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Biomedicina ·

Patologia

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Olá Preciso de um resumo bem rico e didático sobre Patologia com os seguintes assuntos Reparo Tecidual Processos hemodinâmicos e alterações do sangue Neoplasias RESUMO PATOLOGIA 1 REPARO TECIDUAL CONCEITO processo de cura de lesões teciduais e pode ocorrer por regeneração ou cicatrização Tem início durante ou ao final de um processo inflamatório OBJETIVO Reestabelecer a integridade morfofuncional 11 Regeneração Substituição de células mortas por células semelhantes estrutural e funcionalmente Pode ser de 3 tipos fisiológica compensatória e patológica Está em equilíbrio com a apoptose para manter a homeostase O tecido com maior capacidade de regeneração é o hepático Células lábeis tecido em divisão contínua Células que estão em ciclo celular Tecidos expostos a estímulos nocivos constantemente Ex Mucosa pele epitélio duto tecido hematopoiético TGI boca útero Células estáveis quiescentes Em repouso ou baixo nível de replicação Não se multiplicam intensamente Dividemse rapidamente em resposta às lesões Ex Células parenquimatosas rim fígado pâncreas musculo liso Células permanentes perenes Células incapazes de recompor tecidos mortos Não realizam mitose Tecido morto é substituído por tecido conjuntivo Ex Células nervosas músculo esquelético estriado e cardíaco Fatores que influenciam na regeneração Gerais Idade circulação sanguínea temperatura corporal nutrição hormônios e patologias em geral Locais Agente causal da lesão tamanho contaminação presença de corpo estranho e mobilização da lesão 12 Cicatrização Substituição de células mortas por tecido conjuntivo Tem inicio antes do térmico do processo inflamatório 121 Fases Primeira intenção Ocorre em incisões cirúrgicas Mínimo de fibrose possível Segunda intenção Lesão mais extensa podendo ou não estar contaminada Úlceras lacerações extensas de pele e músculos abscessos 2 NEOPLASIAS Conceito Alterações celulares que acarretam um crescimento exagerado destas células proliferação celular anormal na qual há perda da capacidade de se diferenciar Tipos Maligna ou benigna As células neoplásicas perdem progressivamente as características de diferenciação e se tornam atípicas Sofrem alteração nos seus mecanismos regulatórios de multiplicação adquirem autonomia de crescimento e se tornam independentes de estímulos fisiológicos Conceitos importantes Diferenciação Semelhança que as células do parênquima neoplásico possuem com as células parenquimatosas normais Anaplasia Total falta de diferenciação obs tumores benignos geralmente são bem diferenciados já os malignos podem ser diferenciados e anaplásicos Pleomorfismo Variação no tamanho e na forma celular Obs o núcleo apresenta uma morfologia anormal com núcleo desproporcionalmente grande contendo grande quantidade de cromatina e se corando de forma intensa Metaplasia Substituição de um tipo celular por outro tipo celular Displasia Crescimento desordenado Obs nem todo epitélio metaplásico também é displásico Invasão Quando as células anatômicas penetram no tecido vizinho mantendo continuidade anatômica com a massa neoplásica de origem Metástase Crescimento à distância sem continuidade anatômica Obs necessário ocorrer a invasão a circulação destas e implantação em outro local onde ocorra proliferação celular Nomenclatura Benigna Sufixo OMA ao tecido de origem Ex Adenoma origem do epitélio granular Fibroma origem do epitélio conjuntivo Maligna Carcinoma para origem epitelial e sarcoma para origem mesenquimal Ex Adenocarcinoma epitélio glandular Fibrossarcoma epitélio conjuntivo ATENÇÃO Exceções Melanoma neoplasia maligna com nomenclatura benigna Linfoma neoplasia maligna com nomenclatura benigna Granuloma Processo inflamatório crônico com nomenclatura de neoplasia benigna Classificação Neoplasia benigna Macroscopia Velocidade e crescimento lenta Forma de crescimento expansivo Crescimento à distância metástase ausente Microscopia Células semelhantes às de origem Núcleos não alterado A célula neoplásica é indistinguível do normal Produz um arranjo tecidual diferente que seguem os padrões macroscópicos Neoplasia maligno Macroscopia Velocidade e crescimento rápido Forma de crescimento expansivo e infiltrativo Crescimento à distância metástase presente Microscopia Células com núcleos alterados Irregularidade na forma tamanho e número Podem surgir mitoses atípicas hipercromasia nuclear grande quantidade de cromatina Polimorfismo variados tamanhos de núcleos e da célula como um todo Relação de núcleo e citoplasma alterado Diagnóstico Por meio da observação do tumor Exames de imagem radiografia tomografia bioquímicos e histopatológico 3 PROCESSOS HEMODINÂMICOS E ALTERAÇÕES DO SANGUE Alterações circulatórias que acometem a irrigação sanguínea e o equilíbrio hídrico Classificação Hídricas intersticiais edema Alterações no volume sanguíneo hiperemia hemorragia e choque Alterações por obstrução intravascular embolia trombose isquemia e infarto 31 EDEMA Acúmulo anormal de líquido nos espaços intersticiais ou em cavidades corporais Pode ocorrer como um processo localizado ex retorno venoso de uma perna sendo obstruído ou pode ser sistêmico na distribuição ex insuficiência renal Microscopia Tumefação celular sutil Separação dos elementos da matriz extracelular Macroscopia Palidez Inchaço na região Classificação Transudato Líquidos de edema nãoinflamatório como os encontrados na insuficiência cardíaca e em doenças renais Pobres em proteínas Aparência clara e serosa há uma preservação da membrana vascular Exsudato Edema inflamatório relacionado com o aumento da permeabilidade endotelial Rico em proteínas Produzido pela evasão de proteínas plasmáticas principalmente albumina e possivelmente leucócitos Líquido de aparência turva Edema localizado Acúmulo de líquidos em regiões determinadas cérebro pulmões e membros inferiores Edema generalizado Acúmulo de líquido ocorre em todos ou em vários tecidos do corpo 32 HIPEREMIA Aumento de volume sanguíneo no interior dos vasos em uma região devido a uma intensificação do aporte sanguíneo ou diminuição do escoamento venoso O tecido afetado é avermelhado pelo congestionamento de vasos com sangue oxigenado Hiperemia ativa dilatação arteriolar com o aumento do fluxo sanguíneo local Hiperemia passiva provocada pela redução na drenagem venosa ex insuficiência cardíaca 33 HEMORRAGIA Extravasamento de sangue devido á ruptura do vaso para um compartimento extra vascular ou para fora do organismo pode ser manifestada em uma variedade de padrões dependendo do tamanho extensão e da localização do sangramento Pode ser provocada por rotura ou por diapedese Classificação Quanto a sua origem capilar venosa ou arterial Quanto à visibilidade externa quando o sangue é visível ou interna quando o sangue não é visível Quanto ao volume petéquias pequenas manchas equimoses áreas mais extensas hematoma coleção de sangue em geral coagulado púrpura empregado para hemorragias espontâneas apoplexia fusão intensa na região cerebral 34 TROMBOSE Não manutenção do sangue em estado líquido no vaso e a formação de um tampão em caso de lesão endotelial Tríade de Virchow 1 Lesão endotelial é a influência dominante A lesão no endotélio por ela mesma leva à trombose Possíveis causas aumento da pressão arterial toxinas bacterianas fumaça e hipercolesterolemia 2 Anormalidade do fluxo sanguíneo Turbulências contribuem para a trombose arterial e cardíaca por causar disfunção no endotélio bem como pela formação de locais de estase fator principal no desenvolvimento do trombo venoso 3 Hipercoagulabilidade contribui com menos frequência Qualquer alteração das vias de coagulação que predispõem a trombose As causas podem ser genéticas primárias ou adquiridas secundárias 35 EMBOLIA Um êmbolo é uma massa intravascular solta sólida líquida ou gasosa que é transportada pelo sangue a um local distante de seu ponto de origem Quase todos os êmbolos representam alguma parte de um trombo desalojado e consequentemente o termo usado é o tromboembolismo Trombos venosos ou tromboembolismo pulmonar Maior frequência em locais de estase com baixo fluxo sanguíneo geralmente em membros inferiores 90 dos casos Conhecidos como trombos vermelhos Trombos arteriais ou tromboembolismo sistêmico Maior frequência nas artérias coronárias cerebrais e femorais 351 Embolia gasosa Bolhas gasosas dentro da circulação podem obstruir o fluxo vascular quase tão prontamente como as massas trombóticas O ar pode entrar na circulação durante os procedimentos obstétricos ou como uma consequência de lesão da parede torácica A doença da descompressão uma forma particular de embolia gasosa ocorre quando o indivíduo é exposto a mudanças bruscas na pressão atmosférica pois quando o ar é respirado em altas pressões quantidades elevadas desse gás geralmente nitrogênio se dissolvem no sangue e tecidos 352 Embolia líquida Infusão de líquido amniótico na circulação materna rico em PGF2 que é prócoagulante via rasgo de membranas placentárias ou ruptura de veias uterinas O início é caracterizado por uma dispneia abrupta grave cianose e choque hipotensivo seguido por convulsões e coma 36 ISQUEMIA Falta de suprimento sanguíneo para uma determinada região Possíveis causas obstrução vascular hipotensão e aumento da viscosidade sanguínea 37 INFARTO Area de necrose tecidual isquêmica causada por uma obstrução do suprimento arterial ou da drenagem venosa num tecido particular Pode ser causado por oclusão arterial devido a eventos trombóticos ou embólicos vasoespasmo local expansão de um ateroma devido à hemorragia dentro de uma placa ou compressão intrínseca de um vaso pex tumor Classificação vermelhos hemorrágicos ou brancos isquêmicos 371 INFARTO HEMORRÁGICO Sua causa principal é sempre arterial devido a uma oclusão tromboembólica compressiva Geralmente ocorrem em Oclusões venosas pex torção de ovário Tecidos frouxos pex pulmão Tecidos com circulação dupla pex pulmão e intestino delgado Tecidos que foram previamente congestionados pelo fluxo venoso de drenagem lenta 372 INFARTO BRANCO Ocorre com oclusões arteriais em órgãos sólidos de circulação arterial terminal pex coração pâncreas e rim Característica histológica principal necrose coagulativa isquêmica 38 CHOQUE Incapacidade do sistema circulatório em reperfundir restabelecer a circulação na isquemia para evitar infarto os tecidos gerando uma hipotensão Classificação Cardiogênico resulta da perda sanguínea ou volume plasmático devido a uma hemorragia perda líquida por queimaduras graves ou trauma Está relacionado com o infarto do miocárdio Hipovolêmico condição onde o coração é incapaz de fornecer sangue suficiente para o corpo devido à hemorragia e falta de nutrientes aos órgãos também pode ser causado pela liberação de toxinas no trato gastrointestinal pela Vibrio cholerae que ao se ligarem aos receptores de sódio causam aumento da permeabilidade capilar e liberação por osmose de água e íons cloreto intracelular levando a diarreias e desidratação Séptico causado por infecção bacteriana sistêmica geralmente por administração inadequada de anestésicos ou lesão da medula espinhal Anafilático é iniciado por uma reação de hipersensibilidade tipo1 mediada por IgE associase com vasodilatação sistêmica e permeabilidade vascular aumentada Neurogênico responsável em provocar lesão cerebral e na medula espinhal Estágios do choque Fase reversível durante a qual os mecanismos compensatórios pex sistema reninaangiotensina reflexos são ativados e a perfusão dos órgãos vitais é mantida Fase progressiva caracterizada por uma hipoperfusão tecidual e início da piora circulatória e desequilíbrios metabólicos incluindo acidose Fase irreversível estabelecese após o corpo ter causado a si próprio lesão celular e tecidual tão grave que mesmo se os defeitos hemodinâmicos fossem corrigidos a sobrevivência não seria possível