimento cognitivo comportamental à anomalias anatômicas ou fisiológicas do sistema nervoso central hereditárias ou não Está ligado a vários sintomas onde a capacidade para pensamentos jogos imaginativos e simbolização fica excessivamente prejudicada O diagnóstico é clínico e inclui presença de déficits persistentes de comunicação social e interação social em diferentes contextos bem como padrão de comportamentos interesses ou atividades restritos e repetitivos Os sintomas costumam aparecer na primeira infância onde costuma ser observado entre os doze e vinte quatro meses de vida porém podem se manifestar completamente em um estágio mais avançado e afetam significativamente o funcionamento diário dos indivíduos afetados Os sintomas não são explicados por atraso global no desenvolvimento ou pela deficiência intelectual o que leva a apresentar diferentes formas de diagnóstico e tratamento Traços de condutas ligadas ao autismo aparecem na primeira infância Há crianças que apresentam atraso no desenvolvimento da fala dificuldade de interação com seus pares ou familiares irritação com locais barulhentos eou cheios fascínio por objetos incomuns estereotipias vocal e motora ausência das interações sociais onde se precisa seguir uma rotina e comportamentos definidos Normalmente após os dois anos de idade os sintomas aparecem de maneira mais intensa como por exemplo a criança tem dificuldade em brincar usando a imaginação e sempre fica caindo ao andar O tratamento envolve um aprendizado psicoeducacional envolvendo a equipe multidisciplinar e deve estar de acordo com o desenvolvimento do paciente Com crianças menores a prioridade da terapia pode ser a fala interação sociallinguagem educação especial já em adolescentes o alvo pode ser habilidades sociais e sexualidade enquanto nos adultos questões como moradia e tutela podem ser focadas Em relação aos direitos de pessoas autistas em 2012 foi sancionada a lei 12764 também conhecida como Lei Berenice Piana que criou a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autistaque determinou que as pessoas com autismo são consideradas para todos os efeitos pessoas com deficiência Portanto todos os direitos já garantidos para pessoas com deficiência como filas preferenciais e direitos nas escolas também foram assegurados para pessoas com autismo Em 2015 foi sancionada a Lei 13146 também conhecida como Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência ou Estatuto da Pessoa com Deficiência Desta vez a legislação assegurava não somente os direitos de quem tem o diagnóstico de TEA mas também de PCDs no geral E em 2020 foi sancionada no dia 8 de janeiro a Lei 13977 Lei Romeo Mion que cria a Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno de Espectro Autista A legislação é importante pois existe a impossibilidade de identificar o autismo visualmente o que com frequência gera obstáculos ao acesso a atendimentos prioritários e a serviços aos quais os autistas têm direito como estacionar em uma vaga para pessoas com deficiência Juntas essas legislações são as principais fontes de informação e respaldo na garantia dos direitos de pessoas autistas e suas famílias Referências Convivendo com Tea Leis e Direitos Autismo e Realidade Disponível em httpsautismoerealidadeorgbrconvivendocomotealeisedireitos Acesso em 05 de junho de 2022 Cunha PR da et al Transtorno do espectro autista principais formas de tratamento UNACAT Catalão Disponível em httpsrepositorioanimaeducacaocombrbitstreamANIMA172521Transtorno 20do20espectro20autista20principais20formas20de20tratamentopdf Acesso em 05 de junho de 2022 Posar A Visconti P Atualização sobre crianças minimamente verbais com transtorno do espectro do autismo Rev Paul Pediatr 2022 40 e 2020158 Santos JC dos et al Fisiopatologia do autismo e atuais terapias Disponível em httpsfacunicampsedubrcmsuploadrepositoriodocumentos245FISIOPATOLO GIA20DO20AUTISMO20E20ATUAIS20TERAPIASpdf Acesso em 04 de junho de 2022 INCLUSÃO FUNDAMENTAR O PROCESSO DE INCLUSÃO NA LEGISLAÇÃO BRASILEIRA FUNDAMENTAR O ECA FAZER UMA ANÁLISE CRÍTICA ENTRE A LEGISLAÇÃO E A PRÁTICA DO PROCESSO EM NOSSO MUNICÍPIOESTADO A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência Lei nº 13146 de 6 de julho de 2015 mas entrou em vigor no dia 03 de janeiro de 2016 é um conjunto de dispositivos destinados a assegurar e a promover em igualdade de condições com as demais pessoas o exercício dos direitos e liberdades fundamentais por pessoas com deficiência visando a sua inclusão social e cidadania Com essa lei houve a mudança no conceito jurídico de deficiência que deixou de ser considerada como uma condição biológica e estática da pessoa e passou a ser tratada como o resultado da interação das barreiras impostas pelo meio com as limitações de natureza física mental intelectual e sensorial do indivíduo segundo disposto no artigo 2º Considerase pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física mental intelectual ou sensorial o qual em interação com uma ou mais barreiras pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas No entanto mais do que o conceito de deficiência a lei trata de diversas ferramentas para garantir que todos os direitos das pessoas com deficiência sejam respeitadas e para que possam se defender da exclusão da discriminação do preconceito e da ausência de acesso real à todos os setores da sociedade O Estatuto da Criança e do Adolescente ECA fundamentado na Lei 80691990 assegura que as crianças e adolescentes tenham direitos básicos relacionados a sua saúde educação alimentação profissionalização e trabalho cultura e lazer ao respeito à liberdade e convivência familiar e comunitária entre outros buscando uma melhor qualidade de vida e aproveitamento dessa fase O ECA declara que crianças e adolescentes são sujeitos de direitos aos quais devem ser garantidas a proteção integral e as oportunidades de desenvolvimento em condições de liberdade e de dignidade Eles devem ser incluídos sem discriminação e de forma igualitária independente da cor raça classe social e condições físicas e psicológicas Neste contexto o ECA garante que pessoas com deficiência tenham atendimento especializado nas escolas preferencialmente na rede regular de ensino visando um atendimento adequado sem segregação Determina também que o atendimento médico seja realizado de maneira adequada sem discriminação além de assegurar direito de receber próteses órtese e outras tecnologias que se fizerem necessárias como também o trabalho protegido Com a Lei nº 131462015 que estabelece a inclusão da pessoa com deficiência foram criadas novas previsões como por exemplo a criação de um projeto pedagógico adequado a oferta de educação em libras a participação da família do estudante no ambiente escolar o acesso a atividades recreativas Referências Almeida I Entenda a Lei Brasileira de Inclusão Politize 2020 disponível em httpswwwpolitizecombrleibrasileiradeinclusao Acesso em 04 de junho de 2022 Brasil Ministério da Mulher da Família e dos Direitos Humanos Regulamentação de artigos da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência Disponível em httpswwwgovbrmdhptbrnavegueportemaspessoacomdeficienciaacoese programasregulamentacaodeartigosdaleibrasileiradeinclusaodapessoacom deficienciatextA20Lei20Brasileira20de20InclusC3A3ovisando 20a20sua20inclusC3A3o20social Acesso em 05 de junho de 2022 Como essas patologias são classificadas tem diferença de tratamento entre a classificação de cada uma delas Quais os cuidados devem ser tomados para a realização da fisioterapia Insuficiência respiratória DPOC Asma Derrame Pleural Pneumotórax bronquiolite Displasia broncopulmonar são doenças pulmonares que A insuficiência respiratória é definida como a incapacidade do sistema respiratório em promover adequadamente as trocas gasosas ou seja promover oxigenação e eliminação de gás carbônico Pode ocorrer por diferentes mecanismos fisiopatológicos tais como hipoventilação distúrbios de difusão distúrbios na relação ventilaçãoperfusão inalação de gás com baixa concentração de oxigênio De acordo com no mecanismo fisiopatológico pode ser classificada em pulmonar e extrapulmonar Na pulmonar o comprometimento das trocas gasosas se deve a alterações na membrana alvéolo capilar ou na relação VQ pode ser originada de doenças que acometem os pulmões incluindo as intersticiais as de preenchimento ou compressão do parênquima já na extrapulmonar a capacidade gasosa entre os alvéolos e os capilares está mantida mas aqueles são hipoventilados e portanto não apresentam níveis adequados de O2 e CO2 que permitam a troca gasosa eficaz doenças neurológicas as neuromusculares que comprometem a ventilação compreendem causas extrapulmonares Pode se manifestar através de vários sinais e sintomas tais como cianose hipoxemia dispnéia respiração paradoxal confusão sonolência coma e convulsões A correção da hipoxemia é o objetivo mais importante visto que ela é ameaçadora à vida A depender do nível de gravidade pode se ofertar oxigênio por meio de sistemas de baixo fluxo cateter nasal ou de altos fluxos máscara de Venturi Em situações em que a hipoxemia não é corrigida a oferta de O2 por estes dispositivos está indicada a intubação traqueal e ventilação mecânica que permitirá o emprego de FiO2 mais elevada e aplicação de pressões positivas O objetivo secundário é controlar a PaCO2 e acidose respiratória e o tratamento da doença de base A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica DPOC caracterizase pela limitação crônica do fluxo aéreo não totalmente reversível associada a uma resposta inflamatória anormal à inalação nas pequenas vias aéreas bronquiolite respiratória e destruição parenquimatosa enfisema Os sintomas têm início insidioso são persistentes pioram com o exercício e tendem a aumentar com a frequência e intensidade ao longo do tempo com episódios que duram geralmente alguns dias Nas fases mais avançadas a DPOC leva a prejuízo na qualidade de vida devido às exacerbações frequentes e graves bem como incapacidade funcional associada à insuficiência respiratória crônica Os pacientes com DPOC podem apresentar perda de peso redução de massa muscular intolerância a exercícios físicos fadiga e caquexia atribuídas ao quadro inflamatório sistêmico Indivíduos fumantes e exfumantes e com histórico de exposição ocupacional ou ambiental a agentes nocivos como carvão e sílica com mais de 40 anos com sintomas progressivos tosse crônica expectoração e dispnéia A espirometria pode ser realizada para confirmar o diagnóstico devendo ser considerada em virtude do quadro clínico inespecífico e necessidade de diagnóstico diferencial com outras doenças como asma O tratamento é realizado de acordo com a intensidade dos sintomas e do perfil de risco das exacerbações através de cuidados individuais e o uso de broncodilatadores agentes de resgate e corticóides que podem ajudar a controlar os sintomas e minimizar danos maiores Além de educação apoio psicossocial suporte nutricional reabilitação pulmonar oxigenoterapia e ventilação não invasiva quando indicado A Fisioterapia em pacientes com DPOC é baseada em cuidados individuais de limitação ao exercício Portanto reduzir ou eliminar fatores que comprometem a função corporal e melhorar a qualidade de vida reduzir dispneia promover a higiene brônquica melhorar a capacidade na atividade física além de orientações para melhora do conhecimento e autocuidado é muito importante para esses indivíduos Asma é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas inferiores que se caracteriza clinicamente por aumento da responsividade dessas vias a diferentes estímulos com consequente obstrução ao fluxo aéreo de forma recorrente e tipicamente reversível É classificada de acordo com a gravidade em leve moderada e grave A asma leve é bem controlada com as primeiras linhas terapêuticas medicamentos de alívio ou tratamento de controle de baixa intensidade na asma moderada a doença é bem controlada com tratamento intermediário enquanto na asma grave a magnitude e limitação do fluxo ou a natureza de uma exacerbação é grave acomete pacientes com doença refratária e aqueles cuja resposta dos tratamentos das comorbidades é incompleta requer tratamento para evitar descontrole ou não controle da doença apesar do tratamento Os fenótipos mais comuns da asma são asma alérgica asma não alérgica asma de início tardio asma com limitação de fluxo de ar e asma com obesidade O diagnóstico se dá através da identificação de critérios clínicos e funcionais sibilos dispnéia tosse cansaço aos esforços Os sintomas pioram à noite ou pela manhã e variam de intensidade no decorrer do tempo são mais frequentes na vigência de infecções virais de vias aéreas e são desencadeados por exposição a alérgenos exercícios mudanças climáticas riso choro ou por irritantes respiratórios como fumaça ou cheiros fortes Na asma a fisioterapia só deve ser iniciada quando o indivíduo estiver em uso dos medicamentos e com acompanhamento médico regular Os objetivos da fisioterapia são reduzir o desconforto respiratório e a dispneia melhorar a mecânica respiratória melhorar a força muscular respiratória nos casos de fraqueza desta musculatura melhorar o condicionamento cardiorrespiratório promover higiene brônquica quando necessária e melhorar a qualidade de vida Derrame Pleural é o acúmulo anormal de líquido no espaço pleural entre a pleura visceral e parietal pode ser uni ou bilateral Pode ocorrer por aumento na produção de líquido ou por redução na sua absorção relacionados às forças hidrostáticas que filtram água para fora dos vasos e às forças osmóticas que reabsorvem água para dentro do vaso As causas mais comuns são insuficiência cardíaca pneumonia neoplasia tuberculose e embolia pulmonar A dispnéia é o sintoma predominante de intensidade variável a depender da intensidade do derrame Tosse seca taquipnéia dor torácica ventilatóriodependente hemoptise e febre vai depender da etiologia de base A ultrassonografia e a tomografia computadorizada ajudam a guiar o procedimento garantindo controle localização e orienta a toracocentese pois assim evita múltiplas punções estima o volume a ser drenado e a ecogenicidade pode sugerir a natureza empiema O tratamento consiste na drenagem do líquido é feita até obter esvaziamento da cavidade pleural o que exige a colocação do dreno por vários dias seguida de pleurodese química consiste em promover aderência das superfícies pleurais pós irritação provocada por injeção de um agente químico dentro da cavidade pleural ou mecânica abrasão ou pleurectomia obliterando o espaço pleural e prevenindo as recorrências e os sintomas adversos Em relação ao tratamento fisioterapêutico no derrame pleural podese realizar manobras de higiene brônquica manobras de expansão pulmonar pressão negativa estimulação diafragmática padrão respiratório associado com exercícios de membros superiores e tronco incentivadores e mudanças de decúbito Pneumotórax é a presença de ar livre na cavidade pleural É classificado em espontâneo primário e secundário e adquirido relacionados a traumas fechados como fratura de costela que perfura a pleura ou traumas abertos como um ferimento por arma de fogoO pneumotórax espontâneo primário ocorre em pacientes sem doença pulmonar evidente o tabagismo aumenta muito os riscos de aparecimento O pneumotórax espontâneo secundário ocorre como complicação de doença pulmonar conhecida como enfisema bolhoso asma ou rolha de secreção em paciente com doença pulmonar obstrutiva crônica O diagnóstico é baseado na história clínica e exame físico redução do murmúrio vesicular e do frêmito tóracovocal diminuição local da expansibilidade torácica com aumento do volume do hemitórax envolvido e timpanismo à percussão confirmado com exames de imagem evidencia presença de faixa de ar entre a parede torácica eou diafragma e a pleura visceral Dor torácica aguda e ipsilateral e dispnéia são os sintomas mais frequentes e normalmente é proporcional ao tamanho e velocidade de acúmulo do pneumotórax e à reserva cardiopulmonar do paciente O tratamento do pneumotórax é muito variado e depende de vários fatores Podem ser tomadas condutas desde tratamentos mais conservadores como a observação domiciliar até a toracotomia com ressecção pulmonar e pleurectomia No pneumotórax a fisioterapia só vai atuar se o mesmo tiver drenado Ela assume tratamento conservador atuará na reexpansão da área comprometida aumento da ventilação alveolar e diminuição da hipoventilação por meio de manobras e padrões respiratórios As técnicas e manobras mais indicadas pela literatura atual são exercícios respiratórios com manobras reexpansivas como descompressão abrupta localizada freno labial direcionamento de fluxo e também o uso dos inspirômetros de incentivo como voldyne e respiron Bronquiolite é a infecção das vias aéreas inferiores bronquíolos e alvéolos causada por vírus É a principal causa de doença aguda e de internação em crianças menores de dois anos principalmente aquelas entre três e seis meses de idade O Vírus Sincicial Respiratório é o principal agente etiológico porém a influenza adenovírus parainfluenza rinovírus entre outros podem causar sintomas idênticos Clinicamente os sintomas são tosse sibilos taquipnéia crepitações febre e uso de musculatura acessória e em crianças menores de dois meses e prematuros pode ocorrer apnéia Os vírus penetram no epitélio ciliado das vias respiratórias e causam inflamação Edema muco excessivo descamação epitelial levam a obstrução dos bronquíolos levando a air trapping e hiperinsuflação A obstrução resulta principalmente do edema da parede e dos rolhos de muco e células Em crianças saudáveis a bronquiolite tem um curso autolimitado e a terapia consiste em medidas de suporte adequada nutrição hidratação oxigenação e desobstrução nasal Em casos mais graves quando há esforço respiratório intenso cianose ou alguma doença grave associada pode ser necessário hospitalização A fisioterapia tem como objetivo remover secreções de muco nos brônquios com manobras de higiene brônquica e desobstrução de rinofaringe retrógrada para eliminação de muco e secreções em vias aéreas superiores Displasia broncopulmonar É uma doença resultante de agressões causadas pelo tratamento de recém nascidos prematuros ou com doenças pulmonares tais como infecções acúmulo de líquidos malformações pulmonares entre outros O diagnóstico é feito nas crianças que apresentam dependência de oxigênio nos primeiros dias de vida com alterações nas imagens radiológicas dos pulmões O quadro clínico consiste em sintomas respiratórios associados à dependência ao oxigênio e alterações radiológicas em recémnascidos em geral prematuros submetidos à ventilação mecânica A ausculta pulmonar às vezes notase apenas taquidispnéia A hipoxemia em casos mais graves pode estar acompanhada de hipercapnia Muitos pacientes apresentam deformidade torácica taquidispnéia de graus variados e menor tolerância aos exercícios físicos Tosse e crises de sibilância são frequentes A sintomatologia é extremamente variável e depende da gravidade O tratamento deve ser individualizado devido às variações na apresentação clínica e na gravidade Ele envolve questões nutricionais uso de oxigênio medicamentos e prevenção de infecções Como o crescimento pulmonar é a chave para a melhora dos sintomas e dependência de oxigênio o ganho de peso e o crescimento normal da criança têm grande impacto na melhora da displasia broncopulmonar Entretanto as crianças com displasia broncopulmonar em geral são prematuras e apresentam outros problemas associados como dificuldades na alimentação doença do refluxo gastroesofágico aumento do gasto energético infecções entre outras A fisioterapia respiratória na displasia broncopulmonar vem com o objetivo de agregar condições favoráveis na função respiratória e auxiliar as trocas gasosas ajustar a relação ventilaçãoperfusão providenciar medidas para selecionar o suporte respiratório adequado prevenir tratar complicações pulmonares preservar as vias aéreas abertas possibilitar o desmame do suporte ventilatório e da oxigenoterapia Boa noite Na questão sobre o ECA no seu estadocidade falta discorrer em um parágrafo se seu estadocidade segue o ECA se oferta inclusão às crianças e aos adolescentes como nao sabia seu estadocidade peço para completar Pode completar assim O estado XXXX oferece inclusão às crianças e adolescentes como citar um exemplo Depois finaliza o trabalho Enviei os trabalhos digitados Você irá transcrever para enviar manuscrito para o professor a com sua letra Obrigada