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Análise e Avaliação do Trabalho de Ensaio Agronômico sobre Frutos de Lima Ácida Tahiti

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Análise e Avaliação do Trabalho de Ensaio Agronômico sobre Frutos de Lima Ácida Tahiti

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UNIFAJ

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FACULDADE DE AGRONEGÓCIOS DE HOLAMBRA CURSO DE ENGENHARIA AGRONÔMICA Ensaio Agronômico para retardar a maturação e aumento de shelf life em frutos de Lima Ácida Tahiti Fernando Henrique Tarossi RA 41000250 Fernando Olmedo RA 16170110 Priscila Lopes RA 41000240 Projeto de Pesquisa apresentado como requisito para obtenção do título de Bacharel em Engenharia Agronômica Orientador Prof Dr Fernando H Iost Filho HOLAMBRASP MAIO2023 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO2 11 Lima Tahiti2 12 Pragas e doenças3 13 Hormônios vegetais4 2 HIPÓTESES E OBJETIVOS6 21 Objetivo Geral6 22 Objetivos específicos6 3 JUSTIFICATIVA6 4 REVISÃO TEÓRICA6 5 METODOLOGIA7 6 RESULTADOS ESPERADOS9 7 CRONOGRAMA9 8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS10 1 INTRODUÇÃO 11 Lima Tahiti Há ao redor do mundo cerca de 100 variedades de limão entretanto Tahiti um dos mais populares do Brasil não é considerado limão mas sim lima ácida A lima ácida Tahiti é um fruto robusto de formato arredondado e casca lisa ou ligeiramente rugosa de coloração verde e polpa esbranquiçada muito suculenta com qualidade menos ácida Não há sementes nesta variedade pois é propagada por enxertia tendo como base cavalo o limão cravo no Brasil resultante do híbrido da Lima da Pérsia com o Limão Cravo É mais adaptada ao clima tropical e precisa de muita luz solar e umidade controlada para produzir frutos suculentos e grandes Devido à sua robustez praticamente não é necessário o uso de agrotóxicos nesta variedade Preferencialmente as mudas de limoeiro devem ser plantadas no campo durante a estação das chuvas em solos férteis e bem arejados num local ensolarado e protegido de correntes de vento com pH entre 55 e 65 Para obter maior produtividade da fruteira é essencial que haja acesso a uma quantidade adequada de água sendo a irrigação uma opção viável para os meses mais secos O limoeiro se desenvolve melhor em temperaturas entre 23 e 32C especialmente em regiões com alta umidade relativa do ar o que resulta em frutos mais suculentos Embora a poda não seja comum em citros é recomendado que se faça uma limpeza nas árvores durante o inverno Os ramosladrões assim como os doentes e secos devem ser retirados da planta A produção do limoeiro tem início após três anos do início do cultivo quando ocorre a floração nos meses de setembro e outubro A colheita pode ser realizada em um período de quatro meses durante os quais é possível colher de 80 a 100 quilos de limão por árvore 2 12 Pragas e doenças As principais pragas que atacam a cultura do limoeiro são os afídeos como o Psilideo aparecimento de março a outubro vetor do Greening os ácaros aparecimento de fevereiro a maio e de setembro a outubro cochonilhas aparecimento de março a outubro e devem ser adotadas as práticas culturais corretas como meio de luta no combate a estas pragas Já as principais doenças são a gomose de Phytophthora causada pelos fungos P parasitica e P citrophthora e a rubelose causada pelo fungo Corticium salmonicolor que vem se destacando no ataque às tangerinas limas doces e pomelos A rubelose provoca a morte dos ramos com o aparecimento de lesões que geralmente se iniciam nas forquilhas dos ramos principais onde o teor de umidade é maior favorecendo o desenvolvimento do micélio fungo que em certas situações chega a ser visto a olho nu como um revestimento esbranquiçado e brilhante sobre o tecido apodrecido da casca Os sintomas do cancro caracterizamse por um amarelecimento localizado ou generalizado da copa reflexo da destruição dos vasos de condução de seiva causado por uma lesão que se inicia próximo ao local da copaportaenxerto e que evolui apenas para os tecidos da lima Tahiti não afetando os tecidos do portaenxerto Inicialmente a lesão apresenta áreas escurecidas na casca e ao fazer uma raspagem é possível observar podridão úmida de cor marrom e contornos irregulares nos tecidos mais internos Lesões salientes muito pequenas e escuras podem aparecer dispersas na superfície do fruto ou em estrias devido a Melanose doença que se torna importante em pomares cuja produção destinase ao mercado de fruta fresca Já a Pinta Preta é uma doença causada por um fungo Guignardia citricarpa que se dissemina com facilidade dentro e entre os pomares Os sintomas tanto em frutos quanto em folhas são mais frequentes nas áreas da planta que ficam mais expostas ao sol 3 A doença conhecida como estrelinha é causada pelo fungo Colletotrichum acutatum que infecta os tecidos de flores e frutos jovens provocando a queda prematura desses frutos Causando lesões nas folhas frutos e ramos o cancro cítrico é uma doença provocada pela bactéria Xhantomonas axonopodis pv citri resultando na queda de folhas frutos e de produção Já a Clorose Variegada dos Citros CVC causada pela bactéria Xilella fastidiosa que vive no lenho da planta resulta na redução no tamanho dos frutos que se tornam endurecidos e amadurecidos precocemente favorecendo a incidência de rachaduras na casca e queimaduras de sol tornandoos imprestáveis para a comercialização Entre as doenças virais a tristeza dos citros causada por um vírus que circula na seiva da planta é especialmente grave devido à sua distribuição pelas mudas e por um inseto vetor o pulgão Toxoptera citricidus Outras doenças virais que podem ser mencionadas incluem a sorose exocorte e xiloporose 13Hormônios vegetais Os hormônios vegetais também conhecidos como fitohormônios desempenham um papel fundamental na regulação do desenvolvimento e crescimento das plantas São substâncias produzidas pelas próprias plantas e atuam como mensageiros químicos entre as células tecidos e órgãos Apesar de agirem em pequenas quantidades possuem ação localizada e podem ser transportados pelo xilema e floema até seu local de atuação ou atuar no mesmo local onde foram produzidos Entre os principais hormônios vegetais podemos destacar as auxinas giberelinas citocininas etileno e ácido abscísico As auxinas foram a primeira classe de hormônios vegetais descoberta e são produzidas em diferentes partes das plantas como as extremidades dos coleóptilos de gramíneas e as pontas dos caules Elas atuam no desenvolvimento de gemas laterais tropismos e no desenvolvimento de frutos sendo responsáveis pelo alongamento e expansão celular o que 4 resulta no crescimento de raízes e caules Entretanto a quantidade de hormônio pode determinar se haverá promoção ou inibição do alongamento celular O movimento das auxinas é unipolar ou seja unidirecional do ápice dos meristemas em direção à base de folhas caules e pontas de raízes Esse transporte requer energia e não é influenciado pela gravidade A auxina natural mais encontrada nos vegetais é o ácido indolacético AIA As giberelinas são substâncias produzidas pelas plantas que controlam vários aspectos do crescimento e desenvolvimento vegetal Elas são sintetizadas em meristemas apicais do caule e raiz em folhas jovens no embrião da semente e nos frutos As giberelinas atuam no alongamento do caule no crescimento de raízes e frutos e na germinação de sementes A semente produz giberelinas que estimulam a síntese de enzimas digestivas para degradar moléculas orgânicas armazenadas no endosperma liberando açúcares e aminoácidos para o embrião Atualmente existem mais de 137 tipos de giberelinas sendo a mais conhecida o ácido giberélico As citocininas por sua vez são substâncias presentes em locais com grande atividade de proliferação celular como sementes em germinação frutos e folhas em desenvolvimento e pontas de raízes Em conjunto com as auxinas atuam na divisão celular e no controle da dominância apical Sua relação é antagônica com a auxina inibindo o crescimento de gemas laterais enquanto as citocininas promovem esse crescimento As citocininas também são responsáveis por retardar o envelhecimento da planta O etileno um gás incolor é o único hormônio vegetal gasoso e é produzido em diversas partes das plantas Provavelmente ele se difunde nos espaços entre as células Sua principal ação é induzir o amadurecimento dos frutos Já o ácido abscísico é produzido nas folhas coifa e caule além de ser produzido nas raízes e transportado via xilema Ele é um inibidor do crescimento das plantas responsável por bloquear o crescimento durante o inverno e atua também na dormência de sementes impedindo que elas germinem de forma prematura 5 2 HIPÓTESES E OBJETIVOS O projeto apresenta duas hipóteses A aplicação de fertilizante premium implicará em melhorias em características agronômicas de lima ácida Tahiti A melhoria das características agronômicas em questão fará que o fruto apresente características visuais e de armazenamento ideais para o mercado consumidor 21 Objetivo Geral Avaliar os efeitos agronômicos da aplicação de fertilizantes premium em pomares de lima ácida Tahiti 22 Objetivos específicos Avaliar os efeitos dos produtos fertilizantes e das doses sobre tempo de maturação queda de frutos cor e textura da casca tempo de prateleira shelflife 3 JUSTIFICATIVA Aumentar o tempo de prateleira shelflife para que assim a durabilidade do produto seja estendida evitando prejuizos econômicos e desperdícios Dessa forma este estudo irá contribuir e subsidiar o desenvolvimento de futuros estudos sobre o retardo da maturação e o shelf life da Lima Ácida Tahiti sendo este projeto de pesquisa original e de tema relevante para a prática da engenharia agronômica 4 REVISÃO TEÓRICA O 1MCP 1metilciclopropeno é um produto químico sintético que se liga ao receptor de etileno e inibe a ação do gás etileno retardando assim a maturação de frutas e vegetais Estudos científicos têm comprovado a 6 eficiência do 1MCP na redução dos sintomas de maturação dos citros Um estudo realizado em 2016 pela Universidade Federal de Lavras em Minas Gerais avaliou a eficácia do 1MCP no controle da maturação do limão Tahiti durante o armazenamento refrigerado Os resultados demonstraram que a aplicação de 1MCP retardou a perda de firmeza e o amolecimento do fruto além de reduzir significativamente a taxa de respiração e a produção de etileno Outro estudo publicado em 2013 no jornal científico Acta Horticulturae avaliou o efeito do 1MCP na qualidade póscolheita de laranjas Valencia Os pesquisadores concluíram que a aplicação de 1MCP retardou a perda de firmeza reduziu a taxa de respiração e diminuiu a produção de etileno além de preservar a qualidade nutricional dos frutos Em resumo os estudos científicos demonstram que a aplicação de 1MCP é uma técnica eficiente na redução dos sintomas de maturação dos citros prolongando sua vida útil e mantendo sua qualidade póscolheita 5 METODOLOGIA O experimento está instalado na propriedade Sítio Totegão situada no município de Santo Antônio de Posse São Paulo Serão utilizados dois talhões uma área de 6 hectares denominada como talhão 015A e uma área de 5 hectares denominada talhão 015B na qual não serão aplicados os tratamentos servindo como área controle Figura 1 O clima na cidade de Santo Antônio de Posse o verão é longo morno abafado com precipitação e de céu quase encoberto o inverno é curto agradável e de céu quase sem nuvens Ao longo do ano em geral a temperatura varia de 12 C a 30 C e raramente é inferior a 8 C ou superior a 34 C Com índice pluviométrico anual em torno de 1600mm Fonte Clima Tempo 7 Figura 1 Imagem aérea da área experimental Serão realizadas aplicações mensais destes 3 fertilizantes premium comerciais durante um ciclo produtivo de lima ácida Tahiti As aplicações serão consorciadas com o manejo fitossanitário da propriedade que são realizadas com equipamento tratorizados e turbo atomizador da marca KO 4000 com 20 bicos DDC3 da marca Magno Jet abertos para este pomar em questão proporcionando um volume de calda de aproximadamente 2000 litros de água por hectare destes bicos estão divididos em 10 bicos DDC3 com difusor de 3 furtoscone cheio e 10 bicos DDC3 com difusor de 2 furoscone vazio para uma melhor cobertura e distribuição das gotas que estão entre 100 e 200 micras uma velocidade de 5 kmh1 deixando uma área como testemunha para comparação Serão feitas medições mensais em ramos brotações e frutos marcados em ambas as áreas e planilhadas para comparação no final do experimento Serão analisados os seguintes parâmetros diâmetro de fruto diâmetro de galhos comprimento de brotações número de frutos caídos 8 número de frutos colhidos no final do ciclo da cultura peso dos frutos tempo de prateleira dos frutos colhidos no final do ciclo Os resultados obtidos serão avaliados estatisticamente por meio da análise de variância complementada pelo teste de comparação de médias Tukey ao nível de 5 de probabilidade 6 RESULTADOS ESPERADOS Resultado esperado é um incremento na produção da Lima Ácida Tahiti por hectare e um maior tempo de prateleira ou seja póscolheita também uma melhor sanidade nas plantas de limoeiro pois tendo em vista que os insumos que estamos usando em nosso experimento tendem a promover uma melhora no sistema imunológico de plantas em geral A aplicação de fertilizante premium implicará em melhorias em características agronômicas de lima ácida Tahiti a melhoria das características agronômicas em questão fará que o fruto apresente características visuais e de armazenamento ideais para o mercado consumidor 7 CRONOGRAMA MÊSETAPAS Fev 2023 Mar Abr Maio Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Escolha do tema X Levantamento bibliográfico X X X Elaboração do anteprojeto X X Apresentação do projeto X Coleta de dados X X X X Análise dos dados X X X Organização do roteiropartes X X Redação do trabalho X X Revisão e redação final X X Entrega do TCC X Defesa do TCC X 9 8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ADAPAR Stimulate Verificar restrições de uso constantes na lista de agrotóxicos do Paraná 2015 ANDRADE C MENDES L MACÊDO M GURGEL T RAMALHO T Procedimentos de análises laboratoriais Grau Brix Ciência de Agricultor UFERSA 2013 BAPTISTELLA C S L COELHO P J CASER D V A cultura do Limão no Estado de São Paulo 20092013 Revista Informações Econômicas SP v 44 n 3 maiojun 2014 BASSAN M M Qualidade e conservação de lima ácida Tahiti em função dos métodos de colheita e das etapas de beneficiamento pós colheita 2012 111 f Dissertação Mestrado em Ciências Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Piracicaba 2012 BLUM J AYUB R A Conservação póscolheita da lima ácida Tahiti tratada com 1metilciclopropeno Biotemas v 21 n 2 p 27 31 2008 Clima e condições meteorológicas médias em Santo Antônio de Posse no ano todo Weather Spark Disponível em httpsptweathersparkcomy30316ClimacaracterC3ADsticoem SantoAntC3B4niodePosseBrasilduranteoanotextEm 20Santo20AntC3B4nio20de20Posse2C20o20ver C3A3o20C3A920longo2C20mornosuperior20a 203420C2B0C Acesso em 19 abr 2023 DURIGAN M F B MATIUZ B H DURIGAN J F Injúrias mecânicas na qualidade póscolheita de lima ácida Tahiti armazenada sob condição ambiente Revista Brasileira de Fruticultura Jaboticabal v 27 n 3 p 369 372 2005 10 FERREIRA D F 2011 Sisvar um sistema computacional de análise estatística Ciência e Agrotecnologia Lavras 3510391042 FISCHER I H TOFFANO L LOURENÇO S A AMORIM L Caracterização dos danos póscolheita em citros procedentes de Packinghouse Fitopatológica Brasileira v 32 n 4 p 304 310 2007 NEZES M C M Estruturas de Governança na compra de laranja pelo packing houses de São Paulo um estudo multicaso São Carlos SP UFSCar 2012 PREVIDELI Fernando Demetrio DE ALMEIDA Marcela Midori Yada O Mercado In Natura do Limão Tahiti Revista Interface Tecnológica v 17 n 1 p 409416 2020 RODRIGUES Daniel Henrique Santana et al Efeito do extrato de tiririca no enraizamento de estacas de limãoTahiti Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável v 15 n 2 p 215220 2020 ROSSI Pedro Luis PANDOLFI Marcos Alberto Claudio Análise de Mercado da Lima Ácida Tahiti Revista Interface Tecnológica v 16 n 2 p 255263 2019 httpssuperabrilcombrmundoestranhoquantostiposdelimaoexistem httpswwwclimatempocombrclimatologia2523santoantoniodepossesp 11 Trabalho 006466 Questões Avaliadas UniFAJ Graduação Engenharia Agronômica Alterar Contexto Curso Tema Ensaio Agronômico para retardar a maturação e aumento de shelf life em frutos de Lima Ácida Tahiti Descrição O trabalho consiste em realizar o tratamento de uma área de produção comercial de Lima Ácida Tahiti pelo período de 1 ciclo da cultura Utilizaremos 3 fertilizantes comerciais premium diferentes com o intuito de proporcionar uma melhor produção e aproveitamento de todos esses hormônios descritos acima para que possamos retardar a maturação diminuição da queda de frutos melhorar a cor e textura de frutos Linha de Pesquisa Entomologia Agrícola Tipo de Avaliação Banca Virtual Pergunta 1 Texto Linguagem clara correta e organizada Observação Organização das ideias precisam de ser mais sequenciadas de acordo com as informações lançadas na introdução do trabalho Citar a produção da Lima acida no pais e seu impacto no agro Trazer dados de produtividade e também localização centralizada Descrição das pragas da mesma forma que as doenças Inserção de revisão bibliografica com hormônio no meio do trabalho sem ligação com o objetivo central do trabalho Rever toda a sequência de informações Pergunta 2 Qualidade das informações e dos conteúdos desenvolvidos Observação Melhor descrição do material e métodos pois não existe forma de replicar o experimento sem as informações dos fertilizantes doses época de aplicação qual a diferença entre eles quais as analises que serão realizadas e sua amostragem na lavoura O hormônio esta em qual etapa do projeto Pergunta 3 Originalidade do tema Observação Tema sem objetivo especifico muito vago as analises e possíveis resultados Tornar mais canalizados o objetivo e seus resultados Pergunta 4 Proximidade temática com as áreas do Curso Observação Tema compatível com o curso de agronomia porém muito amplo para os resultados que querem obter Pergunta 5 Criatividade na elaboração do trabalho e abordagem do tema Observação Trabalho com tema central claro porém falta muitas informações para deixalo claro ao leitor Voltar 41000240 Priscila de Souza Lopes Copyright 2023 Mk2b FACULDADE DE AGRONEGÓCIOS DE HOLAMBRA CURSO DE ENGENHARIA AGRONÔMICA Análise do efeito de Metilciclopropeno 1MCP comercial na maturação e tempo de prateleira no fruto de Limão Lima tahiti Fernando Henrique Tarossi RA 41000250 Fernando Olmedo RA 16170110 Priscila Lopes RA 41000240 Projeto de Pesquisa apresentado como requisito para obtenção do título de Bacharel em Engenharia Agronômica Orientador Prof Dr Fernando H Iost Filho HOLAMBRASP MAIO 2 SÚMARIO 1 INTRODUÇÃO3 2 JUSTIFICATIVA4 3 REFERENCIAL TEÓRICO4 31 Citricultura Lima tahiti Citrus aurantifolia4 32 Pragas e doenças da Lima tahiti 5 33 Hormônios vegetais6 34 Metilciclopropeno em Lima tahiti8 4 HIPÓTESES8 5 OBJETIVO GERAL8 51 OBJETIVOS ESPECÍFICOS9 6 METODOLOGIA9 7 RESULTADOS ESPERADOS10 8 CRONOGRAMA 11 9 REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA12 3 1 INTRODUÇÃO Atualmente o Brasil vem se destacando como um importante produtor e em muitos casos exportador de frutas tropicais e subtropicais PREVIDELI DE ALMEIDA 2020 Dentre essas frutas a citricultura tem um papel relevante envolvendo laranjas tangerinas limas e limões No mercado de consumo direto os pequenos e médios agricultores desempenham um papel significativo enquanto a indústria se abastece tanto de pomares pertencentes a grandes produtores quanto de produção própria PREVIDELI DE ALMEIDA 2020 A maioria das plantas cítricas incluindo limões limas e laranjas tem origem na Ásia mais especificamente o limoeiro era originalmente um arbusto que crescia naturalmente nos campos entre a Índia e o sudeste do Himalaia ITACITRUS 2010 Quanto ao limão tahiti Citrus latifonia Yu Tanaka Tanaka sua origem exata no mundo não é amplamente conhecida porém é plausível que tenha sido introduzido no Brasil diretamente do Mediterrâneo a partir do século XVII ITACITRUS 2010 O limão tahiti é uma variedade híbrida resultante do cruzamento entre o Limão Siciliano e a LimadaPérsia sendo conhecido também principalmente na Europa como Lima Ácida Tahiti ITACITRUS 2010 De acordo com informações da Revista Hortifruti Brasil o Brasil ocupa a posição de segundo maior produtor mundial de limão tahiti No âmbito nacional os principais Estados produtores em 2017 foram 1 São Paulo com uma produção de 978860 toneladas em uma área de 25869 hectares 2 Bahia com 62018 toneladas em 5829 hectares e 3 Minas Gerais com 48020 toneladas em 2662 hectares Além disso destacamse como importantes centros produtores no Estado de São Paulo as cidades de Bebedouro Limeira Matão e Votuporanga PREVIDELI DE ALMEIDA 2020 Sendo o Brasil uns dos maiores produtores mundiais de limão a produtividade desta cultura tornase fundamental Assim o uso de ferramentas que possam melhorar a produção são indispensáveis Pensando nisso este projeto tem por objetivo avaliar o produto comercial SmartFresh formulado de 1metilciclopropeno 1 MCP em frutos de lima ácida Tahiti em poma e póscolheita uma vez que metilciclopropeno atua inibindo o hormônio etileno retardando o amadurecimento e preservando a textura sabor cor e nutrientes dos produtos Com o uso de 1MCP é possível colher as frutas em estágios menos maduros reduzindo perdas durante o transporte e oferecendo maior flexibilidade 4 2 JUSTIFICATIVA Embora a lima ácida Tahiti não seja um fruto climatérico o etileno está envolvido na degradação das clorofilas da casca podendo o 1metil ciclopropeno 1 MCP ser eficiente na conservação da cor e da qualidade do fruto Assim este estudo visa aumentar o tempo de prateleira shelflife para que assim a durabilidade do produto seja estendida evitando prejuizos econômicos e desperdícios Dessa forma este estudo irá contribuir e subsidiar o desenvolvimento de futuros estudos sobre o retardo da maturação e o shelflife da Lima Ácida Tahiti sendo este projeto de pesquisa original e de tema relevante para a prática da engenharia agronômica 3 REFERENCIAL TEÓRICO 31 Citricultura Lima tahiti Citrus aurantifolia Citrus latifólia também conhecido como Lima tahiti e popularmente chamado como limão pertence a um grupo de citros denominados de limas ácidas STUCHI 1998 A lima ácida tahiti é um fruto robusto de formato arredondado e casca lisa ou ligeiramente rugosa de coloração verde e polpa esbranquiçada muito suculenta com qualidade menos ácida SANTOS et al 2016 Não há sementes nesta variedade pois é propagada por enxertia tendo como base cavalo o limão cravo no Brasil resultante do híbrido da Lima da Pérsia com o Limão Cravo FIGUEIREDO et al 2002 É mais adaptada ao clima tropical e precisa de muita luz solar e umidade controlada para produzir frutos suculentos e grandes STUCHI 1998 SANTOS et al 2016 Preferencialmente as mudas de limoeiro devem ser plantadas no campo durante a estação das chuvas em solos férteis e bem arejados num local ensolarado e protegido de correntes de vento com pH entre 55 e 65 STUCHI 1998 SOUZA 2001 Para obter maior produtividade da fruteira é essencial que haja acesso a uma quantidade adequada de água sendo a irrigação uma opção viável para os meses mais secos ALVES JÚNIOR 2006 O limoeiro se desenvolve melhor em temperaturas entre 23 e 32C especialmente em regiões com alta umidade relativa do ar o que resulta em frutos mais suculentos COSTA 2021 Embora a poda não seja comum em citros é recomendado que se faça uma limpeza nas árvores durante o inverno STUCHI1998 2017 Os ramosladrões assim como os doentes e secos devem ser retirados da planta DO NASCIMENTO DOS SANTOS 2013 5 A produção do limoeiro tem início após três anos do início do cultivo quando ocorre a floração nos meses de setembro e outubro STUCHI 1998 A colheita pode ser realizada em um período de quatro meses durante os quais é possível colher de 80 a 100 quilos de limão por árvore RITT 2017 32 Pragas e doenças da Lima tahiti As principais pragas que atacam a cultura do limoeiro são os afídeos como o Psilideo aparecimento de março a outubro vetor do Greening os ácaros aparecimento de fevereiro a maio e de setembro a outubro cochonilhas aparecimento de março a outubro e devem ser adotadas as práticas culturais corretas como meio de luta no combate a estas pragas COSMO GALERIANI 2020 Já as principais doenças são a gomose de Phytophthora causada pelos fungos P parasitica e P citrophthora e a rubelose causada pelo fungo Corticium salmonicolor que vem se destacando no ataque às tangerinas limas doces e pomelos DA CUNHA SOBRINHO 1996 DECHEN et al 2004 A rubelose provoca a morte dos ramos com o aparecimento de lesões que geralmente se iniciam nas forquilhas dos ramos principais onde o teor de umidade é maior favorecendo o desenvolvimento do micélio fungo que em certas situações chega a ser visto a olho nu como um revestimento esbranquiçado e brilhante sobre o tecido apodrecido da casca BASSANEZI 2004 SOUZA 2006 Os sintomas do cancro caracterizamse por um amarelecimento localizado ou generalizado da copa reflexo da destruição dos vasos de condução de seiva causado por uma lesão que se inicia próximo ao local da copaportaenxerto e que evolui apenas para os tecidos da lima Tahiti não afetando os tecidos do portaenxerto DO AMARAL 2003 DE OLIVEIRA 2008 Inicialmente a lesão apresenta áreas escurecidas na casca e ao fazer uma raspagem é possível observar podridão úmida de cor marrom e contornos irregulares nos tecidos mais internos DE OLIVEIRA 2008 Lesões salientes muito pequenas e escuras podem aparecer dispersas na superfície do fruto ou em estrias devido a Melanose doença que se torna importante em pomares cuja produção destinase ao mercado de fruta fresca NOZAKI et al 2004 Já a Pinta Preta é uma doença causada por um fungo Guignardia citricarpa que se dissemina com facilidade dentro e entre os pomares Os sintomas tanto em frutos 6 quanto em folhas são mais frequentes nas áreas da planta que ficam mais expostas ao sol ALMEIDA 2009 A doença conhecida como estrelinha é causada pelo fungo Colletotrichum acutatum que infecta os tecidos de flores e frutos jovens provocando a queda prematura desses frutos KUPPER et al 2003 Causando lesões nas folhas frutos e ramos o cancro cítrico é uma doença provocada pela bactéria Xhantomonas axonopodis pv citri resultando na queda de folhas frutos e de produção GRAHAM et al 2004 VERNIÈRE et al 1998 Já a Clorose Variegada dos Citros CVC causada pela bactéria Xilella fastidiosa que vive no lenho da planta resulta na redução no tamanho dos frutos que se tornam endurecidos e amadurecidos precocemente favorecendo a incidência de rachaduras na casca e queimaduras de sol tornandoos imprestáveis para a comercialização ROSSETTI 2006 ROSSETTI NEGRI 2017 Entre as doenças virais a tristeza dos citros causada por um vírus que circula na seiva da planta é especialmente grave devido à sua distribuição pelas mudas e por um inseto vetor o pulgão Toxoptera citricidus BARBOSA RODRIGUES 2014 Outras doenças virais que podem ser mencionadas incluem a sorose exocorte e xiloporose JUNIOR 2009 33 Hormônios vegetais Os hormônios vegetais também conhecidos como fitohormônios desempenham um papel fundamental na regulação do desenvolvimento e crescimento das plantas DE MELO 2002 São substâncias produzidas pelas próprias plantas e atuam como mensageiros químicos entre as células tecidos e órgãos Apesar de agirem em pequenas quantidades possuem ação localizada e podem ser transportados pelo xilema e floema até seu local de atuação ou atuar no mesmo local onde foram produzidos DE MELO 2002 Entre os principais hormônios vegetais podemos destacar as auxinas giberelinas citocininas etileno e ácido abscísico DE MELO 2002 As auxinas foram a primeira classe de hormônios vegetais descoberta e são produzidas em diferentes partes das plantas como as extremidades dos coleóptilos de gramíneas e as pontas dos caules MOREIRA 2015 Elas atuam no desenvolvimento de gemas laterais tropismos e no desenvolvimento de frutos sendo 7 responsáveis pelo alongamento e expansão celular o que resulta no crescimento de raízes e caules HANGARTER et al 1980 MOREIRA 2015 Entretanto a quantidade de hormônio pode determinar se haverá promoção ou inibição do alongamento celular O movimento das auxinas é unipolar ou seja unidirecional do ápice dos meristemas em direção à base de folhas caules e pontas de raízes MOREIRA 2015 Esse transporte requer energia e não é influenciado pela gravidade MOREIRA 2015 A auxina natural mais encontrada nos vegetais é o ácido indolacético AIA GUARDIOLA JOSE 1997 As giberelinas são substâncias produzidas pelas plantas que controlam vários aspectos do crescimento e desenvolvimento vegetal JORDÁN CASARETTO 2006 LAVAGNINI et al 2014 Elas são sintetizadas em meristemas apicais do caule e raiz em folhas jovens no embrião da semente e nos frutos LAVAGNINI et al 2014 As giberelinas atuam no alongamento do caule no crescimento de raízes e frutos e na germinação de sementes LAVAGNINI et al 2014 A semente produz giberelinas que estimulam a síntese de enzimas digestivas para degradar moléculas orgânicas armazenadas no endosperma liberando açúcares e aminoácidos para o embrião DE MELO 2002 Atualmente existem mais de 137 tipos de giberelinas sendo a mais conhecida o ácido giberélico JORDÁN CASARETTO 2006 As citocininas por sua vez são substâncias presentes em locais com grande atividade de proliferação celular como sementes em germinação frutos e folhas em desenvolvimento e pontas de raízes DE MELO 2002 JORDÁN CASARETTO 2006 Em conjunto com as auxinas atuam na divisão celular e no controle da dominância apical DE MELO 2002 Sua relação é antagônica com a auxina inibindo o crescimento de gemas laterais enquanto as citocininas promovem esse crescimento DE MELO 2002 JORDÁN CASARETTO 2006 As citocininas também são responsáveis por retardar o envelhecimento da planta DE MELO 2002 JORDÁN CASARETTO 2006 O etileno um gás incolor é o único hormônio vegetal gasoso e é produzido em diversas partes das plantas DE MELO 2002 SÁ 2008 Provavelmente ele se difunde nos espaços entre as células Sua principal ação é induzir o amadurecimento dos frutos RODRIGUES FIOREZE 2015 Já o ácido abscísico é produzido nas folhas coifa e caule além de ser produzido nas raízes e transportado via xilema MAGALHÃES JÚNIOR et al 2010 Ele é um 8 inibidor do crescimento das plantas responsável por bloquear o crescimento durante o inverno e atua também na dormência de sementes impedindo que elas germinem de forma prematura MAGALHÃES JÚNIOR et al 2010 34 Metilciclopropeno em Lima tahiti Metilciclopropeno 1MCP é um produto químico sintético que se liga ao receptor de etileno e inibe a ação do gás etileno retardando assim a maturação de frutas e vegetais SOUZA et al 2018 Estudos científicos têm comprovado a eficiência do 1MCP na redução dos sintomas de maturação dos citros TAVARES et al 2004 Estudo desenvolvido por CARON 2009 avaliou a eficácia do 1MCP no controle da maturação do limão Tahiti durante o armazenamento refrigerado Os resultados demonstraram que a aplicação de 1MCP retardou a perda de firmeza e o amolecimento do fruto além de reduzir significativamente a taxa de respiração e a produção de etileno Outro estudo publicado em 2013 no jornal científico Acta Horticulturae avaliou o efeito do 1MCP na qualidade póscolheita de laranjas Valencia Os pesquisadores concluíram que a aplicação de 1MCP retardou a perda de firmeza reduziu a taxa de respiração e diminuiu a produção de etileno além de preservar a qualidade nutricional dos frutos Em resumo os estudos científicos demonstram que a aplicação de 1MCP é uma técnica eficiente na redução dos sintomas de maturação dos citros prolongando sua vida útil e mantendo sua qualidade póscolheita 4 HIPÓTESES O projeto apresenta duas hipóteses O produto comercial SmartFresh 1MCP melhora as características agronômicas de lima ácida Tahiti A melhoria das características agronômicas fará que o fruto apresente características visuais e de armazenamento ideais para o mercado consumidor 9 5 OBJETIVO GERAL Avaliar o produto comercial SmartFresh formulado de 1metilciclopropeno 1 MCP em frutos de lima ácida Tahiti em poma e póscolheita 51 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Testar a dose de rótulo Verificar as melhores doses Verificar o tempo de maturação Verificar queda de frutos Analisar a cor e textura da casca Verificar o tempo de prateleira shelflife 6 METODOLOGIA O experimento está instalado na propriedade Sítio Totegão situada no município de Santo Antônio de Posse São Paulo Serão utilizados dois talhões uma área de 6 hectares denominada como talhão 015A e uma área de 5 hectares denominada talhão 015B na qual não serão aplicados os tratamentos servindo como área controle Figura 1 O clima na cidade de Santo Antônio de Posse o verão é longo morno abafado com precipitação e de céu quase encoberto o inverno é curto agradável e de céu quase sem nuvens Ao longo do ano em geral a temperatura varia de 12 C a 30 C e raramente é inferior a 8 C ou superior a 34 C Com índice pluviométrico anual em torno de 1600mm Fonte Clima Tempo Serão realizadas aplicações mensais destes 3 fertilizantes premium comerciais durante um ciclo produtivo de lima ácida Tahiti As aplicações serão consorciadas com o manejo fitossanitário da propriedade que são realizadas com equipamento tratorizados e turbo atomizador da marca KO 4000 com 20 bicos DDC3 da marca Magno Jet abertos para este pomar em questão proporcionando um volume de calda de aproximadamente 2000 litros de água por hectare destes bicos estão divididos em 10 bicos DDC3 com difusor de 3 furtoscone cheio e 10 bicos DDC3 com difusor de 2 furoscone vazio para uma melhor cobertura e distribuição das gotas que estão 10 entre 100 e 200 micras uma velocidade de 5 kmh1 deixando uma área como testemunha para comparação Figura 1 Imagem aérea da área experimental Serão feitas medições mensais em ramos brotações e frutos marcados em ambas as áreas e planilhadas para comparação no final do experimento Serão analisados os seguintes parâmetros diâmetro de fruto diâmetro de galhos comprimento de brotações número de frutos caídos número de frutos colhidos no final do ciclo da cultura peso dos frutos tempo de prateleira dos frutos colhidos no final do ciclo Os resultados obtidos serão avaliados estatisticamente por meio da análise de variância complementada pelo teste de comparação de médias Tukey ao nível de 5 de probabilidade 7 RESULTADOS ESPERADOS Resultado esperado é um incremento na produção da Lima Ácida Tahiti por hectare e um maior tempo de prateleira ou seja póscolheita também uma melhor 11 sanidade nas plantas de limoeiro pois tendo em vista que os insumos que estamos usando em nosso experimento tendem a promover uma melhora no sistema imunológico de plantas em geral A aplicação de fertilizante premium implicará em melhorias em características agronômicas de lima ácida Tahiti a melhoria das características agronômicas em questão fará que o fruto apresente características visuais e de armazenamento ideais para o mercado consumidor 8 CRONOGRAMA MÊSETAPAS Fev 2023 Mar Abr Maio Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Escolha do tema X Levantamento bibliográfico X X X Elaboração do anteprojeto X X Apresentação do projeto X Coleta de dados X X X X Análise dos dados X X X Organização do roteiropartes X X Redação do trabalho X X Revisão e redação final X X Entrega do TCC X Defesa do TCC X 12 9 REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA ALMEIDA Taís Ferreira de Mancha preta dos citros Expressão dos sintomas em frutos pela inoculação com conídios e controle do agente causal Guignardia citricarpa 2009 ALVES JÚNIOR José Necessidade hídrica e resposta da cultura de lima ácidaTahitia diferentes níveis de irrigação 2006 Tese de Doutorado Universidade de São Paulo BARBOSA Cristiane de Jesus RODRIGUES Almir Santos Tristeza dos citros Revista Brasileira de Fruticultura v 36 p ii 2014 BASSANEZI Renato Beozzo Leprose dos citros foco no controle do ácaro vetor Visão Agrícola v 2 p 2429 2004 CARON Vanessa Cristina Conservação refrigerada de lima ácida Tahiti em combinação com atmosfera modificada ácido giberélico e permanganato de potássio 2009 Tese de Doutorado Universidade de São Paulo COSMO Bruno Marcos Nunes GALERIANI Tatiani Mayara Pragas dos citros cochonilhas pulgões minador dos citros cigarrinhas bicho furão e mosca branca dos citros 2020 COSTA Solange Celestino Velocidade de colonização de Candidatus Liberibacter asiaticus em laranjeira Valência limoeiro Siciliano e limeira Ácida Tahiti 2021 DA CUNHA SOBRINHO A P et al Cultivo dos citros 1996 DE MELO N F Introdução aos hormônios e reguladores de crescimento vegetal 2002 DE OLIVEIRA Roberto Pedroso et al Cancro cítrico epidemiologia e controle 2008 DECHEN Antonio Roque CASTRO Paulo RC NACHTIGALL G R Pragas e doenças em citros fisiologia e nutrição mineral Visão Agrícola v 1 n 2 p 100107 2004 DO AMARAL Alexandre Morais Cancro cítrico permanente preocupaçãoda citricultura no Brasil e no mundo 2003 DO AMARAL Alexandre Morais Cancro cítrico permanente preocupaçãoda citricultura no Brasil e no mundo 2003 DO NASCIMENTO L M DOS SANTOS P C Controle de doenças fúngicas e de danos por frio em póscolheita de lima ácida Tahiti Arquivos do Instituto Biológico v 80 p 193205 2013 13 FIGUEIREDO José Orlando De et al Portaenxertos para a limaácidaTahiti na região de Bebedouro SP Revista Brasileira de Fruticultura v 24 p 155159 2002 GRAHAM James H et al Xanthomonas axonopodis pv citri factors affecting successful eradication of citrus canker Molecular plant pathology v 5 n 1 p 115 2004 GUARDIOLA JOSE L Increasing citrus fruit size with synthetic auxins Citrus Flowering and Fruiting Short Course Univ of Florida p 7986 1997 HANGARTER Roger P PETERSON Michael D GOOD Norman E Biological activities of indoleacetylamino acids and their use as auxins in tissue culture Plant Physiology v 65 n 5 p 761767 1980 ITACITRUS A origem do limão tahiti 2010 Disponível em httpitacitruscominternationalptTahitiaspx Acesso em 03 de maio de 2023 JORDÁN Miguel CASARETTO José Hormonas y reguladores del crecimiento auxinas giberelinas y citocininas Squeo F A Cardemil Leds Fisiología Vegetal p 128 2006 JUNIOR José Belasque CLÁSSICOS DA CITRICULTURA BRASILEIRA LARANJA Cordeirópolis v30 n12 p117136 2009 KUPPER Katia C GIMENESFERNANDES Nelson GOES Antonio de Controle biológico de Colletotrichum acutatum agente causal da queda prematura dos frutos cítricos Fitopatologia brasileira v 28 p 251257 2003 LAVAGNINI Celso Guilherme et al Fisiologia vegetalhormônio giberelina Revista Científica Eletrônica de Agronomia v 25 n 1 p 4852 2014 MAGALHÃES JÚNIOR Ariano Martins de et al Ácido abscísico e o estresse abiótico Pelotas Embrapa Clima Temperado p 129 2010 MOREIRA Catarina Auxinas Revista de Ciência Elementar v 3 n 4 2015 NOZAKI Márcia de H CAMARGO Margarete BARRETO Modesto Caracterização de Diaporthe citri em diferentes meios de cultura condições de temperatura e luminosidade Fitopatologia brasileira v 29 p 429432 2004 PREVIDELI Fernando Demetrio DE ALMEIDA Marcela Midori Yada O MERCADO IN NATURA DO LIMÃO TAHITI THE IN NATURA MARKET FOR TAHITI LEMON Interface v 17 n 1 2020 RITT Adrieli Luisa Produtividade e qualidade de lima ácida Tahiti no Paraná FRUSULSimpósio de Fruticultura da Região SulISSN 25269909 v 1 n 1 2017 14 RODRIGUES João Domingos FIOREZE Samuel Luiz Reguladores são para muitos cultivos indispensáveis ao alcance de bons níveis Visão Agrícola v 13 n 1 p 35 39 2015 ROSSETTI Veridiana Victoria Clorose variegada dos citros 2006 ROSSETTI Victoria DE NEGRI José Dagoberto Clorose variegada dos citros revisão Citrus Research Technology v 32 n 1 p 6166 2017 SÁ Cynthia Renata Lima et al Métodos de controle do etileno na qualidade e conservação póscolheita de frutas 2008 SANTOS Raiane et al Caracterização morfoagronômica e físicoquímica de germoplasma de citrus Enciclopédia Biosfera v 13 n 23 2016 SOUZA Fernanda Luiza de Variabilidade genética do fungo Erythricium salmonicolor agente causal da rubelose dos citros 2006 Tese de Doutorado Universidade de São Paulo SOUZA Maria José Hatem de Análises do manejo de água grausdia radiação interceptada e produtividade na lima ácida Tahiti 2001 SOUZA Victor Kaiqui Silva et al Controle do Etileno no Amadurecimento E Transformações PósColheita de Frutos uma Revisão da Literatura International Journal of Nutrology v 11 n S 01 p Trab270 2018 STUCHI Eduardo Sanches Controle do tamanho de plantas cítricas Citrus Research Technology v 33 n 2 p 91112 2017 STUCHI Eduardo Sanches CYRILLO Fábio Luiz Lima Lima ácidatahiti Funep 1998 TAVARES Silvio et al Conservação póscolheita em lima ácida tahiti tratada com 1 metilciclopropeno Revista Iberoamericana de Tecnologia Postcosecha v 6 n 1 p 4349 2004 VERNIÈRE Christian et al Characterization of phenotypically distinct strains of Xanthomonas axonopodis pv citri from Southwest Asia European Journal of Plant Pathology v 104 p 477487 1998 FACULDADE DE AGRONEGÓCIOS DE HOLAMBRA CURSO DE ENGENHARIA AGRONÔMICA Análise do efeito de Metilciclopropeno 1MCP comercial na maturação e tempo de prateleira no fruto de Limão Lima tahiti Fernando Henrique Tarossi RA 41000250 Fernando Olmedo RA 16170110 Priscila Lopes RA 41000240 Projeto de Pesquisa apresentado como requisito para obtenção do título de Bacharel em Engenharia Agronômica Orientador Prof Dr Fernando H Iost Filho HOLAMBRASP MAIO SÚMARIO 1 INTRODUÇÃO3 2 JUSTIFICATIVA4 3 REFERENCIAL TEÓRICO4 31 Citricultura Lima tahiti Citrus aurantifolia4 32 Pragas e doenças da Lima tahiti 5 33 Hormônios vegetais6 34 Metilciclopropeno em Lima tahiti8 4 HIPÓTESES8 5 OBJETIVO GERAL8 51 OBJETIVOS ESPECÍFICOS9 6 METODOLOGIA9 7 RESULTADOS ESPERADOS10 8 CRONOGRAMA 11 9 REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA12 2 1 INTRODUÇÃO Atualmente o Brasil vem se destacando como um importante produtor e em muitos casos exportador de frutas tropicais e subtropicais PREVIDELI DE ALMEIDA 2020 Dentre essas frutas a citricultura tem um papel relevante envolvendo laranjas tangerinas limas e limões No mercado de consumo direto os pequenos e médios agricultores desempenham um papel significativo enquanto a indústria se abastece tanto de pomares pertencentes a grandes produtores quanto de produção própria PREVIDELI DE ALMEIDA 2020 A maioria das plantas cítricas incluindo limões limas e laranjas tem origem na Ásia mais especificamente o limoeiro era originalmente um arbusto que crescia naturalmente nos campos entre a Índia e o sudeste do Himalaia ITACITRUS 2010 Quanto ao limão tahiti Citrus latifonia Yu Tanaka Tanaka sua origem exata no mundo não é amplamente conhecida porém é plausível que tenha sido introduzido no Brasil diretamente do Mediterrâneo a partir do século XVII ITACITRUS 2010 O limão tahiti é uma variedade híbrida resultante do cruzamento entre o Limão Siciliano e a LimadaPérsia sendo conhecido também principalmente na Europa como Lima Ácida Tahiti ITACITRUS 2010 De acordo com informações da Revista Hortifruti Brasil o Brasil ocupa a posição de segundo maior produtor mundial de limão tahiti No âmbito nacional os principais Estados produtores em 2017 foram 1 São Paulo com uma produção de 978860 toneladas em uma área de 25869 hectares 2 Bahia com 62018 toneladas em 5829 hectares e 3 Minas Gerais com 48020 toneladas em 2662 hectares Além disso destacamse como importantes centros produtores no Estado de São Paulo as cidades de Bebedouro Limeira Matão e Votuporanga PREVIDELI DE ALMEIDA 2020 Sendo o Brasil uns dos maiores produtores mundiais de limão a produtividade desta cultura tornase fundamental Assim o uso de ferramentas que possam melhorar a produção são indispensáveis Pensando nisso este projeto tem por objetivo avaliar o produto comercial SmartFresh formulado de 1 metilciclopropeno 1MCP em frutos de lima ácida Tahiti em poma e póscolheita uma vez que metilciclopropeno atua inibindo o hormônio etileno retardando o amadurecimento e preservando a textura sabor cor e nutrientes dos produtos Com 3 o uso de 1MCP é possível colher as frutas em estágios menos maduros reduzindo perdas durante o transporte e oferecendo maior flexibilidade 2 JUSTIFICATIVA Embora a lima ácida Tahiti não seja um fruto climatérico o etileno está envolvido na degradação das clorofilas da casca podendo o 1metil ciclopropeno 1 MCP ser eficiente na conservação da cor e da qualidade do fruto Assim este estudo visa aumentar o tempo de prateleira shelflife para que assim a durabilidade do produto seja estendida evitando prejuizos econômicos e desperdícios Dessa forma este estudo irá contribuir e subsidiar o desenvolvimento de futuros estudos sobre o retardo da maturação e o shelflife da Lima Ácida Tahiti sendo este projeto de pesquisa original e de tema relevante para a prática da engenharia agronômica 3 REFERENCIAL TEÓRICO 31 Citricultura Lima tahiti Citrus aurantifolia Citrus latifólia também conhecido como Lima tahiti e popularmente chamado como limão pertence a um grupo de citros denominados de limas ácidas STUCHI 1998 A lima ácida tahiti é um fruto robusto de formato arredondado e casca lisa ou ligeiramente rugosa de coloração verde e polpa esbranquiçada muito suculenta com qualidade menos ácida SANTOS et al 2016 Não há sementes nesta variedade pois é propagada por enxertia tendo como base cavalo o limão cravo no Brasil resultante do híbrido da Lima da Pérsia com o Limão Cravo FIGUEIREDO et al 2002 É mais adaptada ao clima tropical e precisa de muita luz solar e umidade controlada para produzir frutos suculentos e grandes STUCHI 1998 SANTOS et al 2016 Preferencialmente as mudas de limoeiro devem ser plantadas no campo durante a estação das chuvas em solos férteis e bem arejados num local ensolarado e protegido de correntes de vento com pH entre 55 e 65 STUCHI 1998 SOUZA 2001 Para obter maior produtividade da fruteira é essencial que haja acesso a uma quantidade adequada de água sendo a irrigação uma opção viável para os meses mais secos ALVES JÚNIOR 2006 O limoeiro se desenvolve melhor em temperaturas entre 23 e 32C especialmente em regiões com alta umidade relativa do ar o que resulta em frutos mais suculentos COSTA 2021 4 Embora a poda não seja comum em citros é recomendado que se faça uma limpeza nas árvores durante o inverno STUCHI1998 2017 Os ramosladrões assim como os doentes e secos devem ser retirados da planta DO NASCIMENTO DOS SANTOS 2013 A produção do limoeiro tem início após três anos do início do cultivo quando ocorre a floração nos meses de setembro e outubro STUCHI 1998 A colheita pode ser realizada em um período de quatro meses durante os quais é possível colher de 80 a 100 quilos de limão por árvore RITT 2017 32 Pragas e doenças da Lima tahiti As principais pragas que atacam a cultura do limoeiro são os afídeos como o Psilideo aparecimento de março a outubro vetor do Greening os ácaros aparecimento de fevereiro a maio e de setembro a outubro cochonilhas aparecimento de março a outubro e devem ser adotadas as práticas culturais corretas como meio de luta no combate a estas pragas COSMO GALERIANI 2020 Já as principais doenças são a gomose de Phytophthora causada pelos fungos P parasitica e P citrophthora e a rubelose causada pelo fungo Corticium salmonicolor que vem se destacando no ataque às tangerinas limas doces e pomelos DA CUNHA SOBRINHO 1996 DECHEN et al 2004 A rubelose provoca a morte dos ramos com o aparecimento de lesões que geralmente se iniciam nas forquilhas dos ramos principais onde o teor de umidade é maior favorecendo o desenvolvimento do micélio fungo que em certas situações chega a ser visto a olho nu como um revestimento esbranquiçado e brilhante sobre o tecido apodrecido da casca BASSANEZI 2004 SOUZA 2006 Os sintomas do cancro caracterizamse por um amarelecimento localizado ou generalizado da copa reflexo da destruição dos vasos de condução de seiva causado por uma lesão que se inicia próximo ao local da copaportaenxerto e que evolui apenas para os tecidos da lima Tahiti não afetando os tecidos do porta enxerto DO AMARAL 2003 DE OLIVEIRA 2008 Inicialmente a lesão apresenta áreas escurecidas na casca e ao fazer uma raspagem é possível observar podridão úmida de cor marrom e contornos irregulares nos tecidos mais internos DE OLIVEIRA 2008 5 Lesões salientes muito pequenas e escuras podem aparecer dispersas na superfície do fruto ou em estrias devido a Melanose doença que se torna importante em pomares cuja produção destinase ao mercado de fruta fresca NOZAKI et al 2004 Já a Pinta Preta é uma doença causada por um fungo Guignardia citricarpa que se dissemina com facilidade dentro e entre os pomares Os sintomas tanto em frutos quanto em folhas são mais frequentes nas áreas da planta que ficam mais expostas ao sol ALMEIDA 2009 A doença conhecida como estrelinha é causada pelo fungo Colletotrichum acutatum que infecta os tecidos de flores e frutos jovens provocando a queda prematura desses frutos KUPPER et al 2003 Causando lesões nas folhas frutos e ramos o cancro cítrico é uma doença provocada pela bactéria Xhantomonas axonopodis pv citri resultando na queda de folhas frutos e de produção GRAHAM et al 2004 VERNIÈRE et al 1998 Já a Clorose Variegada dos Citros CVC causada pela bactéria Xilella fastidiosa que vive no lenho da planta resulta na redução no tamanho dos frutos que se tornam endurecidos e amadurecidos precocemente favorecendo a incidência de rachaduras na casca e queimaduras de sol tornandoos imprestáveis para a comercialização ROSSETTI 2006 ROSSETTI NEGRI 2017 Entre as doenças virais a tristeza dos citros causada por um vírus que circula na seiva da planta é especialmente grave devido à sua distribuição pelas mudas e por um inseto vetor o pulgão Toxoptera citricidus BARBOSA RODRIGUES 2014 Outras doenças virais que podem ser mencionadas incluem a sorose exocorte e xiloporose JUNIOR 2009 33 Hormônios vegetais Os hormônios vegetais também conhecidos como fitohormônios desempenham um papel fundamental na regulação do desenvolvimento e crescimento das plantas DE MELO 2002 São substâncias produzidas pelas próprias plantas e atuam como mensageiros químicos entre as células tecidos e órgãos Apesar de agirem em pequenas quantidades possuem ação localizada e podem ser transportados pelo xilema e floema até seu local de atuação ou atuar no mesmo local onde foram produzidos DE MELO 2002 Entre os principais 6 hormônios vegetais podemos destacar as auxinas giberelinas citocininas etileno e ácido abscísico DE MELO 2002 As auxinas foram a primeira classe de hormônios vegetais descoberta e são produzidas em diferentes partes das plantas como as extremidades dos coleóptilos de gramíneas e as pontas dos caules MOREIRA 2015 Elas atuam no desenvolvimento de gemas laterais tropismos e no desenvolvimento de frutos sendo responsáveis pelo alongamento e expansão celular o que resulta no crescimento de raízes e caules HANGARTER et al 1980 MOREIRA 2015 Entretanto a quantidade de hormônio pode determinar se haverá promoção ou inibição do alongamento celular O movimento das auxinas é unipolar ou seja unidirecional do ápice dos meristemas em direção à base de folhas caules e pontas de raízes MOREIRA 2015 Esse transporte requer energia e não é influenciado pela gravidade MOREIRA 2015 A auxina natural mais encontrada nos vegetais é o ácido indolacético AIA GUARDIOLA JOSE 1997 As giberelinas são substâncias produzidas pelas plantas que controlam vários aspectos do crescimento e desenvolvimento vegetal JORDÁN CASARETTO 2006 LAVAGNINI et al 2014 Elas são sintetizadas em meristemas apicais do caule e raiz em folhas jovens no embrião da semente e nos frutos LAVAGNINI et al 2014 As giberelinas atuam no alongamento do caule no crescimento de raízes e frutos e na germinação de sementes LAVAGNINI et al 2014 A semente produz giberelinas que estimulam a síntese de enzimas digestivas para degradar moléculas orgânicas armazenadas no endosperma liberando açúcares e aminoácidos para o embrião DE MELO 2002 Atualmente existem mais de 137 tipos de giberelinas sendo a mais conhecida o ácido giberélico JORDÁN CASARETTO 2006 As citocininas por sua vez são substâncias presentes em locais com grande atividade de proliferação celular como sementes em germinação frutos e folhas em desenvolvimento e pontas de raízes DE MELO 2002 JORDÁN CASARETTO 2006 Em conjunto com as auxinas atuam na divisão celular e no controle da dominância apical DE MELO 2002 Sua relação é antagônica com a auxina inibindo o crescimento de gemas laterais enquanto as citocininas promovem esse crescimento DE MELO 2002 JORDÁN CASARETTO 2006 As citocininas também são responsáveis por retardar o envelhecimento da planta DE MELO 2002 JORDÁN CASARETTO 2006 7 O etileno um gás incolor é o único hormônio vegetal gasoso e é produzido em diversas partes das plantas DE MELO 2002 SÁ 2008 Provavelmente ele se difunde nos espaços entre as células Sua principal ação é induzir o amadurecimento dos frutos RODRIGUES FIOREZE 2015 Já o ácido abscísico é produzido nas folhas coifa e caule além de ser produzido nas raízes e transportado via xilema MAGALHÃES JÚNIOR et al 2010 Ele é um inibidor do crescimento das plantas responsável por bloquear o crescimento durante o inverno e atua também na dormência de sementes impedindo que elas germinem de forma prematura MAGALHÃES JÚNIOR et al 2010 34 Metilciclopropeno em Lima tahiti Metilciclopropeno 1MCP é um produto químico sintético que se liga ao receptor de etileno e inibe a ação do gás etileno retardando assim a maturação de frutas e vegetais SOUZA et al 2018 Estudos científicos têm comprovado a eficiência do 1MCP na redução dos sintomas de maturação dos citros TAVARES et al 2004 Estudo desenvolvido por CARON 2009 avaliou a eficácia do 1MCP no controle da maturação do limão Tahiti durante o armazenamento refrigerado Os resultados demonstraram que a aplicação de 1MCP retardou a perda de firmeza e o amolecimento do fruto além de reduzir significativamente a taxa de respiração e a produção de etileno Outro estudo publicado em 2013 no jornal científico Acta Horticulturae avaliou o efeito do 1MCP na qualidade póscolheita de laranjas Valencia Os pesquisadores concluíram que a aplicação de 1MCP retardou a perda de firmeza reduziu a taxa de respiração e diminuiu a produção de etileno além de preservar a qualidade nutricional dos frutos Em resumo os estudos científicos demonstram que a aplicação de 1MCP é uma técnica eficiente na redução dos sintomas de maturação dos citros prolongando sua vida útil e mantendo sua qualidade póscolheita 4 HIPÓTESES O projeto apresenta duas hipóteses 8 O produto comercial SmartFresh 1MCP melhora as características agronômicas de lima ácida Tahiti A melhoria das características agronômicas fará que o fruto apresente características visuais e de armazenamento ideais para o mercado consumidor 5 OBJETIVO GERAL Avaliar o produto comercial SmartFresh formulado de 1metilciclopropeno 1 MCP em frutos de lima ácida Tahiti em poma e póscolheita 51 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Testar a dose de rótulo Verificar as melhores doses Verificar o tempo de maturação Verificar queda de frutos Analisar a cor e textura da casca Verificar o tempo de prateleira shelflife 6 METODOLOGIA O experimento está instalado na propriedade Sítio Totegão situada no município de Santo Antônio de Posse São Paulo Serão utilizados dois talhões uma área de 6 hectares denominada como talhão 015A e uma área de 5 hectares denominada talhão 015B na qual não serão aplicados os tratamentos servindo como área controle Figura 1 O clima na cidade de Santo Antônio de Posse o verão é longo morno abafado com precipitação e de céu quase encoberto o inverno é curto agradável e de céu quase sem nuvens Ao longo do ano em geral a temperatura varia de 12 C a 30 C e raramente é inferior a 8 C ou superior a 34 C Com índice pluviométrico anual em torno de 1600mm Fonte Clima Tempo Serão realizadas aplicações mensais destes 3 fertilizantes premium comerciais durante um ciclo produtivo de lima ácida Tahiti As aplicações serão consorciadas 9 com o manejo fitossanitário da propriedade que são realizadas com equipamento tratorizados e turbo atomizador da marca KO 4000 com 20 bicos DDC3 da marca Magno Jet abertos para este pomar em questão proporcionando um volume de calda de aproximadamente 2000 litros de água por hectare destes bicos estão divididos em 10 bicos DDC3 com difusor de 3 furtoscone cheio e 10 bicos DDC3 com difusor de 2 furoscone vazio para uma melhor cobertura e distribuição das gotas que estão entre 100 e 200 micras uma velocidade de 5 kmh1 deixando uma área como testemunha para comparação Figura 1 Imagem aérea da área experimental Serão feitas medições mensais em ramos brotações e frutos marcados em ambas as áreas e planilhadas para comparação no final do experimento Serão analisados os seguintes parâmetros diâmetro de fruto diâmetro de galhos comprimento de brotações número de frutos caídos número de frutos colhidos no final do ciclo da cultura peso dos frutos tempo de prateleira dos frutos colhidos no final do ciclo 10 Os resultados obtidos serão avaliados estatisticamente por meio da análise de variância complementada pelo teste de comparação de médias Tukey ao nível de 5 de probabilidade 7 RESULTADOS ESPERADOS Resultado esperado é um incremento na produção da Lima Ácida Tahiti por hectare e um maior tempo de prateleira ou seja póscolheita também uma melhor sanidade nas plantas de limoeiro pois tendo em vista que os insumos que estamos usando em nosso experimento tendem a promover uma melhora no sistema imunológico de plantas em geral A aplicação de fertilizante premium implicará em melhorias em características agronômicas de lima ácida Tahiti a melhoria das características agronômicas em questão fará que o fruto apresente características visuais e de armazenamento ideais para o mercado consumidor 8 CRONOGRAMA MÊSETAPAS Fev 2023 Mar Abr Maio Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Escolha do tema X Levantamento bibliográfico X X X Elaboração do anteprojeto X X Apresentação do projeto X Coleta de dados X X X X Análise dos dados X X X Organização do roteiropartes X X Redação do trabalho X X Revisão e redação final X X Entrega do TCC X Defesa do TCC X 11 9 REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA ALMEIDA Taís Ferreira de Mancha preta dos citros Expressão dos sintomas em frutos pela inoculação com conídios e controle do agente causal Guignardia citricarpa 2009 ALVES JÚNIOR José Necessidade hídrica e resposta da cultura de lima ácidaTahitia diferentes níveis de irrigação 2006 Tese de Doutorado Universidade de São Paulo BARBOSA Cristiane de Jesus RODRIGUES Almir Santos Tristeza dos citros Revista Brasileira de Fruticultura v 36 p ii 2014 BASSANEZI Renato Beozzo Leprose dos citros foco no controle do ácaro vetor Visão Agrícola v 2 p 2429 2004 CARON Vanessa Cristina Conservação refrigerada de lima ácida Tahiti em combinação com atmosfera modificada ácido giberélico e permanganato de potássio 2009 Tese de Doutorado Universidade de São Paulo COSMO Bruno Marcos Nunes GALERIANI Tatiani Mayara Pragas dos citros cochonilhas pulgões minador dos citros cigarrinhas bicho furão e mosca branca dos citros 2020 COSTA Solange Celestino Velocidade de colonização de Candidatus Liberibacter asiaticus em laranjeira Valência limoeiro Siciliano e limeira Ácida Tahiti 2021 DA CUNHA SOBRINHO A P et al Cultivo dos citros 1996 DE MELO N F Introdução aos hormônios e reguladores de crescimento vegetal 2002 DE OLIVEIRA Roberto Pedroso et al Cancro cítrico epidemiologia e controle 2008 DECHEN Antonio Roque CASTRO Paulo RC NACHTIGALL G R Pragas e doenças em citros fisiologia e nutrição mineral Visão Agrícola v 1 n 2 p 100 107 2004 12 DO AMARAL Alexandre Morais Cancro cítrico permanente preocupaçãoda citricultura no Brasil e no mundo 2003 DO AMARAL Alexandre Morais Cancro cítrico permanente preocupaçãoda citricultura no Brasil e no mundo 2003 DO NASCIMENTO L M DOS SANTOS P C Controle de doenças fúngicas e de danos por frio em póscolheita de lima ácida Tahiti Arquivos do Instituto Biológico v 80 p 193205 2013 FIGUEIREDO José Orlando De et al Portaenxertos para a limaácidaTahiti na região de Bebedouro SP Revista Brasileira de Fruticultura v 24 p 155159 2002 GRAHAM James H et al Xanthomonas axonopodis pv citri factors affecting successful eradication of citrus canker Molecular plant pathology v 5 n 1 p 1 15 2004 GUARDIOLA JOSE L Increasing citrus fruit size with synthetic auxins Citrus Flowering and Fruiting Short Course Univ of Florida p 7986 1997 HANGARTER Roger P PETERSON Michael D GOOD Norman E Biological activities of indoleacetylamino acids and their use as auxins in tissue culture Plant Physiology v 65 n 5 p 761767 1980 ITACITRUS A origem do limão tahiti 2010 Disponível em httpitacitruscominternationalptTahitiaspx Acesso em 03 de maio de 2023 JORDÁN Miguel CASARETTO José Hormonas y reguladores del crecimiento auxinas giberelinas y citocininas Squeo F A Cardemil Leds Fisiología Vegetal p 128 2006 JUNIOR José Belasque CLÁSSICOS DA CITRICULTURA BRASILEIRA LARANJA Cordeirópolis v30 n12 p117136 2009 KUPPER Katia C GIMENESFERNANDES Nelson GOES Antonio de Controle biológico de Colletotrichum acutatum agente causal da queda prematura dos frutos cítricos Fitopatologia brasileira v 28 p 251257 2003 LAVAGNINI Celso Guilherme et al Fisiologia vegetalhormônio giberelina Revista Científica Eletrônica de Agronomia v 25 n 1 p 4852 2014 MAGALHÃES JÚNIOR Ariano Martins de et al Ácido abscísico e o estresse abiótico Pelotas Embrapa Clima Temperado p 129 2010 MOREIRA Catarina Auxinas Revista de Ciência Elementar v 3 n 4 2015 13 NOZAKI Márcia de H CAMARGO Margarete BARRETO Modesto Caracterização de Diaporthe citri em diferentes meios de cultura condições de temperatura e luminosidade Fitopatologia brasileira v 29 p 429432 2004 PREVIDELI Fernando Demetrio DE ALMEIDA Marcela Midori Yada O MERCADO IN NATURA DO LIMÃO TAHITI THE IN NATURA MARKET FOR TAHITI LEMON Interface v 17 n 1 2020 RITT Adrieli Luisa Produtividade e qualidade de lima ácida Tahiti no Paraná FRUSULSimpósio de Fruticultura da Região SulISSN 25269909 v 1 n 1 2017 RODRIGUES João Domingos FIOREZE Samuel Luiz Reguladores são para muitos cultivos indispensáveis ao alcance de bons níveis Visão Agrícola v 13 n 1 p 3539 2015 ROSSETTI Veridiana Victoria Clorose variegada dos citros 2006 ROSSETTI Victoria DE NEGRI José Dagoberto Clorose variegada dos citros revisão Citrus Research Technology v 32 n 1 p 6166 2017 SÁ Cynthia Renata Lima et al Métodos de controle do etileno na qualidade e conservação póscolheita de frutas 2008 SANTOS Raiane et al Caracterização morfoagronômica e físicoquímica de germoplasma de citrus Enciclopédia Biosfera v 13 n 23 2016 SOUZA Fernanda Luiza de Variabilidade genética do fungo Erythricium salmonicolor agente causal da rubelose dos citros 2006 Tese de Doutorado Universidade de São Paulo SOUZA Maria José Hatem de Análises do manejo de água grausdia radiação interceptada e produtividade na lima ácida Tahiti 2001 SOUZA Victor Kaiqui Silva et al Controle do Etileno no Amadurecimento E Transformações PósColheita de Frutos uma Revisão da Literatura International Journal of Nutrology v 11 n S 01 p Trab270 2018 STUCHI Eduardo Sanches Controle do tamanho de plantas cítricas Citrus Research Technology v 33 n 2 p 91112 2017 STUCHI Eduardo Sanches CYRILLO Fábio Luiz Lima Lima ácidatahiti Funep 1998 TAVARES Silvio et al Conservação póscolheita em lima ácida tahiti tratada com 1 metilciclopropeno Revista Iberoamericana de Tecnologia Postcosecha v 6 n 1 p 4349 2004 14 VERNIÈRE Christian et al Characterization of phenotypically distinct strains of Xanthomonas axonopodis pv citri from Southwest Asia European Journal of Plant Pathology v 104 p 477487 1998 15

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Análise e Avaliação do Trabalho de Ensaio Agronômico sobre Frutos de Lima Ácida Tahiti

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FACULDADE DE AGRONEGÓCIOS DE HOLAMBRA CURSO DE ENGENHARIA AGRONÔMICA Ensaio Agronômico para retardar a maturação e aumento de shelf life em frutos de Lima Ácida Tahiti Fernando Henrique Tarossi RA 41000250 Fernando Olmedo RA 16170110 Priscila Lopes RA 41000240 Projeto de Pesquisa apresentado como requisito para obtenção do título de Bacharel em Engenharia Agronômica Orientador Prof Dr Fernando H Iost Filho HOLAMBRASP MAIO2023 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO2 11 Lima Tahiti2 12 Pragas e doenças3 13 Hormônios vegetais4 2 HIPÓTESES E OBJETIVOS6 21 Objetivo Geral6 22 Objetivos específicos6 3 JUSTIFICATIVA6 4 REVISÃO TEÓRICA6 5 METODOLOGIA7 6 RESULTADOS ESPERADOS9 7 CRONOGRAMA9 8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS10 1 INTRODUÇÃO 11 Lima Tahiti Há ao redor do mundo cerca de 100 variedades de limão entretanto Tahiti um dos mais populares do Brasil não é considerado limão mas sim lima ácida A lima ácida Tahiti é um fruto robusto de formato arredondado e casca lisa ou ligeiramente rugosa de coloração verde e polpa esbranquiçada muito suculenta com qualidade menos ácida Não há sementes nesta variedade pois é propagada por enxertia tendo como base cavalo o limão cravo no Brasil resultante do híbrido da Lima da Pérsia com o Limão Cravo É mais adaptada ao clima tropical e precisa de muita luz solar e umidade controlada para produzir frutos suculentos e grandes Devido à sua robustez praticamente não é necessário o uso de agrotóxicos nesta variedade Preferencialmente as mudas de limoeiro devem ser plantadas no campo durante a estação das chuvas em solos férteis e bem arejados num local ensolarado e protegido de correntes de vento com pH entre 55 e 65 Para obter maior produtividade da fruteira é essencial que haja acesso a uma quantidade adequada de água sendo a irrigação uma opção viável para os meses mais secos O limoeiro se desenvolve melhor em temperaturas entre 23 e 32C especialmente em regiões com alta umidade relativa do ar o que resulta em frutos mais suculentos Embora a poda não seja comum em citros é recomendado que se faça uma limpeza nas árvores durante o inverno Os ramosladrões assim como os doentes e secos devem ser retirados da planta A produção do limoeiro tem início após três anos do início do cultivo quando ocorre a floração nos meses de setembro e outubro A colheita pode ser realizada em um período de quatro meses durante os quais é possível colher de 80 a 100 quilos de limão por árvore 2 12 Pragas e doenças As principais pragas que atacam a cultura do limoeiro são os afídeos como o Psilideo aparecimento de março a outubro vetor do Greening os ácaros aparecimento de fevereiro a maio e de setembro a outubro cochonilhas aparecimento de março a outubro e devem ser adotadas as práticas culturais corretas como meio de luta no combate a estas pragas Já as principais doenças são a gomose de Phytophthora causada pelos fungos P parasitica e P citrophthora e a rubelose causada pelo fungo Corticium salmonicolor que vem se destacando no ataque às tangerinas limas doces e pomelos A rubelose provoca a morte dos ramos com o aparecimento de lesões que geralmente se iniciam nas forquilhas dos ramos principais onde o teor de umidade é maior favorecendo o desenvolvimento do micélio fungo que em certas situações chega a ser visto a olho nu como um revestimento esbranquiçado e brilhante sobre o tecido apodrecido da casca Os sintomas do cancro caracterizamse por um amarelecimento localizado ou generalizado da copa reflexo da destruição dos vasos de condução de seiva causado por uma lesão que se inicia próximo ao local da copaportaenxerto e que evolui apenas para os tecidos da lima Tahiti não afetando os tecidos do portaenxerto Inicialmente a lesão apresenta áreas escurecidas na casca e ao fazer uma raspagem é possível observar podridão úmida de cor marrom e contornos irregulares nos tecidos mais internos Lesões salientes muito pequenas e escuras podem aparecer dispersas na superfície do fruto ou em estrias devido a Melanose doença que se torna importante em pomares cuja produção destinase ao mercado de fruta fresca Já a Pinta Preta é uma doença causada por um fungo Guignardia citricarpa que se dissemina com facilidade dentro e entre os pomares Os sintomas tanto em frutos quanto em folhas são mais frequentes nas áreas da planta que ficam mais expostas ao sol 3 A doença conhecida como estrelinha é causada pelo fungo Colletotrichum acutatum que infecta os tecidos de flores e frutos jovens provocando a queda prematura desses frutos Causando lesões nas folhas frutos e ramos o cancro cítrico é uma doença provocada pela bactéria Xhantomonas axonopodis pv citri resultando na queda de folhas frutos e de produção Já a Clorose Variegada dos Citros CVC causada pela bactéria Xilella fastidiosa que vive no lenho da planta resulta na redução no tamanho dos frutos que se tornam endurecidos e amadurecidos precocemente favorecendo a incidência de rachaduras na casca e queimaduras de sol tornandoos imprestáveis para a comercialização Entre as doenças virais a tristeza dos citros causada por um vírus que circula na seiva da planta é especialmente grave devido à sua distribuição pelas mudas e por um inseto vetor o pulgão Toxoptera citricidus Outras doenças virais que podem ser mencionadas incluem a sorose exocorte e xiloporose 13Hormônios vegetais Os hormônios vegetais também conhecidos como fitohormônios desempenham um papel fundamental na regulação do desenvolvimento e crescimento das plantas São substâncias produzidas pelas próprias plantas e atuam como mensageiros químicos entre as células tecidos e órgãos Apesar de agirem em pequenas quantidades possuem ação localizada e podem ser transportados pelo xilema e floema até seu local de atuação ou atuar no mesmo local onde foram produzidos Entre os principais hormônios vegetais podemos destacar as auxinas giberelinas citocininas etileno e ácido abscísico As auxinas foram a primeira classe de hormônios vegetais descoberta e são produzidas em diferentes partes das plantas como as extremidades dos coleóptilos de gramíneas e as pontas dos caules Elas atuam no desenvolvimento de gemas laterais tropismos e no desenvolvimento de frutos sendo responsáveis pelo alongamento e expansão celular o que 4 resulta no crescimento de raízes e caules Entretanto a quantidade de hormônio pode determinar se haverá promoção ou inibição do alongamento celular O movimento das auxinas é unipolar ou seja unidirecional do ápice dos meristemas em direção à base de folhas caules e pontas de raízes Esse transporte requer energia e não é influenciado pela gravidade A auxina natural mais encontrada nos vegetais é o ácido indolacético AIA As giberelinas são substâncias produzidas pelas plantas que controlam vários aspectos do crescimento e desenvolvimento vegetal Elas são sintetizadas em meristemas apicais do caule e raiz em folhas jovens no embrião da semente e nos frutos As giberelinas atuam no alongamento do caule no crescimento de raízes e frutos e na germinação de sementes A semente produz giberelinas que estimulam a síntese de enzimas digestivas para degradar moléculas orgânicas armazenadas no endosperma liberando açúcares e aminoácidos para o embrião Atualmente existem mais de 137 tipos de giberelinas sendo a mais conhecida o ácido giberélico As citocininas por sua vez são substâncias presentes em locais com grande atividade de proliferação celular como sementes em germinação frutos e folhas em desenvolvimento e pontas de raízes Em conjunto com as auxinas atuam na divisão celular e no controle da dominância apical Sua relação é antagônica com a auxina inibindo o crescimento de gemas laterais enquanto as citocininas promovem esse crescimento As citocininas também são responsáveis por retardar o envelhecimento da planta O etileno um gás incolor é o único hormônio vegetal gasoso e é produzido em diversas partes das plantas Provavelmente ele se difunde nos espaços entre as células Sua principal ação é induzir o amadurecimento dos frutos Já o ácido abscísico é produzido nas folhas coifa e caule além de ser produzido nas raízes e transportado via xilema Ele é um inibidor do crescimento das plantas responsável por bloquear o crescimento durante o inverno e atua também na dormência de sementes impedindo que elas germinem de forma prematura 5 2 HIPÓTESES E OBJETIVOS O projeto apresenta duas hipóteses A aplicação de fertilizante premium implicará em melhorias em características agronômicas de lima ácida Tahiti A melhoria das características agronômicas em questão fará que o fruto apresente características visuais e de armazenamento ideais para o mercado consumidor 21 Objetivo Geral Avaliar os efeitos agronômicos da aplicação de fertilizantes premium em pomares de lima ácida Tahiti 22 Objetivos específicos Avaliar os efeitos dos produtos fertilizantes e das doses sobre tempo de maturação queda de frutos cor e textura da casca tempo de prateleira shelflife 3 JUSTIFICATIVA Aumentar o tempo de prateleira shelflife para que assim a durabilidade do produto seja estendida evitando prejuizos econômicos e desperdícios Dessa forma este estudo irá contribuir e subsidiar o desenvolvimento de futuros estudos sobre o retardo da maturação e o shelf life da Lima Ácida Tahiti sendo este projeto de pesquisa original e de tema relevante para a prática da engenharia agronômica 4 REVISÃO TEÓRICA O 1MCP 1metilciclopropeno é um produto químico sintético que se liga ao receptor de etileno e inibe a ação do gás etileno retardando assim a maturação de frutas e vegetais Estudos científicos têm comprovado a 6 eficiência do 1MCP na redução dos sintomas de maturação dos citros Um estudo realizado em 2016 pela Universidade Federal de Lavras em Minas Gerais avaliou a eficácia do 1MCP no controle da maturação do limão Tahiti durante o armazenamento refrigerado Os resultados demonstraram que a aplicação de 1MCP retardou a perda de firmeza e o amolecimento do fruto além de reduzir significativamente a taxa de respiração e a produção de etileno Outro estudo publicado em 2013 no jornal científico Acta Horticulturae avaliou o efeito do 1MCP na qualidade póscolheita de laranjas Valencia Os pesquisadores concluíram que a aplicação de 1MCP retardou a perda de firmeza reduziu a taxa de respiração e diminuiu a produção de etileno além de preservar a qualidade nutricional dos frutos Em resumo os estudos científicos demonstram que a aplicação de 1MCP é uma técnica eficiente na redução dos sintomas de maturação dos citros prolongando sua vida útil e mantendo sua qualidade póscolheita 5 METODOLOGIA O experimento está instalado na propriedade Sítio Totegão situada no município de Santo Antônio de Posse São Paulo Serão utilizados dois talhões uma área de 6 hectares denominada como talhão 015A e uma área de 5 hectares denominada talhão 015B na qual não serão aplicados os tratamentos servindo como área controle Figura 1 O clima na cidade de Santo Antônio de Posse o verão é longo morno abafado com precipitação e de céu quase encoberto o inverno é curto agradável e de céu quase sem nuvens Ao longo do ano em geral a temperatura varia de 12 C a 30 C e raramente é inferior a 8 C ou superior a 34 C Com índice pluviométrico anual em torno de 1600mm Fonte Clima Tempo 7 Figura 1 Imagem aérea da área experimental Serão realizadas aplicações mensais destes 3 fertilizantes premium comerciais durante um ciclo produtivo de lima ácida Tahiti As aplicações serão consorciadas com o manejo fitossanitário da propriedade que são realizadas com equipamento tratorizados e turbo atomizador da marca KO 4000 com 20 bicos DDC3 da marca Magno Jet abertos para este pomar em questão proporcionando um volume de calda de aproximadamente 2000 litros de água por hectare destes bicos estão divididos em 10 bicos DDC3 com difusor de 3 furtoscone cheio e 10 bicos DDC3 com difusor de 2 furoscone vazio para uma melhor cobertura e distribuição das gotas que estão entre 100 e 200 micras uma velocidade de 5 kmh1 deixando uma área como testemunha para comparação Serão feitas medições mensais em ramos brotações e frutos marcados em ambas as áreas e planilhadas para comparação no final do experimento Serão analisados os seguintes parâmetros diâmetro de fruto diâmetro de galhos comprimento de brotações número de frutos caídos 8 número de frutos colhidos no final do ciclo da cultura peso dos frutos tempo de prateleira dos frutos colhidos no final do ciclo Os resultados obtidos serão avaliados estatisticamente por meio da análise de variância complementada pelo teste de comparação de médias Tukey ao nível de 5 de probabilidade 6 RESULTADOS ESPERADOS Resultado esperado é um incremento na produção da Lima Ácida Tahiti por hectare e um maior tempo de prateleira ou seja póscolheita também uma melhor sanidade nas plantas de limoeiro pois tendo em vista que os insumos que estamos usando em nosso experimento tendem a promover uma melhora no sistema imunológico de plantas em geral A aplicação de fertilizante premium implicará em melhorias em características agronômicas de lima ácida Tahiti a melhoria das características agronômicas em questão fará que o fruto apresente características visuais e de armazenamento ideais para o mercado consumidor 7 CRONOGRAMA MÊSETAPAS Fev 2023 Mar Abr Maio Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Escolha do tema X Levantamento bibliográfico X X X Elaboração do anteprojeto X X Apresentação do projeto X Coleta de dados X X X X Análise dos dados X X X Organização do roteiropartes X X Redação do trabalho X X Revisão e redação final X X Entrega do TCC X Defesa do TCC X 9 8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ADAPAR Stimulate Verificar restrições de uso constantes na lista de agrotóxicos do Paraná 2015 ANDRADE C MENDES L MACÊDO M GURGEL T RAMALHO T Procedimentos de análises laboratoriais Grau Brix Ciência de Agricultor UFERSA 2013 BAPTISTELLA C S L COELHO P J CASER D V A cultura do Limão no Estado de São Paulo 20092013 Revista Informações Econômicas SP v 44 n 3 maiojun 2014 BASSAN M M Qualidade e conservação de lima ácida Tahiti em função dos métodos de colheita e das etapas de beneficiamento pós colheita 2012 111 f Dissertação Mestrado em Ciências Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Piracicaba 2012 BLUM J AYUB R A Conservação póscolheita da lima ácida Tahiti tratada com 1metilciclopropeno Biotemas v 21 n 2 p 27 31 2008 Clima e condições meteorológicas médias em Santo Antônio de Posse no ano todo Weather Spark Disponível em httpsptweathersparkcomy30316ClimacaracterC3ADsticoem SantoAntC3B4niodePosseBrasilduranteoanotextEm 20Santo20AntC3B4nio20de20Posse2C20o20ver C3A3o20C3A920longo2C20mornosuperior20a 203420C2B0C Acesso em 19 abr 2023 DURIGAN M F B MATIUZ B H DURIGAN J F Injúrias mecânicas na qualidade póscolheita de lima ácida Tahiti armazenada sob condição ambiente Revista Brasileira de Fruticultura Jaboticabal v 27 n 3 p 369 372 2005 10 FERREIRA D F 2011 Sisvar um sistema computacional de análise estatística Ciência e Agrotecnologia Lavras 3510391042 FISCHER I H TOFFANO L LOURENÇO S A AMORIM L Caracterização dos danos póscolheita em citros procedentes de Packinghouse Fitopatológica Brasileira v 32 n 4 p 304 310 2007 NEZES M C M Estruturas de Governança na compra de laranja pelo packing houses de São Paulo um estudo multicaso São Carlos SP UFSCar 2012 PREVIDELI Fernando Demetrio DE ALMEIDA Marcela Midori Yada O Mercado In Natura do Limão Tahiti Revista Interface Tecnológica v 17 n 1 p 409416 2020 RODRIGUES Daniel Henrique Santana et al Efeito do extrato de tiririca no enraizamento de estacas de limãoTahiti Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável v 15 n 2 p 215220 2020 ROSSI Pedro Luis PANDOLFI Marcos Alberto Claudio Análise de Mercado da Lima Ácida Tahiti Revista Interface Tecnológica v 16 n 2 p 255263 2019 httpssuperabrilcombrmundoestranhoquantostiposdelimaoexistem httpswwwclimatempocombrclimatologia2523santoantoniodepossesp 11 Trabalho 006466 Questões Avaliadas UniFAJ Graduação Engenharia Agronômica Alterar Contexto Curso Tema Ensaio Agronômico para retardar a maturação e aumento de shelf life em frutos de Lima Ácida Tahiti Descrição O trabalho consiste em realizar o tratamento de uma área de produção comercial de Lima Ácida Tahiti pelo período de 1 ciclo da cultura Utilizaremos 3 fertilizantes comerciais premium diferentes com o intuito de proporcionar uma melhor produção e aproveitamento de todos esses hormônios descritos acima para que possamos retardar a maturação diminuição da queda de frutos melhorar a cor e textura de frutos Linha de Pesquisa Entomologia Agrícola Tipo de Avaliação Banca Virtual Pergunta 1 Texto Linguagem clara correta e organizada Observação Organização das ideias precisam de ser mais sequenciadas de acordo com as informações lançadas na introdução do trabalho Citar a produção da Lima acida no pais e seu impacto no agro Trazer dados de produtividade e também localização centralizada Descrição das pragas da mesma forma que as doenças Inserção de revisão bibliografica com hormônio no meio do trabalho sem ligação com o objetivo central do trabalho Rever toda a sequência de informações Pergunta 2 Qualidade das informações e dos conteúdos desenvolvidos Observação Melhor descrição do material e métodos pois não existe forma de replicar o experimento sem as informações dos fertilizantes doses época de aplicação qual a diferença entre eles quais as analises que serão realizadas e sua amostragem na lavoura O hormônio esta em qual etapa do projeto Pergunta 3 Originalidade do tema Observação Tema sem objetivo especifico muito vago as analises e possíveis resultados Tornar mais canalizados o objetivo e seus resultados Pergunta 4 Proximidade temática com as áreas do Curso Observação Tema compatível com o curso de agronomia porém muito amplo para os resultados que querem obter Pergunta 5 Criatividade na elaboração do trabalho e abordagem do tema Observação Trabalho com tema central claro porém falta muitas informações para deixalo claro ao leitor Voltar 41000240 Priscila de Souza Lopes Copyright 2023 Mk2b FACULDADE DE AGRONEGÓCIOS DE HOLAMBRA CURSO DE ENGENHARIA AGRONÔMICA Análise do efeito de Metilciclopropeno 1MCP comercial na maturação e tempo de prateleira no fruto de Limão Lima tahiti Fernando Henrique Tarossi RA 41000250 Fernando Olmedo RA 16170110 Priscila Lopes RA 41000240 Projeto de Pesquisa apresentado como requisito para obtenção do título de Bacharel em Engenharia Agronômica Orientador Prof Dr Fernando H Iost Filho HOLAMBRASP MAIO 2 SÚMARIO 1 INTRODUÇÃO3 2 JUSTIFICATIVA4 3 REFERENCIAL TEÓRICO4 31 Citricultura Lima tahiti Citrus aurantifolia4 32 Pragas e doenças da Lima tahiti 5 33 Hormônios vegetais6 34 Metilciclopropeno em Lima tahiti8 4 HIPÓTESES8 5 OBJETIVO GERAL8 51 OBJETIVOS ESPECÍFICOS9 6 METODOLOGIA9 7 RESULTADOS ESPERADOS10 8 CRONOGRAMA 11 9 REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA12 3 1 INTRODUÇÃO Atualmente o Brasil vem se destacando como um importante produtor e em muitos casos exportador de frutas tropicais e subtropicais PREVIDELI DE ALMEIDA 2020 Dentre essas frutas a citricultura tem um papel relevante envolvendo laranjas tangerinas limas e limões No mercado de consumo direto os pequenos e médios agricultores desempenham um papel significativo enquanto a indústria se abastece tanto de pomares pertencentes a grandes produtores quanto de produção própria PREVIDELI DE ALMEIDA 2020 A maioria das plantas cítricas incluindo limões limas e laranjas tem origem na Ásia mais especificamente o limoeiro era originalmente um arbusto que crescia naturalmente nos campos entre a Índia e o sudeste do Himalaia ITACITRUS 2010 Quanto ao limão tahiti Citrus latifonia Yu Tanaka Tanaka sua origem exata no mundo não é amplamente conhecida porém é plausível que tenha sido introduzido no Brasil diretamente do Mediterrâneo a partir do século XVII ITACITRUS 2010 O limão tahiti é uma variedade híbrida resultante do cruzamento entre o Limão Siciliano e a LimadaPérsia sendo conhecido também principalmente na Europa como Lima Ácida Tahiti ITACITRUS 2010 De acordo com informações da Revista Hortifruti Brasil o Brasil ocupa a posição de segundo maior produtor mundial de limão tahiti No âmbito nacional os principais Estados produtores em 2017 foram 1 São Paulo com uma produção de 978860 toneladas em uma área de 25869 hectares 2 Bahia com 62018 toneladas em 5829 hectares e 3 Minas Gerais com 48020 toneladas em 2662 hectares Além disso destacamse como importantes centros produtores no Estado de São Paulo as cidades de Bebedouro Limeira Matão e Votuporanga PREVIDELI DE ALMEIDA 2020 Sendo o Brasil uns dos maiores produtores mundiais de limão a produtividade desta cultura tornase fundamental Assim o uso de ferramentas que possam melhorar a produção são indispensáveis Pensando nisso este projeto tem por objetivo avaliar o produto comercial SmartFresh formulado de 1metilciclopropeno 1 MCP em frutos de lima ácida Tahiti em poma e póscolheita uma vez que metilciclopropeno atua inibindo o hormônio etileno retardando o amadurecimento e preservando a textura sabor cor e nutrientes dos produtos Com o uso de 1MCP é possível colher as frutas em estágios menos maduros reduzindo perdas durante o transporte e oferecendo maior flexibilidade 4 2 JUSTIFICATIVA Embora a lima ácida Tahiti não seja um fruto climatérico o etileno está envolvido na degradação das clorofilas da casca podendo o 1metil ciclopropeno 1 MCP ser eficiente na conservação da cor e da qualidade do fruto Assim este estudo visa aumentar o tempo de prateleira shelflife para que assim a durabilidade do produto seja estendida evitando prejuizos econômicos e desperdícios Dessa forma este estudo irá contribuir e subsidiar o desenvolvimento de futuros estudos sobre o retardo da maturação e o shelflife da Lima Ácida Tahiti sendo este projeto de pesquisa original e de tema relevante para a prática da engenharia agronômica 3 REFERENCIAL TEÓRICO 31 Citricultura Lima tahiti Citrus aurantifolia Citrus latifólia também conhecido como Lima tahiti e popularmente chamado como limão pertence a um grupo de citros denominados de limas ácidas STUCHI 1998 A lima ácida tahiti é um fruto robusto de formato arredondado e casca lisa ou ligeiramente rugosa de coloração verde e polpa esbranquiçada muito suculenta com qualidade menos ácida SANTOS et al 2016 Não há sementes nesta variedade pois é propagada por enxertia tendo como base cavalo o limão cravo no Brasil resultante do híbrido da Lima da Pérsia com o Limão Cravo FIGUEIREDO et al 2002 É mais adaptada ao clima tropical e precisa de muita luz solar e umidade controlada para produzir frutos suculentos e grandes STUCHI 1998 SANTOS et al 2016 Preferencialmente as mudas de limoeiro devem ser plantadas no campo durante a estação das chuvas em solos férteis e bem arejados num local ensolarado e protegido de correntes de vento com pH entre 55 e 65 STUCHI 1998 SOUZA 2001 Para obter maior produtividade da fruteira é essencial que haja acesso a uma quantidade adequada de água sendo a irrigação uma opção viável para os meses mais secos ALVES JÚNIOR 2006 O limoeiro se desenvolve melhor em temperaturas entre 23 e 32C especialmente em regiões com alta umidade relativa do ar o que resulta em frutos mais suculentos COSTA 2021 Embora a poda não seja comum em citros é recomendado que se faça uma limpeza nas árvores durante o inverno STUCHI1998 2017 Os ramosladrões assim como os doentes e secos devem ser retirados da planta DO NASCIMENTO DOS SANTOS 2013 5 A produção do limoeiro tem início após três anos do início do cultivo quando ocorre a floração nos meses de setembro e outubro STUCHI 1998 A colheita pode ser realizada em um período de quatro meses durante os quais é possível colher de 80 a 100 quilos de limão por árvore RITT 2017 32 Pragas e doenças da Lima tahiti As principais pragas que atacam a cultura do limoeiro são os afídeos como o Psilideo aparecimento de março a outubro vetor do Greening os ácaros aparecimento de fevereiro a maio e de setembro a outubro cochonilhas aparecimento de março a outubro e devem ser adotadas as práticas culturais corretas como meio de luta no combate a estas pragas COSMO GALERIANI 2020 Já as principais doenças são a gomose de Phytophthora causada pelos fungos P parasitica e P citrophthora e a rubelose causada pelo fungo Corticium salmonicolor que vem se destacando no ataque às tangerinas limas doces e pomelos DA CUNHA SOBRINHO 1996 DECHEN et al 2004 A rubelose provoca a morte dos ramos com o aparecimento de lesões que geralmente se iniciam nas forquilhas dos ramos principais onde o teor de umidade é maior favorecendo o desenvolvimento do micélio fungo que em certas situações chega a ser visto a olho nu como um revestimento esbranquiçado e brilhante sobre o tecido apodrecido da casca BASSANEZI 2004 SOUZA 2006 Os sintomas do cancro caracterizamse por um amarelecimento localizado ou generalizado da copa reflexo da destruição dos vasos de condução de seiva causado por uma lesão que se inicia próximo ao local da copaportaenxerto e que evolui apenas para os tecidos da lima Tahiti não afetando os tecidos do portaenxerto DO AMARAL 2003 DE OLIVEIRA 2008 Inicialmente a lesão apresenta áreas escurecidas na casca e ao fazer uma raspagem é possível observar podridão úmida de cor marrom e contornos irregulares nos tecidos mais internos DE OLIVEIRA 2008 Lesões salientes muito pequenas e escuras podem aparecer dispersas na superfície do fruto ou em estrias devido a Melanose doença que se torna importante em pomares cuja produção destinase ao mercado de fruta fresca NOZAKI et al 2004 Já a Pinta Preta é uma doença causada por um fungo Guignardia citricarpa que se dissemina com facilidade dentro e entre os pomares Os sintomas tanto em frutos 6 quanto em folhas são mais frequentes nas áreas da planta que ficam mais expostas ao sol ALMEIDA 2009 A doença conhecida como estrelinha é causada pelo fungo Colletotrichum acutatum que infecta os tecidos de flores e frutos jovens provocando a queda prematura desses frutos KUPPER et al 2003 Causando lesões nas folhas frutos e ramos o cancro cítrico é uma doença provocada pela bactéria Xhantomonas axonopodis pv citri resultando na queda de folhas frutos e de produção GRAHAM et al 2004 VERNIÈRE et al 1998 Já a Clorose Variegada dos Citros CVC causada pela bactéria Xilella fastidiosa que vive no lenho da planta resulta na redução no tamanho dos frutos que se tornam endurecidos e amadurecidos precocemente favorecendo a incidência de rachaduras na casca e queimaduras de sol tornandoos imprestáveis para a comercialização ROSSETTI 2006 ROSSETTI NEGRI 2017 Entre as doenças virais a tristeza dos citros causada por um vírus que circula na seiva da planta é especialmente grave devido à sua distribuição pelas mudas e por um inseto vetor o pulgão Toxoptera citricidus BARBOSA RODRIGUES 2014 Outras doenças virais que podem ser mencionadas incluem a sorose exocorte e xiloporose JUNIOR 2009 33 Hormônios vegetais Os hormônios vegetais também conhecidos como fitohormônios desempenham um papel fundamental na regulação do desenvolvimento e crescimento das plantas DE MELO 2002 São substâncias produzidas pelas próprias plantas e atuam como mensageiros químicos entre as células tecidos e órgãos Apesar de agirem em pequenas quantidades possuem ação localizada e podem ser transportados pelo xilema e floema até seu local de atuação ou atuar no mesmo local onde foram produzidos DE MELO 2002 Entre os principais hormônios vegetais podemos destacar as auxinas giberelinas citocininas etileno e ácido abscísico DE MELO 2002 As auxinas foram a primeira classe de hormônios vegetais descoberta e são produzidas em diferentes partes das plantas como as extremidades dos coleóptilos de gramíneas e as pontas dos caules MOREIRA 2015 Elas atuam no desenvolvimento de gemas laterais tropismos e no desenvolvimento de frutos sendo 7 responsáveis pelo alongamento e expansão celular o que resulta no crescimento de raízes e caules HANGARTER et al 1980 MOREIRA 2015 Entretanto a quantidade de hormônio pode determinar se haverá promoção ou inibição do alongamento celular O movimento das auxinas é unipolar ou seja unidirecional do ápice dos meristemas em direção à base de folhas caules e pontas de raízes MOREIRA 2015 Esse transporte requer energia e não é influenciado pela gravidade MOREIRA 2015 A auxina natural mais encontrada nos vegetais é o ácido indolacético AIA GUARDIOLA JOSE 1997 As giberelinas são substâncias produzidas pelas plantas que controlam vários aspectos do crescimento e desenvolvimento vegetal JORDÁN CASARETTO 2006 LAVAGNINI et al 2014 Elas são sintetizadas em meristemas apicais do caule e raiz em folhas jovens no embrião da semente e nos frutos LAVAGNINI et al 2014 As giberelinas atuam no alongamento do caule no crescimento de raízes e frutos e na germinação de sementes LAVAGNINI et al 2014 A semente produz giberelinas que estimulam a síntese de enzimas digestivas para degradar moléculas orgânicas armazenadas no endosperma liberando açúcares e aminoácidos para o embrião DE MELO 2002 Atualmente existem mais de 137 tipos de giberelinas sendo a mais conhecida o ácido giberélico JORDÁN CASARETTO 2006 As citocininas por sua vez são substâncias presentes em locais com grande atividade de proliferação celular como sementes em germinação frutos e folhas em desenvolvimento e pontas de raízes DE MELO 2002 JORDÁN CASARETTO 2006 Em conjunto com as auxinas atuam na divisão celular e no controle da dominância apical DE MELO 2002 Sua relação é antagônica com a auxina inibindo o crescimento de gemas laterais enquanto as citocininas promovem esse crescimento DE MELO 2002 JORDÁN CASARETTO 2006 As citocininas também são responsáveis por retardar o envelhecimento da planta DE MELO 2002 JORDÁN CASARETTO 2006 O etileno um gás incolor é o único hormônio vegetal gasoso e é produzido em diversas partes das plantas DE MELO 2002 SÁ 2008 Provavelmente ele se difunde nos espaços entre as células Sua principal ação é induzir o amadurecimento dos frutos RODRIGUES FIOREZE 2015 Já o ácido abscísico é produzido nas folhas coifa e caule além de ser produzido nas raízes e transportado via xilema MAGALHÃES JÚNIOR et al 2010 Ele é um 8 inibidor do crescimento das plantas responsável por bloquear o crescimento durante o inverno e atua também na dormência de sementes impedindo que elas germinem de forma prematura MAGALHÃES JÚNIOR et al 2010 34 Metilciclopropeno em Lima tahiti Metilciclopropeno 1MCP é um produto químico sintético que se liga ao receptor de etileno e inibe a ação do gás etileno retardando assim a maturação de frutas e vegetais SOUZA et al 2018 Estudos científicos têm comprovado a eficiência do 1MCP na redução dos sintomas de maturação dos citros TAVARES et al 2004 Estudo desenvolvido por CARON 2009 avaliou a eficácia do 1MCP no controle da maturação do limão Tahiti durante o armazenamento refrigerado Os resultados demonstraram que a aplicação de 1MCP retardou a perda de firmeza e o amolecimento do fruto além de reduzir significativamente a taxa de respiração e a produção de etileno Outro estudo publicado em 2013 no jornal científico Acta Horticulturae avaliou o efeito do 1MCP na qualidade póscolheita de laranjas Valencia Os pesquisadores concluíram que a aplicação de 1MCP retardou a perda de firmeza reduziu a taxa de respiração e diminuiu a produção de etileno além de preservar a qualidade nutricional dos frutos Em resumo os estudos científicos demonstram que a aplicação de 1MCP é uma técnica eficiente na redução dos sintomas de maturação dos citros prolongando sua vida útil e mantendo sua qualidade póscolheita 4 HIPÓTESES O projeto apresenta duas hipóteses O produto comercial SmartFresh 1MCP melhora as características agronômicas de lima ácida Tahiti A melhoria das características agronômicas fará que o fruto apresente características visuais e de armazenamento ideais para o mercado consumidor 9 5 OBJETIVO GERAL Avaliar o produto comercial SmartFresh formulado de 1metilciclopropeno 1 MCP em frutos de lima ácida Tahiti em poma e póscolheita 51 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Testar a dose de rótulo Verificar as melhores doses Verificar o tempo de maturação Verificar queda de frutos Analisar a cor e textura da casca Verificar o tempo de prateleira shelflife 6 METODOLOGIA O experimento está instalado na propriedade Sítio Totegão situada no município de Santo Antônio de Posse São Paulo Serão utilizados dois talhões uma área de 6 hectares denominada como talhão 015A e uma área de 5 hectares denominada talhão 015B na qual não serão aplicados os tratamentos servindo como área controle Figura 1 O clima na cidade de Santo Antônio de Posse o verão é longo morno abafado com precipitação e de céu quase encoberto o inverno é curto agradável e de céu quase sem nuvens Ao longo do ano em geral a temperatura varia de 12 C a 30 C e raramente é inferior a 8 C ou superior a 34 C Com índice pluviométrico anual em torno de 1600mm Fonte Clima Tempo Serão realizadas aplicações mensais destes 3 fertilizantes premium comerciais durante um ciclo produtivo de lima ácida Tahiti As aplicações serão consorciadas com o manejo fitossanitário da propriedade que são realizadas com equipamento tratorizados e turbo atomizador da marca KO 4000 com 20 bicos DDC3 da marca Magno Jet abertos para este pomar em questão proporcionando um volume de calda de aproximadamente 2000 litros de água por hectare destes bicos estão divididos em 10 bicos DDC3 com difusor de 3 furtoscone cheio e 10 bicos DDC3 com difusor de 2 furoscone vazio para uma melhor cobertura e distribuição das gotas que estão 10 entre 100 e 200 micras uma velocidade de 5 kmh1 deixando uma área como testemunha para comparação Figura 1 Imagem aérea da área experimental Serão feitas medições mensais em ramos brotações e frutos marcados em ambas as áreas e planilhadas para comparação no final do experimento Serão analisados os seguintes parâmetros diâmetro de fruto diâmetro de galhos comprimento de brotações número de frutos caídos número de frutos colhidos no final do ciclo da cultura peso dos frutos tempo de prateleira dos frutos colhidos no final do ciclo Os resultados obtidos serão avaliados estatisticamente por meio da análise de variância complementada pelo teste de comparação de médias Tukey ao nível de 5 de probabilidade 7 RESULTADOS ESPERADOS Resultado esperado é um incremento na produção da Lima Ácida Tahiti por hectare e um maior tempo de prateleira ou seja póscolheita também uma melhor 11 sanidade nas plantas de limoeiro pois tendo em vista que os insumos que estamos usando em nosso experimento tendem a promover uma melhora no sistema imunológico de plantas em geral A aplicação de fertilizante premium implicará em melhorias em características agronômicas de lima ácida Tahiti a melhoria das características agronômicas em questão fará que o fruto apresente características visuais e de armazenamento ideais para o mercado consumidor 8 CRONOGRAMA MÊSETAPAS Fev 2023 Mar Abr Maio Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Escolha do tema X Levantamento bibliográfico X X X Elaboração do anteprojeto X X Apresentação do projeto X Coleta de dados X X X X Análise dos dados X X X Organização do roteiropartes X X Redação do trabalho X X Revisão e redação final X X Entrega do TCC X Defesa do TCC X 12 9 REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA ALMEIDA Taís Ferreira de Mancha preta dos citros Expressão dos sintomas em frutos pela inoculação com conídios e controle do agente causal Guignardia citricarpa 2009 ALVES JÚNIOR José Necessidade hídrica e resposta da cultura de lima ácidaTahitia diferentes níveis de irrigação 2006 Tese de Doutorado Universidade de São Paulo BARBOSA Cristiane de Jesus RODRIGUES Almir Santos Tristeza dos citros Revista Brasileira de Fruticultura v 36 p ii 2014 BASSANEZI Renato Beozzo Leprose dos citros foco no controle do ácaro vetor Visão Agrícola v 2 p 2429 2004 CARON Vanessa Cristina Conservação refrigerada de lima ácida Tahiti em combinação com atmosfera modificada ácido giberélico e permanganato de potássio 2009 Tese de Doutorado Universidade de São Paulo COSMO Bruno Marcos Nunes GALERIANI Tatiani Mayara Pragas dos citros cochonilhas pulgões minador dos citros cigarrinhas bicho furão e mosca branca dos citros 2020 COSTA Solange Celestino Velocidade de colonização de Candidatus Liberibacter asiaticus em laranjeira Valência limoeiro Siciliano e limeira Ácida Tahiti 2021 DA CUNHA SOBRINHO A P et al Cultivo dos citros 1996 DE MELO N F Introdução aos hormônios e reguladores de crescimento vegetal 2002 DE OLIVEIRA Roberto Pedroso et al Cancro cítrico epidemiologia e controle 2008 DECHEN Antonio Roque CASTRO Paulo RC NACHTIGALL G R Pragas e doenças em citros fisiologia e nutrição mineral Visão Agrícola v 1 n 2 p 100107 2004 DO AMARAL Alexandre Morais Cancro cítrico permanente preocupaçãoda citricultura no Brasil e no mundo 2003 DO AMARAL Alexandre Morais Cancro cítrico permanente preocupaçãoda citricultura no Brasil e no mundo 2003 DO NASCIMENTO L M DOS SANTOS P C Controle de doenças fúngicas e de danos por frio em póscolheita de lima ácida Tahiti Arquivos do Instituto Biológico v 80 p 193205 2013 13 FIGUEIREDO José Orlando De et al Portaenxertos para a limaácidaTahiti na região de Bebedouro SP Revista Brasileira de Fruticultura v 24 p 155159 2002 GRAHAM James H et al Xanthomonas axonopodis pv citri factors affecting successful eradication of citrus canker Molecular plant pathology v 5 n 1 p 115 2004 GUARDIOLA JOSE L Increasing citrus fruit size with synthetic auxins Citrus Flowering and Fruiting Short Course Univ of Florida p 7986 1997 HANGARTER Roger P PETERSON Michael D GOOD Norman E Biological activities of indoleacetylamino acids and their use as auxins in tissue culture Plant Physiology v 65 n 5 p 761767 1980 ITACITRUS A origem do limão tahiti 2010 Disponível em httpitacitruscominternationalptTahitiaspx Acesso em 03 de maio de 2023 JORDÁN Miguel CASARETTO José Hormonas y reguladores del crecimiento auxinas giberelinas y citocininas Squeo F A Cardemil Leds Fisiología Vegetal p 128 2006 JUNIOR José Belasque CLÁSSICOS DA CITRICULTURA BRASILEIRA LARANJA Cordeirópolis v30 n12 p117136 2009 KUPPER Katia C GIMENESFERNANDES Nelson GOES Antonio de Controle biológico de Colletotrichum acutatum agente causal da queda prematura dos frutos cítricos Fitopatologia brasileira v 28 p 251257 2003 LAVAGNINI Celso Guilherme et al Fisiologia vegetalhormônio giberelina Revista Científica Eletrônica de Agronomia v 25 n 1 p 4852 2014 MAGALHÃES JÚNIOR Ariano Martins de et al Ácido abscísico e o estresse abiótico Pelotas Embrapa Clima Temperado p 129 2010 MOREIRA Catarina Auxinas Revista de Ciência Elementar v 3 n 4 2015 NOZAKI Márcia de H CAMARGO Margarete BARRETO Modesto Caracterização de Diaporthe citri em diferentes meios de cultura condições de temperatura e luminosidade Fitopatologia brasileira v 29 p 429432 2004 PREVIDELI Fernando Demetrio DE ALMEIDA Marcela Midori Yada O MERCADO IN NATURA DO LIMÃO TAHITI THE IN NATURA MARKET FOR TAHITI LEMON Interface v 17 n 1 2020 RITT Adrieli Luisa Produtividade e qualidade de lima ácida Tahiti no Paraná FRUSULSimpósio de Fruticultura da Região SulISSN 25269909 v 1 n 1 2017 14 RODRIGUES João Domingos FIOREZE Samuel Luiz Reguladores são para muitos cultivos indispensáveis ao alcance de bons níveis Visão Agrícola v 13 n 1 p 35 39 2015 ROSSETTI Veridiana Victoria Clorose variegada dos citros 2006 ROSSETTI Victoria DE NEGRI José Dagoberto Clorose variegada dos citros revisão Citrus Research Technology v 32 n 1 p 6166 2017 SÁ Cynthia Renata Lima et al Métodos de controle do etileno na qualidade e conservação póscolheita de frutas 2008 SANTOS Raiane et al Caracterização morfoagronômica e físicoquímica de germoplasma de citrus Enciclopédia Biosfera v 13 n 23 2016 SOUZA Fernanda Luiza de Variabilidade genética do fungo Erythricium salmonicolor agente causal da rubelose dos citros 2006 Tese de Doutorado Universidade de São Paulo SOUZA Maria José Hatem de Análises do manejo de água grausdia radiação interceptada e produtividade na lima ácida Tahiti 2001 SOUZA Victor Kaiqui Silva et al Controle do Etileno no Amadurecimento E Transformações PósColheita de Frutos uma Revisão da Literatura International Journal of Nutrology v 11 n S 01 p Trab270 2018 STUCHI Eduardo Sanches Controle do tamanho de plantas cítricas Citrus Research Technology v 33 n 2 p 91112 2017 STUCHI Eduardo Sanches CYRILLO Fábio Luiz Lima Lima ácidatahiti Funep 1998 TAVARES Silvio et al Conservação póscolheita em lima ácida tahiti tratada com 1 metilciclopropeno Revista Iberoamericana de Tecnologia Postcosecha v 6 n 1 p 4349 2004 VERNIÈRE Christian et al Characterization of phenotypically distinct strains of Xanthomonas axonopodis pv citri from Southwest Asia European Journal of Plant Pathology v 104 p 477487 1998 FACULDADE DE AGRONEGÓCIOS DE HOLAMBRA CURSO DE ENGENHARIA AGRONÔMICA Análise do efeito de Metilciclopropeno 1MCP comercial na maturação e tempo de prateleira no fruto de Limão Lima tahiti Fernando Henrique Tarossi RA 41000250 Fernando Olmedo RA 16170110 Priscila Lopes RA 41000240 Projeto de Pesquisa apresentado como requisito para obtenção do título de Bacharel em Engenharia Agronômica Orientador Prof Dr Fernando H Iost Filho HOLAMBRASP MAIO SÚMARIO 1 INTRODUÇÃO3 2 JUSTIFICATIVA4 3 REFERENCIAL TEÓRICO4 31 Citricultura Lima tahiti Citrus aurantifolia4 32 Pragas e doenças da Lima tahiti 5 33 Hormônios vegetais6 34 Metilciclopropeno em Lima tahiti8 4 HIPÓTESES8 5 OBJETIVO GERAL8 51 OBJETIVOS ESPECÍFICOS9 6 METODOLOGIA9 7 RESULTADOS ESPERADOS10 8 CRONOGRAMA 11 9 REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA12 2 1 INTRODUÇÃO Atualmente o Brasil vem se destacando como um importante produtor e em muitos casos exportador de frutas tropicais e subtropicais PREVIDELI DE ALMEIDA 2020 Dentre essas frutas a citricultura tem um papel relevante envolvendo laranjas tangerinas limas e limões No mercado de consumo direto os pequenos e médios agricultores desempenham um papel significativo enquanto a indústria se abastece tanto de pomares pertencentes a grandes produtores quanto de produção própria PREVIDELI DE ALMEIDA 2020 A maioria das plantas cítricas incluindo limões limas e laranjas tem origem na Ásia mais especificamente o limoeiro era originalmente um arbusto que crescia naturalmente nos campos entre a Índia e o sudeste do Himalaia ITACITRUS 2010 Quanto ao limão tahiti Citrus latifonia Yu Tanaka Tanaka sua origem exata no mundo não é amplamente conhecida porém é plausível que tenha sido introduzido no Brasil diretamente do Mediterrâneo a partir do século XVII ITACITRUS 2010 O limão tahiti é uma variedade híbrida resultante do cruzamento entre o Limão Siciliano e a LimadaPérsia sendo conhecido também principalmente na Europa como Lima Ácida Tahiti ITACITRUS 2010 De acordo com informações da Revista Hortifruti Brasil o Brasil ocupa a posição de segundo maior produtor mundial de limão tahiti No âmbito nacional os principais Estados produtores em 2017 foram 1 São Paulo com uma produção de 978860 toneladas em uma área de 25869 hectares 2 Bahia com 62018 toneladas em 5829 hectares e 3 Minas Gerais com 48020 toneladas em 2662 hectares Além disso destacamse como importantes centros produtores no Estado de São Paulo as cidades de Bebedouro Limeira Matão e Votuporanga PREVIDELI DE ALMEIDA 2020 Sendo o Brasil uns dos maiores produtores mundiais de limão a produtividade desta cultura tornase fundamental Assim o uso de ferramentas que possam melhorar a produção são indispensáveis Pensando nisso este projeto tem por objetivo avaliar o produto comercial SmartFresh formulado de 1 metilciclopropeno 1MCP em frutos de lima ácida Tahiti em poma e póscolheita uma vez que metilciclopropeno atua inibindo o hormônio etileno retardando o amadurecimento e preservando a textura sabor cor e nutrientes dos produtos Com 3 o uso de 1MCP é possível colher as frutas em estágios menos maduros reduzindo perdas durante o transporte e oferecendo maior flexibilidade 2 JUSTIFICATIVA Embora a lima ácida Tahiti não seja um fruto climatérico o etileno está envolvido na degradação das clorofilas da casca podendo o 1metil ciclopropeno 1 MCP ser eficiente na conservação da cor e da qualidade do fruto Assim este estudo visa aumentar o tempo de prateleira shelflife para que assim a durabilidade do produto seja estendida evitando prejuizos econômicos e desperdícios Dessa forma este estudo irá contribuir e subsidiar o desenvolvimento de futuros estudos sobre o retardo da maturação e o shelflife da Lima Ácida Tahiti sendo este projeto de pesquisa original e de tema relevante para a prática da engenharia agronômica 3 REFERENCIAL TEÓRICO 31 Citricultura Lima tahiti Citrus aurantifolia Citrus latifólia também conhecido como Lima tahiti e popularmente chamado como limão pertence a um grupo de citros denominados de limas ácidas STUCHI 1998 A lima ácida tahiti é um fruto robusto de formato arredondado e casca lisa ou ligeiramente rugosa de coloração verde e polpa esbranquiçada muito suculenta com qualidade menos ácida SANTOS et al 2016 Não há sementes nesta variedade pois é propagada por enxertia tendo como base cavalo o limão cravo no Brasil resultante do híbrido da Lima da Pérsia com o Limão Cravo FIGUEIREDO et al 2002 É mais adaptada ao clima tropical e precisa de muita luz solar e umidade controlada para produzir frutos suculentos e grandes STUCHI 1998 SANTOS et al 2016 Preferencialmente as mudas de limoeiro devem ser plantadas no campo durante a estação das chuvas em solos férteis e bem arejados num local ensolarado e protegido de correntes de vento com pH entre 55 e 65 STUCHI 1998 SOUZA 2001 Para obter maior produtividade da fruteira é essencial que haja acesso a uma quantidade adequada de água sendo a irrigação uma opção viável para os meses mais secos ALVES JÚNIOR 2006 O limoeiro se desenvolve melhor em temperaturas entre 23 e 32C especialmente em regiões com alta umidade relativa do ar o que resulta em frutos mais suculentos COSTA 2021 4 Embora a poda não seja comum em citros é recomendado que se faça uma limpeza nas árvores durante o inverno STUCHI1998 2017 Os ramosladrões assim como os doentes e secos devem ser retirados da planta DO NASCIMENTO DOS SANTOS 2013 A produção do limoeiro tem início após três anos do início do cultivo quando ocorre a floração nos meses de setembro e outubro STUCHI 1998 A colheita pode ser realizada em um período de quatro meses durante os quais é possível colher de 80 a 100 quilos de limão por árvore RITT 2017 32 Pragas e doenças da Lima tahiti As principais pragas que atacam a cultura do limoeiro são os afídeos como o Psilideo aparecimento de março a outubro vetor do Greening os ácaros aparecimento de fevereiro a maio e de setembro a outubro cochonilhas aparecimento de março a outubro e devem ser adotadas as práticas culturais corretas como meio de luta no combate a estas pragas COSMO GALERIANI 2020 Já as principais doenças são a gomose de Phytophthora causada pelos fungos P parasitica e P citrophthora e a rubelose causada pelo fungo Corticium salmonicolor que vem se destacando no ataque às tangerinas limas doces e pomelos DA CUNHA SOBRINHO 1996 DECHEN et al 2004 A rubelose provoca a morte dos ramos com o aparecimento de lesões que geralmente se iniciam nas forquilhas dos ramos principais onde o teor de umidade é maior favorecendo o desenvolvimento do micélio fungo que em certas situações chega a ser visto a olho nu como um revestimento esbranquiçado e brilhante sobre o tecido apodrecido da casca BASSANEZI 2004 SOUZA 2006 Os sintomas do cancro caracterizamse por um amarelecimento localizado ou generalizado da copa reflexo da destruição dos vasos de condução de seiva causado por uma lesão que se inicia próximo ao local da copaportaenxerto e que evolui apenas para os tecidos da lima Tahiti não afetando os tecidos do porta enxerto DO AMARAL 2003 DE OLIVEIRA 2008 Inicialmente a lesão apresenta áreas escurecidas na casca e ao fazer uma raspagem é possível observar podridão úmida de cor marrom e contornos irregulares nos tecidos mais internos DE OLIVEIRA 2008 5 Lesões salientes muito pequenas e escuras podem aparecer dispersas na superfície do fruto ou em estrias devido a Melanose doença que se torna importante em pomares cuja produção destinase ao mercado de fruta fresca NOZAKI et al 2004 Já a Pinta Preta é uma doença causada por um fungo Guignardia citricarpa que se dissemina com facilidade dentro e entre os pomares Os sintomas tanto em frutos quanto em folhas são mais frequentes nas áreas da planta que ficam mais expostas ao sol ALMEIDA 2009 A doença conhecida como estrelinha é causada pelo fungo Colletotrichum acutatum que infecta os tecidos de flores e frutos jovens provocando a queda prematura desses frutos KUPPER et al 2003 Causando lesões nas folhas frutos e ramos o cancro cítrico é uma doença provocada pela bactéria Xhantomonas axonopodis pv citri resultando na queda de folhas frutos e de produção GRAHAM et al 2004 VERNIÈRE et al 1998 Já a Clorose Variegada dos Citros CVC causada pela bactéria Xilella fastidiosa que vive no lenho da planta resulta na redução no tamanho dos frutos que se tornam endurecidos e amadurecidos precocemente favorecendo a incidência de rachaduras na casca e queimaduras de sol tornandoos imprestáveis para a comercialização ROSSETTI 2006 ROSSETTI NEGRI 2017 Entre as doenças virais a tristeza dos citros causada por um vírus que circula na seiva da planta é especialmente grave devido à sua distribuição pelas mudas e por um inseto vetor o pulgão Toxoptera citricidus BARBOSA RODRIGUES 2014 Outras doenças virais que podem ser mencionadas incluem a sorose exocorte e xiloporose JUNIOR 2009 33 Hormônios vegetais Os hormônios vegetais também conhecidos como fitohormônios desempenham um papel fundamental na regulação do desenvolvimento e crescimento das plantas DE MELO 2002 São substâncias produzidas pelas próprias plantas e atuam como mensageiros químicos entre as células tecidos e órgãos Apesar de agirem em pequenas quantidades possuem ação localizada e podem ser transportados pelo xilema e floema até seu local de atuação ou atuar no mesmo local onde foram produzidos DE MELO 2002 Entre os principais 6 hormônios vegetais podemos destacar as auxinas giberelinas citocininas etileno e ácido abscísico DE MELO 2002 As auxinas foram a primeira classe de hormônios vegetais descoberta e são produzidas em diferentes partes das plantas como as extremidades dos coleóptilos de gramíneas e as pontas dos caules MOREIRA 2015 Elas atuam no desenvolvimento de gemas laterais tropismos e no desenvolvimento de frutos sendo responsáveis pelo alongamento e expansão celular o que resulta no crescimento de raízes e caules HANGARTER et al 1980 MOREIRA 2015 Entretanto a quantidade de hormônio pode determinar se haverá promoção ou inibição do alongamento celular O movimento das auxinas é unipolar ou seja unidirecional do ápice dos meristemas em direção à base de folhas caules e pontas de raízes MOREIRA 2015 Esse transporte requer energia e não é influenciado pela gravidade MOREIRA 2015 A auxina natural mais encontrada nos vegetais é o ácido indolacético AIA GUARDIOLA JOSE 1997 As giberelinas são substâncias produzidas pelas plantas que controlam vários aspectos do crescimento e desenvolvimento vegetal JORDÁN CASARETTO 2006 LAVAGNINI et al 2014 Elas são sintetizadas em meristemas apicais do caule e raiz em folhas jovens no embrião da semente e nos frutos LAVAGNINI et al 2014 As giberelinas atuam no alongamento do caule no crescimento de raízes e frutos e na germinação de sementes LAVAGNINI et al 2014 A semente produz giberelinas que estimulam a síntese de enzimas digestivas para degradar moléculas orgânicas armazenadas no endosperma liberando açúcares e aminoácidos para o embrião DE MELO 2002 Atualmente existem mais de 137 tipos de giberelinas sendo a mais conhecida o ácido giberélico JORDÁN CASARETTO 2006 As citocininas por sua vez são substâncias presentes em locais com grande atividade de proliferação celular como sementes em germinação frutos e folhas em desenvolvimento e pontas de raízes DE MELO 2002 JORDÁN CASARETTO 2006 Em conjunto com as auxinas atuam na divisão celular e no controle da dominância apical DE MELO 2002 Sua relação é antagônica com a auxina inibindo o crescimento de gemas laterais enquanto as citocininas promovem esse crescimento DE MELO 2002 JORDÁN CASARETTO 2006 As citocininas também são responsáveis por retardar o envelhecimento da planta DE MELO 2002 JORDÁN CASARETTO 2006 7 O etileno um gás incolor é o único hormônio vegetal gasoso e é produzido em diversas partes das plantas DE MELO 2002 SÁ 2008 Provavelmente ele se difunde nos espaços entre as células Sua principal ação é induzir o amadurecimento dos frutos RODRIGUES FIOREZE 2015 Já o ácido abscísico é produzido nas folhas coifa e caule além de ser produzido nas raízes e transportado via xilema MAGALHÃES JÚNIOR et al 2010 Ele é um inibidor do crescimento das plantas responsável por bloquear o crescimento durante o inverno e atua também na dormência de sementes impedindo que elas germinem de forma prematura MAGALHÃES JÚNIOR et al 2010 34 Metilciclopropeno em Lima tahiti Metilciclopropeno 1MCP é um produto químico sintético que se liga ao receptor de etileno e inibe a ação do gás etileno retardando assim a maturação de frutas e vegetais SOUZA et al 2018 Estudos científicos têm comprovado a eficiência do 1MCP na redução dos sintomas de maturação dos citros TAVARES et al 2004 Estudo desenvolvido por CARON 2009 avaliou a eficácia do 1MCP no controle da maturação do limão Tahiti durante o armazenamento refrigerado Os resultados demonstraram que a aplicação de 1MCP retardou a perda de firmeza e o amolecimento do fruto além de reduzir significativamente a taxa de respiração e a produção de etileno Outro estudo publicado em 2013 no jornal científico Acta Horticulturae avaliou o efeito do 1MCP na qualidade póscolheita de laranjas Valencia Os pesquisadores concluíram que a aplicação de 1MCP retardou a perda de firmeza reduziu a taxa de respiração e diminuiu a produção de etileno além de preservar a qualidade nutricional dos frutos Em resumo os estudos científicos demonstram que a aplicação de 1MCP é uma técnica eficiente na redução dos sintomas de maturação dos citros prolongando sua vida útil e mantendo sua qualidade póscolheita 4 HIPÓTESES O projeto apresenta duas hipóteses 8 O produto comercial SmartFresh 1MCP melhora as características agronômicas de lima ácida Tahiti A melhoria das características agronômicas fará que o fruto apresente características visuais e de armazenamento ideais para o mercado consumidor 5 OBJETIVO GERAL Avaliar o produto comercial SmartFresh formulado de 1metilciclopropeno 1 MCP em frutos de lima ácida Tahiti em poma e póscolheita 51 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Testar a dose de rótulo Verificar as melhores doses Verificar o tempo de maturação Verificar queda de frutos Analisar a cor e textura da casca Verificar o tempo de prateleira shelflife 6 METODOLOGIA O experimento está instalado na propriedade Sítio Totegão situada no município de Santo Antônio de Posse São Paulo Serão utilizados dois talhões uma área de 6 hectares denominada como talhão 015A e uma área de 5 hectares denominada talhão 015B na qual não serão aplicados os tratamentos servindo como área controle Figura 1 O clima na cidade de Santo Antônio de Posse o verão é longo morno abafado com precipitação e de céu quase encoberto o inverno é curto agradável e de céu quase sem nuvens Ao longo do ano em geral a temperatura varia de 12 C a 30 C e raramente é inferior a 8 C ou superior a 34 C Com índice pluviométrico anual em torno de 1600mm Fonte Clima Tempo Serão realizadas aplicações mensais destes 3 fertilizantes premium comerciais durante um ciclo produtivo de lima ácida Tahiti As aplicações serão consorciadas 9 com o manejo fitossanitário da propriedade que são realizadas com equipamento tratorizados e turbo atomizador da marca KO 4000 com 20 bicos DDC3 da marca Magno Jet abertos para este pomar em questão proporcionando um volume de calda de aproximadamente 2000 litros de água por hectare destes bicos estão divididos em 10 bicos DDC3 com difusor de 3 furtoscone cheio e 10 bicos DDC3 com difusor de 2 furoscone vazio para uma melhor cobertura e distribuição das gotas que estão entre 100 e 200 micras uma velocidade de 5 kmh1 deixando uma área como testemunha para comparação Figura 1 Imagem aérea da área experimental Serão feitas medições mensais em ramos brotações e frutos marcados em ambas as áreas e planilhadas para comparação no final do experimento Serão analisados os seguintes parâmetros diâmetro de fruto diâmetro de galhos comprimento de brotações número de frutos caídos número de frutos colhidos no final do ciclo da cultura peso dos frutos tempo de prateleira dos frutos colhidos no final do ciclo 10 Os resultados obtidos serão avaliados estatisticamente por meio da análise de variância complementada pelo teste de comparação de médias Tukey ao nível de 5 de probabilidade 7 RESULTADOS ESPERADOS Resultado esperado é um incremento na produção da Lima Ácida Tahiti por hectare e um maior tempo de prateleira ou seja póscolheita também uma melhor sanidade nas plantas de limoeiro pois tendo em vista que os insumos que estamos usando em nosso experimento tendem a promover uma melhora no sistema imunológico de plantas em geral A aplicação de fertilizante premium implicará em melhorias em características agronômicas de lima ácida Tahiti a melhoria das características agronômicas em questão fará que o fruto apresente características visuais e de armazenamento ideais para o mercado consumidor 8 CRONOGRAMA MÊSETAPAS Fev 2023 Mar Abr Maio Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Escolha do tema X Levantamento bibliográfico X X X Elaboração do anteprojeto X X Apresentação do projeto X Coleta de dados X X X X Análise dos dados X X X Organização do roteiropartes X X Redação do trabalho X X Revisão e redação final X X Entrega do TCC X Defesa do TCC X 11 9 REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA ALMEIDA Taís Ferreira de Mancha preta dos citros Expressão dos sintomas em frutos pela inoculação com conídios e controle do agente causal Guignardia citricarpa 2009 ALVES JÚNIOR José Necessidade hídrica e resposta da cultura de lima ácidaTahitia diferentes níveis de irrigação 2006 Tese de Doutorado Universidade de São Paulo BARBOSA Cristiane de Jesus RODRIGUES Almir Santos Tristeza dos citros Revista Brasileira de Fruticultura v 36 p ii 2014 BASSANEZI Renato Beozzo Leprose dos citros foco no controle do ácaro vetor Visão Agrícola v 2 p 2429 2004 CARON Vanessa Cristina Conservação refrigerada de lima ácida Tahiti em combinação com atmosfera modificada ácido giberélico e permanganato de potássio 2009 Tese de Doutorado Universidade de São Paulo COSMO Bruno Marcos Nunes GALERIANI Tatiani Mayara Pragas dos citros cochonilhas pulgões minador dos citros cigarrinhas bicho furão e mosca branca dos citros 2020 COSTA Solange Celestino Velocidade de colonização de Candidatus Liberibacter asiaticus em laranjeira Valência limoeiro Siciliano e limeira Ácida Tahiti 2021 DA CUNHA SOBRINHO A P et al Cultivo dos citros 1996 DE MELO N F Introdução aos hormônios e reguladores de crescimento vegetal 2002 DE OLIVEIRA Roberto Pedroso et al Cancro cítrico epidemiologia e controle 2008 DECHEN Antonio Roque CASTRO Paulo RC NACHTIGALL G R Pragas e doenças em citros fisiologia e nutrição mineral Visão Agrícola v 1 n 2 p 100 107 2004 12 DO AMARAL Alexandre Morais Cancro cítrico permanente preocupaçãoda citricultura no Brasil e no mundo 2003 DO AMARAL Alexandre Morais Cancro cítrico permanente preocupaçãoda citricultura no Brasil e no mundo 2003 DO NASCIMENTO L M DOS SANTOS P C Controle de doenças fúngicas e de danos por frio em póscolheita de lima ácida Tahiti Arquivos do Instituto Biológico v 80 p 193205 2013 FIGUEIREDO José Orlando De et al Portaenxertos para a limaácidaTahiti na região de Bebedouro SP Revista Brasileira de Fruticultura v 24 p 155159 2002 GRAHAM James H et al Xanthomonas axonopodis pv citri factors affecting successful eradication of citrus canker Molecular plant pathology v 5 n 1 p 1 15 2004 GUARDIOLA JOSE L Increasing citrus fruit size with synthetic auxins Citrus Flowering and Fruiting Short Course Univ of Florida p 7986 1997 HANGARTER Roger P PETERSON Michael D GOOD Norman E Biological activities of indoleacetylamino acids and their use as auxins in tissue culture Plant Physiology v 65 n 5 p 761767 1980 ITACITRUS A origem do limão tahiti 2010 Disponível em httpitacitruscominternationalptTahitiaspx Acesso em 03 de maio de 2023 JORDÁN Miguel CASARETTO José Hormonas y reguladores del crecimiento auxinas giberelinas y citocininas Squeo F A Cardemil Leds Fisiología Vegetal p 128 2006 JUNIOR José Belasque CLÁSSICOS DA CITRICULTURA BRASILEIRA LARANJA Cordeirópolis v30 n12 p117136 2009 KUPPER Katia C GIMENESFERNANDES Nelson GOES Antonio de Controle biológico de Colletotrichum acutatum agente causal da queda prematura dos frutos cítricos Fitopatologia brasileira v 28 p 251257 2003 LAVAGNINI Celso Guilherme et al Fisiologia vegetalhormônio giberelina Revista Científica Eletrônica de Agronomia v 25 n 1 p 4852 2014 MAGALHÃES JÚNIOR Ariano Martins de et al Ácido abscísico e o estresse abiótico Pelotas Embrapa Clima Temperado p 129 2010 MOREIRA Catarina Auxinas Revista de Ciência Elementar v 3 n 4 2015 13 NOZAKI Márcia de H CAMARGO Margarete BARRETO Modesto Caracterização de Diaporthe citri em diferentes meios de cultura condições de temperatura e luminosidade Fitopatologia brasileira v 29 p 429432 2004 PREVIDELI Fernando Demetrio DE ALMEIDA Marcela Midori Yada O MERCADO IN NATURA DO LIMÃO TAHITI THE IN NATURA MARKET FOR TAHITI LEMON Interface v 17 n 1 2020 RITT Adrieli Luisa Produtividade e qualidade de lima ácida Tahiti no Paraná FRUSULSimpósio de Fruticultura da Região SulISSN 25269909 v 1 n 1 2017 RODRIGUES João Domingos FIOREZE Samuel Luiz Reguladores são para muitos cultivos indispensáveis ao alcance de bons níveis Visão Agrícola v 13 n 1 p 3539 2015 ROSSETTI Veridiana Victoria Clorose variegada dos citros 2006 ROSSETTI Victoria DE NEGRI José Dagoberto Clorose variegada dos citros revisão Citrus Research Technology v 32 n 1 p 6166 2017 SÁ Cynthia Renata Lima et al Métodos de controle do etileno na qualidade e conservação póscolheita de frutas 2008 SANTOS Raiane et al Caracterização morfoagronômica e físicoquímica de germoplasma de citrus Enciclopédia Biosfera v 13 n 23 2016 SOUZA Fernanda Luiza de Variabilidade genética do fungo Erythricium salmonicolor agente causal da rubelose dos citros 2006 Tese de Doutorado Universidade de São Paulo SOUZA Maria José Hatem de Análises do manejo de água grausdia radiação interceptada e produtividade na lima ácida Tahiti 2001 SOUZA Victor Kaiqui Silva et al Controle do Etileno no Amadurecimento E Transformações PósColheita de Frutos uma Revisão da Literatura International Journal of Nutrology v 11 n S 01 p Trab270 2018 STUCHI Eduardo Sanches Controle do tamanho de plantas cítricas Citrus Research Technology v 33 n 2 p 91112 2017 STUCHI Eduardo Sanches CYRILLO Fábio Luiz Lima Lima ácidatahiti Funep 1998 TAVARES Silvio et al Conservação póscolheita em lima ácida tahiti tratada com 1 metilciclopropeno Revista Iberoamericana de Tecnologia Postcosecha v 6 n 1 p 4349 2004 14 VERNIÈRE Christian et al Characterization of phenotypically distinct strains of Xanthomonas axonopodis pv citri from Southwest Asia European Journal of Plant Pathology v 104 p 477487 1998 15

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