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Instalações Hidrossanitárias

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Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Arquitetura Eng Msc Clever Approbato B Souza Revisão 13 Janeiro de 2023 P á g i n a 1 109 INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS Eng Msc Clever Approbato Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Arquitetura Eng Msc Clever Approbato B Souza Revisão 13 Janeiro de 2023 P á g i n a 2 109 Instalações de água fria NBR 562698 Bibliografia Instalações predial hidráulicas Tronolone ES Sistemas prediais de água fria Gonçalves O M Ilha MSO Manual da Hidráulica Azevedo Netto Hélio Creder Instalações Hidráulicas e Sanitárias Principais definições A Definição Correspondem ao conjunto de tubulações conexões e acessórios que permitem levar a água da rede pública até os pontos de consumo ou utilização dentro da habitação B Sistemas de abastecimento Sistema direto todos os aparelhos e torneiras são alimentados diretamente pela rede pública Sistema indireto todos os aparelhos e torneiras são alimentados por pelo menos um reservatório superior do prédio o qual é alimentado diretamente pela rede pública caso haja pressão suficiente na rede ou por meio de recalque a partir de um reservatório inferior Misto parte pela rede pública e parte pelo reservatório superior o que é mais comum em residências por exemplo a água para a torneira do jardim vem direto da rua C Componentes Subramal canalização que liga o ramal à peça de utilização Ramal canalização derivada da coluna de distribuição e destinada a alimentar os subramais Coluna de distribuição canalização vertical derivada do barrilete ou colar e destinada a alimentar os ramais Colar ou barrilete canalização horizontal derivada do reservatório e destinada a alimentar as colunas de distribuição Ramal predial canalização que conduz a água da rede pública para o imóvel Reservatórios de água Alvenaria de tijolos maciços revestimento 13 ca natado aditivo impermeabilizante sika 1 ou vedacit ou pintura betuminosa Até 2000 l ½ tijolo com uma cinta comum no respaldo 2000L 1 tijolo 2 cintas Reservatórios enterrados suportam até 6000 l sem cintas Argamassa armada Fibrocimento Tambores tratados contra ferrugem Cimento amianto Obs O mínimo recomendado para uma residência é um reservatório de 500L Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Arquitetura Eng Msc Clever Approbato B Souza Revisão 13 Janeiro de 2023 P á g i n a 3 109 Fig 1 Detalhe do funcionamento da caixa dágua Fig 2 Isométrico de um sistema de abastecimento de um banheiro Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Arquitetura Eng Msc Clever Approbato B Souza Revisão 13 Janeiro de 2023 P á g i n a 4 109 Fig 3 Sistema de distribuição de água em uma residência Golpe de aríete Designam as variações de pressão decorrentes de variações da vazão causadas por alguma perturbação voluntária ou involuntária que se imponha ao fluxo de líquidos em condutos tais como operações de abertura ou fechamento de válvulas falhas mecânicas de dispositivos de proteção e controle parada de turbinas hidráulicas e ainda de bombas causadas por queda de energia no motor havendo no entanto outros tipos de causas Fig 4 Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Arquitetura Eng Msc Clever Approbato B Souza Revisão 13 Janeiro de 2023 P á g i n a 5 109 Fig 5 Sistema de abastecimento de água de um pequeno edifício Sistema elevatório Uma instalação elevatória consiste no bombeamento de água de um reservatório inferior para um reservatório superior ou para um reservatório hidropneumático As instalações elevatórias devem possuir no mínimo duas unidades de elevação de pressão independentes com vistas a garantir o abastecimento de água no caso de falha de uma das unidades Nas instalações elevatórias por recalque de água recomendase a utilização de comando ligadesliga automático condicionado ao nível de água nos reservatórios Neste caso este comando deve permitir também o acionamento manual para operações de manutenção A localização e a forma de instalação de instalações elevatórias devem ser definidas prevendo se soluções destinadas a reduzir os efeitos da vibração e do ruído Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Arquitetura Eng Msc Clever Approbato B Souza Revisão 13 Janeiro de 2023 P á g i n a 6 109 Fig 6 Detalhe do sistema de recalque de um edifício A captação de água para o sistema predial pode ser feita por meio da rede pública a partir de fontes particulares Caso a captação de água for feita a partir de uma fonte particular deve ser previsto um sistema de tratamento a fim de garantir a qualidade da água para uso humano De qualquer forma caso exista rede urbana as fontes particulares podem ser utilizadas para outras finalidades tais como o combate a incêndio lavagem de pisos uso industrial entre outros Considerandose a captação a partir da rede pública os sistemas prediais de água fria podem ser divididos em dois subsistemas básicos Abastecimento com instalação elevatória Distribuição O abastecimento de água é feito por meio de uma ligação predial que compreende Ramal predial ou externo Trecho compreendido entre a rede pública e o aparelho medidor hidrômetro Quem executa esse ramal é a concessionária local Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Arquitetura Eng Msc Clever Approbato B Souza Revisão 13 Janeiro de 2023 P á g i n a 7 109 Hidrômetro da concessionária Alimentador predial ou ramal interno de alimentação Trecho compreendido entre o hidrômetro e a primeira derivação ou até a válvula de flutuador válvula de boia na entrada de um reservatório Caso o sistema possuir reservatório inferior deve ser prevista uma instalação elevatória constituída por dois conjuntos motobomba válvulas para operação entre outros A distribuição compreende os elementos que levam a água desde a instalação elevatória ou desde o reservatório caso esta última seja desnecessária até os pontos de consumo Tipos de sistemas de abastecimento Sistema direto a rede de distribuição é a acoplada a um sistema de bombeamento direto da concessionária Fig 7 Sistema direto de abastecimento Sistema indireto Através de um conjunto de suprimento e reservação o sistema alimenta a rede de distribuição Podendo ser com ou sem bombeamento eletromecânico bomba de recalque Fig 8 Sistema sem bombeamento indireto apenas com a pressão da água da rua Em edifícios adotase um sistema indireto com reservatório inferior RI e um reservatório superior RS Este sistema é composto por um alimentador predial com válvula de bóia reservatório inferiorsuperior instalação elevatória e rede distribuição O início do ciclo de funcionamento deste sistema ocorre quando o reservatório superior estiver no nível máximo e a instalação elevatória desligada O reservatório superior possui uma chave elétrica de nível Desta forma havendo consumo na rede de distribuição o nível da água no Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Arquitetura Eng Msc Clever Approbato B Souza Revisão 13 Janeiro de 2023 P á g i n a 8 109 reservatório superior desce até atingir o nível de ligação acionando a instalação elevatória a qual será novamente desligada quando a água atingir o nível máximo encerrando assim o ciclo Fig 9 Sistema de abastecimento com reservatórios inferior e superior Sistema Misto parte pela rede pública e parte pelo reservatório superior o que é mais comum em residências por exemplo a água para a torneira do jardim vem direto da rua Escolha do sistema a ser utilizado Quanto a escolha do sistema a ser utilizado é importante observar as condições de disponibilidade de suprimento oferecidas pela rede pública assim como as condições de demanda As condições de disponibilidade de suprimento da rede pública podem ser sintetizadas em três situações 1 Suprimento continuamente disponível e confiável nesta forma de suprimento o abastecimento de pela rede pública não está sujeito e interrupções sistemáticas as eventuais interrupções são em qualidade e duração compatíveis com a confiabilidade esperada da instalação 2 Suprimento continuamente disponível e não confiável nesta forma de suprimento o abastecimento de água é feito pela rede pública Sujeita a interrupções sistemáticas porém quando ocorrem estas interrupções são incompatíveis com a confiabilidade esperada dos sistema predial 3 Suprimento com disponibilidade intermitente nesta forma de suprimento o abastecimento de água está sujeito a interrupções sistemáticas Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Arquitetura Eng Msc Clever Approbato B Souza Revisão 13 Janeiro de 2023 P á g i n a 9 109 Aspectos legais a serem considerados em projetos de abastecimento de água Normas ABNT NBR 5626 Instalação predial de água fria 1998 necessidade de reservação inclusive para combate a incêndio A adoção do tipo direto para alguns pontos de utilização e do indireto para outros explorando as vantagens de cada tipo Nos lugares onde a pressão disponível na rede pública é insuficiente pode ser introduzido um equipamento para elevação de pressão de água evidentemente sem a utilização de reservatório desde que haja autorização da concessionária O caso de instalação elevatória do tipo de bombeamento direto da rede pública deve ser evitado pois provoca perturbações na pressão da rede pública Código sanitário de São Paulo Decreto número 1234278 Sempre que o abastecimento de água não puder ser feito com continuidade e sempre que for necessário para o bom funcionamento das instalações prediais será obrigatória a existência de reservatórios prediais Não será permitida a instalação de dispositivos para sucção de água diretamente da rede Companhia de Saneamento básico do Estado de SP SABESP deverão ser providos de reservatórios superior e inferior prédios com mais de 3 pavimentos Veta qualquer dispositivo de sucção ligado diretamente à rede pública Sistema Predial de água fria com redução de pressão A limitação das pressões e velocidades de escoamento máximas nas redes de distribuição de água é feita para diminuir problemas de ruído corrosão e golpe de aríete Percebese que edifícios altos a limitação da pressão estática máxima pode ser obtida pelo uso de válvulas redutoras de pressão ou pela construção de um reservatório intermediário caixa de quebra de pressão Ilustração de uma válvula de redução de pressão vide detalhe A A válvula redutora é um dispositivo instalado na coluna principal de abastecimento com o objetivo de introduzir uma grande perda de carga localizada reduzindo assim a pressão dinâmica a jusante do reservatório sendo ineficiente na condição estática sem movimento de água Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Arquitetura Eng Msc Clever Approbato B Souza Revisão 13 Janeiro de 2023 P á g i n a 10 109 Fig 10 Sistema Predial de Água Fria Dimensionamento dos componentes do sistema de água fria Neste caso será considerado um sistema indireto com um reservatório superior equipado com uma válvula de bóia localizado no último pavimento do edifício Os elementos constituintes do sistema de abastecimentoreservação são dimensionados a partir da estimativa do consumo diário de água Cd CdCP a reserva de incêndio Ri caso necessite 4 Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Arquitetura Eng Msc Clever Approbato B Souza Revisão 13 Janeiro de 2023 P á g i n a 11 109 Onde Cd consumo diário total ldia C consumo diário per capita ldia P População do edifício pessoas RiReserva de incêndio Podese verificar o consumo ldia e População através das tabelas 1 e 2 a seguir Tabela 1 Consumo ldia levandose em conta a vazão por pessoa Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Arquitetura Eng Msc Clever Approbato B Souza Revisão 13 Janeiro de 2023 P á g i n a 12 109 Dimensionamento do sistema de abastecimento do edifício Ramal predial e medição hidrômetro O ramal predial Concessionária é a tubulação compreendida da rede da concessionária até o abrigo de medição hidrômetro sendo o abrigo composto pelo cavalete hidrômetro Na tabela 3 são apresentados os valores adotados pela SABESP em São Paulo Tabela 3 Dimensionamento do ramal predial de entrada ligação A vazão de projeto Qp a ser considerada é obtida a partir do consumo diário calculado Qp Cd 24h 60min 60 s Qp vazão mínima a ser considerada no alimentador predial m³s Cd consumo diário ldia Dap diâmetro do alimentador predial em metros Vap velocidade no alimentador predial entre 06 a 10ms A tabela 4 apresenta os diâmetros do alimentador predial adotados pela SABESP em São Paulo Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Arquitetura Eng Msc Clever Approbato B Souza Revisão 13 Janeiro de 2023 P á g i n a 13 109 Alimentador predial para reservatório inferior Tabela 4 Diâmetro de alimentador predial em função da velocidade Obs A extensão não deve ultrapassar 15m devido ao risco de desabastecimento Dimensionamento do sistema de reservação superior caixa dágua O volume útil do reservatório superior é obtido pela fórmula Vr Cd Ri Onde Vr volume útil do reservatório m³ Cd consumo diário m³ Ri reserva de incêndio vide tabela 5 IT22 Corpo de Bombeiros Sistemas de Hidrantes e de Mangotinhos Tabela 5 Reserva mínima de combate a incêndio por hidrantes IT22 do Corpo de Bombeiros Hidrantes e Mangotinhos Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Arquitetura Eng Msc Clever Approbato B Souza Revisão 13 Janeiro de 2023 P á g i n a 14 109 Cálculo dos reservatórios superior e inferior Para calcular o reservatório superior e inferior utilização a seguinte fórmula Massa específica da água 1gcm³ densidade a 25º C Cálculo válido para conduto forçado ou seja todo preenchido por água Reservatório superior 40 Cd Ri Reservatório inferior 60 Cd Sendo Vr superior Volume do reservatório superior da edificação útil Vr inferior volume do reservatório inferior da edificação útil Esquemático de um recalque O barrilete é o termo usado no Brasil para designar o conjunto de elementos compreendidos entre um reservatório e a distribuição numa rede hidráulica O barrilete é instalado acima da casa de máquinas de um edifício As caixas dagua em edifícios são construídas em concreto armado e duas unidades conforme figura abaixo Reserva de incêndio IT22 conforme tabela 5 Fig11 Barrilete ramificadoBarrilete unificado Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Arquitetura Eng Msc Clever Approbato B Souza Revisão 13 Janeiro de 2023 P á g i n a 15 109 Dimensionamento da bomba de recalque A bomba de recalque tem o objetivo de transportar a água do reservatório inferior Ri ao reservatório superior Rs incluindo a reserva de incêndio Abaixo é ilustrado um sistema de recalque de um edifício Fig 12 Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Arquitetura Eng Msc Clever Approbato B Souza Revisão 13 Janeiro de 2023 P á g i n a 16 109 Para dimensionamento do recalque do esquemático temse Dados para o cálculo Comprimento da tubulação de recalque 374m Altura geométrica do recalque 29m Hgr Comprimento da tubulação de sucção 300m Altura geométrica de sução não aplicada pois está no mesmo nível da caixa dáguaHgs Material da tubulação cobre Área suscetível de incêndio 3000m² portanto 8m³ de reserva de incêndio conforme tabela 5 IT22 do Corpo de Bombeiros Considerando 6 horas de utilização da Bomba temse Cd30000ldia 30m³ Reserva de incêndio 8m³ 6 horas de utilização 21600 s Qproj 38000 21600 176 ls ou 176 103 m³s Divida a vazão plena pela quantidade de segundos de utilização 66060 21600s Determinação do diâmetro de sucção e recalque Para esse cálculo utilização a equação de Bresse com a correção de Forchheimmer para determinação do melhor diâmetro desta tubulação Ddiâmetro econômico D 13 X025 Qproj 05 Sendo X número de horas de funcionamento 24hs Qproj vazão de projeto em m³s Sistema de recalque X 6 24 025 adimensional D 13 025025 176 10305 00386m Portanto o diâmetro comercial para 00386m é ø 40mm ø 1 ½ trecho vertical Os 40mm será considerado no cálculo da válvula de retenção pesada Para efeito de cálculo adotase um diâmetro imediatamente superior para o trecho da sucção Dsuc adotado 50mm ø 2 trecho horizontal sucção Diâmetro do recalque 40mm ø 1 ½ Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Arquitetura Eng Msc Clever Approbato B Souza Revisão 13 Janeiro de 2023 P á g i n a 17 109 Tabela 6 Comprimentos equivalentes de PVC e cobre Tabela 7 Diâmetros mínimos para velocidades máximas Materiais do trecho de sucção Comprimentos equivalentes Lequiv conforme tabela 11 2 T de passagem direta 2 23 perda de carga considerada tabela 6 4 registros de gaveta não há perda de carga Lequiv sucção comprimento equivalente Ltotal sucção Lreal sucção Lequiv também chamado de Lvirtual Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Arquitetura Eng Msc Clever Approbato B Souza Revisão 13 Janeiro de 2023 P á g i n a 18 109 Fig 13 Considerando um diâmetro de ø 50mm Lequiv 46m equivalente O Lreal sucção é o comprimento da tubulação compreendida do reservatório inferior até a bomba de recalque 1 1 1m 3m Observando a tabela 11 e com o diâmetro de ø50mm temos 76m de comprimento total T de passagem direta Ltotal sucção 30 2 23 76m Total da sucção 76m dito Ltotal da sucção Materiais do trecho de recalque trecho depois das bombas Considerando um diâmetro de ø 40mm conforme tabela 6 1 T de passagem direta 22m 4 cotovelos 90º 4 32 1280m 1 curva de 45º 06m 1 T de 45º desconsiderar 4 registros de gavetas desconsiderar 2 válvulas de retenção pesada 120 x Drec 2 120 0040m 96m Válvula de retenção pesada Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Arquitetura Eng Msc Clever Approbato B Souza Revisão 13 Janeiro de 2023 P á g i n a 19 109 Somando todas as perdas de carga temos L equiv recalque 2520m equivalente Os 2520m é o comprimento equivalente das conexões das bombas de recalque até o reservatório superior L total recalque Lreal recalque Lequiv recalque O comprimento da tubulação no trecho de recalque é 3740m 11521431401 Ltotal é a soma dos trechos de sucção e recalque Ltotal 374 2520 6260m Total do recalque 6260m Calculo da altura manométrica total Para esse cálculo utilizase a fórmula de FairWhippleHisiao apara água fria e tubos de cobre ou PVC devido a rugosidade do tubo J 869105Q175D475 Sendo J mm Q ls D mm Q A vazão considerada é 185 ls O J é perda de carga unitária por metro mcam O diâmetro adotado Dsuc adotado 50mm e de acordo com a tabela 7 o seu diâmetro interno é 518 mm Cálculo da perda de carga para o trecho de sucção J 86910 5Q 175D475 J8691051761755180475 00168mm Jsuc 00168mm Todo o trecho de sucção A perda de carga é o J multiplicado pelo Ltotal Perda de carga do tubo 00168mcam 760 01277m Todo o trecho de recalque O diâmetro adotado Drec adotado 40 mm e de acordo com a tabela 12 o seu diâmetro interno é 398mm J 86910 5Q 175D 475 J 869105176175398475 00588mm J 00588mm Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Arquitetura Eng Msc Clever Approbato B Souza Revisão 13 Janeiro de 2023 P á g i n a 20 109 Para determinação da perda de carga pressão do recalque somase o Ltotal perda de carga do tubo00588mcam 6260m 36809m O comprimento total Hman a ser considerado no cálculo das bombas será Perda de carga na sucção 01277m Perda de carga no recalque 36809m Altura manométrica das bombas em relação ao nível da água da caixa dágua h29m A altura das bombas de recalque até o reservatório superior é de 29m Hman01277suc 36809rec 29m 328086m Cálculo da potência da bomba da estação elevatória Será demonstrado o cálculo da potência das bombas de recalque necessária para a instalação elevatória 𝑃 𝑊 𝑄 𝐻𝑚𝑎𝑛 75 𝜂 Onde P potência do conjunto motorbomba cv W peso específico da água 1000kgm³ Qproj vazão m³s Hman altura manométrica mca 𝜂 rendimento do conjunto motorbomba 𝐶𝑜𝑚 𝑄𝑝𝑟𝑜𝑗 176 𝑙𝑠 176 103 𝑚³𝑠 𝐻𝑚𝑎𝑛 328086 𝑚𝑐𝑎 𝜂 050 𝑎𝑑𝑜𝑡𝑎𝑑𝑜 Logo 𝑃 1000 176 103 328086 75 050 15398 𝑐𝑣 𝑎𝑑𝑜𝑡𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑠𝑒 𝟐 𝒄𝒗 𝑐𝑜𝑚𝑜 1 𝑐𝑣 0736 𝑘𝑊 𝑡𝑒𝑚𝑜𝑠 𝑃 2 0736 𝟏 𝟒𝟕𝟐 𝒌𝑾 Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Arquitetura Eng Msc Clever Approbato B Souza Revisão 13 Janeiro de 2023 P á g i n a 21 109 Dimensionamento de água fria NBR 562698 Instalações de águia fria Para o dimensionamento de água fria fazse necessário a interpretação de fórmulas e tabelas que auxiliam na determinação de valores para o cálculo de tubulações de água fria Para se garantir a suficiência do abastecimento de água devese determinar a vazão em cada trecho da tubulação corretamente Isso pode ser feito através de dois critérios o do consumo máximo possível e o do consumo máximo provável Simultaneidade Critério do consumo máximo possível sem simultaneidade Este critério se baseia na hipótese que os diversos aparelhos servidos pelo ramal sejam utilizados simultaneamente de modo que a descarga total no início do ramal será a soma das descargas em cada um dos subramais O uso simultâneo ocorre em geral em instalações onde o regime de uso determina essa ocorrência como por exemplo em fábricas escolas quartéis instalações esportivas etc onde todas as peças podem estar em uso simultâneo em determinados horários Macintyre 1990 recomenda que se utilize esse critério para casas em cuja cobertura exista apenas um ramal alimentando as peças dos banheiros cozinha e área de serviço pois é possível que por exemplo a descarga do vaso sanitário a pia da cozinha e o tanque funcionem ao mesmo tempo A Tabela 8 apresenta os diâmetros nominais mínimos dos subramais de alimentação para diferentes aparelhos sanitários e a Tabela 9 apresenta os diâmetros equivalentes para aplicação deste critério Estas duas tabelas são utilizadas nesse método Tabela 8 Diâmetro mínimo dos subramais de alimentação Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Arquitetura Eng Msc Clever Approbato B Souza Revisão 13 Janeiro de 2023 P á g i n a 22 109 Pesos de Hunter para distribuição de água fria Tabela 9 Vazão e peso relativo peso de Hunter nos pontos de utilização identificados em função do aparelho sanitário e da peça de utilização Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Arquitetura Eng Msc Clever Approbato B Souza Revisão 13 Janeiro de 2023 P á g i n a 23 109 Figura 1 Diâmetros e vazões em função dos pesos Ábaco de FairWhippleHsiao para tubulações de aço galvanizado e ferro fundido Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Arquitetura Eng Msc Clever Approbato B Souza Revisão 13 Janeiro de 2023 P á g i n a 24 109 Ábaco de FairWhippleHsiao para tubulações de PVC ou cobre rígido Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Arquitetura Eng Msc Clever Approbato B Souza Revisão 13 Janeiro de 2023 P á g i n a 25 109 Tabela 10 Perda de carga em conexões comprimento equivalente para tubos rugosos tubos de aço carbono galvanizado ou não Tabela 11 Perda de carga em conexões comprimento equivalente para tubos lisos tubos de plástico PVC cobre ou liga de cobre Fórmulas Vazão com simultaneidade Métodos do máximo consumo provável com simultaneidade Q vazão em ls P Somatória dos pesos Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Arquitetura Eng Msc Clever Approbato B Souza Revisão 13 Janeiro de 2023 P á g i n a 26 109 Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Arquitetura Eng Msc Clever Approbato B Souza Revisão 13 Janeiro de 2023 P á g i n a 27 109 Exercício de dimensionamento da distribuição de água fria por gravidade Ref Principal NBR 562698 Distribuição de fria Dimensionar a coluna de água fria AF1 de PVC que alimenta em cada pavimento para um apartamento tipo com um banheiro privativo com 1 vaso sanitário com caixa de acoplada descarga 2 pias 1 tanque e 1 chuveiro elétrico Pesos de Hunter para cada peça sanitária Sanitário com caixa acoplada descarga 03 Pia 07 Tanque 07 Chuveiro elétrico 01 Material da tubulação PVC liso A D 100 Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Arquitetura Eng Msc Clever Approbato B Souza Revisão 13 Janeiro de 2023 P á g i n a 28 109 É necessário adotar diâmetro para verificação com as premissas de projeto Tabela 12 dimensionamento inicial O comprimento equivalente pode ser obtido na tabela 11 tubos lisos Coluna Pvto Trecho Pesos Hunter Q ls D mm V ms Comprimentos m Perda de carga na tubul mca Pressão na extremidade Simples Acum Real Equiv Total AF1 9 A1 25 25 047 25 096 125 79 204 0042 204086 6 086 514 mca AF1 1 A9 25 2250 142 40 113 365 367 732 00403732 296 30 296 2704 mca Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Arquitetura Eng Msc Clever Approbato B Souza Revisão 13 Janeiro de 2023 P á g i n a 29 109 Premissas A pressão na extremidade é a diferença entre a altura manométrica e a perda de carga calculada Não pode ser inferior a 3mca adotado pelo projetista A pressão não deve ser maior que 40mca normativo A velocidade deve ser menor que 3ms normativo Observando que o peso de Hunter para o trecho A1 é 25 adotase inicialmente um diâmetro para verificação 25mm Trecho A 1 Contém as seguintes conexões com os comprimentos equivalentes vide tabela 11 1 cotovelo de 90 15m T passagem lateral 31m T passagem direta 09m 1 cotovelo de 90 15m T passagem direta 09m Totalizando 79 m Comprimento real 10 2 35 40 2 125 m Comprimento equivalente comprimento real 204m Observandose tabela 12 Diâmetros e vazões em função dos pesos de Hunter temos um diâmetro de 25mm Q 047ls V 096ms Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Arquitetura Eng Msc Clever Approbato B Souza Revisão 13 Janeiro de 2023 P á g i n a 30 109 J 869x105x047175x262 interno4750042mcam Temse que a perda de carga em todo o trecho A1 é de 2040 x 00402mcam086m Observe que a cota do nível da água do reservatório ao ponto 1 é de 6mca deduzindo a perda de carga em todo o percurso que é de 086mca temse que a pressão de entrada no ponto 1 é de 514mca Portanto é maior que 3mca Aprovado Velocidade V096ms Aprovado Pressão inferior a 40mca Aprovado Deve ser observada a velocidade superior a 3ms caso aconteça refazer o cálculo com um diâmetro imediatamente superior Trecho A 9 Observandose a tabela 12 Diâmetros e vazões em função dos pesos de Hunter de 25 9 apartamentos resultase 2250 adotase inicialmente um diâmetro para verificação 40mm Trecho A 9 Contém as seguintes conexões com os comprimentos equivalentes 1 x cotovelo de 90 32m 1 xT passagem lateral 73m 1 xT passagem direta 22m 1 x1 cotovelo de 90 32m 8 xT passagem direta 176m 1 x cotovelo de 90 32m Totalizando 367m Comprimento real 10 2 35 40 26 3650 m Comprimento equivalente comprimento real 7320m Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Arquitetura Eng Msc Clever Approbato B Souza Revisão 13 Janeiro de 2023 P á g i n a 31 109 Observandose a tabela 12 Diâmetros e vazões em função dos pesos tem um diâmetro de 40mm Q 142ls e V 113ms J869x105142175398interno47500404mcam Temse que a perda de carga em todo o trecho A1 é de 7320 x 00404 296 mcam Observe que a cota do nível da água do reservatório ao ponto 9 é de 30mca deduzindo a perda de carga em todo o percurso que é de 296 mca temse que a pressão de entrada no ponto 9 é de 2704mca 2704mca portanto é maior que 3mca aprovado A velocidade 113ms é inferior a 3ms aprovado Pressão menor que 40mca aprovado Resposta do exercício O diâmetro a ser adota é de Ø 40mm ou Ø 1 12 e também a planilha de dimensionamento preenchida Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Arquitetura Eng Msc Clever Approbato B Souza Revisão 13 Janeiro de 2023 P á g i n a 32 109 Instalações sanitárias Esgoto NBR 816099 As instalações prediais de esgotos sanitários destinamse a coletar todos os despejos domésticos e industriais Nas instalações prediais de esgotos sanitários não é permitida qualquer interconexão entre os condutores pluviais Elas devem ser projetadas e construídas de modo a Permitir rápido escoamento dos despejos e fáceis desobstruções b Vedar a passagem de gases e animais das canalizações para o interior das edificações c Não permitir vazamento escoamentos de gases ou formação de depósitos no interior das canalizações d Impedir a contaminação da água potável de consumo e Permitir possíveis e futuros serviços de inspeção e desobstrução As edificações existentes ou em construção situados em logradouros dotados de coletor público de esgoto sanitário deverão ter a sua instalação de esgoto sanitário ligados ao mesmo Para o caso de edificações existentes antes de proceder à ligação da instalação predial de esgoto sanitário ao coletor público deverão ser eliminados o sumidouro e fossa existentes e examinadas as canalizações para que elas possam ser aproveitadas parcial ou totalmente mantendo as caixas de gordura se adequadas ou reconstruindoas Para as edificações em construção situadas em logradouros não dotados de coletor público de esgoto sanitário recomendamos que a unidade de tratamento fossa séptica filtro anaeróbico e outros seja construída em parte do terreno na frente da edificação para quando da implantação do Sistema de Esgotos Sanitários facilitar a interligação ao mesmo A rede pública de esgoto sanitário não poderá receber direta ou indiretamente águas pluviais e despejos que possam vir a prejudicar seu bom funcionamento sob pena de sanções regulamentares Os despejos que contiverem resíduos gordurosos deverão ser conduzidos para as caixas de gordura antes de serem lançados na canalização de esgoto sanitário Os clientes deverão manter as instalações prediais de esgoto sanitário em bom estado de conservação a fim de não prejudicar o funcionamento normal da rede pública É vedado o lançamento de qualquer tipo de material no interior da canalização que venha a obstruir ou prejudicar o sistema de esgoto sanitário Rede pública coletora HUNTER Após entendimento do funcionamento global de uma instalação destinada ao esgotamento das águas e resíduos HUNTER elaborou estudo probabilístico das diversas contribuições e Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Arquitetura Eng Msc Clever Approbato B Souza Revisão 13 Janeiro de 2023 P á g i n a 33 109 pelo estudo atribuiu pesos às mesmas MÉTODO HUNTER Hoje o método Hunter além de indicado pela norma é o método mais utilizado para o dimensionamento das instalações prediais de esgoto sanitário e ventilações Conforme podemos verificar nas tabelas a seguir a cada aparelho foi atribuído um número de unidades denominadas Unidades Hunter de contribuição dos aparelhos sanitários UHC bem como os diâmetros nominais mínimos relacionados com as mesmas unidades As quantidades ou vazões de esgoto que escoam pela instalação predial tubulações caixas sifonadas caixas de inspeção variam em função das contribuições de cada um dos aparelhos desta instalação Para esclarecer este aspecto e demonstrar as etapas de dimensionamento das instalações de esgotos trazemos um exemplo de uma instalação predial de uma residência onde iremos calcular o diâmetro dos ramais de descarga ramais de esgoto tubos de ventilação e subcoletores A norma de dimensionamento de tubos de esgotos é a NBR 8160 Projeto e execução Peças sanitárias Caixa que recebe o esgoto dos ramais e subcoletores das edificações conduzindo ao destino final Os subcoletores recebem contribuições de um ou mais tubos de queda Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Arquitetura Eng Msc Clever Approbato B Souza Revisão 13 Janeiro de 2023 P á g i n a 34 109 Tubos de esgoto de PVC Conexões de esgoto Fig 17 Planta de distribuição de esgoto Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Arquitetura Eng Msc Clever Approbato B Souza Revisão 13 Janeiro de 2023 P á g i n a 35 109 Fig 18 Sistema de ventilação e coleta de esgoto Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Arquitetura Eng Msc Clever Approbato B Souza Revisão 13 Janeiro de 2023 P á g i n a 36 109 Dimensionamento de tubulações de esgoto Tabela 13 Dimensionamento de colunas e barriletes de ventilação Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Arquitetura Eng Msc Clever Approbato B Souza Revisão 13 Janeiro de 2023 P á g i n a 37 109 Tabela 14 Unidades de Hunter de contribuição dos aparelhos sanitários e diâmetro nominal mínimo dos ramais de descarga Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Arquitetura Eng Msc Clever Approbato B Souza Revisão 13 Janeiro de 2023 P á g i n a 38 109 Tabela 15 Unidades de Hunter de contribuição para aparelhos não relacionados na tabela 14 Tabela 16 Dimensionamento de ramais de esgoto Tabela 17 Dimensionamento de tubos de queda Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Arquitetura Eng Msc Clever Approbato B Souza Revisão 13 Janeiro de 2023 P á g i n a 39 109 Tabela 18 Dimensionamento de subcoletores e coletor predial Dados Prédio com 36 apartamentos Cada apartamento contém 1 vaso sanitário com caixa de descarga 6 pias 2 tanques e 1 chuveiro elétrico Pesos de Hunter para dimensionamento de esgoto Sanitário com caixa acoplada 6 Pia 3 Tanque 3 Chuveiro elétrico 2 2 tubo coletor de esgoto Tubo de ventilação Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Arquitetura Eng Msc Clever Approbato B Souza Revisão 13 Janeiro de 2023 P á g i n a 40 109 Qual o peso de Hunter a ser considerado no trecho A9 apartamento do 1º Pavimento coluna de água fria AF1 Peso de Hunter 9 x 6 6x3 2x3 2 288 AF1 Qual o diâmetro dos tubos de queda Փ100m conforme tabela 6 Qual o diâmetro do coletor predial PH Peso de Hunter total 288 x4 1152 Conforme a tabela 7 será de Փ200mm Qual o diâmetro do tubo de ventilação de cada tubo de queda PH 288 e conforme a tabela 2 será de Փ75mm SISTEMA DE ESGOTO DOMICILIAR SEM REDE PÚBLICA COLETORA Tanque séptico O tanque séptico ou fossa séptica é uma das soluções recomendadas para destino dos esgotos afluentes em edificações providas de suprimento de água É um dispositivo de tratamento biológico destinado a receber a contribuição de um ou mais domicílios e com capacidade de dar aos esgotos um grau de tratamento compatível com sua simplicidade e custo Os tanques sépticos foram concebidos por volta do ano de 1860 a partir de trabalhos pioneiros de Louis Mouras na França que utilizando um tanque enterrado no solo acondicionou matérias sólidas provenientes de cozinha e banheiro e observou a formação de um lodo escuro e pouco denso Até hoje esses tanques ainda são amplamente divulgados constituindo uma das principais alternativas para tratamento biológico primário de despejos Os tanques sépticos podem ser cilíndricos ou prismáticoretangulares sendo que estes últimos favorecem a decantação basicamente dos tipos com câmara única Figura 18 com câmaras em série e com câmaras sobrepostas Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Arquitetura Eng Msc Clever Approbato B Souza Revisão 13 Janeiro de 2023 P á g i n a 41 109 Fig 19 Esquema do tanque séptico de câmara única Dentro da fossa séptica o esgoto se desloca horizontalmente e com baixa velocidade nela permanecendo durante um certo período conhecido por tempo de detenção A pequena velocidade de escoamento permite que as partículas mais densas decantem sob a ação da gravidade para formar o lodo e que as menos densas subam para flutuar na massa líquida constituindo a escuma São encaminhados à fossa séptica todos os despejos domésticos oriundos de cozinhas lavanderias chuveiros lavatórios bacias sanitárias bidês banheiras mictórios e ralos de pisos de compartimentos internos Processase uma sedimentação de 60 a 70 dos sólidos em suspensão contidos nos esgotos formandose uma substância semilíquida denominado lodo Parte dos sólidos não decantados formados por óleos graxas gorduras e outros materiais misturados com gases são retidos na superfície livre do líquido no interior da fossa os quais são denominados escumas O esgoto livre dos materiais sedimentáveis e flutuantes flui entre as camadas de lodo e de escuma deixando o tanque séptico em sua extremidade oposta de onde é encaminhado a uma unidade de póstratamento O efluente pode ser ainda descarregado no solo por meio de valas de infiltração Figura 20 desde que se disponha de áreas suficientemente grandes e solo com permeabilidade favorável à percolação do líquido As valas escavadas no terreno duas no mínimo onde ficam as tubulações de drenagem devem ter profundidade de 070 a 100 m largura de 050 a 100 m guardando entre si o afastamento mínimo de 100 m considerando se paredes vizinhas A tubulação de drenagem é constituída de tubos de 010 m perfurados que deixam entre si juntas livres cobertas com papel alcatroado impermeabilizado de modo a evitar o entupimento do sistema obedecendose extensão máxima de 30 m e declividade de 3 a 5 As valas que recebem a tubulação são preenchidas com materiais filtrantes como a brita sendo a extensão definida em função da vazão do efluente da fossa séptica da capacidade de absorção do solo e da largura das próprias valas Para fossas domiciliares podese adotar de forma prática de 7 a 10 m de canalização nas valas por pessoa e para maiores vazões podese adotar de 1 a 4 m por pessoa Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Arquitetura Eng Msc Clever Approbato B Souza Revisão 13 Janeiro de 2023 P á g i n a 42 109 Fig 20 Detalhes da confecção das valas de infiltração As tubulações de entrada e saída são de 4 Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Arquitetura Eng Msc Clever Approbato B Souza Revisão 13 Janeiro de 2023 P á g i n a 43 109 Fig 21 Linhas de infiltração em valas em planta Fig 22 Detalhes da caixa de distribuição POÇO SUMIDOURO OU ABSORVENTE Consiste de um buraco escavado no solo com seção circular de diâmetro 15 a 400 m quadrada com área entre 15 e 38 m2 e profundidade útil de 2 a 7 m destinado a receber todo o esgoto da casa conduzido por tubulação de 100 mm 4 de diâmetro conforme pode ser observado na Figura 23 Deve ser coberto por uma tampa de concreto armado na qual se instala um tubo de 75 mm de diâmetro que funciona como suspiro e uma abertura de inspeção com tampa De todo o material descarregado no poço chamado afluente a parte sólida é degradada por microrganismos anaeróbios a parte líquida se infiltra no solo e os gases formados escapam pelo suspiro Normalmente as paredes são revestidas com pedras de mão ou tijolos para evitar desmoronamentos Os tijolos devem ser assentados com espaços para facilitar a infiltração O fundo do poço é de terra ou seja sem revestimento o que favorece a infiltração radial no solo pois o fundo entope rápido Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Arquitetura Eng Msc Clever Approbato B Souza Revisão 13 Janeiro de 2023 P á g i n a 44 109 A estrutura construída da forma descrita dura em média de 10 a 20 anos O solo deve ter boa permeabilidade podendo a mesmo ser determinada por meio de métodos laboratoriais ou de testes práticos simples conduzidos no local nos quais são determinados parâmetros como condutividade hidráulica coeficiente de infiltração ou tempo gasto para infiltração de lâmina de água no solo Para tempos muito baixos pode ocorrer arraste demasiado de sólidos com consequente entupimento dos poros e para tempos muito altos a infiltração necessária não se processa Fig 23 Detalhes da construção do poço sumidouro Nesse ponto vale frisar a importância do solo como depurador O dimensionamento do poço sumidouro pode ser feito partindose da determinação da área das suas paredes a qual pode ser definida em função do tempo de infiltração do solo de acordo com os dados apresentados na Tabela 1 Tempo de Infiltração min Coeficiente de Infiltração Lm 2dia1 Área de absorção das paredes por pessoa m2 1areia grossa ou pedregulho 90 18 2 5 areia fina 60 a 90 28 5 10 areia com argila 40 a 60 45 11 30 argila com muita areia ou pedregulho 30 a 40 74 30 60 argila com pouca areia ou pedregulho 20 a 30 149 Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Arquitetura Eng Msc Clever Approbato B Souza Revisão 13 Janeiro de 2023 P á g i n a 45 109 120 argila compacta rocha ou outras formações impermeáveis 20 impraticável Tabela 19 Áreas de absorção de poços absorventes em m2 em função da capacidade de infiltração do solo medida pelo coeficiente de infiltração Ci em litros por m2 por dia e pelo tempo de infiltração em minutos Obs Deve obedecer uma distância de 5m do lençol freático APLICAÇÃO 1 Dimensionar poço sumidouro ou absorvente circular para atender família de 10 pessoas considerandose que o tempo de infiltração do solo da propriedade seja igual a 4 minutos Lençol freático 9m De acordo com a Tabela 19 para tempos de infiltração do solo entre 2 e 5 minutos podese adotar área de absorção igual a 28 m2 por pessoa Então a Área total das paredes Sp Sp 10 pessoas 28m2 pessoa 28m2 b Perímetro do poço sumidouro P Adotandose diâmetro D igual a 15 m temse P D 𝝅 47m c Profundidade do poço hs Verificação do lençol freático 59m 5mmax 109m Não atende Nesse caso a profundidade calculada ficou acima da máxima recomendada com risco de atingir e contaminar o lençol freático Dessa forma podese redimensionar adotandose área da seção transversal maior ou optar pela construção de duas unidades mais rasas Novo dimensionamento a Perímetro do poço sumidouro P Adotandose diâmetro D igual a 30 m temse P D π 942m b Profundidade do poço hs Hs28m²942m 297m Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Arquitetura Eng Msc Clever Approbato B Souza Revisão 13 Janeiro de 2023 P á g i n a 46 109 5m de lençol freático Verificação do lençol freático 297m 5mmax 797m Atende Fig 24 Detalhe do dimensionamento do sumidouro VALAS DE INFILTRAÇÃO As valas de infiltração devem ser montadas em linhas com mesmo comprimento evitandose a proximidade de árvores para que as raízes não interfiram nas canalizações Ǿ 4 A área das valas pode ser gramada o que contribui para a absorção do líquido efluente por meio da transpiração Quanto menor for o teor de sólidos em suspensão no efluente mais lenta será a colmatação aterrar do terreno nas valas de infiltração e consequentemente mais longo o período de funcionamento desses sistemas O sucesso do tanque séptico devese principalmente à sua simplicidade construtiva e operacional não sendo recomendado dimensionálo para número de usuários maior que 300 De acordo com a NBR 722993 a capacidade mínima da fossa séptica deve ser de 1250 litros e a máxima de 75000 litros A1 Dimensionamento do Tanquefossa Séptica O dimensionamento pode ser feito de acordo com ABNT 7229 1993 por meio da seguinte equação V 1000 N C TDH L f K em que V Volume útil L N Número de pessoas ou unidades de contribuição hab ou unid C Contribuição de esgotos Lhabdia ou Luniddia TDH Tempo de detenção hidráulica dos despejos dias Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Arquitetura Eng Msc Clever Approbato B Souza Revisão 13 Janeiro de 2023 P á g i n a 47 109 Lf Contribuição de lodo fresco Lhadia ou Luniddia e K Taxa de acumulação de lodo dias O tempo de detenção hidráulica TDH como mostrado na Tabela 20 pode ser dado em função da contribuição diária de esgotos Q NxC de forma a promover a sedimentação mais efetiva dos sólidos e a depuração biológica da fase líquida Contribuição diária Q Tempo de detenção hidráulica TDH Ld dias horas Até 1500 100 24 1501 3000 092 22 3001 4500 083 20 4501 6000 075 18 6001 7500 067 16 7501 9000 058 14 Acima de 9000 050 12 Tabela 20 Tempo de detenção hidráulica dos esgotos em função da contribuição diária Para a contribuição de esgotos C de residências de padrão médio valores médios da ordem de 130 Lundia e da contribuição de lodo fresco Lf da ordem de 1 Lundia Há recomendações para que esses parâmetros sejam de 150 e 1 Lundia respectivamente Para hospitais prédios de apartamentos escolas residências rurais e hotéis podese considerar 250 200 150 180 e 120 Lundia respectivamente para C O valor de Lf pode ser considerado 1 Lundia para todos os casos mencionados O mesmo autor fornece valores para a taxa de acumulação de lodo K em dias por faixa de temperatura ambiente e por intervalo entre limpezas do tanque Considerandose limpeza anual do tanque K seria 65 para temperatura ambiente entre 10 e 20o C e 57 para maior que 20o C Para limpeza a cada 5 anos K seria 225 e 217 considerandose as faixas de temperatura mencionadas anteriormente A profundidade útil dos tanques sépticos pode ser de 150 a 280m para volumes úteis dos mesmos de 60 a 10 m3 Para fossas sépticas de seção circular o diâmetro interno mínimo e a profundidade útil mínima devem ser iguais a 110 m e o diâmetro não deve ser superior a duas vezes a profundidade útil Para as fossas sépticas retangulares a largura interna mínima deve ser igual a 070m a razão entre comprimento e largura deve estar entre 2 e 4 a profundidade útil mínima igual a 110 m e a largura não pode ultrapassar duas vezes a profundidade útil A2 Dimensionamento do Sistema de Valas de Infiltração Para descarregar o efluente do tanque séptico em valas de infiltração considerase que a área de absorção seja a do fundo da vala comprimento largura do fundo da vala o que depende de características do solo tais como a condutividade hidráulica coeficiente e tempo de infiltração conforme indicado na Tabela 21 Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Arquitetura Eng Msc Clever Approbato B Souza Revisão 13 Janeiro de 2023 P á g i n a 48 109 Tempo de Infiltração minutos Área de absorção necessária no fundo da vala m2 Habitações Escolas Por dormitório Por pessoa Até 2 450 080 3 550 100 4 650 110 5 750 120 10 900 170 15 1200 200 30 1650 280 60 2200 350 Para tempo de infiltração acima de 60 minutos o sistema não é recomendado Tabela 21 Área de absorção das valas em função do tempo de infiltração do solo APLICAÇÃO 2 Dimensionar tanque séptico Volume e sistema de valas de infiltração para atender residência rural com 20 habitantes em 4 dormitórios em local com temperaturas médias entre 10 e 20 º C e solo com tempo de infiltração igual a 5 minutos determinado por meio de teste prático de campo Largura da vala disponível L 06m a Contribuição diária de esgotos Q Q N C 20 120 2400litros C120L undia contribuição média b Volume útil V do tanque séptico em litros Para o valor Q encontrado o TDH é igual a 092 dias ou 22 horas Tabela 20 A contribuição de lodo fresco Lf é da ordem de 1 Lundia Considerandose limpeza anual do tanque K seria 65 para temperatura entre 10 e 20o C logo V 1000 N C TDH Lf K V1000 20x120x0921x65 4508L ou 46m³ c Comprimento e largura do tanque séptico Para profundidade útil igual a 150 m a fossa séptica poderia ter comprimento igual a 240 m e largura igual a 130 m A profundidade útil deve ser acrescida de mais 030 m para acúmulo de lodo e escuma Para planejar o sistema de valas de infiltração de acordo com a Tabela 21 para a capacidade de infiltração medida no solo a área de absorção no fundo das valas deve ser igual a 750 m2 por pessoa Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Arquitetura Eng Msc Clever Approbato B Souza Revisão 13 Janeiro de 2023 P á g i n a 49 109 Largura da vala l 06m d Área total de valas de infiltração St St 750m² 4 dormitórios 30m² e Comprimento total de valas Lt 𝐿𝑡 30 06 𝑎𝑑𝑜𝑡𝑎𝑑𝑜 50𝑚 f Número de Linhas Nl comprimento desejado de cada vala 5m 𝑁𝑙 50 5 10 𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎𝑠 A canalização será de Ǿ4 100mm O comprimento e o número de linhas dependem da forma da área disponível para implantação do sistema O espaçamento entre elas deve estar entre 1 e 2 m e a declividade das mesmas entre 3 e 5 Haverá nesse caso necessidade de uma caixa de distribuição para organizar na área as linhas P á g i n a 50 109 Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Tecnologia em Construção de Edifícios Eng Msc Clever Approbato B Souza LOCALIZAÇÃO DAS INSTALAÇÕES DE DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS Qualquer uma das soluções mencionadas para disposição final dos resíduos domésticos na zona rural deve ser instalada na propriedade com observância de algumas regras básicas de localização O local deve ser bem seco e drenado livre de enchentes e acessível aos usuários no caso das fossas secas A estrutura deve ser construída à jusante das fontes de abastecimento dágua sempre na parte mais baixa do terreno porém com a base ou fundo distante do lençol freático no mínimo 150 m A distância da casa deve estar entre 10 e 15 m e da cisterna entre 15 e 30 m Devese verificar com atenção a presença de formações rochosas as quais podem conter fissuras que venham a conduzir o afluente líquido poluente a distâncias consideráveis evitando o processo natural de eliminação dos microrganismos patogênicos por meio de filtragem pelo solo Fig 25 Esquema do Sistema de Distribuição de Esgoto Domiciliar Fig 26 Detalhe da distância entre a caixa de inspeção e fossa séptica P á g i n a 51 109 Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Tecnologia em Construção de Edifícios Eng Msc Clever Approbato B Souza CAIXA DE INSPEÇÃO Fig 27 Detalhe do dimensionamento da caixa de inspeção FOSSA SÉPTICA CIRCULAR FIGURA 28 Detalhe interno da fossa séptica circular P á g i n a 52 109 Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Tecnologia em Construção de Edifícios Eng Msc Clever Approbato B Souza FOSSA SÉPTICA RETANGULAR Fig 29 Detalhe interno da fossa séptica retangular a b Fig 30 Detalhe da fossa séptica no sentido horizontal a e vertical b P á g i n a 53 109 Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Tecnologia em Construção de Edifícios Eng Msc Clever Approbato B Souza ÁGUAS PLUVIAIS Chuva Fig 31 Detalhe geral do sistema de coleta de águas pluviais Fig 32 Sistema de captação filtragem e armazenamento de água da chuva P á g i n a 54 109 Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Tecnologia em Construção de Edifícios Eng Msc Clever Approbato B Souza Rufos P á g i n a 55 109 Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Tecnologia em Construção de Edifícios Eng Msc Clever Approbato B Souza Fig 33 Filtro para retenção de materiais sólidos proveniente do telhado Fig 34 Esquema ilustrativo da caixa de areia FIGURAS ILUSTRATIVAS P á g i n a 56 109 Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Tecnologia em Construção de Edifícios Eng Msc Clever Approbato B Souza Através do índice de intensidade pluviométrica da região em projeto Com a vazão ideal de projeto encontrada podemos dimensionar a quantidade de ralos para escoamento da água pluvial Existem muitos tipos de ralos e grelhas para capitação da água e para cada produto temos uma vazão de uso No caso para ralos com o Diâmetro Nominal de 100 mm temos 11ls e para ralos de DN 150 mm temos 26 ls Portanto DN 100 11 ls Exercício de aplicação Para uma área de 112m² de laje descoberta com um índice pluviométrico de UbatubaSP de 495 mmhora para uma chuva de 1h qual seria os ralos suficientes para atender essas características 𝑄 112 495 60 9240𝑙𝑚𝑖𝑛 ou 154ls P á g i n a 57 109 Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Tecnologia em Construção de Edifícios Eng Msc Clever Approbato B Souza Resposta um ralo de Փ150mm seria suficiente pois ele atende até 26ls Ralo de captação de água As tubulações de escoamento de águas pluviais é de Ø 100mm sendo conectadas a rede de águas pluviais da Prefeitura Instalações de gás NBR 15526 Redes de distribuição interna para gases combustíveis em instalações residenciais Projeto e execução NBR 13103 Instalação de aparelhos a gás Requisitos RIP Regulamento de Instalações Prediais de gás Comgás PRINCIPAIS TIPOLOGIAS DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO INTERNA Para a escolha da tipologia mais adequada ao local de instalação da rede de distribuição de gás devese considerar Utilização do imóvel residencial ou comercial Tipo do imóvel casa edifício ou construção comercial Tipo da medição do gás coletiva ou individual Pressão disponibilizada pela concessionária na rede geral Local do regulador de pressão de estágio único ou de primeiro estágio Local da medição do gás área comum no térreo ou área comum nos andares Previsão de vazão de gás para atender o imóvel avaliandose possíveis instalações de novos aparelhos na rede de distribuição Devese também levar em consideração que a escolha da tipologia está associado ao Dimensionamento da tubulação da rede de distribuição interna em qualquer material a ser utilizado Trajeto da tubulação da rede de distribuição interna e suas interferências A seguir são apresentadas as tipologias típicas Tipologias típicas em edifícios residenciais P á g i n a 58 109 Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Tecnologia em Construção de Edifícios Eng Msc Clever Approbato B Souza o Tipologia com regulador de estágio único medição individual em área comum e distribuição por prumadas individuais o Tipologia com reguladores de 1º e 2º estágios medição individual em área comum e distribuição por prumadas individuais figura 32 o Tipologia com regulador de estágio único distribuição por prumadas coletivas e medição individual nos andares P á g i n a 59 109 Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Tecnologia em Construção de Edifícios Eng Msc Clever Approbato B Souza Tipologias típicas de casas o Tipologia com medidor com ou sem regulador em casas Tipologias típicas de comércio o Tipologia com medidor e regulador de estágio único o Tipologia com regulador de estágio único e medição individual em área comum do conjunto comercial PRINCIPAIS SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE REDES INTERNAS Ramal interno de distribuição é a tubulação entre o abrigo de entrada do gás até o abrigo de medidores Prisma de ventilação ou poço de aeração espaço situado no interior de edificações que permite a ventilação de compartimentos diretamente ligados a ele e instalação de chaminés de equipamentos a gás Prumada tubulação vertical e suas interligações verticais e horizontais parte constituinte da rede de distribuição interna que conduz o gás para um ou mais pavimentos Prumada individual prumada que abastece uma única unidade autônoma Prumada coletiva prumada que abastece um grupo de unidades autônomas P á g i n a 60 109 Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Tecnologia em Construção de Edifícios Eng Msc Clever Approbato B Souza 4 bar 4Kg 750mmca 75g 750mmca 75g 250mmca 25g 4bar Rede de distribuição interna de gás canalizado Esquemático de instalações de gás canalizado GN O aparelho a gás residencial funciona com uma pressão mínima de 180mmca e 300mmca As tubulações de distribuição interna podem ser instaladas Aparente Embutida Enterrada Aparente A tubulação aparente não pode passar por espaços fechados que possibilitem o acúmulo de gás em caso de vazamento ou que dificultem inspeção e manutenção P á g i n a 61 109 Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Tecnologia em Construção de Edifícios Eng Msc Clever Approbato B Souza Instalações de GLP Uma instalação centralizada de GLP em um prédio residencial pode ser dividida em três partes principais a saber a Central de armazenagem Espaço onde se localizam os recipientes cilindros ou tanques que estocam o combustível e que deve atender as normas brasileiras ABNTNBR 13523 Central predial de gás liquefeito de petróleo e 14024 Centrais prediais e industriais de gás liquefeito de petróleo GLP Sistema de abastecimento a granel que estabelecem as condições mínimas adequadas de segurança tanto quanto a armazenagem como no que se refere ao abastecimento neste caso quando feito em recipientes que permanecem estacionários b Rede interna coletiva em primeiro estágio atualmente denominada rede primária Visando a segurança a ABNTNBR 15526 limita a pressão antes da entrada na rede interna coletiva determinando a instalação de um regulador de 1º estágio dispositivo que regula e estabiliza a pressão conhecido popularmente como válvula na saída da central A partir daí se desenvolve a rede interna coletiva primária que distribui o combustível em uma pressão intermediária até a entrada de cada rede interna individual rede secundária P á g i n a 62 109 Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Tecnologia em Construção de Edifícios Eng Msc Clever Approbato B Souza Nos casos em que esta condição for inevitável as tubulações devem estar envolvidas por tubosluva A tubulação aparente deve atender aos seguintes requisitos Ter um afastamento das demais tubulações para que permita sua manutenção conforme tabela abaixo Ter material isolante elétrico quando o cruzamento de tubulação de gás com condutores elétricos for inevitável recomendase para tal o uso de isolantes fenolite placa de celeron fita de isolamento de auto fusão Em caso de superposição de tubulações ficar preferencialmente acima das demais Estar protegida contra choques mecânicos em função dos perigos que ameaçam a sua integridade Tipo de interferência Redes em paralelo b cm Cruzamento de redes b cm Sistemas elétricos de potência em baixa tensão isolados em eletrodutos não metálicos 3 1 com isolante Sistemas elétricos de potência em baixa tensão isolados em eletrodutos metálicos ou sem eletrodutos 5 C Tubulação de água quente e fria 3 1 Tubulação de vapor 5 1 Chaminés 5 5 Tubulação de gás 1 1 Pararaio 200 d P á g i n a 63 109 Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Tecnologia em Construção de Edifícios Eng Msc Clever Approbato B Souza Outras tubulações águas pluviais esgoto 5 1 a cabos telefônicos de tv e de telecontrole não são considerados sistemas de potência b considerar um afastamento suficiente para permitir a manutenção c nestes casos a instalação elétrica deve ser protegida por eletroduto numa distância de 5cm para cada lado e atender à recomendações para sistemas elétricos de potência em eletrodutos em cruzamento d Consultar a norma NBR menores que 5419 para distanciamentos 200 cm Tabela 22 afastamentos mínimos Exemplo de proteção mecânica de tubulação de gás Tem o objetivo de proteger a tubulação contra choques de automóveis A tubulação aparente deve ser suportada e os seguintes aspectos com relação aos suportes devem ser considerados Ser locados nos trechos retos da tubulação fora das curvas reduções e derivações Ser locados próximos às cargas concentradas como válvulas medidores etc De modo a evitar seu contato direto com a tubulação para minimizar uma possível corrosão localizada recomendase o uso de isolantes nylon borracha PVC etc Para tubulações de cobre seguir as diretrizes da norma NBR 15345 Não podem estar fixadas apoiadas ou amarradas à tubulações existentes P á g i n a 64 109 Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Tecnologia em Construção de Edifícios Eng Msc Clever Approbato B Souza Exemplo ilustrativo de afastamentos mínimos da tubulação de gás Canaletas podem ser utilizadas para a instalação de tubulação de gás e devem ser de uso exclusivo para esse fim As canaletas devem Ter ventilação apropriada para evitar um possível acúmulo de gás em seu interior Ter caimento longitudinal e transversal mínimo de 05 para o escoamento de água Possuir dreno para a retirada da água acumulada Ser dimensionada para permitir o acesso à tubulação para a realização de manutenção Ser dimensionada para suportar o tráfego local paredes e tampo Embutida A tubulação embutida deve ser instalada sem vazios sendo envolta com revestimento maciço A tubulação embutida deve manter afastamentos mínimos conforme a tabela de afastamentos mínimos A tubulação da rede de distribuição interna embutida pode atravessar elementos estruturais lajes vigas paredes etc seja transversal ou longitudinal Quando for utilizado tubo luva a relação da área da seção transversal da tubulação e do tubo luva deve ser de no mínimo 1 para 15 do diâmetro nominal da tubulação de gás Enterrada A tubulação enterrada deve manter um afastamento de outras utilidades tubulações e estruturas suficientes para permitir sua manutenção e com afastamento mínimo A profundidade da tubulação enterrada que faz parte da rede de distribuição interna até o medidor do consumidor deve ser no mínimo 030 m a partir da geratriz superior do tubo em locais não sujeitos a tráfego de veículos em P á g i n a 65 109 Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Tecnologia em Construção de Edifícios Eng Msc Clever Approbato B Souza zonas ajardinadas ou sujeitas a escavações 050 m a partir da geratriz superior do tubo em locais sujeitos a tráfego de veículos Caso não seja possível atender às profundidades determinadas devese estabelecer um mecanismo de proteção adequado laje de concreto ao longo do trecho tubo em jaqueta de concreto tubo luva ou outros A tubulação de rede de distribuição interna enterrada deve obedecer ao afastamento mínimo de 500 m de entrada de energia elétrica 12000 V ou superior e seus elementos malhas de terra de páraraios subestações postes estruturas etc Na impossibilidade de se atender ao afastamento recomendado medidas mitigatórias devem ser implantadas para garantir a atenuação da interferência eletromagnética geradas por estas malhas sobre a tubulação de gás Quando os tubos forem assentados diretamente no solo o fundo da vala deve ser plano e o reaterro deve ser feito de modo a não prejudicar o revestimento da tubulação Tubo luva O tubo luva pode ser utilizado em três situações Proteção mecânica Passagem de tubulação em elementos estruturais Passagem de tubulação em ambientes impróprios ambientes ou locais onde haja a possibilidade de acúmulo de gás Acoplamentos Para a execução dos acoplamentos que compõem a tubulação das instalações internas podem ser utilizados Acoplamento por meio de roscas Acoplamento por meio de soldagem ou brasagem capilar Acoplamento por meio de flanges Acoplamento por termofusão ou eletrofusão Acoplamento por conexão mecânica Acoplamentos de cobre Para o acoplamento de sistema de tubulação de cobre as seguintes metodologias podem ser utilizadas em função do tipo de tubo Sistemas utilizando tubos rígidos conforme a NBR 13206 o Soldagem o Compressão Sistemas utilizando tubos flexíveis conforme NBR 14745 o Flangeamento e conexão por compressão metalmetal o Vedação por anilhas e compressão Processo de união por soldagem capilar solda branda O processo de soldagem capilar pode ser usado P á g i n a 66 109 Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Tecnologia em Construção de Edifícios Eng Msc Clever Approbato B Souza Para acoplamento de tubulações aparentes embutidas ou enterradas Pressão máxima de 75 kPa 75 mbar ou 750mmca Metal de enchimento com ponto de fusão a baixo de 450 ºC conforme NBR 15489 O processo de soldagem deve ser conforme NBR 15345 Processo de união por brasagem capilar solda forte O processo de brasagem capilar pode ser usado Para acoplamento de tubulações aparentes embutidas ou enterradas Metal de enchimento com ponto de fusão acima de 450 ºC conforme norma NBR 15489 Em tubulações com espessura de parede mínima de 08 mm A tubulação da rede de distribuição interna não pode ser instalada em Dutos de ventilação de ar condicionado aquecimento resfriamento e ventilação Dutos de compartimentos de lixo ativas ou não ou de produtos residuais em atividade Dutos de exaustão de produtos da combustão ou chaminés Cisternas e reservatórios de águas Compartimentos de equipamento ou dispositivo elétrico painéis elétricos subestação Locais que contenham recipientes ou depósitos de combustíveis líquidos Elementos estruturais lajes pilares vigas quando consolidada a estes Espaços fechados que possibilitem o acúmulo do gás eventualmente vazado Escadas enclausuradas inclusive dutos de ventilação de antecâmara Poço ou vazio de elevador Identificação A rede de distribuição interna de gás deve ser identificada como segue Tubulação aparente A rede de distribuição interna aparente deve ser identificada através de pintura da tubulação na cor amarela código 5y812 do código Munsel ou 110 Pantone com as seguintes ressalvas Em garagens e áreas comuns de prédios a tubulação deve ser pintada em amarelo e identificada com a palavra GÁS na tubulação a cada 1000 m ou em cada trecho aparente o que primeiro ocorrer de ser com adesivo ou pintura Em fachadas em função da necessidade de harmonia arquitetônica a tubulação pode ser pintada na cor da fachada e neste caso deve ser identificada com a palavra GÁS destacada na tubulação a cada 1000 m onde ela pode ser lida ou em cada trecho aparente o que primeiro ocorrer A identificação pode ser com adesivo ou pintura No interior de residências em função da necessidade de harmonia arquitetônica a tubulação pode ser pintada na cor adequada Neste caso deve ser identificada com a palavra GÁS destacada na tubulação a cada 1000 m ou em cada trecho aparente o que primeiro ocorrer A identificação pode ser com adesivo ou pintura O processo de soldagem deve ser conforme norma NBR 15345 P á g i n a 67 109 Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Tecnologia em Construção de Edifícios Eng Msc Clever Approbato B Souza Instalação de equipamentos Instalação de válvulas de bloqueio e segurança Na entrada de cada aparelho a gás deve ser instalada uma válvula de bloqueio manual atendendo aos seguintes requisitos Situarse o mais próximo do aparelho a gás Estar em local livre sem obstrução e de fácil acesso A instalação desta válvula poderá ocorrer quando da colocação do aparelho a gás desde que exista válvula na rede interna para interromper o fluxo de gás na unidade autônoma Local de instalação de medidores e reguladores Estar em área comum de forma a garantir fácil instalação leitura manutenção e atendimentos de emergência Estar protegido de ação predatória de terceiros Estar protegido contra choques mecânicos Não ser utilizado para qualquer outro fim a não ser aquele a que se destina Deve ser exclusivo e isolado de outras utilidades Ser ventilado de forma a evitar acúmulo de gás eventualmente vazado Dutos utilizados para ventilação de abrigos deve ser de material metálico ou plástico estanques em toda a sua extensão e fixados e suportados de forma adequada Não apresentar interferência física ou possibilidade de vazamento em área de antecâmara e escadas de emergência Testes verificações e comissionamento Verificação desobstrução Antes do teste de estanqueidade retirar os plugs das extremidades da tubulação abrir as válvulas intermediárias se existirem Injetar ar ou gás inerte por uma das extremidades à pressão de 1 bar Considerase a tubulação desobstruída se for observado um fluxo livre e contínuo de ar ou gás inerte na outra extremidade Teste de estanqueidade Toda tubulação antes de ser abastecida com gás combustível deve ser obrigatoriamente submetida ao ensaio de estanqueidade Devem ser realizados dois ensaios etapas 1 e 2 O primeiro ao final da montagem com a tubulação aparente e em toda a sua extensão O segundo quando da liberação para abastecimento com gás natural ou glp Para as tubulações embutidas e subterrâneas os testes de estanqueidade devem ser feitos antes do revestimento das paredes ou do aterramento da vala Para a execução do teste de estanqueidade as válvulas instaladas devem estar abertas Com relação às válvulas instaladas nos pontos extremos da instalação de gás suas extremidades devem estar plugadas Após a constatação da estanqueidade as extremidades da instalação de gás devem permanecer com os bujões metálicos ou flanges cegas os quais só podem ser P á g i n a 68 109 Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Tecnologia em Construção de Edifícios Eng Msc Clever Approbato B Souza retirados quando de sua interligação aos aparelhos a gás ou aos conjuntos de regulagem e medição Recomendase que entre o primeiro e o segundo teste a rede permaneça pressurizada Quando o projeto da instalação apresentar reguladores de pressão válvulas de alívio e válvulas de bloqueio automático estes devem ser instalados após o teste de estanqueidade O manômetro a ser utilizado deve possuir sensibilidade adequada para registrar qualquer variação de pressão ex coluna de água Teste de Estanqueidade da etapa 1 é executado após a montagem da instalação com ela ainda exposta podendo ser realizada por partes e em toda a sua extensão sob pressão não menor que 20kPa 2000mmca com ar comprimido ou gás inerte N2 ou CO2 Recomendado uma pressão de 2bar 2Kgfcm² A fonte pressão deve ser destacada da tubulação logo após a pressão da tubulação atingir o valor de ensaio e inicia a contagem do tempo O tempo do ensaio da etapa 1 deve ser de no mínimo 60 min com 15 min de estabilização e deve ser utilizado neste ensaio o manômetro de Bourdon ou manômetro digital Teste de Estanqueidade da etapa 2 é executado após a instalação de todos os equipamentos na extensão total da instalação O tempo de ensaio da etapa 2 deve ser de no mínimo 5 min utilizandose 1 min para tempo de estabilização com ar comprimido gás inerte ou gás natural sob a pressão de operação Deve ser utilizada neste ensaio a coluna de água com escala mínima de 2000200 mm 400 mm observando a pressão a ser testada A fonte de pressão deve ser separada da tubulação logo após a pressão na tubulação atingir o valor de ensaio Caso haja queda de pressão vazamentos em uma das etapas o reparo deve ser realizado e consequentemente o teste de estanqueidade deverá ser refeito de acordo com as premissas anteriormente descritas P á g i n a 69 109 Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Tecnologia em Construção de Edifícios Eng Msc Clever Approbato B Souza A fórmula abaixo permite calcular o fator de simultaneidade com maior exatidão por meio da potência em kcalh C 23343 F 1 C 23343 e 5609943 F 68334 x C042 C 5609943 F 010 Onde F fator de simultaneidade adimensional C potência instalada kcalh Fator de simultaneidade FS coeficiente de minoração expresso em porcentagem aplicado à potência ou à vazão instalada para obtenção da potência ou vazão adotada Para uma única residência ou comércio o FS1 Para o trecho com mais de uma casa o FS deve ser calculado Dimensionamento de instalações de gás natural APARELHOS DOMÉSTICOS POTÊNCIA NOMINAL VAZÃO EM GN kW kcalh m3h Aquecedor de acumulação de 5075 l 872 7500 083 Aquecedor de acumulação de 75100 l 698 6000 067 Aquecedor de acumulação de 100150 l 1047 9000 100 Aquecedor de acumulação de 200300 l 1744 15000 167 Aquecedor de ambiente 407 3500 039 Aquecedor de passagem de 6 lmin 1047 9000 100 P á g i n a 70 109 Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Tecnologia em Construção de Edifícios Eng Msc Clever Approbato B Souza Parâmetros de aparelhos a gás Os parâmetros de aparelhos a gás residenciais são apresentados na Tabela 23 e de aparelhos a gás comerciais na Tabela 24 Os valores expressos nas tabelas a seguir podem variar em função do fabricante Tabela 23 Potência nominal dos aparelhos a gás domésticos Pressão de operação superior a 250 mmca A máxima perda de carga admissível é de 30 da pressão máxima de operação A velocidade máxima admissível é de 20 ms Perdas de carga localizadas Para cálculo das perdas de cargas localizadas podese adotar os valores fornecidos pelos fabricantes das conexões Na falta desses dados poderão ser utilizados os valores constantes das Tabelas 26 e 27 Aquecedor de passagem de 8 lmin 1395 12000 133 Aquecedor de passagem de 10 lmin 1709 14700 163 Aquecedor de passagem de 15 lmin 2558 22000 244 Aquecedor de passagem de 20 lmin 3349 28800 320 Aquecedor de passagem de 25 lmin 4419 38000 422 Aquecedor de passagem de 30 lmin 5233 45000 500 Aquecedor de passagem de 35 lmin 5930 51000 567 Aquecedor de passagem de 52 lmin 8721 75000 833 Churrasqueira 1 queimador 310 2640 028 Fogão de 4 bocas com forno 814 7000 078 Fogão de 4 bocas sem forno 581 5000 056 Fogão de 6 bocas com forno 1279 11000 122 Fogão de 6 bocas sem forno 930 8000 089 Fogão de mesa cooktop 300 2500 027 Forno de embutir 442 3800 042 Lareira Canadense único 698 6000 067 Lareira Tradicional Grande 895 7700 086 Lareira Tradicional Média 464 3990 044 Lareira Tradicional Mini 195 1680 019 Lareira Tradicional Pequena 366 3150 035 Secadora de roupas 698 6000 067 P á g i n a 71 109 Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Tecnologia em Construção de Edifícios Eng Msc Clever Approbato B Souza DIÂMETRO NOMINAL COTOVELO 90 COTOVELO 45 TÊ 90 FLUXO RETO TÊ 90 FLUXO EM ÂNGULO TÊ 90 FLUXO DUPLO VÁLVULA ESFERA pol mm 38 10 035 016 006 051 062 01 12 15 047 022 008 069 083 01 34 20 070 032 012 103 125 02 1 25 094 043 017 137 166 03 1 14 32 117 054 021 171 208 04 1 12 40 141 065 025 206 250 07 2 50 188 086 033 274 333 08 2 12 65 235 108 041 343 416 08 3 80 282 130 050 411 499 09 4 100 376 173 066 549 665 10 6 150 564 259 099 823 998 12 Tabela 26 Comprimentos equivalentes em metros aço galvanizado DIÂMETRO NOMINAL COTOVELO 90 COTOVELO 45 TÊ 90 VÁLVULA ESFERA pol mm 38 10 11 04 23 01 12 15 11 04 23 01 34 22 12 05 24 02 1 28 15 07 31 03 1 14 35 20 10 46 04 1 12 42 32 10 73 07 2 54 34 13 76 08 2 12 66 37 17 78 08 3 79 39 18 80 09 4 104 43 19 83 10 Tabela 27 Comprimentos equivalentes em metros cobre P á g i n a 72 109 Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Tecnologia em Construção de Edifícios Eng Msc Clever Approbato B Souza Cálculo da perda de carga Para redes de gás que operam em baixas pressões de até 25 mbar GN recomendase o uso da equação de Lacey 𝐻 206580 𝑥 𝐹𝑆𝑥𝑄18 𝑥 𝑆08 𝑥 𝐿 𝐷𝑖48 Onde Q vazão do gás a 20C e 1 atmm3h Di diâmetro interno do tubo mm H perda de carga do trecho mmca L comprimento do trecho da tubulação medido a equivalência das conexões m Ltotal S densidade relativa do gás em relação ao ar adimensional 06 FS Fator de simultaneidade Pressão de operação igual a 25 mbar aparelhos Para efeito de cálculo de dimensionamento utilizar a pressão de 20 mbar A máxima perda de carga admissível é de 10 da pressão de dimensionamento Pressão de operação superior a 25 mbar equipamentos A máxima perda de carga admissível é de 30 da pressão máxima de operação pois há um incremento de um regulador de pressão P á g i n a 73 109 Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Tecnologia em Construção de Edifícios Eng Msc Clever Approbato B Souza Exercícios 1º Dimensionar a tubulação a gás da instalação abaixo representada 1º Dimensionar a tubulação a gás da instalação abaixo representada Aquecedor de 8lmin C 3m D Dados Uma residência Pressão 200mmca Material cobre Para uma residência adotase o fator de simultaneidade 1 Calcular a somatória das potências demandadas ao sistema Calcular os comprimentos equivalentes conforme o esquema tabela 42 Calcular o comprimento total da tubulação considerando os comprimentos equivalentes Aplicar a fórmula de Lacey e verificar se a pressão não ultrapasse 20mmca A pressão não poderá ser maior que 20mmca que equivale a 10 da pressão de dimensionamento 200mmca ou 20mbar Começar o dimensionamento pelos pontos AB Fogão com 4 bocas com forno 20mmca 5mmca P á g i n a 74 109 Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Tecnologia em Construção de Edifícios Eng Msc Clever Approbato B Souza EXEMPLO DE DIMENSIONAMENTO Dimensione a rede de gás do sistemático abaixo Dados 3 blocos 10 andares 4 apartamentos por andar PD 3m Tubulação de cobre Pressão 200 mmca Cada apartamento possui 1 fogão de 6 bocas sem forno 1 aquecedor de 10lmin Calcular para prumada individual e coletiva Resolução 1 aquecedor de 10lmin 14700 kcalh 163 m³h 1 fogão com 6 bocas sem forno 8000 kcalh 089 m³h 3 blocos 10 andares 4 apartamentos por andar 40 apartamentos por bloco 120 apartamentos no total P á g i n a 75 109 Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Tecnologia em Construção de Edifícios Eng Msc Clever Approbato B Souza Trecho AB 𝐹𝑎𝑏 68334 𝐶042 2ª Regra Fab 68334 120 14700 8000042 𝐹𝑎𝑏 01355 1355 𝐻 206580120 01355 163 08918 0608 50 2 78 6648 𝐻 1328 𝑚𝑚𝑐𝑎 Ø 𝟐 𝟏 𝟐 Trecho BC 𝐹𝑏𝑐 68334 40 14700 8000042 𝐹𝑏𝑐 02149 2149 𝐻 20658040 02149 163 08918 0608 100 34 5448 𝐻 1741 𝑚𝑚𝑐𝑎 Ø 𝟐 Trecho BD 𝐹𝑏𝑑 68334 40 14700 8000042 𝐹𝑏𝑑 02149 2149 𝐻 20658040 02149 163 08918 0608 30 4248 Nº de apartamentos que o trecho abastece Potência instalada Fab Q Lab 2 Tê Diâmetro Comercial H entre 5mmca e 20 mmca Aprovado P á g i n a 76 109 Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Tecnologia em Construção de Edifícios Eng Msc Clever Approbato B Souza 𝐻 1688 𝑚𝑚𝑐𝑎 Ø 𝟏 𝟏 𝟐 Trecho BE 𝐹𝑏𝑒 68334 40 14700 8000042 𝐹𝑏𝑒 02149 2149 𝐻 20658040 02149 163 08918 0608 80 34 5448 𝐻 1405 𝑚𝑚𝑐𝑎 Ø 𝟐 Prumada individual 𝐻 2065801 163 08918 0608 3 10 2248 𝐻 783 𝑚𝑚𝑐𝑎 Ø 𝟑 𝟒 Prumada coletiva 𝐻 20658040 02149 163 08918 0608 3 10 4248 𝐻 1688 𝑚𝑚𝑐𝑎 Ø 𝟏 𝟏 𝟐 Tabela 28 Dimensionamento Tabela de dimensionamento Resumo Trecho Diâmetro da tubulação AB Ø 𝟐 𝟏 𝟐 BC Ø 𝟐 BD Ø 𝟏 𝟏 𝟐 BE Ø 𝟐 Prumada individual Ø 𝟑 𝟒 Prumada coletiva Ø 𝟏 𝟏 𝟐 PD Nº de andares P á g i n a 77 109 Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Tecnologia em Construção de Edifícios Eng Msc Clever Approbato B Souza Tipos de aparelhos a gás NBR 13103 Instalação de aparelhos a gás para uso residencial Requisitos Os aparelhos a gás são divididos em tipos de combustão e exaustão Tipo de combustão Circuito aberto Aparelhos a gás com câmara de combustão aberta que utilizam o ar necessário para efetuar a combustão proveniente do ambiente em que está instalado Ex Fogão Circuito fechado Aparelhos a gás com câmara de combustão fechada que utilizam o ar necessário para efetuar a combustão proveniente de ambiente sem qualquer comunicação com o local em que o aparelho está instalado Tipo do sistema de exaustão Natural Aparelhos a gás que possuem defletor interno projetado para retirada dos gases de combustão através de arraste natural sem a necessidade de dispositivos eletromecânicos Ex fogão aquecedor de passagem Forçada Aparelhos a gás que possuem dispositivos eletromecânicos internos para retirada dos gases de combustão Abaixo têmse um esquemático de funcionamento de aquecedor de exaustão natural P á g i n a 78 109 Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Tecnologia em Construção de Edifícios Eng Msc Clever Approbato B Souza Abaixo estão as exigências de ventilação e volume do ambiente de aparelhos a gás de exaustão natural Aparelhos de exaustão natural 6m³ de volume bruto no ambiente instalado e ventilação permanente de 400cm² superior e 200cm² inferior Para aparelhos de cocção fogão Duas aberturas de ventilação permanente de 100cm² cada Aparelhos de exaustão forçada 6m³ de volume bruto e ventilação permanente do diâmetro do duto do aquecedor Aparelhos de circuito fechado não é necessário nenhum tipo de requisito de instalação Obs Aparelhos de circuito fechado exemplo aquecedores de fluxo balanceado não é necessário volume bruto nem ventilações permanentes Exemplos de ventilação permanente O distanciamento mínimo dos terminais devem ser de 40cm de outras aberturas e obstáculos e 60cm centímetros de entradas de ar condicionados Devem estar distantes 10cm da fachada o prédio P á g i n a 79 109 Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Tecnologia em Construção de Edifícios Eng Msc Clever Approbato B Souza Foto ilustrativa de um apartamento tipo studio não pode ter aparelhos de circuito aberto instalado P á g i n a 80 109 Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Tecnologia em Construção de Edifícios Eng Msc Clever Approbato B Souza Sistema de distribuição de água fria e quente Para cada ponto de banho devese considerar 8Lmin P á g i n a 81 109 Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Tecnologia em Construção de Edifícios Eng Msc Clever Approbato B Souza Exaustão forçada do tipo aquecedor instantâneo Exaustão natural do tipo Aquecedor instantâneo com acendimento a pilha Exaustão natural do tipo reservatório de acumulação Fluxo Balanceado do tipo aquecedor instantâneo Circuito fechado P á g i n a 82 109 Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Tecnologia em Construção de Edifícios Eng Msc Clever Approbato B Souza Incêndio Os incêndios em edifícios podem começar através de falhas na instalação elétrica na cozinha com velas de cera ou pontas de cigarro O fogo pode propagarse rapidamente para outras estruturas especialmente se elas não estiverem de acordo com as normas de segurança IT do Corpo de Bombeiros por isso muitos municípios contam com os serviços do corpo de bombeiros para extinguir possíveis incêndios rapidamente Formas de Propagação de Incêndios Os incêndios propagamse de quatro formas por Irradiação onde acontece transporte de energia de forma omnidireccional 360 graus através do ar suportada por infravermelhos e ondas electromagnéticas por Convecção onde a energia é transportada pela movimentação do ar aquecido pela combustão por Condução onde a energia é transportada através de um corpo bom condutor de calor Térmica P á g i n a 83 109 Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Tecnologia em Construção de Edifícios Eng Msc Clever Approbato B Souza por projecção de partículas inflamadas que pode ocorrer na presença de explosões e fagulhas transportadas pelo vento Referente a combustão os materiais são classificados em Materiais pouco combustíveis Ex Rocha Aço tijolo Concreto Materiais combustíveis Ex Madeira Papel Plástico Tecido Espuma borracha isopor sintéticos papelão Materiais muito combustíveis Gasolina Álcool Querosene GN e Gás GLP P á g i n a 84 109 Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Tecnologia em Construção de Edifícios Eng Msc Clever Approbato B Souza Exemplos de Combustíveis Carvão Monóxido de carbono Produto de uma queima incompleta Hidrocarbonetos gasolina GLP benzeno etc Elementos não metálicos facilmente oxidáveis enxofre fósforo etc Materiais que contenham celulose madeira têxteis etc Metais alumínio magnésio titânio zircônio etc Metais não alcalinos sódio potássio etc Os Incêndios Florestais podem ser feitos de forma controlada ou acidental mas ainda assim causam um impacto ecológico e econômico a uma grande área Ponto de fulgor ou Ponto de Inflamação é a menor temperatura na qual um combustível liberta vapor em quantidade suficiente para formar uma mistura inflamável por uma fonte externa de calor Temperatura de autoignição ponto de autoignição ou ainda simplesmente ponto de ignição é a temperatura mínima em que ocorre uma combustão independente de uma fonte de ignição como uma chama ou faísca quando o simples contato do combustível em vapor por exemplo em contato com o comburente já é o suficiente Química do fogo O fogo é um fenómeno físico e químico que resulta da rápida combinação de um comburente com um combustível e é caracterizado pela emissão de calor luz e geralmente chamas Os fogos de vegetação ou fogos florestais termo mais associado aos grandes fogos correspondem a uma combustão que tem normalmente como comburente o oxigénio e que consome combustíveis vegetais naturais como o húmus as espécies herbáceas arbustivas e as árvores Os fogos florestais distinguemse de outras combustões caso de combustões com outras substâncias químicas ao possuírem apenas o oxigénio como comburente e um grupo de combustíveis relativamente homogéneo constituído por substâncias praticamente idênticas que diferem principalmente na densidade e arranjo diferenciandose fundamentalmente das que ocorrem em meios confinados pelo facto dos fogos florestais terem propagação livre combustíveis naturais e os fatores que neles participam não estarem P á g i n a 85 109 Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Tecnologia em Construção de Edifícios Eng Msc Clever Approbato B Souza controlados Gran Circo Norte Americano Ignição calor Comburente O2 Material combustível P á g i n a 86 109 Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Tecnologia em Construção de Edifícios Eng Msc Clever Approbato B Souza Edifício Andraus Edifício Joelma P á g i n a 87 109 Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Tecnologia em Construção de Edifícios Eng Msc Clever Approbato B Souza Vila Socó Principais fatalidalidades ocasionadas por incêndios A inalação da fumaça pode provocar irritações nos olhos pele e garganta A reação é imediata e dura em média duas horas se inalada em pouca quantidade A inalação direta no entanto pode provocar contaminação e doenças sanguíneas Contudo os bombeiros relativizam os riscos e orientam os ocupantes da edificação a não entrar em pânico e manterse agaixado e procurar a saída de emergência A principal recomendação é se afastar da área por onde passa a fumaça e evitar a exposição às substâncias tóxicas Perigos da fumaça P á g i n a 88 109 Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Tecnologia em Construção de Edifícios Eng Msc Clever Approbato B Souza Triângulo do fogo O triângulo do fogo é a representação dos três elementos necessários para iniciar uma combustão Esses elementos são o combustível que fornece energia para a queima o comburente que é a substância que reage quimicamente com o combustível e o calor que é necessário para iniciar a reação entre combustível e comburente Para que se processe esta reação obrigatoriamente dois agentes químicos devem estar presentes Combustível e Comburente Combustível É tudo que é suscetível de entrar em combustão madeira papel pano estopa tinta alguns metais etc Comburente É todo elemento que associandose quimicamente ao combustível é capaz de fazêlo entrar em combustão o oxigénio é o principal comburente Temperatura de Ignição Além do combustível e do comburente é necessária uma terceira condição para que a combustão possa se processar Esta condição é a temperatura de ignição que é a temperatura acima da qual um combustível pode queimar Além do triângulo de fogo temos também o tetraedro de fogo que além de incluir combustível comburente e calor também considera a reação em cadeia pois para o fogo se manter aceso é necessário que a chama forneça calor suficiente para continuar a queima do combustível Os elementos da combustão são calor chama e fumaça Fonte de Calor Calor é uma forma de energia que eleva a temperatura gerada datransformação de outra energia através de processo físico ou químico Pode serdescrito como uma condição da matéria em movimento isto é movimentação ouvibração das moléculas que compõem a matéria A energia de ativação serve como condição favorável para que haja areação de combustão elevando a temperatura ambiente ou de forma pontualproporcionando com que o combustível reaja com o comburente em uma reaçãoexotérmica A energia de ativação pode provir de várias origens como porexemplo Origem nuclear Ex Fissão nuclear Origem química Ex Reação químicalimalha de ferro óleo Origem elétrica Ex Resistênciaaquecedor elétrico Origem mecânica Ex Atrito Calor é uma forma de energia denominada energia térmica ou calórica Essa energia é transferida sempre de um corpo de maior temperatura para o de menor temperatura até existir equilíbrio térmico Unidades de medida Caloria Cal BTU Joule J Ilustração do triângulo do fogo P á g i n a 89 109 Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Tecnologia em Construção de Edifícios Eng Msc Clever Approbato B Souza Tetraedro do fogo Modernamente foi acrescentado ao triângulo do fogo mais um elemento A REAÇÃO EM CADEIA formando assim o tetraedro ou quadrado de fogo Os combustíveis após iniciar a combustão geram mais calor liberando mais gases ou vapores combustíveis sendo que os átomos livres são os responsáveis pela liberação de toda a energia necessária para a reação em cadeia A função didática deste polígono de quatro faces é a de complementar o triângulo do fogo com outro elemento de suma importância a reação em cadeia A combustão é uma reação que se processa em cadeia que após a partida inicial é mantida pelo calor produzido durante o processamento da reação A cadeia de reações formada durante a combustão propicia a formação de produtos intermediários instáveis principalmente radicais livres prontos a se combinarem com outros elementos dando origem a novos radicais ou finalmente a corpos estáveis Consequentemente sempre teremos a presença de radicais livres em uma combustão Produtos da Combustão Quando duas substâncias reagem quimicamente entre si se transformam em outras substâncias Estes produtos finais resultantes da combustão que dependerão do tipo do combustível normalmente são Gás Carbônico CO2 Monóxido de Carbono CO Fuligem Cinzas Vapor dágua mais Calor e Energia Luminosa Dependendo do combustível poderemos ter vários outros produtos inclusive tóxicos ou irritantes Exemplos PVC CO2 e CO e Ácido Clorídrico HCI Isopor e Outros Plásticos CO2 e CO Poliuretano CO2 CO e Gás Cianídrico HCN Gases combustíveis CO2 e CO P á g i n a 90 109 Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Tecnologia em Construção de Edifícios Eng Msc Clever Approbato B Souza Métodos de Extinção A extinção de um incêndio corresponde sempre em extinguir a combustão pela eliminação ou neutralização de pelo menos um dos elementos essenciais da combustão representados pelo tetraedro do fogo Resfriamento Método de extinção de incêndio que consiste no arrefecimento do combustível ou seja na diminuição da temperatura deste resfriando o material inflamado abaixo do seu ponto de fulgor Fig Exemplo de extinção por resfriamento Fonte Escola Nacional de Bombeiros Fenomenologia da combustão e extintores Volume VII 2006 P á g i n a 91 109 Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Tecnologia em Construção de Edifícios Eng Msc Clever Approbato B Souza Abafamento Método de extinção de incêndio que consiste na redução da concentração do oxigênio tornando a mistura pobre ou da retirada de Oxigênio pela aplicação de um agente extintor que deslocará o ar da superfície do material em combustão Fig Exemplo de extinção por abafamento Fonte Escola Nacional de Bombeiros Fenomenologia da combustão e extintores Volume VII 2006 Isolamento Método de extinção de incêndio que consiste na redução na separação entre o combustível e a fonte de energia calor ou entre aquele e o ambiente incendiado Extinção Química Método de extinção de incêndio que consiste em aplicar agentes extintores que interferem com certos radicais livres que alimentam a combustão provocando a quebra da reação química o que impede que o incêndio tenha continuidade P á g i n a 92 109 Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Tecnologia em Construção de Edifícios Eng Msc Clever Approbato B Souza Fig Exemplo de extinção química Fonte Escola Nacional de Bombeiros Fenomenologia da combustão e extintores Volume VII 2006 Diluição Método de extinção de incêndio que consiste na diluição do combustível aplicável em líquidos inflamáveis solúveis em água e incêndios de pequenas proporções do tipo poça P á g i n a 93 109 Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Tecnologia em Construção de Edifícios Eng Msc Clever Approbato B Souza CLASSES DE INCÊNDIO Classe A São incêndios que envolvem combustíveis sólidos comuns geralmente de natureza orgânica e ainda tem como características queimar em razão do seu volume queimam em superfície e profundidade e deixar resíduos fibrosos cinzas Classe B São incêndios envolvendo líquidos inflamáveis muito combustíveis graxas e gases combustíveis É caracterizado por não deixar resíduos e queimar apenas na superfície exposta queimam só em superfície Classe C Qualquer incêndio envolvendo combustíveis energizados Ex computadores Eletrodomestícos Alguns combustíveis energizados aqueles que não possuem algum tipo de armazenador de energia podem se tornar classe A ou B se for desligado da rede elétrica P á g i n a 94 109 Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Tecnologia em Construção de Edifícios Eng Msc Clever Approbato B Souza Classe D Incêndios resultantes da combustão de metais pirofóricos são ainda caracterizados pela queima em altas temperaturas e reagem com alguns agentes extintores principalmente a água AGENTES EXTINTORES ENCONTRADOS Os agentes extintores podem ser de várias composições entretanto na abordagem deste manual serão considerados somente os seguintes tipos principais ÁGUA ESPUMA Químicos DIÓXIDO DE CARBONO CO2 PÓ QUÍMICO SECO Químicos Extintores portáteis P á g i n a 95 109 Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Tecnologia em Construção de Edifícios Eng Msc Clever Approbato B Souza Água é a substância mais difundida na natureza e é o agente extintor mais utilizado A água pode se apresentar sob os três estados físicos da matéria sólido líquido ou gasoso seja qual for seu estado físico sua constituição química é invariável sendo sua fórmula H2O Em um combate a incêndio o volume de vapor resultante de sua vaporização é de 1 para 1600 e este próprio vapor por possuir uma temperatura considerávelmente inferior cerca de 150ºC a temperatura do incêndio cerca de 950º C pode ser utilizado como elemento de resfriamento e abafamento em incêndio em ambientes fechados A água químicamente pura não conduz energia elétrica entretanto a presença de diversos sais em suacomposição principalmente os metálicos do tipo Ferro tornamna altamente condutora de energia oferecendo potencial risco para aqueles que combatem um incêndio Este risco é inversamente proporcional à distância ou seja quanto mais perto maior o risco e à seção contínua do jato dágua uma vez que a água sob orma de neblina tem uma condutibilidade elétrica menor Para efeitos de extinção de incêndios pode a água se apresentar Água A água tem sua melhor indicação sob a forma de jato compacto para incêndios classe A e sob a forma de jatos de neblina ou pulverizados para incêndios classe B e o vapor uma vez que é difícil a sua produção em quantidade suficiente para extinção só é utilizado emindústrias e principalmente navios como agente extintor Espuma A rigor a espuma seria uma das formas de aplicação de água pois ela se constitue de um aglomerado de bolhas de ar ou gás CO2 formadas de películas de água Para que se formem as películas é necessária a mistura de um agente espumante produto químico O objetivo da formação desta espuma é tornar a água mais leve gasificandoa que desta maneira poderá flutuar sobre os líquidos mais pesados que a água A espuma como agente extintor apaga o fogo por abafamento entretanto devido à presença de água que a compõe tem também uma ação secundária por resfriamento No estado líquido No estado gasoso Jatos de água Neblina Pulverizados Vapor P á g i n a 96 109 Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Tecnologia em Construção de Edifícios Eng Msc Clever Approbato B Souza A sua aplicabilidade é para incêndios do tipo classe B entretanto Incêndios em álcool a acetona etcexigem um tipo especial de espuma pois estes tipos de espuma são dissolvidos e age como água provocando transbordamentos É importante lembrar que a espuma por ser um composto aquoso não deve ser aplicada em incêndios da classe C sobrisco de eletrocussão do usuário do extintor Há duas formas principais de produção de espuma 1 Química hoje em desuso consiste de duas substâncias químicas Bicarbonato de Sódio e Sulfato de Alumínio sob a forma de soluções que quando o extintor é invertido de sua posição as duas misturamse na presença de outro Elemento com a finalidade deestabilizador quando a partir daí é gerada a espuma proveniente desta reação 2 Mecânica consiste na passagem de água em alta velocidade por um dispositivo com o formato de asa de avião Venturi neste processo é criada uma pressão negativa e o agente espumígeno é arrasta por um tubo Pitot e misturado à água este composto ao ser lançado sobre uma tela produz e espumamecânica Dióxido de Carbono CO2 Este é um gás mais pesado que o ar sem cor sem cheiro e inerte à eletricidade Quando comprimido a cerca de 60 atmosferas se liquefaz e é então armazenado em cilindros por sua vez quando aliviado desta compressão o líquido se vaporiza e sua rápida expansão abaixa violentamente e temperatura que alcança 70C e parte do gás se solidificaem pequenas partículas formando uma neve carbônica conhecida como gelo seco O CO2 não é um gás venenoso mas do mesmo modo que não suporta a combustão também não suporta a vida humana sendo sufocante Devido a sua alta densidade ocupa as partes mais baixas do recinto prejudicando a visão O CO2 é um extintor que deve ser aplicado nos seguintes tipos de incêndios a materiais inflamáveis líquidose gasosos b equipamentos elétricos c motores ou máquinas que utilizam gasolina ou outros combustíveis d diversos produtos químicos perigosos e auxilia a extinção de combustíveis comuns tais como papel madeira tecidos etc Neste caso é bastante efetivo quando usado em inundação de compartimentos fechados O CO2 não deve ser usado na extinção dos seguintes tipos de incêndios a Produtos químicos que contenham seu próprio suprimento de oxigênio agentes oxidantes celulose b Classe D Sódio Potássio Magnésio Titânio Zircônio etc c Hidratos metálicos P á g i n a 97 109 Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Tecnologia em Construção de Edifícios Eng Msc Clever Approbato B Souza Pó Químico Seco PQS O tipo mais comum em uso consiste além de uma grande variedade de tipos de pósexistentes de um pó à base debicarbonato de Sódio finamente pulverizado A sua ação sobre o incêndiose baseia principalmente no abafamento que é reforçada pela produção de CO2 e vapor dágua resultantes da queima do bicarbonato tendo uma ação secundária de resfriamento Por outro lado atua de forma eficiente ao combinarse com os radicais livres da combustão interrompendo o processo de reação em cadeia e a conseqüente retroalimentaçãoda combustão como visto anteriormente Pode o PQS ser utilizado nas classes A B e C sendo entretanto sua eficiência mais significativa obtida nasclasses B e C É de extrema importância teremse em conta que o PQS não deve ser aplicado sob equipamentoselétricos eletrônicos de pequenos componentes como por exemplocomputadores nem em motores mecânicos principalmente em carburadores ode sua penetrabilidade associada ao alto poder corrosivo do Bicarbonato de Sódio tornarão o equipamento definitivamente inoperante O extintor de classe BC apaga dois tipos de classes de fogo B gasolina óleos álcool e diesel C ácidos inflamáveis dispositivos e fiações elétricas Já o extintor de classe ABC além das classes B e C citadas também apagam a classe A A Pneus plásticos e borrachas em geral Pó Quimico BC Os extintores de pó BC como o nome já diz são utilizados para os incêndios de classe B e C Sua característica como agente extintor é por conter bicarbonato de sódio Ao atingir o foco do incêndio o agente extintor provoca o resfriamento e o abafamento do combustível interrompendo a reação de combustão Os extintores de pó BC são conhecidos por não ter condutividade elétrica podendo ser empregado na extinção de incêndio de equipamentos elétricosenergizados Classe C e também por liquido inflamável classe B P á g i n a 98 109 Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Tecnologia em Construção de Edifícios Eng Msc Clever Approbato B Souza Pó Quimico ABC Os extintores de uso múltiplo para as classes A B e C utilizam Monofosfato de Amônia siliconizado como agente extintor O agente pó ABC isola quimicamente os materiais combustíveis de classe A derretendo e aderindo à superfície do material em combustão Atua abafando e interrompendo e reação em cadeia de incêndios da classe B Não é condutor de eletricidade Devido à sua fácil operação e uso universal os extintores ABC são indicados para proteção residencial e comercial com aplicações para a indústria Classe D Extintor de incêndio classe D destinado para combustíveis e metais pirofóricos Possui agente extintor a base de cloreto de sódio O incêndio é extinto através do isolamento entre o metal e a atmosfera e o resfriamento O agente é depositado no metal em chamas através de um longo aplicador que promove um fluxo controlado e lento O aplicador é de fácil desacoplamento e mantêm o operador a uma distância segura do calor irradiado e da inalação dos gases queimados Classe K Extintor de Classe K Os extintores de agente úmido Classe K contém uma solução especial de Acetato de Potássio diluída em água que quando acionado é descarregada com um jato tipo neblina pulverização como em um sistema fixo O fogo é extinto por resfriamento e pelo efeito asfixiante da espuma saponificação P á g i n a 99 109 Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Tecnologia em Construção de Edifícios Eng Msc Clever Approbato B Souza Extintor FE36 ABC Os extintores com carga de FE36Dupont bromoclorodifluormetano são leves e de fácil operação ambos possuem mangueira de descarga facilitando o direcionamento do jato de descarga durante o uso Podem ser aplicados em componentes eletrônicos sensíveis sem danificalos ou causar qualquer risco de choque térmico Grau de eficiência dos extintores de incêndio Sistema Predial de Prevenção Nesse tipo de sistema de prevenção deve existir algum meio de se armazenar água geralmente caixas dágua no topo do prédio com uma quantidade mínima RT I a Reserva Técnica de Incêndio de água Além do volume calculado para consumo devemos acrescentar ao reservatório a água destinada aos hidrantes ou outros dispositivos de combate a incêndio Este volume varia de acordo com a cidade ou o estado por causa das normas do Corpo de bombeiros De acordo com as normas do Corpo de Bombeiros de São Paulo a reserva de incêndio varia de acordo com o tipo da edificação da área construída e do tipo de esguicho do hidrante P á g i n a 100 109 Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Tecnologia em Construção de Edifícios Eng Msc Clever Approbato B Souza Essa água é levada para os andares inferiores através de encanação onde a água é distribuída nas Caixas de Incêndio que existem em todos os andares onde há uma mangueira Detecção e Alarme Central de alarmes Tão importante como saber como combater um incêndio e ter recursos para isso é ter a ciência que o incêndio está ocorrendo Não é à toa que sistemas de detecção de fogo e fumaça bem como um sistema de alarme para toda a empresa são sistemas essenciais e que salvam milhares de vidas todos os dias Existem dois tipos de alarmes os automáticos onde uma sirene dispara e devem ser audíveis e visível para deficientes todos os andares e setores do local e os alarmes manuais onde qualquer pessoa pode acionar no momento que quiser Mangueiras de incêndio As mangueiras de incêndio devem atender a marca de conformidade ABNT o que significa que além de atender totalmente a norma NBR 11861 ATENÇÃO O tipo da mangueira deve estar marcado nas duas extremidades do duto flexível Certificase de que o tipo de mangueira de incêndio é adequado ao local e as condições de aplicação conforma a norma NBR 11861 P á g i n a 101 109 Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Tecnologia em Construção de Edifícios Eng Msc Clever Approbato B Souza 1 Mangueira Tipo 1 Destinase a edifícios de ocupação residencial Pressão de trabalho máxima de 980 kPa 10 kgfcm2 2 Mangueira Tipo 2 Destinase a edifícios comerciais e industriais ou Corpo de Bombeiros Pressão de trabalho máxima de 1370 kPa 14 kgfcm2 3 Mangueira Tipo 3 Destinase a área naval e industrial ou Corpo de Bombeiros onde é indispensável maior resistência à abrasão Pressão de trabalho máxima de 1470 kPa 15 kgfcm2 4 Mangueira Tipo 4 Destinase a área industrial onde é desejável maior resistência à abrasão Pressão de trabalho máxima de 1370 kPa 14 kgfcm2 5 Mangueira Tipo 5 Destinase a área industrial onde é desejável uma alta resistência à abrasão e corrosão Pressão de trabalho máxima de 1370 kPa 14 kgfcm2 P á g i n a 102 109 Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Tecnologia em Construção de Edifícios Eng Msc Clever Approbato B Souza Saída de emergência rota de fuga rota de saída ou saída Caminho contínuo devidamente protegido e sinalizado proporcionado por portas corredores halls passagens externas balcões vestíbulos escadas rampas conexões entre túneis paralelos ou outros dispositivos de saída ou combinações desses a ser percorrido pelo usuário em caso de emergência de qualquer ponto da edificação recinto de evento ou túnel até atingir a via pública ou espaço aberto área de refúgio com garantia de integridade física A porta corta fogo também chamada de PCF é uma porta resistente ao fogo utilizada com a finalidade de garantir proteção contra incêndios também impedindo a passagem de fogo ou fumaça entre compartimentos facilitando a fuga de pessoas e resgates Tal porta é usada em vários locais no dia a dia como shoppings centers teatros cinemas entre vários edifícios como apartamentos É indicada também para entradas de escritório áreas de refúgio bunkers antecâmaras separação de áreas de riscos industriais e comerciais locais de acesso restrito ou que se comunicam diretamente com rotas de fuga acesso às passarelas e intercomunicações entre edifícios acesso a recintos de medição proteção e transformação de energia elétrica É requerida em edifícios comerciais ou residenciais casas instalações industriais marítimas dentre outros projetos É considerado um produto seguro entretanto seu uso inadequado e se não passar por um teste de qualidade sua eficácia pode ser comprometida Uma saída de emergência em uma estrutura é uma saída especial para emergências como um incêndio o uso combinado de saídas regulares e especiais permite evacuação rápida P á g i n a 103 109 Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Tecnologia em Construção de Edifícios Eng Msc Clever Approbato B Souza enquanto fornece uma alternativa se a rota para a saída regular for bloqueada pelo incêndio etc NR 23 PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS Os locais de trabalho deverão dispor de saídas em número suficiente e dispostas de modo que aqueles que se encontrem nesses locais possam abandonálos com rapidez e segurança em caso de emergência A largura mínima das aberturas de saída deverá ser de 120m um metro e vinte centímetros O sentido de abertura da porta não poderá ser para o interior do local de trabalho Onde não for possível o acesso imediato às saídas deverão existir em caráter permanente e completamente desobstruídos circulações internas ou corredores de acesso contínuos e seguros com largura mínima de 120m um metro e vinte centímetros Quando não for possível atingir diretamente as portas de saída deverão existir em caráter permanente vias de passagem ou corredores com largura mínima de 120m um metro e vinte centímetros sempre rigorosamente desobstruídos As aberturas saídas e vias de passagem devem ser claramente assinaladas por meio de placas ou sinais luminosos indicando a direção da saída Decreto Estadual 639112018 Premissas básicas para contemplar no projeto NBRs NR Norma regulamentadora IT de corpo de bombeiros Brigada de incêndio Brigada de Incêndio como próprio nome sugere são pessoas que atuam em casos de princípios incêndio A Brigada pode atuar tanto preventivamente evitando situações que causam risco de incêndio como no combate Além do combate os brigadistas também atuam nos processos de evacuação de emergência prestação de socorro e primeiros socorros Os brigadistas são funcionários da empresa capacitados em curso específico para exercer a função dentro da empresa O modo de atuação voluntária lembra muito a dos trabalhadores que participam da CIPA O cálculo do número mínimo de brigadistas varia de acordo com as características do imóvel seu uso comercial residencial ou industrial a população fixa e também a participação de pessoas em cada setor da edificação No Estado de São Paulo o P á g i n a 104 109 Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Tecnologia em Construção de Edifícios Eng Msc Clever Approbato B Souza cálculo é feito com base em tabela constante na Instrução Técnica no 17 do Corpo de bombeiros O treinamento deve ser anual ou se houver alteração de 50 de membros da Brigada BRIGADA DE INCÊNDIO P á g i n a 105 109 Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Tecnologia em Construção de Edifícios Eng Msc Clever Approbato B Souza Tabela 29 Composição mínima de brigada de incêndio por pavimento ou compartimento P á g i n a 106 109 Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Tecnologia em Construção de Edifícios Eng Msc Clever Approbato B Souza AVCB Alvará de Vistoria do Corpo de Bombeiros As medidas de segurança contra incêndio nas edificações e áreas de risco devem ser apresentadas ao CBPMESP para análise por meio de a Projeto Técnico PT Baseado nas ITs do Corpo de Bombeiros b Projeto Técnico Simplificado PTS c Projeto Técnico para Instalação e Ocupação Temporária PTIOT d Projeto Técnico para Ocupação Temporária em Edificação Permanente PTOTEP P á g i n a 107 109 Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Tecnologia em Construção de Edifícios Eng Msc Clever Approbato B Souza CIPA A comissão interna de prevenção de acidentes ou simplesmente CIPA tratase de uma comissão paritária constituída por representantes dos empregados eleitos em escrutínio secreto e dos empregadores designados pelo empregador que atua na promoção à segurança e saúde dos trabalhadores A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes CIPA é regulamentada pela norma regulamentadora nº 05 aprovada pela Portaria nº 3214 de 08 de junho de 1978 e atualizada pela Portaria SIT nº 247 de 12 de julho de 2011 do Ministério do Trabalho e Emprego MTE Decreto Estadual 639112018 premissa básica dos requisitos mínimos para sistemas de incêndio Tabela 30 Classificação das edificações e áreas de risco quanto à ocupação Tabela 31 Classificação das edificações quanto à altura Acima de 19 funcionários P á g i n a 108 109 Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Tecnologia em Construção de Edifícios Eng Msc Clever Approbato B Souza IT022 Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio Abrigos de incêndio Definição Compartimento embutido ou aparamente dotado de porta destinado a armazenar mangueiras e acessórios com a finalidade de proteger o seu conteúdo contra intempéries e danos diversos vale a pena ressaltar que a identidade visual de segurança é muito importante não deixando dúvida de seu posicionamento para uso Características básicas O abrigo ou caixa de incêndio deve ter dimensões suficientes para abrigar o comprimento das mangueiras Os abrigos ou caixa de incêndio devem ter forma paralelepipedal com dimensões mínimas de 70 cm de altura 50 cm de largura e 20 cm de profundidade porta metálica com visor em vidro de 16 cm de lado e 3 cm de espessura com inscrição INCÊNDIO em letras vermelhas com traço de 5 cm em moldura de 7 cm de largura P á g i n a 109 109 Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Tecnologia em Construção de Edifícios Eng Msc Clever Approbato B Souza Caixas de Incêndio Caixa de Incêndio Sobrepor c Pé e Pingadeira Caixa de Incêndio Sobrepor Abrigo p Extintor c Pingadeira P á g i n a 110 109 Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Tecnologia em Construção de Edifícios Eng Msc Clever Approbato B Souza Caixa de Incêndio Sobrepor Abrigo p Extintor c Pingadeira Quadro p Incêndio P á g i n a 111 109 Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Tecnologia em Construção de Edifícios Eng Msc Clever Approbato B Souza Pressurização de escada de segurança Pressurizar escada de incêndio é muito importante na segurança das edificações e tem como objetivo manter o ambiente livre de fumaça e de gases tóxicos Em caso de incêndio a ventilação mecânica da escada pressurizada impede que a fumaça se propague e assim facilita a saída das pessoas e evita as possíveis intoxicações que podem até levar a morte por asfixia O sistema de pressurização de escada é alimentado por uma fonte independente de energia podendo ser adotado um GMG a diesel ou Gás Natural Energia Garantida P á g i n a 112 109 Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Tecnologia em Construção de Edifícios Eng Msc Clever Approbato B Souza Equipe de Prevenção e Combate a Incêndios Bombeiro Civil Bombeiro militar Funcionário público Salva pessoas Brigada de incêndio Projetistas CIPA ocupantes Um projeto de combate detecção e evacuação tem as seguintes técnicas 1 Acesso de Viatura na Edificação Espaço destinado ao estacionamento da viatura do corpo de bombeiros na edificação 2 Segurança Estrutural contra Incêndio Resistência ao fogo dos elementos de construção 3 Compartimentação Vertical Horizontal A compartimentação horizontal se destina a impedir a propagação de incêndio no pavimento de origem para outros ambientes no plano horizontal A compartimentação vertical se destina a impedir a propagação de incêndio no sentido vertical ou seja entre pavimentos elevados consecutivos 4 Controle de Materiais de Acabamento Materiais de acabamento e de revestimento empregados nas edificações para que na ocorrência de incêndio restrinjam a propagação de fogo e o desenvolvimento de fumaça 5 Saídas de Emergência A sua população possa abandonar a edificação em caso de incêndio ou pânico completamente protegida em sua integridade física e permitir o acesso de guarnições de bombeiros para o combate ao fogo ou retirada de pessoas 6 Plano de Emergência Estabelecer os requisitos para a elaboração manutenção e revisão de um plano de emergência contra incêndio visando proteger a vida o meio ambiente e o patrimônio bem como viabilizar a continuidade dos negócios Fornecer informações operacionais das edificações ou áreas de risco ao Corpo de Bombeiros para otimizar o atendimento de ocorrências Padronizar e alocar as plantas de risco de incêndio nas edificações para facilitar o atendimento operacional prestado pelo Corpo de Bombeiros 7 Brigada de Incêndio Composição formação implantação treinamento e reciclagem da brigada de incêndio e os requisitos mínimos para o dimensionamento da quantidade de brigada de incêndio P á g i n a 113 109 Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Tecnologia em Construção de Edifícios Eng Msc Clever Approbato B Souza 8 Iluminação de Emergência Sistema que permite clarear áreas escuras de passagens horizontais e verticais incluindo áreas de trabalho e áreas técnicas de controle de restabelecimento de serviços essenciais e normais na falta de iluminação normal 9 Detecção de Incêndio Dispositivos que detectam fumaça gás ou fogo dentro ou fora da edificação 10 Alarme de Incêndio Alarme que comunica um incêndio de pequenas ou grandes proporções 11 Sinalização de Emergência Conjunto de sinais visuais que indicam de forma rápida e eficaz a existência a localização e os procedimentos referentes a saídas de emergência equipamentos de segurança contra incêndios e riscos potenciais de uma edificação ou áreas relacionadas a produtos perigosos 12 Extintores Equipamentos destinados a combater o incêndio extinguindoo Extintores Portáteis e Gerais ou abrangentes carro do corpo de bombeiro 13 Hidrantes e Mangotinhos Sistema destinado a combate e extinção de incêndio através de tubulações de água com grande pressão e ramificados através de mangueiras mangotinhos até o foco de incêndio 14 Chuveiros Automáticos Sistema de chuveiros fixos que combatem e extinguem o incêndio após o sensor ativar 15 Controle de Fumaça Sistema de dutos simples ou com ventiladores mecânicos com o objetivo de expulsar a fumaça decorrida de um incêndio para fora da edificação Ex escadas pressurizadas detectores de fumaça e dutos de fumaça P á g i n a 114 109 Instalações Hidrossanitárias Eng Civil e Tecnologia em Construção de Edifícios Eng Msc Clever Approbato B Souza